Você está na página 1de 17

Introdução

Hoje, a maior dificuldade que a maioria dos indivíduos enfrenta quando senta-
se ao computador é: “Será que isso é realmente necessário?”. A resposta é: Sim
e não.

Sim, pois a maior função do computador é facilitar a vida de quem o utiliza.


Não porque isso fará com que você tenha de se acostumar com uma
ferramenta nova e em constante evolução. Mas isso não é tão ruim afinal, não
é?!

Na área da saúde, em especial na radiologia, a tecnologia tem a função de


melhorar o desempenho de um determinado aparelho, fazendo-o gerar
resultados em menos tempo e de forma mais confiável.

O impacto disso é que o cliente tem menos tempo de exposição a elementos


radioativos, menos desconforto pelo tempo que passa no aparelho, entre
outras vantagens que veremos mais adiante. Para o radiologista, os benefícios
também são muitos, desde menor tempo para cada exame, passando por
melhorias na qualidade da imagem, até auxílio por computador através de
inteligência artificial.

Enfim, as vantagens do uso da tecnologia de informação(T.I) são enormes, quer


no nosso dia-a-dia (através do uso da internet, de programas com diversas
utilidades que alcançam tarefas simples como escrever uma carta, até mesmo
controlar quanto dinheiro você tem no banco.) Mas as vantagens da T.I. não
param por aí; na área profissional do técnico em radiologia está em todas as
frentes de trabalho: Desde o atendimento do cliente na recepção do hospital,
passando pelo sistema financeiro/contabilidade, pelos outros sistemas/
setores do hospital (Cardiologia, UTI, Pronto Socorro, Enfermaria, Radiologia,
etc.) até estar disponível na internet para, por exemplo, o plano de saúde ou o
médico particular do cliente possam acompanhá-lo.

A frente de trabalho do Radiologista trará enormes quantidades de desafios na


área de tecnologia, assim sendo, é muito importante que o profissional que
quer se manter no mercado de trabalho evolua junto com as tecnologias e
procure aprendê-las e conviver com elas o máximo possível.

Algumas tecnologias que fazem parte do conjunto de conhecimentos mínimos


que o Radiologista deve possuir para entender o rumo das tecnologias
atualmente existentes e, inclusive, poder utilizá-las de forma total – leia-se,
adaptar-se às situações do presente e do futuro da profissão – são:

Uma boa noção de redes de computadores, o que fará com que o Radiologista
compreenda como as informações trafegam na rede, isto é, que caminhos os
dados que estão armazenados num computador estarão disponíveis para
outras pessoas, assim, este profissional será capaz de entender a fundo as
questões de segurança de informação que sua profissão o sujeita, ou seja, a
responsabilidade de lidar com informações pessoais e confidenciais estará
segura.

Uma noção segura de programas e hardware, suficientes para operar os


aparelhos que forem necessários para exercer sua profissão.

Uma idéia das tecnologias da área da informática médica, incluindo as


tecnologias atuais e os projetos existentes para o futuro.

Assim, o maior objetivo desse material é conscientizar o técnico para um futuro


de inovações tecnológicas constantes.
Entendendo a informática

Não espanta que cada vez mais utilizemos a informática – e as ferramentas


que ela possui – no dia-a-dia. E, não seria ousadia dizer que em alguns anos o
analfabetismo virtual (conhecido também como exclusão digital) será o maior
responsável pelo desemprego e marginalidade.

Tarefas simples, como mandar cartas, saber das notícias e ver TV mudaram
dramaticamente em alguns poucos anos. Sabe por que? Por causa da
informática e, em especial, uma tecnologia: A Internet .

Na área de saúde, não é diferente: Nunca se obteve tantas informações com


tanta facilidade e o efeito disso é que o profissional de saúde tem necessidade
de estar cada dia mais atualizado com as tecnologias ou estará condenado a
ser excluído do mercado de trabalho. Tecnologias como telessaúde, SAC
Virtual e virtualização já são práticas muito comuns no mercado que, ao
contrário do que parece, cresce mais a cada dia, ou seja, há vagas, mas para
profissionais que saibam lidar com essas tecnologias.

E é aí que entra você: Profissional que está interessado em se atualizar, se


aperfeiçoar – ora, se você agüentou esta parte de informática até aqui, é sinal
que você possui muita força de vontade (;-)

Devemos compreender que informática é a ciência que visa o tratamento de


informações através do uso de equipamentos(hardware) e procedimentos
(software) da área de processamento de dados, ou seja, é o tratamento da
informação.

O mundo moderno é movido a informação e, quanto mais informação, mais


capaz de emitir posicionamentos precisos é um profissional. A palavra chave
em informática é convergência, ou seja, a capacidade de colocar cada vez mais
funcionalidades num mesmo aparelho. Veja o exemplo dos telefones celulares:
O que era um dispositivo de comunicação analógico, agora é capaz de
comunicar-se com outros celulares através de mensagens de textos, através de
ondas invisíveis chamadas bluetooth e/ou Infravermelho; é capaz de tirar fotos,
reproduzir música, etc.

