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“PASTOREIEM

O REBANHO DE DEUS”
1 PEDRO 5:2
sfl-T
210401
“PASTOREIEM
O REBANHO DE DEUS”
1 PEDRO 5:2

Abril de 2021

ESTE LIVRO FOI ENTREGUE A


Este livro não é vendido. Ele faz parte de um trabalho voluntário
para ajudar as pessoas no mundo todo a entender a Bíblia.
As despesas desse trabalho são cobertas por donativos.
Para fazer um donativo, acesse donate.jw.org.
Se não houver nenhuma observação, os textos bíblicos citados
neste livro são da Tradução do Novo Mundo da Bíblia Sagrada.
“Pastoreiem o Rebanho de Deus” — 1 Pedro 5:2
“Shepherd the Flock of God” — 1 Peter 5:2
Portuguese (Brazil) (sfl-T)
˘ 2018, 2021
WATCH TOWER BIBLE AND TRACT SOCIETY OF
REPUBLIC OF KOREA, INCORPORATED ASSOCIATION
Editoras
Christian Congregation of Jehovah’s Witnesses
Wallkill, New York, U.S.A.
˜ ´
Associaçao Torre de Vigia de Bıblias e Tratados
´ ˜
Cesario Lange, Sao Paulo, Brasil
Made in Brazil
Conteúdo

ASSUNTO CAPÍTULO

INTRODUÇÃO

COMO OS ANCIÃOS TRABALHAM JUNTOS COMO UM CORPO .................... 1

COMISSÃO DE SERVIÇO DA CONGREGAÇÃO .................................................. 2

COORDENADOR DO CORPO DE ANCIÃOS ....................................................... 3

SECRETÁRIO .......................................................................................................... 4

SUPERINTENDENTE DE SERVIÇO ....................................................................... 5

DIRIGENTE DO ESTUDO DA SENTINELA........................................................... 6

SUPERINTENDENTE DE GRUPO .......................................................................... 7

DESIGNAÇÃO E REMOÇÃO DE ANCIÃOS E SERVOS MINISTERIAIS............. 8

PIONEIROS REGULARES...................................................................................... 9

SUPERINTENDENTE DE CIRCUITO ................................................................... 10

ASSUNTOS MÉDICOS ......................................................................................... 11

QUANDO FORMAR UMA COMISSÃO JUDICATIVA ......................................... 12

PORNOGRAFIA.................................................................................................... 13

ABUSO DE MENORES ........................................................................................ 14

PREPARAÇÃO PARA A AUDIÊNCIA JUDICATIVA ........................................... 15

COMO REALIZAR A AUDIÊNCIA JUDICATIVA ................................................ 16

CONTE ÚDO “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


Conteúdo

ASSUNTO CAPÍTULO

AUDIÊNCIAS DE APELAÇÃO ............................................................................. 17

DISSOCIAÇÃO ..................................................................................................... 18

READMISSÃO ...................................................................................................... 19

REUNIÕES ........................................................................................................... 20

SALÕES DO REINO ............................................................................................. 21

CORRESPONDÊNCIAS E ARQUIVO DA CONGREGAÇÃO .............................. 22

SERVIÇO DE CAMPO.......................................................................................... 23

OUTROS IDIOMAS .............................................................................................. 24

PASTOREIO .......................................................................................................... 25

DESASTRES E EMERGÊNCIAS .......................................................................... 26

CASAMENTOS ..................................................................................................... 27

PRISÕES .............................................................................................................. 28

ASSUNTOS JURÍDICOS ..................................................................................... 29

APÊNDICE

A. SERVIÇOS REALIZADOS NO SALÃO DO REINO

ÍNDICE

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CONTE ÚDO


Introdução

1. Como ancião, você tem a grande responsabilidade de ‘pastorear o


rebanho de Deus, que está aos seus cuidados’. (1 Ped. 5:2, 3) Isso
inclui orientar corretamente nossos irmãos e irmãs. É importante
que os anciãos sejam capazes de encontrar facilmente textos bíbli-
cos e orientações da organização para que todos fiquem “comple-
tamente unidos na mesma . . . maneira de pensar”. (1 Cor. 1:10)
Foi com esse objetivo que preparamos este livro para você!
2. Este livro fala sobre a maioria dos aspectos do nosso trabalho
como anciãos, mas, às vezes, você talvez precise consultar outras
fontes com orientações da organização, como o livro Organizados
para Fazer a Vontade de Jeová, as cartas, os anúncios e os for-
mulários fornecidos por Betel. Fique atento aos ajustes para es-
tar sempre atualizado. Use sempre a versão mais atual deste livro.
Outras orientações que se aplicam especificamente ao território
de sua filial estão no Adendo do “Pastoreiem o Rebanho de Deus”
— 1 Pedro 5:2. Sugerimos que você faça anotações nos lugares
apropriados deste livro sempre que o Adendo do Pastoreiem tiver
uma orientação adicional sobre um assunto.
3. Este livro é uma publicação confidencial e é protegido por direitos
autorais. Cada ancião pode ter uma cópia dele. Se um ancião for
removido, ele deverá apagar qualquer cópia eletrônica que tiver do
livro e entregar a versão impressa para a comissão de serviço, que
vai destruí-la. Ele só poderá continuar com seu livro se sua remo-
ção for por causa de uma mudança de congregação e ele tiver re-
cebido uma recomendação favorável.
4. Oramos para que este livro seja uma ferramenta valiosa para aju-
dar você a imitar a Jeová Deus e a Jesus Cristo no modo de tra-
tar as ovelhas. (João 10:11; Efé. 5:1; 1 Ped. 2:21, 25; 5:4) Em vez
de criar regras duras para a congregação, confie nos princípios bí-
blicos e nas orientações da organização de Jeová. — 2 Cor. 1:24.

INTRODU Ç ÃO “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


CAP ÍTULO 1

Como os anciãos trabalham


juntos como um corpo

Parágrafos
Responsabilidades ........................................................................................................ 2
Reuniões de anciãos ............................................................................................ 3-11
Quando devem ser feitas .................................................................................. 4
Que assuntos devem ser considerados ............................................ 5-6
Preparação e distribuição da pauta ......................................................... 7
Durante a reunião ............................................................................................ 8-11
Busquem a paz ...................................................................................................... 12-13

1. Jeová designou Jesus Cristo como o cabeça da congregação cris-


tã. (Efé. 1:22, 23; Apo. 1:20) Reconhecer que Jesus é o cabeça
da congregação ajuda os anciãos do corpo a ficarem unidos e
a cooperarem uns com os outros. Vocês mostram que são sub-
missos à liderança de Cristo quando:
(1) Procuram entender e aplicar as leis e os princípios
da Bíblia. — João 7:16-18; Efé. 5:17.
(2) Seguem as orientações do “escravo fiel e prudente”
e são obedientes às instruções que recebem de Betel
e de outros irmãos designados para tomar a
liderança, como os superintendentes de circuito.
— Mat. 24:45-47; Heb. 13:17.
(3) Escutam com atenção o que os outros anciãos dizem.
— Rom. 12:10b; Tia. 1:19.
(4) Tratam com amor e bondade cada um dos irmãos
na congregação, incluindo os outros anciãos, e não

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 1


COMO OS ANCI ÃOS TRABALHAM JUNTOS COMO UM CORPO

tentam impor seu ponto de vista nem ficam inventando


regras. — Mat. 11:28-30; 1 Cor. 4:6; 1 Ped. 5:1-3, 5.
(5) Começam e terminam todas as reuniões do corpo de
anciãos com oração. Oram novamente quando não
estão conseguindo chegar a um acordo. — Tia. 1:5.

RESPONSABILIDADES
2. As responsabilidades do corpo de anciãos incluem:
(1) Recomendar a designação e a remoção de anciãos
e servos ministeriais. — Veja o capítulo 8.
(2) Decidir quantos grupos de serviço de campo a
congregação terá e quem serão os superintendentes
de grupo e seus ajudantes. — Veja o capítulo 7.
(3) Decidir os assuntos que serão considerados nas partes
de necessidades locais e escolher os irmãos que farão
essas partes. — Veja 20:14-15.
(4) Escolher o superintendente de serviço, o secretário, o
dirigente do estudo da Sentinela e o superintendente
da Reunião Vida e Ministério. Avaliar se é necessário
que alguém ajude (ou substitua temporariamente) um
desses irmãos ou o coordenador do corpo de anciãos,
e decidir quem fará isso. — Veja os capítulos 3 a 6 e
o documento Instruções para a Reunião Nossa Vida
e Ministério Cristão (S-38).
(5) Escolher o conselheiro assistente e os dirigentes das
salas adicionais, se houver. — Veja o documento
Instruções para a Reunião Nossa Vida e Ministério
Cristão.
(6) Decidir quem será o coordenador da manutenção,
caso o Salão do Reino seja usado por apenas uma

CAP ÍTULO 1 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


COMO OS ANCI ÃOS TRABALHAM JUNTOS COMO UM CORPO

congregação. Se o salão for usado por mais de uma


congregação, escolher o irmão ou os irmãos que
servirão na Comissão de Manutenção do Salão do
Reino. — Veja 21:14-20.
(7) Escolher o servo de contas, o servo de publicações,
o servo de territórios, o coordenador da limpeza, o
coordenador de discursos públicos e, se for necessário,
os ajudantes desses irmãos.
(8) Decidir quais irmãos vão receber outras
responsabilidades ou privilégios, que podem incluir:
fazer partes na reunião do meio de semana (com
exceção das partes de estudante), fazer a leitura
da revista A Sentinela, fazer a leitura no estudo
bíblico de congregação, dirigir o estudo bíblico de
congregação, servir como presidente da reunião do
meio de semana, servir como presidente da reunião
do fim de semana, servir como indicador, levar os
microfones, fazer orações nas reuniões, dirigir as
reuniões para o serviço de campo e assim por diante.
(9) Decidir quem está aprovado para fazer discursos
públicos na própria congregação e quem está aprovado
para fazer em outras congregações. Quando um servo
ministerial for fazer seu primeiro discurso público,
decidir se ele fará o discurso inteiro ou se ele dividirá o
discurso com outro irmão. — Veja 20:1-2, 4.
(10) Designar dois anciãos para investigarem acusações de
pecado grave. Decidir se o assunto será cuidado por
uma comissão judicativa, quem servirá na comissão e
quem será o presidente. (Veja os capítulos 12 e 15.)
Decidir quem vai fazer parte da comissão num caso
de dissociação. (Veja o capítulo 18.) Designar dois
anciãos para se reunirem com um publicador que viu
pornografia de propósito. — Veja o capítulo 13.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 1


COMO OS ANCI ÃOS TRABALHAM JUNTOS COMO UM CORPO

(11) Decidir se um discurso de alerta deve ser feito para


a congregação e quem fará esse discurso. — Veja
12:77-80.
(12) Decidir quais anciãos vão fazer a reunião anual com os
pioneiros regulares, pioneiros especiais e missionários
em campo, no mês de dezembro ou janeiro.
(13) Escolher os oradores do discurso especial e da
Celebração, os irmãos que vão fazer as orações do pão
e do vinho durante a Celebração, e decidir o horário da
Celebração. — Veja 20:6-8.
(14) Avaliar se um publicador está biblicamente livre para se
casar novamente. — Veja 12:71-76.
(15) Reavaliar o valor da resolução que a congregação envia
todo mês para a obra mundial. — Veja o documento
Instruções para as Contas da Congregação (S-27).
(16) No caso de um Salão do Reino usado por mais de uma
congregação, reavaliar e aprovar o valor mensal que a
Comissão de Manutenção do Salão do Reino receberá
para cobrir os gastos operacionais no próximo ano de
serviço. — Veja 21:20 e o documento Instruções para
as Contas da Comissão de Manutenção do Salão do
Reino (S-42).

(17) Decidir quais reuniões serão realizadas por um grupo.


— Veja o capítulo 24.
(18) Decidir como demonstrar hospitalidade aos oradores
visitantes. — Veja 20:5.
(19) Decidir quem servirá temporariamente como
coordenador do corpo de anciãos, caso seja necessário
fazer um ajuste entre as visitas do superintendente
de circuito. — Veja 3:1.

CAP ÍTULO 1 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


COMO OS ANCI ÃOS TRABALHAM JUNTOS COMO UM CORPO

(20) Decidir se é necessário que a congregação como


um todo ajude alguém necessitado que já serve a
Jeová fielmente por muitos anos, principalmente se
não houver nenhum parente que possa ajudá-lo, e
se nenhum órgão do governo puder dar a ajuda
adequada. — od cap. 12 pars. 12-15.

REUNIÕES DE ANCIÃOS
3. Quando o corpo de anciãos considera um assunto, Jesus Cristo
pode usar o espírito santo para influenciar qualquer ancião a di-
zer algo que ajude o corpo a tomar uma decisão sábia. O resul-
tado talvez fosse outro se os anciãos fossem consultados se-
paradamente. (Atos 15:6-21) Em geral, as reuniões não devem
passar de duas horas.
4. Quando devem ser feitas: Além da reunião que acontece na vi-
sita do superintendente de circuito, outra reunião de anciãos deve
ser feita uns três meses depois de cada visita. Outras reuniões
podem ser programadas sempre que houver necessidade.
5. Que assuntos devem ser considerados: O corpo de anciãos
pode considerar qualquer assunto relacionado à congregação.
Mas assuntos que podem ser cuidados por apenas um ancião ou
por alguma comissão, como a comissão de serviço da congre-
gação ou a Comissão de Manutenção do Salão do Reino, não
precisam ser considerados na reunião do corpo. — Veja 2:1; 3:3.4.
6. Veja a seguir alguns assuntos que de tempos em tempos preci-
sam ser considerados pelo corpo de anciãos:
(1) Na reunião que é feita três meses depois da visita
do superintendente de circuito, recapitulem o relatório
da última visita. Em preparação para a próxima visita,
considerem qualquer recomendação de designação ou
remoção de anciãos ou servos ministeriais. — Veja o
capítulo 8.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 1


COMO OS ANCI ÃOS TRABALHAM JUNTOS COMO UM CORPO

(2) Avaliem se a congregação pode fazer mais para dar um


testemunho cabal em seu território e analisem como
isso pode ser feito. — Atos 20:24; veja o capítulo 23.
(3) Considerem as necessidades espirituais e físicas dos
órfãos, das viúvas, dos cegos, dos que não podem
sair de casa, dos que estão em casas de repouso e
de outros publicadores em situações especiais.
— Tia. 1:27.
(4) Considerem que treinamento adicional pode ser
dado para ajudar os irmãos a cumprirem bem suas
designações e para ajudar os que têm potencial
(incluindo os recém-batizados e os mais jovens) a
se qualificarem para maiores responsabilidades.
— 2 Tim. 2:2; veja 25:4-6.
(5) Analisem as designações de todos os irmãos batizados
que são exemplares. Por exemplo, talvez seja
necessário distribuir melhor as tarefas dos anciãos e
servos ministeriais. Também podem ser feitos alguns
ajustes para que irmãos mais novos tenham a chance
de ganhar experiência. — Êxo. 18:17, 18; Pro. 11:2b;
veja 1:2.8.
(6) Recapitulem as orientações publicadas sobre como se
preparar para desastres. — Veja 26:1-6.
7. Preparação e distribuição da pauta: Para a reunião que é fei-
ta uns três meses depois da visita do superintendente de circui-
to, o coordenador do corpo de anciãos deve pedir que os outros
anciãos enviem para ele os assuntos que gostariam de conside-
rar. Ele também deve incentivá-los a sugerir nomes de irmãos
que acham que poderiam ser recomendados como anciãos ou
servos ministeriais. (Veja o capítulo 8.) O coordenador deve en-
tregar uma cópia da pauta para cada ancião alguns dias antes
da reunião. A ideia é que eles tenham tempo suficiente para pes-

CAP ÍTULO 1 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


COMO OS ANCI ÃOS TRABALHAM JUNTOS COMO UM CORPO

quisar e orar sobre os assuntos que estão na pauta. (Pro. 21:5)


Para a reunião que é feita durante a visita do superintendente
de circuito, o próprio superintendente deve preparar a pauta de-
pois de perguntar aos anciãos se há algum assunto adicional que
eles gostariam de considerar. Se o tempo permitir, ele talvez con-
corde em incluir um ou dois assuntos importantes na pauta. Caso
contrário, ele pode sugerir que os anciãos considerem esses as-
suntos em outra ocasião.
8. Durante a reunião: O coordenador do corpo de anciãos é res-
ponsável por distribuir bem o tempo, dando prioridade aos as-
suntos mais importantes e evitando ao máximo considerar as-
suntos que não estão na pauta. Em alguns casos, o coordenador
pode pedir que o mesmo ancião que sugeriu um assunto apre-
sente esse assunto para o corpo. O secretário ou outro ancião
deve anotar as decisões tomadas, o nome dos anciãos que vão
cuidar de cada assunto e o prazo sugerido para que eles façam
isso.
9. Qualquer ancião deve se sentir à vontade para se expressar sem-
pre que tiver algo significativo para dizer. (Pro. 10:19) Os comen-
tários devem ser breves e relacionados ao assunto. O coordena-
dor do corpo de anciãos não deve dominar a reunião. Ele precisa
saber quando e como falar. Não deve haver ira nem debates nas
reuniões do corpo de anciãos. — 1 Tim. 2:8.
10. Os anciãos devem sempre tomar decisões baseadas em princí-
pios bíblicos e nas orientações publicadas pelo “escravo fiel e
prudente”. (Mat. 24:45) Isso torna possível que eles sejam unâ-
nimes na maioria das vezes. (Atos 15:25) Em algumas situações,
talvez não haja uma lei específica da Bíblia ou uma orientação
do escravo fiel e prudente. Nesses casos, o corpo de anciãos
deve avaliar a situação levando em conta o que cada ancião pen-
sa sobre o assunto, e daí tomar uma decisão que os deixe com
a consciência limpa. Quando é necessário pedir a ajuda de Be-
tel para cuidar de um assunto, geralmente é melhor escrever. Se

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 1


COMO OS ANCI ÃOS TRABALHAM JUNTOS COMO UM CORPO

o assunto for urgente, dois anciãos devem ligar, explicar a situa-


ção e anotar a orientação que receberem. — Veja 14:6-30; 29:1.
11. Nenhum ancião deve insistir em sua opinião. Se uma decisão não
for unânime, a minoria deve aceitar e apoiar a decisão tomada.
Quando a minoria achar que uma decisão não foi tomada de
acordo com princípios bíblicos, eles devem continuar cooperan-
do com os outros anciãos do corpo e falar sobre o assunto com
o superintendente de circuito durante a visita.

BUSQUEM A PAZ
12. Não deixem que suas imperfeições prejudiquem o relacionamen-
to de vocês. Isso poderia limitar a atuação do espírito santo de
Jeová no corpo de anciãos e afetar a congregação. Façam todo
o esforço possível para buscar a paz uns com os outros. (Rom.
14:19) Sejam amigos. E não deixem de dar conselhos amorosos
a outros anciãos quando for necessário. — Sal. 141:5.
13. Tomem a iniciativa em honrar uns aos outros. (Rom. 12:10)
Vocês podem fazer isso por sempre estarem dispostos a ouvir o
que os outros têm a dizer, principalmente se vocês têm cultura,
formação ou costumes diferentes. Os anciãos mais jovens pre-
cisam mostrar respeito pelos anciãos mais velhos e mais expe-
rientes, e ter paciência. (Lev. 19:32) Os anciãos mais velhos não
devem ficar ofendidos quando um ancião mais jovem respeito-
samente dá uma sugestão ou um conselho. (Ecl. 7:9) A humil-
dade vai ajudar vocês a aceitarem conselhos. (Pro. 12:15) Mesmo
que um conselho pareça não fazer muito sentido, tentem tirar
algo de bom dele. Tenham em mente que a paz e o bem-estar
da congregação são mais importantes do que interesses pes-
soais. — 1 Cor. 10:23, 24.

CAP ÍTULO 1 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


CAP ÍTULO 2

Comissão de serviço
da congregação
1. A comissão de serviço da congregação é formada pelo coorde-
nador do corpo de anciãos, pelo secretário e pelo superinten-
dente de serviço. Algumas responsabilidades são cuidadas pela
comissão de serviço, mas ela sempre trabalha debaixo da super-
visão do corpo de anciãos. Quando um dos membros da co-
missão de serviço está ausente, outro ancião pode substituí-lo.
Os anciãos que fazem parte dessa comissão devem tomar deci-
sões que estejam de acordo com a Bíblia, com as instruções da
organização e com o ponto de vista dos outros anciãos do cor-
po. A comissão de serviço não é independente do corpo de an-
ciãos, e a opinião dos anciãos que fazem parte dela não vale
mais do que a dos outros anciãos. A comissão deve consultar
outros anciãos sempre que achar necessário. Por exemplo, se
uma decisão envolve algo incomum ou se a comissão não tem
certeza do que os outros anciãos pensam, todos os anciãos do
corpo devem considerar o assunto juntos e tomar uma decisão.
— Veja 1:5; 9:4; 23:5; od cap. 5 pars. 35-37.

2. Em congregações onde não há anciãos suficientes para assumir


todas as funções da comissão de serviço, servos ministeriais
qualificados podem ser usados para substituir membros dessa
comissão. Por exemplo, eles podem ser autorizados a assinar pe-
tições ou cartas de apresentação, desde que esses documentos
não tratem de assuntos delicados ou confidenciais. Se for ne-
cessário enviar algum documento com assuntos assim, ele deve
ser escrito e assinado apenas por anciãos. Se não houver an-
ciãos na congregação, isso pode ser feito por um ancião de uma
congregação vizinha que conhece a situação ou pelo superinten-
dente de circuito.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 2


COMISS ÃO DE SERVI ÇO DA CONGREGA Ç ÃO

3. As responsabilidades da comissão de serviço incluem:


(1) Decidir locais e horários de todas as saídas de
campo, e designar os publicadores para os grupos,
incluindo os inativos. Antes de tomar essas decisões,
a comissão deve consultar os superintendentes dos
grupos envolvidos. — Veja 1:2.8; 25:14.
(2) Designar publicadores para dirigir estudos bíblicos
para inativos que temporariamente precisam de ajuda
espiritual. — Veja 25:16.
(3) Decidir se seria bom que outro publicador dirigisse o
estudo de uma criança quando um dos pais é cristão.
Sempre que a comissão decidir que isso pode ser feito,
todos os anciãos devem ser informados. — w17.06 p. 8
par. 16.
(4) Aprovar que um publicador relate períodos de
15 minutos de serviço de campo. — Veja 22:14.
(5) Aprovar os pedidos de hospedagem para assembleias
e congressos feitos por publicadores com necessidades
especiais. — Veja o documento Instruções sobre
Pedido Especial de Hospedagem (CO-5ai).
(6) Assinar correspondências em nome do corpo de
anciãos. — Veja 22:1-8.
(7) Enviar uma carta de recomendação para a filial
apropriada quando um publicador está planejando se
mudar e quer informações sobre congregações que
precisam de ajuda. — od cap. 10 par. 9.
(8) Tomar a decisão final sobre os locais em que
o testemunho público será feito, quais publicadores
poderão participar, que equipamentos serão usados
e em que locais eles serão guardados. — Veja
23:5-17.

CAP ÍTULO 2 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


COMISS ÃO DE SERVI ÇO DA CONGREGA Ç ÃO

(9) Aprovar publicadores para participar no testemunho


em prisões, escolas, universidades, asilos e casas de
repouso. — Veja 23:18-19; 28:1-20.
(10) Aprovar designações e remoções de pioneiros
regulares. (Veja 9:1-5.) Cuidar de todo o processo
envolvendo petições para privilégios de serviço,
como a do serviço de pioneiro auxiliar. (Veja 22:31.)
Analisar as atividades dos pioneiros regulares que
não conseguiram fechar as horas do ano. — Veja
9:16-17.
(11) Aprovar que o Salão do Reino seja usado para realizar
um casamento ou funeral. — Veja 27:6.
(12) Decidir quais funções adicionais cada ancião ou servo
ministerial precisa ter no jw.org. — Veja o documento
Instruções sobre Como Usar o JW.ORG (S-135).
(13) Designar anciãos para decidir o que fazer com
documentos que estão no arquivo confidencial quando
os irmãos que cuidaram do assunto não estiverem
disponíveis ou não estiverem mais qualificados. — Veja
22:26.
(14) Designar anciãos para entrar em contato com as
pessoas que pediram para não serem mais visitadas.
— Veja 23:22.
(15) Planejar com antecedência, junto com os
superintendentes de grupo, o que será feito para
ajudar os que têm necessidades especiais em
situações de desastre ou emergência. — Veja o
capítulo 26.
(16) Decidir com antecedência o que poderá ser feito para
proteger os arquivos da congregação se um desastre
estiver prestes a acontecer. — Veja o capítulo 26.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 2


COMISS ÃO DE SERVI ÇO DA CONGREGA Ç ÃO

4. Às vezes, a comissão de serviço ou o corpo de anciãos precisa


determinar se um publicador tem boa reputação ou não. Nes-
sas situações, os anciãos devem levar em conta os fatores e as
circunstâncias específicas de cada caso. Um publicador tem boa
reputação quando: (1) não está sob nenhuma restrição imposta
por uma comissão judicativa ou por Betel, (2) sua conduta não
está manchando o nome da congregação e (3) outras pessoas
não ficariam incomodadas nem tropeçariam caso ele recebesse
certo privilégio. No entanto, ser exemplar envolve mais do que
simplesmente ter boa reputação. Para uma pessoa ser exemplar,
sua conduta e seu modo de adorar a Jeová devem servir de
exemplo para outros. Ela precisa ser exemplar no ministério, na
assistência às reuniões, na vida familiar, na escolha de diversão,
no modo de se vestir e de se arrumar, e assim por diante. Para
fazer oração nas reuniões, para servir como pioneiro auxiliar ou
regular, ou para ter outros privilégios especiais, a pessoa deve
ser exemplar.

CAP ÍTULO 2 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


CAP ÍTULO 3

Coordenador do
corpo de anciãos

Parágrafos
Designação .......................................................................................................................... 1
Qualificações ..................................................................................................................... 2
Responsabilidades ........................................................................................................ 3

DESIGNAÇÃO
1. O superintendente de circuito é quem designa o coordenador do
corpo de anciãos, levando em conta o que o corpo de anciãos
recomenda. Se for necessário mudar o coordenador, o superin-
tendente de circuito fará isso durante sua visita. Se o corpo de
anciãos fizer um ajuste temporário entre as visitas do superin-
tendente de circuito, a comissão de serviço deve informar o supe-
rintendente imediatamente e explicar o motivo do ajuste. Sempre
que uma mudança for feita, temporária ou permanente, o formu-
lário Coordenador do Corpo de Anciãos/Secretário — Mudança
de Endereço (S-29) deve ser enviado para o Departamento de
Serviço. O corpo de anciãos pode designar outro ancião como
ajudante do coordenador. Se o coordenador for se ausentar da
congregação temporariamente, o corpo de anciãos pode esco-
lher outro ancião para substituí-lo nesse período.

QUALIFICAÇÕES
2. O coordenador do corpo de anciãos deve ter menos de 80 anos.
Ele deve ser conhecido como alguém leal a Jeová e à sua orga-
nização. Se possível, ele já deve estar servindo como ancião há

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 3


COORDENADOR DO CORPO DE ANCI ÃOS

vários anos. Além de acessível, ele deve ser respeitado pelo seu
zelo no ministério e pelo seu trabalho como pastor. Ele deve ser
um bom organizador e cuidar bem de suas responsabilidades.
Ele deve ter um ponto de vista modesto sobre seu papel na con-
gregação e ser humilde, dando valor aos outros anciãos do cor-
po e ouvindo seus conselhos. Ele é o coordenador do corpo de
anciãos, não da congregação. — Pro. 15:22; Mat. 23:8.

RESPONSABILIDADES
3. As responsabilidades do coordenador do corpo de anciãos in-
cluem:
(1) Trabalhar junto com o secretário para garantir que
todos os anciãos tenham acesso às correspondências
enviadas ao corpo de anciãos. — Veja o capítulo 22.
(2) Aprovar tudo o que é colocado no quadro de anúncios.
— Veja 21:34.
(3) Providenciar que as perguntas de batismo sejam
consideradas com os que querem se batizar.
Se houver poucos anciãos para fazer isso, servos
ministeriais qualificados podem ser usados para fazer
as perguntas da “Parte 1: Ensinos Cristãos”, que estão
no apêndice do livro Organizados.
(4) Organizar reuniões do corpo de anciãos e da comissão
de serviço e servir como presidente nessas reuniões.
Ele prepara e distribui a pauta das reuniões dos
anciãos. — Veja 1:3-11.
(5) Designar dois anciãos (um deles membro da comissão
de serviço) para se reunir com cada pessoa que
quiser se tornar publicador. (od cap. 8 pars. 6-12)
Em congregações em que há bem poucos anciãos,
um servo ministerial qualificado, com bom senso e

CAP ÍTULO 3 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


COORDENADOR DO CORPO DE ANCI ÃOS

discernimento, pode acompanhar o membro da


comissão de serviço designado.
(6) Providenciar que dois anciãos (um deles o
superintendente de grupo) se reúnam com cada
publicador que completar um ano de batismo.
— Veja 4:2.7; od pp. 211-212.
(7) Designar dois anciãos para fazerem as perguntas
necessárias a um irmão que foi aprovado para ser
designado ancião ou servo ministerial, mas que não
estava presente na visita do superintendente de
circuito. — Veja 8:17-18.
(8) Designar dois anciãos para informar um ancião ou
um servo ministerial sobre sua remoção quando essa
decisão for tomada entre as visitas do superintendente
de circuito. Se o irmão apelar dessa decisão, o
coordenador deve informar o superintendente de
circuito. — Veja 8:35, 39.
(9) Entrar em contato com o superintendente de circuito
quando uma comissão judicativa ou uma comissão de
readmissão precisa cuidar de um caso envolvendo
abuso de menores. — Veja 14:19-21.
(10) Decidir, de acordo com as orientações da organização,
se um assunto pode ser cuidado por um ou mais
anciãos do corpo ou se todo o corpo de anciãos deve
ser envolvido. — Veja 2:1.
(11) Cuidar para que as decisões do corpo de anciãos
e as orientações recebidas de Betel sejam seguidas.
(12) Providenciar que anciãos recém-designados e anciãos
que se mudam para a congregação saibam das
orientações que o Departamento de Serviço enviou
sobre alguém que tem restrições impostas por Betel.
— Veja 14:22-24.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 3


COORDENADOR DO CORPO DE ANCI ÃOS

(13) Manter comunicação com os superintendentes de


grupo e com o superintendente de circuito quando
acontece um desastre. — Veja o capítulo 26.
(14) Analisar e aprovar todos os anúncios feitos para a
congregação.
(15) Servir, se possível, como um dos administradores
do domínio da congregação no jw.org. — Veja o
documento Instruções sobre Como Usar o JW.ORG
(S-135).
(16) Coordenar os preparativos para a visita do
superintendente de circuito. — Veja o capítulo 10 e o
documento Informações Necessárias para a Visita do
Superintendente de Circuito (S-61).
(17) Fazer as designações das partes da reunião do meio
de semana, com exceção das partes de estudante.
Designar o presidente da reunião para cada semana
usando a lista dos irmãos aprovados pelo corpo de
anciãos. Em cooperação com o superintendente da
Reunião Vida e Ministério, o coordenador deve
providenciar que a programação da reunião inteira
com todas as designações seja colocada no quadro
de anúncios.
(18) Coordenar o trabalho dos indicadores, do coordenador
de discursos públicos e dos que cuidam do palco, som
e vídeo.
(19) Designar o presidente da reunião do fim de semana e
o leitor da revista A Sentinela. Outro ancião ou servo
ministerial pode ser usado para ajudar nessas tarefas.
— Veja 6:9.
(20) Aprovar despesas e providenciar a auditoria das
contas. — Veja o documento Instruções para as
Contas da Congregação (S-27).

CAP ÍTULO 3 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


CAP ÍTULO 4

Secretário
Parágrafos
Qualificações ..................................................................................................................... 1
Responsabilidades ........................................................................................................ 2

QUALIFICAÇÕES
1. O secretário é escolhido pelo corpo de anciãos. Ele deve ser al-
guém que sabe organizar as coisas e que não fica adiando suas
tarefas. (Rom. 12:11) O secretário deve saber escrever de forma
clara e fácil de entender. O corpo de anciãos pode designar outro
ancião como ajudante do secretário. Se for necessário, um servo
ministerial qualificado pode ser designado pelo corpo de anciãos
para ajudar o secretário com algumas tarefas, como registrar os
relatórios de serviço de campo e enviar o relatório geral da con-
gregação para Betel. Se houver uma mudança de secretário, os
anciãos devem informar Betel usando o formulário Coordenador
do Corpo de Anciãos/Secretário — Mudança de Endereço (S-29).

RESPONSABILIDADES
2. As responsabilidades do secretário incluem:
(1) Trabalhar junto com o coordenador do corpo de
anciãos para garantir que todos os anciãos tenham
acesso às correspondências enviadas ao corpo de
anciãos. — Veja o capítulo 22.
(2) Analisar, junto com o superintendente de serviço, as
atividades dos pioneiros regulares no meio do ano de
serviço. — Veja 9:15.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 4


SECRETÁRIO

(3) Registrar os relatórios de serviço de campo e enviar


o relatório geral da congregação para Betel. Antes de
enviar o relatório geral, informar os superintendentes
de grupo sobre os publicadores que não entregaram o
relatório de serviço de campo do mês. — Veja 22:12-17.

(4) Garantir que os prazos para cuidar de qualquer


responsabilidade jurídica ou financeira que a
congregação tiver sejam respeitados. — Veja o
capítulo 21.

(5) Manter o arquivo da congregação bem organizado.


Isso inclui arquivar os envelopes lacrados que contêm
assuntos confidenciais e seguir as instruções do
capítulo 22, parágrafos 8 a 27, sobre quanto tempo
cada tipo de documento deve ser mantido no arquivo.

(6) Fornecer o cartão Diretivas Antecipadas (dpa) e


outros documentos relacionados para os publicadores
recém-batizados. — Veja 11:1.

(7) Informar o coordenador do corpo de anciãos quando


um publicador completar um ano de batismo. — Veja
3:3.6; od pp. 211-212.

(8) Cuidar dos assuntos relacionados ao congresso e às


contas da congregação. — Veja 1:2.7 e o documento
Instruções para as Contas da Congregação (S-27).

(9) Manter uma lista com o nome de todos os publicadores


e o grupo de serviço de campo de cada um, incluindo
o dos inativos. Essa lista também deve ter as
informações de contato dos publicadores e de seus
contatos de emergência. — Veja 25:14-15; 26:2.

(10) Preparar e enviar correspondências em nome do corpo


de anciãos. — Veja 22:1-9.

CAP ÍTULO 4 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


SECRETÁRIO

(11) Atualizar as informações dos pioneiros regulares no


jw.org. — Veja 9:1-9.
(12) Servir como um dos administradores de domínio do
jw.org, se possível. — Veja o documento Instruções
sobre Como Usar o JW.ORG (S-135).

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 4


SECRETÁRIO

CAP ÍTULO 4 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


CAP ÍTULO 5

Superintendente de serviço
Parágrafos
Qualificações ..................................................................................................................... 1
Responsabilidades ........................................................................................................ 2

QUALIFICAÇÕES
1. O superintendente de serviço é escolhido pelo corpo de anciãos.
Ele deve ser alguém que dá bastante atenção à participação dos
publicadores no ministério e à qualidade do trabalho que fazem.
Ele tem uma atitude muito positiva sobre o ministério e incentiva
os publicadores a darem o seu melhor. Ele tem habilidade nos di-
ferentes aspectos do trabalho de pregação. Além disso, ele sabe
treinar outros e procura oportunidades para fazer isso. O corpo
de anciãos pode designar outro ancião como ajudante dele.

RESPONSABILIDADES
2. As responsabilidades do superintendente de serviço incluem:

(1) Fazer com que todo o território da congregação seja


bem trabalhado e supervisionar o trabalho do servo de
territórios. — Veja 23:1-4.
(2) Designar irmãos ou irmãs para dirigir as reuniões para
o serviço de campo, de acordo com a necessidade.
(Veja 7:2.2.) Ele organiza o trabalho que será feito nos
feriados e nas campanhas especiais.
(3) Verificar se é necessária alguma autorização ou licença
para realizar o testemunho público. Ele também deve

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 5


SUPERINTENDENTE DE SERVI ÇO

providenciar o treinamento inicial para os que vão


participar no testemunho público, fazer a programação
para esse trabalho e decidir quais publicações serão
usadas. — Veja 23:5-17.
(4) Supervisionar o trabalho do servo de publicações. Isso
inclui garantir que qualquer pessoa da congregação
que seja surda, cega ou deficiente visual possa pedir
as publicações no formato que desejar. — Veja 1:2.7 e
o documento Orientações sobre Pedidos de
Publicações e Inventário (S-56).
(5) Visitar um grupo de serviço de campo todo mês. (Em
congregações com poucos grupos, ele pode programar
duas visitas por ano para cada grupo.) Durante a
visita, ele dirige as reuniões para o serviço de campo,
trabalha com o grupo no ministério e aproveita para
dar boas sugestões se for necessário. Ele analisa os
Registros de Publicador de Congregação (S-21) com o
superintendente do grupo e seu ajudante, e considera
com eles se a programação para o serviço de campo
está dando bons resultados.
(6) Garantir que a congregação tenha uma quantidade
suficiente de formulários.
(7) Analisar, junto com o secretário, as atividades dos
pioneiros regulares no meio do ano de serviço.
— Veja 9:15.
(8) Treinar os publicadores para dar testemunho em
escolas, universidades, casas de repouso e asilos.
— Veja 23:18-19.

CAP ÍTULO 5 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


CAP ÍTULO 6

Dirigente do estudo
da Sentinela

Parágrafos
Qualificações ..................................................................................................................... 1
Como dirigir o estudo .......................................................................................... 2-9

QUALIFICAÇÕES
1. O dirigente do estudo da Sentinela é escolhido pelo corpo de
anciãos. Ele deve ser um dos melhores instrutores do corpo, já
que a revista A Sentinela é a principal ferramenta que o escra-
vo fiel e prudente usa para fornecer alimento espiritual. (Tia. 3:1)
Ele deve ser alguém que possa “falar com grande confiança”, ou
seja, alguém que pratica aquilo que ensina. (1 Tim. 3:13) O cor-
po de anciãos pode designar um ancião para ajudar o dirigente.
É ele que vai dirigir o estudo da Sentinela quando o dirigente es-
tiver ausente.

COMO DIRIGIR O ESTUDO


2. O dirigente deve se preparar bem para fazer uma breve introdu-
ção de no máximo 1 minuto e meio. Ele deve chamar atenção
para o tema e o texto temático e, com entusiasmo, criar expecta-
tiva sobre o artigo que vai ser estudado. Ele pode fazer isso usan-
do os subtítulos, as perguntas de recapitulação, o resumo que
aparece em “O que vamos ver” ou levantando duas ou três per-
guntas que serão respondidas durante o estudo.
3. O dirigente não deve falar demais durante o estudo e também
não deve resumir ou complementar os comentários dos irmãos.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 6


DIRIGENTE DO ESTUDO DA SENTINEL A

Se os irmãos não comentarem um ponto importante, ele pode


fazer uma pergunta adicional, levando alguém a comentar o pon-
to desejado. Mas fazer perguntas adicionais sem necessidade
pode fazer com que os irmãos percam a motivação de comentar.
4. O dirigente deve se concentrar no tema e nos pontos principais
do artigo, não em pequenos detalhes. Ele deve usar bem as gra-
vuras e ajudar a assistência a ver o valor prático do artigo. Além
disso, ele não deve incluir muitos detalhes de suas pesquisas,
mesmo que sejam de nossas publicações.
5. O dirigente deve dar destaque para a Bíblia. Ele deve decidir se
os textos com a observação “leia” serão lidos pelo irmão desig-
nado para ler os parágrafos ou por outra pessoa da assistência
que tenha boa leitura. A leitura dos parágrafos não deve ser in-
terrompida para a leitura desses textos. Quando o texto “leia”
for citado bem no início do parágrafo, ele deve ser lido antes do
parágrafo. Mas, quando ele for citado no meio ou no final do pa-
rágrafo, deve-se ler o parágrafo primeiro, e o dirigente pode de-
cidir quando o texto vai ser lido. Por exemplo, ele pode preferir
que o texto seja lido antes da pergunta, principalmente se a res-
posta estiver no texto. Ou pode preferir que o texto seja lido mais
tarde, durante a consideração do parágrafo.
6. As notas não devem ser lidas pelo irmão designado para ler os
parágrafos. O dirigente deve decidir como usar as notas na con-
sideração da matéria. Depois da leitura do parágrafo, ele pode
escolher alguém da assistência para ler as notas ou pedir um
comentário sobre elas. Em alguns casos, ele pode optar por não
considerar as notas. As informações entre parênteses ou colche-
tes no parágrafo geralmente são lidas em voz alta. Mas as refe-
rências que simplesmente mostram a fonte da matéria, como,
por exemplo, as citações de textos bíblicos, não devem ser lidas
em voz alta.
7. O dirigente deve incentivar todos na assistência a comentar e,
com jeito, lembrá-los de que o primeiro comentário deve ser uma

CAP ÍTULO 6 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


DIRIGENTE DO ESTUDO DA SENTINEL A

resposta direta à pergunta do parágrafo. Depois dessa resposta


direta, a assistência pode comentar os textos citados e outros
pontos do parágrafo, fazer aplicações e assim por diante. O di-
rigente deve chamar uma pessoa de cada vez e incentivar a as-
sistência a comentar em suas próprias palavras. Ele não deve
chamar a atenção dos irmãos se eles demorarem para levantar
a mão.
8. No final do estudo, o dirigente deve fazer as perguntas de reca-
pitulação. Seus comentários finais não devem passar de um mi-
nuto e meio. O estudo todo deve durar no máximo uma hora,
sem contar os cânticos e a oração final.
9. Apenas irmãos exemplares que sejam excelentes leitores devem
ser aprovados pelo corpo de anciãos para fazer a leitura dos pa-
rágrafos. Se não houver irmãos com essas qualificações, irmãs
qualificadas podem ser usadas. Os leitores devem ser designa-
dos com antecedência. (Veja 3:3.19.) É melhor que a leitura seja
feita por alguém qualificado no local do estudo. Mas, se isso não
for possível, as gravações do jw.org podem ser usadas.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 6


DIRIGENTE DO ESTUDO DA SENTINEL A

CAP ÍTULO 6 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


CAP ÍTULO 7

Superintendente
de grupo

Parágrafos
Qualificações ..................................................................................................................... 1
Responsabilidades ........................................................................................................ 2

QUALIFICAÇÕES
1. O corpo de anciãos deve designar um superintendente de gru-
po e um ajudante para cada grupo de serviço de campo. O su-
perintendente de grupo tem a responsabilidade de ajudar todos
os publicadores de seu grupo a progredir. (1 Tim. 4:15; Heb. 12:12)
Ele deve estar sempre atento às necessidades das ovelhas e cui-
dar delas com amor. (Isa. 32:2) Por ser zeloso no ministério, ele
motiva outros a continuarem ativos na pregação. (Heb. 13:15-17)
O papel dos superintendentes de grupo é muito importante. Por
isso, o corpo de anciãos deve escolher os anciãos que estive-
rem mais qualificados para cumprir todos os aspectos dessa de-
signação. Se não houver anciãos suficientes com condições de
servir como superintendentes de grupo ou ajudantes de gru-
po, servos ministeriais podem ser usados como servos de gru-
po ou ajudantes de grupo. Se não houver servos ministeriais
suficientes para servir como ajudantes de grupo, publicadores
batizados exemplares podem ser usados. Os outros anciãos e
servos ministeriais do grupo devem ficar atentos e estar dis-
postos a ajudar o superintendente do grupo e seu ajudante a
cumprirem suas responsabilidades. — Efé. 4:15, 16; od cap. 5
pars. 29-34.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 7


SUPERINTENDENTE DE GRUPO

RESPONSABILIDADES
2. As responsabilidades do superintendente de grupo incluem:
(1) Estar sempre preocupado com o bem-estar físico e
espiritual de cada publicador do grupo. Ele faz isso
por manter contato com cada família toda semana,
se possível. — Tia. 1:27; 2:15, 16; veja o capítulo 25.
(2) Tomar a liderança no ministério quando o grupo se
reúne para o serviço de campo, principalmente nos
finais de semana. De vez em quando, ele pode
designar seu ajudante ou outro irmão para dirigir a
saída de campo. Se o superintendente de grupo não
puder estar presente, ele deve providenciar que seu
ajudante ou outro irmão cuide do grupo. — Veja 1:2.8.
(3) Trabalhar regularmente no ministério com cada
publicador do grupo para dar encorajamento e
treinamento nos vários aspectos do trabalho de
pregação e ensino. — Luc. 8:1.
(4) Programar visitas de pastoreio regulares para todos
os publicadores do grupo. — Veja o capítulo 25.
(5) Planejar com antecedência, junto com a comissão
de serviço, o que será feito para ajudar os que têm
necessidades especiais em situações de desastre ou
emergência. — Veja o capítulo 26.
(6) Analisar periodicamente com seu ajudante as
atividades de todos os publicadores do grupo para
ver no que cada um deles está se saindo bem e no
que pode melhorar.
(7) Reunir-se com os publicadores de seu grupo
que completarem um ano de batismo para dar
encorajamento e sugestões. Ele faz essa reunião

CAP ÍTULO 7 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


SUPERINTENDENTE DE GRUPO

junto com um ancião designado pelo coordenador


do corpo de anciãos. — Veja 4:2.7; od pp. 211-212.
(8) Ajudar os irmãos batizados do grupo que são
exemplares a progredir e treiná-los para assumirem
mais responsabilidades na congregação.
(9) Ajudar a recolher os relatórios de serviço de campo
do grupo. Quando o secretário informa que algum
relatório está faltando, o superintendente de grupo
dá atenção ao assunto imediatamente. Caso um
publicador não participe no serviço de campo por
um mês inteiro, ele dá a ajuda necessária, de acordo
com as circunstâncias da pessoa.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 7


SUPERINTENDENTE DE GRUPO

CAP ÍTULO 7 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


CAP ÍTULO 8

Designação e remoção de
anciãos e servos ministeriais

Parágrafos
Qualificações espirituais .................................................................................... 1-5
Cuidados ao recomendar certos irmãos ........................................... 6-11
Alguém que já foi repreendido, desassociado ou
pediu dissociação ................................................................................................ 7
Alguém que já cometeu adultério .............................................................. 8
Alguém que se separou ou se divorciou
sem base bíblica ................................................................................................... 9
Alguém que já foi ancião ou servo ministerial ............................. 10
Alguém que está batizado há muitos anos e
só agora está sendo recomendado .................................................... 11
Quando um ancião ou servo ministerial se muda
para outra congregação ....................................................................................... 12
Quando um ancião ou servo ministerial se muda
para a congregação .......................................................................................... 13-14
Recomendações para designação na visita regular
do superintendente de circuito .............................................................. 15-20
Recomendações para designação entre as
visitas regulares do superintendente de circuito .......................... 21
Situações em que é necessário reavaliar as
qualificações de um ancião ou servo ministerial ................. 22-28
Quando alguém da família que mora na mesma casa
comete um pecado grave .......................................................................... 22
Quando o irmão permite que um membro de sua
família que foi desassociado ou que se dissociou
se mude para sua casa ................................................................................ 23
Quando o irmão apoia o casamento de
um cristão batizado com alguém não batizado ..................... 24

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 8


DESIGNA Ç ÃO E REMO Ç ÃO DE ANCI ÃOS E SERVOS MINISTERIAIS

Quando o irmão cometeu um pecado grave


no passado e o assunto nunca foi tratado ........................ 25-27
Quando o irmão viu pornografia ............................................................. 28
Situações em que talvez seja necessário reavaliar
as qualificações de um ancião ou servo ministerial ......... 29-30
Quando o irmão declara falência ............................................................ 29
Quando o irmão ou alguém de sua família que
mora na mesma casa busca ensino superior ........................... 30
Como reavaliar as qualificações de anciãos e
servos ministeriais ............................................................................................. 31-33
Recomendações para remoção na visita regular
do superintendente de circuito ..................................................................... 34
Recomendações para remoção entre as
visitas regulares do superintendente de circuito ......................... 35
Renúncia ............................................................................................................................. 36
Remoções por motivo judicativo ou falecimento .......................... 37
Anúncios de remoção ............................................................................................ 38
Apelação ............................................................................................................................ 39
Arquivo da congregação ..................................................................................... 40

QUALIFICAÇÕES ESPIRITUAIS
1. Antes de se reunir com o corpo de anciãos para considerar a re-
comendação de servos ministeriais ou anciãos, cada ancião deve
recapitular as qualificações bíblicas encontradas em 1 Timóteo
3:1-13; Tito 1:5-9; Tiago 3:17, 18 e 1 Pedro 5:2, 3. Os comentá-
rios dos capítulos 5 e 6 do livro Organizados para Fazer a Von-
tade de Jeová podem ser de ajuda. Um irmão só pode ser de-
signado servo ministerial se for batizado há pelo menos um ano.
2. Na reunião, que deve começar com oração, os anciãos devem ler
as qualificações bíblicas diretamente na Bíblia. É verdade que
ninguém é capaz de cumprir todos os requisitos bíblicos de modo

CAP ÍTULO 8 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


DESIGNA Ç ÃO E REMO Ç ÃO DE ANCI ÃOS E SERVOS MINISTERIAIS

perfeito. Mas o irmão avaliado deve satisfazer razoavelmente es-


ses requisitos, ou seja, ele não pode ter uma falha significativa
em nenhum deles. É muito importante para o superintendente
de circuito que os anciãos tenham bom senso e discernimento
ao avaliarem as qualificações bíblicas de alguém.
3. O que qualifica um irmão para ser designado é sua espiritualida-
de, não suas habilidades. Deve ser evidente que ele tem o espí-
rito santo de Jeová e que é zeloso de boas obras. Considerem
as seguintes perguntas: Ele é regular na assistência às reuniões
e dá um bom exemplo participando nelas? É zeloso no ministé-
rio, levando em conta sua idade, saúde, e responsabilidades fa-
miliares e teocráticas? (Veja 23:25-26.) Tem o hábito de estudar
a Bíblia? Ele se esforça para ajudar espiritualmente a família? Es-
tuda regularmente com sua esposa e filhos que moram em sua
casa? Ele demonstra os aspectos do fruto do espírito em sua
vida? — Gál. 5:22, 23.
4. O irmão que está sendo avaliado é quem precisa cumprir os re-
quisitos bíblicos, mas também é necessário pensar na espiritua-
lidade da família dele. Se a esposa dele for batizada, ela dá um
bom exemplo? Se ela está espiritualmente fraca, ele está fazen-
do o que é possível para ajudá-la? Ele considera a adoração em
família como uma prioridade? Caso ele tenha filhos menores de
idade, eles são bem comportados e “crentes”, ou seja, estão pro-
gredindo com o objetivo de se dedicar a Jeová ou até mesmo
já são Testemunhas de Jeová batizadas? Sua família participa
nas reuniões na medida do possível? Caso ele tenha filhos adul-
tos que morem com ele, como eles se comportam? — Tito 1:6;
veja 8:22.
5. Os anciãos devem ajudar os irmãos que estão no fim da adoles-
cência a progredir e a se qualificar para servir como servos mi-
nisteriais. Ao analisarem as qualificações de um irmão nessa si-
tuação, pensem nas seguintes perguntas: Ele é respeitado pelos
irmãos da congregação como um homem espiritual? (1 Cor. 2:15,
16) Ele demonstra “o fruto do espírito”? (Gál. 5:22, 23) Ele tem

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 8


DESIGNA Ç ÃO E REMO Ç ÃO DE ANCI ÃOS E SERVOS MINISTERIAIS

uma boa participação no ministério? A forma como ele usa o


tempo mostra que ele coloca o Reino em primeiro lugar? Suas
conversas e seus comentários mostram que ele tem bons hábi-
tos de estudo pessoal? Que alvos espirituais ele tem? Ele foi
“examinado quanto à aptidão”? — 1 Tim. 3:10; Sal. 1:1, 2; Mat.
6:33; Efé. 4:29; w89 01/07 p. 29; veja 1:6.4-5.

CUIDADOS AO RECOMENDAR
CERTOS IRMÃOS
6. Os anciãos devem ter todas as informações sobre os irmãos que
eles pretendem recomendar para o superintendente de circuito.
Isso é ainda mais importante no caso dos irmãos que estão nas
situações a seguir.
7. Alguém que já foi repreendido, desassociado ou pediu disso-
ciação: Se o irmão foi repreendido nos últimos três anos ou read-
mitido nos últimos cinco anos, forneçam as respostas das se-
guintes perguntas para o superintendente de circuito: Qual foi o
pecado dele? Se o irmão foi repreendido, isso foi anunciado para
a congregação? Se ele foi desassociado ou se dissociou, em que
data ele foi readmitido? Quando as últimas restrições foram re-
tiradas? Ele já tinha sido repreendido, desassociado ou se disso-
ciado em outra ocasião? O que convence vocês de que ele re-
cuperou sua boa reputação e que agora as pessoas o veem como
bom exemplo? Se o pecado aconteceu em outra congregação,
como os irmãos daquela congregação iriam reagir caso ele fos-
se designado? Vocês não devem se precipitar em recomendar
um irmão nessa situação. Isso pode fazer com que ele e outros
não encarem o pecado com tanta seriedade. Fazer isso também
poderia perturbar os que ainda têm bem vivo na mente o que
aconteceu.
8. Alguém que já cometeu adultério: Quando aconteceu o adul-
tério? O irmão foi repreendido ou desassociado? Caso ele tenha
sido repreendido, foi feito um anúncio? Ele foi rejeitado pela es-

CAP ÍTULO 8 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


DESIGNA Ç ÃO E REMO Ç ÃO DE ANCI ÃOS E SERVOS MINISTERIAIS

posa? Como vocês sabem disso? Se ele se divorciou e se casou


de novo, foi com a pessoa com quem ele cometeu adultério? Há
provas de que ele planejou se livrar de sua esposa ou de que ele
a pressionou a aceitar o divórcio? O adultério fez com que o ca-
samento da outra pessoa acabasse? Que efeito o adultério teve
em outras pessoas? A esposa anterior ainda está viva? Ela se
casou de novo? O que convence vocês de que ele recuperou sua
boa reputação e voltou a ter o respeito das pessoas? Se o pe-
cado aconteceu em outra congregação, como os irmãos daque-
la congregação iriam reagir caso ele fosse designado? — Veja
12:10-12.
9. Alguém que se separou ou se divorciou sem base bíblica:
Quem foi o principal responsável pelos problemas no casamento?
Que circunstâncias levaram à separação ou ao divórcio? Quem
decidiu se separar ou pedir o divórcio? Os dois assinaram docu-
mentos ou indicaram de outra maneira que concordam com a
separação ou com o divórcio? Quanto tempo faz que eles se se-
pararam ou se divorciaram? O que o irmão está fazendo para se
reconciliar com sua esposa? É a esposa que não está disposta
a se reconciliar? Nesse caso, quais são os motivos dela? Como
as congregações envolvidas encaram a situação do irmão? O que
os anciãos da congregação da esposa pensam sobre ele? Quan-
do um casal se separa ou se divorcia, tanto o marido como a es-
posa podem ter falhado. Suas falhas podem fazer com que um
deles (ou os dois) deixe de ser exemplar e não possa receber pri-
vilégios especiais. — w00 15/12 pp. 28-29; lvs pp. 250-251.
10. Alguém que já foi ancião ou servo ministerial: Em que congre-
gação ele serviu como ancião ou servo ministerial? Quando ele
deixou de ser ancião ou servo ministerial? Qual foi o motivo? A si-
tuação dele agora é diferente? O que mudou? Que progresso ele
tem feito desde que deixou de ser ancião ou servo ministerial?
Se isso aconteceu em outra congregação, como os irmãos da-
quela congregação reagiriam caso ele fosse designado novamen-
te? Um irmão que servia como ancião e que não perdeu seu

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 8


DESIGNA Ç ÃO E REMO Ç ÃO DE ANCI ÃOS E SERVOS MINISTERIAIS

privilégio por causa de um pecado grave talvez não tenha que


servir primeiro como servo ministerial, dependendo de quanto
tempo se passou desde sua remoção. — Veja 13:8.
11. Alguém que está batizado há muitos anos e só agora está sen-
do recomendado: O que impediu o irmão de ser recomendado
antes?

QUANDO UM ANCIÃO OU SERVO MINISTERIAL


SE MUDA PARA OUTRA CONGREGAÇÃO
12. Sempre que um ancião ou servo ministerial se mudar, a comis-
são de serviço deve escrever uma carta de apresentação. A não
ser que o corpo de anciãos tenha sérias dúvidas sobre as qua-
lificações do irmão, essa carta deve deixar claro que eles reco-
mendam que o irmão continue servindo em seu privilégio na nova
congregação. Essa carta também deve informar em que desig-
nações esse irmão tem experiência. (Veja 22:5-8.) Se o corpo de
anciãos tiver sérias dúvidas sobre as qualificações do irmão, eles
devem se reunir o mais rápido possível para decidir se vão reco-
mendar que o irmão continue servindo como ancião ou servo
ministerial. (Veja 8:31-33.) Se a decisão for não recomendá-lo,
dois ou mais anciãos devem se reunir com o irmão e explicar os
motivos bíblicos que levaram o corpo de anciãos a tomar essa
decisão. A carta de apresentação deve informar claramente as
preocupações do corpo de anciãos, os conselhos que foram da-
dos para ele e se ele concorda com a decisão. (Veja 8:38.) Não
importa qual tenha sido a recomendação dos anciãos, na próxi-
ma visita do superintendente de circuito, eles devem informá-lo
de que o irmão se mudou.

QUANDO UM ANCIÃO OU SERVO MINISTERIAL


SE MUDA PARA A CONGREGAÇÃO
13. Quando um ancião ou servo ministerial se muda para outra con-
gregação com uma carta de recomendação favorável e tem uma

CAP ÍTULO 8 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


DESIGNA Ç ÃO E REMO Ç ÃO DE ANCI ÃOS E SERVOS MINISTERIAIS

recomendação favorável dos anciãos da nova congregação, ele


pode ser usado de acordo com suas habilidades para fazer par-
tes na reunião do meio de semana e discursos públicos, mesmo
que ainda não tenha sido redesignado na nova congregação.
(Veja 22:6.7.) Ele também pode assistir à Escola do Ministério do
Reino. Além disso, na reunião do superintendente de circuito com
anciãos e servos ministeriais, ele pode assistir à parte da reu-
nião em que os servos ministeriais estão presentes. Se o irmão
era ancião na congregação anterior e o esboço do superinten-
dente incluir informações apenas para os anciãos, ele também
pode assistir a essa parte da reunião. Mas ele não deve estar
presente quando as recomendações e as necessidades da con-
gregação forem consideradas. Enquanto ele não for redesigna-
do, ele também não pode fazer parte de nenhuma comissão ju-
dicativa ou estar presente nas reuniões do corpo de anciãos.
14. Mesmo que um ancião ou servo ministerial costume se mudar
para uma segunda residência em certas épocas do ano, ele deve
continuar designado em apenas uma congregação. Essa congre-
gação deve manter seus Registros de Publicador de Congrega-
ção (S-21). Toda vez que ele se mudar, os anciãos da congrega-
ção que mantém seus registros devem escrever uma carta para a
congregação temporária, explicando a situação do irmão e como
ele estava sendo usado. Os anciãos da congregação temporária
podem dar para ele algumas tarefas e responsabilidades de acor-
do com o que diz o parágrafo anterior. Mesmo que ele fique fora
por mais de três meses, ele deve enviar seu relatório de serviço
de campo para a congregação que mantém seus registros.

