TOKYO

2020
A PARTICIPAÇÃO FEMININA
NAS OLIMPÍADAS

Trabalho de

EDUCAÇÃO

FÍSICA CIBELE Domingues Ramos Machado

6º ano
26/08/2021
 ÍNDICE

TOKYO 2020, A PARTICIPAÇÃO FEMININA NAS OLIMPÍADAS ....................... 3

OLIMPÍADAS TÓQUIO 2020 TEM MAIOR PARTICIPAÇÃO FEMININA DO

BRASIL NO QUADRO DE MEDALHAS EM TODA A HISTÓRIA ............... 3

HISTÓRIA DAS MULHERES NAS OLIMPÍADAS: DA EXCLUSÃO AO

HOLOFOTE ................................................................................................. 4
- No mundo .................................................................................................. 5
- No Brasil .................................................................................................... 7

Bibliografia ................................................................................................... 10

Cibele Domingues – 6º ano – 26/08/2021 2/10

 TOKYO 2020, A PARTICIPAÇÃO FEMININA NAS OLIMPÍADAS

As mulheres quebraram barreiras históricas e fizeram das Olimpíadas 2020

um retrato das mudanças na sociedade. Elas roubaram a cena nas Olimpíadas de
Tóquio, não só por quebrarem o recorde de participação feminina em uma única
edição (48,8%), mas também pelo alto nível apresentado nos mais variados
esportes.
Elas estão fazendo história no Japão. Foram as atletas, e não os dirigentes,
que enfrentaram tabus que já deveriam ter sido derrubados há muito tempo. A
equipe alemã de ginástica feminina estreou em Tóquio vestindo trajes que cobrem o
corpo até os tornozelos. Ao descartar os maiôs cavados, as atletas disseram que
estavam se posicionando contra a “sexualização na ginástica”. Homens, em geral,
competem com camisetas e calças mais largas. Por que com as mulheres deveria
ser diferente? No vôlei de praia, também há um movimento entre as jogadoras para
banir os biquínis e substituí-los por shorts e camisetas.
Outro tabu está sendo quebrado é com relação aos patrocínios: “Antes, as
empresas buscavam apenas homens em seus programas de marketing esportivo”,
diz o consultor Eduardo Tancinsky. “Agora, não há patrocínio olímpico no Brasil que
não inclua mulheres.”

OLIMPÍADAS TÓQUIO 2020 TEM MAIOR PARTICIPAÇÃO FEMININA DO

BRASIL NO QUADRO DE MEDALHAS EM TODA A HISTÓRIA

O Brasil teve em Tóquio o melhor desempenho na história das Olimpíadas

graças as conquistas das mulheres, que foram responsáveis por 42,8% das
medalhas - 9 de 21 - conquistadas pelo país.
Esse número faz com que essa seja a maior participação feminina no quadro
de medalhas em toda a história do Brasil nas Olimpíadas, quebrando a marca de
2008, quando as mulheres tiveram 7 de 17 (41,1%).

Cibele Domingues – 6º ano – 26/08/2021 3/10

 A primeira vez que o Brasil conquistou medalha olímpica no feminino foi em
1996. Foram 4 de 15 medalhas (26,6%): ouro e prata no vôlei de praia, prata no
basquete e bronze no vôlei de quadra.
Depois disso, as mulheres ganharam medalhas em todas as edições: 4 de 12
em Sydney-2000 (33,3%), 2 de 10 em Atenas-2004 (20%), 7 de 17 em Pequim-2008
(41,1%), 6 de 17 em Londres-2012 (35,2%) e 5 de 19 no Rio de Janeiro-2016
(26,3%).
O grande destaque individual foi a ginasta Rebeca Andrade, que foi ouro no
salto e prata no individual geral. A paulista de 22 anos, inclusive, se tornou a
primeira atleta do Brasil a ganhar duas medalhas em uma mesma edição das
Olimpíadas.
Além de Rebeca Andrade, as medalhistas brasileiras em Tóquio foram:
Martine Grael e Kahena Kunze (ouro na classe 49er FX da vela), Ana Marcela (ouro
na maratona aquática), Beatriz Ferreira (prata no peso leve do boxe), vôlei de
quadra (prata), Rayssa Leal (bronze no street do skate), Laura Pigossi e Luisa
Stefani (bronze na dupla do tênis), Mayra Aguiar (bronze no judô até 78kg).