Assim, a tendência é que cada vez se tenha mais funções em um aparelho


cada vez mais simples. Melhorando essa concepção, podemos afirmar que o
computador ideal deve ser intuitivo como uma televisão ou um aparelho
telefônico convencional, o que hoje ainda não acontece mas é o caminho que
está sendo trilhado.

Conhecimentos prévios

É pergunta comum do Radiologista: ‘Que conhecimentos eu devo ter para


utilizar informática?’. A resposta é: Todos e nenhum. Explico.

Por ser disciplina bastante complexa, compreender todas as partes da


informática é virtualmente impossível, mas se a pergunta for relacionada à
utilização de equipamentos específicos, torna-se menos difícil. Tentaremos ver
abaixo alguns dos conhecimentos básicos que o radiologista deve ter para
utilizar apropriadamente da ferramenta informática.

Note-se que não é uma questão de saber como um determinado modelo de


equipamento de uma marca específica funciona, mas a generalidade. Por
exemplo, independentemente da marca de um rádio, todos sabem operá-lo,
mas há funções específicas que cada marca e modelo têm. Nesse caso é
necessário um treinamento específico, mas se já compreendemos o princípio
geral de funcionamento, fica bem mais fácil entender os detalhes específicos.

1 – Conhecimentos básicos sobre hardware e seu funcionamento

É importantíssimo que o profissional saiba utilizar as peças ou hardware, de


forma apropriada.

Compreender, mesmo que genericamente, quais são as peças que constituem


o computador podem ajudá-lo em diversas coisas, por exemplo, se o
profissional sabe que uma determinada peça é obsoleta ou está quebrada fica
bem mais fácil para relatar esta situação para o setor de engenharia ou
informática, inclusive, apontando melhorias indicadas pelo fabricante ou
baseado em sua experiência.

Mais ainda: Ao imprimir um documento, é recomendado o mesmo tipo de


impressão que para uma imagem radiográfica?

E como funciona uma mesa digitalizadora?


Todas essas perguntas e outras mais podem ser respondidas de forma simples
através de um conhecimento mínimo sobre o hardware, por exemplo, em
relação à impressão, o recomendado é que para impressões de imagens
radiográficas seja utilizada impressão a cera, enquanto que para a impressão
de textos pode-se utilizar impressoras matriciais.

E, em relação à mesa digitalizadora, esta tem a mesma funcionalidade de um


scanner?

Enfim, são muitas as coisas a serem observadas no tocante a hardware, mas


todas muito comuns se o utilizador tiver alguma vivência com informática no
seu dia-a-dia.

Outra dica é manter-se atualizado, através da própria internet ou de cadernos


de informática de jornais e revistas, sobre o que acontece no tocante às
mudanças na informática e tecnologia em geral.

Recomenda-se ainda que o utilizador seja capaz, mesmo que minimamente, de


identificar as principais peças de um computador. Elas estão divididas em
grupos:

Dispositivos de entrada – peças que introduzem informações no computador.


Ex.: Scanner, teclado, microfone…

Dispositivos de saída – peças que obtém informações do computador e


exibem para o utilizador. Ex.: Monitor, caixas de som, impressoras…

Dispositivos de entrada e saída – peças que, ao mesmo tempo, obtém e


introduzem informações no computador. Ex.: Monitor touch screen, headset,
impressoras multifuncionais…

Dispositivos de armazenamento – peças que armazenam informações para


serem utilizadas. Ex.: Pen Drives, HD, DVDS.
É importante dizer que muitos autores costumam englobar os dispositivos de
armazenamento nos dispositivos de entrada e saída.

Dispositivos de Processamento – peças que servem para processar as


informações que entram e saem do computador. Ex.: Procesador, memória
RAM e memória ROM.

Dessa forma, é possível analisar quase qualquer produto tecnológico e


classificá-lo. Por exemplo, vejamos o caso de um celular.

Dispositivos de entrada: Microfone, câmera, teclado alfanumérico…

Dispositivos de saída: Tela, saída de som, módulo vibrador…


Dispositivos de entrada e saída: Headset, antena…

Dispositivos de armazenamento: Memória interna, cartão de memória externa…

Dispositivos de processamento: Processador, memória RAM e memória ROM.

Conclui-se que é possível classificar quase todos os equipamentos digitais


eletrônicos partindo dos princípios acima descritos.

2 – Conhecimentos sobre software

Sistema operacional é o principal programa de um computador. É ele que fará


com que todos os programas ‘entendam’ o que o usuário quer e o que as peças
são capazes, em outras palavras, é ele que fará com que você interaja com um
programa e, por sua vez, com o computador. Ex.: Ao pressionar uma tecla no
mouse, o usuário pede que uma determinada ação seja feita, mas é o sistema
operacional que detectará o mouse e o que ele faz, inclusive, dizendo aos
programas para que serve “clicar” no mouse.

Os programas têm diversas funções. E são divididos em grupos:

1. – Sistemas operacionais – programas que têm a função de interpretar os


comandos do usuário para o computador e vice-versa. Ex.: Ms-Windows, Linux,
DOS…
2 – Softwares Aplicativos – Ou também chamados aplicativos, são programas
que têm a função definida, ou seja, executam tarefas específicas. Ex.: Editores
de texto, planilhas de cálculos, editores de imagem…
3 – Softwares Utilitários – São programas que ajudam outros programas a
funcionar, isto é, são subprogramas: Programas dentro de programas. Eles têm
funções complementares aos aplicativos. Ex.: Calculadora do Windows, Bloco
de notas, Calculadora dentro do programa do Imposto de renda.

Radiologia Digital

Há algum tempo a radiologia vem evoluindo a passos largos. Entre as maiores


diferenças entre as imagens geradas de forma analógica e as imagens digitais
está a qualidade final da imagem, contudo, as mudanças são tantas e o
impacto dessa mudança é tão grande que não teríamos oportunidade de
discutí-las aqui. Assim, vamos colocar apenas os tópicos principais das
tecnologias envolvidas na radiologia digital.

Pixel

Voxel
Radiologia Digital é um ramo relativamente novo que traduz a tendência do
mundo moderno de utilizar o computador para resolver problemas que
envolvam repetições e cálculos.

Para entender isso, devemos compreender que a imagem digital nada mais é
que uma representação numérica de uma imagem real, ou seja, ao invés de
átomos para formar a imagem temos pixels e voxels.

Pixel é o menor ponto bidimensional de uma imagem, enquanto Voxel é o


menor ponto tridimensional de uma imagem digital.

O processo de digitalização de uma imagem, isto é, a conversão de uma


imagem do mundo contínuo (físico, real) para o mundo discreto (digital) é feito
através de alguns cálculos matemáticos, em que se informa ao computador
onde cada parte daquela imagem existe e o computador representa esta parte
através de pixels.

 As vantagens de se utilizar imagens digitais ao invés de imagens analógicas


são muitas, dentre elas:
– Diminuição da quantidade de filmes;
– Menor tempo de exposição (cliente e técnico) por conta de menos repetições
do mesmo exame;
– Descentralização e mobilidade, isto é, o centro de radiologia pode ser em um
lugar,enquanto o centro de diagnóstico em outro e/ou, o médico pode laudar
em um terceiro lugar.

Gerenciamento de Imagens e Informação

No manejo de informação dentro do hospital por meio de uma rede de


computadores, surgiu inicialmente o conceito de Sistemas de Informação
Radiológica – RIS (Radiology Information Systems) e que demonstraram que é
possível utilizar sistemas computadorizados para melhorar o gerenciamento
dos pacientes, a geração e distribuição de relatórios, as facilidades de
utilização dos recursos disponíveis, a localização dos filmes, e as rotinas de
funcionamento do setor de radiologia.

Freqüentemente eles são integrados ao Sistema de Informação Hospitalar (HIS


– Hospital Information Systems). Como o RIS faz tudo menos trabalhar com as
próprias imagens, na década dos 80 este conceito foi ampliado para incluir o
que chamamos de PACS (Picture Archiving and Communication System, ou
sistemas de arquivamento e comunicação de imagens). É um sistema que
permite, como o nome diz, a armazenagem e recuperação das imagens em
uma rede de computadores.
 

Telemedicina = Medicina à distância.

Engloba telerradiologia, telecardiologia, teleneurologia, telepediatria, etc.


Permite acesso aos laudos/exames em qualquer lugar com web e a troca de
informações entre especialistas em diferentes locais físicos;

Tem o objetivo de ampliar a prestação de serviços médicos (atender a


pequenas clinicas/hospitais) e dar acesso a informações médicas longe dos
centros urbanos;

Além disso, objetiva uma medicina mais distribuída, popular e barata, a


internacionalização da informação médica conforme padrões HL7/DICOM,
especificados pela OMS (Organização Mundial de Saúde).

Abaixo um esquema de funcionamento da telemedicina. Ele funciona através


de uma rede de computadores interligada internamente no hospital (LAN) e a
internet.
HL7 = HEALTH LEVEL SEVEN = PADRÃO PARA O INTERCÂMBIO ELETRÔNICO
DE DADOS ENTRE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE.

O HL7 é uma organização que desenvolve normas na área de saúde;

L7 = é o mais alto nível para a classificação de organizações internacionais que


trabalham no desenvolvimento de padrões técnicos;

As normas garantem a troca, o gerenciamento e a integração das informações


na área de saúde;

Permite a criação de uma rede integrada de saúde, como especificado pelo


projeto da OMS (Organização Mundial de Saúde);

Define regras e procedimentos de segurança, acessibilidade, comunicação,


armazenamento e estruturação da informação médica/saúde;

DICOM = SISTEMA DE COMUNICAÇÃO E IMAGEM DIGITAL EM MEDICINA


(DIGITAL IMAGING AND COMMUNICATIONS IN MEDICINE)

É um conjunto de normas técnicas que padronizam fabricantes e usuários de


equipamentos de imagens médicas (CT, RM, US, etc);

Garante a comunicação integrada, permitindo que a informação médica


(imagens digitais) esteja inserida em uma rede internacional de comunicação
médica, ou seja, garante que um mesmo exame visto em qualquer ponto do
planeta seja visualizado exatamente da mesma forma (previne diagnósticos
errados ou duplos por conta de equipamentos diferentes).

