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PRÓ-REITORIA DE ENSINO
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DE ENSINO
COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA
Brasília - DF
Junho/2017
JEFFERSON VINÍCIUS COELHO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Brasília – DF
Junho/2017
DADOS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
Concedente: Privada X Pública Cooperativa
Nome da Concedente: INSTITUTO FEDERAL DE BRASÍLIA CAMPUS PLANALTINA
Área de Atuação da Concedente: ENSINO PROFISSIONALIZANTE
Setor da Concedente onde o Estágio foi Realizado: UEP BOVINOCULTURA
Produtos ou Serviços Prestados pela Concedente: ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
Supervisor(a) na Concedente: ROBERTA TAVARES MOREIRA
INTRODUÇÃO
LOCAL DE ESTÁGIO
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
o Ordenha
o Limpeza da ordenha
o Curativos
o Vacinas
o Manutenção do setor
o Fotos
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
INTRODUÇÃO Commented [RLD2]: Alinhar à esquerda, em todas as
páginas.
O estágio foi feito de modo obrigatório com a carga horária de 160 horas no período entre 27
de outubro de 2016 ate 27 de abril de 2017. O estagio obrigatório e de suma importância para a
formação de um excelente profissional, e a oportunidade que um estudante de técnico em
agropecuária tem de aprender a pratica do que foi estudado em todo o curso, e também e onde ajuda
o técnico a escolher uma área entre varias que existe, para que possa atuar. O estagio foi acompanhado
por profissionais do setor, a supervisora do estagio foi a responsável pelo setor Doutora Roberta
Tavares Moreira, a qual foi prestada toda assistência, com ajuda dos funcionários do setor no qual me
foi instruído sobre o manejo prestado, as rotinas e responsabilidades na qual um técnico deve ter para
sua atuação nessa área de bovinocultura. No setor de bovinocultura do campus de planaltina
Planaltina tem uma ótima estrutura e excelentes profissionais, e uma UEP que tem algumas
dificuldades com recursos, devido a ser um órgão publico, mesmo assim o estagiário consegue
participar e aprender em varias áreas dentro do setor, como cuidar e manejar as vacas de leiteiras, os
bezerros, vacas de corte, cavalos, e a manutenção diária como de cercas, limpezas de cochos e
bebedouros e fazer o tratotodo o manejo dos animais.
LOCAL DE ESTÁGIO
O instituto federal de Brasília (IFB) foi criado como escola agrotécnica federal de Brasília
(EAF) em 1959. Em 1967, a escola subordina-se ao ministério da educação e cultura (MEC) passando
a ser chamado de colégio agrícola de Brasília (CAB). O colégio foi transferido para o governo do
distrito federal (GDF) em 1978, incorporando-se à rede oficial do DF. A partir do dia 19 de julho de
2000 o colégio agrícola de Brasília passou a denominação de centro de educação profissional- colégio
agrícola de Brasília (CEP/CAB), sendo objetivado para qualificação profissional em cursos básicos
e técnicos de agropecuária e agroindústria.
Em seus mais de 60 anos de historia o atual campus planaltina do IFB, passou por mudanças
diversas se integrando a rede federal de educação profissional, cientifica e tecnológica em 2008,
quando foi criado os institutos federais.
Esse núcleo fica localizado na rodovia DF180, Km 21, zona rural de Planaltina, com uma área
total de 2300 hectares.
ATIVIDADES DESENVOLVIMENTO
Consiste em uma rotina diária, buscando as vacas leiteiras no pasto acomodando-as em Commented [RLD4]: fazer a divisão do texto em
parágrafos, nesse só tem um.
