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ESCOLA BÍBLICA IBR

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• Maravilhosa Graça

LEITURA
Deuteronômio 30:19-20

EXPOSIÇÃO
CFB 1689
CAP IX – PARTE A
LIVRE-ARBÍTRIO
ESBOÇO DO CAPÍTULO

Definição de liberdade humana (parágrafo 1)

Livre-arbítrio no estado de inocência (parágrafo 2)

Livre-arbítrio no estado de pecado (parágrafo 3)

Livre-arbítrio no estado de graça (parágrafo 4)

Livre-arbítrio no estado de glória (parágrafo 5)


DEFINIÇÃO

A Confissão afirma e define o livre-arbítrio. O homem tem liberdade natural.


Essa liberdade consiste na capacidade de agir com base na escolha.
 É a liberdade de escolher conforme aquilo que se deseja,
independentemente das circunstâncias externas ou fatores ambientais
envolvidos em certa ocasião.

(Mateus 17:12 e Tiago 1:14).


LIVRE-ARBÍTRIO

Necessitamos entender que as nossas vontades são controladas pela nossa disposição ética
e natureza moral. O livre-arbítrio não é a capacidade de querer o contrário, como se os
homens pudessem imprevisivelmente fazer o bem ou o mal (Mateus 7:17-20, 12:33-35).
O parágrafo 3 afirma que o livre-arbítrio dos homens não convertidos é incapaz de fazer
“qualquer bem espiritual”. O parágrafo 5 afirma que a liberdade da vontade dos homens
glorificados, embora seja perfeita e gloriosamente livre, ela também é imutavelmente fixa
de modo que, em seu estado de glória, pode fazer apenas o bem (Efésios 4:13; Hebreus
12:23).
LIVRE-ARBÍTRIO

O livre-arbítrio não é, portanto, uma espécie de faculdade imutável para a tomada de


decisões aleatórias. Por estar ligado à natureza humana, ele existe em diferentes estados
porque a natureza humana existe em diferentes estados. A própria estrutura da Confissão
ilustra essa verdade.
O primeiro parágrafo define o livre-arbítrio. Os parágrafos 2-5 tratam dos diferentes estados
em que ele existe. Eles cobrem desde o seu estado de inocência, quando o livre-arbítrio é
marcado pela instabilidade, até o estado de glória, quando ele é marcado pela imutabilidade.
Como seres finitos e éticos, passamos por um desenvolvimento moral e ético.
PROCESSO DE AMADURECIMENTO ÉTICO

O próprio Cristo, enquanto homem, passou por um processo de amadurecimento ético.


Homem: Pecado Retidão
Jesus: Retidão ética imatura Santidade amadurecida
(Lucas 2:40, 52; Hebreus 2:10-18; 5:8-9).
É claro que não somos todos os nossos próprios adões. Todos nascemos pecadores e
totalmente incapazes de nos salvar a nós mesmos, como resultado do ato do único
homem. No entanto, NÃO NASCEMOS em um estado em que as nossas vontades são fixas
imutavelmente para o bem ou para o mal.
PROCESSO DE AMADURECIMENTO ÉTICO

Há um processo de amadurecimento ético que se dá no NÃO CONVERTIDO em que as suas


vontades são progressivamente endurecidas para o mal. Há um processo de
amadurecimento ético que se dá NA CONVERSÃO em que os convertidos são
progressivamente santificados. Esses processos são sempre completos por ocasião da morte.
Então, está escrito, “onde quer que a árvore caia, ali jazerá”, então seremos julgados de
acordo com “as obras feitas no corpo” (Eclesiastes 11:3; 2 Coríntios 5:10).
Essa verdade deve nos fazer refletir sobriamente. Estamos nos tornando aquilo que seremos
eternamente. Portanto, clamemos pela graça da qual precisamos e exerçamos a disciplina
que necessitamos, a fim de obtermos nossos caráteres morais para sempre.
LIBERDADE DEPENDENTE

A liberdade do livre-arbítrio (causas segundas) não é uma LIBERDADE ABSOLUTA, mas uma
LIBERDADE DEPENDENTE, relativa ou subordinada. A liberdade das causas segundas não consiste
em uma indiferença de agir ou não agir independente do decreto de Deus. Ao contrário a
liberdade da criatura depende do decreto de Deus.
Isso é assim porque Deus sustenta o mundo que decretou, a estabilidade de Deus como a causa
primeira estabelece um mundo onde as causas segundas são possíveis.
Se as criaturas tivessem a liberdade de atualizarem a si mesmas, independente de Deus, a
criatura seria um deus, um ser com poder capaz de causar uma causa primeira, mas não é o caso
pois a liberdade dependente é uma LIBERDADE DE CRIATURA.
LIBERDADE CORRESPONDENTE

A liberdade do livre-arbítrio se enquadra em seu ser e natureza. Deus fez as criaturas de tal
maneira que elas são capazes de agir de uma maneira correspondente à medida do seu ser.
“A liberdade é aquela faculdade(possibilidade) no homem
[dada por Deus], pela qual, dentro de sua própria esfera, ele
pode fazer tanto quanto quiser, e fará algo à medida que julgar
isso conveniente, segundo seu entendimento. Porém não
estará livre de julgamento pelos seus atos.”

Polhill, The Divine Will Considered, 482.


LIBERDADE CORRESPONDENTE

Nós vivemos e agimos dentro dos limites da maneira como Deus nos criou. Deus nos fez
capazes de PENSAR, AVALIAR e DECIDIR. (Etapas do livre-arbítrio)
Para fazer isso usamos nosso intelecto ou possibilidade de compreensão. Portanto, não
podemos agir para além do alcance de nossas capacidades ou possibilidades, sejam elas
físicas ou intelectuais, pois posso desejar voar, mas não tenho possibilidade física para
fazê-lo. Minha vontade não pode causar meu voo.
Mas, nós podemos agir. É assim que as Escrituras nos descrevem!
Gên 31:29 - Daniel 11:36 – 2Sam 7:3
LIBERDADE CONCORRENTE

Deus decreta todas as coisas (causa primeira) e mesmo assim nossa liberdade não é
violada. Como é possível? Isso é chamado de liberdade concorrente, pois Deus age de
acordo com sua vontade e a criatura de acordo com a vontade dela.
Deus e seu decreto – Samuel Renihan, 157.
Vejamos Provérbios 19:21, Tiago 4:13-15, Gênesis 50:20, Atos 2:23 e 4:27-28.
Esses versículos mostram que os homens fazem planos, mas Deus cumpre sua própria
vontade através de suas ações.
MUITO OBRIGADO!

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