HIS

PACS = SISTEMA DE ARQUIVAMENTO E COMUNICAÇÃO DE IMAGENS


(Picture Archiving and Communication System).

Consiste na especificação de uma rede, abrangendo software e hardware,


responsável pela a aquisição, o armazenamento e a visualização de imagens
médicas digitais.

Otimizar o procedimento de diagnóstico médico.

Acesso remoto (intranet/internet), em tempo real, a imagens de CT (tomografia


computadorizada), CR (Raio-x computadoizado), RM (ressonância magnética),
US (Ultra-sonografia), e outras;

Eliminar os altos custos com os tradicionais filmes radiológicos impressos.

Alguns sites de interesse para radiologistas


CBR – http://www.cbr.org.br/
CONTER – http://www.conter.gov.br/
CRTRRJ – http://www.crtrrj.gov.br/
SPR – http://www.spr.org.br/
Scielo – http://www.scielo.br
Google Scholar – http://scholar.google.com/
Radiologia Livre – http://br.msnusers.com/radiologialivre
História da Radiologia – http://br.geocities.com/radioativa_br/pagina1.htm
Wikipedia – http://pt.wikipedia.org/wiki/Radiologia
Formação de Imagem – http://rikmendes.vilabol.uol.com.br/Bioimagem.htm
ABC da Saúde – http://www.abcdasaude.com.br/
Radiação – http://www.fisica.net/denis/
Inca – http://www.inca.gov.br/
Aulas de Radiologia – http://vissom.web1000.com/
Radiologia – http://www.radiology.com.br/
Saúde (Healthcare) / Tecnologia Médica
http://www.siemens.com.br/templates/Home2004.Aspx?
channel=4789&type=3
http://wwwbr.kodak.com/global/pt/health/productsByType/svcs/proSvcs/
proSvcsProduct.jhtml
http://wwwbr.kodak.com/global/pt/health/index.jhtml?pq-path=521
http://www.medical.philips.com/br/
Escola Técnica CENIB
http://www.cenib.com.br

Glossário (Organizado por ordem de ocorrência no texto)


Computador
Denomina-se computador uma máquina capaz de variados tipos de tratamento
automático de informações ou processamento de dados. Exemplos de
computadores incluem o ábaco, a calculadora, o computador analógico e o
computador digital. Um computador pode prover-se de inúmeros atributos,
dentre eles armazenamento de dados, processamento de dados, cálculo em
grande escala, desenho industrial, tratamento de imagens gráficas, realidade
virtual, entretenimento e cultura.
Assumiu-se que os computadores pessoais e laptops são ícones da Era da
Informação; e isto é o que muitas pessoas consideram como “computador”.
Entretanto, atualmente as formas mais comuns de computador em uso são os
sistemas embarcados, pequenos dispositivos usados para controlar outros
dispositivos, como robôs, câmeras digitais ou brinquedos.
Cliente
Cliente-servidor é um modelo computacional que separa clientes e servidores,
sendo interligados entre si geralmente utilizando-se uma rede de
computadores. Cada instância de um cliente pode enviar requisições de dado
para algum dos servidores conectados e esperar pela resposta. Por sua vez,
algum dos servidores disponíveis pode aceitar tais requisições, processá-las e
retornar o resultado para o cliente. Apesar do conceito ser aplicado em
diversos usos e aplicações, a arquitetura é praticamente a mesma.
Inteligência Artificial
A inteligência artificial (IA) é uma área de pesquisa da ciência da computação
dedicada a buscar métodos ou dispositivos computacionais que possuam ou
simulem a capacidade humana de resolver problemas, pensar ou, de forma
ampla, ser inteligente.
Tecnologia de Informação(TI)
A Tecnologia da Informação é um termo comumente utilizado para designar o
conjunto de recursos não humanos dedicados ao armazenamento,
processamento e comunicação da informação, bem como o modo de como
esses recursos estão organizados num sistema capaz de executar um conjunto
de tarefas. A TI não se restringe a equipamentos (hardware), programas
(software) e comunicação de dados. Existem tecnologias relativas ao
planejamento de informática, ao desenvolvimento de sistemas, ao suporte ao
software, aos processos de produção e operação, ao suporte de hardware, etc.
A sigla TI, tecnologia da informação, abrange todas as atividades
desenvolvidas na sociedade pelos recursos da informática. É a difusão social
da informação em larga escala de transmissão, a partir destes sistemas
tecnológicos inteligentes. Seu acesso pode ser domínio público ou privado, na
prestação de serviços das mais variadas formas.
Internet
A Internet é um aglomerado de fios intruduzidos no computador pelo o
possuidor através deste depois de ter comido picanha com arroz e batatas
fritas e de redes em escala mundial de milhões de computadores interligados
pelo Protocolo de Internet que permite o acesso a informações e todo tipo de
transferência de dados. A Internet é a principal das novas tecnologias de
informação e comunicação (NTICs). Ao contrário do que normalmente se
pensa, Internet não é sinônimo de World Wide Web. Esta é parte daquela, sendo
a World Wide Web, que utiliza hipermídia na formação básica, um dos muitos
serviços oferecidos na Internet. De acordo com dados de março de 2007, a
Internet é usada por 16,9% da população mundial[1] (em torno de 1,1 bilhão de
pessoas).
Programas
Um programa de computador é uma coleção de instruções que descrevem uma
tarefa a ser realizada por um computador. O termo pode ser uma referência ao
código fonte, escrito em alguma linguagem de programação, ou ao arquivo que
contém a forma executável deste código fonte.
Redes de computadores
Uma rede de computadores consiste de 2 ou mais computadores e outros
dispositivos ligados entre si e compartilhando dados, impressoras, trocando
mensagens (e-mails), etc. Internet é um exemplo de Rede. Existem várias
formas e recursos de vários equipamentos que podem ser interligados e
compartilhados, mediante meios de acesso, protocolos e requisitos de
segurança.
Segurança da informação
Segurança de Informação está relacionada com métodos de proteção
aplicados sobre um conjunto de dados no sentido de preservar o valor que
possui para um indivíduo ou uma organização. São características básicas da
segurança da informação os aspectos de confidencialidade, integridade e
disponibilidade, não estando restritos somente a sistemas computacionais,
informações eletrônicas ou sistemas de armazenamento. O conceito se aplica
a todos os aspectos de proteção de informações e dados.

