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PONTA PORÃ/MS
2021
HELEN CRISTIANE CAETANO RIBEIRO DE OLIVEIRA
PONTA PORÃ/MS
2021
HELEN CRISTIANE CAETANO RIBEIRO DE OLIVEIRA
Agradeço, inicialmente, ao Professor Dr. Moisés Centenaro pela oportunidade, paciência, tempo
dedicado e orientação.
Ao meu companheiro de jornada nessa vida, Marcelo, que sempre me apoiou e esteve ao meu lado
me insentivando a superar degraus que eu achava intransponíveis.
Agradeço, ainda, à Professora Dra. Eliana Lamberti pelas relevantes sugestões, quando eu me
achava perdida.
A querida Professora Dra. Rosele Marques Vieira, pelas excelentes colocações nesse trabalhado
e por quem tenho um carinho especial.
Ao Professor Dr. Sérgio André Tapparo, que muito colaborou para que esse trabalhado
fosse concluído.
Ao Professor Dr. Carlos Otávio Zamberlan por quem tenho grande admiração.
Por fim, agradeço a todos que, de alguma forma, me ajudaram e me apoiaram na elaboração
desta dissertação.
RESUMO
FIGURAS
GRÁFICOS
TABELAS
QUADROS
DO – Denominação de Origem
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IG – Indicação Geográfica
INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial
IP – Indicação de Procedência
MS – Mato Grosso do Sul
PIB – Produto Interno Bruto
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 12
4 METODOLOGIA .......................................................................................................................... 32
REFERÊNCIAS ................................................................................................................................... 48
ANEXOS............................................................................................................................... 56
12
1 INTRODUÇÃO
A erva-mate (Ilex paraguariensis St. Hil.) é uma espécie nativa da América do Sul,
encontrada no Brasil, no Paraguai e na Argentina, e possui importância histórica na cultura e na
economia das fronteiras destas regiões (BONA et al., 2010). Com uma grande história entre as
fronteiras do Brasil com o Paraguai, no passado as folhas da erva-mate eram moídas em pilões e
secas nos antigos barbaquás. Atualmente, são processadas pela indústria e resultam no tereré, no
chimarrão e no chá mate. Além disso, sua folha também é utilizada em mercados, como os de
cosméticos, medicamentos, higiene, além de vários estudos fitoquímicos, em razão de suas
propriedades estimulantes, terapêuticas, antiinflamatórias, antirreumáticas, tônicas e diuréticas.
(BRACESCO et al., 2011).
Esse apelo cultural e o hábito do consumo da erva-mate chama a atenção como potenciais
para a criação de ações que colaborem no sentido de tornar essas atribuições como ferramenta do
desenvolvimento endógino.
Em se tratando de reconhecimento de um produto devido as suas qualidades, uso e apelos
socioculturais, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) intitula a Indicação Geográfia
(IG) como reconhecedora da identificação de um produto ou serviço como originário de um local,
região ou país e quando determinada reputação, característica e/ou qualidade possam lhe ser
vinculadas. A Indicação Geográfica refere-se à qualidade atribuída a um produto, originário de um
determinado território, cujas características sejam inerentes ao local de origem; e está divida em
duas categorias: (a) indicação de procedência, que se refere ao nome do local que se tornou
conhecido por produzir, extrair ou fabricar determinado produto ou prestar determinado serviço; e
(b) denominação de origem, que se refere ao nome do local que passou a designar produtos ou
serviços, cujas qualidades ou características podem ser atribuídas a sua origem geográfica e são
reguladas pela Lei da Propriedade Industrial 9.279 de 14 de maio de 1996 – LPI/96 (INPI, 2018).
No Brasil, estudos já realizados sobre a IG evidenciam seus benefícios, por exemplo, no
Vale dos Vinhedos, a IG proporcionou benefícios como o reconhecimento da região, a criação de
valor para o setor de turismo, o fortalecimento do comércio local e a geração de empregos, o
aumento do valor da terra e a preocupação com a preservação do meio ambiente e com o
embelezamento das propriedades rurais (SCHMIDT; SAES; MONTEIRO, 2014).
Segundo a Embrapa Pantanal, o mel produzido no Pantanal passou a integrar o time dos
13
produtos nacionais com IG, logo, foi possível desenvolver um produto com características
específicas, que são destacadas com o selo de origem, o que tem beneficiado apicultores e demais
interessados em produzir mel e derivados, na região. (EMBRAPA, 2018).
Em Minas Gerais, além do Serro e a Serra da Canastra, regiões conhecidas e que já têm a
IG concedida, há outras áreas produtoras, que são reconhecidas pelo mercado consumidor pela
qualidade e tipicidade da produção de queijos artesanais, que também buscam sua certicação. Entre
elas, o Cerrado Mineiro, a Serra do Salitre e Araxá. Em outros estados do país, buscam o registro
IG o Arquipélago do Marajó (PA), o Agreste Pernambucano (PE), o Seridó (RN), a região Serrana
(RS e SC) e a região do Jaguaribe (CE) (MAPA, 2016).
No Paraná, São Mateus do Sul é considerado a capital da erva-mate e a cidade é uma de
suas maiores produtoras brasileiras (SEBRAE, 2019). O selo de Indicação Geográfica, foi
concedido à erva produzida na cidade em 2017 (INPI, 2019). A valorização da erva-mate nesse
município serve de referência para outras cidades, uma vez que a procedência traz sustentabilidade
ambiental e social, agregando valores, garantindo a segurança alimentar e estimulando o
desenvolvimento regional e turístico.
É muito importante enterder a viabilidade da implementação da IG em São Mateus do Sul
– PR, pois a cidade vem apresentando crescimento turístico, desenvolvimento econômico e
valorização do setor ervateiro. Sua semelhança com os municípios estudados nesse trabalho em
relação a exploração da erva mate, cultura e saber fazer o tornam um modelo adaptavel as
necessidades da região.
Nas últimas décadas, as IGs foram também reconhecidas como uma estratégia capaz de
impulsionar o dinamismo, a inovação e a diversificação em áreas rurais de países da América
Latina (ANJOS, 2011).
Sendo assim, este trabalho teve como objetivo avaliar a viabilidade da IG de acordo com a
percepção dos produtores, indústrias e consumidores de erva-mate do município de Ponta Porã,
Amambai e Aral Moreira.
categorias: indicação de procedência que se refere ao nome do local que se tornou conhecido por
produzir, extrair ou fabricar determinado produto ou prestar determinado serviço; e denominação
de origem, que se refere ao nome do local, que passou a designar produtos ou serviços, cujas
qualidades ou características podem ser atribuídas a sua origem geográfica. O World Intellectual
Property Organization (WIPO) define IGs como "un signo utilizado para productos que tienen un
origen geográfico concreto y posuen cualidades o una reputación derivadas especificamente de
su lugar de origen" (apud LIMA, 2013, p. 214).
As IGs se deram por um constante desenvolvimento e pela necessidade de uma certificação
que evidenciasse a qualidade, tradição e modo de fazer. Segundo Kakuta (2006), esse processo se
iniciou com o vinho, no momento em que produtores, comerciantes e consumidores verificaram
que determinados produtos apresentavam qualidades e características atribuíveis à sua origem
geográfica e, consequentemente, passaram a denominá-los com nome geográfico de sua
procedência.
A IG está disciplinada no Título IV, do Art. 176 ao 182 da lei 9.279/96. O parágrafo único
do Art. 182 estabelece que o órgão responsável pela concessão e registro das Indicações
Geográficas é o INPI. Na legislação brasileira a IG está descrita sob duas modalidades: Indicação
de Procedência (IP) e Denominação de Origem (DO). De maneira objetiva, IP exige somente
notoriedade do local de origem dos produtos e/ou serviços. A DO exige que o produto e/ou serviço,
comprove qualidade ou característica que se devam, essencialmente, ao local de origem (meio
geográfico), considerando-se fatores naturais como clima, solo, dentre outros e fatores humanos,
como modo de fazer (BRUCH; VITROLLES; LOCATELLI, 2010).
Visto que, na atualidade, os setores de planejamento e desenvolvimento regional buscam
ferramentas que auxiliem o desenvolvimento de regiões, é possível apontar que a IG pode ser
utilizada como tal, Boechat e Alves (2013) evidenciam a importância da IG na valorização do
patrimônio cultural e do turismo, o que, segundo eles, pode trazer uma maior abertura de mercado,
a padronização dos produtos e o estímulo ao agroturismo. Na IG estão incurtidos uma gama de
proteções e valorização de aspectos que são únicos de uma região, Kakuta et al. (2006) evidenciam
que os benefícios do uso da Indicação Geográfica são a proteção ao patrimônio, o desenvolvimento
rural, a promoção e facilidades de exportação e o desenvolvimento.
O registro no INPI, Instituto Nacional da Propriedade Industrial é considerado, de modo
geral, um ponto de chegada, mas deveria ser visto como ponto de partida para fomentar novas
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alianças entre turismo, serviços e demais setores. Para Pimentel (2013), ao utilizar o sistema de
propriedade intelectual, as nações buscam o crescimento e desenvolvimento, através de recursos
que podem ser explorados como ativos econômicos. Nesse sentido, entende-se que a certificação
de uma IG deve ter início com a intenção de transformar um recurso em um ativo com
especificidade territorial. Para tanto, é necessária a mobilização de pessoas para formar uma
associação ou cooperativa e, assim, obter o ato declaratório de IG.
Na tabela 1, apresentada abaixo, estão descritas as principais vantagens da IG em setores
primordiais para desenvolvimento:
permite o surgimento de uma identidade endógena, capaz de adequar outras variáveis, como é o
caso dos processos econômicos, às necessidades locais (ROCHA, 2012).
Em se tratando do conceito de desenvolvimento regional, esse pode ser entendido como
processo de desenvolvimento socialmente equitativo e ecologicamente prudente, apoiado na
democratização em todas as escalas, participação ativa da cidadania na definição de seu paradigma
societário, na completa soberania dos sujeitos na escolha do seu futuro (SOUZA; THEIS, 2009).
Como destacou Guerreiro (2009), com isso o desenvolvimento passa a ser questionado, deixa de
seguir o caminho da necessidade e passa a se constituir como uma possibilidade. Isso significa que
o local passa a incorporar novas possibilidades, a partir das ressignificações de seus próprios
contextos internos (SCHUMACHER, 1977). Para Ávila (2006), o desenvolvimento local
pressupõe alterações nas maneiras de como as comunidades-localidades envolvidas se relacionam
com os paradigmas do desenvolvimento em curso.
Apresentadas essas colocações, e na busca por alternativas de desenvolvimento que
beneficiem os atores sociais, surge a IG como estratégia para estímulo ou fortalecimento do
desenvolvimento regional. Embora a dimensão econômica – presente na agregação de valor aos
produtos, aumento na produção, expansão de mercados, estímulos a atividades complementares –
seja a mais destacada, existem outras dimensões que podem ser estimuladas a partir do
reconhecimento de um produto com IG (PELLIN, 2016).
Outro fator que a IG exige é que a sua requisição seja interposta por uma associação de
produtores, esse tipo de organização trabalha a obtenção de finalidades comuns, segundo o
SEBRAE (2019) os pressupostos do associativismo estão descritos no quadro 1 abaixo:
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Quadro 1: Pressupostos do associativismo elaborado pela autora a partir de dados do SEBRAE, 2019.
Princípio da Participação
Econômica dos Sócios “Os sócios contribuem de forma equitativa e controlam democraticamente
as suas associações através da deliberação em assembleia-geral”.
As associações são organizações autónomas de ajuda mútua, controlada
pelos seus sócios”. Podem entrar “num acordo operacional com outras
Princípio da Autonomia e
entidades, inclusive governamentais, ou recebendo capital de origem
Independência
externa, devendo fazê-lo de forma a preservar o seu controlo democrático
pelos sócios e manter a sua autonomia”.
“As associações devem proporcionar educação e formação aos sócios,
Princípio da Educação, Formação
dirigentes eleitos e administradores, de modo a contribuir efetivamente para
e Informação
o seu desenvolvimento”.
“As associações podem satisfazer as necessidades dos seus sócios mais
Princípio da Interação eficazmente e fortalecer o movimento associativista, se trabalharem juntas,
através de estruturas locais, nacionais, regionais e internacionais”.
“As associações trabalham pelo desenvolvimento sustentável das suas
Princípio do Interesse pela
comunidades, municípios, regiões, estados e país através de políticas
Comunidade
aprovadas pelos seus membros”.
Em uma análise mais profunda, esses princípios são importantes não só para as associações,
mas para a construção da sociedade mais justa e contribuem para o desenvolvimento econômico e
social de uma sociedade cada vez mais solidária, democrática e com autonomia de gestão, como
preconizado pelo Princípio do Interesse pela Comunidade, que deve ser objeto do bem estar social.
Segundo a EUROPEAN COMMISSION (s.d.), o reconhecimento da IG estimula dimensão social
na medida em que produtores precisam se associar para solicitar reconhecimento do produto ou
serviço. Nesse caso, ocorre inevitavelmente um fortalecimento dos vínculos sociais entre atores
locais e destes com atores externos, públicos e privados. Essa dimensão coletiva acaba
fortalecendo o capital social da região, elemento importante para promoção do desenvolvimento
regional.
