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Seção 1 - AS PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA AO LONGO DA
HISTÓRIA...................................................................................................48
CAPÍTULO 4 – RESULTADOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................102
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ANEXO I....................................................................................................................
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APRESENTAÇÃO
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Conforme consta na introdução da Política Nacional de Educação Especial na
Perspectiva da Educação Inclusiva I do Ministério da Educação e Cultura/ Secretaria
de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI): “O
movimento mundial pela educação inclusiva é uma ação política, cultural, social e
pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os estudantes de estarem
juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação. A educação
inclusiva constitui um paradigma educacional fundamentado na concepção de
direitos humanos, que conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis, e
que avança em relação à ideia de equidade formal ao contextualizar as
circunstâncias históricas da produção da exclusão dentro e fora da escola.”
O Município do Rio de Janeiro mantém um instituto especialmente dedicado ao
atendimento a crianças e jovens com necessidades especiais. O Instituto Municipal
Helena Antipoff (IHA) é um centro de referência com produção de conhecimento,
desenvolvimento de metodologias e material didático-pedagógico especial. Cerca de
12 mil alunos são acompanhados pelo IHA, que promove tanto o acompanhamento
em turmas regulares (através das equipes que atuam nas 11 CREs) como a
educação em 10 escolas especializadas, além das classes especiais. A preferência
é sempre a inclusão social do aluno e a manutenção em turmas regulares, onde o
Atendimento Educacional Especializado promove atividades no contraturno, em
salas de Recursos Multifuncionais. Os alunos com deficiência auditiva têm acesso
ao ambiente linguístico em LIBRAS nas turmas comuns, com intérpretes que
facilitam a integração com o grupo.
Os alunos com necessidades especiais têm direito a transporte de casa até as
unidades de ensino, de forma a facilitar a rotina das famílias e favorecer a
escolarização.
A formação inicial e continuada para profissionais envolvidos na educação
especial faz do IHA uma referência nacional nessa área. Em 2013, foram formados
pelo instituto 100 professores capacitados para a Educação Especial Digital para
Alunos com Autismo e em 2016 foram convocados os 150 primeiros Agentes de
Apoio à Educação Especial, um cargo novo criado pela Prefeitura do Município do
Rio de Janeiro, para atender com maior qualidade e dedicação os alunos portadores
de necessidades especiais e auxiliar na inclusão e autonomia de cada um desses
seres humanos.
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CAPÍTULO 1
HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
NO BRASIL E NO MUNDO
Seção 1
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Subseção 1.2 - A Constituição Republicana de 1891
Foi a primeira que instituiu o sistema federativo de governo, trouxe mudanças
significativas no processo gerencial do ensino. Com um total de 91 artigos (88
artigos a menos que a primeira constituição, a Imperial), distribuídos em 5 títulos,
não menciona a educação, muito menos a Educação Especial.
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Seção 2
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CAPÍTULO IV - Da Formação do Magistério para o Ensino Primário e Médio
TÍTULO VIII - Da Orientação Educativa e da Inspeção
TÍTULO IX - Da Educação de Grau Superior
CAPÍTULO I - Do Ensino Superior
CAPÍTULO II - Das Universidades
CAPÍTULO III - Dos Estabelecimentos Isolados de Ensino Superior
TÍTULO X - Da Educação de Excepcionais
TÍTULO XI - Da Assistência Social Escolar
TÍTULO XII - Dos Recursos para a Educação
TÍTULO XIII - Disposições Gerais e Transitórias
Brasília, 20 de dezembro de 1961; 140º da Independência e 73º da República.
JOÃO GOULART
Fonte: Site da Presidência da República, Casa Civil, Subchefia para Assuntos Jurídicos.
Link: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4024.htm. Acessado em 29/09/16.
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CAPÍTULO VI - Do Financiamento
CAPÍTULO VII - Das Disposições Gerais
CAPÍTULO VIII - Das Disposições Transitórias
EMÍLIO G.MÉDICI
TÍTULO I – Da educação
TÍTULO II – Dos princípios e fins da educação nacional
TÍTULO III – Do direito à educação e do dever de educar
TÍTULO IV – Da organização da educação nacional
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TÍTULO V - Dos níveis e das modalidades de educação e ensino
CAPÍTULO I – Da composição dos níveis escolares
CAPÍTULO II – Da Educação Básica
SEÇÃO I – Das disposições gerais
SEÇÃO II – Da Educação Infantil
SEÇÃO III – Do Ensino Fundamental
SEÇÃO IV – Do Ensino Médio
SEÇÃO V – Da educação de jovens e adultos
CAPÍTULO III – Da educação profissional
CAPÍTULO IV – Da educação superior
CAPÍTULO V – Da educação especial
TÍTULO VI – Dos profissionais de educação
TÍTULO VII – Dos recursos financeiros
TÍTULO VIII – Das disposições gerais
TÍTULO IX – Das disposições transitórias
TÍTULO III
Do Direito à Educação e do Dever de Educar
Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado
mediante a garantia de:
I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não
tiveram acesso na idade própria;
II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;
II - universalização do ensino médio gratuito; (Redação dada pela Lei nº
12.061, de 2009)
III - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com
necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino;
IV - atendimento gratuito em creches e pré-escolas às crianças de zero a seis
anos de idade;
I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete)
anos de idade, organizada da seguinte forma: (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
a) pré-escola; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
b) ensino fundamental; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
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c) ensino médio; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
II - educação infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos de
idade; (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
III - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades,
preferencialmente na rede regular de ensino; (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
CAPÍTULO V
DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a
modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular
de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.
Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a
modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular
de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. (Redação dada
pela Lei nº 12.796, de 2013)
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Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação: (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
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aprendizagem, desde que esta seja adequada às especificidades de
cada caso."
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Seção 3
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Seção 4
I - Secretário Escolar - criado pela Lei n.º 5.335, de 8 de dezembro de 2011, com
escolaridade de Nível Médio completo;
Descrição Sumária:
• Prestar apoio nas atividades executadas pelo Professor Regente e/ou Direção,
contribuindo para o oferecimento de espaço físico e de convivência adequados à
segurança, ao desenvolvimento e ao bem-estar social, físico e emocional dos alunos
com deficiência, incluídos nas turmas regulares ou matriculados em Classes ou
Escolas Especiais da Rede Pública Municipal de Ensino do Rio de Janeiro.
Atribuições Genéricas:
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• zelar pelo uso racional e econômico e pela conservação dos equipamentos,
materiais de consumo e pedagógicos pertinentes ao trabalho;
Atribuições Específicas:
instituição;
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• responsabilizar-se pela alimentação direta dos alunos dos berçários;
• ter aptidão física e mental para o exercício das atribuições do cargo, comprovadas
junto à Gerência de Perícias Médicas da Secretaria Municipal de Administração
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prazo máximo de 30 dias, os 150 aprovados no concurso para Agente de Apoio à
Educação Especial da rede pública municipal de ensino (Edital SMA nº 55/2014).
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Art. 1.º Fica estipulado prazo de 30 (trinta) dias para que a Secretaria Municipal de
Educação, Esportes e Lazer apresente cronograma para a nomeação de todos os
Agentes de Apoio à Educação Especial, aprovados no concurso público, realizado
em 2014.
MARCELO CRIVELLA
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CAPÍTULO 2
A ESTRUTURA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO
MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO E O CARGO DE
AGENTE DE APOIO À EDUCAÇÃO ESPECIAL
PREFEITURA DA CIDADE
DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA MUNICIPAL
DE EDUCAÇÃO (SME-RJ)
SUBSECRETARIA
DE ENSINO
COORDENADORIA
DE EDUCAÇÃO
INSTITUTO MUNICIPAL
HELENA ANTIPOFF
11 CREs
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INSTITUTO MUNICIPAL HELENA ANTIPOFF
Centro de referência municipal em Educação Especial no Município do Rio de Janeiro.
Rua Mata Machado, 15 – Maracanã – Rio de Janeiro – RJ – CEP20.271-260
Tel/fax: 2234-9711/8709 / 2334-7962(apoio à direção) / 2334-9914 (equipes)
Site: http://ihainforma.wordpress.com - E-mail: smeiha@rioeduca.net
Centro de pesquisa
Centro de memória
Sala de leitura
Centro de transcrição à Braille
Laboratório de tecnologia assistiva
Oficinas no CIAD e oficinas no Centro de Referência
SME
IHA
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª
CRE CRE CRE CRE CRE CRE CRE CRE CRE CRE CRE
X X X X X X X X X X X
E E E E E E E E E E E
S S S S S S S S S S S
C C C C C C C C C C C
O O O O O O O O O O O
L L L L L L L L L L L
A A A A A A A A A A A
S S S S S S S S S S S
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Instâncias de acompanhamento:
Gerências SME/IHA
Equipes de acompanhamento do IHA
Oficinas e serviços do IHA
Gerências CRE
Agentes de Educação Especial CRE
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2- Agentes de Educação Especial do IHA nas CREs – inseridos em cada CRE e
coparticipantes no acompanhamento às escolas.
3- Agentes de Educação Especial (AEE) nas unidades escolares – são professores
capacitados para a função de AEE os quais atuam nas unidades escolares que
possuem Salas de Recursos Multifuncionais.
4- Agentes de Apoio à Educação Especial (AAEE) – pessoal técnico de apoio
lotados nas unidades escolares para auxiliar no acompanhamento e cuidados com
os alunos especiais.
Todos com formação continuada e em serviço.
Atribuições do IHA:
O IHA tem a atribuição de orientar a Rede Municipal de Ensino visando
promover:
Transversalidade da Educação Especial desde a Educação Infantil até o
segundo segmento da Educação Fundamental;
Atendimento Educacional Especializado (AEE) em Salas de Recursos
Multifuncionais (SRM);
Formação de professores para o AEE e demais profissionais da Educação para
a inclusão escolar;
Articulação intersetorial na implementação das Políticas Públicas.
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Diretrizes do IHA:
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Além dos profissionais que atuam no prédio situado na Rua Mata Machado,
n.º 15- Maracanã, o IHA mantém professores atuando no Centro Integrado de
Atendimento ao Deficiente Mestre Candeia (CIAD), localizado na Avenida
Presidente Vargas, n.º 1997- Centro. Neste espaço, são oferecidas oficinas de
artes visuais, cerâmica, teatro, dança, música e artes integradas, destinadas a
jovens (maiores de 18 anos) e adultos matriculados no sistema de cadastro do
CIAD. As oficinas têm por objetivos oferecer espaços de trabalho com linguagens
artísticas, visando o desenvolvimento do processo de criação, comunicação,
expressão, integração e conhecimento em arte e pela arte e favorecer a inclusão
de jovens e adultos com deficiência nos espaços culturais da cidade (museus,
teatros, centros culturais, galerias, etc.), com vistas à formação de plateia.
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Função 6 - Ampliar, para as escolas públicas do Município do Rio de Janeiro, a
produção e aquisição de livros didáticos e de literatura, em braile e tinta, para todos
os alunos cegos e produzir livros adaptados aos alunos público-alvo da Educação
Especial:
- Distribuição de livros, mobiliário adaptado e equipamentos de acessibilidade para o
atendimento às necessidades específicas dos estudantes com Deficiências, com
Transtornos Globais do Desenvolvimento e Altas Habilidades/Superdotação, assim
como produção de materiais didáticos-pedagógicos para este mesmo público.
Aquisição de material específico para os alunos público-alvo da Educação
Especial e produção própria nas oficinas para a formação de profissionais da Rede
(máquina Perkins, material adaptado para alfabetização, laptop para alunos com
baixa visão e cego).
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Função 9 - Em coerência com a política de inclusão, estabelecer padrões para
adaptação de prédios e novas construções, de acordo com as leis vigentes:
- Orientações aos gestores e às comunidades escolares para observação e
cumprimento das leis que visam à adaptação de prédios em consonância com o
ideal de acessibilidade.
Progressivamente, as Unidades Escolares estão buscando atender as exigências
para garantir a acessibilidade ao espaço físico. Os novos prédios escolares já
contemplam os padrões estabelecidos pela política de inclusão.
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Função 13 - Assegurar a inclusão, no projeto pedagógico das unidades escolares,
do atendimento às necessidades educacionais específicas de seus alunos, definindo
os recursos disponíveis.
- Orientações às Unidades Escolares no sentido de fomentar a inclusão, no projeto
pedagógico das instituições, de práticas capazes de atender às necessidades
específicas dos alunos público-alvo da Educação Especial.
Visitas sistemáticas às Unidades Escolares acompanhando o trabalho
desenvolvido, sugerindo ações e auxiliando no planejamento e execução de
avaliações (intérprete de aluno incluído, cartilha da Educação Especial, reunião de
aluno de Grêmio – Agentes de Inclusão).
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Reuniões mensais de acompanhamento ao GT de pais, construção conjunta da
Cartilha da Educação Especial.
ATIVIDADES:
1- Centro de estudo e pesquisa realizado por todos os profissionais do IHA.
O trabalho de estudo e de pesquisa que acontece na sede, orienta e fundamenta
os processos criativos de metodologias, bem como de materiais e conhecimento
técnico especializado.
2. Apoio à CRE por meio das Equipes de acompanhamento e das oficinas do IHA.
O trabalho de apoio e acompanhamento da Educação Especial em cada CRE,
caracterizado por visitas semanais à CRE, nas quais discutem-se e orientam-se
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casos específicos e é realizada a formação continuada para os profissionais que
apoiarão diretamente as escolas.
SERVIÇOS CONTÍNUOS:
Cursos do IHA/SME
Estatísticas sobre alunos da Educação Especial
Acompanhamento pedagógico das Salas de Recursos
Atendimento Educacional Especializado (AEE)
Formação continuada e em serviço para Coordenadores Pedagógicos,
Diretores, Professores das Classes Comuns, Classes Hospitalares e Classes
Especiais.
