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CURSO AVANÇADO REGULAÇÃO,

PROJETO, COMISSIONAMENTO E OEM

1
Curso Regulação, Projeto, Comissionamento e
OEM de Minigeração
Agenda
1. Projeto de Usina FV de Minigeração Distribuída
* Análise de Viabilidade Técnica
* Dimensionamento do Projeto com PVSyst
* Análise de Sombreamento mútuo em PVsyst
* Estudo de Viabilidade Econômica UC do Grupo A
* Gestão do projeto civil, Mecânico e Elétrico
* Análise de Desempenho de Geração

2. Regulação e Modelos de Negócios


* Resolução Normativa ANEEL nº 414, 482e 687.
* Modelos de Negócios PPA e BOT
* Modelos de Consórcio, Cooperativas, Condomínios, Aluguel de Telhado, Locação de Usinas,
Locação de hub, Contrato de Performance.
* Distribuição e uso de excedentes e créditos.
* Compensação em diferentes postos tarifários.
* Riscos da Revisão da Resolução nº 482/2012
Curso Regulação, Projeto,Comissionamento e
OEM de Minigeração
Agenda
3. Comissionamento conforme NBR 16274
* Inspeção do sistema CC
* Inspeção do sistema CA
* Inspeção da proteção
* Ensaios de categoria 1
* Ensaios de categoria 2
* Ensaios adicionais

4. OEM de Usinas de Minigeração


* Plano de OEM
* Gestão de Documentos e Manutenção de Registros
* Software SCADA
* Operação de Planta FV
* Manutenção Preventiva/Corretiva.
* Contrato de OEM e Garantia de Desempenho
MERCADO DE ENERGIA
MERCADO DE ENERGIA
Geração Distribuída: Resolução Nº 482/2012

Centrais Geradoras de Pequeno Porte


(até 5MW)
Lei n° 9.074/1995
REN n° 482/2012

• Central geradora de capacidade • Unidade consumidora com


reduzida geração
• Qualquer fonte (renováveis • Fonte renovável ou cogeração
incentivadas) qualificada
• Autorizada a comercializar a energia • Sistema de Compensação de
Energia
• Registro efetuado junto à ANEEL
• Registro efetuado junto à
distribuidora
Sistema de Compensação de Energia Elétrica
Regulamentação
• Resolução Normativa n° 482/2012
• Resolução Normativa n° 687/2015

Micro e mini geração Distribuída


• Renováveis ou cogeração qualificada
• Unidade consumidora
Micro GD
• < 75 kW

Mini GD
• 75 – 5.000 kW

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Sistema de Compensação de Energia Elétrica

GD junto à carga

Área comum
Condomínio com
GD
Mesma titularidade
Autoconsumo
remoto
Mesma área de concessão
Diferentes titularidades (consórcio/cooperativa)
Geração
Compartilhada
Mesma área de concessão
Modelos de Negócios

Unidade Local da Geração Local da


Modelo Consumidora FV Compensação de
de (UC)/Cliente Energia
Negócio

Cliente final Casa / terreno de


Auto-consumo

(residência/comér- Casa / terreno de posse ou alugada


remoto

cio/indústria é posse ou alugada pelo cliente final


titular da UC (da pelo cliente final
Sistema Produto
conta de luz) Outros imóveis do
Fotovoltaico
mesmo proprietário
na área concessão

O condomínio é a Área comum do


Área comum do
Condomínios

UC titular e cliente condomínio Contrato entre


condomínio
Apartamentos / empresa solar e
Preciso comprovar
casas / escritórios Equipamentos cliente:
condomínio/condô
dos condôminos podem ser de - Locação
minos e o rateio
no condomínio posse da empresa - PPA / BOT
conforme rateio solar - Venda
parcelada, etc
Área remota Apartamentos /
Compartilhada

Consórcio/Coopera
permitida casas / escritórios
tiva é UC
Geração

dos consorciados
titular/cliente Titular da UC deve em outras áreas
Clientes devem ser ter posse da área (mas mesma
cotistas do (mesmo que seja concessão)
8 consórcio aluguel da área) conforme cotas

9
Modelos de Negócios

PPA / Locação / Leasing de equipamento Venda Financiada de equipamento

Instalação, Instalação,
manutenção e manutenção e
monitoramento monitoramento

CLIENTE Empresa Solar CLIENTE Empresa Solar


Pagamento de Compra
mensalidade parcelada

Acordo Operativo Acordo Operativo


vs. Sistema de vs. Sistema de
compensação compensação

DISTRIBUIDORA DISTRIBUIDORA

9
B.O.T ou BOT = Build, Operate and Transfer
Modelos de Negócios

BOT: PPA:
Vantagens: Vantagens:
• Mais fácil de acontecer no mercado • Cliente paga somente o que foi gerado;
cativo, pois cliente amortiza a instalação custo inicial zero (solar com zero up-
e deixa de pagar a concessionária (de front cost)
quem atualmente compra energia cara).
Desvantagens:
Desvantagens: • Competitividade atual do mercado livre
• Competitividade atual do mercado livre desestimula possíveis clientes a ter sua
desestimula possíveis clientes a ter sua própria geração e fechar um contrato
própria geração e fechar um contrato longo de fornecimento.
longo de fornecimento.
Restrições:
Restrições: • Legislação brasileira não permite venda
• Encontrar investidores no contexto atual de energia livre a todos os
brasileiro; incertezas sobre o futuro do consumidores; Políticas protecionistas.
mercado desestimula contratos longos.
CONTRATO DE COMPRA DE ENERGIA - PPA

 Lista de verificação do Contrato de Compra de Energia Específico para Energia Solar (PPA)

 Os termos do PPA especificam a capacidade instalada esperada do projeto solar
fotovoltaico (em MW) e a produção anual prevista de eletricidade em MWh.
 O PPA inclui provisão de "aceitar ou pagar", ou especifica o volume de energia a ser
transacionado e as penalidades por não entregarem.
 O prazo do PPA atende ou excede o prazo de pagamento da dívida.
 Condições para começar acordado com off-taker.
 Arranjos de medição em vigor que estejam alinhados com o código nacional, inclusive para
instalação e propriedade.
 Os termos do contrato de empréstimo, contrato de conexão de grade, contrato de EPC e
O&M estão alinhados com os termos do PPA.
 Obrigações para conformidade de código de grade incluídas no PPA.
 O PPA descreve claramente como a redução será tratada, incluindo como os danos
liquidados serão calculados.
 Cessão e direitos de inter-in estabelecidos.
 O PPA define limites de passivos, eventos de rescisão antecipada e métodos para calcular
pagamentos de rescisão.
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Revisão da REN 482/2012

Jun. 2018 Jan. 2019 Jun. 2019 Dez. 2019


• CP • AP • AP • RPO
10/2018 01/2019 Minuta Resolução
AIR Resolução
Revisão da REN 482/2012
. Comparação referente a qualidade técnica das propostas :
Foram analisados 17 itens básicos e relevantes para a REN482
CBEE PL-2215

1) Preserva o direito adquirido para os que já possuem GD ? SIM


2) Define detalhadamente uma transição das regras atuais para as novas ? NÃO

3) Extingue o custo de disponibilidade pago pelos prosumidores em BT ?


4) Dá previsibilidade ao setor pois delimita datas os invés de % ?
5) Possibilita a entrada de mais 70 milhões de consumidores em GD?
6) Não tem limite para o índice de penetração de GD no sistema (%) ?
7) Prevê o uso da TUSDg - ~ ¼ do valor da atual TUSD fio B utilizada ? parcial
8) Cria definições para a Geração Distribuída (prosumidor, SCEE, etc) ? parcial
9) Trata do atendimento às solicitações de acesso ?
10) Descreve a contratação do sistema de distribuição de energia ?
11) Trata do sistema de compensação de energia elétrica ?
Fonte: ABGD

CBEE: Código Brasileiro de Energia Elétrica (Art. 187 a Art. 206) – em consulta pública
Revisão da REN 482/2012
. Comparação referente a qualidade técnica das propostas :
Foram analisados 17 itens básicos e relevantes para a REN482
CBEE PL-2215

12) Descreve a conexão da unidade geradora remota ? SIM

13) Regula as informações disponibilizadas nas faturas ? NÃO

14) Regula a remuneração pelo uso do fio através da TUSD FIO B ? (TUSDg) ??
15) Mantém o marco regulatório para as instalações de GD existentes ?
16) Descreve detalhadamente os critérios de transição ?
17) Propõe critérios de utilização da CDE na transição ?
Fonte: ABGD
Conclusão: O projeto da CBEE (apoiado pela ABGD) está muito bem fundamentado, detalhado e trata o
assunto em profundidade olhando todo o setor, além disso, não estabelece limites de penetração, prevê
data para a transição, dá segurança e previsibilidade para o segmento de GD.

 CBEE é a única proposta que extingue o custo de disponibilidade (hoje o prosumidor paga 2 vezes....)

CBEE: Código Brasileiro de Energia Elétrica (Art. 187 a Art. 206) – em consulta pública
Revisão da REN 482/2012
. Comparação referente a chances políticas de aprovação :
Foram analisadas as chances de tramitação positiva na Câmera dos Deputados
CBEE PL-2215

A) É parte integrante do novo Código Brasileiro de Energia Elétrica ? SIM


B) Foi apresentado oficialmente à ANEEL, CCEE, EPE e MME ? NÃO

C) Será apresentado como substitutivo de um PL e como parte do Marco


Regulatório do Setor Elétrico Brasileiro ?
D) Defendido pelo presidente da Frente Parlamentar de Energias Renováveis?
E) Defendido pelo relator do Código Brasileiro de Energia Elétrica ?
F) Estava pronto e na iminência de ser apresentado e votado em 2020 ? parcial parcial

Fonte: ABGD

Obs: o PL-2215 está com urgência urgentíssima na Câmera há meses, no entanto, não foi ao menos
pautado o que demonstra pouca força de aprovação no Congresso.
CBEE: Código Brasileiro de Energia Elétrica (Art. 187 a Art. 206) – em consulta pública
Revisão da REN 482/2012
. Prós e contras de cada modelo:

POR DATA LIMITE: POR % DE PENETRAÇÃO


CBEE PL-2215
apoiado pela Previsibilidade exata da data da mudança das regras. Imprevisibilidade para as empresas
ABGD !! que nunca saberão a data exata de
mudança das regras.
Não tem limite máximo de percentual de penetração. Limita ao máximo de 15% a penetração.
Permite que todas empresas possam protocolar Permite que 1 ou poucas
projetos, mesmo os pequenos, até a data limite. empresas tenham domínio
quase que total da potência
instalada.
Estimula a concorrência entre todas as Uma ou duas empresas grandes
empresas: pequenas, médias e grandes. podem atingir todo o percentual de
penetração.
Todos sabem a data exata e não Transfere o poder da informação para
dependem de informações das as distribuidoras.
distribuidoras.

CBEE: Código Brasileiro de Energia Elétrica (Art. 187 a Art. 206) – em consulta pública
Fonte: ABGD
Revisão da REN 482/2012
. Entendendo o ante-projeto de GD no Código Brasileiro de Energia Elétrica (CBEE):

Foram propostas 4 categorias de GD,


visando adequar as particularidade de
cada uma deles referente ao uso da
rede, perfil de prosumidor e incidência
tributária.
• Geração Local
• Geração Compartilhada residencial
• Geração Compartilhada comercial
• Autoconsumo remoto

Obs: entrada em 2021 será postergado


para 2022 ou além devido ao atraso na
aprovação.

Fonte: ABGD

CBEE: Código Brasileiro de Energia Elétrica (Art. 187 a Art. 206) – em consulta pública
SISTEMA TARIFÁRIO - CLASSIFICAÇÃO

A legislação difere as tarifas Grupo A – Alta Tensão


e a forma de cobrança em Grupo B – Baixa Tensão
função do tipo de cliente e
da tensão de alimentação
(que por sua vez é definida
pela potência (a demanda
máxima) que você vai
solicitar).
Essa divisão é o que a ANEEL
chama de CLASSES DE
CONSUMO, resumidas na
tabela abaixo:

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SISTEMA TARIFÁRIO - CLASSIFICAÇÃO
Grupo A – É composto por unidades consumidoras com fornecimento de energia em tensão
igual ou superior a 2.300 V. Estes consumidores pagam pelo consumo (kWh) e pela emanda
(kW).
Custo da fatura:
Consumo: 3.450 kWh, tarifa = R$ 0,22/kWh
Demanda faturada: 80 kW, tarifa = R$ 25,00/KW
Valor da fatura:
(1) 3.450 x 0,25 = R$ 862,50
(2) 80 x 25,00 = R$ 2.000,00
Valor total = (1) + (2) = R$ 2.862,50
SISTEMA TARIFÁRIO - CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA TARIFÁRIO - CLASSIFICAÇÃO

22
SISTEMA TARIFÁRIO - CLASSIFICAÇÃO

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FATURAMENTO NO SISTEMA DE
COMPENSAÇÃO

Consumidor do grupo A (alta tensão)


Neste segundo exemplo, vamos considerar uma unidade consumidora comercial na
cidade de Fortaleza, com as seguintes características:

•Tensão: 13,8 kV;


•Tarifa: Azul;
•Demanda na Ponta: 100 kW;
•Demanda Fora da Ponta: 400 kW;
•Potência instalada de minigeração: 350 kW (pico).

Para as unidades consumidoras que dispõem de tarifa horária, a energia injetada


deve ser utilizada, prioritariamente, para abater o consumo mensal no mesmo
período (ponta ou fora ponta). Caso haja sobra, esse saldo será utilizado para reduzir
o consumo no outro posto tarifário, após a aplicação de um fator de ajuste.

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FATURAMENTO NO SISTEMA DE
COMPENSAÇÃO

No exemplo em questão, houve um excedente de energia injetada na rede no período fora de


ponta. Esse saldo, para abater o consumo do período de ponta, deve ser submetido ao fator de
ajuste. O fator de ajuste é o resultado da divisão do valor de uma componente da tarifa (a
componente TE – Tarifa de Energia) de ponta pela fora de ponta (nos casos do excedente ser
originado no posto tarifário ponta), ou da tarifa fora de ponta pela tarifa de ponta, quando o
excedente surgir no posto fora de ponta.
25
FATURAMENTO NO SISTEMA DE
COMPENSAÇÃO
Aplicado o fator de ajuste no nosso exemplo, resultou um crédito de 1.799 kWh a ser
utilizado na ponta, a fim de abater o consumo daquele posto tarifário.

