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Comissão de Economia e Desenvolvimento

Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo

Subcomissão Mista da Pesca e Piscicultura


Parceria: Gerência Executiva do IBAMA/RS

Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul


Praça Marechal Deodoro, 101 - 90010-300 - Porto Alegre - RS
17. telefonia rural;
18. pesca artesanal;
19. caminhão (para associações de hortigranjeiros);
20. saneamento básico;
21. plasticultura;
22. culturas e criações alternativas;
23. implantação de pomares;
24. Casas do Mel e Entreposto de Mel;
25. Floricultura
26. Capital de giro associado a investimentos em agroindústrias familiares.
27. Financiamento para Integralização de cotas-partes em Cooperativas

Condições operacionais do FEAPER:


1- Limites dos financiamentos:
Limites de financiamento: até R$15.000,00 por beneficiário; até
R$75.000,00 para projetos coletivos, respeitando os limites individuais; e
até R$600.000,00 para projetos de agroindústrias familiares e cooperati-
vas cadastradas no Programa de Agroindústria Familiar, instituído pelo
Decreto nº 40.079 de 9 de maio de 2000, respeitando os limites indivi-
duais.
2- Prazos, carências e juros:
Variam conforme a atividade financiada, entretanto, não ultrapassam os
seguintes limites:
Prazos: carência de até 3 anos com até 5 anos para pagamento. Prazo
total de até 8 anos;
Encargos: taxa de juros de 3% ao ano, sem correção monetária pelo
preço mínimo oficial do milho (PGPM);
3- Como obter o financiamento:
O agricultor ou grupo de agricultores interessados procuram o escritório
municipal da EMATER/RS, que elaborara o projeto de financiamento den-
tro dos programas existentes da SAA financiados pelo FEAPER, que são:
Agroindustria Familar, Rio Grande Ecológico, Central de Embalagens e Co-
operar/RS.

Maiores informações:
Secretaria da Agricultura e Abatecimento
Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais
- FEAPER - (51) 3288-6344 ou nos Escritórios Municipais da EMATER/RS.

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- Agricultores que: se dediquem ao cultivo de organismos que tenham na Comissão de Economia e Desenvolvimento
água seu normal ou mais freqüente meio de vida; explorem área não Presidente Deputado João Fischer
superior a dois hectares de lâmina d’água ou ocupem até 500m3(quinhentos
metros cúbicos) de água, quando a exploração se efetivar em tanque- Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo
rede. Para efeitos de enquadramento nos grupos “C” e “D” deve ser reba- Presidente Deputado Frederico Antunes
tida em 50%( cinqüenta por cento ) a renda bruta proveniente das ativida-
des de avicultura, aqüicultura, bovinocultura de leite, caprinocultura, fruti- Subcomissão Mista da Pesca e Piscicultura
cultura, olericultura, ovinocultura, sericicultura e suinocultura;
- Cooperativas (com limite de faturamento de até R$5.000.000,00 a.a.), Relator:
microempresas (com limite de faturamento de até R$120.000,00 a.a.) e Deputado Adilson Troca
empresas de pequeno porte (faturamento de ate R$1.200.000,00 a.a.),
todas com participação de 100% de agricultores familiares). Membros:
Deputado Jair Foscarini
Linhas de financiamento atendidas pelo FEAPER: Deputado Paulo Azeredo
São passíveis de apoio financeiro básico e/ou complementar todas as ne- Deputada Cecilia Hypolito
cessidades dos agricultores familiares, individualmente ou organizados em
Deputado Luis Fernando Schimidt
associações e condomínios rurais, nas seguintes atividades:
Deputado Érico Ribeiro
1. Financiamento global da propriedade;
Deputado Paulo Moreira
2. construção de armazéns individuais e secadores de grãos;
3. correção e conservação do solo; Coordenação Técnica
4. construções rurais:
a) estábulos Flávio Santos - ALERGS
b) pocilgas Cristiano Cosme - ALERGS
c) aviários Thelma Medeiros Dias - IBAMA/RS
d) estrumeiras Gilmar Wasieleski Vieira - IBAMA/RS
e) outros Leda Famer - IBAMA/RS
5. aquisição de equipamentos para irrigação e drenagem de pequenas Daniela Gelain - IBAMA/RS
áreas; Rafael Costa Maiato - DRT/RS
6. compra de máquinas, implementos e equipamentos (inclusive de Paulo Tavares - FEAPER/SAA
Informática); Luiz Fernando Brutto - RS Rural Pesca Artesanal/SAA
7. construção de poços e açudes para irrigação e criação de peixes;
8. melhoria da habitação no meio rural; Fontes
9. aquisição de reprodutores e matrizes;
10. sementes e mudas certificadas; Ministério do Meio Ambiente - IBAMA
11. pastagem e silagem para gado leiteiro e de corte; Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
12. reflorestamento de pequenas áreas; Ministério do Trabalho e Emprego - DRT/RS
13. armazéns comunitários; PRONAF - Banco do Brasil
14. animais de tração; Secretaria da Agricultura e Abastecimento
15. agroindústrias; FEAPER
16. eletrificação rural; RS Rural Pesca Artesanal

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FEAPER

Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos


Estabelecimentos Rurais.
Foi instituído pela Lei Estadual n° 8.511 de 06/01/88 e regulamentado
pelo Decreto n° 32.785 de 25/03/88.
A EMATER/RS, autorizada pela Secretaria da Agricultura e Abastecimento
elabora os projetos e presta assistência técnica aos beneficiários.
O Agente Financeiro do FEAPER, por se tratar de um Fundo Estadual, é
exclusivamente o BANRISUL.

Principal objetivo do FEAPER:


Possibilitar o financiamento a pequenos estabelecimentos rurais com vis-
tas à elevação de seus índices de produção, produtividade e melhoria das
condições de vida dos trabalhadores rurais.

Beneficiários:
Destinam-se a agricultores familiares que atendam cumulativamente as
seguintes condições:
- Trabalhadores rurais e agricultores familiares que explorem parcela de
terra na condição de proprietário, posseiro, arrendatário, parceiro ou agri-
cultores de assentamento de Reforma Agrária; residam na propriedade ou
em aglomerado urbano ou rural próximos; não disponham, a qualquer
título, de área superior a quatro módulos fiscais, quantificados segundo a
legislação em vigor; obtenham, no mínimo, 80%(oitenta por cento) da
renda familiar da exploração agropecuária e não agropecuária do estabe-
lecimento; tenham o trabalho familiar como predominante na exploração
do estabelecimento, podendo manter até dois empregados permanentes,
sendo admitido ainda o recurso eventual à ajuda de terceiros, quando a
natureza sazonal da atividade o exigir; obtenham renda bruta anual de até
R$ 40.000,00 (quarenta mil reais);
- Pescadores artesanais que: se dediquem à pesca artesanal, com fins
comerciais, explorando a atividade como autônomos, com meios de pro-
dução próprios ou em regime de parceria com outros pescadores igual-
mente artesanais; formalizem contrato de garantia de compra do pescado
com cooperativas, colônias de pescadores ou empresas que beneficiem o
produto;
- Extrativistas que se dediquem a exploração extrativista vegetal ecologi-
camente sustentável;

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CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE DO RS RURAL ÍNDICE
Para Pescadores Artesanais:
ü ter na atividade pesqueira sua principal fonte de
Geração de renda e

renda;
Critérios Gerais:

ü a embarcação não deve possuir convés; Apresentação ....................................................................................... 7


manejo

ü a capacidade máxima da embarcação não deve s


superior a 10 toneladas; Normas Gerais para a Atividade Pesqueira
ü deve comprovar a atividade pesqueira nos último Introdução ........................................................................................... 9
anos; Definições de Pesca ............................................................................ 10
ü possuir registro atualizado no Ministério da Agric Tipos de Pescador .............................................................................. 11
ou no IBAMA Tipos de Pesca ................................................................................... 11
Peixes - Tamanhos Mínimos para Captura .............................................. 15
Períodos de Defeso ............................................................................. 16
Geração de Renda

Tamanho Mínimo de Malhas ................................................................. 17


sem Retorno

Locais Proibidos para Pesca ................................................................ 18


ü não possuir bens de luxo Espécies Proibidas para a Pesca ........................................................... 18

Seguro Desemprego Pescador Artesanal .............................................. 23

PRONAF ............................................................................................. 30
ü Residir em comunidades localizadas em meio ru
RS Rural - Pesca Artesanal .................................................................. 32
Infra-estrutura - Construção

aglomerado rural próximo;


ü Que a moradia atual apresente 4 das seg
FEAPER ............................................................................................. 37
características:
§ casa de barro, latão ou similar
de Moradia

§ estrutura comprometida
§ telhado de capim, zinco ou similar
§ piso de chão batido
§ aberturas em condições precárias
ü possuir mais de 2 moradores por quarto;
ü Não possuir pelo menos um dos três itens abaix
§ Eletrificação;
§ Água encanada;
§ Instalação sanitária.
As informações sobre o RS Rural estão disponíveis na página da internet, no endereço
http://www.agricultura.rs.gov.br/rsrural. A página dará acesso às informações sobre
a metodologia de definição das áreas prioritárias e da distribuição de recursos por
município, as informações sobre o andamento dos projetos subvencionados, sobre
as pesquisas financiadas pelo Programa, como obter o suplemento do manual
operativo, etc. Outras informações podem ser obtidas junto aos escritórios municipais
da EMATER.