Hardware
O hardware, material ou ferramental é a parte física do computador, ou seja, é o
conjunto de componentes eletrônicos, circuitos integrados e placas, que se
comunicam através de barramentos. Em contraposição ao hardware, o
software é a parte lógica, ou seja, o conjunto de instruções e dados processado
pelos circuitos eletrônicos do hardware. Toda interacção dos usuários de
computadores modernos é realizada através do software, que é a camada,
colocada sobre o hardware, que transforma o computador em algo útil para o
ser humano.
O termo “hardware” não se refere apenas aos computadores pessoais, mas
também aos equipamentos embarcados em produtos que necessitam de
processamento computacional, como o dispositivos encontrados em
equipamentos hospitalares, automóveis, aparelhos celulares (em Portugal
portáteis), entre outros.
Informática médica
Informática Médica, segundo Blois & Shortliffe, é o campo de estudo
relacionado à vasta gama de recursos que podem ser aplicados no
gerenciamento e utilização da informação biomédica, incluindo a computação
médica e o próprio estudo da natureza da informação médica.
Exclusão digital
A exclusão digital é um conceito dos campos teóricos da comunicação,
sociologia, tecnologia da informação, História e outras humanidades, que diz
respeito às extensas camadas das sociedades que ficaram à margem do
fenômeno da sociedade da informação e da expansão das redes digitais.
No Brasil, o termo “exclusão digital” é mais usado para se referir ao problema,
indicando o lado dos excluídos, enquanto em outros idiomas os termos
equivalentes a “brecha digital” ou “fissura digital” são preferidos (como no
inglês digital divide e o francês fracture numérique). Os dois termos, porém,
não são sinônimos perfeitos, pois enquanto “exclusão digital” se refere apenas
a um dos lados da questão, “brecha digital” faz referência à própria diferença
entre excluídos e incluídos.
Telessaúde
Telessaúde é a promoção de saúde, relacionada a serviços de informação,
através de tecnologias de telecomunicações. Podendo ser simples, como dois
profissionais de saúde discutindo um caso por telefone, ou mais sofisticada
com uso de redes de vídeo e web-conferências e até o uso da robótica.
O atendimento em saúde depende da troca de informações sobre o paciente,
daí vem a possibilidade de uso de ferramentas para ampliar os horizontes
dessa rotina, alterando paradigmas.
SAC Virtual
Serviço de Atendimento ao Consumidor, feito via internet ou sem contato
humano.
Virtualização
Há muitas concepções de virtual. Algumas das definições mais comuns são
estas:
Algo que é apenas potencial ainda não realizado (a definição histórica). Virtual
referir-se-ia a uma categoria tão verdadeira como a real. O virtual não seria
oposto ao real. O virtual pode ser oposto ao atual, porque o virtual carrega uma
potência de ser, enquanto o atual já é (ser).
Algo que não é físico, apenas conceitual.
Algo que não é concreto. Virtual é tudo aquilo que não é palpável, i. e.,
geralmente alguma abstração de algo real.
A simulação de algo, como em Realidade Virtual, Memória virtual, Disco virtual.
Software
V. Programas
Analógico
Sinal analógico é um tipo de sinal contínuo que varia em função do tempo. Um
velocímetro analógico de ponteiros, um termômetro analógico de mercúrio,
uma balança analógica de molas, são exemplos de sinais lidos de forma direta
sem passar por qualquer decodificação complexa, pois as variáveis são
observadas diretamente. Para entender o termo analógico, é útil contrastá-lo
com o termo digital.
Na eletrônica digital, a informação foi convertida para bits, enquanto na
eletrônica analógica a informação é tratada sem essa conversão. Um exemplo
de sinal analógico é o disco de vinil.
O instrumento analógico consiste num painel com uma escala e um ponteiro
que desliza de forma a se verificar a posição deste sobre aquela. Num
galvanômetro, por exemplo, a deflexão do ponteiro sobre uma escala fornece a
leitura direta de grandezas físicas, como tensão elétrica, ou força eletromotriz,
intensidade de corrente elétrica, resistência elétrica, entre outras.
Tipos de impressão
Quando um projeto gráfico deve ser impresso em uma impressora comercial,
será muito importante definir, antes mesmo do início do projeto enquanto
arquivo digital, qual será o sistema de impressão e o tipo de papel em que esse
projeto será impresso.
Não só por questões de orçamentos, mas também por questões intimamente
ligadas à estrutura interna do arquivo. Para discutir estas questões procure a
gráfica de sua preferência e exponha as características principais do projeto
(tiragem, tamanho final, número de cores, etc.), para que ela possa auxiliá-lo
numa escolha mais adequada do sistema de impressão e tipo de papel.
Uma impressora ou dispositivo de impressão é um periférico que, quando
conectado a um computador ou a uma rede de computadores, tem a função de
dispositivo de saída, imprimindo textos, gráficos ou qualquer outro resultado de
uma aplicação.
Herdando a tecnologia das máquinas-de-escrever, as impressoras sofreram
drásticas mutações ao longo dos tempos. Também com o evoluir da
computação gráfica, as impressoras foram-se especializando a cada uma das
vertentes. Assim, encontram-se impressoras optimizadas para desenho
vectorial e para raster, e outras optimizadas para texto.
A tecnologia de impressão foi incluída em vários sistemas de comunicação,
como o fax.