Acompanhamento de estagiários e voluntários.
Formação de instrutores e intérpretes de LIBRAS.
Acolhida das famílias.
Parcerias intersetoriais.
Casa Viva.
OFICINAS:
Oficina vivencial de ajudas técnicas para ação educativa / Laboratório de
tecnologia assistiva – 1º andar
Centro de transcrição à Braille / Informática aplicada ao aluno cego e baixa visão
– 2º andar
Laboratório de LIBRAS / Laboratório de informática aplicada ao aluno Surdo e
deficiências – 2 º andar
Centro de ginástica voltado à Educação Inclusiva / Artes plásticas – 1º andar
(Maracanã) e CIAD (Centro).
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Oficinas de teatro, dança e música na perspectiva da inclusão – 2º andar
(Maracanã) e CIAD (Centro).
Brinquedoteca – 2º andar.
Centro de memória e Sala de leitura – 1º andar.
Sala das equipes (10 equipes) – 3º andar.
Auditório IHA – 3º andar.
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Convém esclarecer que o atendimento pedagógico em ambientes
hospitalares deve assegurar não apenas o acesso à Educação Básica, mas
também a atenção às necessidades educacionais especiais. Além de um espaço
próprio para a Classe Hospitalar, o atendimento propriamente dito poderá
desenvolver-se na enfermaria, no leito ou no quarto de isolamento, uma vez que
restrições impostas ao educando por sua condição clínica ou de tratamento
assim requeiram.
Como Centro de Referência em Educação Especial, os profissionais do
Instituto Municipal Helena Antipoff produzem recursos pedagógicos adaptados
para o atendimento às especificidades do público atendido e desenvolvem
pesquisas que têm contribuído para as discussões em curso no campo da
Educação Especial. Por sua atuação, o IHA tem sido uma referência importante
para Redes de Ensino de diferentes localidades do país. Tendo o seu trabalho
reconhecido até mesmo por órgãos internacionais.
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Seção 2
Algumas definições:
CRE é a sigla para Coordenadoria Regional de Educação. O município do Rio de
Janeiro possui 11 CREs.
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Salas de recursos multifuncionais: são espaços, dentro das unidades escolares,
para atendimento educacional especializado.
AEE é a sigla que define Atendimento Educacional Especializado e também
Agente de Educação Especial.
- Atendimento Educacional Especializado (AEE): tem como função identificar,
elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as
barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades
específicas. Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos
alunos com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela.
Consideram-se serviços e recursos da educação especial àqueles que asseguram
condições de acesso ao currículo por meio da promoção da acessibilidade aos
materiais didáticos, aos espaços e equipamentos, aos sistemas de comunicação
e informação e ao conjunto das atividades escolares. (MEC, 2016) Compreende:
o Ensino da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS);
o Ensino do Código Braille;
o Utilização de Recursos de Tecnologia Assistiva (TA);
o Comunicação Alternativa e Ampliada (CAA);
o Produção de recursos de acessibilidade;
o Acompanhamento pedagógico.
- Agente de Educação Especial (AEE): é professor de sala de recursos, cujas
atribuições são: 1) articular, com gestores e professores, para que o projeto
pedagógico da instituição de ensino se organize coletivamente numa perspectiva
de educação inclusiva; 2) participar das reuniões pedagógicas, dos conselhos de
classe, da elaboração do projeto pedagógico; 3) desenvolver e aplicar o
atendimento educacional especializado.
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Seção 3
Como pode ser notado pela breve leitura dos projetos de lei abaixo, o primeiro
(nº 1565/12) previa uma composição numérica de 8.000 (oito mil) AAEEs. No
entanto, este projeto de lei foi arquivado. Outro foi criado (nº 442/13) com a previsão
de composição numérica de 3.000 (três mil) AAEEs, este foi aprovado e
transformou-se na lei nº 5623/13.
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CAPÍTULO II
Do Quadro de Pessoal da SME
SEÇÃO I
Do Ingresso
SUBSEÇÃO II
Do Quadro de Pessoal de Apoio Técnico à Educação
Art. 7° O Quadro de Pessoal de Apoio Técnico à Educação é constituído pelos
cargos efetivos de:
I - Secretário Escolar - criado pela Lei n.º 5.335, de 8 de dezembro de 2011, com
escolaridade de Nível Médio completo;
II - Agente de Apoio à Educação - criado nos termos desta Lei.
Art. 8º Fica criado, no Quadro de Apoio Técnico à Educação, o cargo de Agente de
Apoio à Educação, para atuar, exclusivamente, no âmbito da SME, com
escolaridade de Nível Médio completo.
§1º A composição numérica do cargo de Agente de Apoio à Educação é de três
mil vagas.
§2º As especificações do cargo de Agente de Apoio à Educação são as constantes
do Anexo I desta Lei.
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Fonte da imagem:
http://mail.camara.rj.gov.br/APL/Legislativos/scpro1316.nsf/f6d54a9bf09ac233032579de006bfef6/34b27ea9cdd99cd303257bf9
0058b159?OpenDocument
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CAPÍTULO 3
UMA PERSPECTIVA DE INCLUSÃO INCLUSIVA
Seção 1
AS PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA AO LONGO DA
HISTÓRIA
A visão sobre o deficiente é social e historicamente construída.
Os romanos, na Antiguidade (4.000a.C.-475d.C.), no início da Era Cristã,
segundo Sêneca, afogavam ou asfixiavam os anormais: “(...) Asfixiamos os recém-
nascidos mal constituídos, mesmo as crianças, se forem débeis ou anormais, nós a
afogamos: não se trata de ódio, mas da razão que nos convida a separar das partes
sãs aquelas que podem corrompe-las.” No entanto, nem todas as crianças
deficientes foram mortas, eram abandonadas em cestas às margens do rio Tibre.
Escravos e pessoas pobres ficavam à espera dessas crianças para cria-las e, mais
tarde, utilizá-las como meio de exploração dos romanos, por meio de esmolas
significativas.
Já na Roma do tempo dos Césares, alguns deficientes mentais eram tratados
como bobos ou para trabalharem em circo (em tarefas simples ou até humilhantes).
Na Grécia antiga, cuja cultura valorizava o culto ao corpo, os deficientes eram
sacrificados ou escondidos.
Em Esparta, eram abandonados ou eliminados, sendo lançados em um
precipício. Toda criança era examinada por uma comissão oficial (formada por
anciãos). Se saudável, voltava para a família e ficava até os sete anos, quando o
Estado tomava para si a tarefa de educá-la e transformá-la em guerreiro. Se
franzinas e feias, eram abandonadas à morte pelos anciãos no Apothetai (local
semelhante a um depósito), um abismo em uma cadeia de montanhas.