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FLUXO DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS

Divulgação e apresentação do Programa RS Rural pelo Conselho


Municipal do Programa

Os potenciais beneficiários organizados procuram a assistência técnica,


pode ser a EMATER, ou cooperativas, ONGs, escritórios de assistência
técnica privada, etc.

O grupo discute suas necessidades e o que pode ser feito para melhorar
as condições individuais e da comunidade pesqueria.

Os potenciais beneficiários preenchem fichas de cadastro

Os potenciais beneficiários e assistência técnica elaboram a carta de


intenção, definindo as ações que poderão ser de Manejo dos Recursos
Naturais, Geração de Renda e Infra-estrutura

O Conselho Municipal do Programa faz reuniões para receber, priorizar e


comunicar quais as cartas de intenção que foram selecionadas.

A assistência técnica presta assessoria aos beneficiários para elaboração


dos projetos

Conselho Municipal do Programa recebe os Projetos, elabora parecer e


envia-os à Secretaria Executiva do RS Rural

O Programa analisa e, uma vez aprovado o Projeto, autoriza a


contratação.

A SEP comunica ao Conselho Municipal do Programa o resultado.

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Como Deve Atuar ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
O Conselho Municipal é responsável por iniciar a execução do Programa no Subcomissão Mista da Pesca e Piscicultura
município:
1. O presidente do Conselho Municipal do RS RURAL convoca uma reunião APRESENTAÇÃO
interna para planejamento das ações de divulgação do Programa RS RURAL
no município e aciona a assistência técnica, pública ou privada, para apoiar A Subcomissão Mista da Pesca e da Piscicultura, formada na Assembléia
os potenciais beneficiários na elaboração das Cartas de Intenção. Legislativa pelas Comissões Permanentes de Agricultura, Pecuária e
Estas Cartas juntamente com o Cadastro servirão para os Conselheiros Cooperativismo e de Economia e Desenvolvimento, deliberou oferecer, à
Municipais do RS RURAL escolherem quais comunidades encaminharão projeto comunidade pesqueira do nosso Estado um instrumento de apoio e orien-
para o Programa, no caso de vários grupos solicitarem recursos, ultrapassando tação aos que exercem esta atividade tão importante.
o limite financeiro municipal, evitando que as pessoas se empenhem em um No início da década de 90, a Assembléia Legislativa já tivera iniciativa
projeto extenso sem saberem se haverá recurso disponível. similar, publicando uma Cartilha do Pescador. A evolução da legislação e o
2. Passos para escolha das cartas de intenção: surgimento de novos programas impunham a atualização daquele traba-
- Uma reunião aberta ( Conselho do RS Rural + Comunidade ) para receber lho. No curso dos contatos com órgãos públicos envolvidos, o objetivo
as cartas de intenção dos interessados;
ampliou-se através da decisiva participação do IBAMA/RS.
- Uma reunião interna para priorização das cartas de intenção;
A Pesca merece uma atenção muito especial devido às questões sociais,
- Uma reunião aberta para divulgação dos resultados da priorização das Cartas
econômicas e ambientais que a envolvem e ao grande potencial do Rio
de Intenção.
Grande do Sul, pela costa marítima, manancial lacustre e diversas bacias
As reuniões devem ser registradas em ata e assinadas por no mínimo 60%
hidrográficas que potencializam esta atividade. Nos últimos anos, temos a
dos representantes do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural e 60%
dos representantes do Orçamento Participativo e, no caso de município com
celebrar os avanços obtidos na questão do seguro-desemprego durante o
comunidade pesqueira, um representante da Colônia e /ou Sindicato de período do defeso, a inclusão da pesca em programas como o FEAPER, o
pescadores. Estas atas deverão ser enviadas à Secretaria Executiva do RS Rural Pesca Artesanal e o PRONAF entre outras novidades. Todavia,
Programa juntamente com o(s) projeto(s). temos problemas e desafios e enfrentamos, de forma cíclica, frustrações
Estes procedimentos servem para garantir a transparência do processo de graves em alguns tipos de pesca com problemas sociais conseqüentes.
direcionamento dos recursos às comunidades e servem também para respaldar A Subcomissão, originada em requerimento que apresentamos, tem se
o Conselheiro na sua escolha. debruçado sobre os problemas conjunturais, na busca de soluções ou re-
dução dos impactos, mas também, tem se voltado num olhar prospectivo
NORMAS GERAIS PARA A ELABORAÇÃO DOS PROJETOS às alternativas mais permanentes, à evolução do setor pesqueiro e à con-
solidação e ampliação da piscicultura e outras formas de aquicultura no RS.
- O projeto deve ser organizado em grupos de no mínimo 5 famílias; Agradecemos às Comissões Permanentes de Agricultura, Pecuária e
- Os beneficiários devem se enquadrar nos critérios de elegibilidade do Cooperativismo e de Economia e Desenvolvimento pela decisão de instala-
Programa (verificar os critérios de elegibilidade no final deste documento); rem a Subcomissão e deliberarem realizar a presente publicação. Com
- Os investimentos em infra-estrutura podem atingir, no máximo, 30% do gratidão, destacamos a participação dos órgãos federais e estaduais cita-
valor total do projeto integrado; dos nesta publicação, no fornecimento das informações e textos que a
- Cada beneficiário deve participar com pelo menos 20% de contrapartida integram.
no projeto; Esperamos estar entregando um produto útil aos pescadores gaúchos.
- A Prefeitura Municipal deve entrar com uma contrapartida mínima de Outubro de 2001.
15%.
- Os projetos são elaborados pela assistência técnica dos escritórios da DEPUTADO ADILSON TROCA
EMATER Relator da Subcomissão

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- Reciclagem de resíduos e controle da poluição, recuperação da vegeta-
ção nativa das margens dos rios, recuperação dos estoques pesqueiros,
readequação e manutenção de estradas rurais, saneamento ambiental,
etc.
As práticas de infra-estrutura e de manejo dos recursos naturais
são a fundo perdido, ou seja, os valores não retornam ao estado.
As práticas de geração de renda até R$ 450,00 são a fundo perdido.
Acima deste valor até um limite de R$ 6.000,00, devem ser retornadas ao
estado com uma carência de 2 anos e 5 anos para pagamento. Os juros
são de 4% ao ano sobre o saldo devedor com um subsídio de 25% sobre
o valor contratado.

O CONSELHO MUNICIPAL DO PROGRAMA RS RURAL

O Conselho Municipal do RS RURAL tem papel fundamental no Programa,


pois ele é o órgão de gestão no município. A principal função do Conselho
é decidir qual comunidade será beneficiada pelo Programa. Mas sua fun-
ção vai além disso. O Conselho deve auxiliar na divulgação das regras de
enquadramento e das atividades financiáveis pelo Programa e também o
modo que será escolhida a comunidade a ser beneficiada, visando garantir
a democracia e a transparência de todo o processo.
Depois que a comunidade for escolhida, o projeto elaborado e está em
fase de execução, o Conselho deve fiscalizar e avaliar se os recursos estão
sendo bem aplicados e se os resultados estão bons.
Tem de se ter em vista que se está aplicando dinheiro público (que é de
todos nós) e se deve fazê-lo com responsabilidade.

O CONSELHO DO RS RURAL DEVE COMPATIBILIZAR AS


DEMANDAS DAS COMUNIDADES COM A ESTRATÉGIA DE
DESENVOLVIMENTO LOCAL
Quem faz parte do Conselho Municipal do RS RURAL

O Conselho Municipal do RS RURAL é formado por:


- Integrantes do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural definidos e
em lei municipal;
- Delegados municipais do Orçamento Participativo, eleitos anualmente em
assembléia municipal;
- Representantes das organizações de pescadores artesanais profissionais.

