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Evolução do mito de Atlântida

Devido à riqueza de detalhes descrita por Platão, como características,


descrições geográficas, sociais e políticas das cidades de Atenas e Atlântida,
sua narrativa adotou um caráter de registro histórico. Por isso, muitos
acreditaram que a ilha realmente existiu e estaria submersa em algum ponto do
Oceano Atlântico. Dessa forma, motivando buscas e investigações, cujo
objetivo era identificar a localização de Atlântida.

Inicialmente, acreditava-se que a ilha de Creta poderia ser o local da cidade


perdida, porém, após investigações arqueológicas e geológicas, a hipótese foi
descartada. Mas, as investigações não pararam por aí, e outras regiões foram
incluídas nas investigações. Por exemplo, o Continente Americano, a Suécia,
os Mares do Sul, os arquipélagos dos Açores, ilha da Madeira, entre outros. No
entanto, mesmo após 2 mil anos de investigações, pesquisas e buscas, nunca
houve uma teoria que sustentasse a existência da lendária Atlântida.

Por isso, os próprios neoplatônicos consideram que se trata apenas de um


mito, que foi transmitido ao longo dos séculos.

Alguns historiadores acreditavam que os índios que viviam na América na


época de Colombo pudessem ser atlantes que conseguiram se salvar antes
que a cidade fosse submergida. Mas, a ideia foi ridicularizada no século XVI
pelo cronista como o cronista jesuíta José de Acosta em sua História natural a
moral de las Indias (1580).

Por fim, nos dias de hoje, a maioria dos títulos acadêmicos publicados sobre
Atlântida abordam que o texto de Platão não tem caráter histórico.
RESUMO
Devido à riqueza de detalhes descrita por Platão, como características,
descrições geográficas, sociais e políticas das cidades de Atenas e
Atlântida, sua narrativa adotou um caráter de registro histórico.
Inicialmente, acreditava-se que a ilha de Creta poderia ser o local da
cidade perdida, porém, após investigações arqueológicas e geológicas, a
hipótese foi descartada. Por isso, os próprios neoplatônicos consideram
que se trata apenas de um mito, que foi transmitido ao longo dos
séculos. Por fim, nos dias de hoje, a maioria dos títulos acadêmicos
publicados sobre Atlântida abordam que o texto de Platão não tem
caráter histórico.

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