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As Bem-Aventuranças do
Catequista
Ser catequista é ser encantador de gente, como Jesus foi. Ser encantador de
gente se aprimora com o tempo e talvez seja uma das coisas mais lindas do
Catequista: ser capaz de “abrir os olhos” das pessoas para a vida, para si
mesmas, para o sagrado mistério do mundo e de Deus.
É uma delícia ser catequista, mesmo em meio a dor, sofrimento, dúvidas e
decepções. Por isso, o catequista precisa ser declarado Feliz ou Bem-
Aventurado:
Bem-aventurado o catequista que se sente chamado, no fundo do fundo de si
mesmo, para essa missão. Foi capaz de ouvir a voz amorosa de Deus que o
convida a ser companheiro na tarefa de construir um mundo novo.
Bem-aventurado o catequista que se descobre incompleto e, por isso, se coloca
a caminho, em busca de formação, de reflexões, de conversas, de partilhas de
experiências. É capaz de perder noites de sono, de dedicar dias inteiros a estudar,
a ler bons livros, porque sabe que a educação da fé é uma arte que precisa de
muita dedicação.
Bem-aventurado o catequista que se esforça para participar do seu grupo de
catequistas porque acredita que o trabalho em conjunto é capaz de remover
obstáculos e criar coisas novas. Sabe que a amizade é o encantador tempero da
caminhada e da vida.
Bem-aventurado o catequista que, mesmo sem recursos disponíveis, aprendeu
a ser criativo, sobretudo na arte de ser amigo dos catequizandos e soube
inventar lugares e meios para anunciar a beleza de ser cristão e viver em
comunidade.
Bem-aventurado o teimoso catequista que não desiste diante de desafios que aparecem na
Igreja, na comunidade, no grupo de catequistas, no trabalho com os catequizandos. É capaz
de "chorar as mágoas”, sem endurecer o coração. Tem o dom de se alegrar imensamente
com as pequeninas conquistas e passos dados.