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Redes de Computadores

Utilização de Software de Simulação de Redes

Redes de Computadores

Utilização de Software de Simulação de Redes

Autor: Me. Marcelo Takashi Uemura

Revisor: Rafael Rehm

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introdução

Introdução

Olá estudante! Nesta unidade você terá a oportunidade de conhecer softwares que ajudarão a
compreender melhor os conceitos vistos em redes de computadores, através de ambientes de
simulação. Um destes softwares é o conhecido Cisco Packet Tracer, da fabricante de switches e
roteadores Cisco, o qual serão vistas as principais funcionalidades e recursos presentes, como
PCs, servidores, cabos switches e roteadores. Este software será utilizado para práticas de
redes compartilhada e comutada, uso de roteamento estático e aplicação de protocolos de
roteamento, além de simularmos uma rede entre matriz e filial, reforçando o conteúdo teórico
de redes de computadores. Bons estudos!

Softwares de Simulação de Redes

A criação de laboratórios de redes de computadores implica em investimentos financeiros para


compra de equipamentos que nem sempre são viáveis. Por este motivo, podem ser uma
alternativa a implantação de laboratórios virtuais, como mencionado por Voss et al (2012).

Os laboratórios virtuais auxiliam no processo de aprendizagem, inovando o processo de


educação. Para compor os laboratórios virtuais, softwares podem ser utilizados para
reproduzir ambientes de redes de computadores de forma simulada, próxima a realidade.

Neste tópico, falaremos sobre os principais softwares de simulação de redes, entre os quais
será dado ênfase para o Cisco Packet Tracer.

Cisco Packet Tracer


Segundo Brito (2014), o software Cisco Packet Tracer é um simulador desenvolvido pela Cisco,
a fim de ser utilizado no seu programa de treinamento conhecido como Networking Academy
(ou NetAcad). Este programa é considerado como a maior sala virtual de treinamento do
mundo, voltado para a preparação de profissionais de redes para a certificação Cisco.

O Cisco Packet Tracer é uma ferramenta gratuita, que pode ser instalado a partir do link Cisco,
com versões para Windows, Linux e MacOS. Esta ferramenta permite a criação de topologia
lógica e física de cenários de redes de computadores, simulando com apoio de animações
didáticas que demonstram o funcionamento de diversos protocolos e o tráfego de pacotes,
reproduzindo de forma fiel o processo de configuração de diversos equipamentos switches e
roteadores. Na figura 4.1 temos a apresentação da tela que representa a área de trabalho do
Cisco Packet Tracer.

Figura 4.1: Área de trabalho do Cisco Packet Tracer

Fonte: Elaborado pelo autor (2019)

No canto inferior esquerdo da ferramenta temos as opções de grupos de recursos de uma


infraestrutura de redes (figura 4.2), sendo os dispositivos de rede (network devices),
dispositivos de usuário (end devices), componentes (components), conexões (connections),
miscelâneos (miscellaneous) e conexões multiusuário (multiuser connection).

Figura 4.2: recursos do Cisco Packet Tracer

Fonte: Elaborado pelo autor (2019)

Cada grupo de recursos apresenta os elementos que podem ser utilizados na composição de
um cenário de rede. No primeiro grupo de dispositivos de rede, podemos utilizar roteadores,
switches, hubs, dispositivos sem fio, dispositivos de segurança e emuladores de WAN. No
grupo de dispositivos de usuário, é possível incluirmos dispositivos como PCs, laptops,
servidores, além de dispositivos residenciais, smart cities, industriais e power grid. No grupo de
componentes, temos a possibilidade de inclusão de placas, sensores e atuadores. Em
conexões, temos os diferentes tipos de cabos que podem ser utilizados, além de cabeamento
estruturado. Em conexões multiusuário, é possível incluir a conectividade de ambientes de
simulação em diferentes máquinas físicas na rede.

Para iniciar a criação de um cenário, basta selecionar um elemento dos grupos mencionados e
clicar sobre a área de trabalho. Na figura 4.3, temos o exemplo da inserção de um simples PC
proveniente do grupo de dispositivos de usuário na área de trabalho.

Figura 4.3: Inserção de PC na área de trabalho

Fonte: Elaborado pelo autor (2019)


Para incrementar o cenário, faremos a inclusão de um switch para conectar dois PCs. O switch
pode ser obtido do grupo de dispositivos de rede e será conectado através de cabos direto par
trançado, sendo que na inserção da conexão são apresentadas as opções de interfaces (figura
4.4), resultando no cenário da figura 4.5.

Figura 4.4: opções de interface no PC para conexão

Fonte: Elaborado pelo autor (2019)

Figura 4.5: Cenário com um switch e dois PCs

Fonte: Elaborado pelo autor (2019)

Neste cenário, podemos observar que cada ponta da conexão apresenta um triângulo com cor
verde. Esta cor indica que as interfaces estão ativas e operacionais. Elas podem também estar
com a coloração laranja (interface sendo conectada) ou vermelha (interface inativa ou com
erros).

Podemos configurar o endereço IP de cada PC neste cenário (ex: 192.168.0.1 para PC1 e
192.168.0.2 para PC2), através de um click sobre o elemento. Assim, teremos uma tela para
configuração do elemento, neste caso um computador, em que teremos inicialmente a visão
frontal do equipamento (figura 4.6).

Figura 4.6: visão frontal no PC

Fonte: Elaborado pelo autor (2019)

A configuração do endereço IP pode ser feita na aba “Config” através da interface Fast
Ethernet, conforme figura 4.7 ou na aba “Desktop”, através da aplicação “IP Configuration”,
conforme figura 4.8.

Figura 4.7: configuração endereço IP no PC - Config

Fonte: Elaborador pelo autor (2019)

Figura 4.8: configuração endereço IP no PC - Desktop

Fonte: Elaborado pelo autor (2019)

Podemos testar o cenário através do comando ping, utilizando uma janela de “Command
Prompt” na aplicações de Desktop do PC (figura 4.9).

Figura 4.9: comando ping na tela de prompt do PC

Fonte: Elaborado pelo autor (2019)

Outra forma de teste é através do envio de PDU (Packet Data Unit) entre os elementos da
rede. Para tanto utilizaremos o ambiente de simulação (Simulation), presente no canto direito
da tela, que abrirá uma nova tela de simulação (figura 4.10). Será utilizado a opção Add Simple
PDU, representado pelo ícone de um envelope, sendo que para adicionar uma PDU, deve-se
clicar na origem, por exemplo, no PC1 e clicar na sequência no destino, neste caso, o PC2.
Através da janela de simulação pode-se observar os pacotes (ICMP), bem como o envelope
sendo encaminhado em cada enlace da rede de forma gráfica.

Figura 4.10: Janela de simulação no Packet Tracer

Fonte: Elaborado pelo autor (2019)

Os equipamentos de rede como o switch apresentam uma interface gráfica para configuração
no Cisco Packet Tracer, mas também possuem o acesso via linha de comando (interface CLI),
conforme figura 4.11. Esta interface aceita os mesmos comandos do IOS (Internetworking
Operating System) da Cisco, como se estivesse manuseando o equipamento real. A interface
CLI também está presente em outros equipamentos da Cisco no ambiente do Packet Tracer,
como os roteadores.

Figura 4.11: interface CLI do switch

Fonte: Elaborado pelo autor (2019)

Os cenários de simulação podem ser gravados em arquivo para serem utilizados


posteriormente ou compartilhados. A extensão do arquivo do Packet Tracer é .pkt. A seguir,
falaremos brevemente sobre outra ferramenta denominada GNS3.

