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1. INTRODUÇÃO
4. OS EXPERIMENTOS NO LEARn-UnB
Figura 5 – (a) Sistema de nível de líquidos (b) Configuração do processo como dois sistemas
O sistema de nível de líquidos pode ser considerado como dois subsistemas de uma
entrada e uma saída (SISO), um de primeira ordem e outro de segunda ordem. O nível do
Tanque 1 é utilizado como variável de saída para um sistema de primeira ordem, a variável
de entrada deste sistema é a vazão da Bomba 1, qi1 . A altura do Tanque 3 é utilizada como
variável de saída para um sistema de segunda ordem, a variável de entrada deste sistema é a
vazão da Bomba 2, qi 2 . Esta configuração ocorre quando a válvula que liga o Tanque 1 ao
Tanque 3 encontra-se fechada, como ilustrado na Figura 5-(b).
11
10
7
Número de Alunos
0
1 2 3 5 6 7 8 9 10 12 13 15 17 19 22 23 24 31 36 37
Número de Execuções Concluídas
A Figura 7 mostra que 10 alunos realizaram apenas uma execução, não sendo,
obviamente, suficiente para produzir os dois relatórios requeridos. Metades dos alunos
executaram o Sistema de Nível de Líquidos menos de cinco vezes. Alguns alunos realizam
experimentos em “excesso”, sete alunos realizaram mais de 20 vezes os experimentos.
Os alunos que executaram “excessivamente” o experimento foram consultados sobre
eventuais dificuldades. Alguns admitiram que estavam “tentando encontrar o controlador
por tentativa e erro” e sequer haviam lido o roteiro do experimento.
Como forma para evitar estas distorções propõem-se a exigência de um pré-relatório
que permitiria liberar a execução dos experimentos remotos.
As execuções por grupos de usuários podem ser vistas na Figura 8. Este diagrama de
pizza mostra de forma percentual o uso do LEARn-UnB por alunos, professores e membros
do laboratório LAVSI.
Controle Dinâmico Turma A
5,14%
Controle Dinâmico Turma B
13,71%
21,90%
Controle Dinâmico Turma C
Professores
Nota-se que os alunos da Turma B realizaram quatro vezes mais experimentos que os
alunos da Turma C de Controle Dinâmico. Os alunos das turmas A e D realizaram quase o
mesmo número de experimentos. A Figura 9 registra a atividade diária no laboratório. No
eixo X, temos a data e no eixo Y, o número de experimentos realizados.
50
45
40
35
Nº de Experimentos
30
25
20
15
10
0
11 3
03
03
03
03
03
03
03
03
03
03
03
03
03
3
12 3
3
0
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00
00
00
00
00
00
00
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
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/2
/2
/2
/2
/2
/2
/2
/2
0/
1/
1/
1/
1/
1/
1/
1/
1/
1/
1/
1/
2/
2/
11
11
11
12
12
12
/1
/1
/1
/1
/1
/1
/1
/1
/1
/1
/1
/1
/1
/1
2/
4/
6/
8/
2/
4/
6/
8/
31
10
12
14
16
18
20
22
24
26
28
30
10
12
Dia
Figura 9 - Número de Execuções por Dia
Os dados de execução por dia mostram grande número de acessos às vésperas do prazo
de entrega de relatórios e pouca atividade às vésperas de provas, como as de Controle
Dinâmico, realizadas em 7/11 e em 5/12/2003.
Com a finalidade de distribuir de forma homogênea o acesso por dia, as seguintes
medidas foram adotadas para o ano letivo de 2004: Liberação do acesso ao experimento
condicionada à entrega de pré-relatório com projeto teórico; Comparação de experimentos
realizados pelos alunos, para detectar compartilhamento “ilícito” de dados entre alunos;
Datas de entrega de relatórios diferentes para cada turma.
6. CONCLUSÃO
AGRADECIMENTOS
Os autores agradecem à FINATEC e ao CNPq pelo apoio recebido. Também somos
muito gratos aos ex-alunos Hugo L. Gosmann, Fernando Melo Luna Filho, Igor G. Ripoll,
Alexandre S. Souza, Bruno Guimarães, Luis V. Ferreira e Rafael E. Jabuonski que com
dedicação e empenho tornaram o LEARn-UnB possível.
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