(Líquido ponta => 7.895 - 1.799 = 6.096 kWh)

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FATURAMENTO NO SISTEMA DE
COMPENSAÇÃO
Aplicado o fator de ajuste no nosso exemplo, resultou um crédito de 1.799 kWh a ser
utilizado na ponta, a fim de abater o consumo daquele posto tarifário.

(Líquido ponta => 7.895 - 1.799 = 6.096 kWh)

27
FATURAMENTO NO SISTEMA DE
COMPENSAÇÃO
Considerando 12 meses de faturamento, haverá créditos de energia excedente no horário
fora de ponta nos meses de janeiro, fevereiro e outubro, os quais serão utilizados para reduzir
o consumo no horário de ponta, após a devida aplicação do fator de ajuste.

28
FATURAMENTO NO SISTEMA DE
COMPENSAÇÃO
Condomínio com geração distribuída
Consideremos que um condomínio comercial é atendido em alta tensão (Grupo A, e
possui 4 lojas instaladas dentro do mesmo local, as quais são atendidas em baixa
tensão (Grupo B).
Para tanto, serão consideradas as características técnicas abaixo:
•Tensão: 13,8 kV;
•Tarifa: Azul;
•Demanda na Ponta: 100 kW;
•Demanda Fora da Ponta: 400 kW;
•Potência instalada de minigeração: 350 kW (pico).

29
FATURAMENTO NO SISTEMA DE
COMPENSAÇÃO

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DESENVOLVIMENTO DE PROJETO
USINA FOTOVOLTAICA
 ETAPA 1 CONCEITUAL E IDENTIFICAÇÃO DO LOCAL
 Identificação de possíveis sites
 Financiamento do desenvolvimento de projetos  ETAPA 2 ESTUDO DE PRÉ-VIABILIDADE
 Desenvolvimento de conceito técnico básico  Avaliação de diferentes opções técnicas
 Custos/benefícios aproximados
 ETAPA 3 ESTUDO DE VIABILIDADE  Permitindo necessidades
 Avaliação de mercado
 Avaliação técnica e financeira
 Avaliação das opções de financiamento  ETAPA 4 FINANCIAMENTOS/CONTRATOS
 Iniciação do processo de autorização  Estratégia de contratação
 Desenvolvimento de conceito técnico básico  Seleção de fornecedores e negociação de contratos
 ETAPA 5 PROJETO DETALHADO  Financiamento de projeto

 Elaboração de design detalhado


 ETAPA 6 CONSTRUÇÃO
 Elaboração da implementação do projeto
 Finalização do processo de autorização  Supervisão de construção

 ETAPA 7 COMISSIONAMENTO

 Teste de desempenho – Classes I e II.

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DESENVOLVIMENTO DE PROJETO
USINA FOTOVOLTAICA - CONCEITO
• Verificação de Viabilidades:
• Ambiental – Instituto Meio Ambiente (IBAMA/IMA Estadual/Municipal)
• Fundiária - Cadastro Nacional de Imóveis Rurais - CNIR
• FUNAI - Portaria Interministerial nº 060 de 24 de março de 2015 e Instrução
Normativa nº 02 de março de 2015.
• IPHAN - Ficha de Caracterização de Atividade (FCA)
• DNPM - SIGMINE - Sistema de Informações Geográficas da Mineração
• Prefeitura – Licença de Parcelamento do Solo / Licença da Obra
• Cartório de Registro de Imovéis ou Cadastro INCRA
• Local adequado identificado levando em conta as restrições do local.
• Acesso à rede (proximidade, capacidade e viabilidade financeira e técnica).
• Fundos apropriados disponíveis para a realização das avaliações de viabilidade.
• Contrato de compra mínima garantida (off-taker agrimeent)
• Infraestrutura disponível para obra – (acesso viário, agua, hospedagem)

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DESENVOLVIMENTO DE PROJETO
USINA FOTOVOLTAICA – PRE - VIABILIDADE
• Avaliação do local e áreas de fronteira, incluindo permissões de acesso e restrições.
• Design conceitual concluído, incluindo a consideração de opções de tecnologia e seus
impactos financeiros.
• Custos aproximados para terra, equipamentos, entrega, construção e operação identificados
juntamente com a receita prevista.
• Rendimento de energia indicativo concluído.
• Identificação da tarifa de eletricidade antecipada a ser recebida e revisão dos
termos/condições esperados dos PPAs.
• Análise financeira detalhada concluída.
• Custo e probabilidade de alcançar a conexão de rede nas escalas de tempo identificadas.
• Principais restrições ambientais identificadas.
• Avaliação do futuro regulatório atual e potencial concluído.
• Conceito inicial da estrutura jurídica/societária do projeto.
• Soluções para desafios de projetos.
• Identificar todos requisitos do projeto/custos identificados.
• Cronograma/fluxo de trabalho preliminar do projeto mostrando espaçamento das principais
atividades elaboradas.

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DESENVOLVIMENTO DE PROJETO
USINA FOTOVOLTAICA – VIABILIDADE
• Plano detalhado do local produzido.
• Recursos solares avaliados, incluindo avaliação de sombreamento.
• Características ambientais que podem afetar o desempenho identificado.
• Revisão detalhada das considerações ambientais.
• Revisão detalhada das licenças necessárias realizadas.
• Avaliação do Capex para opções de tecnologia e fornecedor; custo/benefício para opções e
localização do projeto concluída.
• Discussões de pré-aplicação com autoridade local de consentimento de inicio da obra.
• Consultas iniciais com as principais partes interessadas, inclusive da comunidade concluídas.
• Avaliação de conexão de rede concluída.
• Previsão de rendimentos de energia estabelecidos.
• Nova avaliação da tarifa de eletricidade antecipada realizada.
• Análise financeira realizada. Financiamento preliminar planejado.
• Plano de implementação do projeto desenvolvido.
• Opções de contratos de locação, compra ou acesso à terra (quando necessário) assegurados.
• Avaliação e conceito da estrutura comercial do projeto e da empresa de projetos(s)
realizados.

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DESENVOLVIMENTO DE PROJETO
USINA FOTOVOLTAICA – CONTRATOS
• Elaboração e apresentação de pedidos de licença e licença relevantes.
• Avaliações ambientais e sociais (conforme necessário) concluídas.
• Aplicativo de conexão de rede preparado e enviado. Contrato de conexão de rede
assinado.
• Revisão das condições de projeto e permissão/licenciamentos concluídas.
• Abordagem de estratégia de contratação determinada.
• Estrutura de financiamento decidida. Financiamento garantido para o projeto.
• O engajamento da comunidade ou das partes interessadas foi concluído.
• Documentação de licitação de compras do Equipamentos, BOS, BOP solar pv preparada.
• Seleção e classificação de fornecedores realizados.
• Documentação do PPA preparada.
• Contratos de O&M preparados.
• Contratação do EPC, Engenheiro responsável, ART CREA, e demais contratações de
utilidades realizados.

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DESENVOLVIMENTO DE PROJETO
USINA FOTOVOLTAICA – CONTRATOS
• Seguro total relevante adquirido e contratado – Seguro All Risks:
| Incêndio
| Raio ou explosão de qualquer natureza
| Danos elétricos
| Roubo ou furto qualificado
| Vendaval
| Granizo
| Outras situações previstas em apólice.

• Relatórios e Analises de viabilidades


preparadas.
• Licitação e avaliação de licitantes
para todos os contratos realizados.
• Negociações contratuais concluídas.
• Rendimento de energia calculado e
concluído.
• Modelo financeiro bancário
detalhado concluído
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DESENVOLVIMENTO DE PROJETO
USINA FOTOVOLTAICA – CONTRATOS
• Análise de transporte (se necessário) realizada.
• Todos os acordos de cessão de terra e acesso finalizados.
• Análise de risco do projeto concluída.
• PPA finalizado com off-taker – Contrato Minímo de compra de energia.
• Plano detalhado de implementação do projeto finalizado.
• Diligência técnica e jurídica concluída (se necessário).

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DESENVOLVIMENTO DE PROJETO
USINA FOTOVOLTAICA – ENGENHARIA

Desenvolvimento de Projeto Fotovoltaico Detalhado

O contratante da EPC elaborará a documentação detalhada necessária para que a usina solar
fotovoltaica seja licitada e construída. A seguinte documentação será preparada:

• Design detalhado do layout.


• Projeto civil detalhado (edificações, fundações, drenagem, estradas de acesso).
• Projeto elétrico detalhado.
• Produção de energia revisada.
• Planos de construção.
• Cronograma do projeto.
• Matriz de interface.
• Planos de comissionamento.

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DESENVOLVIMENTO DE PROJETO
USINA FOTOVOLTAICA – ENGENHARIA
- Projeto Básico (Arranjo + Unifilar simplificado);
- Projeto CIVIL Completo (Validação da estrutura existente, drenagem, terraplenagem,
pavimentação, locação e edificações para instalação dos eletrocentros/subestações);
- Realização de sondagem geotécnica à percussão, tipo SPT da área que será localizada o
eletrocentro/subestação*;

- Homologação de fornecedores de
materiais;
- Projeto executivo do Layout das
Placas/Mesas/Eletrocentros/Utilida
des;
- Projeto Elétrico Completo da Rede
CC das Strings;
- Projeto Elétrico Completo da Rede
CA em BT/MT;
- Projeto Elétrico Completo da SE
de Proteção MT/AT*(Caso seja
necessária);

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DESENVOLVIMENTO DE PROJETO
USINA FOTOVOLTAICA – ENGENHARIA
- Projeto Elétrico Completo da Medição de Faturamento;
- Projeto Elétrico Completo de SPDA;
- Projeto Elétrico Completo da Malha de aterramento;
- Diagrama Unifilar Geral Simplificado e Diagrama de Blocos;;
- Estudo de Curto-Circuito de toda instalação;
- Detalhes Construtivos em 3D;
- Projeto de Seletividade e Coordenação da Proteção;
- Projeto de Automação FULL para Monitoramento Energético (topologia/materiais);
- Memorial de Cálculo da SE 15kV / 69kV*(Caso necessária);
- Memorial Descritivo Geral contendo todas as premissas para aprovação e construção;
- Lista de Documentos Geral;

40
MODELO EPC

41
CENTRALIZADA X DESCENTRALIZADA

Combiner
Box

42
CAPEX X OPEX

Custos médios para um projeto fotovoltaico solar no solo

43
MODULO FOTOVOLTAICO

44
MODULO FOTOVOLTAICO
Teste Descrição Comentário
IEC 61215 Módulos de silício cristalino (c-Si) - Inclui testes para ciclismo térmico, umidade e congelamento, estresse
Qualificação de design e aprovação de mecânico e resistência à torção e granizo. A certificação padrão utiliza
tipo uma pressão de 2.400Pa, em locais de neve pesada em condições de
5.400Pa.
IEC 61646 Módulos de filme fino - Qualificação de Muito semelhante à certificação IEC 61215, mas um teste adicional
design e aprovação de tipo considera especificamente a degradação adicional de módulos de filme
fino.
EN/IEC 61730 Qualificação de segurança do módulo PV Safety Class O - Aplicações de acesso restrito.
Safety Class II - Aplicações gerais.
Safety Class III - Aplicações de baixa tensão (LV).
IEC 60364-4-41 Proteção contra choque elétrico • Durabilidade.
• Alta força dielétrica.
• Estabilidade mecânica.
• Espessura e distâncias de isolamento.
IEC 61701 Resistência à névoa salgada e corrosão Necessário que módulos sejam instalados perto da costa ou para
aplicações marítimas.
IEC 61853-1 Teste de desempenho do módulo Descreve os requisitos para avaliar o desempenho do módulo PV em
fotovoltaico e classificação de energia termos de classificação de potência sobre uma série de irradiações e
temperaturas.
IEC 62804 Teste de durabilidade da tensão do sistema Descreve o procedimento de teste e as condições para a realização de
para módulos c-Si um teste de PID. O módulo será considerado resistente ao PID se a
perda de energia for inferior a 5% após o teste.
UL 1703 Código Nacional de Energia Elétrica, a Underwriters Laboratories Inc. (UL) é uma empresa dos EUA
Administração de Segurança e Saúde independente de certificação de teste de segurança de produtos baseada
Ocupacional e a Associação Nacional de na Nationally Recognised Testing Laboratory (NRTL).
Prevenção de Incêndios. Certification by an NRTL is mandatory in the U.S.
45
MODULO FOTOVOLTAICO - BANKABILITY

A "capacidade bancária" de um
módulo pode ser entendida de
diferentes formas por
desenvolvedores, financiadores e
fabricantes de módulos.
A "capacidade bancária" geralmente
inclui uma avaliação geral de:
• Características técnicas do
módulo.
• Qualidade da fábrica.
• Procedimentos de certificação e
teste.
• Histórico da empresa e do
módulo.
• Condições de garantia.
• Posição financeira da empresa.

46
MODULO FOTOVOLTAICO - BANKABILITY

Os testes avaliam as falhas de segurança e


desempenho, conforme a IEC 61215,
avaliação de arquivos PAN pelo Pvsyst e
demais analises de operação dos modulos
em campo.

De 22 fabricantes e 144 módulos


avaliados, 73 módulos foram avaliados
como Top Performers em um ou mais
indicadores:

• 78% usam células PERC.


• 77% usam half cells.
• 26% são bifaciais.
• 13% são vidro-vidro.