Já na Idade Média (476d.C.-1453), com o Cristianismo, o deficiente passou a
ter alma e assim não mais podia ser eliminado, abandonado ou maltratado porque
isso seria inaceitável à moral cristã. Agora eles eram filhos de Deus e seres
humanos como todos os outros. No entanto, com altas taxas de natalidade e
constante crescimento populacional, a maioria das cidades do mundo europeu
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vivenciou uma queda nos cuidados com a saúde e a higiene, sem infraestrutura e
sem recursos para a saúde, o que acarretou um longo período de alguns séculos
sofrendo com doenças e epidemias. Para eles, a doença significava a ira e o castigo
de Deus ou a presença do demônio e, para tratamento utilizavam as benzeduras e
exorcismos, o que favoreceu o misticismo que cercava as deficiências.
A primeira instituição (abrigo) para deficientes surgiu no séc.XIII, na Bélgica.
Era uma colônia agrícola. Até então, eles eram acolhidos em igrejas ou conventos.
Não há, na literatura sobre Educação Especial, um encadeamento cronológico
que pontue as conquistas alcançadas no convívio, nas posturas, nas formas de
atendimento e na escolarização das pessoas com deficiência. A marca definitiva da
atitude medieval diante da deficiência mental é a ambivalência caridade-castigo.
No ano de 1325 surgiu a primeira legislação sobre cuidados com a
sobrevivência e “proteção” dos bens materiais dos deficientes mentais: De
Praerogativa regis, baixada por Eduardo II, da Inglaterra.
Com esta lei, o rei zelaria para que fossem satisfeitas as necessidades dos
deficientes, apropriando-se de todos os bens deste e utilizando somente uma parte
para custear as despesas e os cuidados necessários. Esta lei, pela primeira vez na
história, distingue juridicamente o deficiente mental do doente mental. Em
contrapartida, parte do clero fazia caridade confinando o deficiente mental (caridade-
segregação) e outra parte do clero fazia caridade castigando o deficiente mental,
salvando-o do demônio (caridade-castigo).
A falta de condições mínimas de higiene na Antiguidade e, depois na Idade
Média, favoreceu muito o nascimento de crianças com deformidades, assim como a
aquisição e a transmissão de doenças que acabavam por provocar diferentes tipos
de deficiências. Assim, pode-se concluir que através dos tempos, o convívio com as
pessoas portadoras de necessidades especiais foi regido por diferentes sentimentos
e atitudes: extermínio, humilhação, exploração, abandono, perseguição e até
proteção e cuidado. Contudo, a discriminação e o preconceito sempre estiveram
presentes em todos os momentos da História. (CEDERJ, 2013, pág.9 a 19)
Continuando, na Idade Média (Idade das Trevas), a falta de conhecimento
sobre as doenças e suas causas, a falta de informação, de educação, o medo do
desconhecido, o uso de significados religiosos e sobrenaturais para explicar as
deformidades físicas e os comprometimentos mentais e sensoriais, enfim, a
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atmosfera de ignorância e superstição tinha como consequência a segregação dos
deficientes. O conceito de que o corpo deficiente abrigava uma mente deformada.
Até os tempos atuais existe o preconceito e ainda há pessoas que acreditam que os
“deformados na aparência” são também pessoas incapazes de pensar e aprender!
A partir do século XV, a Europa começou a viver uma nova era, renovada por
interesses culturais e intelectuais. Esse movimento, nos séculos seguintes, começou
a modificar o estado de ignorância e de superstição e a reconhecer o valor do
homem, era o início de uma nova forma de pensar...
Assim, no final da Idade Média e início da Idade Moderna (séc.XVI), a
Inquisição (antigo tribunal da Igreja Católica) sacrificou centenas de milhares de
pessoas (loucos, adivinhos, deficientes mentais ou considerados endemoniados). A
visão supersticiosas sobre o deficiente é a marca desse período.
No séc.XVI, a Reforma (movimento religioso, político e econômico), propunha
uma rigidez ética e a noção de culpa e responsabilidade, gerando uma intolerância.
Havia uma visão pessimista de que o homem com falta de razão seria uma besta
demoníaca, um ser do mal. Assim, Martin Lutero (1483-1546), com sua teologia,
voltou à primariedade de afogar ou orar pelo deficiente, voltando assim à visão
medieval do problema.
Ainda, no séc.XVI, os médicos Paracelso (1493-1541) e Cardano (1501-1576)
começaram a defender a ideia de que os portadores de deficiência mental tinham
um problema médico, ou seja, uma fatalidade hereditária ou congênita, cabendo aos
médicos (e não ao clero) a decisão sobre a vida e o destino deles. Os deficientes
mentais passaram a ser classificados como cretinos, idiotas ou amentes.
A obra de Paracelso – ‘Sobre as doenças que privam os homens da razão’, de
1526, porém publicada em 1567 após a sua morte – significou um marco, pois foi a
primeira vez que uma autoridade reconhecida da medicina fez uma consideração
médica de um problema que até então era tratado como teológico e moral. Jerônimo
Cardano uniu misticismo e magia, astrologia e cabala, os poderes universais e as
forças cósmicas. Ele e Paracelso tinham os mesmos interesses: instrução dos
deficientes.
No séc.XVII, quase 100 anos depois, as instituições religiosas começaram a
oferecer assistência aos deficientes. Lembrando que antes, eles usavam o
confinamento como forma de cuidado.
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Em 1664, Thomas Willis (1621-1675), em Londres, descreveu, pela primeira
vez, a anatomia do cérebro humano e afirmou que a idiotia e outras deficiências
eram alterações na estrutura do cérebro. Inaugurando, assim, a visão organicista.
Com isto, a abordagem deixou de ser ética e humanitária e fanático-religiosa, dando
lugar aos argumentos científicos.
Com o advento da ciência moderna, houve uma transformação acerca da
deficiência e do futuro dos deficientes.
Em 1690, John Locke (1632-1704) publicou a obra ‘Essay” que revolucionou
definitivamente as doutrinas até então vigentes sobre a mente humana e suas
funções, ao apresentar uma visão naturalista da atividade intelectual, ou seja, a
mente sem ideias, cabendo à experiência (ensino) suprir as carências. A Teoria do
Conhecimento e Aprendizagem, de Locke, influenciou: 1) Rousseau (1712-1778) e
Condillac (1715-1780, maior filósofo do iluminismo francês), 2) Jean Itard (1774-
1838, fundador da otorrinolaringologia, que em 1800 elaborou o primeiro programa
sistemático de Educação Especial), 3) Pestalozzi (1746-1820) e Froebel (1782-
1852).
Charles M. Eppée, em 1770 fundou em Paris a primeira instituição
especializada em surdos-murdos. Ele também inventou o método de sinais e em
1776 publicou ‘A verdadeira maneira de instruir surdos e cegos’.
Samuel Hernecke (1729-1790) inventou o chamado ‘método oral’ para ensinar
os surdos-mudos a ler e a falar (leitura labial ou orofacial). Esse método se opõe ao
métodos de sinais, de Eppée.
Valentin Haüy, em 1784, fundou em Paris uma instituição para jovens cegos e
utilizava letra em alto relevo para o ensino de cegos.