RECOMENDAÇÕES PARA DESIGNAÇÃO NA


VISITA REGULAR DO SUPERINTENDENTE
DE CIRCUITO
15. A comissão de serviço da congregação deve enviar para o su-
perintendente de circuito o nome completo, a data de nascimento

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 8


DESIGNA Ç ÃO E REMO Ç ÃO DE ANCI ÃOS E SERVOS MINISTERIAIS

e a data de batismo de cada irmão que o corpo de anciãos re-


comenda para servir como ancião ou servo ministerial. Isso deve
ser feito pelo menos um mês antes da visita, usando o formulá-
rio Recomendações para Designação de Anciãos e Servos Minis-
teriais (S-62). (Veja o documento Instruções sobre Como Usar o
JW.ORG [S-135].) Se houver um servo ministerial servindo como
substituto na comissão de serviço, ele não deve participar da
consideração de nenhuma recomendação nem ficar sabendo de-
las. Os servos ministeriais não devem ter nenhum acesso aos
formulários ou correspondências relacionadas com a designação
ou remoção de anciãos e servos ministeriais.
16. O superintendente de circuito deve receber qualquer informação
que tenha a ver com as qualificações dos irmãos recomenda-
dos. Isso inclui cartas de recomendação de outras congregações
(ou talvez cartas de apresentação). (Veja 8:6-11.) O corpo de
anciãos deve fornecer essas informações quando estiverem fal-
tando um ou dois dias para o início da visita, talvez quando os
outros registros da congregação forem fornecidos. Na reunião
que o superintendente faz com os anciãos na semana da visita,
ele vai considerar as qualificações bíblicas de cada irmão reco-
mendado. (Veja 8:1-5.) Se o superintendente de circuito enten-
der que um irmão não satisfaz razoavelmente os requisitos, ele
vai informar isso aos anciãos e dizer o que eles podem fazer para
ajudar o irmão a se qualificar no futuro.
17. Quando o superintendente de circuito decide designar um irmão,
ele e outro ancião devem se reunir com o irmão para informá-lo
de que ele está sendo designado. Se o irmão estiver sendo (1) de-
signado pela primeira vez como servo ministerial ou (2) redesig-
nado como ancião ou servo ministerial por um motivo que não
seja mudança de congregação, o superintendente de circuito
deve fazer as seguintes perguntas: (1) Há alguma coisa na sua
vida pessoal, familiar ou algo no seu passado, mesmo antes do
batismo, que poderia desqualificar ou impedir você de aceitar
essa designação? (2) Há algum outro motivo para que essa de-

CAP ÍTULO 8 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


DESIGNA Ç ÃO E REMO Ç ÃO DE ANCI ÃOS E SERVOS MINISTERIAIS

signação não seja anunciada à congregação? (3) Você já se en-


volveu alguma vez em abuso sexual de menores? Se o irmão
responder “não” às perguntas, o superintendente de circuito for-
necerá aos anciãos uma carta de designação assinada. Nessa
carta, o nome do irmão será incluído junto com os nomes dos
outros irmãos que foram designados na visita. A designação de-
verá ser anunciada à congregação na próxima reunião do meio
de semana.
18. Pode ser que o irmão que está sendo designado não esteja pre-
sente no final da visita e que seja necessário fazer a ele as três
perguntas mencionadas no parágrafo anterior. Nesse caso, se o
superintendente de circuito deixar uma carta de designação com
os anciãos por causa de outros irmãos que estão sendo desig-
nados, o nome desse irmão não será incluído na carta. Em vez
disso, quando o irmão voltar, o coordenador do corpo de an-
ciãos deverá designar dois anciãos para fazer as três perguntas
a ele. Depois disso, o coordenador informará ao superintenden-
te de circuito as respostas do irmão. Se ele tiver respondido “não”
a todas as perguntas, o anúncio da designação será feito para
a congregação na primeira reunião do meio de semana depois
que os anciãos tiverem recebido a carta de designação assina-
da pelo superintendente de circuito.
19. Se o irmão que está sendo designado não estiver presente no fi-
nal da visita, mas não for necessário fazer para ele as três per-
guntas mencionadas no parágrafo 17, o nome dele será incluído
na carta de designação que o superintendente de circuito deixa-
rá com os anciãos no fim da visita. Quando o irmão voltar, o
coordenador do corpo de anciãos deverá designar dois anciãos
para se reunir com ele e informá-lo de que ele está sendo de-
signado. Isso deve ser feito antes que o anúncio da designação
seja dado para a congregação.
20. Quando o superintendente de circuito decide não designar um
irmão, dois anciãos podem falar com esse irmão numa ocasião

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 8


DESIGNA Ç ÃO E REMO Ç ÃO DE ANCI ÃOS E SERVOS MINISTERIAIS

apropriada e explicar o que ele precisa fazer para se qualificar.


Eles devem escolher com cuidado o que vão dizer para não dar
a entender ao irmão que ele tinha sido recomendado. Por outro
lado, talvez não seja necessário falar com o irmão se o superin-
tendente não aprovou sua designação apenas porque ele preci-
sa de mais tempo para desenvolver madureza e experiência ou
para recuperar sua boa reputação.

RECOMENDAÇÕES PARA DESIGNAÇÃO


ENTRE AS VISITAS REGULARES DO
SUPERINTENDENTE DE CIRCUITO
21. Quando um ancião ou servo ministerial se muda para a congre-
gação com uma carta de recomendação favorável e a visita do
superintendente de circuito não está próxima, o corpo de an-
ciãos não precisa esperar para recomendar sua redesignação.
Nesses casos, a comissão de serviço da congregação deve en-
viar para o superintendente de circuito o formulário Recomenda-
ções para Designação de Anciãos e Servos Ministeriais (S-62) e
uma cópia da carta de recomendação da comissão de servi-
ço da congregação anterior. Se o superintendente aprovar a re-
comendação, ele enviará uma carta de designação para o cor-
po de anciãos. O irmão que está sendo redesignado deve ser
informado de sua designação antes que ela seja anunciada à
congregação.

SITUAÇÕES EM QUE É NECESSÁRIO


REAVALIAR AS QUALIFICAÇÕES DE
UM ANCIÃO OU SERVO MINISTERIAL
22. Quando alguém da família que mora na mesma casa comete
um pecado grave: Sempre que um filho ou a esposa de um
servo ministerial ou ancião cometer um pecado grave, o cor-
po de anciãos deve avaliar se o irmão foi negligente. Isso tam-
bém se aplica no caso de filhos adultos que ainda moram na

CAP ÍTULO 8 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


DESIGNA Ç ÃO E REMO Ç ÃO DE ANCI ÃOS E SERVOS MINISTERIAIS

casa do irmão. Ele foi liberal demais? Ele estava atento para dar
ajuda necessária, tentando evitar possíveis problemas? Ele fa-
zia a adoração em família regularmente? Ele dava atenção às
necessidades da família e dedicava tempo para ela? Quando ele
soube que o pecado tinha sido cometido, ele informou o corpo
de anciãos imediatamente para que eles pudessem cuidar do
assunto? Ele tentou impedir sua família de receber disciplina?
Tentou influenciar o modo de os anciãos cuidarem do assunto?
A congregação ainda respeita o irmão e confia nele como um
chefe de família exemplar? Se um dos filhos do irmão come-
teu um pecado grave, os outros filhos estão bem em sentido
espiritual? Pode ser que um irmão esteja fazendo tudo o que se
espera dele como chefe de família e, ainda assim, um membro
da família que mora em sua casa acabe cometendo um peca-
do grave. Se isso acontecer, ele não necessariamente precisa-
ria perder seus privilégios, principalmente se os outros membros
da família que moram em sua casa estiverem servindo a Jeová
fielmente e se ele ainda for respeitado pelos irmãos da congre-
gação.
23. Quando o irmão permite que um membro de sua família que
foi desassociado ou que se dissociou se mude para sua casa:
A pessoa desassociada ou dissociada não tem condições de mo-
rar sozinha, ou ela se mudou apenas por comodidade? O irmão
teve bons motivos para deixar a pessoa voltar, ou foi principal-
mente para que os outros membros da família pudessem ter al-
gum contato com ela? A família evitava ter contato com a pes-
soa antes de ela voltar para casa? A pessoa vai ficar morando
na casa por muito tempo? Qual é a conduta do desassociado ou
dissociado? Como essa mudança está afetando a espiritualida-
de dos outros membros da família, principalmente a dos outros
filhos? A decisão do irmão perturbou a congregação? Será que
muitos irmãos perderam o respeito que tinham por ele? Pergun-
tas como essas também devem ser consideradas quando um fi-
lho adulto de um ancião ou servo ministerial é desassociado ou

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 8


DESIGNA Ç ÃO E REMO Ç ÃO DE ANCI ÃOS E SERVOS MINISTERIAIS

pede dissociação e o irmão permite que ele continue morando


com ele.
24. Quando o irmão apoia o casamento de um cristão batizado
com alguém não batizado: Os anciãos e os servos ministeriais
devem defender os padrões de Jeová do que é certo e errado. E
a Bíblia deixa claro que um cristão deve se casar “somente no
Senhor”, ou seja, com alguém dedicado e batizado. (1 Cor. 7:39;
2 Cor. 6:14, 15; Tito 1:8; w04 01/07 p. 31; lvs pp. 134-136) Essa
ordem se aplica a todos os cristãos, incluindo os inativos. Um
ancião ou servo ministerial coloca em dúvida suas qualificações
se ele incentiva ou aprova um casamento contrário a essa or-
dem bíblica, não importa se ele faz isso por meio de palavras ou
de ações, como, por exemplo, apoiando, ajudando, participando
ou estando presente na cerimônia ou na festa de casamento. O
mesmo acontece com quem apoia o namoro. As qualificações
de um irmão também devem ser reavaliadas quando ele não se
envolve pessoalmente, mas permite que sua esposa ou alguém
da família que mora na sua casa se envolvam. Se a falta de bom
senso de um ancião ou servo ministerial sobre esse assunto criar
sérias dúvidas nos irmãos, ele talvez não esteja mais biblicamen-
te qualificado.
25. Quando o irmão cometeu um pecado grave no passado e o
assunto nunca foi tratado: O corpo de anciãos talvez deci-
da que esse irmão pode continuar servindo como ancião ou
servo ministerial apenas se os três pontos a seguir se apli-
carem no caso dele: (1) A imoralidade ou outro pecado grave
não aconteceu recentemente, há poucos anos. (2) Ele está to-
talmente arrependido e reconhece que devia ter procurado os
anciãos assim que cometeu o pecado. (Pode ser que, por
causa de sua consciência pesada, ele mesmo tenha confessado
seu pecado e procurado ajuda.) (3) Ele está servindo lealmente
por muitos anos como ancião ou servo ministerial e há pro-
vas de que ele tem as bênçãos de Jeová e o respeito da con-
gregação.

CAP ÍTULO 8 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


DESIGNA Ç ÃO E REMO Ç ÃO DE ANCI ÃOS E SERVOS MINISTERIAIS

26. Se o irmão cometeu o pecado antes de ter sido designado ser-


vo ministerial ou ancião, ele deveria ter contado isso quando os
anciãos conversaram com ele antes do anúncio de sua designa-
ção. Isso deve ser levado em conta, já que esse pecado poderia
ter desqualificado o irmão. Além disso, pode ser que o tipo de
pecado que ele cometeu afete seriamente suas qualificações. Por
exemplo, se o irmão se envolveu com abuso sexual de menores,
ele não se qualificaria por muitos anos, se é que se qualificaria
algum dia. — Veja 14:22-24.
27. Se o irmão cometeu o pecado há poucos anos, quando já ser-
via como ancião ou servo ministerial, ele não está “livre de acu-
sação”, e isso o desqualifica. (1 Tim. 3:2, 10; Tito 1:6, 7) Depen-
dendo das circunstâncias, o caso talvez tenha que ser cuidado
por uma comissão judicativa. — Veja 12:57-59.
28. Quando o irmão viu pornografia: Veja 13:5-6.

SITUAÇÕES EM QUE TALVEZ SEJA


NECESSÁRIO REAVALIAR AS QUALIFICAÇÕES
DE UM ANCIÃO OU SERVO MINISTERIAL
29. Quando o irmão declara falência: Isso perturbou a congrega-
ção ou as pessoas de fora? Será que faltou autodomínio para o
irmão na hora de usar seu dinheiro? Ele mostrou falta de sabe-
doria e razoabilidade ao tomar suas decisões comerciais? Ele é
conhecido como alguém honesto e responsável? É visto como
alguém que leva a sério suas dívidas e se sente responsável por
pagá-las? Mesmo que as dívidas tenham sido canceladas, ele
sente que tem a obrigação moral de pagá-las, caso a lei permi-
ta? Ele ainda tem o respeito da congregação? Ainda tem “uma
boa reputação” com as pessoas de fora? — 1 Tim. 3:7, nota; w94
15/09 pp. 30-31.
30. Quando o irmão ou alguém de sua família que mora na mes-
ma casa busca ensino superior: Quando o irmão, sua esposa

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 8


DESIGNA Ç ÃO E REMO Ç ÃO DE ANCI ÃOS E SERVOS MINISTERIAIS

ou seus filhos buscam ensino superior, os anciãos devem avaliar


se o irmão mostra pelo seu modo de vida que coloca o Reino em
primeiro lugar. Ele ensina sua família a buscar primeiro o Reino?
Ele respeita o que o escravo fiel diz sobre os perigos do ensino
superior? Sua conduta e o que ele fala mostram que ele tem o
mesmo ponto de vista de Jeová sobre as coisas? Como ele é vis-
to pela congregação? Por que ele ou sua família estão buscan-
do ensino superior? Eles estão tendo problemas para assistir às
reuniões, ter uma boa participação no ministério ou participar
em outras atividades espirituais por causa do ensino superior?
Eles têm alvos no serviço de Jeová?

COMO REAVALIAR AS QUALIFICAÇÕES


DE ANCIÃOS E SERVOS MINISTERIAIS
31. É importante que os anciãos façam uma boa preparação antes de
reavaliar as qualificações de um irmão. Pesquisem as orientações
mais recentes sobre como lidar com o problema em questão. Se-
jam razoáveis e não tomem decisões precipitadas, baseadas ape-
nas em opiniões pessoais. (Fil. 4:5) Não se precipitem em re-
comendar uma remoção. Façam isso apenas quando houver um
bom motivo. Talvez seja possível ajudar o irmão a fazer os ajus-
tes necessários para que ele possa continuar servindo como an-
cião ou servo ministerial. O irmão já serve fielmente por muitos
anos? O que ele fez ou deixou de fazer que levantou dúvidas so-
bre suas qualificações? Qual foi a reação dele quando foi acon-
selhado? Ele já teve esse problema antes? Caso tenha recebido
ajuda na época, como ele reagiu? O que ele fez agora foi tão gra-
ve a ponto de ser necessário removê-lo? Ou será que foi apenas
um erro por falta de bom senso? Pode ser que a maioria dos ir-
mãos na congregação ainda o respeite e confie nele como ancião
ou servo ministerial. Além disso, pode ser que poucas pessoas
saibam do que aconteceu, ou talvez ninguém. Se o irmão reco-
nhece que errou, aprendeu com seu erro, tem uma boa atitude e
está disposto a melhorar, ele talvez não precise ser removido.

CAP ÍTULO 8 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


DESIGNA Ç ÃO E REMO Ç ÃO DE ANCI ÃOS E SERVOS MINISTERIAIS

32. Quando for necessário reavaliar as qualificações de um ancião,


o corpo de anciãos deve considerar o assunto na presença dele,
tomando os passos a seguir:
(1) Depois de orar pedindo a orientação de Jeová, todos
os fatos devem ser apresentados. Façam isso de modo
organizado e mantenham um ambiente respeitoso, que
contribua para uma boa reunião.
(2) Deem tempo suficiente para o irmão dizer como se
sente e responder a qualquer pergunta que seja feita.
Peçam a opinião dele sobre os pontos que estão sendo
considerados a respeito de suas qualificações.
(3) Peçam que o irmão saia da sala para que o corpo
continue a considerar o assunto e decida qual será sua
recomendação.
(4) Peçam que o irmão volte para a sala. Se a decisão
for recomendar sua remoção, informem isso a ele e
expliquem os motivos bíblicos que levaram a essa
decisão.
(5) Deem oportunidade para o irmão dizer o que ele acha
da decisão que o corpo tomou. Depois disso, talvez
seja necessário que ele saia da sala para que vocês
possam considerar novamente o assunto antes de
tomar a decisão final.
33. Quando os anciãos forem reavaliar as qualificações de um ser-
vo ministerial eles devem seguir esses mesmos passos. Mas, em
vez de o servo ministerial estar presente na reunião com os an-
ciãos, geralmente é suficiente que dois anciãos o ouçam primei-
ro para saber o que ele tem a dizer sobre o assunto. Se o cor-
po de anciãos decidir recomendar sua remoção, os dois anciãos
que conversaram com ele antes devem informá-lo disso. Eles
também devem explicar os motivos bíblicos que levaram o corpo
a tomar essa decisão e dar oportunidade para ele se expressar.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 8


DESIGNA Ç ÃO E REMO Ç ÃO DE ANCI ÃOS E SERVOS MINISTERIAIS

Dependendo do que o irmão disser, talvez seja necessário que


o corpo de anciãos considere novamente o assunto antes de to-
mar a decisão final.

RECOMENDAÇÕES PARA REMOÇÃO NA VISITA


REGULAR DO SUPERINTENDENTE DE CIRCUITO
34. Quando um irmão faz algo que mostra falta de bom senso a
ponto de justificar uma recomendação de remoção, mas o caso
não exige uma comissão judicativa, geralmente é melhor que
essa recomendação seja feita durante a visita do superintenden-
te de circuito. No início da visita, o superintendente deve rece-
ber todas as informações que possam ajudá-lo a ter uma visão
completa do assunto, incluindo qualquer conclusão a que o cor-
po de anciãos talvez já tenha chegado. (Veja 8:31-33.) Depois,
na reunião com os anciãos, ele deve considerar com eles se o
irmão ainda está biblicamente qualificado para continuar com
seu privilégio. Se o superintendente de circuito concordar com a
remoção, o irmão deve ser informado disso. Se o irmão acei-
tar a decisão, o superintendente fará uma carta de remoção.
O anúncio de remoção deverá ser feito na próxima reunião do
meio de semana. (Veja 8:38.) Se o irmão não concordar com
a decisão, ele deve ser informado sobre seu direito de apelar.
— Veja 8:39.

RECOMENDAÇÕES PARA REMOÇÃO


ENTRE AS VISITAS REGULARES DO
SUPERINTENDENTE DE CIRCUITO
35. Quando surgem sérias dúvidas sobre as qualificações de um ir-
mão e a visita do superintendente de circuito não está próxima,
o corpo de anciãos deve seguir as orientações que estão nos
parágrafos 31 a 33 deste capítulo. Se, depois de reavaliar as qua-
lificações de um irmão, o corpo de anciãos decidir recomendar
sua remoção, a comissão de serviço deve enviar imediatamente

CAP ÍTULO 8 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


DESIGNA Ç ÃO E REMO Ç ÃO DE ANCI ÃOS E SERVOS MINISTERIAIS

a recomendação para o superintendente de circuito. Na carta


para o superintendente, os anciãos devem dar todos os detalhes
sobre o assunto e informar se o irmão concorda ou não com a
recomendação. Enquanto isso, o irmão vai continuar servindo
como ancião ou servo ministerial. O corpo de anciãos vai deci-
dir que responsabilidades ele ainda poderá ter na congregação,
dependendo das circunstâncias. Se o superintendente de circui-
to concordar com a remoção e entender que ela deve acontecer
imediatamente, ele vai enviar uma carta de remoção ao corpo
de anciãos. Depois de receber a carta, o coordenador do corpo
de anciãos deve designar dois anciãos para informar o irmão so-
bre a decisão do superintendente de circuito. Se o irmão concor-
dar com a decisão do superintendente de circuito, o anúncio de
sua remoção deve ser feito na próxima reunião do meio de se-
mana. (Veja 8:38.) Se o irmão não concordar, ele deve ser infor-
mado de que tem o direito de apelar. Nesse caso, o coordena-
dor do corpo de anciãos deve informar ao superintendente de
circuito que o irmão decidiu apelar, e nenhum anúncio deve ser
dado à congregação. — Veja 8:39.

REN ÚNCIA
36. Quando um irmão informa que quer entregar seus privilégios,
dois anciãos devem conversar com ele sobre o assunto. Por que
ele não quer mais servir como ancião ou servo ministerial? Ele
não está mais biblicamente qualificado? Se ele está passando
por alguma situação que o impede de fazer tudo o que gosta-
ria, será que os anciãos podem dar ajuda e encorajamento? Tal-
vez seja possível diminuir as responsabilidades dele por um tem-
po, até que a situação melhore. Se depois dessa conversa o irmão
ainda quiser entregar seus privilégios, a comissão de serviço deve
escrever ao superintendente de circuito, explicando em detalhes
os motivos que levaram o irmão a abrir mão de seus privilégios.
O superintendente de circuito vai enviar uma carta de remoção
ao corpo de anciãos. — Veja 8:35.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 8


DESIGNA Ç ÃO E REMO Ç ÃO DE ANCI ÃOS E SERVOS MINISTERIAIS

REMOÇÕES POR MOTIVO JUDICATIVO


OU FALECIMENTO
37. A comissão de serviço deve avisar imediatamente o superinten-
dente de circuito quando (1) um ancião ou servo ministerial for
removido por causa de uma repreensão, desassociação ou dis-
sociação, ou (2) quando um ancião ou servo ministerial falecer.
Se o motivo da remoção for repreensão, desassociação ou dis-
sociação, os anciãos devem informar ao superintendente de cir-
cuito o tipo de pecado cometido e a decisão da comissão judi-
cativa. O superintendente de circuito só vai enviar uma carta de
remoção ao corpo de anciãos nos casos de repreensão. Nos ou-
tros casos, nenhuma carta será enviada. — Veja 8:38.

AN ÚNCIOS DE REMOÇÃO
38. Em todos os casos de remoção, mesmo quando um irmão en-
trega seu privilégio, o anúncio deve ser feito da seguinte manei-
ra: “O irmão [nome da pessoa] não é mais [ancião/servo ministe-
rial].” Se um ancião ou servo ministerial se muda da congregação,
nenhum anúncio de remoção deve ser feito. Quando um irmão
entrega seu privilégio, não é necessário esperar que o superin-
tendente de circuito envie a carta de remoção para dar o anún-
cio. Quando fica comprovado que um irmão cometeu um peca-
do que justifica uma ação judicativa, o anúncio de remoção deve
ser feito na próxima reunião do meio de semana, mesmo que a
comissão judicativa ainda não tenha concluído o caso.

APELAÇÃO
39. Se um ancião ou servo ministerial que está sendo removido não
concordar com a decisão do superintendente de circuito e qui-
ser apelar, ele deve enviar imediatamente uma breve carta para
o Departamento de Serviço explicando por que ele não concor-
da com a remoção. Ele deve enviar uma cópia da carta para o

CAP ÍTULO 8 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


DESIGNA Ç ÃO E REMO Ç ÃO DE ANCI ÃOS E SERVOS MINISTERIAIS

corpo de anciãos e outra para o superintendente de circuito. Não


seria apropriado tentar convencer o irmão a não apelar, talvez
dizendo que, se ele fizer isso, vai demorar mais para ele ser de-
signado de novo ou que ele seria visto de forma negativa por
Betel. O anúncio da remoção não deve ser dado e a carta de re-
moção deve ser destruída (caso ela tenha sido feita). Em segui-
da, o Departamento de Serviço vai designar um superintenden-
te de circuito experiente para avaliar todo o assunto novamente
junto com o superintendente de circuito original. Os dois vão ou-
vir com atenção o irmão e os anciãos, e tratar de modo justo e
bondoso todos os envolvidos. Depois que os superintendentes
de circuito chegarem a uma decisão, o irmão não poderá apelar
novamente. Se for decidido que ele deve ser removido, o supe-
rintendente de circuito que visita a congregação do irmão vai es-
crever uma carta de remoção para o corpo de anciãos. Depois
de receberem essa carta, os anciãos devem dar o anúncio na
próxima reunião do meio de semana.

ARQUIVO DA CONGREGAÇÃO
40. Registros sobre designações e remoções de anciãos e servos mi-
nisteriais devem ser mantidos no arquivo da congregação por
tempo indefinido. — Veja 22:19.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 8


DESIGNA Ç ÃO E REMO Ç ÃO DE ANCI ÃOS E SERVOS MINISTERIAIS

CAP ÍTULO 8 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


CAP ÍTULO 9

Pioneiros regulares
Parágrafos
Designações ................................................................................................................... 1-3
Remoções ........................................................................................................................ 4-5
Transferência de congregação ..................................................................... 6-7
Mudanças nas informações pessoais dos pioneiros ..................... 8
Envio de petições impressas .............................................................................. 9
Relatório de Serviço de Campo (S-4) ..................................................... 10
Crédito de horas ................................................................................................... 11-13
Consideração especial ............................................................................................ 14
Análise das atividades dos pioneiros ............................................... 15-17
Pioneiros regulares enfermos .................................................................. 18-19

DESIGNAÇÕES
1. Quando um publicador entrega uma Petição para o Serviço de
Pioneiro Regular (S-205), a comissão de serviço da congrega-
ção deve consultar o superintendente do grupo do publicador.
Depois disso, ela deve se reunir o quanto antes para analisar as
qualificações dele. A comissão também pode consultar outros
anciãos sempre que achar necessário. (Pro. 15:22) Durante essa
reunião, a comissão deve ter em mente os seguintes pontos:
(1) As informações do publicador devem estar completas
e corretas.
(2) O publicador deve ter pelo menos seis meses
completos de batismo.
(3) O publicador deve ser um cristão exemplar. — Veja 2:4.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 9


PIONEIROS REGULARES

(4) Ele deve ter se organizado para cumprir o requisito


de 840 horas por ano.
(5) Quem deixa o serviço precisa esperar pelo menos
seis meses completos antes de enviar uma nova
petição para o serviço de pioneiro regular.
(6) O publicador não pode ter sido repreendido ou
readmitido no último ano. Além disso, ele não pode
ter mais nenhuma restrição judicativa.
(7) O publicador deve indicar a data em que deseja
começar o serviço de pioneiro. Nenhuma designação
deve ser feita com data retroativa, a não ser que
haja circunstâncias que realmente justifiquem isso,
como em casos raros em que os anciãos talvez
tenham perdido a petição ou demorado para analisá-la.
2. Depois que a comissão de serviço decidir se o publicador será
ou não designado, o corpo de anciãos deve ser informado so-
bre como o assunto foi cuidado. Isso deve ser feito antes que o
anúncio da designação seja dado à congregação. Se ficar deci-
dido que o publicador não está qualificado para servir como pio-
neiro regular, dois membros da comissão de serviço devem expli-
car bondosamente os motivos para ele. Se a comissão de serviço
decidir designar o publicador como pioneiro regular, todos os
membros da comissão devem assinar a petição, e ela deve ser
mantida no arquivo da congregação. Se o publicador enviou uma
petição on-line, veja o documento Instruções sobre Como Usar
o JW.ORG (S-135). Se o publicador entregou uma petição impres-
sa ou se a congregação não puder usar o jw.org, veja o capítu-
lo 9, parágrafo 9.
3. Quando a designação for registrada por Betel, o pioneiro regular
deve ser informado sobre sua designação e receber o documen-
to Instruções para Novos Pioneiros Regulares (S-236). O anúncio
de que o publicador foi designado como pioneiro regular deve
ser dado na próxima reunião do meio de semana.

CAP ÍTULO 9 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


PIONEIROS REGULARES

REMOÇÕES
4. Antes de remover um pioneiro regular, a comissão de serviço da
congregação deve consultar o superintendente do grupo dele.
Deve também considerar se o pioneiro se qualifica para receber
consideração especial. (Veja 9:14.) Dependendo da situação, a
comissão de serviço pode achar melhor consultar também os ou-
tros anciãos. (Veja 2:1; 13:5-6.) Em todos os casos, o corpo de
anciãos deve ser informado de como o assunto foi cuidado, e dois
membros da comissão de serviço devem informar a pessoa sobre
a decisão tomada. Somente depois disso é que o anúncio deve
ser dado para a congregação. Se um pioneiro não estiver mais
qualificado ou tiver que deixar o serviço por motivos pessoais, o
seguinte anúncio deve ser dado para a congregação: “O irmão (a
irmã) [nome da pessoa] não é mais pioneiro(a) regular.” Informem
a remoção da pessoa e o motivo da remoção para Betel por meio
do jw.org. Se ela deixou o serviço por causa de problemas de saú-
de, responsabilidades familiares, trabalho secular, entre outros,
escolham a opção “Motivos pessoais”. Se ela não se qualifica mais
porque deu mau exemplo, mas não foi necessário tomar nenhu-
ma ação judicativa, escolham a opção “Não se qualifica mais”.
Para remoção por outros motivos, escolham a opção apropriada.
5. Se um pioneiro for repreendido por uma comissão judicativa, ele
estará automaticamente desqualificado e sua remoção deverá
ser informada imediatamente pelo jw.org.

TRANSFERÊNCIA DE CONGREGAÇÃO
6. Se um pioneiro se mudar para outra congregação, o secretário
da congregação anterior deve transferir o registro de pessoa do
pioneiro para a nova congregação. — Veja o documento Instru-
ções sobre Como Usar o JW.ORG (S-135).
7. Quando a nova congregação aceita o registro de pessoa do pio-
neiro, a pessoa entra na lista de pioneiros da nova congregação.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 9


PIONEIROS REGULARES

Depois de receber a carta de apresentação, a comissão de ser-


viço da nova congregação deve perguntar para a pessoa se ela
pretende continuar como pioneiro. Se ela disser que sim, o anún-
cio de sua designação deve ser dado na próxima reunião do meio
de semana, se não houver nada que impeça isso.

MUDANÇAS NAS INFORMAÇÕES PESSOAIS


DOS PIONEIROS
8. Mudanças no nome, na data de nascimento, na data de batismo,
no estado civil e no nome do cônjuge do pioneiro podem ser fei-
tas pelo jw.org. Se for necessário alterar outras informações do
pioneiro, entrem em contato com o Departamento de Serviço.

ENVIO DE PETIÇÕES IMPRESSAS


9. Se o publicador entregar uma petição impressa, uma cópia da
petição aprovada deve ser enviada para o Departamento de
Serviço para que a designação seja registrada. (Veja o documen-
to Instruções sobre Como Usar o JW.ORG [S-135].) Se a congre-
gação não puder usar o jw.org, eles receberão uma carta S-202,
indicando que a designação já foi registrada em Betel. As con-
gregações que ainda não usam o jw.org continuarão a usar a
carta S-202 para informar o Departamento de Serviço sobre mu-
danças nas informações pessoais de um pioneiro ou para infor-
mar outra congregação de que um pioneiro está se mudando
para lá.

RELATÓRIO DE SERVIÇO DE CAMPO (S-4)


10. Os relatórios dos pioneiros regulares devem ser cuidados da mes-
ma maneira que os relatórios dos publicadores. Quando um pio-
neiro entrega o relatório atrasado, as atividades desse relatório
devem ser incluídas no total das atividades dos pioneiros do pró-
ximo relatório enviado para Betel.

CAP ÍTULO 9 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


PIONEIROS REGULARES

CRÉDITO DE HORAS
11. Os pioneiros regulares têm boa espiritualidade, disponibilidade e
disposição para ajudar, o que talvez permita que eles apoiem os
interesses do Reino de maneira especial. Por isso, como parte de
seu serviço sagrado, eles podem ser convidados para participar
de algumas atividades da organização. As atividades de serviço
aprovadas incluem participar em projetos de construção da or-
ganização, ajudar nos serviços feitos antes e depois de assem-
bleias e congressos, prestar ajuda humanitária, servir como mem-
bro de Comissões de Ligação com Hospitais, servir em um Grupos
de Visitas a Pacientes, ajudar em Salões de Assembleias e diri-
gir ou participar de reuniões realizadas em prisões. As atividades
aprovadas também incluem servir como voluntário temporário
em Betel, como commuter de Betel, como voluntário à distância,
como colaborador de Betel, como representante em campo e trei-
nador de manutenção do Departamento Local de Projeto/Cons-
trução (LDC, sigla em inglês) e assim por diante.
12. Quando se aprova que um pioneiro receba crédito de horas, ele
deve manter um registro das horas gastas durante o mês na
atividade aprovada. Ele vai colocar essa informação no campo
“Observações” do Relatório de Serviço de Campo (S-4). O pio-
neiro deve ser informado claramente de que ele não deve somar
no relatório as horas do ministério com as horas gastas na ati-
vidade aprovada. Ele também deve ser informado de que ele deve
gastar algum tempo no ministério todo mês.
13. O pioneiro pode receber no máximo um crédito de horas que,
quando somado às horas do ministério, não ultrapasse 75 horas.
Ao preencher o Registro de Publicador de Congregação (S-21),
coloquem na coluna “Horas” apenas as horas que o pioneiro gas-
tou no ministério. Na coluna “Observações”, anotem: (1) o to-
tal de horas que o pioneiro gastou em atividades aprovadas e
(2) quantas horas desse total realmente foram consideradas cré-
dito de horas. As horas que o pioneiro recebe como crédito não

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 9


PIONEIROS REGULARES

devem ser incluídas no relatório de serviço de campo da congre-


gação enviado para Betel. Nenhum crédito pode ser transferido
para outro mês. Além do crédito de horas que recebe por apoiar
atividades aprovadas e das horas que gasta na pregação, o pio-
neiro recebe um crédito de horas quando ele cursa alguma es-
cola teocrática. Se a escola começar em um mês e terminar no
outro, o pioneiro poderá decidir como vai distribuir esse crédito
de horas entre os dois meses.

CONSIDERAÇÃO ESPECIAL
14. Pode ser que um pioneiro gaste mais horas num mês em proje-
tos da organização do que ele pode receber como crédito de ho-
ras. Mais à frente no ano de serviço, ele talvez precise tirar férias,
dedicar tempo ao trabalho secular, ou cuidar de outros assun-
tos urgentes que o impeçam de cumprir o requisito de 840 ho-
ras no ano de serviço. Nesses casos, a comissão de serviço deve
levar em conta tudo o que o pioneiro está fazendo pelo Reino e
mostrar consideração especial por ele. Ninguém deve perder o
privilégio de servir como pioneiro se não cumpriu o requisito
anual de horas porque trabalhou bastante em projetos da orga-
nização, usando mais tempo nesses projetos do que o tanto que
ele poderia ter recebido como crédito de horas. Os anciãos de-
vem reconhecer tudo o que esses pioneiros fazem a favor do Rei-
no e elogiá-los por isso. Quando um pioneiro recebe consideração
especial, uma anotação pode ser feita no Registro de Publica-
dor de Congregação (S-21) informando isso.

ANÁLISE DAS ATIVIDADES DOS PIONEIROS


15. Todo ano, no início de março, o secretário e o superintendente
de serviço devem analisar as atividades de todos os pioneiros
regulares, levando em conta os créditos de horas que recebe-
ram. Se um pioneiro não tiver conseguido fechar as horas em
vários meses, o superintendente de serviço e o superintendente

CAP ÍTULO 9 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


PIONEIROS REGULARES

de grupo do pioneiro devem conversar com ele sobre suas cir-


cunstâncias e oferecer ajuda. Por que ele não está conseguindo
fechar as horas? O problema tem a ver com trabalho secular,
responsabilidades familiares, programação ruim ou problemas de
saúde? Será que ele está gastando tempo e energia demais com
outras atividades? O problema é passageiro, ou vai durar algum
tempo? Sua programação atual é realista e permitirá que ele al-
cance o alvo mensal de horas nos meses à frente?
16. No final do ano de serviço, a comissão de serviço deve se reu-
nir para analisar as atividades dos pioneiros regulares que não
conseguiram fechar as horas do ano e decidir se eles poderão
continuar como pioneiros. (Se um pioneiro regular alcançar pelo
menos 800 horas no ano — horas no ministério somadas ao cré-
dito de horas — ele pode continuar servindo como pioneiro.) Além
dos pontos mencionados no parágrafo anterior, é necessário con-
siderar os seguintes fatores antes de se tomar uma decisão: Há
quanto tempo o pioneiro está no serviço de tempo integral? Qual
é a idade dele? Seria melhor que ele deixasse o serviço de pio-
neiro regular até as circunstâncias mudarem? Deixar o serviço
de pioneiro por um tempo pode livrá-lo do estresse de tentar al-
cançar o requisito de horas ao mesmo tempo em que enfrenta
circunstâncias difíceis. Sejam razoáveis e tenham bom senso ao
tomar esse tipo de decisão. Pensem no que pode ser feito para
ajudar a pessoa e ao mesmo tempo manter os elevados padrões
do serviço de pioneiro regular.
17. Se a comissão de serviço demorar para resolver os assuntos, a
situação pode ficar pior. O pioneiro pode começar a dar pouca
importância à necessidade de completar as horas, ou pode ficar
estressado, pensando em quando os anciãos vão recomendar
que ele deixe o serviço. Talvez, para alcançar o requisito de ho-
ras, ele tente passar mais tempo no serviço de campo do que
ele realmente é capaz, achando que essa é a única saída. Essas
situações podem fazer com que o pioneiro desenvolva uma ati-
tude errada ou até mesmo problemas de saúde. Assim, é bom

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 9


PIONEIROS REGULARES

que os assuntos sejam cuidados rapidamente. Isso vai ser me-


lhor para o bem-estar do pioneiro, a longo prazo. — Gál. 6:10.

PIONEIROS REGULARES ENFERMOS


18. Em raras circunstâncias, um irmão ou uma irmã pode ser apro-
vado para continuar como pioneiro sem ter que cumprir um re-
quisito de horas. Essa provisão é apenas para pioneiros vete-
ranos, exemplares, que não conseguem cumprir o requisito de
horas por causa de doença, mas que querem muito continuar
como pioneiros regulares e acham que estariam regredindo se
parassem. Os anciãos podem considerar colocar um pioneiro na
lista de pioneiros regulares enfermos se ele (1) tiver mais de
50 anos e (2) tiver servido como pioneiro por um total de pelo
menos 15 anos, consecutivos ou não. Os anciãos só podem to-
mar essa decisão depois de consultar o superintendente de cir-
cuito. Não se trata de uma provisão para a pessoa tomar conta
de parentes doentes, trabalhar mais no serviço secular e assim
por diante. Também não significa que alguém que entra pela pri-
meira vez no serviço de pioneiro já com 60 ou 70 anos pode ser
considerado um pioneiro enfermo simplesmente por causa da ida-
de. Se um pioneiro idoso com problemas de saúde estiver dis-
posto a voltar a servir como publicador, os anciãos não preci-
sam considerar a possibilidade de ele servir como pioneiro regular
enfermo.
19. Quando o corpo de anciãos decide que um pioneiro pode servir
como pioneiro regular enfermo, isso deve ser registrado no Re-
gistro de Publicador de Congregação (S-21) do pioneiro. Não
é necessário informar essa decisão para Betel. Dois membros
da comissão de serviço devem se reunir com o pioneiro e di-
zer que o corpo de anciãos decidiu usar essa amorosa provi-
são no caso dele. Incentivem o pioneiro a continuar dando seu
melhor no ministério de acordo com suas circunstâncias. (Luc.
13:24; Col. 3:23, 24) Além disso, digam ao pioneiro que ele tem

CAP ÍTULO 9 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


PIONEIROS REGULARES

total apoio dos anciãos e que Jeová está vendo os sacrifícios


que ele tem feito para continuar como pioneiro por tantos anos.
— Heb. 6:10, 11.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 9


PIONEIROS REGULARES

CAP ÍTULO 9 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


CAP ÍTULO 10

Superintendente de circuito

Parágrafos
Acomodações e refeições ................................................................................ 2-5
Despesas durante a semana da visita ................................................. 6-8
Uso correto dos recursos da congregação e do circuito ........ 9

1. Com quatro ou seis semanas de antecedência, os anciãos po-


dem começar a relembrar a congregação sobre a visita do su-
perintendente de circuito. Os anciãos devem incentivar a congre-
gação a dar total apoio no ministério. Também devem lembrar
os irmãos que eles podem servir como pioneiros auxiliares cum-
prindo um requisito de 30 horas e assim assistir à reunião do su-
perintendente de circuito com os pioneiros. Veja o capítulo 8,
parágrafos 15 a 16, caso queiram recomendar um irmão como
ancião ou servo ministerial durante a visita. O coordenador do
corpo de anciãos deve seguir de perto as instruções fornecidas
no documento Informações Necessárias para a Visita do Supe-
rintendente de Circuito (S-61). No começo da semana, os an-
ciãos devem informar o superintendente de circuito sobre qual-
quer problema sério que haja na congregação.

ACOMODAÇÕES E REFEIÇÕES
2. É um grande privilégio para a congregação mostrar hospitalida-
de de coração ao superintendente de circuito e sua esposa. Essa
hospitalidade permite que ele dê o seu melhor durante a visita e
desenvolva um bom relacionamento com os irmãos. (Rom. 12:13;
3 João 5, 6) Mesmo que o circuito tenha uma residência para o
superintendente, de vez em quando, ele talvez precise de uma
hospedagem na congregação para evitar longas viagens de ida

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 10


SUPERINTENDENTE DE CIRCUITO

e volta. (Veja o documento Instruções para as Contas do Circui-


to [S-331] para obter orientações sobre residências do circuito.)
O coordenador do corpo de anciãos, ou outro ancião designado
por ele, tem a responsabilidade de providenciar acomodações
limpas e adequadas para o superintendente de circuito e sua es-
posa na semana da visita. O irmão responsável deve conferir
pessoalmente o local. Se for necessário alugar um local para o
superintendente ficar durante a visita, os anciãos devem entrar
em contato com o Departamento de Serviço.
3. A casa em que o superintendente de circuito ficará hospedado
deve ter um lugar limpo para guardar roupas e outros objetos.
Também é necessário providenciar uma cadeira e uma mesa num
lugar com boa iluminação. Os superintendentes de circuito pre-
cisam de tempo para ficar sozinhos e para descansar o suficien-
te. O coordenador do corpo de anciãos, ou outro irmão desig-
nado por ele, deve perguntar ao superintendente de circuito se
ele ou sua esposa têm alguma alergia ou problema de saúde que
possam afetar a escolha da hospedagem. Além disso, é melhor
não hospedar o superintendente e sua esposa na casa de irmãos
que tenham problemas familiares ou doenças graves que exijam
cuidados especiais.
4. O almoço é uma ótima oportunidade para conversas encoraja-
doras, pastoreio e para se fazer bons amigos. Por isso, durante
a visita, é melhor que o superintendente de circuito siga a pro-
gramação que os anciãos fizeram e almoce com os irmãos. Os
anciãos devem ter bom senso na hora de selecionar os irmãos
que vão dar almoço. Os superintendentes dão muito valor à hos-
pitalidade dos irmãos. Alimentos saudáveis e nutritivos ajudam
o superintendente a se sentir fisicamente bem e a seguir sua pro-
gramação. Os superintendentes podem decidir se vão aceitar
convites para outras refeições.
5. É bom que o coordenador do corpo de anciãos pergunte para o
superintendente de circuito no final da visita o que ele achou da

CAP ÍTULO 10 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


SUPERINTENDENTE DE CIRCUITO

hospedagem. Não é necessário que o superintendente fique hos-


pedado numa casa diferente toda vez.

DESPESAS DURANTE
A SEMANA DA VISITA
6. O superintendente de circuito geralmente terá algumas despe-
sas na semana da visita. Elas talvez incluam gastos com alimen-
tação, despesas rotineiras de escritório, gastos com transporte
não cobertos por Betel e algumas pequenas despesas pessoais.
(Veja os documentos Instruções para as Contas da Congrega-
ção [S-27] e Instruções para as Contas do Circuito [S-331] para
obter detalhes sobre como é feito o reembolso para os superin-
tendentes de circuito.) As despesas do superintendente de cir-
cuito e sua esposa não devem sobrecarregar nenhuma congre-
gação. — 2 Cor. 11:9.

7. O superintendente de circuito vai usar de bom senso para deci-


dir que despesas vai apresentar. Ele talvez possa cobrir algumas
despesas pessoais usando a ajuda de manutenção que recebe
de Betel ou usando presentes em dinheiro que talvez tenha rece-
bido dos irmãos. Para itens como roupas, cosméticos, vitaminas,
medicamentos, seguros de vida ou seguros de itens pessoais, o
superintendente de circuito deve usar seus próprios recursos.
Esse tipo de despesa nunca deve ser apresentado para reembol-
so. O superintendente de circuito nunca deve pedir dinheiro aos
irmãos.

8. Quando o superintendente de circuito precisar usar o celular ou


a internet para se comunicar com as congregações ou com Be-
tel, ele pode pedir o reembolso dessas despesas. Mas as despe-
sas com internet ou celular que não estiverem relacionadas à co-
municação dele com as congregações ou com Betel devem ser
cobertas pelo próprio superintendente. Isso também se aplica
aos gastos de sua esposa com internet ou celular.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 10


SUPERINTENDENTE DE CIRCUITO

USO CORRETO DOS RECURSOS


DA CONGREGAÇÃO E DO CIRCUITO
9. Os recursos da congregação e do circuito não podem ser usa-
dos para dar presentes para o superintendente de circuito ou
para oradores visitantes. Apenas as despesas que esses irmãos
apresentarem podem ser cobertas com esses recursos. Também
não é correto que alguém peça dinheiro a irmãos para dar de
presente a um superintendente. (2 Cor. 8:20) Mas, se alguém qui-
ser de coração dar um presente para o superintendente de cir-
cuito, esse é um assunto pessoal, que não diz respeito a outros.
— 2 Cor. 9:7.

CAP ÍTULO 10 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


CAP ÍTULO 11

Assuntos médicos
Parágrafos
Publicadores recém-batizados ........................................................................... 1
Irmãs grávidas e pais com filhos menores ............................................ 2
Idosos ...................................................................................................................................... 3
Internação no hospital ............................................................................................. 4
Comunicação com a equipe médica ............................................................ 5
Comissão de Ligação com Hospitais ..................................................... 6-9
Tratamento de saúde em outra cidade ........................................... 10-15
Batismo de pessoas com doenças contagiosas ..................... 16-17

PUBLICADORES RECÉM-BATIZADOS
1. O secretário deve fornecer para os publicadores recém-batiza-
dos os seguintes itens:

(1) O cartão Diretivas Antecipadas (dpa). Deve-se ajudar


o publicador a entender a importância de preencher
corretamente seu cartão e de deixar uma cópia
dele com seus procuradores e seu médico ou hospital.

(2) O suplemento “Como encaro as frações de sangue e


os procedimentos médicos que envolvem o uso de meu
próprio sangue?”, do Nosso Ministério do Reino
de março de 2007.

(3) O suplemento “Está preparado para enfrentar uma


questão médica que põe a fé à prova?”, do Nosso
Ministério do Reino de fevereiro de 1991.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 11


ASSUNTOS M ÉDICOS

IRMÃS GRÁVIDAS E
PAIS COM FILHOS MENORES
2. Quando os anciãos ficam sabendo que uma irmã está grávi-
da, eles devem fornecer a ela (e a seu marido, se ele for Tes-
temunha de Jeová) o documento Informações para Gestantes
(S-401). Depois, eles devem perguntar se ela quer receber aju-
da da Comissão de Ligação com Hospitais (Colih). Se ela dis-
ser que sim, os anciãos devem entrar em contato com a Colih.
Eles também devem se certificar de que pais e mães com fi-
lhos menores de idade conheçam as informações do documen-
to Como os Pais Podem Proteger seus Filhos de Transfusões de
Sangue (S-55).

IDOSOS
3. Os anciãos devem lembrar os publicadores idosos que é muito
importante que eles preencham corretamente o cartão Diretivas
Antecipadas deixando claras suas decisões sobre cuidados de
saúde. No entanto, os publicadores idosos, principalmente os que
não têm ninguém da família que seja Testemunha de Jeová, po-
dem ficar mais expostos à pressão. Assim, seria bom que esses
irmãos confirmassem de tempos em tempos se seus procurado-
res entendem e vão defender a decisão deles. — Pro. 22:3.

INTERNAÇÃO NO HOSPITAL
4. Quando um publicador está sendo internado, ele precisa ler os
formulários do hospital com bastante cuidado para ver se eles
estão de acordo com suas decisões sobre tratamentos médicos.
Se não estiverem, ele tem o direito como paciente de fazer as al-
terações que quiser, colocando as iniciais de seu nome ao lado de
cada alteração. É importante que uma cópia do cartão Diretivas
Antecipadas do publicador seja anexada aos outros formulários
do hospital. Para garantir que suas decisões sejam respeitadas,

CAP ÍTULO 11 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


ASSUNTOS M ÉDICOS

ele talvez queira escolher duas Testemunhas de Jeová como seus


procuradores, em vez de escolher parentes que não são Teste-
munhas de Jeová. Se ele fizer isso, seria amoroso informar a seus
parentes que não são Testemunhas de Jeová sobre sua escolha.
Isso também pode evitar problemas. Os anciãos devem lembrar
a qualquer publicador que estiver sendo internado que, para po-
der ser visitado por eles e pelos anciãos do Grupo de Visitas a
Pacientes, ele precisa informar ao hospital que quer ser visitado
por ministros das Testemunhas de Jeová.

COMUNICAÇÃO COM A EQUIPE M ÉDICA


5. Uma cirurgia é um trabalho em equipe, e todos os membros des-
sa equipe precisam entender o que o publicador pensa sobre o
uso do sangue, o uso de medicamentos que contêm frações de
sangue e sobre procedimentos envolvendo o uso do próprio san-
gue. Por isso, quando o publicador for passar por uma cirurgia,
ele deve conversar com bastante antecedência com o médico, o
cirurgião e o anestesiologista sobre suas decisões relacionadas
a tratamentos de saúde. Deixar para fazer isso perto da data da
cirurgia demonstraria falta de consideração para com a equipe
médica. Membros da Colih e outras pessoas autorizadas pelo pu-
blicador podem falar com a equipe médica sobre o caso dele,
mas as decisões sobre tratamentos de saúde são responsabili-
dade do paciente ou de seus procuradores.

COMISSÃO DE LIGAÇÃO COM HOSPITAIS


6. As Comissões de Ligação com Hospitais (Colihs) têm um papel
muito importante em ajudar a comunidade médica e a comuni-
dade jurídica a entenderem nossa posição bíblica a respeito de
transfusões de sangue. As Colihs coordenam o trabalho dos Gru-
pos de Visitas a Pacientes (GVPs) nas principais cidades para
dar apoio espiritual às Testemunhas de Jeová hospitalizadas que
vieram de outros lugares. O trabalho da Colih e do GVP não

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 11


ASSUNTOS M ÉDICOS

tira dos anciãos e de outros irmãos da congregação a respon-


sabilidade de ajudar os publicadores que estão hospitalizados.
— Pro. 17:17; 1 João 3:18.
7. As Colihs não têm nenhuma ligação com os programas pro-
movidos pelos hospitais, como, por exemplo, programas de
medicina e cirurgia sem sangue. Nem as Colihs nem Betel fazem
recomendações de empresas ou de prestadores de serviços de
saúde.
8. Os anciãos devem ter as informações de contato da sua Co-
lih sempre à mão. Na maioria dos casos, são os anciãos que
devem entrar em contato com a Colih. Eles devem fazer isso ape-
nas para publicadores batizados e não batizados (incluindo os
inativos) que pedem ajuda para (1) encontrar um médico coo-
perador (para eles ou para seus filhos) ou (2) em situações que
envolvam (ou que possam envolver) a questão do uso de san-
gue. Às vezes, os anciãos podem achar melhor que o próprio pa-
ciente ou alguém da família dele entre em contato com a Co-
lih, principalmente em casos de emergência. A pessoa que entra
em contato com a Colih deve estar preparada para informar o
seguinte:
(1) Nome, idade, congregação e número de telefone do
paciente.
(2) A condição espiritual do paciente e da família dele, e
se algum membro da família que não é Testemunha de
Jeová está envolvido.
(3) Nome do hospital, nome do médico, número do quarto
onde o paciente está e, se for o caso, o número de
telefone do quarto dele.
(4) Se o paciente tem o cartão Diretivas Antecipadas
preenchido. (Caso o paciente não tenha, ele deve ser
incentivado a preencher um cartão imediatamente. Os
publicadores não batizados podem usar as informações

CAP ÍTULO 11 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


ASSUNTOS M ÉDICOS

dos cartões Diretivas Antecipadas [dpa] e Cartão de


Identificação [ic] como base para criar documentos
com instruções sobre tratamento de saúde para eles e
para seus filhos.)
(5) A razão de estar ligando para a Colih.
9. Quando um publicador já tem um médico que diz que vai respei-
tar as decisões dele, talvez não seja necessário entrar em con-
tato com a Colih antes do tratamento. Mas o publicador deve
verificar se o médico tem experiência com estratégias e opções
de tratamento sem sangue.

TRATAMENTO DE SAÚDE EM OUTRA CIDADE


10. Às vezes, um paciente que é Testemunha de Jeová precisa de
cuidados médicos especializados que não estão disponíveis em
sua região. Ele pode pedir para os anciãos o formulário Pedido
de Hospedagem para Necessidades Médicas Especiais (hlc-20)
para conseguir hospedagem para ele e sua família durante o tra-
tamento. Os anciãos podem obter esse formulário com a Co-
missão de Ligação com Hospitais (Colih). Os pacientes não são
obrigados a usar esse recurso, principalmente quando eles têm
condições financeiras de cobrir suas despesas. Se o paciente
quiser apenas que a Colih forneça informações sobre opções de
hotéis ou outros estabelecimentos onde ele possa se hospedar
na região, ele deve preencher o formulário e informar que pode
cobrir suas despesas.
11. Quando um paciente precisa de ajuda com hospedagem e o caso
não é urgente, os anciãos podem obter o formulário hlc-20 com
sua Colih e ajudar o publicador ou a família dele a preenchê-lo.
Os anciãos devem enviar o quanto antes o formulário preenchi-
do para a Colih da cidade em que o paciente fará o tratamento.
Em casos de emergência, os anciãos podem pedir que sua Colih
agilize os pedidos de hospedagem.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 11


ASSUNTOS M ÉDICOS

12. A família deve limitar o número de pessoas que vão acompanhar


o paciente. Usando as informações do formulário preenchido, a
Colih da cidade onde o paciente receberá o tratamento vai pro-
curar hospedagem para o grupo. A Colih pode providenciar hos-
pedagem nos seguintes lugares:
(1) Hotéis e outros locais que têm convênio com o
hospital e oferecem descontos especiais. Essa opção
geralmente está disponível para qualquer pessoa,
mesmo para quem não é Testemunha de Jeová.
(2) Hotéis que oferecem quartos com desconto para as
Testemunhas de Jeová quando há assembleias e
congressos, se estiverem disponíveis.
(3) Casas de irmãos que moram perto do hospital ou
da clínica. Se for necessário providenciar hospedagem
para um longo período, talvez seja possível usar várias
casas de irmãos num sistema de rodízio para que
nenhuma família fique sobrecarregada.
13. Se algum acompanhante do paciente for um parente que está
desassociado ou que não é Testemunha de Jeová, esse parente
não poderá ficar hospedado na casa de irmãos nem terá direito
a descontos especiais para Testemunhas de Jeová. Essas provi-
sões são apenas para o paciente e para os membros de sua fa-
mília imediata que têm boa reputação.
14. O paciente e sua família são os principais responsáveis por co-
brir as despesas com hospedagem, transporte, refeições, entre
outras. Mas, em alguns casos, a congregação do paciente talvez
possa ajudar. — od cap. 12 pars. 12-15; cap. 16 pars. 9-11.
15. Quando uma congregação fica perto de um hospital ou de uma
clínica que recebem com frequência irmãos de outros lugares
para tratamento, os anciãos dessa congregação podem informar
sua Colih sobre irmãos exemplares que estão dispostos a ofere-
cer hospedagens apropriadas.

CAP ÍTULO 11 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


ASSUNTOS M ÉDICOS

BATISMO DE PESSOAS
COM DOENÇAS CONTAGIOSAS
16. Por causa de seu amor e interesse pelos outros, um candidato ao
batismo que tem uma doença contagiosa, como aids ou hepatite,
pode se sentir motivado a informar isso aos anciãos. (od p. 197)
Nesse caso, o coordenador do corpo de anciãos deve informar
ao candidato que ele tem as seguintes opções:
(1) Assistir ao discurso de batismo em seu congresso ou
assembleia e ser levado para ser batizado no mar ou
em um riacho, rio ou lago.
(2) Assistir ao discurso de batismo em seu congresso ou
assembleia e ser batizado numa banheira grande, que
talvez esteja disponível no quarto do hotel em que ele
está hospedado ou na casa de algum irmão.
(3) Assistir ao discurso de batismo em outro congresso
ou assembleia e ser levado para ser batizado no mar
ou em um riacho, rio ou lago. Isso pode ser feito caso
ele se incomode com a possibilidade de outros ficarem
sabendo de sua doença.
(4) Pedir aos anciãos de sua congregação que
providenciem que seu batismo seja feito em particular.
Os anciãos devem informar o batismo ao
superintendente de circuito.
17. Os irmãos que vão realizar o batismo devem ser informados sobre
a doença para que possam decidir se estão dispostos a correr
esse risco.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 11


ASSUNTOS M ÉDICOS

CAP ÍTULO 11 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


CAP ÍTULO 12

Quando formar
uma comissão judicativa

Parágrafos
Pecados que podem levar a uma comissão judicativa ...... 2-39
Imoralidade sexual (porneía) ..................................................................... 3-6
Fortes evidências de imoralidade sexual (porneía) ................. 7-9
Casamento adúltero .................................................................................... 10-12
Abuso de menores ................................................................................................ 13
Impureza grave, impureza com ganância ................................. 14-15
Carícias nos seios ou toque momentâneo
em partes íntimas do corpo .......................................................... 15.1
Conversas imorais por telefone ou internet
(incluindo sexting) ................................................................................. 15.2
Formas repulsivas de pornografia ................................................ 15.3
Abuso de remédios e uso de tabaco, maconha
e drogas ilegais ou viciantes ........................................................ 15.4
Extrema falta de limpeza ..................................................................... 15.5
Conduta insolente .......................................................................................... 16-17
Contato desnecessário com desassociados
ou dissociados ........................................................................................... 17.1
Namorar sem estar biblicamente livre
para se casar novamente ................................................................ 17.2
Bebedeira .............................................................................................................. 18-19
Comer em excesso, glutonaria .................................................................. 20
Roubo, furto ............................................................................................................... 21
Mentir com maldade e de propósito;
testemunhar falsamente ...................................................................... 22-23
Fraude, calúnia ............................................................................................... 24-28
Injúria .............................................................................................................................. 29

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 1 2


QUANDO FORMAR UMA COMISS ÃO JUDICATIVA

Linguagem obscena ............................................................................................ 30


Ganância, jogo por dinheiro, extorsão ........................................ 31-34
Recusa em sustentar a família .................................................................. 35
Acessos de ira, violência, violência doméstica ...................... 36-37
Homicídio ..................................................................................................................... 38
Apostasia ..................................................................................................................... 39
Comemorar feriados religiosos ....................................................... 39.1
Participar em atividades religiosas com outras
organizações religiosas ..................................................................... 39.2
Espalhar intencionalmente ensinos contrários
à verdade da Bíblia .............................................................................. 39.3
Causar divisões, promover seitas ................................................. 39.4
Ter um emprego que promove a religião falsa ................. 39.5
Ocultismo ......................................................................................................... 39.6
Idolatria .............................................................................................................. 39.7
Evidências que comprovam um pecado grave ....................... 40-42
Confissão .......................................................................................................... 40.1
Testemunhas ................................................................................................. 40.2
Pessoas com certos privilégios ..................................................................... 43
Pessoas que se afastaram há muitos anos .............................. 44-46
Publicadores não batizados ..................................................................... 47-56
Pecados graves que aconteceram há muitos anos ............ 57-59
Quando a validade do batismo é questionada ...................... 60-62
Como decidir qual congregação vai cuidar do assunto .. 63-65
Pecados graves que envolvem pessoas de
congregações diferentes ..................................................................................... 66
Quando alguém permite que outros cometam
imoralidade em sua casa ............................................................................. 67-70
Liberdade bíblica para se casar novamente .............................. 71-76
Tomar nota dos indisciplinados ............................................................ 77-80
Tentativa de suicídio ............................................................................................... 81

CAP ÍTULO 1 2 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


QUANDO FORMAR UMA COMISS ÃO JUDICATIVA

1. Sempre que os anciãos ficam sabendo de um pecado grave,


eles precisam agir rapidamente. Isso vai proteger a congrega-
ção e ajudar a pessoa que cometeu o pecado. (Judas 4) Deixar
de cuidar desses assuntos pode limitar a atuação do espírito
santo de Jeová na congregação. Depois de confirmarem que o
pecado aconteceu, os anciãos precisam verificar se ele foi sé-
rio o bastante para se formar uma comissão judicativa. — Veja
12:2-39; 15:1.