GNS3/Dynamips

Existem outras opções de softwares de redes, além do Cisco Packet Tracer, como GNS3, Opnet,
Cnet network simulator, dentre outros. O mais conhecido é o GNS3 (Graphical Network
Simulator 3), porém este se trata de um software de emulação de redes, diferente do Cisco
Packet Tracer que é tratado como um simulador. Segundo Brito (2014), um emulador é uma
ferramenta que reproduz uma plataforma virtualizada que uma arquitetura de computador
possa executar sistemas desenvolvidos em outra arquitetura.

O GNS3 provê uma interface gráfica (ver figura 4.12) que permite a construção de topologias
de rede com suporte a emuladores externos como o Dynamips. O Dynamips é um emulador
gratuito sob licença da GNU que permite a execução de imagens de sistemas de equipamentos
de rede, para que possam ser utilizados e executados, como, por exemplo, o Internetworking
Operating System (IOS) da Cisco para seus switches e roteadores. Em termos práticos, este
ambiente permite uma reprodução de uma imagem real de equipamento, permitindo utilizar
através de exportação, arquivos reais dos mesmos.

Figura 4.12: tela da área de trabalho do GNS3

Fonte: Elaborado pelo autor (2019)


A ferramenta GNS3 também pode ser utilizado com ambientes de virtualização como o
VirtualBox, VMWare e QEMU. Uma vantagem é que imagens de roteadores e switches de
outros fabricantes além da Cisco podem também ser utilizados, diferentemente do Cisco
Packet Tracer. O software GNS3 pode ser instalado em sistemas operacionais Windows, Linux
e MacOS, a partir de arquivos que podem ser transferidos do site “Gns3”.

reflita

Reflita

O Ensino a Distância (EAD) é uma realidade cada vez mais presente na formação de futuros
profissionais. No caso de Redes de Computadores, é possível contornar a distância de
laboratórios físicos para a aprendizagem no âmbito prático? Reflita levando em consideração a
utilização do Packet Tracer para modelar e simular uma rede de dados.

Fonte: Marco, Trevelin (2014, p. 3).

No próximo subtópico exploraremos o Cisco Packet Tracer com alguns cenários de simulação,
utilizando redes de compartilhamento e redes comutadas.

praticar

Vamos Praticar

O Cisco Packet Tracer é um software que permite a simulação de cenários de infraestrutura de


redes, contemplando principalmente dispositivos de redes e de usuários. Também permite a
configuração destes dispositivos como se estivesse configurando equipamentos reais.

Assinale a alternativa correta que representa a interface presente nos recursos de rede Cisco
no Packet Tracer que aceita comandos IOS:

a) VPN.

b) Terminal.

c) CLI.

d) Command Prompt.

e) QEMU.

Simulação de Rede Compartilhada e Comutada

Neste tópico, iremos utilizar a ferramenta Cisco Packet Tracer para simular cenários de redes
compartilhadas e redes comutadas. A partir destes ambientes, entraremos em maiores
detalhes sobre outros recursos de simulação, como a visualização de protocolos sendo
utilizados para a comunicação na rede.

Rede Compartilhada

Em uma rede compartilhada, os computadores podem compartilhar os recursos, através de


conexões com servidores na rede. Por exemplo, podemos ter o compartilhamento de arquivos
entre computadores ou o compartilhamento de recursos como impressoras, através de
servidores de arquivos ou impressão.

No cenário a seguir (figura 4.13), iremos simular uma rede compartilhada, o qual será
compartilhado um servidor e uma impressora através de conexões em rede com dois
computadores, utilizando um dispositivo hub.

Figura 4.13: cenário de rede compartilhada

Fonte: Elaborado pelo autor (2019)

Note que estão sendo utilizadas conexões diretas via par trançado (copper straight-through).
No servidor, iremos configurar o endereço para interface ligada ao hub como 192.168.0.1,
conforme figura 4.14 abaixo:

Figura 4.14: configuração endereço IP no servidor

Fonte: Elaborado pelo autor (2019)

Para o endereçamento IP nos computadores, utilizaremos a opção Desktop->IP Configuration,


conforme figura 4.15 a seguir:

Figura 4.15: Desktop->IP Configuration

Fonte: Elaborado pelo autor (2019)

E na impressora, iremos configurar o endereço IP na opção de Config, conforme figura 4.16 a


seguir:

Figura 4.16: configuração IP na impressora

Fonte: Elaborado pelo autor (2019)

Agora podemos verificar a conectividade entre os elementos nesta rede. Utilizaremos o


comando ping nos computadores, na opção Desktop->Command Prompt. Na figura abaixo
4.17, temos o teste do computador 1 (192.168.0.2) com o servidor (192.168.0.1) e a
impressora (192.168.0.4). Assim, o computador pode acessar arquivos compartilhados no
servidor e acessar diretamente a impressora para serviços de impressão de forma
compartilhada com outros computadores ligados no hub.

Figura 4.17: testes de ping

Fonte: Elaborado pelo autor (2019)

Podemos também utilizar a opção de simulação (figura 4.18) para observar o percurso de uma
PDU (packet data unit) ao longo da rede.

Figura 4.18: modo simulação

Fonte: Elaborado pelo autor (2019)

Dentro deste ambiente de simulação, podemos ver o percurso dos pacotes e o tipo de pacote
(protocolo) na lista de eventos (Event List), conforme apresentado na figura 4.19.

Figura 4.19: Lista de eventos

Fonte: Elaborado pelo autor (2019)

Assim, os computadores podem fazer uso de serviços compartilhados em rede oferecidos por
servidores ou dispositivos como impressoras. Entretanto, o uso de hubs implica em maior
tráfego na rede, pois a operação é baseada no broadcast de mensagens nos protocolos de
comunicação, sendo pouco eficiente. No próximo subtópico, falaremos sobre cenários de
simulação de redes comutadas, que ajudam e melhorar a eficiência de tráfego de dados na
rede.

Rede Comutada

Na rede comutada, teremos o uso de equipamentos para realizar a comutação de pacotes, no


nível 2 e nível 3. Para a comutação em nível 2, utilizaremos o cenário envolvendo um switch,
enquanto para o nível 3 utilizaremos um roteador.

Comutação com Uso de Switch

Neste cenário, veremos a comutação em nível 2 através de um equipamento switch. O switch


irá realizar a comutação dos quadros Ethernet, com base no seu endereço MAC (endereço
físico), criando uma tabela de mapeamento com os endereços IP (endereço lógico). Este
mapeamento é obtido através do envio em broadcast de mensagens do protocolo ARP.

Figura 4.20: cenário com switch

Fonte: Elaborado pelo autor (2019)


No Cisco Packet Tracer pode ser testado a conectividade entre os elementos de rede, através
de testes com comando ping. No ambiente de simulação, é possível observar que em um
primeiro momento, o envio de PDUs requer o mapeamento do endereço IP em endereço MAC
através de mensagens ARP, conforme figura 4.21.

Figura 4.21: teste de conectividade com PDU

Fonte: Elaborado pelo autor (2019)

Através de um duplo click na mensagem da lista de eventos, podemos ter um detalhamento,


como mostra a figura 4.22.

Figura 4.22: detalhe da PDU na lista de eventos

Fonte: Elaborado pelo autor (2019)

No próximo subtópico, veremos a associação de dois switches e o uso de VLAN.

Comutação com Uso de Switch e VLAN

No cenário envolvendo dois switches e VLAN, iremos construir o cenário da figura 4.23.