Esquirol (1772-1840), em 1818, diferenciou demência (doença mental, loucura)
e amência (deficiente mental, idiota). Com isto, a idiotia deixa de ser considerada
uma doença e o critério para avalia-la passa a ser o rendimento educacional. Em
consequência, o campo médico perde a palavra final no que diz respeito à
deficiência mental, abrindo as portas dessa nova área de estudo ao pedagogo.
Esquirol também chamou atenção para as carências ou acidentes pré ou perinatais,
nos casos da idiotia, deixando de lado a questão da causa ser hereditária. Ele
estabeleceu as seguintes diferenças:
51
- idiota é aquele que apresenta ausência de desenvolvimento intelectual desde a
infância e devido à carências infantis ou condições pré e perinatais.
- confusão mental é uma condição passageira e de incidência mais ou menos geral.
- loucura é a perda irreversível da razão e suas funções.
Belhome, em 1824, definiu e ordenou os tipos de classificação da deficiência
mental: idiotia (2 graus) e imbecilidade (3 graus). Essas classificações mostraram as
possibilidades de se educar os deficientes mentais de acordo com os graus de
comprometimento. A partir dessa informação, começaram a surgir instituições,
métodos e recursos especiais para a educação dos deficientes mentais.
Assim, até o séc.XVIII, as noções sobre deficiência estavam sempre ligadas ao
misticismo e ao ocultismo.
Edouard Seguin (1812-1880) foi o primeiro especialista em deficiência mental e
ensino para esses deficientes. Ele tinha formação médica e pedagógica, era
discípulo de Itard, reconheceu a importância do treino sensório-motor para o
desenvolvimento dos deficientes mentais. Para ele, os progressos do deficiente
dependeriam de 3 aspectos:
- grau de comprometimento de suas funções orgânicas,
- o quanto de inteligência o deficiente apresentava,
- habilidade na aplicação do método.
A sociedade, apesar de todos os avanços científicos, não tinha acesso às
informações e ainda cultivava um consenso pessimista acerca da questão. Assim,
havia uma completa omissão da sociedade em relação ao atendimento das
necessidades individuais específicas dessa população.
Após o séc.XVIII houve uma mudança na sociedade. A Europa inaugurou os
primeiros atendimentos aos deficientes. A Educação Especial era denominada
Pedagogia dos anormais, teratológica, curativa ou terapêutica, de assistência social,
emendativa. Tais nomes são impróprios atualmente, apesar de alguns ainda serem
usados.
No Brasil, a criação do Imperial Instituto dos Meninos Cegos, em 1854,
segundo Mazzotta (1999), deveu-se a José Álvares de Azevedo, um cego brasileiro
que estudara no Instituto de Jovens Cegos de Paris, fundado por Valentin Haüy no
séc.XVIII. Ele teve muito sucesso na educação de Adélia Sigaud, filha do Dr. José F.
Savier Sigaud, médico da família imperial.
52
“O ministro do Império na época, conselheiro Couto Ferraz, atento e
interessado no trabalho de José Alvares de Azevedo e, devido à proximidade e
influência que exercia junto a D. Pedro II, sensibilizou o monarca para a necessidade
da criação do instituto, que foi inaugurado em 17 de setembro de 1854. Seu primeiro
diretor, nomeado, foi o médico Dr. Xavier Sigaud. O instituto permaneceu com o
nome de Imperial Instituto dos Meninos Cegos durante 36 anos. Em 1890, no
governo republicano, o nome foi trocado para Instituto Nacional dos Cegos. Em
1891, a escola recebeu a denominação Instituto Benjamin Constant (IBC), em
homenagem ao ilustre e atuante professor de Matemática Benjamin Constant
Botelho de Magalhães, que foi diretor da instituição. (Mazzotta, 1999).” (CEDERJ,
2013, págs.38 e 39)
Em Londres, 1866, Langdon Down publicou ‘Observations Ethnic Classification
of Idiots’, onde ele escreveu a síndrome de Down.
Maria Montessori (1870-1952) criou sistemas pedagógicos eficazes para a
infância em geral. Os respeito às vivências (experiências) de cada um e dos ritmos
de progresso é requisito para o bom método, segundo ela.
O início do séc.XIX marcou as iniciativas individuais, coletivas e institucionais
que determinam os avanços na área de Educação Especial. (CEDERJ, 2013, pág.20
a 35)
“No Brasil, a situação dos deficientes ficou ainda mais difícil porque, no final do
Império, vivia-se em uma sociedade em que o descaso com a educação popular era
uma prática e não havia necessidade de mão de obra, uma vez que a ordem
escravocrata estava assegurada. A economia agrária, com a utilização de
instrumentos rudimentares para trabalho na terra, deixava a aristocracia rural em
situação confortável, sem necessidade de preocupar-se com a educação.
É importante destacar que a educação dos deficientes surgiu a partir de
iniciativas isoladas de familiares e de algumas pessoas que, sensibilizadas com o
problema, se organizaram para desenvolver ações que pudessem beneficiar as
pessoas deficientes.
A partir de 1950, houve um significativo aumento no número de instituições de
ensino especializadas e, paulatinamente, a sociedade começou a valorizar o direito
à escolarização das pessoas com necessidades especiais.” (CEDERJ, 2013,
pág.50)
53
Desde então, houve alguns avanços que se tornaram mais frequentes a partir
da década de 90. Assim, vamos destacar, resumidamente, os novos paradigmas
educacionais desta década:
- Política Nacional de Educação Especial (MEC, Brasil, 1994): que contribuiu
para organizar os sistemas de ensino, embora ainda pela perspectiva de integração.
- Parâmetros Curriculares Nacionais (1998): não houve qualquer proposta
vinculada à área.
- Adaptações Curriculares para os Parâmetros Curriculares Nacionais –
Estratégias para a educação de alunos com necessidades educativas especiais
(1999): o Governo Federal publicou este caderno para oferecer subsídios aos
professores considerando a inclusão dos alunos com necessidades educacionais
especiais.
- Entre 1996 e 2002, a SEED realizou um trabalho alinhado às Diretrizes
Nacionais, usando em seus programas de capacitação a fundamentação teórica e
filosófica do MEC/SEESP.
- A partir daí houve uma ruptura ideológica na concepção educacional entre as
duas instâncias. O MEC/SEESP defende a chamada inclusão total, ou seja, a
matrícula incondicional de todos os alunos com necessidades educacionais
especiais na escola regular, independente do grau de comprometimento.
54
Seção 2
O PÚBLICO-ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
De acordo com a definição da ONU, pessoas com deficiência são aquelas que
têm impedimentos de natureza física, intelectual ou sensorial, os quais, em interação
com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na
sociedade com as demais pessoas.
Para esse público, o governo federal lançou o Plano Nacional dos Direitos da
Pessoa com Deficiência, articulado com outros programas federais e que engloba
55
uma série de ações em áreas como saúde, educação, qualificação profissional,
acessibilidade e inclusão social.