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SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E ABASTECIMENTO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
RS RURAL - PESCA ARTESANAL Renováveis - IBAMA
GERÊNCIA EXECUTIVA DO RIO GRANDE DO SUL
O QUE É O RS RURAL?
NORMAS GERAIS PARA A ATIVIDADE PESQUEIRA
É um Programa da Secretaria da Agricultura e Abastecimento que tem
como objetivo combater a pobreza, a degradação dos recursos naturais INTRODUÇÃO
e o êxodo da população rural do Estado do Rio Grande do Sul, melhorando
sua qualidade de vida e sua capacidade produtiva, através da promoção A pesca é uma das atividades humanas que mais diretamente se utiliza dos
de ações integradas de infra-estrutura familiar e comunitária, geração de recursos ambientais, onde, portanto, algum dano ambiental é inevitável. Infelizmente,
nas últimas décadas, mesmo com a ampliação da legislação ambiental e a intensa
renda e de manejo e conservação dos recursos naturais através da
fiscalização, houve aumento da pesca predatória, tanto no mar quanto nos rios e
subvenção de projetos elaborados pela assistência técnica, bem como lagoas do Rio Grande do Sul, o que tem afetado o equilíbrio das populações aquáticas
projetos de suporte e desenvolvimento institucional. e comprometido os estoques de recursos pesqueiros, resultando em queda geral da
Tem como meta promover o desenvolvimento sustentável das produtividade das espécies de interesse do setor da pesca, em particular daqueles
comunidades, através de ações de combate à pobreza e à degradação que vivem da pesca.
ambiental, atuando de forma democrática e transparente. Por isso, a A exploração pesqueira chamada de sustentável passa por uma associação entre
o homem e a natureza. O meio ambiente aquático dispõe da riqueza: os peixes, os
divulgação do Programa deve atingir a todos os potenciais beneficiários,
crustáceos, os frutos do mar, para uso das populações que vivem da pesca e para
assim como deve ser garantida a participação dos beneficiários na aqueles que consomem o pescado. Mesmo que as espécies que compõem esta
elaboração e execução dos projetos. riqueza sejam renováveis, se reproduzam, é preciso estarmos alertas para os peri-
Todo o projeto deve ser de grupos com, no mínimo, cinco pescadores gos da redução ou até extinção de algumas delas, em virtude da sobrepesca. Temos
profissionais artesanais, com interesses comuns e capacidade de traba- constatado que as safras têm diminuído nos últimos anos e isto não pode ser atribu-
lhar em conjunto e que pertençam a municípios da área prioritária do ído a fatores outros, e sim à pesca ilegal, praticada em períodos de defeso, com
petrechos predatórios, em desrespeito aos tamanhos mínimos ou em locais interdi-
Programa.
tados à atividade.
Através do Programa podem ser financiadas: Por outro lado, ao Ibama impõe-se, por dever de ofício, a aplicação das elevadas
Ações de geração de renda: multas previstas na recente Lei nº 9.605/98 - Lei de Crimes Ambientais - e no Decre-
Práticas que promovam a qualificação das práticas produtivas e aumento to nº 3.179/99, que a regulamenta. Certamente que não o fazemos com gosto, e
na renda gerada na família. Entre as práticas estão: para nós do Ibama o ideal seria que não precisássemos lavrar tantas autuações
- Instalação de agroindústrias para beneficiamento de pescado, aquisição como temos feito, especialmente tendo presente que, no geral, os pescadores cons-
tituem uma categoria humilde, que sobrevive com grandes dificuldades.
e reforma de embarcações, equipamentos para conservação, aquisição
O pescador precisa compreender que para garantir o seu sustento e o próprio
de motores redes e espinhéis dentre outras. futuro da atividade pesqueira ele também precisa ser um fiscal do colega que insiste
Ações de infra-estrutura: em praticar a pesca ilegal, orientando-o a não fazê-lo. Esta conscientização, mais do
Práticas que recuperem ou implementem condições de infra-estrutura que ambiental, é a única forma de garantir o futuro comercial da atividade. É preci-
familiar ou comunitária. so, também, que a Federação e as colônias de pescadores se engajem cada vez
- Reforma e aquisição de habitações e centros comunitários, construção mais nesse esforço de conscientização e que aprofundem o diálogo com o Ibama e
demais instituições governamentais envolvidas, nos trazendo suas preocupações e
de banheiros, abastecimento de água, ações para saneamento básico,
divulgando as informações disponíveis, a exemplo desta Cartilha.
etc.
Ações de manejo dos recursos naturais:
Práticas que estimulem a recuperação ou reduzam a degradação dos Rodney Ritter Morgado
recursos naturais. Só podem ocorrer nas áreas rurais dos municípios. Gerente Executivo do IBAMA/RS

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DEFINIÇÕES DE PESCA - Rebate sobre o saldo devedor de R$ 200,00 (duzentos reais), por
beneficiário, desde que o pagamento seja efetuado dentro do prazo;
A atividade pesqueira pode ser exercida em águas interiores e em - Prazo máximo de um ano, respeitando a data máxima de 30/11/2002.
mar aberto.
LIMITES - Investimento
PESCA – Considera-se pesca todo ato tendente a retirar, extrair, coletar,
- Mínimo de R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais) e máximo de R
apanhar, apreender ou capturar espécimes dos grupos de peixes, crus-
4.000,00 (quatro mil reais) por produtor, ou R$ 40.000,00 (quarenta mil
táceos, moluscos e vegetais hidróbios, suscetíveis ou não de aproveita-
mento econômico, ressalvadas as espécies ameaçadas de extinção, cons- reais) por grupo de produtores, respeitando o limite máximo por produtor.
tantes nas listas oficiais de fauna e da flora (Lei nº 9.605/98). - Prazo máximo de 8 (oito) anos, sendo que é permitido um prazo de
PESCA COMERCIAL – Aquela que tem finalidade de realizar atos de carência de 5 (cinco) anos, desde que comprovada a necessidade deste
comércio (Decreto-Lei nº 221/67). prazo por documento específico fornecido pelo Órgão Regulamentador, ou
PESCA DESPORTIVA – Aquela que se pratica com linha de mão, por 3 (três) anos nos demais casos.
meio de aparelhos de mergulho ou quaisquer outros permitidos pela auto-
ridade competente, e que em nenhuma hipótese venha a importar em ENCARGOS FINANCEIROS
atividade comercial (Decreto-Lei nº 221/67). - Juros efetivos de 4% a.a.
PESCA CIENTÍFICA - Aquela exercida unicamente com fim de pesqui-
sa (Decreto-Lei nº 221/67). GRUPO D (Custeio Tradicional)
EMBARCAÇÃO PESQUEIRA - Aquela que devidamente autorizada se
dedica exclusivamente à captura, coleta, extração transformação ou
LIMITES
pesquisa dos seres animais ou vegetais que tenham na água seu meio
natural ou mais frequente de vida (Decreto – Lei 221/67 – IN nº 5/2001/ - Máximo de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por produtor;
MA).
INDÚSTRIA PESQUEIRA - Pessoa Jurídica que atua na captura ou ENCARGOS FINANCEIROS
coleta, conservação, beneficiamento, transformação ou industrialização - Juros efetivos de 4% a.a.
dos seres animais ou vegetais que tenham na água seu meio natural ou
mais frequente de vida(Decreto -Lei 221/67 – IN nº 5/2001/MA). INVESTIMENTO
ARMADOR DE PESCA – Aquele que em seu nome e sob sua responsa-
bilidade possua uma ou mais embarcações pesqueiras cuja soma de LIMITES
suas toneladas de arqueação bruta totalize ou ultrapasse 10 toneladas - Até R$ 18.000,00 (dezoito mil reais) por produtor, ou R$ 75.000,00 (se-
(Portaria IBAMA 1.624/89 – IN 5/2001-MA) tenta e cinco mil reais) por grupo, respeitando o limite individual.
AQÜICULTOR – Pessoa Física ou jurídica que se dedica ao cultivo ou à - Prazo máximo de 8 (oito) anos, sendo que é permitido um prazo de
criação comercial de organismos que tenham na água seu meio natural
carência de 5 (cinco) anos, desde que comprovada a necessidade deste
ou mais frequente de vida (Decreto–Lei 221/67 – IN nº 5/2001/MA).
PESQUE-PAGUE – Pessoa física ou jurídica que mantenha estabeleci- prazo por documento específico fornecido pelo Órgão Regulamentador ou
mento constituído de tanques ou viveiros com peixes para exploração 3 (três) anos nos demais casos
comercial da pesca amadora (IN nº 5/2001/MA.)
ÁGUAS INTERIORES - Aquelas provenientes de lagoas, rios, arroios, ENCARGOS FINANCEIROS
sangas, riachos, barragens e açudes, assim como as de represas que Juros efetivos de 4% a.a.
fornecem águas às lavouras por meio de comportas ou dutos (PN-12/82).
ÁGUAS ESTUARINAS – Aquelas que sofrem influência de água salgada.
DEFESO – Período protegido pela norma em vigor para a reprodução de
peixes.

