Curso de Formação Avançado para Drogados

Celebrando a Transformação
Formação Avançada
Elbio Delfi Marquez Guimarães – org.

2019
CFC 2 -– Formação avançada
Sumário
Encontro Inicial ............................................................................................................. 5
Encontro 1 - Deus pensa em termos de família ........................................................... 7
Encontro 2 - Bênçãos familiares................................................................................. 11
Encontro 3 - Mandamentos familiares ........................................................................ 14
Encontro4 - A família na escala de valores ................................................................ 17
Encontro 5 – O que é uma vida financeira? ............................................................... 22
Encontro 6 – Quando o dinheiro gera maldição na minha vida................................. 26
Encontro 7 – Quando o dinheiro gera bênção na minha vida ................................... 31
Encontro 8 - Como construir uma vida financeira estruturada .................................. 35
Encontro 9 – Daniel – abstendo-se das iguarias do mundo ...................................... 40
Encontro 10 – Paulo – de assassino a ganhador de vidas........................................ 43
Encontro 11 – Davi – arrependimento de pecado ..................................................... 46
Encontro 12 – Moisés – líder escolhido por Deus. .................................................... 49
Encontro 13 – Ser perdoada ...................................................................................... 52
Encontro 14 – A mulher virtuosa ................................................................................ 55
Encontro 15 – Pureza sexual ..................................................................................... 58
Encontro 16 – Batalha contra a pornografia .............................................................. 62
Encontro 17 – Como barro nas mãos do oleiro ......................................................... 66
Encontro 18 – Como prata purificada......................................................................... 70
Encontro 19 – Amigos ................................................................................................ 74
Encontro 20 – O valor da amizade ............................................................................. 77
Encontro 21 – O melhor amigo................................................................................... 83
Encontro 22 – Como escolher amigos ....................................................................... 86
2
Encontro 23 – Os cinco princípios (Parte 1) .............................................................. 90
Encontro 24 – Os cinco princípios (Parte 2) .............................................................. 95
Encontro 25 – Relacionamento discipulador............................................................. 99
Encontro 26 – Cartão Alvo de Oração ..................................................................... 103
3
Anexo 1 – Controle de tarefas diárias ...................................................................... 105
Anexo 2 – Estudando para compartilhar .................................................................. 111
Anexo 3 - Introdução à Epístola de Paulo aos Efésios ............................................ 113
Anexo 4 - Introdução à Epístola de Paulo aos Filipenses ....................................... 116
Anexo 5 - Introdução à Epístola de Tiago ................................................................ 119
Anexo 6 - Introdução à primeira Epístola de Pedro ................................................. 121
Anexo 7 - Introdução à primeira Epístola de Paulo a Timóteo ................................ 124
Anexo 8 - Acompanhamento individual .................................................................... 127
Anexo 9 - Solicitação de contas ............................................................................... 129
Anexo 10 – Orçamento familiar ................................................................................ 130
Anexo 11 - Escada – Níveis de crescimento ........................................................... 131
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Encontro Inicial
Solicitar conta das tarefas
 Nos Encontros semanais com seu discipulador, a solicitação de contas será

relacionada ao seu desenvolvimento pessoal à luz do Encontro anterior, sua
reflexão nesse Encontro e, também, ao seu tempo devocional com Deus.
o Escrever e meditar na Bíblia: O Anexo 2 traz orientações de como fazer
uma análise do texto e o que Deus está falando com você. Os Anexos
de 3 a 7 correspondem aos livros que serão estudados; eles
apresentam a introdução a esses livros.
o Orar: seu tempo de oração será orientado a motivos pessoais ou que
estejam relacionados a você.
 Vocês também conversarão sobre o encontro anterior e sobre o que Deus falou
ao seu coração durante a semana, principalmente com base no Encontro e no
estudo do capítulo da semana.
Perguntas para reflexão

As perguntas de reflexão buscam motivar você a repensar sobre o que foi apresentado
no Encontro e ajudá-lo a viver Romanos 12:2: “Não se amoldem ao padrão deste
mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes
de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.
Tarefas diárias
 Cinco minutos de oração: Todas as semanas você estabelecerá quais são os

motivos pelos quais vai orar essa semana. Esses motivos podem ser organizados
em categorias, assim:
 Louvor: escreva os motivos que você tem para louvar a Deus; ore e
louve ao Senhor, durante esta semana, por esses motivos. Não os
mude, mantenha-se com esses que você escolheu, porque na próxima
semana você terá outros motivos;
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 Petição: escreva dois (no máximo 3) pedidos pessoais de oração e ore

por eles durante esta semana;
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 Intercessão: Interceder é orar por outra pessoa (identifique a(s)

pessoa(s) e o pedido). Escreva pedidos de duas ou três pessoas, no
máximo;
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5
 Gratidão: Escreva 2 ou 3 motivos de gratidão e agradeça a Deus, todos

os dias desta semana, sobre esses motivos. Na semana que vem você
deverá ter outros motivos para agradecer.
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Compartilhe com seu DISCIPULADOR os principais motivos de oração e,

principalmente, não se esqueça de compartilhar as respostas de Deus às orações com
ele e também no PGM. Os testemunhos edificam nossas vidas e fortalecem nossa fé.
 Memorizar: Como tem sido feito até aqui, todas as semanas teremos textos
bíblicos para memorar. Lembre-se de que este exercício de memorização das
escrituras tem um propósito específico: “Guardei no coração a tua palavra para
não pecar contra ti” (Salmo 119:11).
 Estudando a Palavra:
 Cada semana você terá um capítulo para estudar e preparar para o PGM.
Nessa etapa, serão estudados os seguintes livros do Novo Testamento:
Efésios, Filipenses, Tiago, 1 Pedro e 1 Timóteo. No Encontro será indicado
qual o capítulo da semana.
 Nesta semana começaremos pelo capítulo 1 do livro de Efésios.
 Copie o capítulo no caderno;
 Leia a Introdução ao livro de Efésios que está no Anexo 3
 Completar o questionário do Anexo 2 em seu caderno. Siga as orientações
para cada dia. Esse material será usado por você para compartilhar sobre o
que Deus lhe falou através desse estudo, nos encontros do PGM. Por isso,
procure copiar e completar o questionário após um tempo de oração para
que Deus esteja guiando você e falando ao seu coração.
 Compartilhe o estudo em 5 minutos no PGM: lembre-se de orar para que as
pessoas presentes sejam edificadas com a Palavra compartilhada.
 Controle individual de tarefas: No Anexo 1 você encontrará uma tabela na qual

registrará todas as atividades de cada dia e as apresentará no próximo encontro
ao seu Discipulador.
6
Encontro 1 - Deus pensa em termos de família

Ênfase: Família
(Pr. Fernando Ribeiro de Arede Junior)

 Como foi sua semana?
o Conte como o Encontro da semana passada foi relevante para sua vida;
o Conte como foi seu Tempo Devocional com Deus,
o Conte o que Deus falou ao seu coração enquanto preparava o estudo
do capítulo bíblico desta semana;
o No PGM – como foi o encontro?
 Verifique o Controle semanal de tarefas e a Autoanálise Semanal;
Texto para reflexão
Muita gente só enxerga o valor emocional, sentimental da família; mas o problema

dessa avaliação é que a família somente é boa quando as circunstâncias apoiam tal
sentimento. Quando há crise, problemas de relacionamento e uma série de outros
fatores que contribuem para que as emoções se desgastem, o valor atribuído à família
pode ser seriamente comprometido. Atribuir à família apenas o valor sentimental pode
ser algo muito limitado.
Precisamos ir além disso e entender o valor que o Pai Celestial atribuiu à família.
Então, poderemos trabalhar o valor emocional de modo a que esteja alinhado ao que
as Escrituras Sagradas nos ensinam. Portanto, para consolidar o conceito do valor
familiar, quero falar sobre os princípios e valores bíblicos acerca da família.
DEUS PENSA EM TERMOS DE FAMÍLIA
O Senhor não trata apenas com indivíduos, mas também com famílias. É claro que a
salvação é individual, a fé e a escolha (com suas consequências) também. O juízo
vindouro também tem essa característica; é por isso que a Palavra de Deus declara:
“Assim, pois, cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus” (Rm 14.12). Contudo,
quando falamos a respeito de propósito (não de responsabilidade), percebemos que a
Bíblia apresenta um Deus que pensa em termos de famílias, e não apenas de
indivíduos.
Quando o Senhor chamou o patriarca Abraão (na ocasião ainda chamado de Abrão), e
fez com ele uma aliança, ainda que estivesse tratando com um indivíduo, estava
também focado na família:
“Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela, e da

casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. Eu farei de ti uma grande
nação; abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome; e tu, sê uma bênção.
Abençoarei aos que te abençoarem, e amaldiçoarei àquele que te
amaldiçoar; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.” (Gênesis
12.3)
7
Observe que o Senhor fala em multiplicar a família de Abrão com o propósito de

abençoar TODAS as famílias da terra. Ou seja, Deus está prometendo abençoar uma
família para, através dela, poder abençoar todas as demais famílias da Terra (em
todas as épocas). É evidente que o Criador, em seus planos e propósitos para a
humanidade, pensa em termos de família. Encontramos esse padrão (salvação
individual, mas propósito familiar) nas histórias bíblicas. Basta recordar o que
aconteceu com Noé:
“Porque eis que eu trago o dilúvio sobre a terra, para destruir, de debaixo
do céu, toda a carne em que há espírito de vida; tudo o que há na terra
expirará. Mas contigo estabelecerei o meu pacto; entrarás na arca, tu e
contigo teus filhos, tua mulher e as mulheres de teus filhos.” (Gênesis
6.17,18)
A integridade de Noé chamou a atenção de Deus. Ele, sozinho, conseguiu isso. Mas o
livramento se estendeu a toda a sua família.
Ainda que a salvação seja individual, Deus, em termos de propósito, também inclui as
famílias. Continuamos encontrando esse fato nas páginas do Novo Testamento:
“E ele nos contou como vira em pé em sua casa o anjo, que lhe dissera:
Envia a Jope e manda chamar a Simão, que tem por sobrenome Pedro, o
qual te dirá palavras pelas quais serás salvo, tu e toda a tua casa.” (Atos
11.14)
“Responderam eles: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa.”

(Atos 16.30)
Precisamos compreender esse propósito divino para a família. Entender o projeto de

Deus nos ajudará a discernir o valor que atribui a essa instituição criada por Ele.
Neste encontro ficou evidente que a Salvação é individual, mas o propósito de Deus é
familiar. Como você pode explicar esse propósito de Deus para sua vida e família,
tendo como exemplo a experiência de Noé:
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Tarefas diárias

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máximo;
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 Memorizar: Gênesis 6.17,18

“Porque eis que eu trago o dilúvio sobre a terra, para destruir, de debaixo do céu, toda
a carne em que há espírito de vida; tudo o que há na terra expirará. Mas contigo
estabelecerei o meu pacto; entrarás na arca, tu e contigo teus filhos, tua mulher e as
mulheres de teus filhos.”
 Estudando a Palavra
 Nesta semana, estude o capítulo 2 do livro de Efésios.

 Complete o questionário do Anexo 2, também em seu caderno. Siga as
orientações para cada dia. Procure copiar e completar o questionário após
um tempo de oração para que Deus esteja guiando você e falando ao seu
coração.
9

10
Encontro 2 - Bênçãos familiares

Ênfase: Família

o Conte o que Deus falou ao seu coração enquanto preparava o Estudo
BÊNÇÃOS FAMILIARES
Vimos em Gênesis 12.1-3 que no plano de Deus a família tanto é abençoada como
também é abençoadora. O Senhor disse que abençoaria a Abraão e sua
descendência (família) e que, através da família do patriarca, todas as demais famílias
da terra seriam abençoadas.
Veja os quatro primeiros versículos do Salmo 128:
“Bem-aventurado todo aquele que teme ao Senhor e anda nos seus

caminhos. Pois comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e te irá
bem. A tua mulher será como a videira frutífera, no interior da tua casa; os
teus filhos como plantas de oliveira, ao redor da tua mesa. Eis que assim
será abençoado o homem que teme ao Senhor.” (Salmo 128.1-4)
Deus fala de prosperidade material e da família. E depois de falar da bênção sobre a

família daquele que teme ao Senhor, o salmista enfatiza: “assim será abençoado o
homem que teme ao Senhor”. A bênção da família parece vir até mesmo antes das
outras:
“Sejam os nossos filhos, na sua mocidade, como plantas bem

desenvolvidas, e as nossas filhas como pedras angulares lavradas, como
as de um palácio. Estejam repletos os nossos celeiros, fornecendo toda
sorte de provisões; as nossas ovelhas produzam a milhares e a dezenas
de milhares em nossos campos; os nossos bois levem ricas cargas; e não
haja assaltos, nem sortidas, nem clamores em nossas ruas! Bem-
aventurado o povo a quem assim sucede! Bem-aventurado o povo cujo
Deus é o Senhor.” (Salmo 144.12-14)
Algo interessante que percebo nas Escrituras é que Deus não somente abençoa a
família, mas também vê a própria família, em si mesma, como uma bênção oferecida
aos homens:
11
“Deus faz que o solitário viva em família; liberta os presos e os faz

prosperar; mas os rebeldes habitam em terra árida.” (Salmo 68.6)
“Ele faz com que a mulher estéril habite em família, e seja alegre mãe de
filhos. Louvai ao Senhor.” (Salmo 113.9)
Durante muito tempo eu acreditei que o Senhor abençoava a família porque ela era
importante para nós; seria, Portanto, como forma de nos agradar por causa do valor
que nós damos à família, o Pai Celeste a abençoava.
Contudo, descobri que Deus não abençoa a família apenas por ser importante para
nós. É muito mais do que isso, uma vez que a família é importante para Ele! As
bênçãos prometidas em todo o tempo sobre as famílias somente fortalecem esse
conceito.
A sua família é importante para você? Como você pode demonstrar, com ações e
atitudes, que sua família é importante para você?
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Você entende que sua família é importante para Deus? Você entende que Deus quer
abençoar a sua família? Explique:
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Como você pode ser parte da bênção de Deus para sua família? O que você precisa
fazer para ser bênção em sua família?
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Tarefas diárias

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máximo;
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 Memorizar: Salmo 128:1-4
“Bem-aventurado todo aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos. Pois
comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e te irá bem. A tua mulher será como
a videira frutífera, no interior da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira, ao
redor da tua mesa. Eis que assim será abençoado o homem que teme ao Senhor.”

 Complete o questionário do Anexo 2, em seu caderno. Siga as orientações
para cada dia. Procure copiar e completar o questionário após um tempo
de oração para que Deus esteja guiando você e falando ao seu coração.
13
Encontro 3 - Mandamentos familiares

Ênfase: Família

MANDAMENTOS FAMILIARES
Além das bênçãos sobre a família (que revelam o quanto o Senhor a aprecia e quer
que vivamos o seu melhor), encontramos, na Palavra de Deus, também, a questão
dos mandamentos familiares.
Desde que instituiu a família, o Criador a protegeu, dando aos homens leis que
deveriam proteger a instituição chamada família. Nos Dez Mandamentos, dois deles
são diretamente ligados a aspectos familiares (a ordem de honrar os pais e a de não
adulterar – sem contar o de não cobiçar a mulher do próximo). As Sagradas Escrituras
estão repletas de mandamentos familiares – ordens divinas acerca da vida familiar.
Esses mandamentos, se obedecidos, trazem bênçãos sobre a vida daqueles que os

praticam. Por outro lado, a quebra deles, que pode se chamar de “pecados familiares”,
também trará consequências diferenciadas. A ordem divina de honrar os pais, por
exemplo, é chamada de “o primeiro mandamento com promessa”:
“Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo.
Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com
promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra.”
(Efésios 6.1-3)
Obedecer aos mandamentos que protegem a família nos farão ser bem-sucedidos em
tudo e, mais ainda, aumentará nossos dias de vida. Prosperidade e longevidade em
um pacote só!
Os filhos devem a seus pais não apenas obediência, mas também honra. Ao se
casarem, os filhos deixam pai e mãe e se unem ao seu cônjuge; isso pode pôr fim à
necessidade de obediência, mas não de honra.
Além dos mandamentos que determinam a conduta dos filhos para com os pais,
também encontramos, na Bíblia, os mandamentos que determinam a conduta dos pais
para com os filhos, especialmente a ordem de criá-los no temor do Senhor:
14
“E vós, pais, não provoqueis à ira vossos filhos, mas criai-os na disciplina e
admoestação do Senhor.” (Efésios 6.4)
“Que [o bispo] governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em
sujeição, com todo o respeito (pois, se alguém não sabe governar a sua
própria casa, como cuidará da igreja de Deus?)” (1 Timóteo 3.4,5)
Também há mandamentos dados por Deus para os cônjuges. O marido deve amar
sua mulher, honrá-la e tratá-la de forma correta; a esposa deve submeter-se e
respeitar seu marido:
“Assim devem os maridos amar a suas próprias mulheres, como a seus

próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.” (Efésios
5.28)
“Vós, maridos, amai a vossas mulheres, e não as trateis asperamente.”

(Colossenses 3.19)
“Vós, mulheres, submetei-vos a vossos maridos, como ao Senhor; porque

o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja,
sendo ele próprio o Salvador do corpo. Mas, assim como a igreja está
sujeita a Cristo, assim também as mulheres o sejam em tudo a seus
maridos.” (Efésios 5.22-24)
Mandamento é o substantivo com origem no verbo mandar, que significa ordem ou

regra. Um mandamento é uma voz de comando, algo para ser realizado,
principalmente, sendo um mandamento divino.
Você está disposto a seguir os mandamentos de Deus para cuidar de sua família?
Como pretende tratar seus filhos e seu cônjuge?
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Como você pretende motivar seus familiares a guardar os mandamentos de Deus para
a família? Lembre-se de que as pessoas têm muito mais facilidade de seguir o
exemplo do que as palavras:
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Tarefas diárias

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máximo;
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 Memorizar: Efésios 6.1-3

“Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu
pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e
sejas de longa vida sobre a terra.”

 Complete o questionário do Anexo 2 em seu caderno. Siga as orientações
16
Encontro 4 - A família na escala de valores

Ênfase: Família

A FAMÍLIA NA ESCALA DE VALORES
Deus em primeiro lugar
Não há nada, absolutamente nada, que deva ocupar o primeiro lugar de nossas vidas
a não ser Deus. O mandamento dado a Moisés foi lembrado e enfatizado pelo próprio
Senhor Jesus:
“Aproximou-se dele um dos escribas que os ouvira discutir e, percebendo

que lhes havia respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o primeiro de todos
os mandamentos? Respondeu Jesus: O primeiro é: Ouve, Israel, o Senhor
nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o
teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as
tuas forças. E o segundo é este: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.
Não há outro mandamento maior do que esses.” (Marcos 12.28-31)
Amar ao Senhor de todo o nosso coração, alma, entendimento e forças, é colocá-lo

em primeiro lugar nas nossas vidas. Jesus deixou bem claro, para qualquer que
quisesse segui-lo como discípulo, que deveria reconhecê-lo em primeiro lugar em suas
vidas, à frente mesmo das pessoas que normalmente nos são as mais amadas e
queridas:
“Se alguém vier a mim, e não aborrecer a pai e mãe, a mulher e filhos, a
irmãos e irmãs, e ainda também à própria vida, não pode ser meu
discípulo. Quem não leva a sua cruz e não me segue, não pode ser meu
discípulo. Assim, pois, todo aquele dentre vós que não renuncia a tudo
quanto possui, não pode ser meu discípulo.” (Lucas 14.26,27 e 33)
O Senhor deve estar à frente dos pais, do cônjuge, dos filhos e de qualquer outro
familiar. Ele deve ser o primeiro valor em nossa lista ou escala de prioridades. Deve vir
antes de nossa própria vida. Deve vir antes de nossos bens ou de qualquer outra
coisa. Quando falamos sobre Deus vir antes, não significa que as coisas que nos
dispomos a renunciar não têm mais lugar em nossas vidas; apenas elas vêm depois.
17
Por exemplo, se o meu cônjuge, incomodado com minha fé me dá um ultimato e me

manda escolher entre ele ou o Senhor, devo me dispor a sacrificá-lo e ficar com Deus,
pois Deus precisa ter maior valor de minha vida. Mas, se, mesmo não sendo cristão,
meu cônjuge não se importa que eu busque ao Senhor, então ele passa a ser meu
segundo maior valor ou prioridade (1 Co 7.12,13). O primeiro lugar de nossa vida,
indiscutivelmente, é de Deus:
“Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos
serão acrescentadas.” (Mateus 6.33)
Repetindo: isso não quer dizer que as outras coisas não caibam em nossas
vidas; elas tão somente deverão vir depois de Deus.
Família em segundo lugar
Declarou D. L. Moody, o grande evangelista: “Acredito que a família foi estabelecida

muito antes da igreja, e o meu dever é primeiro com minha família. Não devo
negligenciar minha família”. Veja o que as Sagradas Escrituras ensinam acerca do
lugar da família na nossa escala de valores:
“Mas, se alguém não cuida dos seus, e especialmente dos da sua família,
tem negado a fé, e é pior que um incrédulo.” (1 Timóteo 5.8)
Não há dúvida de que a família é nossa segunda prioridade depois de Deus. Se

alguém negligenciar sua família por causa da igreja, do ministério ou de qualquer outra
coisa, por mais “espiritual” que pareça, estará contrário à Palavra de Deus. Paulo
disse que tal pessoa está negando a fé e é pior do que um incrédulo. Agora veja, o
apóstolo estava falando com os crentes que iam à igreja, mas estavam negligenciando
o lar. Logo, concluímos que a família deve vir antes da igreja, na nossa escala de
valores. Há um outro texto que mostra claramente a família como uma prioridade em
relação à igreja e ao ministério. É o conselho pastoral que Paulo queria estender a
todos os ministros que estavam sob a supervisão de Timóteo:
“É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só

mulher, …que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em
sujeição, com todo o respeito (pois, se alguém não sabe governar a sua
própria casa, como cuidará da igreja de Deus?)” (1 Timóteo 3.2,4 e 5)
Observe que o homem de Deus deve ser exemplar quanto, no que diz respeito à sua
família. Fiel à sua esposa, que governe bem sua casa e seus filhos; caso contrário,
não poderá cuidar da igreja e do ministério.
A Palavra de Deus não deixa a menor dúvida quanto ao lugar que nossa família deve
ter na nossa escala de valores. Mas muitos cristãos têm negligenciado a sua família.
Muitos pais que não dão tempo e atenção aos seus filhos se queixam de vê-los
desviados, mas não se apercebem que estão andando em desordem. Há esposas
perdendo seus maridos e vice-versa, porque não os colocaram no lugar certo, na
escala de valores. É hora de ordenarmos nossos passos e darmos atenção, honra e
dedicação devidas à família.
18
Trabalho em terceiro lugar
É impressionante a facilidade com que nos deixamos levar aos extremos. De um lado,
temos na igreja pessoas que são viciadas em trabalho e cujas vidas não estão em
ordem, pois desrespeitaram a escala bíblica de valores, pondo o trabalho em primeiro
lugar. De outro, temos aqueles que relegaram ao trabalho o último lugar na sua escala
de valores, ou que nem mesmo o colocam em suas prioridades.
Quando a Bíblia considera aquele que não cuida da sua família pior do que o
descrente (1Tm 5.8), está se referindo, no contexto, ao sustento material, à provisão
das necessidades físicas. Um cristão que não leva a sério o trabalho, ao ponto de
deixar sua família passar necessidade, está violando os dois valores mais importantes
que vêm logo depois de Deus.
O trabalho é uma ordem bíblica. É o meio pelo qual o homem sustenta sua casa e vive
dignamente. Além disso, por meio do seu ganho ele também poderá servir ao reino de
Deus e ao necessitado:
“Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as
próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao
necessitado”. (Efésios 4.28)
A Palavra de Deus também diz que aquele que não trabalha está andando
desordenadamente, fora do plano divino:
“Porque, quando ainda convosco, vos ordenamos isto: Se alguém não quer
trabalhar, também não coma. Pois, de fato, estamos informados de que
entre vós há pessoas que andam desordenadamente, não trabalhando;
antes se intrometem na vida alheia. A elas, porém, determinamos e
exortamos, no Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando tranquilamente,
comam o seu próprio pão.” (2 Tessalonicenses 3.10-12)
O mandamento de Deus é claro: quem não trabalha, não deve ser sustentado pelos
outros. Cada homem tem a obrigação e a responsabilidade de se envolver com o
trabalho; isto não apenas o proverá quanto às suas necessidades, mas ocupará
corretamente o seu tempo, livrando-o de outros problemas. Paulo se orgulhava de
nunca ter sido um peso para ninguém, e de por meio de suas próprias mãos (seu
trabalho) ter conseguido seu sustento (At 20.34).
Mesmo quando Deus chama alguém para o ministério de tempo integral – o que
também é trabalho – deve-se ter a sensibilidade de reconhecer que, em determinados
momentos, devido à falta de recursos, nada há de errado em se trabalhar em uma
outra área até que a condição de sustento mude – foi isso o que aconteceu com Paulo
em Corinto (At 18.1-5).
Na vida dos que se dedicam de tempo integral, o ministério se enquadra na prioridade

“trabalho”. Jesus, ao enviar seus discípulos para pregar e ministrar ao povo, atribuiu-
lhes o termo “trabalhadores” e mencionou seu direito de salário, que é a recompensa
legítima do trabalhador (Mt 10.7-10).
19
Se dermos o valor devido a cada uma dessas atividades, mantendo-as em ordem na

escala de valores e respeitando essa ordem, em nosso dia a dia, deixaremos de ter
muitos dos problemas que já têm nos incomodado. O trabalho tem o propósito de
servir ao cuidado familiar; mas requer muita atenção e equilíbrio de nossa parte, uma
vez que alguns, por se dedicarem demais ao trabalho, acabam perdendo a própria
família da qual deveriam cuidar, enquanto outros, por sua vez, negligenciam o cuidado
básico.
Como você pretende, em termos práticos, colocar Deus em primeiro lugar no seu dia a
dia?
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Como você pretende, em termos práticos, colocar a família em segundo lugar no seu
dia a dia?
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Como você pretende, em termos práticos, colocar o trabalho em terceiro lugar no seu
dia a dia?
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Tarefas diárias

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máximo;
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20
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 Memorizar:
“Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão
acrescentadas.” (Mateus 6.33)

 Compartilhe o estudo em 5 minutos, no PGM: lembre-se de orar para que as
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Encontro 5 – O que é uma vida financeira?