Para Dullius (2009), por estar pautado nos saberes, modo de ser e de fazer local, o
reconhecimento de produtos e serviços com IG serve de apoio para preservação do patrimônio
19
As IGs protegem produtos que resultam da combinação entre o saber fazer de uma cultura
e as condições geográficas daquele ambiente. Gollo e Castro (2008), fazem uma síntese dos
impactos na área geográfica e no contexto mercadológico, geradas a partir do reconhecimento de
produto ou serviço com IG. No quadro 2 estão elencadas as repercussões na área geográfica e no
mercado geradas por uma IG:
Quadro 2: Repercussões na área geográfica e no mercado geradas por uma IG. Adaptado (Gollo e Castro, 2008).
Já que a IG se define como um sinal de uso coletivo, há algumas considerações que devem
ser obrigatoriamente cumpridas, segundo orientações do INPI:
1 – Nome Geográfico.
2 – Descrição do produto ou serviço objeto da IG.
3 – Delimitação da área geográfica.
4 – Descrição do processo de extração, produção ou fabricação do produto ou da prestação do serviço para pedidos
de registro da IP.
5 – Descrição das qualidade ou características do produto ou serviço que se devam exclusiva ou essencialmente ao
meio geográfico, incluindo os fatores naturais e humanos e seu processo de obtenção ou prestação, para pedidos de
registro DO.
6 – Descrição do mecanismo, de controle sobre os produtores ou prestadores de serviço que tenham o direito ao
uso da IG, bem como sobre produto ou serviço.
7 – Condições e proibições de uso da IG.
8 – Eventuais sanções aplicáveis.
Fonte: elaborado pelo autor, segundo dados do INPI
A erva-mate (illex paraguayensis St. Hil.) é uma planta nativa, originária da Mata Atlântica
e pode ser encontrada nas florestas dos três estados do sul do Brasil, no norte da Argentina,
Paraguai e Uruguai (LORENZI, 2012) (Figura 4).
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Figura 3: Representação cartográfica da área de ocorrência endêmica da erva-mate (ilex paraguariensis st. Hill)
na bacia do Prata com a indicação da região correspondente a dos ervais nativos no antigo sul de mato grosso.
(DALLABRIDA et al. 2014)
embarque ervateiro), Bela Vista, Amambai, Itaporã, Ponta Porã, Dourados, Rio Brilhante,
Caarapó, Aral Moreira, Naviraí, Iguatemi, Caracol, Invinhema, Jateí, entre outras, que
funcionavam como portos de coleta da erva-mate e, mais tarde, transformados em municípios.
(BIANCHINI, 2000).
Historicamente, a erva-mate está consolidada na formação do estado do Mato Grosso do
Sul, além de ser considerada uma espécie que influencia a permanência do homem no campo, pelo
fato de sofrer pouco com as oscilações do clima, o que não ocorre com a maioria das espécies
agrícolas (VIDOR et al., 2002; LUZ et al., 2017).
O seu cultivo e exploração faz parte da economia desse estado e é importante destacar que
a cidade de Ponta Porã, localizada no cone sul do Estado, foi pioneira na produção industrial de
erva-mate no século passado com a criação da companhia Matte Laranjeira, empresa que surge
através de uma concessão imperial, Decreto Imperial nº 8799, de 9 de dezembro de 1882 ao
comerciante Thomaz Laranjeira, autorizado a explorar a erva mate nativa por um período de 10
anos, em 1892 é assinado novo contrato de concessão com o estado, com exclusividade para
exploração dos ervais (FERREIRA, 2007). A exploração da erva mate torna-se uma atividade
extremamente lucrativa. Em 1900 a região teve grande desenvolvimento graças a Companhia
Matte Laranjeira, e passou a embaracar chá para a Argentina. O transporte do mate – colhido num
vasto império extrativo no atual Mato Grosso do Sul – exigia 800 carretas e 20 mil bois (LOMBA,
2002).
Pouco tempo antes da divisão do Estado, na década de 70, a indústria chegou a produzir
dois milhões de hectares de ervais nativos (GUILLEN, 2007); e hoje, de acordo com dados do
IBGE (2018), o MS produz em média 1,4 mil toneladas da erva.
A erva-mate mostra sua importância em diversas dimensões; socialmente, por estar
presente em aproximadamente 180 mil propriedades rurais, sendo a maioria de pequenos
produtores, congregando cerca de 600 empresas e 700 mil empregos no Brasil (CHECHI et al.,
2017).
A atividade ervateira é famosa por seus tempos de glória e forte influência na economia,
está presente na cultura local e, atualmente, carrega a história como sua maior disseminadora, o
consumo diário da erva-mate em Ponta Porã, em cidades circunvizinhas e em Pedro Juan Caballero
representa quase uma obrigatóriedade, podendo ser consumida até 3 vezes ao dia seja em grupos
ou individualmente. Dallabrida (2016) sugere que esses atributos sejam tomados como referência
25
quando se trata de pensar qual padrão de desenvolvimento territorial se pretende instituir. Tais
atributos territoriais são representados na acepção de patrimônio territorial.
Sendo assim, há de se pensar numa estratégia de marketing territorial que corroboraria com
a instituição de uma IG. Para Sakr e Dallabrida (2015), o Marketing Territorial é apresentado como
estratégia de construção e divulgação da imagem dos territórios, tendo como foco experiências de
Indicação Geográfica.
O município de Ponta Porã faz limites com Maracaju ao Norte, Dourados a Nordeste e a
Leste, Laguna Carapã a Sudeste, Aral Moreira ao Sul, República do Paraguai a Sudoeste, Antônio
João e Bela Vista a Oeste, Jardim e Guia Lopes da Laguna a Nordeste (URCHEI et al, 2002). Na
Figura 5 está a representação do mapa do minicípio:
Figura 5: Monumento com cuia de chimarrão e de tereré, na entrada de Ponta Porã, evidencia o indicativo
cultural proposto pela erva-mate. (FUNDITUR-MS, 2021).
27
É importante destacar que a região de Ponta Porã foi pioneira na produção industrial de
erva-mate, no século passado, com a criação da companhia Matte Laranjeira, a história conta que
seu fundador Thomaz Laranjeira esteve presente na comissão demarcadora, cuja ordem era
estabelecer os limites entre Brasil e Paraguai, depois da guerra no ano de 1872. Segundo Fróes
(2007), sua atuação foi decisiva para aumentar o interesse na erva-mate e posteriormente receber,
por meio de decreto do Governo Imperial, uma concessão para a livre exploração dos ervais na
região, a partir do ano de 1882.
Os municípios de Amambai, Aral Moreira e Ponta Porã estão entre aqueles que lideram a
produção de erva-mate no Mato Grosso do Sul, conforme apresentado na tabela 1, entre os anos
de 2010 a 2020. Para se ter uma idéia da importância da erva mate na região em questão, em 2020,
foram 1.270 toneladas de folhas verdes, o que representa cerca de 92% da produção total de erva
mate do estado do Mato Grosso do Sul, onde os três municípios somam juntos um volume
produtivo significativo, gerando um valor total da produção de mais de R$ 750 mil (IBGE, 2021).
Tabela 2: Produção agrícola municipal – lavoura permanente de erva mate (IBGE, 2021)
ANO
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
MS 3100 2473 3793 2655 1313 1781 1449 1293 1564 1379
Amambai (MS) 364 286 600 90 90 150 240 300 300 220
Aral Moreira (MS) 1340 1086 1350 1500 600 600 600 450 900 720
Ponta Porã (MS) 255 213 750 840 350 840 420 300 180 280
Outro dado que merece destaque é a redução na produção total entre o referido período
com queda de mais de 55% no volume total produzido entre 2010 e 2020. Esses dados reforçam a
necessidade de estudos consistentes sobre o tema da valorização da erva mate no município, essa
justificativa ocorre, porque a IG procura trabalhar a diversificação na economia de uma localidade
ou território e é uma ferramenta atuante na forma de fazer de pequenos agricultores, proporciando
desenvolvimento e trabalho cooperativo. Considera-se nesse sentido, a ocorrência de uma
dinâmica própria e rentável na região conforme destaca Cimó (2015).
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Para fins de análise, passaremos a uma abordagem sobre São Mateus do Sul, um município
do estado do Paraná. Com uma área de 1.342,633 km², estima-se que sua população supere 40 mil
habitantes, sendo que a maioria, cerca de 58%, vive na sede urbana e 42%, na área rural,
distribuídos em cerca de 5 mil pequenas propriedades, IBGE (2018).
Dentre outros ramos, a indústria ervateira é uma atividade de destaque (Anexo 2),
demonstrando o interesse do mercado na erva-mate do município, considerado um dos maiores
produtores brasileiros, com 50% de sua área de florestas e ervais nativos ainda preservados.
Segundo dados informados pela Secretaria Municipal da Agricultura, em outubro de 2017, em São
Mateus do Sul, havia perto de 2.500 propriedades rurais onde se cultivava erva-mate.
A erva-mate São Mateus pode ser considerada uma das mais famosas, se não a erva-mate
mais conhecida do Brasil (Figura 7). Sua região produtora é formada por seis municípios, no Sul
do Paraná. Desde o princípio, a colônia chamada São Mateus, núcleo da colonização regional, teve
forte atividade ervateira. O porto, a beira do rio Iguaçu fez com que o município se tornasse “sede”,
centralizando a atividade ervateira da região, (DOSSIÊ HISTÓRICO DE SÃO MATEUS DO
SUL; PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO MATEUS DO SUL, 2016).
29
Figura 6: A atividade ervateira ilustrada no reservatório de água em forma de cuia construída em 1967.
(SANEPAR, 2021)
Conforme pode ser observado pela figura 8, foi por meio desta cultura que São Mateus do
Sul teve a IG da erva-mate concedida a criação do selo, para tanto, houve uma ação em comum
entre lideranças, agricultores e agentes do mercado de seis municípios da mesorregião Sudeste do
Paraná – Antônio Olinto, Mallet, Rebouças, Rio Azul, São João do Triunfo e São Mateus do Sul.
O processo de requisição foi protocolado junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial, em
novembro de 2015, e aprovado em outubro de 2016, confomre anexo 3 (ASSOCIAÇÃO DOS
AMIGOS DA ERVA-MATE DE SÃO MATEUS, 2016; PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO
MATEUS DO SUL, 2016).
30
2017) e 31% da produção brasileira, quando levado em conta os dados do IBGE para produção da
extração vegetal e da silvicultura (IBGE, 2016).
Um dos motivos que geraram a qualificação da IG foi a associação da erva-mate da região
com seus ambientes naturais, entre os quais os remanescentes de Floresta com Araucária, as
condições climáticas e de solo da região (ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DA ERVA-MATE DE
SÃO MATEUS, 2016).
4 METODOLOGIA
Esse capítulo descreve os métodos utilizados nas diferentes etapas dessa pesquisa,
definindo o universo e as amostras dos entrevistados, as estratégias de coleta e de tratamento dos
dados.
A área de estudo é a fronteira do Brasil com o Paraguai, tendo como o município de Ponta
Porã-MS a sede do presente estudo. Localizando-se na porção sul do Estado de Mato Grosso do
Sul, entre as coordenadas UTM 591.732/708.400E, 7.607.260/7.481.883N (KLAIS et al., 2012).
Para esse estudo, além de todo arcabouço teórico, também foram analisadas algumas
informações documentais e entrevistas. Sendo assim, fez-se um recorte, considerando a percepção
33
que os consumidores de erva-mate residentes em Ponta Porã, Amambai e Aral Moreira teriam
sobre a IG nesse produto, juntou-se à pesquisa as informações de São Mateus do Sul/PR, cidade
localizada no Sul do país, exemplificando uma região que já tem a instituição da IG da erva mate
como uma realidade.
Os dados foram coletados de duas formas, primeiramente, foi elaborado um questionário
sobre o consumo da erva-mate, com 13 perguntas descritas no anexo 5 e remetido a 108 pessoas
das cidades de Ponta Porã, Amambai e Aral Moreira, via aplicativo Google Forms. Essas pessoas
foram escolhidas dentro de um grupo de contatos, de forma aleatória, e inclui produtores,
dirigentes de indústrias e consumidores. Todos os questionários foram respondidos e aproveitados
nessa fase.
As perguntas do questionário foram elaboradas com questões simples e diretas, procurando
analisar a percepção dos consumidores envolvidos em relação à possibilidade de registrar uma IG
da erva-mate, produzida na região de Ponta Porã, Amambai e Aral Moreira.
Além do questionário, foram feitas 6 entrevistas com integrantes da Associação dos
Amigos da Erva-Mate de São Mateus do Sul, via aplicativo de celular e transcritas sem edições.
Essa associação fez parte do projeto para concessão do registro da IG, em São Mateus do Sul. As
entrevistas foram enviadas aos associados em maio de 2021, gravadas pelos mesmos e autorizadas
a serem transcritas; a duração de cada entrevista foi de, aproximadamente, 40 minutos. São Mateus
do Sul foi escolhida por ter a atividade ervateira como uma das principais atividades econômicas
da cidade, tendo o reconhecimento da IG em 2017.
