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Opiáceos

Essas são drogas derivadas do ópio, podendo ser opiáceos naturais (como a morfina e a codeína) ou semi-sintéticos (como a heroína, que é
uma substância alterada da morfina). Os opiáceos são drogas sedativas, que induzem o sono, e analgésicas, sendo assim, muito utilizadas para
tratamento médico. Porém os opiáceos têm um alto poder de causar dependência, e seu uso indevido leva a efeitos agudos como euforia,
intensa sensação de prazer, distanciamento da realidade, chegando a sentimentos de mal-estar, irritabilidade, depressão, miose (contração da
pupila), sonolência excessiva, inconsciência, bradicardia, depressão respiratória, convulsões, coma e morte. Os sintomas de abstinência se
apresentam muito intensos, sendo necessária a internação do indivíduo. O uso prolongado dos opiáceos levam a um aumento da tolerância e
conseqüente dependência, prisão de ventre crônica, problemas digestivos, dificuldades visuais devido a miose, e total distanciamento da
realidade. 

Instalada a dependência, o organismo apresenta forte tolerância, obrigando o usuário a aumentar as doses. A superdosagem pode resultar em
coma e morte por insuficiência respiratória. Produzem euforia e bem estar, mas a suas ações necessitam de doses cada vez maiores para manter
o mesmo nível - fenômeno de tolerância.

A heroína é consumida pela injeção intravenosa com agulha. Esta forma de consumo leva a uma rápida subida das concentrações sanguínea, e
resulta numa ação inicial muito mais forte de satisfação intensa, seguida de um platô de ação mais moderada e cada vez mais fraca.

O consumo de heroína leva à dependência física e psicológica. 

A dependência física caracteriza-se por tremores, ereção dos pêlos, suores abundantes, lacrimejamento, rinorreia (nariz escorrendo), respiração
rápida, temperatura elevada, ansiedade, falta de apetite, dores musculares, hostilidade, vômitos e diarréia. Um sinal importante é a miose, já que
não ocorre com outras drogas (é muito mais freqüente é a dilatação -midríase).

A dependência psicológica é subjetiva e é devido à memória do prazer sentido em administrações passadas, e caracteriza-se por um desejo forte,
por vezes violento, de consumir a droga.

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