Ênfase: Finanças
(Pr. Otílio Moraes de Castro)

Quando pensamos em vida financeira, logo vem, em nossa mente, a ideia de

“dinheiro”, e por sinal, muito “dinheiro”. É bem verdade que ele é extremamente
necessário para a vida das pessoas, é tão importante que, na Bíblia, das 613 leis
descritas no Pentateuco (os 5 primeiros livros da Bíblia), mais de 100 abordam
assuntos relacionados ao dinheiro. Jesus falou sobre dinheiro cerca de 80 vezes; vinte
e uma das 49 parábolas de Jesus estão relacionadas ao dinheiro. Cerca de 20% do
sermão do monte (capítulos 5, 6 e 7 do livro de Mateus) mencionam assuntos
financeiros. O dinheiro pode ser bênção ou maldição na vida das pessoas, e isso vai
depender muito da forma como será conquistado e utilizado.
Uma vida financeira abençoada, podemos assim dizer, é a posse de recursos

financeiros (dinheiro) conquistados com dignidade e administrados sabiamente
por verdadeiros mordomos do Senhor Deus, que fazem uso honesto e criterioso,
desses recursos, para suprir as necessidades diárias da vida, glorificando a
Deus e contribuindo para expansão do seu reino.
Não quero, de forma tão sucinta, esgotar um tema de tamanha complexidade; para
focar mais o nosso objetivo central, que é refletir sobre finanças e trazer
direcionamentos Bíblicos para as vidas preciosas dos nossos alunos, no Programa de
Ressocialização, fiz uma pesquisa entre alunos em Belo Horizonte – MG, cujas
respostas compartilharei algumas, nesta nossa breve caminhada de reflexão e
aprendizado, visando a mudanças de comportamentos para glória de Deus.
Vejamos, então, algumas respostas dos nossos alunos sobre a questões relacionadas
a finanças:
Joumar Felix - “Ter um poder de sustentabilidade monetária, do qual se pode

administrar para uma vida social estável, podendo fazer com que se obtenha um baixo
ou alto padrão social a partir do uso das finanças.”
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Gilmar R. Santos - “Quando trabalhamos podemos ter uma boa vida financeira, mas
sabendo usar o dinheiro de forma correta uma vida financeira estável e correta para
não passarmos aperto futuramente.”
Felipe Fernandes de Souza Alves - “É um gerenciamento do dinheiro, bens, etc. um

tipo de relacionamento entre uma pessoa e o dinheiro.”
Nagib Salomão Ribeiro Salles – “Creio que a vida tem muito a ver com processo e
construção. E dinheiro, ou seja, o financeiro tem um processo a ser desenvolvido.
Então creio que uma vida financeira tem um processo e construção ou seja uma vida
financeira é construir e caminhar em um processo de desenvolvimento.”
Bruno Moraes - “Entendo que uma vida financeira exige muito trabalho e
perseverança, pois sabemos que dependemos muito do dinheiro para sobrevivermos
nessa terra já que temos o que comer, o que beber, etc. e muita das vezes pensamos
em só multiplicar nossas finanças e já que temos que honrar com o orçamento
doméstico e preciso ser responsável com o nosso salário. “Nu sai do ventre da minha
mãe e nu voltarei o Senhor deu o Senhor tomou; bendito seja o nome do Senhor” Jó
1:21
Textos para reflexão:
Não viva à custa dos outros: “Pois comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e te
irá bem”. (Salmos 128:2)
Viva do seu trabalho: “Porque, quando ainda estávamos convosco, vos mandamos
isto, que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também”. (2 Tessalonicenses
3:10b)
Trabalhe para Deus: “E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao
Senhor, e não aos homens, Sabendo que recebereis do Senhor o galardão da
herança, porque a Cristo, o Senhor, servis”. (Colossenses 3:23,24)
Ganhe dinheiro honestamente: “Feliz é o homem que empresta com generosidade e

que com honestidade conduz os seus negócios”. (Salmos 112:5)
Planeje seus gastos: “Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta
primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?” (Lucas
14:28)
Poupe: “Na casa do sábio há comida e azeite armazenados, mas o tolo devora tudo o
que pode”. (Provérbios 21:20)
Gaste no que importa: “Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto
do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer? Ouvi-me atentamente, e comei o
que é bom, e a vossa alma se deleite com a gordura.” (Isaías 55.2)
“Portanto, não pensem que foi com a sua própria força e com o seu
trabalho que vocês conseguiram todas essas riquezas. Lembrem do
SENHOR, nosso Deus, pois é ele quem lhes dá força para poderem
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conseguir riquezas. Vocês estão vendo que assim ele está cumprindo a
aliança feita por meio de juramento com os nossos antepassados.”
(Deuteronômio 8.17-18)
“Não ajuntem riquezas aqui na terra, onde as traças e a ferrugem

destroem, e onde os ladrões arrombam e roubam. Pelo contrário, ajuntem
riquezas no céu, onde as traças e a ferrugem não podem destruí-las, e os
ladrões não podem arrombar e roubá-las. Pois onde estiverem as suas
riquezas, aí estará o coração de vocês.” (Mateus 6.19-21)
Conclusão:
Quero concluir esta reflexão de abertura, convidando você para pensarmos com
intencionalidade sobre a importância de uma vida financeira direcionada pelo Senhor.
Quando colocamos nossos bens nas mãos de Deus, não fazemos nada além de
reconhecer que “Ao Senhor Deus pertencem o mundo e tudo o que nele existe; a terra
e todos os seres vivos que nela vivem são dele”, conforme nos diz o Salmista; somos
apenas mordomos e, como tais, precisamos administrar com eficácia a nossa vida
financeira.
Agora é a sua vez; se possível responda com suas palavras à nossa pergunta - O que
é uma vida financeira?
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Explique como você irá decidir qualquer assunto financeiro com seu cônjuge.
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Tarefas diárias

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Memorizar: Lucas 14:28 - “Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se
assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?”

 Compartilhe o estudo, em 5 minutos, no PGM: lembre-se de orar para que as
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Encontro 6 – Quando o dinheiro gera maldição na minha vida

Ênfase: Finanças

“Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos

desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem
na ruína e na destruição, pois o amor ao dinheiro é raiz de todos os males.
Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se
atormentaram a si mesmas com muitos sofrimentos.” (1 Timóteo: 6.9-10)
Sabemos que o dinheiro pode ser fonte de bênçãos ou de maldições, e que tudo
dependerá das atitudes das pessoas que são detentoras desse bem. O Apóstolo
Paulo, no texto citado, argumentando em favor do contentamento, deixa claro para
nós, em relação às finanças, que a raiz de todos os males não está no dinheiro, mas
na obsessão compulsiva pela posse e consumo do mesmo. É ter o dinheiro como
centro ou alvo da vida, tornando-se, dessa forma, presa fácil de Satanás. É colocar
toda esperança, segurança e confiança no dinheiro como tesouro da vida, onde estará
o coração da pessoa, conforme nos fala a Palavra, nos seguintes versos:
“Não se deixem dominar pelo amor ao dinheiro e fiquem satisfeitos com o

que vocês têm, pois Deus disse: Eu nunca os deixarei e jamais os
abandonarei.” (Hebreus: 13.5)
“Não ajuntem riquezas aqui na terra, onde as traças e a ferrugem

destroem, e onde os ladrões arrombam e roubam. Pelo contrário, ajuntem
riquezas no céu, onde as traças e a ferrugem não podem destruí-las, e os
ladrões não podem arrombar e roubá-las. Pois onde estiverem as suas
riquezas, aí estará o coração de vocês. Um escravo não pode servir a dois
donos ao mesmo tempo, pois vai rejeitar um e preferir o outro; ou será fiel
a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e também
servir ao dinheiro.” (Mateus 6-19-21,24)
Sendo assim, o amor ao dinheiro certamente gerará muita tristeza: “Quando o homem
ouviu isso, ficou muito triste, pois era riquíssimo. Vendo a tristeza dele, Jesus disse: —
Como é difícil os ricos entrarem no Reino de Deus!” (Lucas 18:23-24)
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Ainda que a pessoa amante do dinheiro tenha momentos de sucessos e estrelismos,

aparentando ser bem-sucedida, a Palavra nos diz o seguinte:
“Jesus disse: Homem, quem me deu o direito de julgar ou de repartir

propriedades entre vocês? E continuou, dizendo a todos: Prestem atenção!
Tenham cuidado com todo tipo de avareza porque a verdadeira vida de
uma pessoa não depende das coisas que ela tem, mesmo que sejam
muitas. Então Jesus contou a seguinte parábola: As terras de um homem
rico deram uma grande colheita. Então ele começou a pensar: Eu não
tenho lugar para guardar toda esta colheita. O que é que vou fazer? Ah! Já
sei! disse para si mesmo. Vou derrubar os meus depósitos de cereais e
construir outros maiores ainda. Neles guardarei todas as minhas colheitas
junto com tudo o que tenho. Então direi a mim mesmo: Homem feliz! Você
tem tudo de bom que precisa para muitos anos. Agora descanse, coma,
beba e alegre-se. Mas Deus lhe disse: Seu tolo! Esta noite você vai morrer;
aí quem ficará com tudo o que você guardou? Jesus concluiu: —Isso é o
que acontece com aqueles que juntam riquezas para si mesmos, mas para
Deus não são ricos.” (Lucas 12.14-21)
Quero apresentar o parecer de alguns alunos sobre o tema que estamos

abordando:
Nagib Salomão Ribeiro de Salles – “O dinheiro em si não é o problema, o problema é

ser escravo dele e tê-lo como centro da minha vida, mais por outro lado vejo quando
damos brecha acabamos transformando a bênção de Deus em maldição. Em
Deuteronômio no capítulo 28, o Senhor nos ensina algo importante que se seguirmos
seus decretos ou seja sua vontade a benção recairá sobre nós, quando vivo segundo
o que eu penso a maldição virá ou seja tudo inclusive dinheiro será maldição.”
Ronaldo Lopes de Santos – “O dinheiro gera maldição principalmente quando eu

coloco ele sobre todas as coisas mais importante na nossa visão do que a própria
razão de viver quando arruína tudo financeiramente. Isto acontece quando não temos
conhecimento da palavra é o meu caso, meu dinheiro era todo para a droga.”
Bruno Moraes – “O dinheiro pode gerar maldição na minha vida quando o meu tesouro
está aqui nesta terra, tive experiências horríveis relacionada ao dinheiro sempre tive
dinheiro sem precisar fazer esforços e acabei transformando este dinheiro em
maldição, conheci todos os tipos de drogas e tive livre acesso a todo tipo de coisa ruim
que o dinheiro pode comprar o dinheiro que gastei é um valor incalculável mas graças
a Deus não perdi a minha vida não podendo me esquecer das misericórdias que foram
a causa de não ter sido consumido. Obs: ainda que percamos todos os nossos bens,
continuamos a desfrutar de nosso bem maior Cristo Jesus nosso Senhor.”
Gilmar R. Santos – “Quando não usamos corretamente, devemos saber usar o

dinheiro corretamente, pois se usamos de forma incorreta pode nos trazer
complicação e maldição para nossa vida.”
Joumar Felix – “Não importando a quantidade do dinheiro, mas como vemos e usamos
este dinheiro. Pois mesmo tendo pouco, tendemos para o mal ou o bom uso deste
dinheiro, gerando assim maldição.”
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Felipe Fernandes de Souza Alves – “Quando deixo o dinheiro ser o deus da minha
vida e gastando com aquilo que não era para gastar. Quando prezo o dinheiro mais de
que as coisas de Deus, como cultuar a Deus, fazer meus devocionais e ter uma vida
de devocionais ter uma vida de oração e leitura da palavra, ao invés de só pensar em
ganhar dinheiro e trabalhar muito.”
Daniel Henrique: “A partir do momento que eu coloco o dinheiro em primeiro lugar em

minha vida, onde a palavra do Senhor condena essa opção que com certeza é errada,
automaticamente minha vida se torna uma maldição, pois Deus não estará na direção
da mesma.”
Os principais conselhos financeiros da Bíblia são:
• Viver para Deus, não para o dinheiro

• Ser honesto em todos os negócios
• Evitar a preguiça
• Ser generoso com quem precisa de ajuda
• Ser moderado nos gastos
• Poupar e estabelecer prioridades
• Analisar tudo com cuidado
Contente-se com o que tem: “Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos
com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei” (Hebreus
13.5)
Não ame o dinheiro: “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e
nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas
dores.” (1 Timóteo 6:10)
Não seja servo do dinheiro: “Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará um e
amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a
Deus e ao Dinheiro.” (Mateus 6.24)
Eduque-se financeiramente: “O coração do entendido adquire o conhecimento, e o

ouvido dos sábios busca a sabedoria.” (Provérbios 18:15)
Tome cuidado em desejar ser rico: “Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e
em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens
na perdição e ruína.” (1 Timóteo 6. 9)
CONCLUSÃO
O dinheiro é um meio importante de troca e de transações entre pessoas e empresas.

O que a Bíblia condena não é o dinheiro em si, mas o amor ao dinheiro (avareza). Isso
equivale a idolatrá-lo, bem como à riqueza. Esta, também não é condenada por Deus,
desde que obtida por meios lícitos e trabalho honesto. Que o Senhor nos ensine a
usar da melhor maneira possível os recursos financeiros ao nosso dispor, como
bênçãos de sua parte.
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Responda esta pergunta com suas palavras: Quando o dinheiro gera maldição na
minha vida?
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Você acha certo ter dívidas? Por quê?

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Dê sua opinião sobre comprar a prestação:

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Tarefas diárias

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 Memorizar: “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e

nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com
muitas dores.” (1 Timóteo 6:10)
 Nesta semana, estude o capítulo 1 do livro de Filipenses.

 Leia a Introdução ao livro de Filipenses no Anexo 4
de oração para que Deus esteja te guiando e falando ao seu coração.
 Compartilhe o estudo em 5 minutos, no PGM: lembre-se de orar para que as
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Encontro 7 – Quando o dinheiro gera bênção na minha vida

Ênfase: Finanças

“Eu te peço, ó Deus, que me dês duas coisas antes de eu morrer: não me
deixes mentir e não me deixes ficar nem rico nem pobre. Dá-me somente o
alimento que preciso para viver. Porque, se eu tiver mais do que o
necessário, poderei dizer que não preciso de ti. E, se eu ficar pobre,
poderei roubar e assim envergonharei o teu nome, ó meu Deus.”
(Provérbios 30.7-9)
Como é maravilho ter a vida dirigida pelo Senhor; quando assim vivemos, os recursos
financeiros conquistados geram bênçãos sem medidas, são canais de satisfação e
realizações no Senhor. Vida dirigida pelo Senhor, no aspecto financeiro, é de
contentamento, independentemente das circunstâncias, se temos muito ou pouco
dinheiro. Foi justamente o que Salomão pediu: “nem riqueza, nem pobreza”. É também
o que Paulo expressou na sua carta aos Filipenses 4.11-13: “Não estou dizendo isso
por me sentir abandonado, pois aprendi a estar satisfeito com o que tenho. Sei o que é
estar necessitado e sei também o que é ter mais do que é preciso. Aprendi o segredo
de me sentir contente em todo lugar e em qualquer situação, quer esteja alimentado
ou com fome, quer tenha muito ou tenha pouco. Com a força que Cristo me dá, posso
enfrentar qualquer situação.” Esse estilo abençoado de vida prioriza Deus; quando
isso é realidade na vida das pessoas, cumpre-se o que nos diz a Palavra, em Mateus
6.33: “Portanto, ponham em primeiro lugar na sua vida o Reino de Deus e aquilo que
Deus quer, e ele lhes dará todas essas coisas.”
Tenho o hábito de trabalhar com nossos alunos a seguinte frase: Obediência gera
bênção, e desobediência gera maldição. Quando somos obedientes à Palavra do
Senhor, somos verdadeiramente abençoados. No que diz respeito à vida financeira,
todo recurso que conquistarmos (muito ou pouco) gerará bênçãos para nossas vidas.
Vejamos o que pensam nossos alunos:
Nagib Salomão Ribeiro Salle – “O dinheiro é um assunto espiritual, e a própria palavra

me dá instruções de como lidar com o dinheiro. Vejo que quando coloco em prática a
gestão pessoal ou seja o gerenciamento do meu dia de minhas atitudes inclusive o
que gastei no dia até uma bala teriam controle e uma boa gestão. E principalmente
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fazer uma lista dos meus compromissos mensais e no topo ou seja em primeiro lugar
esteja meu dízimo e minha oferta e assim se cumpre o que diz o evangelho segundo
Mateus 6:33 buscar o reino em primeiro lugar.”
Bruno Moraes – “Dinheiro gera bênção na minha vida quando passo a confiar no
Senhor entregando toda minha vida em meus cuidados nas mãos dele reconhecendo
que dependo dele em todas as áreas da minha vida e tendo a direção do Espírito
Santo o que era maldição passa a virar bênção. Salmos 128:1 e 2 “bem aventurado
aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos você comerá do fruto do seu
trabalho será feliz e tudo irá bem com você.”
Gilmar R. Santos – “O dinheiro gera bênção na minha vida quando uso de forma
correta, sabendo usar podemos garantir que não faremos besteira”
Felipe Fernandes Souza Alves – “Ele gera bênção na minha vida quando eu sou fiel a
Deus em todos os sentidos, entregando meu dízimo, gastando ele de forma correta, aí
sim ele vai ser bênção porque não vou estar priorizando o dinheiro, e sim, o meu
Deus.”
Daniel Henrique – “Para começar o dinheiro tem que ser conquistado de forma lícita
exemplo: trabalhando, pois na Bíblia nos instrui devolvermos a Deus de tudo que
recebemos (os 10%) e nunca colocar o dinheiro em primeiro lugar na nossa vida, e
gastarmos o necessário com muita ordem e decência.”
Cuide de sua família: “Se alguém não fizer provisões para os seus próprios, e
especialmente para os membros de sua família, tem repudiado a fé.” (1 Timóteo 5:8)
Construa herança para seus filhos: “O homem de bem deixa herança aos filhos de
seus filhos” (Provérbios 13.22a)
Eduque financeiramente seus filhos: “Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno
estejam em seu coração. Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse sobre
elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando
se deitar e quando se levantar.” (Deuteronômio 6.6-7)
Reconheça que tudo vem de Deus: “Teus, ó SENHOR, são a grandeza, o poder, a
glória, a majestade e o esplendor, pois tudo o que há nos céus e na terra é teu. Teu, ó
SENHOR, é o reino; tu estás acima de tudo. A riqueza e a honra vêm de ti; tu dominas
sobre todas as coisas. Nas tuas mãos estão a força e o poder para exaltar e dar força
a todos” (1 Crônicas 29:11,12)
Honre a Deus com seus bens: “Honra ao Senhor com os teus bens, e com a primeira
parte de todos os teus ganhos; E se encherão os teus celeiros, e transbordarão de
vinho os teus lagares.” (Provérbios 3:9,10)
Vejamos algumas situações em que fica evidente o uso abençoado do dinheiro:
a) Quando Zaqueu se converteu e decidiu abrir mão de seu deus Mamom, Jesus
disse: “Hoje, houve salvação nesta casa” (Lc 19.9);
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b) Jesus foi ungido duas vezes, de forma excêntrica, e elogiou os dois atos (Mt
26.6-12; Lc 7.36-50);
c) O bom samaritano usou dinheiro com generosidade e serviu como exemplo
para o reino de Deus (Lc 10.30-37);
d) Jesus permitiu que mulheres de posses sustentassem seu ministério; comeu
com ricos; participou da suntuosa boda em Caná (Lc 8.1-3; 11.37; 14.1; Jo
2.1).
Conclusão:
Entendemos que quando colocamos a nossa vida na direção do Senhor, obedecendo

os desígnios da sua Palavra, atuando na vida financeira como bons e fiéis mordomos,
seja no pouco, seja no muito, seremos grandemente abençoados, como retrata o
Salmos 128.1-6: “Canção de peregrinos. Feliz aquele que teme a Deus, o SENHOR, e
vive de acordo com a sua vontade! Se você for assim, ganhará o suficiente para viver,
será feliz, e tudo dará certo para você. Em casa, a sua mulher será como uma parreira
que dá muita uva; e, em volta da mesa, os seus filhos serão como oliveiras novas.
Quem teme ao SENHOR certamente será abençoado assim. Que, lá do monte Sião, o
SENHOR o abençoe! Que, em todos os dias da sua vida, você veja o progresso de
Jerusalém! E que você viva para ver os seus netos! Que a paz esteja com o povo de
Israel!”
Responda esta pergunta com suas palavras: Quando o dinheiro gera bênção na minha
vida?
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Você é capaz de viver dentro do seu orçamento ou você tem a tendência de gasta
mais do que ganha? Veja o Anexo 11 sobre um modelo de orçamento familiar
(procure construir seu próprio orçamento)
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Como você pode fazer para viver dentro do seu orçamento?

