A heroína é uma droga ilícita utilizada por milhões de
pessoas no mundo todo, causa uma rápida
sensação de prazer, bem estar e euforia, mas também a dependência. É uma variação da morfina que é uma variação do ópio, obtido da Papoula, uma planta que é conhecida a milhares de anos.
Na década de 20 constataram que causava
dependência química e psíquica, por conta disso sua produção e comercialização foi proibida no mundo todo
O uso é por meio de seringas que muitas vezes são
compartilhadas e pode trazer um grande risco para o usuário, é também inalada ou fumada. Ela atua como uma substância depressora do
Sistema Nervoso Central (SNC), diminuindo as
sensações de dor, fome, desejo sexual e ansiedade. Seus efeitos duram de 2 a 4 horas.
Para ter seu efeito ela precisa que alguns
elementos químicos que funcionam como
receptores no organismo. Esses elementos estão localizados em algumas regiões do cérebro, nos intestinos e nos músculos. EFEITOS COLATERAIS Logo após o uso da droga, o usuário fica sonolento, fora da
realidade, as pupilas se contraem e as primeiras sensações
são de bem-estar, prazer, euforia e delírios. Em seguida ele entra em uma espécie de depressão buscando mais e maiores doses para fugir da abstinência (surge em até 24 horas) e conseguir repetir seus efeitos benéficos.
Existem algumas complicações físicas: surdez, cegueira,
calafrios, ausência de endorfina no organismo, aceleração da
respiração e batimentos cardíacos, vômitos, fortes dores abdominais, diarreia, estado de coma e morte.
Quando injetada pode causar necrose.
A dependência química é considerada uma doença crônica pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
O individuo com a dependência acaba tendo
sua vida afetada em várias áreas: carreira, estudos, família, vida social e saúde.
Seu uso crônico pode ocasionar a ruptura dos
vasos sanguíneos, infecções bacterianas nas válvulas do coração, doenças no fígado e rins, pneumonia e tuberculose. Além de todos esses prejuízos à saúde, a heroína também pode causar overdose, que acontece quando um usuário consome grandes quantidades de droga. Os sinais de overdose incluem: perda de consciência, confusão, espiração acelerada, vômitos, convulsões, comas. Um estudo australiano indicou que 54% das pessoas que injetam heroína frequentemente já tiveram pelo menos uma experiência de overdose não-fatal ao longo da vida. A dependência química não tem cura, mas o individuo pode procurar ajuda de uma equipe especializada e experiente, o apoio de amigos e familiares para a boa evolução do tratamento. O apoio psicológico é de extrema importância para ajudar o usuário em seu momento de sofrimento e a descobrir o motivo que fez ele procurar a droga. A utilização de substâncias químicas sintéticas alivia o individuo durante o período de abstinência. A metadona é um exemplo dessas substancia, ela bloqueia os efeitos do opioides. • Estima-se que 13,5 milhões de pessoas em todo o mundo usam opioides, incluindo 9,2 milhões que usam heroína. • Em 2007, 93% do abastecimento mundial de ópio veio do Afeganistão. O valor total das exportações foi de cerca de US$ 4 bilhões. • De cada cinco mortes relacionadas a drogas na Europa, quatro estiveram envolvidas com os opioides, sobretudo a heroína, de acordo com o relatório de 2008 do Observatório Europeu de Drogas e de Dependência Química. • Os opioides, principalmente a heroína, contam com 18% dos internamentos para desintoxicação de drogas e álcool nos Estados Unidos. Heloisa de Carvalho Bernardo Alamino Michelle Dias Izquerdo Yasmim Sacramento Saraiva