A abordagem da pesquisa é caracterizada como qualitativa que, segundo Dias (2000), busca
analisar as variáveis envolvidas em um fenômeno ou fato, a fim de explicá-los. Sendo essa
pesquisa realizada a partir da coleta de dados e da correlação de informações. É considerada,
também, uma pesquisa descritiva, a partir de seus objetivos, porque visa descrever a pesquisa e
seus resultados, comparando-os com a teoria e as práticas do setor. Para Gil (2008), a pesquisa
descritiva busca descrever os fatos ou fenômenos estabelecendo relações entre variáveis, sem que
o pesquisador interfira. A grande contribuição das pesquisas descritivas é proporcionar novas
visões sobre uma realidade já conhecida.
O método utilizando é o estudo de caso, no qual se pretende fazer a conexão entre uma IG
já implantada, em outro estado do Brasil (São Mateus do Sul), com a percepção de uma região de
fronteira (Ponta Porã, Amambai e Antônio João), entendendo que ambas têm a erva-mate como
34
Etapas Detalhamento
Realização de pesquisa Caracterização do estado-da-arte do conhecimento e teorias de base;
bibliográfica
A definição das etapas de pesquisa feita no quadro 4 colaborou para a pesquisadora desenvolver
as ideias de modo mais direcionado para alcançar os objetivos propostos.
35
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Este estudo procurou levantar dados a respeito do uso da IG, na pretensão de analisá-la
como ferramenta de estímulo ao desenvolvimento da cadeia produtiva ervateira.
De acordo com os resultados apresentados no gráfico 1, primeiramente nos questionários
destinados a produtores, dirigentes de indústrias e consumidores, podemos observar que a maioria
dos entrevistados é do gênero feminino, o que pode indicar que a mulher, além de ter uma maior
preocupação com a qualidade dos produtos adquiridos, é uma possível responsável pela compra
deles.
Gráfico 1: Gênero dos consumidores de erva-mate de Ponta Porã/MS e cidades circunvizinhas no Oeste do Mato
Grosso do Sul.
Quanto a faixa etária dos entrevistados 44,9% possuem de 16 a 30 anos de idade, 37,4%
possuem de 31 a 45 anos, 12,1% possuem entre 46 e 60 anos de idade e 5,6% estão abaixo dos 15
anos de idade, o que sugere um público jovem (Gráfico 2).
36
Gráfico 2: Idade/faixa etária dos consumidores de erva-mate no Oeste do Mato Grosso do Sul.
Gráfico 3: Formas de consumo da erva-mate dos consumidores de erva-mate no Oeste do Mato Grosso do Sul.
região de Ponta Porã e cidades circunvizinhas, isso se justifica pelo fato desse consumo ser um
hábito cultural (Gráfico 4). Soma-se a isso a herança histórico-cultural brasileira, trazida pelas
diversas etnias que compõem o país, e a biodiversidade dos biomas nacionais. (MENEGAZZO,
2015). Já 31,5% consomem esporadicamente de duas a três vezes por semana a e os que não
consomem são 7,4%.
Gráfico 4: Frequência do consumo da erva-mate dos consumidores de erva-mate no Oeste do Mato Grosso do
Sul.
Sobre a preferência por marcas que contivessem selos relacionados a IG, responsabilidade
social/preservação, preservação ambiental/promoção regional 79,6% dos entrevistados afirmaram
que essa característica influenciaria na compra do produto (Gráfico 5). Conforme aponta Silva
(2010), a fim de atender à demanda de clientes internacionais, melhorar a imagem dos produtos
junto aos clientes, atender à demanda de consumidores mais exigentes ou, ainda, agregar valor ao
produto ou serviço surgem certificados ou selos de qualidade desenvolvidos por iniciativa do
Estado e/ou do setor produtivo.
38
Gráfico 5: Preferência a marcas que contivessem selos relacionados a IG, responsabilidade social/preservação
ambiental/promoção regional no Oeste do Mato Grosso do Sul.
Embora o consumo da erva-mate seja considerado alto, cerca de 80,6% dos entrevistados
não conhecem suas propriedades químicas, esse dado pode sugerir um trabalho de conscientização
dos benefícios que o consumo diário pode trazer e, consequentemente, aumentar sua
comercialização (Gráfico 6). É importante evidenciar que, um dos principais constituintes das
folhas de erva-mate, utilizadas para chás, são as metilxantinas, cafeína (0,7% a 2,3%), teobromina
(0,3%) e traços de teofilina (SIMÕES, et al.; 2001), esses dados comprovam que a devida
utilização da erva-mate colabora para a melhora do organismo, já que a ação da cafeína tem sido
investigada como opção terapêutica em uma variedade de problemas relacionados à saúde e ao
desempenho humano (SMIT; ROGERS, 2002).
Gráfico 6: Conhecimento das propriedades químicas da erva-mate segundo os consumidores indagados no Oeste
do Mato Grosso do Sul.
Gráfico 7: Influência na decisão de aquisição do produto se destacadas as questões históricas e culturais da erva-
mate na embalagem do produto no Oeste do Mato Grosso do Sul.
Gráfico 8: Decisão do consumidor em adquirir determinada marca de erva-mate caso ela fosse certificada com a
IG no Oeste do Mato Grosso do Sul.
Gráfico 9: Nível de conhecimento sobre produtos com selos de identificação de origem no Oeste do Mato Grosso
do Sul.
Gráfico 10: Nível de preferência a produtos com selos de identificação de origem (se estes existissem) dos
consumidores de erva-mate no Oeste do Mato Grosso do Sul.
Ao decidir sobre a compra, caso houvesse marcas de erva-mate comercializadas com selo
de identificação da fronteira, os dados apontam que 49,1% dos entrevistados optariam por adquirir
esse produto e 30,2% se sentiriam indiferentes por adquiri-lo, isso indica que uma parte grande
dos entrevistados reconhece que a origem de um produto local o distingue dos demais e influencia
42
sua compra (Gráfico 11). Segundo Cerdan (2013), as IGs surgiram quando produtores e
consumidores passaram a reconhecer que um determinado produto se distinguia dos demais, dada
a sua ligação inerente às condições climáticas, culturais e o saber-fazer local.
Gráfico 11: Nível de preferência a produtos com selos de identificação de produtos orgânicos (se estes existissem)
dos consumidores de erva-mate no Oeste do Mato Grosso do Sul.
Gráfico 12: Influência na decisão de aquisição do produto caso houvesse marcas de erva-mate comercializadas
com selo de certificação orgânica no Oeste do Mato Grosso do Sul.
Em se tratando do índice de aceitação, caso o produto certificado tivesse preço superior aos
não certificados, 55,6% afirmam que comprariam mesmo assim, esse dado indica que o
consumidor presa não somente pelo preço, mas pela qualidade e originalidade do produto (Gráfico
13). A percepção pela origem do produto proliferou no mercado globalizado, e estes consumidores
estão dispostos a pagar um prêmio para consumir os produtos que tenham suas verdadeiras raízes
e possuam a qualidade original ao invés dos produtos padronizados (CAFAGGI et al., 2012;
LIKOUDIS et al., 2016).
Gráfico 13: Índice de aceitação pelos consumidores de erva-mate caso o produto certificado tivesse preço superior
aos não certificados no Oeste do Mato Grosso do Sul.
A referida pesquisa revelou ainda que 63% dos entrevistados têm interesse em visitar e/ou
conhecer pontos culturais e históricos relacionados à produção de erva-mate, apresenta-se aqui
44
Gráfico 14: Interesse em visitar e/ou conhecer pontos culturais e históricos relacionados à produção de erva-mate
no Oeste do Mato Grosso do Sul.
Com a IG de são Mateus do Sul, não só a erva-mate em si foi beneficiada, foi observado
que a população entendeu os benefícios trazidos pela identificação, uma vez que o selo adquirido
despertou um sentimento de orgulho e valorização do pertencimento à localidade, a notoriedade
regional despertou o respeito às tradições e ao saber fazer. Segundo as palavras do produtor
Ronaldo Toppel:
“[...] eu sou apaixonado por essa cultura, é..., e vivo minha vida,
gira em torno da erva-mate [...] a visibilidade que a gente teve, a
gente teve muita, muita mídia espontânea em cima disso, é... o
processo de indicação geográfica gerou um processo de
identificação da nossa população com o produto erva-mate [...]o
município inteiro e a nossa região é... virou pra erva-mate, de... se
orgulhou de ser produtor de erva-mate, é... foi uma, uma, uma
mobilização muito grande, não, não só de indústrias e... e
produtores, mas da comunidade em geral. De vendo isso realmente
como potencial turístico, como um potencial de localização da
1
Entrevista fornecida por Ronaldo Toppel. Entrevista n. 1 [maio. 2021]. Entrevistadora: Helen C. C. R. de Oliveira.
São Mateus do Sul/PR, 2021. arquivo .mp3 (40 min.).
2
Entrevista fornecida por Hilda Jocele Digner Dalcomuni. Entrevista n. 2 [maio. 2021]. Entrevistadora: Helen C. C.
R. de Oliveira. São Mateus do Sul/PR, 2021. arquivo .mp3 (40 min.).
46
Quanto às dificuldades apontadas, visto que muitas propriedades já cumpriam boas práticas
agrícolas, a adaptação às novas regras não foi um obstáculo difícil de ser ultrapassado, a proposição
da delimitação, realização de pesquisas e estudos sobre práticas de manejo capacitou os produtores
que entenderam a importância das regras para oferecer um produto diferenciado, de acordo com o
presidente da associação, Fernando Vaccari Toppel:
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
3
Entrevista fornecida por Ronaldo Toppel. Entrevista n. 1 [maio. 2021]. Entrevistadora: Helen C. C. R. de Oliveira.
São Mateus do Sul/PR, 2021. arquivo .mp3 (40 min.).
4
Entrevista fornecida por Fernando Vaccari Toppel. Entrevista n. 3 [maio. 2021]. Entrevistadora: Helen C. C. R. de
Oliveira. São Mateus do Sul/PR, 2021. arquivo .mp3 (40 min.).
47
REFERÊNCIAS
BONA, E. A. M.; PINTO, F. G. S.; BORGES, A. M. C.; WEBERD, L, C.; FRUETE, T. K.;
ALVESF, L. F. A.; MOURAG, A. C. Avaliação da Atividade Antimicrobiana de Erva-Mate (Ilex
paraguariensis) sobre Sorovares de Salmonella spp. de Origem Avícola. Ciencias Biologicas e da
Saude. v. 12, n. 3, 45-48p., 2010.
CAFAGGI, F. et al. Accessing the global value chain in a changing institutional environment:
comparing aeronautics and coffee. IDB Working Paper, series-370, 2012.
CUNHA, Christiano França da; SPERS, Eduardo Eugênio; ZYLBERSZTAJN, Decio. Percepção
sobre atributos de sustentabilidade em um varejo supermercadista. Rev. adm. empres., São Paulo
, v. 51, n. 6, p. 542-552, dez. 2011 . Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034
50
LIKOUDIS, Z. et al. Consumers’ intention to buy protected designation of origin and protected
geographical indication foodstuffs: the case of Greece. International Journal of Consumer Studies,
v. 40, n. 3, p. 283-9, maio 2016.
PERETTI, Ana Paula de Rezende; ARAUJO, Wilma Maria Coelho. Abrangência do requisito
segurança em certificados de qualidade da cadeia produtiva de alimentos no Brasil. Gest. Prod.,
São Carlos, v. 17, n. 1, p. 35-49, 2010. Disponível em:
<https://www.scielo.br/j/gp/a/NfsKqFvVMRjKWd5HVTH4qMb/?lang=pt>. Accesso em 24 de
Nov. de 2020. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-530X2010000100004.
sobre o tema e potencialidades no Estado de Santa Catarina. São Paulo: Editora LiberArs, p. 135-
172, 2015.
SMIT, H. J.; ROGERS, P. J., Effects of energy drinks on mood and mental performance: critical
methodology, Food Qual Pref. v.13: p.317-326. 2002.
1
Número: IG200602
Requerente Ass. dos Produtores e Amigos da Cachaça Artesanal de Paraty
Nº de folhas 248 folhas
Nome Geográfico: Paraty
País/UF: BR/RJ
Produto/Serviço: Produção de Aguardentes, dos tipos, cachaça e aguardente composta azulada
Espécie: Indicação de Procedência
Data do registro 10/07/2007
Delimitação: A área está inteiramente compreendida no fuso 23, e possui o seguinte perímetro: partindo do ponto 1, de coordenadas aproximadas
541.250mE e 7.449.250mS (...) segue pela linha da costa (...) até atingir a ponta da Trindade que é o ponto 2 com coordenadas
528.250mE e 7.415.750mS que também é divisa do estado do Rio de Janeiro e o estado de São Paulo, deste ponto segue
inicialmente rumo aproximado Norte pela Divisa entre os estados citados (...) até atingir o ponto 3 de coordenadas 519.205mE e
7.447.750mS, deste ponto o perímetro deflete á direita, abandonando a divisa interestadual e assumindo a Serra de São Roque, que
é o divisor e águas dos rios São Gonçalo e do Funil, este ultimo é afluente do rio Manbucada com toda a sua sinuosidade, sempre
pelo divisor de águas principal, até atingir o ponto 1, onde iniciou a descrição deste perímetro, encerrando uma área de
aproximadamente 700 Km².
