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HEPATOXICIDADE : MUITO
Essa droga não aromatiza, nem se converte em DHT, por isso não causa ginecomastia e o
ganho de volume muscular ocorre com pouca ou nenhuma retenção de água. Fisiculturistas
gostam de utilizar esse esteroide em pré-contest, pois além de ganhos de qualidade ajuda na
queima de gordura. Por ser uma droga 17aa, é hepatotóxica e é o esteroide que mais
prejudica o perfil lipídico, reduzindo muito HDL e aumentando LDL. Não é recomendado o
uso por mais de 6-8 semanas e as doses usuais variam de 30-60 mg por dia para a versão
oral e 50-100 mg por dia ou dsdn para a versão injetável. A versão injetável costuma
provocar problemas de inflamação e infecção em alguns usuários, pois é comercializada
principalmente em solução aquosa, mais sujeita à contaminação. Muitos usuários também
reclamam de dores nas articulações com uso de estanozolol.
Mesmo não se convertendo em DHT, esse esteroide tem potencial para promover fortes
efeitos colaterais androgênicos, como acne, queda de cabelo e virilização em mulheres. É
comum mulheres sofrerem com os colaterais dessa droga e o risco aumenta potencialmente
em doses maiores que 10-20 mg por dia. Já vi muitas mulheres tomarem 50 mg dsdn da
versão injetável e ganharem muito peso, acompanhado de efeitos colaterais agressivos
como engrossamento da voz, muita queda de cabelo, acne e hipertrofia do clitóris. Um dos
ciclos mais poderosos entre os fisiculturistas é a combinação de estanozolol com
trembolona e testosterona em pré-contest.