47
INVERSORES

Lista Indicativa de Padrões relacionados com inversores

EN 61000-6-1: 2007 Compatibilidade eletromagnética (EMC). Padrões genéricos. Imunidade para ambientes
residenciais, comerciais e leves.
EN 61000-6-2: 2005 Emc. Padrões genéricos. Imunidade para ambientes industriais.
EN 61000-6-3: 2007 Emc. Padrões genéricos. Padrão de emissão para ambientes residenciais, comerciais e leves
industriais.
EN 61000-6-4: 2007 Emc. Padrões genéricos. Padrão de emissão para ambientes industriais.
EN 55022: 2006 Equipamento de tecnologia da informação. Características de perturbação de rádio. Limites e
métodos de medição.
EN 50178: 1997 Equipamentos eletrônicos para uso em instalações elétricas.
IEC 61683: 1999 Photovoltaic systems—Power conditioners—Procedure for measuring efficiency.
IEC 61721: 2004 Characteristics of the utility interface.
IEC 62109-1&2: 2011- Safety of power converters for use in photovoltaic power systems.
2012
IEC 62116 : 2008 Islanding prevention measures for utility-interconnected photovoltaic inverters.

48
INVERSORES - FDI
O inversor Sungrow SG8K3-D, com potência nominal de 8,3kW, com 2MPPT’s (Até 3 strings
ao todo), em conjunto com módulos Canadian Solar CS3U-360P. Este inversor possui 3
entradas individuais, com tensão CC limite de 600V
MPPT1 7 módulos 9 módulos 10 módulos 11 módulos
MPPT2-1ª Entrada 8 módulos 9 módulos 10 módulos 11 módulos
MPPT2-2ª entrada 8 módulos 9 módulos 10 módulos 11 módulos
Potência (kWp) 8,28 kWp 9,72 kWp 10,80 kWp 11,88 kWp
Oversizing (kWp/kW) -0,24% 17,11% 30,12% 43,13%

Os indicadores de performance, com oversizing conforme tabela abaixo demonstrou, que


quanto maior o sobrecarregamento maior a produção e maior as perdas, a questão e
equalizar esta relação, bem como o fator de capacidade e o PR – Performance Ratio.

Potência (kWp) 8,28 kWp 9,72 kWp 10,80 kWp 11,88 kWp
Oversizing (kWp/kW) -0,24% 17,11% 30,12% 43,13%
kWh/yr 13.322 15.707 17.403 18.853
kWh/kWp/yr 1.609 1.616 1.611 1.587
PR 0,83 0,834 0,832 0,819
Vmp (50°C) pvsyst 249 / 285V 321V 356V 392V

49
INVERSORES - FDI

50
AVALIAÇÃO DE PERDAS
Perda Descrição
Poluição do ar O recurso solar pode ser reduzido significativamente em alguns locais devido à poluição do ar. A
poluição do ar reduz o incidente de irradiação solar no módulo e reduz a produção de energia.
Sujeira As perdas por sujeira (pó e excrementos de aves) dependem das condições ambientais, frequência de
chuvas e estratégia de limpeza. Ele tem o potencial de atingir até 15% ao ano, mas geralmente é menos
de 4% . Espera-se que a perda de sujeira seja menor para módulos em um ângulo de inclinação alta, pois
os módulos inclinados se beneficiarão mais do efeito natural de limpeza da água da chuva. Sistemas de
rastreamento normalmente registram perdas de solo semelhantes aos sistemas fixos. Como essa perda
pode ter um impacto importante sobre o RP, recomenda-se que um especialista seja consultado para
quantificar a perda de sujeira.
Sombreamento As perdas de sombreamento ocorrem devido a montanhas ou edifícios próximos no horizonte distante,
sombreamento mútuo entre fileiras de módulos e sombreamento próximo devido a árvores, edifícios,
pilares ou cabeamento aéreo. Para modelar com precisão as perdas recomenda-se que uma
representação 3D da planta e obstáculos de sombreamento sejam gerados dentro do software de
modelagem. Essa perda pode ser potencialmente muito grande, por isso é importante que a planta
seja modelada com precisão.
Sombreamento O efeito dos sombreamentos parciais na produção elétrica da usina fotovoltaica não é linear e é modelado
elétrico através da particionamento das strings dos módulos. Os módulos instalados na configuração da paisagem
para uma orientação para o equador normalmente sofrerão menos perdas de sombreamento elétrico do
que os módulos instalados na configuração de retrato devido à conexão de diodos. Da mesma forma,
alguns tipos de tecnologia de filme fino são menos impactados do que módulos PV cristalinos. Os efeitos
de sombreamento elétrico podem normalmente ser definidos dentro do software de modelagem. Isso
será quantificado de forma diferente, dependendo da configuração do módulo, da tecnologia escolhida e
do tipo de sistema (rastreamento ou fixo). 51
AVALIAÇÃO DE PERDAS
Ângulo de incidencia A perda do ângulo de incidência explica a radiação refletida do vidro frontal quando a luz que a
atinge não é perpendicular. Para módulos PV inclinados, espera-se que essas perdas sejam maiores
do que as perdas experimentadas com sistemas de rastreamento de eixo duplo, por exemplo.
Baixa irradiação A eficiência de conversão de um módulo PV geralmente reduz em baixas intensidades de luz. Isso
causa uma perda na saída de um módulo em comparação com as Condições de Teste Padrão (STC)
(1.000W/m2). Essa "baixa perda de irradiação" depende das características do módulo e da
intensidade da radiação incidente. A maioria dos fabricantes de módulos será capaz de fornecer
informações sobre suas perdas de baixa irradiação do módulo. No entanto, sempre que possível, é
preferível obter tais dados de institutos de testes independentes.
Temperatura do As características de um módulo FOTOPlécpido são determinadas em condições de temperatura
módulo padrão de 25°C. Para cada grau de aumento da temperatura Celsius acima deste padrão, os
módulos de silício cristalino reduzem em eficiência, geralmente em torno de 0,5%. Em altas
temperaturas ambientais sob forte irradiação, as temperaturas dos módulos podem subir
consideravelmente. O vento pode fornecer algum efeito de resfriamento, que também pode ser
modelado.
Qualidade do A maioria dos módulos FOTOVOLTAICOS não corresponde exatamente às especificações nominais
módulo do fabricante. Os módulos são vendidos com uma potência nominal de pico e uma garantia de
potência real dentro de uma determinada faixa de tolerância. A perda de qualidade do módulo
quantifica o impacto no rendimento da energia devido a divergências nas características reais do
módulo a partir das especificações. Normalmente, a potência de saída do módulo em STC é maior
do que a potência nominal especificada nas folhas de dados. Como tal, um fator de qualidade
positivo pode ser aplicado ao rendimento energético.
52
AVALIAÇÃO DE PERDAS

Incompatibilidade As perdas por "incompatibilidade" estão relacionadas ao fato de que os módulos reais em uma
de módulo sequência não apresentam rigorosamente os mesmos perfis de corrente/tensão; há uma
variação estatística entre eles que dá origem a uma perda de energia. Essa perda está
diretamente relacionada com a tolerância de energia dos módulos.
Degradação O desempenho de um módulo PV diminui com o tempo (ver Seção 3.3.5). Se nenhum teste
independente foi realizado nos módulos que estão sendo utilizados, então uma taxa de
degradação genérica dependendo da tecnologia do módulo pode ser assumida.
Alternativamente, uma taxa máxima de degradação que esteja em conformidade com a garantia
de desempenho do módulo pode ser considerada como uma estimativa conservadora.
Desempenho do Os inversores convertem a corrente de DC em AC com uma eficiência que varia com a carga do
inversor inversor. Os fabricantes geralmente são capazes de fornecer o perfil de eficiência de um inversor
para tensões baixas, médias e altas; inserindo-os no software de modelagem fornecerá perdas
mais precisas de inversor.
MPP tracking Os inversores estão constantemente buscando o ponto de potência máxima (MPP) da matriz,
deslocando a tensão do inversor para a tensão MPP. Diferentes inversores fazem isso com
eficiência variada.
Redução do Perdas de rendimento podem ocorrer devido aos ventos fortes que aplicam o modo
rastreamento stow de sistemas de rastreamento para que os módulos PV não sejam orientados de
forma ideal.
Desempenho do As perdas do transformador são geralmente quantificadas em termos de perdas
Transformador de ferro e resistivas/indutivas, que podem ser calculadas com base nas perdas
sem carga e carga completa do transformador.
AVALIAÇÃO DE PERDAS
Perdas de cabos DC Resistência elétrica no cabo entre os módulos e os terminais de entrada do inversor dão
origem a perdas ohmic (I²R). Essas perdas aumentam com a temperatura. Se o cabo for
corretamente dimensionado, essa perda deve ser inferior a 3% ao ano.
Perdas de cabos CA As perdas de cabos CA são as perdas ohmic no cabeamento CA. Isso inclui todos os cabos pós
inversor até o ponto de medição. Essas perdas são tipicamente menores do que as perdas de
cabos DC e geralmente são menores para sistemas que usam inversores centrais.
Auxiliary power Pode ser necessária energia para equipamentos elétricos dentro da usina. Isso pode incluir
sistemas de segurança, motores de rastreamento, equipamentos de monitoramento e
iluminação. As plantas com configurações de inversor de string normalmente sofrerão perdas
auxiliares menores do que as configurações do inversor central. Além disso, deve-se ter
cuidado quanto a como quantificar tanto perdas auxiliares diurnas quanto noturnas.
Inatividade O tempo de inatividade é um período em que a planta não gera devido à falha. Os períodos
de inatividade dependerão da qualidade dos componentes da planta, design, condições
ambientais, tempo de resposta ao diagnóstico e tempo de resposta ao reparo.
Disponibilidade e A capacidade de uma usina de energia fotovoltaica de exportar energia depende da
interrupção da rede disponibilidade da rede de distribuição ou transmissão. O proprietário da usina conta com a
operadora de rede de distribuição para manter o serviço em altos níveis de disponibilidade.
Essa perda é baseada na suposição de que a rede local não estará operacional por um
determinado número de horas/dias em um ano, e durante períodos de produção média.
Perda de conformidade O carregamento excessivo de equipamentos locais de transmissão ou rede de distribuição,
de rede como linhas aéreas ou transformadores de energia, pode levar à instabilidade da rede. Neste
caso, a tensão e a frequência da rede podem estar fora dos limites operacionais dos
inversores. 54
DIMENSIONAMENTO USINA MINIGERAÇÃO

1. Avaliação do site - Aspectos técnicos / legais

• Verificação prévia do ponto de conexão


• Terreno adequado à instalação em região com bom índice de irradiação solar
• Estudo da geração solar preliminar

55
DIMENSIONAMENTO USINA MINIGERAÇÃO
1. Estudo de Caso

• Area do empreendimento : 3 ha – Area de aproveitamento : 75 % x 30.000 = 22.500


• Objetivo: Maior Geração de Energia
• Rede de acesso 13,8 kv

56
CALCULO DA TEMPERATURA DE OPERAÇÃO

Cálculo da temperatura do módulo


A temperatura do módulo é obtida em função da temperatura ambiente, velocidade do vento,
irradiação solar e características do equipamento.
Para determinação da temperatura do módulo em uma condição operacional específica será
utilizado o modelo proposto por TamizhMani et al. (2002).

57
DIMENSIONAMENTO USINA MINIGERAÇÃO
2. Desenvolvimento do projeto básico preliminar

• Consulta do acesso à rede


– Enel/CE
• Análise de investimento
• Contrato de compra / aluguel do terreno
• Estudo ambiental e obtenção de Licenciamento
Prévio
- Resolução COEMA Nº 6 DE 06/09/2018
- O prazo para emissão das licenças passou a ser
de 45 dias, no máximo
- Ate 450 ha não precisa EIA/RIMA.
• Medição de dados ambientais
- Estação solarimetrica.
• Certificação da produção de energia
- Energia garantida - GF = [ 50 × (1 − ) × (1 − ) − ∆ ] /8760

- LCOE
58
DIMENSIONAMENTO USINA MINIGERAÇÃO
A garantia física de energia conforme portaria do MME, em MW médios, tem a
expressão abaixo:
GF = [ 50 × (1 − ) × (1 − ) − ∆ ] /8760
Sendo:
• GF = Garantia Física de Energia, em MW médio
• P50ac =Produção média anual de energia certificada, em MWh, referente ao valor de
energia anual média que é excedido com uma probabilidade de ocorrência igual ou
maior a cinquenta por cento (50%)
• TEIF = Taxa Equivalente de Indisponibilidade Forçada;
• IP = Indisponibilidade Programada;
• ∆ = Estimativa Anual de Consumo Interno e Perdas Elétricas, em MWh; e
• 8760 = número de horas no ano.

59
DIMENSIONAMENTO USINA MINIGERAÇÃO
3. Projeto Básico

• Consulta do Orçamento dos principais componentes, construção, custos


administrativos e O&M
• Análise de Avaliação Econômica.

60
DIMENSIONAMENTO USINA MINIGERAÇÃO

4. Projeto executivo
• Dimensionamento da potencia
do gerador, modulos e
inversores.
• Consolidação das
especificações dos
equipamentos e materiais.
• Elaboração Projeto Mecanico.
• Elaboração Projeto Eletrico.
• Elaboração Projeto
Aterramento.
• Elaboração de desenhos de
projetos e listas de compras
• Cronograma da construção

61
DIMENSIONAMENTO USINA MINIGERAÇÃO

5. Construção
• Preparação do site e mobilização
• Atividades de caráter civil e montagem eletromecânica
• Testes de operação: testes elétricos

62
Análises do Terreno e Local de Instalação

A maior parte dos serviços


para a construção de uma
usina solar fotovoltaica está
associada a montagens
eletromecânicas e elétricas
porém, se tratando de grandes
projetos como montagem em
solo uma engenharia civil
eficiente evitará surpresas
durante a construção que
podem onerar a obra ou
mesmo inviabilizar o projeto.

63
TOPOGRAFIA DA USINA SOLAR

A topografia junto das análise de


engenharia ambiental e de regularização
fundiária serão as ferramentas para a
escolha de um local apropriado para o
desenvolvimento de um projeto.

Georeferenciamento é um memorial descritivo da


área, que contém as coordenadas dos vértices
definidores dos limites dos imóveis,
georeferenciadas pelo Sistema Geodésico
Brasileiro e com a precisão posicional a ser fixada
pelo INCRA.
O Memorial descritivo será certificado pelo
INCRA, o qual atestará a inexistência de outra
área sobreposta ao imóvel analisado onde será
implantado a usina solar.

64
LEVANTAMENTO ALTIMETRICO
Levantamento Altimétrico – O Levantamento
Altimétrico é o estudo responsável por medir as
diferenças de nível de um mesmo território através
de equipamentos de alta precisão de forma que se
conheçam todas as irregularidades do relevo do
local.

A partir das análises básicas para se ter


uma referência clara dos limites e
altimetria do terreno podemos iniciar os
estudos direcionados ao projeto.

65
ANÁLISE DE DECLIVIDADE
DO TERRENO DA USINA SOLAR

A declividade é a inclinação da superfície do terreno em relação ao plano horizontal.

Largura do terreno (L=horizontal): 13,40


Desnível (H=Vertical): 0,74 m
Declividade = L / H * 100 = 0,74 / 13,40 * 100 = 5,52 %
Muitos fabricantes de estruturas metálicas fixadas em solo apresentam requisitos
mínimos de declividade do terreno para a montagem das estruturas de apoio dos
módulos fotovoltaicos.

66
ANÁLISE DE DECLIVIDADE
DO TERRENO DA USINA SOLAR
Um fabricante de estrutura metálica tipo tracker
informa que a você precisa entregar o terreno
com uma declividade máxima de 10%. A partir
dessa informação você sabe que se o seu
terreno tiver declividade acima de 10% serão
necessárias obras de movimentação de terra
como cortes e aterros no seu projeto.

A declividade de um terreno é a principal


característica que condiciona a sua capacidade
de uso para implantação de uma usina solar e
caracteriza-se por um ângulo entre uma
superfície inclinada e um plano horizontal e é
um dos fatores condicionantes dos processos
erosivos, sendo um dos principais parâmetros
utilizados nas metodologias de classificação da
aptidão de uso do solo no Brasil

67
ANÁLISE DE DECLIVIDADE
DO TERRENO DA USINA SOLAR
Mapa de declividade de terreno
Variações de cores indicam níveis diferentes de
declividade para facilitar o mapeamento das
áreas para serviços de terraplenagem.
A viabilidade da implementação é determinada
pela declividade do terreno, uma vez que a
erosão é proporcional ao declive, quanto maior o
declive maior a erosão, os custos de construção e
manutenção de um terraço aumentam em
função do grau do declive do terreno,

As curvas de níveis também chamadas de


curvas horizontais ou hipsométricas são
linhas que ligam pontos, na superfície do
terreno, que tenham a mesma cota (mesma
altitude), sendo uma forma de representação
gráfica de grande relevância

68
SONDAGEM DO TERRENO

Sondagem
A sondagem do terreno é de grande
importância para definir a composição do solo,
nível de lençol freático ou rocha. Os resultados
de uma boa sondagem serão utilizados pelos
projetistas para a análise de viabilidade técnica
de um projeto, métodos de execução
de fundações e consequentemente uma
apuração dos custos do seu orçamento de
obras civis.
Exemplo: Solos arenosos possuem uma
característica de baixa coesão e estabilidade
para cravação de perfis metálicos diferente de
solos mais argilosos. Essas informações
determinam a profundidade de cravação dos
perfis, a escolha do método de cravação e a
necessidade de reforços como por exemplo
concreto armado na base do perfil.

69
PULL OUT TESTE

Pull-Out Test
O ensaio de Pull-Out é o principal ensaio aplicado
a plantas de energia solar pois simula a cravação
do perfil metálico no local onde será implantado
o projeto e em sequência a remoção através de
esforços verticais e horizontais simulando cargas
de vento em situações críticas.
Durante todo o ensaio são apropriadas as
relações de medidas de deslocamento com
relação a força aplicada. O resultado desse ensaio
é utilizado para a definição do projeto de
estrutura metálica da usina.
Também serão levados em consideração as
características topográficas da região, velocidade
do vento e a influência de vizinhanças próximo a
obra que podem influenciar na carga de vento
(NBR 6123) sobre a usina de forma a minimizar os
riscos do projeto.

70
TESTE RESISTIVIDADE

A resistividade do solo é uma medida de


quanto o solo resiste ao fluxo de eletricidade. É
um fator crítico na concepção de sistemas que
dependem da passagem de corrente através
da superfície terrestre. A compreensão da
resistividade do solo e a sua variação com a
profundidade no solo é necessária para
projetar o sistema de aterramento como por
exemplo em uma subestação elétrica ou para
condutores de raios.

Devido as variações de composição do solo, umidade


e temperatura a resistividade do solo pode variar.
O valor da resistividade do solo está sujeito a
grandes variações, devido à umidade, temperatura e
conteúdo químico. Os valores típicos são:
Valores habituais: de 10 até 1000 (Ω-m)
Valores excepcionais: de 1000 a 10000 (Ω-m)
71
Projeto da Planta FV - Pvsyst
• Dimensionamento da Potencia do Gerador
• Definição do espaço entre fileiras de módulos para minimizar ou
eliminar o sombreamento.
• Dimensionamento do Inversor
• Dimensionamento da estrutura mecânica
• Dimensionamento Trackers
• Dimensionamento Instalação elétrica

72
Normas de Proteção e Segurança
NBR 5419 – PROTEÇÃO
DE ESTRUTURAS CONTRA
DESCARGAS ATMOSFERICAS
NBR 16612 – DIMENSIONAMENTO
CABOS SISTEMAS FOTOVOLTAICOS
http://www.sdnexans.com.br

NBR 16.690 – INSTALAÇÕES


ELÉTRICAS DE ARRANJOS
FOTOVOLTAICOS
NBR 14.039 INSTALAÇÕES ELETRICAS
EM MEDIA TENSAO – CÁLCULO DE
CURTO CIRCUITO, COORDENAÇÃO
E SELETIVIDADE.

NBR 5410 – INSTALAÇÕES


ELÉTRICAS DE
BAIXA TENSÃO
Projeto da Planta – Perdas

Fatores que contribuem para a redução do PR

• Sujeira nos módulos;


• Sombreamento;
• Temperatura de operação dos módulos;
• Qualidade dos módulos;
• Ângulo de incidência da irradiação;
• Baixa Irradiação;
• Diferenças entre módulos (mismatch);
• Desempenho do inversor
• Perdas lado C.C. – perdas ôhmicas
• Perdas lado C.A. – cabos, transformadores
• Desligamentos/paradas
74
Projeto Planta FV

Inversores

Dispositivo capaz de transformar tensão C.C. em


tensão C.A. ao mesmo tempo regulando a
tensão, corrente e a frequência do sinal.
Potências – 1 kW a 1.000 kW
Sincronização automática.
Devem ser aptos a detectar situação de
ilhamento e tomar as medidas apropriadas de
modo a proteger pessoas e equipamentos.
Varredura do ponto de máxima potência (MPPT)
dos módulos FV conectados.
IEEE 1547: regulação de tensão; sincronização,
limitação de
injeção de C.C.; harmônicos, ilhamento.
Com ou sem isolação galvânica.
75
Etapas da Construção

As etapas da construção de uma usina fotovoltaica, desconsiderando o processo de


engenharia, especificação e aquisição dos equipamentos e materiais, podem ser
resumidas da seguinte forma.
• Etapa de obra civil: inicia com o processo de supressão vegetal, confirmação da
topografia e terraplenagem quando necessário, construção de acessos internos e
posterior confecção das valas de drenagem e de encaminhamento de cabos.

76
Etapas da Construção

• Etapa de montagem mecânica: é composta pela instalação das fundações, posterior


montagem das traves e mesas de suporte e finalmente a fixação dos módulos
fotovoltaicos.

77
Construção

• Montagem elétrica: quando as conexões dos módulos são efetivadas e ocorre o


encaminhamento dos cabos de baixa tensão até as caixas de junção e inversores. Nos
eletrocentros ocorre a elevação da tensão e então os circuitos de média tensão são
encaminhados para a subestação de conexão da usina. Todos os elementos são também
devidamente protegidos através da instalação de um adequado sistema de aterramento e
proteção.

78
Construção

• Comissionamento: Antes da conexão e início da operação da usina, os elementos


componentes da usina são inspecionados visualmente e através de testes mecânicos e
elétricos, certificando o projeto e os parâmetros previstos de operação.

79
Construção

• Acesso ao local
• Segurança
• Preparo do terreno (terraplenagem, supressão vegetal,
etc.)
• Trabalho de fundações
• Montagem e instalação das estruturas
• Instalação dos módulos
• Construção da subestação e instalações auxiliares
(dutos/canaletas; caixas de passagens, flexodutos, etc.)
• Instalação elétrica geral (cabeamento C.C., C.A.,
instalação painéis elétricos, aterramento, proteções

80
FUNDAÇÃO DAS ESTRUTURAS
Três tipos de fundação para estruturas de suporte podem hoje ser citadas como as principais
opções praticadas, todas considerando o uso de uma haste metálica na solução, a qual já
representa componente estrutural de apoio para as demais peças de suporte.

Cravação direta: Este tipo de fundação consiste da cravação direta da haste metálica através
de uma máquina especial.

Pré-escavação + cravação: Esta opção é aplicada quando a cravação direta não é possível,
normalmente pela ocorrência de um solo muito duro ou leito de rocha. A solução consiste em
pré-escavar o solo em profundidade projetada, preencher com material peneirado, compactar
e realizar a cravação normal.

Mini-tubulão: Esta alternativa consiste em escavar o solo, inserir a haste metálica e preencher
com concreto.

81
FUNDAÇÃO DAS ESTRUTURAS
No processo de locação dos pontos de fundação, a codificação dos tipos e posicionamento das
fundações representa relevante importância. A seguir na Figura 22 são estabelecidos os
códigos aplicados, os quais têm sequência crescente numérica a partir do eixo central NS e
alfabética a partir do eixo WE.

82
SEGUIDORES SOLAR

Um seguidor solar é um dispositivo que altera várias vezes a posição dos módulos fotovoltaicos
durante o dia, seguindo o caminho do sol para aumentar a captação de energia. O uso de
seguidores solares é cada vez mais comum em plantas fotovoltaicas em outros países, uma vez
que a indústria solar tem provado os grandes benefícios que eles têm. Mas nem todo mundo
entende os benefícios completos e as desvantagens potenciais que um sistema adicional deste
tipo pode proporcionar a um sistema fotovoltaico.

83
SEGUIDORES SOLAR

Sistemas com seguidores solares geram mais energia do que os sistemas fixos. Isto ocorre
devido ao aumento da exposição direta aos raios solares, esse ganho pode alcançar valores de
25 a 45%. De certa forma e com as devidas características, faz sentido dizer que um sistema com
seguidor solar que aumenta em 30% a produção de energia é semelhante a um sistema fixo 30%
maior (contém mais módulos fotovoltaicos).

84
SEGUIDORES SOLAR

Seguidores Solares Passivos


Os seguidores passivos fazem uso da comparação ou transferência de massa de um lado para o
outro para seguirem o Sol. Em sistemas passivos normalmente utilizam-se fluidos com baixas
temperaturas de vaporização ou que simplesmente escoam de um reservatório em uma
extremidade para o reservatório da outra extremidade. Por utilizarem apenas da gravidade e
das características do fluido, não é necessária outra forma adicional de energia para realizar a
rotação dos módulos fotovoltaicos. São rastreadores simples, que limitam-se a seguir o Sol em
seu movimento de Leste para Oeste, normalmente não possuindo ajustes de inclinação
conforme as estações do ano.

85
SEGUIDORES SOLAR

Seguidores Solares Ativos


Os seguidores solares ativos utilizam sensores que informam a posição na qual se encontram os
módulos fotovoltaicos ou seus arranjos em relação ao Sol. A partir destes dados um sistema
microprocessado controla o funcionamento dos motores elétricos responsáveis por movimentar
os módulos fotovoltaicos e por fim alinhá-los de acordo com a melhor posição para otimização
da captação da energia solar. Seguidores solares ativos sofrem menores influências das
condições meteorológicas e podem oferecer alta precisão. Por exemplo, em dias nublados o
seguidor solar ativo pode ser programado para captar uma maior quantidade de raios solares
refletidos, e nos casos em que o Sol voltar a brilhar no céu o seguidor será orientado a seguir a
posição solar.

86
SEGUIDORES SOLAR

Seguidores Solares Ativos


Sistemas de seguimento solar ativos são mais complexos, pois envolvem o uso de sistemas para
processamento e controle, componentes eletrônicos, motores elétricos, atuadores,
engrenagens, sensores, etc. Também podem utilizar de algoritmos de controle que executem
cálculos baseados nos conhecimentos astronômicos para prever a posição do Sol.

87
SEGUIDORES SOLAR

Os seguidores solares ativos podem acompanhar o Sol com sistemas de eixo único ou de dois
eixos.
Os seguidores de eixo único podem ser do tipo polar ou horizontal. Os seguidores solares do
tipo horizontal são mais adequados para pequenas latitudes e os do tipo polar para as
localidades situadas em latitudes maiores. Os seguidores solares de eixo único são menos
complicados e possuem custos menores envolvidos.

88
SEGUIDORES SOLAR

Os seguidores solares de eixo duplo são mais complexos e por tanto um pouco mais caros.
Permitem posicionar os módulos fotovoltaicos de forma perpendicular aos raios solares o
tempo todo.

89
INSTALAÇÃO EM SOLO COM TRACK

90
ESTRUTURAS MECÂNICAS
Para que haja garantia de funcionamento contínuo e estável do tracker, condições e critérios
instalação devem ser avaliados durante o projeto de instalação. Com implicações estruturais e
de operação, condições do terreno e tolerâncias de funcionamento devem ser consideradas:

• Altura máxima de instalação dos módulos;


• Altura mínima de instalação dos módulos;
• Declividade máxima do eixo de suporte dos módulos (viga de torção) no sentido NS;
• Declividade máxima do eixo de acionamento dos módulos (biela) no sentido LO;
• Cravação mínima da fundação metálica para garantia de atendimento dos esforços
previstos.
• Extensões disponíveis de hastes;
• Topografia precisa do local de instalação
• Movimentação e regularização do terreno

91
ESTRUTURAS MECÂNICAS

As estruturas de suporte dos módulos fotovoltaicos são predominantemente


metálicas, compostas por aço, alumínio, ou até madeira, com proteção galvânica e
por anodização, quando for o caso. Elas devem ser resistentes às condições
ambientas, pois estão sujeitas aos efeitos de degradação e por estarem em contato
com os módulos devem apresentar durabilidade compatível, sendo comum
encontrar fornecedores apresentando garantias de até 20 anos. As estruturas são
dimensionadas considerando as características mecânicas dos módulos e as ações
permanentes (peso próprio) e variáveis (cargas de vento).