PECADOS QUE PODEM LEVAR


A UMA COMISSÃO JUDICATIVA
2. A lista a seguir contém alguns pecados que podem exigir a for-
mação de uma comissão judicativa, embora não apresente to-
dos eles. Os anciãos devem ter bom senso e ser razoáveis ao
avaliar a gravidade do pecado que a pessoa supostamente co-
meteu. Eles devem considerar perguntas como: Em que tipo de
conduta errada a pessoa se envolveu? Até que ponto ela se en-
volveu? Qual foi a motivação dela? Ela teve intenção de fazer
isso? Qual foi a frequência? Isso se tornou uma prática? O cor-
po de anciãos pode escrever para o Departamento de Serviço
sempre que ficar em dúvida sobre se uma comissão judicativa
deve ser formada.
3. Imoralidade sexual (porneía): (Lev. 20:10, 13, 15, 16; Rom.
1:24, 26, 27, 32; 1 Cor. 6:9, 10) Porneía envolve o uso imoral
dos órgãos sexuais, de modo natural ou pervertido, com objeti-
vos sexuais. Sempre é necessário um parceiro — um humano de
qualquer sexo ou um animal. Não se trata de um simples to-
que nos órgãos sexuais, mas envolve estimulá-los de propósi-
to. Inclui sexo oral, sexo anal e a estimulação intencional dos
órgãos sexuais entre pessoas que não estão casadas entre si.
(w06 15/07 pp. 29-30; w04 15/02 p. 13; w00 01/11 p. 8 par. 6;
w83 01/12 pp. 23-25; lvs p. 120) Porneía pode acontecer mes-
mo que não haja contato pele com pele, penetração ou orgasmo.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 1 2


QUANDO FORMAR UMA COMISS ÃO JUDICATIVA

A participação voluntária torna a pessoa culpada e exige ação


judicativa.
(1) “Uso imoral” inclui a ideia de não apenas tocar, mas
de usar, operar, manusear. Por exemplo, uma coisa é
encostar a mão em um instrumento musical; outra
coisa bem diferente é manusear ou usar o instrumento
musical para tocar uma música.
(2) “Objetivo sexual” tem a ver com a motivação. Por
exemplo, um médico talvez tenha que mexer nos
órgãos sexuais de um paciente ao fazer um exame.
Um veterinário ou um fazendeiro talvez tenha que
fazer algo parecido com um animal. Mas o objetivo
deles não é ter satisfação sexual.
(3) “Estimulação intencional” envolve mexer de propósito
em algo, com as mãos ou de outra forma, não
sendo necessário contato pele com pele. Tocar
momentaneamente os órgãos sexuais de alguém,
mesmo que haja intenção, geralmente não é
considerado porneía.
4. Masturbar a si mesmo não é porneía. — lvs p. 250.
5. Alguém que foi estuprado não é culpado de porneía. Quando
uma pessoa diz que foi estuprada, os anciãos devem usar de
bom senso para determinar o que realmente aconteceu. Eles de-
vem levar em conta o estado mental da pessoa, as circunstân-
cias que levaram ao suposto estupro e qualquer demora da pes-
soa em contar isso. — w03 01/02 pp. 30-31; w83 15/09 p. 30,
nota; it-1 pp. 999-1001.
6. Ao avaliar se uma pessoa cometeu porneía, é importante enten-
der exatamente o que aconteceu. Isso é ainda mais importante
quando o caso envolve liberdade bíblica para se casar novamen-
te. (Mal. 2:16a) Quando os anciãos não têm certeza se a situa-
ção envolveu porneía ou têm opiniões diferentes sobre o assun-

CAP ÍTULO 1 2 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


QUANDO FORMAR UMA COMISS ÃO JUDICATIVA

to, é melhor escrever para o Departamento de Serviço. — Veja


12:71-76.
7. Fortes evidências de imoralidade sexual (porneía): Se pelo me-
nos duas testemunhas viram a pessoa passar a noite toda numa
casa com alguém do sexo oposto (ou com alguém conhecido por
ser homossexual) em circunstâncias impróprias, pode ser que
haja base para uma comissão judicativa. (w18.07 p. 32) Depois
de dois anciãos terem investigado bem o caso, o corpo de an-
ciãos deve avaliar com discernimento se aconteceu um pecado
grave. Os anciãos não devem tentar aplicar a mesma regra em
todos os casos, já que cada caso tem suas próprias circunstân-
cias. Se os anciãos não tiverem certeza do que fazer, eles de-
vem consultar o Departamento de Serviço. — Para dúvidas so-
bre liberdade bíblica para se casar novamente, veja os parágrafos
71 a 76 deste capítulo.
(1) As duas pessoas tinham um relacionamento
romântico? Elas já tinham sido aconselhadas antes
sobre seu comportamento uma com a outra? O que
as levou a passar a noite juntas? Elas planejaram
fazer isso? Elas tinham opção, ou foram obrigadas a
passar a noite juntas por causa de um imprevisto,
uma emergência ou por outra situação fora de seu
controle? (Ecl. 9:11) Onde cada uma dormiu? Já que
cada situação é diferente, pode ser que outros
fatores tenham que ser levados em conta. A não
ser que haja circunstâncias que justifiquem o que
aconteceu, uma comissão judicativa deve ser formada
com base nas fortes evidências de que houve
imoralidade sexual.
(2) Dependendo da atitude do acusado, ele pode até ser
culpado de conduta insolente.
8. Veja um exemplo que justificaria a formação de uma comis-
são judicativa: Um irmão casado passa muito tempo com sua

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 1 2


QUANDO FORMAR UMA COMISS ÃO JUDICATIVA

secretária após o horário de trabalho, mas garante que não exis-


te interesse romântico. A esposa desse irmão fica preocupada e
informa os anciãos, que dão fortes conselhos para ele. Mais tar-
de, ele diz que vai passar a noite fora por causa de uma “via-
gem a trabalho”. Sua esposa fica desconfiada e, junto com um
parente, o segue até a casa da secretária. Às 10 horas da noi-
te, eles veem que a secretária chama o irmão para entrar. Eles
continuam vigiando a noite toda, até que ele sai da casa às
7 horas da manhã. Quando os anciãos falam com o irmão, ele
admite que passou a noite com a secretária, mas nega que te-
nha cometido adultério. Nesse caso, os anciãos têm base para
formar uma comissão judicativa, já que há fortes evidências de
porneía e talvez sinais de conduta insolente. Pode ser que a cons-
ciência da esposa permita que ela se divorcie dele e se case de
novo. Se ela decidisse fazer isso, ninguém deveria criticar sua
decisão.
9. A seguir estão alguns exemplos em que provavelmente não ha-
veria base para se formar uma comissão judicativa:
(1) Um cristão idoso mora sozinho, e alguém do sexo
oposto se muda para sua casa para ajudar a cuidar
dele. Não há evidência de interesse romântico ou
motivos para se suspeitar de imoralidade sexual.
(2) Depois de uma reunião social na casa de uma
irmã solteira, um irmão caminha até a estação para
pegar um trem de volta para sua casa. Depois de
esperar por algum tempo, ele descobre que o último
trem já passou e decide voltar para a casa da irmã.
Mas, quando ele chega, já é bem tarde e todos foram
embora. A irmã permite que ele durma na sala,
enquanto ela dorme no quarto dela.
(3) Um irmão solteiro fica vários dias hospedado na casa
de um casal. Uma noite, quando todos já estão
dormindo, o marido é chamado em seu trabalho por

CAP ÍTULO 1 2 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


QUANDO FORMAR UMA COMISS ÃO JUDICATIVA

causa de uma emergência e só volta para casa de


manhã. Sua esposa e o irmão solteiro ficam sozinhos a
noite toda na casa, dormindo em quartos separados.
10. Casamento adúltero: Se uma pessoa divorciada se casa nova-
mente sem estar biblicamente livre, ou seja, sem que um dos
cônjuges tenha cometido adultério e que o cônjuge inocente te-
nha rejeitado seu marido ou esposa, ela entrou em um casamen-
to adúltero. A pessoa se casou novamente, mas aos olhos de
Jeová seu casamento anterior ainda era válido. Nesses casos,
uma comissão judicativa deve ser formada. — Veja 12:76.
11. Os anciãos devem ter bastante cuidado ao dar qualquer privilé-
gio especial para alguém nessa situação, mesmo que as restri-
ções judicativas já tenham sido retiradas. A pessoa pode ajudar
na limpeza e na manutenção do Salão do Reino. Com o tempo,
talvez possa receber partes de estudante na reunião do meio de
semana, se isso não perturbar outros. Mas a pessoa não pode-
rá ajudar no balcão de publicações, nas contas, no som, no ví-
deo, nem servir como indicador ou ter outros privilégios como
esses, enquanto o cônjuge inocente não falecer, não se casar
novamente ou não cometer porneía.
12. Um cristão que se casou novamente talvez não tenha entrado
em um casamento adúltero, mas se ele cometeu adultério de pro-
pósito para acabar com seu casamento anterior ou pressionou
o cônjuge inocente a rejeitá-lo e a concordar com o divórcio, ele
“foi traiçoeiro” com seu cônjuge. (Mal. 2:14-16) Sua conduta é
similar à de alguém que entrou num casamento adúltero, e ele
não se qualificaria para receber privilégios especiais por muitos
anos. — Veja 22:26-27.
13. Abuso de menores: O abuso de menores, ou violência contra
menores, inclui abuso físico ou sexual de um menor. Inclui tam-
bém a extrema negligência de um dos pais para com um filho
menor. O abuso sexual de menores é uma perversão e geralmen-
te inclui ter relações sexuais com um menor; fazer sexo oral ou

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 1 2


QUANDO FORMAR UMA COMISS ÃO JUDICATIVA

anal com um menor; acariciar os órgãos genitais, seios ou ná-


degas de um menor; observar um menor às escondidas, com in-
tenções imorais (voyeurismo); expor de forma indecente o cor-
po diante de um menor; ou fazer propostas sexuais a um menor.
Dependendo das circunstâncias, pode incluir envolvimento com
pornografia infantil ou sexting com um menor. Sexting envolve
o envio eletrônico de mensagens ou imagens sexualmente explí-
citas. — Veja o capítulo 14.
14. Impureza grave, impureza com ganância: (2 Cor. 12:21; Gál.
5:19; Efé. 4:19) Gálatas 5:19-21 alista várias práticas erradas que
não são classificadas como porneía, mas que poderiam levar uma
pessoa a não se qualificar para o Reino de Deus. Entre elas está
a impureza (do grego akatharsía). Dependendo do grau em que
a pessoa praticou impureza, ela pode até ser desassociada da
congregação. Os anciãos precisam usar de bom senso para de-
finir se a impureza é grave (que exige a formação de uma co-
missão judicativa) ou se a pessoa pode ser ajudada por meio de
conselhos. — w06 15/07 pp. 29-31; w83 15/09 pp. 30-31; lvs
p. 249.
15. A lista a seguir não inclui todas as situações que podem envol-
ver impureza grave, mas algumas delas são:
(1) Carícias nos seios ou toque momentâneo em partes
íntimas do corpo: Se isso aconteceu em poucas
ocasiões isoladas, especialmente entre duas pessoas
que estão namorando com o objetivo de se casar, o
conselho de dois anciãos pode ser suficiente, já que
a impureza não foi tão grave. Os anciãos devem
informar o coordenador do corpo de anciãos sobre a
situação. Mas, se isso aconteceu em várias ocasiões
e as ações se tornaram cada vez mais graves e
frequentes, o caso pode envolver impureza grave com
ganância, que exige ação judicativa. O caso também
pode envolver conduta insolente se houver evidência de

CAP ÍTULO 1 2 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


QUANDO FORMAR UMA COMISS ÃO JUDICATIVA

uma atitude desrespeitosa ou descarada para com as


leis de Deus. Por exemplo, talvez as duas pessoas não
tenham intenção de se casar.
(2) Conversas imorais por telefone ou internet
(incluindo sexting): A prática dessas coisas pode
envolver linguagem obscena ou impureza grave,
que podem justificar a formação de uma comissão
judicativa. Se isso aconteceu em poucas ocasiões
isoladas, pode não ser necessário formar uma
comissão judicativa. Talvez o conselho de dois anciãos
seja suficiente, já que a impureza não foi tão grave. Os
anciãos devem informar o coordenador do corpo de
anciãos sobre a situação. No entanto, essa conduta
poderia ficar cada vez mais grave e, pela frequência, se
tornar impureza grave com ganância, que exige ação
judicativa, especialmente se a pessoa já tiver sido
aconselhada. Os anciãos precisam usar de bom senso
para definir se a conduta chegou ao ponto de ser
necessário formar uma comissão judicativa.
— w06 15/07 pp. 30-31.
(3) Formas repulsivas de pornografia: Veja 13:2-4.
(4) Abuso de remédios e uso de tabaco, maconha
e drogas ilegais ou viciantes: Os anciãos precisam
usar de bom senso ao avaliar as circunstâncias e a
gravidade da situação para decidir se o caso será
cuidado por uma comissão judicativa. Por exemplo,
se um irmão usou drogas ou fumou cigarros uma ou
duas vezes e o assunto não ficou muito conhecido,
um ou dois anciãos talvez possam cuidar do caso
por meio de conselhos. O coordenador do corpo de
anciãos precisa ser informado. Mas, quando o uso de
drogas viciantes, incluindo bétele, maconha e tabaco,
se torna uma prática, uma comissão judicativa deve

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 1 2


QUANDO FORMAR UMA COMISS ÃO JUDICATIVA

ser formada. (2 Cor. 7:1; w06 15/07 pp. 30-31; lvs


pp. 110-117) Se um médico autoriza e/ou prescreve o
uso de maconha para tratar um problema de saúde,
um cristão talvez decida fazer esse tipo de tratamento.
Se isso causar algum problema na congregação, os
anciãos vão precisar decidir se ele pode ser visto como
alguém exemplar, mas eles não devem formar uma
comissão judicativa. Quando alguém, de maneira
correta e sob supervisão médica, usa drogas viciantes,
como, por exemplo, para controlar a dor, não se deve
formar uma comissão judicativa. Em caso de dúvidas,
os anciãos devem consultar o Departamento de
Serviço.
(5) Extrema falta de limpeza: (Deut. 23:12-14; 2 Cor.
7:1; lvs pp. 108-110) Deve-se fazer todo o esforço
possível para ajudar a pessoa a ver que é necessário
manter o corpo e o lugar onde mora limpos. Antes de
pensar em formar uma comissão judicativa, os anciãos
precisam ter certeza de que a falta de limpeza é
evidente e perturba as pessoas a ponto de manchar o
nome de Jeová e de seu povo. Primeiro, a pessoa deve
receber conselhos. Se isso não resolver, talvez seja
necessário fazer um discurso de alerta. (Veja 12:77-80.)
Se a pessoa desconsiderar totalmente os conselhos,
mostrando que não se preocupa com a situação, e a
extrema falta de limpeza continuar, uma comissão
judicativa deve ser formada.
16. Conduta insolente: (2 Cor. 12:21; Gál. 5:19; Efé. 4:19; lvs p. 249)
“Conduta insolente” é a tradução da palavra grega asélgeia. A
Concordância Exaustiva da Bíblia, de Strong, usa termos fortes
para definir essa expressão: “licenciosidade, imundície, deprava-
ção, devassidão”. O Novo Léxico Grego-Inglês do Novo Testa-
mento, de Thayer, completa a lista com “desejo sexual descontro-
lado, ultraje, falta de vergonha, insolência”. Um dicionário define

CAP ÍTULO 1 2 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


QUANDO FORMAR UMA COMISS ÃO JUDICATIVA

asélgeia como conduta que “ultrapassa todos os limites do que


é aceito pela sociedade”. A expressão “conduta insolente” não
se refere a condutas erradas de pouca gravidade. Em vez dis-
so, descreve ações que mostram desconsideração, desrespeito
e até mesmo desprezo pelas leis, pelos padrões e pela autori-
dade de Deus. Assim, conduta insolente envolve duas coisas:
(1) a própria conduta é uma violação grave das leis de Jeová e
(2) a atitude da pessoa para com as leis de Deus é desrespeito-
sa, descarada. — w06 15/07 p. 30.
17. Apesar de não ser completa, a lista a seguir mostra algumas coi-
sas que podem envolver conduta insolente, caso a pessoa de-
monstre uma atitude desrespeitosa e descarada por fazer delas
uma prática:
(1) Contato desnecessário com desassociados ou
dissociados: Quando uma pessoa, mesmo depois de
receber vários conselhos, continua se associando sem
necessidade e de propósito com desassociados ou
dissociados que não são seus parentes, uma comissão
judicativa deve ser formada. — Mat. 18:17b; 1 Cor. 5:11,
13; 2 João 10, 11; lvs pp. 39-40.
Se os anciãos ficarem sabendo que alguém
da congregação está tendo associação desnecessária
com parentes desassociados ou dissociados que não
moram em sua casa, eles devem usar a Bíblia para
dar conselhos e raciocinar com a pessoa. Os anciãos
podem recapitular com ela as informações do livro
Continue a Amar a Deus, página 241. Se ficar claro
que a pessoa está violando o princípio por trás da
desassociação e ela não reagir aos conselhos, ela não
se qualifica para privilégios que devem ser dados
apenas para quem é exemplar. Os anciãos não devem
formar uma comissão judicativa, a não ser que a
pessoa persista em compartilhar ou conversar sobre

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 1 2


QUANDO FORMAR UMA COMISS ÃO JUDICATIVA

assuntos espirituais com seu parente ou insista em


criticar abertamente a decisão de desassociá-lo.

(2) Namorar sem estar biblicamente livre para se


casar novamente: Quando uma pessoa insiste em
namorar ou em ter um relacionamento romântico sem
estar legalmente e biblicamente livre para se casar
novamente, os anciãos devem aconselhá-la. Isso
também se aplica a uma pessoa que está livre, mas
se envolve com alguém que não está. Uma comissão
judicativa deve ser formada se a pessoa não mudar
de atitude mesmo depois de vários conselhos e,
geralmente, depois de um discurso de alerta.
— Gál. 5:19; 2 Tes. 3:6, 14, 15.

18. Bebedeira: (1 Cor. 5:11; 6:9, 10; it-1 pp. 304-305; lvs pp. 20-21,
83) Quando uma pessoa cria o hábito de ficar bêbada ou quan-
do isso acontece apenas uma vez, mas o caso fica muito conhe-
cido, uma comissão judicativa deve ser formada. (w83 01/11 p. 8)
Os textos a seguir mostram o que é ficar bêbado segundo a Bí-
blia: Jó 12:25; Salmo 107:27; Provérbios 20:1; 23:29-35; Isaías
24:20.

19. Se alguém confessa para um ancião que em uma ocasião, em


particular, como, por exemplo, em sua casa, abusou de álcool a
ponto de ficar bêbado, pode ser suficiente que o ancião dê for-
tes conselhos para ele, desde que a situação não tenha ficado
muito conhecida. Em qualquer caso, o coordenador do corpo
de anciãos deve ser informado.

20. Comer em excesso, glutonaria: (Pro. 23:20, 21; w04 01/11


pp. 30-31) Alguém que é glutão, ou seja, que come em excesso,
com frequência perde o controle e come a ponto de se sentir
muito desconfortável ou de passar mal. A glutonaria não é de-
terminada pelo tamanho da pessoa, mas por sua atitude em re-
lação à comida.

CAP ÍTULO 1 2 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


QUANDO FORMAR UMA COMISS ÃO JUDICATIVA

21. Roubo, furto: (1 Cor. 6:9, 10; Efé. 4:28; w86 15/11 p. 14) Todo
roubo é errado. Mas, para decidir se uma comissão judicativa
deve ser formada, o corpo de anciãos precisa usar de bom sen-
so para avaliar todas as circunstâncias do caso e até que pon-
to a pessoa esteve envolvida. — w10 01/03 pp. 12-14; w94 15/04
pp. 19-21; jd pp. 105-106.
22. Mentir com maldade e de propósito; testemunhar falsamen-
te: (Pro. 6:16, 19; Col. 3:9; Apo. 22:15; it-2 pp. 353-354) Toda
mentira é errada, mas só se deve formar uma comissão judica-
tiva quando a mentira se torna uma prática e a pessoa mente
de propósito e com maldade. A expressão “com maldade” signi-
fica que a pessoa teve a intenção de prejudicar, que foi motiva-
da por ódio ou inimizade. Enganar alguém sem que haja gran-
des consequências não é suficiente para se formar uma comissão
judicativa. Também não se deve formar uma comissão quando
alguém simplesmente exagera fatos ou mente por causa da pres-
são ou do medo do homem. — Mat. 26:69-75.
23. Pode ser que um cristão acuse outro de ter mentido em uma
disputa judicial, como, por exemplo, num caso envolvendo divór-
cio, custódia de filhos, pagamento de pensão e assim por dian-
te. Em geral, os anciãos não devem aplicar nenhuma disciplina
à pessoa que está sendo acusada. Quem está fazendo a acusa-
ção pode expressar suas preocupações no tribunal, que tem a
responsabilidade de decidir o que é ou não verdade.
24. Fraude, calúnia: (Lev. 19:16; Mat. 18:15-17; w97 15/03 pp. 17-22;
it-1 pp. 1005-1006, it-2 pp. 1079-1080; od cap. 14 pars. 13-20;
lvs p. 163) Fraudar significa enganar de propósito, trapacear ou
distorcer a verdade com o objetivo de fazer alguém abrir mão de
alguma coisa valiosa ou desistir de algum direito. Calúnias são
informações falsas e geralmente maldosas que têm o objetivo de
manchar o nome e a reputação de alguém. Caluniar não é o mes-
mo que fofocar. Uma fofoca pode ser verdade, mas a calúnia é
sempre mentira. Os anciãos devem aconselhar a pessoa que faz

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 1 2


QUANDO FORMAR UMA COMISS ÃO JUDICATIVA

fofocas, mas não devem tomar uma ação judicativa. (w89 15/10
p. 10; it-2 p. 1079 par. 7) Em casos de fraude ou calúnia, os an-
ciãos só devem formar uma comissão judicativa depois que o ir-
mão ofendido tiver dado o primeiro e o segundo passos descri-
tos em Mateus 18:15, 16 e iniciado o terceiro passo, descrito em
Mateus 18:17. — lvs pp. 253-254.
25. Se alguém pedir, os anciãos poderão participar no segundo pas-
so, mas eles não estarão representando o corpo de anciãos. Se
o problema chegar ao terceiro passo, os anciãos que tiverem ser-
vido como testemunhas no segundo passo não poderão fazer
parte da comissão judicativa. Eles servirão apenas como teste-
munhas.
26. Não é papel dos anciãos servir como juízes em acordos co-
merciais. Eles não são cobradores de dívidas. Eles também
não devem se envolver na elaboração de contratos ou acor-
dos comerciais para resolver o problema, nem mesmo assinan-
do como testemunhas. Isso também se aplica quando o caso
chega ao terceiro passo.
27. O corpo de anciãos talvez precise investigar o caso antes de for-
mar uma comissão judicativa. Na investigação, os irmãos que
participaram no segundo passo não poderão servir como inves-
tigadores, mas poderão ser ouvidos como testemunhas.
28. Do ponto de vista da congregação, uma pessoa não é culpada
de calúnia quando apresenta uma acusação para os anciãos,
para um tribunal, para a polícia ou para outros que tenham au-
toridade para investigar e julgar o assunto. (it-2 p. 1080) Isso se
aplica mesmo se a acusação não puder ser provada. — w97 15/08
p. 28 par. 1.
29. Injúria: (1 Cor. 6:10; it-1 pp. 1223-1224; lvs p. 164) Injuriar en-
volve agredir com insultos, cobrir alguém de ofensas. O corpo de
anciãos precisa avaliar as circunstâncias e a gravidade da situa-
ção para decidir se uma comissão judicativa deve ser formada.

CAP ÍTULO 1 2 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


QUANDO FORMAR UMA COMISS ÃO JUDICATIVA

Os anciãos não devem tomar uma ação judicativa, a não ser que
a injúria seja muito grave, perturbe a paz da congregação e con-
tinue mesmo depois de vários conselhos.
30. Linguagem obscena: (Efé. 5:3-5; Col. 3:8; lvs p. 162) É verda-
de que algumas palavras são mais ofensivas que outras, mas
nem toda linguagem ofensiva é obscena. A linguagem obsce-
na envolve expressões sexualmente explícitas, sujas. (g03 08/06
pp. 19-20) Inclui escrever ou dizer coisas obscenas em salas de
bate-papo na internet, em conversas sexuais por telefone, em
mensagens eletrônicas e assim por diante. Antes de formar uma
comissão judicativa, os anciãos devem se perguntar: O que a
pessoa diz é sexualmente explícito? Ela continua usando esse tipo
de linguagem mesmo depois de vários conselhos? — Veja 12:15.2.
31. Ganância, jogo por dinheiro, extorsão: (1 Cor. 5:10, 11; 6:10;
1 Tim. 3:8; it-1 pp. 919, 1024-1025) Quando uma pessoa faz pe-
quenas apostas apenas por diversão, os anciãos geralmente não
vão se envolver. Mas, se isso estiver afetando a espiritualidade
dela ou fazendo outros tropeçar, os anciãos devem aconselhá-
la. Se a pessoa não aceitar os conselhos e sua conduta conti-
nuar prejudicando a ela e a outros, ela não poderá ser conside-
rada como alguém exemplar. (Isa. 65:11; w11 01/03 pp. 12-14;
w02 01/11 p. 31; g 03/15 pp. 14-15) Por outro lado, quando al-
guém é motivado por ganância a se envolver com jogos por di-
nheiro, talvez prejudicando a si mesmo e a outras pessoas, e não
muda de atitude mesmo depois de vários conselhos, uma comis-
são judicativa deve ser formada.
32. Se uma pessoa continua num emprego que está diretamente re-
lacionado a jogos por dinheiro, ou num emprego que mostra cla-
ramente que ela apoia ou é cúmplice disso, os anciãos devem
formar uma comissão judicativa. Geralmente, isso é feito depois
de os anciãos terem dado seis meses para a pessoa fazer os
ajustes necessários. (lvs pp. 204-209) Em caso de dúvidas, con-
sultem o Departamento de Serviço.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 1 2


QUANDO FORMAR UMA COMISS ÃO JUDICATIVA

33. Se, para fazer publicidade, uma empresa oferece prêmios ou di-
nheiro para o vencedor de um concurso ou para possíveis clien-
tes, a decisão de aceitar esses prêmios é pessoal. Mas a pessoa
que aceita precisa ter cuidado para não se tornar gananciosa.
— Rom. 14:21; 1 Cor. 10:31-33; w73 pp. 511-512; g76 08/01 p. 28.
34. Se um cristão, com ganância e sem se arrepender, forçar o noi-
vo a pagar um preço muito alto para poder se casar com sua
filha, uma comissão judicativa pode ser formada. — 1 Cor. 5:11,
13; 6:9, 10; Heb. 13:5; w98 15/09 pp. 24-25.
35. Recusa em sustentar a família: (1 Tim. 5:8; lvs p. 251) Se um
cristão tem condições de sustentar a família, mas se recusa de
modo obstinado a fazer isso, deixando a esposa e os filhos na
miséria, uma comissão judicativa talvez tenha que ser formada.
Alguns dos fatores que o corpo de anciãos precisa levar em con-
ta antes de formar a comissão são:
(1) O marido se recusa de modo obstinado a sustentar
sua família, ou está tendo dificuldade para fazer isso
por causa de fatores como saúde fraca ou problemas
financeiros? Ele está fazendo o possível para sustentar
sua família?
(2) Os anciãos já o aconselharam sobre o assunto e lhe
deram a chance de corrigir a situação?
(3) A esposa tem recursos financeiros para impedir que a
família fique na miséria?
(4) Se a família está na miséria, é porque recusou as
provisões de seu cabeça, decidindo não viver com ele?
(5) Se houve separação, até que ponto a esposa é
responsável?
36. Acessos de ira, violência, violência doméstica: (Mal. 2:16; Gál.
5:20; Col. 3:19) Um cristão que não consegue controlar a raiva
não pode ser visto como alguém exemplar. Quando alguém tem

CAP ÍTULO 1 2 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


QUANDO FORMAR UMA COMISS ÃO JUDICATIVA

acessos descontrolados de ira, os anciãos talvez tenham que


formar uma comissão judicativa. Para decidir se isso será fei-
to, eles devem avaliar a atitude e o padrão de comportamento
da pessoa, e a gravidade dos danos que ela causou a outros.
(g97 08/06 p. 20) Em caso de dúvidas, consultem o Departa-
mento de Serviço.
37. Se um cristão se tornar lutador profissional de boxe e se recu-
sar a parar mesmo depois de receber vários conselhos, uma co-
missão judicativa deve ser formada. — w81 01/12 p. 31.
38. Homicídio: Alguém que comete um assassinato tem culpa de
sangue. Mas uma pessoa também pode ter culpa de sangue se
ela causar a morte de alguém por negligência ou por violar leis
de trânsito ou outras leis de segurança estabelecidas pelas au-
toridades. Os anciãos devem investigar o assunto e formar uma
comissão judicativa se for necessário. A comissão deve basear
sua decisão em fatos comprovados e não simplesmente numa de-
cisão tomada pelas autoridades. — Deut. 22:8; w06 15/09 p. 30.
39. Apostasia: Apostasia significa desvio da adoração verdadeira,
deserção, rebelião, abandono. Inclui o seguinte:
(1) Comemorar feriados religiosos: (Êxo. 32:4-6; Jer.
7:16-19) Nem todos os feriados estão diretamente
ligados à religião falsa. Por isso, nem sempre é
necessário tomar uma ação judicativa.
(2) Participar em atividades religiosas com outras
organizações religiosas: (2 Cor. 6:14, 15, 17, 18)
Isso envolve, entre outras coisas, curvar-se diante de
altares, santuários, ídolos e imagens, e participar em
orações e músicas da religião falsa. Esses são atos
apóstatas. — Apo. 18:2, 4.
(3) Espalhar intencionalmente ensinos contrários à
verdade da Bíblia: (2 João 7, 9, 10; lvs p. 245; it-1
pp. 157-158) Se alguém tem dúvidas sinceras sobre a

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 1 2


QUANDO FORMAR UMA COMISS ÃO JUDICATIVA

verdade bíblica ensinada pelas Testemunhas de Jeová,


ele deve receber ajuda amorosa. (2 Tim. 2:16-19, 23-26;
Judas 22, 23) Mas, quando uma pessoa insiste em
falar de ensinos falsos ou em espalhar esses ensinos
de propósito, isso pode indicar que ela se tornou
ou está se tornando apóstata. A pessoa deve ser
aconselhada com firmeza. Se ela não reagir, os anciãos
devem tentar aconselhá-la novamente de modo firme.
Se, mesmo assim, ela não mudar, uma comissão
judicativa deve ser formada. — Tito 3:10, 11; w86
01/04 pp. 30-31.
(4) Causar divisões, promover seitas: (Rom. 16:17, 18; Tito
3:10, 11) Envolve agir de propósito para acabar com a
união da congregação ou enfraquecer a confiança
dos irmãos na organização de Jeová. Isso pode ser
apostasia ou levar a ela. — it-2 p. 984.
(5) Ter um emprego que promove a religião falsa:
Uma pessoa pode ser desassociada se continuar num
emprego que a faça promover ou apoiar a religião
falsa. Mas isso só aconteceria depois de os anciãos
terem dado seis meses para a pessoa fazer os ajustes
necessários. — w99 15/04 pp. 28-30; lvs pp. 204-206.
(6) Ocultismo: (Deut. 18:9-13; 1 Cor. 10:21, 22; Gál. 5:20;
lvs pp. 216-217)
(7) Idolatria: (1 Cor. 6:9, 10; 10:14) Idolatria inclui o uso
de ídolos, imagens ou qualquer gravura na adoração
falsa.

EVIDÊNCIAS QUE COMPROVAM


UM PECADO GRAVE
40. Mesmo que um irmão seja acusado de um pecado grave, só se
deve formar uma comissão judicativa se houver evidências sufi-

CAP ÍTULO 1 2 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


QUANDO FORMAR UMA COMISS ÃO JUDICATIVA

cientes de que o pecado realmente ocorreu. Os seguintes pon-


tos devem ser levados em conta:
(1) Confissão: Se uma pessoa confessar, de forma escrita
ou verbal, que cometeu um pecado grave, não é
necessário que haja outras evidências para se formar
uma comissão judicativa. (Jos. 7:19) Para ser válida, a
confissão deve ser feita diante de duas testemunhas e
precisa ser clara, sem deixar dúvidas. Por exemplo, um
marido talvez diga que sua esposa está “biblicamente
livre” para se casar, mas isso em si não poderia ser
considerado como uma confissão clara de adultério.
Pode ser também que alguém, talvez aconselhado por
seu advogado, se declare culpado perante a justiça
para evitar uma sentença mais dura. Geralmente, isso
em si não seria visto pelos anciãos como uma
confissão.
(2) Testemunhas: É necessário que duas ou três pessoas
tenham visto pessoalmente o pecado. Elas não podem
simplesmente estar repetindo o que ouviram de outros.
Se houver apenas uma testemunha, nenhuma ação
judicativa deve ser tomada. (Deut. 19:15-17; João 8:17;
1 Tim. 5:19, 24, 25) Se duas ou três testemunhas viram
alguém cometer o mesmo pecado, mas em ocasiões
diferentes, os anciãos podem considerar o testemunho
delas como prova de que houve pecado. Mas é melhor
que haja duas testemunhas do mesmo incidente.
O testemunho de jovens pode ser levado em conta;
cabe aos anciãos decidir se o que eles dizem é
confiável. O testemunho de pessoas de fora da
organização, de desassociados e de dissociados
também pode ser levado em conta, mas deve ser
avaliado com cuidado.
41. Quando o pecado não fica comprovado, mas há bons moti-
vos para se acreditar que aconteceu, o corpo de anciãos deve

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 1 2


QUANDO FORMAR UMA COMISS ÃO JUDICATIVA

designar dois anciãos para investigar o assunto sem demora. Por


exemplo, talvez haja apenas uma testemunha. Em alguns casos,
pode ser apropriado que ela incentive o acusado a falar com os
anciãos. (Tia. 5:14) Daí, os anciãos podem esperar alguns dias
para que o acusado faça isso. Em outros casos, talvez não seja
aconselhável que a testemunha fale com o acusado, como, por
exemplo, quando ela é extremamente tímida. Além disso, nunca
se deve pedir que uma vítima de estupro ou de abuso sexual de
menores fale com o acusado. (Para acusações envolvendo abu-
so sexual de menores, veja o capítulo 14.) Em todos os casos,
quer a testemunha fale com o acusado quer não, os dois an-
ciãos designados devem conversar com ele sobre a acusação.
— w97 15/08 p. 27.
42. Quando o acusado nega a acusação, os anciãos designados para
investigar o caso devem tentar fazer uma reunião com ele e a
pessoa que o acusou. (Para acusações envolvendo abuso sexual
de menores, veja o capítulo 14.) Se um deles não estiver dispos-
to a participar dessa reunião, ou se o acusado continuar negan-
do a acusação de apenas uma testemunha e o pecado não for
comprovado, não se deve formar uma comissão judicativa. Os
anciãos que estão investigando o caso devem fazer um relatório,
que deve ser assinado e colocado em um envelope lacrado. Daí,
o secretário deve colocar o envelope no arquivo confidencial da
congregação. (Veja 22:21-27.) Mais tarde, podem surgir outras
evidências que ajudem a esclarecer o caso.

PESSOAS COM CERTOS PRIVILÉGIOS


43. Quando alguém da congregação que serve em qualquer uma das
modalidades alistadas a seguir é acusado de um pecado grave
ou confessa ter cometido um pecado grave, dois anciãos que
sabem os detalhes do que aconteceu devem entrar imediata-
mente em contato com o Departamento de Serviço para re-
ceber orientações. As modalidades são: membro da família de
Betel, voluntário temporário de Betel, servo de construção, vo-

CAP ÍTULO 1 2 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


QUANDO FORMAR UMA COMISS ÃO JUDICATIVA

luntário de construção, commuter de tempo parcial, commuter


de tempo integral, commuter ocasional, commuter de constru-
ção por tempo parcial, commuter de construção por tempo in-
tegral, servo à distância, voluntário à distância, colaborador de
Betel, missionário em campo, pioneiro especial temporário, pio-
neiro especial, servo de Salão de Assembleias e servo de esco-
la bíblica.

PESSOAS QUE SE AFASTARAM


HÁ MUITOS ANOS
44. Para decidir se uma comissão judicativa deve ser formada, o
corpo de anciãos deve considerar as seguintes perguntas:
(1) A pessoa ainda se identifica como Testemunha de
Jeová?
(2) Os irmãos da congregação ou a comunidade em geral
a reconhecem como Testemunha de Jeová?
(3) Até que ponto o pecado da pessoa está afetando
ou prejudicando outros? Por exemplo, o caso envolve
abuso de menores ou adultério?
(4) A pessoa tem algum contato com a congregação,
sendo uma má influência para os irmãos?
(5) A pessoa está disposta a se reunir com uma comissão
judicativa, reconhecendo que precisa prestar contas à
congregação?
45. Dependendo das respostas dessas perguntas e do tempo que a
pessoa ficou inativa, os anciãos talvez decidam deixar o assun-
to pendente. Nesse caso, eles devem fazer um relatório sobre a
conduta da pessoa e colocá-lo no arquivo da congregação. (Veja
22:21-27.) Assim, se mais tarde ela quiser voltar para a congre-
gação, os anciãos poderão esclarecer o assunto. — w08 15/11
pp. 14-15 pars. 12-13.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 1 2


QUANDO FORMAR UMA COMISS ÃO JUDICATIVA

46. Se nenhuma ação judicativa foi tomada e apenas membros da


família que são cristãos ficaram sabendo do pecado, é provável
que eles passem a ver a pessoa como má associação e decidam
diminuir drasticamente seu contato com ela. — 1 Cor. 15:33; w85
15/07 p. 19 par. 14.

PUBLICADORES NÃO BATIZADOS


47. Os anciãos devem agir rapidamente quando um publicador não
batizado comete um pecado grave. Embora uma comissão judi-
cativa não seja formada, o corpo de anciãos deve designar dois
anciãos para se reunirem com ele, talvez os mesmos que o apro-
varam como publicador não batizado. (Se o publicador não bati-
zado for menor de idade, veja o parágrafo 55 deste capítulo.) Eles
devem tentar ajudar o publicador e decidir se ele continua qualifi-
cado. (od cap. 14 pars. 38-40) Depois, eles devem atualizar o cor-
po de anciãos, informando se alguma restrição foi imposta e se
um anúncio será dado para a congregação.
48. Se o publicador estiver arrependido, os anciãos designados tal-
vez decidam que, por um tempo, ele não poderá ter certos pri-
vilégios, como comentar nas reuniões, fazer partes de estudante
na reunião do meio de semana ou participar no serviço de campo.
49. Se os anciãos designados entenderem que o publicador está ar-
rependido, mas que (1) o pecado ficou ou pode ficar muito co-
nhecido, ou que (2) a congregação precisa tomar cuidado com
o publicador, o coordenador do corpo de anciãos deve providen-
ciar que o seguinte anúncio seja dado na próxima reunião do
meio de semana: “Um assunto envolvendo [nome da pessoa] foi
cuidado e ele(a) continua a servir como publicador(a) não bati-
zado(a) na congregação.”
50. Se o corpo de anciãos achar necessário, um discurso sobre o
tipo de pecado que o publicador cometeu pode ser feito para a
congregação algumas semanas depois do anúncio.

CAP ÍTULO 1 2 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


QUANDO FORMAR UMA COMISS ÃO JUDICATIVA

51. Se o publicador não estiver arrependido, os dois anciãos devem


informá-lo de que ele não se qualifica mais para servir como pu-
blicador. Pode ser também que antes disso ele mesmo diga que
não quer mais servir como publicador. Nesse caso, os anciãos
devem aceitar sua decisão. Em todos os casos, o coordenador
do corpo de anciãos deve providenciar que um ancião faça o se-
guinte anúncio na próxima reunião do meio de semana: “[Nome
da pessoa] não é mais publicador(a) não batizado(a).” Como a
pessoa não se arrependeu de seu pecado, seria melhor que ela
não fosse chamada para comentar nas reuniões por um tempo.
52. Se os anciãos acharem que a pessoa é uma ameaça para o re-
banho, eles podem, em particular, alertar os que correm perigo.
Por exemplo, pode ser que mesmo depois do anúncio a pessoa
tente se associar com os jovens da congregação. Nesse caso, os
anciãos falariam em particular com os pais desses jovens e tal-
vez com os próprios jovens.
53. Quando um publicador não batizado é desqualificado, não é ne-
cessário esperar sete dias para anunciar que ele não é mais pu-
blicador, e não existe um procedimento específico de apelação.
Mas, se ele disser que não concorda com a decisão, o corpo
de anciãos deve designar dois anciãos diferentes para reavalia-
rem o caso.
54. Se alguém que deixou de ser publicador começa a fazer progres-
so e deseja se tornar publicador novamente, dois anciãos (tal-
vez os mesmos que se reuniram com ele antes) devem se reunir
com ele e avaliar suas qualificações. Se ele se qualificar, o coor-
denador do corpo de anciãos deve providenciar um anúncio in-
formando que ele é um publicador não batizado. Não é neces-
sário esperar que ele entregue o primeiro relatório de serviço de
campo para dar esse anúncio.
55. Se o publicador não batizado for um menor, os dois anciãos de-
vem se reunir com os pais dele, se forem Testemunhas de Jeová,
para entender o que aconteceu e para saber qual é a atitude dele

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 1 2


QUANDO FORMAR UMA COMISS ÃO JUDICATIVA

e o que os pais estão fazendo para corrigi-lo. Se os pais tive-


rem a situação sob controle, os dois anciãos talvez decidam que
não é necessário incluir o filho na reunião. Os anciãos devem fa-
lar com os pais de tempos em tempos para dar conselhos, su-
gestões e encorajamento. — Veja o capítulo 14, parágrafos 29 e
30, caso o menor tenha se envolvido em atividade sexual.
56. Depois de concluir o caso, os dois anciãos devem escrever um
relatório. O secretário deve colocar esse relatório no arquivo con-
fidencial da congregação. — Veja 22:21-27.

PECADOS GRAVES QUE


ACONTECERAM HÁ MUITOS ANOS
57. Dependendo das circunstâncias, alguns casos de pecado grave
precisam ser cuidados por uma comissão judicativa, mesmo que
tenham sido cometidos há muitos anos. Por outro lado, pode ser
que o conselho de dois anciãos seja suficiente se: (1) o pecado
não aconteceu recentemente, há poucos anos, (2) a pessoa está
realmente arrependida e (3) reconhece que devia ter confessa-
do o pecado imediatamente.
58. O corpo de anciãos deve designar dois anciãos para investigar
os fatos. Depois, o corpo deve se reunir para decidir se uma
comissão judicativa deve ser formada. As seguintes perguntas
devem ser consideradas:
(1) Quando o pecado aconteceu?
(2) Até que ponto o assunto ficou conhecido?
(3) A pessoa tem feito progresso espiritual, ou há
evidências de que algo esteja impedindo que isso
aconteça?
(4) Seria suficiente dar conselhos, ou é necessário dar
outros passos para que a pessoa volte a ter uma
consciência limpa?

CAP ÍTULO 1 2 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


QUANDO FORMAR UMA COMISS ÃO JUDICATIVA

(5) A pessoa está demonstrando obras próprias do


arrependimento?
(6) Ela confessou voluntariamente, ou o assunto se tornou
conhecido de outra forma?
(7) Se o corpo de anciãos decidir não formar uma
comissão judicativa, eles vão continuar tendo o
respeito da congregação?
(8) Se a pessoa cometeu adultério, ela confessou o
pecado para seu marido ou esposa? — Veja 16:10.5.
(9) Até que ponto outras pessoas foram afetadas ou
prejudicadas pelo pecado? Por exemplo, o assunto
envolve abuso de menores ou adultério?
59. Se a pessoa tem algum privilégio (pioneiro, servo ministerial,
ancião, etc.), suas qualificações devem ser reavaliadas. — Veja
8:25-27; 9:4.

QUANDO A VALIDADE DO BATISMO


É QUESTIONADA
60. Ao lidar com um caso de pecado grave, os anciãos nunca de-
vem questionar se o batismo da pessoa foi válido. Se ela levan-
tar essa questão, os anciãos podem sugerir que ela leia a revista
A Sentinela de 15 de fevereiro de 2010, página 22.
61. Pode ser que uma pessoa diga que seu batismo não foi válido por-
que ela cometeu um pecado grave secretamente pouco antes de
se batizar e que, por isso, ela não acha que precise se submeter
a uma comissão judicativa. É claro que, se os anciãos soubessem
disso, a pessoa provavelmente não teria sido aprovada para o ba-
tismo. Mas isso não quer dizer necessariamente que a dedicação
dela foi inválida. Algumas pessoas fazem sua dedicação bem an-
tes do batismo; outras, quando o batismo está bem perto. Os an-
ciãos não têm a capacidade de ler corações nem podem saber

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 1 2


QUANDO FORMAR UMA COMISS ÃO JUDICATIVA

exatamente como Jeová encarava a pessoa quando ela foi bati-


zada. Quando os anciãos ficam sabendo que alguém batizado
estava secretamente cometendo um pecado grave enquanto era
publicador não batizado, mas que parou de fazer isso antes do
batismo, eles devem dar conselhos e encorajamento. Não se deve
formar uma comissão judicativa por causa de pecados cometidos
antes do batismo. (1 Cor. 6:9-11) Mas, se alguém voltar a come-
ter um pecado grave depois do batismo, os anciãos geralmente
vão tratá-lo de acordo com o que ele afirmava ser, um cristão de-
dicado e batizado, e formarão uma comissão judicativa.
62. Em algumas raras ocasiões, fica claro que o batismo foi inváli-
do porque a pessoa não parou de cometer o pecado grave an-
tes do batismo, nem mesmo por pouco tempo. Por exemplo, pode
ser que na época do batismo a pessoa vivesse em circunstâncias
imorais com alguém do sexo oposto ou do mesmo sexo, fizesse
parte de uma organização que não é neutra ou algo parecido.
Em caso de dúvidas, consultem o Departamento de Serviço.

COMO DECIDIR QUAL CONGREGAÇÃO


VAI CUIDAR DO ASSUNTO
63. Quando não fica claro qual congregação deve cuidar de um caso
de pecado grave, os corpos de anciãos das congregações envol-
vidas devem decidir juntos qual delas vai cuidar do assunto. Não
se deve criar caso sobre isso. Que congregação sabe dos fatos?
Qual delas pode cuidar melhor do assunto?
64. Quando alguém que cometeu um pecado grave se muda antes
de o assunto ficar resolvido, geralmente é melhor que os anciãos
da congregação original continuem cuidando do assunto se isso
for possível e se a distância permitir. Eles conhecem melhor a
pessoa e suas circunstâncias. Se a pessoa tiver se mudado para
muito longe e disser que não tem condições de voltar para se
reunir com os anciãos, eles não devem insistir em cuidar do as-
sunto. Nesse caso, talvez seja melhor encaminhar o assunto para

CAP ÍTULO 1 2 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


QUANDO FORMAR UMA COMISS ÃO JUDICATIVA

os anciãos da nova congregação. Os dois corpos de anciãos pre-


cisam ter boa comunicação entre si.
65. Se os anciãos ficarem sabendo de um pecado grave envolvendo
um publicador que está visitando sua região por um curto pe-
ríodo, eles devem informar isso imediatamente aos anciãos da
congregação dele.

PECADOS GRAVES QUE ENVOLVEM PESSOAS


DE CONGREGAÇÕES DIFERENTES
66. Quando alguém confessa um pecado grave que também envolve
uma pessoa de outra congregação, os anciãos devem informar o
que eles sabem aos anciãos da outra congregação e dar tempo
para que eles possam investigar o assunto. A outra pessoa admi-
te o pecado? As duas pessoas contam a mesma história, ou há
diferenças significativas no que elas dizem? Os anciãos que estão
cuidando do assunto nas duas congregações devem ter boa co-
municação e ajudar uns aos outros na investigação. Há muitas
vantagens em se fazer uma reunião com as duas pessoas juntas
para descobrir exatamente o que aconteceu e esclarecer qualquer
diferença nas histórias delas. (Pro. 18:13, 17) Depois dessa reu-
nião (caso ela seja feita), os anciãos que estão cuidando do as-
sunto em cada congregação vão se separar e continuar cuidando
apenas da situação da pessoa de sua congregação. Geralmente,
os anciãos de uma congregação não vão concluir o caso antes
que os anciãos da outra congregação terminem sua investigação.

QUANDO ALGU ÉM PERMITE QUE OUTROS


COMETAM IMORALIDADE EM SUA CASA
67. Se um publicador permite que alguém que mora com ele come-
ta imoralidade sexual em sua casa, ele está, mesmo que indire-
tamente, mostrando que aprova essa conduta imoral. O mesmo
se aplica quando um publicador permite que alguém que o visita

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 1 2


QUANDO FORMAR UMA COMISS ÃO JUDICATIVA

cometa imoralidade sexual em sua casa. Um publicador que faz


isso não pode ser considerado como alguém exemplar.
68. Quando os anciãos ficam sabendo que algo assim está aconte-
cendo, eles devem dar conselhos bíblicos com paciência. Eles de-
vem ajudar o publicador a ver que essa situação pode fazer ou-
tros tropeçarem. Daí, o publicador talvez decida agir para mudar
a situação e “não pôr uma pedra de tropeço ou um obstáculo
diante de um irmão”. — Rom. 14:13.
69. Pode ser que o publicador esteja realmente preocupado com o
fato de que outros possam tropeçar por causa da situação. Mas,
por algum motivo, ele talvez ache que não há uma solução no mo-
mento. Por exemplo, pode ser que irmãos idosos precisem da aju-
da de um filho ou filha que não é Testemunha de Jeová. Em casos
assim, nenhuma ação judicativa deve ser tomada, mas o corpo
de anciãos deve avaliar se a pessoa se qualifica para privilégios
que devem ser dados apenas para quem é exemplar.
70. Por outro lado, pode ser que o publicador tenha uma atitude des-
carada ao receber conselhos dos anciãos, mostrando que não se
preocupa se outros podem tropeçar. Mesmo que ele não incen-
tive outros a fazer o que ele faz, os anciãos talvez achem me-
lhor fazer um discurso de alerta para a congregação. (2 Tes. 3:14,
15; veja 12:77-80.) Mas, se um publicador batizado incentivar ou-
tros a permitir que pessoas cometam imoralidade na casa deles,
uma comissão judicativa deve ser formada, já que ele está apro-
vando imoralidade sexual, causando divisões e, na verdade, fa-
lando contra os “ensinamentos do Cristo”. — 2 João 9-11; Gál.
5:19, 20; Apo. 2:20.

LIBERDADE BÍBLICA PARA


SE CASAR NOVAMENTE
71. A pessoa que quer se casar novamente é quem tem a respon-
sabilidade de apresentar evidências convincentes de que ela está
biblicamente livre. Os anciãos não devem pensar que alguém está

CAP ÍTULO 1 2 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


QUANDO FORMAR UMA COMISS ÃO JUDICATIVA

biblicamente livre só porque se divorciou antes do batismo, já


que o batismo não desfaz o vínculo do casamento. Eles precisam
ter muito cuidado antes de dizer que alguém está biblicamente
livre para se casar novamente e devem consultar o Departamen-
to de Serviço se tiverem qualquer dúvida. Isso é especialmente
importante já que as decisões que a pessoa toma sobre assun-
tos como esse vão afetar não só sua relação com seu cônjuge,
mas também sua relação com Jeová. Os anciãos têm uma séria
responsabilidade ao lidarem com esse tipo de assunto e preci-
sam ter cuidado ao dar conselhos, principalmente se a questão
não estiver tão clara. — Luc. 12:48; Tia. 3:1.
72. Uma pessoa está biblicamente livre para se casar novamente
apenas se essas três coisas acontecerem: (1) imoralidade sexual
(porneía), (2) rejeição (quando o cônjuge inocente se recusa a
se reconciliar com seu marido ou esposa) e (3) processo de di-
vórcio finalizado. (Mat. 5:31, 32; 19:9; Heb. 13:4) Por exemplo,
pode ser que um cristão que quer se casar novamente confesse
que cometeu imoralidade sexual depois que seu cônjuge se di-
vorciou dele. Ou pode ser que o seu cônjuge tenha confessado
que cometeu imoralidade sexual depois do divórcio. Nesses ca-
sos, tanto o marido como a esposa estariam biblicamente livres
para se casar de novo.
73. Se uma pessoa batizada acusa seu cônjuge cristão de adultério
e acha que está livre para se casar novamente, o assunto deve
ser levado para o corpo de anciãos. Os anciãos devem avisar
para a pessoa que ela não deve se considerar biblicamente livre
para namorar ou se casar novamente até que os anciãos termi-
nem de investigar o assunto e que fique comprovado que seu
cônjuge é culpado de porneía. (Deut. 19:15; João 8:17) Se o côn-
juge que está sendo acusado estiver em outra congregação, es-
sas evidências devem ser apresentadas aos anciãos da congre-
gação dele para que eles as analisem e tomem uma decisão.
74. Em alguns casos, o adultério não fica comprovado. Mas pode
ser que a pessoa confesse que passou a noite toda numa casa

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 1 2


QUANDO FORMAR UMA COMISS ÃO JUDICATIVA

com alguém do sexo oposto (ou alguém conhecido por ser ho-
mossexual) em circunstâncias impróprias, ou pode ser que duas
testemunhas digam que viram isso. (Veja 12:7-9.) Os anciãos de-
vem avaliar a situação com cuidado. (Veja 12:7.1.) Eles não po-
dem dizer para o cônjuge inocente que ele está biblicamente li-
vre para se casar novamente. Mas, se o cônjuge inocente estiver
convencido de que houve adultério, os anciãos podem permitir
que ele assuma perante Jeová a responsabilidade de obter o di-
vórcio bíblico. Se ele se casar novamente, nenhuma ação judi-
cativa deve ser tomada.
75. Geralmente, mesmo que a pessoa que está sendo acusada não
seja Testemunha de Jeová, como um desassociado, um dissocia-
do ou alguém não batizado, ainda são necessárias duas testemu-
nhas de que ela cometeu um pecado que deixaria seu cônjuge bi-
blicamente livre. Mas pode-se fazer uma exceção se o descrente,
em particular, confessar para seu cônjuge de uma forma que não
deixe dúvidas que ele cometeu adultério. Nesse caso, se o cônju-
ge inocente acreditar que a confissão é verdadeira e não quiser se
reconciliar, ele pode escrever uma carta para os anciãos explican-
do a situação. Daí, o corpo de anciãos vai considerar essa carta,
levando em conta o seguinte: Há algum motivo para acreditar que
o acusado não cometeu imoralidade? Por exemplo, as palavras
que ele usou na confissão dão margem para dúvidas? Ele mais
tarde negou ter confessado? Se a situação não estiver muito clara
e o acusado estiver disposto a falar com os anciãos, eles podem
decidir falar diretamente com ele. Se não houver motivos para se
duvidar da confissão, o cônjuge inocente pode assumir perante
Jeová a responsabilidade de obter o divórcio bíblico. Se ele se ca-
sar novamente, nenhuma ação judicativa deve ser tomada.
76. O cônjuge inocente indica que rejeitou seu marido ou esposa
quando:
(1) Dá início ao divórcio antes ou depois de ficar sabendo
que seu cônjuge cometeu adultério.

CAP ÍTULO 1 2 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


QUANDO FORMAR UMA COMISS ÃO JUDICATIVA

(2) Antes ou depois de ficar sabendo do adultério,


assina os documentos de divórcio ou de outra forma
indica que não se opõe ao divórcio que o cônjuge
culpado iniciou. Em alguns países, o cônjuge inocente
pode assinar documentos relacionados à pensão e
custódia dos filhos, sem indicar que concorda com o
divórcio; assinar esses documentos não indicaria
necessariamente uma rejeição. — w00 15/12
pp. 28-29.
(3) Recusa-se a voltar a ter relações sexuais com o
cônjuge por um longo período, talvez por um ano
ou até mesmo por anos, mesmo dizendo que não
quer o divórcio e que o perdoou. Nesse caso, antes
de dizer ao cônjuge culpado que ele está livre para
obter o divórcio bíblico, os anciãos devem consultar o
Departamento de Serviço. O cônjuge inocente não é
obrigado a decidir rapidamente se vai ou não perdoar
a outra pessoa.

TOMAR NOTA DOS INDISCIPLINADOS


77. Às vezes, pode ser necessário tomar nota de alguém que mos-
tra claro desrespeito pelos padrões de Jeová, mesmo que ele não
tenha cometido um pecado grave o suficiente para se tomar
uma ação judicativa. (2 Tes. 3:6, 14, 15; w99 15/07 pp. 29-31)
Isso pode incluir coisas como ser extremamente preguiçoso ou
crítico, ou ser alguém que sempre ‘se intromete no que não lhe
diz respeito’, falando coisas inúteis. (2 Tes. 3:11) Também pode
incluir alguém que procura tirar vantagem material de outros,
que escolhe se divertir com coisas claramente impróprias, que
namora um descrente ou que namora sem estar legalmente e bi-
blicamente livre para se casar. — od cap. 14 pars. 9-12.
78. Quando a conduta errada da pessoa não fica muito conhecida
e não coloca em risco a espiritualidade de outros, normalmente

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 1 2


QUANDO FORMAR UMA COMISS ÃO JUDICATIVA

é melhor cuidar do assunto por meio de advertências e conse-


lhos. O corpo de anciãos não deve se apressar em fazer um dis-
curso de alerta. Mas, se a pessoa não reconhece que o que está
fazendo é errado e continua sendo uma má influência, um dis-
curso de alerta pode ser feito. Os anciãos devem ser razoáveis
e usar de bom senso para decidir se uma situação é grave o su-
ficiente e está perturbando a congregação a ponto de ser ne-
cessário fazer um discurso de alerta.
79. Por exemplo, se um irmão batizado namora alguém descrente,
os anciãos devem primeiro dar conselhos e tentar ajudá-lo. (2 Cor.
6:14; w04 01/07 pp. 30-31) Se ele insistir em desrespeitar os
princípios da Bíblia mesmo depois de ser aconselhado várias ve-
zes, o corpo de anciãos talvez decida fazer um discurso de aler-
ta para a congregação. Quando alguém namora um publicador
não batizado, talvez não seja necessário fazer um discurso de
alerta. Isso vai depender das circunstâncias, da atitude do irmão,
do quanto isso incomoda a congregação e de outros fatores. De
qualquer forma, como ele está namorando com o objetivo de se
casar com alguém que não é batizado, ele está desobedecendo
ao conselho da Bíblia em 1 Coríntios 7:39 de se casar “somente
no Senhor” e deve receber conselhos amorosos.
80. Se a pessoa mudar de atitude, os anciãos talvez decidam indivi-
dualmente voltar a se associar com ela. Isso vai mostrar para a
congregação que eles consideram que o discurso de alerta feito
sobre a pessoa não se aplica mais.

TENTATIVA DE SUICÍDIO
81. Uma pessoa talvez tente se suicidar por causa de grande deses-
pero ou depressão profunda. Os anciãos devem tratar a pessoa
com cuidado e compaixão. Na maioria dos casos, não é neces-
sário tomar uma ação judicativa. — Sal. 88:3, 17, 18; Pro. 15:13;
Ecl. 7:7; g 04/14 pp. 6-9.

CAP ÍTULO 1 2 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


CAP ÍTULO 13

Pornografia
Parágrafos
Quando formar uma comissão judicativa .......................................... 2-4
O que fazer quando a pessoa tem privilégios .............................. 5-6
Pastoreio ............................................................................................................................... 7
Quando recomendar uma redesignação .................................................. 8

1. Para ajudar um irmão a se livrar do hábito de ver pornografia,


os anciãos precisam ser amorosos e usar a Bíblia para dar fortes
conselhos. (Tia. 5:14, 15) Quando um ancião fica sabendo que
um irmão viu pornografia de propósito, ele deve informar o corpo
de anciãos. Eles vão designar dois anciãos, que vão se reunir com
o irmão para entender o que realmente aconteceu e verificar a
gravidade do problema. Se o irmão for casado, ele deve ser in-
centivado de forma bondosa a falar sobre isso com seu cônjuge.
Depois dessa investigação inicial, os dois anciãos devem atuali-
zar o corpo de anciãos. — Veja 12:40-42.

QUANDO FORMAR UMA


COMISSÃO JUDICATIVA
2. Ver pornografia de propósito é pecado. (Mat. 5:28, 29) A porno-
grafia pode levar uma pessoa a ficar viciada em sexo, a ter
desejos sexuais que não são normais e a ter sérios problemas no
casamento. (Pro. 6:27, lvs pp. 121-123 pars. 9-12) Mas nem to-
dos os casos exigem ação judicativa. — Veja 12:1-2; w12 15/03
pp. 30-31; w06 15/07 p. 31.
3. Quando alguém deixa que a prática de ver formas repulsivas de
pornografia o domine, talvez por um bom tempo, sua atitude

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 1 3


PORNOGRAFIA

pode ser classificada como impureza grave com ganância, que


exige ação judicativa. (Efé. 4:19) Formas repulsivas de pornogra-
fia incluem homossexualismo (relação sexual entre pessoas do
mesmo sexo), sexo em grupo, sexo com animais, tortura sádi-
ca, cenas de sexo com pessoas amarradas ou mulheres sendo
agredidas, estupro em grupo e pornografia infantil. Assistir a ce-
nas de sexo entre duas mulheres é tão errado quanto assistir a
cenas de sexo entre dois homens, não importa se quem está as-
sistindo é homem ou mulher. — Veja 12:14-15.
4. Se um irmão convida outros para ver pornografia (repulsiva ou
não), ou de outra forma os incentiva a fazer isso, suas ações po-
dem indicar que sua atitude é desrespeitosa, descarada. Esse
tipo de atitude exigiria a formação de uma comissão judicativa
baseada em conduta insolente. — Veja 12:16-17.

O QUE FAZER QUANDO A PESSOA


TEM PRIVILÉGIOS
5. Se o corpo de anciãos decidir que não é necessário formar uma
comissão judicativa, mas o problema envolver alguém que tem
privilégios, como um ancião, um servo ministerial ou um pionei-
ro, suas qualificações devem ser reavaliadas. (Veja 8:31-33; 9:4.)
O corpo de anciãos deve considerar o seguinte: Que tipo de por-
nografia ele viu? Ele viu pornografia brevemente, umas poucas
vezes, ou isso se tornou uma prática que durou muitos meses
ou até anos? Ele se masturbou? (Veja 12:4.) Quando foi a última
vez que ele viu pornografia? Ele já tinha sido aconselhado sobre
isso alguma vez? A confissão foi voluntária? Se ele for casado,
contou para seu cônjuge? Como isso afetou o casamento? Quem
mais sabe do problema? Ele ainda é respeitado por essas pes-
soas? Ele mostra um desejo sincero de parar de ver pornogra-
fia? Sua consciência permite que ele continue com seu privilégio?
6. O corpo de anciãos talvez decida que o cristão ainda está qua-
lificado para continuar com seu privilégio se (1) a pornografia

CAP ÍTULO 1 3 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


PORNOGRAFIA

que ele viu não foi do tipo repulsivo e isso aconteceu apenas
em algumas ocasiões, de modo breve, (2) ele mostra um de-
sejo sincero de parar de ver pornografia, (3) os anciãos estão
convencidos de que ele não vai mais ver pornografia, (4) ele con-
tinua sendo respeitado pelas pessoas que sabem o que ele fez
e (5) sua consciência permite que ele continue com seu privilégio.
Por outro lado, alguém que persiste em ver pornografia, mesmo
que não seja repulsiva, não pode ser considerado exemplar e não
se qualifica para privilégios especiais na congregação.