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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO PIRACEMA – Fenômeno da corrida de peixes rio acima e em águas
PROGRAMA NACIONAL DE FORTALECIMENTO DA correntes, para a sua reprodução.
AGRICULTURA FAMILIAR - PRONAF
TIPOS DE PESCADOR
Fonte: Banco do Brasil
PESCADOR AMADOR – é aquele que pesca por lazer ou esporte (De-
* Criado por Decreto de Lei nº 1.946 de 28 de junho de 1.996. creto-Lei nº 221/67).
* Destina-se ao apoio financeiro das atividades agropecuárias e não PESCADOR PROFISSIONAL – é aquele que vive da pesca ou faz dela
agropecuárias exploradas mediante emprego direto da força de trabalho seu principal (Decreto-Lei nº 221/67) meio de vida.
do produtor rural e de sua família. PESCADOR ARTESANAL – é aquele pescador profissional que exerce a
pesca com ou sem (Lei Estadual nº 10.164/94) embarcação pesqueira,
PRONAF - CUSTEIO PECUÁRIO (PESCA) desde que não possua vinculo empregatício com a indústria, em águas
litorâneas e/ou interiores com fins complementares ao regime de econo-
BENEFICIÁRIOS (Critérios de enquadramento): mia familiar.

TIPOS DE PESCA
São beneficiários do PRONAF (Pesca), os mutuários que preencherem os
seguintes requisitos:
Existem duas categorias de pesca: amadora e profissional.
- Utilizar mão de obra familiar e até dois empregados permanentes, sen-
do admitido ainda o recurso eventual à ajuda de terceiros, quando a
PESCA AMADORA
natureza sazonal da atividade o exigir;
- Ter, no mínimo, 80% da renda familiar originária da exploração
Legislação: Portaria IBAMA 1.583/89
agropecuária, pesqueira ou extrativa;
- Se dedicar à pesca artesanal, com fins comerciais, explorando a ativida- Categorias:
de como autônomo, com meios próprios ou em regime de parceria com I – Categoria A – pesca desembarcada
outros pescadores igualmente artesanais; II – Categoria B – pesca embarcada
- Formalizar contrato de garantia de compra de pescado com cooperati-
va, colônia de pescadores ou empresas que beneficiem o produto. Material Permitido:
- Obter renda bruta anual familiar acima de R$ 1.500,00 (um mil e qui- - linha de mão
nhentos reais) e até R$ 10.000,00 (dez mil reais), excluídos os proventos - tarrafa
vinculados a benefícios previdenciários decorrentes das atividades rurais - puçá
(Grupo C); - caniço simples
- Obter renda bruta anual familiar acima de R$ 10.000,00 (dez mil reais) e - caniço com carretilha ou molinete
até R$ 30.000,00 (trinta mil reais), excluídos os proventos vinculados a - anzóis simples ou múltiplos com caniço simples, com carretilhas ou com
benefícios previdenciários decorrentes das atividades rurais (Grupo D). - molinetes
- isca natural ou artificial
GRUPO C (Pronaf Especial - Pronafinho)
1 - NÃO É PERMITIDO O USO DE TARRAFA, PARA O PESCADOR
LIMITES - Custeio AMADOR EM ÁGUAS INTERIORES.
- Mínimo de R$ 500,00 (quinhentos reais) e máximo de R$ 2.000,00 (dois
mil reais), por operação, admitindo até 6 créditos consecutivos da espé- 2 – NÃO É PERMITIDO O USO DE APARELHOS DE RESPIRAÇÃO
cie, em todo o Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR); ARTIFICIAL NA PESCA SUBAQUÁTICA.

30 11
3 – PESCADOR NÃO FILIADO A CLUBES OU ASSOCIAÇÕES DE II - por comprovação de fraude visando a percepção indevida do benefício;
PESCA AMADORA QUE UTILIZAR SOMENTE LINHAS DE MÃO OU III - por morte do segurado;
CANIÇO SIMPLES, SEM BARCO, NÃO PRECISA DE LICENÇA PARA IV - pelo início da percepção de benefício previdenciário, de prestação
PESCAR. continuada.
Art. 11. As parcelas do benefício do Seguro-Desemprego indevidamente
Documentos exigidos para a pesca amadora - recebidas pelos pescadores artesanais que exercem suas atividades de
Licença de Pesca Amadora, fornecida pelo IBAMA, podendo ainda ser forma artesanal, serão restituídas mediante depósito na Caixa Econômica
encontrada nas Agências do Banco do Brasil, através do preenchimento e Federal, em conta suprimento do Seguro-Desemprego/FAT, por intermédio
pagamento da guia que tem sua validade durante um ano em todo territó- do formulário, anexo a esta Resolução.
rio nacional, acompanhada de carteira de identidade. Parágrafo único. O valor da parcela a ser restituída, não poderá ser
inferior ao valor de que trata “caput” do artigo 1º da Lei nº 8.287/91.
Art. 12 Todo aquele que fornecer ou beneficiar-se de atestado falso para
Pescador Amador Aposentado, ou com mais de 65 anos do sexo
o fim de obtenção do benefício estará sujeito às penalidades de que
masculino, e 60 anos do sexo feminino –
trata o artigo 3º da Lei nº8.287/91, sem prejuízo das sanções cíveis e
Não é necessário a licença de Pesca – Lei 9.059/95 penais cabíveis.
Limite de Captura – Art. 13 Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação
30 (trinta) quilos e mais 1 (um) exemplar de qualquer peso. revogadas as disposições em contrário, especialmente as Resoluções nº
25, de 11 de março de 1992, nº 38, de 10 de março de 1993 e nº 67, de
Embarcação para a Pesca Amadora - 28 de setembro de 1994.
A embarcação do pescador amador não precisa de registro no IBAMA,
basta efetuar o pagamento da licença de pesca amadora, categoria B, mas FLÁVIO OBINO FILHO
precisa de prévio registro na Capitania dos Portos do Ministério da Mari- Presidente do Conselho
nha.

PESCA PROFISSIONAL

Legislação:
- Decreto-Lei nº 221/67 - IBAMA
- Portaria nº 1.624/89 - IBAMA
- Instrução Normativa nº 05/01 – Ministério da Agricultura e do Abasteci-
mento.

Documentos exigidos para a pesca profissional –


Registro no Ministério da Agricultura e Abastecimento, preenchendo o Ca-
dastro Nacional de Atividades Pesqueiras, cópia da carteira de identidade,
números da inscrição PIS/PASEP, comprovação da data do primeiro regis-
tro em órgão competente à época e uma foto 3x4; para posterior emissão
da Carteira de Pescador Profissional.
Embarcação para a Pesca Profissional –
Necessita de registro do Ministério da Agricultura e do Abastecimento e na
Capitania dos Portos, do Ministério da Marinha.