56
Subseção 2.1 - Alunos submetidos a níveis agudos de privação
cultural
"Ao lado deste contingente, vale registrar um número crescente de
alunos especiais que têm suas vidas marcadas por
desconformidades sociais ou por contingência de trabalho, tais como:
58
transtornos globais do desenvolvimento são aqueles que apresentam alterações
qualitativas das interações sociais recíprocas e na comunicação, um repertório de
interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo. Incluem-se nesse grupo
estudantes com autismo, síndromes do espectro do autismo e psicose infantil.
Estudantes com altas habilidades/superdotação demonstram potencial elevado em
qualquer uma das seguintes áreas, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica,
liderança, psicomotricidade e artes, além de apresentar grande criatividade,
envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas em áreas de seu interesse.
59
Seção 3 - COMO AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE ENSINO NA
EDUCAÇÃO ESPECIAL SE MANIFESTAM NAS SALAS DE AULA
DAS ESCOLAS PÚBLICAS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO?
62
acessibilidade arquitetônica, aos atendimentos de saúde, à promoção de ações de
assistência social, trabalho e justiça. Os sistemas de ensino devem organizar as
condições de acesso aos espaços, aos recursos pedagógicos e à comunicação que
favoreçam a promoção da aprendizagem e a valorização das diferenças, de forma a
atender as necessidades educacionais de todos os estudantes. A acessibilidade
deve ser assegurada mediante a eliminação de barreiras arquitetônicas,
urbanísticas, na edificação – incluindo instalações, equipamentos e mobiliários – e
nos transportes escolares, bem como as barreiras nas comunicações e informações.
63
longo de décadas, têm prestados relevantes serviços à educação
das pessoas com deficiência do país.
64
que a pessoa com deficiência avance no campo de sua educação
profissional. De fato, não há acesso a cursos regulares voltados para
a formação profissional dos portadores de deficiência. Esta área
continua opaca em termos de operacionalização das diretrizes
políticas.” (Carneiro, 2013, pág.442)
"Em qualquer situação limitativa, convém ficar claro que cada escola
deverá dispor dos recursos imprescindíveis para que os alunos com
necessidades educacionais especiais, sejam elas específicas,
temporárias ou permanentes, se sintam capazes de aprender. A ideia
é oferecer serviços educacionais que contribuam para a formação de
uma cidadania plena de todos os cidadãos, sem distinção.
Os serviços de apoio especializado disponíveis na escola regular
para a complementação de atendimento ao aluno da educação
especial estão previstos nas Diretrizes Nacionais para a Educação
Especial na Educação Básica. Estes serviços podem ser, assim,
desenvolvidos:
a) Nas classes comuns: através da educação de professor da
educação especial, de professores intérpretes das linguagens e
códigos e de outros profissionais (Fonoaudiólogos, psicólogos,
65
terapeutas ocupacionais, médicos, assistentes sociais, professores
de educação física, professores de arte, etc.)
b) Nos atendimentos itinerantes: através de equipes de professores
especializados que se dirigem a várias escolas, para, em conjunto
com professores das classes regulares, complementar o trabalho;
c) No atendimento escolar hospitalar: através de professor
especializado ou, eventualmente, preparado para atender o aluno
com deficiência que se encontra hospitalizado, em caráter transitório
ou permanente;
d) Nas salas de recurso: através de professor da educação especial
ou compartilhadamente com profissional de apoio, de outra área, que
oferece uma programação de complementação e/ou suplementação
curricular, utilizando equipamentos e materiais específicos.
Como serviços especializados se caracterizam "aqueles realizados
por meio de parceria entre as áreas de educação, saúde, assistência
social e trabalho"." (Carneiro,2013, pág.429)
66
intelectuais, físicas, culturais, sociais e lingüísticas, entre outras, estruturantes do
modelo tradicional de educação escolar.
Com relação aos dados da educação especial, o Censo Escolar registra uma
evolução nas matrículas, de 337.326 em 1998 para 700.624 em 2006, expressando
um crescimento de 107%. E ainda para 843.342 em 2013.
69
da educação especial, em 2013, 4.071 são escolas especiais e 99.929 são escolas
de ensino regular com matrículas nas turmas comuns. O indicador de acessibilidade
arquitetônica em prédios escolares, em 1998, aponta que 14% dos 6.557
estabelecimentos de ensino com matrícula de estudantes com deficiência e altas
habilidades/superdotação apresentam acessibilidade arquitetônica. Em 2013, das
104.000 escolas com matrículas de estudantes público alvo da educação especial,
24% possuem acessibilidade arquitetônica. Com relação à formação dos
professores que atuam na educação especial, o Censo Escolar de 2013 registra
93.371 professores com curso específico nessa área de conhecimento.
70
Subseção 3.3 – Dia I, Dia da Conscientização da Inclusão do Aluno
Público-alvo da Educação Especial na Unidade Escolar
(Escola/Creche/EDI)
Atenciosamente,
Katia Nunes
Diretora II da E/SUBE/CED/IHA
73
CAPÍTULO 4
RESULTADOS
75
que ele bate a testa nas coisas, ele se morde bastante quando não o deixamos fazer
o que quer. Ao que parece em casa ele não possui regras, fica a vontade para fazer
o que quiser, então, quando tentamos colocá-lo em uma rotina, como ficar na sala
de aula, ele se morde, joga tudo no chão e endurece o corpo, é uma postura de
retaliação a nossa "ordem", digamos assim. Além disso, ele já está desenvolvendo a
sexualidade e fica tentando passar a mão na nádega das mulheres.
Para mim, a professora da sala de recursos e toda a escola tem sido um trabalho
intrigante e desafiador. Sinceramente não esperamos grandes avanços, mas
gostaríamos que ele se desenvolvesse e tivesse uma vida melhor.
4- Quantos alunos especiais você atende?
Na escola temos ao todo dez alunos com deficiência, porém com a chegada dos
estagiários, concentro minhas atividades em apenas dois e no auxilio aos demais
alunos da escola e os alunos que vêm de outras escolas para a sala de recursos.
5- Espaço livre para você falar o que quiser (caso não tenha sido perguntado acima).
Percebo que na verdade não temos uma inclusão de fato, pois para ser inclusão a
criança deveria incluída em outros aspectos também, principalmente no setor de
saúde e assistência social. Só matricular a criança na escola não é garantia de
inclusão e aprendizagem, pois sem acompanhamento médico e até mesmo
acompanhamento social e psíquico da família não há uma inclusão bem sucedida.
As escolas têm muitos alunos com deficiência que as famílias não aceitam ou não
procuram ajuda médica. Bem como, a estrutura familia e social também não ajudam
no desenvolvimento integral dessas crianças.