Figura 4.23: Switches e VLAN

Fonte: Elaborado pelo autor (2019)

Neste ambiente, a configuração dos endereços IP dos computadores pode ser feito através da
opção Desktop->IP configuration. Para a configuração das vlans, utilizaremos o modo de
comando CLI, porém é possível também utilizar a interface gráfica do switch. As interfaces Fast
Ethernet dos switches estão assim configuradas.

Interface Switch 0 Switch 1

fa0/0 192.168.0.1 192.168.0.5

fa0/1 192.168.0.2 192.168.0.6

fa0/2 192.168.0.3 192.168.0.7

fa0/3 192.168.0.4 192.168.0.8

fa0/24 Switch 1 Switch 0

Tabela 4.1: interfaces do cenário dois switches e vlan

Fonte: Elaborado pelo autor (2019)

Assim, podemos iniciar as configurações:


Switch 0:

Switch> enable

Switch# configure terminal

Switch(config)# vlan 10

Switch(config-vlan)# name VLAN-10

Switch(config-vlan)# vlan 20

Switch(config-vlan)# name VLAN-20

Switch(config-vlan)# end

Switch# configure terminal

Switch(config)# interface fa0/0

Switch(config-if)# switchport mode access

Switch(config-if)# switchport access vlan 10

Switch(config-if)# interface fa0/1

Switch(config-if)# switchport mode access

Switch(config-if)# switchport access vlan 10

Switch(config-if)# interface fa0/2


Switch(config-if)# switchport mode access

Switch(config-if)# switchport access vlan 20

Switch(config-if)# interface fa0/3

Switch(config-if)# switchport mode access

Switch(config-if)# switchport access vlan 20

Switch(config-if)# interface fa0/24

Switch(config-if)# switchport mode trunk

Switch(config-if)# end

Switch 1:

Switch> enable

Switch# configure terminal

Switch(config)# vlan 10

Switch(config-vlan)# name VLAN-10

Switch(config-vlan)# vlan 20

Switch(config-vlan)# name VLAN-20


Switch(config-vlan)# end

Switch# configure terminal

Switch(config)# interface fa0/0

Switch(config-if)# switchport mode access

Switch(config-if)# switchport access vlan 10

Switch(config-if)# interface fa0/1

Switch(config-if)# switchport mode access

Switch(config-if)# switchport access vlan 10

Switch(config-if)# interface fa0/2

Switch(config-if)# switchport mode access

Switch(config-if)# switchport access vlan 20

Switch(config-if)# interface fa0/3

Switch(config-if)# switchport mode access

Switch(config-if)# switchport access vlan 20

Switch(config-if)# interface fa0/24

Switch(config-if)# switchport mode trunk


Switch(config-if)# end

O comando vlan cria uma vlan que será identificada por um número. Um nome pode ser
atribuído a esta vlan pelo comando name, dentro da configuração da vlan. Na configuração da
interface, a vlan pode ser atribuída pelo comando switchport access vlan. No caso da conexão
entre switches, deve ser utilizado nestas interfaces o comando switchport mode trunk.

Neste cenário básico, testes com comando ping podem ser feitos demonstrando que entre
computadores dentro da mesma vlan, independente se no mesmo switch ou em switches
diferentes, há conectividade e entre computadores de vlans diferentes não.

Comutação com uso de Roteador

Para a interligação de diferentes redes, podemos fazer uso do equipamento roteador, que irá
realizar a comutação no nível de rede (nível 3). Utilizaremos o cenário apresentado na figura
4.24.

Figura 4.24: comutação no nível de rede

Fonte: Elaborado pelo autor (2019)

Neste cenário, é importante que as interfaces do roteador sejam habilitadas e configuradas


com o seu endereço IP, conforme mostra a figura 4.25 abaixo, através da opção Config (pode
ser feito também pela interface CLI, pelo comando ip address na interface):

Figura 4.25: endereço IP e ativação da interface do roteador

Fonte: Elaborado pelo autor (2019)

Nos computadores, deve ser configurado o default gateway com o endereço IP da interface do
roteador correspondente a sua rede. Isto pode ser realizado na opção Desktop->IP
Configuration. Por exemplo, os computadores da rede 192.168.0.0 utilizarão o endereço
192.168.0.1 como default gateway e os computadores da rede 192.168.1.0 utilizarão o
endereço 192.168.1.1 neste campo. Através do roteador os pacotes provenientes da rede
192.168.0.0 para a rede 192.168.1.0 podem ser encaminhadas e vice-versa. Testes com
comando ping ou envio de PDUs no modo de simulação podem ser feitos para verificação do
correto encaminhamento deste cenário.

No próximo tópico, abordaremos mais sobre a camada 3 através dos processos de


roteamento.

praticar
Vamos Praticar

Na rede comutada, podemos utilizar uma funcionalidade dos switches denominada redes
locais virtuais, conhecidas como VLAN (Virtual Local Network). Para tanto, são criadas vlan’s
com uma identificação numérica e estas são atribuídas as portas do switch em suas interfaces.
Mas, para a conexão entre switches cm esta funcionalidade configurada, é importante que
esta interface também esteja habilitada para o transporte das informações de vlan.

Assinale a alternativa correta que corresponde ao comando utilizado para a configuração de


vlan entre switches:

a) Switchport mode trunk.

b) Switchport access vlan.

c) Name vlan.

d) Vlan.

e) Show vlan.

Simulação de Rede para Roteamento Estático e Dinâmico

Um aspecto importante para o correto funcionamento de uma rede composta por roteadores
é a configuração das suas tabelas de roteamento. Estas tabelas permitem que os roteadores
analisem os endereços IP e identifiquem rotas para os quais os pacotes podem ser
encaminhados. Existem dois tipos de roteamento principais conhecidos, o roteamento estático
e o roteamento dinâmico.

Neste tópico, abordaremos um cenário de simulação para roteamento estático e outro para
roteamento dinâmico, buscando um aprofundamento sobre a camada de rede utilizada para o
encaminhamento de pacotes.

Roteamento Estático

O roteamento estático é realizado através da configuração manual das tabelas de roteamento


nos roteadores. Segundo Tanenbaum e Wetherall (2011), este tipo de roteamento é
fundamentado em algoritmos não adaptativos, que não baseiam suas decisões de roteamento
em medidas ou estimativas do tráfego e da topologia atuais, sendo útil para situações em que
a escolha de rotas seja óbvia.

No Cisco Packet Tracer, podemos configurar o roteamento estático para diversos cenários,
sendo que utilizaremos o da figura a seguir, baseado na topologia de rede sugerida no
laboratório 02 por Brito (2014).
Figura 4.26: Cenário de interligação de redes

Fonte: Brito (2014, p.41)

No lado esquerdo deste cenário, temos três segmentos de rede (192.168.1.0/24,


192.168.2.0/24 e 192.168.3.0/24), que utilizam o roteador A para a interconexão via rede
WAN com o roteador B que interliga os segmentos presentes no lado direito (192.168.8.0/24 e
192.168.9.0/24). No roteador A são utilizadas interfaces Fast Ethernet (fa0/0, fa0/1 e fa1/0)
para a conexão com os switches switch-LAN1, switch-LAN2 e switch-LAN3, enquanto a
interface serial (s0/0) é utilizada para interligação com outro roteador B. No roteador B são
utilizadas as interfaces Fast Ethernet (fa0/0 e fa0/1) para a conexão com switch-LAN8 e switch-
LAN9, sendo que a interface serial (s0/0) é utilizada para interligar o roteador A.

Para que os PCs conectados em diferentes segmentos possam se comunicar, é importante que
as tabelas de roteamento estejam corretamente configuradas, bem como as interfaces dos
roteadores estejam ativadas. Também é importante a configuração dos IPs de cada
computador, podendo ser feito de forma estática através da aplicação Desktop->IP
Configuration. Por exemplo:

PC-PT 1.1: 192.168.1.1 255.255.255.0

PC-PT 1.2: 192.168.1.2 255.255.255.0

PC-PT 2.1: 192.168.2.1 255.255.255.0

PC-PT 2.2: 192.168.2.2 255.255.255.0

PC-PT 3.1: 192.168.3.1 255.255.255.0

PC-PT 3.2: 192.168.3.2 255.255.255.0

PC-PT 8.1: 192.168.8.1 255.255.255.0

PC-PT 8.2: 192.168.8.2 255.255.255.0

PC-PT 9.1: 192.168.9.1 255.255.255.0

PC-PT 9.2: 192.168.9.2 255.255.255.0

Uma das primeiras etapas é estabelecer a tabela de rotas estáticas, conforme tabela 4.2:

Mapeamento das interfaces dos roteadores

Roteador Rede Interface Endereço IP

Roteador-A 192.168.0.248(/30) s0/0 192.168.0.249

Roteador-A 192.168.1.0 f0/0 192.168.1.254

Roteador-A 192.168.2.0 f0/1 192.168.2.254


Roteador-A 192.168.3.0 f1/0 192.168.3.254

Roteador-B 192.168.0.249(/30) s0/0 192.168.0.250

Roteador-B 192.168.8.0 f0/0 192.168.8.254

Roteador-B 192.168.9.0 f0/1 192.168.9.254

Tabela 4.2: Mapeamento das interfaces diretamente conectadas

Fonte: Brito (2014, p.44)

Nesta tabela, temos para cada roteador, os endereços de rede relacionados a cada uma de
suas interfaces, bem como o endereço de gateway (default gateway) que será utilizado pelos
computadores para alcançar a outra rede interligada através do roteador. Entretanto, cada
roteador não conhece ainda os endereços de rede do outro roteador interligado, sendo
necessário então a adição de rotas na tabela de roteamento, conforme a tabela 4.3.

Incremento manual nas tabelas de roteamento

Roteador Rede adicionada Próximo roteador

Roteador-A 192.168.8.0 192.168.0.250

Roteador-A 192.168.9.0 192.168.0.250

Roteador-B 192.168.1.0 192.168.0.249

Roteador-B 192.168.2.0 192.168.0.249

Roteador-B 192.168.3.0 192.168.0.249

Tabela 4.3: Incremento da tabela de roteamento

Fonte: Brito (2014, p.45)

Esta tabela pode ser inserida através da interface gráfica do Cisco Packet Tracer na opção
Config->Routing->Static, adicionando os endereços de rede. A seguir, seguem os comandos
que devem ser inseridos em cada roteador para adicionar os dados do cenário mencionado
através da interface de linha de comandos CLI:

Roteador-A:

Router> enable

Router# configure terminal

Router(config)# hostname Roteador-A


Roteador-A(config)# interface s0/0

Roteador-A(config-if)# ip address 192.168.0.249 255.255.255.252

Roteador-A(config-if)# clock rate 64000

Roteador-A(config-if)# no shut

Roteador-A(config-if)# interface f0/0

Roteador-A(config-if)# ip address 192.168.1.254 255.255.255.0

Roteador-A(config-if)# no shut

Roteador-A(config-if)# interface f0/1

Roteador-A(config-if)# ip address 192.168.2.254 255.255.255.0

Roteador-A(config-if)# no shut

Roteador-A(config-if)# interface f1/0

Roteador-A(config-if)# ip address 192.168.3.254 255.255.255.0

Roteador-A(config-if)# no shut

Roteador-A(config-if)# exit

Roteador-A(config)# ip route 192.168.8.0 255.255.255.0 192.168.0.250


Roteador-A(config)# ip route 192.168.9.0 255.255.255.0 192.168.0.250

Roteador-A(config)# end

Roteador-A#

Roteador B:

Router> enable

Router# configure terminal

Router(config)# hostname Roteador-B

Roteador-B(config)# interface s0/0

Roteador-B(config-if)# ip address 192.168.0.250 255.255.255.252

Roteador-B(config-if)# no shut

Roteador-B(config-if)# interface f0/0

Roteador-B(config-if)# ip address 192.168.8.254 255.255.255.0

Roteador-B(config-if)# no shut

Roteador-B(config-if)# interface f0/1

Roteador-B(config-if)# ip address 192.168.9.254 255.255.255.0

Roteador-B(config-if)# no shut
Roteador-B(config)# ip route 192.168.1.0 255.255.255.0 192.168.0.249

Roteador-B(config)# ip route 192.168.2.0 255.255.255.0 192.168.0.249

Roteador-B(config)# ip route 192.168.3.0 255.255.255.0 192.168.0.249

Roteador-B(config)# end

Roteador-B#

Algumas explanações sobre os comandos utilizados:

O comando enable permite entrar no modo administrativo do roteador, enquanto o


comando configure terminal entra no modo de configuração.

O comando hostname altera o nome do roteador.

O comando interface entra no modo de configuração da interface selecionada. Nesta


interface, podemos adicionar o endereço IP da mesma, que será utilizada como default
gateway para os computadores do segmento de rede ligado, através do comando ip address,
sendo necessário adicionar também a sua máscara de subrede. O comando no shut (no
shutdown) habilita a interface.

O comando ip route cria uma nova entrada na tabela de roteamento de forma estática,
sendo inseridos o endereço IP da rede a ser encaminhada, sua máscara de subrede e o
endereço do próximo roteador para o qual será feito o encaminhamento.

A fim de verificar se a tabela de roteamento estático foi criada, pode ser utilizado o comando
show ip route. As rotas diretas são apresentadas pela letra C, enquanto que as rotas criadas
estaticamente pela letra S. Para testar o roteamento, pode ser utilizado o comando ping,
testando o envio de pacotes entre os computadores dos segmentos de rede ligados ao
roteador A para os computadores dos segmentos de rede ligados ao roteador B e vice-versa.
Também pode ser utilizado o envio de PDU no modo de simulação para observar o percurso
dos pacotes.

Roteamento Dinâmico

O roteamento dinâmico utilizam algoritmos adaptativos, em que as decisões de roteamento


são alteradas para refletir mudanças na topologia e no tráfego (TANENBAUM, WETHERALL,
2011). Estas modificações são realizadas através de protocolos de roteamento, sem a
necessidade de intervenção manual, como ocorre no roteamento estático. Alguns protocolos
conhecidos são o RIP, OSPF, EIGRP e BGP.

Na figura a seguir, temos um cenário para simularmos o roteamento dinâmico, através dos
protocolos RIP, que utiliza algoritmos de vetor distância e OSPF, que adota o algoritmo estado
de enlace.

Figura 4.27: cenário para simulação de roteamento dinâmico

Fonte: Brito (2014, p.49)

Neste cenário, temos três unidades (Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte) interligadas
por roteadores (Router RJ, Router SP e Router BH), sendo que cada unidade possui duas
subredes (BRITO, 2014). Inicialmente, iremos configurar as interfaces dos roteadores pela
interface CLI.