uma área em especifica que chama sala de espera e onde elas ficam antes de ir para a ordenha,
esse local e onde elas podem defecar e urinar, pois são estimuladas na entrada da sala passando Formatted: Indent: First line: 0.25"
pelo pé diluvio, esse sistema e utilizado para evitar que elas venham a defecar e urinar na sala
de ordenha. Logo após são selecionadas seis vacas por vez para sala de ordenha, colocando
três de cada lado, o sistema para a ordenha utilizado no setor e em linha, elas ficam uma atrás
da outra formando uma fila. Depois de serem contidas na sala, o ordenhador faz a contenção
dos animais com uma corda amarrando as pernas traseiras na altura do jarrete para evitar
acidentes, como coices, logo após o ordenhador lava as mãos com sabão e álcool, antes de
fazer o teste da caneca de fundo preto que e feito em todos os tetos de todas as vacas todos os
dias, esse teste e feito para a identificação rápida de mastite clinica, ele facilita a visualização
de grumo de pus e também ajuda a estimular a produção de ocitocina, hormônio que libera o
leite, devido ao contato da mão do ordenhador, e por consequência descarta os primeiros jatos
de leite que tem um grande risco de estarem com bactérias causadoras de mastite, e também
é feito o teste da raquete ou CMT (Califórnia mastit test.), uma vez por semana usa-se um
reagente que é misturado na raquete do teste, ele reage com as células de defesa fazendo a
amostra ficar gelatinosa esse teste e para identificação da mastite sub clinica. Após os testes
os vaqueiros os devidos bezerros para fazer a primeira mamada estimulando as vacas a liberar
o leite, esse procedimento e usado devido as vacas ser misturadas de holandesas com vacas
gir que formam o girolando e é uma característica do gado zebuíno de que só produz a
ocitocina com o bezerro ao pé, depois que ocorre esse procedimento e fechado o acesso dos
bezerros, para que eles não mamem mais. Logo após é feito a limpeza dos tetos com o pré-
dipping, que é uma solução de com iodo, que quando submergido os tetos aguarda 30
segundos, cada teto tem que ser limpado com um papel toalha sempre no sentido de cima para
baixo, nunca passar o mesmo lado do papel duas vezes, utilizar um papel para cada teto e
assim colocar a ordenha. A ordenha e um sistema fechado, ou seja, o ordenhador não tem
nenhum contato com o leite, pois o leite passa pelo sistema e cai diretamente no tanque de
expansão. As vacas não são totalmente esgotadas pois logo após elas vão para um pátio, onde
são acompanhadas pelos bezerros ao qual tem a oportunidade de amamentá-los, nessa mesma
área e colocado a disposição delas um concentrado com um objetivo em especifico que é para
manter as vacas em pé, pois como foi tirado o leite o esfíncter do teto demora até 30 minutos
para fechar e com isso tem uma grade possibilidade de ocorrer infecção após a ordenha, mas
com esse estimulo do alimento elas não deitam. No termino da ordenha os bezerros são
apartados e conduzidos para um piquete que é o bezerreiro, as vacas também são conduzidas
para os piquetes.
LIMPEZA DA ORDENHA
limpeza com gases limpas e soro fisiológico retirando o excesso e resíduos de pomadas da Formatted: Indent: First line: 0.49"
cura anterior assim limpando a ferida. Em seguida e passado um unguento ALANTOL que e
uma pomada cicatrizante e por cima da pomada e passado um spray MAX PRATA que
também ajuda na cicatrização e espanta mosca afim de evitar a miíase.
VACA
Fazendo a contenção no brete foi feito o curativo de uma vaca de corte, nelore, após ela ter
quebrado o chifre que infeccionou, por modo cirúrgico foi feito a descorna. Alguns dias depois
a descorna ocorreu uma infecção, rompendo os pontos. O seu tratamento efeito diariamente
com a limpeza do local retirando carnes mortas, cascas e miíases se tiver, até o presente
momento do estágio que foi acompanhado o tratamento era feito a limpeza com gases e soro
fisiológico em seguida e colocado um remédio anti-inflamatório em pó por cima da ferida,
logo se passa um unguento ALANTOL que é uma pomada cicatrizante e por cima da pomada
e passado um spray MAX PRATA que também ajuda na cicatrização e espanta mosca afim
de evitar a miíase. Essa vaca teve uma grande perca de peso devido ao seu longo processo de
cicatrização, que mesmo com todo o acompanhamento não se teve progresso.
VACINAÇÃO
A vacinação contra febre aftosa é obrigatória em todo território nacional, ela e feita no mês
de maio e novembro. A vacinação do rebanho na UEP e feito no curral de manejo, são
vacinados no brete. A vacina tem que ser mantida em caixa de isopor com gelo e a sombra.