92
ESTRUTURAS MECÂNICAS

Estão disponiveis duas opções de suporte de


módulos fotovoltaicos:

Suporte Fixo. Opção clássica, com inclinação e (a) Fixed orientation

orientação fixas.

Suporte Móvel. Opção que requer esquema


de acionamento e programação de
posicionamento, em específico o modelo de (b) Horizontal axis E-W PV
tracker
eixo horizontal N-S ou W-E de um eixo, ou de
dois eixos N-S / W-E .

(c) vertical axis PV


tracker

93
ESTRUTURAS MECÂNICAS
Para escolher o lay out das mesas os sistemas do tipo tracker, deve-se levar em consideração
o custo-benefício conhecido em termos de fornecimento, montagem e flexibilidade de
adaptação às condições do terreno. Para a estrutura fixa, a qual está exposta a esforços
mecânicos menores em relação à opção móvel, principalmente pela inclinação reduzida,
considera-se uma mesa padrão com maior largura. Em termos de distanciamento entre
mesas, tomou-se como critério a aplicação de espaço livre mínimo de 3 metros entre as
mesmas, além de perda máxima prevista de 2 % por sombreamento mútuo para os sistemas
fixos e 3% para os sistemas com uso do tracker.
Esses valores são os gealmente adotados como critérios de perda máxima admitida de
projeto.

Tecnologia Disposição Largura Módulos/ Comp. da Pitch (m) GCR


(m) mesa mesa (m)

TRACKER p-Si 1 Vertical 2 60 5 0,40


60
FIXO p-Si 2 Vertical 4 120 7 0,57

94
ESTRUTURAS MECÂNICAS
O tracker pode ser dividido em três partes:
• Fundação
• Estrutura de acionamento e suporte
(mesas de suporte)
• Módulos e fixadores
Abaixo são indicadas as principais dimensões
e características dos conjuntos e partes e
outros subgrupos.
Dimensões Valores Nº de E (mm)
gerais (mm) Fileiras
A 36.920 16 102.345
B 1.550 12 75.053
C 2.487 8 47.761
D 6.823
E 102.345
F 475
G 2.517
H (º) ±55

95
ESTRUTURAS MECÂNICAS

tracker multi-fileira padrão com a identificação dos seus principais componentes,


com destaque para o acionamento central e conexão entre a biela (eixo EW) e vigas
de torção (eixo NS)

96
ESTRUTURAS MECÂNICAS
A viga de torção é formada por tubos unidos por presilhas de junção. Esta peça é responsável
por transmitir o movimento para os módulos fotovoltaicos.
Na parte central da viga de torção são instalados os braços que transmitem o movimento da
biela para as vigas de torção.

A biela é o sistema que transmite o movimento entre o braço do acionador para as vigas de
torção. A peça consiste em tubos de aço unidos por perfis C de junção.

As travessas são as peças de suporte direto dos módulos fotovoltaicos. São unidos através de
parafusos com as vigas de torção.

97
ESTRUTURAS MECÂNICAS
O conjunto de acionamento é um sistema eletromecânico composto por um motor e sistema
de rotação que move um braço que se une à biela que transmite a força para as demais
peças. O conjunto é unido à fundação através de um suporte metálico que serve de apoio
para as demais peças.

98
ESTRUTURAS MECÂNICAS
O tracker é idealmente projetado para uma montagem em terreno totalmente horizontal
(declive de 0%) na direção N - S, e sem declive ou declive constante no sentido L - O.

No entanto, o tracker pode operar mecanicamente em terreno com os seguintes declives


máximos:

DIREÇÃO L-O: Inclinação máxima permitida em uma direção de até 5%.


DIREÇÃO N-S: Inclinação máxima permitida de até 5%.

O Tracker não é perfeitamente horizontal quando se usufrui dos declives mencionados.


Outras inclinações podem ser usadas com o estudo prévio do fabricante.

• Biela: declividade L – O deve ser retilínea, com inclinação máxima de 5%.


• Viga de torção:
A declividade N – S deve ser retilínea, com inclinação máxima de 5%.
A declividade de dois eixos adjacentes deve ter variação máxima de 0,5%.
Todas as vigas de torção devem girar em torno do seu ponto médio ou eixo central, que é a
linha de inclinação da biela.

99
ESTRUTURAS MECÂNICAS
1. Projeto e engenharia
• Testes geológicos e estudos para definição das fundações
• Estudo da topografia e alinhamento das estruturas frente às tolerâncias funcionais
2. Etapas principais de montagem
a. Hastes de fundação
• Posicionamento georreferenciado dos locais de cravação das hastes metálicas de
fundação
• Alinhamento dos eixos de cravação
• Cravação das hastes
• Conferência do resultado e ajustes
b. Travessas e eixos de acionamento
• Posicionamento das estruturas
• Instalação e fixação
• Pré-testes
c.Fixação dos módulos
• Pré-instalação: descarregamento, coleta e posicionamento.
• Posicionamento e encaixe
• Fixação
• Conferência de torque
10
0
STRING / MESA OU SHEDS
O termo string é usado no ambiente técnico tanto para designar modulos ligadas em série.

Os módulos são dispostos “deitados” sobre as mesas (ou “sheds”), ou seja, com seu lado de
maior medida na horizontal, pois se evita em parte perdas com sombreamento em
proporções diferentes em strings diferentes, causando perdas de produção de energia,
principalmente durante o nascer do sol e no pôr do sol.

10
1
STRING / MESA OU SHEDS
Deve ser verificado um ângulo de desvio azimutal de superfície, a partir disso, têm-se duas
possibilidades: Na primeira é dispor os módulos na direção Norte-Sul, na segunda coloca-se
na direção do alinhamento do terrreno para aproveitar mais a area do terreno.
Analisando as duas possibilidades têm-se:
Na primeira possibilidade se evitaria perdas devido ao desvio de ângulo azimutal, dispondo
os módulos na direção em “pé” o que resultaria numa má distribuição de módulos por
strings.

10
2
DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA
FOTOVOLTAICO

Na seção 3.3 do PRODIST, para efeito de acesso e estabelecimento


das proteções mínimas necessárias para o ponto de conexão de centrais
geradoras, são consideradas as faixas de potência indicadas na Tabela 1.

Tabela 1 – Níveis de tensão considerados para conexão de centrais


geradoras - PRODIST- ANEEL

Potência Instalada Nível de Tensão de Conexão


< 10 kW Baixa Tensão (monofásico)
10 a 75 kW Baixa Tensão (trifásico)
76 a 150 kW Baixa Tensão (trifásico) / Média Tensão
151 a 500 kW Baixa Tensão (trifásico) / Média Tensão
501 kW a 10 MW Média Tensão / Alta Tensão
11 a 30 MW Média Tensão / Alta Tensão
> 30 MW Alta Tensão

103
DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA
FOTOVOLTAICO

Requisitos de Proteção já
Incorporados no Inversor do
Projeto. O Dispositivo de
Seccionamento Visível (DSV)
consiste em uma chave
seccionadora sob carga abrigada
para garantir a desconexão da
Microgeração ou Minigeração
durante manutenção em seu
sistema.
O DSV deverá ser instalado em
caixa própria com acesso pela via
pública, e conectado eletricamente
após a medição de faturamento. A
derivação deverá ser realizada na
caixa de disjuntor à jusante do
disjuntor de proteção da carga;

104
DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA
FOTOVOLTAICO

105
DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA
FOTOVOLTAICO
CENTRALIZADA DISTRIBUIDA

SELEÇÃO COMPACTA TESTADA E MENOR BOS – BALANÇO DE SAÍDA DE


CONFIGURADA DE FABRICA ENERGIA
IMPLANTAÇÃO SIMPLIFICADA – MENOS MENORES CUSTOS DE MANUTENÇÃO
CONEXÕES E ERROS DE INSTALAÇÃO
MAIS CONSOLIDADO NO MERCADO MODULARIDADE – SIMPLES
NORMALMENTE MENOR CUSTO MULTIPLAS MPPT/ALTA
DISPONIBILIDADE

106
AVALIAÇÃO DO ESPAÇO FISICO DA INSTALAÇÃO

Terreno está localizado nas proximidades rurais do bairro de Nova


Iguaçu no Rio de Janeiro, nas presentes coordenadas 22°40'24.9" S
43°30'58.8" O. O local apresenta uma área total de
aproximadamente 51 mil metros quadrados, calculado através da
ferramenta Google Earth Pro conforme demonstrado na Figura.

107
DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA
FOTOVOLTAICO

Para o projeto foi considerado o agrupamento de 25 módulos fotovoltaicos em série,


formando uma Fileira. Assim, conforme a tensão do grupo será a soma da tensão de cada
placa, 25 x 27.2V = 680 V.

A Figura abaixo representa o esquema de ligações de cada placa em série.

108
DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA
FOTOVOLTAICO

Memória de Cálculo das grandezas do Arranjo fotovoltaico

Serão ao todo 50 módulos presentes no eixo x e 5 módulos no eixo y. Portanto, levando em


consideração as dimensões de cada módulo, apresentas na Tabela 8, cada Arranjo terá 0,992
m x 50 = 49,6 m de comprimento e 1,48 m x 5 = 7,4 m de largura. Apresentando uma potência
instalada de 250 x 235 W = 58750 Wp, uma tensão de 680 V e uma corrente de 86,4 A.

Módulo Arranjo
Dimensões (m) Quantidade Dimensões (m)
Eixo x 0,992 50 49,6
Eixo y 1,48 5 7,4
Área (m2) Área (m2)
1,47 367,04

Módulo Arranjo
Potência (Wp) 235 58.750
Tensão (V) 27,2 680
Corrente (A) 8,64 86,4

109
DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA
FOTOVOLTAICO
A união em série de certo número de módulos é chamada string (ou série fotovoltaica).
As strings terão módulos em série e serão ligadas em paralelo ainda na mesa de suporte
através de conectores especiais, formando um circuito de strings em paralelo antes do
encaminhamento para as string boxes.
Os cabos das séries
fotovoltaicas serão
encaminhados através da
estrutura de suporte dos
módulos por meio de calhas
metálicas. Os circuitos c.c.
serão então paralelizados nas
caixas de junção (String Box) e
então encaminhados através de
valas até o inversor.

110
DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA
FOTOVOLTAICO
Resumo das configurações da modelagem ideal

Arranjos Painéis Área (m2) Potência (kWp)

Coluna 1 8 2000 2.936,32 470


Coluna 2 15 3750 5.505,60 881,25
Coluna 3 16 4000 5.872,64 940
Coluna 4 18 4500 6.606,72 1057,5
Coluna 5 18 4500 6.606,72 1057,5
Coluna 6 16 4000 5.872,64 940
Total 91 22750 33.400,64 5.346,25

111
DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA
FOTOVOLTAICO

Arranjos Painéis Área (m2) Potência (kWp)


Coluna 1 15 3750 5.505,60 881,25
Coluna 2 17 4250 6.239,68 998,75
Coluna 3 14 3500 5.138,56 822,5
Coluna 4 12 3000 4.404,48 705
Coluna 5 12 3000 4.404,48 705
Coluna 6 2 500 734,08 117,5
Total 72 18000 26.426,88 4.230,00
112
DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA
FOTOVOLTAICO
SKID – ELETROCENTRO - SUBESTAÇÕES UNITÁRIAS (INVERSORES + ESTAÇÃO ELEVADORA)

O principal elemento presente na subestação unitária é o inversor, equipamento eletrônico


que converte a energia gerada pelos módulos de corrente contínua (c.c.) para corrente
alternada (CA). A topologia adotada é de inversores por string, formando com o
transformador elevador para média tensão (MT) e dispositivos de proteção e controle um
Skid ou Eletrocentro, aqui denominado Subestação Unitária.

113
DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA
FOTOVOLTAICO
Combiner Box
As combiner box, também conhecida como caixa de conexão, é o equipamento capaz de concentrar as
strings e medir e monitorar a corrente de cada conjunto de placas em série, com precisão. O dispositivo
opera fazendo a interface entre os painéis fotovoltaicos e os inversores utilizando tecnologias como a
comunicação RS-485, GSM/GPRS, Ethernet ou o WiFi.

• Medição eletrônica de cada ligação em série de painéis fotovoltaicos.


• Detecção de corrente de defeito por ligação série de painéis.
• Fusível de proteção individual por ligação série de painéis.
• Proteção IP65 para instalação ao ar livre.
• Possui descarregadores de sobre tensão em CC e chave seccionadora CC.
114
DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA
FOTOVOLTAICO
Informações técnicas da Combiner Box
Desse modo, a caixa de controle é utilizada para conectar em paralelo cada uma das 10
Fileiras presentes no arranjo de 250 painéis. Portanto, levando em consideração o que foi
dimensionado anteriormente, iremos empregar um total de 72 dispositivos para realizar a
conexão de cada arranjo.
Modelo String Control 160
Máximo de conjuntos em paralelo a serem conectados 16
Corrente Máxima de Entrada (CC) por conexão (A) 10
Corrente Máxima de Entrada (CC) Total (A) 160
Tensão Máxima de Entrada (V) 1000

115
DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA
FOTOVOLTAICO
O inversor dimensionado para este caso é da marca Ingeteam, modelo Ingecon Sun Power 110TL B220 que tem tensão
máxima de 1000 V. A temperatura de operação na faixa de - 20 º C a 65 º C e possui 1 MPPT com tensão de operação
no intervalo 405 V a 820 V.
Ao todo serão empregados 36 inversores, de modo que cada um receberá a potência advinda de duas Caixas de
Conexão, o que totaliza uma potência de 117,5 kW, com tensão de 680V e uma corrente de 172,8 A por inversor.
O Sun Power 110TL B220 tem a capacidade de operar a uma potência máxima de 110 kW. Nota-se que o valor da
potência de entrada no inversor (117,5 kW) está ligeiramente acima do limite especificado (110 kW). No entanto, ao
calcular o Fator de Dimensionamento de Inversores, obtém-se uma relação FDI de 0,9362

116
DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA
FOTOVOLTAICO

A utilização de DPS está diretamente ligada ao quanto uma instalação está exposta a
descargas atmosféricas diretas e/ou indiretas e também a outros eventos causadores de
sobretensões. Entretanto, o manual do inversor escolhido classifica o uso do DPS como
opcional, não sendo obrigatório inclusive para conexão junto a concessionária.