Número: IG200702
Requerente Associação das Industrias de Cortumes do Rio Grande do Sul - AICSUL
Nº de folhas 465 folhas
Nome Geográfico: Vale do Sinos
País/UF: BR/RS
Produto/Serviço: Couro Acabado
Espécie: Indicação de Procedência
Data do registro 19/05/2009
Delimitação: Fica estabelecida como área da INDICAÇÃO GEOGRÁFICA delimitada para a produção do couro acabado da região conhecida como
"Vale do Sinos" os limites políticos dos Municípios de Araricá, Campo Bom, Canoas, Dois Irmãos, Estância Velha, Esteio, Ivoti, Nova
Hartz, Nova Santa Rita, Novo Hamburgo, Portão, São Leopoldo, Sapiranga, Sapucaia do Sul, Igrejinha, Lindolfo Collor, Morro Reuter,
Parobé, Picada Café, Presidente Lucena, Riozinho, Rolante, Santa Maria do Herval, Taquara, Três Coroas, Alto Feliz, Barão, Bom
Princípio, Brochier, Capela Santana, Feliz, Harmonia, Linha Nova, Maratá, Montenegro, Pareci Novo, Salvador do Sul, São José do
Hortêncio, São José do Sul, São Pedro da Serra, São Sebastião do Caí, São Vendelino, Tupandi e Vale Real.
Número: IG200701
Requerente Conselho da União das Ass. e Coop.dos Produtores de Uvas de Mesa e Mangas do Vale do Submédio São Francisco - UNIVALE
1180 folhas
Nº de folhas Vale do Submédio São Francisco
Nome Geográfico: BR/NE
País/UF: Uvas de Mesa e Manga
Produto/Serviço: Indicação de Procedência
Espécie: 07/07/2009
Data do registro O vale do Submédio São Francisco localiza-se na região sertaneja no oeste do Estado de Pernambuco e norte do Estado da Bahia,
Delimitação: entre os paralelos 07º 0' 00'' e 10º 30' 00'' de latitude sul e entre os meridianos 37º 0' 00'' e 41º 0' 00'' de longitude oeste, com uma
área de 125.755 km². Abrange municípios dos dois estados (...), incluindo as sub-bacias dos rios Pajeú, Tourão e Vargem, além da
sub-bacia do rio Moxotó, último afluente na margem esquerda.
2
Número: IG200803
Requerente Associação dos Produtores de Vinhos Finos de Pinto Bandeira - ASPROVINHO
Nº de folhas 386 folhas
Nome Geográfico: Pinto Bandeira
País/UF: BR/RS
Produto/Serviço: Vinhos tintos, brancos e espumantes
Espécie: Indicação de Procedência
Data do registro 13/07/2010
Delimitação: A área geográfica delimitada se situa na Região Nordeste do Estado do Rio Grande do Sul, entre a Serra Geral e o Planalto dos
Campos Gerais. A área geográfica delimitada totaliza 7.960,66 HA, sendo que, destes, 7.418 HA estão no município de Bento
Gonçalves e 543 HA estão no município de Farroupilha.
Número: IG200704
Requerente Associação dos Produtores de Café da Mantiqueira
Nº de folhas 715 folhas
Nome Geográfico: Região da Serra da Mantiqueira de Minas Gerais
País/UF: BR/MG
Produto/Serviço: Café
Espécie: Indicação de Procedência
Data do registro 31/05/2011
Delimitação: 45º53'24"W a 45º32'32"W de Longitude delimitada respectivamente pelos municípios de Heliodora e Baependi e 21º50'10"S a
22º15'16"S de Latitude delimitada respectivamente pelos municípios de Dom Viçoso e Campanha.
Número: IG200902
Requerente Associação dos Artesãos em Capim Dourado da Região do Jalapão do Estado de Tocantins - AREJA
Nº de folhas 758 folhas
Nome Geográfico: Região do Jalapão do Estado do Tocantins
País/UF: BR/TO
Produto/Serviço: Artesanato em Capim Dourado
Espécie: Indicação de Procedência
Data do registro 30/08/2011
Delimitação: A região do Jalapão do Estado do Tocantins abrange os municípios de Mateiros, São Felix do Tocantins, Ponte Alta do Tocantins,
Novo acordo, Santa Tereza do Tocantins, Lagoa do Tocantins, Lizarda e Rio Sono.
Número: IG200901
Requerente Associação dos Produtores de Doces de Pelotas
Nº de folhas 394 folhas
Nome Geográfico: Pelotas
País/UF: BR/RS
Produto/Serviço: Doces tradicionais de confeitaria e de frutas
Espécie: Indicação de Procedência
Data do registro 30/08/2011
Delimitação: Incluem os limites políticos dos municípios de Arroio do Padre, Capão do Leão, Morro Redondo, Pelotas, São Lourenço do Sul e
Turuçu, no Rio Grande do Sul
3
Número: IG201003
Requerente Associação das Paneleiras de Goiabeiras – APG
Nº de folhas 566 folhas
Nome Geográfico: Goiabeiras
País/UF: BR/ES
Produto/Serviço: Panelas de barro
Espécie: Indicação de Procedência
Data do registro 04/10/2011
Delimitação: A área delimitada para a Indicação Geográfica, identificada como Goiabeiras, situa-se na parte continental da cidade de Vitória e está
assim delimitada: Na parte leste da avenida Fernando Ferrari, desde a área da Universidade Federal do Espírito Santo até a Avenida
Adalberto Simão Nader. No flanco sul pelo manguezal e palo canal secundário da baía norte de Vitória. Na parte norte pela rua do
canal que separa os bairros de Maria Ortiz e Goiabeiras. Na parte oeste a área está delimitada por um morro e das ruas Agiu G. Salles
e Rua José Alves. No cetro desta delimitação estão as ruas João G. loretto, Leopoldo G. Salles, José Gomes Loretto, da Paneleiras,
das Mangueiras, Desenbargador Henrique C. de Souza, José Alves e Argeu G. Salles.
Número: IG201001
Requerente Associação do Produtores Artesanais de Queijo do Serro
Nº de folhas 401 folhas
Nome Geográfico: Serro
País/UF: BR/MG
Produto/Serviço: Queijo Minas Artesanal do Serro
Espécie: Indicação de Procedência
Data do registro 13/12/2011
Delimitação: Compreende os municípios de Alvorada de Minas, Conceição do Mato Dentro, Dom Joaquim, Materlândia, Paulistas, Rio Vermelho,
Sabinópolis, Santo Antonio de Itambé, Serra Azul de Minas e Serro.
Número: IG201010
Requerente Associação dos Artesãos de Peças em Estanho de São João Del Rei
Nº de folhas 275 folhas
Nome Geográfico: São João del Rei
País/UF: BR/MG
Produto/Serviço: Peças artesanais em estanho
Espécie: Indicação de Procedência
Data do registro 07/02/2012
Delimitação: O município de São João Del Rei abrange os distritos de Arcângelo, Emboabas, Rio das Mortes, São Gonçalo do Amarante (Ex-
Caburu) e São Sebastião da Vitória, tendo como limites municipais os municípios de Nazareno, Conceição da Barra de Minas,
Ritápolis, Coronel Xavier Chaves, Tiradentes, Santa Cruz de Minas, Prados, Barbacena, Ibertioga, Piedade do Rio Grande, Madre de
Deus de Minas e Carrancas, todos no Estado de Minas Gerais.
Número: IG201012
Requerente Sindicato das Industrias de Calçados de Franca
Nº de folhas 599 folhas
Nome Geográfico: Franca
País/UF: BR/SP
Produto/Serviço: Calçados
Espécie: Indicação de Procedência
Data do registro 07/02/2012
Delimitação: A delimitação corresponde aos limites do município de Franca/SP. Franca é um município brasileiro no interior do estado de São
Paulo, sede da microregião de Franca (14ª região administrativa de São Paulo). Faz limite com as cidades paulistas de Batatais,
Cristais Paulista e Patrocínio Paulista, e divisa com as cidades mineiras de Ibiraci e Claraval.
4
Número: IG201009
Requerente Associação dos Produtores da Uva e do Vinho Goethe
Nº de folhas 714 folhas
Nome Geográfico: Vales da Uva Goethe
País/UF: BR/SC
Produto/Serviço: Vinho Branco Seco, Vinho Branco Suave ou Demi Séc, Vinho Leve Branco Seco, Vinho Leve Branco Suave ou Demi Séc, Vinho INDICAÇÃO DE
Espumante Brut, ou Demi Séc obtidos pelo método “Champenoise”, Vinho Espumante Brut, ou Demi Séc obtidos pelo método PROCEDÊNCIA DOS
“Charmat”, Vinho Licoroso VALES DA UVA GOETHE
Espécie: Indicação de Procedência
Data do registro 14/02/2012
Delimitação: Microrregião localizada entre as encostas da Serra Geral e o litoral sul catarinense nas bacias do rio Urussanga e rio Tubarão,
compreendendo os municípios de Urussanga, Pedras Grandes, Cocal do Sul, Morro da Fumaça, Treze de Maio, Orleans, Nova
Veneza e Içara.
Número: IG201002
Requerente Associação do Produtores do Queijo Canastra - APROCAN
Nº de folhas 429 folhas
Nome Geográfico: Canastra
País/UF: BR/MG
Canastra
Produto/Serviço: Queijo
Espécie: Indicação de Procedência
Data do registro 13/03/2012
Delimitação: Compreende os municípios de Piumhi, Vargem Bonita, São Roque de Minas, Medeiros, Bambui, Tapirai e Delfinopolis, conforme
documento de delimitação da área geográfica, Portaria nº 694 de 17 de novembro de 2004 do Instituto Mineiro de Agropecuária.
Número: IG201014
Requerente Conselho da União das Associações e Cooperativas de Garimpeiros , Produtores, Lapidários e Joalheiros de Gemas de Opalas e de
Joias Artesanais de Opalas de Pedro II – IGO Pedro II
Nº de folhas 746 folhas
Nome Geográfico: Pedro II
País/UF: BR/PI
Produto/Serviço: Opala preciosa de Pedro II e joias artesanais de opalas de Pedro II
Espécie: Indicação de Procedência
Data do registro 03/04/2012
Delimitação: Pedro II pertence a Mesorregião Centro-Norte Piauiense, situando-se especificadamente na Microrregião Campo Maior cuja sede
municipal está localizada entre os paralelos 04º 15' 24" e 04º 48' 52" de Latitude Sul e entre os meridianos 41º 07' 11" e 41º 44' 46" de
Longitude Oeste.
Número: IG201007
Requerente Centro Tecnológico de Mármore e Granito – CETEMAG
Nº de folhas 406 folhas
Nome Geográfico: Cachoeiro de Itapemirim
País/UF: BR/ES
Produto/Serviço: Mármore
Espécie: Indicação de Procedência
Data do registro 29/05/2012
Delimitação: A delimitação da área de indicação de procedência para extração, beneficiamento e comercialização do mármore, conhecida como
“Cachoeiro de Itapemirim” corresponde aos limites políticos dos municípios de Cachoeiro de Itapemirim e Vargem Alta no Estado do
Espírito Santo.
5
Número: IG200903
Requerente Associação Cafés Especiais do Norte Pioneiro do Paraná
Nº de folhas 984 folhas
Nome Geográfico: Norte Pioneiro do Paraná
País/UF: BR/PR
Produto/Serviço: café verde em grão e industrializado torrado em grão e ou moído
Espécie: Indicação de Procedência
Data do registro 25/09/2012
Delimitação: A delimitação da área geográfica refere-se aos 45 (quarenta e cinco) municípios das regiões administrativas do Estado do Paraná,
denominadas Norte Pioneiro do Paraná e Norte do Paraná, representadas pelas Associações de Prefeituras Municipais:
a) AMUNORPI - Associação de Municípios do Norte Pioneiro do Paraná, composta por 26 municípios, que são eles – Abatia, Andirá,
Barra do Jacaré, Cambará, Carlópolis, Conselheiro Mairinck, Curiúva, Figueira, Guapirama, Ibaiti, Jabotí, Jacarezinho, Japira, Joaquim
Távora, Jundiaí do Sul, Pinhalão, Quatiguá, Ribeirão Claro, Ribeirão do Pinhal, Salto do Itararé, Santana do Itararé, Santo Antônio da
Platina, São José da Boa Vista, Siqueira Campos, Tomazina, Wenceslau Braz.
b) AMUNOP -Associação dos Municípios do Norte do Paraná, composta por 19 municípios: Assai, Bandeirantes, Congonhinhas,
Cornélio Procópio, Itambaracá, Leópolis, Nova América da Colina, Nova Fátima, Nova Santa Bárbara, Rancho Alegre. Santa Amélia,
Santa Cecília do Pavão, Santa Mariana, Santo Antônio do Paraíso, São Jerónimo da Serra, São Sebastião da Amoreira, Sapopema,
Sertaneja e Uraí.
Coordenadas extremas: Norte: -22°47’43,7” S/50°57’39,9”W, Oeste: -23°21’16,6”S/51°00’19,1” W; Sul: - 24°07’29,56”
S/50°20’00,03”W; e Leste: - 23°44’01,8”S/49°32’53,3”W.
Número: IG200909
Requerente Associação dos Cacauicultores de Linhares
Nº de folhas 243 folhas
Nome Geográfico: Linhares
País/UF: BR/ES
Produto/Serviço: Cacau em amêndoas
Espécie: Indicação de Procedência
Data do registro 31/07/2012
Delimitação: A delimitação está compreendida no território do município de Linhares no Estado do Espírito Santo, partindo-se do ponto de
coordenadas N7.825.873.49 e E412.485,48 no encontro do Rio Doce com o Oceano Atlântico, lado próximo a vila de regência, segue-
se ao norte com margem montante do Rio Doce até atingir o ponto 2 de coordenadas aproximadas N 7.845.435,53 e E394.239,33 daí
segue-se rumo sudeste com 13.850 metros envolvendo a região de Jataipeba e Palhal até atingir o ponto 3 de coordenadas
aproximadas N7.832.518,64 e E399.239,16 segue-se rumo oeste com 3.624 metros cruzando a es 440 até atingir o ponto 4 de
coordenadas aproximadas N7.831.683,22 e E395.699,14 segue- se rumo noroeste com 18.978 metros envolvendo a região de
Jataipeba e Palhal até o bairro de bebedouro do município de Linhares, até atingir o ponto 5 de coordenadas aproximadas de
N7.844.22,75 e E381.443,19 daí segue-se rumo sudoeste com 26.180 metros margeando as matas e montante ao Rio Doce até
próximo a divisa com o município de Colatina e atingir o ponto 6 de coordenadas aproximadas N7.835.985,72 e E356.592,76 segue-
se com rumo norte com 4.605 metros cruza o Rio Doce e atinge o ponto 7 de coordenadas aproximadas de N7.840.591,34 e
E356.643,13 segue-se rumo noroeste com 26.678 metros margeando as matas a jusante ao Rio Doce até o Vale do Rio Pequeno
atingindo o ponto 8 de coordenadas aproximadas N7.853.762,49 e E383.238,69 segue-se rumo sudeste com 7.600 metros até o
encontro do rio pequeno com o rio doce no ponto 9 de coordenadas aproximadas de N7.850.555,12 e E390.058,24 daí segue-se rumo
nordeste com 22.250 metros entre a cidade de Linhares e o Rio Doce até próximo a região de barro novo e atingir o ponto 10 de
coordenadas aproximadas E7.861.108,08 e E409.599,16 daí segue-se rumo sudeste com 25.300 metros passando pela região da
Lagoa do Zacarias até o ponto 11 de coordenadas aproximadas N7.837.465,95 e E418.554,95 próximo ao oceano atlântico, a vila de
povoação e Rio Monsaras, daí segue-se rumo sul margeando o Oceano Atlântico com 13.100 metros até o ponto 1 do início da
descrição, encerrando uma área de aproximadamente 760.638 quilômetros quadrados.
6
Número: IG200904
Requerente Cooperativa de produção têxtil de afins do algodão - COOPNATURAL
Nº de folhas 462 folhas
Nome Geográfico: Paraíba
País/UF: BR/PB
Produto/Serviço: Têxteis de algodão natural colorido
Espécie: Indicação de Procedência
Data do registro 16/10/2012
Delimitação: O Estado da Paraíba localiza-se entre as seguintes coordenadas extremas: norte lat. 06°01’32” / long. 37°15’01”, sul lat.
08º18’09”/long. 36°59’27”, leste lat. 07°09’21”/long. 34°47’35” e oeste lat. 06°59’34”/long. 38º45’53”, limitando-se ao norte com o
Estado do Rio Grande do Norte, ao sul com o estado de Pernambuco, ao leste com o oceano atlântico e a oeste com o Estado do
Ceará. todos os limites naturais e coincidentes com limites estaduais, a não ser o limite leste onde o estado divisa com o Oceano
Atlântico.
Número: IG200908
Requerente Associação dos Produtores de Cachaça de Salinas
Nº de folhas 975 folhas
Nome Geográfico: Região de Salinas
País/UF: BR/MG
Produto/Serviço: Aguardente de cana tipo cachaça
Espécie: Indicação de Procedência
Data do registro 16/10/2012
Delimitação: A área geográfica delimitada para produção possui uma área total de 2541,99 km², abrangendo a totalidade dos municípios de Salinas
e Novorizonte e parte dos municípios de Taiobeiras, Rubelita, Santa Cruz de Salinas e Fruta de Leite, todos situados ao norte do
Estado de Minas Gerais. considerando as coordenadas extremas, a região localiza-se entre os paralelos 16°18’01,2” e 15°50’59,4” ao
sul da linha do equador e entre os meridianos de 42°37’00,2” e 41°45’13,6” oeste de Greenwich.
Número: IG201103
Requerente Núcleo de Gestão do Porto Digital
Nº de folhas 673 folhas
Nome Geográfico: Porto Digital
País/UF: BR/PE
Produto/Serviço: Serviços de Tecnologia de Informação e comunicação através de desenvolvimento, manutenção e suporte
Espécie: Indicação de Procedência
Data do registro 11/12/2012
Delimitação: Zona Especial do Patrimônio Histórico Cultural 09 – Zephc 09 – No Setor De Intervenção Controlada - Sic (...) No Centro da Região
Metropolitana de Recife, (...), Na Ilha de 100 hectares considerada como sítio histórico de Recife.
Quadrilátero do Bairro de Santo Amaro – Referente à área de expansão do Porto Digital (...), delimitada ao leste pela rua da Aurora
nos Trechos entre a Av. Mário Melo e a Avenida Norte; ao Sul pela Av. Mário Melo até o cruzamento com a Av. Cruz Cabugá; ao oeste
pela Av. Cruz Cabugá, nos trechos entre a Av. Mário Melo e Av. Norte; e, ao Norte Pela Av. Norte até a Av. Cruz Cabugá, conforme
Descrito Na Lei 17.762/2011.
Número: BR402012000002-0
Requerente Associação de Produtores dos Vinhos dos Altos Montes
Nº de folhas 338 fls.
Nome Geográfico: Altos Montes
País/UF: BR/RS
Produto/Serviço: Vinhos e espumantes
Espécie: Indicação de Procedência
Data do registro 11/12/2012
Delimitação: A indicação de procedência Altos Montes é a área contínua localizada nos municípios de Flores da Cunha e Nova Pádua, totalizando
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173,84km2, tendo como pontos extremos as seguintes coordenadas: 28°56’00” s e 51°16’38” WGR ao norte; 28°05’03” s e 51°10’53”
WGR ao sul; 28°58’50” S e 51°09’25” a Leste; 29°00’09” s e 51°22’38” WGR a Oeste.
Número: IG201107
Requerente Associação para o Desenvolvimento. da Renda Irlandesa de Divina Pastora
Nº de folhas 307 fls.
Nome Geográfico: Divina Pastora
País/UF: BR/SE
Produto/Serviço: Renda de agulha em Lacê
Espécie: Indicação de Procedência
Data do registro 26/12/2012
Delimitação: A área delimitada para a Indicação de Procedência "Divina Pastora" fica estabelecida nos limites político-administrativos do município
de Divina Pastora no estado de Sergipe, localizado no território de planejamento do leste sergipano.
Criado através da Lei nº 554 de 06 de fevereiro de 1954, o Município limita-se ao norte com o município de Siriri, ao sul com o
município de Riachuelo, a oeste com os municípios de Maruim e Rosário do Catete. dista 39 km da capital Aracaju, cujo acesso à
sede dá-se através das rodovias, SE-160, SE-240 e SE-245, sendo esta última a principal rodovia de acesso, ligando Riachuelo à
Divina Pastora.
Segundo o IBGE, a área do Município é de 92 km², e o seu perímetro é de 66 km, estando totalmente inserida na folha topográfica SC
24-Z-B-IV (Aracaju), editada pelo MINTER/SUDENE, em 1974, e cuja sede está localizada na intersecção das coordenadas
geográficas 10°40'40" de latitude sul e 37°09'06"de longitude oeste.
Número: 201104
Requerente Associação São-Tiaguense dos produtores de biscoito
Nº de folhas 294 fls.
Nome Geográfico: São Tiago
País/UF: BR/MG
Produto/Serviço: Biscoito
Espécie: Indicação de Procedência
Data do registro 05/02/2013
Delimitação: A delimitação da indicação de procedência São Tiago, compreende os limites geográficos do município de São Tiago no estado de
Minas Gerais, determinado pelas leis estaduais: nº336 de 27/12/1948, que define os limites entre os municípios de São Tiago e os
municípios de Bom Sucesso, Oliveira , Resende Costa; Lei estadual 2764 de 30/12/1962 que define os limites entre o município de
São Tiago e os municípios de Ritanópolis, Conceição da Barra de Minas (antiga Cassiterita) e pela Lei 1039 de 12/12/1953 que define
o limite entre o município de São Tiago e Nazareno. área total de 572,33 km2.
Número: IG200703
Requerente Associação dos Produtores de Cafés Especiais da Alta Mogiana
Nº de folhas 2865 fls.
Nome Geográfico: Alta Mogiana
País/UF: BR/SP
Produto/Serviço: Café
Espécie: Indicação de Procedência
Data do registro 17/09/2013
Delimitação: A região delimitada de Alta Mogiana engloba os municípios de: Altinópolis; Batatais; Buritizal; Cajuru; Cristais Paulista; Franca;
Itirapina; Jeriquara; Nuporanga; Patrocínio Paulista; Pedregulho; Restinga; Ribeirão Corrente; Santo Antônio da Alegria e São José da
Bela Vista.
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Número: IG201108 •
Número: BR402012000006-3
Requerente Associação dos Vitivinicultores de Monte Belo do Sul
Nº de folhas 279 fls.
Nome Geográfico: Monte Belo
País/UF: BR/RS Estritamente
Produto/Serviço: Vinhos e espumantes
Convergecia
Espécie: Indicação de Procedência Façamos
Data do registro 01/10/2013
Fassamos
Delimitação: Mista
A região delimitada de “Monte Belo” é uma área continua localizada nos municípios de Monte Belo, Bento Gonçalves e Santa Tereza,
totalizando 56,09 km2, tendo como pontos cardeais extremos as seguintes coordenadas: 29º04’36”S e 51º40’19”WGr ao Norte (Ponto
3); 29º11’41”S e 51º38’24”WGr ao Sul (Ponto 9); 29º09’00”S e 51º36’23”WGr a Leste (Ponto 2); 29º08’49”S e 51º44’22”WGr a Oeste
(Ponto 6).
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Número: BR402012000004-7
Requerente União das Associações e Cooperativas e Produtores de Cajuína do Piauí – PROCAJUÍNA
Nº de folhas 372 fls.
Nome Geográfico: Piauí
País/UF: BR/PI
Produto/Serviço: Cajuína
Espécie: Indicação de Procedência
Data do registro 26/08/2014
Delimitação: A região delimitada de “PIAUÍ”, é a área definida pelo Estado do Piauí que limita-se com o Oceano Atlântico e, seguindo no sentido
horário, com os seguintes Estados: Ceará, Pernambuco, Bahia, Tocantins e Maranhão.
Número: BR2012000003-9
Requerente ORNAPESCA - Cooperativa P.P.A.P.O.M.A. Rio Negro
Nº de folhas 938 fls.
Nome Geográfico: Rio Negro
País/UF: BR/AM
Produto/Serviço: Peixes Ornamentais
Espécie: Indicação de Procedência
Data do registro 09/09/2014
Delimitação: A região delimitada “Rio Negro”, para efeito de indicação de procedência para peixes ornamentais, está inserida no Estado do
Amazonas, sendo composta pelos municípios de Barcelos e Santa Isabel do Rio Negro, conforme a declaração emitida pelo Centro
Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Amazônica (CEPAM), órgão do Ministério do Meio Ambiente.
Número: BR402012000001-2
Requerente Associação dos Produtores de Aguardente de Qualidade da Microrregião Abaíra
Nº de folhas 385 fls.
Nome Geográfico: Microrregião Abaíra
País/UF: BR/BA
Produto/Serviço: Aguardente de Cana do Tipo Cachaça
Espécie: Indicação de Procedência
Data do registro 14/10/2014
Delimitação: A área da indicação geográfica, na modalidade de Indicação de Procedência Microrregião de Abaíra. Para o produto aguardente de
cana, está localizada na região da Chapada Diamantina, estado da Bahia, abrangendo parte dos municípios da Abaíra, Jussiape,
Mucugê e Piatã, totalizando uma área de 272.914,6971ha conforme documento oficial nº 01/2013-DPDAG-BA expedido pelo
MAPA/SFA/BA-DPAG.
Número: BR2013000004-0
Requerente Conselho das Cooperativas, Associações, Entrepostos e Empresas de Afins a Apicultura do Pantanal do Brasil – CONFENAL
Nº de folhas 585 fls.
