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HEROÍNA

EFEITOS DA HEROÍNA NO ORGANISMO

Como a principal forma de consumo da heroína é o método de injeção, ela chega muito
rapidamente ao sistema nervoso e pode ter efeitos que duram em torno de 4 horas a 6 horas.

A heroína possui efeitos analgésicos, reduzindo a dor, mas provocando euforia e retirando
efeitos de cansaço, contudo ao contrário do que se pensa a heroína é uma droga depressora do
sistema nervoso.

Assim mesmo garantindo efeitos de euforia que normalmente é associado a drogas


estimulantes, a heroína na verdade diminui a ação das funções cognitivas, assim a pessoa fica
muito sonolenta, com autocrítica prejudicada, perdendo a noção da realidade e causando
efeitos de depressão profunda após a euforia passar.

A heroína é uma substância potente, capaz de alterar toda a estrutura física e fisiológica do
cérebro. Sua dependência é considerada instantânea para muitos usuários.

CONSEQUÊNCIAS DE CURTO PRAZO

Os efeitos iniciais do consumo da heroína podem ser sentidos logo após a exposição à droga e
promovendo modificações no organismo da pessoa por um curto período de tempo, algumas
horas, no máximo. Os principais efeitos são: coceiras, enjoos e alterações na percepção do
próprio corpo. As alterações de sono, os déficits cognitivos e as alterações cardíacas estão
presentes como uma das consequências a curto prazo do uso da heroína.

Esses efeitos iniciais podem trazer prejuízos na realização de atividades, por exemplo,
pessoas que acabaram de usar a heroína devem evitar dirigir ou realizar atividades que
demandam um nível maior de atenção.

A depressão respiratória é um dos riscos a curto prazo mais sérios do uso da Heroína, estando
presente em casos de overdose e podendo levar à morte da pessoa.

CONSEQUÊNCIAS DE LONGO PRAZO

Ao se tratar do uso a longo prazo da heroína pode acarretar comprometimento da circulação


sanguínea, por conta de danos venosos e infecções sanguíneas, assim como em dependência
química.

Além do HIV, a hepatite B e C, sífilis são comuns em usuários de heroína pelo


compartilhamento de seringas não esterilizadas; inflamação das válvulas do coração, embolia
pulmonar. Pode gerar abcessos (bolhas de pus) em órgãos internos, osteomielite, espondilite,
sacroileíte, pneumonia, assim como tétano e em alguns casos botulismo.
Em casos extremos de muito tempo de uso contínuo dessa droga é possível que ocorra a
necrose do tecido nos locais onde é injetada a heroína, muitos desses usuários acabam por
morrer muito antes de chegar nesse estado.

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