117
DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA
FOTOVOLTAICO
Como a conexão em paralelo dos 36 inversores resultaria em uma corrente máxima muito
elevada, 36 x 308,36 A = 11100,96 A, faz-se necessária a utilização de mais de um QGBT e de
um transformador. Assim, serão empregados, ao todo, 4 quadros gerais de baixa tensão, nos
quais cada um receberá a potência de saída de 9 inversores. Dessa forma, a corrente de
saída de cada quadro será de 9 x 308,36 A = 2775,24 A. Logo, esperado que haja um
disjuntor na saída do barramento dentro do quadro para proteção de cada um dos
transformadores.

118
DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA
FOTOVOLTAICO

O transformador trifásico dimensionado apresenta uma potência nominal 1250 kVA e


relação de transformação 220 V / 13.800 V. Os enrolamentos de baixa são ligados em
estrela, aterrado em conjunto com os de alta para compatibilização com a rede de
distribuição da concessionária local. A corrente projetada para circular no lado de baixa do
transformador, como previamente apresentado, é de 2775,24 A. Aplicando-se a relação de
transformação, a corrente a circular no lado de alta é de 2775,24 x (220 / 13.800) = 44,24 A.

119
DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA
FOTOVOLTAICO

Diagrama unifilar geral do projeto para os casos A e B, respectivamente, mostrando as


conexões das etapas do projeto, desde a geração até a conexão com a rede de 13,8 kV.

120
DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA DE
MINIGERAÇÃO
Um eletrocentro padrão é formado por cubículos de média tensão, painéis de baixa tensão,
painéis de Controles Lógicos Programáveis (CLP), transformadores a seco, entre outros
equipamentos elétricos. Em uma dessas estruturas metálicas, para garantir a segurança dos
trabalhadores da instalação, o eletrocentro tem que contar ainda com portas corta-fogo,
com fechadura anti-pânico; flaps laterais, para alívio de pressão em caso de arco interno
nos painéis; sistema de climatização; e portas para inspeção de barramento na parte
traseira dos painéis.

ELETROCENTRO = INVERSOR + TRAFO + PROTEÇÃO


SKID = INVERSOR + TRAFO

121
ELETROCENTROS E SKID
Componentes elétricos para plantas Solares
Inversores solares Eletrocentros Sistema de Supervisão e controle

Cubículos MT e Quadros BT String Box Transformadores Subestação

122
ELETROCENTROS E SKID

Tensão máxima DC: 1500 Vcc


 Ganho em cabos e string box

 Solução integradas acima de 3 MW

 Transformadores Pad Monted.

Refrigeração ar-água;

String Inverter 1500V


 Maior densidade de energia 60 e 100 KW.
 Ganho em cabos e string box

Comunicação PLC e GPRS

123
ELETROCENTROS E SKID

Monitoramento com Drones

 3 x mais rápido

 Analises termográficas

Segurança

124
INDICADORES DE VIABILIDADE FINANCEIRA

• Pay Back
• VPL
• Taxa Interna de Retorno – TIR
• Custo Unitário
• Depreciação
• Ponto de Equilíbrio (Break Even)
• Lcoe – Custo Nivelado de Energia
INDICADORES DE VIABILIDADE FINANCEIRA
INTRODUÇÃO

ANÁLISE ECONÔMICA

Decisão de investir em projetos

ANÁLISE FINANCEIRA

Análise preliminar dos


possíveis investimentos até se
conhecer os resultados, sendo
aprovação ou rejeição.
INDICADORES DE VIABILIDADE FINANCEIRA
INDICADORES DE VIABILIDADE ECONÔMICO-
FINANCEIRA

 Payback;  Taxa Mínima de Atratividade (TMA);

 Payback descontado;  Taxa Interna de Retorno (TIR);

 Valor Presente Líquido (VPL);  Índice de Lucratividade (IL).


INDICADORES DE VIABILIDADE FINANCEIRA
PAYBACK

• Indica o número de anos necessários para a recuperação do investimento


original.

• Quanto menor o período de payback, mais bem avaliado é o projeto.

Simplicidade no cálculo, significado


intuitivo e liquidez do projeto

Ignora os fluxos de caixa que são


gerados após o período de payback.
INDICADORES DE VIABILIDADE FINANCEIRA
PAYBACK

I = Investimento inícial;
CF = Fluxo de caixa esperado no período;
INDICADORES DE VIABILIDADE FINANCEIRA
PAYBACK DESCONTADO

• Indica o número de anos necessáriosque se leva para recuperar o custo


de um investimento a partir do valor presente do fluxo de caixa gerado
pelo projeto, utilizando-se o custo de capital do projeto como taxa de
desconto.

Desconta o fluxo de caixa do projeto e, desta forma,


considera o risco que está implícito ao projeto.

Formulação mais complexa se comparada ao


payback simples.
INDICADORES DE VIABILIDADE FINANCEIRA
PAYBACK DESCONTADO

I = Investimento inícial;
CF = Fluxo de caixa esperados como retorno do investimento;
n = Período ou número de fluxos de caixa considerados para o retorno do investimento;
TMA = Taxa Mínima de Atratividade exigida pelo investidor.
INDICADORES DE VIABILIDADE FINANCEIRA
VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VLP)

• É considerada uma técnica sofisticada de análise de investimentos.

• Proporciona uma comparação entre o valor do investimento e o valor dos


retornos esperados, na forma de fluxo de caixa líquido.

Pode ser aplicado a praticamente qualquer situação,


bastando que seja possível predizer fluxos de caixa
futuros para o investidor;

Mede o valor presente dos fluxos de caixa gerados pelo


projeto ao longo de sua vida útil.
INDICADORES DE VIABILIDADE FINANCEIRA
VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VLP)

CF = Fluxo de caixa esperados como retorno do investimento;


n = Período ou número de fluxos de caixa considerados para o retorno do investimento;
k = taxa de juros;
I0 = investimento inicial.
INDICADORES DE VIABILIDADE FINANCEIRA
VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VLP)

• VPL < 0 – Rejeita-se o projeto de investimento, uma vez que os retornos não
cobrirão o capital investido somado ao retorno mínimo exigido pelo investidor;

• VPL = 0 – Não oferece qualquer vantagem além de cobrir o capital investido


acrescido do retorno mínimo exigido pelo investidor;

• VPL > 0 – Aceita-se o projeto de investimento pois os retornos oferecidos cobrirão


o capital investido somado ao retorno mínimo exigido pelo investidor.
INDICADORES DE VIABILIDADE FINANCEIRA

TAXA MÍNIMA DE ATRATIVIDADE (TMA)


• Representa o mínimo que um investidor se propõe a ganhar quando faz um
investimento;

• Os fluxos de caixa futuros são descontados a taxas de juros compostos para o valor
presente, usando alguma taxa de mercado que sirva de referência para a análise de
um investimento.

Remuneração que teríamos pelo


CUSTO DE OPORTUNIDADE
capital.

O ganho deve remunerar o risco inerente à nova


RISCO DO NEGÓCIO
ação.

Facilidade ou velocidade de mudar de posição no


LIQUIDEZ DO NEGÓCIO
mercado para assumir outra.
INDICADORES DE VIABILIDADE FINANCEIRA
TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR)

• Taxa de desconto que iguala o valor presente dos fluxos de caixa futuros ao
investimento inicial.

• Taxa de desconto que faz com que o valor presente líquido (VPL) de uma
oportunidade de investimento iguale-se a zero;

O método da TIR é aquele que nos permite descobrir a


remuneração do investimento em termos percentuais.
INDICADORES DE VIABILIDADE FINANCEIRA
TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR)

CF = Fluxo de caixa esperados como retorno do investimento;


n = Período ou número de fluxos de caixa considerados para o retorno do investimento;
k (custo de capital) = TIR;
I0 = investimento inicial.
INDICADORES DE VIABILIDADE FINANCEIRA
TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR)

• TIR < TMA – VPL é negativo, então rejeita-se o investimento, pois o projeto não é
capaz de devolver o capital investido;

• TIR = TMA – VPL será igual a zero, então é indiferente realizar ou não o
investimento;

• TIR > TMA – VPL é positivo, então aceita-se o investimento, pois o projeto é
atrativo por retornar o capital investido além de outro valor adicional.
INDICADORES DE VIABILIDADE FINANCEIRA
ÍNDICE DE LUCRATIVIDADE (IL)

• Medida relativa entre o valor presente dos fluxos de caixa recebidos e o investimento
inicial

• IL > 1 – Aceita-se o projeto, pois significa que o investimento será remunerado pelo
menos com a taxa mínima exigida;

• IL = 1 – É indiferente realizar ou não o investimento, pois significa que a soma dos


Fluxos de Caixa produzidos, descontados pela taxa escolhida, será pelo menos igual ao
investimento inicial;

• IL < 1 – Rejeita-se o projeto, pois significa que o investimento não será recuperado.
INDICADORES DE VIABILIDADE FINANCEIRA
ÍNDICE DE LUCRATIVIDADE (IL)

I = Investimento;
CF = Fluxo de caixa esperados como retorno do investimento;
n = Período ou número de fluxos de caixa considerados para o retorno do investimento;
TMA = Taxa Mínima de Atratividade.
INDICADORES DE VIABILIDADE FINANCEIRA
AMORTIZAÇÃO DE DÍVIDAS

• Todo financiamento exige uma taxa de juros, pois ela é a remuneração do capital.

• As formas de devolução do valor principal financiado e os juros é denominado


Sistemas de Amortização.

JUROS SIMPLES É constante e incide apenas sobre o capital


emprestado.

É constante por período, porém com a base


JUROS COMPOSTOS
variável, incidindo sobre o capital atualizado.
INDICADORES DE VIABILIDADE FINANCEIRA
AMORTIZAÇÃO DE DÍVIDAS

• Encargos Financeiros (J) – Juros da operação;

• Principal (P) – Capital emprestado, na data do empréstimo;

• Amortização (A) – Pagamento do principal, por meio de parcelas periódicas;

• Saldo Devedor (SD) – Valor principal da dívida, após a dedução da


amortização;

• Prestação (PMT) – Soma da amortização e dos encargos financeiros;


INDICADORES DE VIABILIDADE FINANCEIRA
AMORTIZAÇÃO DE DÍVIDAS – SISTEMA SAC

• Sistema de Amortização Constante;

• O valor da prestação é composto pela amortização somada ao valor dos juros,


que diminuem linearmente com o passar do tempo;

• O saldo devedor é obtido subtraindo-se o valor da amortização do valor


principal, multiplicando-se pelo número de prestações pagas.
INDICADORES DE VIABILIDADE FINANCEIRA
OUTROS FATORES - DEPRECIAÇÃO

• Perda de valor de determinado bem, seja por deterioração ou por obsolescência;

• A depreciação contábil é feita de forma linear, de modo que o valor do bem deprecie
anualmente, porém na maioria das vezes a depreciação é conduzida por uma curva
exponencial.
INDICADORES DE VIABILIDADE FINANCEIRA
CONSIDERAÇÕES INICIAIS

• Filosofia de projeto

• Amortização do valor
INDICADORES DE VIABILIDADE FINANCEIRA
CONSIDERAÇÕES INICIAIS

• Aumento de preço na energia elétrica


(2010-2020) foi de: 167,7%;

• Inflação (2010-2020): 68,75%.

• Capacidade do sistema: 123kWp/h.

• Custo de implementação:
R$ 781.000,00.
INDICADORES DE VIABILIDADE FINANCEIRA
Valores

• Custo inicial do projeto: R$ 781.000,00


(financiado em 10 anos)

• Receita bruta: R$ 14.856,22

• Tempo de projeto: 25 anos

• Custos totais: taxa de disponibilidade


INDICADORES DE VIABILIDADE FINANCEIRA

Fonte: STORO (2016)


INDICADORES DE CUSTO

A metodologia de comparação de custo nivelado de energia (Levelized Cost of Energy -


LCOE), métrica que é bastante utilizada em estudos comparativos entre fontes de geração
de energia elétrica.

O LCOE pode ser calculado através da seguinte equação:

t: período considerado, onde T é tempo máximo de vida útil do empreendimento;


Ct: custos do empreendimento no período t;
i: inflação considerada;
Et: energia gerada pelo empreendimento no período t;
d: degradação do sistema FV;
j: taxa de desconto, onde pode ser considerada a TMA.
INDICADORES DE CUSTO
INDICADORES DE CUSTO
VPL X TIR

• VPL: Considera a escala do projeto – projeto


maior tende a ter VPL maior (mas pode ter
menor rentabilidade)
• TIR: Não considera a escala – projeto com maior
TIR é mais rentável, mas pode ser pequeno.
• VPL é mais adequado para comparar projetos de
mesma escala e a TIR para escalas diferentes.
• CONCLUSÃO: Usar sempre as duas para tomar
decisão (gráfico taxa x VPL).
Ponto de Equilíbrio (Break EvenPoint)

Receitas
Região de Lucro
Custos/
Receitas
Custo Total
Região de Prejuízo = Custo Fixo + Custo Variável

Custo Fixo

Quantidade
produzida
Break EvenPoint
Depreciação - Métodos

• Parâmetros
– F0: valor do ativo novo; • Soma dos algarismos
– Fn: valor residual;
n - t1


n: vida útil
N: produção total em n períodos
dt  n
F0  Fn 
– Pt: produção no período t ∑t
• Linear t1

F0  Fn
d
n • Unidades produzidas
• Saldo decrescente
Pt
d1  Ft-1 r d t  F0  Fn 
N

MAIS IMPORTANTES
32
Depreciação - Exemplo

Parâmetros
F0: valor do ativo novo (R$) 30.000,00
Fn: valor residual (R$) 1.500,00
n: vida útil (anos) 5
N: produção total em n (milhões) 10
Pt: produção no período t (milhões/período) 2

Método Linear

F0  Fn
d
n
30.000,00 1.500,00
d 5.700,00
5
COMISSIONAMENTO

Comissionamento é um processo
padronizado e imparcial, que visa garantir a
operação segura e eficiente de um
determinado sistema. Deve validar o
projeto, a execução e os equipamentos
empregados de acordo com as normas, leis,
boas práticas de engenharia e requisitos
específicos do proprietário. Trazendo essa
definição para o nosso universo fotovoltaico,
podemos resumir o comissionamento como
sendo o processo de verificação e validação
do SFV, visando identificar problemas que
podem comprometer a segurança e a
geração de energia (kWh) nos níveis
esperados.