Utilizar agulhas 15x18 para aplicação via subcutânea da vacina oleosa, e agulha 20x18 para
aplicação via intramuscular, a pistola de aplicação tem que ser mantida na mesma temperatura
da vacina que e de 2°c a 8°c, o frasco tem que ser agitado toda vez que for completar a vacina
na pistola certificando que não tem ar na mesma. A aplicação tem que ser feita na parte anterior
ou posterior a escapula do animal, tendo o cuidado de manter a pistola inclinada quase em pé,
com a agulha apontada para baixo. Certificar que a dose da vacina foi totalmente aplicada e
que não escorreu pelo orifício deixado pela agulha. Depois de vacinado todo o rebanho, as
notas fiscais têm que ser entregues a secretaria de agricultura e pecuária especificando todo o
rebanho.
BRUCELOSE
RAIVA
O rebanho da UEP foi todo vacinado contra raiva, ela não e uma vacina obrigatória em todo
o território nacional, mas no distrito federal tem uma lei que obriga a fazer a vacinação pelo
menos uma vez ao ano. Ela e feita juntamente com as de aftosa para aproveitar o manejo. Um
dos principais problemas da raiva bovina é o fator surpresa. Assim que o vaqueiro notifica ao
veterinário responsável que determinado animal está com sintomas da doença, nada mais pode
ser feito. Possivelmente, ele morrerá de forma rápida e agonizante com prejuízo certo.
Portanto, para que os danos causados pela raiva bovina sejam anulados, é imprescindível que
sejam adotadas medidas de controle da doença no rebanho.A raiva bovina é uma encefalite
aguda viral, que se caracteriza por um quadro neurológico grave, na maioria das vezes, fatal.
A importância da raiva é ainda maior, pois é uma zoonose, portanto, com grande impacto para
a saúde pública. Os transmissores da raiva bovina são os morcegos hematófagos que são
portadores, reservatórios e transmissores do vírus da raiva. No Brasil, a espécie mais
importante é a Desmodus rotundus. O agente etiológico da raiva bovina é o RNA vírus, da
família Rhabdoviridae gênero Lyssavirus. Esse encontra-se na saliva do morcego infectado
que, pela mordedura ou lambida em alguma ferida aparente do animal, transmite a raiva. Vale
lembrar que o vírus não consegue atravessar a pele íntegra.
Com o animal infectado, o vírus se desloca para o sistema nervoso, e o curso da doença leva
poucos dias, com sequência sintomatológica rápida. Uma vez infectado, o bovino apresenta
nítida mudança de hábito, com sintomas evoluindo para perda de consciência, mugido rouco,
aumento do volume e presença de espuma na saliva, midríase (dilatação da pupila), fezes secas
e escuras. Uma característica bastante marcante da raiva bovina é o andar cambaleante com
posterior paralisia dos membros posteriores e evolução para a dos membros anteriores. Uma
vez no chão, o animal não levanta mais e estará fadado à morte, que é dolorosa e triste, e leva
de 4 a 8 dias. Por ser uma zoonose, a notificação da doença aos órgãos competentes é
obrigatória. Commented [RLD9]: Cuidado com o copia e cola, citar a
fonte no texto, mas é preferível que você cite apenas o que
fez e o porquê?
MANUTENÇÃO DO SETOR
O setor demanda por uma manutenção diária devido a alta demanda de serviços e
poucos funcionários, essas manutenções são remendos de cercas, construir colchetes, lavar
bebedouros, fazer a limpeza dos cochos, conferir se precisa repor o sal mineral.
FOTOS
Sala de ordenha Commented [RLD10]: Colocar as fotos na posição
correta.
Pátio com cocho
Manejo a campo Repondo o sal Commented [RLD11]: Dimensionar melhor as fotos no
documento.
Fazendo curativo
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesse período de conhecimentos no estágio na UEP de bovinocultura, foi aprendido e Commented [RLD12]: o que é UEP?
http://www.cnpgl.embrapa.br/sistemaproducao/book/export/html/368
http://labovet.com.br/blog-grandes-animais/raiva-bovina-uma-ameaca-para-o-rebanho-que-precisa-
ser-controlada/
http://www.infoescola.com/medicina-veterinaria/brucelose-bovina/ Commented [RLD13]: deve estar escrito acessado em....
PARECER FINAL
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Professor(a) Orientador(a) do Estágio