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INSTITUTO FEDERAL DE BRASÍLIA (IFB)

Campus Taguatinga
Curso: ABI – Ciência da Computação
Disciplina: Leitura e Produção de Textos (LPT)
Professor: Julwaity Cardoso Neto
Aluno(a)s: Giovanni Lucas Oliveira da Silva , Pedro Phillipi Mourão de Carvalho.
Data: 24/04/2023

Resumo do texto “Mulheres na ciência : Por que ainda somos tão poucas?”

A autora Vanderlan Bolzani inicia o artigo "Mulheres na ciência: por que somos tão
poucas?" apontando o fato de que as mulheres têm pouca presença na ciência. A princípio
é citado o exemplo de Marie Curie (ganhadora de dois prêmios Nobel, um em física e outro
em química) que era a única mulher dentre 29 participantes da quinta conferência de
Solvay, na Bélgica. Mesmo passado mais de 90 anos desse evento, as mulheres continuam
não estando em papel de destaque nas ciências.

É exposto um relatório que mostra os ganhos registrados nos últimos 20 anos em 12 países
nos quais as mulheres têm se destacado permite concluir que a proporção de mulheres
cientistas e inventoras cresceu nos países analisados mas também mostra que mulheres
apresentam menor número de publicações científicas que homens. Além disso, um dado
importante retirado do relatório é que no período de 2011 a 2015, no Brasil e Portugal, as
mulheres constituíam 49% da população de pesquisadores.

No Brasil a representação desigual das mulheres vem se alterando na base da pirâmide


educacional. É o que mostra o Inep (Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira) que no período de 2000 a 2012 a quantidade de mulheres que concluíram o ensino
médio é superior a quantidade de homens. Em 2010, a quantidade de mulheres
pesquisadoras registradas no CNPq( Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico) se igualou a quantidade de homens. Também em 2010 o número de mulheres
ultrapassou o número de homens líderes em grupos de pesquisas. Já nas bolsas de
produtividade que é uma premiação em relação ao mérito acadêmico, as mulheres
continuam em enorme desvantagem em relação ao sexo masculino. Em 2011, havia 62,8%
de homens PQ nível 2 (em início de carreira) enquanto mulheres representavam 37,2%
para o mesmo nível.

A autora aponta para a importância de um número crescente de iniciativas por meio da


representatividade feminina nas ciências por meio de políticas públicas, como as expressas
pelo CNPq por meio de editais que estudam sobre os gêneros, de modo a aprofundar o
conhecimento sobre o tema. Além disso, a autora pontua que a mudança do quadro de
desigualdade das mulheres comporta algumas medidas básicas que devem começar no
fundamental com a escola despertando a curiosidade na criança, independente do gênero.

Por fim, Bolzani destaca práticas desenvolvidas nos últimos anos e que devem ser
ampliadas como por exemplo o incentivo a adolescentes e universitários por meio de
premiações e homenagens.

Referência:
BOLZANI, Vanderlan da Silva. Mulheres na ciência: por que ainda somos tão
poucas?. Cienc. Cult., São Paulo , v. 69, n. 4, p. 56-59, Oct. 2017 . Available
from<http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S000967252
017000400017&lng=en&nrm=iso>.Access
on 24 Apr. 2023. http://dx.doi.org/10.21800/2317-66602017000400017. ,
Brasília-DF, 2022.

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