Router RJ:

Router> enable

Router# configure terminal

Router(config)# hostname Router-RJ

Router-RJ(config)# interface s0/0

Router-RJ(config)# ip address 172.16.100.1 255.255.255.0

Router-RJ(config)# no shut

Router-RJ(config)# interface f0/0

Router-RJ(config)# ip address 172.16.10.254 255.255.255.0

Router-RJ(config)# no shut
Router-RJ(config)# interface f0/1

Router-RJ(config)# ip address 172.16.20.254 255.255.255.0

Router-RJ(config)# no shut

Router-RJ(config)# end

Router SP:

Router> enable

Router# configure terminal

Router(config)# hostname Router-SP

Router-SP(config)# interface s0/0

Router-SP(config)# ip address 172.16.100.2 255.255.255.0

Router-SP(config)# clock rate 500000

Router-SP(config)# no shut

Router-SP(config)# interface s0/1

Router-SP(config)# ip address 172.16.200.1 255.255.255.0

Router-SP(config)# clock rate 500000


Router-SP(config)# no shut

Router-SP(config)# interface f0/0

Router-SP(config)# ip address 172.16.30.254 255.255.255.0

Router-SP(config)# no shut

Router-SP(config)# interface f0/1

Router-SP(config)# ip address 172.16.40.254 255.255.255.0

Router-SP(config)# no shut

Router-SP(config)# end

Router-BH:

Router> enable

Router# configure terminal

Router(config)# hostname Router-BH

Router-BH(config)# interface s0/0

Router-BH(config)# ip address 172.16.200.2 255.255.255.0

Router-BH(config)# no shut

Router-BH(config)# interface f0/0


Router-BH(config)# ip address 172.16.50.254 255.255.255.0

Router-BH(config)# no shut

Router-BH(config)# interface f0/1

Router-BH(config)# ip address 172.16.60.254 255.255.255.0

Router-BH(config)# no shut

Router-BH(config)# end

Estes comandos são os mesmos utilizados para o roteamento estático. Para os computadores
de cada rede, podem ser configurados os endereços IP e o seu default gateway, através da
opção Desktop -> IP Configuration. Agora, verificaremos os comandos para a configuração do
roteamento dinâmico, iniciando pelo RIP.

Configuração RIP

O protocolo RIP utiliza a contagem de saltos como métrica, para definir o melhor caminho para
o encaminhamento de pacotes. As configurações do RIP são bastante simples, tendo a opção
através da interface gráfica no Cisco Packet Tracer (Config ->Routing->RIP) ou através de
comandos na interface CLI, como os seguintes para o cenário apresentado.

Router RJ

Router-RJ> enable

Router-RJ# configure terminal

Router-RJ(config)# router rip

Router-RJ(config-router)# network 172.16.0.0


Router-RJ(config-router)# end

Router-RJ#

Router SP

Router-SP> enable

Router-SP# configure terminal

Router-SP(config)# router rip

Router-SP(config-router)# network 172.16.0.0

Router-SP(config-router)# end

Router-SP#

Router BH

Router-BH> enable

Router-BH# configure terminal

Router-BH(config)# router rip

Router-BH(config-router)# network 172.16.0.0

Router-BH(config-router)# end
Router-BH#

Para a configuração do protocolo de roteamento RIP, utilizamos o comando router rip,


adicionando uma rede sumarizada /16 através do comando network.

No comando show ip route, verificamos as entradas inseridas pelo protocolo RIP na tabela de
roteamento nas linhas com a letra R. Exemplo do Router RJ:

Router-RJ#show ip route

Codes: C - connected, S - static, I - IGRP, R - RIP, M - mobile, B - BGP

D - EIGRP, EX - EIGRP external, O - OSPF, IA - OSPF inter area

N1 - OSPF NSSA external type 1, N2 - OSPF NSSA external type 2

E1 - OSPF external type 1, E2 - OSPF external type 2, E - EGP

i - IS-IS, L1 - IS-IS level-1, L2 - IS-IS level-2, ia - IS-IS inter area

* - candidate default, U - per-user static route, o - ODR

P - periodic downloaded static route

Gateway of last resort is not set

172.16.0.0/24 is subnetted, 8 subnets

C 172.16.10.0 is directly connected, FastEthernet0/0

C 172.16.20.0 is directly connected, FastEthernet0/1


R 172.16.30.0 [120/1] via 172.16.100.2, 00:00:00, Serial0/0

R 172.16.40.0 [120/1] via 172.16.100.2, 00:00:00, Serial0/0

R 172.16.50.0 [120/2] via 172.16.100.2, 00:00:00, Serial0/0

R 172.16.60.0 [120/2] via 172.16.100.2, 00:00:00, Serial0/0

C 172.16.100.0 is directly connected, Serial0/0

R 172.16.200.0 [120/1] via 172.16.100.2, 00:00:00, Serial0/0

O valor apresentado [120/1] corresponde a distância administrativa utilizada pelos roteadores


da Cisco. Quanto menor a distância administrativa, mais confiável o protocolo. No caso do RIP,
a distância administrativa tem o valor padrão 120.

Para testar o roteamento, pode ser utilizado o comando ping, testando o envio de pacotes
entre os computadores dos segmentos de rede ligados ao roteador RJ para os computadores
dos segmentos de rede ligados ao roteador SP ou BH. Também pode ser utilizado o envio de
PDU no modo de simulação para verificar o percurso do pacote.

Configuração OSPF

No protocolo OSPF, utilizaremos todas as subredes como parte da mesma área, no caso, a área
principal de backbone 0. A configuração do protocolo OSPF exige uma definição de processo,
que adotaremos o número 64.

Router RJ

Router-RJ> enable

Router-RJ# configure terminal

Router-RJ(config)# router ospf 64


Router-RJ(config-router)# network 172.16.10.0 0.0.0.255 area 0

Router-RJ(config-router)# network 172.16.20.0 0.0.0.255 area 0

Router-RJ(config-router)# network 172.16.30.0 0.0.0.255 area 0

Router-RJ(config-router)# end

Router-RJ#

Router SP

Router-SP> enable

Router-SP# configure terminal

Router-SP(config)# router ospf 64

Router-SP(config-router)# network 172.16.30.0 0.0.0.255 area 0

Router-SP(config-router)# network 172.16.40.0 0.0.0.255 area 0

Router-SP(config-router)# network 172.16.100.0 0.0.0.255 area 0

Router-SP(config-router)# network 172.16.200.0 0.0.0.255 area 0

Router-SP(config-router)# end

Router-SP#

Router BH
Router-BH> enable

Router-BH# configure terminal

Router-BH(config)# router ospf 64

Router-BH(config-router)# network 172.16.50.0 0.0.0.255 area 0

Router-BH(config-router)# network 172.16.60.0 0.0.0.255 area 0

Router-BH(config-router)# network 172.16.200.0 0.0.0.255 area 0

Router-BH(config-router)# end

Router-BH#

O comando utilizado para configuração do protocolo OSPF é router ospf. Devem ser incluídas
as redes conhecidas para cada roteador, sendo utilizado o comando network, porém para cada
endereço de rede, deve ser complementado com o wildcard mask, que equivale ao inverso da
máscara de subrede padrão, e a área ao qual pertence.