76
2- Fale um pouco sobre o seu cotidiano com as crianças especiais. R: Na maior
parte do tempo acompanho as crianças do primeiro segmento que ainda precisam
de apoio para desenvolver alguma independência, na minha escola são poucos do
segundo segmento que precisam da minha presença constantemente, em grande
parte são independentes e até se sentem envergonhados por ter alguém do lado, na
fase da adolescência é realmente difícil, então tento me posicionar como uma amiga
da turma que está ali para auxiliar um colega em suas atividades. No geral todas as
crianças especiais são bem aceitas, principalmente no primário aonde a inocência
ainda é preservada, no ginásio houve apenas um caso de afastamento da turma por
causa da agressividade de um aluno autista, como muitos ainda não tinham
conhecimento do que acontecia com o colega, preferiram se afastar, mas o
esclarecimento sensibilizou ou colegas e fez com que o menino fosse aceito e
acolhido.
3- Há algum fato/caso marcante que você queira relatar? R: Não sou profissional da
educação, então a minha primeira semana foi marcante, sem conhecer todos os
alunos, fiz questão de me apresentar um por um para estabelecer um vínculo de
confiança. Mesmo com as crianças que eram consideradas mais difíceis de lidar,
tive uma boa aceitação e recebi carinho de todos. Percebi que pelo fato de eu ter me
apresentado como alguém que estava a disposição deles, fez que com que eles se
sentissem mais seguros dentro do ambiente escolar e essa relação que foi
construída, sem dúvida é o fato mais marcante.
4- Quantos alunos especiais você atende? R: Atualmente atendo dezenove crianças
incluídas mas já temos mais 4 casos em análise pela CRE, casos que foram levados
pelos pais após o conhecimento deles de que na escola havia uma pessoa para dar
apoio às crianças especiais.
5- Espaço livre para você falar o que quiser (caso não tenha sido perguntado acima).
R: Hoje, considero o apoio à educação especial uma tarefa gratificante, penso que é
um exercício de dar e receber carinho e amor também, ver a evolução desses
alunos, estar a disposição deles e ter a sua confiança não tem preço que pague.
77
Sim. Vejo que as crianças acabam ficando a margem da turma, pois as professoras
estão desmotivadas com turmas cheias e indisciplinados e pouco apoio dos pais e
outros funcionários da escola. Além disso, não têm especialização para educar
crianças especiais. Eu as ajudo, mas atividades e foi dica para as professoras
lidarem melhor e propor atividades que ajudem essas crianças.
2- Fale um pouco sobre o seu cotidiano com as crianças especiais.
Minha rotina varia bastante de acordo com a criança, professora regente ou
atividade na sala de recursos. As que conseguem fazer atividades pedagógicas, eu
ajudo a fazer, outras eu me preocupo mais no comportamento agressivo, algumas
são mais dependentes pra comer, interagir com os colegas etc. Eu faço de tudo para
que eles acompanhem a turma.
3- Há algum fato/caso marcante que você queira relatar?
Um caso ruim e um bom. O ruim foi quando meu aluno mais agressivo precisou de 4
professoras para controlá-lo. Ele desafiou todo mundo, gritava, chorava, foi um
momento horrível. O momento bom é agora que vejo que, após um longo ano,
alguns conseguem verbalizar melhor, interagir com os amigos, ensaiar uma dança,
segurar um lápis. São coisas que não faziam e me deixam feliz.
4- Quantos alunos especiais você atende?
13. Acho bastante!
5- Espaço livre para você falar o que quiser (caso não tenha sido perguntado acima).
O que mais me impressiona é o jeito como alguns pais, infelizmente a maioria é
negligente em relação aos filhos. Parece-me um ciclo: uns pais aparentam ter
transtornos psicológicos ou psiquiátricos, são largados na vida e geram pessoas
iguais e deixam as crianças ao Deus dará. Acham talvez que o filho não vai dar em
nada na vida. Sobre as políticas públicas nem vou comentar, mas o núcleo familiar
deveria ser mais auxiliado e pressionado a fazer o básico: levar os filhos pra escola
todos os dias, limpos (por favor!), ensiná-los o mínimo de bons modos, porque eles
sabem muito bem quem eles querem obedecer. Quando buscam um laudo para os
filhos, parece que fizeram tudo. Não estimulam os filhos a estudarem em casa, não
lavam os uniformes das crianças, é muito triste e desmotivante, mas a gente tenta
superar...
78
Um dos AAEEs de uma escola da 7a CRE respondeu assim:
1- Você acha que o seu trabalho como AAEE fez diferença na escola na qual você
trabalha? Relate, por favor.
Acredito que faça diferença, pois agora chegaram alguns estagiários para
acompanhar os alunos, mas até o meio do ano eu era a única pessoa com essa
atribuição para atender a demanda da Escola. Sem minha presença muitos alunos
ficariam sem atendimento, principalmente em sala de aula, que a presença de um
agente é importante, pois há alunos que necessitam de mediação para realização de
atividades e ter atenção na aula.
2- Fale um pouco sobre o seu cotidiano com as crianças especiais.
Atualmente meu cotidiano não atende a escola inteira. A orientação da sala de
recursos foi focar em alguns alunos que precisam de uma atenção maior. Assim
divido minha rotina nos turnos da manhã e da tarde, focando mais em dois alunos
com TGD. Mesmo não estando muito presente na rotina das outras crianças, minha
relação com elas é bastante amigável, todas me conhecem.
3- Há algum fato/caso marcante que você queira relatar?
Um fato marcante: o aluno que não queria escrever, mas como eu sabia que ele
adora dinossauros, peguei um dinossauro de brinquedo e pedi a ele que nós dois
ensinássemos o dinassauro a escrever. A partir daí ele pegou o lápis e começou a
escrever... Um fato simples, mas que me marcou, pois a partir de um dado
emocional dele, eu consegui que ele avançasse no aprendizado.
4- Quantos alunos especiais você atende?
A escola possui 22 alunos incluídos, divididos entre os turnos da manhã e da tarde.
Atualmente, minha atenção está mais focada em três alunos : um TGD e um DI pela
manhã, que minha carga horária na escola é maior e um TGD a tarde.
5- Espaço livre para você falar o que quiser (caso não tenha sido perguntado acima).
Nada a acrescentar.
79
Fez diferença, pois os alunos com maior necessidade passaram a ter uma pessoa
para acompanha-los diariamente, o que os ajuda muito a descobrir suas
potencialidades e realizar avanços significativos.
2- Fale um pouco sobre o seu cotidiano com as crianças especiais.
Na minha primeira semana de trabalho, eu fiz um levantamento de todos os alunos
portadores de deficiência que estudam na unidade escolar, li o laudo e as anotações
da professora da sala de recursos sobre cada um deles, com a ajuda desta
professora busquei selecionar os casos que necessitavam de maior
acompanhamento e passei a fazê-lo. Além disto, os dois alunos usuários de
cadeiras de rodas também são acompanhados por mim, pois eu os ajudo em sua
locomoção. Sendo que um deles é deficiente múltiplo por causa de uma paralisia
cerebral que ele teve aos 6 meses de vida, então este tem acompanhamento
contínuo.
3- Há algum fato/caso marcante que você queira relatar?
