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Jesus Cristo é nossa fonte de alívio

Presidente Camille N. Johnson Presidente geral da Sociedade de Socorro


Podemos trabalhar em parceria com o Salvador para proporcionar alívio temporal e espiritual aos
necessitados — e, nesse processo, encontrar alívio.

Com fé em Jesus Cristo e esperança no que haviam ouvido sobre Seus milagres, os cuidadores de um homem com
paralisia o levaram até Jesus. A maneira como fizeram isso foi inovadora — retirando o telhado e baixando o
homem, em sua cama, até o local onde Jesus estava ensinando. Quando Jesus viu a fé deles, falou ao homem com
paralisia: “Os teus pecados te são perdoados”.1 E depois disse: “Levanta-te, e toma o teu leito, e vai para tua
casa”.2 Imediatamente o homem com paralisia se levantou, tomou o seu leito e foi para casa “glorificando a Deus”.3
O que mais podemos saber a respeito dos amigos que cuidavam daquele homem com paralisia? Sabemos que o
Salvador reconheceu a fé que eles tinham. E tendo visto e ouvido o Salvador, e sendo testemunhas de Seus
milagres, eles “ficaram maravilhados, e glorificaram a Deus”.4
Jesus Cristo proporcionou a cura tão esperada — um alívio físico da dor e das consequências incapacitantes da
doença crônica. De modo significativo, o Salvador também proporcionou alívio espiritual ao purificar o homem
do pecado.
E os amigos — em seus esforços para cuidar de alguém necessitado, encontraram a fonte de alívio que era Jesus
Cristo.

Testifico que Jesus Cristo é nossa fonte de alívio. Por meio da Expiação de Jesus Cristo, podemos receber alívio do
fardo e das consequências do pecado e ser socorridos em nossas enfermidades.
E por amarmos a Deus e termos feito convênio de servi-Lo, podemos trabalhar em parceria com o Salvador para
proporcionar alívio temporal e espiritual aos necessitados — e, nesse processo, encontrar alívio para nós mesmos
em Jesus Cristo.5
Nosso amado profeta, o presidente Russell M. Nelson, convidou-nos a vencer o mundo e encontrar descanso.6 Ele
definiu o “verdadeiro descanso” como “alívio e paz”. Ele disse: “Pelo fato de que o Salvador, por meio de Sua
Expiação infinita, redimiu cada um de nós de nossas fraquezas, de nossos erros e do pecado, e porque Ele
vivenciou cada dor, preocupação e cada fardo que já tivemos; então, à medida que verdadeiramente nos
arrependermos e buscarmos a ajuda Dele, poderemos superar este mundo atual e precário”.7 Esse é o alívio que
Jesus Cristo nos oferece!
Metaforicamente falando, cada um de nós carrega uma mochila nas costas. Pode ser uma cesta equilibrada na
cabeça, uma sacola ou várias coisas enroladas em um pano jogado sobre o ombro. Porém, para esse exemplo,
vamos chamar de mochila.

Nessa mochila imaginária, carregamos os fardos de viver em um mundo decaído. Nossos fardos são semelhantes
a pedras dentro da mochila. De modo geral, existem três tipos de pedras:

• Pedras que nós colocamos devido aos nossos pecados.


• Pedras colocadas pelas decisões erradas, pelo mau comportamento ou pela indelicadeza de outras
pessoas.
• E pedras que carregamos porque vivemos em uma condição decaída. Essas pedras incluem a enfermidade,
a dor, as doenças crônicas, o sofrimento, a decepção, a solidão e os efeitos dos desastres naturais.
Declaro com alegria que nossos fardos da mortalidade, essas pedras em nossa mochila imaginária, não precisam
parecer tão pesadas.

Jesus Cristo pode aliviar nossa carga.


Jesus Cristo pode carregar nossos fardos.
Jesus Cristo proporciona um meio para sentirmos alívio do peso do pecado.
Jesus Cristo é nossa fonte de alívio.
Ele disse:

“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”, ou seja, Ele nos dará alívio e paz.

“Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso
para a vossa alma.
Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.”8
Para que o jugo seja suave e o fardo seja leve, precisamos dividir o jugo com o Salvador, compartilhar nossos
fardos com Ele e permitir que Ele carregue nossa carga. Isso significa entrar em um relacionamento com Deus
por meio de convênios e guardá-los. O presidente Nelson explicou que isso “torna tudo relacionado à vida mais
fácil”. Ele disse: “Dividir o jugo com o Salvador significa que temos acesso à força e ao poder redentor Dele”.9
Então, por que não dividimos nossas pedras com o Salvador? Por que um arremessador de beisebol cansado se
recusaria a sair de sua base, quando o arremessador reserva está pronto para terminar o jogo? Por que insisto
em manter meu posto sozinha enquanto o Grande Arremessador está pronto para mantê-lo junto comigo?
O presidente Nelson ensinou: “Jesus Cristo (…) está de braços abertos, esperando e desejando nos curar, perdoar,
limpar, fortalecer, purificar e santificar”.10
Então, por que insistimos em carregar nossas pedras sozinhos?
Cada um de nós deve ponderar individualmente sobre essa pergunta.
Para mim, é por causa do velho pecado do orgulho. Eu falo: “Eu consigo resolver”, “Não se preocupe; dou conta
disso”. O grande enganador deseja que eu me esconda de Deus, que me afaste Dele e resolva tudo sozinha.
Irmãos e irmãs, não consigo carregar meus fardos sozinha, não preciso e não vou fazer isso. Quando escolho me
associar ao meu Salvador, Jesus Cristo, por meio dos convênios que fiz com Deus, “posso todas as coisas em Cristo
que me fortalece”.11
As pessoas que guardam convênios são abençoadas com o alívio do Salvador.
Pondere sobre este exemplo do Livro de Mórmon: o povo de Alma foi perseguido com “trabalhos e (…) capatazes
sobre eles”.12 Impedidos de orar em voz alta, eles “abriram o coração [a Deus]; e ele conhecia seus
pensamentos”.13
E “a voz do Senhor lhes falou em suas aflições, dizendo: Levantai a cabeça e tende bom ânimo, porque sei
do convênio que fizestes comigo; e farei um convênio com o meu povo e libertá-lo-ei do cativeiro.
E também aliviarei as cargas que são colocadas sobre vossos ombros, de modo que não as podereis sentir sobre
vossas costas”.14
E suas cargas “se tornaram leves”, e “o Senhor fortaleceu-os para que pudessem carregar seus fardos com
facilidade; e submeteram-se de bom grado e com paciência a toda a vontade do Senhor”.15
Essas pessoas que guardaram convênios receberam alívio em forma de consolo, mais paciência e alegria, alívio
para seus fardos e, por fim, receberam a libertação.16
Agora, vamos voltar para nossa metáfora da mochila.
Por meio da Expiação de Jesus Cristo, o arrependimento nos alivia do peso das pedras do pecado. E graças a essa
maravilhosa dádiva, a misericórdia de Deus nos alivia das pesadas e insuperáveis exigências da justiça.17
A Expiação de Jesus Cristo também nos possibilita receber forças para perdoar, o que nos permite tirar o peso
que carregamos devido aos maus-tratos causados por outras pessoas.18
Como o Salvador nos alivia do fardo de viver em um mundo decaído, com um corpo mortal sujeito à tristeza e à
dor?
Com frequência, Ele nos usa como instrumentos para socorrer outras pessoas! Como membros do convênio de
Sua Igreja, prometemos “chorar com os que choram” e “consolar os que necessitam de consolo”. 19 Como
desejamos “entrar no rebanho de Deus e ser chamados seu povo”, estamos “dispostos a carregar os fardos uns
dos outros, para que fiquem leves”.20
A bênção de nossos convênios é trabalhar em parceria com Jesus Cristo para oferecer alívio, tanto material quanto
espiritual, a todos os filhos de Deus. Nós somos o meio que Ele usa para prover esse alívio.21
Como os amigos do homem com paralisia, nós “[socorremos] os fracos, [erguemos] as mãos que pendem e
[fortalecemos] os joelhos enfraquecidos”.22 “[Levamos] as cargas uns dos outros, e assim [cumprimos] a lei de
Cristo.”23 Ao fazermos isso, nós O conheceremos, nós nos tornaremos semelhantes a Ele e encontraremos Seu
alívio.24
O que é alívio?

É remover ou atenuar alguma coisa dolorosa, difícil ou perturbadora, ou ter força para suportá-la. Refere-se a
uma pessoa que se coloca no lugar de outra. É a correção legal de um erro. 25 Essa palavra vem do francês
antigo relever, ou “erguer”, e do latim relevare, ou “levantar outra vez”.26
Irmãos e irmãs, Jesus Cristo é nossa fonte de alívio. Testifico que Ele ressuscitou no terceiro dia e, tendo cumprido
a amorosa e infinita Expiação, está de braços abertos, oferecendo-nos a oportunidade de ressuscitar, de sermos
salvos e exaltados, e de nos tornarmos semelhantes a Ele. O alívio que Ele nos oferece é eterno.
Assim como a mulher que recebeu a visita do anjo naquela primeira manhã de Páscoa, desejo ir imediatamente e
com grande alegria para compartilhar a mensagem de que Ele ressuscitou.27 Em nome de nosso Salvador, Jesus
Cristo, amém.

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