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ISSN: 2238-1112
Abstract: The text reports live performances in 2020, by a group of artists and
researchers linked to the Oriente-se Research Project: Belly Dance, Orientalism and
Decolonial Feminism (PPGDANÇA/UFBA). The interest is to propose a conversation
about Belly Dance, exposing possibilities of pluriversal existences. In a colonial
capitalist world system, dance does not happen unaffected by gender inequality,
racism, machismo, fatphobia and LBTQI+phobia as social affections. From there,
artistic-pedagogical and political issues were raised around the ideas of Katz and
Greiner (2005), Katz (2010), Gielen (2015), Said (2007), Grosfoguel (2008) and
Ramose (2011). The conversation promoted reverberations via comments during the
lives and significant diffusion in the media, extrapolating the triad “mediator-guest-
Dona Dança do Ventre” (Ms. Dance of the Belly). It also promoted a fictional
representation, with the making of a doll “Dona Dança do Ventre” (Ms. Dance of the
Belly).
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ISSN: 2238-1112
1. Apresentação
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Márcia Mignac, Camila Saraiva, Caíque Melo, Paola Vásquez, Rita Carneiro, Mariana Calabrese,
Ana Clara Oliveira, Isis Dandara Vasconcelos e Thaís (Luuluu) Coelho.
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Para dar feição a essa representação, foi confeccionada uma boneca por meio da linha Abigail
Friends, com a criação e assinatura do artista João Perene numa aposta criativa e humorada. Este foi
um jeito encontrado para o tratamento reflexivo nos encontros on-line, transpostos também de forma
lúdica nas aparições públicas no perfil coletivo na rede social já citada.
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3. Conclusão
É perceptível com essa ação das lives e agora, na produção dessa escrita
coletiva, que as questões junto a Dona Dança do Ventre perpassam as insurgências
do mundo de agora. Pois, segundo Katz (2010) importa falar o que não estava
audível e enfrentar o que está posto de modo distinto ao das borboletas, “que não
sobreviveram ao momento em que um alfinete lhes atravessa o corpo para fixá-los
no lugar” (Bauman, 1999, p.12). Que a Dança do Ventre possa continuar a se mover
de modo pluriversal e desviante das molduras impostas.
Referências: