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Escola Superior de Tecnologia

Coordenação de Engenharia Elétrica


Tecnologia de Hardware
Reprogramável

DISCIPLINA: TECNOLOGIA DE HARDWARE

REPROGRAMÁVEL

RESENHA ARTIGO: APLICAÇÃO DO FPGA


NA MINERAÇÃO DE CRIPTOMOEDAS

ALUNOS: FELIPE CORREA DA SILVA, JOÃO CISNE MOREIRA NETO, JOAO VITOR ROCHA
PINHEIRO, VITOR UGO DA COSTA SOUZA

PROFESSOR: JOZIAS PARENTE

Manaus

Março de 2022
Escola Superior de Tecnologia
Coordenação de Engenharia Elétrica

I. TEMA CENTRAL
A mineração de criptomoedas é um processo que tem o objetivo de validar e incluir
novas transações na Blockchain, enorme banco de dados público que registra o histórico de
movimentações dos usuários. Como resultado, novas moedas digitais são criadas.
Em outras palavras, a mineração é a responsável por colocar mais criptomoedas em
circulação, assim como faz um banco central ao “imprimir” dinheiro. A diferença é que, no
caso de moedas digitais como o Bitcoin, não há uma autoridade gerenciando o processo –
tudo é regido por algoritmos.

II. PROBLEMA
No início do Bitcoin, bastava conectar um computador (com uma placa de vídeo
razoável) à rede da criptomoeda e deixá-lo ligado resolvendo os cálculos matemáticos
exigidos na mineração. Hoje, o cenário é outro e, para “fabricar” BTC, é preciso dispor de
data centers lotados de equipamentos específicos para a função.
A forma de minerar BTC mudou porque mais mineradores se juntaram à rede. Com
isso, os cálculos ficaram mais difíceis e a exigência de poder computacional necessário
para resolvê-los aumentou drasticamente. Atualmente, é preciso ter hardwares específicos
chamados de circuitos integrados de aplicação específica (ASIC).
O problema é que ASICs são personalizados e não podem ser reprogramados depois
de projetados, pelo que; Eles só podem ser usados para tarefas muito específicas. Ou seja
se um ASIC foi projetado para minerar um tipo de criptomoeda e depois essa criptomoeda
parou de dar lucro ele deve trocar de equipamento para minerar outro tipo de criptoativo o
que leva a grandes perdas em fazendas de mineração.

III. SOLUÇÃO E RESULTADOS


O FPGA é um ship, um circuito integrado, onde se pode gravar um código que
implementa uma função logica. O FPGA tem, internamente, celulas logicas programaveis,
então o código inserido nele configura essas celulas e o FPGA se transforma na função
logica que foi programado. é muito diferente de um programa rodando em um processador
onde o programa roda linha por linha, que ele pega da memori, não funciona assim o
FPGA não é um processador ele é uma logica programavel.
Internamente o FPGA possui uma grade, uma matriz, de circuitos logicos que podem
se interligar de diferentes formas e o “compilador” vai pegar o codigo que foi criado e vai
gerar as ligações nescessarias para criar a função logica isso é genial porque internamente
as coisas iram rodar em paralelo. Se por exemplo fosse criado um codigo que emplementa
uma função logica e tambem fosse criado outro codigo que implemente outra função logica
eles iriam implenetar em locais diferentes no FPGA, ou seja, podem rodar simutaneamente,
em paralelo, não seria uma coisa sequencial como num codigo num programa de
processador e isso torna o FPGA extremamente poderoso.
Inicialmente, os FPGAs eram caracterizados por serem lentos, consumindo grandes
quantidades de energia e tendo pouca capacidade de computação paralela. No entanto, isso
mudou graças às melhorias feitas na tecnologia de silício e ao desenvolvimento de sistemas
programáveis. Isso resultou em uma melhoria substancial em termos de velocidade e
capacidade de trabalho paralela. Transformando FPGAs em candidatos perfeitos para
aplicativos de energia de computação de alta demanda.
Os FPGAs, diferentemente de outras arquiteturas, são programáveis. Isso lhes oferece
grande flexibilidade de uso, pois sua programação pode ser alterada para aprimorá-los ou
solucionar falhas. Isso permitiria, por exemplo; otimizar um FPGA para gerenciar melhor
processos complexos depois de realizar uma análise e otimização de sua programação
inicial. Com isso, a nova versão do software FPGA melhoraria o desempenho ou resolveria
os problemas de segurança detectados, situação impossível usando arquiteturas como o
ASIC.
Abaixo você tem um exemplo hipotético, para verificar a vantagem dessa arquitetura
no mundo blockchain.
1° exemplo
Juan compra um equipamento de mineração FPGA para Ethereum com capacidade de
1 TH / s. Com isso, Juan obtém bons lucros. No entanto, o desenvolvedor da equipe lançou
uma nova atualização de software para essa equipe FPGA. Garante uma otimização de
15% na velocidade de mineração e uma redução de 4% no consumo de eletricidade. Ao
aplicar a atualização, sua plataforma agora é capaz de minerar a 1,15 TH / s e você reduziu
seus custos com eletricidade para obter melhores lucros.

2° exemplo
Suponha que Daniel tenha uma fazenda para mineração com 1000
equipes ASIC dedicadas a meu bitcoin. Por outro lado, Monica também
possui 1000 plataformas FPGA
dedicadas à mineração de Bitcoins. Depois de alguns meses, as fazendas de Daniel e
Monica não são lucrativas devido ao aumento da dificuldade de mineração de Bitcoins e à
chegada de uma nova. halving. Daniel, por sua vez, teve que descartar seu equipamento
ASIC vendendo-o como equipamento usado. Um investimento e centenas de milhares de
dólares que você precisa substituir agora para continuar a mineração.
Mas Monica, ainda usando o mesmo equipamento de 1000 FPGA para o meu. Ela os
atualizou para minerar Monero, a fim de continuar lucrando com seus equipamentos
antigos. Essa situação permite que você obtenha mais dinheiro para reinvestir em novos
equipamentos FPGA para minerar Bitcoin e, ao mesmo tempo, possui equipamentos para
minerar Monero. Diversificando assim sua atividade de mineração e aproveitando melhor
seus investimentos.

IV. VANTAGENS E DESVANTAGENS


Vantagens:

 Facil compatibilização com qualquer tipo de criptomoeda;

 Alta latência de dados;

 Baixo consumo de energia.

Desvantagens:

 Custo de aquisição muito alto.

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