No comando show ip route, verificamos as entradas inseridas pelo protocolo OSPF na tabela
de roteamento nas linhas com a letra O. Veja o exemplo do Router SP:

Router-SP#show ip route

Codes: C - connected, S - static, I - IGRP, R - RIP, M - mobile, B - BGP

D - EIGRP, EX - EIGRP external, O - OSPF, IA - OSPF inter area

N1 - OSPF NSSA external type 1, N2 - OSPF NSSA external type 2


E1 - OSPF external type 1, E2 - OSPF external type 2, E - EGP

i - IS-IS, L1 - IS-IS level-1, L2 - IS-IS level-2, ia - IS-IS inter area

* - candidate default, U - per-user static route, o - ODR

P - periodic downloaded static route

Gateway of last resort is not set

172.16.0.0/24 is subnetted, 8 subnets

O 172.16.10.0 [110/65] via 172.16.100.1, 00:05:10, Serial0/0

O 172.16.20.0 [110/65] via 172.16.100.1, 00:05:10, Serial0/0

C 172.16.30.0 is directly connected, FastEthernet0/0

C 172.16.40.0 is directly connected, FastEthernet0/1

O 172.16.50.0 [110/65] via 172.16.200.2, 00:04:35, Serial0/1

O 172.16.60.0 [110/65] via 172.16.200.2, 00:04:35, Serial0/1

C 172.16.100.0 is directly connected, Serial0/0

C 172.16.200.0 is directly connected, Serial0/1

Veja que a distância administrativa do OSPF é 110 e o valor da métrica para o roteamento é 65
e está relacionado a banda disponível nos enlaces.
Para o protocolo OSPF, alguns comandos podem ser utilizados para verificação como:

a) show ip ospf neighbor, para mostrar a estrutura de dados da vizinhança;

b) show ip ospf database, para mostrar banco de dados topológico OSPF;

c) show ip ospf interface, para mostrar as interfaces habilitadas no processo OSPF.

Exemplo para Router-SP:

Router-SP#show ip ospf neighbor

Neighbor ID Pri State Dead Time Address Interface

172.16.200.2 0 FULL/ - 00:00:30 172.16.200.2 Serial0/1

172.16.100.1 0 FULL/ - 00:00:35 172.16.100.1 Serial0/0

Router-SP#

Router-SP#show ip ospf database

OSPF Router with ID (172.16.200.1) (Process ID 64)

Router Link States (Area 0)

Link ID ADV Router Age Seq# Checksum Link count

172.16.100.1 172.16.100.1 1260 0x80000004 0x008a71 4

172.16.200.1 172.16.200.1 1225 0x80000006 0x0087b2 6


172.16.200.2 172.16.200.2 1225 0x80000004 0x006ea8 4

Router-SP#

Router-SP#show ip ospf interface

FastEthernet0/0 is up, line protocol is up

Internet address is 172.16.30.254/24, Area 0

Process ID 64, Router ID 172.16.200.1, Network Type BROADCAST, Cost: 1

Transmit Delay is 1 sec, State DR, Priority 1

Designated Router (ID) 172.16.200.1, Interface address 172.16.30.254

No backup designated router on this network

Timer intervals configured, Hello 10, Dead 40, Wait 40, Retransmit 5

Hello due in 00:00:00

Index 1/1, flood queue length 0

Next 0x0(0)/0x0(0)

Last flood scan length is 1, maximum is 1

Last flood scan time is 0 msec, maximum is 0 msec

Neighbor Count is 0, Adjacent neighbor count is 0


Suppress hello for 0 neighbor(s)

FastEthernet0/1 is up, line protocol is up

Internet address is 172.16.40.254/24, Area 0

Process ID 64, Router ID 172.16.200.1, Network Type BROADCAST, Cost: 1

Transmit Delay is 1 sec, State DR, Priority 1

Designated Router (ID) 172.16.200.1, Interface address 172.16.40.254

No backup designated router on this network

Timer intervals configured, Hello 10, Dead 40, Wait 40, Retransmit 5

Hello due in 00:00:04

Index 2/2, flood queue length 0

Next 0x0(0)/0x0(0)

Last flood scan length is 1, maximum is 1

Last flood scan time is 0 msec, maximum is 0 msec

Neighbor Count is 0, Adjacent neighbor count is 0

Suppress hello for 0 neighbor(s)


Serial0/0 is up, line protocol is up

Internet address is 172.16.100.2/24, Area 0

Process ID 64, Router ID 172.16.200.1, Network Type POINT-TO-POINT, Cost: 64

Transmit Delay is 1 sec, State POINT-TO-POINT, Priority 0

No designated router on this network

No backup designated router on this network

Timer intervals configured, Hello 10, Dead 40, Wait 40, Retransmit 5

Hello due in 00:00:01

Index 3/3, flood queue length 0

Next 0x0(0)/0x0(0)

Last flood scan length is 1, maximum is 1

Last flood scan time is 0 msec, maximum is 0 msec

Neighbor Count is 1 , Adjacent neighbor count is 1

Adjacent with neighbor 172.16.100.1

Suppress hello for 0 neighbor(s)

Serial0/1 is up, line protocol is up


Internet address is 172.16.200.1/24, Area 0

Process ID 64, Router ID 172.16.200.1, Network Type POINT-TO-POINT, Cost: 64

Transmit Delay is 1 sec, State POINT-TO-POINT, Priority 0

No designated router on this network

No backup designated router on this network

Timer intervals configured, Hello 10, Dead 40, Wait 40, Retransmit 5

Hello due in 00:00:04

Index 4/4, flood queue length 0

Next 0x0(0)/0x0(0)

Last flood scan length is 1, maximum is 1

Last flood scan time is 0 msec, maximum is 0 msec

Neighbor Count is 1 , Adjacent neighbor count is 1

Adjacent with neighbor 172.16.200.2

Suppress hello for 0 neighbor(s)

Para testar o roteamento, pode ser utilizado o comando ping, testando o envio de pacotes
entre os computadores dos segmentos de rede ligados ao roteador RJ para os computadores
dos segmentos de rede ligados ao roteador SP ou BH. Também pode ser utilizado o envio de
PDU no modo de simulação para verificar o percurso do pacote.

saiba mais

Saiba mais

O protocolo BGP também é utilizado para roteamento dinâmico. No artigo “Estudo de Caso
dos Protocolos de Roteamento Utilizados Pelos Provedores de Internet” é apresentado um
demonstração deste juntamente com o protocolo OSPF, com o apoio do software de emulação
de redes GNS3. Leia mais sobre este artigo.

Fonte: Oliveira, Santos e Araújo (2013).

ACESSAR

No próximo tópico, apresentaremos o cenário de simulação da comunicação entre redes da


matriz e filiais de uma empresa.

praticar

Vamos Praticar

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut
labore et dolore magna aliqua, assinale a alternativa correta:

a) Show interfaces.

b) Network.

c) Router rip

d) Show ip route

e) Router ospf

Simulação de Redes Matriz-Filiais

Um cenário muito comum para avaliar questões de infraestrutura de redes e roteamento é no


cenário que envolve a interligação de redes matriz e filiais. Este cenário já pode ser visto nos
subtópicos anteriores, como nos roteamentos estático e dinâmico, através de roteadores que
interligam as redes. Iremos então utilizar um cenário de interligação simples entre matriz e
filiais adotando o endereçamento IPv6, como exercício desta versão de endereçamento.

Utilizaremos o cenário proposto por Brito (2014) para uma rede IPv6, conforme figura 4.28 a
seguir, que adota uma segmentação da rede de uma empresa em 4 subredes com endereços
global-unicast (públicos), sendo que 2 subredes farão parte da unidade matriz
(2001:DB8:CAFE:2::/64 e 2001:DB8:CAFE:3::/64) e as outras duas estão presentes nas filiais 1
(2001:DB8:CAFE:1::/64) e 2 (2001:DB8:CAFE:4::/64).

Figura 4.28: Cenário matriz e filiais com IPv6

Fonte: Adaptado pelo autor de Brito (2014, p.67)

Na tabela 4.4 a seguir, temos a definição dos endereços utilizados para as interfaces de cada
roteador, que serão configuradas através de comandos na interface CLI.