Nome Geográfico: Pantanal
País/UF: BR/MS/MT
Produto/Serviço: Mel
Espécie: Indicação de Procedência
Data do registro 18/02/2015
Delimitação: A delimitação da área geográfica Pantanal corresponde ao bioma Pantanal que está presente em dois estados brasileiros, ocupa 25%
do Mato Grosso do Sul e 7% do Mato Grosso.
O Pantanal é subdividido em 11 pantanais, com suas respectivas delimitações:
O Pantanal de Porto Murtinho posiciona-se ao longo do Rio Paraguai, tendo como limites Norte e Sul os Rios Aquidauana e Apa,
respectivamente. Confinada entre a República do Paraguai e os relevos residuais do Complexo Rio Apa e Grupo Amonguijá e tendo a
Norte o Pantanal do Nabileque, essa unidade representa a extremidade meridional do Pantanal Sul-mato-grossense.
O Pantanal do Paraguai corresponde, em sua maior parte, à extensa planície de inundação do Rio Paraguai, desde a ilha do
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Caracará, nos limites do Pantanal de Cáceres, até as bordas do Maciço do Urucum, ao Sul de Corumbá.
O Pantanal de Nabileque apresenta como limites: ao norte, o pantanal do Abobral, ao sul, a floresta chaquenha de Porto Murtinho; a
leste, o pantanal de Miranda; e a oeste, as matas situadas na fronteira boliviano-paraguaia. Está sob a jurisdição de Corumbá, sendo
um distrito do município. A área de Jacadigo é também incluída neste Pantanal.
O Pantanal de Porto Miranda apresenta os seguintes limites: ao norte, o pantanal de Abobral; ao sul, as florestas chaquenhas do
município de Porto Murtinho; a leste, o pantanal de Aquidauana; e a oeste, a Serra da Bodoquena e o pantanal de Nabileque.
O Pantanal de Aquidauana apresenta como limites: ao norte, o pantanal da Nhecolândia; ao sul, a própria cidade de Aquidauana; a
leste, a serra de Aquidauana; a oeste, os pantanais de Miranda e Abobral.
O Pantanal do Abobral limita-se, ao norte, com a Nhecolândia; ao sul, com os pantanais de Miranda e Nabileque; a leste, com o
pantanal de Aquidauana; e a oeste, com o rio Paraguai.
O Pantanal da Nhecolândia é um dos maiores da área considerada. A imensa maioria de seu território está situada dentro do
município de Corumbá, ficando apenas uma pequena parcela a leste sob jurisdição de Rio Verde de Mato Grosso. Segunda dados da
Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes (1974), sua área é de 23.574 km 2. Seus limites são: ao norte, o pantanal do
Paiaguás, sendo o rio Taquari o ponto de referência para a separação; ao sul, os pantanais de Abobral e Aquidauana, aparecendo o
rio Negro como importante marco divisório; a leste, o planalto central, atingindo-se o mesmo através da serra da Alegria e
desembocando-se na rodovia BR-163, de onde se atinge quase equidistantemente as cidades de Coxim e Rio Verde de Mato Grosso;
a oeste, o rio Paraguai.
O Pantanal de Paiaguás apresenta como limites, ao norte, o pantanal de Barão de Melgaço, servindo o rio Piquiri como marco
divisório entre os dois; ao sul, os pantanais da Nhecolândia e o Paiaguás; a leste, a serra de São Jerônimo, no limite com o planalto
central; e a oeste, as florestas dispostas na fronteira Brasil-Bolívia.
O Pantanal de Barão de Melgaço apresenta como limites, ao norte, uma linha imaginária que cruza a própria cidade, ao sul, o
pantanal de Paiaguás, ambos separados pelo rio Piquiri, a leste, o planalto central e, a oeste, o pantanal de Poconé, servindo aí o rio
Cuiabá como divisor de águas.
O Pantanal de Poconé limita-se, ao norte com a própria cidade de Poconé, zona mais alta de savana, ao sul com o rio São Lourenço,
no limite com o pantanal de Paiaguás, a leste com o pantanal de Barão de Melgaço e a oeste com o rio Paraguai.
O Pantanal de Cáceres apresenta como limites, ao norte, uma linha imaginária que cruza a própria cidade de Cáceres; ao sul, as
lagoas Uberaba e Gaiba e a zona do Caracará, no limite com o pantanal de Poconé, na junção dos rios Cuiabá e Paraguai; a leste, o
rio Paraguai; e a oeste, as florestas da fronteira boliviana.
Número: BR402014000006-9
Requerente Associação Farroupilhense de Produtores de Vinhos Espumantes, Sucos e Derivados – AFAVIN
Nº de folhas 408 fls.
Nome Geográfico: Farroupilha
País/UF: BR/RS
Produto/Serviço: Vinho Fino Branco Moscatel, Vinho Moscatel Espumante; Vinho Frisante Moscatel; Vinho Licoroso Moscatel; Mistela Simples
Espécie: Moscatel; Brandy de Vinho Moscatel
Data do registro 14/07/2015
Delimitação: A área geográfica contínua de 379,20 km2 que tem como pontos extremos as coordenadas 29º03’18”S e 51º24’10”WGr ao Norte;
29º19’39”S e 51º20’04”WGr ao Sul; 29º17’55”S e 51º15’10”WGr ao Leste; e 29º14’17”S e 51º29’03”WGr a Oeste, incluindo
integralmente o município de Farroupilha.
Número: BR402014000007-7
Requerente Associação dos Produtores da Tradicional Linguiça de Maracaju - APTRALMAR
Nº de folhas 360 fls.
Nome Geográfico: Maracaju
País/UF: BR/MS
Produto/Serviço: Linguiça
Espécie: Indicação de Procedência
Data do registro 24/11/2015
Delimitação: Partindo do ponto denominado M1, de coordenadas geográficas (S 21º01’51” W 55º14’45”) cravado na margem do Ribeirão
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Taquarussu, na barra do Córrego Cangalha; deste segue por este córrego acima até sua mais alta cabeceira, no espigão do divisor de
águas dos Rios Brilhante e Dois Irmãos do Buriti; deste segue por este espigão até o ponto confrontante com o afluente da margem
esquerda do Rio Dois Irmãos (braço esquerdo), ponto M2, de coordenadas geográficas (S 20º59’56” W 55º16’24”); deste segue por
este espigão, sentido nordeste, até a mais alta cabeceira do Rio Brilhante, ponto M3, de coordenadas geográficas (S 21º00’51” W
55º14’45”); deste segue por este Rio Brilhante abaixo até a barra do Rio Santa Maria, ponto M4, de coordenadas geográficas (S
20º49’54” W 54º49’49”); deste segue pelo Rio Santa Maria acima até a barra do Córrego Passa Cinco, de coordenadas geográficas
(S 21º50’55,8” W 55º29’54”), deste segue por este córrego acima até sua mais alta cabeceira, ponto M5, de coordenadas geográficas
(S 21º45’25” W 55º43’18”); deste segue em linha reta pelo divisor de águas até a mais alta cabeceira do Rio Feio, ponto M6, de
coordenadas geográficas (S 21º47’08” W 55º43’32”); deste segue por este Rio abaixo até a Barra com o Rio Santo Antônio, ponto
M7, de coordenadas geográficas (S 21º37’05” W 55º54’17”); deste segue por uma linha reta até a interseção com o paredão da Serra
de Maracaju, ponto M8, de coordenadas geográficas aproximadas (S 21º47’06” W 55º43’32”), deste segue por este paredão até a
referida barra do ponto inicial M1, fechado assim o perímetro descrito.
Número: BR402013000006-6
Requerente Cooperativa dos Produtores de Açafrão de Mara Rosa – COOPERAÇAFRÂO
Nº de folhas 563 fls.
Nome Geográfico: Região de Mara Rosa
País/UF: BR/GO
Produto/Serviço: Açafrão
Espécie: Indicação de Procedência
Data do registro 02/02/2016
Delimitação: A área a ser considerada como indicação de procedência abrange os municípios de Mara Rosa, Amaralina, Formoso e Estrela do
Norte, compreendida no fuso 22 possuindo o seguinte perímetro: do primeiro ponto, de coordenadas aproximadas 49°57’48’’W e
13°41’58’’S, que é o ponto da extremidade oeste da região limitada pelos municípios descritos acima, seguindo pela linha da divisa ao
sul, tendo à esquerda o município de Mundo Novo e abaixo os municípios de Uirapuru, Santa Terezinha e Campos Verdes, até o
segundo ponto na extremidade sul do município de Mara Rosa, com coordenadas 49°16’41’’W e 14°12’48’’S fazendo divisa com os
municípios de Nova Iguaçu de Goiás e Alto Horizonte; seguindo rumo ao norte pela divisa dos municípios citados, tendo à direita o
município de Campinorte até o terceiro ponto de coordenadas 48°48’37’’W e 13°27’37’’S no município de Formoso na divisa com
Trombas; segue a partir daí rumo leste pela linha que limita a região delimitada até o quarto ponto com coordenadas 49°08’02’’W e
13°40’30’’S na divisa de Estrela do Norte e Mutunópolis, prosseguindo rumo leste até atingir o primeiro ponto, onde iniciou-se a
descrição deste. Finalizando com uma área total do perímetro de aproximadamente 4.250 Km²
Número: BR402014000012-3
Requerente Instituto Bordado Filé das Lagoas de Mundaú-Manguaba
Nº de folhas 768 fls
Nome Geográfico: Região das Lagoas Mundaú-Manguaba
País/UF: BR/AL
Produto/Serviço: Bordado Filé
Espécie: Indicação de Procedência
Data do registro 19/04/2016
Delimitação: O território corresponde a aproximadamente 252 km2, abrangendo o Complexo Estuarino Lagunar Mundaú-Manguaba e áreas na sua
circunvizinhança.
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Número: BR402015000008-8
Requerente Associação dos Olericultores e Fruticultores de Carlópolis -APC
Nº de folhas 278
Nome Geográfico: Carlópolis
País/UF: BR/PR
Produto/Serviço: Goiaba
Espécie: Indicação de Procedência
Data do registro 17/05/2016
Delimitação: Municípios de Carlópolis e Ribeirão Claro, no Estado do Paraná
Número: BR402014000001-8
Requerente Conselho do Café da Mogiana de Pinhal - COCAMPI
Nº de folhas 1258 fls.
Nome Geográfico: Região de Pinhal
País/UF: BR/SP
Produto/Serviço: Café Verde e Café Torrado e Moído
Espécie: Indicação de Procedência
Data do registro 19/07/2016
Delimitação: “Os municípios que compõem a Região de Pinhal são Espírito Santo do Pinhal, Santo Antônio do Jardim, Aguaí, São João da Boa
Vista, Água da Prata, Estiva Gerbi, Mogi Guaçu e Itapira, todos localizados no Estado de São Paulo. A região possui coordenadas
extremas: Norte 21º49'6.33”S (município de Águas da Prata), Sul 22º35'9.66”S(município de Itapira), Leste 46º35'54.87”W (município
de Santo Antônio do Jardim) e Oeste 47º14'31.52”W (município de Mogi Guaçu). Dentro da Região de Pinhal, o município de Espirito
Santo do Pinhal é o maior produtor de café, sendo que já cultivava café em meados da década de 1980.ua área é de 394 km², a
altitude da sede atinge 870 m. Encontra-se a uma latitude 22º11'00” sul e a uma longitude 46º44'00” oeste, com clima temperado,
sujeito às variações moderadas; Seus limites são, ao norte com as cidades de Aguaí, São João do Boa Vista e Santo Antônio do
Jardim; ao sul, com Mogi Guaçu, Itapira e Jacutinga (MG); ao leste, com Jacutinga (MG) e Santo Antônio Jardim e a oeste, com Aguaí
e Mogi Guaçu. Sua distância é de 190 km da cidade de São Paulo capital do Estado. O Rio Mogi Guaçu corta o Município de Pinha l,
no extremo sudeste, a partir da Fazenda Guatapará até a confluência do Rio Eleutério, que é a nossa divisa natural com o município
de Itapira. Os rios do Espirito Santo do Pinhal pertencem às bacias hidrográficas do Mogi Guaçu e do Jaguari Mirim. O grande espigão
central sobre o qual a cidade funcional como um dispersor de águas, que demandam as citadas bacias. A Região de Pinhal se localiza
entre os contrafortes da face paulista da Serra da Mantiqueira, na parte noroeste do Estado de São Paulo e junto à fronteira estadual
com Minas Gerais. Pertencem à grande morfoestrutura, conhecida por Planalto Atlântico. Neste vasto planalto, temos variações
fisionômicas regionais, que possibilitam delimitar unidades geomorfológicas distintas. O relevo é composto por morros e cristas, com
topos convexos, típica dos chamados “mares de morros”. As altitudes variam de leste para oeste, na divisa com o Estado de Minas
Gerais estão entre 900 a 1.100 metros e, parte central, onde está a sede municipal, variam entre 800 a 900 metros. As rochas desta
parte morfológica são constituídas por gnaisses e magmatitos e os solos são do tipo Cambissolos e Podzólicos vermelho-amarelado,
sendo que nestes solos são comuns os afloramentos rochosos nas encostas mais inclinadas. São facilmente encontradas, ainda,
grandes rochas arredondadas formadas pelas intempéries, chamadas matacões. Ao norte do Espirito Santo do Pinhal, um desses
esporões recebe o nome local de Serra do Bebedouro, com altitudes que podem atingir 1.200 metros, onde esta Fazenda Santa Inês
e vizinhanças. A Serra do Bebedouro serve, em alguns segmentos, de divisa estadual com Minas Gerais e, também, divisa com o
município vizinho de Santo Antônio do Jardim. Ao sudeste está a Serra da Boa Vista, onde encontramos as fazendas Juventina,
Floresta, Boa Vista, Funil, Guatapará e outras
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Número: BR402014000004-2
Requerente Associação dos Produtores de Inhame São Bento do Espirito Santo - APISBES
Nº de folhas 670 fls.