156
Comissionamento

• O processo de comissionamento certifica que as exigências do


contratante foram atingidas, a instalação da planta está completa e a
planta obedece às exigências de segurança e de conexão à rede.
• O comissionamento compreende fases de testes da planta a fim de
garantir que a planta FV esteja elétrica e estruturalmente segura, que
seja suficientemente robusta para operar para a vida útil projetada e
que a planta opera como projetada e desempenha conforme o
esperado.

• Os testes são divididos


normalmente em três grupos:
testes visuais, testes pré-conexão e
testes de pós-conexão à rede
elétrica.

15
7
Comissionamento

• Benefícios
- Formaliza a preocupação com o controle de qualidade do projeto
e instalação;
- Evita riscos de incêndio, choques elétricos e mal funcionamento
do sistema.
- Evita retrabalhos e chamados de campo;
- Incentiva os instaladores a serem diligentes na execução,
facilitando a conclusão do projeto e pronto pagamento;
- Segurança para projetistas e instaladores;
- Satisfação para os clientes;
- Protege contra a falta de confiança do público em geral em
relação à tecnologia fotovoltaica.

15
8
Comissionamento

Etapas

1. Revisão do projeto básico e projeto executivo


2. Acompanhamento durante a instalação e montagem
3. Inspeção
4. Ensaios de comissionamento
5. Start-up
6. Avaliação de desempenho
7. Documentação – Relatório
8. Acompanhamento

15
9
Comissionamento
Os comissionamentos são separados em 2 categorias:

• Categoria 1 – Ensaio simples / rotina


• Categoria 2 – Ensaios com equipamentos

• Comissionamento Equipamentos:
Categoria 1: - Multimetro
- Alicate Amperimetro
- Megômetro
- Terrometro
Categoria 2:
- Camara termográfica
- Traçador de Curva I x V
- Analisador de rede elétrica.

16
0
Comissionamento

• Inspeção – Sistema CC
- Componentes próprios para aplicações em cc;
- Componentes de acordo com o projeto;
- Dupla isolação onde aplicável;
- Passagem dos cabos de forma segura;
- Cabos expostos com proteção UV;
- Chave de desconexão;
- Conexões e conectores.

16
1
Comissionamento

• Inspeção – Proteção sobre tensão e choque elétrico


- Área dos laços na fiação tão pequena quanto possível
(EMI/EMC);
- Dispositivo supervisor de isolamento (inversor);
- Espessura dos condutores de aterramento correta;
- Condutores de aterramento e equipontecialização próximos dos
cabos dos arranjos FV;
- Painéis aterrados devidamente de acordo com a recomendação
do fabricante.

16
2
Comissionamento

• Inspeção – Sistema CA
- Elemento de seccionamento no lado CA está disponível e
acessível;
- Dispositivos de isolamento e seccionamento instalados de forma
que o sistema FV está no lado da carga e a rede elétrica no lado de
fonte;
- Parâmetros do inversor de acordo com ABNT NBR 16149 e
regulamentações locais pertinentes.

16
3
Comissionamento

• Etiquetagem e identificação
- Todos os circuitos e componentes estão devidamente
identificados;
- Todas as string-boxes com etiqueta de aviso de geração FV e
partes vivas;
- Etiquetas de advertência no ponto de conexão com a rede;
- Diagrama unifilar disponível no local;
- Procedimentos de desligamento de emergência;
- Etiquetas e sinais duráveis

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4
Comissionamento

• Inspeção – Instalação mecânica


- Espaço adequado na parte traseira do módulo para ventilação;
- Materiais a prova de corrosão;
- Interface de materiais de forma compatível (eletronegatividade /
eletro migração)
- Fixação segura, suportam intempéries;
- Eletrodutos montados de forma a não permitir entrada de água

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Comissionamento

Categoria 1 – Ensaio simples / rotina - Equipotencialização do Aterramento


São medidas continuidades entre as estruturas das mesas dos módulos.

Categoria 1 – Ensaio simples / rotina - Check de tensão a terra


São medidas as tensões entre terminais positivos a terra e negativos a terra.

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Comissionamento
Categoria 1 – Ensaio simples / rotina - Tensão Circuito Aberto – Voc
São medidas as tensões de circuito aberto dos circuitos dos módulos, o Voc deve ser
comparados entre series similares e deve estar coerente com o numero de módulos da serie.

Categoria 1 – Ensaio simples / rotina - Check de Polaridade


São medidas as tensões de circuito aberto dos circuitos dos módulos com ênfase nas
polaridades nos terminais das string box/inversores.

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7
Comissionamento

Categoria 1 – Ensaio simples / rotina


- Check de resistência de isolamento do arranjo fotovoltaico
São medidas as resistências de isolamento entre terminais positivos a terra e negativos
a terra.

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Comissionamento

Categoria 2 – Ensaios com equipamentos especializados.


- Termografia
São feitas imagens termográficas dos módulos em operação com ceu aberto e
irradiância superior a 700 W/m2, com variações de temperatura.

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Comissionamento

Categoria 2 – Ensaios com equipamentos especializados.


- Traçador de Curva I x V
O ensaio de curva IV de um arranjo fotovoltaico pode fornecer as seguintes informações:
a) medidas de VOC e ISC do arranjo fotovoltaico;
b) medição da potência do arranjo fotovoltaico;
c) identificação de defeitos nos módulos/arranjos fotovoltaicos ou problemas de
sombreamento.
Antes de iniciar um ensaio de curva IV, deve-se garantir que as características nominais de
tensão e de corrente do dispositivo de ensaio de curva IV são adequadas para a tensão e a
corrente do circuito em ensaio, respectivamente.

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0
Comissionamento

Ensaios Adicionais de Comissionamento


• Tensão ao solo – sistemas com aterramento resistivo
• Ensaio do diodo de bloqueio
• Ensaio de resistência de isolamento úmido
• Avaliação do sombreamento
Devem ser aplicados quando houver o pedido de um cliente específico ou como um meio
de detecção de falhas quando anomalias operacionais não identificadas pelos ensaios-
padrão surgirem.

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1
Comissionamento

Resultados dos ensaios de avaliação de desempenho


Cópias de todos os dados dos ensaios de avaliação de desempenho devem ser fornecidas. No
mínimo, estas devem incluir os resultados dos ensaios detalhados

Avaliação de desempenho
• A análise de desempenho deve ser realizada após o período de degradação inicial dos
painéis (pelo menos 1 mês após o start-up);
• Piranômetro, célula de referência e sensor de temperatura (adaptação de 15 dias);
• Medição da potência nominal dos arranjos fotovoltaicos, potência CC, potência AC;
• Cálculo da energia teórica gerada;
• Valores registrados nos medidores de energia;
• Cálculo do PR (Performance Ratio)
• Produtividade (Yield)
• Fator de Capacidade.

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2
Comissionamento

Resumo dos padrões de imagem


IR do módulo PV observados em
ambientes externos de
medições, com a sua descrição e
possíveis modos de falha e sua
influência sobre o saída elétrica.
A tabela é originalmente de
[Buerhop07] e foi modificada e
estendido.

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3
Comissionamento

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4
ÍNDICES DE MÉRITO DO SFVCR

 Sãoutilizados para comparar a operação


de SFVCR com diferentes potências
e/ou localidades.

 Yield

 Performance Ratio

 Fator de Capacidade
PARAMETROS DE DESEMPENHO

Performance Ratio (PR), o é um valor adimensional que mostra o efeito total


de perdas e falhas em um sistema fotovoltaico, onde GSTC é a irradiância nas
condições padrão de teste (1.000 W/m²) e HS é a irradiação total no plano do
gerador FV. Vale destacar que as variáveis de energia devem ser obtidas para
um mesmo intervalo de tempo, normalmente um ano, quando o objetivo é
caracterizar o sistema, ou períodos mais curtos com a finalidade de avaliar a
funcionalidade do sistema em relação à geração de energia elétrica

Produtividade Final (Yf) permite comparar sistemas fotovoltaicos de


diferentes tamanhos, pois normaliza a produção de energia em relação à
potência nominal do gerador FV e onde ER é a energia injetada na rede, PNG
é a potência nominal real do gerador FV nas condições padrão de teste.

Fator de Capacidade É a proporção entre a produção efetiva da usina em um


período de tempo e a produção total máxima neste mesmo período, onde:
E é a energia consumida ou gerada em determinado período de tempo
[MWh], P é a demanda máxima da carga ou potência instalada da geração
[MW], t é o tempo do período de medição da energia [h].
Operação e Manutenção
• Operação automática
• Manutenção programada
– Limpeza dos módulos.
– Verificação da integridade das conexões entre módulos.
– Verificação das caixas de strings.
– Inspeção termográfica (pontos quentes em módulos e conexões).
– Serviços nos inversores.
– Inspeção da integridade mecânica das estruturas.
– Controle da vegetação.
• Manutenção não programada
– Aperto de parafusos soltos
– Substituição de fusíveis queimados.
– Substituição de protetores de surto (descargas atmosféricas)
– Substituição de módulos danificados.
– Reparos no sistema de aquisição de dados (SCADA, loggers, etc)
– Conserto de estruturas danificadas.
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7
CONTRATAÇÃO OEM
• Assessores jurídicos e técnicos contratados para assessorar na forma de contrato.
• O contratante da O&M é devidamente experiente em uma planta de escala
semelhante e familiarizado com a tecnologia.
• Garantias de desempenho incluídas para permitir que o proprietário solicite danos
liquidados (LDs) em caso de baixa disponibilidade ou RP.
• Os pagamentos são feitos ao contratante em atraso para permitir a dedução de
quaisquer LDs durante o período correspondente.
• LDs são uma pré-estimativa genuína de perdas que provavelmente serão incorridas.
• As regras para o gerenciamento de peças sobressalentes estão claramente definidas.
O contratante é responsável por repor o estoque e garantir a manutenção do nível
original.
• Regras para subcontratação claramente definidas para garantir que o principal
contratante seja totalmente responsável por todas as obras do subcontratado.
• O contrato da O&M exige que o contratante mantenha todos os equipamentos de
acordo com as diretrizes do fabricante (para garantir que todas as garantias dos
equipamentos permaneçam válidas).
• O regime de manutenção preventiva definido em contrato é abrangente, ajudando a
minimizar a necessidade de manutenção corretiva.
CONTRATO DE OEM

• Definir o que está envolvido nas operações da planta, identificando o problema e


despachando o pessoal necessário para corrigir o problema em tempo hábil.

• Examinar os parâmetros para os requisitos de manutenção preventiva do projeto PV


documentados durante sua vida, que são necessários para manter a garantia em
vigor e identificar problemas que podem anular a garantia.

• Examinar a garantia em termos de KPIs (disponibilidade da planta, entrega de


energia específica e PR) para garantir que cada um seja definido com detalhes
suficientes para que todas as partes calculem o mesmo valor.

• Certifique-se de que, na conclusão de uma garantia do instalador, que pode ser de


apenas 1–5 anos, todas as garantias do equipamento (que podem ser de até 25 anos
para módulos PV) sejam transferidas ou designadas ao provedor de O&M
responsável.

• Garantir que o status atual dos KPIs esteja disponível para todas as partes no
contrato de desempenho - tanto os valores atuais quanto as tendências ao longo do
tempo.
CONTRATO DE OEM

Estimando os custos de O&M se baseiam em três estimativas relacionadas ao custo de


entrega de um programa PV O&M:

1. Fluxo de caixa anual

2. Valor presente líquido

3. Conta de reserva
CONTRATO DE OEM

1. Fluxo de caixa anual: Os custos de manutenção administrativa ou preventiva programados


em intervalos regulares são escalados de acordo com uma taxa de inflação para o ano em
que ocorrem.

Os custos de manutenção corretiva são o custo de reposição do componente


multiplicado pela probabilidade de ocorrer uma falha naquele ano.

A probabilidade de que um componente falhará em qualquer ano é calculada por


uma distribuição Weibull, log-normal ou outra distribuição informada (idealmente) por dados
atuariais.
As garantias afetam se uma falha resultará em custos de hardware, custos de mão
de obra ou ambos, se o ano estiver dentro do período de garantia. Isso fornece um fluxo de
caixa ($ / ano) para cada ano de um período de análise.
CONTRATO DE OEM
Grande parte da variação nesses custos por kW é causada por:

- Diferenças na escala do sistema (kW ou MW);


- Configuração do sistema (telhado ou solo, rastreamento ou fixo, inversor central ou
string); clima (temperatura, neve);
- Local (urbano ou remoto, empoeirado ou não poluído), tornando tais médias inadequadas
para estimar o custo de qualquer sistema individual. Além disso, os custos de manutenção
de um sistema mudam à medida que o sistema envelhece (devido à inflação, aumento das
taxas de falha e vencimento de garantias), o que não é informado por essas médias.