Roteador Interface Endereço IP

R1 (Filial 1) f0/0 2001:db8:cafe:1::1/64

R1 (Filial 1) s0/3/0 2001:db8:cafe:f::1/127

R2 (Matriz) f0/0 2001:db8:cafe:2::1/64

R2 (Matriz) f0/1 2001:db8:cafe:3::1/64

R2 (Matriz) s0/3/0 2001:db8:cafe:f::0/127

R2 (Matriz) s0/3/1 2001:db8:cafe:e::0/127

R3 (Filial 2) f0/0 2001:db8:cafe:4::1/64

R3 (Filial 2) s0/3/0 2001:db8:cafe:e::1/127

Tabela 4.4: Endereçamento das interfaces dos roteadores

Fonte: Elaborado pelo autor (2019)

Os comandos utilizados para a configuração dos endereços IPv6 são similares aos comandos
para IPv4, logo este cenário pode também ser adaptado e praticado com esta última
abordagem. Seguem os comandos para cada roteador:

Roteador R1 (Filial 1):

Router> enable

Router# configure terminal

Router(config)# interface f0/0

Router(config-if)# ipv6 enable


Router(config-if)# ipv6 address 2001:db8:cafe:1::1/64

Router(config-if)# no shut

Router(config)# interface s0/3/0

Router(config-if)# ipv6 enable

Router(config-if)# ipv6 address 2001:db8:cafe:f::1/127

Router(config-if)# no shut

Router(config-if)# end

Roteador R2 - Matriz

Router> enable

Router# configure terminal

Router(config)# interface f0/0

Router(config-if)# ipv6 enable

Router(config-if)# ipv6 address 2001:db8:cafe:2::1/64

Router(config-if)# no shut

Router(config)# interface f0/1


Router(config-if)# ipv6 enable

Router(config-if)# ipv6 address 2001:db8:cafe:3::1/64

Router(config-if)# no shut

Router(config)# interface s0/3/0

Router(config-if)# clock rate 64000

Router(config-if)# ipv6 enable

Router(config-if)# ipv6 address 2001:db8:cafe:f::0/127

Router(config-if)# no shut

Router(config)# interface s0/3/1

Router(config-if)# clock rate 64000

Router(config-if)# ipv6 enable

Router(config-if)# ipv6 address 2001:db8:cafe:e::0/127

Router(config-if)# no shut

Router(config-if)# end

Roteador R3 - Filial 2

Router> enable
Router# configure terminal

Router(config)# interface f0/0

Router(config-if)# ipv6 enable

Router(config-if)# ipv6 address 2001:db8:cafe:4::1/64

Router(config-if)# no shut

Router(config)# interface s0/3/0

Router(config-if)# ipv6 enable

Router(config-if)# ipv6 address 2001:db8:cafe:e::1/127

Router(config-if)# no shut

Router(config-if)# end

Para o roteamento dos pacotes entre as redes, utilizaremos o roteamento dinâmico com o
protocolo OSPF (OSPFv3 para IPv6). Na configuração com IPv6 não é necessário a configuração
de wildcard masks, como feito no OSPF para IPv4. O Router-ID deve ser configurado para cada
roteador, e esta informação será repassada para os seus roteadores vizinhos, assim como a
criação de áreas e hierarquia da topologia.

Roteador R1 (Filial 1):

Router> enable

Router# configure terminal


Router(config)# ipv6 unicast-routing

Router(config)# ipv6 router ospf 110

Router(config-rtr)# router-id 1.1.1.1

Router(config-rtr)# exit

Router(config)# interface f0/0

Router(config-if)# ipv6 ospf 110 area 1

Router(config-if)# interface s0/3/0

Router(config-if)# ipv6 ospf 110 area 0

Router(config-if)# end

Roteador R2 (Matriz)

Router> enable

Router# configure terminal

Router(config)# ipv6 unicast-routing

Router(config)# ipv6 router ospf 110

Router(config-rtr)# router-id 2.2.2.2


Router(config-rtr)# exit

Router(config)# interface f0/0

Router(config-if)# ipv6 ospf 110 area 0

Router(config-if)# interface f0/1

Router(config-if)# ipv6 ospf 110 area 0

Router(config-if)# interface s0/3/0

Router(config-if)# ipv6 ospf 110 area 0

Router(config-if)# interface s0/3/1

Router(config-if)# ipv6 ospf 110 area 0

Router(config-if)# end

Roteador R3 (Filial 2)

Router> enable

Router# configure terminal

Router(config)# ipv6 unicast-routing

Router(config)# ipv6 router ospf 110

Router(config-rtr)# router-id 3.3.3.3


Router(config-rtr)# exit

Router(config)# interface f0/0

Router(config-if)# ipv6 ospf 110 area 2

Router(config-if)# interface s0/3/0

Router(config-if)# ipv6 ospf 110 area 0

Router(config-if)# end

Nesta configuração, foi utilizado o número 110 para identificar o processo OSPF. A área 0
(backbone) está definida para o roteador da matriz e suas interfaces, enquanto a subrede da
filial 1 está na área 1 e a subrede da filial 2 na área 2. Através do comando show ipv6 route,
podemos observar a tabela de roteamento criada nos roteadores através deste roteamento
dinâmico.

Router#show ipv6 route

IPv6 Routing Table - 9 entries

Codes: C - Connected, L - Local, S - Static, R - RIP, B - BGP

U - Per-user Static route, M - MIPv6

I1 - ISIS L1, I2 - ISIS L2, IA - ISIS interarea, IS - ISIS summary

O - OSPF intra, OI - OSPF inter, OE1 - OSPF ext 1, OE2 - OSPF ext 2

ON1 - OSPF NSSA ext 1, ON2 - OSPF NSSA ext 2


D - EIGRP, EX - EIGRP external

C 2001:DB8:CAFE:1::/64 [0/0]

via ::, FastEthernet0/0

L 2001:DB8:CAFE:1::1/128 [0/0]

via ::, FastEthernet0/0

O 2001:DB8:CAFE:2::/64 [110/65]

via FE80::203:E4FF:FE35:1401, Serial0/3/0

O 2001:DB8:CAFE:3::/64 [110/65]

via FE80::203:E4FF:FE35:1401, Serial0/3/0

O 2001:DB8:CAFE:4::/64 [110/129]

via FE80::203:E4FF:FE35:1401, Serial0/3/0

O 2001:DB8:CAFE:E::/127 [110/128]

via FE80::203:E4FF:FE35:1401, Serial0/3/0

C 2001:DB8:CAFE:F::/127 [0/0]

via ::, Serial0/3/0


L 2001:DB8:CAFE:F::1/128 [0/0]

via ::, Serial0/3/0

L FF00::/8 [0/0]

via ::, Null0

Roteador R2 (Matriz)

Router#show ipv6 route

IPv6 Routing Table - 11 entries

Codes: C - Connected, L - Local, S - Static, R - RIP, B - BGP

U - Per-user Static route, M - MIPv6

I1 - ISIS L1, I2 - ISIS L2, IA - ISIS interarea, IS - ISIS summary

O - OSPF intra, OI - OSPF inter, OE1 - OSPF ext 1, OE2 - OSPF ext 2

ON1 - OSPF NSSA ext 1, ON2 - OSPF NSSA ext 2

D - EIGRP, EX - EIGRP external

OI 2001:DB8:CAFE:1::/64 [110/65]

via FE80::2E0:8FFF:FEBD:DD01, Serial0/3/0

C 2001:DB8:CAFE:2::/64 [0/0]
via ::, FastEthernet0/0

L 2001:DB8:CAFE:2::1/128 [0/0]

via ::, FastEthernet0/0

C 2001:DB8:CAFE:3::/64 [0/0]

via ::, FastEthernet0/1

L 2001:DB8:CAFE:3::1/128 [0/0]

via ::, FastEthernet0/1

O 2001:DB8:CAFE:4::/64 [110/65]

via FE80::202:16FF:FE0D:501, Serial0/3/1

C 2001:DB8:CAFE:E::/127 [0/0]

via ::, Serial0/3/1

L 2001:DB8:CAFE:E::/128 [0/0]

via ::, Serial0/3/1

C 2001:DB8:CAFE:F::/127 [0/0]

via ::, Serial0/3/0


L 2001:DB8:CAFE:F::/128 [0/0]

via ::, Serial0/3/0

L FF00::/8 [0/0]

via ::, Null0

Roteador R3 (Filial 2)