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O que você faria se entrasse em dificuldades financeiras?

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Tarefas diárias
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 Memorizar:
“Teus, ó SENHOR, são a grandeza, o poder, a glória, a majestade e o esplendor, pois

tudo o que há nos céus e na terra é teu. Teu, ó SENHOR, é o reino; tu estás acima de
tudo. A riqueza e a honra vêm de ti; tu dominas sobre todas as coisas. Nas tuas mãos
estão a força e o poder para exaltar e dar força a todos” (1 Crônicas 29:11,12)

 Compartilhe o estudo em 5 minutos, no PGM: lembre-se de orar para que as
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Encontro 8 - Como construir uma vida financeira Estruturada

Ênfase: Finanças

“Se um de vocês quer construir uma torre, primeiro senta e calcula quanto
vai custar, para ver se o dinheiro dá. Se não fizer isso, ele consegue
colocar os alicerces, mas não pode terminar a construção. Aí todos os que
virem o que aconteceu vão caçoar dele, dizendo: “Este homem começou a
construir, mas não pôde terminar!” (Lucas 14.28-30)
Podemos pensar em uma vida financeira estruturada, quando ela é dirigida pelo
Senhor e é fruto de planejamento e ações. O texto retrata muito bem essa situação e
deixa claro que se não houver planejamento e ações para consecução do mesmo,
certamente a pessoa conviverá com dissabores.
Construir uma vida financeira estruturada requer disciplina e determinação.

Certamente, muitos obstáculos surgirão nessa jornada, mas sabemos que quando
obedecemos à Palavra do Senhor e priorizamos a sua vontade, que é boa perfeita e
agradável, seremos sempre mais que vencedores em Cristo Jesus.
Não vamos precisar lançar mão de recursos do Governo para sobrevivência, tal como
Bolsa Família – Programa de transferência direta de renda, direcionado às famílias em
situação de pobreza e de extrema pobreza em todo o País, a fim de que consigam
superar a situação de vulnerabilidade e pobreza. Esse recurso é, em regra geral,
reflexo de irresponsabilidade social e indução ao consumo de drogas, principalmente
para os dependentes de substâncias psicoativas que se encontram em situação de
rua, por não ser possível uma fiscalização da utilização do mesmo.
Uma vida estruturada será fruto de trabalho digno na direção do Senhor e glorificação
de Deus através da mesma. Então, voltando à abordagem do texto, “como podemos
construir uma torre sem saber, com certeza, quanto será gasto”, “como podemos
construir uma vida financeira saudável, sem saber quanto estamos gastando”, “como
termos uma empresa equilibrada, financeiramente, sem saber a sua estrutura de
despesas”? Esses são fatores que fortalecem e estruturam a vida financeira.
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Vejamos o parecer dos nossos alunos:
Nagib Salomão Ribeiro de Salles – “Primeiro, como disse acima, ser fiel ao Senhor e
fazer sua vontade é o ponto principal, mais creio que a segunda coisa é também juntar
ou seja fazer uma poupança, previdência e outras modalidades, mais ter pé no chão
ajuda muito não dar passo que não possa ainda, mais esperar o tempo certo de dar
um grande passo ou seja planejar em oração. E ter controle e planejamento para ter
uma vida financeira estruturada. Lembrando que prosperidade não é sinônimo de
riqueza e sim de viver bem, feliz, em paz com o que Deus me deu.”
Bruno Moraes – “Primeiramente construir uma vida financeira estruturada, equilibrada

e bem sucedida creio que tenho que administrar meus recursos com sabedoria e
prudência acredito que contentar com o salário que recebo já é um bom começo fugir
da fiança e das dívidas também ajuda muito ser integro financeiramente pagar todas
as contas em dia e ser sábio e administrar o dinheiro como um bom servo de Deus. I
Timóteo 6:9: “Mas os que querem ser ricos caem em tentação e em laço e em muitas
concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruina.”
Gilmar R. Santos – “Não gastando o dinheiro de qualquer forma não jogando dinheiro
fora fazendo uma planilha, se tem mais alguém na família que mora no mesmo lugar e
que tem a renda, colocarmos as finanças de cada um no papel e vejamos o que pode
ser feito para ter uma vida bem estruturada.”
Felipe Fernandes Souza Alves – “Entendo que para construir uma estrutura financeira
devemos acima de tudo ser temente a Deus, porque assim não iremos gastar o nosso
dinheiro “naquilo que não é pão”. É muito importante não termos vícios, não somente
em drogas, mas também na compulsão de gastar, tudo que ver quer comprar. É
importante também fazer semanalmente uma contabilidade, anotar tudo o que eu
gastei no dia, não usar o cartão de credito, salvo na emergência, sempre se possível
pagar tudo a vista e ter um controle total das minhas despesas.”
Daniel Henrique – “Primeiro Deus deve estar em primeiro lugar de toda minha vida,
aqui no caso meus negócios, sempre ser prudente nas dividas investir o meu dinheiro
inteligentemente e fazendo a minha parte pois nada cairá do céu no meu colo e buscai
o reino de Deus e sua justiça e as demais coisas vos serão acrescentadas.”
Joumar Felix – “Quando se cria, não uma visão mas sim um planejamento de vida.
Quando o ter dinheiro não seja ter poder para fazer o que deseja, mas o que se
planeja na direção do Senhor.”
“O preguiçoso fica pobre, mas quem se esforça no trabalho enriquece.” (Provérbios

10.4)
“O dinheiro ganho com desonestidade diminuirá, mas quem o ajunta aos poucos terá
cada vez mais.” (Provérbios: 13.11)
“É melhor ter pouco com o temor do Senhor do que grande riqueza com inquietação.”
(Provérbios: 15.6)
36
Confie em Deus: “Alguns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós confiamos
no nome do Senhor, o nosso Deus” (Salmos 20:7)
Não viva ansioso ou preocupado: “Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as
vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com
ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os
vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus” (Filipenses 4:6,7)
Nunca deva nada a ninguém: “A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com
que vos ameis uns aos outros…” (Romanos 13:8)
Pague os impostos: “Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a
quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra.” (Romanos 13:7)
Seja fiel com a posse dos outros: “Se não vos tornastes fiéis na aplicação do alheio,
quem vos dará o que é vosso?” (Lucas 16.12)
Cuidado ao ser fiador de alguém: “O homem falto de entendimento compromete-se,

ficando por fiador do seu próximo.” (Provérbios 17.18)
Seja generoso e caridoso: “O generoso prosperará; quem dá alívio aos outros, alívio
receberá.” (Provérbios 11:25)
Busque a igualdade: “Mas para igualdade; neste tempo presente, a vossa abundância
supra a falta dos outros, para que também a sua abundância supra a vossa falta, e
haja igualdade; como está escrito: O que muito colheu não teve demais; e o que
pouco, não teve de menos.” (2 Coríntios 8:14,15)
Conclusão:
“A vida cristã deve ser pautada pelo equilíbrio. O que somos, a forma como vivemos, o
tratamento que dispensamos ao próximo e a nós mesmos, nada escapa às regras
estabelecidas por Deus em sua Palavra para nosso bem-estar. Neste conjunto de
normas, está incluída a forma como gastamos nosso dinheiro. Devemos ganhá-lo com
trabalho honesto e fugindo das práticas ilícitas. Somos filhos de Deus e dele
recebemos todas as boas dádivas, inclusive bens materiais. É lícito desfrutarmos dos
benefícios que o dinheiro traz. Não é lícito nos apegarmos a ele transformando-o em
objeto de cobiça e tentando consegui-lo a qualquer custo. Deus recomendou ao
homem, no Éden, que buscasse sustento, sacrificando o suor de seu rosto, não a sua
dignidade.”
É possível ter uma vida financeira estruturada, prova disso é que nas Escrituras
Sagradas existem aproximadamente 300 versículos que falam sobre anjos, 500 sobre
amor, 700 sobre fé e mais de 2.350 versículos que fazem referência a dinheiro e
riquezas, segundo pesquisa realizada pelo Howard Dayton.
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Responda esta pergunta com suas palavras: Como construir uma vida financeira
estruturada?
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Tarefas diárias

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 Memorizar:
“Se um de vocês quer construir uma torre, primeiro senta e calcula quanto vai custar,
para ver se o dinheiro dá. Se não fizer isso, ele consegue colocar os alicerces, mas
não pode terminar a construção. Aí todos os que virem o que aconteceu vão caçoar
38
dele, dizendo: “Este homem começou a construir, mas não pôde terminar!” (Lucas
14.28-30)

39
Encontro 9 – Daniel – abstendo-se das iguarias do mundo

Ênfase: Homens e Mulheres de Valor
(Pr. Raphael Paulo Scotelaro)

Daniel 1
No mundo em que vivemos, hoje, a cada dia surge uma novidade; com frequência
ficamos sabendo de novas drogas e bebidas, novas formas de prostituição e
pornografia, enfim novos jeitos de sedução pecaminosa que o Diabo tem utilizado.
Na época de nosso herói Daniel, não tinha celular, nem tecnologia, nem os avanços
que vemos hoje, mas já havia muitas formas de contaminação, em seu meio, e
oportunidades não lhe faltaram para se deixar contaminar, porém, o detalhe é que,
mesmo tendo que enfrentar os problemas do meio em que vivia, Daniel escolheu
servir, amar e obedecer a Deus. Precisamos entender que as escolhas que fazemos
sempre serão baseadas no amor, serviço e obediência a Deus ou ao Diabo. Por isso
lhe faço uma pergunta, mas não a responda agora, e sim no final: Quem você tem
escolhido como companhia de vida? Deus ou o Diabo? Santidade ou pecado?
No texto de hoje (Daniel 1.8), vemos um menino que teve seu povo, sua família, seus
amigos e tudo que lhe pertencia sendo perdido e conquistado por uma outra nação.
Daniel tornou-se escravo, vivendo em outro povo e cultura, contra a sua vontade, mas
obrigado pelo país opressor, que agora o tinha sob domínio. Olhando por essa
perspectiva, ele tinha todos os motivos para se revoltar, abandonar a sua fé e se
render aos prazeres carnais. Ainda por cima, ele estava sob o comando do rei, que
havia ordenado que comesse a comida e as iguarias do seu povo. Porém, muito
tempo antes de Jesus dizer o que está em Marcos 3.35 e João 4.34; 6.38: “minha
vontade é fazer a vontade de Deus”, e de os apóstolos testemunharem, em Atos 5.29:
“melhor agradar a Deus do que a homens”, Daniel já possuía esse desejo em seu
coração, e não se envolveu com aquilo que lhe era servido e oferecido. Em resposta a
essa atitude, Deus sempre abençoou o jovem Daniel até a sua velhice, e ele se tornou
conhecido como um servo fiel ao Senhor Deus. (Daniel 1.17-21)
O apóstolo Paulo disse, me Filipenses 1.21: “para mim o viver é Cristo”; será que se
preciso fosse daríamos a nossa vida ou morreríamos por amor a Jesus? Ou
viveríamos uma vida vazia sem Ele? Tenhamos uma única certeza, de que o Senhor
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conhece o nosso coração e já sabe essa resposta, mas nós temos coragem de dizer?
(2 Timóteo 4.7).
Lembra da pergunta que foi feita? Agora pensemos em nós, como servos do Altíssimo,
em relação a tudo que está ou que ainda estará em nossas mãos. Se você viesse a
perder tudo, por desastre natural ou por qualquer outro motivo, ou se por amor a Jesus
seus “amigos” e “familiares” o abandonassem, se você sofresse pressão do mundo e
de todos que estão ao seu redor, para abandonar ao Senhor, qual seria a sua
escolha?
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Quem você tem escolhido por companhia na vida: Deus ou o Diabo? Santidade ou
pecado?
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O apóstolo Paulo disse, em Filipenses 1.21: “para mim o viver é Cristo” será que se
preciso fosse daríamos a nossa vida ou morreríamos por amor a Jesus?
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Tarefas diárias

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 Memorizar: Daniel 1:8 - “Daniel, contudo, decidiu não se tornar impuro com a
comida e com o vinho do rei, e pediu ao chefe dos oficiais permissão para se
abster deles.”

de oração para que Deus esteja te guiando e falando ao seu coração.
42
Encontro 10 – Paulo – de assassino a ganhador de vidas


(Atos 9)
Muito se fala, na Cristolândia de todo o Brasil, sobre transformação de vida, inclusive

já foi até tema de campanha de nossa agência de Missões Nacionais. Até hoje,
visitando igrejas, ouço a música desaa linda campanha “Jesus transformação e vida”,
que enfatiza de maneira clara e consistente a mudança que cristo traz ao indivíduo e
que a nossa camisa amarelinha ratifica: que só “Jesus transforma”.
O nosso herói de hoje viveu claramente essa transformação, através da ação de Cristo
Jesus em sua vida. Paulo, que era conhecido como Saulo, matava todas as pessoas
que adoravam ao Senhor Jesus; ele era matador de crentes e o fazia em praças
públicas nas cidades, comandou várias incursões com o intuito de matar os que criam
em Jesus, a exemplo do jovem Estevão (Atos 7. 54 – 8.1). Porém, quando ninguém
poderia acreditar, pois só um poder sobrenatural mudaria a condição de vida desse
homem, Saulo se encontrou com o próprio Jesus, olho no olho, e uma mudança
acontece e ele se converte, torna-se cristão e “já não mais vive, mas Cristo vive nele”
(Gálatas 2.20).
De perseguidor e assassino, Paulo (o novo nome que recebera) passou a ser

perseguido e a correr risco de morte. Como ele mesmo descreve, em sua carta aos
irmãos da Igreja de Corinto (1 Coríntios 11.23 – 27), alguém que tinha uma vida
sossegada e suave, mas extremamente triste, sem Cristo, passou a sofrer por amor ao
evangelho, porém muito mais feliz e satisfeito ao lado de Jesus; por isso ele finaliza a
sua vida dizendo: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé”.
“Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo

juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os
que amarem a sua vinda.” (2 Timóteo 4:7,8).
Essa evidência de transformação de vida não é um privilégio apenas de Paulo; todos

nós, qualquer pessoa que, recebendo Jesus em sua vida e desejando ter uma
mudança de verdade na sua forma de viver, afasta-se do mal e do pecado e se
aproxima de Jesus terá, com certeza, do mesmo modo que Paulo, uma transformação
43
incrível em sua vida. Pode ser que alguém pense que viver o sofrimento que o
Apóstolo Paulo passou é ruim; no entanto, pior mesmo é continuar sofrendo como
escravo do Diabo, nas drogas, no mal e no pecado, e mais: após morrer, sofrer
eternamente no inferno, longe de Cristo e de toda paz e felicidade que Ele dá. Prefiro,
com certeza, as lutas da vida ao lado de cristo, sofrendo as perseguições do inimigo,
mas totalmente liberto de todo mal e pecado, e ainda viver eternamente no céu ao
lado de meu Senhor Jesus Cristo.
Guardemos sempre no coração o que o próprio Paulo fala aos irmãos em Filipos: “o
meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidade sem
glória, por Cristo Jesus.” (Filipenses 4:19).

Paulo teve uma transformação impressionante. Como você vê a transformação que
Deus está fazendo em sua vida?
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Quais as principais mudanças que você pode observar em sua vida como testemunho
de transformação de vida?
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Você pode confiar que Deus suprirá todas as suas necessidades?
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Tarefas diárias

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 Memorizar:
“Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me
dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a
sua vinda.” (2 Timóteo 4:7,8)
 Nesta semana, estude o capítulo 1 do livro de Tiago.

 Leia a Introdução ao livro de Tiago no Anexo 5
45
Encontro 11 – Davi – arrependimento de pecado


2 Samuel 11 e 12
O histórico da vida de Davi sempre foi marcado por altos e baixos, acertos e erros,
mas o arrependimento que ele tinha de seus pecados, sempre muito sincero,
agradava a Deus.
De forma específica vamos observar, em sua vida, aquilo que diz a Palavra de Deus
em 2 Samuel 11,12, quando Davi comete vários pecados e, mesmo assim, Deus o
considera um homem segundo o seu coração. A lista de erros, nesses capítulos,
assusta-nos: adultério, mentira, homicídio de um inocente, falsidade, preguiça, inveja,
cobiça. Esses são os que podemos lembrar, ainda é possível que haja outros erros
mais.
Tudo começou por causa da ociosidade (2 Samuel 11.1,2). Em casa, sem nada para
fazer - “mente vazia oficina do inimigo” -, Davi observava uma jovem tomando banho.
Desencadeia-se, então, uma série de erros maus aos olhos de Deus: cobiça, sexo fora
do casamento, adultério. Envolve-se com a jovem que, como ele, era casada e a
engravida. Davi agora precisava de um plano para se livrar da paternidade: trazer o
marido do campo de batalha para se deitar com a mulher. Como não conseguiu,
lançou-se ao plano final - um ato de homicídio (2 Samuel 11. 3 - 25).
Essa história se resume com a prática de uma série de pecados, que permaneceriam
sem nenhum problema, sem nenhum conserto ou arrependimento. Assim somos nós
em relação aos pecados cometidos; enquanto não passamos por alguma situação
constrangedora ou problemática, continuamos a pecar ou esconder e resolver. Porém,
o Deus em quem cremos não se relaciona com pecado e nada fica encoberto aos
olhos dele. Ele é o Deus da verdade, do acerto, da sinceridade e que perdoa o
pecador quando este é sincero em seu coração quanto ao desejo do perdão, do
acerto, do conserto ou arrependimento.
Deus envia seu profeta e este confronta Davi, mesmo sabendo que poderia morrer;
mas foi corajoso em sua missão e conseguiu que o rei, humildemente, reconhecesse
que errara. O Senhor o perdoou, porém não o livrou das consequências de seus erros:
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um dos filhos rouba seu reino e se deita com suas mulheres (concubinas), um filho
morre, um marido inocente perde sua vida.
Aprendemos, com essa situação, sobre a necessidade de termos um coração humilde

diante de Deus, o desejo sincero de arrependimento e a certeza de que Deus nos ama
e nos perdoa (Salmos 51). Todos nós temos pecados mas temos a possibilidade de
pedir perdão e ser perdoados por Deus e nunca mais cometê-los.
Um homem de valor é humilde para reconhecer seus erros. Você tem sido humilde
para reconhecer seus erros? Indique quando foi que demonstrou humildade e
reconheceu um erro pessoal:
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Um homem de valor pede perdão sinceramente e não volta a cometer o mesmo erro.
Você tem pedido perdão a Deus por seus erros e tem abandonado esse pecado para
não voltar a cometê-lo? Conte alguma experiência:
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 Memorizar: Salmo 51:1-4

“Tem misericórdia de mim, ó Deus, por teu amor; por tua grande compaixão apaga as
minhas transgressões. Lava-me de toda a minha culpa e purifica-me do meu pecado.
Pois eu mesmo reconheço as minhas transgressões, e o meu pecado sempre me
persegue. Contra ti, só contra ti, pequei e fiz o que tu reprovas, de modo que justa é a
tua sentença e tens razão em condenar-me.”

48
Encontro 12 – Moisés – líder escolhido por Deus


Êxodo 3 e 4
Uma coisa que sempre me marcou é o modo como Deus escolhe seus líderes para
servi-lo nas missões para as quais os designa. Algumas pessoas nós jamais
escolheríamos para fazer nada para mim - assassinos, adúlteros, pescadores
despreparados, a escória de qualquer sociedade. Talvez escolhêssemos pessoas
religiosas que sempre vão aos templos, as politicamente corretas, enfim, os super
capacitados da sociedade, mas Deus nunca escolheu nenhum desses.
Nas narrativas de hoje, chama-me atenção o líder Moisés, que, na opinião de muitos,
é o melhor líder, depois de Jesus, na liderança de um povo difícil e rebelde,
insubmisso, extremamente difícil de se lidar, que ele tira da escravidão e os leva a
possuir a sua terra prometida, além de preparar outro grande líder, que foi Josué, para
continuação de sua obra.
Isso é lindo e com certeza poético, porém observaremos o detalhe do chamado de

Deus para a liderança de Moisés, um assassino (Êxodo 2.11,12), fugitivo (Êxodo
2.15), que viveu longe de sua família e do seu povo durante longos 40 anos até o
Senhor o chamar.
Deus não está preocupado com a aparência de crente - de humilde, de contrito ou de

religioso, Ele olha o coração e escolhe aqueles que são realmente humildes e
dispostos a aprender e a obedecer. Uma missão é algo muito especial para que
qualquer um seja chamado, por isso o Senhor observa muito o que o coração da
pessoa produz com abundância para, a partir daí, chamar para realizar a sua obra.
Vejamos alguns exemplos de pessoas diferentes que nunca seriam chamadas por
alguém a não ser Deus. Primeiramente, mencionamos os próprios discípulos de
Cristo; só gente aparentemente incapaz, pescador, cobrador de imposto, ladrão e por
aí vai. Destacamos também Davi, o menor de sua casa, mas que foi capaz de cometer
adultério, assassinato e muitas outras coisas. Deus nunca escolhe os perfeitos, mas
aperfeiçoa quem Ele chama e o obedece.
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Talvez você esteja se perguntando: por que estou lendo essa história e aprendendo
sobre isso? Respondo que todas as pessoas têm uma missão a desenvolver e é obvio
que você nunca estaria de fora disso. Já se imaginou sendo chamado por Deus?
Pense no o privilégio que Ele está concedendo de você poder estudar esses textos e
se preparar para desenvolver a sua missão. Mesmo que encontre algum defeito em
você que possa impedir de realizar uma missão, o nosso herói de hoje era gago e não
sabia falar (Êxodo 4.10), tinha medo de voltar a sua terra por causa de tudo de errado
que ele fizera, mas Deus providencia um ajudador, que é o seu próprio irmão (Êxodo
4.13-16).
Ore ao Senhor e diga a Ele: “Pai onde e como queres que te sirva?”; com certeza
Deus irá lhe responder e abençoar, e você será extremamente feliz no serviço do
Senhor Jesus, discipulando os seus amigos e irmãos.
Um homem de valor se dispõe a fazer a vontade de Deus, apesar de suas limitações.