12 29
do Trabalho e Emprego - MTE, a partir do início de defeso até o seu Estuário da Laguna dos Patos –
final, não podendo ultrapassar o prazo de 120 dias, mediante apresentação O pescador profissional deverá obter licença para a pesca nesta área
dos seguintes documentos: junto ao Ministério da Agricultura e Abastecimento.
a) formulário de requerimento, devidamente preenchido em duas vias; Lagoa Mirim –
b) carteira de identidade ou carteira de trabalho; O pescador profissional deverá obter licença para a pesca nesta área
c) cartão de registro no PIS/PASEP; junto ao Ministério da Agricultura e Abastecimento.
d) cartão de registro no IBAMA; Proibições ao Pescador Profissional:
e) atestado do IBAMA ou da Colônia de Pescadores a que esteja filiado, - período no qual a pesca seja proibida (defeso);
comprovando os requisitos constantes no inciso II, no artigo 2º desta - lugares interditados pelo órgão competente;
Resolução. - espécies que devem ser preservadas;
f ) documento, comprovando o pagamento das contribuições - espécies com tamanhos inferiores ao permitido;
previdenciárias. - quantidade superiores às permitidas;
g) documento comprovando o número de inscrição do trabalhador - NIT/ - utilização de aparelhos, petrechos, técnicas e métodos não permitidos;
CEI. - transportar, comercializar, beneficiar ou industrializar espécimes proveni-
§ 1º Os pescadores requerentes do benefício do Seguro-Desemprego, entes da coleta, apanha e pesca proibida;
que não possuírem registro no PIS/PASEP, serão cadastrados ex-officio
- pescar com explosivos ou substâncias que em contato com água pro-
pela Federação ou Colônia de Pescadores.
duzam efeitos semelhantes;
Art. 6º O processamento do Seguro-Desemprego para fins de habilitação,
- pescar com substâncias tóxicas ou outro meio proibido pela autoridade
concessão do benefício e emissão de relação de pagamento será efetuado
pela Secretaria de Políticas de Emprego e Salário - SPPE do MTE, ficando
competente.
a cargo dos bancos oficiais federais; o respectivo pagamento.
Art. 7º Fica ratificado o formulário do Requerimento do Seguro- 1 - AS PROIBIÇÕES DESCRITAS ACIMA SÃO PASSÍVEIS DE PUNI-
Desemprego do Pescador Artesanal - RSDPA, aprovado pela Resolução
ÇÃO CRIMINAL/ DETENÇÃO E RECLUSÃO DE 1 (UM) A 5 (CINCO)
ANOS, DE ACORDO COM A LEI 9.605/98 E MULTA DE R$ 700,00 A
nº 25, de 11 de março de 1992, anexo a esta Resolução, que deverá ser R$ 100.000,00, ACRESCIDOS DE R$ 10,00 POR QUILO DO PRODUTO
emitido em 2 (duas) vias, devendo ser a primeira remetida ao MTE, e a DA PESCARIA.
segunda entregue ao requerente como comprovante da solicitação do
benefício. 2 - EXERCER A PESCA PROFISSIONAL OU AMADORA SEM AUTORI-
Art. 8º Nos casos de indeferimento da concessão do benefício, o pescador ZAÇÃO DO ÓRGÃO COMPETENTE, MULTA DE R$ 500,00 A R$
será notificado dos motivos, podendo interpor recurso junto ao MTE, por 2.000,00.
intermédio das Delegacias Regionais do Trabalho, no prazo de até 120
3 – MALTRATAR DE QUALQUER FORMA, INTENCIONALMENTE, GOL-
(cento e vinte dias) dias, contados da data em que tiver sido notificado, FINHOS, BOTOS, TONINHAS E BALEIAS.
desde que não ultrapasse o início do novo período de defeso.
Art. 9º O Seguro-Desemprego será suspenso nas seguintes situações: PESCA EM ÁGUAS INTERIORES
I - admissão do pescador em emprego;
Legislação:
II - obtenção de autorização do IBAMA para pesca em outra modalidade
Portaria 466/72 e Portaria 48/84
ou espécie;
III - suspensão do defeso da espécie para a qual estiver licenciado; PROIBIÇÕES:
IV - início de percepção de benefício de prestação continuada da - utilizar redes de arrasto e de lance (cerco);
Previdência Social, exceto auxílio-acidente, e pensão por morte; - utilizar redes que ultrapassem 1/3 do ambiente aquático;
V - percepção de renda própria suficiente a sua manutenção e de sua - utilizar redes a menos de 200 metros das zonas de confluência de rios,
família. lagoas e corredeiras;
Art. 10 O Seguro-Desemprego será cancelado: - utilizar redes a menos de 100 metros uma da outra;
I - quando o beneficiário desrespeitar o período de defeso com a prática - utilizar rede eletrônica;
da pesca da espécie em período de controle; - utilizar tarrafas com malhas inferiores a 50mm;

28 13
- utilizar covos com malhas inferiores a 50 mm, colocados a uma distância 9.032 de 28 de abril de 1995.
inferior a 200 metros de cachoeiras, corredeiras e confluências de rios e § 1º O atestado a que se refere o inciso II deste artigo poderá ser
lagoas; substituído, por declaração de dois pescadores profissionais idôneos,
- utilizar fisga ou garatéia pelo processo de lambada; desde que, sejam portadores de registro no IBAMA, há no mínimo 3
- utilizar espinhel, cujo comprimento ultrapasse a 1/3 de largura do ambi- (três) anos, nas localidades onde não haja Colônia de Pescadores ou
ente aquático e que seja provido de anzóis que possibilitem a captura de órgão do IBAMA.
espécies imaturas; § 2º Para a habilitação ao benefício, o requerente, deverá comprovar o
pagamento de no mínimo, duas contribuições previdenciárias;
- utilizar qualquer tipo de pesca praticada a menos de 200 metros a jusante
§ 3º Para a comprovação do grupo familiar, o requerente deverá
e a montante das barragens, cachoeiras, corredeiras e escadas de peixe;
apresentar:
- utilizar rede a ferro.
I - certidão de casamento ou de designação de companheiro (a);
II - certidão de nascimento dos filhos maiores de 14 anos ou a eles
PESCA EM ÁGUAS ESTUARINAS equiparados, desde que, comprovadamente, trabalhe com o grupo
Legislação: familiar respectivo.
Portaria 171/98 Art. 3º O Seguro-Desemprego é pessoal e intransferível, salvo nos casos
de:
PROIBIÇÕES: I - morte do segurado;
- utilizar rede de espera com malha inferior a 100mm, exceto para a II - grave moléstia do segurado.
captura da espécie Bagre que é de 140mm, ficando ainda facultado a § 1º Para efeito de recebimento das parcelas vencidas, a que o “ de
captura da espécie Peixe-rei com malha mínima de 40mm; cujus “ fazia jus, os dependentes, deverão apresentar o atestado de
- utilizar rede de saco e/ou aviãozinho com malha inferior a 24mm; óbito, bem como, os documentos constantes do artigo 4º desta Resolução.
- embarcações pesqueira com tamanho superior a 12m de comprimento § 2º A grave moléstia, de que trata o inciso II, deverá ser comprovada
total; por laudo emitido pela perícia médica do Instituto Nacional do Seguro
- utilizar redes de arrasto de qualquer natureza, sejam redes de porta (plancha), Social - INSS, podendo as parcelas vencidas, serem pagas aos
pauzinho, trolha, caracol, coca ou de qualquer outra denominação. dependentes, mediante apresentação dos documentos constantes do
- utilizar redes de espera com até 100 malhas de altura e com no máximo artigo 4º desta Resolução.
Art. 4º O pagamento do benefício, salvo nos casos previstos nos incisos
1.000 (mil) braças, 1830 metros.
I e II do artigo 3º desta Resolução, será pessoalmente recebido pelo
- para a pesca do camarão, é permitido o uso de no máximo 10 redes por
segurado, no domicílio bancário por ele indicado, mediante apresentação:
pescador, dispostas em série paralelas a uma distância de 300 metros, a) da 2ª via do requerimento - RSDPA;
com espaço livre lateral de 50 metros entre as séries. Cada rede não b) do documento de registro no IBAMA;
poderá ter o comprimento da tralha (manga e boca), superior a 15 metros. c) de documento de identificação;
d) do comprovante de cadastramento no PIS/PASEP
O PESCADOR SERÁ RESPONSÁVEL PELA COLOCAÇÃO DE CALÕES, OBSERVA- § 1º O pagamento da primeira parcela corresponderá aos primeiros 30
DAS AS LIMITAÇÕES IMPOSTAS PELA CAPITANIA DOS PORTOS DO ESTADO DO
(trinta) dias, a contar da data de instituição do período de defeso pelo
RIO GRANDE DO SUL, OBRIGANDO-SE A RETIRÁ-LOS ATÉ QUINZE DIAS
APÓS O TÉRMINO DA SAFRA. IBAMA.
§ 2º O pescador fará jus ao pagamento integral das parcelas subsequentes
A PESCA DE ARRASTO, DE QUALQUER NATUREZA, É PROIBIDA A ME- para cada mês, por fração igual ou superior a 15 (quinze) dias, desde
NOS DE 03 (TRÊS) MILHAS DA COSTA E NAS ÁGUAS INTERIORES DO que satisfeitas as demais condições.
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. § 3º As parcelas subsequentes serão recebidas a cada intervalo de 30
(trinta) dias, contados do pagamento da parcela anterior.
É PERMITIDO O ARRASTO DE PRAIA DESDE QUE SEJAM UTILIZADAS REDES Art. 5º O benefício do Seguro-Desemprego, será requerido pelo pescador
COM MALHA 100 mm, MEDIDA TOMADA ENTRE ÂNGULOS OPOSTOS E QUE artesanal, na Delegacia Regional do Trabalho - DRT, ou no Sistema Nacional
SEJA REALIZADA SEM TRAÇÃO MECÂNICA. de Emprego - SINE, ou ainda, nas entidades credenciadas pelo Ministério