Mesa digitalizadora
Um tablete gráfico (ou mesa digitalizadora, no Brasil e em Portugal) é um
dispositivo periférico de computador que permite a alguém desenhar imagens
diretamente no computador, geralmente através de um software de tratamento
de imagem. Tabletes gráficos consistem de uma superfície plana sobre a qual
o utilizador pode “desenhar” uma imagem usando um dispositivo semelhante a
uma caneta, denominado “stylus”. A imagem geralmente não aparece no
tablete propriamente dito, mas é exibida na tela do computador.
Impressão a cera
Estas impressoras são mais usadas para transparências em apresentações
empresariais e para prova de cor (criação de documentos e imagens teste para
uma inspeção de qualidade antes do envio dos documentos mestre para serem
impressos em impressoras industriais offset de quatro cores). As impressoras
de cera térmica utilizam tambores CMYK direcionados por uma fita, e papel ou
transparência especialmente cobertos. A cabeça de impressão contém
elementos quentes que derretem cada cor de cera no papel conforme ele rola
pela impressora. Elas são muitos úteis em lojas comercias onde são impressas
notas de recibo comercial.

Impressora matricial
Uma impressora matricial ou impressora de agulhas é um tipo de impressora
de impacto, cuja cabeça é composta por uma ou mais linhas verticais de
agulhas, que ao colidirem com uma fita impregnada com tinta (semelhante a
papel químico), imprimem um ponto por agulha. Assim, o deslocamento
horizontal da cabeça impressora combinado com o acionamento de uma ou
mais agulhas produz caracteres configurados como uma matriz de pontos. A
definição (qualidade) da impressão depende, basicamente, do número de
agulhas na cabeça de impressão, da proximidade entre essas agulhas e da
precisão do avanço do motor de acionamento da cabeça de impressão. As
impressoras mais frequentemente encontradas têm 9, 18 ou 24 agulhas.
Embora já sejam consideradas antigas, ainda encontram uso em aplicações,
tais como:
Scanner
Digitalizador (ou scanner, scâner, escâner) é um periférico de entrada
responsável por digitalizar imagens, fotos e textos impressos para o
computador, um processo inverso ao da impressora. Ele faz varreduras na
imagem física gerando impulsos elétricos através de um captador de reflexos.
É dividido em duas categorias:
digitalizador de mão – parecido com um rato/mouse bem grande, no qual deve-
se passar por cima do desenho ou texto a ser transferido para o computador.
Este tipo não é mais apropriado para trabalhos semi-profissionais devido à
facilidade para o aparecimento de ruídos na transferência.
digitalizador de mesa – parecido com uma fotocopiadora, no qual deve-se
colocar o papel e abaixar a tampa para que o desenho ou texto seja então
transferido para o computador. Eles fazem a leitura a partir dispositivos de
carga dupla.
O digitalizador cilíndrico é o mais utilizado para trabalhos profissionais. Ele faz
a leitura a partir de fotomultiplicadores. Sua maior limitação reside no fato de
não poderem receber originais não flexíveis e somente digitalizarem imagens e
traços horizontais e verticais. Ele tem a capacidade de identificar um maior
número de variações tonais nas áreas de máxima e de mínima.
Monitor Touch Screen
Os monitores touchscreen foram se tornando mais comuns à medida que seus
preços caíam ao longo da última década. Existem 3 sistemas básicos usados
para reconhecer o toque de uma pessoa:
* resistivo
* capacitivo
* onda acústica superficial
O sistema resistivo consiste de um painel de vidro normal, recoberto por uma
camada metálica condutora e outra resistiva. Estas 2 camadas são mantidas
afastadas por espaçadores e uma camada resistente a riscos é colocada por
cima de todo o conjunto. Uma corrente elétrica passa através das duas
camadas enquanto o monitor está operacional. Quando um usuário toca a tela,
as duas camadas fazem contato exatamente naquele ponto. A mudança no
campo elétrico é percebida e as coordenadas do ponto de contato são
calculadas pelo computador. Logo que as coordenadas são conhecidas, um
driver especial traduz o toque em algo que o sistema operacional possa
entender, parecido com o que faz o driver do mouse do computador ao traduzir
os movimentos do mouse em uma operação de clicar ou arrastar.
No sistema capacitivo, uma camada que armazena carga elétrica é colocada
no painel de vidro do monitor. Quando um usuário toca o monitor com seu
dedo, parte da carga é transferida para o usuário, de modo que a carga na