PASTOREIO
7. Uma pessoa que está lutando para deixar de ver pornografia pre-
cisa receber pastoreio com regularidade. A frequência e o tipo
das visitas vão depender de até que ponto ela se envolveu com
pornografia. Nessas visitas, os anciãos podem usar matérias bí-
blicas produzidas pelo “escravo fiel e prudente”. (Mat. 24:45)
Eles devem fazer todo o esforço possível para ajudar a pessoa
a criar uma rotina diária de oração, estudo pessoal e meditação.
(Fil. 4:8) Se ela tiver um cônjuge cristão, ele também deve rece-
ber ajuda e consolo espiritual dos anciãos.

QUANDO RECOMENDAR UMA REDESIGNAÇÃO


8. Antes de pensar em recomendar a redesignação de um irmão
que deixou de ser servo ministerial ou ancião por causa de por-
nografia, os anciãos devem avaliar se ele (1) demonstrou por um
período suficiente que superou o problema e (2) tem o respeito
da congregação, incluindo sua família. (Veja 8:10.) Nesse caso,
se o irmão servia como ancião, o corpo de anciãos deve deci-
dir se ele será recomendado como ancião novamente ou se ele
deve servir primeiro como servo ministerial. Se ele viu pornogra-
fia por um longo período, seria melhor que ele fosse recomen-
dado para servir primeiro como servo ministerial. Mas o irmão
pode ser recomendado para servir como ancião novamente se

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 1 3


PORNOGRAFIA

(1) a pornografia que ele viu não foi do tipo repulsivo, (2) isso
aconteceu apenas em algumas ocasiões, de modo breve, e (3) ele
tomou a iniciativa em confessar isso para os anciãos.

CAP ÍTULO 1 3 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


CAP ÍTULO 14

Abuso de menores

Parágrafos
Considerações jurídicas ................................................................................... 6-10
Pessoas que estão presas ................................................................................ 9
Pornografia infantil e sexting ...................................................................... 10
Considerações congregacionais .................................................................... 11
Ajuda espiritual para as vítimas ............................................................ 12-17
Investigação das acusações ............................................................................. 18
Comissão judicativa ................................................................................................. 19
Comissão de readmissão ............................................................................ 20-21
Restrições .................................................................................................................. 22-24
Arquivo ................................................................................................................................. 25
Mudança para outra congregação ..................................................... 26-27
Notificações recebidas das autoridades ............................................... 28
Conduta sexual envolvendo somente menores ...................... 29-30

1. Os anciãos devem seguir de perto as orientações deste capítulo


quando ficarem sabendo de um assunto envolvendo abuso de
menores. Isso vai ajudar a defender a santidade do nome de
Jeová e vai contribuir para a segurança dos menores. — Isa.
32:1, 2; 1 Ped. 2:12; w19.05 pp. 8-13.

2. Neste capítulo, usamos as palavras “acusado” e “menor” no mas-


culino. Mas essas orientações se aplicam em todos os casos, não
importa se o acusado ou o menor é homem ou mulher. As refe-
rências aos pais e aos chefes de família também se aplicam aos
responsáveis legais.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 14


ABUSO DE MENORES

3. Abuso de menores, ou violência contra menores, inclui o abu-


so sexual ou físico de um menor. Inclui também a extrema ne-
gligência de um dos pais com relação a um menor. O abu-
so sexual de menores é uma perversão, e geralmente inclui
ter relações sexuais com um menor; fazer sexo oral ou anal
com um menor; acariciar os órgãos genitais, seios ou nádegas
de um menor; observar um menor às escondidas, com inten-
ções imorais (voyeurismo); expor de forma indecente o corpo
diante de um menor; ou fazer propostas sexuais a um menor.
Dependendo das circunstâncias, pode incluir envolvimento com
pornografia infantil ou sexting com um menor. Sexting envol-
ve o envio eletrônico de mensagens ou imagens sexualmente
explícitas.

4. Segundo a Bíblia, o abuso sexual de menores é um peca-


do muito grave. (Deut. 23:17, 18; Gál. 5:19, 20; w97 01/02 p.
29) As Testemunhas de Jeová abominam o abuso sexual de
menores. (Rom. 12:9) Por isso, a congregação não vai prote-
ger das consequências ninguém que cometa esses atos repulsi-
vos. As ações tomadas pela congregação para cuidar de uma
acusação de abuso sexual de menores não têm o objetivo de
substituir as ações das autoridades. (Rom. 13:1-4) Assim, a ví-
tima, os pais da vítima ou qualquer outra pessoa que relatar
aos anciãos um suposto caso de abuso devem ser informa-
dos de maneira clara de que eles têm o direito de denunciar
o assunto para as autoridades. Os anciãos não devem cri-
ticar ninguém que decidir fazer uma denúncia às autoridades.
— Gál. 6:5.

5. De acordo com a Bíblia, são os pais que têm a responsabilida-


de de ensinar e proteger seus filhos. (Efé. 6:4) Como pasto-
res espirituais, os anciãos podem ajudar os pais a cuidar de
sua responsabilidade bíblica. Nossas publicações e nosso site
contêm muitas informações úteis para ajudar os pais. — w19.05
pp. 12-13.

CAP ÍTULO 14 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


ABUSO DE MENORES

CONSIDERAÇÕES JURÍDICAS
6. Abuso de menores é crime. Em alguns países, quem fica saben-
do de um suposto caso de abuso de menores é obrigado por lei
a denunciar o caso às autoridades. — Rom. 13:1-4.

7. É importante que os anciãos obedeçam às leis sobre denunciar


abuso de menores. Para garantir que isso aconteça, toda vez que
eles ficarem sabendo de uma acusação de abuso de menores,
dois anciãos devem ligar imediatamente para o Departamento
Jurídico de Betel para receber aconselhamento legal. Isso deve
ser feito mesmo que as duas pessoas envolvidas sejam meno-
res. Os anciãos não devem pedir que a suposta vítima, a pes-
soa acusada ou qualquer outra pessoa ligue para o Departa-
mento Jurídico no lugar deles. Os anciãos devem ligar para o
Departamento Jurídico mesmo nas seguintes situações:

(1) O suposto abuso ocorreu há muitos anos.

(2) O suposto abuso se baseia no testemunho de uma


única testemunha.

(3) Acredita-se que o suposto abuso seja uma memória


reprimida.

(4) O suposto abuso envolveu acusados ou vítimas que


já faleceram.

(5) Acredita-se que o suposto abuso já foi denunciado


às autoridades.

(6) O acusado ou a vítima não são da sua congregação.

(7) O acusado não é Testemunha de Jeová, mas se associa


com a congregação.

(8) O suposto abuso ocorreu antes de o acusado ou a


vítima terem sido batizados.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 14


ABUSO DE MENORES

(9) A suposta vítima é hoje um adulto.

(10) O suposto abuso ocorreu no passado, e não está claro


se os anciãos da sua congregação ligaram para o
Departamento Jurídico em busca de orientação.

8. O Departamento Jurídico vai dar aconselhamento legal com base


nos fatos e nas leis que se aplicam. Se o acusado de abuso de
menores se associa com sua congregação, os dois anciãos, ao
ligarem para o Departamento Jurídico, devem fornecer o nome
completo do acusado, a data de nascimento dele e, se for o caso,
sua data de batismo. Depois de falarem com o Departamento
Jurídico, a ligação dos anciãos será transferida para o Departa-
mento de Serviço.

9. Pessoas que estão presas: Dois anciãos devem ligar imediata-


mente para o Departamento Jurídico se algum preso, batizado
ou não, que tenha sido acusado de abuso de menores, estiver
agora se associando com a congregação. Isso inclui a situação
em que o preso está assistindo às reuniões congregacionais rea-
lizadas na prisão. Em alguns casos, talvez não seja permitido que
os anciãos façam perguntas sobre o crime do qual o preso foi
acusado. Mas, se eles ficarem sabendo que o suposto crime está
ligado a abuso de menores, eles devem ligar imediatamente para
o Departamento Jurídico.

10. Pornografia infantil e sexting: Se os anciãos ficarem sabendo


que um adulto que se associa com a congregação se envol-
veu com pornografia infantil, dois anciãos devem ligar imedia-
tamente para o Departamento Jurídico. Também, se os anciãos
ficarem sabendo que um adulto ou um menor que se asso-
cia com a congregação pratica sexting com um menor, dois
anciãos devem ligar imediatamente para o Departamento Ju-
rídico. Se os anciãos ficarem sabendo que um adulto pratica
sexting com outro adulto, não é necessário ligar para o Depar-
tamento Jurídico.

CAP ÍTULO 14 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


ABUSO DE MENORES

CONSIDERAÇÕES CONGREGACIONAIS
11. Do ponto de vista da congregação, o abuso sexual de menores
não se refere à situação em que um menor, quase adulto, con-
sente em praticar atividade sexual com um adulto que é apenas
alguns anos mais velho. De modo geral, também não se refe-
re a situações em que apenas menores estão envolvidos. (Veja
14:29-30.) Em vez disso, se refere à situação em que um adulto
é culpado de abusar sexualmente de uma criança ou em que um
adulto é culpado de se envolver sexualmente com um menor,
quase adulto, sem o consentimento do menor.

AJUDA ESPIRITUAL PARA AS VÍTIMAS


12. Quando alguém procura os anciãos para falar sobre um caso de
abuso de menores, os anciãos devem mostrar compaixão e em-
patia. A ajuda contínua dos anciãos por meio de visitas de pasto-
reio é especialmente importante para as vítimas de abuso sexual
de menores e suas famílias. — Isa. 32:1, 2; Efé. 4:32; 1 Ped. 5:2.
13. O pastoreio a uma irmã adulta que foi vítima de abuso de me-
nores sempre deve ser feito por dois anciãos. Além disso, ne-
nhum ancião deve ser o único confidente de uma irmã que não
seja sua parente próxima. — Veja 25:12.
14. O pastoreio a uma vítima de abuso de menores que ainda é me-
nor de idade deve ser feito por dois anciãos, na presença dos
pais. (Deut. 6:6, 7; Efé. 6:4) É claro que se um dos pais for o
acusado, ele não poderá estar presente. Se nenhum dos pais pu-
der estar presente, outro publicador adulto da congregação em
quem a vítima confia deve ser convidado.
15. Como pastores, os anciãos devem ser bons ouvintes. (Pro. 21:13;
Tia. 1:19) Algumas vítimas de abuso preferem não falar sobre o
que aconteceu. Já outras acham muito bom falar com anciãos
que as escutam com empatia e depois dão consolo usando a

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 14


ABUSO DE MENORES

Bíblia. (1 Tes. 5:14; Pro. 12:25; Tia. 5:13-15) Pode ser que os an-
ciãos tenham que fazer algumas perguntas de modo bondoso
para ajudar a pessoa que está aflita a se expressar. Mas eles
não devem perguntar repetidamente sobre detalhes do abuso
nem entrar em pormenores desnecessários. Os anciãos podem
dar o consolo que a pessoa precisa por considerar exemplos bí-
blicos de pessoas que passaram por situações difíceis na infância
e mesmo assim se tornaram servos fiéis de Jeová. Com o tempo,
Jeová vai curar “os que têm coração quebrantado”. — Sal. 30:2;
94:19; 147:3; w19.05 pp. 14-20; w11 15/10 pp. 23-27; w01 15/04
pp. 25-28; w84 01/05 pp. 27-31; g 07/09 pp. 6-9; g91 08/10
pp. 3-11.
16. Ajudar uma vítima de abuso de menores é uma responsabilidade
muito importante. Mas os anciãos precisam equilibrar o tempo
que gastam pastoreando a vítima com o tempo que gastam com
outras responsabilidades, como cuidar das necessidades espiri-
tuais, emocionais e materiais de sua própria família. Em alguns
casos, a vítima de abuso de menores procura mais ajuda espiri-
tual dos anciãos do que eles podem dar. Alguns anciãos que pas-
saram por essa situação acharam prático estabelecer um limite
de tempo para esse tipo de pastoreio. Talvez sejam necessárias
várias visitas para se conseguir dar a ajuda que a pessoa real-
mente precisa. Pode ser que numa certa ocasião os anciãos não
possam dar toda a ajuda que gostariam para a vítima. Mesmo
assim, eles devem se esforçar para falar algumas palavras de en-
corajamento, garantir a ela que Jeová a ama, ler um texto da Bí-
blia e fazer uma oração. Isso vai mostrar que os anciãos se inte-
ressam e que estão dispostos a fazer o que podem para ajudar.
17. Além do pastoreio feito pelos anciãos, pode ser que a vítima ou
a família dela queiram mais ajuda. Por exemplo, uma irmã adul-
ta que sofreu abuso quando era criança talvez decida procurar
uma irmã que mostre empatia e que possa lhe dar apoio emo-
cional e encorajamento. (Pro. 17:17) Ou talvez a vítima ou sua
família decidam procurar a ajuda de profissionais, como psiquia-

CAP ÍTULO 14 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


ABUSO DE MENORES

tras, psicólogos ou terapeutas. Essa é uma decisão pessoal. (Gál.


6:5) Se alguém pedir conselhos sobre esse assunto para um an-
cião, ele pode mostrar princípios bíblicos que se apliquem e su-
gerir alguns artigos de nossas publicações. — w15 15/09 pp. 9-11;
w08 15/11 pp. 23-27.

INVESTIGAÇÃO DAS ACUSAÇÕES


18. Os anciãos podem ser informados de uma acusação de abuso
sexual de menores diretamente pela vítima, pelos pais da vítima
ou por um confidente da vítima. Depois de ter recebido orienta-
ções de Betel, e se o acusado for um publicador da congrega-
ção, o corpo de anciãos deve designar dois anciãos para inves-
tigar o caso. Esses anciãos devem seguir de perto as orientações
e os procedimentos bíblicos explicados neste capítulo e no capí-
tulo 12. Não é necessário que a vítima de abuso sexual de me-
nores faça sua acusação na presença do acusado, nem durante
a investigação nem durante a audiência judicativa. Em geral, os
anciãos podem conseguir todas as informações necessárias com
os pais da vítima. Além disso, é possível que os anciãos já te-
nham evidências suficientes à sua disposição para comprovar a
conduta errada do acusado. (Veja 12:40-42.) Se surgir um caso
excepcional em que os dois anciãos acham que vai ser necessá-
rio falar com um menor que é vítima de abuso sexual, os an-
ciãos devem primeiro entrar em contato com o Departamento
de Serviço.

COMISSÃO JUDICATIVA
19. Se o corpo de anciãos entender que existem provas bíblicas su-
ficientes para se formar uma comissão judicativa em um caso
envolvendo abuso sexual de menores, o coordenador do corpo de
anciãos deve primeiro entrar em contato com o superintendente
de circuito. (Veja 12:40-42; 15:1-2.) O superintendente de circui-
to vai designar um ancião experiente para servir como presidente

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 14


ABUSO DE MENORES

da comissão judicativa. Depois, o corpo de anciãos vai escolher


os outros membros que farão parte da comissão. Se for neces-
sário formar uma comissão de apelação, o superintendente de
circuito vai escolher anciãos experientes para servir na comissão
e designar seu presidente. (Veja 17:1.) Se for comprovado que
houve conduta errada e a pessoa não estiver arrependida, ela
deverá ser desassociada. (Veja 16:26-31.) Mas, se ela estiver ar-
rependida e for repreendida, a repreensão deve ser anunciada
à congregação na próxima reunião do meio de semana. (Veja
16:20-25.) Esse anúncio vai proteger a congregação. As vítimas
de abuso sexual de menores não passam por comissão judicati-
va. Se o corpo de anciãos acredita que há motivos para que a
congregação tome uma ação num caso em que um menor par-
ticipou voluntariamente na conduta errada, antes de tomar qual-
quer ação, dois anciãos devem ligar para o Departamento de
Serviço.

COMISSÃO DE READMISSÃO
20. Se uma pessoa que foi desassociada por abuso sexual de me-
nores pedir readmissão, o coordenador do corpo de anciãos deve
entrar em contato com o superintendente de circuito e informar
os nomes dos anciãos que serviram na comissão original. O su-
perintendente de circuito vai designar um ancião experiente para
servir como presidente da comissão de readmissão. Depois, o
corpo de anciãos vai escolher os outros membros que farão par-
te da comissão. Se a decisão for readmitir a pessoa, dois an-
ciãos da comissão devem ligar imediatamente para o Departa-
mento de Serviço. Essa ligação deve ser feita antes de a pessoa
ser informada sobre a decisão e antes de a readmissão ser anun-
ciada à congregação. — Veja 19:10-12.
21. Se uma pessoa que foi desassociada por abuso sexual de me-
nores se mudar e pedir readmissão em outra congregação, o
coordenador do corpo de anciãos da nova congregação deve en-
trar em contato com seu superintendente de circuito. O superin-

CAP ÍTULO 14 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


ABUSO DE MENORES

tendente vai designar um ancião experiente para servir como


presidente da comissão de readmissão na nova congregação. De-
pois, o corpo de anciãos vai escolher os outros membros que fa-
rão parte da comissão. Se essa comissão recomendar a read-
missão da pessoa, ela deve entrar em contato com o coordenador
do corpo de anciãos da congregação original. Ele vai entrar em
contato com seu superintendente de circuito e fornecer os no-
mes dos irmãos que serviram na comissão judicativa original.
Esse superintendente de circuito vai designar um ancião expe-
riente para servir como presidente da comissão de readmissão
na congregação original. Depois, o corpo de anciãos vai esco-
lher os outros membros que farão parte da comissão. Se a co-
missão da congregação original concordar com a readmissão,
dois anciãos de cada comissão devem ligar imediatamente para
o Departamento de Serviço. Essas ligações devem ser feitas an-
tes de a pessoa ser informada sobre a decisão e antes de a read-
missão ser anunciada às duas congregações. — Veja 19:10-12.

RESTRIÇÕES
22. Os anciãos devem seguir todas as orientações do Departamen-
to de Serviço. Por exemplo, o Departamento de Serviço vai dar
orientações quando (1) for decidido que um publicador (batiza-
do ou não batizado) culpado de abuso sexual de menores está
arrependido e pode permanecer na congregação, (2) alguém que
foi desassociado por abuso sexual de menores for readmitido,
(3) um publicador (batizado ou não batizado) que nega ter co-
metido abuso sexual de menores for condenado pelas autorida-
des ou (4) alguém que é encarado na localidade ou na congre-
gação como abusador de menores se tornar publicador ou se
batizar.
23. Em casos assim, as orientações que o Departamento de Serviço
dará aos anciãos vão incluir restrições impostas à pessoa com
relação às atividades dela na congregação, à participação dela
no ministério e ao contato dela com menores. Os anciãos serão

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 14


ABUSO DE MENORES

orientados a advertir a pessoa a nunca ficar sozinha com um


menor, a não ter amizade com menores, a não expressar afeto
a menores, e assim por diante. O Departamento de Serviço vai
orientar os anciãos a informarem os chefes de família da con-
gregação que têm filhos menores sobre a necessidade de ficarem
atentos ao contato de seus filhos com a pessoa. Os anciãos
devem tomar esse passo apenas se forem orientados a fazer
isso pelo Departamento de Serviço. O coordenador do corpo de
anciãos deve se certificar de que os anciãos recém-designados
e os anciãos que se mudam para a congregação saibam das
orientações do Departamento de Serviço em relação a essas pes-
soas.
24. Quem praticou abuso sexual de menores não se qualifica para
receber nenhum privilégio na congregação por muitos anos, ou
talvez nunca se qualifique. Isso inclui privilégios menores. O con-
selho que Paulo deu a Timóteo deve ser levado ainda mais a sé-
rio no caso de adultos batizados que abusaram de crianças:
“Nunca imponha as mãos sobre nenhum homem precipitadamen-
te, nem participe dos pecados de outros.” (1 Tim. 5:22; w97 01/01
pp. 26-29) Se o corpo de anciãos achar que alguém que come-
teu abuso sexual de menores décadas atrás está agora qualifi-
cado para privilégios menores, como levar ou ajustar microfones,
operar os equipamentos de som e vídeo, servir como indicador,
ou ajudar com as contas, publicações ou territórios, eles devem
designar dois anciãos para ligar para o Departamento de Servi-
ço. Os anciãos designados devem fazer essa ligação antes de
dar qualquer privilégio a alguém nessa situação.

ARQUIVO
25. As informações sobre pessoas da congregação que foram acu-
sadas de abuso sexual de menores (não importa se a acusação
foi comprovada ou não), incluindo cartas de apresentação, de-
vem ser colocadas num envelope identificado com o nome da
pessoa e a anotação “Não destrua”. Esse envelope deve ser man-

CAP ÍTULO 14 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


ABUSO DE MENORES

tido no arquivo confidencial da congregação. Isso inclui os for-


mulários Aviso de Desassociação ou Dissociação (S-77) referen-
tes a pessoas que cometeram abuso sexual de menores, mesmo
que tenham sido readmitidas depois.

MUDANÇA PARA OUTRA CONGREGAÇÃO


26. Quando uma pessoa da congregação que foi acusada de abuso
sexual de menores (não importa se a acusação foi comprovada
ou não) se muda para outra congregação, dois anciãos da con-
gregação de onde ela está saindo devem ligar imediatamen-
te para o Departamento Jurídico. Os anciãos devem fornecer o
nome da nova congregação, se tiverem essa informação. Isso
também deve ser feito (1) se a pessoa estiver desassociada ou
dissociada e estiver assistindo às reuniões, (2) se ela se muda
regularmente para uma segunda residência, ou (3) se for um pre-
so que está sendo solto ou transferido para outra prisão. A co-
missão de serviço da congregação não deve enviar nenhuma
informação à nova congregação sem primeiro receber aconse-
lhamento legal do Departamento Jurídico e orientações do De-
partamento de Serviço.
27. Quando os anciãos recebem a informação de que uma pessoa
acusada de abuso sexual de menores (não importa se a acusa-
ção foi comprovada ou não) se mudou para sua congregação,
dois anciãos devem ligar imediatamente para o Departamento
Jurídico. Isso também deve ser feito (1) se pessoa estiver desas-
sociada ou dissociada e estiver assistindo às reuniões, (2) se ela
se muda regularmente para uma segunda residência, ou (3) se
for um preso que está sendo solto ou transferido de outra prisão.

NOTIFICAÇÕES RECEBIDAS
DAS AUTORIDADES
28. Pode ser que as autoridades informem aos anciãos que um cri-
minoso sexual está morando na região. A notificação pode indicar

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 14


ABUSO DE MENORES

o endereço da pessoa e o tipo de crime cometido. Se isso acon-


tecer, os anciãos devem alistar o endereço dela no respectivo
cartão de território com a informação “Não visitar”.

CONDUTA SEXUAL ENVOLVENDO


SOMENTE MENORES
29. Que passos os anciãos devem dar quando menores se envolvem
em atividade sexual com outros menores? Conforme explicado
anteriormente, dois anciãos devem ligar imediatamente para o
Departamento Jurídico, mesmo que os dois envolvidos sejam me-
nores. Os menores que se envolvem em atividade sexual com ou-
tros menores geralmente não são encarados pela congregação
como tendo praticado abuso sexual de menores. Mas essa con-
duta é grave e pode até mesmo justificar a formação de uma
comissão judicativa, não importa a idade dos menores envolvi-
dos. O corpo de anciãos, junto com os pais, deve se certificar
de que os menores recebam ajuda espiritual. Se os anciãos ti-
verem dúvidas sobre um caso específico, eles devem ligar para
o Departamento de Serviço. — Veja 15:15.
30. Quando menores batizados se envolvem em sexting, os anciãos
precisam usar de bom senso para decidir se a conduta errada é
grave o suficiente para se formar uma comissão judicativa. O ar-
tigo “Perguntas dos Leitores” da revista A Sentinela de 15 de
julho de 2006 traz informações úteis sobre esse assunto. Anali-
sem essa matéria com atenção antes de concluir que um menor
batizado é culpado de impureza grave ou de conduta insolente.
(Veja 12:14-17.) Normalmente, se um menor batizado continua
praticando sexting mesmo depois de receber conselhos, uma co-
missão judicativa deve ser formada. Essas situações devem ser
avaliadas caso a caso. Mas, em todos os casos, o corpo de an-
ciãos deve trabalhar junto com os pais para garantir que os me-
nores recebam ajuda espiritual. Se os anciãos tiverem dúvidas
sobre um caso específico, eles devem ligar para o Departamen-
to de Serviço.

CAP ÍTULO 14 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


CAP ÍTULO 15

Preparação para
a audiência judicativa

Parágrafos
Como escolher os membros da comissão e o presidente .. 1-3
Prepare a mente e o coração para julgar ........................................ 4-6
Convite para a audiência judicativa ...................................................... 7-11
Audiência com pessoas casadas .......................................................... 12-14
Audiência com menores batizados e jovens adultos ................ 15
Audiência com pessoas que estão presas .......................................... 16
Quando o acusado ameaça se suicidar ................................................. 17
Quando o acusado ameaça processar os anciãos .............. 18-20

COMO ESCOLHER OS MEMBROS


DA COMISSÃO E O PRESIDENTE
1. Para decidir se uma comissão judicativa deve ser formada, o cor-
po de anciãos não precisa saber de todos os detalhes do caso.
Mas eles devem receber informações suficientes para decidir se
o pecado cometido justificaria que a pessoa fosse desassociada
e para escolher os anciãos mais qualificados para cuidar daque-
le tipo de assunto. Se for decidido formar uma comissão judica-
tiva, os anciãos que estiverem na reunião devem designar os an-
ciãos que vão fazer parte da comissão e decidir quem será o
presidente. (Se o caso envolver abuso sexual de menores, veja
o capítulo 14, parágrafo 19.) Os anciãos escolhidos devem ter
discernimento e bom senso. É melhor que anciãos mais novos sir-
vam primeiro junto com anciãos mais experientes, mas eles nun-
ca devem participar numa comissão apenas como observadores.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 15


PREPARA Ç ÃO PARA A AUDI ÊNCIA JUDICATIVA

A comissão judicativa deve ser formada por três anciãos. Mas,


em casos complicados, a comissão judicativa pode ser formada
por quatro ou até cinco anciãos experientes.
2. Se os anciãos sabem que o acusado tem algo contra um ancião,
é melhor que esse ancião não seja usado na comissão judicati-
va. Normalmente, também não se usaria um ancião que tem uma
amizade muito achegada com o acusado, que tem negócios com
ele ou que é um parente próximo dele. Servos ministeriais nunca
devem ser usados em comissões judicativas. Se em determina-
da situação não houver três anciãos disponíveis para servir numa
comissão judicativa, um ou dois anciãos de uma congregação
vizinha ou o superintendente de circuito podem ser usados para
completar uma comissão de três membros.
3. Em raros casos, pode ser que mesmo assim não seja possível
encontrar três anciãos para formar a comissão judicativa. Se isso
acontecer, o assunto pode ser cuidado por dois anciãos. Eles vão
servir como uma comissão judicativa designada. (Mat. 18:19, 20)
Mas, antes de informar a pessoa sobre a decisão, o presidente
da comissão deve enviar um relatório confidencial para o Depar-
tamento de Serviço, explicando claramente tudo o que aconte-
ceu e qual foi a decisão da comissão. Esse relatório deve ser en-
viado, não importa se a decisão foi desassociar a pessoa ou não.
O Departamento de Serviço vai confirmar o recebimento do re-
latório, informando que ele foi analisado. Depois disso, os dois
anciãos vão informar à pessoa qual foi a decisão da comissão
judicativa. Se a decisão foi desassociar a pessoa, a comissão
deve enviar o formulário Aviso de Desassociação ou Dissocia-
ção (S-77) para o Departamento de Serviço, como de costume.

PREPARE A MENTE E O CORAÇÃO


PARA JULGAR
4. É uma responsabilidade muito grande servir numa comissão ju-
dicativa. Os anciãos estão julgando para Jeová e vão prestar

CAP ÍTULO 15 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


PREPARA Ç ÃO PARA A AUDI ÊNCIA JUDICATIVA

contas a ele pelo julgamento que fizerem. (2 Crô. 19:6, 7) As con-


sequências de sua decisão provavelmente serão grandes e afe-
tarão por um longo tempo a vida da pessoa, de seus familiares
cristãos e de outros na congregação. Toda vez que um ancião
servir em uma comissão judicativa, ele deve recapitular os capí-
tulos 12, 15 e 16 deste livro.
5. Se os anciãos permitirem que uma pessoa que cometeu um pe-
cado grave e não se arrependeu permaneça na congregação, ela
poderá se tornar uma má influência para outros. (Gál. 5:9) Além
disso, deixar de desassociar a pessoa pode fazer com que ela e
outros que sabem o que aconteceu não encarem o pecado com
tanta seriedade. (Ecl. 8:11) Por outro lado, alguém que sofre uma
injustiça pode ter dificuldade para manter sua espiritualidade.
— Mat. 18:6.
6. Com a ajuda de Jeová os anciãos podem fazer um bom julga-
mento. (Mat. 18:18-20) Eles devem orar pedindo sabedoria, dis-
cernimento e espírito santo. (1 Reis 3:9; Fil. 1:9, 10; Tia. 1:5) Em
vez de confiar apenas em sua experiência em assuntos judicati-
vos, os anciãos devem fazer uma pesquisa cuidadosa e deta-
lhada usando publicações bíblicas. (Pro. 15:28) Eles devem se
esforçar para entender o que realmente aconteceu e qual é a ver-
dadeira atitude da pessoa. — Pro. 18:13, 17.

CONVITE PARA A AUDI ÊNCIA JUDICATIVA


7. É melhor que dois anciãos convidem a pessoa verbalmente. Ao
fazer isso, eles devem:
(1) Deixar claro que a reunião é uma audiência judicativa.
(2) Explicar do que a pessoa está sendo acusada.
(3) Informar o local e o horário da audiência, e como a
pessoa pode entrar em contato com o presidente se
não puder comparecer no local e horário programados.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 15


PREPARA Ç ÃO PARA A AUDI ÊNCIA JUDICATIVA

8. Se possível, a audiência deve ser feita no Salão do Reino. O am-


biente do Salão do Reino vai ajudar a manter o respeito que a
ocasião exige e garantir que tudo seja feito de forma confidencial.
9. Os anciãos designados devem se esforçar para fazer a audiência
judicativa o mais rápido possível. Demorar para resolver o assun-
to pode prejudicar a congregação e a pessoa. Se o acusado evi-
tar os anciãos e não for possível fazer um convite verbal, mes-
mo depois de várias tentativas, eles devem enviar um convite
por escrito. (Não enviem nenhuma informação confidencial por
e-mail, mensagem de texto ou outro tipo de mensagem eletrôni-
ca. Também não deixem esse tipo de informação em uma secre-
tária eletrônica ou correio de voz.) O convite escrito deve ser as-
sinado pela comissão judicativa e incluir as mesmas informações
do convite verbal. Se possível, enviem o convite de um modo que
permita verificar se a pessoa o recebeu. Se, apesar de todos os
esforços da comissão para convidar a pessoa, não for possível
confirmar se ela recebeu o convite, o assunto deve ficar pendente.
10. Se a pessoa aceitar o convite da comissão judicativa, mas não
comparecer, a comissão judicativa deve remarcar a audiência e se
esforçar para convidar a pessoa novamente. Se ficar confirmado
que a pessoa recebeu o segundo convite, mas ela não compa-
recer novamente e ficar claro que ela não está disposta a se reu-
nir com a comissão judicativa, os anciãos devem realizar a au-
diência sem ela. Mas eles não devem tomar nenhuma decisão
antes de ouvir as testemunhas e considerar as evidências.
11. Se o acusado deixar claro para os anciãos que se recusa a se reu-
nir com uma comissão judicativa, não é necessário convidá-lo
novamente. A audiência deve ser realizada sem ele. — Veja 16:28.

AUDI ÊNCIA COM PESSOAS CASADAS


12. Se a pessoa acusada for uma irmã casada e seu marido for cris-
tão, é melhor que ele esteja presente na audiência judicativa. Ele

CAP ÍTULO 15 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


PREPARA Ç ÃO PARA A AUDI ÊNCIA JUDICATIVA

é o cabeça dela, e seus esforços para orientar e fazer sua espo-


sa cair em si podem ser de grande ajuda. (1 Cor. 11:3) Mas, em cir-
cunstâncias incomuns, como, por exemplo, se os anciãos acham
que seria melhor não convidar o marido por preocupação com
a segurança da irmã, eles devem ligar para o Departamento
de Serviço.
13. Se a pessoa acusada for um irmão casado e sua esposa for cris-
tã, ela poderá assistir à audiência, caso ele deseje.
14. Se o marido cometeu adultério, ele tem a obrigação de contar o
que aconteceu para sua esposa. A comissão judicativa deve per-
guntar imediatamente para a esposa o que o marido contou para
ela. Se ele se recusar a contar para ela que cometeu adultério,
os anciãos devem informá-la de que, por causa da conduta de
seu marido, ela está biblicamente livre para decidir se vai se di-
vorciar ou não. Os anciãos também devem explicar para ela que,
se ela voltar a ter relações sexuais com seu marido, ela não es-
tará mais biblicamente livre. (Veja 12:71-76.) Mas eles não de-
vem dar mais nenhum detalhe. Por outro lado, o marido pode ter
confessado o adultério à sua esposa, mas os anciãos talvez des-
cubram que ele não contou tudo o que ela deveria saber sobre
sua conduta. Nesse caso, os anciãos não devem revelar infor-
mações confidenciais para a esposa, mas devem sugerir que ela
fale novamente com o marido. Mesmo que ele não conte mais
nada para ela, ela vai entender que seu marido está esconden-
do informações, e isso pode ajudá-la a decidir se vai ou não
perdoá-lo.

AUDI ÊNCIA COM MENORES BATIZADOS


E JOVENS ADULTOS
15. Os pais têm a responsabilidade de criar e treinar seus filhos. Por
isso, quando for necessário fazer uma audiência judicativa com
um jovem que tem pais Testemunhas de Jeová, é melhor que eles
estejam presentes. Se o acusado não for mais um menor, seus

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 15


PREPARA Ç ÃO PARA A AUDI ÊNCIA JUDICATIVA

pais normalmente não seriam convidados para a audiência ju-


dicativa, mesmo que seu filho ainda more com eles. Mas, se
ele tiver se tornado adulto recentemente, seus pais podem pe-
dir para estarem presentes. Nesse caso, a comissão judicativa
pode permitir que isso aconteça, desde que o acusado concorde.
— Veja 14:29.

AUDI ÊNCIA COM PESSOAS


QUE ESTÃO PRESAS
16. Veja 28:22.

QUANDO O ACUSADO AMEAÇA


SE SUICIDAR
17. Em casos judicativos em que o acusado ameaça se suicidar, pode
ser melhor que a comissão judicativa suspenda a audiência e se
concentre em ajudar a pessoa a recuperar o equilíbrio. (Veja
12:81.) Eles devem garantir para a pessoa que a comissão de-
seja ajudá-la e, depois, devem tocar no assunto da depressão e
do suicídio, usando a Bíblia e as publicações. (Pro. 3:11, 12; 4:13;
Heb. 12:5, 6, 11-13) Dependendo do estado emocional da pes-
soa, talvez seja melhor esperar um ou dois dias para dar essa
ajuda. Para se preparar, os anciãos podem estudar artigos que
os ajudem a tratar com empatia a pessoa que está com depres-
são. (g 04/14 pp. 6-9) A comissão judicativa não deve demorar
muito para resolver o caso, já que isso poderia afetar ainda mais
o estado emocional da pessoa. Os anciãos devem fazer anota-
ções sobre o que foi feito para ajudar a pessoa, incluindo as da-
tas das conversas com ela, e os textos e artigos que foram con-
siderados. Eles devem assinar essas anotações e incluí-las no
arquivo do caso. (Veja 22:21-27.) Se surgirem dúvidas, a comis-
são judicativa deve entrar em contato com o Departamento de
Serviço.

CAP ÍTULO 15 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


PREPARA Ç ÃO PARA A AUDI ÊNCIA JUDICATIVA

QUANDO O ACUSADO AMEAÇA


PROCESSAR OS ANCIÃOS
18. Se o acusado ameaçar processar os anciãos, eles devem sus-
pender a audiência e ligar imediatamente para o Departamento
Jurídico.
19. Se alguém da mídia ou um advogado do acusado entrar em con-
tato com os anciãos, eles não devem dar nenhuma informação
do caso nem confirmar se há uma comissão judicativa. Em vez
disso, eles devem dizer o seguinte: “O bem-estar físico e espiri-
tual das Testemunhas de Jeová é de máxima importância para
os anciãos, que querem dar ajuda espiritual para a congregação.
Essa ajuda espiritual é dada de forma confidencial. Assim, a pes-
soa que procura os anciãos para obter ajuda pode ter certeza de
que eles não vão revelar mais tarde o que ela disser. Por isso,
não comentamos se os anciãos estão se reunindo ou já se reu-
niram para ajudar qualquer pessoa na congregação.” Se for ne-
cessário, os anciãos podem pedir o nome e o telefone da pes-
soa que está pedindo as informações e dizer que seu advogado
vai entrar em contato. Daí, os anciãos devem ligar imediatamen-
te para o Departamento Jurídico.
20. Se as autoridades quiserem ter acesso aos arquivos confiden-
ciais da congregação ou pedirem que os anciãos prestem de-
poimento sobre assuntos confidenciais, os anciãos devem ligar
imediatamente para o Departamento Jurídico.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 15


PREPARA Ç ÃO PARA A AUDI ÊNCIA JUDICATIVA

CAP ÍTULO 15 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


CAP ÍTULO 16

Como realizar a
audiência judicativa

Parágrafos
Como avaliar se a pessoa está realmente arrependida ..... 6-12
Quando não está claro se a pessoa está arrependida .... 13-17
Quando a decisão é repreender ........................................................... 18-25
Quando a decisão é desassociar ......................................................... 26-31

1. A audiência judicativa deve começar com uma oração, que deve


ser feita na presença do acusado. Em geral, não é permitido
que ninguém esteja presente apenas como observador. (Veja
15:12-13, 15.) O presidente deve explicar o motivo da audiência
e informar que nenhuma gravação de áudio ou de vídeo pode
ser feita. Daí, ele deve ler um texto, como Provérbios 28:13 ou
Tiago 5:14, 15. Imitando o exemplo de Jeová, os anciãos devem
tratar a pessoa com bondade e deixar claro que desejam ajudá-
la. (Eze. 34:11, 12) Eles devem ouvir com paciência e não tirar
conclusões até que todos os fatos sejam apresentados. Mesmo
que o acusado queira discutir ou que seja desrespeitoso, os an-
ciãos devem ser bondosos com ele e tratá-lo com respeito, nun-
ca de modo duro. — w89 15/09 pp. 19-20.
2. O presidente deve pedir para o acusado se expressar sobre a
acusação. Se ele disser que é inocente, as testemunhas devem
ser apresentadas uma por vez. É melhor que elas deem seu tes-
temunho na presença do acusado, mas nunca se deve pedir que
uma vítima de estupro ou de abuso sexual de menores faça isso.
Se uma testemunha morar muito longe ou por algum outro mo-
tivo não puder comparecer, seu depoimento pode ser feito por

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 16


COMO REALIZAR A AUDI ÊNCIA JUDICATIVA

meio de uma ligação ou de uma videoconferência (se for possí-


vel manter a confidencialidade), ou ela pode enviar seu depoi-
mento por escrito para ser lido ao acusado.

3. Depois de cada depoimento, o acusado deve receber a oportu-


nidade de se defender. Se ele quiser apresentar testemunhas para
provar sua inocência, ele pode fazer isso. Apenas pessoas que
tenham algo significativo para falar sobre o suposto pecado de-
vem ser chamadas como testemunhas. As testemunhas devem
ser informadas de que elas devem manter a confidencialidade.
Além disso, nenhuma testemunha deve dar seu depoimento na
presença de outras testemunhas.

4. Em casos raros, os depoimentos apresentados durante a audiên-


cia podem levar a comissão judicativa a entender que o assun-
to não deve ser tratado judicativamente. Nesse caso, a audiência
deve ser suspensa. Os membros da comissão judicativa devem
informar a pessoa de que mais tarde falarão com ela sobre o as-
sunto. O corpo de anciãos deve ser consultado para decidir se
a comissão judicativa deve ser desfeita.

5. A comissão judicativa deve primeiro tentar entender o que real-


mente aconteceu e avaliar a atitude do acusado. Para isso, é ne-
cessário fazer perguntas apropriadas e bem pensadas. A comis-
são judicativa deve fazer todas as perguntas que precisar, mas
não deve perguntar sobre detalhes desnecessários, principalmen-
te nos casos de imoralidade sexual. No entanto, quando o as-
sunto envolve liberdade bíblica para se divorciar e casar nova-
mente, ou quando é necessário determinar o tipo de pecado,
talvez seja preciso perguntar sobre alguns detalhes. Quando os
anciãos da comissão judicativa sentirem que já entenderam bem
a situação, eles devem pedir que o acusado se retire. Daí, eles de-
vem considerar o caso e avaliar se a pessoa está arrependida ou
não. Enquanto fazem isso, eles podem orar a qualquer momen-
to para pedir sabedoria a Jeová. — Tia. 1:5.

CAP ÍTULO 16 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


COMO REALIZAR A AUDI ÊNCIA JUDICATIVA

COMO AVALIAR SE A PESSOA


ESTÁ REALMENTE ARREPENDIDA
6. A Bíblia usa dois verbos gregos ao falar sobre arrependimento.
O primeiro destaca uma mudança de atitude ou de ponto de vis-
ta. O segundo, um sentimento de remorso. Assim, uma pessoa
está arrependida quando ela lamenta profundamente ter preju-
dicado sua relação com Jeová e manchado o nome dele e de
seu povo, e deseja sinceramente voltar a ter a aprovação de
Jeová. Além disso, ela precisa rejeitar de coração sua conduta
errada, enxergando o que fez como algo repugnante, detestável.
(Rom. 12:9) A pessoa deve demonstrar essa atitude por meio
de “frutos próprios do arrependimento”, dando provas suficien-
tes de que ela está tão arrependida quanto diz. — Luc. 3:8;
it-1 pp. 209-216.

7. Julgar o arrependimento não é simplesmente uma questão de


decidir se a pessoa é má ou se ela pecou por fraqueza, já que
fraqueza não é sinônimo de arrependimento. Além disso, a co-
missão não deve basear sua decisão no número de pessoas que
sabem do pecado. A comissão judicativa deve verificar se exis-
tem obras claras de arrependimento proporcionais ao pecado da
pessoa. (2 Cor. 7:10, 11) A comissão deve estar convencida de
que a condição de coração da pessoa mudou, de que ela está
determinada a corrigir o que fez e de que está totalmente deci-
dida a não cometer o mesmo erro novamente. Mesmo que seja
a primeira vez que a pessoa passa por uma comissão judicati-
va, ela deve dar provas de que está realmente arrependida para
poder permanecer na congregação.

8. A gravidade dos pecados pode variar, e é claro que o grau de re-


morso (arrependimento) deve ser proporcional à gravidade do pe-
cado. A pessoa foi pega de surpresa e cedeu momentaneamente
à tentação, ou ela planejou o pecado? Ela não sabia da gravida-
de do pecado? Ela ignorou de propósito conselhos e avisos? O

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 16


COMO REALIZAR A AUDI ÊNCIA JUDICATIVA

pecado aconteceu apenas uma vez, ou se tornou uma prática?


Quanto mais uma pessoa repete um pecado grave, mais ela dá
evidência de ser como as pessoas perversas, que “praticam a
maldade”. — Sal. 28:3.
9. A comissão judicativa deve estar profundamente interessada em
manter a congregação limpa. Por isso, é necessário tomar mui-
to cuidado com alguém que praticou secretamente um pecado
grave por um longo período. Em casos assim, a pessoa talvez
não tenha condições de demonstrar arrependimento suficiente
durante a audiência judicativa. Se esse for o caso, ela deve ser
desassociada. Isso vai dar tempo para que ela prove que está
arrependida. Em outros casos, pode ser que a pessoa já tenha
passado por várias comissões judicativas no passado e, como
parecia arrependida, foi repreendida todas as vezes. Agora ela
pecou novamente. Nesses casos, a comissão judicativa deve con-
siderar se o modo de vida da pessoa está produzindo o “fruto
próprio do arrependimento”. — Mat. 3:8.
10. A lista a seguir traz alguns pontos que podem ajudar a definir
se há arrependimento. Mas nenhum deles deve ser usado isola-
damente para decidir se a pessoa está arrependida ou não.
(1) A confissão foi voluntária, ou outros tiveram que
acusar a pessoa? Para algumas pessoas que estão
muito envergonhadas ou que têm muita dificuldade em
se expressar pode ser difícil confessar o que fizeram.
(2) A pessoa está sendo honesta? (Atos 5:1-10) Suas
respostas são diretas? Ela está cooperando com a
comissão judicativa? A comissão judicativa deve ter
muito cuidado com pessoas que agiram com hipocrisia,
mentiram ou tentaram enganar outros de propósito.
(3) A pessoa orou a Jeová e pediu perdão a ele? Tenham
em mente que algumas pessoas, mesmo estando
arrependidas, acham difícil orar. — Tia. 5:14.

CAP ÍTULO 16 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


COMO REALIZAR A AUDI ÊNCIA JUDICATIVA

(4) O que ela fez para recuperar sua relação com Jeová
e com os outros que foram prejudicados por suas
ações? Ela corrigiu os problemas que causou ou
mostrou que está disposta a fazer isso? Ela tentou
conseguir o perdão das pessoas contra quem pecou
e pediu desculpas para as outras pessoas afetadas?
(5) Se a pessoa cometeu adultério, ela confessou isso
para o cônjuge inocente e pediu perdão? — w73
pp. 703-704.
O cônjuge inocente tem o direito de decidir se vai
perdoar o adultério. Quando o cônjuge culpado se
recusa a confessar o adultério para o cônjuge inocente
e a dar para ele a oportunidade de perdoá-lo, ele não
pode ser visto como alguém arrependido. Se o culpado
não quiser confessar nem pedir perdão por medo de
seu cônjuge reagir com violência ou por algum outro
motivo, os anciãos devem entrar em contato com o
Departamento de Serviço antes de continuar cuidando
do caso.
(6) A pessoa demonstra que está profundamente
arrependida por ter prejudicado sua amizade com
Jeová? — Sal. 32:3-5; 51:1-4.
(7) A pessoa mostra a tristeza segundo a vontade de
Deus, ou a tristeza do mundo? (2 Cor. 7:8-11) Ela está
triste principalmente por ter magoado a Jeová e ter
manchado o nome dele, ou por causa da vergonha
que está sentindo e por ter desapontado sua família
e amigos? (Esd. 10:1; Luc. 22:59-62) Nem todas
as pessoas expressam suas emoções da mesma
forma. O fato de uma pessoa chorar não significa
necessariamente que ela está arrependida. Ao mesmo
tempo, uma pessoa pode estar arrependida mesmo
que não demonstre suas emoções tão claramente.
— Gên. 25:29-34; 27:34.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 16


COMO REALIZAR A AUDI ÊNCIA JUDICATIVA

(8) A pessoa assume a responsabilidade por seu erro,


ou tenta minimizar ou justificar sua conduta errada?
— 1 Sam. 15:24; 2 Sam. 12:13.
(9) A pessoa reconhece que alguns pecados menores
podem ter contribuído para o pecado grave? Ela está
determinada a evitar esses pecados?
11. Nenhum caso é igual a outro. Por isso, a comissão judicativa deve
levar em consideração o que sabem sobre a criação que a pes-
soa teve e quaisquer fatores específicos sobre o caso. Isso vai
ajudar a comissão a entender melhor a pessoa.
12. O mesmo se aplica quando o acusado tem algum problema men-
tal ou emocional. (Veja 15:17.) Os anciãos não devem fechar os
olhos para o pecado da pessoa se ela for capaz de realizar as
atividades normais do dia a dia e for vista pela comunidade como
alguém responsável por suas ações e decisões. Mas a comissão
judicativa deve ter consideração e paciência com a pessoa e ter
em mente que, nesses casos, é necessário ter ainda mais discer-
nimento ao julgar o arrependimento. Por outro lado, a comissão
judicativa talvez perceba que a condição mental da pessoa é tão
grave que as pessoas em geral não a consideram responsável
por suas ações. Nesse caso, a comissão pode sugerir ao corpo
de anciãos que o assunto não seja cuidado judicativamente, e
explicar por que chegou a essa conclusão.

QUANDO NÃO ESTÁ CLARO SE A PESSOA


ESTÁ ARREPENDIDA
13. Quando não estiver claro se a pessoa está suficientemente ar-
rependida, a comissão deve chamá-la de volta para conversar
um pouco mais com ela. Os membros da comissão devem usar
a Bíblia para ajudar a pessoa a entender por que sua conduta
foi errada e como isso afetou sua relação com Jeová e com a
congregação. Pode ser que durante a audiência judicativa a pes-

CAP ÍTULO 16 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


COMO REALIZAR A AUDI ÊNCIA JUDICATIVA

soa demonstre arrependimento a ponto de ser possível estender


misericórdia a ela. Na maioria dos casos, a pessoa vai mostrar
algum arrependimento. Mas será que esse arrependimento é pro-
porcional à gravidade do que ela fez? Se antes da audiência a
pessoa tiver mostrado poucas obras de arrependimento (ou ne-
nhuma), a comissão precisa ser modesta e reconhecer que tal-
vez não seja possível ajudá-la a se arrepender a ponto de ela
não precisar ser desassociada. Mesmo que a decisão seja desas-
sociar a pessoa, os esforços para levá-la ao arrependimento po-
dem ser de ajuda para que ela comece a ‘endireitar seus cami-
nhos’ e a se esforçar para ser readmitida. (Heb. 12:13) Depois de
tentar ajudar a pessoa e ouvir o que ela tem a dizer, a comissão
judicativa deve pedir que ela se retire para continuar consideran-
do o assunto.

14. Em casos mais difíceis, se a comissão judicativa não tiver certeza


de qual é a orientação da Bíblia ou da organização, a audiência
pode ser interrompida por alguns dias. Mas não se deve marcar
uma reunião adicional apenas para dar tempo para a pessoa
abandonar a conduta errada ou demonstrar obras de arrependi-
mento. Se ela demonstrou pouco ou nenhum arrependimento du-
rante a audiência, geralmente não haveria motivo para prolon-
gar o caso e marcar outra reunião.

15. Às vezes, em casos complicados, a comissão talvez precise con-


sultar um ancião experiente de outra congregação ou o superin-
tendente de circuito. Se isso acontecer, os membros da comissão
devem dizer para a pessoa que a decisão está pendente. Mas
eles não devem falar que vão consultar alguém que não faz parte
da comissão judicativa, o que às vezes pode incluir Betel. Ao con-
sultar um ancião de outra congregação, os membros da comissão
podem mencionar detalhes necessários sobre o caso, mas não
devem dizer o nome dos envolvidos. Por outro lado, quando o
superintendente de circuito for consultado ou quando for neces-
sário consultar Betel, o nome dos envolvidos deve ser informado.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 16


COMO REALIZAR A AUDI ÊNCIA JUDICATIVA

16. Os membros da comissão judicativa devem se esforçar para ser


unânimes em sua decisão. Geralmente, qualquer diferença de opi-
nião pode ser resolvida quando os membros da comissão judi-
cativa consideram juntos os assuntos com atenção, consultam
a Bíblia e as publicações, oram pedindo sabedoria e orientação,
ou até mesmo consultam um ancião experiente de fora da con-
gregação. Mas, se os membros da comissão não conseguirem
chegar a uma decisão unânime, a minoria deve apoiar o que a
maioria decidiu.
17. Qualquer documento que a comissão receber do acusado ou das
testemunhas deve ser mantido em sigilo absoluto. Se for neces-
sário continuar o assunto mais tarde, os membros da comissão
devem entregar para o presidente da comissão qualquer anota-
ção pessoal que tenham feito. O presidente deve guardar essas
anotações num lugar seguro para garantir que nenhuma outra
pessoa tenha acesso a elas. As anotações podem ser devolvidas
para os outros membros da comissão antes de a audiência ser
reiniciada.

QUANDO A DECISÃO É REPREENDER


18. Se os anciãos da comissão judicativa chegarem à conclusão de
que a pessoa está realmente arrependida, eles devem informar
para ela a decisão que tomaram, as restrições judicativas que
ela terá e se a repreensão será anunciada ou não. Eles também
devem usar a Bíblia para repreender a pessoa, mostrando a ela
a gravidade de seu pecado e os pecados menores que podem
ter levado a ele. Repreensão é definida como “aquilo que se des-
tina a convencer outros de que erraram, a fim de induzi-los a ad-
mitir os erros e a corrigi-los”. (it-2 pp. 825-826) Assim, a repreen-
são judicativa envolve mais do que apenas tomar uma decisão
e anunciá-la para a congregação. Ela também envolve fortalecer
a decisão da pessoa de fazer o que é certo. Na Bíblia, a palavra
original para repreensão vem de um verbo que significa ‘mos-

CAP ÍTULO 16 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


COMO REALIZAR A AUDI ÊNCIA JUDICATIVA

trar claramente, destacar usando fatos, demonstrar, mostrar por


meio de provas ou argumentos convincentes’. A comissão deve
dar sugestões para ajudar a pessoa a fazer os ajustes necessá-
rios. As testemunhas que deram seu depoimento durante a au-
diência judicativa podem ser convidadas para ouvir a repreensão
bíblica. Dessa forma, a pessoa será repreendida “perante todos
os observadores”. (1 Tim. 5:20) A comissão judicativa deve orar
com a pessoa antes de concluir a audiência. Assim que possí-
vel, depois da audiência, a comissão judicativa deve fazer um
breve resumo do caso e assiná-lo. (Veja 22:21-27.) A comissão
deve informar ao corpo de anciãos qual foi o resultado da au-
diência, quais restrições foram impostas à pessoa e se a repreen-
são será anunciada para a congregação.
19. Sempre que alguém é repreendido, ele deixa de estar qualifica-
do para privilégios especiais, como ser pioneiro ou orar na con-
gregação, até que faça mais progresso espiritual. Ele também
não se qualifica para qualquer outro privilégio que seja dado ape-
nas para pessoas exemplares. Além disso, em todos os casos de
repreensão, a comissão deve impor algumas restrições judicati-
vas, que podem incluir não comentar nas reuniões e não fazer
partes de estudante na reunião do meio de semana. Quando os
anciãos informam as restrições para a pessoa, é bom dizer tam-
bém a data em que vão se reunir novamente com ela para ava-
liar seu progresso. — Veja 16:22.
20. É a comissão judicativa que decide se a repreensão será anun-
ciada para a congregação. O anúncio de repreensão deve ser fei-
to quando:
(1) O pecado ficou ou provavelmente vai ficar muito
conhecido na congregação ou na comunidade. Em
casos assim, um anúncio vai proteger a reputação da
congregação. Por exemplo, num caso de adultério, a
pessoa inocente pode estar pensando em perdoar seu
cônjuge, mas até a conclusão do assunto ela talvez
não esteja pronta para voltar a ter relações sexuais

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 16


COMO REALIZAR A AUDI ÊNCIA JUDICATIVA

com ele. (w16.08 p. 11 par. 15) Se ainda houver a


possibilidade de um divórcio bíblico, o anúncio pode
proteger a reputação da congregação e a do cônjuge
inocente.
(2) A comissão judicativa tem bons motivos para acreditar
que a congregação precisa ter cuidado com a pessoa
que foi repreendida. Por exemplo, quando um caso
envolve abuso sexual de menores, o anúncio de
repreensão vai servir para proteger a congregação.
— Veja 14:19.
21. O coordenador do corpo de anciãos deve aprovar o anúncio, que
deve ser lido por um ancião na próxima reunião do meio de se-
mana. O anúncio deve ser feito da seguinte maneira: “O irmão
(a irmã) [nome da pessoa] foi repreendido(a).” Esse anúncio deve
ser feito em apenas uma congregação. As restrições não devem
ser anunciadas.
22. A comissão judicativa deve acompanhar a situação espiritual da
pessoa e ficar atenta para remover as restrições aos poucos con-
forme ela for fazendo progresso. A pessoa pode ficar desanima-
da se as restrições forem mantidas por muito tempo. Na maio-
ria dos casos, os anciãos vão remover algumas ou até mesmo
todas as restrições antes de se passarem muitos meses. A co-
missão pode usar de bom senso para decidir se é necessário con-
sultar outros anciãos do corpo antes de remover alguma res-
trição. (Pro. 15:22) Sempre que uma restrição for removida, o
corpo de anciãos deve ser informado. (Veja 22:21-27.) Se um
ancião que serviu na comissão se mudar ou deixar de servir
como ancião, o corpo de anciãos deve escolher outro ancião
para ajudar a acompanhar o progresso da pessoa repreendida.
Se a pessoa mudar de congregação antes de todas as restrições
serem removidas, os anciãos da nova congregação devem rece-
ber informações suficientes para entenderem exatamente qual é
a condição espiritual dela. Os anciãos devem fornecer o tipo de

CAP ÍTULO 16 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


COMO REALIZAR A AUDI ÊNCIA JUDICATIVA

informações e detalhes que eles gostariam de receber caso a


pessoa estivesse vindo para sua congregação. (Se o caso envol-
veu abuso sexual de menores, veja o capítulo 14, parágrafos 26
e 27.) Os anciãos da nova congregação devem escolher dois ou
três anciãos para continuar acompanhando a situação espiritual
da pessoa e remover as restrições dela de acordo com seu pro-
gresso.
23. Em alguns casos, o corpo de anciãos talvez ache necessário fazer
um discurso de alerta baseado na Bíblia sobre o tipo de pecado
que foi cometido. Geralmente, um membro da comissão judica-
tiva faria esse discurso. Ele deve explicar por que a conduta é
errada e como evitá-la, mas não deve dizer nada que relacione
a pessoa ao tipo de pecado considerado no discurso. Se a re-
preensão for anunciada, os anciãos devem esperar algumas se-
manas para fazer esse discurso; caso contrário, não há necessi-
dade de esperar.
24. Geralmente, nenhuma outra ação judicativa deve ser tomada
depois que um caso for concluído. Mas uma exceção pode ser
feita se poucos dias depois da decisão surgirem novas infor-
mações indicando fortemente que a pessoa não estava real-
mente arrependida. Talvez ela tenha mentido ou escondido infor-
mações importantes na audiência judicativa. Nesse caso, dois
anciãos da comissão que cuidou do caso devem entrar em con-
tato com o Departamento de Serviço. Se eles forem orientados
a reabrir o caso, a comissão deve informar a pessoa sobre qual-
quer nova evidência e permitir que ela apresente sua versão dos
fatos.
25. Se a pessoa se envolver novamente num pecado grave depois
de a comissão judicativa ter tomado uma decisão e encerrado o
caso, o corpo de anciãos deve se reunir e designar uma nova
comissão judicativa. Dependendo do caso, pode ser melhor es-
colher os mesmos anciãos que serviram na comissão anterior,
se eles estiverem disponíveis e ainda estiverem qualificados.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 16


COMO REALIZAR A AUDI ÊNCIA JUDICATIVA

QUANDO A DECISÃO É DESASSOCIAR


26. Se a pessoa não estiver realmente arrependida, ela deve ser de-
sassociada. A comissão deve informá-la da decisão e dizer que
espera que ela mude de atitude e que se qualifique com o tem-
po para retornar à organização de Jeová. (2 Cor. 2:6, 7; od cap. 14
pars. 25-28; rj pp. 10-14) De forma positiva e bondosa, a comis-
são pode ler um texto apropriado para concluir a audiência, como
Isaías 1:18, 2 Coríntios 7:10, 11, ou Hebreus 12:5-7, 11. Além dis-
so, algumas informações devem ser transmitidas verbalmente
para a pessoa. A comissão deve:
(1) Explicar para a pessoa que é importante que ela se
arrependa e informar os passos necessários para que
ela seja readmitida no futuro.
(2) Informar à pessoa que, se ela acha que houve um
grave erro de julgamento, ela tem sete dias para
escrever uma carta de apelação e entregá-la para a
comissão judicativa. A comissão judicativa não deve
incentivar nem desincentivar a pessoa a fazer isso.
(3) Dizer para a pessoa que ela pode pegar revistas e
outras publicações para uso pessoal, incluindo itens
de pedido especial, no Salão do Reino.
27. Antes de dispensar a pessoa, os anciãos devem perguntar se ela
tem alguma dúvida. Depois que ela sair, a comissão judicativa
deve concluir com uma oração. Assim que possível, depois da
audiência, a comissão deve fazer um breve resumo do caso e
assiná-lo. A comissão também deve preencher o formulário Aviso
de Desassociação ou Dissociação (S-77), deixando a data do
anúncio em branco. (Veja 22:21-27.) O corpo de anciãos deve
ser informado sobre a decisão da comissão.
28. Se a pessoa não compareceu à audiência, a comissão judicati-
va deve fazer o possível para informá-la verbalmente sobre a de-

CAP ÍTULO 16 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


COMO REALIZAR A AUDI ÊNCIA JUDICATIVA

cisão que foi tomada, sobre o direito que ela tem de apelar e as-
sim por diante. Os anciãos não devem enviar essas informações
confidenciais por e-mail, mensagem de texto ou outro tipo de
mensagem eletrônica. Também não devem deixar esse tipo de in-
formação em uma secretária eletrônica ou correio de voz. Se a
pessoa evitar os anciãos e não for possível informá-la, dois an-
ciãos da comissão devem entrar em contato com o Departamen-
to de Serviço antes de anunciar a desassociação.
29. A comissão deve esperar o período de sete dias passar, mesmo
que a pessoa diga que não quer apelar. O coordenador do cor-
po de anciãos deve aprovar o anúncio, que deve ser lido por um
ancião na reunião do meio de semana. O anúncio deve ser fei-
to da seguinte maneira: “[Nome da pessoa] não é mais Testemu-
nha de Jeová.”
30. A desassociação começa a valer assim que o anúncio é feito na
congregação. Até o anúncio, a pessoa não deve comentar ou fa-
zer orações nas reuniões nem cuidar de privilégios especiais de
serviço. O anúncio deve ser feito em apenas uma congregação.
31. Depois que o anúncio for feito para a congregação, a comissão
judicativa deve colocar a data do anúncio no formulário Aviso
de Desassociação ou Dissociação (S-77) e enviar esse formu-
lário imediatamente para o Departamento de Serviço. — Veja
22:21-27.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 16


COMO REALIZAR A AUDI ÊNCIA JUDICATIVA

CAP ÍTULO 16 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


CAP ÍTULO 17

Audiências de apelação
Parágrafos
Quando a comissão de apelação concorda
com a comissão judicativa ........................................................................... 9-10
Quando a comissão de apelação não concorda
com a comissão judicativa ......................................................................... 11-15

1. Se a comissão judicativa receber uma carta de apelação dentro


do prazo de sete dias, contados a partir da data em que a pessoa
foi informada de sua desassociação, o presidente deverá avisar
imediatamente o superintendente de circuito. O superintendente
vai providenciar que uma comissão de apelação seja formada.
(Se a pessoa apelar depois dos sete dias, liguem imediatamen-
te para o Departamento de Serviço.) Mesmo que os motivos da
apelação não pareçam válidos, uma comissão de apelação será
formada. O superintendente de circuito vai designar anciãos qua-
lificados para cuidar do caso. Se possível, ele vai escolher anciãos
de outras congregações. Os anciãos escolhidos devem ser im-
parciais e não devem ser parentes próximos nem amigos ache-
gados dos anciãos da comissão judicativa ou de qualquer outra
pessoa envolvida no caso.
2. O presidente da comissão judicativa deve providenciar que a co-
missão de apelação receba o formulário Aviso de Desassociação
ou Dissociação (S-77) e qualquer outro documento relacionado
ao caso. A comissão de apelação deve fazer tudo o que for pos-
sível para realizar a audiência dentro de uma semana depois do
recebimento da carta de apelação. — od cap. 14 pars. 25-28.
3. A comissão de apelação não deve dar a impressão de que des-
confia da capacidade da comissão judicativa. Eles devem lembrar

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 17


AUDI ÊNCIAS DE APELA Ç ÃO

que a chance que a pessoa tem de apelar não indica falta de


confiança na comissão que cuidou do caso. Em vez disso, é um
ato de bondade para com a pessoa e garante um julgamento
justo em que todos os fatos serão levados em conta. A comis-
são de apelação deve ter em mente que a comissão judicativa
provavelmente conhece a pessoa melhor do que eles.
4. Geralmente, a audiência de apelação deve ser realizada no mes-
mo circuito em que a audiência judicativa foi realizada. Assim, se
a pessoa se mudou, ela deve estar disposta a viajar de volta
para que a comissão judicativa possa estar presente na audiên-
cia. Qualquer exceção deve ser aprovada pelo Departamento
de Serviço. Se a pessoa não comparecer de propósito à au-
diência de apelação, o anúncio de desassociação deve ser feito
em uma reunião do meio de semana, depois que a comissão
tiver feito o possível para entrar em contato com ela. — Veja
16:28-29.
5. A comissão de apelação deve primeiro se reunir para ler os do-
cumentos relacionados ao caso. Essa reunião deve começar com
uma oração. Depois disso, a comissão de apelação deve se reunir
com a comissão judicativa. Mais tarde, de preferência no mesmo
dia, a comissão de apelação deve se reunir com a pessoa e com
a comissão judicativa juntas. Como a comissão judicativa consi-
derou que a pessoa não estava arrependida, a comissão de ape-
lação não deve orar na presença dela.
6. A audiência de apelação deve ser realizada da mesma maneira
que a audiência judicativa. Talvez seja necessário analisar todas
as evidências importantes para o caso, incluindo as apresenta-
das na primeira audiência e qualquer nova evidência disponível.
Por exemplo, se a pessoa continua dizendo que é inocente, as
testemunhas devem dar novamente seu depoimento na presen-
ça dela, e ela deve ter a oportunidade de se defender. Além
disso, a comissão de apelação deve ouvir qualquer outra teste-
munha que a pessoa quiser apresentar para provar sua inocên-

CAP ÍTULO 17 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


AUDI ÊNCIAS DE APELA Ç ÃO

cia. Se a comissão judicativa ou a pessoa acharem que uma


evidência ou um testemunho apresentados na audiência origi-
nal estão sendo mudados, elas podem informar isso depois que
a evidência ou o testemunho tiverem sido apresentados. — Veja
16:2-3.