Você está disposto a fazer a vontade de Deus, por mais difícil que seja o desafio?
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Você entende que, como servo de Deus, terá uma responsabilidade diante das
pessoas que estão ao seu redor, de liderá-los para que conheçam Deus? Nessa lista
estão: filhos, familiares, vizinhos, amigos... Como você pretende guiá-los às
promessas de Deus?
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Tarefas diárias

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 Memorizar: Hebreus 11:24-27

“Pela fé Moisés, já adulto, recusou ser chamado filho da filha do faraó, preferindo ser
maltratado com o povo de Deus a desfrutar os prazeres do pecado durante algum
tempo. Por amor de Cristo, considerou sua desonra uma riqueza maior do que os
tesouros do Egito, porque contemplava a sua recompensa. Pela fé saiu do Egito, não
temendo a ira do rei, e perseverou, porque via aquele que é invisível.”

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Encontro 13 – Ser perdoada


João 8. 1 – 11
“... nem eu te condeno, vai e não peques mais” (v. 11).
No texto de hoje vamos caminhar em uma direção diferente da que temos seguido;
normalmente trazemos a referência de um personagem de sucesso Bíblico, agora,
porém iremos observar uma jovem que foi flagrada em um grave erro. Não há registro
do seu nome; no texto ela aparece como uma mulher adúltera que vivia em pecado;
quando as pessoas a flagraram cometendo esse erro, levaram-na a Jesus para que a
julgasse, já esperando que a morte fosse o fim de sua história, porém, reinou o
perdão.
Todas as pessoas na vida já cometeram pecado, algo que pode ter causado vergonha
ou dor, mesmo que não tenha sido flagrado, como no caso da história de hoje. Na
época, esse fato ocorrido trouxe uma sensação de tristeza muito grande; talvez, até
hoje, ainda gere um sentimento sombrio dentro de nós, quando recordamos o
acontecimento, pela dor e vergonha por que passou aquela mulher.
O problema é que sempre existe alguém para nos acusar, ainda que sejamos nós
mesmos, apontando o dedo e dizendo “o quanto isso que foi feito é terrível”. Uma
grande lição será aprendida no texto de hoje, por meio destes conceitos: o erro de
todos; a acusação que nos cerca; o perdão produzido pelo Príncipe da paz.
Já vimos que “todas as pessoas erram”; isso é bíblico, inclusive. Em Romanos 3.23
lemos que, de fato, o pecado nos acompanha desde o nascimento, necessitando,
desse modo, que sejamos perdoados. Porém, esse é o grande problema, que nos leva
à acusação. O ser humano tem a tendência de acusar as pessoas, mesmo que
pratique ou viva os mesmos erros dos outros ou até piores; haverá sempre prazer em
proferir acusação contra outrem.
No relato de hoje, a jovem apanhada em ato de adultério foi arrastada até Jesus,
imagine-se a vergonha, dor, humilhação por que passou, além do medo que deveria
sentir pela iminente morte. Mas nem ela podia imaginar que, ao invés de encontrar a
52
condenação, a morte, sairia daquele momento carregando sobre si a paz e o perdão.

Esse fato nos leva ao terceiro aprendizado do dia: não importa o que tenha sido feito,
aos pés de Jesus encontramos o perdão. E ele nos ensina a, como seus discípulos,
fazermos o mesmo: “perdoar aqueles que nos ofendem” (Mateus 6.12) “amar ao nosso
inimigo” (Mateus 5.43,44). São ensinamentos diferentes e difíceis de cumprir, mas não
impossíveis de serem feitos. Se Jesus nos ensinou e nos desafiou a isso, é que
podemos cumprir e realizar.

Você foi pego fazendo alguma coisa errada? Como se sentiu?
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Mesmo que não tenha sido pego no erro, você alguma vez sentiu sua consciência
acusando, lembrando o erro cometido e o condenando por isso? Quem é nosso
acusador?
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Você já apresentou cada pecado, cada erro, cada coisa com que o acusador está
bombardeando sua mente aos pés de Jesus?
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Você precisa, como aquela mulher, quebrantar-se diante de Jesus em total

arrependimento e clamar por sua misericórdia. Faça isso para cada acusação que o
inimigo colocando em sua mente e coração. Não precisa escrevê-las, mas faça-o em
oração. Caso queira, compartilhe com seu Discipulador.
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 Memorizar: Mateus 5:27-28

“Vocês ouviram o que foi dito: Não adulterarás. Mas eu lhes digo: Qualquer que olhar
para uma mulher para desejá-la, já cometeu adultério com ela no seu coração”.

54
Encontro 14 – A mulher virtuosa


Provérbios: 31. 10 -31
“Enganosa é a graça, e vã, a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será
louvada” (30)
Quando falamos de uma mulher virtuosa, a ideia que trazemos é de perfeição, de

alguém maravilhosa, sem falha alguma. Até pode ser que as pessoas nos levem a
pensar assim, mas acredito que não é isso que Deus quer apresentar para nós, mas,
sim, mostrar um padrão de excelência na vida de uma mulher, cujas características
mereçam ser elogiada, seguidas e, principalmente, valorizadas.
São exaltados os atributos dessa mulher: confiante (v. 11), trabalhadora (v. 12),
cuidadosa, exerce liderança (v. 15), compassiva (v. 20), organizada (v. 21), respeitada
pelos amigos de seu marido (v. 23) e o orgulho dele (v. 29). Ao final de toda essa lista,
surge o verso de grande destaque (v. 30), em que elaé louvada, admirada e exaltada
por todas as suas qualidades.
O texto inicia fazendo uma pergunta muito interessante: “quem pode achar uma
mulher que é virtuosa? Achando, entenda que seu valor excede ao de finas joias” (v.
10). Essa pergunta e a resposta dá a entender que ela é algo muito precioso,
extremamente raro e custoso de se achar e ter, pois não se acha joia rara em qualquer
lugar, nem por um preço pequeno.
É bom que fique claro que a mulher virtuosa não está relacionada com a beleza
promovida por meio de maquiagem, roupas bonitas ou extravagantes, ou até mesmo
sensuais; a virtuosidade está nas qualidades que ela possui e que a definem assim.
Ela cuida da sua beleza e arrumação, mas sem vulgaridade, sem expor o corpo como
se ele fosse a sua principal moeda de troca em um relacionamento. Nesse texto que
lemos hoje, para a mulher virtuosa não se acha a exaltação à beleza, muito pelo
contrário, são mostrados atributos muito mais profundos e respeitados pelo homem.
Evidentemente estamos falando também de homem de verdade, aquele que está
descrito no texto de Efésios 5.25, 28 – 31: “marido que ama a mulher da mesma forma
como Cristo amou a Igreja”, pois quando a mulher assim é amada, ela tem prazer em
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ser virtuosa e servir a sua casa e ao seu marido, pois sabe que ele morreria por ela, se
precisa fosse. Então, homens, procurem amar como Jesus e busquem moças
virtuosas; mulheres, sejam virtuosas e procurem homes que amem como Jesus as
amou. Uma família que vive dentro desse padrão será muitíssimo feliz. Serão homem
e mulher em uma só carne, vivendo para glória do Senhor Jesus.
Quais são as virtudes que você tem cultivado em sua vida?
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Quais as virtudes que você gostaria de ter em sua vida?
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Quais virtudes que você tem, que seria apontadas pelas pessoas que o(a) conhecem?
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 Memorizar:
“Enganosa é a graça, e vã, a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa
será louvada” (Provérbios 31:30).

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Encontro 15 – Pureza sexual

Ênfase: Compromisso com Deus
(Pr. Elbio Delfi Márquez Guimarães)

1 Coríntios 6:18-20
“Fujam da imoralidade sexual. Todos os outros pecados que alguém

comete, fora do corpo os comete; mas quem peca sexualmente, peca
contra o seu próprio corpo. Acaso não sabem que o corpo de vocês é
santuário do Espírito Santo que habita em vocês, que lhes foi dado por
Deus, e que vocês não são de si mesmos? Vocês foram comprados por
alto preço. Portanto, glorifiquem a Deus com o seu próprio corpo.”
A pureza sexual não é algo fácil de se conseguir, seja para um crente de muitos anos
ou para um novo seguidor de Cristo. Os cartazes, revistas, televisão e celulares usam
o sexo para vender de tudo, desde coisas simples como desodorantes a automóveis.
É triste reconhecer que, devido às pressões de nossa cultura moderna é difícil
encontrar coragem para levar uma vida de pureza sexual. Jesus veio para transformar
nossas vidas e a vida sexual também faz parte do propósito de Deus para a vida do
discípulo.
Por que Deus se interessa em sua pureza sexual? Permitir que Jesus seja o Senhor
de sua vida sexual contribuirá para que todas as outras áreas de sua vida também
sejam transformadas, porque a sexualidade está latente em nosso ser. Essa decisão
influenciará sua capacidade atual e futura como esposo(a), pai (mãe) e como crente.
Escolher a pureza é difícil, mas aqueles que o fazem e oram para viver de acordo com
as normas de Cristo, alcançarão uma vida de paz, alegria e verdadeira satisfação
sexual.
A pureza é a qualidade do que é puro; daquele ou daquilo que está livre e isento de
qualquer mistura de outra coisa, que não inclui nenhuma condição, exceção ou
restrição nem prazo ou que está isento de imperfeições morais. Deus é puro e perfeito.
A pureza é um reflexo do caráter e da presença de Deus em nossas vidas. Deus se
interessa por sua pureza sexual porque diz respeito à outra característica divina, a
fidelidade. Fidelidade é uma das características de Deus, e significa que Ele não
desiste, não vira as costas, não abandona os seus seguidores. Deus também espera
que os seus filhos tenham fidelidade para com Ele e para com o próximo.
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A sexualidade e os desejos sexuais são dons dados por Deus, que estão em nós
como parte do plano completo de Deus para nossas vidas. Para os solteiros significa a
decisão de esperar para ter relações sexuais no casamento. A pureza sexual diz
respeito tanto a pensamentos com a ações. Mateus 5:27-28 diz: “Vocês ouviram o que
foi dito: Não adulterarás. Mas eu lhes digo: Qualquer que olhar para uma mulher para
desejá-la, já cometeu adultério com ela no seu coração”. Isto quer dizer que não
devemos pecar sexualmente, nem com ações nem com o pensamento.
A infidelidade e o adultério têm muitas vertentes, principalmente com as facilidades

dos celulares. Vídeos e imagens pornográficas estão cada vez mais acessíveis e
levam a um desejo e, consequentemente, a um adultério emocional. O próximo passo
é a queda. Quando damos brecha para o inimigo em uma área de nossas vidas, ele
consegue destruir todas as outras áreas; lembre-se do que Jesus disse em João
10:10: “O ladrão vem apenas para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham
vida, e a tenham plenamente.”
Os erros do passado não garantem o fracasso no futuro. “Logo, todo aquele que está
em Cristo se tornou nova criação. A velha vida acabou, e uma nova vida teve início” (2
Coríntios 5: 17, NVT). Você é nova criatura com uma nova oportunidade. Diante de
Deus estamos em uma nova etapa de nossas vidas, os erros do passado não são
razão para renunciar à prática da pureza sexual a partir de agora. Estamos buscando
um compromisso sincero com Deus e a pureza sexual é parte fundamental, um hábito
que agrada a Deus. Um exemplo bíblico de alguém que fugiu à tentação sexual é
José, em Gênesis 39, quando foi assediado pela mulher de Potifar.
O que você entende com a expressão “Fujam da imoralidade sexual”?
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Qual o preço que foi pago para que o seu corpo seja guardado em pureza sexual?
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_____________________________________________________________________
Jesus foi além, em relação ao respeito à pureza sexual. Ele disse que olhar e desejar
sexualmente alguém já é considerado pecado. Como estão as suas contas de pecado
com Deus?
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Você precisa ter contas curtas com Deus, precisa fazer inventários diários de seus
erros e pedir perdão. Do contrário, sua comunhão com Deus será prejudicada e você
corre o risco de fazer desmoronar tudo o que tem sido construído até aqui. Você quer
59
refazer seu inventário de vida e verificar a sua vida sexual diante de Deus? Há algum
pensamento que esteja rondando sua mente que o induza a ter desejos sexuais? Você
tem usado o celular para ver pornografia?
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Tarefas diárias

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máximo;
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 Memorizar: Jeremias 18:1-6
“Esta é a palavra que veio a Jeremias da parte do Senhor: Vá à casa do oleiro, e

ali você ouvirá a minha mensagem. Então fui à casa do oleiro, e o vi trabalhando
com a roda. Mas o vaso de barro que ele estava formando estragou-se em suas
mãos; e ele o refez, moldando outro vaso de acordo com a sua vontade. Então o
60
Senhor dirigiu-me a palavra: Ó comunidade de Israel, será que eu não posso agir
com vocês como fez o oleiro? pergunta o Senhor. Como barro nas mãos do oleiro,
assim são vocês nas minhas mãos, ó comunidade de Israel.”
 Nesta semana, estude o capítulo 1 do livro de 1 Pedro.

 Leia a Introdução ao livro de 1 Pedro no Anexo 6
61
Encontro 16 – Batalha contra a pornografia

(Pr. Elbio Delfi Márquez Guimarães. Baseado no livro: Intimidad Peligrosa, de Jay
Dennis)

Salmo 51
Como se desenvolve o problema da pornografia?
O pensamento pecaminoso entra na sua mente: Só é preciso um pensamento

pecaminoso para que o processo de ver pornografia seja iniciado. Nossa “carne”
procura ocultar o pensamento, em vez de confessá-lo. O pensamento “oculto”
converte-se na base do pecado sexual.
Há um ambiente antes da entrada: A tentação de ver pornografia pode ser mais

intensa quando existem carências emocionais criadas por experiências como rejeição,
relações quebradas, raiva e conflitos não resolvidos. Juntem-se à lista as temporadas
pouco comuns de estresse, falta de intimidade com o cônjuge, experiência de
pornografia no passado, esgotamento físico, solidão, situações que logo após alguma
derrota, ou depois de uma vitória, podem preceder à tentação.
Início dos rituais: chama-se ritual ao preparo para atuar na área sexual que domina
uma pessoa, neste caso, a pornografia. Os rituais são diferentes, mas geralmente
coincidem, ou seja, seguem as mesmas atitudes, ações e decisões para que chegar à
consumação da prática de ver pornografia.
Abrem-se as portas: A principal porta para o pecado sexual, hoje, é a internet.
Efetua-se a ação: Isso inclui uma ampla gama de atividades. Geralmente, acontece a
masturbação.
COMO LIBERTAR-SE?
Jay Dennis, em seu livro “Intimidad Peligrosa”, apresenta cinco passos, no processo
de obter libertação das ataduras da pornografia:
62
1. Confessar seu pensamento pecaminoso imediatamente depois que ele entrar

em sua mente: Fale para o Senhor a respeito desse pensamento, arrependa-se
e coloque-o debaixo do sangue de Jesus.
2. Substitua seu pensamento pecaminoso: repita em voz alta versículos bíblicos
que você conhece de memória. Chame seu discipulador ou mentor a quem
você presta contas. Escute músicas que tenham Cristo como o centro. Medite
nas Escrituras. Ore. Espere atentamente até escutar a voz do Espírito Santo
para apropriar-se de seus pensamentos. Uma vez que substitui esse
pensamento pecaminoso com os pensamentos de Deus, você dá a Deus a
oportunidade de atuar em sua mente e na sua vida.
3. Fique distante da porta: uma porta é o ponto de entrada para a tentação de ver
pornografia. Se é o celular, entregue-o a alguém para que não sinta o desejo
de investigar pornografia nele.
4. Fique distante do lugar em que há mais probabilidade de ser tentado: faça
outra coisa no momento em que seja mais propício a que você veja
pornografia.
5. Simplesmente experimente a libertação em Deus. João 8:32 diz: “Então
conhecerão a verdade, e a verdade os libertará”.
Essa batalha, com certeza, será travada várias vezes até que você seja vitorioso sobre
a tentação da pornografia. Por isso, mantenha contas curtas com Deus e qualquer
pensamento que venha à sua mente, confesse-o de imediato. Não vá para o lugar
onde é mais fácil buscar a pornografia.
Você está disposto a ser sincero consigo mesmo e tratar abertamente a batalha da
pornografia?
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Você deseja a libertação de Deus mais do que a pornografia? Explique o porquê
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Você pode crer no poder de Deus para lhe dar a vitória sobre sua luta contra a
pornografia? Declare a Deus sua fé e esperança entregando essa batalha nas mãos
dele:
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Você está disposto a seguir a verdade de Deus, reconhecendo que é a única forma de
experimentar a libertação das ataduras da pornografia?
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Tarefas diárias

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máximo;
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 Memorizar: 2 Timóteo 4:1-2

“Na presença de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos por
sua manifestação e por seu Reino, eu o exorto solenemente: Pregue a palavra,
esteja preparado a tempo e fora de tempo, repreenda, corrija, exorte com toda a
paciência e doutrina.”

64

65
Encontro 17 – Como barro nas mãos do oleiro


O que significa ser como barro nas mãos do Oleiro?
Jeremias 18:1-6
“Esta é a palavra que veio a Jeremias da parte do Senhor: Vá à casa do

oleiro, e ali você ouvirá a minha mensagem. Então fui à casa do oleiro, e o
vi trabalhando com a roda. Mas o vaso de barro que ele estava formando
estragou-se em suas mãos; e ele o refez, moldando outro vaso de acordo
com a sua vontade. Então o Senhor dirigiu-me a palavra: Ó comunidade de
Israel, será que eu não posso agir com vocês como fez o oleiro? pergunta
o Senhor. Como barro nas mãos do oleiro, assim são vocês nas minhas
mãos, ó comunidade de Israel.”
Jeremias foi um profeta que vivenciou um dos momentos mais sombrios do povo de
Israel. O povo de Israel estava em desobediência à Palavra de Deus. Em Jeremias
1:16 Deus fala com seu profeta, explicando como Ele se posicionaria em relação ao
erro do povo: “Pronunciarei julgamento contra meu povo por toda a sua maldade, por
terem me abandonado e queimado incenso para outros deuses; adoram ídolos que
fizeram com as próprias mãos!”
A Bíblia utiliza muitas figuras e expressões para revelar Deus e seu modo de agir. Um
deles, por exemplo, é a figura do oleiro, citada em Jeremias 18: 1-6. Esses versículos
relatam a manifestação de Deus como a de um oleiro, que molda aqueles que a Ele
pertencem. Essa figura é rica em expressão e em significado, porque mostra Deus em
sua ação e amor. Através desse modelo é possível compreender parte do jeito como
Deus age e acompanha o crescimento do seu povo.
A cerâmica é uma das mais antigas habilidades manuais dos povos civilizados.
Estudiosos confirmam ser a mais antiga das indústrias. Ela nasceu no momento em
que o homem começou a utilizar-se do barro endurecido pelo fogo.
“Vá à casa do oleiro, e ali você ouvirá a minha mensagem”; diante dessa palavra,
Jeremias foi à casa do oleiro e observou que este descobrira uma falha no vaso que
66
estava fazendo. Deus chamou a atenção de Jeremias para esse detalhe e lhe fez uma
pergunta: “será que eu não posso agir com vocês como fez o oleiro?”
O que fez o oleiro? Primeiramente ele considerou que o vaso não estava bom ou,
como mostra o texto, que o vaso estragara. O oleiro foi quem fez a análise da situação
e verificou a imperfeição do vaso. Ele não desprezou o barro, mas o que estava se
formando, porque não era bom. Para recomeçar, com certeza, o oleiro precisou voltar
a compactar o barro antes de dar iníicio à nova modelagem. O barro deve ficar bem
ligado para que as “bolhas de ar” sejam retiradas por completo da massa. É preciso
amassar e bater o barro várias vezes até ter a certeza de que não há mais bolas de ar
na massa. Uma vez concluída a nova compactação, o oleiro começa a trabalhar a
formação de um novo vaso.
“Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; ... Temos,
porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus
e não de nós” (2 Coríntios 4:5,7, ARC1). Somos vasos de barro com um conteúdo
precioso, a mensagem que pregamos – Jesus, o filho de Deus, que transforma a vida
daqueles que creem. Esses vasos de barro têm que estar moldados no padrão da
obra para a qual foram designados.
Em Jeremias 1:16 vemos o homem fazendo imagens com as próprias mãos e as

adorando. Ídolos que não servem para nada, a não ser para enganar o homem. Em
Jeremias 18 vemos Deus como o oleiro, preparando vasos que serão úteis, vasos que
estejam bons, vasos que não estejam estragados. Deus não desprezou você; Ele está
moldando seu caráter, transformando-o em uma maravilhosa obra de arte. Os
acontecimentos da sua vida devem lembrá-lo da necessidade de submeter sua vida
inteira, não importa quão difícil seja, às mãos cuidadosas do Senhor. Ele vai completar
a boa obra que começou. “Tenho certeza de que aquele que começou a boa obra em
vocês irá completá-la até o dia em que Cristo Jesus voltar.” (Filipenses 1:6)
Você considera que a obra de Deus está completa em sua vida, ou ainda há áreas que
precisam ser tratadas?
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Como Deus perguntou a Jeremias, Ele está perguntando, agora, a você: será que eu
não posso agir com você como fez o oleiro?
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1
Versão Almeida Revista e Corrigida
67
Você entende que se o vaso não ficar bem formado o oleiro vai voltar a compactar o
barro para fazê-lo de novo?
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Deus age assim, porque começou uma boa obra e quer terminar uma obra prima em
você. Quer deixá-lo fazer essa obra em sua vida?
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Tarefas diárias

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máximo;
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 Memorizar: Salmo 1:1

“Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a
conduta dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores!”
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69
Encontro 18 – Como prata purificada