Nome Geográfico: Região São Bento de Urânia
País/UF: BR/ES
Produto/Serviço: Inhame
Espécie: Indicação de Procedência
Data do registro 20/09/2016
Delimitação: A área delimitada da Indicação de Procedência “Região São Bento de Urânia” para inhame abrange os municípios de Alfredo Chaves,
Castelo, Domingos Martins, Marechal Floriano, Venda Nova do Imigrante e Vargem Alta conforme laudo da delimitação da área.
Número: BR402015000003-7
Requerente Associação Norte Noroeste Paranaense dos Fruticultores - ANFRUT
Nº de folhas 604 fls.
Nome Geográfico: Marialva
País/UF: BR/PR
Produto/Serviço: Uvas Finas de Mesa
Espécie: Indicação de Procedência
Data do registro 27/06/2017
Delimitação: A área geográfica a ser protegida está restrita às regiões produtoras de uva dos municípios de Marialva e Sarandi, no estado do
Paraná.
Número: BR402015000011-8
Requerente Associação dos Amigos da Erva Mate de São Mateus
Nº de folhas 1471 fls.
Nome Geográfico: São Matheus
País/UF: BR/PR
Produto/Serviço: Erva-mate
Espécie: Indicação de Procedência
Data do registro 27/06/2017
Delimitação: Municípios de Antônio Olinto, Mallet, Rebouças, Rio Azul, São Mateus do Sul e São João do Triunfo
Número: BR402015000012-6
Requerente Cooperativa Agrofamiliar Solidária – COOFAMEL
Nº de folhas 458 fls.
Nome Geográfico: Oeste do Paraná
País/UF: BR/PR
Produto/Serviço: Mel de abelha Apis Melífera Escutelata (Apis Africanizada) - Mel de abelha Tetragonisca Angustula (Jataí)
Espécie: Indicação de Procedência
Data do registro 04/07/2017
Delimitação: A área geográfica denominada Oeste do Paraná corresponde à Mesorregião Geográfica Oeste Paranaense, e que é composta pelos
seguintes municípios: Anahy, Assis Chateaubriand, Boa Vista da Aparecida, Braganey, Cafelândia, Campo Bonito, Capitão Leônidas
Marques, Cascavel, Catanduvas, Céu Azul, Corbélia, Diamante do Sul, Diamante do Oeste, Entre Rios do Oeste, Formosa do Oeste,
Foz do Iguaçu, Guaíra, Guaraniaçu, Ibema, Iguatu, Iracema do Oeste, Itaipulândia, Jesuítas, Lindoeste, Marechal Cândido Rondon,
Maripá, Matelândia, Medianeira, Mercedes, Missal, Nova Aurora, Nova Santa Rosa, Ouro Verde do Oeste, Palotina, Pato Bragado,
Quatro Pontes, Ramilândia, Santa Helena, Santa Lúcia, Santa Tereza do Oeste, Santa Terezinha de Itaipu, São Jose das Palmeiras,
São Miguel do Iguaçu, São Pedro do Iguaçu, Serranópolis do Iguaçu, Terra Roxa, Toledo, Três Barras do Paraná, Tupãssi, Vera Cruz
do Oeste.
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Número: BR402015000002-9
Requerente Central das Cooperativas dos Produtores Familiares do Vale do Juruá - CENTRAL JURUÁ
Nº de folhas 766 fls.
Nome Geográfico: Cruzeiro do Sul
País/UF: BR/AC
Produto/Serviço: Farinha de Mandioca
Espécie: Indicação de Procedência
Data do registro 22/08/2017
Delimitação: A área geográfica delimitada para a indicação de procedência "Cruzeiro do Sul" é coincidente com a área da Regional Juruá, estando
localizada na Região Oeste do Estado do Acre, abrangendo os municípios de Mâncio Lima, Rodrigues Alves, Cruzeiro do Sul. Porto
Walter e Marechal Thaumaturgo.
Total – 45 IP
Nacionais – 45
15
Anexo 2. Referência bibliográfica sobre a importância da erva-mate em São Mateus Do Sul. (CESAR, 1952).
1
FICHA TÉCNICA DE
REGISTRO DE INDICAÇÃO
GEOGRÁFICA
1. INDICAÇÃO GEOGRÁFICA
País de origem:
Brasil
Nome da Indicação Geográfica:
São Matheus
Espécie: ( X ) IP ( ) DO
Número do registro no Brasil:
BR402015000011-8
Data de concessão do registro:
27/06/2017
Publicação da concessão do registro:
http://revistas.inpi.gov.br/pdf/Indicacoes_Geograficas2425.pdf
Caderno de Especificações Técnicas:
https://www.gov.br/inpi/pt-br/servicos/indicacoes-geograficas/arquivos/cadernos-de-especificacoes-
tecnicas/SoMatheus.pdf
Representação figurativa/gráfica: ( ) Não se aplica
2. REQUERENTE DO REGISTRO
Nome ou razão social: Associação dos Amigos da Erva Mate de São Mateus
Nome do Procurador
4. ÁREA GEOGRÁFICA
5. DESCRIÇÃO DO PRODUTO/SERVIÇO
Nome: Erva-mate
Especificações e características:
Os produtos da Indicação de Procedência São Matheus serão elaborados a partir de partes vegetais de
erva-mate (Ilex paraguariensis St HilI.) 100% procedentes da região delimitada para esta Indicação.
São protegidos pela IG, os seguintes produtos: sementes de erva-mate, mudas de erva-mate, erva-
mate cancheada, erva-mate para chimarrão, erva-mate pare tererê e chá mate.
Relação com área geográfica:
A erva-mate São Matheus pode ser considerada uma das mais famosas, se não a erva-mate mais
conhecida do Brasil. Sua região produtora é formada por seis municípios no sul do Paraná. Já ao
final do século XIX, com a chegada de colonizadores europeus, a colônia chamada São Matheus
tinha forte atividade ervateira. O porto, à beira do rio Iguaçu, fez com que o então município se
tornasse “sede”, centralizando a atividade ervateira da região.
A região de São Matheus é a principal responsável pela produção de erva-mate e responde por 14%
da produção nacional, o que representava cerca de 50 milhões de toneladas no ano de 2009.
A análise dos mapas (cartas climáticas e mapas geológicos) apresentados no estudo da UFPR mostra
que a região próxima a São Mateus do Sul (antiga colônia São Matheus) possui condições
edafoclimáticas peculiares. O volume colhido a cada ano, em áreas de ocorrência natural da planta
(ervais nativos), torna a região uma das maiores produtoras de erva-mate do país. Isso permite que o
ambiente favoreça o desenvolvimento da atividade e é capaz de conferir tipicidade à erva-mate
colhida e aos produtos elaborados.
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6. ESTRUTURA DE CONTROLE
Para saber mais: Ponta Porã no Mato Grosso do Sul é historicamente conhecida como a “Princesinha
dos Ervais”, apelido oriundo da grande produção ervateira no século XIX. Asconstruções e
elementos culturais no município fronteiriço ao Paraguai possuem ligaçãoa este período de produção
da erva-mate. Desta feita, todos estes elementos sociais somados à cultura orgânica e artesanal da
Cooperativa Erva-Mate Princesinha revelam seu valor inestimável.
Embalagem Fictícia:
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09/10/21, 16:07 Favor responder o questionário abaixo sobre o consumo de ERVA-MATE na fronteira do Brasil com Paraguai
Embalagem Fictícia:
1. 1) Gênero
Feminino
Masculino Prefiro
não dizer
2. 2) Idade/faixa etária
Abaixo de 15 anos
16 a 30 anos
31 a 45 anos
46 a 60 anos Acima
de 61 anos
https://docs.google.com/forms/d/1WFhU_hT9L99FqqDwME8C5F8E0Jl5yszbp3XDuO8kPZI/edit 2/11
09/10/21, 16:07 Favor responder o questionário abaixo sobre o consumo de ERVA-MATE na fronteira do Brasil com Paraguai
Chimarrão
Tereré
Chá-mate
Não, mas gostaria de experimentarNão
consumo
Diariamente
EsporadicamenteNão
consumo
sim
Não
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09/10/21, 16:07 Favor responder o questionário abaixo sobre o consumo de ERVA-MATE na fronteira do Brasil com Paraguai
Sim
Não
Indiferente
Sim
Não
Muito Pouco
Indiferente
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09/10/21, 16:07 Favor responder o questionário abaixo sobre o consumo de ERVA-MATE na fronteira do Brasil com Paraguai
Muito Pouco
Indiferente
12. 11) Você tem conhecimento sobre produtos com SELOS DE IDENTIFICAÇÃO DE
ORIGEM?
Sim
Não
13. 12) Quando vai as compras você costuma dar preferência a produtos com
SELOS DE IDENTIFICAÇÃO DE ORIGEM?
Sim
Não
Indiferente
14. 13) Caso houvesse marcas de erva mate comercializadas com SELO DE
IDENTIFICAÇÃO DA FRONTEIRA, isso influenciaria na sua decisão em adquiri-
las?
Muito Pouco
Indiferente
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09/10/21, 16:07 Favor responder o questionário abaixo sobre o consumo de ERVA-MATE na fronteira do Brasil com Paraguai
15. 14) Neste sentido se houvesse marcas de erva-mate comercializadas com SELO
DE CERTIFICAÇÃO ORGÂNICA, isso influenciaria na decisão de aquisição do
produto?
Muito Pouco
Indiferente
16. 15) Caso o PRODUTO CERTIFICADO tivesse preço superior aos não certificados
você estaria disposto a pagar um pouco mais pelo produto certificado?
Sim
Não
Indiferente
17. 16) Você teria interesse em visitar e/ou conhecer pontos culturais e históricos
relacionados à produção de erva-mate?
Muito Pouco
Indiferente
18. 1) Gênero
Feminino
Masculino Prefiro
não dizer
https://docs.google.com/forms/d/1WFhU_hT9L99FqqDwME8C5F8E0Jl5yszbp3XDuO8kPZI/edit 6/11
09/10/21, 16:07 Favor responder o questionário abaixo sobre o consumo de ERVA-MATE na fronteira do Brasil com Paraguai
Abaixo de 15 anos
16 a 30 anos
31 a 45 anos
46 a 60 anos Acima
de 61 anos
20. 3) Você consome a erva-mate em alguma das formas abaixo? (Assinale quantas
alternativas desejar).
Chimarrão
Tereré
Chá-mate
Não, mas gostaria de experimentarNão
consumo
Diariamente
EsporadicamenteNão
consumo
https://docs.google.com/forms/d/1WFhU_hT9L99FqqDwME8C5F8E0Jl5yszbp3XDuO8kPZI/edit 7/11
09/10/21, 16:07 Favor responder o questionário abaixo sobre o consumo de ERVA-MATE na fronteira do Brasil com Paraguai
sim
Não
Sim
Não
Indiferente
Sim
Não
https://docs.google.com/forms/d/1WFhU_hT9L99FqqDwME8C5F8E0Jl5yszbp3XDuO8kPZI/edit 8/11
09/10/21, 16:07 Favor responder o questionário abaixo sobre o consumo de ERVA-MATE na fronteira do Brasil com Paraguai
Muito Pouco
Indiferente
Muito Pouco
Indiferente
29. 11) Você tem conhecimento sobre produtos com SELOS DE IDENTIFICAÇÃO DE
ORIGEM?
Sim
Não
30. 12) Quando vai as compras você costuma dar preferência a produtos com
SELOS DE IDENTIFICAÇÃO DE ORIGEM?
Sim
Não
Indiferente
https://docs.google.com/forms/d/1WFhU_hT9L99FqqDwME8C5F8E0Jl5yszbp3XDuO8kPZI/edit 9/11
09/10/21, 16:07 Favor responder o questionário abaixo sobre o consumo de ERVA-MATE na fronteira do Brasil com Paraguai
31. 13) Caso houvesse marcas de erva mate comercializadas com SELO DE
IDENTIFICAÇÃO DA FRONTEIRA, isso influenciaria na sua decisão em adquiri-
las?
Muito Pouco
Indiferente
32. 14) Neste sentido se houvesse marcas de erva-mate comercializadas com SELO
DE CERTIFICAÇÃO ORGÂNICA, isso influenciaria na decisão de aquisição do
produto?