7. Depois de reunir os fatos, a comissão de apelação deve ficar so-


zinha para avaliar o assunto. Eles devem considerar as duas per-
guntas a seguir:

(1) Ficou comprovado que a pessoa cometeu um pecado


que justifica que ela seja desassociada? — Veja 12:2,
40-42.

(2) Durante a audiência original com a comissão judicativa,


a pessoa mostrou arrependimento proporcional à
gravidade do pecado que cometeu?

8. A comissão de apelação talvez ache que o motivo original da


desassociação não foi válido, mas que existem outros motivos
que justifiquem que a pessoa seja desassociada. Se isso acon-
tecer, a comissão de apelação deve dar tempo suficiente, talvez
até vários dias, se necessário, para a pessoa apresentar qual-
quer prova ou testemunha que ela acredite que possa provar sua
inocência. Se as novas acusações ficarem comprovadas e a pes-
soa não demonstrar verdadeiro arrependimento, a comissão de
apelação talvez decida manter a desassociação com base nes-
sas novas acusações. Se os membros da comissão judicativa
concordarem com a comissão de apelação, eles devem ajustar
o formulário Aviso de Desassociação ou Dissociação (S-77). Daí,
depois de esperar sete dias, eles devem providenciar que a de-
sassociação seja anunciada na próxima reunião do meio de se-
mana e, então, devem enviar o formulário para o Departamento
de Serviço. Assim que possível, depois da audiência, a comissão
de apelação deve fazer um breve resumo do caso e assiná-lo.
— Veja 22:21-27.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 17


AUDI ÊNCIAS DE APELA Ç ÃO

QUANDO A COMISSÃO DE APELAÇÃO


CONCORDA COM A COMISSÃO JUDICATIVA
9. Se os membros da comissão de apelação concordarem com a
comissão judicativa, eles devem informar a decisão final para a
pessoa na presença da comissão judicativa. A comissão judica-
tiva deve esperar sete dias e depois anunciar a desassociação
na próxima reunião do meio de semana. Depois, a comissão ju-
dicativa deve terminar de preencher o formulário Aviso de De-
sassociação ou Dissociação (S-77) e enviá-lo para o Departa-
mento de Serviço. — Veja 22:21-27.
10. A comissão de apelação não deve dizer para a pessoa que ela
pode apelar novamente, a menos que a pessoa continue acredi-
tando que um sério erro de julgamento foi cometido. Nesse caso,
a comissão deve informá-la de que ela tem sete dias para escre-
ver uma carta de apelação explicando seus motivos. Se ela quiser
fazer isso, o anúncio de desassociação deve ser adiado. A comis-
são de apelação deve fazer um breve resumo do caso e enviá-lo
para o Departamento de Serviço, junto com o resumo feito pela
comissão judicativa e a carta da pessoa. Nenhum anúncio deve
ser dado antes da resposta do Departamento de Serviço. O cor-
po de anciãos deve ser informado sobre o resultado da audiên-
cia de apelação. — Veja 22:21-27.

QUANDO A COMISSÃO DE APELAÇÃO NÃO


CONCORDA COM A COMISSÃO JUDICATIVA
11. Se os membros da comissão de apelação acharem que a pes-
soa não deve ser desassociada, eles devem se reunir em parti-
cular com a comissão judicativa para considerar o assunto e ex-
plicar por que eles não concordam com a desassociação.
12. Se os membros da comissão judicativa concordarem em não de-
sassociar a pessoa, a comissão de apelação deve informar a de-
cisão final para a pessoa na presença da comissão judicativa.

CAP ÍTULO 17 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


AUDI ÊNCIAS DE APELA Ç ÃO

O corpo de anciãos deve ser informado sobre o resultado da au-


diência de apelação. — Veja 22:21-27.
13. Se a comissão judicativa não concordar com a comissão de
apelação e ainda achar que a pessoa deve ser desassociada, a
pessoa deve ser chamada de volta. A comissão de apelação deve
informá-la de que será necessário mais tempo para considerar
o assunto, e garantir a ela que o caso será concluído o mais rá-
pido possível. Nem a comissão de apelação nem a comissão ju-
dicativa devem dar a entender que elas não chegaram a um
acordo. Depois que a pessoa for embora, a audiência deve ser
concluída com uma oração.
14. Assim que possível, a comissão judicativa deve escrever uma car-
ta explicando claramente por que não concorda com a comissão
de apelação. A comissão de apelação também deve escrever o
quanto antes uma carta explicando os motivos de sua decisão.
Daí, a comissão de apelação deve enviar as duas cartas e o for-
mulário Aviso de Desassociação ou Dissociação (S-77) para o
Departamento de Serviço. Depois disso, Betel vai enviar orienta-
ções para ajudar as duas comissões a concluírem o caso.
15. As duas comissões vão considerar os comentários enviados por
Betel e tomar uma decisão final. Daí, a comissão judicativa deve
informar essa decisão para a pessoa. O corpo de anciãos tam-
bém deve ser informado. Se a decisão for desassociar a pessoa,
um anúncio deve ser dado na próxima reunião do meio de se-
mana e o Departamento de Serviço deve ser informado sobre a
data do anúncio.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 17


AUDI ÊNCIAS DE APELA Ç ÃO

CAP ÍTULO 17 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


CAP ÍTULO 18

Dissociação
1. A dissociação é uma ação tomada por uma pessoa batizada da
congregação que não quer mais ser Testemunha de Jeová. É di-
ferente da desassociação, que é uma ação tomada por uma co-
missão judicativa contra alguém que cometeu um pecado grave
e não se arrependeu. (1 João 2:19; od cap. 14 pars. 30-33) Quan-
do surge um caso de dissociação, o corpo de anciãos deve de-
signar uma comissão (não judicativa) de três anciãos para ana-
lisar os fatos.
2. Se numa audiência judicativa o acusado disser para a comissão
que quer se dissociar, a comissão deve aceitar a decisão dele e
encerrar a audiência. Mas os anciãos nunca devem perguntar
para alguém se ele quer se dissociar. Num caso complicado, em
que os anciãos não têm certeza se a pessoa se dissociou ou não,
é melhor que a comissão entre em contato com o Departamen-
to de Serviço. Se uma pessoa estiver decidida a se dissociar, a
comissão deve fazer um resumo do caso, explicando o suposto
pecado (ou pecados) e quais são as provas. Esse resumo deve
ser mantido junto com as informações sobre a dissociação. Se
a pessoa mais tarde quiser ser readmitida, esses assuntos terão
que ser considerados. — Veja 22:21-27.
3. Vejam a seguir algumas coisas que podem indicar que uma pes-
soa se dissociou:
(1) Ela deixa claro que está firmemente decidida a não
ser mais uma Testemunha de Jeová: Se a pessoa
estiver disposta, uma comissão (não judicativa) deve
tentar conversar com ela e dar ajuda espiritual. (Gál.
6:1) Ela realmente não quer mais ser Testemunha de
Jeová, ou simplesmente não quer mais pregar e ir às
reuniões? Será que a pessoa está tomando essa
decisão porque tem dúvidas ou está desanimada?

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 18


DISSOCIA Ç ÃO

Se a pessoa estiver determinada a não ser mais uma


Testemunha de Jeová, ela deve ser incentivada a fazer
o pedido por escrito e assiná-lo. Se ela se recusar a
fazer o pedido por escrito, as testemunhas que a
ouviram dizer que não quer mais ser Testemunha de
Jeová vão fazer um breve relatório e assiná-lo. Esse
relatório deve ser mantido no arquivo confidencial da
congregação.
(2) Ela passa a fazer parte de outra organização
religiosa e deixa claro que quer permanecer nela:
Quando os anciãos ficam sabendo que uma pessoa
está se associando com outra religião ou organização
religiosa e que, por isso, está começando a ser vista
como alguém que faz parte dela, uma comissão (não
judicativa) deve ser designada para investigar o
assunto e tentar dar ajuda espiritual para a pessoa.
Se a pessoa passou a fazer parte de outra religião ou
organização religiosa e pretende permanecer nela, isso
indica que ela se dissociou.
(3) Ela aceita sangue e não se arrepende: Se uma
pessoa aceita uma transfusão de sangue, talvez por
causa de muita pressão, uma comissão (não judicativa)
deve verificar o que aconteceu e avaliar a atitude da
pessoa. Se ela estiver arrependida, a comissão deve
dar ajuda espiritual. A atitude dos anciãos para com a
pessoa deve ser a descrita em Gálatas 6:1 e Judas 22,
23. Já que a pessoa está fraca espiritualmente, ela
não estará qualificada para privilégios especiais por
algum tempo. Em alguns casos, talvez também seja
necessário remover outros privilégios da pessoa, como
comentar nas reuniões e fazer partes de estudante
nas reuniões do meio de semana. Dependendo das
circunstâncias, a comissão talvez ache necessário
providenciar que um anúncio seja dado na reunião do

CAP ÍTULO 18 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


DISSOCIA Ç ÃO

meio de semana. O anúncio deve ser feito da seguinte


maneira: “Os anciãos cuidaram de um assunto
envolvendo o irmão (a irmã) [nome da pessoa]. Os
irmãos ficarão felizes em saber que, como pastores
espirituais, eles estão se esforçando para dar a ajuda
necessária.” Por outro lado, se os anciãos da comissão
entenderem que a pessoa não está arrependida,
deve-se anunciar que a pessoa se dissociou.
(4) Ela age de modo contrário à neutralidade cristã:
(Isa. 2:4; João 15:17-19; lvs pp. 60-63, 244) Quando
uma pessoa passa a fazer parte de uma organização
que não é neutra, isso indica que ela se dissociou.
Se o trabalho de uma pessoa mostra que ela apoia
claramente atividades não neutras, os anciãos
geralmente devem dar um prazo de seis meses para
que ela faça os ajustes necessários. Se a pessoa não
fizer esses ajustes, isso indica que ela se dissociou.
— Veja lvs pp. 204-206.
4. Assim que possível, depois da audiência, a comissão deve fazer
um breve resumo do caso e assiná-lo. Ela também deve preen-
cher o formulário Aviso de Desassociação ou Dissociação (S-77),
mas sem colocar a data do anúncio. O corpo de anciãos deve
ser informado de que a pessoa se dissociou.
5. O coordenador do corpo de anciãos deve aprovar o anúncio, que
deve ser lido por um ancião. O anúncio deve ser feito da seguin-
te maneira: “[Nome da pessoa] não é mais Testemunha de Jeová.”
6. Como a dissociação é uma ação tomada pela própria pessoa, e
não por uma comissão, não existe apelação. Assim, o anúncio
pode ser feito na próxima reunião do meio de semana. Não é ne-
cessário esperar sete dias. Depois que o anúncio for feito para
a congregação, a comissão deve colocar a data do anúncio no
formulário Aviso de Desassociação ou Dissociação (S-77) e en-
viar esse formulário imediatamente para o Departamento de Ser-
viço. — Veja 22:21-27.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 18


DISSOCIA Ç ÃO

CAP ÍTULO 18 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


CAP ÍTULO 19

Readmissão
Parágrafos
Quando alguém pede readmissão ............................................................ 1-4
Como realizar a audiência ............................................................................... 5-8
Quando a decisão é não readmitir ............................................................... 9
Quando a decisão é readmitir ................................................................ 10-12
Comunicação entre as comissões ....................................................... 13-16

QUANDO ALGU ÉM PEDE READMISSÃO


1. Se uma pessoa desassociada ou que se dissociou der evidên-
cias claras de que se arrependeu e demonstrar por um período ra-
zoável que abandonou sua conduta errada, ela pode ser readmi-
tida. (od cap. 14 pars. 34-36) Quando uma pessoa entrega uma
carta pedindo readmissão, os anciãos devem considerar o pedi-
do dela sem demora. Se na época em que a pessoa foi desas-
sociada ou se dissociou ela tinha algum dos privilégios de serviço
alistados no capítulo 12, parágrafo 43, dois anciãos devem ime-
diatamente entrar em contato com o Departamento de Serviço.
Apesar de as instruções deste capítulo tratarem especificamente
de pedidos de readmissão feitos por desassociados, elas tam-
bém se aplicam a pedidos feitos por dissociados.

2. O corpo de anciãos deve se reunir para decidir quem vai servir


na comissão de readmissão. Os anciãos que serviram na comis-
são original geralmente devem servir na comissão de readmis-
são se estiverem disponíveis e continuarem qualificados. Se isso
não for possível, outros anciãos devem ser escolhidos para subs-
tituí-los. — Veja 15:1-3.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 19


READMISS ÃO

3. Se a pessoa que está pedindo readmissão tiver sido desassocia-


da por abuso sexual de menores, veja o capítulo 14, parágrafos
20 e 21.
4. Mesmo que a comissão de readmissão ache que ainda é muito
cedo para considerar o pedido da pessoa, dois membros da co-
missão devem confirmar para ela que receberam sua carta e ex-
plicar brevemente que será necessário esperar mais tempo.

COMO REALIZAR A AUDI ÊNCIA


5. A comissão de readmissão deve fazer uma oração sem a pessoa
estar presente e depois convidá-la para entrar. A comissão deve
se esforçar para deixar a pessoa à vontade, e elogiar o progres-
so dela e seu desejo de ser readmitida. Imitando o exemplo de
Jeová, os anciãos devem tratar a pessoa com bondade e deixar
claro que desejam ajudá-la. (Isa. 1:18; Atos 3:19; rj pp. 10-11)
O presidente deve pedir para a pessoa se expressar. A comissão
deve tentar avaliar a atitude da pessoa e descobrir como ela se
comportou durante o tempo em que ficou desassociada ou dis-
sociada. Eles devem ouvir com paciência e não devem tirar con-
clusões até que tenham ouvido todos os fatos. Daí, a pessoa
deve sair para que a comissão faça sua consideração.
6. A comissão deve deixar passar tempo suficiente, talvez muitos
meses, um ano ou até mais, para que a pessoa prove que está
realmente arrependida. (Veja 16:6-17.) Em alguns casos, a co-
missão precisa ter ainda mais cuidado. Por exemplo, a pessoa
talvez tenha tentado enganar os anciãos ou praticado um peca-
do secretamente por um longo período. Pode ser também que
ela tenha passado por várias comissões judicativas por causa do
mesmo pecado ou por causa de pecados diferentes. Readmitir
rapidamente uma pessoa nessa situação poderia incentivar ou-
tros a também cometerem um pecado grave, pensando que a
disciplina será leve. Quando há evidências de que duas pessoas
planejaram se livrar de seus cônjuges para poderem se casar, é

CAP ÍTULO 19 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


READMISS ÃO

necessário esperar um tempo considerável para que elas de-


monstrem arrependimento suficiente antes de poderem ser read-
mitidas. — w83 15/09 p. 29.
7. Ao avaliar quando uma pessoa pode ser readmitida, a comissão
deve ser equilibrada e considerar todos os fatores envolvidos. Em
vez de se concentrar apenas no que outros pensam ou sim-
plesmente em quanto tempo passou, o mais importante é ver
se a pessoa está arrependida de verdade e se ela abandonou
seu comportamento errado. — 1 Cor. 5:1, 11-13; 2 Cor. 2:6, 7;
7:10, 11.
8. A comissão não deve ir ao extremo de exigir que a pessoa ad-
mita cada pecado que não ficou claramente comprovado. Em vez
disso, a comissão deve avaliar o modo de vida da pessoa como
um todo. A forma como ela vive hoje mostra que ela está arre-
pendida?

QUANDO A DECISÃO É NÃO READMITIR


9. Se ficar decidido que a pessoa não será readmitida, a comissão
deve explicar para ela os motivos da decisão e o que ela preci-
sa fazer para ser readmitida no futuro. Depois que a pessoa for
dispensada, a comissão deve concluir com oração. O corpo de
anciãos deve ser informado sobre a decisão da comissão. — Veja
22:21-27.

QUANDO A DECISÃO É READMITIR


10. Se a decisão for readmitir a pessoa, a comissão pode chamá-la
de volta e informá-la da decisão. Os anciãos devem dar encora-
jamento e conselhos para ajudar a pessoa a continuar fazendo
progresso espiritual. Enquanto a readmissão não for anunciada,
a pessoa deve continuar agindo como desassociada. A comissão
deve concluir a audiência com uma oração na presença da pes-
soa. Depois que o anúncio for feito, o presidente da comissão

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 19


READMISS ÃO

deve escrever a data do anúncio da readmissão na cópia do for-


mulário Aviso de Desassociação ou Dissociação (S-77) da con-
gregação. Ele deve então enviar uma mensagem para o Depar-
tamento de Serviço informando (1) o nome completo da pessoa,
(2) a data de nascimento, (3) a data de batismo e (4) a data do
anúncio de readmissão. (As mesmas informações devem ser en-
viadas por um membro da comissão se alguém desassociado ou
dissociado falecer. Mas, nesse caso, deve-se informar a data de
falecimento em vez da data do anúncio de readmissão.) Se a
readmissão envolver alguém que foi acusado de abuso sexual de
menores (não importa se a acusação foi comprovada ou não),
veja o capítulo 14, parágrafos 20 e 21. O corpo de anciãos deve
ser informado sobre a decisão da comissão. — Veja 22:21-27.
11. Em todos os casos de readmissão, a comissão deve impor res-
trições judicativas. Isso vai ajudar a pessoa a continuar ‘endirei-
tando seus caminhos’ dali para frente. (Heb. 12:13) Assim que a
pessoa é readmitida, ela já pode começar a participar do traba-
lho de pregação. Outros privilégios, como comentar nas reuniões
e fazer partes de estudante na reunião do meio de semana, de-
vem ser devolvidos aos poucos, conforme a pessoa for fazendo
progresso espiritual e se qualificando, e quando a comissão en-
tender que isso não vai perturbar outros na congregação. Quan-
do uma pessoa é readmitida, ela ainda precisa de muita ajuda
espiritual. Se for necessário, a comissão pode providenciar que
seja dirigido um estudo bíblico para ela, que pode ser relatado.
A comissão deve continuar acompanhando o progresso espiri-
tual da pessoa. Ela pode ficar desanimada se as restrições forem
mantidas por muito tempo. Assim, quando os anciãos informam
as restrições para a pessoa, é bom dizer também a data em que
vão se reunir novamente com ela para avaliar seu progresso. Na
maioria dos casos, os anciãos vão remover algumas ou até mes-
mo todas as restrições antes de se passarem muitos meses.
12. O coordenador do corpo de anciãos deve aprovar o anúncio, que
deve ser lido por um ancião na próxima reunião do meio de se-

CAP ÍTULO 19 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


READMISS ÃO

mana. O anúncio deve ser feito da seguinte maneira: “[Nome da


pessoa] foi readmitido(a) como Testemunha de Jeová.” Não há
problema se os irmãos baterem palmas, desde que isso seja fei-
to de modo espontâneo e respeitoso. (Luc. 15:7) As restrições
não devem ser anunciadas.

COMUNICAÇÃO ENTRE AS COMISS ÕES


13. A decisão final de readmitir uma pessoa é sempre da comissão
de readmissão da congregação onde ela se dissociou ou foi de-
sassociada. Mas, se a pessoa que está pedindo readmissão se
mudou para outra congregação, o corpo de anciãos da congre-
gação em que ela está assistindo às reuniões vai designar uma
comissão de readmissão local para ouvir o pedido da pessoa. Se
os membros dessa comissão acharem que ela deve ser readmi-
tida, eles devem enviar sua recomendação para o corpo de an-
ciãos da congregação que cuidou do caso originalmente. A pes-
soa não deve ficar sabendo que a comissão local vai recomendar
sua readmissão, porque, se a comissão original não concordar,
a pessoa poderá perder o respeito por ela. Assim, os membros
da comissão local devem simplesmente dizer para a pessoa que,
antes de dar uma resposta, eles precisam se comunicar com os
anciãos da congregação que cuidou do caso originalmente, mas
que ela será informada da decisão assim que possível.
14. A comissão local não deve pressionar a comissão original a con-
cordar com a readmissão da pessoa. Os membros da comissão
original podem conhecer detalhes que os anciãos da comissão
local não conhecem. Por isso, geralmente, é melhor respeitar o
julgamento deles. Da mesma forma, a comissão original deve
analisar com cuidado a recomendação da comissão local. Talvez
já tenha se passado tempo suficiente, e pode ser que a pessoa
tenha feito grandes mudanças. A comissão original deve ter em
mente que os anciãos que estão fazendo a recomendação tive-
ram a oportunidade de se reunir com a pessoa e de observar

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 19


READMISS ÃO

sua conduta. Se a comissão original decidir readmitir a pessoa,


essa comissão informa o Departamento de Serviço, e o anúncio
da readmissão deve ser feito nas duas congregações. (Veja 19:10,
12.) A comissão da congregação em que a pessoa está é res-
ponsável por acompanhar seu progresso e remover suas restri-
ções.
15. Se as duas congregações forem razoavelmente perto uma da
outra, assim que a comissão original receber uma recomenda-
ção de readmissão da comissão local, ela deve se reunir com a
pessoa.
16. Se os anciãos da comissão original não concordarem em read-
mitir a pessoa, eles devem explicar claramente seus motivos para
a comissão local.

CAP ÍTULO 19 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


CAP ÍTULO 20

Reuniões

Parágrafos
Oradores de discursos públicos ................................................................. 1-5
Qualificações ................................................................................................................ 1
Designações ............................................................................................................. 2-3
Discursos em duas partes ................................................................................ 4
Hospitalidade e despesas de transporte .............................................. 5
Celebração e discurso especial ................................................................ 6-12
Como escolher o orador da Celebração ............................................... 6
Quem pode fazer as orações na Celebração .................................... 7
Horário da Celebração ......................................................................................... 8
Reuniões na semana da Celebração ........................................................ 9
Gravações do JW Stream ............................................................................... 10
Inativos ........................................................................................................................... 11
Presidência e anúncios ..................................................................................... 12
Anúncios ............................................................................................................................. 13
Necessidades locais .......................................................................................... 14-15
Assembleias ..................................................................................................................... 16
Congressos ....................................................................................................................... 17
Estudo da Sentinela ................................................................................................. 18
Estudo bíblico de congregação ..................................................................... 19
Recursos visuais ......................................................................................................... 20
Vídeos e cânticos ............................................................................................... 21-23
Transmissão das reuniões .................................................................................. 24
JW Stream ................................................................................................................ 25-27
Língua de sinais .................................................................................................. 28-36
Área reservada ................................................................................................ 28-29

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 20


REUNI ÕES

Uso da língua de sinais natural ........................................................ 30-31


Aparência dos intérpretes ...................................................................... 32-34
Cânticos ........................................................................................................................ 35
Áudio ............................................................................................................................... 36
Pessoas que causam problemas .......................................................... 37-38
Transporte para pessoas desassociadas ou dissociadas ..... 39

ORADORES DE DISCURSOS PÚBLICOS


1. Qualificações: É muito importante que apenas servos ministe-
riais e anciãos habilitados e aprovados pelo corpo de anciãos se-
jam designados para fazer discursos públicos. Um orador de dis-
curso público qualificado é um orador que (1) consegue ensinar
bem usando a Bíblia, (2) mostra claramente qual é o valor prá-
tico da matéria e (3) consegue tocar o coração da assistência.
(Nee. 8:8; Luc. 24:32) O corpo de anciãos deve se reunir, orar e
considerar as habilidades de cada irmão. Isso deve ser feito com
equilíbrio e bom senso. Pode ser que o corpo de anciãos decida
que um ancião que faz partes na reunião do meio de semana
não está qualificado para dar discursos públicos. Em alguns ca-
sos, um ancião limitado talvez seja aprovado para fazer discur-
sos públicos em sua própria congregação, mas não em outras.
Nesses casos, ele seria modesto e recusaria convites pessoais
para fazer discursos em outras congregações. Todos os anciãos,
incluindo os que atualmente não se qualificam para certos privi-
légios de ensino, devem ter a iniciativa de pedir ajuda para o con-
selheiro assistente e usar bem o livro Beneficie-se, a brochura
Melhore e o documento Lembretes para os Que Proferem Discur-
sos Públicos (S-141) para melhorar seu ensino. — 1 Tim. 4:15, 16.
2. Designações: É melhor que os oradores visitantes sejam anciãos.
Mas servos ministeriais habilitados também podem ser desig-
nados. (Veja 1:2.9.) Geralmente, os pedidos de oradores devem

CAP ÍTULO 20 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


REUNI ÕES

ser feitos pelo coordenador de discursos públicos. (Veja 1:2.7;


3:3.18.) Uma lista dos oradores aprovados e dos discursos que
eles têm preparados deve ser enviada para outras congregações.
(A forma como será usada essa lista deve estar de acordo com
as leis de proteção de dados.) Elas devem usar essa lista para
escolher os oradores e os discursos. Já que o número de ora-
dores aprovados pode variar de congregação para congregação,
nem sempre é necessário que as duas congregações enviem o
mesmo número de oradores uma para a outra.
3. De vez em quando, pode ser que o corpo de anciãos queira de-
signar um orador local para fazer um discurso específico, pen-
sando em uma necessidade da congregação. Mas, em geral, os
oradores podem escolher os esboços que eles querem preparar.
(Veja os documentos Títulos dos Discursos Públicos [S-99] e
Títulos dos Discursos Públicos — Lista por Assunto [S-99a].)
É melhor que os oradores não sejam designados para fazer dis-
cursos em outra congregação mais de uma vez por mês.
4. Discursos em duas partes: Quando um orador inexperiente for
designado para fazer um discurso público, o corpo de anciãos
deve decidir se ele pode fazer o discurso inteiro ou se seria me-
lhor que ele fizesse os primeiros 15 minutos e que um orador
mais experiente fizesse os 15 minutos finais.
5. Hospitalidade e despesas de transporte: O corpo de anciãos
deve tomar a liderança em mostrar hospitalidade aos oradores
visitantes. (Rom. 12:13) Eles devem fazer isso por perguntar se
o orador gostaria de tomar uma refeição. Já que as circunstân-
cias podem variar de um lugar para o outro, cada corpo de an-
ciãos deve decidir como isso será feito em sua congregação. Mas
os donativos da congregação não devem ser usados para cobrir
gastos com refeições, diversão, entre outros. O corpo de anciãos
deve pedir para cobrir as despesas com transporte dos orado-
res visitantes. Essas despesas podem ser cobertas usando os
donativos da congregação. (Veja o documento Instruções para
as Contas da Congregação [S-27].)

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 20


REUNI ÕES

CELEBRAÇÃO E DISCURSO ESPECIAL


6. Como escolher o orador da Celebração: O corpo de anciãos
deve escolher com cuidado um orador que consiga apresentar a
matéria de forma clara e fácil de entender, mesmo para quem
estiver presente pela primeira vez. Por isso, os anciãos não de-
vem simplesmente se revezar em fazer o discurso da Celebração.
Se houver um ancião ungido habilitado na congregação, ele po-
derá ser escolhido como orador, desde que sua idade, saúde ou
outros fatores não sejam um problema. Mas não é necessário
que ele seja escolhido todo ano. Assim, a assistência vai poder
se beneficiar do bom ensino de outros irmãos habilitados. A prin-
cipal preocupação dos anciãos ao escolher um orador deve ser
a qualidade do discurso.
7. Quem pode fazer as orações na Celebração: O corpo de an-
ciãos deve escolher irmãos qualificados para fazer as orações
do pão e do vinho. Essas orações devem ser breves, mas signi-
ficativas. Os escolhidos para fazer as orações devem ser irmãos
batizados, maduros, exemplares e respeitados pela congregação.
Se houver na congregação um irmão ungido qualificado, é bom
que ele seja escolhido para fazer uma das orações, desde que
sua idade, saúde ou outros fatores não sejam um problema. Mas
o corpo de anciãos talvez tenha motivos para escolher outros ir-
mãos qualificados para fazer as orações. Se um irmão ungido fi-
zer o discurso, não é necessário que ele faça as orações do pão
e do vinho, mas ele pode ser convidado para fazer a oração final.
8. Horário da Celebração: O corpo de anciãos decide o horário de
início da Celebração. Se mais de uma congregação for usar o
mesmo local, os corpos de anciãos devem decidir juntos o(s) ho-
rário(s) de início. O discurso pode começar antes do pôr do sol,
mas o pão e o vinho só devem ser passados depois do pôr
do sol. Se o mesmo local for usado para realizar mais de uma
Celebração, deve-se fazer um intervalo de pelo menos 40 minu-
tos entre elas, se possível, para a saída e entrada das pessoas.

CAP ÍTULO 20 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


REUNI ÕES

O programa todo deve durar mais ou menos uma hora, incluin-


do os cânticos, as orações, a passagem do pão e do vinho e os
comentários do presidente.
9. Reuniões na semana da Celebração: Quando a Celebração cair
num dia de semana, a reunião do meio de semana não será rea-
lizada. Quando a Celebração cair no final de semana, a reunião
do fim de semana não será realizada.
10. Gravações do JW Stream: Mais ou menos um mês antes da Ce-
lebração, a gravação do discurso da Celebração ficará disponí-
vel no JW Stream para ser usada por congregações, grupos e pré-
grupos com bem poucos oradores habilitados. A parte do esboço
“A Celebração da morte de Cristo hoje à noite” não será incluída
na gravação. O presidente da reunião, ou outro irmão, deve cui-
dar dessa parte do discurso, que inclui a leitura de 1 Coríntios
11:23-25, as orações e a passagem do pão e do vinho. Depois
disso, a assistência deve assistir à parte final do discurso gra-
vado. A gravação do discurso especial também ficará disponível
no JW Stream com mais ou menos um mês de antecedência. Se
for possível, mesmo quando gravações forem usadas, oradores
substitutos devem ser designados para fazer o discurso da Ce-
lebração e o discurso especial se acontecer algum problema téc-
nico durante a apresentação do programa gravado.
11. Inativos: Para obter informações sobre como ajudar os inativos
na época da Celebração, veja o capítulo 25, parágrafo 15.
12. Presidência e anúncios: Veja os documentos Presidente do Dis-
curso Especial (S-125) e Presidente da Celebração (S-126).

AN ÚNCIOS
13. O coordenador do corpo de anciãos deve analisar e aprovar to-
dos os anúncios que serão feitos para a congregação. — Veja o
documento Instruções para a Reunião Nossa Vida e Ministério
Cristão (S-38).

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 20


REUNI ÕES

NECESSIDADES LOCAIS
14. O corpo de anciãos é quem decide os assuntos das partes de
necessidades locais, quando elas serão feitas e quais anciãos
vão fazê-las. Ao escolher os assuntos, os anciãos podem pen-
sar em aspectos em que a congregação como um todo precisa
de incentivo, elogio ou conselho. (Pro. 27:23) As partes de ne-
cessidades locais devem ser feitas de modo amoroso, e as orien-
tações dadas devem ser claras e baseadas na Bíblia. — Veja
20:16-17.
15. O corpo de anciãos não deve convidar membros da Colih ou pro-
fissionais da área médica para fazer partes de necessidades lo-
cais ou participar nelas com o objetivo de ensinar os irmãos a
preencher o cartão Diretivas Antecipadas (dpa) ou falar sobre ou-
tros assuntos relacionados. Os anciãos também não devem pe-
dir para essas pessoas fazerem discursos ou apresentações so-
bre esses assuntos no Salão do Reino ou em qualquer outro lugar.

ASSEMBLEIAS
16. Dois ou três meses antes de cada assembleia, os anciãos devem
começar a lembrar a congregação de que a data da assembleia
se aproxima. Na semana que antecede a assembleia, o presiden-
te da Reunião Vida e Ministério deve destacar brevemente o tema
da assembleia e os discursos principais, enquanto o programa
da assembleia aparece nas telas do Salão do Reino. Todos na
congregação devem ser incentivados a baixar o programa no
jw.org e a levar para a assembleia a revista A Sentinela que será
estudada. Além disso, todos devem ser incentivados a chegar no
horário e a estar em seus lugares quando o programa musical
começar. Os anciãos podem avaliar se seria bom usar uma par-
te de necessidades locais um ou dois meses depois da assembleia
para recapitular o programa por meio de uma consideração com
a assistência, destacando os pontos relacionados ao ministério.

CAP ÍTULO 20 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


REUNI ÕES

CONGRESSOS
17. Dois ou três meses antes do congresso, os anciãos devem co-
meçar a lembrar a congregação de que a data do congresso se
aproxima. Numa parte de necessidades locais antes do início da
campanha de distribuição de convites para o congresso, o vídeo
Lembretes para o Congresso deve ser apresentado. Depois, os
irmãos devem ser informados sobre como será feita a campa-
nha, que vai começar três semanas antes do congresso. O tema
do congresso e os discursos principais devem ser destacados,
enquanto o programa do congresso aparece nas telas do Salão
do Reino. Todos na congregação devem ser incentivados a baixar
o programa no jw.org e a levar para o congresso a revista A Sen-
tinela que será estudada. Numa parte de necessidades locais,
um ou dois meses depois do congresso, o vídeo com trechos do
congresso, que estará disponível para os anciãos no jw.org, deve
ser apresentado. Por meio de uma consideração com a assistên-
cia, os pontos principais do programa, especialmente os que es-
tiverem relacionados ao ministério, devem ser recapitulados.

ESTUDO DA SENTINELA
18. Veja o capítulo 6.

ESTUDO BÍBLICO DE CONGREGAÇÃO


19. As orientações do capítulo 6 sobre como dirigir o estudo da
Sentinela também se aplicam ao estudo bíblico de congregação.
— Veja também o documento Instruções para a Reunião Nossa
Vida e Ministério Cristão (S-38).

RECURSOS VISUAIS
20. Os oradores não devem apresentar nenhum vídeo nas telas ou
monitores durante a reunião, a menos que recebam instruções

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 20


REUNI ÕES

da organização para fazer isso. (Como exceção, nas reuniões de


língua de sinais, os oradores podem mostrar textos bíblicos na
tela e usar outros vídeos da organização como ferramenta de
ensino para atender às necessidades especiais dos surdos, des-
de que isso seja feito com bom senso.) Mas eles podem apre-
sentar imagens, fotos ou gráficos. Quando um orador mostra
uma imagem, ele deve falar sobre ela e usá-la para ensinar. Ele
não deve usar imagens simplesmente para que seu discurso te-
nha algum recurso visual. (th lição 9) Os oradores também não
devem entrar em contato com Betel para solicitar qualquer um
desses recursos visuais. Os oradores podem escolher alguns tex-
tos para apresentar na tela, desde que isso seja feito com mo-
deração. Não seria apropriado mostrar todos os textos usados
no discurso.

VÍDEOS E CÂNTICOS
21. Em vez de transmitir os vídeos diretamente do jw.org, é melhor
que eles sejam baixados com antecedência no JW Library para
depois serem apresentados na reunião. (Veja o documento Como
Reproduzir Áudio e Vídeo no JW Library [S-144].) O corpo de
anciãos deve designar um irmão para baixar toda semana os ví-
deos que serão apresentados na reunião.

22. Os cânticos na seção “Cante de coração — Reuniões” devem ser


tocados antes e depois das reuniões. Mas o volume não deve
atrapalhar os que estiverem conversando, já que a associação e
as conversas espirituais que os irmãos têm nessas ocasiões são
uma forma de encorajarem uns aos outros. Quando os cânticos
forem cantados, a música deve ser alta o suficiente para que os
irmãos possam cantar de todo o coração, mas não deve ser tão
alta a ponto de ser difícil ouvir as vozes dos irmãos.

23. Para obter informações sobre o uso de cânticos no caso de um


grupo, veja o capítulo 24, parágrafo 17.

CAP ÍTULO 20 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


REUNI ÕES

TRANSMISSÃO DAS REUNIÕES


24. As reuniões da congregação podem ser transmitidas para ajudar
publicadores isolados, publicadores que não podem sair de casa,
pessoas interessadas e os que por algum outro motivo não po-
dem assistir às reuniões no Salão do Reino. (Os anciãos devem
ter bom senso ao decidir se uma pessoa desassociada ou dis-
sociada pode se conectar às reuniões.) O corpo de anciãos pode
escolher que sistema será usado para isso, como ligação de te-
lefone ou transmissão de vídeo. Mas eles não devem usar servi-
ços de armazenamento de áudio e vídeo, serviços que durante
a transmissão apresentam propagandas e anúncios ou serviços
que permitem que os usuários postem comentários. Quando duas
ou mais congregações que se reúnem no mesmo local forem usar
o mesmo sistema, os corpos de anciãos devem fazer essa es-
colha juntos. Em todos os casos, as seguintes orientações de-
vem ser seguidas:
(1) As reuniões devem ser transmitidas ao vivo em vez
de gravadas para serem distribuídas mais tarde.
(Veja 20:26.) No entanto, um publicador pode gravar
as reuniões para seu uso pessoal, desde que isso
esteja de acordo com as leis e que o dispositivo não
seja conectado ao sistema de áudio e vídeo do local da
reunião. Os anciãos devem ter bom senso ao decidir
quem pode ter acesso à transmissão das reuniões.
(2) O sistema de transmissão usado não deve afetar
a qualidade das reuniões. Alguns sistemas permitem
ouvir as pessoas que estão conectadas de um local
remoto, tornando possível que elas deem comentários.
Mas esses irmãos devem tomar cuidado para que
conversas e outros barulhos do ambiente não sejam
ouvidos.
(3) Com exceção às reuniões em língua de sinais,
quando uma transmissão for feita por vídeo, ela

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 20


REUNI ÕES

deve apresentar somente o que acontece no palco


e qualquer mídia aprovada. (Veja 20:20.) Os que
comentarem da assistência não devem aparecer no
vídeo, apenas o áudio de seus comentários devem
aparecer na transmissão.
(4) Ao contar a assistência, os indicadores devem incluir
os que estão conectados.

JW STREAM
25. As congregações que têm bem poucos irmãos habilitados para
fazer partes nas reuniões podem pedir a aprovação do superin-
tendente de circuito para assistir a gravações das reuniões ou
de partes delas usando o JW Stream. (Veja o documento Como
Anciãos e Servos Ministeriais Podem Acessar Gravações no JW
Stream [S-142].) As orientações do capítulo 24, parágrafos 13 e
14, podem ser aplicadas nesses casos.
26. Se uma congregação não transmite as reuniões, os anciãos po-
dem dar aos publicadores e pessoas interessadas acesso às gra-
vações do JW Stream. (Os anciãos devem ter bom senso ao de-
cidir se uma pessoa desassociada ou dissociada pode ter acesso
a essas gravações.) (Veja o documento Como Acessar Grava-
ções no JW Stream após Receber o Convite [S-143].) Esse re-
curso é para ajudar os idosos, os enfermos e os que por algum
outro motivo não têm condições de assistir às reuniões no Sa-
lão do Reino. Além disso, quando um publicador, ou uma pes-
soa interessada, não consegue entender o idioma usado nas reu-
niões, ele pode ser autorizado a assistir às gravações na sua
língua materna, ao mesmo tempo em que continua assistindo
às reuniões da congregação local. — od cap. 9 par. 41.
27. Muitos publicadores e pessoas interessadas podem ter dificulda-
des para assistir a um congresso ou a uma assembleia por cau-
sa de suas circunstâncias. Em outros casos, pode ser que um

CAP ÍTULO 20 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


REUNI ÕES

publicador ou uma pessoa interessada queira assistir a um con-


gresso ou a uma assembleia na sua língua materna, mas não te-
nha condições de fazer isso. Para ajudar esses irmãos, as gra-
vações em vídeo das séries de congressos e assembleias que
estiverem em andamento ficam disponíveis em muitos idiomas
no JW Stream. Quando um publicador, ou uma pessoa interes-
sada, for convidado para assistir a um programa pelo JW Stream,
ele deve ser orientado a não compartilhar o conteúdo com nin-
guém. Além disso, a pessoa não deve assistir à gravação do con-
gresso ou assembleia antes da data designada para a congrega-
ção. Os anciãos devem ter bom senso ao decidir se uma pessoa
desassociada ou dissociada pode se ter acesso a essas grava-
ções. — Veja o capítulo 24, parágrafo 24, para obter orientações
sobre o uso do JW Stream no caso de outros idiomas.

LÍNGUA DE SINAIS
28. Área reservada: Quando as reuniões precisarem ser interpreta-
das em língua de sinais, todos os surdos devem se sentar jun-
tos em uma área do Salão do Reino que permita que eles vejam
o intérprete e o palco na mesma linha de visão, sem nenhuma
distração visual. Essa área normalmente fica na parte da frente
do auditório, talvez em um dos lados. (w09 15/11 pp. 30-32)
As pessoas que dependem da língua de sinais e seus familiares
devem ter prioridade para sentar nessa área.
29. Pode-se providenciar interpretação tátil para os surdo-cegos. Os
intérpretes devem ficar num local de onde possam ver claramen-
te o intérprete principal, sem que nada os atrapalhe. Irmãos e
irmãs surdos geralmente são bons intérpretes táteis.
30. Uso da língua de sinais natural: Em muitos países, a língua de
sinais é usada de duas formas principais. Uma delas é uma tra-
dução literal, palavra por palavra, da língua falada. A outra for-
ma é geralmente chamada de língua de sinais natural. Essa é
a forma mais usada pelos surdos em suas conversas no dia a

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 20


REUNI ÕES

dia. Ela funciona de maneira independente da língua falada e tem


uma gramática diferente. Ao fazer os sinais, a pessoa normal-
mente faz mais uso do espaço, de expressões faciais e de varia-
ções de movimento para transmitir pequenas diferenças de sig-
nificado. Mesmo que alguns surdos prefiram a tradução literal,
a maioria deles conversa em língua de sinais natural e, por isso,
a compreende melhor. Assim, sempre que possível, os intérpretes
mais capacitados na língua de sinais natural devem ser usados.
31. Os intérpretes precisam compreender o processo de interpreta-
ção. Interpretar não significa simplesmente fazer uma tradução
palavra por palavra do que é dito na língua falada. Para interpre-
tar, é necessário entender as ideias. Assim, os intérpretes devem
se concentrar no que está sendo dito da tribuna e se esforçar
para transmitir esses pensamentos de forma clara, exata e com-
pleta, enquanto acompanham o orador. Geralmente, uma tradu-
ção palavra por palavra não transmite os pensamentos do ora-
dor de maneira exata. Por isso, o que qualifica uma pessoa para
fazer uma boa interpretação não é simplesmente o tempo que
ela tem de experiência; o mais importante é que ela entenda o
processo de interpretação.
32. Aparência dos intérpretes: Os irmãos e as irmãs que servem
como intérpretes devem se vestir e se arrumar de forma exem-
plar, seguindo o mesmo padrão exigido para as partes que são
feitas no palco. Além disso, suas roupas, joias e relógios não de-
vem distrair a assistência, e suas unhas não devem ser compri-
das ou com cores chamativas. As roupas do intérprete devem
contrastar com a cor da sua pele e devem ser de cores lisas
(tecidos estampados podem distrair). Elas também não devem
ser muito apertadas.
33. Em algumas situações, as irmãs que servem como intérpretes
não precisam cobrir a cabeça porque fica claro para todos que
elas não estão dirigindo a reunião. Por exemplo, uma irmã não
precisaria cobrir a cabeça ao interpretar comentários da assis-
tência, partes de estudante feitas por irmãs e demonstrações.

CAP ÍTULO 20 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


REUNI ÕES

Mas, quando uma irmã precisa ser usada como intérprete para
orações, cânticos e discursos de irmãos, ela deve usar algo mo-
desto e apropriado para cobrir a cabeça, demonstrando submis-
são às orientações bíblicas sobre o funcionamento da congrega-
ção. — 1 Tim. 2:11, 12; w09 15/11 pp. 12-13.
34. Pode-se fazer uma exceção no caso de uma irmã que faz a in-
terpretação tátil para um surdo-cego. Como essa irmã estaria
sentada na assistência, fazendo sinais nas mãos de apenas uma
pessoa, ela não precisaria cobrir a cabeça, já que não estaria num
lugar destacado como no caso de uma intérprete para surdos.
35. Cânticos: Se um cântico que não está disponível na língua de si-
nais usada pelo grupo for cantado na reunião, deve-se escolher
com cuidado um cântico que tenha um tema parecido ou que
expresse os mesmos sentimentos. Deve-se levar em conta a du-
ração do cântico alternativo para não atrasar o programa sem
necessidade. Se não houver cânticos disponíveis na língua de si-
nais usada pelo grupo, o cântico programado deve ser interpre-
tado, de preferência por um irmão.
36. Áudio: O áudio dos vídeos em língua de sinais deve ser tocado
nas reuniões dos grupos e congregações, e nas assembleias e
congressos em língua de sinais. Assim, tanto os surdos como
seus parentes ouvintes que estiverem na assistência vão tirar
proveito dos vídeos.

PESSOAS QUE CAUSAM PROBLEMAS


37. Quando uma pessoa causa pequenos problemas ou distrações,
é melhor ignorar isso. Mas, se a situação continuar, a pessoa
deve ser convidada a se retirar. Se ela se recusar a fazer isso,
ela deve ser informada de que, se não for embora e continuar
causando problemas, a polícia será chamada. Se mesmo assim
ela não colaborar, deve-se chamar a polícia. Quando os policiais
chegarem, eles devem ser informados de que a pessoa está cau-
sando problemas e que ela não é mais bem-vinda no local. Se

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 20


REUNI ÕES

for prudente e necessário, pode-se informar à polícia que que-


remos prestar queixa.
38. Os anciãos normalmente não devem tentar tirar uma pessoa à
força do Salão do Reino, mesmo que ela esteja causando pro-
blemas. Se ela for violenta desde o início, deve-se chamar a po-
lícia imediatamente. Não é preciso avisar a pessoa. Se um irmão
for agredido fisicamente, ele tem o direito de se defender, e os
anciãos deverão fazer o que puder para protegê-lo. É claro que,
se for possível, é melhor que o irmão fuja do agressor. Mas, se
ele não conseguir fazer isso, ele pode tentar se defender e até
mesmo revidar de alguma maneira, se necessário. De qualquer
modo, isso seria feito apenas para se proteger ou proteger ou-
tros até a polícia chegar. — g 06/08 p. 11; g87 22/11 p. 28.

TRANSPORTE PARA PESSOAS


DESASSOCIADAS OU DISSOCIADAS
39. Geralmente, os desassociados e os dissociados devem providen-
ciar seu próprio transporte para as reuniões. Mas pode ser que
alguém nessa situação esteja se esforçando bastante para recu-
perar sua amizade com Jeová e não tenha condições de conse-
guir transporte por conta própria. Por exemplo, ele talvez não
tenha carro, e os membros de sua família e outras pessoas tal-
vez não tenham condições de ajudá-lo. Pode ser também que
ele não possa pagar pelo transporte público ou que esse tipo de
transporte não esteja disponível onde ele mora. E pode não ser
aconselhável ir a pé por causa da distância, da falta de seguran-
ça ou por causa de condições climáticas muito ruins. Se ele não
puder mesmo ir às reuniões por conta própria, os anciãos vão
decidir se algo pode ser feito para ajudá-lo. Nesse caso, os ir-
mãos que forem para a reunião junto com ele o tratarão como
se estivessem juntos em um transporte público, ou seja, não con-
versarão com ele. (2 João 10, 11) Os anciãos devem ficar aten-
tos para garantir que ninguém se aproveite da situação.

CAP ÍTULO 20 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


CAP ÍTULO 21

Salões do Reino

Parágrafos
Congregação de contato ................................................................................... 2-3
Prédios alugados ........................................................................................................... 4
Limpeza ............................................................................................................................. 5-7
Coordenador da limpeza .................................................................................... 7
Manutenção e consertos ................................................................................. 8-14
Coordenador da manutenção ..................................................................... 14
Comissão de Manutenção do Salão do Reino .......................... 15-20
Procedimentos para pagamento de despesas ................................. 21
Reformas, melhorias,
novas instalações e construções ......................................................... 22-24
Inspeções ........................................................................................................................... 25
Proteção ............................................................................................................................. 26
Segurança .................................................................................................................. 27-29
Incidentes .................................................................................................................. 30-32
Dias e horários das reuniões ........................................................................... 33
Quadro de anúncios ................................................................................................ 34
Sistema de atendimento telefônico ........................................................... 35
Internet ................................................................................................................................ 36
Equipamentos de vídeo ................................................................................. 37-38
Biblioteca .................................................................................................................. 39-40
Programas mensais da TV JW ......................................................................... 41
Uso de propriedades das congregações .............................................. 42
Dedicações de Salões do Reino ................................................................... 43

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 2 1


SALÕES DO REINO

1. Betel é responsável por aprovar e supervisionar a construção de


novos Salões do Reino e por fazer com que os salões que já exis-
tem sejam bem usados e estejam sempre em boas condições.
As orientações sobre esses assuntos são dadas para as congre-
gações pelo Departamento Local de Projeto/Construção (LDC,
sigla em inglês). Os representantes do LDC podem ser usados
para fazer inspeções e juntar informações sobre novos locais de
reunião e sobre locais que já estão sendo usados. Os anciãos
dão um ótimo exemplo para todos na congregação quando coor-
denam e participam pessoalmente na limpeza, na manutenção e
na segurança do Salão do Reino.

CONGREGAÇÃO DE CONTATO
2. O Salão do Reino é um local dedicado para a adoração a
Jeová. Pode ser que Betel designe três ou até quatro congrega-
ções para usar o mesmo Salão do Reino. Assim, o prédio é mais
bem aproveitado e as despesas ficam menores.
3. Nesses casos, Betel geralmente se corresponde com apenas
uma das congregações (a congregação de contato) para tra-
tar de assuntos jurídicos, assuntos sobre a propriedade e ques-
tões relacionadas. Normalmente, é essa congregação que man-
tém arquivada a documentação relacionada ao Salão do Reino
e à propriedade. Mas isso é feito apenas por praticidade e não
dá à congregação o direito de tomar sozinha decisões sobre
o uso e a manutenção do Salão do Reino. Independentemen-
te de quem tenha o título de propriedade, ou escritura, nenhu-
ma congregação deve achar que é “proprietária” do Salão do
Reino. Todas as congregações que usam o Salão do Reino são
responsáveis por cuidar dele e usá-lo para apoiar a obra do Reino.

PRÉDIOS ALUGADOS
4. Se uma congregação precisar alugar um local para usar como
Salão do Reino por um longo período, os anciãos devem entrar

CAP ÍTULO 2 1 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


SALÕES DO REINO

em contato com o LDC. Se o local vai ser usado apenas uma vez
(por exemplo, para a Celebração), os anciãos devem seguir as
instruções do documento Como Alugar Locais para Eventos da
Congregação (TO-19).

LIMPEZA
5. A limpeza do Salão do Reino deve ser feita regularmente, obe-
decendo a uma programação feita de acordo com a necessidade
e a frequência com que o Salão do Reino é usado. Geralmente,
isso inclui uma limpeza simples depois de cada reunião, uma lim-
peza mais completa a cada semana e uma limpeza geral pelo
menos uma vez por ano. A limpeza deve ser feita por voluntá-
rios das congregações que usam o Salão do Reino. Todos po-
dem participar, incluindo as crianças, desde que elas sejam su-
pervisionadas.
6. A programação de limpeza do Salão do Reino deve ser coloca-
da no quadro de anúncios. Algumas congregações decidem fa-
zer a limpeza semanal em sistema de rodízio entre os grupos de
serviço de campo. A limpeza completa e a limpeza geral devem
incluir a parte interna e externa dos prédios, depósitos, estacio-
namento e jardim. Se for necessário remover neve ou fazer al-
gum tipo de manutenção ou limpeza específica em certa época
do ano, esse serviço deve ser bem coordenado. Deve-se garan-
tir que todos trabalhem com segurança. — Veja 21:27-29.
7. Coordenador da limpeza: Cada corpo de anciãos deve designar
um ancião ou um servo ministerial para ser o coordenador da
limpeza de sua congregação. Isso não significa que esse irmão
tenha que fazer todo o trabalho sozinho nem que tenha o direi-
to de tomar decisões que são de responsabilidade do corpo de
anciãos. Ele deve fazer a programação da limpeza do Salão do
Reino e consultar a Comissão de Manutenção do Salão do Rei-
no para garantir que haja materiais de limpeza adequados, ins-
truções básicas sobre os serviços e equipamentos de segurança

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 2 1


SALÕES DO REINO

à disposição dos publicadores. Ele também deve garantir que es-


ses equipamentos de segurança sejam usados e que os publica-
dores estejam treinados para fazer a limpeza de forma segura.
Além disso, ele deve estar atento à limpeza do Salão do Reino
e, se necessário, deve dar lembretes sobre o assunto de forma
bondosa.

MANUTENÇÃO E CONSERTOS
8. Um bom programa de manutenção preventiva pode aumentar a
vida útil do Salão do Reino e de seus equipamentos. A manuten-
ção feita regularmente mostra respeito pela santidade da vida,
já que a falta de manutenção pode comprometer a segurança de
quem usa o Salão do Reino. (Veja 21:27-29.) Um local de reu-
niões bem cuidado dá honra para o nome de Jeová. Por isso,
cada congregação deve levar a sério a responsabilidade de fa-
zer a manutenção preventiva e os consertos necessários.
9. As congregações designadas para um Salão do Reino são res-
ponsáveis pelas despesas relacionadas à manutenção programa-
da e consertos que não ultrapassem o valor da previsão de gas-
tos da congregação ou da Comissão de Manutenção do Salão
do Reino, e pelas despesas relacionadas à compra, consertos e
substituição de ferramentas ou equipamentos portáteis. Nem as
congregações nem as comissões de manutenção devem manter
um saldo maior do que a previsão de gastos para os consertos
do Salão do Reino. Se o valor de um projeto de consertos do Sa-
lão do Reino ultrapassar o valor da previsão de gastos da con-
gregação ou da comissão de manutenção, será necessário pedir
aprovação ao Departamento Local de Projeto/Construção (LDC).
Quando um projeto é aprovado, o LDC fornece orientações so-
bre como realizar os serviços, e geralmente os fundos são en-
viados por Betel. (Para mais orientações sobre previsão de gas-
tos e aprovação de despesas, veja os documentos Instruções
para as Contas da Congregação [S-27] e Instruções para as Con-

CAP ÍTULO 2 1 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


SALÕES DO REINO

tas da Comissão de Manutenção do Salão do Reino [S-42].) Os


serviços de manutenção e consertos devem ser feitos por volun-
tários das congregações que usam o Salão do Reino. Se não
houver voluntários locais disponíveis para coordenar o serviço
ou para realizar os serviços com segurança, ou se os serviços
envolverem atividades de alto risco, os anciãos deverão pedir
orientações ao LDC antes de iniciar qualquer atividade. — Veja
o documento Trabalhar Juntos em Segurança — Normas para
Construção e Manutenção de Locais de Adoração (DC-82) e o
apêndice A.
10. Se os anciãos precisarem contratar um empreiteiro para fazer
um serviço, e o valor do serviço não exigir a aprovação do LDC,
eles devem pedir que os orçamentos e contratos sejam feitos
sempre por escrito. Os detalhes dos orçamentos não devem ser
informados a outras pessoas que também estão oferecendo o
serviço. É necessário verificar se o empreiteiro tem capacidade
para realizar o trabalho, e se ele tem seguro e outras proteções
legais necessárias. Isso deve ser feito mesmo se o empreiteiro
for Testemunha de Jeová. Antes de o empreiteiro começar o tra-
balho, seria bom que a congregação pedisse uma cópia da apó-
lice de seguro dele para verificar o que ela cobre. Se possível, a
congregação também deve pedir para que a associação jurídica
que tem o título de propriedade, ou escritura, seja nomeada como
um segurado adicional na apólice de seguro do empreiteiro. Se
surgirem dúvidas sobre como elaborar o contrato ou sobre as
exigências específicas para sua localidade, os anciãos devem en-
trar em contato com o Setor de Gerenciamento de Riscos da
Filial, que é supervisionado pelo Departamento Financeiro. Na
maioria dos casos, é aconselhável que um irmão de confiança
acompanhe o serviço dos empreiteiros.
11. O corpo de anciãos deve incentivar e apoiar o programa de ma-
nutenção preventiva e o treinamento de manutenção fornecidos
pelo LDC para que todos na congregação se sintam motivados
a cuidar do Salão do Reino.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 2 1


SALÕES DO REINO

12. Problemas relacionados a umidade devem ser cuidados imedia-


tamente. Se nada for feito, a umidade causada por vazamentos
de água, infiltrações, enchentes ou condensação pode provocar
danos graves. Todos os vazamentos (de tubulações, telhados,
etc.) devem ser resolvidos imediatamente por alguém qualifica-
do. Se a área afetada não for limpa e seca dentro de 48 horas,
podem surgir mais problemas. Em regiões com muita umidade,
pode ser necessário deixar o sistema de aquecimento, de venti-
lação ou de ar condicionado ligado por algum tempo, todos os
dias, mesmo quando o prédio não estiver sendo usado. Isso vai
ajudar a retirar a umidade do ar e evitar mofo. Se surgir um pro-
blema sério de umidade, e os anciãos não forem capazes de re-
solvê-lo, eles devem entrar em contato com o LDC imediatamen-
te para obter ajuda.
13. Se for necessário alugar um local ou um estacionamento para
ser usado apenas uma vez, os anciãos devem avaliar o que pre-
cisa ser feito para deixar o local seguro e adequado para a reu-
nião. (Para obter informações sobre aluguéis de longa duração,
veja o parágrafo 4 deste capítulo.) É melhor que o proprietário
providencie que esses serviços sejam feitos. Mas, se isso não for
possível, os anciãos devem tentar fazer um acordo justo com ele.
Esse acordo deve ser feito por escrito antes do começo do ser-
viço. Não se devem fazer contratos que deem a entender que a
congregação ou a organização vai assumir toda a responsabili-
dade civil (responsabilidade em caso de acidentes ou de danos
materiais). Se surgirem dúvidas sobre as condições de um con-
trato ou acordo, os anciãos devem pedir ajuda ao Setor de Ge-
renciamento de Riscos da Filial.
14. Coordenador da manutenção: Se o Salão do Reino for usa-
do por apenas uma congregação, o corpo de anciãos deve
designar um ancião ou um servo ministerial para servir como
coordenador da manutenção. (Dependendo das circunstâncias,
pode ser o mesmo irmão que serve como coordenador da lim-
peza.) Ele deve se certificar de que o programa de manuten-

CAP ÍTULO 2 1 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


SALÕES DO REINO

ção preventiva fornecido pelo LDC esteja sendo seguido. Isso


envolve verificar se as tarefas programadas de manutenção es-
tão sendo cumpridas no prazo e de acordo com as orienta-
ções. Além de coordenar os serviços de manutenção, ele tam-
bém ficará responsável por qualquer conserto necessário. Isso
não significa que ele tenha que fazer todo o trabalho sozinho
nem que tenha o direito de tomar decisões que são de res-
ponsabilidade do corpo de anciãos. É muito importante que o
irmão escolhido seja bem organizado, trabalhador e submisso
ao corpo de anciãos. Ele também deve saber delegar e treinar
outros. O corpo de anciãos deve dar ao irmão liberdade sufi-
ciente para que ele possa cuidar da manutenção regular e fa-
zer os consertos necessários. Ele deve garantir que haja uma
quantidade suficiente de ferramentas e deve manter um regis-
tro das tarefas concluídas. Ele também deve garantir que os pu-
blicadores tenham à disposição equipamentos de segurança e
que estejam treinados para fazer os serviços de forma segura.
— Veja 21:27-29.