camada capacitiva diminui. Esta diminuição é medida nos circuitos localizados
em cada canto do monitor. Considerando as diferenças relativas de carga em
cada canto, o computador calcula exatamente onde ocorreu o toque e então
envia esta informação para o software do driver da tela sensível. Uma
vantagem que o sistema capacitivo apresenta sobre o resistivo é que ele
transmite quase 90% da luz do monitor, enquanto o sistema resistivo transmite
apenas 75%. Isso dá ao sistema capacitivo uma imagem muito mais clara do
que o sistema resistivo.
No monitor de um sistema de onda acústica superficial, dois transdutores (um
receptor e um emissor) são posicionados ao longo dos eixos x e y da placa de
vidro do monitor. Também instalados sobre o vidro, encontram-se refletores
que enviam de volta um sinal elétrico proveniente de um transdutor para o
outro. O transdutor receptor é capaz de informar se a onda foi perturbada por
um evento de toque em qualquer instante e localizá-lo. A configuração por onda
acústica não possui camadas metálicas sobre a tela, permitindo a passagem
de 100% da luz e uma claridade perfeita da imagem. Isso torna o sistema de
onda acústica ideal para exibição de gráficos detalhados, os dois outros
sistemas apresentam uma degradação significativa da claridade.
Headset
Headset é um conjunto de fone de ouvido com controle de volume e microfone
acoplado para uso em microcomputadores multimídia e também para
telemarketing.
Alternativa ideal para atendimento telefônico constante, permite as mãos livres
para outras tarefas e movimentação, para os modelos de headset sem fio, a
movimentação pode ser de até alguns metros longe da mesa de trabalho. Seus
resultados são geralmente de maior produtividae e preservação das condições
físicas dos operadores que utilizam muito o telefone.
Pen Drives
Memória USB Flash Drive, também designado como Pen Drive (muito com
apelido de “PenPen”), é um dispositivo de armazenamento constituído por uma
memória flash tendo uma fisionomia semelhante à de um isqueiro ou chaveiro
e uma ligação USB tipo A permitindo a sua conexão a uma porta USB de um
computador. As capacidades atuais, de armazenamento, são 64 MB, 128 MB,
256 MB, 512 MB, 1 GB a 64 GB. A velocidade de transferência de dados pode
variar dependendo do tipo de entrada:
USB Flash Drive, também designado como Pen Drive é um dispositivo de
armazenamento constituído por uma memória flash e uma interface USB.
(Também existem os leitores USB de cartôes de memória, esses no entanto
não possuem uma memória interna, utilizando um cartão de memória).
HD
Disco rígido ou disco duro, no Brasil popularmente também HD (do inglês Hard
Disk; o termo “winchester” há muito já caiu em desuso), é a parte do
computador onde são armazenadas as informações, ou seja, é a “memória
permanente” propriamente dita (não confundir com “memória RAM”). É
caracterizado como memória física, não-volátil, que é aquela na qual as
informações não são perdidas quando o computador é desligado.
O disco rígido é um sistema lacrado contendo discos de metal recobertos por
material magnético onde os dados são gravados através de cabeças, e
revestido externamente por uma proteção metálica que é presa ao gabinete do
computador por parafusos. É nele que normalmente gravamos dados
(informações) e a partir dele lançamos e executamos nossos programas mais
usados.
DVD
DVD significa (Digital Versatile Disc), ou “Disco digital versátil”. Contém
informações digitais, tendo uma maior capacidade de armazenamento que o
CD áudio ou CD-ROM, devido a uma tecnologia óptica superior, além de
padrões melhorados de compressão de dados.
Processador
O processador, é um circuito integrado de controle das funções de cálculos e
tomadas de decisões de um computador, por isso é considerado o cérebro do
mesmo. Ele faz parte de um importante elemento do computador, a Unidade
Central de Processamento (em inglês CPU: Central Processing Unit). Hoje
todos os circuitos e chips dispostos em diversas placas que compunham a
Unidade Central de Processamento estão integrados no microprocessador.
Os processadores trabalham apenas com linguagem de máquina (lógica
booleana). E realizam as seguintes tarefas: – Busca e execução de instruções
existentes na memória. Os programas e os dados que ficam gravados no disco
(disco rígido ou disquetes), são transferidos para a memória. Uma vez estando
na memória, o processador pode executar os programas e processar os dados;
– Controle de todos os chips do computador.