Malaquias 3:2-3 (NVI)
“Mas quem suportará o dia da sua vinda? Quem ficará em pé quando ele
aparecer? Porque ele será como o fogo do ourives e como o sabão do
lavandeiro. Ele se assentará como um refinador e purificador de prata;
purificará os levitas e os refinará como ouro e prata. Assim trarão ao
Senhor ofertas com justiça.”
Uma vez ouvi uma história referente à passagem de Malaquias 3:3, na qual é feita
uma analogia entre Deus e um fundidor. Uns amigos liam o livro de Malaquias e
encontraram um versículo que diz: “E Ele se sentará como fundidor e purificador de
prata”. Como eu, eles também não entendiam o que significava fundir e purificar a
prata. Conta a história que, intrigados com o que isso tinha a ensinar a respeito de
Deus, um deles se ofereceu para investigar o processo de purificação da prata.
Queriam entender qual era o trabalho do fundidor, o que ele faz e como procede
durante o processo de purificação da prata. Aquele “investigador” observou que o
fundidor colocava um pedaço de prata bruta em uma grande ‘colher’ e a levava ao
fogo, deixando-a esquentar intensamente a uma temperatura de mais ou menos
900ºC. O fundidor explicou que, para refinar a prata, devia mantê-la no meio do fogo,
onde as chamas ardem com mais força, para retirar as impurezas. O observador
perguntou, ainda, se era necessário que aquele homem permanecesse sentado em
frente ao fogo durante todo o tempo em que a prata era refinada. O homem
respondeu: “Sim. Não só devo estar aqui sentado sustentando a prata, como também
devo manter meus olhos fixos nela durante o tempo que está no fogo. Se a prata fosse
deixada um instante mais do que o necessário, seria destruída”. E ao ser perguntado
sobre como sabia a hora que o metal está purificado, veio a resposta: “Eu fico olhando
para o metal e sei que já está purificado quando eu olhar para ele e vir a minha
imagem refletida nele”.
Moral da história: seja em tempos de serenidade ou em tempos de árdua prova de

purificação, Deus continua nos observando, estamos diante dos olhos de Deus. Deus
está agindo em sua vida, está purificando você e preparando para que a imagem dele
possa ser vista através de você. Por isso, mesmo em meio à forte provação, tenha a
certeza de que Deus está olhando para você, de que você está diante da face de dele.
70
CORAM DEO - é uma frase em latim que significa: "diante da face de Deus" ou "na
presença de Deus". Coram Deo é viver a vida inteira na presença de Deus, sob a
autoridade de Deus, para a glória de Deus.
Coram Deo é uma expressão teológica latina cunhada no século XVI, no contexto da
Reforma Protestante. O conteúdo teológico por trás dessa expressão é profundo e tem
como objetivo promover a consciência de que a vida cristã é, essencialmente, viver na
presença de Deus. Naquele tempo era muito comum a ideia de uma divisão da vida
entre o sagrado e o profano; entre o religioso e o não religioso.
Foi contra essa dicotomia que os reformadores protestaram, afirmando que todos nós
vivemos na presença de Deus. Portanto devemos viver para glória de Deus por meio
do que somos e do que fazemos, tal como ensinou o apóstolo Paulo: “Assim, quer
vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de
Deus.” (1 Coríntios 10:31).
Coram Deo é um incentivo à integridade moral, ao compromisso permanente, à

vigilância e à oração para não cair em tentação. A consciência de viver diante do Deus
santo serve como encorajamento a uma vida santa e piedosa.
“Continue a lembrar essas coisas a todos, advertindo-os solenemente

diante de Deus, para que não se envolvam em discussões acerca de
palavras; isso não traz proveito, e serve apenas para perverter os ouvintes.
Procure apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem do que
se envergonhar e que maneja corretamente a palavra da verdade. Evite as
conversas inúteis e profanas, pois os que se dão a isso prosseguem cada
vez mais para a impiedade”
“Se alguém se purificar dessas coisas, será vaso para honra, santificado,
útil para o Senhor e preparado para toda boa obra.” (2 Timóteo 2:14-16,21)
A experiência do fundidor que submete a prata a altas temperaturas para purificá-la

aponta para a realidade de que a sua vida passa por um processo de purificação para
se tornar como um metal nobre e de valor, e isso acontece diante da presença de
Deus. Deus está vendo você. Coram Deo surge para dizer que: seja no lazer, no
trabalho, na escola, em casa, assistindo televisão, usando o celular, conversando com
pessoas, dormindo, no banheiro ou onde quer que você esteja, ou pelo que estiver
passando, você está diante da presença de Deus. Deus está vendo você.
Você está caminhando para a ressocialização, para voltar à casa e às suas atividades.
Você passou por um processo de purificação diante dos olhos de Deus e o processo
continua. Você retomará uma série de atividades e responsabilidades, mas você
continuará diante dos olhos de Deus (Coram Deo). Deus começou a boa obra e deve
continuar aperfeiçoando-a até o dia de Cristo Jesus (Filipenses 1:6): “Estou
convencido de que aquele que começou boa obra em vocês, vai completá-la até o dia
de Cristo Jesus”
71
Você consegue ver como Deus tem trabalhando na sua vida, purificando-a para ser
um vaso de honra?
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Relacione algumas coisas que Deus está retirando de sua vida como parte desse
processo de purificação:
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Você considera que Deus já terminou de fazer a obra de purificação em sua vida? O
que você nota que ainda precisa continuar em processo de purificação?
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Quando você completar o processo na Cristolândia, o processo de Deus na sua vida

terá concluído? Como você pretende manter-se “diante dos olhos de Deus” (Coram
Deo?
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Tarefas diárias

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 Memorizar: Provérbios 17:17

“O amigo ama em todos os momentos; é um irmão na adversidade.”

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Encontro 19 – Amigos
Ênfase: Amizade sincera
(Psic. Adilene Viera Monteiro de Marquez)

Salmo 1
Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a
conduta dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores!
Ao contrário, sua satisfação está na lei do Senhor, e nessa lei medita dia e
noite. É como árvore plantada à beira de águas correntes: Dá fruto no
tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que ele faz prospera!
Não é o caso dos ímpios! São como palha que o vento leva. Por isso os
ímpios não resistirão no julgamento, nem os pecadores na comunidade
dos justos.
Pois o Senhor aprova o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios
leva à destruição!
Os amigos parecem exercer grande influência, no início e na progressão do uso de

álcool, tabaco e de maconha entre adolescentes. O consumo de álcool e de outras
drogas, o envolvimento em atividades ilegais, a defasagem escolar, a agressividade,
rebeldia e comportamento antissociais praticados por amigos têm sido associados ao
uso de álcool e drogas, nessa fase da vida.
De acordo com a literatura, os adolescentes são mais suscetíveis à opinião e à

avaliação dos amigos. A aprovação dos amigos é um fator que influencia muito o
modo como o adolescente se comporta, o que aumenta o risco do uso de substâncias
psicoativas. Muitas vezes, os amigos transmitem mensagem de supervalorização do
uso de álcool, de tabaco e de outras drogas, de modo que o consumo promove
popularidade no grupo. Além de valorização social, o adolescente, geralmente, tem
dificuldade de impor sua opinião, não resistindo à influência dos amigos, o que
contribui para levá-lo a consumir álcool e outras drogas.
74
Um estudo longitudinal com 4.138 adolescentes entre 11 e 17 anos mostrou que ter
amigos que já experimentaram drogas aumentou em três vezes o risco de os
adolescentes usarem tabaco.2
Muitas vezes nós nos deixamos influenciar pelos “supostos” amigos, tornamo-nos
como a figura dos macaquinhos: não ouço, não vejo e não falo! Tornamo-nos um
boneco nas mãos desses pseudo-amigos.
Devemos ter cuidado com os conselhos dos maus. Quem seriam os MAUS? Seriam
os que não querem saber de Deus.
Você conhece alguma pessoa que se deixou influenciar por amigos e acabou se
envolvendo no mundo das drogas?
_____________________________________________________________________
Algum “amigo” o levou a entrar no mundo das drogas?

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Qual deve ser tua atitude para com essas pessoas, a partir de agora? Você vai
procurá-las ao terminar o processo? Por quê?
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Tarefas diárias

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2
Fragmento do artigo: A influência dos amigos no consumo de drogas entre adolescentes.
Autores: Luciana Roberta Donola Cardoso e André Malbergier. Publicado na revista estudos
psicológicos (Campinas) vol. 31.2015
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máximo;
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 Memorizar: Salmos 1: 1-2

Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta
dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores!
Ao contrário, sua satisfação está na lei do Senhor, e nessa lei medita dia e noite.

76
Encontro 20 – O valor da amizade


Provérbios 17:17
“O amigo ama em todos os momentos; é um irmão na adversidade.”
Devido a um número de telefone errado, conheci uma pessoa que mudou minha vida.
Quando eu fazia a ligação, pressenti que estava discando o número errado. O telefone
tocou uma, duas vezes, então alguém atendeu. "É engano!" Respondeu bruscamente
uma voz masculina. E desligou. Intrigado, disquei o mesmo número novamente. "Já
disse que é engano!". Mais uma vez ouvi o estalido do telefone sendo desligado.
Como poderia aquela pessoa ter pensado que eu havia me enganado no número?
Naquela época, eu tinha 30 anos e trabalhava no departamento administrativo da
polícia de Nova York. Talvez, por isso, fiquei curioso e preocupado. Disquei pela
terceira vez.
"Que é que há?" - disse o homem irritado. "É você de novo?"
"É, sou eu" - respondi. "Como é que você sabia que eu havia discado o número errado
mesmo antes que eu abrisse a boca?"
"Descubra você mesmo!" - e bateu o telefone.
"Não estou nem acreditando", pensei alto. Fiz novamente a ligação.
"Já descobriu?" - perguntou ele.
"Será possível que seja por que você nunca recebe telefonemas?"
"Acertou!" - respondeu ele, desligando pela quarta vez.
Enquanto discava mais uma vez, comecei a rir meio constrangido.
"Que é que você quer agora?" - indagou aquele homem.
77
"Pensei que poderia ligar só para dizer alô."
"Está bem. Alô. Quem fala?"
Disse-lhe quem eu era e perguntei o nome dele.
"Chamo-me Adolf Meth, tenho 88 anos, e há mais de 20 anos que não recebo tantos
telefonemas por engano!" Desatamos os dois a rir.
"Se ninguém liga para você, para que precisa de telefone?" - perguntei.
“Para meu advogado telefonar todos os meses, verificando se ainda não morri."
Conversamos durante 10 minutos. Adolf não tinha família nem amigos.
Todas as pessoas que lhe eram mais chegadas já haviam morrido.
Mas nós tínhamos algo em comum. Ele havia trabalhado durante 40 anos como
ascensorista na delegacia de polícia. Alguns nomes que ele mencionou eu havia
conhecido. Antes de desligar, perguntei se poderia lhe telefonar outro dia qualquer.
"Mas por que razão você iria fazer isso?" - perguntou ele.
"Bem, talvez pudéssemos ser amigos pelo telefone, como as pessoas que se tornam
amigas por correspondência... Por e-mails... Pela Internet..."
Adolf hesitou. "Eu bem que gostaria de ter de novo uma pessoa amiga."
Sua voz deixou transparecer certa ansiedade.
"Ótimo" - falei. "Eu volto a ligar."
"Oh..." - ele murmurou, parecendo que se lembrava de algo.
"Oh, o quê?"
"Se você telefonar de novo, não vou poder responder que é engano."
"É verdade" - concordei.
Disquei para Adolf na tarde seguinte, e muitas outras vezes, depois disso. Ele era uma
pessoa muito conversadora; gostava de me contar casos acontecidos durante a
Primeira e a Segunda Guerras Mundiais, e outras coisas que eu só conhecia através
dos livros.
Dei-lhe meu número de telefone, e ele me ligava quase todos os dias.
78
Éramos muito parecidos; por isso nos demos tão bem. Como acontecia com Adolf,
havia uma grande lacuna em minha vida. Eu tinha sido criado em orfanatos e lares
adotivos, e nunca conhecera meu pai.
Passado pouco tempo, Adolf já me tratava quase como se eu fosse um filho. Eu

contava a ele os problemas que tinha no emprego e falava sobre os cursos noturnos
que estava frequentando.
Uma vez, conversávamos sobre uma discussão que eu havia tido com um dos meus
chefes. "Acho que tenho de tirar isso a limpo de uma vez por todas!" - disse eu,
exaltado.
"Mas por que essa pressa?" - Adolf falou com prudência.
"Deixe as coisas esfriarem um pouco. Quando você tiver a minha idade, descobrirá
que o tempo resolve muita coisa. Acalme-se, filho. Se a coisa piorar, então você tem
uma conversa com ele". Riu e fez uma pausa.
"Sabe" - disse suavemente - "estou falando com você da mesma forma que falaria
com um filho meu. Sempre quis ter uma família. Você é muito jovem para
compreender o que isso significa".
Não, eu não era jovem demais. Também sempre desejara ter uma família - e um pai.
Mas não disse nada.
Uma tarde, Adolf comentou que o seu 89º aniversário estava próximo. Comprei uma
placa de compensado e desenhei um enorme cartão de felicitações com um bolo e 89
velas. Como Adolf havia trabalhado naquele departamento de polícia, pedi a todo o
pessoal da minha seção para assinar; consegui quase 100 assinaturas.
Fiz um envelope especial para o cartão e levei-o ao correio.
"Sinto muito, mas é grande demais” - declarou o funcionário. "Ou você faz um pacote
ou leva pessoalmente”.
Decidi ir entregá-lo. Afinal, Adolf e eu conversávamos pelo telefone há quatro meses;

já era tempo de nos conhecer pessoalmente. Eu não havia tocado no assunto com ele.
Prezava sua privacidade, assim como eu desejava que prezasse a minha. Mas
aniversários eram momentos para serem celebrados com os amigos e a família. E nós
já éramos quase uma família.
Não o preveni da minha visita. Uma manhã, três dias antes do seu aniversário, fui à
casa dele. Estava ansioso por conhecê-lo. Quando entrei no edifício, um carteiro
estava distribuindo a correspondência. Comecei a procurar o nome de Adolf nas
caixas de correio. Lá estava: apartamento 1H. Meu coração bateu mais forte.
Será que nos daríamos tão bem como pelo telefone? Senti uma vaga sensação de
insegurança. Talvez ele me rejeitasse, como meu pai fizera ao me abandonar tantos
anos antes. Dirigi-me para o apartamento de Adolf, que ficava perto do hall do edifício;
79
hesitei durante alguns segundos. Depois bati de leve na porta. Não obtive resposta, e
bati com mais força.
"Ninguém está morando aí" - avisou o carteiro.
"Você é parente ou coisa parecida?"
"Não. Sou apenas um amigo."
"Sinto muito" - disse ele baixinho - "o Sr. Meth faleceu anteontem".
Fiquei ali parado, sem acreditar no que estava ouvindo.
Consegui controlar-me, agradeci e saí. Quando me dirigia para o meu carro, pensava
no grande amigo que havia perdido.
Lembrei-me, então, de uma frase da Bíblia: "Em toda a ocasião ama o amigo" e
especialmente na morte.
Muitas vezes são os inesperados e tristes acontecimentos, como a morte de uma

pessoa amiga, que nos levam a compreender a beleza de certas presenças especiais
em nossa vida. Naquele momento, pela primeira vez, percebi como tínhamos nos
aproximado realmente um do outro.
Aos poucos, fui me recuperando do choque. Pareceu-me ouvir de novo o riso de Adolf,
sua voz ríspida dizendo: "É engano!" Não pude conter um sorriso. Depois o ouvi
perguntar por que razão eu ia querer ligar para ele de novo.
"Porque você é muito importante, Adolf" - eu disse em voz alta.
"Porque nós dois somos importantes". De uma forma ainda mais vívida, senti a alegria
que há em ter um amigo. Eu, afinal, não havia discado o número errado, Adolf.
Que linda história do nascimento de uma amizade; muitas vezes escolhemos nossas
amizades por afinidade, por interesse, por dinheiro etc. Mas essa história nasceu de
um simples erro na discagem telefônica. Como nasceu seu melhor amigo?
Você tem um “melhor amigo”? Como se chama?

_____________________________________________________________________
Conte um pouco sobre como se conheceram e como se tornaram grandes amigos:

_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Como você pode abençoar essa amizade, agora que conhece Jesus como seu amigo?
80
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Tarefas diárias

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máximo;
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 Memorizar:
Filipenses 1:10; 1 Coríntios 15:33; Mateus 6:14-15
 Nesta semana, estude o capítulo 1 do livro de 1 Timóteo.

 Leia a Introdução ao livro de 1 Timóteo no Anexo 7
81

82
Encontro 21 – O melhor amigo


Provérbios: 15:30
“Um olhar animador dá alegria ao coração, e as boas notícias revigoram os ossos.”
Amigo é o título que se dá a uma pessoa com que se mantém um relacionamento de

afeto, consideração e respeito. O amigo é aquele que é leal, que protege e faz o
possível para ajudar sempre. Para dizer se uma pessoa é sua amiga ou não, é
necessário tempo, pois é preciso que vocês se conheçam de maneira sincera,
cultivem a confiança, o respeito, coisas que são difíceis de conseguir e fáceis de
perder. Dizem que para conhecermos verdadeiramente uma pessoa é preciso comer
um quilo de sal junto com ela. Precisamos, aproximadamente, de um ano juntos para
consumir o dito quilo de sal. É tempo! Muitas amizades começam do nada e ganham
importância, por vários motivos: confiança, "parceria", lealdade, entre outras coisas
que fazem uma pessoa ser sua amiga de verdade.
Estamos falando de amigos, certo? Existe grande diferença entre amigos e melhores
amigos. São pequenos detalhes que promovem uma grande diferença. Acompanhe
esta história que vem de indígenas Cherokees e veja como cresce a diferença entre
amigo e melhor amigo.
O pai leva o filho para a floresta durante o final da tarde, venda-lhe os olhos e deixa-o
sozinho. O filho se senta sozinho no topo de uma montanha toda a noite e não pode
remover a venda até os raios do sol brilharem no dia seguinte. Ele não pode gritar por
socorro para ninguém. Se ele passar a noite toda lá, será considerado um homem. Ele
não pode contar a experiência aos outros meninos porque cada um deve tornar-se
homem do seu próprio modo, enfrentando o medo do desconhecido.
O menino está naturalmente amedrontado. Ele pode ouvir toda espécie de barulho. Os
animais selvagens podem, naturalmente, estar ao redor dele. Talvez alguns humanos
possam feri-lo. Os insetos e cobras podem vir picá-lo. Ele pode estar com frio, fome e
sede. O vento sopra a grama, mas ele se senta estoicamente, sem remover a venda.
Segundo os Cherokees, este é o único modo de ele se tornar um homem.
Finalmente…
83
Após a noite horrível, o sol aparece e a venda é removida. Ele, então, descobre seu
pai sentado na montanha perto dele. Aquele homem esteve a noite inteira protegendo
seu filho do perigo.
Um pai assim, não só ajuda seu filho a crescer, mas também ajuda a que esse filho
confie nele. Um pai que é amigo, que é mais que isso, alguém que está do lado para
ajudar a crescer e em que se pode confiar “às cegas”.
Nós também nunca estamos sozinhos! Em Jesus você pode confiar “às cegas”.
Mesmo quando não percebemos, Jesus está olhando para nós, ‘sentado ao nosso
lado’. Ele disse, em Mateus 28:20 (NTLH3): “E lembrem disto: eu estou com vocês
todos os dias, até o fim dos tempos”. Quando os problemas vêm, tudo que temos a
fazer é confiar que ELE está nos protegendo, conversar com nosso melhor amigo,
Jesus, através da oração.
Apenas porque não vê a Jesus, não significa que Ele não esteja com você. É preciso
caminhar pela fé, crer de todo o coração de que Ele é fiel para cumprir com o que
promete, e Ele prometeu estar ao seu lado. Confie em seu melhor amigo!
Quem é o melhor amigo que você tem?

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Escreva uma mensagem declarando sua sincera amizade a JESUS e declarando-lhe

que Ele é o seu melhor amigo.
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Tarefas diárias
3
Nova Tradução na Linguagem de Hoje.
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máximo;
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 Memorizar: João 15:13
“Ninguém tem mais amor pelos seus amigos do que aquele que dá a sua vida por
eles.”

85
Encontro 22 – Como escolher amigos


Provérbios 27
A FÁBULA DO PORCO ESPINHO
Durante a era glacial muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos,
percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se
protegiam mutuamente; mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais
próximos, justamente os que ofereciam mais calor. Por isso, decidiram se afastar uns
dos outros e voltaram a morrer congelados; então, precisavam fazer uma escolha: ou
desapareceriam da terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.
Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam, assim, a conviver com as
pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o
mais importante era o calor do outro. E assim sobreviveram. Veja o que está escrito
em Provérbios 27:6: “As feridas feitas por um amigo sincero são melhores que os
beijos de um inimigo.”
O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele
onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro e consegue admirar
suas qualidades.
O nosso grande exemplo de amizade é Jesus, que deu a sua vida por nós, para nos
salvar, oferecendo vida abundante e vida eterna com Deus. Mas a Bíblia também fala
sobre a amizade entre pessoas e sua importância. Uma amizade verdadeira é um
tesouro na vida de qualquer pessoa. Deus coloca os verdadeiros amigos na nossa
vida para ser bênção e para nos ajudar a caminhar com o Senhor.
Provérbios 27:17 (NTLH): “As pessoas aprendem umas com as outras, assim como o
ferro afia o próprio ferro”
Isaías 41:6 (NVT): “Cada um encoraja seu amigo, dizendo: Seja forte!”
86
Provérbios 27: 5-6: “A repreensão franca é melhor que o amor escondido. As feridas
feitas por um amigo sincero são melhores que os beijos de um inimigo.”
Provérbios 27:9-10a (NVT): “O conselho sincero de um amigo é agradável como

perfume e incenso. Jamais abandone um amigo, nem o seu nem o de seu pai.”
Eclesiastes 4:9-10 (NVT): “É melhor serem dois que um, pois um ajuda o outro a
alcançar o sucesso. Se um cair, o outro o ajuda a levantar-se. Mas quem cai sem ter
quem o ajude está em sérios apuros.”
Alguns cuidados que devem ser observados antes de considerar alguém como um
amigo verdadeiro. Essa pessoa deve ter algumas características importantes:
1. Ser de confiança: você deve pensar em quem pode confiar. Fique atento, no
seu dia a dia, às pessoas com quem você se relaciona, e perceba o nível de
dedicação que elas demonstram, não somente com você, mas com os outros.
Se não são de confiança com outros, também não serão em relação a você.
2. Manter-se ao seu lado nos momentos difíceis: Pense naqueles amigos que
sempre estarão disponíveis. Se você estiver com um problema, quem você
acha que o ajudaria? Se você sabe de pessoas que, em meio à sua dificuldade
o(a) apoiarão, cuide bem deles, são raros, hoje em dia.
3. Valorizar a sua opinião: Você não vai quere ser amigo de uma pessoa que vai
viver manipulando-o(a). Você quer amizades nas quais cada um contribui com
algo. Há um pensamento português que diz: NINGUÉM É TÃO POBRE, QUE
NÃO POSSA DAR, NEM TÃO RICO, QUE NÃO POSSA RECEBER (Alvaro
Granha Loregian). Amizade verdadeira é uma via de mão dupla. Há pessoas
que se aproximam apenas para receber ou tirar vantagem, cuidado com elas.
4. Motivar a fazer o que é certo: Cuidado com aqueles que querem que você
faça o que sabe que não é certo ou com o que não concorda. Amigos de
verdade sabem aceitar e compreender quando você precisa de espaço.
5. Não ser fofoqueiro: A coisa que mais Deus abomina é “a testemunha falsa
que diz mentiras e a pessoa que provoca brigas entre amigos” (Prov. 6:19
NTLH). Muitas pessoas gostam de espalhar boatos sobre outras. Se uma
pessoa fala de outros para você, com certeza, falará de você para outros. Não
é um amigo verdadeiro.
6. Brincar, mas sem prejudicar: Provérbios 26:18-19 diz: “Como o louco que
atira brasas e flechas mortais, assim é o homem que engana o seu próximo e
diz: Eu estava só brincando!” Cuidado com pessoas que gostam de brincar
fazendo bullying, ou que gostam de piadinhas sarcásticas em que o outro é
menosprezado ou desvalorizado.
Gostou da fábula do porco espinho? Escreva o que você entendeu dessa fábula:
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Existem amizades que valem a pena e outras que não valem. Baseado na lista de
como escolher um amigo, o que você considera que um amigo que vale a pena
precisa ter ou ser?
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Você se considera um bom amigo? Quais as características positivas de sua

amizade?
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Tarefas diárias

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 Memorizar: Provérbios 27: 5-6

“A repreensão franca é melhor que o amor escondido. As feridas feitas por um
amigo sincero são melhores que os beijos de um inimigo.”