14 27
Art. 4º O benefício assegurado nesta Lei somente poderá ser requerido PEIXES – TAMANHOS MÍNIMOS PARA A CAPTURA
a partir de 1º de janeiro de 1992.
Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 6º Revogam-se as disposições em contrário.
PEIXES DE ÁGUAS MARINHAS
Portaria/IBAMA 127/94
RESOLUÇÃO Nº 195, DE 23 DE SETEMBRO DE 1998 NOME TAMANHO
VULGAR MÍNIMO
Estabelece e consolida critérios para a concessão do Seguro-Desemprego
Enchova 40cm
aos pescadores artesanais durante os períodos de defeso, instituído pela
Lei nº 8.287, de 20 de dezembro de 1991, e dá outras previdências. Espadarte 125cm
Albacora-de-Lage 50cm
O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador - CODEFAT,
no uso das atribuições que lhe confere o inciso V do Artigo 19 da Lei
7.998, de 11 de janeiro de 1990, e tendo em vista o que estabelece a
Lei nº 8.287, de 20 de dezembro de 1991, PEIXES DE ÁGUAS INTERIORES
RESOLVE:
Portaria/IBAMA 025/93 e 171/98
Art. 1º Ficam estabelecidos os critérios e procedimentos para a concessão
do Seguro-Desemprego ao pescador profissional, que exerça sua NOME TAMANHO
atividade de forma artesanal, individualmente ou em regime de economia VULGAR MÍNIMO
familiar, sem contratação de terceiros, durante o período de proibição Piracanjuba 30cm
da pesca para a preservação da espécie, com calendário instituído pelo Piracanjuba/salmão 40cm
IBAMA, de acordo com estabelecido pela Lei nº 8.287/91. Curimbatá 30cm
Parágrafo único. Caso o período de defeso seja, em caráter excepcional, Curimatá 30cm
prorrogado além da duração usual para a espécie sob controle, conforme
classificação do IBAMA, a concessão do Seguro-Desemprego será limitada
Piapara, Piau verdadeiro 25cm
ao período usual, acrescido de 1 (um) mês. Pacu, Caranha 40cm
Art. 2º Terá direito ao Seguro-Desemprego o pescador que preencher as Dourado 55cm
seguintes condições: Jau 80cm
I - ter registro atualizado como pescador profissional, no IBAMA, há no Surubim, Pintado 80cm
mínimo 3 (três) anos, retroativo a data do início do defeso; Armado 35cm
II - possuir atestado da colônia de pescadores a que esteja filiado ou
do órgão do IBAMA, com jurisdição sobre onde atue, comprovando:
Mandi 18cm
a) exercício da profissão de forma artesanal, individualmente ou em Corvina 35cm
regime de economia familiar, sem contratação de terceiros; Linguado 35cm
b) dedicação à atividade, em caráter ininterrupto, durante o período Bagre - Estuário da Laguna 40cm
transcorrido entre a paralisação anterior e aquela em curso; dos Patos
c) renda não superior a R$ 169,69 (cento e sessenta e nove reais e Rosado - RGS 30cm
sessenta e nove centavos) mensais, em valores de agosto de 1999,
Tainha 35cm
conforme determina a Lei nº 8.287/91;
III - estar registrado na Previdência Social; Peixe-Rei 20cm
IV - não estar em gozo de qualquer benefício previdenciário de prestação Camarão 9cm
continuada, previsto no Regulamento de Benefício da Previdência Social,
excetuados o auxílio-acidente e a pensão por morte, previsto na Lei nº

26 15
PERÍODOS DE DEFESO LEGISLAÇÃO

LEI Nº 8.287, 20 DE DEZEMBRO DE 1991

PERÍODOS DE DEFESO Dispõe sobre a concessão do benefício do Seguro-Desemprego a


ESPÉCIE LOCAL PERÍODO OBSERVAÇÃO pescadores artesanais durante os períodos de defeso.
Estuário da
Tainha Jun a Set
Laguna dos Patos O PRESIDENTE DA REPÚBLICA,
Estuário da
Corvina Mar a Set Faço saber que o Congresso Nacional decreta, e eu sanciono a seguinte
Laguna dos Patos
Lei:
Estuário da Dez a Fev e
Bagre
Laguna dos Patos Jun a Set
Art. 1º O pescador profissional que exerça sua atividade de forma
Camarão Mar Aberto Mar a Mai artesanal, individualmente ou em regime de economia familiar, sem
ê contratação de terceiros, fará jus ao benefício de Seguro-Desemprego,
Siri Mar Aberto Ano Todo * Fêmea ovada
* Embarcação até 10m, e q no valor de um salário mínimo mensal, durante o período de proibição
Enchova Mar Aberto Dez a Mar de atividade pesqueira para a preservação da espécie.
opere até 10 milhas da cos
(Lagoa Mirim) *Exceto Lag § 1º O benefício do Seguro-Desemprego a que se refere este artigo será
dos Patos, de Arambaré e pago à conta do Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT, instituído pela
Todas Águas Interiores Nov a Jan
do Rio Grande, Lagoa do P Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990.
Tramandaí, Armazém, Cust § 2º O período de proibição de atividade pesqueira é o fixado pelo
Manoel Vicente, Mampituba Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(Barra do Rio a Figueirinha - IBAMA, em relação à espécie marinha, fluvial ou lacustre, a cuja captura
A uma distância de 6Km do o pescador se dedique.
Marisco Branco Mar Aberto Ano Todo braços leste e oeste da Bar
Art. 2º Para se habilitar ao benefício, o pescador deverá apresentar ao
Rio Grande
Tramandaí
órgão competente do Ministério do Trabalho e Emprego e da Previdência
Todas Set a Dez * Uso de Tarrafa
(nas íduas pontes) social:
I - certidão do registro de pescador profissional no IBAMA emitida, no
mínimo, há 3 (três) anos da data da publicação desta Lei;
II - atestado da Colônia de Pescadores a que esteja filiado, ou do órgão
Obs.: - Permite-se a pesca amadora e profissional com os seguintes equi-
pamentos: caniço simples ou com molinete/carretilha, linha de mão, e do IBAMA, com jurisdição sobre a área onde atue o pescador artesanal,
vara com linha. ou, em último caso, declaração de dois pescadores profissionais idôneos,
- Limite de Captura e Transporte: 05 Kg + 01 exemplar de qual- comprovando:
quer peso. a) o exercício da profissão na forma do artigo 1º desta Lei;
b) que se dedicou à atividade, em caráter ininterrupto, durante o período
transcorrido entre a paralisação anterior e aquela em curso;
c) que a sua renda é superior a Cr$ 60.000,00 (sessenta mil cruzeiros)
mensais, em valores de dezembro de 1991, a serem atualizados de
acordo com a variação da TR.
III - comprovantes do pagamento da contribuição previdenciária.
Art. 3º Sem prejuízo das sanções civis e penais cabíveis, todo aquele
que fornecer ou beneficiar-se de atestado falso para fim de obtenção
do benefício de que trata esta Lei estará sujeito a:
I - demissão do cargo que ocupa, se servidor público;
II - suspensão de suas atividades profissionais, com cassação do seu
registro no IBAMA, por dois anos, se pescador profissional.

16 25
Obs.: Caso não exista Posto de Atendimento na localidade, o pescador TAMANHO MÍNIMO DE MALHAS
deverá procurar orientação na colônia de pescadores.