Memória RAM
Memória RAM (Random Access Memory), ou memória de acesso aleatório, é
um tipo de memória que permite a leitura e a escrita, utilizada como memória
primária em sistemas eletrônicos digitais.
O termo acesso aleatório identifica a capacidade de acesso a qualquer posição
em qualquer momento, por oposição ao acesso sequencial, imposto por alguns
dispositivos de armazenamento, como fitas magnéticas.
Memória ROM
A memória ROM (acrônimo para a expressão inglesa Read-Only Memory) é um
tipo de memória que permite apenas a leitura, ou seja, as suas informações são
gravadas pelo fabricante uma única vez e após isso não podem ser alteradas
ou apagadas, somente acessadas. São memórias cujo conteúdo é gravado
permanentemente.
Cartão de memória
Cartão de memória ou cartão de memória flash é um dispositivo de
armazenamento de dados com memória flash utilizado em videogames,
câmeras digitais, telefones celulares, palms/PDAs, MP3 players, computadores
e outros aparelhos eletrônicos. Podem ser regravados várias vezes, não
necessitam de eletricidade para manter os dados armazenados, são portáteis e
suportam condições de uso e armazenamento mais rigorosos que outros
dispositivos baseados em peças móveis.
Digital eletrônico
Refere-se a Circuitos digitais que são circuitos electrônicos e que baseiam o
seu funcionamento na lógica binária, em que toda a informação é guardada e
processada sob a forma de zero (0) e um (1). Esta representação é conseguida
usando dois níveis discretos de Tensão elétrica. Estes dois níveis são
frequentemente representados por L e H (do inglês low – baixo – e high – alto -,
respectivamente). Os computadores, telemóveis, Leitores de DVD, são alguns
exemplos de aparelhos que baseiam a totalidade, ou parte, do seu
funcionamento em circuitos digitais.
Imagem digital
Imagem digital é uma representação em duas dimensões de uma imagem
como um conjunto finito de valores digitais, chamados pixels. A matriz é uma
malha, onde cada ponto ou célula é um pixel, com um valor associado a cada
ponto.
Esse valor é chamado de intensidade da imagem e representa alguma
propriedade, como cor, tonalidade, brilho e outras, ou seja, é como se
tivéssemos uma tabela de correspondência do número às várias cores. Uma
das formas de representação da imagem digital é por percentagem de três
cores: vermelho, verde e azul, conhecido como RGB.
Portanto a imagem é guardada numa forma numérica como dados. É bastante
usual a imagem digital ser comprimida.
Quanto mais fina a malha for maior será a qualidade da imagem. Também
quanto mais possibilidades temos de ter no número em cada pixel, maior será
a quantidade de cores que poderemos colocar em cada pixel logo, maior a
qualidade da imagem, e por conseguinte, maior será o seu tamanho.
Bidimensional
2D em computação gráfica são usualmente chamados os objetos e entidades
com duas dimensões. Se constituem de largura e comprimento.
Tridimensional
Modelagem tridimensional (ou Modelagem 3D) é um área da computação
gráfica que tem como objetivo a geração de entidades em três dimensões,
geração de cena estática (renderização), imagem em movimento (animação)
com ou sem interatividade.
É basicamente a criação de formas, objetos, personagens, cenários. Para
elaboração são utilizadas ferramentas computacionais avançadas e
direcionadas para este tipo de tarefa. Existem diversos profissionais
habilitados na área. Atualmente os programas mais utilizados são: 3ds Max,
Maya, ZBrush, entre outros.
A modelagem em 3 dimensões conta com uma enorme variedade de
ferramentas genéricas, permitindo uma comunicação mais fácil entre dois
programas diferentes e usuários iguais, são as mais conhecidas: técnica por
polígonos, técnica por vértices e técnica por bordas. Todas elas são realizadas
através da criação de uma malha complexa de segmentos que dão forma ao
objeto.

Autor: Hugo Antonio é Técnico de Informática / Webmaster. Docente


da Escola Técnica CENIB na disciplina Informática Aplicada à
Radiologia desde 2003. Colaborador da equipe do Radiologia Livre

Contatos:  hasgar@gmail.com

Você também pode gostar