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(CAPA)
TÍTULO
Banca Examinadora:
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cotidiano.
Aos meus pais Mário Pereira de Miranda, Maura Tavares da Cunha e aos meus
Ao Dr. Prof. Isaac Ramos meu orientador de Literatura Comparada, pelo apoio e
p. 155)
RESUMO
The present work has as its theme "A voz de um povo na literatura". Where the
objective is to approach social inequality and the struggles for the rights of citizens
despised by the system, especially blacks and Indians through the poet Dom Pedro
Casaldáliga, in addition to examining the culture and historical-social context of the
poems: Cemitério do sertão, Confissão de latifúndio and also Serra Lamarca. The
poems addressed in the book Versos adversos from the anthology by Pedro
Casaldáliga, support the voice of a people in Literature in the form of a litany for
freedom and conquests of land, lives, and egalitarian respect. Through the
comparison of Casaldáliga's works, I will show you the presence of a people in
literature, a black people, an Indian, and the slave relations followed by hunger and
also revolution focused on the voice of a people. It addresses the memory of a
people who, in the form of poetry, have acclaimed and with the aim of showing the
differences and similarities of the works, along with literary criticism. In this present
work, I present as a reference the literary critics (COMPAGNON, Antoine. O demônio
da teoria), “ O ser e a crítica " of Alfredo Bosi as a key piece, essentially the chapters
"Imagem", "Discurso" chapter 13, "O som no Signo" chapter 37 and the Poema
chapter Resistência chapter 139; the German critic Hugo Friedrich, is also very
important for this construction. The choice of this theme arose from the need to
understand and embrace the cause of the unfavorable who, from the previous
century to the present, continue to be disadvantaged. Addressing this issue is of
paramount importance to society, in view of the memory of the thinker Pedro
Casaldáliga who believed until his death in an egalitarian society and the right to
conquer this land to live. The results obtained are gratifying, because Comparative
Literature takes us to the past and makes us live and value the struggles and
achievements of our people and how to work with Literature in Education base for the
expansion of knowledge of the true face of the reality of literature to be recognized ,
not only in faculties, but also in basse teaching. Therefore, this monograph comes to
show readers the importance of literature and, in the historical context, to remember
is to live. To show that freedom and the struggle for rights cost the blood of blacks,
Indians and landowners and today the blood of these marginalized people cry out for
justice, who were previously defeated by the law of inequality and prejudice.
1- INTRODUÇÃO ------------------------------------------------------------------------------P.
3- CONCLUSÃO --------------------------------------------------------------------------------- P.
4- REFERÊNCIAS ------------------------------------------------------------------------------ P.
APÊNDICE ------------------------------------------------------------------------------------------ P.
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1 INTRODUÇÃO
memória desse povo deve ser preservada, não só nesse século 21, mas também
por todos os séculos vindouros. E sobretudo a memória literária de Casaldáliga.
É uma satisfação trazer em pauta a voz do povo que lutou pela liberdade e o
seu lugar na sociedade. Hoje é reconhecido e respeitado pela literatura e a
sociedade amante da justiça, como Pedro Casaldáliga.
SERRA LAMARCA
A tarde arriva
O pendão do sol
Frente à Serra Pintada.
Lamarca!
E em Brotas,
(dormindo?,
Tal vez acordada),
A morte- raiz
Re-brotava.
Lamarca, Lamarca...
O sangue tingia
O céu e a memória
Na reta da estrada.
Lamarca, Lamarca, Lamarca!
E a Serra-Lamarca,
Proa de futuro,
A noite rasgava
A tarde arriva/
O pendão do sol/
Frente à Serra Pintada./
Lamarca!
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(....) Lamarca!
(....) E em Brotas,
(dormindo?,tal vez acordada),/
(....) re-brotava./
(....)
O sangue tingia/
O céu e a memória/
Na reta da estrada./
Lamarca, Lamarca, Lamarca!
Com a morte de Lamarca a luta não era o fim e sim o começo para a
conquista de tudo que Lamarca acreditava e lutava na guerrilha.
15
(....)
E a Serra-Lamarca,
Proa de futuro,
A noite rasgava
Fiquei contente por Pedro Casaldáliga citar Lamarca em seus poemas, pois
esse fato de perseguição aconteceu na minha cidade e muito dos meus conhecidos
foram torturados e uns mortos por ajudarem Lamarca e Zequinha
A literatura será sempre uma teoria que irá questionar o contexto histórico
problematizando, mas sempre trazendo o renovo e adaptando no contexto social e
cultural sempre cultivando a essência literária.
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Victor Hugo afirma que a palavra sempre estará em alto nível, pois a palavra
originou a existência dos homens e dos seres e será a palavra de suma importância
na literatura:
O olhar crítico de Compagnon a crítica vai muito além do que ela apresenta
na literatura, para ele a crítica aprecia, julga por percepção diferente e o leitor não
necessariamente profissional tem que entender efeito de sentido para interpretar
pela experiência da leitura:
A teoria literatura será sempre uma sombra nos discursos literários que
compõe a crítica na história da literatura. A teoria literária questiona e julga
problematizando a teoria no sentido literário.
Segundo Renê wellek a crise literária está associada e dividida por conflitos e
relata a verdadeira face da crítica:
Por sua luta, foi ameaçado de morte inúmeras vezes. Durante a ditadura
militar no Brasil também foi alvo de expulsão. Mas foi defendido por D. Paulo
Evaristo Arns, respeitado por sua oposição ao governo ditatorial.
Confissões do latifúndio
CEMITÉRIO DE SERTÃO
Para descansar/
eu quero só/
e a Ressurreição!/
eu já quero ter/
no latifúndio seu:/
A terra é de todos/
porque é de Deus!/
Para descansar...
a todos os pobres
Dinheiro e arame
Para descansar...
terra e liberdade
eu preciso ter.
A Sudam e o diabo
podem se vender:
Para descansar/
Eu quero só/
(.....)
Mas para viver/
Eu já quero ter/
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No latifúndio seu:/(.....)
(....)
Para descansar...,
(...)
(....)
Eu já quero ter/
No latifúndio seu:/
(....)
Eu quero só/
(...)
(....)
eu preciso ter.
Esse poema aborda conceitos que a terra não é do homem e sim de Deus e
sendo de Deus todos têm direitos a terra. A defesa da conquista de direito explícita
no poema é uma característica de Casaldáliga que é comum em suas obras.
Hugo Friederich põe a dramaticidade entre a relação com o poeta que domina
a relação entre o comportamento entre a poesia e o leitor:
Victor Hugo afirma que a palavra sempre estará em alto nível e exalta:
(...) “a palavra é um ser vivente mais poderoso que aquele que a usa;
nascida da escuridão, cria o sentido que quer, ela própria é o que o
pensamento, a visão, o tato eterno esperam – e muito mais ainda, é
cor, noite, alegria, sonho, amargura, oceano, infinidade, é o logos de
Deus.” (A estrutura da lírica moderna) Hugo Friederich. P. 32.
3 CONCLUSÃO
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5. REFERÊNCIAS
Conteúdos virtuais
On-line: www.cedem.unesp.br(link Cedem) acesso em 09/11/2022
https://infoenem.com.br/wp-content/uploads/2021/04/infoenem.com.br-o-problema-dos-
latifundios-eeee.png acesso em 10/ 11/2022
https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/estudo-mostra-terras-mais-
concentradas-e-improdutivas-no-brasil/ acesso em 10/11/2022
Capítulo de livro
BOSI, Alfredo, 1936- O ser e o tempo da poesia. São Paulo, Cultrix, Ed. Da
Universidade de São Paulo, 1977.
APÊNDICE