89
Encontro 23 – Os cinco princípios (Parte 1)

Ênfase: Igreja Multiplicadora
(Pr. Fabrício de Oliveira Pacheco)

PRINCÍPIOS
O que são princípios? São o início ou fundamento sobre os quais devem ser
construídas nossa identidade e ações. São normas e padrões de conduta, de pessoas
ou instituições, que devemos seguir. Quando levamos esse conceito para a igreja,
percebemos claramente que existem princípios descritos na Bíblia que não mudam,
são atuais e necessários para cumprirmos nosso papel de levar o amor de Deus a
todo aquele que precisa.
Vejamos o que nos diz a Bíblia, no evangelho segundo Mateus 28.18-20:
“Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi

dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações,
batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-
os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou
convosco todos os dias até a consumação dos séculos”.
Esse trecho da Bíblia é chamado de “A Grande Comissão”. Jesus está prestes a subir
aos céus, mas, antes de o fazer, deixa uma instrução clara aos seus discípulos para
que eles cumpram rigorosamente essa ordenança que é “façam discípulos”.
Algumas perguntas nos vêm à mente: o que é fazer discípulos? Do que preciso para
cumprir essa ordenança? Qual é o padrão de conduta, pilar ou fundamento sobre o
qual construiremos as ações com o objetivo de levar as pessoas a se tornarem
discípulos de Jesus Cristo?
A proposta bíblica é que construamos nossas ações sobre Cinco Princípios: Oração,
Evangelização Discipuladora, Plantação de Igrejas, Formação de Líderes, e
Compaixão e Graça. No encontro de hoje veremos os dois primeiros.
Oração: De forma simplificada, oração é conversar com Deus; é um diálogo (Ex

33.11) que nos leva a uma maior intimidade e interação com Deus. É reconhecer que
somos pecadores diante do Deus Santo (Lc 5.8). Somos encorajados a manter uma
90
vida de comunhão com ele (Sl 42.2) em todos os momentos, sempre permeados da
confiança de que Ele, Deus, está inclinado a nos ouvir e nos responder, ainda que, às
vezes, a resposta não seja exatamente a que queremos, mas certamente será a
resposta da qual precisaremos.
Nesse movimento de buscar a Deus em oração, outro componente é fundamental:

humildade (Fp 2.10), visto que estamos diante de Deus Santo, Todo Poderoso, e não
cabem outros sentimentos que não sejam o arrependimento e a submissão.
Teremos uma grande colheita e uma intensa multiplicação de igrejas, se fizermos da

oração um estilo de vida4.
Para reflexão
Como tem sido sua prática diária de oração (Lc 18.1)?
_____________________________________________________________________
O que você pode fazer para intensificar seu relacionamento com Deus através da
oração?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Evangelização Discipuladora: Para entendermos o conceito de evangelização

discipuladora, abordaremos os dois termos separadamente: evangelismo e
discipulado, para a formação do conceito desse princípio.
Evangelismo é o processo de tornar o evangelho conhecido por alguém, na

expectativa de que, ao ouvir a mensagem, essa pessoa compreenda, creia e decida
receber Jesus em seu coração5. Cremos que dessa forma o nome de Deus será
glorificado na vida daquele que se entregou, assim como pela nossa obediência e
compaixão pelos perdidos. É importante ressaltar que não há evangelização sem o
Espírito Santo, como pode ser visto no primeiro capítulo do livro de Atos. Nesse trecho
bíblico, os discípulos são informados de que se tornariam testemunhas em Jerusalém,
Judeia, Samaria e até os confins do mundo, após o derramamento do Espírito. Sem
esse Espírito, nada poderemos fazer (Jo 15.5).
Discipulado, por sua vez, é o processo de fazer discípulos multiplicadores por meio do
relacionamento intencional de um discípulo com uma pessoa, visando torná-la outro
discípulo6. O caminho pelo qual se estabelece um processo de discipulado é o que
chamamos de Relacionamento Discipulador, que ocorre com uma pessoa já
4
BRANDÃO, Fernando (org). Igreja Multiplicadora – 5 princípios bíblicos para crescimento. Rio
de Janeiro, Ed. Convicção, 2014. p. 28
5
Idem nota 1. p. 51.
6
Idem nota 1. p 61.
91
convertida para seu aperfeiçoamento, assim como com aquela que ainda não se
converteu, visando levá-la a Cristo.
Evangelização Discipuladora, portanto, é o processo de comunicação do Evangelho

aliada ao relacionamento discipulador com o objetivo de chamar, agregar e aperfeiçoar
discípulos multiplicadores.
Diante do que foi tratado sobre Evangelização Discipuladora 7, algumas perguntas

precisam ser respondidas:
Tenho investido quanto tempo para estar com a pessoa que está me discipulando?
_____________________________________________________________________
Como tenho me integrado à igreja local para me envolver com outros irmãos em
Cristo?
_____________________________________________________________________
Qual é o nome da pessoa que está intercedendo por minha vida para que eu cresça
no conhecimento de Deus?
_____________________________________________________________________
Tenho sido cuidado pelo meu discipulador nas áreas emocional, física, familiar,
financeira? Há alguma outra área em minha vida que precisa de cuidado? Qual?
_____________________________________________________________________
Estou aberto ao ensino do evangelho com todas as suas implicações?
_____________________________________________________________________
Creio que devo prestar contas ao meu discipulador do meu avanço no conhecimento
de Deus?
_____________________________________________________________________
Conclusão:
O cumprimento da grande comissão é urgente para que alcancemos nossa pátria para
Cristo; os princípios bíblicos estudados são imprescindíveis nesse processo. Saiba
que você está se juntando a Deus nessa obra de transformação que só o Espírito
Santo é capaz de proporcionar. Não se sinta inseguro! Você não está só! Jesus está
com você (Mt 28.20a) nessa caminhada e a vitória é certa!
7
Idem nota 1. p. 78-80.
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Tarefas diárias

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 Memorizar: Mateus 28.18-20:
“Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no

céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os
em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas
as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até a
consumação dos séculos”.

93

94
Encontro 24 – Os cinco princípios (Parte 2)

(Pr. Fabricio de Oliveira Pacheco)

No último encontro aprendemos o que são Princípios. Vimos que eles são o início ou
fundamento sobre os quais devem ser construídas nossa identidade e ações.
Princípios são inegociáveis e não podemos abrir mão deles, pois, se fizermos isso,
corremos um sério risco de sermos infelizes e não alcançarmos a vitória, que é fazer o
que Deus quer que façamos e da forma como ele deseja.
Relembremos agora o texto que é conhecido como a Grande Comissão:
“Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi

dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações,
batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-
os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou
convosco todos os dias até a consumação dos séculos”. Mateus 28.18-20
Você se lembra das perguntas que foram feitas no Encontro passado? Veja uma delas
e tente responder com suas palavras:
O que é fazer discípulos?
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_____________________________________________________________________
No último encontro tratamos de dois dos cinco princípios bíblicos para que sejamos
verdadeiros discípulos de Jesus. Hoje falaremos sobre Plantação de Igrejas,
Formação de Líderes e Compaixão e Graça.
Plantação de Igrejas: Como visto anteriormente, com o avanço da evangelização

discipuladora, mais e mais discípulos serão chamados, acolhidos e aperfeiçoados,
gerando um movimento natural de crescimento liderado pelo Espírito Santo. O
crescimento numérico dos novos discípulos pode (e deve) levar o evangelho a locais
com poucas ou nenhuma igreja. Dessa forma, cremos que a plantação de igrejas é
fundamental para a transformação da comunidade onde elas (igrejas) estão inseridas,
assim como para a perpetuação do evangelho.
95
Talvez você esteja pensando que não tem condições de ser um plantador de igrejas;
porém, quero desafiá-lo a crer que você tem, sim, condições se trabalhar para ter as
seguintes características indispensáveis 8: (1) Certeza de que foi chamado por Deus
para plantar uma igreja; (2) Vida com Deus; (3) Integridade diante de Deus e dos
homens; (4) Espírito ensinável; (5) Paixão por vidas, gosto por pessoas, desejo de se
relacionar intencionalmente; (6) Disposição para o trabalho e (7) Visão multiplicadora
no sentido de formar outros líderes para a plantação de mais igrejas ou mesmo para a
liderança da igreja plantada.
Para reflexão
Escreva abaixo o nome de um ou dois lugares onde você gostaria de ver uma nova
igreja plantada. Por que você tem esse desejo?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Muitas pessoas estão investindo tempo em você, aqui na Cristolândia. Você pode se
comprometer a orar e trabalhar para que mais pessoas invistam tempo em outras, com
o objetivo de plantar igrejas?
Formação de Líderes: Como já relembramos, há uma necessidade de plantarmos

igrejas ou fortalecermos as que já existem; para isso, será necessário formar novos
líderes sem os quais dificilmente será alcançada a exponencialidade e a multiplicação.
O melhor exemplo dessa prática vem do nosso mestre, Jesus Cristo. Ele investiu na
formação de 12 homens, caminhou com eles, passou-lhes ensinamentos profundos
sobre o que é ser um discípulo, sobre quem Ele era, para que, então, pudessem fazer
o mesmo, alcançando o crescimento e a multiplicação de cristãos.
Algumas perguntas são necessárias neste momento:
Com quem tenho mantido um relacionamento discipulador, ou seja, qual líder tem
caminhado comigo?
_____________________________________________________________________
Tenho me esforçado para parecer mais com Cristo na minha prática diária?
_____________________________________________________________________
8
BRANDÃO, Fernando (org). Igreja Multiplicadora – 5 princípios bíblicos para crescimento. Rio
de Janeiro, Ed. Convicção, 2014. p. 109-110
96
Compaixão e Graça: No processo de evangelização discipuladora, certamente nos

envolveremos com pessoas que têm carências espirituais, emocionais, mas, também,
físicas, condição à qual; não poderemos ficar alheios. Jesus não ficou indiferente às
necessidades daqueles com os quais se encontrava e sempre lhes trazia o alívio tão
necessário ao corpo. A igreja primitiva também seguiu os passos de Cristo
continuando esse ministério de compaixão e graça.
Compaixão é um sentimento em relação ao sofrimento de alguém e até mesmo uma

vontade de diminuir esse sofrimento. Já a graça, é a compaixão em movimento, em
ação, em direção ao que sofre. Ao olhar para nossas cidades, não é difícil perceber
quantas pessoas precisam desse alívio, quantas estão aguardando o movimento do
povo de Deus em direção a elas. Nós mesmos fomos alvo desse movimento. Um dia a
Igreja chegou até nós e trouxe, com ela, o amor de Deus manifestado. Nós, como
igreja temos essa oportunidade (e dever) de levar compaixão e graça aos que
precisam. Abrir os olhos em direção ao próximo; Estender as mãos ao necessitado;
servir a comunidade como uma demonstração de fé prática; tudo isso para transformar
a realidade e evidenciar uma nova vida em Cristo
Para reflexão
Quais são as principais necessidades sociais presentes em minha comunidade?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Como posso ajudar a diminuir as necessidades que vejo em minha comunidade?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Conclusão:
Você foi criado por Deus com um propósito: glorificar o nome de Jesus (Isaías 43.3-7).
Isso é o que você deve fazer sempre. Lembre-se de que não estamos sozinhos e, se
Deus é por nós, quem será contra nós? (Romanos 8.31)
Mãos à obra! Vamos avançar fazendo discípulos e conquistando a pátria
Tarefas diárias

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 Memorizar: Romanos 8:31

“Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?”

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Encontro 25 – Relacionamento discipulador

(Pr. Elbio Delfi Marquez Guimarães)
(Encontro baseado no capítulo Evangelização Discipuladora do livro Igreja
Multiplicadora, do Pr. Fernando Brandão).

Nestes últimos encontros queremos compartilhar com você a proposta da Junta de

Missões Nacionais da Convenção Batista Brasileira para cada crente que está
comprometido com Jesus e sua Palavra - a missão, visão geral, princípios e o
RELACIONAMENTO DISCIPULADOR.
Visão: Alcançar todos com o Evangelho.
Missão: Multiplicar Discípulos
Os Cinco Princípios, os quais você viu nos dois últimos Encontros, que são:
 Oração.
 Evangelização Discipuladora
 Plantação de igrejas
 Formação de Líderes
 Compaixão e Graça
Nos próximos dois Encontros abordaremos o Relacionamento Discipulador
Relacionamento Discipulador
O Relacionamento Discipulador é o ponto-chave no processo de multiplicação de

discípulos. Cada servo do Senhor Jesus, vivendo intencionalmente o objetivo de fazer
discípulos, é um dos principais desafios da igreja em nossa geração. Discipulado
como estilo de vida cristã é a proposta do Senhor para todos nós, seus discípulos.
Entretanto, uma das maiores dificuldades enfrentadas pelos crentes dos nossos dias é
a falta de foco, capacitação e exemplos dos líderes na prática do discipulado. O
Relacionamento Discipulador precisa permear todas as esferas da igreja: ministérios,
projetos, departamentos, escolas bíblicas etc. Toda a igreja deve priorizar o
Relacionamento Discipulador como uma prática natural no dia a dia do cristão.
99
O Relacionamento Discipulador possui seis elementos, que formam um acróstico com

a palavra RAIZES, a saber:
Relacionar-se – devemos investir tempo para estar com a pessoa que esperamos
convidá-las para ser discípulos de Jesus, não apenas para conversar sobre o
Evangelho e suas implicações, mas também para aprofundar o convívio e a relação de
confiança. Esse relacionamento é essencial para a transmissão de vida, que se dá
não apenas por palavras, mas através de um bom testemunho cristão. “E as palavras
que me ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confie-as a homens fiéis que
sejam também capazes de ensinar outros.” (2 Timóteo 2:2)
Acolher – devemos buscar aproximar a pessoa discipulada ao Corpo de Cristo,

procurando envolvê-la com outros crentes e com a igreja. Esperamos que você se una
a uma igreja e que possa levar outros a conhecer Cristo. É na igreja que podemos
desenvolver nossos dons espirituais; com nosso testemunho, motivar outros a
caminhar ao lado de Cristo; com nosso relacionamento discipulador compartilhar
experiências e ensinos que edifiquem a vida dos discípulos.
Interceder – devemos orar pela pessoa discipulada, antes mesmo de lhe anunciar o
evangelho, e depois intensificar nossas intercessão, para que experimente uma
verdadeira transformação e, uma vez convertida, cresça no conhecimento de Deus e
de sua vontade. Tão logo seja possível, devemos também incentivar a pessoa
discipulada a orar por outras pessoas que precisam conhecer de Jesus.
Zelar pela pessoa – o cuidado integral implica em zelar por sua saúde espiritual, física,
emocional e familiar, dentro do possível. Tenha em conta que pequenos gestos de
compaixão podem falar mais alto do que as palavras, produzindo grande impacto para
a compreensão e a vivência do Evangelho.
Ensinar o Evangelho - este tópico é a parte central do Relacionamento Discipulador. A

pessoa discipulada precisa ser exposta, ao máximo, ao Evangelho, “porque é o poder
de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (Rom. 1:16 NVI) e sabemos que “De
sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Rom. 10:17 ARC). Paulo
diz, em Colossenses 1:28 e 29 (NTLH): “Assim nós anunciamos Cristo a todas as
pessoas. Com toda a sabedoria possível, aconselhamos e ensinamos cada pessoa, a
fim de levar todos à presença de Deus como pessoas espiritualmente adultas e unidas
com Cristo. É para realizar essa tarefa que eu trabalho e luto com a força de Cristo,
que está agindo poderosamente em mim”.
Solicitar contas – tendo em vista que o Relacionamento Discipulador se estabeleceu

sob a condição do interesse da pessoa discipulada no Evangelho, devemos,
constantemente, impulsioná-la a avançar em seu conhecimento de Deus, que é o alvo
principal, solicitando contas sobre a sua prática de oração e leitura bíblica e o
cumprimento de pequenas tarefas estabelecidas de comum acordo. Quando
convertida, devemos procurar saber regularmente da pessoa discipulada, como anda
o seu relacionamento com Deus, sua vida devocional, sua santificação pessoal, seu
serviço prestado ao Corpo de Cristo e às demais pessoas, além do seu progresso com
relação às pessoas com quem mantemos um relacionamento discipulador.
100

Descreva com suas palavras o que é um Relacionamento Discipulador:
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_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
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Qual a importância de desenvolver um relacionamento discipulador com as pessoas

que você conhece?
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Escreva, abaixo, as seis etapas do Relacionamento Discipulador:

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Tarefas diárias

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 Memorizar: 1 João 5:1-5

“Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus; e todo aquele que
ama ao que o gerou também ama ao que dele é nascido. Nisto conhecemos que
amamos os filhos de Deus: quando amamos a Deus e guardamos os seus
mandamentos. Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus
mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados. Porque todo o que é
nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.
Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?”

102
Encontro 26 – Cartão Alvo de Oração

(Baseado em: BRANDÃO, F. Igreja Multiplicadora, p. 37-39).

Você está completando os Encontros do Celebrando a Transformação – Formação

Avançada. Queremos desafiá-lo a estabelecer uma estratégia de oração para alcançar
mais pessoas com a mensagem do Evangelho e, assim, desenvolver uma
Evangelização Discipuladora com essa pessoa. Esta estratégia se chama CARTÃO
ALVO DE ORAÇÃO.
Muitas são as estratégias de oração, mas esta tem se destacado no objetivo de

multiplicar discípulos. Consiste no seguinte: você está recebendo um Cartão Alvo de
Oração, no qual escreverá os nomes de cinco ou mais pessoas por cuja salvação se
compromete a orar durante certo período.
Além de orar, você procurará oportunidades para anunciar o Evangelho a essas

pessoas e estabelecer um RELACIONAMENTO DISCIPULADOR com cada uma, de
acordo com os seguintes passos:
1) Escreva o nome das pessoas no Cartão. Ore para que Deus lhe indique quais
as pessoas que você deve incluir no Cartão. Peça que o Espírito Santo vá
preparando seu coração para receber a Palavra de Deus, conceda a você
oportunidades e poder para compartilhar o Evangelho e as convença da
necessidade de arrependimento e fé em Jesus Cristo.
2) Assim que começar a orar, diga a cada uma que você está orando por elas.
Você pode dizer algo mais ou menos assim: “Quero que saiba que você é uma
pessoa especial e que estou orando para que Deus abençoe sua vida, sua
família, seu lar e seu trabalho”. Se as pessoas estiverem acessíveis ao anúncio
do Evangelho, aproveite as oportunidades para compartilhar Cristo com elas.
3) Depois de alguns dias de oração, pergunte às pessoas de sua lista se há
algum pedido especial de oração. É importante que elas saibam que você se
interessa por suas necessidades e problemas pessoais. Se a pessoa lhe pedir
algo, recomenda-se que você faça uma breve oração naquele mesmo
momento e lugar.
4) Convide as pessoas para irem a sua casa a fim de compartilharem uma
refeição e terem um momento de convívio. Faça com que elas se sintam bem-
vindas e apreciadas. Durante o encontro, compartilhe o seu testemunho
pessoal e apresente o Evangelho. Pergunte às pessoas se elas têm interesse
em conhecer mais sobre Jesus e se ofereça para conversar sobre esse
103
assunto mais vezes. Se a pessoa disser “sim”, glória a Deus! Você acabou de
criar um Relacionamento Discipulador, que deverá ser aprofundado nos
elementos do acróstico RAÍZES.
5) Convide as pessoas para irem à igreja com você ou a participarem de um
Pequeno Grupo Multiplicador (PGM). Elas dificilmente recusarão o seu convite.
Procure aproximar essas pessoas de outros crentes, fazendo com que se
sintam acolhidas e amadas. Envolva mais irmãos na oração, na compaixão e
no zelo por essas pessoas.
6) Se a pessoa mostrar desinteresse, desistir ou simplesmente recusar o convite,
não desista dela, nem desanime. Continue orando e buscando oportunidades
para evangelizá-la através de outras abordagens, especialmente por meio da
prática do serviço e do amor. Diga-lhe que você, o seu PGM e a sua igreja
estarão sempre à disposição e que você continuará orando por ela.
Depois que as pessoas por quem você tem orado se integrarem à igreja e começarem
a discipular outros, recomece outro Cartão Alvo de Oração com outras pessoas e
estimule as primeiras pessoas a fazerem o mesmo com outras.
Que Deus abençoe e use você para ganhar muitas pessoas para Cristo!
104
Anexo 1 – Controle de tarefas diárias

Indique nos espaços quanto TEMPO DE QUALIDADE investiu em cada atividade:
Estudo da Compartilhar da
Se m. Dia O ração M e morizar T otal
Palav ra Palav ra
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3 6
0 7
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Anexo 2 – Estudando para compartilhar

Além de copiar um capítulo por semana, convidamos você a investigar e buscar os
ensinamentos de Deus para sua vida em cada um desses capítulos. O conteúdo
dessa investigação será seu material para compartilhar no PGM da semana.
Veja o material de Introdução ao livro (Anexos de 3 a 7) que você está estudando

antes de começar a prepara o estudo desta semana
Orientações para estudar o capítulo:
Primeiro dia:
 Comece com oração;

 Copie todo o capítulo no caderno;
Segundo dia:

 Leia o capítulo desta semana com atenção
 Respondas às perguntas básicas:
a. Quem? (os personagens do texto)
b. Que? (que está acontecendo)
c. Como? (como aconteceu)
d. Quando? (quando aconteceu)
e. Onde? (onde aconteceu)
f. Por quê? (porque aconteceu)
Terceiro dia:

 Busque no capítulo desta semana:
 Uma promessa de Deus: A Bíblia está cheia de promessas de Deus,
embora não as encontremos em todas as passagens. Há muitas
promessas, por isso é possível encontrá-las com frequência. Quando as
encontramos, notamos que elas se associam a alguma condição. Escreva a
promessa e a condição, conforme este exemplo:
o Texto: João 1:12 “Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o
poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome”
o Promessa: ser feito filho de Deus.
o Condição: Receber a Jesus; crer no seu nome.
 Um mandamento a obedecer: A Bíblia está cheia de

mandamentos/ordens de parte de Deus para nossas vidas. Esses
mandamentos são para nosso bem, e a observância deles enriquece e
prolonga nossa vida, mas, principalmente, alegram o coração de Deus, pois
Ele está buscando, desde o princípio da criação, OBEDIÊNCIA.
111
Quarto dia

 A mensagem central deste capítulo: O que Deus está querendo ensinar
através deste capítulo?
Quinto dia

 Como posso aplicar essas verdades à minha vida e à vida dos
ouvintes? (Tendo em conta tudo o que você encontrou no texto até aqui
através das perguntas básicas; promessas; mandamentos; mensagem
central do capítulo, escreva sua resposta a esta pergunta)
Sexto dia:

 Revise tudo o que aprendeu e veja se há algo mais que sente que Deus
tem para você através deste capítulo;
Sétimo dia:

 Compartilhe com seu PGM aquilo que Deus colocou no seu coração
através deste capítulo;
112
Anexo 3 - Introdução à Epístola de Paulo aos Efésios

(Extraído da Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo, Editora Cultura Cristã. SBB)
Autor: Esta carta reclama a autoria paulina de forma explícita (Efésios 1:1; 3:1).
Muitos temas e expressões que são comuns em suas cartas anteriores são
encontrados com frequência em Efésios. As semelhanças verbais com Colossenses
são surpreendentes.
No entanto, na era moderna, surgiram questionamentos sobre a autoria de Paulo.