O requerimento preenchido em 2 vias deverá ser entregue juntamente TAMANHO MÍNIMO DE MALHAS
com os seguintes documentos: LOCAL REDE MALHA ESPÉCIE OBSERVAÇÃ
- Documento de identificação - Carteira de Identidade ou Carteira de Mar Aberto Tarrafa 25mm Todas Pescador Amador
Trabalho e Previdência Social. Águas Interiores e
Tarrafa 50mm Todas Pescador Profissio
Mar Aberto
- Cartão do PIS/PASEP ou extrato atualizado (caso o pescador não tenha
Pescador Profissio
registro, deverá recorrer à colônia a que esteja filiado para que a mesma Mar Aberto Arrasto 100mm Todas
sem tração mecâ
solicite seu cadastramento).
90mm no Pesca além das 0
- Cartão de registro do IBAMA. Mar Aberto Arrasto Demersais
Túnel do Saco milhas da costa
- Atestado do IBAMA ou da colônia de pescadores. 180mm no Pesca além das 0
- Comprovante de pagamento de, no mínimo, 2 contribuições previdenciárias Mar Aberto Arrasto Demersais
Sobre-saco milhas da costa
(GRPS ou GRCI). Águas Interiores Espera 70mm Todas Pescador Profissio
- NIT (número de inscrição do trabalhador). Laguna dos Patos
Espera 100mm Corvina Pescador Profissio
(estuário)
QUAL O PRAZO PARA ENCAMINHAR O REQUERIMENTO Laguna dos Patos
Espera 140mm Bagre Pescador Profissio
A partir da data do início do defeso até o final do mesmo. (estuário)
Para os defesos com mais de 120 dias, o prazo será de 120 dias. Laguna dos Patos
Espera 40mm Peixe-rei Pescador Profissio
Atenção: Não deixe para entregar o requerimento nos últimos dias, pois se (estuário)
o final do defeso for antecipado, o prazo de entrega também será Laguna dos Patos
Aviãozinho 24mm Camarão Pescador Profissio
antecipado. (estuário)
Lagoa Mirim Espera 80mm Todas Pescador Profissio
QUANDO E ONDE PROCURAR Bacia do Rio Uruguai Espera 120mm Todas Pescador Profissio
Depois de encaminhar o requerimento, o pescador deverá aguardar 30 Afluentes da Lagoa
Espera 100mm Todas Pescador Profissio
Mirim
dias aproximadamente e dirigir-se à agência da Caixa Econômica Federal
Afluentes do Rio
indicada no seu requerimento. Espera 100mm Todas Pescador Profissio
Jaguarão
Afluentes do Canal
COMO RECORRER CASO O BENEFÍCIO SEJA INDEFERIDO Espera 100mm Todas Pescador Profissio
São Gonçalo
Se o seu pedido de benefício for negado, o pescador poderá recorrer contra Rio Mampituba e
a decisão do Ministério do Trabalho e Emprego. Neste caso, o pescador Espera 100mm Todas Pescador Profissio
seus afluentes
deverá procurar a Delegacia Regional do Trabalho, no prazo de 60 dias Lagoa de Ítapeva Espera 100mm Todas Pescador Profissio
contados a partir da data de habilitação, com toda a sua documentação, Morro do Forno e
e preencher o formulário de Recurso. Espera 100mm Todas Pescador Profissio
Jacaré
Lagoa Custódia Espera 90mm Todas Pescador Profissio
Lagoa do Armazém Espera 90mm Todas Pescador Profissio
Lagoa de Tramandaí Espera 90mm Todas Pescador Profissio
Lagoa do Peixe Aviãozinho 24mm Camarão Pescador Profissio
É PROIBIDO O USO DE REDE FEITICEIRA EM TODA ÁREA DA LAGOA MI

24 17
LOCAIS PROIBIDOS PARA A PESCA MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO/ MTE
DELEGACIA REGIONAL DO TRABALHO DO RIO GRANDE DO SUL
- No braço morto do Rio Mampituba.
- Barragem do Chasqueiro. SEGURO-DESEMPREGO PESCADOR ARTESANAL
- Do molhe sul da Barra de Torres até a pedra da praia de Itapeva, com
exceção ao uso de carretilha, tarrafa e espinhel. O uso de rede de espera
só é permitido, nessa área a uma distância minima de 500 metros da costa O QUE É
maritima. É um benefício temporário concedido ao pescador profissional que exerça
- O exercício da pesca sob qualquer modalidade até a distância de 500 sua atividade de forma artesanal, individualmente ou em regime de
metros ao redor da Ilha dos Lobos, em Torres. economia familiar, sem contratação de terceiros, que teve suas atividades
- Nos Rios, arroios e riachos que banham os Municipios de Bom Princípio,
Campo Bom, Canela, Carlos Barbosa, Caxias do Sul, Dois Irmãos, Estância paralisadas no período de defeso.
Velha, Farroupilha, Feliz, Flores da Cunha, Gramado, Igrejinha, Ivoti, Nova
Petrópolis, Parobé, Rolante, Salvador do Sul, São Francisco de Assis, QUAIS OS REQUISITOS PARA RECEBER
Sapiranga, Três Coroas, Taquara, Montenegro e São Sebastião do Cai. - Possuir registro como pescador profissional no IBAMA, há no mínimo 3
- Em toda área da Estação Ecológica do Taim, bem como até 500 metros anos.
além de todo o seu entorno.
- No Saco do Justino, zona sul da Laguna dos Patos. - Apresentar atestado da colônia de pescadores a que esteja filiado ou do
- Na zona de seis Km de distância de cada um dos braços dos molhes da órgão do IBAMA com jurisdição na área onde atue, comprovando:
barra do Rio Grande, a pesca de qualquer espécie de siri. * Ter-se dedicado à pesca em caráter ininterrupto entre o período de
- Na zona norte da Lagoa dos Quadros. defeso anterior e o atual.
* Ter renda não superior a R$ 178,81 (cento e setenta e oito reais e
oitenta e um centavos) em valores de novembro de 2001. Este valor será
ESPÉCIES PROIBIDAS PARA A PESCA corrigido de acordo com a variação da TR ou outro indexador que vier a
substituí-la.
- É proibida a captura de quaisquer espécies de tartarugas marinhas
(Portaria/SUDEPE 05/86). - Estar registrado na Previdência Social.
- É proibida a captura de fêmeas ovadas de siri azul (Portaria/SUDEPE 13/ - Não estar recebendo nenhum benefício da Previdência Social, exceto
88). auxílio-acidente e pensão de morte.
- É proibida a caça, pesca, captura e perseguição de golfinhos, botos,
focas, lobos e leões-marinhos (Portaria/SUDEPE 11/86). QUAL O VALOR DO BENEFÍCIO E A QUANTIDADE DE PARCELAS
- É proibida a pesca ou qualquer forma de molestamento intencional de
golfinhos e baleias em todas as águas de jurisdição brasileira (Lei 7643/ A lei garante ao pescador receber tantas parcelas quantos forem os meses
87). de duração do defeso.
Cada parcela será igual a 1 (um) salário mínimo.

Obs.: Caso o período de defeso seja prorrogado em caráter excepcional, o


pescador terá direito somente a mais um parcela.

COMO REQUERER
Quando iniciar o período de defeso, o pescador artesanal deverá dirigir-se
aos Postos de Atendimento do Ministério do Trabalho e Emprego (Delegacia
Regional do Trabalho - DRT - ou Sistema Nacional de Emprego - SINE)
para preencher o requerimento próprio do Seguro-Desemprego do
Pescador Artesanal.