Sim. O aluno portador de deficiência múltipla, de acordo com o que é narrado por
todos na escola, não falava e nem mesmo levantava a cabeça. Após ter o meu
acompanhamento, ele gradativamente passou a levantar mais a cabeça, passou a
balbuciar algumas sílabas, depois passou a ficar períodos maiores com a cabeça
estendida e a “falar” (apenas a última sílaba das palavras) mais e, ao final do ano
letivo ele já consegue falar algumas palavras de duas sílabas, consegue também
formar pequenas frases e está um tagarela!!!
4- Quantos alunos especiais você atende?
Total de 11, sendo 4 alunos continuamente e 7 esporadicamente.
5- Espaço livre para você falar o que quiser (caso não tenha sido perguntado acima).
Nada a acrescentar.
80
professora, que deixa de se dedicar em tempo integral ao aluno especial dando mais
atenção aos alunos típicos.
2- Fale um pouco sobre o seu cotidiano com as crianças especiais.
Faço acompanhamento pedagógico na maioria dos casos. Ajudo na construção de
uma ponte entre o conteúdo apresentado e o aluno especial, tornando-o mais
confiante de sua própria capacidade, ajudando no desenvolvimento de suas
habilidades.
3- Há algum fato/caso marcante que você queira relatar?
Um aluno down-autista da classe especial que possui muita dificuldade de
relacionamento passou mal do estomago outro dia, vomitando muito. Aí a professora
da classe pediu que me chamassem pra que eu acompanhasse o outro aluno dela
enquanto ela cuidava do que estava passando mal. No entanto eu acabei me
aproximando dele, confortando-o, dizendo q já já iria passar aquele mal estar, que já
tínhamos chamado a mãe dele, que ele iria ficar bom... e ajudei a limpá-lo dos
vômitos algumas vezes... Na hora ele não esboçou nenhuma reação. Como ele
não verbaliza achei até q ele não pudesse compreender q eu estava tentando
acalma-lo... No entanto 2 dias depois quando ele voltou a escola estive na classe
pra saber como ele estava , ele levantou e veio me abraçar, se pendurando no meu
colo. Aquela foi uma maneira dele me agradecer e me deixou extremamente
tocada... Principalmente porque ele nunca se aproxima das pessoas... Chorei feito
criança. (rsrs)
4- Quantos alunos especiais você atende?
Atendo 15 alunos incluídos com 2 tempos de 1h30min por semana para cada aluno.
5- Espaço livre para você falar o que quiser (caso não tenha sido perguntado acima).
Nada a acrescentar.
81
Seção 2 – Relatos de uma escola e de uma mãe
=> PERGUNTAS:
1- Quais são os resultados de ter um AAEE atuando na escola? Relate, por favor.
2- Quais são os projetos e atividades desenvolvidas com as crianças especiais com
a participação do AAEE?
82
=> PERGUNTAS PARA A MÃE DE UM ALUNO ESPECIAL:
1- Quais são os resultados de ter um AAEE atuando na escola? Relate, por favor.
2- Houve melhorias em seu filho durante o período no qual esteve com o
acompanhamento de um Agente de Apoio à Educação Especial?
83
Seção 3 – A Prática da Inclusão na Escola Municipal Tasso da
Silveira e o Projeto “Portas Abertas”
Professores cursistas:
(27/julho/2016)
84
2- Houve uma reunião, em cada turno, com a equipe docente, para a qual eu
tive a honra de ser convidada pela Coordenadora Pedagógica. Em cada reunião foi
debatida a situação dos alunos incluídos em turmas comuns; cada professor expôs
suas experiências com inclusão, opiniões, impressões, seus sentimentos... Houve
também a exibição de um vídeo com uma história que narrava, emocionantemente,
a importância de acreditarmos na capacidade de assimilação/aprendizagem dos
alunos incluídos, independentemente da condição deles ou do que é exteriorizado
por eles: ACREDITAR e INCLUIR!
85
Seção 4 – Marcos históricos da Educação Especial no Brasil e no
mundo
Pestalozzi.
86
no final do 4º parágrafo, dentro do artigo 175 que é
referente à família.
88
06/setembro/1993 Pessoa Portadora de Deficiência.
92
com necessidades educacionais especiais.
93
Impulsionando a inclusão educacional e social.
94
para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO,
lançam o Plano Nacional de Educação em Direitos
Humanos, que objetiva, dentre as suas ações,
contemplar, no currículo da educação básica, temáticas
relativas às pessoas com deficiência e desenvolver
ações afirmativas que possibilitem acesso e
permanência na educação superior.
95
2007 Em 2007, é lançado o Plano de Desenvolvimento da
Educação – PDE, reafirmado pela Agenda Social,
tendo como eixos a formação de professores para a
educação especial, a implantação de salas de recursos
multifuncionais, a acessibilidade arquitetônica dos
prédios escolares, acesso e a permanência das
pessoas com deficiência na educação superior e o
monitoramento do acesso à escola dos favorecidos
pelo Beneficio de Prestação Continuada – BPC. No
documento do MEC, Plano de Desenvolvimento da
Educação: razões, princípios e programas é reafirmada
a visão que busca superar a oposição entre educação
regular e educação especial. Contrariando a
concepção sistêmica da transversalidade da educação
especial nos diferentes níveis, etapas e modalidades
de ensino, a educação não se estruturou na
perspectiva da inclusão e do atendimento às
necessidades educacionais especiais, limitando, o
cumprimento do princípio constitucional que prevê a
igualdade de condições para o acesso e permanência
na escola e a continuidade nos níveis mais elevados de
ensino (2007, p. 09).
96
2007 Portaria 555/07 Política Nacional de EE na Perspectiva da Educação
Inclusiva.
98
2010 CNE/CEB O caráter não substitutivo e transversal da educação
n°04/2010 especial é ratificado pela Resolução CNE/CEB
n°04/2010, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais
da Educação Básica e preconiza em seu artigo 29, que
os sistemas de ensino devem matricular os estudantes
com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas
classes comuns do ensino regular e no Atendimento
Educacional Especializado - AEE, complementar ou
suplementar à escolarização, ofertado em salas de
recursos multifuncionais ou em centros de AEE da rede
pública ou de instituições comunitárias, confessionais
ou filantrópicas sem fins lucrativos.
101
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAPÍTULO 1
Link: http://portal.mec.gov.br/index.php?
option=com_docman&view=download&alias=16690-politica-nacional-de-educacao-
especial-na-perspectiva-da-educacao-inclusiva-05122014&Itemid=30192. Acessado
em: 22/09/2016.
102
Link: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao37.htm Acessado
em 01/11/16.
CAPÍTULO 2
104
Instituto Helena Antipoff.
Link: https://ihainforma.wordpress.com/ Acessado em 16/12/16.
Apresentações:
Jornada de Educação Especial 2014
Educação Inclusiva e Legislação
Conhecendo o PNE
Legislação:
Marcos político-legais da Educação Especial na perspectiva da Educação
Inclusiva
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
105
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Marcos
Político-Legais da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.
Brasília: Secretaria de Educação Especial, 2010.
106