Para alguns, Efésios parece depender demais de Colossenses. Mesmo que a carta
soe como se fosse de Paulo, algumas frases tendem a ser mais elaboradas e mais
longas do que nas cartas anteriores. Parece-se mais a uma oração do que a uma
carta de instrução. A doutrina cede lugar à doxologia; o argumento racional, à
reverência. Ideias que só são implícitas nas suas cartas anteriores (p. ex., que além
das igrejas locais existe uma igreja universal) tornam-se explícitas, aqui. Tais
considerações levam muitos a dizer que quem escreveu Efésios foi um dos alunos de
Paulo que estava tentando desenvolver algumas das ideias dele, especialmente
aquelas expressas em Colossenses.
A linguagem e o estilo de Efésios são certamente diferentes em alguns aspectos,

quando comparadas com outras cartas de Paulo. Ainda assim, parecem-se tanto com
Paulo que mesmo se a carta não tivesse o seu nome, seria difícil imaginar que a igreja
a creditasse a qualquer outra pessoa. As cartas aos Efésios e aos Colossenses são
muito parecidas. Mas aqueles que duvidam da autoria paulina ainda não refletiram
sobre como é constrangedor imaginar uma pessoa que esteja tão ansiosa por imitar o
seu mestre a ponto de transcrever alguns versículos de Colossenses, palavra por
palavra e, ainda assim, de maneira tão criativa, a ponto de transformar o estilo
doutrinário e persuasivo típicos de Paulo em estilho de doxologia e oração e, dessa
maneira, ousar ultrapassar, corajosamente, as fronteiras da teologia paulina do Cristo
exaltado e reinante para uma teologia que fala de uma igreja universal.
As semelhanças verbais com Colossenses são mais facilmente explicadas quando se

admite que Paulo escreve Efésios pouco depois de completar a carta aos
Colossenses. Paulo adotou uma abordagem devocional e de oração, à medida que
contemplava o significado eterno e universal da igreja de Cristo, continuando, assim,
as suas reflexões sobre o assunto que dominou a sua correspondência com os
Colossenses – o significado eterno e universal do próprio Cristo.
Data e Ocasião: A prisão mencionada em 3:1 e 6:20 é a mesma referida em Cl.

4:3,10, 18, e foi, provavelmente, a prisão domiciliar de dois anos de Paulo em Roma
(60-62 d.C.), descrita em At. 28.
Éfeso era a capital da província romana da Ásia, na costa oeste da Ásia Menor.
Situava-se entre as duas metades (ocidental e oriental) do Império romano e estava
entre as cinco maiores cidades do império durante o século I. Foi importante para a
expansão do cristianismo. Durante a estadia (mais longa que de costume) de Paulo
em Éfeso, esta cidade tornou-se o centro da evangelização da parte ocidental da Ásia
Menor (At. 19:10). Os laços afetivos entre Paulo e essa igreja são revelados no seu
discurso de despedida aos seus presbíteros (At. 20:16-38).
113
O monumento cívico mais proeminente de Éfeso era uma das sete maravilhas do
mundo antigo, o templo da deusa Diana. Em uma inscrição, a cidade descreve a si
própria como sendo a “mais gloriosa” das cidades asiáticas. Pessoas daquela área
apreciariam a ironia nas palavras de Paulo sobre como Cristo alimenta ao seu próprio
corpo, que é a igreja (5:29). Compreenderiam o contraste que Paulo estabelece ao
descrever a igreja de Cristo como uma noiva “gloriosa” ou radiante (5:27). É também
em Éfeso que a pregação de Paulo a respeito de Cristo entra num conflito dramático
com uma indústria importante que dependia do culto pagão (At.19:23-41) e que o
evangelho inspira uma grande conversão dos que praticavam o ocultismo (At. 19:17-
20). O clamor de Paulo para que se expusessem as obras das trevas (5:8-14) e para
que se preparassem para a guerra contra “as forças espirituais do mal, nas regiões
celestes” (6:12), afetaria aos leitores originais com uma força toda especial.
É provável que a carta tivesse uma audiência maior do que somente a cidade de
Éfeso. Alguns dos manuscritos gregos mais antigos não incluem “em Éfeso” no
endereço da carta (1:1), tendo, em vez disso, “aos santos que são fiéis em Cristo
Jesus”. Vários escritores cristãos primitivos parecem ignorar que os efésios eram os
destinatários específicos. A carta não tem as referências e saudações pessoais que
Paulo quase sempre incluui em sua correspondência. Ao mesmo tempo, nenhum
manuscrito nomeia qualquer outra cidade como destinatária da epístola. Muitos
estudiosos acreditam que Efésios tenha sido escrita como uma carta geral às igrejas
da região. Isso seria coerente com o conteúdo abrangente da carta como um todo.
É provável que, originalmente, Paulo tenha mandado a carta para Éfeso, mas à
medida que a carta foi enviada de igreja em igreja, o endereço tenha sido omitido
porque o conteúdo tinha pouco a ver com Éfeso, em particular. Pode ser, também, que
a carta tenha existido originalmente em duas formas, uma pra os efésios e outra para
circulação geral.
Características e Temas: Assim como a carta aos Romanos, a epístola aos Efésios
nos fornece uma visão privilegiada do pensamento de Paulo, já que ele podia dar-se
ao luxo de abordar uma questão importante sem a distração de ter de resolver uma
controvérsia local. O foco de Efésios é o mistério da igreja.
A igreja é a nova humanidade de Deus, uma colônia onde o Senhor da história

estabeleceu uma amostra da unidade e dignidade renovada da raça humana (1:10-14;
2:11-22; 3:6,9-11; 4:1-6:9). A igreja é uma comunidade onde o poder de Deus de
reconciliar as pessoas a si próprio é experimentado e compartilhado através de
relacionamentos transformados (2:1-10; 4:1-16; 4:32-5:2; 5:22-6:9). É um novo templo,
uma construção feita de pessoas, fundada na revelação segura do que Deus tem feito
na história (2:19-22; 3:17-19). A igreja é um organismo no qual o poder e a autoridade
são exercidos segundo o padrão de Cristo (1:22; 5:25-27), e a sua mordomia é uma
maneira de servi-lo (4:11-16; 5:22-6:9). A igreja é um posto avançado num mundo
tenebroso (5:3-17), buscando o dia da redenção final. Acima de tudo, a igreja é a noiva
que se prepara para a chegada do seu amado esposo.
Esboço de Efésios
1. Saudações (1:1-2)
2. Louvor a Deus pelas bênçãos em Cristo (1:3-14)
a. Eleito pelo Pai (1:3-6)
114
b. Redimido pelo Filho (1:7-10)

c. Selado pelo Espírito (1:11-14)
3. Oração pela igreja (1:15-23)
4. Nossa posição em Cristo (2:1-3:13)
a. Reconciliados com Deus e assentados com Cristo (2:1-10)
b. Reconciliados com o povo de Deus e transformando-se em templo de
Deus (2:11-22)
c. Recipientes e reveladores do mistérios de Deus (3:1-13)
5. Oração pela igreja e doxologia (3:14-21)
6. Nosso caminhar com Cristo: em direção à unidade e pureza (4:1-6:9)
a. Unidade e diversidade (4:1-16)
b. Uma nova mente (4:17-24)
c. Um novo caminhar: em unidade, amor pureza, luz e sabedoria (4:25-
5:17)
d. O encher-se do Espírito (5:18-6:9)
i. Em adoração e submissão uns aos outros (5:18-21)
ii. Submissão mútua em relacionamentos específicos (5:22-6:9)
1. Maridos e mulheres (5:22-33)
2. Pais e filhos (6:1-4)
3. Mestres e escravos (6:5-9)
7. Nossa posição contra as forças espirituais das trevas (6:10-20)
a. Convocação às armas contra o nosso verdadeiro inimigo (6:10-12)
b. Nossa armadura, nossas armas e nossa estratégia (6:13-20)
8. Saudações finais (6:21-24)
115
Anexo 4 - Introdução à Epístola de Paulo aos Filipenses

Autor: O autor se identifica como sendo Paulo (Filipenses 1:1); a igreja primitiva,
unanimemente, atribuiu essa carta ao apóstolo. A epístola contém várias referências
pessoais e é semelhante às demais cartas paulinas. Esses fatos, em conjunto,
eliminam qualquer dúvida de que Paulo não seja o autor.
O começo do envolvimento de Paulo com a igreja de Filipos está registrado em At. 16.
Impelido por uma visão (At. 16:6-10), Paulo e seus companheiros viajaram a Filipos
(At. 16:12). Durante a sua breve visita, Deus fez grandes obras e uma igreja foi
estabelecida (At. 16:40), a primeira de Paulo em solo europeu. O próprio Paulo
retornou pelo menos em duas ocasiões para fortalecer os crentes (At. 20:1-6; 2 Cor.
2:13).
Data e Ocasião: Paulo escreve da prisão (1:12-30), mas o local dessa prisão é uma
questão debatida. Alguns acham que ele escreveu de Éfeso, ainda que At. 19 não faça
menção de nenhum aprisionamento durante o seu longo ministério entre os efésios.
Um argumento mais forte pode ser construído no sentido de que ele teria escrito a
carta durante a sua prisão em Cesareia (At. 23:23-26:32). Mas é provável, de acordo
com a tradição antiga, que Paulo tenha escrito Filipenses durante a sua prisão em
Roma, descrita em At. 28, e que ele o fez perto do fim desse período, em torno de 61
d.C. As suas referências à “guarda pretoriana” (1:13) e à “casa de Cesar” (4:22) se
encaixam melhor em um cenário romano, e a linguagem de 1:7-26 sugere
procedimentos legais do mais alto nível. Finalmente, o êxito continuado do ministério
de Paulo durante a sua prisão (1:12-14) está em concordância com a sua liberdade de
pregar durante o seu encarceramento em Roma (At. 28:16-31).
A cidade de Filipos foi assim denominada em honra a Filipe da Macedônia, o pai de

Alexandre, o Grande. Uma razão da sua importância é que ela ficava na estrada
principal entre as províncias orientais e Roma. Sendo uma colônia romana habitada,
parcialmente, por soldados romanos aposentados, os seus habitantes desfrutavam
dos privilégios da cidadania romana. A ausência de citações do Antigo Testamento e
de nomes judeus na carta indica que a igreja de Filipos era, em sua maior parte,
gentílica.
A carta está cheia de alegria e gratidão pela maneira como Deus estava levando à
frente a sua obra de salvação entre os filipenses, e pelo laço especial que existia entre
Paulo e os seus leitores. Ao mesmo tempo, existe um tom de gravidade na carta. Os
conflitos na igreja puseram em risco o testemunho dos crentes ao mundo e a sua
capacidade de suportar os ataques (1:27- 2:18; 4:2-3).
Características e Temas:
1. A afeição de Paulo pelos seus leitores. Essa epístola atesta amplamente o

laço especial de amor que havia entre Paulo e os filipenses (1:3-8; 4:10-19). A
igreja de Filipos havia apoiado, fielmente, o ministério de Paulo; a sua
disposição em sofrer com eles por Cristo era uma fonte de encorajamento para
Paulo.
116
2. Alegria. Ainda que Paulo estivesse na cadeia, a carta ressoa com o tema
“alegria”. Diferentes formas da palavra “alegria” ocorrem dezesseis vezes na
carta. A alegria de Paulo está fundamentada na paz de Deus, o antídoto a toda
a ansiedade (4:4-7).
3. O Deus triúno. Paulo usa a palavra “Deus” para se referir ao Pai (1:2; 2:11;
4:20). A designação favorita usada por Paulo para referir-se a Jesus é “o
Senhor” (do Grego Kyrios; ver 1:2; 2:11,19; 3:8,20; 4:23). De um lado, Paulo
afirma, nessa carta, que o Pai e o Filho são idênticos em seu ser. Ambos são
divinos e a adoração é devida aos dois (2:6-11). Ao chamar Jesus Cristo de “o
Senhor”, Paulo o identifica com Javé, o Deus de Israel. Contudo, ao chamar o
Pai de “Deus” e Jesus de “o Senhor”, Paulo mostra que existe uma distinção de
pessoas dentro da divindade. Finalmente, o Espírito Santo está unido com
Deus Pai (3:3) e com Jesus Cristo (1:19). A teologia de Paulo é trinitariana,
confessando um Deus em três Pessoas. Veja “Um em Três: a Trindade”, em Is.
44:6.
4. O exemplo da humildade cristã. O majestoso “hino a Cristo” (2:6-11)

proporciona um modelo para os crentes. Antes de ser encarnado (“se fez
carne”, Jo. 1:14), Cristo Jesus era verdadeiramente Deus. Não obstante,
esvaziou-se e tomou a forma de servo, abandonando os seus privilégios
divinos e assumindo a natureza humana. Ainda assim, abrindo mão dos seus
privilégios, não deixou de ser Deus. Ao contrário, Cristo manifestou o seu
caráter divino tornando-se um ser humano.
5. Justificação pela graça através da fé. Contra aqueles que apontavam para a
obediência à lei do Antigo Testamento como maneira de ganhar a salvação,
Paulo ressalta a vontade de Deus de que o seu povo seja salvo pela aceitação
da sua justiça como um dom, e não tentando lutar para estabelecer a sua
própria. Ainda que Paulo tenha sido escrupuloso na sua obediência à lei, ele se
deu conta de que sua confiança em tal obediência era um grande pecado, pois
ela lhe impedia de confiar em Deus. Paulo vê as suas glórias passadas com
repulsa (3:7-8) e agora deposita a sua confiança somente em Cristo (3:3,9).
6. A vida cristã. A carta está repleta de instruções sobre o cristianismo prático.

Da mesma forma que Cristo se tornou servo, os cristão também devem ser
servos de Cristo (1:1). Somente um servo de Cristo está livre para amar e
servir aos outros (2:3-5). Paulo ressalta a importância da identificação com
Cristo na sua morte e ressurreição. Assim como era para Cristo, o sofrimento
para o crente é um prelúdio à ressurreição (3:10-11). Por enquanto, é no meio
de lutas contínuas que o cristão experimenta alegria e poder (3:10; 4:13).
A importância do esforço que busca o desenvolvimento pleno da salvação é
destacada. Certo do chamado de Deus, Paulo segue para o prêmio celestial
(3:13-14). À medida que os cristãos trabalham, dão-se conta de que Deus está
operando neles (2:12-13). O esforço humano é exatamente a área onde o
poder de Deus é manifestado.
117
Esboço de Filipenses
10. Mensagem de abertura: ações de graças e oração (1:3-11)
11. A verdade do evangelho (1:12-2:30)
a. O evangelho e Paulo (1:12-26)
i. O encarceramento de Paulo (1:12-14)
ii. Mensageiros rivais (1:15-18)
iii. As perspectivas de Paulo (1:19-26)
b. O evangelho e os filipenses (1:27-2:18)
i. Um chamado à união (1:27-2:4)
ii. O exemplo de Cristo (2:5-11)
iii. Um segundo chamado à união (2:12-18)
c. Dois dos companheiros de Paulo no evangelho (2:19-30)
12. A verdade contra os erros (3:1-4:1)
a. O evangelho contra os legalistas (3:1-11)
b. O “já” e o “ainda não” (3:12-16)
c. O evangelho contra os libertinos (3:17-4:1)
13. Exortações (4:2-9)
14. Agradecimentos (4:10-20)
a. Contentamento (4:10-13)
b. Parceria (4:14-20)
15. Saudações finais e bênção (4:21-23)
118
Anexo 5 - Introdução à Epístola de Tiago

Autor: O autor desta carta identifica-se como Tiago. Embora diferentes pessoas
chamadas “Tiago” sejam mencionadas na igreja do Novo Testamento, é quase certo
que o autor do livro seja Tiago, o irmão de Jesus. O autor assume uma posição de
autoridade, na igreja, que certamente correspondia a Tiago, o irmão do Senhor. O
Tiago que era um líder na igreja de Jerusalém e que presidiu o Concílio de Jerusalém
(At.15) é identificado em Gl. 1:19 como “o irmão do Senhor”. Foi considerado um dos
pilares da igreja, juntamente com Pedro e João (Gal.2:9). O Novo Testamento faz
menção a que ele seja um dos filhos de Maria, mãe de Jesus (Mat. 13:55; Mr. 6:3).
Tiago, junto com seus irmãos, foi cético a respeito de Jesus durante seu ministério
terrenal (Jo. 7:5), mas foi convertido quando tornou-se uma testemunha ocular da
ressurreição (1Cor. 15:7). O historiador da igreja primitiva, Hegésipo, identificou-o
como “Tiago, o Justo”, testificando de sua extraordinária piedade, seu zelo pela
obediência à lei de Deus e sua singular devoção à oração. Consta, na História, que os
joelhos de Tiago se tornaram tão calejados por causa da oração que pareciam joelhos
de camelo. Josefo registra que ele foi martirizado em 62 d.C. Eusébio diz que lhe
bateram até a morte com uma clava, depois de ter sido atirado do parapeito do templo;
Hegésio também registra que ele foi lançado do pináculo do templo.
Data e Ocasião: A Epístola de Tiago foi escrita entre 44 d.C., quando do começo da
perseguição que se difundiu na Diáspora (At. 12), e 62 d.C., o ano da morte de Tiago.
Tendo em vista que nenhuma menção é feita à controvérsia que leva ao concílio de
Jerusalém (At. 15), é provável que a carta tenha sido escrita antes de 49 d.C. Tiago é,
possivelmente, o mais antigo texto do Novo Testamento.
Características e Temas: O escrito de Tiago tem sido diversamente considerado uma

epístola, um sermão (para ser lido em voz alta nas igrejas), uma forma de literatura de
sabedoria, uma diatribe e uma exortação moral. Essas categorias não são
mutuamente exclusivas, e há elementos de todas estas formas em Tiago.
A epístola tem um marcante sabor judaico e se refere ao Antigo Testamento com

frequência. A estrutura literária de paralelismo é usada (1:9-10), juntamente com
aforismos, figuras de linguagem concretas extraídas da natureza e agrupamentos de
ditos que têm uma clara similaridade com o estilho de Jesus. A epístola ensina uma
cristologia elevada e destaca a importância de lidar com a aflição, do ponto de vista da
fé. O relacionamento crucial entre fé e obras ativas de obediência recebe especial
atenção (2:14-26).
Esboço de Filipenses
1. Perseverança (cap.1)
a. Saudação (1:1)
b. Provações (1:2-11)
c. Testes de fé (1:12-18)
d. Obedecendo à Palavra de Deus (1:19-27)
119
2. Fé (cap. 2)
a. Fé e lei (2:1-13)
b. Fé e obras (2:14-16)
3. A língua (3:1-12)
4. Sabedoria celestial e terrena (3:13-18)
5. Submissão à vontade de Deus (cap. 4)
a. Fonte de contendas nos maus desejos (4:1-6)
b. Aproximando-se de Deus (4:7-10)
c. Calúnia (4:11-12)
d. Submissão à providência divina (4:13-17)
6. Paciência (cap. 5)
a. Julgamento dos ricos (5:1-6)
b. Ensinamentos e exemplos de paciência (5:7-11)
c. Juramentos e votos (5:12)
d. Oração eficaz (5:13-18)
e. Resgatando irmãos do erro (5:19-20)
120
Anexo 6 - Introdução à primeira Epístola de Pedro

Autor: O autor se identifica como “Pedro, apóstolo de Jesus Cristo” (1 Pedro 1:1). Que
ele é o bem conhecido apóstolo dos Evangelhos e de Atos é confirmado tanto por
evidências internas como externas. O autor descreve a si próprio como “testemunha
dos sofrimentos de Cristo” (5:1), e existem vários ecos do ensinamento e dos feitos de
Jesus na epístola (p. ex. 5:2-3; Jo. 21:15-17). Vários paralelos de pensamentos e
frases entre 1Pedro e os discursos de Pedro em Atos dão, ainda, apoio adicional à
autoria de Pedro (p. ex., 2:7-8; At. 4:10-11).
O testemunho externo de 1Pedro como sendo uma epístola genuína de Pedro é

amplo, antigo e claro; não existe evidência de que a autoria tenha sido atribuída a
outra pessoa, em tempo algum. Além do possível testemunho de 2Pe. 3:1 (nota),
Irineu (c. 185 d.C.; Contra Heresias 4.9.2), Tertuliano (c. 160-225 d.C.), Clemente de
Alexandria (C. 150-215 d.C.), Orígenes (c 185-253 d.C.), todos atribuíram a epístola a
Pedro. Até a época de Eusébio (c. 265-339 d.C.), não houve questionamento sobre a
sua autenticidade (História Eclesiástica 3.3.1).
Ainda que os argumentos a favor da autoria de Pedro sejam fortes, objeções

linguísticas e históricas têm surgido, nos últimos dois séculos. Diz-se que o grego de
1Pedro é refinado demais e muito influenciado pela Septuaginta (a tradução grega do
Antigo Testamento) para um pescador galileu sem instrução, como Pedro (At. 4:13).
Alega-se que as perseguições citadas na epístola (4:12-19; 5:6-9) refletem uma
situação posterior à vida de Pedro.
Nenhuma dessas objeções é conclusiva contra a autoria de Pedro. Em resposta à

objeção linguística, vários pontos podem ser destacados. A Galileia do século I era
bilíngue (aramaico e grego), e é provável que um pescador comercial tenha conhecido
a linguagem do comércio. A descrição de Pedro e João como sendo “homens iletrados
e incultos”, em At. 4:13, pode-se referir somente à sua falta de treinamento formal nas
Escrituras. Os trinta anos que se passaram entre os dias de Pedro como pescador e o
tempo em que a epístola foi escrita representariam ampla oportunidade para que ele
melhorasse a sua proficiência no grego. Finalmente, o possível papel de Silvano como
seu auxiliar (5:12) poderia ser a razão do estilo mais refinado de 1Pedro, quando
comparada com 2Pedro.
Com respeito às objeções históricas, os sofrimentos de que Pedro fala poderiam ser
explicados tanto por perseguição local e esporádica, que era a experiência rotineira
dos cristãos primitivos, desde os dias dos apóstolos, quanto pela perseguição nos dias
de Domiciano (c. 95 d.C.) ou de Trajano (c. 111 d. C.).
Data e Ocasião: Conforme 5:13, Pedro estava na “Babilônia” quando escreveu a

epístola. Várias identificações do local têm sido sugeridas, entre elas: (a) um posto
militar no Egito; (b) a própria antiga cidade da Mesopotâmia e (c) Roma. Várias
121
evidências apoiam esta última alternativa. Sabe-se que Marcos, que acompanhava
Pedro quando ele escreveu esta carta (5:13), estava com Paulo em Roma (Cl. 4:10;
Fm. 24). Roma é muitas vezes vista como sendo a “Babilônia” do Apocalipse (Ap.
17:5,9). Esta interpretação tem sido geralmente aceita desde o século II. O
testemunho uniforme da história da igreja primitiva é de que Pedro estava em Roma,
no final da sua vida.
Se Roma for o lugar de origem, a epístola deve ter sido escrita entre 60-68 d.C. O
primeiro limite é estabelecido pela familiaridade de Pedro com os livros de Efésios e
Colossenses (cf. 2:18 com Cl. 3:22; 3:1-6 com Ef. 5:22-24); o segundo limite, pela
tradição de que Pedro tenha sido crucificado de cabeça para baixo, em Roma, no
máximo até 68 d.C.
Enquanto a introdução (a “Dispersão”, 1:1 e nota) e as frequentes citações a

referências ao Antigo Testamento na epístola parecem indicar que os destinatários
eram cristãos judeus (assim concorda Calvino), existem indicações mais fortes de que
a maioria era de origem pagã. A referência, em 1:18, por exemplo, ao “fútil
procedimento que vossos pais vos legaram”, dificilmente se encaixaria a judeus. Além
disso, os pecados relacionados em 4:3 são tipicamente pagãos.
Infere-se, da carta, que os leitores aparentemente estavam sofrendo perseguições por

causa da sua fé (1:6-7; 3:13-17; 4:12-19; 5:8-9). Mas nada, nessa carta, indica
perseguição oficial ou legislativa, ou, sequer, uma data de composição posterior à
década de 60. Os seus sofrimentos eram os processos de justiça comuns aos cristãos
do século I e incluíam insultos (4:4,14) e acusações falsas de má conduta (2:12; 3:16).
Espancamentos (2:20), ostracismo social, violência esporádica pela multidão e ações
policiais locais podem também ter ocorrido.
Características e Temas: Pedro escreve para encorajar cristãos perseguidos e

confusos e para exortá-los a permanecer firmes na sua fé (5:12). Para este fim,
repetidamente direciona as suas reflexões à alegrias e glórias de sua herança eterna
(1:3-13; 4:13; 5:1,4), e os instrui sobre o comportamento cristão correto no meio de
sofrimento injusto (4:1,19). Ainda que seja dirigida, primariamente, aos cristãos
perseguidos, os princípios que Pedro ensina se aplicam a todo tipo de sofrimento, não
importando a causa, desde que não ocasionado pelo próprio pecado. Baseado nessa
epístola, Pedro tem sido, com justiça, chamado de “o apóstolo da esperança” (cf.
1:3,13, 21; 3:15). A exortação central da epístola toda pode ser resumida na frase “crer
e obedecer” (cf. 4:19).
Esboço de 1Pedro
2. A salvação garantida do cristão (1:3-12)
3. As implicações da salvação (1:13-3:12)
a. Santidade pessoal (1:13-16)
b. Temor reverente (1:17-21)
122
c. Amor mútuo (1:22-2:3)

d. Condição de membro na comunidade espiritual (2:4-10)
e. O cristão e os relacionamentos sociais (2:11-3:12)
i. O mundo em geral (2:11-12)
ii. O estado (2:13-17)
iii. O lar (2:18-3:7)
iv. Resumo (3:8-12)
4. O sofrimento e o serviço cristão (3:13-5:11)
a. A bênção de sofrer pela justiça (3:13-22)
b. Vivendo para a glória de Deus (4:1-11)
c. Sofrendo como cristão (4:12-19)
d. Humildade e atenção no sofrimento (5:1-11)
i. A liderança fiel e humilde (5:1-4)
ii. Humildade e atenção (5:5-9)
iii. Promessa de força e vindicação (5:10-11)
5. Saudações finais (5:12-14)
123
Anexo 7 - Introdução à primeira Epístola de Paulo a Timóteo