18 23
IV - pesque-pague: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO
a) preenchimento do Formulário de Registro, conforme modelo constante
do Anexo IV desta Instrução Normativa; INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 05 DE 18 JANEIRO 2001
b) quando pessoa física, apresentação de cópia do documento de
identidade do proprietário ou responsável; ou, quando pessoa jurídica, O MINISTRO DE ESTADO, INTERINO, DA AGRICULTURA E DO
documento que comprove a existência da empresa. ABASTECIMENTO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 87,
V - indústria pesqueira: Parágrafo único, inciso II, da Constituição; tendo em vista o disposto na
a) preenchimento do Formulário de Registro, conforme modelo constante Lei nº 9.649, de 27 de maio de 1998, alterada pela Medida Provisória nº
no Anexo I desta Instrução Normativa; 1.999-19, de 8 de junho de 2000, transformada na Medida Provisória
b) apresentação de cópia do Certificado de Registro emitido pela n.º 2.049-22, de 28 de agosto de 2000; no Decreto-Lei n.º 221, de 28
Secretaria de Defesa Agropecuária, do Ministério da Agricultura e do de fevereiro de 1967; e na Lei n.º 7.679, de 23 de novembro de 1988, e
Abastecimento, ou certidão de tramitação do processo de registro, por o que consta do Processo nº 21000.002994/2000-87, resolve:
ela fornecida, ficando dispensado de que atue apenas na modalidade de Art. 1º As pessoas físicas ou jurídicas somente poderão exercer atividade
captura; pesqueira com fins comerciais, inclusive de aqüicultura, com prévia
c) apresentação de cópia de documento que comprove a existência autorização, permissão ou registro a ser concedido pelo Ministério da
jurídica da empresa; Agricultura e do Abastecimento/MA.
d) apresentação de cópia da licença ambiental expedida pelo órgão Art. 2º O Registro Geral da Pesca contemplará as seguintes categorias
competente; de permissão e registro:
e) apresentação de memorial descritivo das instalações, equipamentos I - pescador profissional;
e processo produtivo. II - aqüicultor;
§ 1º Para o registro de embarcações pesqueiras e de pescador profissional, III - armador de pesca;
deverão ser atendidas as condições fixadas na Instrução Normativa nº IV - embarcação pesqueira;
002, de 09 de fevereiro de 1999, na Instrução Normativa nº 14, de 29 V - empresa que comercia animais aquáticos vivos;
de outubro de 1999, respectivamente. VI - pesque-pague;
§ 2º O pagamento do valor do registro de aqüicultor será calculado com VII - indústria pesqueira.
base no somatório das áreas de todas as Unidades de Aqüicultura de Art. 3º Para os fins da presente Instrução Normativa, entende-se por:
propriedade do requerente. I - pescador profissional: pessoa física que faz da pesca sua profissão ou
Art. 9º No caso de perda ou extravio do Certificado de Registro, o meio principal de vida;
interessado poderá requerer a expedição da 2ª via, mediante a II - aqüicultor: pessoa física ou jurídica que se dedica ao cultivo ou à
comprovação do pagamento da respectiva taxa. criação comercial de organismos que têm na água seu normal ou mais
Art. 10. Caberá à Secretaria de Apoio Rural e Cooperativismo, do freqüente habitat;
Ministério da Agricultura e do Abastecimento, o estabelecimento de III - armador de pesca: a pessoa física ou jurídica que, em seu nome ou
normas e procedimentos administrativos complementares relativos às sob a sua responsabilidade, apresta para sua utilização uma ou mais
autorizações, permissões e registros de que trata esta Instrução embarcações pesqueiras, cuja arqueação bruta totalize ou ultrapasse
Normativa. 10 toneladas;
Art. 11. Aos infratores das normas disciplinadas pela presente Instrução IV - embarcação pesqueira: a embarcação que, devidamente autorizada
Normativa serão aplicadas, conforme a categoria, as penalidades previstas ou permissionada, destina-se exclusiva e permanentemente à captura,
na Lei n.º 9.605/98, na Lei n.º 7.679/88, no Decreto-Lei n.º 221/67 e coleta, extração, transformação ou pesquisa dos organismos animais e
em legislação complementar. vegetais que tenham na água seu meio natural ou mais freqüente habitat;
Art. 12. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua V - empresa que comercia animais aquáticos vivos: a pessoa jurídica
publicação. que atua no comércio de organismos animais vivos, oriundos da pesca
extrativa ou de aqüicultura, incluindo espécies destinadas à ornamentação
MARCIO FORTES DE ALMEIDA ou exposição;
Ministro Interino

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VI - pesque-pague: atividade exercida por pessoa física ou jurídica que Parágrafo único. O requerimento decorrente de incorporação de nova
mantenha estabelecimento constituído de tanques ou viveiros com peixes Unidade de Aqüicultura será dirigido à Delegacia Federal de Agricultura
para exploração comercial da pesca amadora; da Unidade da Federação do registro original e esta encaminhará cópia
VII - indústria pesqueira: a pessoa jurídica que atua na captura ou do processo de Registro, quando for o caso, à Delegacia Federal de
coleta, conservação, beneficiamento, transformação ou industrialização Agricultura na Unidade da Federação onde se localiza a nova Unidade de
dos organismos animais ou vegetais que tenham na água seu meio natural Aqüicultura, para fins de fiscalização.
ou mais freqüente habitat. Art. 7º Os registros concedidos nos termos da presente Instrução
Parágrafo único. Para efeito do disposto nos incisos II, IV e VII deste Normativa terão que ser renovados anualmente, devendo ser requeridos
artigo, os organismos animais ou vegetais que tenham na água seu até 10 (dez) dias antes da data de seu vencimento, mediante a
meio natural ou mais freqüente de vida restringem-se àqueles integrantes apresentação do requerimento e comprovação do pagamento prévio de
dos seguintes grupos: peixes, crustáceos, moluscos, anfíbios e algas. quaisquer débitos porventura existentes com o Ministério da Agricultura
Art. 4º As autorizações, permissões e registros para o exercício das e do Abastecimento e recolhimento da importância correspondente ao
atividades pesqueiras serão de competência da Delegacia Federal de valor da taxa de Renovação do Registro, previsto na legislação em vigor.
Agricultura na Unidade da Federação em que o interessado esteja Parágrafo único. A efetivação da renovação se dar-se-á por apostilamento
domiciliado, sendo solicitados mediante requerimento, conforme anexos no verso dos respectivos Certificados de Registro.
constantes desta Instrução Normativa, e terão validade de 1(um) ano, Art. 8º O pedido de registro das categorias referidas no artigo 2º da
contado a partir da data de concessão. presente Instrução Normativa deverá ser instruído com atendimento
§ 1º Quando se tratar de embarcações pesqueiras integrantes de frota, das seguintes condições:
cujo esforço de pesca esteja sob controle, as solicitações de autorizações, I - aqüicultor:
permissões ou registro para o exercício das atividades pesqueiras, de a) preenchimento do Formulário de Registro para cada Unidade de
que trata o inciso IV do art. 2º desta Instrução Normativa, serão Aqüicultura, conforme modelo que constitui o Anexo II desta Instrução
encaminhados, por meio das respectivas Delegacias Federais de Normativa;
Agricultura, ao Departamento de Pesca e Aqüicultura da Secretaria de b) quando pessoa física, apresentação de cópia do documento de
Apoio e Desenvolvimento Rural deste Ministério, que decidirá quanto a identidade do aqüicultor ou responsável; ou, quando pessoa jurídica,
sua viabilidade técnica, devolvendo-o à origem para deferimento ou documento que comprove a existência jurídica da empresa.
arquivamento do pedido conforme o caso. II - armador de pesca:
§ 2º Quando o objeto da solicitação de registro configurar pedido de a) preenchimento do Formulário de Registro em modelo que constitui o
autorização para utilização dos estoques naturais de invertebrados Anexo III desta Instrução Normativa;
aquáticos, bem como algas marinhas, a pessoa jurídica requerente será b) apresentação de cópia de Certificado de Armador de Pesca, expedido
enquadrada na categoria de indústria pesqueira. pelo órgão competente do Comando da Marinha do Ministério da Defesa;
Art. 5º A efetivação do registro dar-se-á com a emissão, pelo Ministério c) relação nominal das embarcações que possui, com seus respectivos
da Agricultura e do Abastecimento, do respectivo Certificado de Registro números de inscrição no Registro Geral da Pesca, nos termos do § 1º
ou da respectiva Carteira quando se tratar de Pescador Profissional, deste artigo;
conforme anexos V a IX, em modelo próprio, numerado seqüencialmente d) quando pessoa física, apresentação de cópia de documento de
por Unidade da Federação, válido somente com o prévio recolhimento identidade ou qualificação pessoal; ou, quando pessoa jurídica,
da taxa correspondente, previsto na legislação em vigor. documento que comprove a existência jurídica da empresa.
Parágrafo único. A emissão do Certificado de Registro ou da Carteira de III - empresa que comercia animais aquáticos vivos:
Pescador Profissional deverá ser precedida de análise técnica pelos setores a) preenchimento do Formulário de Registro, conforme modelo constante
competentes da Delegacia Federal de Agricultura, observando-se, quando no Anexo I desta Instrução Normativa;
for o caso, o disposto no § 1º do art. 4º desta Instrução Normativa. b) apresentação de projeto detalhado da infra-estrutura existente ou
Art. 6º Qualquer modificação ou alteração das condições ou dados que venha a ser implantada, com especificações que permitam a
informativos constantes dos pedidos de permissão e registro deverá ser identificação das características do empreendimento;
comunicada por meio de requerimento instruído com a respectiva c) apresentação de cópia de documento que comprove a existência
documentação comprobatória. jurídica da empresa.

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