COMISSÃO DE MANUTENÇÃO
DO SALÃO DO REINO
15. Se o Salão do Reino for usado por mais de uma congregação,
ou se houver mais de um Salão do Reino na mesma proprieda-
de, uma Comissão de Manutenção do Salão do Reino deve ser
designada para organizar a limpeza e a manutenção de toda a
propriedade. Isso inclui todos os auditórios, depósitos e residên-
cias. Também pode incluir a residência de um servo de tem-
po integral especial localizada perto da propriedade. (Para obter
orientações sobre apartamentos do circuito, veja o documento
Instruções para as Contas do Circuito [S-331].) Cada corpo de
anciãos deve escolher um ou dois anciãos ou servos ministeriais
qualificados para fazer parte da Comissão de Manutenção. Mas
essa comissão não deve ter mais do que cinco irmãos. Se houver

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 2 1


SALÕES DO REINO

mais de cinco congregações usando a mesma propriedade, os


corpos de anciãos devem escolher juntos cinco irmãos para ser-
vir na Comissão de Manutenção.
16. Os corpos de anciãos devem escolher juntos um dos membros
da Comissão de Manutenção para servir como coordenador da
Comissão de Manutenção. Ele deve ser um ancião experiente e
bem organizado, e estar disponível para cumprir essa designa-
ção. Ele deve trabalhar de forma humilde com os outros mem-
bros da comissão e consultar os corpos de anciãos sempre que
necessário. É provável que muitas vezes ele consiga se comuni-
car com os outros membros da comissão sem precisar progra-
mar uma reunião. De qualquer forma, o coordenador da Comis-
são de Manutenção deve (1) programar reuniões de tempos em
tempos, de acordo com a necessidade, para que a comissão con-
siga realizar bem seu serviço, (2) se certificar de que as deci-
sões tomadas sejam cumpridas e (3) manter boa comunicação
com os corpos de anciãos envolvidos. Se os corpos de anciãos
acharem que é necessário reunir todos os corpos envolvidos para
resolver alguma questão, geralmente o coordenador de um dos
corpos de anciãos deve presidir essa reunião.
17. A Comissão de Manutenção deve garantir que os publicadores
tenham à disposição equipamentos de segurança e que estejam
treinados para fazer os serviços de forma segura. Em projetos
de manutenção ou de limpeza envolvendo mais de uma congre-
gação, a Comissão de Manutenção deve designar um de seus
membros para servir como coordenador de segurança do proje-
to. — Veja 21:27-29.
18. A Comissão de Manutenção deve cuidar da manutenção e dos
consertos regulares do Salão do Reino. Os membros da comissão
devem ser pessoas de iniciativa, mas não devem tomar sozinhos
decisões que caberiam ao corpo de anciãos ou a Betel.
19. A Comissão de Manutenção não tem autoridade para decidir
quando as reuniões serão realizadas, se o local poderá ser usa-

CAP ÍTULO 2 1 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


SALÕES DO REINO

do para casamentos ou funerais, e assim por diante. — Veja


21:33; 27:6.2.
20. Os corpos de anciãos das congregações que usam o mesmo Sa-
lão do Reino devem colocar por escrito suas decisões com res-
peito ao salão. O documento com essas decisões, entre outras
coisas, deve incluir: uma explicação de como o prédio será cui-
dado e utilizado, os dias e horários das reuniões, o modo como
o rodízio de horário das reuniões será feito, o valor que cada con-
gregação vai contribuir para as despesas operacionais, o valor
que ficará disponível na conta da Comissão de Manutenção e o
limite que poderá ser gasto com despesas inesperadas. (Veja o
documento Instruções para as Contas da Comissão de Manu-
tenção do Salão do Reino [S-42].) O documento Decisões Rela-
cionadas ao Salão do Reino (S-46) pode ser usado como mo-
delo para fazer o documento com as decisões dos corpos de
anciãos. Esse documento deve ser assinado pelas comissões de
serviço das congregações, e uma cópia dele deve ser guardada
no arquivo de cada congregação. Esse documento deve ser atua-
lizado conforme a necessidade, para que esteja sempre de acor-
do com as últimas decisões tomadas pelos corpos de anciãos.

PROCEDIMENTOS PARA
O PAGAMENTO DE DESPESAS
21. Veja os documentos Instruções para as Contas da Congregação
(S-27), Instruções para as Contas da Comissão de Manutenção
do Salão do Reino (S-42) e os vídeos tutoriais sobre como cui-
dar das contas da congregação.

REFORMAS, MELHORIAS,
NOVAS INSTALAÇÕES E CONSTRUÇÕES
22. É necessário ter a aprovação do Departamento Local de Projeto/-
Construção (LDC) para construir, para realizar qualquer reforma

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 2 1


SALÕES DO REINO

(que esteja além das atividades de rotina de manutenção e con-


sertos) e para fazer a instalação ou troca de qualquer elemento
ou sistema (isso se aplica mesmo quando o material é doado).
Se um projeto for aprovado, o LDC vai programar o trabalho e
decidir quem irá coordenar os serviços de acordo com o tipo e
tamanho do projeto. Geralmente, Betel vai enviar os fundos para
a realização do projeto. Assim, nem as congregações nem as co-
missões de manutenção devem manter um saldo maior do que
a previsão de gastos para reformas, melhorias, novas instalações
ou construções. Isso só deve ser feito se Betel orientar. — Para
obter orientações sobre previsão de gastos e aprovação de des-
pesas, veja os documentos Instruções para as Contas da Con-
gregação (S-27) e Instruções para as Contas da Comissão de
Manutenção do Salão do Reino (S-42); para obter orientações
sobre como cobrir os custos com a instalação de equipamentos
de vídeo, veja o parágrafo 37 deste capítulo e o apêndice A.
23. Betel prepara e atualiza um master plan (plano mestre) que indi-
ca onde há necessidade de Salões do Reino. O master plan mos-
tra se novos Salões do Reino precisam ser construídos (levando
em conta o número de publicadores e o crescimento das con-
gregações). Ele também mostra se existem Salões do Reino que
precisam de reforma e se algum Salão do Reino precisa ser subs-
tituído. O master plan também pode mostrar que alguns Salões
do Reino poderiam ser mais bem aproveitados se fosse feita uma
fusão de duas ou mais congregações, ou se mais congregações
usassem o mesmo Salão do Reino. Isso poderia aumentar a as-
sistência às reuniões, melhorar a qualidade delas, melhorar a dis-
tribuição de irmãos experientes nas congregações e diminuir a
quantidade de Salões do Reino que precisam ser construídos.
24. Qualquer pergunta sobre a data programada para o início de
uma construção ou reforma deve ser encaminhada para o LDC.
Nenhuma congregação deve comprar ou aceitar a doação de um
terreno nem fazer uma reforma num Salão do Reino antes de re-
ceber aprovação do LDC. Em todos os casos, os padrões e as

CAP ÍTULO 2 1 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


SALÕES DO REINO

especificações do projeto são fornecidos por Betel, que também


designa um grupo de construção ou uma equipe para supervi-
sionar a obra. Sempre que for necessário vender um Salão do
Reino, Betel cuidará do assunto.

INSPEÇÕES
25. O LDC vai providenciar que cada Salão do Reino seja inspecio-
nado a cada dois ou três anos. Não é necessário que todos os
anciãos acompanhem a inspeção, mas é importante que a Co-
missão de Manutenção do Salão do Reino ou o coordenador da
manutenção estejam presentes. Quando a inspeção for agenda-
da, os anciãos serão informados se é necessário que os publica-
dores participem. A inspeção vai verificar se o programa de ma-
nutenção preventiva está sendo seguido. Em cada inspeção é
feita uma verificação de todos os documentos de propriedade do
Salão do Reino e de qualquer licença exigida pelas autoridades.
O objetivo é verificar se os documentos estão em ordem e for-
necer a ajuda necessária. Depois da inspeção, cada corpo de an-
ciãos vai receber uma cópia do relatório. Os anciãos devem seguir
as recomendações deixadas no relatório e resolver sem demora
qualquer problema relacionado com manutenção ou segurança.

PROTEÇÃO
26. Todas as portas e janelas devem ficar trancadas sempre que o
Salão do Reino não estiver sendo usado. Dependendo das cir-
cunstâncias, é aconselhável guardar equipamentos caros em ar-
mários com chave ou na casa de irmãos. Em regiões mais peri-
gosas, alguns Salões do Reino possuem sistemas eletrônicos de
segurança. Mas, antes de instalar qualquer sistema de seguran-
ça, o corpo de anciãos deve entrar em contato com o LDC, que
vai decidir se isso é realmente necessário. Se algum sistema de
segurança for instalado, ele deve ser mantido em boas condi-
ções de funcionamento. — Veja 21:22.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 2 1


SALÕES DO REINO

SEGURANÇA
27. Todos os anciãos devem tentar identificar situações de risco
que poderiam resultar em um acidente, tanto dentro do Sa-
lão do Reino como na parte externa dele, e agir rapidamen-
te para resolvê-las. Eles devem prestar atenção principalmente
nas calçadas, no estacionamento, na iluminação de escadas e
de áreas com degraus ou com superfícies irregulares e outras
coisas que poderiam fazer alguém tropeçar ou cair. Capachos
ou tapetes perto da entrada do prédio devem estar em bom
estado e nunca enrugados ou desnivelados. Coisas que pode-
riam causar um incêndio, como ligar muitos aparelhos em uma
tomada ou acumular materiais inflamáveis, não devem ser per-
mitidas. Deve-se também evitar ao máximo armazenar produ-
tos perigosos na propriedade. Os produtos químicos necessários
para limpeza ou manutenção devem estar claramente identifica-
dos e devem ser guardados num local seguro, fora do alcance
de crianças.
28. Todos os anciãos devem conhecer bem o documento Trabalhar
Juntos em Segurança — Normas para Construção e Manuten-
ção de Locais de Adoração (DC-82). Uma cópia impressa ou
eletrônica desse documento deve ser dada para cada publica-
dor da congregação que se coloca à disposição para ajudar em
projetos de manutenção ou construção, ou em outras tarefas
que envolvam algum risco, como trabalhar com ferramentas elé-
tricas ou usar escadas.
29. Algo muito importante para que qualquer serviço seja feito
com segurança é identificar possíveis perigos e criar um pla-
no para evitá-los. Os irmãos que supervisionam serviços em
Salões do Reino devem avaliar as atividades que serão reali-
zadas, identificar os possíveis riscos que elas podem apresen-
tar e definir as medidas de segurança que podem ser tomadas.
Eles devem escolher apenas pessoas qualificadas que tenham a
saúde e as habilidades necessárias para realizar o serviço de

CAP ÍTULO 2 1 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


SALÕES DO REINO

modo seguro. Além disso, essas pessoas não devem trabalhar


sozinhas no Salão do Reino. Os documentos Análise de Ris-
cos em Serviços no Salão do Reino (DC-85) e Instruções para
Preencher a Análise de Riscos em Serviços no Salão do Reino
(DC-85i) devem ser usados. Para se realizarem pequenas manu-
tenções ou limpezas regulares, não é necessário usar esses do-
cumentos.

INCIDENTES
30. Um Relatório de Incidentes (TO-5) deve ser preenchido sempre
que acontecer ou quase acontecer um incidente em um Salão
do Reino ou em um local alugado para um evento teocrático se-
guindo o documento Instruções para Preencher o Relatório de
Incidentes (TO-5i). O relatório deve ser preenchido e enviado para
o Setor de Gerenciamento de Riscos da Filial dentro de 72 ho-
ras após o incidente. Se o incidente for muito grave ou hou-
ver ameaça de processo, deve-se ligar imediatamente para o
Departamento Jurídico e não preencher o Relatório de Inciden-
tes (TO-5).

31. Quando o Salão do Reino sofre algum dano, é importante agir


rapidamente para evitar que a situação piore. Em todos os ca-
sos de arrombamento, furto, incêndio criminoso ou qualquer ato
de vandalismo, as autoridades locais devem ser notificadas sem
demora. Se for necessário obter mais orientações, entrem em
contato com o LDC.

32. Entrem em contato com o LDC quando precisarem de fundos


para cuidar de danos causados a Salões do Reino por desastres
naturais, incêndios, umidade, furto e vandalismo. Entrem em con-
tato com o Setor de Gerenciamento de Riscos da Filial quando
precisarem de fundos para cobrir outras despesas, como despe-
sas por danos causados a pessoas devido a incidentes em Sa-
lões do Reino.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 2 1


SALÕES DO REINO

DIAS E HORÁRIOS DAS REUNIÕES


33. A não ser que existam circunstâncias excepcionais, a Reu-
nião Vida e Ministério deve ser realizada no meio de semana,
e não deve ser feita junto com o discurso público e o estudo
da Sentinela, que devem ser realizados no fim de semana. Se
nas reuniões de fim de semana o número de pessoas na assis-
tência estiver muito maior do que o número de assentos, os
anciãos podem considerar a possibilidade de realizar duas reu-
niões nos fins de semana, se houver disponibilidade de horários
para usar o Salão do Reino. Os publicadores podem ser desig-
nados para assistir às reuniões de acordo com seu grupo de ser-
viço de campo. Sempre que for prático, o mesmo orador do
discurso público pode ser usado nas duas reuniões, e outros an-
ciãos qualificados podem ajudar a dirigir os estudos da Senti-
nela. Se o Salão do Reino for usado por apenas uma congrega-
ção, os anciãos devem analisar quais são os melhores horários
para cada uma das reuniões, pensando na maioria dos publica-
dores. Daí, os anciãos devem considerar essas opções com a
congregação. Se for necessário, as opções devem ser ajustadas
e apresentadas novamente para a congregação. Em todos os
casos, a decisão final deve ser tomada pela congregação, por
maioria de votos dos publicadores batizados. Se o mesmo Sa-
lão do Reino for usado por mais de uma congregação, os cor-
pos de anciãos devem considerar juntos suas preferências de
dias e horários das reuniões, antes de apresentar as opções
para suas congregações. (1 Cor. 10:24) Nesses casos, algumas
congregações acham melhor fazer um rodízio anual dos dias e
horários das reuniões. Se isso for feito, a mudança dos horá-
rios deve começar na primeira semana de janeiro. As congrega-
ções devem informar essas mudanças para o Departamento de
Serviço por meio do jw.org ou, se isso não for possível, por
meio do formulário Informações sobre Salão do Reino (S-5). Um
letreiro com os horários atualizados das reuniões deve ser co-
locado na frente do Salão do Reino, de acordo com as leis locais.

CAP ÍTULO 2 1 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


SALÕES DO REINO

Quando os corpos de anciãos têm boa comunicação e cooperam


uns com os outros, fica mais fácil entender as necessidades de
cada congregação e encontrar uma solução que agrade a todas
elas. Isso ajuda a evitar que os irmãos tenham a impressão de
que uma das congregações é sempre favorecida. As congrega-
ções também devem estar dispostas a fazer ajustes nos horá-
rios das reuniões quando o superintendente de circuito visita
uma delas.

QUADRO DE AN ÚNCIOS
34. O coordenador do corpo de anciãos é responsável por aprovar to-
dos os itens colocados no quadro de anúncios. O quadro deve ser
usado apenas para dar informações sobre as atividades da con-
gregação, e deve estar sempre bem organizado. Nenhum anún-
cio sobre casamentos ou reuniões sociais deve ser colocado no
quadro de anúncios. Quando mais de uma congregação usa o
mesmo Salão do Reino, cada congregação deve ter seu espaço
no quadro de anúncios ou ter seu próprio quadro.

SISTEMA DE ATENDIMENTO
TELEFÔNICO
35. Se possível, o Salão do Reino deve ter uma secretária ele-
trônica ou um sistema de correio de voz. A mensagem deve
ser aprovada pelas comissões de serviço das congregações que
usam o Salão do Reino, e deve incluir o endereço do salão, bre-
ves instruções sobre como chegar ao local (se isso for neces-
sário), e os dias e horários das reuniões. Na época da Celebra-
ção, o dia, o local e o horário do(s) evento(s) também devem ser
informados. As pessoas devem ser direcionadas para o jw.org
caso precisem de mais informações. A mensagem deve ser gra-
vada nos idiomas de todas as congregações e grupos que usam
o Salão do Reino.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 2 1


SALÕES DO REINO

INTERNET
36. Pode ser que os corpos de anciãos que usam o Salão do Reino
achem que seria útil para as congregações ter internet no salão.
Nesses casos, se as congregações tiverem condições de cobrir
esse custo, a contratação do serviço de internet deve ser apro-
vada por uma resolução. Ao contratar um serviço de internet, as
seguintes orientações devem ser seguidas:
(1) O acesso à internet deve ser protegido por senha.
(2) Somente publicadores com boa reputação podem ter
acesso.
(3) A senha não deve ser anunciada publicamente. Ela
deve ser dada de forma individual aos publicadores
aprovados.
(4) Se um publicador acessar sites inapropriados usando
a internet do Salão do Reino, seu acesso deve ser
cortado.
(5) Seria bom mudar a senha de tempos em tempos.
(6) Se houver um computador conectado à internet no
Salão do Reino, é necessário adotar medidas de
segurança, como as que estão na página 28 da
Despertai! de agosto de 2009. Além disso, alguns
navegadores de internet fornecem vários recursos
de segurança, como bloqueadores automáticos de
pop-ups, configurações de privacidade, possibilidade
de especificar sites que devem ser bloqueados e
validação de certificado de sites. A maioria dos
provedores de internet também oferece algumas
proteções avançadas que possibilitam, entre outras
coisas, bloquear sites fraudulentos, prevenir o
phishing (roubo de dados pessoais) e ativar opções
de controle dos pais. Geralmente há uma taxa mensal

CAP ÍTULO 2 1 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


SALÕES DO REINO

para usar esses recursos de segurança, mas os


benefícios normalmente compensam os custos.

EQUIPAMENTOS DE VÍDEO
37. A menos que o Salão do Reino esteja sendo construído ou pas-
sando por uma grande reforma, ou que seja usado por uma con-
gregação de língua de sinais, os gastos com a instalação de equi-
pamentos de vídeo são responsabilidade dos publicadores que
usam o Salão do Reino. Se os corpos de anciãos concluírem que
suas congregações podem assumir as despesas e quiserem re-
comendar a instalação de equipamentos de vídeo, eles deverão
primeiro entrar em contato com o LDC para pedir aprovação e
orientações.
38. Se um sistema de vídeo for instalado, as seguintes orientações
devem ser levadas em conta:
(1) A instalação dos equipamentos deve ser feita de um
modo que permita que os vídeos sejam apresentados
sem se perder tempo. Por exemplo, é melhor (mas não
uma regra) que a tela seja posicionada em um dos
lados do palco, não no centro. Se houver duas telas,
elas poderão ser colocadas uma de cada lado do palco.
Independentemente da posição delas, o orador não
deve ter que sair de seu lugar durante a apresentação
do vídeo.
(2) O texto do ano em formato digital deve aparecer nas
telas antes do cântico inicial, depois da oração final e
durante as reuniões, quando nenhum vídeo ou imagem
estiver sendo apresentado. Por isso, talvez não seja
mais necessário ter uma placa com o texto do ano.
Mas, se a tela ficar no meio do palco, pode ser mais
prático continuar usando a placa. Em todos os casos,
o texto do ano deve sempre aparecer sozinho, sem

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 2 1


SALÕES DO REINO

nenhuma outra imagem, nem mesmo as de nossas


publicações.
(3) Se o Salão do Reino tiver internet, é melhor (mas não
uma regra) que a conexão com a internet seja via
cabo, e que o computador e outros dispositivos do
Salão do Reino também estejam conectados à internet
via cabo. — Veja 20:21.
(4) O equipamento de vídeo deve ser instalado perto do
equipamento de som. O operador deve começar a
exibir o vídeo quando o irmão que estiver no palco
avisar. Normalmente, o equipamento de vídeo não
deve ser operado do palco.

BIBLIOTECA
39. Em cada Salão do Reino deve haver espaço para uma biblio-
teca, mesmo quando há mais de um salão no mesmo prédio.
(od cap. 7 par. 19) Essa biblioteca deve ter publicações na lín-
gua de cada congregação ou grupo que usa o Salão do Reino.
Os corpos de anciãos devem decidir se as publicações da biblio-
teca estarão disponíveis tanto em formato impresso como ele-
trônico, ou em apenas um desses formatos. Muitos publicadores
e pessoas interessadas talvez não tenham computador nem apa-
relhos eletrônicos. Por isso, os anciãos devem analisar bem a ne-
cessidade deles ao tomar qualquer decisão sobre a biblioteca,
principalmente se estiverem pensando em descartar publicações
impressas. Se as publicações forem disponibilizadas em forma-
to eletrônico (em um computador, tablet, etc.), a biblioteca de-
verá ter também uma impressora. Pelo menos um irmão respon-
sável deve ser designado para manter a biblioteca organizada e
atualizada.
40. Se os corpos de anciãos decidirem descartar publicações im-
pressas da biblioteca, eles devem ter cuidado para não descar-

CAP ÍTULO 2 1 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


SALÕES DO REINO

tar itens de interesse histórico. Betel talvez queira incluir esses


itens em sua própria biblioteca ou no arquivo histórico.

PROGRAMAS MENSAIS DA TV JW
41. Se o Salão do Reino em que a congregação se reúne tiver equi-
pamento de vídeo, o corpo de anciãos pode definir um dia e ho-
rário para apresentar o programa mensal da TV JW todo mês
para ajudar os publicadores que não têm acesso à internet. Se
mais de uma congregação usar o Salão do Reino, talvez seja
mais prático que os irmãos de todas as congregações assistam
ao programa juntos num horário em que o Salão do Reino nor-
malmente não é usado. Essas apresentações não precisam co-
meçar ou terminar com oração, já que elas não são consideradas
reuniões congregacionais. Os desassociados e os dissociados
podem estar presentes, desde que o programa seja apresenta-
do no Salão do Reino. Todos devem se vestir como se fossem a
uma reunião.

USO DE PROPRIEDADES DAS CONGREGAÇÕES


42. Em alguns países é permitido que as congregações possuam
uma propriedade. Nesse caso, só propriedades necessárias
para realizar as reuniões devem ser compradas. Mas Betel pode
decidir abrir uma exceção no caso de residências modestas usa-
das para acomodar superintendentes de circuito, pioneiros es-
peciais ou outros servos de tempo integral especial. (Veja o do-
cumento Instruções para as Contas do Circuito [S-331] para
obter informações sobre residências do circuito.) Em caso de
dúvidas sobre moradia, uso de uma propriedade da congre-
gação por terceiros, doações de propriedades e outros assun-
tos relacionados, os anciãos devem entrar em contato com o
Departamento Local de Projeto/Construção para obter orienta-
ções.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 2 1


SALÕES DO REINO

DEDICAÇÕES DE SALÕES DO REINO


43. Veja o documento Orientações sobre Dedicações de Salões do
Reino (S-78).

CAP ÍTULO 2 1 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


CAP ÍTULO 22

Correspondências e
arquivo da congregação

Parágrafos
E-mail do jw.org ........................................................................................................ 1-4
Cartas de apresentação .................................................................................... 5-8
Quando um desassociado ou um dissociado se muda .............. 9
Arquivo da congregação ............................................................................. 10-27
Sigilo e segurança ................................................................................................ 10
Categorias .................................................................................................................... 11
Registros de serviço de campo .......................................................... 12-17
Registros de assistência às reuniões .................................................... 18
Designação e remoção de anciãos e
servos ministeriais ............................................................................................ 19
Relatório sobre a Visita do Superintendente
de Circuito à Congregação (S-303) .................................................. 20
Registros de casos judicativos e outras
informações confidenciais .................................................................. 21-27
Uso de serviços de armazenamento on-line ..................................... 28
Petições ....................................................................................................................... 29-31

E-MAIL DO JW.ORG
1. É bom que os anciãos verifiquem sua conta de e-mail do jw.org
pelo menos uma vez por semana para ver se algum novo e-mail
chegou. Nenhum outro provedor de e-mails deve ser usado para
enviar informações confidenciais. O uso do e-mail do jw.org está
sujeito às regras encontradas na página “Termos de uso” do
jw.org.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 22


CORRESPOND ÊNCIAS E ARQUIVO DA CONGREGA Ç ÃO

2. Quando os anciãos de uma congregação precisam enviar uma


correspondência para o corpo de anciãos de outra congregação,
geralmente é melhor enviar essa correspondência para o e-mail
do jw.org da congregação, e não para o e-mail de um ancião es-
pecífico. Quando a correspondência chegar, o coordenador do
corpo de anciãos e o secretário devem trabalhar juntos para que
o assunto da correspondência receba a atenção necessária. Eles
também devem garantir que todos os anciãos tenham acesso às
correspondências enviadas para o corpo de anciãos.
3. Sempre que possível, os anciãos devem usar o jw.org para en-
viar cartas e formulários para Betel, em vez de fazer isso pelo
correio. As correspondências enviadas para Betel em nome do
corpo de anciãos geralmente devem ser enviadas pelo secretá-
rio. Mas informações confidenciais, como o formulário Aviso de
Desassociação ou Dissociação (S-77), geralmente são enviadas
para Betel por um dos anciãos que cuidaram do caso.
4. Não é necessário assinar cartas e formulários enviados pelo
e-mail do jw.org (a não ser que os anciãos recebam instruções
específicas para fazer isso). Mas os nomes dos irmãos que le-
ram e aprovaram a correspondência devem aparecer. Os docu-
mentos enviados para Betel como anexos devem estar em um
formato que seja usado pelas pessoas em geral, como Microsoft
Word ou PDF. Para assuntos de rotina, como perguntas sobre
pedidos de publicações, é melhor escrever a mensagem direta-
mente no campo de mensagem, em vez de anexar um documen-
to separado.

CARTAS DE APRESENTAÇÃO
5. Quando um publicador (ativo ou inativo) se muda para outra
congregação, a carta de apresentação e os Registros de Publi-
cador de Congregação (S-21) dele devem ser enviados para a
nova congregação sem demora. (Para obter orientações sobre
transferência de registros de pessoas da congregação, veja o do-

CAP ÍTULO 22 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


CORRESPOND ÊNCIAS E ARQUIVO DA CONGREGA Ç ÃO

cumento Instruções sobre Como Usar o JW.ORG [S-135].) A co-


missão de serviço pode tomar a iniciativa de enviar esses itens
sem esperar que a nova congregação faça um pedido formal. Se
um publicador costuma se mudar para uma segunda residência
em certas épocas do ano, sigam as orientações do capítulo 8,
parágrafo 14, de acordo com cada caso. Se uma pessoa acusa-
da de abuso sexual de menores (não importa se a acusação foi
comprovada ou não) se mudar para outra congregação (mesmo
que temporariamente), veja o capítulo 14, parágrafo 26.
6. As cartas de apresentação devem sempre incluir as seguintes in-
formações:
(1) Data da carta.
(2) Nome completo da congregação que está enviando a
carta.
(3) Endereço de correspondência ou endereço de e-mail
do jw.org da congregação que está enviando a carta.
(4) Nome completo da congregação que vai receber a
carta.
(5) Endereço de correspondência ou endereço de e-mail
do jw.org da congregação que está recebendo a carta.
(6) Nome dos três anciãos (geralmente os membros da
comissão de serviço) que aprovaram a carta.
(7) Nome completo do publicador, nome dos membros
de sua família imediata, privilégios que o publicador
e os membros de sua família tinham (por exemplo,
fazer partes de estudante na reunião do meio de
semana, ou servir como ancião, servo ministerial,
pioneiro regular, pioneiro auxiliar, voluntário do LDC,
colaborador de Betel ou voluntário à distância), e se
os anciãos recomendam que eles continuem tendo
esses privilégios. — Veja 8:12.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 22


CORRESPOND ÊNCIAS E ARQUIVO DA CONGREGA Ç ÃO

7. Para saber o que mais deve ser incluído na carta, os anciãos de-
vem se perguntar: ‘Que informações gostaríamos de receber se
essa pessoa estivesse se mudando para a nossa congregação?’
(Mat. 7:12) Se a pessoa estiver sob restrições judicativas, os an-
ciãos da nova congregação devem ser informados sobre isso. Por
outro lado, se ela foi repreendida ou readmitida há muito tempo
e não está atualmente sob restrições, talvez não seja necessá-
rio mencionar que ela passou por uma comissão judicativa, a não
ser que ela tenha entrado num casamento adúltero ou cometido
outro pecado grave que ficou muito conhecido. — Veja 12:10-11.
8. Geralmente, a nova congregação deve guardar a carta por no
máximo cinco anos, a não ser que haja motivos para guardá-la
por mais tempo. Por exemplo, quando alguém entra em um ca-
samento adúltero, a carta deve ser mantida no arquivo enquan-
to o cônjuge inocente não falecer, casar ou cometer imoralidade
sexual (porneía). — Veja 12:10-11.

QUANDO UM DESASSOCIADO
OU UM DISSOCIADO SE MUDA
9. Quando os anciãos ficam sabendo que um desassociado ou um
dissociado se mudou, eles não devem enviar os Registros de Pu-
blicador de Congregação (S-21), o arquivo confidencial da pes-
soa nem qualquer outra correspondência sobre ela para outra
congregação. O arquivo confidencial da pessoa deve ficar com
a congregação que desassociou a pessoa ou que aceitou seu
pedido de dissociação. Se um desassociado ou dissociado que
se muda estiver tomando os passos para ser readmitido e qui-
ser que os anciãos da nova congregação sejam informados, dois
anciãos de cada congregação devem se comunicar verbalmen-
te. Isso vai ajudar os anciãos da nova congregação a continua-
rem dando ajuda espiritual para a pessoa. — Para obter orienta-
ções sobre o que fazer quando um desassociado ou dissociado
acusado de abuso sexual de menores se muda e está assistindo
às reuniões, veja o capítulo 14, parágrafo 26; para obter orien-

CAP ÍTULO 22 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


CORRESPOND ÊNCIAS E ARQUIVO DA CONGREGA Ç ÃO

tações sobre a comunicação entre as comissões quando alguém


pede readmissão, veja o capítulo 19, parágrafos 13 a 16.

ARQUIVO DA CONGREGAÇÃO
10. Sigilo e segurança: O arquivo da congregação deve ser manti-
do trancado num local seguro, de preferência no Salão do Rei-
no. Se houver um servo ministerial servindo como substituto na
comissão de serviço da congregação, ele não deve ter acesso a
arquivos confidenciais, como correspondências relacionadas à
designação e remoção de anciãos e servos ministeriais e a assun-
tos judicativos. (Veja 2:2.) Cada ancião que desejar deve receber
uma chave do arquivo. Se por algum motivo não for seguro man-
ter os registros no Salão do Reino, eles podem ser guardados num
armário trancado na casa de um ancião, para impedir que pes-
soas não autorizadas tenham acesso a eles. A comissão de ser-
viço deve planejar o que será feito para proteger os registros da
congregação, incluindo os arquivos confidenciais, quando hou-
ver a possibilidade de um desastre. — Veja 26:4.
11. Categorias: Os itens que precisam ser mantidos no arquivo da
congregação devem ser organizados conforme as categorias a
seguir. (Outras categorias podem ser criadas, se necessário.)
˘ Anciãos e servos ministeriais
˘ Arquivos confidenciais (envelopes lacrados)
˘ Cartas de apresentação
˘ Contas
˘ Petiõees
˘ Relatório da visita do superintendente de circuito
˘ Salão do Reino
˘ Territrrio

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 22


CORRESPOND ÊNCIAS E ARQUIVO DA CONGREGA Ç ÃO

12. Registros de serviço de campo: Os Registros de Publicador de


Congregação (S-21) pertencem à congregação. Cada filial vai de-
cidir o formato em que esses cartões devem ser armazenados
(eletrônico ou impresso) e informar isso aos corpos de anciãos.
Se os registros forem armazenados eletronicamente, o corpo de
anciãos pode decidir se é melhor usar o formulário fornecido por
Betel ou outro método que permita visualizar as mesmas infor-
mações no mesmo formato. Os registros devem conter no míni-
mo 13 e no máximo 36 meses de atividades da congregação. (od
cap. 8 par. 30) O arquivo deve ser dividido em duas seções: “ati-
vos” e “inativos”. A seção dos publicadores ativos deve ser divi-
dida em mais duas seções: (1) pioneiros regulares, pioneiros es-
peciais e missionários em campo, e (2) outros publicadores. A
seção “para outros publicadores” deve estar dividida por grupo
de serviço de campo, e os cartões das duas seções devem ser
organizados em ordem alfabética. Além disso, três Registros de
Publicador de Congregação devem ser preenchidos com os to-
tais das atividades mensais de todos os (1) pioneiros regulares,
pioneiros especiais e missionários em campo, (2) pioneiros auxi-
liares e (3) publicadores.
13. O relatório da congregação deve ser enviado para Betel no má-
ximo até o dia 20 do mês. Se um publicador entregar seu rela-
tório, e o relatório da congregação já tiver sido enviado, suas
atividades devem ser incluídas no relatório da congregação do
mês seguinte. Ao informar o total de publicadores do mês no
campo “Total que relatou”, cada relatório atrasado deve ser con-
tado como um publicador a mais. Sempre que um publicador en-
trega um relatório, as informações nele devem ser copiadas para
o Registro de Publicador de Congregação daquele publicador.
Isso deve ser feito de acordo com o mês informado no relatório,
mesmo que ele tenha sido entregue atrasado ou que suas infor-
mações sejam incluídas no relatório da congregação de outro
mês. Um publicador não deve ser considerado irregular quando
ele atrasa seu relatório.

CAP ÍTULO 22 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


CORRESPOND ÊNCIAS E ARQUIVO DA CONGREGA Ç ÃO

14. Quando um publicador que está muito limitado por causa de suas
circunstâncias é autorizado pela comissão de serviço da congre-
gação a relatar períodos de 15 minutos de atividades, o secre-
tário deve registrar esses períodos e transferi-los para o mês
seguinte, caso não totalizem uma hora. (od cap. 8 par. 29) Sem-
pre que esses minutos somarem uma hora, o secretário deve in-
cluir essa hora no total de horas do relatório da congregação.
Os publicadores que tiverem dúvidas sobre como relatar suas ati-
vidades podem ser incentivados a ler o livro Organizados, capí-
tulo 8, parágrafos 23 a 29.
15. Os relatórios dos pioneiros regulares devem ser cuidados da mes-
ma maneira que os dos outros publicadores. Se um pioneiro re-
ceber crédito de horas, ele deve usar o campo “Observações” do
Relatório de Serviço de Campo (S-4) para informar isso. Esse
crédito de horas não deve ser incluído no relatório da congre-
gação que é enviado para Betel. (Para obter orientações sobre
crédito de horas para pioneiros, veja o capítulo 9, parágrafos
11 a 13.) Os pioneiros especiais, missionários e outros servos
de tempo integral especial em campo relatam suas atividades
diretamente para Betel e, por isso, seus relatórios não são incluí-
dos no relatório da congregação. Mas as atividades deles de-
vem ser registradas em seus Registros de Publicador de Congre-
gação.
16. Os Relatórios de Serviço de Campo devem ser destruídos depois
que as informações deles forem passadas para os Registros de
Publicador de Congregação. Um registro dos últimos 12 meses
de atividades de um publicador inativo deve ser mantido no ar-
quivo por tempo indeterminado. Um registro dos últimos 12 me-
ses de atividades de uma pessoa desassociada ou que se dis-
sociou deve ser guardado no envelope lacrado.
17. Os Registros de Publicador de Congregação podem ficar com o
secretário, mas outros anciãos podem ter acesso a eles sempre
que precisarem. — Veja 7:2.6.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 22


CORRESPOND ÊNCIAS E ARQUIVO DA CONGREGA Ç ÃO

18. Registros de assistência às reuniões: O corpo de anciãos


pode decidir se é melhor armazenar os cartões de Registro
da Assistência às Reuniões Congregacionais (S-88) em forma-
to eletrônico ou em formato impresso. Se os registros forem
armazenados eletronicamente, o corpo de anciãos pode decidir
se é melhor usar o formulário fornecido por Betel ou outro méto-
do que permita visualizar as mesmas informações no mesmo for-
mato. Os formulários Relatório de Assistência às Reuniões (S-3)
devem ser destruídos depois que as informações deles forem pas-
sadas para o Registro da Assistência às Reuniões Congregacio-
nais. Os registros devem conter as assistências de no mínimo 13
e no máximo 36 meses.
19. Designação e remoção de anciãos e servos ministeriais: Os
registros relacionados com a designação e a remoção de anciãos
e servos ministeriais devem ser mantidos no arquivo permanen-
temente. Isso inclui os formulários S-2 e S-52 enviados por Be-
tel e as cartas de designação e de remoção enviadas pelo su-
perintendente de circuito. Quando um servo ministerial ou um
ancião for removido, uma breve explicação do motivo da remoção
deve ser incluída no arquivo. Se o irmão for recomendado nova-
mente no futuro, essas informações vão ajudar o superintendente
de circuito a entender os detalhes do caso.
20. Relatório sobre a Visita do Superintendente de Circuito à Con-
gregação (S-303): Apenas o relatório mais recente deve ser
mantido no arquivo.
21. Registros de casos judicativos e outras informações confiden-
ciais: Os anciãos que participam de uma comissão judicativa, de
uma comissão de apelação, de uma comissão para considerar um
pedido de dissociação ou de uma comissão de readmissão devem
sempre fazer um breve resumo da audiência e assiná-lo. O mes-
mo deve ser feito quando um ou dois anciãos se reúnem com al-
guém que cometeu um pecado que não exige a formação de uma
comissão judicativa. Esse resumo deve ser feito não importa qual
seja a decisão tomada. Por exemplo, mesmo que a decisão seja

CAP ÍTULO 22 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


CORRESPOND ÊNCIAS E ARQUIVO DA CONGREGA Ç ÃO

suspender o caso por falta de provas, esse resumo deve ser fei-
to. (Veja 12:41-42.) Em vez de dar suas opiniões pessoais, os an-
ciãos devem incluir nesse resumo apenas informações relevantes
e a decisão final sobre a situação da pessoa na congregação. De-
pois de se preparar o resumo, qualquer anotação pessoal deve ser
destruída. Nenhuma informação sobre casos judicativos deve ser
anotada nos Registros de Publicador de Congregação (S-21).
22. Quando houver uma desassociação, dissociação ou readmis-
são, os anciãos que cuidaram do assunto devem colocar num
envelope lacrado apenas os seguintes documentos:
(1) Um breve resumo da audiência.
(2) O formulário Aviso de Desassociação ou Dissociação
(S-77).
(3) Os Registros de Publicador de Congregação, se a
pessoa não estiver sendo readmitida.
(4) Qualquer correspondência enviada para Betel, ou
recebida de Betel, sobre a pessoa.
(5) As cartas com pedidos de readmissão, se houver.
(6) A carta com o pedido de dissociação, se houver.
23. Quando houver uma repreensão, ou quando um ou dois an-
ciãos se reunirem com alguém que cometeu um pecado que
não exige a formação de uma comissão judicativa, apenas o
breve resumo sobre o caso e qualquer correspondência enviada
para Betel (ou recebida de Betel) sobre a pessoa devem ser co-
locados num envelope lacrado.
24. As seguintes informações devem ser escritas na frente do enve-
lope lacrado:
(1) Nome da pessoa.
(2) A ação tomada pela congregação, se for o caso, e a
data da ação.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 22


CORRESPOND ÊNCIAS E ARQUIVO DA CONGREGA Ç ÃO

(3) Qualquer restrição que tenha sido imposta e as datas


em que as restrições foram removidas.
(4) Os nomes dos anciãos que cuidaram do caso.
(5) A instrução “Não destrua” (se o caso envolver uma
acusação de abuso sexual de menores, comprovada
ou não).
25. O secretário deve colocar o envelope lacrado no arquivo da con-
gregação. Se for preciso abrir o envelope no futuro, como, por
exemplo, para cuidar de um pedido de readmissão, isso deve ser
feito apenas pelos anciãos que forem designados pelo corpo de
anciãos para cuidar do assunto.
26. Os envelopes lacrados que contêm os registros sobre pessoas
que ainda não foram readmitidas devem ser mantidos no arqui-
vo por tempo indeterminado. Geralmente, os registros sobre um
caso judicativo devem ser destruídos quando se completarem
cinco anos desde que a pessoa foi readmitida, ou quando ela fa-
lecer. Mas os registros devem ser mantidos no arquivo se o caso
envolver uma acusação de abuso sexual de menores ou casa-
mento adúltero, ou se a comissão entender que há outros mo-
tivos para fazer isso. Essas orientações também se aplicam a
registros sobre repreensões e sobre casos de pecados não judi-
cativos cuidados por um ou dois anciãos. Se ficar decidido que
um envelope lacrado deve ser mantido no arquivo mesmo depois
que a pessoa falecer, deve-se escrever do lado de fora do enve-
lope a data do falecimento. Se um ou mais anciãos que cuida-
ram de determinado caso não estiverem mais disponíveis, a co-
missão de serviço da congregação deve designar outros anciãos
para decidir se os registros do caso devem ser mantidos.
27. Se alguém entrou num casamento adúltero, os registros devem
ser mantidos por pelo menos cinco anos depois da ação judica-
tiva. Depois desse período, os registros devem ser mantidos no
arquivo enquanto o cônjuge inocente não falecer, não se casar
ou não cometer imoralidade sexual (porneía). — Veja 12:10-12.

CAP ÍTULO 22 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


CORRESPOND ÊNCIAS E ARQUIVO DA CONGREGA Ç ÃO

USO DE SERVIÇOS DE
ARMAZENAMENTO ON-LINE
28. Nenhum documento com informações delicadas ou confiden-
ciais, como registros de casos judicativos, pode ser armazenado
on-line. Os serviços de armazenamento on-line só podem ser usa-
dos para armazenar documentos que não contêm informações
confidenciais, como os que são colocados no quadro de anún-
cios. — Veja 21:34.

PETIÇÕES
29. Os recursos “Meu perfil” e “Minhas petições” são os meios prin-
cipais que os publicadores batizados e exemplares têm para en-
viar petições para servir como pioneiros regulares, participar em
projetos de construção da organização, participar em ajuda hu-
manitária, servir em Betel e cursar a Escola para Evangelizado-
res do Reino. Quando um publicador deseja enviar uma petição
on-line, mas ainda não tem acesso aos recursos “Meu perfil” e
“Minhas petições”, ele deve procurar o secretário da congrega-
ção. O secretário deve consultar os outros irmãos que fazem par-
te da comissão de serviço da congregação para decidir se a pes-
soa é exemplar ou não. — Veja 2:4 e o documento Instruções
sobre como Usar o JW.ORG (S-135).
30. Quando a comissão de serviço da congregação entender que o
publicador é exemplar e ele quiser enviar uma petição impressa,
a comissão de serviço deve fornecer a petição apropriada e to-
dos os documentos que o publicador precisa considerar antes
de enviar a petição. A comissão de serviço também deve provi-
denciar que o publicador assista aos vídeos para quem deseja
enviar petições para apoiar projetos de construção da organiza-
ção, participar em ajuda humanitária ou servir em Betel.
31. Quando um publicador entrega uma petição, a comissão de ser-
viço deve consultar o superintendente do grupo do publicador.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 22


CORRESPOND ÊNCIAS E ARQUIVO DA CONGREGA Ç ÃO

Depois disso, ela deve se reunir o quanto antes para ava-


liar as qualificações dele. A comissão também pode consultar
outros anciãos da congregação sempre que achar necessário.
(Pro. 15:22) Depois de decidir se o publicador está qualificado ou
não, o corpo de anciãos deve ser informado sobre como o as-
sunto foi cuidado. Isso deve ser feito antes de a petição ser en-
viada. (Para obter orientações sobre como lidar com petições
para o serviço de pioneiro regular, veja o capítulo 9, parágrafos
1 a 3.) Se ficar decidido que o publicador não está qualificado,
dois membros da comissão de serviço devem explicar bondosa-
mente os motivos para ele. Eles também devem explicar para o
publicador o que ele precisa fazer para se qualificar no futuro.

CAP ÍTULO 22 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


CAP ÍTULO 23

Serviço de campo

Parágrafos
Território da congregação ................................................................................ 1-4
Testemunho em locais públicos ............................................................... 5-17
Escolha de locais adequados .................................................................... 5-6
Autorizações e cobertura de seguro .................................................. 7-8
Equipamentos para testemunho público ...................................... 9-10
Quem pode participar ................................................................................. 11-12
Treinamento ........................................................................................................ 13-14
Mostruário de publicações ............................................................................. 15
Uso de aparelhos eletrônicos ...................................................................... 16
Testemunho público especial em regiões metropolitanas ... 17
Universidades ................................................................................................................. 18
Asilos e casas de repouso ................................................................................. 19
Testemunho em portos ......................................................................................... 20
Testemunho em prisões ........................................................................................ 21
Problemas ao dar testemunho ............................................................... 22-24
Consideração pelos irmãos que têm
outras designações .......................................................................................... 25-26

TERRITÓRIO DA CONGREGAÇÃO
1. O corpo de anciãos deve ter grande interesse no progresso do
trabalho de pregação e de ensino no território da congregação.
(Atos 10:42; od cap. 9). O superintendente de serviço vai con-
seguir cuidar bem de sua designação se ele tiver o apoio dos ou-
tros anciãos. — Veja o capítulo 5.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 23


SERVI ÇO DE CAMPO

2. Betel designa o território de cada congregação por meio do


formulário Designação de Território de Congregação (S-54).
Qualquer pedido de ajuste no território da congregação deve ser
feito por meio do formulário Pedido de Ajuste de Território (S-6).
Para organizar o serviço de casa em casa, o território da con-
gregação deve ser dividido em territórios menores. O tamanho
deles deve ser decidido de acordo com as circunstâncias da con-
gregação. Os limites desses territórios podem ser mostrados nos
Cartões de Mapa de Território (S-12). Os publicadores devem
obedecer às leis de proteção de dados ao participar em qualquer
aspecto do ministério. — Rom. 13:1.
3. Geralmente é possível ver num mapa maior todo o território da
congregação com as divisões dos territórios menores identifica-
dos claramente com números. Usando o Registro de Designação
de Território (S-13), o servo de territórios pode ver qual territó-
rio precisa ser coberto. A congregação deve se esforçar para co-
brir todo o seu território em pelo menos um ano.
4. O superintendente de circuito pode dar boas sugestões para aju-
dar a congregação a dar um testemunho cabal para todas as
pessoas de seu território. Mas, se a congregação estiver fazen-
do o possível para trabalhar em todo o território e, mesmo as-
sim, houver partes dele que não são trabalhadas há pelo menos
dois anos, o superintendente de circuito pode recomendar para
Betel que algumas partes do território sejam designadas para
congregações vizinhas ou sejam consideradas como territórios
não designados.

TESTEMUNHO EM LOCAIS PÚBLICOS


5. Escolha de locais adequados: Depois de consultar os outros an-
ciãos, a comissão de serviço vai tomar a decisão final sobre os
locais que serão usados para dar testemunho público. Ao fazer
isso, eles devem levar em conta as leis locais e escolher lugares
com boa visibilidade e grande movimentação de pessoas. Isso

CAP ÍTULO 23 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


SERVI ÇO DE CAMPO

inclui terminais de transporte, praças, parques, ruas movimenta-


das, shoppings, universidades, aeroportos e lugares usados para
eventos anuais. Se os anciãos ficarem sabendo de um grande
evento, como uma feira nacional ou internacional de livros, em
que seria possível montar um mostruário de publicações, eles de-
vem entrar em contato com o Departamento de Serviço para re-
ceber mais orientações.

6. Os locais escolhidos para o testemunho público devem estar den-


tro dos limites do território da congregação. Se no mesmo terri-
tório houver congregações de idiomas diferentes, os superinten-
dentes de serviço devem se comunicar para decidir como dar
testemunho do melhor modo possível sem incomodar as pessoas
que passam ou atrapalhar a entrada nos estabelecimentos co-
merciais.

7. Autorizações e cobertura de seguro: Em alguns locais públi-


cos, talvez seja necessário receber autorização de um gerente
ou de uma autoridade para colocar um mostruário de publica-
ções. O superintendente de serviço ou outra pessoa designa-
da pelo corpo de anciãos deve verificar se alguma autoriza-
ção, licença ou seguro é exigido. Qualquer pedido de autorização
para usar um carrinho, uma mesa ou um quiosque de publica-
ções deve ser feito em nome de um publicador. Nenhum pedido
de autorização deve ser feito no nome da congregação, das Tes-
temunhas de Jeová ou de qualquer associação jurídica usada
pela organização. Sempre que um publicador precisar preencher
ou assinar documentos para receber autorização para distribuir
publicações, ele deve lê-los com atenção para entender as res-
ponsabilidades que está assumindo. Os publicadores que pedem
autorização para dar testemunho em locais públicos fazem isso
por iniciativa própria como parte do seu ministério. Se for ne-
cessário pagar uma pequena taxa para usar um espaço num lo-
cal público, ela deve ser paga pelo publicador, não pela congre-
gação.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 23


SERVI ÇO DE CAMPO

8. Alguns administradores e gerentes deixam de exigir seguro quan-


do é explicado para eles que nossa obra educativa bíblica é vo-
luntária e não é comercial. Se for necessário se reunir com o ge-
rente de um local, isso deve ser feito de modo informal, como
uma conversa entre vizinhos. O objetivo não deve ser discutir
questões sobre direitos legais. Se a autorização for negada, ou
se uma taxa muito alta for cobrada, a comissão de serviço deve
procurar outros locais no território da congregação onde o tes-
temunho público possa ter bons resultados.
9. Equipamentos para testemunho público: A comissão de servi-
ço deve decidir o tipo de equipamento (incluindo cartazes) que
será usado e onde ele será guardado. Apenas cartazes aprova-
dos por Betel devem ser usados. Os cartazes podem ser muda-
dos durante o mês para destacar assuntos diferentes.
10. Os pedidos de equipamentos para testemunho público podem ser
feitos da mesma forma que são feitos os pedidos de publicações.
O documento Equipamentos para Testemunho Público (S-80)
tem fotos e descrições dos carrinhos, displays, cartazes magné-
ticos, mesas, quiosques e outros itens disponíveis. Os equipa-
mentos pedidos serão considerados propriedade da congrega-
ção. Antes de pedir um equipamento, deve-se ter certeza de que
ele será realmente bem usado por publicadores treinados e de
que a congregação poderá cobrir os custos. A congregação pode
ser informada de que esses custos serão cobertos pelos seus
donativos para a obra mundial.
11. Quem pode participar: A comissão de serviço deve escolher pu-
blicadores batizados para participarem no testemunho público.
Eles devem estar qualificados para o serviço, se comportar de
maneira digna, se vestir de modo formal e modesto, estar bem
arrumados, ter bom senso, estar dispostos a dar testemunho em
diferentes locais públicos, ter e promover bons relacionamentos,
e estar dispostos a cooperar com o corpo de anciãos. A comis-
são de serviço deve usar de bom senso para decidir se um jo-
vem maduro que é menor de idade pode ser aprovado para par-

CAP ÍTULO 23 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


SERVI ÇO DE CAMPO

ticipar do testemunho público. Uma criança (batizada ou não)


pode acompanhar seu pai ou sua mãe no testemunho público,
se ela for bem comportada.
12. Se for possível e prático, o superintendente de serviço ou alguém
designado pelo corpo de anciãos deve fazer uma programação
de testemunho para cada local escolhido, tanto para o meio de
semana como para o fim de semana. É bom colocar o mostruá-
rio de publicações sempre no mesmo local, nos mesmos dias e
horários. Essa regularidade vai fazer com que o mostruário seja
facilmente percebido pelas pessoas que passam por ele.
13. Treinamento: O superintendente de serviço ou alguém designa-
do pelo corpo de anciãos deve dar o treinamento inicial aos su-
perintendentes de grupo de serviço de campo, aos ajudantes de-
les e aos publicadores escolhidos para participar do testemunho
público. Esse treinamento deve se basear no documento Orien-
tações para Testemunho Público (S-148), e todos os participan-
tes devem receber uma cópia dele. O superintendente de grupo
e seu ajudante vão acompanhar o trabalho dos publicadores e
dar a ajuda necessária. Se for preciso, o superintendente de gru-
po e o superintendente de serviço vão dar mais treinamento.
14. Os publicadores devem receber treinamento para saber destacar
pontos interessantes do jw.org. Eles devem divulgar o site sem-
pre que possível. Pode ser que até os que não se sentem à von-
tade para falar conosco ou para aceitar nossas publicações quei-
ram acessar nosso site. Os publicadores devem saber ajudar os
interessados a encontrar matérias em seu idioma no jw.org. Isso
inclui vídeos em língua de sinais para os surdos e gravações de
áudio para os deficientes visuais.
15. Mostruário de publicações: O superintendente de serviço é
quem decide quantas publicações serão colocadas no mostruá-
rio, levando em conta as circunstâncias locais e os assuntos que
mais interessam às pessoas. As publicações devem ser distribuí-
das com bom senso, para que não haja desperdício. O mostruário

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 23


SERVI ÇO DE CAMPO

deve estar sempre em boas condições, e as publicações devem


ser organizadas de um jeito simples e que chame a atenção. Em
muitos lugares, pode-se ter bons resultados colocando-se no
mostruário apenas algumas publicações do nosso Kit de Ensino
que sejam interessantes para a maioria das pessoas. A brochu-
ra Seja Feliz para Sempre! (não o livro) deve ser mostrada como
ferramenta para iniciar estudos bíblicos. Os publicadores podem
ter à disposição revistas e outras publicações nas línguas em que
as pessoas mais pedem. Durante as campanhas para a Celebra-
ção e para o congresso, pode-se usar o cartaz Você Está Con-
vidado e distribuir os convites. Se for necessário pedir mais publi-
cações do que a quantidade permitida no jw.org, deve-se entrar
em contato com o Departamento de Expedição. Os publicado-
res não devem deixar Bíblias expostas no mostruário, mas eles
podem ter algumas Bíblias disponíveis para os que pedirem ou
para os que realmente estiverem interessados na verdade. Tam-
bém é bom ter algumas brochuras Volte para Jeová (não expos-
tas) para oferecer aos inativos.
16. Uso de aparelhos eletrônicos: Se for prático, pode-se usar uma
tela plana, conectada a um aparelho eletrônico portátil, na mesa
ou no quiosque de publicações. Os publicadores podem usar essa
tela para exibir cartazes aprovados para o testemunho público,
para mostrar como usar o jw.org ou para passar um vídeo cur-
to, como o vídeo Por Que Estudar a Bíblia?.
17. Testemunho público especial em regiões metropolitanas:
Quando essa modalidade de testemunho for realizada em uma
região, os superintendentes de circuito e as congregações da-
quela região vão receber informações adicionais para que todos
possam trabalhar juntos de maneira organizada.

UNIVERSIDADES
18. Antes de colocar um mostruário de publicações numa universi-
dade ou numa escola em que os alunos são adultos, geralmen-

CAP ÍTULO 23 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


SERVI ÇO DE CAMPO

te é melhor falar com o diretor ou com o reitor. Quem for fazer


essas visitas deve logo se identificar como Testemunha de Jeová.
Escolas e instituições para surdos ou cegos podem ficar espe-
cialmente interessadas em saber que as Testemunhas de Jeová
fornecem publicações em formatos que podem ajudar as pes-
soas com essas deficiências. O superintendente de serviço pode
treinar publicadores qualificados que forem aprovados pela co-
missão de serviço para que eles visitem universidades e outras
instituições de ensino.

ASILOS E CASAS DE REPOUSO


19. Alguns publicadores têm conseguido dar testemunho a idosos
em asilos e casas de repouso. Para isso, eles entram em conta-
to com o administrador ou com o responsável pelas atividades
do local e se oferecem para passar tempo com os residentes len-
do a Bíblia ou conversando sobre histórias da Bíblia. Pode-se ex-
plicar que a congregação tem voluntários que vão ficar felizes
em ler matérias bíblicas, mostrar vídeos baseados na Bíblia ou
dirigir um estudo bíblico gratuito toda semana para todos os que
quiserem estar presentes. Muitas vezes, funcionários, voluntá-
rios, parentes dos pacientes e outros visitantes também partici-
pam do estudo. O superintendente de serviço pode treinar pu-
blicadores qualificados que forem aprovados pela comissão de
serviço para fazerem essas visitas.

TESTEMUNHO EM PORTOS
20. O testemunho em portos é um tipo diferente de testemunho, que
deve ser realizado de acordo com orientações específicas de Be-
tel. Se uma congregação tem um grande porto em seu território
e os anciãos ainda não receberam essas orientações, eles de-
vem entrar em contato com o Departamento de Serviço e infor-
mar o nome, o local e o tamanho do porto.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 23


SERVI ÇO DE CAMPO

TESTEMUNHO EM PRIS ÕES


21. Veja o capítulo 28.

PROBLEMAS AO DAR TESTEMUNHO


22. Todas as pessoas têm direito à privacidade e direito de proi-
bir qualquer um, incluindo publicadores, de entrar em sua
casa ou propriedade. Se um morador exigir que as Testemu-
nhas de Jeová não visitem mais sua casa, isso deve ser res-
peitado. (Mat. 7:12; 10:13) Apenas a data em que o morador
pediu para não ser mais visitado e o endereço dele devem ser
anotados naquele território para que os publicadores que tra-
balharem nele no futuro não batam naquela casa. A comissão
de serviço deve ter bom senso para decidir se devem desig-
nar anciãos para entrar em contato a cada dois ou três anos
com esses moradores para ver se continuam com a mesma opi-
nião.
23. Se o responsável por um condomínio ou conjunto de aparta-
mentos exigir que as Testemunhas de Jeová não visitem mais
o local, os publicadores devem sair imediatamente. Depois, os
anciãos devem entrar em contato com o Departamento Jurídi-
co. Se uma autoridade do governo tentar impor alguma restri-
ção ao nosso trabalho, os anciãos também devem entrar em
contato com o Departamento Jurídico. Nesses casos, os publi-
cadores devem sempre agir com educação e respeito. — Rom.
12:18; 1 Ped. 3:15.
24. Se surgir oposição violenta, os anciãos devem entrar em conta-
to com o Departamento Jurídico. Eles devem agir de acordo com
os princípios da Bíblia e com as orientações de Betel. (Mat. 5:44;
10:11-23; Rom. 12:17-21) Pode ser que os publicadores precisem
pregar de modo bem discreto. (Atos 5:29) Os anciãos devem aju-
dar os publicadores a não se envolverem em problemas desne-
cessários. — Pro. 14:15; 17:14.

