1) O Conselho de Aquorea realiza uma reunião de emergência para discutir os eventos recentes, incluindo a morte de Sofia e a necessidade de descobrir os conspiradores.
2) Decidem contar a verdade sobre as origens de Aquorea e outros mundos para Kai e Arabela para que possam ajudar.
3) Kai aparece inesperadamente na reunião, pronto para ir buscar Arabela.
1) O Conselho de Aquorea realiza uma reunião de emergência para discutir os eventos recentes, incluindo a morte de Sofia e a necessidade de descobrir os conspiradores.
2) Decidem contar a verdade sobre as origens de Aquorea e outros mundos para Kai e Arabela para que possam ajudar.
3) Kai aparece inesperadamente na reunião, pronto para ir buscar Arabela.
1) O Conselho de Aquorea realiza uma reunião de emergência para discutir os eventos recentes, incluindo a morte de Sofia e a necessidade de descobrir os conspiradores.
2) Decidem contar a verdade sobre as origens de Aquorea e outros mundos para Kai e Arabela para que possam ajudar.
3) Kai aparece inesperadamente na reunião, pronto para ir buscar Arabela.
PRÓLOGO Reunião Extraordinária do Consílio URGENTE
À luz de tudo o que se tinha passado, Llyr decidiu convocar
o Consílio. Assim que Alita cruzou novamente as portas — agora sozinha —, após acompanhar Ara e Colt ao portal que os devolveu à Superfície, Llyr deu ordem para uma reunião de emergência com os intervenientes diretos neste assunto e os seus Mestres do Consílio. Os Anciãos que ali se encontravam, pessoas experientes e sábias, deram por si a questionar tudo o que tinham dado como certo. Os seus semblantes eram pesados, carregados de dor, angús- tia e dissabor. As mãos de Llyr tremiam enquanto aclarava a garganta. Por puro hábito, bateu três vezes com os grossos nós dos dedos
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no tampo de madeira da grande mesa e sentou-se, dando por iniciada a sessão. — Vamos começar — disse, tentando manter a compostura que teimava em escapar. — A urgência desta reunião resume-se a diversos assuntos e todos serão abordados na sua vez. Perde- mos mais um membro da nossa Comunidade — expirou pesada- mente — e, com enorme tristeza, fui eu quem lhe tirou a vida. A morte de Sofia será tratada como qualquer outro caso e será aberto um inquérito. Ghaelle, gostaria que tratasses disso, por favor. — Claro, Regente. Mas como foi público, muitos assistiram ao sucedido, não será complicado fechar o processo. Apesar de falarmos numa vida tão jovem, fizeste-o para salvar o Fredek. — Olhou para Fredek e este concordou em silêncio. — Infelizmente, a Sofia enganou-nos a todos, Llyr — interveio Nwil. — Mas o que me preocupa neste momento é o que vem por aí. Temos de descobrir rapidamente o que planeava e com quem. — Nwil enfatizou as últimas palavras. — E vamos descobrir — interveio novamente Ghaelle. — Vou falar com o Kai, pedir-lhe que investigue e reúna toda a informação que conseguir. — Não me parece que o Kai vá cá estar nos próximos dias, meu filho. — A voz de Hensel era doce e carregada de compreensão. — Ele tem de sair para ir buscar a Arabela. Ela é fundamental. — Ele optou por não sair com ela. Será que vai? — perguntou Ghaelle. — Não os viste juntos? Achas mesmo que o teu filho vai con- seguir estar longe dela? Ele vai atrás da mulher que o completa — disse Arcas com um sorriso. — O que os une é mais forte do que aquilo que eles sabem. E o Kai deve ir, mas não sei se a minha neta estará em condições de regressar de novo. Com certeza, não será brevemente — disse Anadir. — Ela sofreu muito com a separação abrupta da família
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e com o facto de eu não lhe dar as devidas explicações sobre o seu papel em Aquorea. Ela precisa de tempo. Para curar as feridas e… — Não temos tempo — disse Hensel, cortando a palavra a Anadir. — Com a Sofia fora do caminho, os conspiradores poderão colocar o plano em prática antes que sejam apanhados. Temos de contar a verdade ao Kai. Só assim ele conseguirá convencer Ara a voltar. — Das nossas origens? — perguntou Llyr, alarmado. Anadir encarou a esposa, confuso. Raina soube que estava na hora de partilhar com ele a verdade. — Há coisas que não sabes. Que nunca tive oportunidade de te dizer. Contar-te-ei tudo. — Sim, eles têm de saber. Mas acho prudente que a Ara saiba ao mesmo tempo que o Kai. O melhor é sermos nós a contar-lhes. Todos nós — pediu Hensel. — E o Colt? — Alita encontrava-se abatida. — Se a água o trouxe, tem de haver um bom motivo… — disse, sem força. — Talvez tenha uma missão importante, também. Quem sabe se estamos errados e os Escritos não dizem aquilo que julgamos — explicou Arcas. — A maioria decide — disse Llyr. — Contar tudo à Ara e ao Kai. Duas batidas a favor e uma batida contra. À exceção de Anadir, todos colocaram as mãos sobre a mesa e duas batidas fortes pulsaram na sala em uníssono. — A decisão está tomada. Revelaremos então os outros mun- dos — suspirou Hensel. — Que outros mundos, avó? À porta da sala, Kai permanecia de pé, os braços estendidos ao longo do corpo, uma mochila aos seus pés.