Router#show ipv6 route

IPv6 Routing Table - 9 entries

Codes: C - Connected, L - Local, S - Static, R - RIP, B - BGP

U - Per-user Static route, M - MIPv6

I1 - ISIS L1, I2 - ISIS L2, IA - ISIS interarea, IS - ISIS summary

O - OSPF intra, OI - OSPF inter, OE1 - OSPF ext 1, OE2 - OSPF ext 2

ON1 - OSPF NSSA ext 1, ON2 - OSPF NSSA ext 2

D - EIGRP, EX - EIGRP external

OI 2001:DB8:CAFE:1::/64 [110/129]

via FE80::203:E4FF:FE35:1402, Serial0/3/0

O 2001:DB8:CAFE:2::/64 [110/65]
via FE80::203:E4FF:FE35:1402, Serial0/3/0

O 2001:DB8:CAFE:3::/64 [110/65]

via FE80::203:E4FF:FE35:1402, Serial0/3/0

C 2001:DB8:CAFE:4::/64 [0/0]

via ::, FastEthernet0/0

L 2001:DB8:CAFE:4::1/128 [0/0]

via ::, FastEthernet0/0

C 2001:DB8:CAFE:E::/127 [0/0]

via ::, Serial0/3/0

L 2001:DB8:CAFE:E::1/128 [0/0]

via ::, Serial0/3/0

O 2001:DB8:CAFE:F::/127 [110/128]

via FE80::203:E4FF:FE35:1402, Serial0/3/0

L FF00::/8 [0/0]

via ::, Null0


Outros comandos para ospf utilizando endereços IPv6 também estão disponíveis, como show
ipv6 neighbor, show ipv6 database e show ipv6 interface, com a mesma finalidade vista para o
IPv4. Para configuração dos endereços IP dos computadores de cada subrede, pode ser
utilizada a opção Desktop->IP Configuration->IPv6 Configuration. O endereço IPv6 pode ser
configurado de forma estática ou utilizar a opção Auto config, que indicará um endereço IP
válido. O IPv6 Gateway deve ser configurado de acordo com a interface para o seu roteador
que irá fazer a interligação de redes (exemplo na figura 4.29).

Figura 4.29: Configuração endereço IPv6

Fonte: Elaborado pelo autor (2019)

Após as configurações feitas, pode-se fazer testes através do comando ping (ou envio de PDUs
no ambiente de simulação), para verificar a comunicação entre os computadores da matriz e
filiais. No exemplo abaixo (figura 4.30), temos o resultado do comando ping de um
computador da matriz (2001:db8:cafe:2::2) para o computador de uma das filiais
(2001:db8:cafe:1::2).

Figura 4.30: Teste de ping entre matriz e filial

Fonte: Elaborado pelo autor (2019)essa é a fonte

Assim, finalizamos a apresentação de um cenário para simulação de interligação de rede entre


matriz e filiais, utilizando endereçamento IPv6. Reforçando, este cenário pode ser realizado
também com endereçamento IPv4.

praticar

Vamos Praticar

É muito comum que empresas que implantaram filiais requeiram manter a conectividade
destas com sua matriz, seja para acesso a sistemas ou troca de informações necessárias em
suas operações. Para tanto, é importante que as redes locais da matriz e filiais tenham acesso
a equipamentos de interligação, conhecidos como gateways que podem ser executados por
roteadores, que atuarão na camada de rede para realizar o correto encaminhamento dos
dados.

Assinale a alternativa correta que indica a configuração no PC dentro da ferramenta Cisco


Packet Tracer, utilizando a opção Desktop->Ip Configuration, que permite o computador de
uma rede (exemplo: matriz) atingir um outro computador em outra rede (exemplo: filial),
utilizando endereçamento IPv6.

a) IPv6 Configuration->IPv6 Address.

b) IPv6 Configuration->IPv6 Gateway.


c) IPv6 Configuration->IPv6 DNS Server

d) DIP Configuration->Default Gateway.

e) IP Configuration->IP Address.

indicações

Material Complementar

Livro

Nome do livro: Laboratório de Tecnologias Cisco em Infraestrutura de Redes

Editora: Novatec

Autor: Samuel H. B. Brito

ISBN: 978-85-7522-335-2

Comentário: Este livro apresenta uma série de laboratórios para o uso de softwares de
simulação, como Cisco Packet Tracer, ou emulação, como o GNS3. Destaco alguns laboratórios
interessantes, como as configurações de lista de controle de acesso ACL (laboratório 11) e
Telefonia VoIP em redes convergentes (laboratório 15).

web

Nome: Cisco IoT - Packet Tracer 7

Ano: 2016

Comentário: Este vídeo traz um exemplo de uso de simulador de rede Cisco Packet Tracer para
cenários de Internet das Coisas (IoT - Internet of Things). Neste cenário há a presença de
sensores como detecção de fumaça e CO2, com atuadores na porta de garagem e janela sendo
ativadas por um servidor.

Para conhecer mais sobre o vídeo, acesse o link disponível em:

Acessar

conclusão
Conclusão

Nesta unidade foi possível conhecer um dos softwares mais conhecidos para a simulação de
redes de computadores, o Cisco Packet Tracer. Esta ferramenta foi criada para atender os
treinamentos da Cisco Net Academy, permitindo que acadêmicos e profissionais possam ter
um contato com a construção e funcionamento de uma infraestrutura de redes, através de um
arcabouço de recursos, sem a necessidade de um laboratório físico para realização de
experimentos práticos. Alguns cenários foram apresentados, como redes compartilhadas,
comutadas com switches e roteadores, roteamento estático e dinâmico e interligação de redes
de matriz e filiais, apresentando configurações com IPv4 e IPv6, reforçando os aspectos
teóricos.

referências

Referências Bibliográficas

BRITO, S.H.B. Laboratório de Tecnologias Cisco. 2a.ed. São Paulo: Novatec, 2014.

MARCO, E.C.D. TREVELIN, F.D. Utilização do Packet Tracer para documentar, modelar e simular
uma rede de dados: a Rede “Comp” do DC UFSCar como um Objeto de Aprendizagem. Revista
TIS, v.3, n.3, setembro/dezembro 2014.

OLIVEIRA, D.N. SANTOS, G.F. ARAÚJO, M.A.R. Estudo de Caso dos Protocolos de Roteamento
Utilizados Pelos Provedores de Internet. Revista de Tecnologia da Informação Aplicada,
Goiania, n.2, p.10-15, julho/dezembro de 2013.

TANENBAUM, A.S. WETHERALL, D. Redes de Computadores. 5.ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2011.

VOSS, G.B. MEDINA, R.B. AMARAL, E.M.H. ARAÚJO, F.V. NUNES, F.B. OLIVEIRA, T.B. Proposta
de utilização de laboratórios virtuais para o ensino de Redes de Computadores: articulando
ferramentas, conteúdos e possibilidades (Fase I). Renote, Porto Alegre, V.10, n.3, dezembro de
2012.

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