CAP ÍTULO 23 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


SERVI ÇO DE CAMPO

CONSIDERAÇÃO PELOS IRMÃOS QUE TÊM


OUTRAS DESIGNAÇÕES
25. Alguns irmãos e irmãs participam em projetos de construção
da organização, ajudam nos serviços feitos antes e depois de
assembleias e congressos, prestam ajuda humanitária, servem
como membros de Comissões de Ligação com Hospitais, servem
em Grupos de Visitas a Pacientes, ajudam em Salões de As-
sembleias e dirigem ou participam de reuniões realizadas em
prisões. Outros servem como voluntários temporários em Betel,
commuters de Betel, voluntários à distância, colaboradores de
Betel e como representantes em campo e treinadores de manu-
tenção do Departamento Local de Projeto/Construção (LDC, si-
gla em inglês). Cumprir essas e outras designações aprovadas
da organização pode afetar a participação desses irmãos no ser-
viço de campo e em outras atividades da congregação. Mesmo
que esses irmãos não sejam pioneiros regulares e não recebam
crédito de horas, seria bom que, no campo “Observações”, do
Relatório de Serviço de Campo (S-4), eles informassem as ati-
vidades em que participaram durante o mês. Ao preencher o Re-
gistro de Publicador de Congregação (S-21), o secretário deve
colocar essas informações na coluna “Observações”. Na coluna
“Horas”, ele deve colocar apenas as horas que esses irmãos gas-
taram no serviço de campo. As horas gastas em designações
aprovadas não devem ser incluídas no relatório de serviço de
campo da congregação enviado para Betel. — Para obter infor-
mações sobre como registrar o crédito de horas dos pioneiros
regulares que participam de outras atividades da organização,
veja o capítulo 9, parágrafos 11 a 13.
26. Os anciãos podem mostrar que dão valor ao trabalho extra que
esses irmãos fazem em outras designações da organização por
substituí-los quando eles precisam se ausentar e por não criti-
car as atividades deles no serviço de campo. Os anciãos devem
mostrar essa mesma consideração ao avaliar se eles podem ser
recomendados para servir como anciãos ou servos ministeriais.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 23


SERVI ÇO DE CAMPO

CAP ÍTULO 23 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


CAP ÍTULO 24

Outros idiomas

Parágrafos
Formação de pré-grupos, grupos e congregações ................... 3-6
Pré-grupos ..................................................................................................................... 3
Grupos ......................................................................................................................... 4-5
Congregações ............................................................................................................. 6
Território ........................................................................................................................... 7-8
Reuniões ......................................................................................................................... 9-19
Pré-grupos ..................................................................................................................... 9
Grupos ..................................................................................................................... 10-11
Local ................................................................................................................................. 12
Gravações e transmissões ...................................................................... 13-14
Tradução simultânea ........................................................................................... 15
Registro da assistência ..................................................................................... 16
Cânticos ......................................................................................................................... 17
Celebração ................................................................................................................... 18
Visita do superintendente de circuito ................................................... 19
Ajuda aos publicadores ................................................................................ 20-23
Assembleias e congressos ................................................................................ 24
Letreiros, texto do ano e convites ............................................................. 25

1. Nosso objetivo é pregar a mensagem do Reino para o maior


número de pessoas possível e fazer discípulos. (1 Tim. 2:3, 4)
Assim, é bom que os corpos de anciãos entendam estas orien-
tações e cooperem com tudo o que é feito para ajudar os que
falam outro idioma. — od cap. 9 pars. 35-44.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 24


OUTROS IDIOMAS

2. Se houver apenas algumas pessoas interessadas que dependem


de outro idioma e ninguém na congregação fala o idioma delas,
as pessoas interessadas podem ser ajudadas talvez por meio de
telefone ou videoconferência por um publicador de qualquer par-
te do território da filial que fale o idioma dela. Além disso, as
pessoas interessadas e os publicadores que não entendem o idio-
ma da congregação talvez possam usar as gravações do JW
Stream no idioma deles para assistir às reuniões, assembleias e
congressos, mas eles devem continuar se associando com a
congregação local. (od cap. 9 par. 41) Se for possível que es-
sas pessoas se conectem com outra congregação que realiza as
reuniões no idioma delas, entre em contato com o superinten-
dente de circuito para saber como isso pode ser feito.

FORMAÇÃO DE PRÉ-GRUPOS,
GRUPOS E CONGREGAÇÕES
3. Pré-grupos: Um pré-grupo é usado para avaliar se as pessoas de
uma comunidade que fala certo idioma têm interesse em apren-
der a verdade. O superintendente de circuito vai se certificar de
que tudo esteja de acordo com os requisitos a seguir antes de
recomendar a formação de um pré-grupo ao Departamento de
Serviço:
(1) Uma quantidade significativa de pessoas — talvez pelo
menos alguns milhares de pessoas — depende do
idioma e mora próxima ao Salão do Reino. Essas
pessoas entendem muito pouco ou quase nada do
idioma falado numa congregação já formada. O
tamanho e a localização da comunidade que fala o
idioma não exigem que se façam longas viagens ou
que se gastem muitas horas no trabalho de busca.
(2) Pelo menos alguns publicadores locais exemplares
falam fluentemente o idioma e pregam nesse idioma.
No entanto, ninguém deve ser pressionado a apoiar

CAP ÍTULO 24 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


OUTROS IDIOMAS

certo idioma, mesmo que seja seu idioma nativo.


— 1 Cor. 11:3; Gál. 6:4, 5; w17.05 p. 10 pars. 10-13.
(3) O corpo de anciãos está disposto a assumir a
responsabilidade de organizar e avaliar a pregação no
idioma.
4. Grupos: Além dos requisitos para um pré-grupo, os requisitos a
seguir também devem ser analisados antes de o superintenden-
te de circuito recomendar a formação de um grupo ao Departa-
mento de Serviço:
(1) Há estudantes progressivos no território que desejam
assistir às reuniões e que preferem fazer isso no idioma
delas.
(2) Há vários publicadores locais que falam fluentemente
o idioma ou que dependem do idioma, e que estão
comprometidos a apoiar o grupo.
(3) Há pelo menos um ancião qualificado que fala
fluentemente o idioma, que está disposto e que pode
conduzir pelo menos uma reunião semanalmente.
— Veja 24:10-11.
(4) Pelo menos uma reunião semanal — ou parte de
uma reunião semanal, como o discurso público ou o
estudo da Sentinela — pode ser realizada no idioma.
Essas reuniões são para o benefício dos publicadores
e das pessoas interessadas que dependem do idioma,
não para os que estão aprendendo o idioma. De
preferência, as reuniões devem ser realizadas
localmente, por isso, os grupos não devem assistir
somente às gravações do JW Stream.
5. O grupo não deve funcionar de modo independente da congre-
gação. Em vez disso, ele vai estar sob a supervisão do corpo de
anciãos. Ao dar orientações, os anciãos devem ser equilibrados

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 24


OUTROS IDIOMAS

e razoáveis, evitando ir a extremos. Eles também devem tomar


a iniciativa em cuidar das necessidades do grupo, o que inclui
treinar os publicadores para assumirem outras responsabilidades
na organização.
6. Congregações: Visto que uma congregação exige mais recursos
(tempo, energia, pessoas e donativos) do que um grupo, é ne-
cessário fazer uma análise ainda mais criteriosa antes de aprovar
uma nova congregação. Por exemplo, deve haver pessoas interes-
sadas suficientes para que os publicadores possam ter uma parti-
cipação significativa no ministério. (Veja o documento Instruções
para Recomendar a Formação de Novas Congregações [S-50].)
Os anciãos e servos ministeriais da nova congregação devem ter
condições de dar ajuda espiritual e tomar a liderança na pregação.

TERRITÓRIO
7. As orientações no capítulo 9 do livro Organizados sobre como
cobrir o território devem ser seguidas. Os anciãos devem dar
atenção a como os publicadores estão cobrindo o território, para
que eles possam usar suas energias e recursos da melhor ma-
neira. Os publicadores devem se concentrar nas áreas em que
há uma quantidade maior de pessoas que falam o idioma alvo.
(1 Cor. 9:26) A forma como o território é coberto deve estar de
acordo com as leis de proteção de dados.
8. Os pré-grupos e os grupos podem pregar fora do território da
congregação anfitriã. Se isso for feito, o superintendente de ser-
viço da congregação anfitriã deve entrar em contato com os su-
perintendentes de serviço das congregações vizinhas que têm
um grande número de pessoas que falam o idioma em seu ter-
ritório. Os anciãos devem decidir com quantas congregações ele
vai entrar em contato. Para que pessoas de todos os idiomas
possam receber um bom testemunho, é importante que os cor-
pos de anciãos e os superintendentes de circuito envolvidos te-
nham boa comunicação.

CAP ÍTULO 24 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


OUTROS IDIOMAS

REUNIÕES
9. Pré-grupos: Os pré-grupos não realizam as reuniões semanal-
mente. Mas um pré-grupo pode realizar algumas reuniões de vez
em quando para ver se as pessoas que dependem daquele idio-
ma estão interessadas em assistir às reuniões. É preciso ter dis-
cernimento nesse caso, já que muitas pessoas que querem apren-
der o idioma podem assistir a essas reuniões. O foco é saber
quantas pessoas interessadas que dependem do idioma assis-
tem às reuniões, e não a quantidade de pessoas que querem
aprender o idioma. Se apenas alguns poucos assistem a essas
reuniões, não seria necessário formar um grupo.
10. Grupos: Além da reunião (ou parte de uma reunião) que o grupo
tem toda semana, o corpo de anciãos da congregação anfitriã
pode decidir se outras partes das reuniões serão incluídas na
programação do grupo e com que frequência isso vai acontecer
durante o mês. Por exemplo, o grupo pode realizar a Reunião
Vida e Ministério toda semana e programar um discurso público
uma ou duas vezes por mês.
11. O grupo deve seguir a programação da reunião que está na Apos-
tila da Reunião Vida e Ministério do idioma do grupo. Se a Apos-
tila não estiver disponível no idioma do grupo, os anciãos podem
pedir que o Departamento de Serviço envie uma programação
para o estudo bíblico de congregação. O grupo pode fazer to-
das as partes da Reunião Vida e Ministério em seu idioma, mas,
quando o corpo de anciãos escolhe um assunto específico para
a parte de necessidades locais, o grupo deve acompanhar essa
parte junto com a congregação.
12. Local: É melhor que as reuniões dos grupos sejam feitas numa
sala adicional, ao mesmo tempo em que a congregação anfitriã
realiza sua reunião. Assim, os que assistem às reuniões do gru-
po vão poder aproveitar a associação com os irmãos da con-
gregação anfitriã. Mas, se os anciãos acharem que isso não é
possível por causa de alguma circunstância fora do comum, as

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 24


OUTROS IDIOMAS

reuniões do grupo podem ser realizadas em outro horário, de


preferência no Salão do Reino. Nesse caso, todos os corpos de
anciãos que usam o Salão do Reino devem aprovar que isso seja
feito. (Veja 21:33.) Os publicadores do grupo podem decidir se
também vão assistir à reunião com a congregação anfitriã. Um
ou dois anciãos da congregação anfitriã podem ser designados
para de vez em quando ficar junto com o grupo no final da reu-
nião para se associar com os publicadores e fazer pastoreio.
— Para obter mais orientações sobre o papel do corpo de an-
ciãos nas atividades do grupo, veja o capítulo 24, parágrafos 5
e 20 a 23.
13. Gravações e transmissões: É melhor que os grupos e as con-
gregações pequenas ou isoladas realizem suas próprias reuniões
localmente, em vez de usarem gravações ou transmissões. Mas,
enquanto isso não for possível, pode-se pedir ao superintenden-
te de circuito autorização para usar as gravações das reuniões
(ou de partes delas), usando o JW Stream. (Na maioria das ve-
zes, as reuniões disponíveis no JW Stream são gravadas na se-
gunda-feira à noite e no sábado de manhã. Os grupos e as con-
gregações pequenas ou isoladas que quiserem usar as gravações
devem levar isso em conta e realizar suas reuniões em dias e ho-
rários em que seja possível assistir às gravações da semana.)
O superintendente de circuito vai decidir quais pré-grupos, gru-
pos e congregações pequenas ou isoladas de seu circuito vão
assistir às gravações, e até que ponto podem fazer isso. (Veja
24:9-11.) Algumas congregações podem pedir aprovação para
usar de vez em quando a gravação do discurso público. Mesmo
quando uma congregação pequena ou isolada recebe aprovação
para assistir periodicamente à gravação das reuniões, ela deve
se esforçar para realizar todas as suas reuniões localmente o
mais rápido possível. Em todos os casos, as orações devem ser
feitas localmente.
14. Se as gravações das reuniões não estiverem disponíveis no JW
Stream, os pré-grupos, os grupos e as congregações peque-

CAP ÍTULO 24 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


OUTROS IDIOMAS

nas ou isoladas poderão pedir ao superintendente de circui-


to autorização para assistir à transmissão das reuniões (ou de
partes delas) de uma congregação que fale o mesmo idioma.
(Veja 24:9-11.) O superintendente de circuito vai decidir quais
grupos e congregações pequenas ou isoladas do seu circuito po-
derão receber a transmissão das reuniões, e até que ponto fa-
rão isso. As congregações que transmitem as reuniões, com ex-
ceção de congregações ou grupos em língua de sinais, devem
transmitir apenas o que acontece no palco. Imagens da assistên-
cia ou de outras partes do local da reunião não devem ser trans-
mitidas. O corpo de anciãos da congregação anfitriã deve ter
boa comunicação com os irmãos do grupo e com o corpo de an-
ciãos da congregação que transmite as reuniões.
15. Tradução simultânea: Na maioria dos casos, não é recomendá-
vel fazer tradução simultânea das reuniões, a não ser para a lín-
gua de sinais. (Para obter orientações sobre interpretação em
língua de sinais, veja o capítulo 20, parágrafos 28 a 35.) Para ti-
rar mais proveito das reuniões, algumas pessoas que não são
fluentes no idioma da congregação acham melhor preparar bem
as reuniões no seu idioma materno antes de assistir a elas. Nas
reuniões, alguns podem precisar de ajuda para encontrar certos
textos na Bíblia. Os publicadores que sabem o idioma dos que
não são fluentes no idioma da congregação também podem com-
partilhar com eles alguns pontos importantes das reuniões em
outra ocasião apropriada. (Veja 24:2.) Nos casos em que o cor-
po de anciãos decide que há motivos válidos para se fazer tra-
dução simultânea, é muito importante que eles tenham bom sen-
so. Por exemplo, se não houver muitas pessoas habilitadas para
fazer a tradução das partes, talvez não seja possível traduzir to-
das elas. Os anciãos devem escolher as partes que serão tradu-
zidas e designar os intérpretes com bastante antecedência. A
tradução deve ser feita numa sala adicional para não distrair ou-
tros na assistência. Os intérpretes escolhidos devem ser publica-
dores batizados exemplares.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 24


OUTROS IDIOMAS

16. Registro da assistência: A assistência das reuniões do grupo


deve ser somada à assistência da congregação anfitriã no Re-
gistro da Assistência às Reuniões Congregacionais (S-88). Mas
também se deve fazer um registro separado da assistência para
que os anciãos e o superintendente de circuito possam acompa-
nhar o progresso do grupo. Se um grupo assistir à reunião por
meio de transmissão, a assistência do grupo não deve ser so-
mada à assistência da congregação que transmite a reunião.
17. Cânticos: Nos raros casos em que o cântico usado no auditório
principal não está disponível no idioma do grupo, talvez seja pos-
sível desligar o som que vem do auditório principal e escolher
outro cântico para ser cantado, desde que isso não atrapalhe os
irmãos que estão cantando no auditório principal.
18. Celebração: Se houver um orador qualificado disponível, o cor-
po de anciãos da congregação anfitriã pode providenciar que ele
faça o discurso da Celebração no idioma do pré-grupo ou gru-
po. — Para obter orientações sobre o uso das gravações do dis-
curso da Celebração quando não há um orador qualificado dis-
ponível, veja o capítulo 20, parágrafo 10.
19. Visita do superintendente de circuito: Os grupos podem con-
tinuar realizando suas reuniões normalmente durante a visita do
superintendente de circuito à congregação anfitriã. Mas, duran-
te o discurso público e os discursos de serviço, o grupo deve se
juntar à congregação. Pode-se avaliar também a possibilidade
de se fazer a tradução simultânea desses discursos para o grupo.

AJUDA AOS PUBLICADORES


20. Os anciãos devem elogiar os publicadores que quiserem apren-
der outro idioma para fazer mais para Jeová e incentivá-los a
calcular a despesa. (Luc. 14:28) Isso talvez envolva se adaptar
a uma nova cultura e viajar uma distância maior para apoiar a
pregação e as reuniões naquele idioma. Por isso, os anciãos de-

CAP ÍTULO 24 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


OUTROS IDIOMAS

vem incentivar os publicadores a fazer pesquisas nas publica-


ções, orar e avaliar o assunto com cuidado. Por exemplo, os che-
fes de família devem ser realistas ao avaliar as necessidades de
seus filhos e colocar a espiritualidade deles à frente de preferên-
cias pessoais. (1 Cor. 10:24; w17.05 pp. 8-12; w16.10 pp. 13-17)
Ao falarem com os irmãos sobre o que é necessário para se saí-
rem bem, os anciãos devem ser positivos e ao mesmo tempo rea-
listas. Quando um publicador decide aprender outro idioma, ele
deve receber uma cópia do documento Sugestões para Publica-
dores Que Estão Aprendendo um Novo Idioma (S-394).

21. Pode levar um tempo razoável para que alguém consiga falar
bem um novo idioma. Muitos conseguem progredir quando es-
tão totalmente envolvidos no ministério e nas reuniões realiza-
das no idioma que estão aprendendo. Por isso, eles devem ser
incentivados a começar a participar nas reuniões o quanto an-
tes, o que inclui se colocar à disposição para fazer partes de es-
tudante na Reunião Vida e Ministério. Os anciãos também po-
dem organizar aulas especiais de alfabetização. (be p. 285) Se
for apropriado e prático, eles podem providenciar que publicado-
res qualificados que falam bem o idioma trabalhem no ministé-
rio junto com os que estão aprendendo o idioma. Ao conversar
com os irmãos que estão aprendendo o idioma, é melhor falar
de modo claro e correto, e usar um vocabulário simples. Esses
irmãos devem ser elogiados pelo esforço que estão fazendo para
progredir no novo idioma.

22. O corpo de anciãos deve ser razoável no que espera dos publi-
cadores que se esforçam para apoiar o grupo. Por exemplo, seria
amoroso pensar em diminuir o número de partes que os anciãos
e servos ministeriais do grupo têm nas reuniões da congregação
anfitriã. Para que todos os anciãos e servos ministeriais consi-
gam cuidar de suas responsabilidades na congregação, eles pre-
cisam trabalhar juntos e mostrar consideração e compreensão
uns para com os outros. — Gál. 6:2, 5.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 24


OUTROS IDIOMAS

23. Os anciãos devem ficar atentos principalmente às necessidades


espirituais do publicador que está aprendendo um novo idioma.
Esse publicador pode precisar de ajuda individual se estiver ten-
do dificuldades com o novo idioma e isso estiver impedindo seu
progresso espiritual. Ele está começando a entender os progra-
mas espirituais realizados no novo idioma? Ele tenta fazer co-
mentários breves nas reuniões? Ele consegue fazer apresenta-
ções simples, mas ao mesmo tempo claras, no ministério? Acima
de tudo, ele está conseguindo fortalecer sua espiritualidade e
contribuindo para a paz da congregação? (Veja 25:7-8.) De acor-
do com o documento Sugestões para Publicadores Que Estão
Aprendendo um Novo Idioma (S-394), os que estão aprenden-
do um novo idioma precisam ser realistas e ter consciência de
sua necessidade espiritual. (Mat. 5:3) Até que um publicador fi-
que fluente em um novo idioma, ele talvez ache necessário con-
tinuar assistindo aos programas espirituais em seu idioma na-
tivo. Com o tempo, a modéstia talvez leve alguns a entender
que devem voltar para uma congregação de seu idioma nativo.
— Miq. 6:8.

ASSEMBLEIAS E CONGRESSOS
24. Os publicadores de um pré-grupo ou grupo que puderem assis-
tir às assembleias e congressos no idioma do pré-grupo ou gru-
po podem fazer isso, mesmo que esses eventos aconteçam no
mesmo fim de semana em que a congregação anfitriã terá sua
assembleia ou congresso. Quando a assembleia ou congresso da
congregação anfitriã acontecer em outro fim de semana, alguns
publicadores talvez decidam assistir ao evento nos dois idiomas,
mas eles não devem ser obrigados a fazer isso. Qualquer dúvida
relacionada a fazer tradução simultânea, assistir à transmissão
ou usar gravações de assembleias e congressos em outros idio-
mas deve ser enviada para o superintendente de circuito. Se ele
aprovar que os pré-grupos ou grupos assistam às gravações des-
ses eventos no idioma deles, é melhor que eles façam isso no

CAP ÍTULO 24 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


OUTROS IDIOMAS

mesmo local e horário do evento da congregação anfitriã, talvez


numa sala adicional. Se isso não for possível, o pré-grupo ou
grupo deve assistir ao evento junto com a congregação anfitriã
e depois assistir à transmissão ou à gravação em outro local.

LETREIROS, TEXTO DO ANO E CONVITES


25. Pode-se providenciar que o letreiro “Salão do Reino das Teste-
munhas de Jeová” no idioma do grupo seja colocado no Salão
do Reino se o grupo estiver bem estabelecido e ficar claro que
ele vai continuar realizando pelo menos uma reunião (ou parte
de uma reunião) toda semana no Salão do Reino. Se possível, a
placa com os dias e horários das reuniões também deve incluir
a programação das reuniões do grupo. Pode-se avaliar também
a possibilidade de se colocar no salão o texto do ano no idioma
do grupo. (Veja 21:38.2.) Independentemente do número de reu-
niões que o grupo esteja realizando semanalmente, pode-se pe-
dir para Betel convites para as reuniões no idioma do grupo. O
grupo não deve preparar cartazes ou convites para suas reuniões
por conta própria.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 24


OUTROS IDIOMAS

CAP ÍTULO 24 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


CAP ÍTULO 25

Pastoreio
Parágrafos
Visitas de pastoreio .................................................................................................... 3
Como treinar servos ministeriais .............................................................. 4-6
Como identificar os que estão fracos espiritualmente ......... 7-8
Como dar bons conselhos .................................................................................... 9
Como ajudar os que estão com problemas
no casamento ......................................................................................................... 10-11
Como ajudar as irmãs ............................................................................................ 12
Como ajudar os inativos ............................................................................... 13-18
Como ajudar as vítimas de abuso .............................................................. 19
Desassociados e dissociados ......................................................................... 20

1. Imitando a Jeová e a Jesus Cristo, os anciãos ‘pastoreiam o re-


banho de Deus’, que está aos seus cuidados. (1 Ped. 5:2, 3) Fazer
isso envolve proteger os irmãos da congregação para que nenhum
deles se perca por falta de cuidado ou por causa da influência
de Satanás, do mundo ou de apóstatas. (Atos 20:29, 30) Envolve
também demonstrar amor e interesse por outros, se preocupan-
do com suas necessidades espirituais, emocionais e físicas. (Tia.
1:27; 2:15, 16) O objetivo do pastoreio é transmitir algum dom
espiritual para fortalecer a fé da pessoa, e dar elogios e encora-
jamento. (Rom. 1:11, 12) Para isso, os anciãos precisam sempre
estar em contato com cada família da congregação. (Pro. 27:23)
Os superintendentes de grupo devem programar visitas de pasto-
reio regulares para todos os publicadores do grupo, mas o corpo
de anciãos não precisa manter um registro das visitas de pasto-
reio. Também não é necessário que o corpo de anciãos desig-
ne um ancião para programar as visitas de pastoreio. Todos os

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 25


PASTOREIO

anciãos, incluindo os que não são superintendentes de grupo, têm


a responsabilidade de pastorear a congregação. — Efé. 4:15, 16.
2. Os anciãos pastoreiam o rebanho de Deus de várias maneiras.
Eles fazem isso por meio de discursos bem preparados e por ter
conversas positivas e encorajadoras com os irmãos enquanto tra-
balham juntos na pregação e antes e depois das reuniões. Outra
maneira de pastorear os irmãos é por fazer boas visitas de pasto-
reio. Essas visitas podem ser feitas nas casas dos irmãos, no Sa-
lão do Reino ou em outros locais apropriados. Os anciãos também
podem pastorear alguém por telefone ou carta. — João 21:15-17.

VISITAS DE PASTOREIO
3. Os anciãos e os servos ministeriais qualificados que acompanham
os anciãos em visitas de pastoreio devem levar em conta os se-
guintes pontos:
(1) Preparação: Ao considerar as necessidades e
circunstâncias da pessoa ou da família que será
visitada, ore pedindo a orientação de Jeová. Não se
deve fazer um esboço do que será falado na visita, mas
é bom pensar com antecedência em como usar a Bíblia
para dar o encorajamento ou os conselhos que a
pessoa ou a família mais precisam. Faça pesquisas nas
publicações do escravo fiel e prudente. (Mat. 24:45;
Heb. 12:12, 13) Durante a visita, seja flexível, já que a
pessoa ou a família podem estar precisando de algo
diferente do que você tinha pensado.
(2) Quem deve fazer a visita: Geralmente, é melhor que os
anciãos façam as visitas de pastoreio acompanhados,
ou por outro ancião ou por um servo ministerial
qualificado. (Veja 25:12.) Se for provável que um
assunto sério ou confidencial será tratado, a visita deve
ser feita por dois anciãos. Caso contrário, um servo

CAP ÍTULO 25 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


PASTOREIO

ministerial qualificado pode acompanhar o ancião, que


vai tomar a liderança. — Veja 25:4-6.
(3) Como marcar a visita: Geralmente é melhor combinar
o dia e o horário da visita com o publicador que será
visitado. Se houver um problema sério para considerar,
deve-se usar de bom senso para decidir se ele será
informado disso antes da visita.
(4) Seja encorajador: Mantenha um ambiente descontraído
e positivo. Mostre verdadeiro interesse e esteja disposto
a escutar. — Tia. 1:19; 5:11.
(5) Use a Bíblia: A Bíblia deve ser a principal fonte de
orientação e encorajamento. Use bem a Bíblia para
que os pensamentos de Jeová toquem o coração do
publicador. — Isa. 30:21; Heb. 4:12.
(6) Duração da visita: Faça a visita dentro do tempo
combinado. Se for necessário, outra visita pode ser
programada. — Ecl. 3:1; Mat. 5:37.
(7) Oração: Ao orar, inclua o nome dos que estão sendo
visitados e fale sobre os problemas ou desafios que
talvez estejam enfrentando. — Fil. 4:6, 7; Col. 4:12.
(8) Respeite a privacidade e mantenha a
confidencialidade: Não se intrometa em assuntos
pessoais. (1 Tes. 4:11) Por serem amigos de confiança,
conhecidos por manter a confidencialidade, os anciãos
promovem um ambiente amoroso na congregação,
como o de uma família. — Pro. 10:19; 20:19; 25:9.

COMO TREINAR SERVOS MINISTERIAIS


4. Timóteo aprendeu muito servindo junto com o apóstolo Paulo.
(2 Tim. 2:1, 2) Os anciãos podem imitar o exemplo de Paulo e levar
servos ministeriais qualificados nas visitas de pastoreio quando

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 25


PASTOREIO

for apropriado. Isso vai dar a oportunidade para que esses ser-
vos ministeriais vejam de perto o ensino, a fé, a paciência e o
amor que se esperam de um superintendente. — 1 Tim. 3:1.
5. Antes da visita, o ancião deve explicar para o servo ministerial a
forma como ele pretende conduzi-la. Ele pode pedir para o ser-
vo ministerial preparar um ponto bíblico encorajador ou encon-
trar uma experiência edificante que possam ajudar a família ou
a pessoa que está sendo visitada. O ancião também pode pedir
para o servo ministerial fazer a oração final. Depois da visita de
pastoreio, o ancião deve conversar com ele sobre a visita, fazer
elogios e dar sugestões, se necessário.
6. Seguindo as orientações dos anciãos, um servo ministerial que
serve como servo de grupo pode visitar os irmãos do grupo jun-
to com outro servo ministerial para dar encorajamento espiritual.
(Veja 7:1.) Sempre que fizer isso, o servo de grupo deve informar
aos anciãos como foi a visita. Se numa dessas visitas surgir um
assunto sério ou confidencial, o servo de grupo deve explicar de
modo bondoso para o publicador que é melhor que o assunto
seja tratado com os anciãos.

COMO IDENTIFICAR OS QUE


ESTÃO FRACOS ESPIRITUALMENTE
7. Alguns sinais de fraqueza espiritual são: perder o entusiasmo pela
verdade, deixar de ler a Bíblia todos os dias, deixar de fazer es-
tudo pessoal, perder reuniões, passar o mês inteiro sem pregar,
dar importância demais para diversão ou bens materiais e criti-
car os anciãos e a organização.
8. Quando um publicador demonstra sinais de fraqueza espiritual,
os anciãos devem usar a Bíblia para lembrar a ele a importância
de orar pedindo o espírito santo, ler a Bíblia todos os dias, estu-
dar as publicações, meditar em assuntos bíblicos, assistir regu-
larmente às reuniões, assembleias e congressos, participar regu-
larmente no trabalho de pregação e aceitar a ajuda espiritual dos

CAP ÍTULO 25 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


PASTOREIO

que tomam a liderança. — Sal. 1:1, 2; 77:12; Luc. 11:13; Atos 20:20,
21; Heb. 10:23-25; 13:17.

COMO DAR BONS CONSELHOS


9. Assim que percebem que uma pessoa está começando a de-
senvolver uma tendência ruim, os anciãos devem dar conselhos
bíblicos. Demorar para fazer isso pode tornar mais difícil aju-
dar a pessoa. (Pro. 27:5, 6) Pense bem no que você vai di-
zer e em como vai dizer. Assim, seus conselhos vão ter melho-
res resultados. (Gál. 6:1) Os pontos a seguir podem ser de ajuda:
(1) Escute a pessoa pelo tempo que for necessário e
obtenha todos os fatos. — Pro. 18:13; Tia. 1:19.
(2) Seja amoroso com a pessoa e fale de modo bondoso.
Os publicadores são ovelhas de Jeová e devem ser
tratados com carinho. (Sal. 100:3) Antes de dar
conselhos, dê elogios específicos e sinceros.
(3) Os anciãos devem basear o que dizem na Bíblia e nas
publicações, não em suas próprias opiniões.
(4) Antes de aconselhar alguém sobre um assunto delicado,
como o modo de se vestir e de se arrumar ou a escolha
de diversão, é sábio pedir a opinião de outro ancião.
— Ecl. 7:16.

COMO AJUDAR OS QUE ESTÃO


COM PROBLEMAS NO CASAMENTO
10. Se um casal estiver passando por problemas no casamento e
um deles ou os dois pedirem ajuda, os anciãos devem dar con-
selhos amorosos baseados na Bíblia e nas publicações. Se tan-
to o marido como a esposa forem cristãos, geralmente é melhor
que os dois estejam presentes. Mas, se apenas um deles estiver
presente, os anciãos devem ajudá-lo a ver o que ele pode fazer

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 25


PASTOREIO

individualmente para melhorar a situação. Já que os anciãos não


têm condições de saber tudo o que acontece num casamento,
eles não devem tomar partido. — Pro. 18:13.
11. Se um cristão estiver pensando em se separar, os anciãos de-
vem mostrar para ele o que a Bíblia e as publicações dizem so-
bre o assunto. (1 Cor. 7:10, 11; lvs pp. 250-251) Se um cristão es-
tiver pensando em se divorciar, os anciãos devem explicar para
ele que o divórcio legal, por si só, não deixa alguém livre para
se casar novamente. (Mat. 19:9) Os anciãos não devem incenti-
var nem proibir alguém de se separar ou de se divorciar. Essas de-
cisões são pessoais, e cada pessoa vai ter que aceitar as conse-
quências da decisão que tomar. (Gál. 6:7) No entanto, os anciãos
talvez decidam que as decisões de um publicador sobre esse as-
sunto o desqualificam para receber privilégios especiais, que são
dados apenas para os que são exemplares. — Veja 2:4; 8:9.

COMO AJUDAR AS IRMÃS


12. Um ancião ou um servo ministerial nunca deve se reunir a sós
com uma irmã ou se tornar o único confidente de uma irmã que
não seja parente próxima dele. (Pro. 22:3; Jer. 17:9) Quando uma
irmã precisa receber ajuda contínua, o corpo de anciãos deve,
se possível, providenciar que duplas diferentes de anciãos façam
pastoreio para ela. Não é errado que um ancião converse com
uma irmã à vista de outras pessoas na casa dela, nas reuniões
ou no serviço de campo.

COMO AJUDAR OS INATIVOS


13. Jeová nunca se esquece de seus servos que se afastam do re-
banho. (Eze. 34:11) Os anciãos têm a responsabilidade de se es-
forçar para encontrar as ovelhas perdidas. (Mat. 18:12-14; 1 Tes.
5:14; rj pp. 4-5) Para ajudar alguém que está inativo, além de usar
a Bíblia com habilidade, os anciãos precisam confiar em Jeová,
pedir a ajuda dele em oração e confiar na orientação do espírito

CAP ÍTULO 25 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


PASTOREIO

santo. Os anciãos podem ler textos bíblicos, considerar artigos,


destacar pontos das reuniões, orar com o inativo e assim por
diante. (2 Cor. 1:3-7; Tia. 5:13-15) Uma visita, uma ligação ou
uma carta também podem ajudar muito. — w08 15/11 pp. 8-16;
rj pp. 12-15; cl pp. 240-249.
14. Para garantir que nenhum inativo seja esquecido, a comissão de
serviço deve designar cada inativo para um grupo de serviço de
campo. O superintendente de grupo e seu ajudante devem rece-
ber as informações de contato da pessoa e ser informados so-
bre a situação dela. Os nomes dos inativos não devem aparecer
em nenhuma lista colocada no quadro de anúncios.
15. Todo ano, antes do discurso especial e da Celebração, os anciãos
devem fazer um esforço especial para entrar em contato com to-
dos os inativos que moram no território da congregação. Se os
superintendentes de grupo e seus ajudantes precisarem de ajuda,
a comissão de serviço pode pedir que outros anciãos e servos mi-
nisteriais qualificados ajudem os superintendentes de grupo. Os
irmãos que fizerem essas visitas devem ser amorosos e positivos.
Além de convidar a pessoa para o discurso especial e para a Ce-
lebração, eles devem deixar com ela a brochura Volte para Jeová.
Se as circunstâncias permitirem, pode-se aproveitar a oportuni-
dade para dar encorajamento bíblico de acordo com as necessi-
dades da pessoa. Se um inativo deixou claro que não quer ser
contatado pela congregação, a vontade dele deve ser respeitada.
16. Quando um inativo deseja retomar suas atividades com a con-
gregação, os anciãos podem oferecer um estudo bíblico para ele.
Se ele concordar, a comissão de serviço vai decidir quem será o
instrutor, por quanto tempo o estudo será dirigido e que publi-
cação será estudada.
17. Se o publicador ficou inativo por pouco tempo, pode ser que o
encorajamento e a ajuda prática de um publicador experiente se-
jam suficientes para que ele retome suas atividades. Mas, se ele fi-
cou inativo por bastante tempo, dois anciãos devem se reunir com
ele antes de convidá-lo para participar na pregação. Para verificar

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 25


PASTOREIO

se o publicador cumpre os requisitos básicos para voltar a pre-


gar, os anciãos devem seguir um procedimento parecido com o
que é usado para aprovar um novo publicador, descrito no capí-
tulo 8 do livro Organizados para Fazer a Vontade de Jeová.
18. Um inativo que se envolveu em pecado grave e que quer voltar
para a congregação talvez ache que será desassociado se contar
para os anciãos o que fez. Mas ele não será expulso da congre-
gação se não estiver mais praticando o pecado e estiver real-
mente arrependido. — Isa. 1:18; 55:7; 2 Cor. 7:10, 11; Tia. 5:13-
16; w08 15/11 pp. 14-15 pars. 12-13; rj pp. 10-14.

COMO AJUDAR AS VÍTIMAS DE ABUSO


19. Veja 14:12-17.

DESASSOCIADOS E DISSOCIADOS
20. Os anciãos não devem fazer uma programação para visitar de-
sassociados ou dissociados uma vez por ano. Em vez disso, eles
devem usar de bom senso para decidir quando e como entrar em
contato com desassociados e dissociados. Por exemplo, se um
desassociado está fazendo mudanças, um ancião pode dar para
ele a brochura Volte para Jeová e lembrá-lo dos passos que ele
precisa dar para ser readmitido. (Isa. 1:18; rj pp. 10-14) Esse con-
tato deve ser breve, e o ancião pode fazer isso quando estiver
pregando de casa em casa. Ao fazer compras, um ancião talvez
encontre um desassociado com quem os anciãos não conversam
há anos e decida falar com ele. Um ancião pode visitar um de-
sassociado a qualquer momento em que isso for apropriado ou
até mesmo entrar em contato com ele por telefone. Sempre que
um ancião falar com um desassociado, ele deve informar o coor-
denador do corpo de anciãos. É claro que os anciãos não devem
entrar em contato com os que ainda são apóstatas, com os que
estão tentando desencaminhar outros ou com os que já deixa-
ram claro que não querem mais fazer parte da congregação.

CAP ÍTULO 25 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


CAP ÍTULO 26

Desastres e
emergências

Parágrafos
Preparativos .................................................................................................................. 1-6
Mantenham as informações de contato atualizadas ................. 2
Pensem nos que têm necessidades especiais ................................. 3
Protejam os registros da congregação ................................................. 4
Revisem os preparativos .................................................................................... 5
Parte anual na reunião do meio de semana .................................... 6
Quando um desastre acontece na região
da congregação ....................................................................................................... 7-12
Entrem em contato com os publicadores ........................................... 7
Mantenham o coordenador do corpo de anciãos
informado ................................................................................................................... 8
Mantenham o superintendente de circuito informado ............. 9
Deem atenção à segurança ......................................................................... 10
Pastoreiem os publicadores ........................................................................... 11
Continuem dando ajuda prática ................................................................ 12
Quando um desastre acontece em outra região ........................... 13

PREPARATIVOS
1. Quando há um alerta de que um desastre irá acontecer, os an-
ciãos devem garantir que todos os publicadores estejam num
local seguro e, se houver tempo, devem obter e distribuir
qualquer suprimento necessário. Os passos a seguir devem
ser dados para se preparar para desastres e outros tipos de

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 26


DESASTRES E EMERG ÊNCIAS

emergência, mesmo que pareça improvável que isso aconteça em


sua região:
2. Mantenham as informações de contato atualizadas: O secre-
tário deve manter uma lista atualizada com as informações de
contato de todos os publicadores, incluindo os inativos, e de seus
contatos de emergência. Essa lista também deve ter as informa-
ções de contato do superintendente de circuito. Sempre que ela
for alterada, o secretário deve fornecer imediatamente uma có-
pia dela para cada ancião. Todos os anciãos devem ter essa lis-
ta sempre à mão. Eles devem ter em mente que, depois de um de-
sastre, talvez não seja possível ter acesso a arquivos eletrônicos
se a energia ou os serviços de internet não estiverem disponíveis.
3. Pensem nos que têm necessidades especiais: A comissão de
serviço, junto com os superintendentes de grupo, deve planejar
com antecedência o que será feito para ajudar os que têm ne-
cessidades especiais, como, por exemplo, os idosos.
4. Protejam os registros da congregação: Os registros da congre-
gação e os arquivos confidenciais devem ficar sempre num lugar
seguro. Além disso, a comissão de serviço deve decidir com an-
tecedência o que será feito para proteger os arquivos da congre-
gação se um desastre estiver prestes a acontecer. — Veja 22:10.
5. Revisem os preparativos: Uma vez por ano, em uma reunião de
anciãos, o corpo de anciãos deve revisar os preparativos que fo-
ram feitos localmente para situações de desastres e emergências.
6. Parte anual na reunião do meio de semana: Uma vez por ano,
uma parte sobre como se preparar para desastres naturais será
incluída na reunião do meio de semana. O tempo designado para
essa parte é suficiente para incluir lembretes de Betel e do cor-
po de anciãos, se for necessário. Se a data de uma assembleia
de circuito ou do congresso em que a congregação foi designa-
da cair na semana em que essa parte estiver programada, os
anciãos devem providenciar que ela seja feita em outra reunião
no meio das semanas seguintes.

CAP ÍTULO 26 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


DESASTRES E EMERG ÊNCIAS

QUANDO UM DESASTRE ACONTECE


NA REGIÃO DA CONGREGAÇÃO
7. Entrem em contato com os publicadores: Quando a congrega-
ção é afetada por um desastre, os anciãos devem verificar rapi-
damente quais são as necessidades imediatas dos publicadores.
Os superintendentes de grupo devem tomar a liderança em lo-
calizar cada família do seu grupo de serviço de campo (incluin-
do inativos) e perguntar como eles estão.
(1) Verifiquem quais são as necessidades imediatas dos
irmãos, como cuidados médicos, comida, água, abrigo,
roupas ou outros itens básicos, e deem ajuda.
(2) Avaliem a situação dos irmãos. Alguém está
desabrigado, desaparecido, ferido ou doente?
(3) Avaliem a situação das casas dos irmãos.
O fornecimento de energia elétrica ou de outros
serviços foi interrompido? Alguma casa foi
danificada ou destruída?
8. Mantenham o coordenador do corpo de anciãos informado:
Assim que possível (geralmente nas primeiras 24 horas), os su-
perintendentes de grupo devem informar ao coordenador do cor-
po de anciãos o que descobriram sobre a situação dos irmãos,
mesmo que ninguém tenha sido afetado. Os superintendentes
de grupo devem entrar em contato com o coordenador mesmo
que ainda não tenham todas as informações necessárias. De-
pois disso, eles devem manter contato diário com o coordena-
dor até que a situação de todos os publicadores de seu grupo
tenha sido informada.
9. Mantenham o superintendente de circuito informado: Depois
que o coordenador do corpo de anciãos receber as informações
dos superintendentes de grupo, ele deve entrar imediatamente
em contato com o superintendente de circuito para informar qual
é o estado de saúde dos irmãos da congregação e quais foram

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 26


DESASTRES E EMERG ÊNCIAS

os danos causados pelo desastre. Se o Salão do Reino foi dani-


ficado ou destruído, ele também deve informar isso. O coordena-
dor deve manter contato diário com o superintendente de circui-
to até que a situação de todos os publicadores da congregação
tenha sido informada. Assim que receber as informações neces-
sárias, o superintendente de circuito vai entrar em contato com
Betel, que decidirá se é necessário dar mais ajuda.
10. Deem atenção à segurança: Até que os voluntários designados
pelos que estão coordenando a ajuda humanitária cheguem, es-
pera-se que os que moram nas áreas afetadas ou perto delas
façam tudo o que puderem para ajudar os irmãos com suas ne-
cessidades imediatas. Mas é muito importante que todos sejam
modestos ao dar ajuda e façam apenas o que estão qualifica-
dos para fazer. Pode ser que uma situação seja arriscada, ou que
uma construção corra o risco de desabar. Ninguém deve colo-
car a vida em risco por causa de bens materiais.
11. Pastoreiem os publicadores: A congregação deve receber aju-
da espiritual e emocional, e as reuniões devem voltar a ser rea-
lizadas o mais rápido possível. — od cap. 17 pars. 15-16.
12. Continuem dando ajuda prática: Se o estrago foi muito grande
ou se a ajuda humanitária for durar semanas ou meses, os an-
ciãos devem:
(1) Verificar quais irmãos na congregação poderiam
hospedar temporariamente os que estão desabrigados
ou os voluntários de construção.
(2) Cuidar de que os suprimentos de ajuda humanitária
sejam distribuídos adequadamente e de modo justo
entre as famílias. — Atos 6:1.
(3) Acompanhar os irmãos do Departamento Local de
Projeto/Construção (LDC) na visita que eles fazem
para avaliar os danos causados às propriedades dos
publicadores.

CAP ÍTULO 26 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


DESASTRES E EMERG ÊNCIAS

(4) Ajudar os publicadores a ver se eles atendem aos


requisitos para receber ajuda do governo. Antes que
eles entrem com qualquer pedido de ajuda do governo,
ajudem os publicadores a entender o que será exigido
deles depois de receberem essa ajuda. Mas cada
publicador deve tomar sua própria decisão sobre esse
assunto.
(5) Ajudar o LDC a decidir quais publicadores se
qualificam para receber ajuda da organização na
reconstrução de suas casas, seguindo as orientações
de Betel. — od cap. 12 pars. 12-15.

QUANDO UM DESASTRE ACONTECE


EM OUTRA REGIÃO
13. Quando um desastre acontece em outra região, os anciãos po-
dem lembrar os seguintes pontos aos publicadores:
(1) Devemos orar por nossos irmãos e irmãs.
— 2 Cor. 1:8-11.
(2) Os que quiserem ajudar financeiramente podem
fazer donativos para a obra mundial. Assim, a
organização pode ajudar a cuidar das necessidades
dos irmãos em qualquer parte do mundo.
(3) Equipamentos e suprimentos não devem ser enviados
para as áreas de desastre, a menos que os irmãos
responsáveis solicitem isso. Isso vai fazer com que a
ajuda humanitária seja dada de modo organizado e
que os suprimentos sejam bem distribuídos.
(4) Ninguém deve ligar para Betel simplesmente para
obter informações. Isso poderia congestionar as
linhas telefônicas que são necessárias para atender
ligações da área do desastre.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 26


DESASTRES E EMERG ÊNCIAS

(5) Os publicadores não devem viajar para as áreas


afetadas para ajudar, a menos que tenham sido
convidados pelos responsáveis pela ajuda
humanitária. Os voluntários devem ter a Petição
para Voluntário do Departamento Local de
Projeto/Construção (DC-50) ou a Petição para
o Serviço de Voluntário (A-19) aprovada.

CAP ÍTULO 26 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


CAP ÍTULO 27

Casamentos

Parágrafos
Cerimônias de casamento ................................................................................ 2-5
Uso do Salão do Reino ............................................................................................ 6
Rompimento unilateral de noivado ............................................................... 7

1. Para que uma cerimônia de casamento dê honra a Jeová, ela


deve ser organizada de acordo com os princípios da Bíblia. Isso
é ainda mais importante quando a cerimônia é realizada no Sa-
lão do Reino.

CERIMÔNIAS DE CASAMENTO
2. As cerimônias de casamento devem ser realizadas por anciãos,
a menos que nenhum ancião esteja disponível. O casal pode es-
colher o ancião que fará o discurso do casamento. Se eles não
fizerem isso, o corpo de anciãos pode tomar essa decisão. Em
muitos países, o governo permite que ministros das Testemunhas
de Jeová oficializem casamentos. — w06 15/10 pp. 18-23.

3. Um ancião pode realizar casamentos entre duas Testemunhas de


Jeová ou entre dois publicadores não batizados que estejam dan-
do passos para o batismo. (1 Cor. 7:39; 2 Cor. 6:14; w04 01/07
pp. 30-31) Mas, antes de aceitar fazer isso, o ancião deve ter em
mente os seguintes pontos:

(1) É importante confirmar se tanto o noivo como a


noiva estão legalmente e biblicamente livres para se
casar e verificar qual é a reputação deles em suas
congregações. (Veja 2:4; 27:6.5.) O ancião deve

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 27


CASAMENTOS

conversar com o casal e, com jeito, mas de forma


direta, perguntar sobre a conduta deles durante o
namoro e o noivado.
(2) Se um dos noivos já foi casado, ele já deve ter
apresentado para os anciãos evidências convincentes
de que está biblicamente livre para se casar de novo.
(Heb. 13:4; veja 12:71-76.) O ancião que for realizar o
casamento deve confirmar que isso foi feito e pedir
para ver o documento de divórcio para confirmar que
o divórcio está finalizado. Se houver qualquer dúvida
sobre a liberdade bíblica para se casar novamente, o
corpo de anciãos deve escrever para o Departamento
de Serviço antes do casamento.
(3) É importante confirmar se a lei permite que ele
oficialize casamentos na cidade ou localidade onde
o casamento será realizado. (Rom. 13:1) Em alguns
países, as autoridades talvez aceitem uma carta
assinada pelo corpo de anciãos confirmando que o
irmão é um ancião designado na congregação local.
Se isso não for suficiente, o ancião deve procurar
saber que documentos são necessários e, se for
preciso, deve escrever para o Departamento de Serviço
para obter ajuda. Se a lei não permitir que ele conduza
a parte dos votos, outro ancião que preenche os
requisitos legais pode fazer isso logo depois do
discurso. Esse ancião deve preencher os documentos
necessários.
4. Os que estão noivos precisam receber ajuda especial dos an-
ciãos, que devem pastoreá-los com amor. Conselhos encoraja-
dores baseados na Bíblia podem ajudá-los a ser bem-sucedidos,
tanto na realização do casamento como na vida de casados.
Eles devem ser incentivados a fazer pesquisas na Bíblia e nas
publicações. Isso vai ser importante para ajudar os noivos a

CAP ÍTULO 27 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


CASAMENTOS

continuarem mantendo uma conduta pura e a planejarem um


casamento que honre a Jeová e os deixe de consciência limpa.
(1 Cor. 10:31, 32) Por exemplo, se estiverem planejando fazer
uma festa, eles devem ser incentivados a recapitular as orien-
tações mais recentes publicadas pelo escravo fiel e prudente.
— w06 15/10 pp. 18-31; w00 01/05 pp. 19-22; w97 15/04
pp. 23-26; lvs pp. 180-181, 252.
5. O discurso de casamento deve ser feito usando-se o esboço “Ca-
samento honroso à vista de Deus” (S-41). O discurso deve des-
tacar quais são as responsabilidades que Deus deu ao marido e
à esposa de acordo com a Bíblia. O orador deve fazer o discur-
so com seriedade e dignidade. Além disso, ele deve ser amoro-
so, bondoso e respeitoso. Ele também deve resistir à tentação
de fazer comentários engraçados simplesmente para divertir a
assistência, já que isso poderia mostrar falta de respeito pelos
que estão presentes e por Jeová. Durante o discurso, o orador
não deve apresentar nenhum vídeo nas telas ou monitores. Mas
não há problema que ele use alguns recursos visuais, como ima-
gens ou fotos. (Veja 20:20.) Se algum vídeo for usado antes ou
depois de um discurso de casamento, ele deve ser de bom gos-
to. As orientações acima sobre vídeos também se aplicam a dis-
cursos fúnebres.

USO DO SALÃO DO REINO


6. Quando um casal deseja realizar a cerimônia de casamento no
Salão do Reino, eles devem fazer um pedido por escrito para os
anciãos com bastante antecedência informando o dia e o horá-
rio em que gostariam de usar o salão. (od cap. 11 pars. 10-11)
A comissão de serviço deve se reunir o quanto antes tendo os
seguintes pontos em mente:
(1) Eles devem confirmar se tanto o noivo como a
noiva estão legalmente e biblicamente livres para
se casar e se eles têm uma boa reputação em suas

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 27


CASAMENTOS

congregações. (Veja 2:4.) Se dois publicadores não


batizados que estão dando passos para o batismo
atenderem a esses requisitos, eles talvez possam
receber aprovação para usar o Salão do Reino.
Da mesma forma, se um estrangeiro em situação
ilegal atender a esses requisitos, ele talvez possa
receber aprovação para usar o Salão do Reino, desde
que ele também atenda às exigências da lei para o
casamento civil. — Veja 29:3-7.
(2) O horário do casamento e de qualquer ensaio não deve
atrapalhar a programação das reuniões e de outras
atividades no Salão do Reino. Se o salão for usado por
mais de uma congregação, a comissão de serviço deve
confirmar com as comissões de serviço das outras
congregações se o salão vai estar disponível.
(3) A comissão de serviço pode decidir se é necessário
fazer um breve anúncio sobre o uso do Salão do Reino
para um casamento.
(4) O casal deve sempre manter a comissão de serviço
atualizada sobre o que pretendem fazer no Salão do
Reino. Por exemplo, qualquer decoração ou mudança
na distribuição dos assentos deve ser aprovada pela
comissão. Apenas as músicas que estão no cancioneiro
Cante de Coração para Jeová devem ser usadas.
Nenhuma pessoa desassociada ou que leva um modo
de vida totalmente contrário aos princípios da Bíblia
deve estar entre as pessoas que os noivos escolheram
para os acompanharem em sua entrada, mas não é
obrigatório que todas elas sejam batizadas. Os que
forem fotografar ou filmar o casamento devem tomar
cuidado para não causar nenhuma distração durante
o discurso e para não fazer nada que diminua a
seriedade ou que tire a dignidade da ocasião.

CAP ÍTULO 27 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


CASAMENTOS

(5) Se for descoberto que o casal se envolveu em um


pecado que exige a formação de uma comissão
judicativa, eles não poderão usar o Salão do Reino.
Se nenhum dos dois for desassociado, o ancião pode
decidir se vai realizar o casamento em outro local
ou não.

ROMPIMENTO UNILATERAL DE NOIVADO


7. Normalmente, não é necessário que os anciãos investiguem um
rompimento unilateral de noivado, a menos que (1) aquele que
rompeu o noivado tenha um privilégio especial e a pessoa pre-
judicada se queixe ou (2) vários membros da congregação fi-
quem perturbados e acabem perdendo o respeito por quem rom-
peu o noivado. (Ecl. 5:2; Mat. 5:37) Os anciãos precisam ter bom
senso ao decidir se a pessoa não se qualificaria para um privi-
légio especial. (Veja 2:4.) Havia motivos válidos para o rompi-
mento, ou a pessoa não reconhece a seriedade do noivado? (w99
15/08 pp. 30-31) Na congregação, os irmãos em geral perderam
o respeito pela pessoa?

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 27


CASAMENTOS

CAP ÍTULO 27 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


CAP ÍTULO 28

Prisões
Parágrafos
Congregação de contato .................................................................................. 2-4
Comunicação com Betel ..................................................................................... 5-7
Comunicação com os funcionários da prisão ..................................... 8
Pedidos de visita e contato com os presos ......................................... 9
Ministério .................................................................................................................... 10-16
Publicações ......................................................................................................... 10-12
Como relatar atividades ........................................................................... 13-14
Como relatar batismos ..................................................................................... 15
Publicadores que se mudam para outra instituição ................ 16
Reuniões ...................................................................................................................... 17-20
Celebração ................................................................................................................... 19
Reuniões especiais ............................................................................................... 20
Privilégios especiais ................................................................................................. 21
Audiências judicativas com pessoas que estão presas .......... 22

1. Pode ser que haja uma ou mais prisões no território da sua con-
gregação. Muitas vezes as visitas para os presos são restritas,
mas pode ser que as autoridades da prisão permitam que pu-
blicadores visitem os que pediram ajuda espiritual. (Mat. 5:3)
As orientações deste capítulo também podem se aplicar a outras
instituições em que o acesso ao público geralmente é proibido.

CONGREGAÇÃO DE CONTATO
2. Betel vai designar uma ou mais congregações para servirem
como congregações de contato. Elas vão tomar a liderança em

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 28


PRIS ÕES

cuidar do interesse inicial mostrado pelos presos e das necessi-


dades espirituais dos que estudam a Bíblia e se tornam Teste-
munhas de Jeová na prisão.
3. A comissão de serviço da congregação de contato vai esco-
lher publicadores adultos qualificados e batizados para partici-
par nesse tipo de pregação. (Mat. 10:16) O superintendente de
serviço deve tomar a liderança em coordenar o trabalho. Se for
necessário, publicadores qualificados de congregações vizinhas
também podem participar, desde que sejam aprovados pelas co-
missões de serviço de suas congregações. Os publicadores apro-
vados para participar do testemunho em prisões devem ser in-
formados de forma verbal sobre as orientações deste capítulo
que se aplicam ao seu trabalho.
4. Se uma congregação não puder mais servir como congrega-
ção de contato, a comissão de serviço deve enviar uma carta
para o Departamento de Serviço informando o motivo disso. Se
os irmãos souberem de outra congregação que está disposta
a servir como congregação de contato em seu lugar, a carta
deve ser aprovada pelas duas comissões de serviço. Betel vai en-
viar uma resposta informando se a recomendação foi aprovada
ou não.

COMUNICAÇÃO COM BETEL


5. O secretário da congregação deve enviar as correspondências
sobre o trabalho na instituição para o Setor de Pregação, do De-
partamento de Serviço. O nome completo e o endereço da pri-
são devem sempre ser informados na correspondência. Se for
necessário falar sobre as necessidades espirituais de um preso
específico, o secretário deve informar o nome completo do pre-
so e o número de identificação dele (se disponível).
6. O formulário Informações sobre Prisões (S-68) deve ser usado
para atualizar o Departamento de Serviço sobre as instituições.

CAP ÍTULO 28 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


PRIS ÕES

Se houver várias unidades ou pavilhões dentro da mesma insti-


tuição, deve-se enviar um formulário sobre cada unidade ou pa-
vilhão.
7. Para obter orientações sobre presos que foram acusados de abu-
so de menores e que agora estão se associando com uma con-
gregação, veja o capítulo 14, parágrafos 9 e 27.

COMUNICAÇÃO COM OS
FUNCIONÁRIOS DA PRISÃO
8. Ser amigável e ao mesmo tempo persistente geralmente dá bons
resultados. Os anciãos devem cumprir os compromissos que mar-
carem com os presos e funcionários, e obedecer aos regulamen-
tos da instituição. Quando uma instituição exigir provas de que
um publicador é ministro religioso, os anciãos devem escrever
uma carta oficial com o timbre da congregação identificando-o
claramente como ministro ordenado da congregação. Essa car-
ta deve informar a data de sua ordenação (batismo) e ser assi-
nada pela comissão de serviço. Se essa carta não for aceita por
uma instituição, os anciãos devem escrever para o Departamen-
to de Serviço para obter mais orientações. Uma cópia da carta
que foi rejeitada deve ser incluída.

PEDIDOS DE VISITA E
CONTATO COM OS PRESOS
9. Quando Betel envia para a congregação de contato um pedido
de visita, o superintendente de serviço deve cuidar de que ele
seja atendido o quanto antes. Ele talvez possa providenciar pu-
blicações e designar publicadores qualificados para fazer visitas
regulares e, se possível, dirigir estudos bíblicos individuais ou em
grupo na instituição. Se não for permitido visitar pessoalmen-
te um preso, um publicador aprovado pela comissão de servi-
ço pode ser designado para se corresponder com ele. As irmãs

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 28


PRIS ÕES

devem se corresponder apenas com mulheres, e os irmãos, ape-


nas com homens. Para proteger sua privacidade, em vez de usar
os endereços de suas casas, os publicadores podem enviar as
cartas usando o endereço do Salão do Reino ou outro endereço
apropriado. O endereço de Betel não deve ser usado.

MINISTÉRIO
10. Publicações: É melhor que os próprios presos solicitem publica-
ções ou visitas diretamente para Betel ou aos publicadores apro-
vados para visitar a instituição. Isso pode ajudar os publicado-
res a terem acesso à instituição e dá oportunidade para que o
preso mostre que está realmente interessado. Se for necessário,
o secretário da congregação de contato pode entrar em conta-
to com o Setor de Pregação, do Departamento de Serviço, em
nome do preso. Por exemplo, algumas instituições que não per-
mitem que os visitantes levem publicações para os presos per-
mitem que Betel envie essas publicações. Presos desassociados
também podem pedir publicações, incluindo itens de pedido es-
pecial. Publicações básicas podem ser doadas para a biblioteca
dessas instituições.
11. Quando uma instituição permite que os publicadores entreguem
publicações aos presos, essas publicações devem ser incluídas
no pedido regular da congregação.
12. Apenas as publicações do Kit de Ferramentas de Ensino e as pu-
blicações necessárias para as reuniões devem ser fornecidas, e
isso deve ser feito de acordo com a necessidade dos estudantes.
Em geral, itens de pedido especial devem ser fornecidos apenas
para publicadores batizados, para publicadores não batizados e
para os que estão progredindo bem em seu estudo. (Veja 28:10.)
Uma exceção pode ser feita no caso dos que têm deficiência vi-
sual ou que estão em outras circunstâncias especiais. Os anciãos
da congregação de contato devem fazer o pedido dos itens de
pedido especial.

CAP ÍTULO 28 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


PRIS ÕES

13. Como relatar atividades: Publicações, vídeos e estudos bíblicos


devem ser relatados normalmente. Mesmo quando vários presos
estudam a Bíblia juntos, como grupo, apenas um estudo bíblico
deve ser relatado, e apenas uma revisita deve ser relatada cada
vez que o estudo for dirigido. As horas que um publicador gas-
ta dirigindo ou participando de uma reunião na prisão não de-
vem ser relatadas, mas os pioneiros podem informar no relató-
rio o tempo que gastaram nessa atividade para receber crédito
de horas. (Veja 9:11-13.) Deve-se também mostrar consideração
especial para com os publicadores que participam nesse tipo de
serviço, mas não são pioneiros. — Veja 23:25-26.
14. Publicadores batizados e não batizados que estão presos devem
ser contados como publicadores da congregação de contato, e
o relatório deles deve ser incluído no relatório da congregação.
15. Como relatar batismos: A congregação de contato deve infor-
mar o superintendente de circuito sobre os batismos realizados
na prisão.
16. Publicadores que se mudam para outra instituição: Quando
um preso for transferido para outra instituição, o Registro de
Publicador de Congregação (S-21) dele e uma carta de apresen-
tação devem ser enviados para a congregação de contato res-
ponsável por aquela instituição.

REUNIÕES
17. Podem-se realizar reuniões na prisão quando pelo menos um pu-
blicador preso (batizado ou não batizado) for assistir a elas re-
gularmente. Essas reuniões devem ser consideradas extensões
das reuniões regulares da congregação, e a assistência deve ser
somada à assistência das reuniões da congregação de contato.
As reuniões na prisão devem seguir de perto a maneira como as
reuniões são realizadas no Salão do Reino, levando em conta as
circunstâncias. Os desassociados devem ser tratados da mesma
forma que seriam tratados nas reuniões no Salão do Reino.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 28


PRIS ÕES

18. Apenas anciãos e servos ministeriais qualificados devem dirigir


reuniões na prisão. Eles podem ser da congregação de contato
ou de congregações vizinhas. (Veja 28:21.) Se não houver an-
ciãos ou servos ministeriais disponíveis, os presos podem se reu-
nir para assistir à gravação da reunião ou para considerar a maté-
ria da reunião juntos. Se um preso acusado de abuso de menores
estiver assistindo às reuniões na prisão ou se associando com a
congregação, veja o capítulo 14, parágrafos 9 e 27.
19. Celebração: Deve-se fazer tudo o que for possível para que um
ancião ou um servo ministerial qualificado realize a Celebração
na prisão. Se não for possível fazer isso, os presos podem as-
sistir à gravação do discurso ou considerar os relatos bíblicos de
Mateus 26:17-30, Lucas 22:7-23, 28-30 e 1 Coríntios 11:20-31.
(w93 01/02 p. 31) A assistência da Celebração na prisão deve
ser somada à assistência da congregação de contato.
20. Reuniões especiais: Algumas instituições permitem que os pre-
sos se reúnam uma ou duas vezes por ano por um período
maior do que o normal. Essa pode ser uma excelente oportuni-
dade para realizar batismos, fazer recapitulações de assembleias
e congressos, e assim por diante. Essas reuniões não são oca-
siões para que publicadores da congregação, especialmente do
sexo oposto, se associem livremente com os presos. Os presos
talvez recebam autorização para convidar seus parentes, mas a
experiência tem mostrado que é melhor não convidar pessoas
do sexo oposto, mesmo que sejam parentes dos presos. Em vez
disso, para que um bom testemunho seja dado, devem-se con-
vidar apenas os que farão partes, os que pregam regularmente
na prisão e, talvez, alguns irmãos responsáveis e experientes
que poderiam encorajar e pastorear os presos. Além das partes
apresentadas pelos anciãos locais, podem-se convidar anciãos
de congregações vizinhas ou do circuito que fizeram partes em
assembleias ou congressos para apresentar essas informações.
Os convites para a reunião devem ser supervisionados de perto
pelos anciãos responsáveis pelo testemunho em prisões.