Depois que os dados foram processados e os valores de tempo de falha (TTF) e tempo de
reparo (TTR) associados são calculados, os dados de adequação são aplicados a distribuições
diferentes para determinar qual representa melhor os dados.
Normalmente, as distribuições Weibull, log-normal e exponencial são testadas com os dados.
CONTRATO DE OEM

Onde α = o "fator de forma" da distribuição,


indicando quão distribuída é a
probabilidade de falha ao longo dos anos,
e β = o "fator de escala" da distribuição,
indicando em quais anos do período de
análise ocorreu a maior parte da falha
distribuição mentiras.
CONTRATO DE OEM
Cada serviço possui os seguintes parâmetros:

• Descrição do serviço;
• Tipo de serviço é o tipo de atividade de O&M: limpeza, resposta a emergências, inspeção,
gerenciamento, manutenção preventiva, teste e reparo / manutenção corretiva;
• Tipo de componente se refere à fiação CA, gerenciamento de ativos, limpeza / remoção de
vegetação, fiação CC, documentos, elétrica, inversora, mecânica, medidor, monitoramento,
painel fotovoltaico, módulo fotovoltaico, telhado, rastreador ou transformador;
• Categoria definida pelo usuário permite que o usuário classifique os serviços de acordo com
as categorias definidas pelo usuário;
• Aplicabilidade é lógica (declarações “se”) que determina se o serviço está incluído em um
modelo de custo ou não.
CONTRATO DE OEM

Local de montagem: telhado ou montagem no solo

Rastreamento: inclinação fixa, rastreamento de um eixo ou rastreamento de dois eixos

Tipo de rack de telhado: com lastro, conectado ou ambos com lastro e conectado

Setor fotovoltaico: tudo, residencial, comercial ou utilitário. Por exemplo, as inspeções


periódicas não são aplicáveis ao setor residencial e os serviços relacionados à conformidade
regulatória são aplicáveis apenas ao setor de serviços públicos.

Condições ambientais: neve, umidade, calor, pólen, vento forte, granizo e maresia (localização
marinha); Fuligem de diesel; emissões industriais; e as populações de pássaros são entradas
que podem afetar a aplicabilidade das medidas dependendo da lógica programada para cada
medida.
Por exemplo, pólen ou populações de pássaros fariam a limpeza adicional aplicável com a
lógica programada como padrão com essas medidas.

Tipos de inversores: inversor string, inversor central, microinversor ou otimizadores CC.


CONTRATO DE OEM

Coberto pela garantia: Materiais e Mão de obra;


Garantia ou tipo de pacote de serviço: Se um serviço ocorrer dentro do período de garantia ou
for coberto por um pacote de serviço, o custo do hardware, mão de obra ou ambos será
reduzido pela cobertura da garantia.

Observe, então, que este modelo de custo não cobre o custo total de O&M, apenas o custo
para o proprietário do sistema após a cobertura da garantia ter reduzido o custo total. Essa
lógica é implementada com declarações “se” que comparam um determinado ano ao ano em
que uma garantia expira.

Unidade aplicável: a unidade multiplicada pelos custos por unidade para estimar o custo de um
serviço. Por exemplo, a unidade aplicável para substituição de fusíveis seria o número de
fusíveis, enquanto a unidade aplicável para limpeza seria metros quadrados de superfície do
painel fotovoltaico. A unidade aplicável para manutenção do terreno seria hectares de área de
terreno.

Horas de Trabalho por Unidade: Número de horas de mão de obra necessárias para realizar o
serviço.
CONTRATO DE OEM

Provedor de serviços: Administrador, limpador, projetista, inspetor, especialista em inversores,


eletricista jornaleiro, eletricista mestre, mecânico, rede / TI, controle de pragas, especialista em
módulo / matriz PV, cobertura, engenheiro estrutural, cortador / aparador ou localizador de
utilidades. Cada provedor de serviço tem uma taxa horária no modelo de custo. O usuário pode
adicionar ou editar provedores de serviços e taxas horárias.

Material / outro custo por unidade: custos de peças de reposição e outros materiais, como
água, detergente ou tinta, necessários para concluir o serviço.

As medidas de manutenção administrativa e preventiva deverão estar em intervalos de


programação definidos (por exemplo, uma vez por ano), enquanto as medidas de manutenção
corretiva são programadas de acordo com uma curva de distribuição de falha (padrão da
distribuição de Weibull) para cada medida.
CONTRATO DE OEM

Valor presente líquido: cada um dos fluxos de caixa dos anos futuros calculados são então
descontados ao seu valor presente de acordo com uma taxa de desconto. A taxa de desconto
é a taxa de títulos corporativos do proprietário ou "taxa de retorno atrativa mínima.“

O valor presente líquido é útil para avaliar um prospecto financeiro geral e calcular o impacto
de O&M no LCOE.

O cálculo do custo anual com base na distribuição de falhas serve como base para estimar o
valor presente líquido das despesas de O&M. O valor presente líquido é útil em uma análise
de custo do ciclo de vida (para um estudo de viabilidade) ou para estimar indicadores e
métricas de custo, como centavos / quilowatt-hora (kWh) entregue ou $ / kW / ano nivelado.
CONTRATO DE OEM
Custos de O&M do valor presente líquido (vida do projeto):
O valor presente líquido dos custos de O&M representa os custos anuais inflacionados a cada
ano para o ano em que ocorrem de acordo com uma taxa de inflação, i, então descontado ao
seu valor presente de acordo com a taxa de desconto, d, e somados ao longo dos anos do
período de análise. O custo de O&M de valor presente líquido ($) é útil para informar as
decisões de custo do ciclo de vida, como escolher entre alternativas. Por exemplo, um
inversor pode ter um custo inicial mais baixo, mas um custo O&M anual maior do que uma
alternativa, e uma análise do custo do ciclo de vida seria necessária para comparar os dois.
CONTRATO DE OEM
Custos unitários de O&M anualizados ($ / kW / ano):
Os custos de O&M unitários anualizados ($ / kW / ano) representam os custos de O&M
anualizados divididos pelo tamanho da planta (kW) e a capacidade nominal da placa de
identificação DC da planta, como na Equação 3..

Valor presente líquido (vida do projeto) por Watt:


O valor presente líquido por watt de capacidade nominal (DC) é o valor presente líquido
dividido pelo tamanho nominal da planta (W DC), como na Equação 4.
CONTRATO DE OEM

Conta de reserva: a distribuição de falha de Weibull nos dá uma boa estimativa do custo do
ciclo de vida, mas o método distribui os custos ao longo dos anos e mostra um custo médio
bastante uniforme por ano - quando, na verdade, reparos caros podem ocorrer todos de uma
vez.
Financiadores e operadores querem saber "exposição máxima". Em outras palavras, qual valor
em dólares de uma “conta de reserva” ou “linha de crédito” um banco ofereceria para vender
para um projeto?
A conta de reserva é calculada para cada ano do período de análise.

Versão online do modelo de custo de PV O&M

Os designers e programadores de software da SunSpec Alliance produziram uma versão online


do modelo de custo PV O&M disponível em apsuite.sunspec.org. (será necessário registrar-se
para obter acesso ao modelo de custo PV online) .AP Suite significa Asset Performance Suite e
inclui o PV O&M Cost Model e oSPARC, que registra o desempenho do sistema. Esta suíte
permite que o modelo de custo de um sistema fotovoltaico seja vinculado ao desempenho
arquivado desse mesmo sistema.
MODELO DE CUSTO OEM

O modelo de custo PV O&M fornece análises específicas do sistema e das condições para
cada ano do período de desempenho. Acima são mostrados resultados de um modelo para
um sistema PV montado em solo de 10 megawatts com rastreamento e inversores centrais.
GESTÃO DA OPERAÇÃO

A função básica da operação é garantir que os planos de gestão sejam realizados sem
impactar as metas dos planos de produção. Indica-se que a operação sempre siga
determinadas regras, entre elas:

•Manter a integridade dos ativos;


•Manter a função requerida dos ativos;
•Atender às normas de segurança;
•Buscar o uso adequado de energia;
•Manter a eficiência energética;
•Buscar melhorias no consumo de energia;
•Manter a confiabilidade desejada;
•Manter a qualidade de energia requerida;
•Cumprir com a legislação e preservar o meio ambiente.
GESTÃO DA OPERAÇÃO

Principais recomendações para PV OEM

• Planeje cuidadosamente e entregue PV O&M, em vez de reagir conforme necessário.


• Acompanhe os principais indicadores de desempenho para permitir a melhoria contínua,
reduzir os custos de O&M e maximizar o desempenho.
• Estabeleça uma estratégia para lidar com despesas inesperadas e reduzir o tempo de
inatividade devido a falhas, como uma linha de crédito, conta de reserva ou acesso a
fundos de reparo rápido.
• Considere problemas no ciclo de vida durante a concepção do sistema e a seleção de
equipamentos, como facilidade de operações (incluindo automação), requisitos de
manutenção preventiva, taxas de confiabilidade e falha e problemas de fim de vida, como
reciclagem de componentes e descarte de materiais perigosos.
• Aproveite os desenvolvimentos tecnológicos emergentes, como software para análise de
dados, diagnósticos remotos, gerenciamento de ativos, imagens remotas e eletrônica de
energia em nível de módulo.
GESTÃO DA OPERAÇÃO
GESTÃO DA OPERAÇÃO

A operação é importante para atingir os resultados de produção, e uma falha pode


impactar diretamente nos resultados esperados, portanto, garantir a confiabilidade do
sistema, gerir os riscos e minimizar as falhas são atividades diárias da operação.

Criar procedimentos
no sentido de
padronizar o processo
operacional.
GESTÃO DA OPERAÇÃO
A padronização dos procedimentos garante a mitigação dos riscos operacionais aumentando
a vida útil dos ativos e garantido a performance e qualidade mesmo nos diferentes turnos e
diferentes equipes de trabalho.
SISTEMAS SUPERVISORIOS

Os sistemas de supervisão e aquisição de dados (SCADA - Supervisory Control and Data


Acquisition) , são sistemas que utilizam software para monitorar e controlar as variáveis e
dispositivos de controle presentes nos processos.
Os sistemas SCADA rodam em computadores comuns e podem atuar de modo centralizado
ou distribuído.
SISTEMAS SUPERVISORIOS

1ª CAMADA:
São componentes físicos que captam dados do ambiente
(temperatura, irradiância, tensão, corrente elétrica, umidade,
velocidade do vento, etc...).
SISTEMAS SUPERVISORIOS

2ª CAMADA:
O Controlador Lógico Programável é responsável por receber os
sinais de atuação e controle e endereçá-los dentro de um
barramento de rede industrial.
SISTEMAS SUPERVISORIOS

3ª CAMADA: SUPERVISORIO E SISTEMAS


Nesse nível são centralizadas as informações coletadas na usina solar, em telas que
informam o processo em tempo real, gerando alarmes, histórico, relatórios e gráficos.
• O sistema pode ser totalmente centralizado ou rodar em diferentes estações ao longo
de uma rede.
• Podem ser representados diferentes níveis de detalhamento dos processos em IHMs
(Interfaces Homem-Máquina).
GESTÃO DA MANUTENÇÃO

A combinação de todas as ações técnicas, administrativas e de gestão durante o ciclo de vida


de um ativo destinam-se a mantê-lo, ou restaurá-lo a um estado no qual o ativo pode
executar a função requerida.

Neste contexto, a missão da manutenção é assegurar a disponibilidade dos ativos para que o
plano de produção seja cumprido, com segurança, preservando o meio ambiente com
custos adequados, evitando que falhas possam interromper o processo produtivo e gerar
perdas.
GESTÃO DA MANUTENÇÃO

Evolução das Técnicas de Manutenção


GESTÃO DA MANUTENÇÃO

A Manutenção Centrada
em Confiabilidade se
resume basicamente em
quatro tipos de
manutenção, que
quando combinandos,
resultam em
uma estratégia global de
manutenção.
GESTÃO DA MANUTENÇÃO

O Risk Priority Number


classifica as falhas de
acordo com o risco.
Quanto maior o RPN,
maior é o risco que
aquela falha representa.
Portanto, mais recursos
devem ser aplicados para
reduzir esse risco.
GESTÃO DA MANUTENÇÃO

Os RPN’s maiores
merecem maior atenção,
os medianos recebam
atenção mediana e os
RPN’s menores sejam
tratados com
manutenção corretiva.
GESTÃO DA MANUTENÇÃO

A MCC traz um novo foco para a manutenção em relação ao modelo tradicional,


embasando as suas ações em novos objetivos: determina a estratégia eficaz de
manutenção, priorizando as necessidades do processo de produção e não o componente
ou equipamento de maneira isolada.

Relação entre
resultados obtidos
x
técnicas de
manutenção
A metodologia RCM ou Manutenção Centrada em Confiabilidade, é um processo usado
para determinar o que deve ser feito para assegurar que qualquer ativo físico continue a
fazer o que seus usuários querem que ele faça, no seu contexto operacional presente.
GESTÃO DA MANUTENÇÃO

Para ser desenvolvida, a metodologia MMC/RCM utiliza sete perguntas sobre cada item
em revisão ou sob análise crítica, para que seja preservada a função do sistema
produtivo:

1- Quais são as funções e padrões de desempenho do ativo no seu contexto atual de


operação?
2- De que forma ele falha em cumprir sua função?
3- O que causa cada falha funcional?
4- O que acontece quando ocorre cada falha?
5- De que modo cada falha importa?
6- O que pode ser feito para predizer ou prevenir cada falha?
7- O que deve ser feito se não for encontrada uma tarefa pró-ativa apropriada?

Dependendo das respostas dadas às perguntas acima, a RCM vai sugerir e direcionar o
replanejamento do programa de manutenção, de modo a se estabelecer o nível de
desempenho aceitável por quem aplica esta metodologia.
GESTÃO DA MANUTENÇÃO

Comparação MCC x Manutenção Tradicional


GESTÃO DA MANUTENÇÃO

Principais benefícios com a aplicação da confiabilidade:


• Menos paradas não programadas;
• Menores custos de manutenção/ operação/ apoio;
• Menores perdas por lucro cessante;
• Fornecer soluções às necessidades atuais das indústrias como:
• Aumento de produtos/unidades mais lucrativas;
• Flexibilidade;
• Respostas rápidas às mudanças;
• Eliminação das causas básicas das paradas não programadas;
• Atuação nas causas básicas dos problemas e não nos sintomas.

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