Muito Pouco
Indiferente
33. 15) Caso o PRODUTO CERTIFICADO tivesse preço superior aos não certificados
você estaria disposto a pagar um pouco mais pelo produto certificado?
Sim
Não
Indiferente
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34. 16) Você teria interesse em visitar e/ou conhecer pontos culturais e históricos
relacionados à produção de erva-mate?
Muito Pouco
Indiferente
Formulários
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UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE PONTA PORÃ
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM DESENVOLVIMENTO
REGIONAL E SISTEMAS PRODUTIVOS (MESTRADO ACADÊMICO) – PPGDRS
Boa tarde Helen, como cê falou pra mim que eu podia responder por
Mateus?
Mateus... É... desdo começo da, da ideia de indicação geográfica de, de,
que a gente começou pelo SEBRAE... eu faço parte desde dessa primeira
equipe, que foi, que foi pra Curitiba, foi descobrir o quê que era indicação
presidente e o... fui reeleito pra mais dois anos, que é o mandato nosso
aqui, então eu fiquei quatro anos como presidente. Nos primeiros a gente
conseguiu, teve todo apoio, pra, pra fazer a associação, até antes da
regras, de tudo a gente teve uma ajuda, é...muito, muito, muito grande do
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gente aqui, ele é um apaixonado por erva-mate também, e... até acho que
passo o contato. É... ele deu todo o apoio ao SEBRAE, vinha com as
coisas, as demandas que a gente tinha pra, pra formar essa associação.
Então... desde lá até hoje, depois eu fui vice presidente, hoje sou membro
do conselho regulador.
família, meu pai já teve indústria mate, mas era uma empresa familiar, a
produtor de folha. É... eu sou apaixonado por essa cultura, é... e, e vivo
escritório tudo que tem nele é ligado a erva-mate. É... meu pai já foi
nossa região, ela sempre foi bem vista, pelo fato de, de fazer parte dessa
que realmente é o diferencial que a gente tem. Então... sempre ela foi
agrícolas, que acredito que isso tenha sido uma, um, um processo
produto, qualidade na produção. É... que, que cuida da, de toda parte
de... dez, vinte ou trinta produtores são qualificados todos, todos os anos,
pra implantar as boas práticas agrícolas. Que também além disso, tem
visibilidade que a gente teve, a gente teve muita, muita mídia espontânea
tem um, uma, eles são, são três pilares importantes aqui em São Mateus
que, que funciona é... na parte de, de, de turismo, ou de origem que, que
que aconteceu, que fez o primeiro ciclo de erva-mate, que, que até tem
muitas fotos, muitas coisas bonitas com relação aos vapores que subiu o
Rio Guaçu até Curitiba, carregado com erva-mate que depois pegava o,
causa da erva-mate, tanto que na, nos dois brasões e nas bandeiras do
conseguiu agregar um valor com relação a, a... ao produto em si, que isso
que é a parte que, que é mais importante pro nosso bolso obviamente...
era o que a gente procurava, mas sabia que isso acontece com o decorrer
do tempo, não é de um dia pro outro, que pelo fato de ter indicação
produtos, com uma procura maior, com uma, é... isso valorizou o nosso
produto.
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mate?
meio da floresta, é... a gente tem uma, uma, um apelo ambiental muito
forte, muito forte. Só que ao mesmo tempo a gente tem alguns problemas
é... a gente precisa disso, ta, ta lutando pra esse tipo de coisa ser
floresta cultivando a erva-mate, que se não... a maioria da, da, das outras
também com isso, é... o fato da indicação geográfica me fez e... e, e, a...
geográficas de outras regiões que, que eu pude conhecer, que você faz
vê uma dificuldade que eles, que a outra, o outro pessoal tem e você não
tem, você consegue ajudar, uma dificuldade que você tem e eles tem uma
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solução pra você, então essa troca e essa experiência relacionada com
tô disposto a responder qualquer outra que cê, que você quiser, e.. e tô a
Voltando hehehe, eu não vi que tinha as seis aulas aqui, respondi só até
são conservados pra, pra que possa ser colhido ali como Indicação
Geográfica. E... nessas áreas com certeza, quando tem essa colheita que
que seja comercializado com selo, sem dúvida nenhuma, é... esse...
começo a... tudo que é novo tem uma certa dificuldade mais a partir do
momento que a, que a... você... a... as pessoas que trabalham com
você, se adaptam aquilo vira, já vira uma rotina então... é... hoje em dia
inteiro e a nossa região é... virou pra erva-mate, de... se orgulhou de ser
produtor de erva-mate, é... foi uma, uma, uma mobilização muito grande,
isso foi muito importante, tanto que, é... desde o começo a gente já tinha
essa ideia que todo mundo tinha que participa. Não necessariamente
precisa se indústria você se é... produtor de, de folha, pra você faze parte
pode até fazer parte, desde que seja um membro efetivo contribuinte, ele
alguns casos tem é... por exemplo, a gente tem advogados que fazem
jurídica, é... pessoal de indústria que ta ligado com, com controles de, de
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ISO, de uma coisa assim, eles tem muita coisa pra contribui com a gente
pro nosso controle, então... a gente faz questão que todas as pessoas
É... pela colonização polonesa que a gente tem é... o povo polonês num,
num primeiro momento, ele, ele é bastante fechado. É... então ele vê
sempre com uma certa desconfiança o que cê ta falando pra ele, mas a
partir do momento em que ele acredita ele, ele ajuda você da melhor
forma possível.
erva-mate?
outros produtos à base de erva-mate? Também... isso foi, foi feito, a gente
teve na cidade já..., antes teve festival gastronômico, em que todos os, os
mate, apareceu pão de queijo com erva-mate, apareceu... uma calda doce
ver com festival gastronômico mas tem desenvolvido e alguma parte na,
de erva-mate pra, pra desenvolve alguns remédios. Até parece que tem
odontologia, que é um anestésico com ... que vai algum composto que foi,
ajudou bastante pra esse tipo de coisa também. É... ah... e tem também
um, um... não vou chamar de capuchino porque capuchino é com café,
então a gente inventou o “matotino” que cê, cê vai nos hotéis aqui as
Você diria... pergunta número 11. Você diria que a indicação geográfica
falei, é... a erva-mate em si, no geral ela ganhou, ela agregou valor, os
parte cultural e turística é... isso... é... muito mais ainda é... a gente fez
mas não pode inaugurar ainda, não sei se você já viu ele, mas se não
procura ou te mando foto, que a gente fez a rua do mate que tem o
d’água da compania de, de água da cidade... é... é uma caixa d’água que
é uma cuia de erva-mate, é... então toda a parte cultural ela vai ta ligada
navegação do rio Guaçú, então... é... sem dúvida nenhuma que a gente
aflorou nas pessoas a... o orgulho de... de... dessa cultura e das outras
que vem junto dessa daí. Tá certo? Espero que tenha te ajudado e de
novo, se você não entendeu uma resposta que eu sou meio confuso
e espero que tenha te ajudado. E como te disse, talvez se você falar com
o.. o professor Agenor Macari Junior é... sobre essa pesquisa eu acho que
Mateus?
Número um. Qual a sua relação com a Associação dos Amigos da Erva-
Mate de São Mateus do Sul? É... eu entrei pra fazer a parte da
documentação histórica né? O dossiê histórico pra comprovação, que é,
que é uma parte, é uma parte do processo pra indicação. Eu sou
professora né? E trabalho no museu público municipal e... a... meu, meu
principal trabalho é em relação a história loca. Então por isso que eu
participei disso.
2) É produtor de erva mate, proprietário de ervateira ou outro profissional
mate?
erva-mate? Ah... sim. E com certeza. É... eu achei assim que ele eram
econômicas, mas como eu falei... é... do meu ponto de vista né? Da, da
erva-mate?
Oi Hellen!
Então vamos lá... eu vô...
Cada áudio vai ser a resposta de uma pergunta beleza?
Então a primeira:
É... quando surgiu a associação amigos da erva-mate. Ela surgiu
por conta do processo de indicação geográfica, que começou, por sua
vez, esse processo é... de estruturação da IG né, em 2013, através de um
diagnóstico realizado pelo SEBRAE e na sequência, em 2014, começou-
se o processo de estruturação. Eu não lembro a data de fundação da, da,
da erva-mate que é a nossa associação aqui... mas foi entre 2014/2015.
reconhecimento?
erva-mate?
acho que tem que ser muito bem trabalhada e muito, e vista com muito
bons olhos. Penso que o turismo tinha que ta envolvido com todos os
processos de indicação geográfica.
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Muito bom dia Helen (risos) Inicialmente peço mil perdões por demora
responde tua pesquisa. Foi muito corrido esses dia, meu Deus do céu...
mas vô responde pro cê aqui ó... vou tenta responde, pra tenta te atende
ali na verdade né?
Mateus?
Então quanto a... a, a pergunta número um, é... qual a sua relação com a
Associação dos Amigos da Erva-Mate de São Mateus do Sul? Eu sou
sócio da associação, inclusive sou vice-presidente.
mate?
enquanto ta muito limitado né? Tem mais uma outra ervateira que faz
pouca coisa de pacotes com IG mas ela tem erval dela com IG. E a
terceira ervateira que fazia erva-mate e empacotava com IG ta meio
quieta não sei se ta fazendo.
Então só continuando... mais oportunidades assim depois, por enquanto
ta bem, bem assim, bem modesta as oportunidade sabe? Precisava que
mais ervateiras é... que entrasse nesse ramo de vende com IG né? E ter
divulgação mais sabe? Por exemplo, isso ai a erva-mate com Indicação
Geográfica, elas, qualquer produto é muito bem recebido lá nos países de
primeiro mundo né? Na Europa por exemplo tudo né? Lá o pessoal
valoriza e paga mais pelo produto, aqui no nosso região, o pessoal pra
pagar mais... e difícil. Poucas pessoas aceitam, sabe? É... quando a
pessoa sabe que mesmo assim IG são erva-mate boa de nossa região, to
falando da nossa região né? Erva-mate é muito boa, e o pessoal, todo
mundo é caprichoso, o pessoal acaba comprando a mais barata né? Que
é sem Indicação. Então, assim... de momento ainda ta bem, bem modesta
essa parte assim, tamo, to tentando achar a palavra certa pra fala sabe?
tem que, tudo que é usado, como que é o manejo, tem que ser tudo
colocado no, ou no caderno ou tem um aplicativo que eu to, e o Adinho
tem né? Que dai você vai alimentando aquele aplicativo pra ter a
rastreabilidade desses lotes com indicação geográfica, que dai antes de
vende teve que apresenta tudo isso né? Pra associação avalia se o teu
produto no caso, o meu produto né? Pode ser vendido com IG ou não
sabe?
Ali no item sete, se sim, foi difícil adaptar ou fácil? A verdade como eu já
vinha, tem assim o sistema bem assim, organizado lá no meu erval sabe?
Pra mim não foi difícil, eu já tenho Indicação, além da Indicação
Geográfica tem é... por exemplo, é... a certificação de boas práticas
agrícola, pessoal todo registrado, tem os podadores com tesoura elétrica,
dai o outro pessoal, pessoal pra fazer as bolas tem que por um pano
embaixo, onde vai por as bolas pra carrega a gente estende uma lona,
onde vai as bolas pra dai carregar o caminhão. A gente já vinha fazendo
essas coisas assim sabe? Então pra mim foi fácil sabe? Adaptar nessa
parte.
erva-mate?
Quanto o item onze, que pergunta: você diria que a Indicação Geográfica
agrega valor ao produto e provoca a melhoria das condições econômicas,
culturais e turísticas? E... sim... ela agrega valou ao produto né? Pela sua
rastreabilidade né? E por exemplo, pra que ela, a... a erva-mate tenha
conseguido é... certificação de IG, é um produto de qualidade excepcional
né? Tanto quanto a sua origem das sementes, das mudas no caso assim
né? É... que tem que ser de erva-mate nativa ou de um daqui da região...
dai esse erval já formado tem que se sombreado... então... em cima de
toda essa qualidade do produto, que... que tem que ter né? A qualidade e
a rastreabilidade que ta tendo pra podê o manejo que tem né? Até na hora
da colheita, isso agrega valor. É... tanto é que a indústria paga mais por
produto, e tem que pagar mais, ele, ele custa mais pro produtor também
sabe? Mas agrega valor sim. E... com isso provoca melhoria nas
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Oi Hellen!
Então vamos lá... eu vô...
Cada áudio vai ser a resposta de uma pergunta beleza?
Então a primeira:
É... quando surgiu a associação amigos da erva-mate. Ela surgiu
por conta do processo de indicação geográfica, que começou, por sua
vez, esse processo é... de estruturação da IG né, em 2013, através de um
diagnóstico realizado pelo SEBRAE e na sequência, em 2014, começou-
se o processo de estruturação. Eu não lembro a data de fundação da, da,
da erva-mate que é a nossa associação aqui... mas foi entre 2014/2015.
reconhecimento?
erva-mate?
acho que tem que ser muito bem trabalhada e muito, e vista com muito
bons olhos. Penso que o turismo tinha que ta envolvido com todos os
processos de indicação geográfica.