HISTÓRIA DAS MULHERES NAS OLIMPÍADAS:

DA EXCLUSÃO AO HOLOFOTE

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 No mundo
A presença feminina nas Olimpíadas da Grécia Antiga era totalmente proibida
tanto nas competições, quanto nas arquibancadas.Só cidadãos gregos tinham esse
direito. Ou seja, homens livres e nascidos na Grécia. A única exceção era a
sacerdotisa de Deméter, do templo da deusa Ceres, que tinha entre suas
obrigações de ofício assistir às provas.

Só cidadãos gregos tinham esse direito. Ou seja, homens livres e nascidos na

Grécia. A única exceção era a sacerdotisa de Deméter, do templo da deusa Ceres,
que tinha entre suas obrigações de ofício assistir às provas.
A primeira edição de Jogos Olímpicos da Modernidade aconteceu em Atenas em
1896, com a presença de 241 atletas e 14 países e nenhuma mulher. Já em Paris,
em 1900, apenas 2,2% da presença feminina, com 22 representantes.
E isso contra a vontade do idealizador das Olimpíadas: Pierre de Coubertin. O
desgosto aconteceu exatamente na edição dos Jogos em sua casa. Coubertin tinha
uma frase famosa sobre as mulheres: “É indecente ver mulheres torcendo-se no
exercício físico do esporte. Uma Olimpíada com mulheres seria impraticável,
desinteressante, inestética e imprópria”.
A alegação era que o corpo feminino foi feito para maternidade e não para
competições esportivas. No entanto, a história começou a ser reescrita.

Cibele Domingues – 6º ano – 26/08/2021 5/10

 A força implacável do tempo mostrou que ele estava absurdamente errado. Mais
de 100 anos depois, as mulheres não só igualaram-se aos homens em talento
esportivo, como fizeram das competições uma arena para expressar as profundas
mudanças da sociedade no último século.
A primeira campeã olímpica foi a tenista inglesa, Charlotte Cooper, que já era
tricampeã de Wimbledon e ganharia ainda mais dois títulos do torneio.

Mesmo assim, o número oscilava. Voltou a cair pra seis, depois foi pra 37, 48,
subindo aos poucos… Até chegar a presença de 45% na edição dos Jogos
Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016.

Cibele Domingues – 6º ano – 26/08/2021 6/10

 Fonte da imagem: https://www.olimpiadatododia.com.br/curiosidades-olimpicas/250498-historico-mulheres-nas-olimpiadas/

 No Brasil

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Cibele Domingues – 6º ano – 26/08/2021 8/10
 Fonte das imagens:
https://veja.abril.com.br/esporte/nos-resultados-e-causas-a-
extraordinaria-participacao-feminina-em-toquio/

Cibele Domingues – 6º ano – 26/08/2021 9/10

 Bibliografia

1- ESPN – Entertainment and Sports Programming Network (Rede de Programação de

Entretenimento e Esportes) site. Link:

https://www.espn.com.br/olimpiadas/artigo/_/id/9026857/olimpiadas-toquio-2020-
tem-maior-participacao-feminina-do-brasil-no-quadro-de-medalhas-em-toda-a-
historia

2- OTD – Olimpíada Todo Dia, revista digital. Links:

https://webstories.olimpiadatododia.com.br/stories/a-historia-das-mulheres-nas-
olimpiadas/

https://www.olimpiadatododia.com.br/curiosidades-olimpicas/250498-historico-
mulheres-nas-olimpiadas/

3- Veja, revista digital. Link:

https://veja.abril.com.br/esporte/nos-resultados-e-causas-a-extraordinaria-
participacao-feminina-em-toquio/

Cibele Domingues – 6º ano – 26/08/2021 10/10