Autor: De acordo com as saudações, o autor das três Cartas Pastorais (1 e 2Timóteo
e Tito) foi o apóstolo Paulo. Na tradição da igreja primitiva há consenso. Não obstante,
alguns estudiosos do Novo Testamento têm questionado a autoria paulina dessas
cartas, citando alegadas diferenças no vocabulário, estilo e teologia. Tais argumentos
não convencem, e não há razão persuasiva para negar que Paulo as tenha escrito.
Data e Ocasião: As aparentes inconsistências entre as viagens de Paulo, como

refletidas nas cartas pastorais, e suas três viagens missionárias, como registradas em
Atos, têm levado à sugestão de que as cartas pastorais foram escritas durante o que
poderia ser chamada de a “quarta” viagem missionária de Paulo. Atos termina não
com a morte de Paulo, mas com sua prisão domiciliar, em Roma (At. 28:16, 30-31).
Embora seja um escrito do fim do século I, Clemente sugere que Paulo foi martirizado
em Roma. Isso não vincula, necessariamente, o seu martírio com o aprisionamento
registrado em At. 28. O historiador da igreja, Eusébio, do século IV, preserva a
tradição de que Paulo foi solto daquele aprisionamento, continuou seus trabalhos
missionários e foi martirizado por Nero, em sua segunda viagem a Roma. Essa
tradição é sustentada não somente pelas cartas pastorais, mas também por Filipenses
e Filemom, que, se escritas durante o aprisionamento romano registrado em At. 28,
proveem evidência de que Paulo esperava ser solto (Fp. 1:25-26; Fm. 22). Uma quarta
viagem missionária e um segundo aprisionamento, depois do registrado em At. 28, é o
cenário mais provável para as pastorais.
Se houve dois aprisionamentos, Paulo foi solto de seu primeiro por volta de 62 d.C. De
acordo com a tradição posterior, foi martirizado por Nero, que morreu em 68 d. C.
Paulo escreveu 1 Timóteo enquanto estava ainda no meio da sua quarta viagem
missionária, provavelmente durante a primeira parte desse período, entre 62-64 d.C.
Timóteo era um nativo de Listra, uma colônia romana na província da Galácia. Filho de
um casamento misto, seu pai era gentio e sua mãe, judia (At. 16:1). Pouco se sabe
sobre seu pai, que parece não se ter tornado cristão; mas sua mãe e avó parecem ter
sido convertidas como resultado da visita de Paulo a Listra em sua primeira viagem
missionária (2Tm. 1:5). Desde a infância, elas haviam instruído Timóteo nas Escrituras
Judaicas (2Tm. 3:14-15) e tiveram indubitável influência na própria conversão de
Timóteo ao cristianismo.
Quando Paulo voltou a Lista, em sua segunda viagem missionária, alguns dos cristãos
chamaram sua atenção para o jovem crente Timóteo; Paulo decidiu levá-lo junto, em
sua viagem (At. 16:2-3). Duas ações específicas parecem ter acontecido nesse
momento. Primeiramente, uma vez que Paulo iria evangelizar judeus, circuncidou
Timóteo de acordo com o costume judeu (At. 16:3). Além disso, Paulo e os anciãos da
igreja impuseram as mãos sobre Timóteo para separá-lo e equipá-lo para o ministério
(1:18; 4:14; 2Tm. 1:6; 2:2).
Timóteo acompanhou Paulo ao longo da maior parte da segunda e terceira viagens

missionárias (At. 17:14-15; 18:5; 19:22; 20:4), e em parte da quarta. Parece ter-se
tornado um apadrinhado de Paulo, que fala, figuradamente, de si próprio como “pai” de
124
Timóteo (Fp. 2:22) e de Timóteo como seu “filho” (1:2, 18; 1Cor. 4:17; 2Tm. 1:2; 2:1).
Como cooperador de Paulo, Timóteo serviu como representante dele nas igrejas de
Tessalônica (1 Tes. 3:2,6), Corinto (1Co. 4:17; 16:10), Filipos (Fp. 2:19,23) e Éfeso
(1:3).
Paulo parece caracterizar Timóteo como tendo um “espírito temeroso” (2Tm. 1:7).
Sentiu necessário pedir à igreja de Corinto para receber Timóteo de uma maneira que
o fizesse sentir-se à vontade (1Co. 16:10-11). Nas Pastorais, Paulo teve que exortar
Timóteo a não deixar que ninguém o desprezasse por causa de sua juventude (4:12),
a não negligenciar o dom espiritual que havia recebido (4:14) e a não se envergonhar
de falar ousadamente a favor do evangelho (2Tm. 1:8).
Além da declaração, em Hebreus 13:23, de que Timóteo tinha sido “posto em

liberdade” (presumivelmente da prisão), pouco é sabido a respeito do que lhe
aconteceu depois que Paulo escreveu 2 Timóteo.
Paulo escreveu 1 Timóteo enquanto estava na Macedônia (1:3). Achou necessário

deixar Timóteo para trás, em Éfeso, por causa da presença de falsos mestres naquela
cidade (1:3). Paulo havia estabelecido a igreja de Éfeso no começo de sua terceira
viagem missionária, passando cerca de três anos ali (at. 19; 20:31). No final dessa
viagem, havia prevenido os anciãos efésios de que falsos mestres, alguns vindos da
própria liderança, iriam infestar a igreja (At. 20:29-30). Essa carta sugere que essa
suspeita tenha se cumprido (1:6, 19; 4:1-2; 6:3-5,10, 21). Há evidência de que alguns
dos falsos mestres provinham de posições de liderança na igreja ou que foram levados
a elas (1:7,20; 2:12; 3:6; 5:19-20; 6:3-5, 10); os falsos mestres pareciam ter
especialmente encontrado acolhida entre algumas das mulheres da igreja (2:9-15;
3:11; 5:11-15).
Características e Temas: A carta é digna de nota pelo seu interesse na organização

da igreja. Provê a mais longa descrição sobre os seguintes temas: as qualificações
dos “bispos” ou anciãos no Novo Testamento (3:2-7), juntamente com evidência para
dois tipos de anciãos: os que governam e os que ensinam (5:17); comentários a
respeito do sustento e da repreensão de anciãos (5:17-20); a única descrição explícita,
no Novo Testamento, das qualificações para diáconos (3:8-10,12-13). As diretrizes
específicas de Paulo a Timóteo também contêm muitos conselhos práticos sobre
como um líder da igreja deve atuar.
Essa carta é também digna de nota por sua ênfase na sã doutrina (1:10; 3:9; 4:6; 6:3);
contém duas meditações teológicas a respeito da salvação que Deus oferece em
Jesus Cristo (1:13-16; 2:3-6). Estas incluem afirmações sobre a salvação pela graça
(1:13-16), Cristo como único mediador entre Deus e o homem (2:5) e a expiação
vicária de Cristo (2:6). A primeira epístola a Timóteo também inclui uma meditação
poética sobre a obra de Cristo que afirma sua encarnação, ressurreição e ascensão
(3:6); um prenúncio da segunda vinda de Cristo (6:14); uma maravilhosa doxologia
(6:15-16) e testemunho da expansão do conceito de “Escritura”, além do Antigo
Testamento, para incluir elementos da revelação do Novo Testamento (5:18, onde são
citadas as palavras de Cristo como registradas em Lc. 10:7).
Igualmente notáveis, em 1 Timóteo, são seus comentários a respeito das mulheres

(2:9-15), que incluem uma longa seção sobre o devido cuidado com as viúvas na
igreja (5:3-16), e a informação contextual que o livro provê sobre Timóteo, incluindo
125
prováveis referências tanto ao seu batismo (6:12) quanto à sua ordenação. (1:18;
4:14).
Dificuldades de Interpretação Os detalhes da quarta viagem missionária de Paulo

são incompletos, uma vez que a viagem tem de ser reconstruída, em grande parte,
através de indicações nas cartas pastorais. Há alguma evidência de que Paulo
cumpriu seu antigo desejo de ir à Espanha (Rm. 15:24,28). Seja na sua volta da
Espanha ou, no caso de a viagem a esse país não ter sido realizada, após sua partida
de Roma, parece que Paulo tenha regressado ao Leste, provavelmente velejando para
Creta (Tt. 1:5). Então, pode ter viajado para Éfeso, ao norte (1:3), talvez fazendo uma
excursão paralela para Colossos (cf. Fm. 22), seguindo, depois, para Macedônia (1:3;
cf. Fp. 1:25-26). A partir daí as coisas ficam menos claras. Paulo parece ter planejado
(possivelmente em duas ocasiões diferentes) deixar a Macedônia para ir tanto à Éfeso
(3:14-15; 4:13) como a Nicópolis (Tt. 3:12). A última coisa que observamos é que ele
volta a Roma para ser executado (2Tm. 1:8,12; 2:9; 4:6-7,16), tendo visitado Trôade
(2Tm. 4:13), Mileto e, talvez, Corinto (2Tm. 4:20).
A respeito do falso ensinamento em Éfeso, ver “introdução a 2Timóteo: Dificuldades

de Interpretação”.
Esboço de 1 Timóteo
1. Saudação (1:1-2)
2. Tratando com os falsos mestres da lei (1:3-11)
a. Falsos mestres e suas doutrinas (1:3-7)
b. O propósito da lei (1:8-11)
3. O testemunho e encargo de Paulo (1:12-20)
a. O chamado de Paulo ao ministério (1:12-17)
b. Exortação à fidelidade (1:18-20)
4. Instruções para vida da igreja (2:1-3:13)
a. Instruções para oração e adoração (2:1-15)
i. Sobre oração por todos (2:1-7)
ii. Instruções para homens (2:8)
iii. Instruções para mulheres (2:9-15)
b. Instruções sobre a liderança da igreja (3:1-13)
i. Bispos (3:1-7)
ii. Diáconos (3:8-13)
5. O problema das falsas doutrinas (3:14-4:5)
a. O propósito de Paulo ao escrever a carta (3:14-16)
b. Erros dos falsos mestres (4:1-15)
6. Princípios gerais para um jovem pastor (4:6-6:19)
a. Admoestações a Timóteo concernentes a seu ministério (4:6-5:2)
b. Instruções a respeito de grupos específicos (5:3-6:2)
i. Viúvas (5:3-16)
ii. Anciãos (5:17-25)
iii. Escravos (6:1-2)
c. Tratando com falsos mestres (6:3-10)
d. Admoestações a Timóteo concernentes a seu ministério (6:11-16)
e. Exortações aos ricos (6:17-19)
Conclusão (6:20-21)
126
Anexo 8 - Acompanhamento Individual

Registro Semanal - Discipulador
Esta informação deve registrar o avanço qualitativo de cada aluno. Por isso, a
perspectiva de crescimento deve ser anotada a partir de fatos concretos que tenham
acontecido durante a semana.
Nome do Aluno:
Nome do Discipulador:
Data de preenchimento: / /
Avalie de 1 a 5 (1 – muito ruim; 2 – ruim; 3 – mais ou menos; 4 – razoável; 5 – muito

bem) a participação do ALUNO nas atividades desta semana.
Crescimento Espiritual 5 4 3 2 1
Caderno do aluno – completou todos os dias
PGM – participou de forma ativa
Tempo a sós com Deus – realizou todos os dias
Encontro com o Discipulador – conversou abertamente
Cultos – participa e se envolver no culto de forma construtiva
Leu a Bíblia todos os dias da semana
Demonstra fortaleza e firmeza diante do pecado
Encontro semanal do Celebrando A Transformação: participativo
no encontro
CT dia 1:
CT dia 2:
CT dia 3:
CT dia 4:
CT dia 5:
CT dia 6:
Alguma observação ou algo que queira destacar do crescimento espiritual:

_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Crescimento Social 5 4 3 2 1
Bom relacionamento com seu discipulador
Bom relacionamento com os demais membros do PGM
Bom relacionamento com todos os alunos da Unidade
Obediente
Participativo nas atividades e tarefas desenvolvidas pelo grupo
Proativo diante da necessidade dos outros alunos
Motivou alguém que estava triste ou desanimado
Manteve a cama e objetos pessoais arrumados
Higiene pessoal
Apresentação pessoal
Teve uma atitude antissocial (brigou, discutiu, ficou emburrado,
etc.)
127
Alguma observação ou algo que queira destacar do crescimento social:

_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Crescimento Emocional 5 4 3 2 1
Superou momentos de tristeza
Teve alguma crise esta semana
Superou momentos de desmotivação
Compartilha com confiança o que está sentindo ou pensando
Soube manter o domínio próprio nesta semana
Mantém uma postura otimista diante das situações
Mostra habilidade para solucionar conflitos pessoais
Persevera para alcançar os objetivos e tarefas que se propõe
cumprir
Alguma observação ou algo que queira destacar do crescimento emocional

_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Perguntas adicionais:
FAMÍLIA
Recebeu visita ou teve notícias da família? __________________________________
Como foi sua reação depois dessa visita ou notícia? ___________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
SAÚDE
Esteve doente nesta semana? _________ O que foi diagnosticado? ______________
Tomou algum remédio? _________ O que tomou? ____________________________
Observou algo importante a registrar nesta semana, seja positivo ou negativo?

_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
______________________________________
Assinatura de quem preencheu este formulário
128
Anexo 9 - Solicitação De Contas

Registro Semanal - autoanálise
Esta informação deve registrar o avanço qualitativo de cada aluno. Por isso, a
perspectiva de crescimento deve ser anotada a partir de fatos concretos que tenham
acontecido durante a semana.
Nome do Aluno:
Nome do Discipulador:
Data de preenchimento: / /
Como está o seu relacionamento com Deus?

_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Você tem realizado seu tempo devocional (leitura bíblica e oração) diariamente?
_____________________________________________________________________
No seu tempo devocional, Deus tem mostrado verdades que estão levando a
mudanças na sua vida? Explique:
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Na sua mente ou no seu coração, você está crescendo em santidade ou tem sido
vencido pelo pecado? Pode explicar:
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Tem mantido relacionamentos saudáveis com os demais no CFC?

_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
O que é “fazer discípulos” para você?

_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Está fazendo discípulos? Qual o nome de seus discípulos?

_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Deseja registrar algo importante que aconteceu nesta semana, seja positivo ou
negativo?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
______________________________________
Assinatura de quem preencheu este formulário
129
Anexo 10 – Orçamento Familiar

(Modelo)
ENTRADAS:
Renda 1 R$_______________________
Renda 2 R$_______________________
Renda 3 R$_______________________
Outras rendas: R$_______________________
TOTAL DE ENTRADAS: R$_______________________
SAIDAS:
Moradia R$____________________
Supermercado R$____________________
Eletricidade R$____________________
Gás R$____________________
Água / Esgoto R$____________________
Telefone/Celular R$____________________
Internet R$____________________
Ensino/Estudos R$____________________
Transporte R$____________________
Dízimo R$____________________
Manutenção / Reparos R$____________________
Animais de estimação R$____________________
Cuidados Pessoais R$____________________
Economias (6% das entradas) R$____________________
Farmácia R$____________________
Roupa R$____________________
Outros R$____________________
_______________________________ R$____________________
_______________________________ R$____________________
_______________________________ R$____________________
_______________________________ R$____________________
TOTAL DE SAÍDAS: R$_______________________
130
Anexo 11 - Escada – Níveis de crescimento
Discípulo Multiplicador – Capacitando outros para uma vida de discípulos
Agente de Transformação – Abençoado para abençoar!
Comprometido – Busca ser um cumpridor da Palavra dia a dia!
Crescimento avançado – Cristo é Senhor de sua vida!
Convertido em crescimento – Busca na Bíblia orientação segura e sadia
Primeiros passos – Convertido com maus hábitos, aprendendo
Resgate – Reconhece Cristo como salvador, aceita ajuda, internar-se
Caído interessado – Quer internar-se, mas não aceitou a Cristo.
Caído assíduo – Vem à Cristalândia ou falamos com ele regularmente
Caído contatado – Já o conhecemos e começamos a orar por ele
Caído desconhecido – Consumidor com quem não temos contato.
Agente de destruição – Traficantes, manipuladores, etc.
131

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Celebrando a Transformação

Elbio Delfi Marquez Guimarães – org.

Encontro Inicial ............................................................................................................. 5

Encontro 1 - Deus pensa em termos de família ........................................................... 7

Encontro 2 - Bênçãos familiares................................................................................. 11

Encontro 3 - Mandamentos familiares ........................................................................ 14

Encontro4 - A família na escala de valores ................................................................ 17

Encontro 5 – O que é uma vida financeira? ............................................................... 22

Encontro 6 – Quando o dinheiro gera maldição na minha vida................................. 26

Encontro 7 – Quando o dinheiro gera bênção na minha vida ................................... 31

Encontro 8 - Como construir uma vida financeira estruturada .................................. 35

Encontro 9 – Daniel – abstendo-se das iguarias do mundo ...................................... 40

Encontro 10 – Paulo – de assassino a ganhador de vidas........................................ 43

Encontro 11 – Davi – arrependimento de pecado ..................................................... 46

Encontro 12 – Moisés – líder escolhido por Deus. .................................................... 49

Encontro 13 – Ser perdoada ...................................................................................... 52

Encontro 14 – A mulher virtuosa ................................................................................ 55

Encontro 15 – Pureza sexual ..................................................................................... 58

Encontro 16 – Batalha contra a pornografia .............................................................. 62

Encontro 17 – Como barro nas mãos do oleiro ......................................................... 66

Encontro 18 – Como prata purificada......................................................................... 70

Encontro 19 – Amigos ................................................................................................ 74

Encontro 20 – O valor da amizade ............................................................................. 77

Encontro 21 – O melhor amigo................................................................................... 83

Encontro 22 – Como escolher amigos ....................................................................... 86

Encontro 23 – Os cinco princípios (Parte 1) .............................................................. 90

Encontro 24 – Os cinco princípios (Parte 2) .............................................................. 95

Encontro 25 – Relacionamento discipulador............................................................. 99

Encontro 26 – Cartão Alvo de Oração ..................................................................... 103

Anexo 1 – Controle de tarefas diárias ...................................................................... 105

Anexo 2 – Estudando para compartilhar .................................................................. 111

Anexo 3 - Introdução à Epístola de Paulo aos Efésios ............................................ 113

Anexo 4 - Introdução à Epístola de Paulo aos Filipenses ....................................... 116

Anexo 5 - Introdução à Epístola de Tiago ................................................................ 119

Anexo 6 - Introdução à primeira Epístola de Pedro ................................................. 121

Anexo 7 - Introdução à primeira Epístola de Paulo a Timóteo ................................ 124

Anexo 8 - Acompanhamento individual .................................................................... 127

Anexo 9 - Solicitação de contas ............................................................................... 129

Anexo 10 – Orçamento familiar ................................................................................ 130

Anexo 11 - Escada – Níveis de crescimento ........................................................... 131

 Nos Encontros semanais com seu discipulador, a solicitação de contas será

Perguntas para reflexão

 Cinco minutos de oração: Todas as semanas você estabelecerá quais são os

 Petição: escreva dois (no máximo 3) pedidos pessoais de oração e ore

 Intercessão: Interceder é orar por outra pessoa (identifique a(s)

 Gratidão: Escreva 2 ou 3 motivos de gratidão e agradeça a Deus, todos

Compartilhe com seu DISCIPULADOR os principais motivos de oração e,

 Controle individual de tarefas: No Anexo 1 você encontrará uma tabela na qual

Encontro 1 - Deus pensa em termos de família

Solicitar conta das tarefas

Texto para reflexão

Muita gente só enxerga o valor emocional, sentimental da família; mas o problema

DEUS PENSA EM TERMOS DE FAMÍLIA

“Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela, e da

Observe que o Senhor fala em multiplicar a família de Abrão com o propósito de

“Responderam eles: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa.”

Precisamos compreender esse propósito divino para a família. Entender o projeto de

Perguntas para reflexão

 Cinco minutos de oração: Todas as semanas você estabelecerá quais são os

 Petição: escreva dois (no máximo 3) pedidos pessoais de oração e ore

 Intercessão: Interceder é orar por outra pessoa (identifique a(s)

 Gratidão: Escreva 2 ou 3 motivos de gratidão e agradeça a Deus, todos

Compartilhe com seu DISCIPULADOR os principais motivos de oração e,