CAP ÍTULO 28 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


PRIS ÕES

PRIVILÉGIOS ESPECIAIS
21. Os presos que fazem progresso espiritual podem se qualificar
para o batismo, mas eles não se qualificam para servir como pio-
neiros auxiliares, pioneiros regulares, servos ministeriais ou an-
ciãos enquanto estiverem na prisão. (1 Tim. 3:2, 7, 10; Tito 1:6, 7)
É claro que, se um pioneiro regular, um servo ministerial ou an-
cião for preso por manter sua integridade cristã, ele pode con-
tinuar com seus privilégios. Da mesma forma, um publicador pre-
so por manter sua integridade cristã pode ser designado como
pioneiro auxiliar ou regular. Ele também pode ser recomendado
como servo ministerial ou ancião, caso se qualifique.

AUDI ÊNCIAS JUDICATIVAS


COM PESSOAS QUE ESTÃO PRESAS
22. As autoridades talvez não permitam que os três membros de
uma comissão judicativa se reúnam ao mesmo tempo com al-
guém que está na prisão. Mesmo nesses casos, a audiência ju-
dicativa não deve ser feita por meio de áudio ou videoconferên-
cia. Os anciãos devem se esforçar para que dois membros da
comissão judicativa se reúnam em particular com a pessoa. Nin-
guém mais deve estar presente. Depois, os dois anciãos devem
se reunir com o outro membro da comissão para conversar so-
bre o caso e tomar uma decisão. Dois membros da comissão ju-
dicativa devem informar para a pessoa o que foi decidido. Se ela
for desassociada, os anciãos devem dizer, entre outras coisas,
que ela tem a opção de apelar. Se as autoridades permitirem que
apenas um ancião por vez fale com a pessoa, a comissão judi-
cativa deve decidir com antecedência quais perguntas serão fei-
tas para ela. Daí, dois membros da comissão, um de cada vez,
devem conversar com ela e fazer as mesmas perguntas. Depois
disso, a comissão judicativa deve se reunir para tomar uma de-
cisão. Em casos incomuns, entrem em contato com o Departa-
mento de Serviço.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 28


PRIS ÕES

CAP ÍTULO 28 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


CAP ÍTULO 29

Assuntos jurídicos
Parágrafos
Conselhos sobre assuntos jurídicos particulares ............................ 2
Estrangeiros em situação ilegal .................................................................. 3-7
Eventos sociais ............................................................................................................... 8
Guarda dos filhos ......................................................................................................... 9
Programas de doação para instituições beneficentes ............. 10
Programas de doação adicional ........................................................... 10.1
Programas de doação relacionados a
serviço voluntário ......................................................................................... 10.2
Programas de arrecadação de fundos ........................................... 10.3

1. De acordo com Mateus 22:21, 37, Romanos 13:1-7, Filipenses 1:7 e


1 Timóteo 2:1, 2, as congregações respeitam a autoridade relativa
dos governos. Para garantir que as leis sejam cumpridas, dois
anciãos, se possível, devem ligar imediatamente para o Depar-
tamento Jurídico de Betel nas seguintes situações:

(1) Quando uma pessoa, a mídia, um advogado ou as


autoridades pedem ou exigem que os anciãos revelem
informações confidenciais.

(2) Quando os anciãos ficam sabendo de uma acusação


de abuso de menores ou de maus-tratos contra
deficientes ou idosos. — Veja o capítulo 14.

(3) Quando os anciãos ficam sabendo que alguém está


processando (ou ameaça processar) a organização,
a congregação local ou um ancião por causa de um
assunto congregacional.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 29


ASSUNTOS JUR ÍDICOS

(4) Quando alguém responsável por um condomínio ou


conjunto de apartamentos exige que as Testemunhas
de Jeová não visitem mais o local, quando uma
autoridade do governo tenta impor restrições ao nosso
trabalho de pregação ou quando surge oposição
violenta contra o nosso ministério. — Veja 23:22-24.
(5) Quando um publicador que está participando na
pregação ou em outra atividade da organização se
envolve numa situação em que alguém fica gravemente
ferido ou morre. (Veja 21:30.) Se qualquer pessoa
procurar um ancião pedindo uma declaração sobre o
incidente ou sobre os publicadores envolvidos, ele não
deve fazer nenhum comentário ou responder qualquer
pergunta. Em vez disso, o ancião deve pedir que a
pessoa informe seu nome, número de telefone, nome
da empresa em que trabalha e sua função nela. Ele
deve dizer que os anciãos vão entrar em contato
com um advogado antes de responder a qualquer
pergunta.

CONSELHOS SOBRE
ASSUNTOS JURÍDICOS PARTICULARES
2. Como pastores espirituais, os anciãos não se envolvem nos as-
suntos jurídicos particulares dos irmãos. (Gál. 6:5) Eles não de-
vem dar conselhos sobre esse tipo de assunto nem incentivar os
irmãos a procurar o Departamento Jurídico para obter ajuda em
assuntos jurídicos particulares. Por exemplo, se um publicador
pedir a opinião dos anciãos sobre uma medida cautelar ou so-
bre um pedido de proteção, eles devem responder educadamen-
te que esse é um assunto jurídico particular que não envolve a
congregação. Além disso, os anciãos não devem tentar obrigar
ninguém a cumprir decisões tomadas pela justiça sobre esse tipo
de assunto.

CAP ÍTULO 29 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


ASSUNTOS JUR ÍDICOS

ESTRANGEIROS EM SITUAÇÃO ILEGAL


3. Os anciãos se preocupam muito com as necessidades espirituais,
emocionais e físicas dos irmãos que são “residentes estrangei-
ros”. (Sal. 146:9; 1 João 3:17, 18; w17.05 pp. 3-7) Se alguém fizer
perguntas sobre a necessidade de cumprir os requisitos legais
de residência no país, ele deve ser incentivado a analisar o que
a Bíblia diz em textos como Romanos 13:1-7, Tito 3:1 e 1 Pedro
2:13-17, e a fazer pesquisas nas publicações.
4. Um estrangeiro talvez queira obter assistência especializada nes-
ses tipos de assuntos jurídicos particulares. Os anciãos não
são responsáveis por pesquisar as leis do governo ou forçar
os estrangeiros em situação ilegal a cumpri-las. — Filêm. 8-22;
w77 pp. 543-544.
5. Todos os cristãos têm a obrigação de obedecer às leis do
país em que vivem, demonstrando assim obediência relativa às
“autoridades superiores”. (Rom. 13:1) Por isso, um estrangeiro
em situação ilegal não se qualifica para servir como ancião, ser-
vo ministerial, pioneiro regular ou pioneiro auxiliar até que ele re-
gularize sua situação ou dê os passos necessários para fazer
isso. (1 Tim. 3:7, 10) Ele não pode ser designado para supervi-
sionar nenhuma atividade na congregação. Além disso, embora
ele possa ajudar na limpeza e na construção do Salão do Reino
de sua própria congregação e na limpeza de seu próprio Salão
de Assembleias, ele não pode trabalhar na construção ou manu-
tenção de outros Salões do Reino ou Salões de Assembleias. Ele
pode comentar nas reuniões e fazer partes de estudante na reu-
nião do meio de semana. Se ele for exemplar em todos os ou-
tros aspectos de sua vida, os anciãos talvez possam usá-lo em
outros privilégios, assim como Paulo usou Onésimo, mesmo que
de forma limitada. (Col. 4:7-9; Filêm. 13) Por exemplo, ele talvez
possa ajudar com os microfones e no balcão de publicações.
Pode ser que os anciãos também permitam que ele use o Salão
do Reino para se casar, desde que ele cumpra os requisitos bí-
blicos e as exigências da lei para o casamento civil. — Veja 27:6.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 29


ASSUNTOS JUR ÍDICOS

6. Quando um publicador procura as autoridades competentes para


resolver sua situação como estrangeiro ou recebe permissão das
autoridades competentes para permanecer no país, sua situação
na congregação muda, já que ele está demonstrando que real-
mente se sujeita às “autoridades superiores”. (Rom. 13:1) Assim
que o publicador pede autorização para permanecer no país, ele
não é mais visto como um estrangeiro em situação ilegal e pode
receber privilégios, mesmo que o governo demore para dar an-
damento a seu pedido. Assim, ele poderá servir como ancião, ser-
vo ministerial, pioneiro regular ou pioneiro auxiliar, desde que es-
teja espiritualmente qualificado e que, se estiver empregado, não
tenha recorrido a nenhum meio desonesto para conseguir auto-
rização para trabalhar. Ao enviar as recomendações desses ir-
mãos para servir como anciãos ou servos ministeriais, os anciãos
devem incluir uma explicação completa da situação deles para o
superintendente de circuito. — Se houver outras orientações que
se aplicam localmente, elas estarão no Adendo do “Pastoreiem
o Rebanho de Deus” — 1 Pedro 5:2.
7. Se o pedido de permanência de um publicador for negado, e ele
decidir ficar no país de forma ilegal, ele não estará mais qualifi-
cado para servir como ancião, servo ministerial, pioneiro regular
ou pioneiro auxiliar. Um publicador também não estaria sendo
honesto se usasse qualquer tipo de documento falso ou desse
informações incorretas para algum órgão do governo com o ob-
jetivo de conseguir reconhecimento legal ou alguma vantagem.
Se o governo descobrisse que algo assim foi feito, o publicador
poderia ser acusado de fraude e receber alguma punição, e isso
poderia manchar a reputação da congregação. Em casos assim,
os anciãos talvez tenham que tomar outras ações. Mas, antes
de fazer isso, eles devem enviar uma carta para o Departamen-
to de Serviço pedindo mais orientações. Por outro lado, se a pes-
soa fez o pedido de permanência ou o obteve de forma deso-
nesta antes de ter conhecimento exato dos princípios bíblicos,
os anciãos não precisam se preocupar com isso. — 1 Cor. 6:11.

CAP ÍTULO 29 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


ASSUNTOS JUR ÍDICOS

EVENTOS SOCIAIS
8. A congregação não organiza nem se responsabiliza por eventos
sociais. As pessoas que realizam esses eventos são responsáveis
por tudo o que acontece neles. Essas pessoas não devem dizer
nem dar a entender que estão organizando o evento em nome da
congregação. Elas não devem usar expressões como “piquenique
da congregação” ou “festa da congregação”. (od cap. 13 par. 19)
Assim, nenhum convite para eventos sociais deve ser colocado
no quadro de anúncios, e nenhum anúncio sobre eventos sociais
deve ser feito da tribuna.

GUARDA DOS FILHOS


9. Quando um publicador se envolve em um processo relacionado
à guarda de filhos ou a direito de visitação, dois anciãos devem
entrar em contato com o Departamento Jurídico se todos os
pontos a seguir se aplicarem ao caso:
(1) Está claro que as crenças do publicador serão
colocadas em questão.
(2) Alguém foi notificado para comparecer num tribunal.
(3) O processo é entre os pais biológicos.
(4) Um dos pais envolvidos no processo não é Testemunha
de Jeová.
(5) O publicador tem uma boa reputação na congregação?
— Veja 2:4.

PROGRAMAS DE DOAÇÃO
PARA INSTITUIÇÕES BENEFICENTES
10. Alguns programas de doação talvez sejam aceitáveis para um
cristão. Veja a seguir breves descrições desses programas e al-
guns comentários sobre o uso deles:

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 29


ASSUNTOS JUR ÍDICOS

(1) Programas de doação adicional: As empresas que


promovem esse tipo de programa se comprometem a
fazer uma doação para a instituição beneficente que
a pessoa inscrita escolher, desde que, antes disso, a
pessoa faça uma doação para a mesma instituição
beneficente. O valor da doação feita pela empresa
que promove o programa pode chegar a ser igual
ao valor doado pela pessoa. Já que esse tipo de
programa não exige a participação ativa da
congregação, se um publicador quiser indicar a
congregação como instituição beneficente que irá
receber a doação adicional, essa é uma decisão
pessoal. Os publicadores não devem tentar iniciar
esse tipo de programa com uma empresa, mas se
um programa assim já existir, eles podem usá-lo.
(2) Programas de doação relacionados a serviço
voluntário: Nesse tipo de programa, um doador
(geralmente uma empresa) se oferece para fazer uma
doação para a instituição beneficente que a pessoa
escolher, desde que a pessoa faça serviço voluntário
para a mesma instituição beneficente que receberá a
doação. O doador é quem define quanto tempo a
pessoa deverá gastar prestando serviço voluntário para
a instituição. Os publicadores não devem indicar Betel
nem a congregação como instituição beneficente para
receber doações pelo seu “serviço voluntário”, e as
congregações não devem participar desses programas.
Todos os publicadores realizam seu ministério porque
querem servir a Jeová de coração e obedecer à ordem
de Jesus Cristo. Eles não fazem isso para uma
congregação ou organização. Isso se aplica também
aos publicadores que apoiam projetos de construção,
trabalho de ajuda humanitária ou qualquer outra
atividade da organização.

CAP ÍTULO 29 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


ASSUNTOS JUR ÍDICOS

(3) Programas de arrecadação de fundos: Nesses


programas, o doador (geralmente uma empresa) se
oferece para fazer doações a uma determinada
instituição beneficente com base nas compras feitas
pela pessoa no seu estabelecimento. Por exemplo,
um supermercado talvez concorde em doar certa
porcentagem do valor das compras que a pessoa fez
ali. Com frequência, esses programas exigem que a
instituição beneficente indicada participe ativamente,
por incentivar as pessoas a fazerem compras no
estabelecimento patrocinador. No entanto, a
congregação não deve promover qualquer tipo de
atividade comercial nem solicitar fundos. Assim,
os publicadores não devem indicar Betel nem a
congregação para receber donativos de um programa
de arrecadação de fundos, e as congregações não
devem participar nesse tipo de programa.

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” CAP ÍTULO 29


ASSUNTOS JUR ÍDICOS

CAP ÍTULO 29 “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


A P ÊNDICE A

Serviços realizados no Salão do Reino


(Para obter mais orientações sobre serviços realizados em Salões do Reino, veja o capítulo 21.)

É necessário
pedir a Quem cobre Quem
Tipo de Descrição coordena
serviço aprovação as despesas?
do LDC? o serviço?

Serviços que incluem: realizar inspeções programa-


das; examinar, limpar e fazer os ajustes necessários
nos elementos e/ou sistemas; verificar se os equipa-
mentos estão funcionando corretamente; trocar em
intervalos regulares as peças que sofrem desgaste.
Manutenção Não Congregação Congregação
programada Exemplos: trocar filtros de ar-condicionado, limpar
grades de ventilação, substituir lâmpadas, verificar
instalações hidráulicas, verificar e ajustar dobradiças
e fechaduras, verificar a iluminação de emergência,
trocar o óleo do cortador de grama e retocar a
pintura.

Serviços realizados para que um elemento ou siste-


ma volte a estar em uma condição aceitável, o que
talvez envolva a troca de vários componentes. Em al-
guns casos, pode incluir a troca completa de um item
menor que tenha chegado ao fim de sua vida útil. Apenas se
Mas trocas completas de sistemas do prédio não es- o custo for Congregação
Consertos Congregação
tão incluídas nesse tipo de serviço. maior do que ou Betel ou LDC
Exemplos: consertar ou trocar peças do sistema de a previsão de (Veja 21:9.)
iluminação, consertar goteiras e vazamentos nas cai- gastos
xas dos vasos sanitários, consertar partes do siste-
ma de aquecimento de água que estão com proble-
mas e trocar pisos soltos.

Instalação
de sistemas Instalação de sistemas de vídeo quando não há uma
Sim Congregação Congregação
grande reforma ou construção. — Veja 21:37. ou LDC
de vídeo

Serviços que envolvem: mudanças na aparência do


prédio; troca de um elemento (ou de acabamentos
Pequenas do prédio) que chegou ao fim de sua vida útil; insta-
reformas, lação de novos equipamentos de pequeno porte. Betel Congregação
Sim
melhorias e Exemplos: trocar ou instalar carpetes, telhados (te- (Veja 21:22.) ou LDC
instalações lhas ou mantas), cadeiras ou bancos, ar-condiciona-
do, acabamentos, muros, cercas, piso do estaciona-
mento.

Serviços necessários para que um prédio passe a ser


considerado apropriado. Podem incluir a troca de vá-
rios elementos ou sistemas do prédio que chegaram
Grandes ao fim de sua vida útil ou serviços envolvendo alte-
reformas, rações, expansões ou mudanças no propósito, uso
melhorias e ou design original do prédio. Sim Betel LDC
instalações
Exemplos: trocar todo (ou quase todo) o acabamen-
to do prédio ou toda a estrutura do telhado, ou mu-
dar paredes externas ou internas de lugar.

Serviços que envolvem uma ampliação significativa


Construção de um prédio ou a construção de um novo prédio. Sim Betel LDC
AP ÊNDICE A

AP ÊNDICE A “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


Índice
A Ajuda para publicadores com necessida-
des especiais
Abuso de menores: 14
hospedagem para assembleias e
ajuda espiritual: 14:12-17 congressos: 2:3.5
arquivo: 14:25 papel dos anciãos: 1:2.20, 6.3
comissão de readmissão: 14:20-21; 19:3 Análise de Riscos em Serviços no Salão
comissão judicativa: 14:19; 16:11 do Reino (DC-85): 21:29
conduta sexual envolvendo menores: Anúncios
14:29-30 aprovação: 20:13
considerações congregacionais: 14:11 casamento: 27:6.3
considerações jurídicas: 14:4, 6-10 Celebração: 20:12
pessoas que estão presas: 14:9, 27 desassociação: 16:29-30
denúncia: 14:4, 6-10 discurso especial: 20:12
investigação das acusações: 14:18 dissociação: 18:5
mudança para outra congregação: publicador não batizado: 12:49, 51, 54
14:26-27 readmissão: 19:12
notificações recebidas das autoridades: remoção
14:28 ancião ou servo ministerial: 8:38
perguntas para quem está sendo pioneiro: 9:4
designado ancião ou servo ministerial: repreensão: 16:20-21
8:17 Apelação
pornografia infantil: 14:3, 10 desassociação: 17
restrições: 14:22-24 informar sobre o direito de apelar:
sexting: 14:3, 10, 30 16:26.2
Acessos de ira: 12:36-37 outros motivos que justificam a
Adendo do Pastoreiem: Introdução:2 desassociação: 17:8
Adultério quando a comissão de apelação con-
corda com a comissão judicativa:
anúncio de repreensão: 16:20.1 17:9-10
casamento adúltero: 12:10-12 quando a comissão de apelação não
cartas de apresentação: 22:7-8 concorda com a comissão judicativa:
registros sobre casos judicativos: 17:11-15
22:26-27 dissociação: 18:6
confissão para o cônjuge: 15:14; publicadores não batizados: 12:53
16:10.5 remoção: 8:39
liberdade bíblica para se casar Apostasia: 12:39
novamente: 12:71-76 Arquivo da congregação
o que avaliar ao recomendar alguém (Veja Correspondências e arquivo da
como ancião ou servo ministerial: 8:8 congregação.)

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” ÍNDICE


ÍNDICE

Arrependimento comunicação com a equipe médica:


audiências de readmissão: 19:5-8 11:5
audiências judicativas: 16:6-17 Grupos de Visitas a Pacientes (GVPs):
Asilos: 23:19 11:6
Assassinato: 12:38 idosos: 11:3
Assembleias: 20:16 internação no hospital: 11:4
hospedagem: 2:3.5 irmãs grávidas e pais: 11:2
JW Stream: 20:27 publicadores recém-batizados: 11:1
outros idiomas: 24:24 tratamento de saúde em outra cidade:
11:10-15
prisões: 28:20
Auditoria das contas: 3:3.20
Assuntos jurídicos: 29
Aviso de Desassociação ou Dissocia-
abuso de menores: 14:6-10
ção (S-77): 22:22
pessoas que estão presas: 14:9, 27
pornografia infantil: 14:10 B
sexting: 14:3, 10, 30 Batismo
ameaça de processo: 15:18-20 consideração das perguntas: 3:3.3
cerimônias de casamento: 27:2-5 doenças contagiosas: 11:16-17
conselhos sobre assuntos jurídicos: itens fornecidos pelo secretário: 11:1
29:2
prisões: 28:15
estrangeiros em situação ilegal: 29:3-7 reunião de um ano de batismo
eventos sociais: 29:8 informar: 4:2.7
guarda dos filhos: 29:9 providenciar: 3:3.6
incidente que causa ferimento ou morte validade: 12:60-62
durante atividades da organização:
21:30, 32; 29:1.5 Bebedeira: 12:18-19
informações para a mídia: 15:19 Betelitas, pecados graves cometidos por:
12:43
problemas ao dar testemunho: 23:22-24
Biblioteca: 21:39-40
programas de doação para instituições
beneficentes: 29:10 “Boa reputação”: 2:4
programas de arrecadação de fundos: Boxe: 12:37
29:10.3 C
programas de doação adicional:
29:10.1 Calúnia: 12:24-28
programas de doação relacionados a Campo de lígua estrangeira (Veja Outros
serviço voluntário: 29:10.2 idiomas)
testemunho público: 23:7-8 Cânticos: 20:21-23
Assuntos médicos: 11 grupos: 24:17
a pessoa aceita sangue: 18:3.3 língua de sinais: 20:35
batismo de pessoas com doenças conta- Carta S-202: 9:9
giosas: 11:16-17 Cartão de Identificação (ic): 11:8.4
Comissão de Ligação com Hospitais Cartão de Mapa de Território (S-12): 23:2
(Colih): 11:6-9 Cartas de apresentação: 22:5-8
parte de necessidades locais: 20:15 abusadores de menores: 14:26-27

ÍNDICE “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


ÍNDICE

anciãos e servos ministeriais: 8:12-14 Colocar decisões por escrito: 21:20


pioneiros: 9:6-7 Comer em excesso, glutonaria: 12:20
Casamento Comissão de Ligação com Hospitais
adúltero: 12:10-12 (Colih): 11:2, 6-15; 20:15
cartas de apresentação: 22:7-8 Comissão de serviço da congregação: 2
registros sobre casos judicativos: responsabilidades: 2:1, 3
22:26-27 usar servos ministeriais como
apoiar casamento com alguém não bati- substitutos: 2:2; 8:15
zado: 8:24 Comissão judicativa
liberdade bíblica: 12:71-76
ameaça de processo: 15:18-20
confirmação antes do casamento:
apelação
27:3.1-2, 6.1
namoro: 12:17.2 (Veja Apelação.)
voltar a ter relações sexuais: 15:14 arrependimento: 16:6-17
pastoreio: 25:10-11 audiência com menores batizados
rompimento unilateral de noivado: 27:7 e jovens adultos: 15:15
Casamento, cerimônia de: 27 audiência com pessoas casadas:
15:12-14
apoiar casamento com alguém não bati-
zado: 8:24 audiência com pessoas que estão pre-
estrangeiros em situação ilegal: 27:6.1 sas: 28:22
festa: 27:4 como escolher os membros da comissão
liberdade bíblica: 27:3.1-2, 6.1 e o presidente: 15:1-3
provas de ser ministro religioso: 27:3.3 convite para a audiência judicativa:
15:7-11
publicadores não batizados: 27:3, 6.1
quadro de anúncios: 21:34 decidir qual congregação vai cuidar do
assunto: 12:63-65
realizar cerimônias de casamento:
27:2-5 desassociação: 16:26-31
rompimento unilateral de noivado: 27:7 dissociação
uso do Salão do Reino: 27:6 (Veja Dissociações.)
“Casamento honroso à vista de evidências que comprovam um pecado
Deus” (S-41): 27:5 grave: 12:40-42
Casas de repouso: 23:19 confissão: 12:40.1
Causar divisões: 12:39.4, 70 testemunhas: 12:40.2
Cegos: 5:2.4 audiência de apelação: 17:6
Celebração: 20:6-12 audiência judicativa: 16:2-3
horários da Celebração: 20:8 gravações: 16:1
inativos: 25:15 inativos: 25:18
JW Stream: 20:10 informações para a mídia: 15:19
orações: 20:7 liberdade bíblica para se casar
orador: 20:6 novamente: 12:10-12, 71-76
outras reuniões: 20:9 pecados graves que aconteceram há
pré-grupos e grupos: 24:18 muitos anos: 12:57-59
presidência e anúncios: 20:12 pecados graves que envolvem pessoas
prisão: 28:19 de congregações diferentes: 12:66

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” ÍNDICE


ÍNDICE

pecados que precisam ser analisados extrema falta de limpeza: 12:15.5


pelos anciãos: 12:2-39 formas repulsivas de pornografia:
abuso de menores: 14:19; 16:2 13:3
acessos de ira: 12:36-37 injúria: 12:29
apostasia: 12:39 jogo por dinheiro: 12:31-33
causar divisões, promover seitas: linguagem obscena: 12:15.2, 30
12:39.4 mentira: 12:22-23
emprego: 12:39.5 pornografia: 13:2-4
espalhar intencionalmente ensinos recusa em sustentar a família: 12:35
contrários à verdade da Bíblia:
12:39.3 roubo: 12:21
feriados: 12:39.1 violência: 12:36-37
idolatria: 12:39.7 permitir imoralidade sexual em casa:
ocultismo: 12:39.6 12:67-70
participar em atividades religiosas pessoas com certos privilégios: 12:43
com outras organizações religio- pessoas que se afastaram há muitos
sas: 12:39.2 anos: 12:44-46
bebedeira: 12:18-19 preparar a mente e o coração para
calúnia: 12:24-28 julgar: 15:4-6
casamento adúltero: 12:10-12 problemas mentais ou emocionais:
comer em excesso, glutonaria: 12:20 16:12
conduta insolente: 12:16-17 publicadores não batizados: 12:47-56
contato desnecessário com desas- readmissão
sociados ou dissociados: 12:17.1 (Veja Readmissão.)
namorar sem estar biblicamente registros: 22:21-27
livre para se casar: 12:17.2 repreensão: 16:18-25
pornografia: 13:4 restrições
sexting: 14:30 carta de apresentação: 22:7
extorsão: 12:34 readmissão: 19:11-12, 14
fortes evidências de imoralidade repreensão: 16:19, 22
sexual (porneía): 12:7-9
suicídio
fraude: 12:24-28
ameaça: 15:17
ganância: 12:31-34
tentativa: 12:81
homicídio: 12:38
tomar nota: 12:77-80
imoralidade sexual (porneía): 12:3-6
validade do batismo: 12:60-62
impureza grave, impureza com ganân-
cia: 12:14-15 Como Alugar Locais para Eventos da
abuso de remédios e uso de ta- Congregação (TO-19): 21:4
baco, maconha e drogas ilegais ou “Como encaro as frações de sangue e
viciantes: 12:15.4 os procedimentos médicos que envol-
carícias nos seios ou toque momen- vem o uso de meu próprio sangue?”
tâneo em partes íntimas: 12:15.1 (km 03/07): 11:1
conversas imorais por telefone ou Como os Pais Podem Proteger seus Filhos
internet: 12:15.2; 14:30 de Transfusões de Sangue (S-55): 11:2

ÍNDICE “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


ÍNDICE

Conduta insolente: 12:16-17 responsabilidades: 1:2


contato desnecessário com desassocia- reuniões de anciãos: 1:1, 3-11
dos ou dissociados: 12:17.1 Correspondências e arquivo da
namorar sem estar biblicamente livre congregação: 22
para se casar novamente: 12:17.2 arquivo da congregação: 22:10-27
pornografia: 13:4 abuso sexual de menores: 14:25
sexting: 14:30 casos judicativos e outras informações
Confissão confidenciais: 22:21-27
confirmação de que houve pecado grave: categorias: 22:11
12:40.1
designação e remoção de anciãos e
cônjuge inocente: 15:14; 16:10.5 servos ministeriais: 22:19
Congregação de contato: 21:2-3 Petição para o Serviço de Pioneiro
Congressos: 20:17 Regular (S-205): 9:2
hospedagem: 2:3.5 preparativos para um possível
JW Stream: 20:27 desastre: 26:4
outros idiomas: 24:24 Registro da Assistência às Reuniões
papel do secretário: 4:2.8 Congregacionais (S-88): 22:18
prisão: 28:20 registros de serviço de campo:
Conselhos: 25:9 22:12-17
Contas Relatório sobre a Visita do Superin-
auditoria: 3:3.20 tendente de Circuito à Congregação
Comissão de Manutenção do Salão do (S-303): 22:20
Reino: 21: 20 segurança: 22:10
despesas sigilo: 22:10
aprovação: 3:3.20 cartas de apresentação: 22:5-8
hospitalidade e transporte de oradores e-mail do jw.org: 22:1-4
visitantes: 20:5 papel da comissão de serviço da congre-
Salão do Reino: 21:20-22 gação: 2:3.6-7
superintendente de circuito: 10:6-8 papel do coordenador do corpo de an-
escolha do servo de contas: 1:2.7 ciãos e do secretário: 3:3.1
supervisão do trabalho: 4:2.8 quando um desassociado ou dissociado
uso correto dos recursos da congrega- falece: 19:10
ção: 10:9 quando um desassociado ou dissociado
resolução que a congregação envia todo se muda: 22:9
mês para a obra mundial: 1:2.15 serviços de armazenamento on-line:
Contato com desassociados 22:28
ou dissociados: 12:17.1 visita do superintendente de serviço para
Coordenador do corpo de anciãos: 3 os grupos: 5:2.5
designação: 3:1 Crédito de horas: 9:11-14
qualificações: 3:2
responsabilidades: 3:3 D
Corpo de anciãos Decisões por escrito: 21:20
buscar a paz: 1:12-13 Declarar culpa: 12:40.1

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” ÍNDICE


ÍNDICE

Departamento Local de Projeto/Constru- revisar os preparativos como corpo de


ção (LDC) anciãos: 26:5
desastres: 26:12 Designação de Território de
equipamentos de vídeo: 21:37; A Congregação (S-54): 23:2
inspeções: 21:25 Designações
manutenção e consertos: 21:8-14; A ancião e servo ministerial: 8
prédios alugados: 21:4 arquivo da congregação: 22:19
reformas, melhorias, novas instalações cuidados ao recomendar certos
e construção: 21:22-24; A sistema de irmãos: 8:6-11
segurança: 21:26 batizado há muitos anos e só agora
uso de propriedades das congregações: está sendo recomendado: 8:11
21:42 já cometeu adultério: 8:8
Desassociação: 16:26-31 já foi ancião ou servo ministerial:
Desassociados ou dissociados 8:10; 13:8
ancião ou servo ministerial permite que já foi repreendido, desassociado ou
more em sua casa: 8:23 pediu dissociação: 8:7
contato com: 12:17.1 se separou ou se divorciou sem
contato dos anciãos: 25:20 base bíblica: 8:9
falecimento: 19:10 presos: 28:21
presos: 28:17 qualificações espirituais: 8:1-5
programas mensais da TV JW: 21:41 quando um ancião ou servo
quando se muda: 22:9 ministerial se muda para a
transporte para as reuniões: 20:39 congregação: 8:13-14
Desastres e emergências: 26 recomendações entre as visitas regu-
o que fazer lares do superintendente de circuito:
8:21
outra região: 26:13
recomendações na visita regular
região da congregação: 26:7-12
do superintendente de circuito:
ajuda prática: 26:12 8:15-20
entrar em contato com os publica- pioneiro: 9:1-3; 28:21
dores: 26:7
Despesas
manter o coordenador do corpo de
anciãos informado: 26:8 aprovação: 3:3.20
manter o superintendente de circui- Salão do Reino: 21:20-22; A
to informado: 26:9 superintendente de circuito: 10:6-8
pastoreio: 26:11 Diretivas Antecipadas (dpa)
segurança: 26:10 Comissão de Ligação com Hospitais
preparativos: 26:1-6 (Colihs): 11:8.4; 20:15
informações de contato: 26:2 idosos: 11:3
parte anual na reunião do meio de se- internação no hospital: 11:4
mana: 26:6 publicadores recém-batizados: 11:1
pessoas com necessidades especiais: Discurso de alerta: 12:77-80
26:3 decidir se é necessário e designar um
registros da congregação: 26:4 orador: 1:2.11

ÍNDICE “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


ÍNDICE

permitir imoralidade sexual em casa: Emprego


12:70 jogo por dinheiro: 12:32
publicador não batizado: 12:50 neutralidade: 18:3.4
repreensão: 16:23 religião falsa: 12:39.5
Discurso em duas partes: 20:4 Ensino superior: 8:30
Discurso especial Ensinos falsos: 12:39.3
inativos: 25:15 Escola do Ministério do Reino: 8:13
JW Stream: 20:10 “Está preparado para enfrentar uma
orador: 1:2.13 questão médica que põe a fé à prova?”
presidência e anúncios: 20:12 (km 02/91): 11:1
Discurso público Estrangeiros em situação ilegal: 27:6.1;
coordenador 29:3-7
escolha: 1:2.7 Estudo bíblico de congregação
supervisão do trabalho: 3:3.18 aprovação de dirigentes e leitores: 1:2.8
especial condução: 20:19
inativos: 25:15 Estudo da Sentinela
orador: 1:2.13 dirigente: 6
oradores: 20:1-5 como dirigir: 6:2-9
designações: 20:1-2 qualificações: 6:1
discursos em duas partes: 20:4 leitores dos parágrafos
hospitalidade e transporte de oradores aprovação: 6:9
visitantes: 20:5 gravações: 6:9
qualificações: 20:1 programação: 3:3.19
presidente Estupro: 12:5, 41; 16:2
aprovação: 1:2.8 Evidência que comprovam um pecado
programação: 3:3.19 grave: 12:40-42
Dissociações: 18 “Exemplar”: 2:4
Divórcio Extorsão: 12:31-34
ajuda para os que estão pensando:
25:11 F
efeito sobre a recomendação como servo Falência: 8:29
ministerial ou ancião: 8:9; 25:11 Feriados: 12:39.1
liberdade bíblica para se casar Formulários e documentos: 5:2.6
novamente: 12:71-76 Análise de Riscos em Serviços no Salão
audiências judicativas: 15:14 do Reino (DC-85): 21:29
casamento: 27:3.1-2, 6.1 Aviso de Desassociação ou Dissocia-
Dote (preço de noiva): 12:34 ção (S-77): 22:22
Drogas: 12:15.4 carta de designação de
pioneiro (S-202): 9:9
E Cartão de Identificação (ic): 11:8.4
Emergências Cartão de Mapa de Territórios (S-12):
(Veja Desastres e emergências.) 23:2

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” ÍNDICE


ÍNDICE

“Casamento honroso à vista de Petição para o Serviço de Pioneiro


Deus” (S-41): 27:5 Regular (S-205): 9:1-3, 9
Como Alugar Locais para Eventos da Recomendações para Designação
Congregação (TO-19): 21:4 de Anciãos e Servos Ministeriais (S-62):
“Como encaro as frações de sangue e 8:15, 21
os procedimentos médicos que envol- Registro da Assistência às Reuniões
vem o uso de meu próprio sangue?” Congregacionais (S-88): 22:18
(km 03/07): 11:1 Registro de Designação de Território
Como os Pais Podem Proteger seus (S-13): 23:3
Filhos de Transfusões de Sangue
Registro de Publicador de Congregação
(S-55): 11:2
(S-21)
Designação de Território de Congrega-
ção (S-54): 23:2 cartas de apresentação: 22:5
Diretivas Antecipadas (dpa) crédito de horas: 9:13-14
Comissão de Ligação com Hospitais informações de casos judicativos:
(Colih): 11:8.4; 20:15 22:21-22
idosos: 11:3 pioneiros regulares enfermos: 9:19
internação no hospital: 11:4 publicadores que se mudam regular-
publicadores recém-batizados: 11:1 mente para uma segunda residência:
Equipamentos para Testemunho 8:14; 22:5
Público (S-80): 23:9 Relatório de Assistência às
“Está preparado para enfrentar uma Reuniões (S-3): 22:18
questão médica que põe a fé à prova?” Relatório de Incidentes (TO-5): 21:30
(km 02/91): 11:1 Relatório de Serviço de Campo (S-4)
Informações para Gestantes (S-401): como recolher: 7:2.9
11:2 pioneiros: 9:10-17
Informações sobre Prisões (S-68): 28:6 publicadores que se mudam regular-
Informações sobre Salão do Reino (S-5): mente para uma segunda residência:
21:33 8:14; 22:5
Instruções para Novos Pioneiros Regula- Relatório sobre a Visita do Superin-
res (S-236): 9:3 tendente de Circuito à Congregação
Instruções para Preencher a Análise (S-303): 1:6.1; 22:20
de Riscos em Serviços no Salão do Sugestões para Publicadores Que Estão
Reino (DC-85i): 21:29 Aprendendo um Novo Idioma (S-394):
Instruções para Preencher o Relatório de 24:20
Incidentes (TO-5i): 21:30
Trabalhar Juntos em Segurança
Lembretes para os Que Proferem Discur- — Normas para Construção e
sos Públicos (S-141): 20:1 Manutenção de Locais de Adoração
Orientações para Testemunho (DC-82): 21:28
Público (S-148): 23:13
Fortes evidências: 12:7-9
Pedido de Ajuste de Território (S-6):
23:2 Fraude: 12:24-28
Pedido de Hospedagem para Necessi- Fumo: 12:15.4
dades Médicas Especiais (hlc-20): Funerais: 2:3.11; 21:19; 27:5
11:10-15 Fusão de congregações: 21:23

ÍNDICE “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


ÍNDICE

G pecador arrependido: 25:18


Ganância: 12:31-34 que cometeram pecados graves:
12:44-46
Gravações
registros de serviço de campo:
assembleias e congressos: 24:24 22:12, 16
audiências judicativas: 16:1 Indicadores
Celebração: 20:10; 28:19 aprovação: 1:2.8
discurso especial: 20:10 pessoas que causam problemas:
leitura dos parágrafos: 6:9 20:37-38
outros idiomas: 24:13-14 supervisão do trabalho: 3:3.18
reuniões congregacionais: 20:24.1 Informações para a mídia: 15:19
Grupos de serviço de campo Informações para Gestantes (S-401):
ajudante: 7:1 11:2
análise de atividades: 7:2.6 Informações sobre Salão do Reino (S-5):
designação de publicadores: 2:3.1 21:33
número de grupos: 1:2.2 Injúria: 12:29
superintendente: 7 Instruções para Preencher a Análise de
qualificações: 7:1 Riscos em Serviços no Salão do Reino
responsabilidades: 7:2 (DC-85i): 21:29
visita do superintendente de grupo: Instruções para Preencher o Relatório
5:2.5 de Incidentes (TO-5i): 21:30
Grupos de Visitas a Pacientes (GVPs): Internet
11:6 Salão do Reino: 21:36, 38.3
Guarda dos filhos: 29:9 superintendente de circuito: 10:8
Interpretação
H língua de sinais: 20:28-35
Homicídio: 12:38 aparência: 20:32-34
área reservada: 20:28-29
I
cânticos: 20:35
Idolatria: 12:39.7 uso da língua de sinais natural:
Imoralidade sexual (porneía) 20:30-31
podem levar a uma comissão judicativa: simultânea: 24:15, 19
12:3-9 Ira: 12:36-37
quando alguém permite dentro de sua
casa: 12:67-70 J
Impureza: 12:14-15 Jogo por dinheiro: 12:31-33
Impureza grave, impureza com ganância: JW Broadcasting: 21:41
12:14-15 JW Library: 20:21
pornografia: 13:3 jw.org
sexting: 14:30 administradores de domínio: 3:3.15;
Inativos 4:2.12
discurso da Celebração e discurso e-mail: 22:1-4
especial: 25:15 funções: 2:3.12
pastoreio: 25:13-18 petições: 22:29

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” ÍNDICE


INDICE

JW Stream: 20:25-27 Mentira: 12:22-23


discurso da Celebração e discurso es- Microfones, levar os: 1:2.8
pecial: 20:10 Missionários em campo: 22:15
outros idiomas: 24:13 Morte
de um ancião ou servo ministerial: 8:37
L
de um desassociado ou dissociado:
Lembretes para os Que Proferem Discur- 19:10
sos Públicos (S-141): 20:1 Mudança
Letreiros abusador de menores: 14:26-27
dias e horários das reuniões: 21:33 anciãos e servos ministeriais: 8:12-14
grupos: 24:25 cartas de apresentação: 22:5-8
texto do ano: 21:38.2; 24:25 desassociados e dissociados: 22:9
Liberdade bíblica para se casar pessoas que cometeram pecados graves:
novamente: 12:71-76 12:64; 19:13-16
casamento adúltero: 12:10-12 pioneiros: 9:6-7
confirmação antes do casamento: presos: 28:16
27:3.1-2, 6.1
N
namoro: 12:17.2
voltar a ter relações sexuais: 15:14 Namoro
Limpeza: 21:5-7 descrente
Comissão de Manutenção do Salão do apoio de ancião ou servo ministerial:
Reino: 21:15, 17 8:24
coordenador: 21:7 tomar nota: 12:77-80
sem estar biblicamente livre para
segurança: 21:27-29
se casar novamente: 12:17.2
Língua de sinais: 20:28-36
Não visitar
áudio: 20:36
abusador de menores: 14: 28
interpretação: 20:28-35 quando o morador exige: 23:22
aparência: 20:32-34 quando o responsável por um condomí-
area reservada: 20:28-29 nio ou conjunto de apartamentos exige:
cânticos: 20:35 23:23
uso da língua de sinais natural: Necessidades locais: 20:14-15
20:30-31 assembleias: 20:16
recursos visuais: 20:20 congressos: 20:17
Linguagem obscena: 12:15.2, 30 Neutralidade: 18:3.4
Noivado: 27:4, 7
M
Maconha: 12:15.4 O
Manutenção e consertos: 21:8-14; A Ocultismo: 12:39.6
Comissão de Manutenção do Salão Oração
do Reino: 21:15, 17-18 pública: 1:2.8
coordenador: 21:14 reunião de anciãos: 1:1
segurança: 21:27-29 Outros idiomas: 24
Masturbação: 12:4 ajuda aos publicadores: 24:20-23

INDICE “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


ÍNDICE

assembleias: 24:24 publicadores que estão aprendendo


território: 24:7-8 outro idioma: 24:20-23
congressos: 24:24 treinamento para os servos ministeriais:
convites: 24:25 25:4-6
formação de pré-grupos, grupo e con- visitas: 25:3
gregações: 24:3-6 Pedido de Ajuste de Território (S-6): 23:2
letreiros: 24:25 Pedido de Hospedagem para Necessi-
reuniões: 24:9-19 dades Médicas Especiais (hlc-20):
11:10-15
cânticos: 24:17
Pessoas que causam problemas:
Celebração: 24:18
20:37-38
gravações: 24:13-14
Petição para o Serviço de Pioneiro
grupos: 24:10-11 Regular (S-205): 9:1-3, 9
interpretação: 24:15, 19 Petições: 22:29-31
(Veja também Língua de sinais.) Pioneiro especial
locais: 24:12 que cometeu pecados graves: 12:43
pré-grupos: 24:9 relatório de serviço de campo: 22:15
registro da assistência: 24:16 Pioneiros: 9
transmissões: 24:13-14 análise das atividades: 9:15-17
visita do superintendente de circuito: carta de designação (S-202): 9:9
24:19 consideração especial: 9:14
texto do ano: 24:25 crédito de horas: 9:11-14
P designações: 9:1-3
enfermo: 9:18-19
Palco: 3:3.18
Instruções para Novos Pioneiros Regula-
escolha dos que vão cuidar: 1:2.8 res (S-236): 9:3
supervisão dos que cuidam: 3:3.18 mudanças nas informações: 9:8
Participar em atividades religiosas com pioneiro especial
outras organizações religiosas: 12:39.2
que cometeu pecados graves: 12:43
Passar a fazer parte de outra religião: relatório de serviço de campo: 22:15
18:3.2
presos: 28:21
Pastoreio: 25
Relatório de Serviço de Campo (S-4):
abuso de menores: 14:12-17 9:10
conselhos: 25:9 remoções: 9:4-5; 13:5-6
desassociados ou dissociados: 25:20 reunião com os anciãos em dezembro ou
desastres: 26:11 janeiro: 1:2.12
identificar os que estão fracos transferência de congregação: 9:6-7
espiritualmente: 25:7-8 Pioneiros regulares enfermos: 9:18-19
inativos: 25:13-18 Porneía: 12:3-9
irmãs: 25:12 Pornografia: 13
noivos: 27:4 decidir se uma comissão judicativa deve
pornografia: 13:7 ser formada: 13:2-4
problemas no casamento: 25:10-11 pastoreio: 13:7

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” ÍNDICE


ÍNDICE

pornografia infantil: 14:3, 10 Publicadores irregulares: 7:2.9


reavaliação das qualificações de anciãos Publicadores não batizados
e servos ministeriais: 13:5-6 casamentos: 27:3, 6.1
redesignação de anciãos e servos cuidar de pecados graves cometidos por:
ministeriais: 13:8 12:47-56
Pré-grupos Diretivas Antecipadas (dpa) e Cartão de
(Veja também Outros idiomas.) Identificação (ic): 11:8.4
Prisão: 28 namoro: 12:79
abuso de menores: 14:9, 27 reunião com os que querem se tornar:
audiências judicativas: 28:22 3:3.5
comunicação com Betel: 28:5-7 Publicadores que não podem sair de casa:
comunicação com os funcionários 20:24, 26-27
da prisão: 28:8
congregação de contato: 28:2-4 Q
ministério: 28:10-16 Quadro de anúncios: 21:34
como relatar atividades: 28:13-14 inativos: 25:14
como relatar batismos: 28:15 reuniões sociais: 29:8
provas de ser ministro religioso: 28:8 Quando alguém permite que outros come-
publicações: 28:10-12 tam imoralidade em sua casa: 12:67-70
publicadores que se mudam para
outra instituição: 28:16 R
pedidos de visita e contato com Readmissão: 19
os presos: 28:9 abuso de menores: 14:20-21
privilégios especiais: 28:21 audiências: 19:5-8
reuniões: 28:17-20 comunicação entre as comissões:
Celebração: 28:19 19:13-16
reuniões especiais: 28:20 quando a decisão é não readmitir: 19:9
Problemas ao dar testemunho: 23:22-24 quando a decisão é readmitir: 19:10-12
Problemas relacionados à umidade: quando alguém pede: 19:1-4
21:12 Reavaliação das qualificações de anciãos
Programas de doação para instituições e servos ministeriais: 8:31-33
beneficentes: 29:10 apoio a um casamento de um cristão
programas de arrecadação de fundos: batizado com alguém não batizado:
29:10.3 8:24
programas de doação adicional: 29:10.1 ensino superior: 8:30
programas de doação relacionados a ser- falência: 8:29
viço voluntário: 29:10.2 membro da família que mora na mesma
Proteção: 21:26; 22:10 casa comete um pecado grave: 8:22
Publicações pecado grave cometido no passado que
desassociados: 16:26.3 nunca foi tratado: 8:25-27
escolha do servo de publicações: 1:2.7 pornografia: 13:5-6
prisão: 28:10-12 quando alguém permite que outros co-
supervisão do trabalho: 5:2.4 metam imoralidade em sua casa:
testemunho público: 23:15 12:69

ÍNDICE “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


ÍNDICE

quando um desassociado ou dissociado por motivos judicativos ou por morte:


da família mora na mesma casa: 8:23 8:37
Recomendações pornografia: 13:5-6
(Veja Designações.) quando um ancião ou servo ministerial
Recomendações para Designação se muda para outra congregação:
de Anciãos e Servos Ministeriais (S-62): 8:12
8:15, 21 reavaliação de qualificações: 8:31-33
Recursos visuais: 20:20; 27:5 recomendações durante a visita regu-
Recusa em sustentar a família: 12:35 lar do superintendente de circuito:
8:34
Redesignação de anciãos e servos
recomendações entre as visitas regu-
ministeriais: 13:8
lares do superintendente de circuito:
Reformas: 21:22-24; A 8:35
Registro da Assistência às Reuniões renúncia: 8:36
Congregacionais (S-88): 22:18
pioneiros: 9:4-5, 11-19; 13:5-6
Registro de Designação de Território Renúncia: 8:36
(S-13): 23:3
Repreensão: 16:18-25
Registro de Publicador de Congregação
Restrições
(S-21): 22:12-17
impostas por Betel: 14:22-24
carta de apresentação: 22:5
judicativas
crédito de horas: 9:13-14
carta de apresentação: 22:7
informações de casos judicativos:
readmissão: 19:11-12, 14
22:21-22
repreensão: 16:19, 22
irmãos que participam em outras ativida-
des da organização: 23:25 Reunião Vida e Ministério
pioneiros regulares enfermos: 9:19 condução: 20:19
publicadores que se mudam regularmen- conselheiro assistente: 1:2.5
te para uma segunda residência: 8:14; designações: 1:2.8; 3:3.17
22:5 dirigentes das salas adicionais: 1:2.5
Registros estudo bíblico de congregação
(Veja Correspondências e arquivo da condução: 20:19
congregação.) escolha de dirigentes e leitores: 1:2.8
Relatório de Assistência às Reuniões presidente: 1:2.8
(S-3): 22:18 superintendente: 1:2.4
Relatório de Incidentes (TO-5): 21:30 Reuniões: 20
Relatório sobre a Visita do Superintenden- batismo
te de Circuito à Congregação (S-303): publicadores que querem se batizar:
1:6.1; 22:20 3:3.3
Remoções um ano de batismo
anciãos e servos ministeriais: 8 informar o coordenador: 4:2.7
anúncios: 8:38 providenciar uma reunião: 3:3.6
apelação: 8:39 cânticos: 20:21-23
arquivo da congregação: 22:19 língua de sinais: 20:35
livro Pastoreiem: Introdução:3 grupos: 24:17

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” ÍNDICE


INDICE

Celebração: 20:6-12 gravações: 6:9


dias e horários das reuniões: 20:8 programação: 3:3.19
inativos: 25:15 gravações: 20:24.1
JW Stream: 20:10 Celebração: 20:10; 28:19
orações: 20:7 discurso especial: 20:10
orador: 20:6 indicadores
outras reuniões: 20:9 aprovação: 1:2.8
pré-grupos e grupos: 24:18 pessoas que causam problemas:
presidência e anúncios: 20:12 20:37-38
prisão: 28:19 supervisão do trabalho: 3:3.18
Comissão de Manutenção do Salão do informar a designação: 8:17-19
Reino: 21:16 informar a remoção: 8:34-35
dias e horários das reuniões: JW Library: 20:21
21:19-20, 33 JW Stream: 20:25-27
fim de semana discurso da Celebração e discurso
discurso público especial: 20:10
assistência muito grande: 21:33 outros idiomas: 24:13
coordenador levar os microfones: 1:2.8
escolha: 1:2.7 língua de sinais: 20:28-36
supervisão do trabalho: 3:3.18 interpretação: 20:28-35
especial aparência: 20:32-34
inativos: 25:15 area reservada: 20:28-29
JW Stream: 20:10 cânticos: 20:35
orador: 1:2.13 uso da língua de sinais natural:
presidência e anúncios: 20:12 20:30-31
oradores: 20:1-5 recursos visuais: 20:20
designações: 20:1-2 tocar audio durante vídeos: 20:36
discursos em duas partes: 20:4 transmissão: 20:24.3
hospitalidade e transporte de meio de semana (Reunião Vida e
oradores visitantes: 20:5 Ministério)
qualificações: 20:1 anúncios: 20:13
presidente conselheiro assistente: 1:2.5
aprovação: 1:2.8 designações: 1:2.8; 3:3.17
discurso da Celebração e dirigentes das salas adicionais: 1:2.5
discurso especial: 20:12 estudo bíblico de congregação
programação: 3:3.19 condução: 20:19
estudo da Sentinela escolha de dirigentes e leitores:
assistência muito grande: 21:33 1:2.8
dirigente: 6 necessidades locais: 20:14-15
como dirigir: 6:2-9 assembleias: 20:16
qualificações: 6:1 congressos: 20:17
leitores dos parágrafos parte anual sobre como se preparar
aprovação: 6:9 para desastres: 26:6

INDICE “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


ÍNDICE

presidente: 1:2.8 preparação e distribuição da


superintendente: 1:2.4 pauta: 1:7
oração: 1:2.8 quando devem ser feitas: 1:4
outros idiomas: 24:9-19 que assuntos considerar: 1:5-6
cânticos: 24:17 reavaliação de qualificações: 8:31-33
Celebração: 24:18 serviço de campo
durante a visita do superintendente de dirigentes
circuito: 24:19 escolha: 1:2.8
gravações: 24:13-14 programação: 5:2.2
grupos: 24:10-11 superintendente de grupo: 7:2.2
interpretação: 24:15, 19 locais e horários: 2:3.1
(Veja também Língua de Sinais.) som
locais: 24:12 escolha dos que vão cuidar: 1:2.8
pré-grupos: 24:9 supervisão do trabalho: 3:3.18
registro da assistência: 24:16 vídeos em língua de sinais: 20:36
transmissões: 24:13-14 transmissão: 20:24
palco transporte para desassociados: 20:39
escolha dos que vão cuidar: 1:2.8 vídeo: 20:21
supervisão do trabalho: 3:3.18 escolha dos que vão cuidar: 1:2.8
pessoas que causam problemas: língua de sinais: 20:36
20:37-38 supervisão do trabalho: 3:3.18
pioneiros Roubo: 12:21
análise da petição: 9:1
análise das atividades: 9:15-17 S
reunião com os anciãos em dezembro Salões do Reino
ou janeiro: 1:2.12 atualizações: 21:22; A
pornografia: 13:1 biblioteca: 21:39-40
prisão: 28:17-20 casamento: 27:6
Celebração: 28:19 colocar decisões por escrito: 21:20
reuniões especiais: 28:20 Comissão de Manutenção do Salão do
publicadores não batizados Reino: 21:15-20
com pais de menores envolvidos com valor mensal: 1:2.16
pecados graves: 12:55 congregação de contato: 21:2-3
desejo de se tornar: 3:3.5 construção: 21:22-24; A
recursos visuais: 20:20 dedicação: 21:43
registros de assistência: 22:18 despesas: 21:20-22; A
grupos: 24:16 dias e horários das reuniões:
prisão: 28:17 21:19-20, 33
renúncia: 8:36 equipamentos de vídeo: 21:37-38; A
reunião de anciãos: 1:1, 3-11 funerais: 2:3.11; 21:19; 27:5
duração: 1:3 fusão de congregações: 21:23
durante a reunião: 1:8-11 incidentes: 21:30-32
organizar: 3:3.4 inspeção: 21:25

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” ÍNDICE


ÍNDICE

internet: 21:36, 38.3 Separação


letreiros ajuda para os que estão pensando:
dias e horários das reuniões: 21:33 25:11
outros idiomas: 24:25 efeito sobre os privilégios: 8:9; 25:11
texto do ano: 21:38.2; 24:25 recusa em sustentar a família: 12:35
limpeza: 21:5-7 Serviço de campo: 23
Comissão de Manutenção do Salão análise de atividades
do Reino: 21:15, 17 consideração pelos irmãos que têm
coordenador: 21:7 outras designações: 23:25-26
grupo de serviço de campo: 7:2.6
manutenção e consertos: 21:8-14; A
pioneiros: 9:14-17
Comissão de Manutenção do Salão
do Reino: 21:15, 17-18 asilos: 23:19
coordenador: 21:14 casas de repouso: 23:19
estudo bíblico para crianças que têm um
prédios alugados: 21:4, 13
dos pais cristãos: 2:3.3
problemas relacionados à umidade:
inativos: 25:17
21:12
incidente que causa ferimento ou morte
programas mensais da TV JW: 21:41
durante: 29:1.5
propriedade: 21:42 não visitar
proprietário: 21:3 abusador de menores: 14: 28
proteção: 21:26 quando o morador exige: 23:22
quadro de anúncios: 21:34 quando o responsável por um condo-
eventos sociais: 29:8 mínio ou conjunto de apartamentos
inativos: 25:14 exige: 23:23
reformas: 21:22-24; A outros idiomas: 24:1-8
segurança: 21:27-29 prisão: 28:10-16
limpeza: 21:6-7, 17 como relatar atividades: 28:13-14
manutenção: 21:8-9, 14, 17 como relatar batismos: 28:15
sistema de atendimento telefônico: publicações: 28:10-12
21:35 publicadores que se mudam para ou-
texto do ano: 21:38.2; 24:25 tra instituição: 28:16
Sangue problemas ao dar testemunho:
23:22-24
(Veja Assuntos médicos.)
publicações e revistas
Secretário: 4
escolha de ajudantes: 1:2.7
qualificações: 4:1
supervisão do trabalho: 5:2.4
responsabilidades: 4:2
relatórios e registros: 22:12-17
Segurança
ajuda para recolher relatórios: 7:2.9
desatres: 26:10
pioneiros: 9:10-17
Salão do Reino: 21:27-29 prisão: 28:13-14
limpeza: 21:6-7, 17 publicadores que se mudam regular-
manutenção: 21:8-9, 14, 17 mente para uma segunda residência:
Seitas: 12:39.4 8:14; 22:5

ÍNDICE “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”


ÍNDICE

reuniões para o serviço de campo recomendação de designação


dirigentes durante a visita: 8:15-20
aprovação: 1:2.8 entre as visitas: 8:21
grupos: 7:2.2 recomendação de remoção
programação: 5:2.2 durante a visita: 8:34
locais e horários das reuniões: 2:3.1 entre as visitas: 8:35
território da congregação: 23:1-4 Relatório sobre a Visita do Superin-
testemunho em locais públicos: 23:5-17 tendente de Circuito à Congregação
aparelhos eletrônicos: 23:16 (S-303): 1:6.1; 22:20
autorizações e cobertura de seguro: reunião com anciãos durante a
23:7-8 visita: 1:4
equipamentos: 23:9-10 reuniões de grupos durante a visita:
escolha de locais adequados: 23:5-6 24:19
mostruário de publicações: 23:15 Superintendente de serviço: 5
quem pode participar: 23:11-12 qualificações: 5:1
testemunho público especial em responsabilidades: 5:2
regiões metropolitanas: 23:17 Surdos: 5:2.4
treinamento: 23:13-14 (Veja também Língua de sinais.)
testemunho em portos: 23:20
T
universidades: 23:18
Serviços de armazenamento on-line: Tabaco: 12:15.4
22:28 Território
Servir onde há mais necessidade: 2:3.7 escolha do servo de território: 1:2.7
Servos de construção, pecados graves outros idiomas: 24:7-8
cometidos por: 12:43 supervisão do trabalho: 5:2.1
Sexting: 12:15.2, 30 território da congregação: 23:1-3
menores: 14:3, 10, 30 Testemunhas
Sistema de atendimento telefônico: audiência de apelação: 17:6
21:35 audiência judicativa: 16:2-3
Som evidência de que houve pecado grave:
escolha dos que vão cuidar: 1:2.8 12:40.2
supervisão do trabalho: 3:3.18 Testemunho em locais públicos: 23:5-17
vídeos em língua de sinais: 20:36 aparelhos eletrônicos: 23:16
Sugestões para Publicadores Que Estão autorizações e cobertura de seguro:
Aprendendo um Novo Idioma (S-394): 23:7-8
24:20 equipamentos: 23:9-10
Suicídio escolha de locais adequados: 23:5-6
ameaça: 15:17 mostruário de publicações: 23:15
tentativa: 12:81 quem pode participar: 23:11-12
Superintendente de circuito testemunho público especial em regiões
acomodações e refeições: 10:2-5 metropolitanas: 23:17
despesas durante a semana da visita: treinamento: 23:13-14
10:6-8 Testemunho em portos: 23:20

“PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS” ÍNDICE


ÍNDICE

Testemunho público especial em regiões U


metropolitanas: 23:17
Umidade, problemas relacionados à:
Texto do ano: 21:38.2; 24:25 21:12
Tomar nota: 12:77-80
Trabalhar Juntos em Segurança V
— Normas para Construção e Manuten- Vídeo: 20:21
ção de Locais de Adoração (DC-82): equipamentos: 21:37-38
21:28 escolha dos que vão cuidar: 1:2.8
Transmissão das reuniões: 20:24 funerais e casamentos: 27:5
Treinamento: 1:6.4-5 língua de sinais: 20:35-36
corpo de anciãos: 1:6.4-5 outros idiomas: 24:13-14
pastoreio: 25:4-6 supervisão do trabalho: 3:3.18
superintendente de grupo: 7:2.8 Violência: 12:36-37
testemunho público: 23:13-14 Violência doméstica: 12:36-37
TV JW: 21:41 Voyeurismo: 14:3

ÍNDICE “PASTOREIEM O REBANHO DE DEUS”

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