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DIRECIONAMENTO – COMO ESTUDAR

Direcionamento_ Anatomia e Fisiologia – Parte 2


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DIRECIONAMENTO_ ANATOMIA E FISIOLOGIA – PARTE 2

Osso longo

Composto por:

• Osso compacto: diáfise;


• Medula amarela: parte interna do osso longo que produz células de defesa, células
vermelhas;
• Periósteo: reveste todo o osso unindo todas as partes;
• Cartilagem articular: parte do sistema esquelético.
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SISTEMA MUSCULAR

Classificação dos músculos

Quanto à função, se ele é agonista (faz o movimento) ou antagonista (atua equilibrando


o movimento).

Estrutura do músculo

• Fáscia que reveste o músculo.


• Feixes musculares.
• Tendão (fixa o músculo ao osso).

A fasciotomia consiste em cortar a fáscia do músculo lesionado, sem enervação e sem


perfusão adequada, para poder respirar e não ocorrer necrose tecidual. Em caso de edema,
o tamanho do membro aumenta, e há a compressão da face do músculo, comprimindo, con-
sequentemente, nervos e vasos. Nessa situação, há parestesia, diminuição da sensibilidade,
palidez da pele, frieza da pele.

Tipos de músculos

• Músculos estriados esqueléticos: mobilização voluntária; presentes nos membros


superiores e inferiores.
• Músculos lisos: mobilização involuntária; presentes nos órgãos, exceto coração.
• Músculo estriado cardíaco: mobilização involuntária; presente no coração; fibras estria-
das (miocárdio).

ATENÇÃO
Coração = epicárdio, miocárdio e endocárdio.

Classificação dos músculos

• Agonista (faz o movimento).


• Antagonista (efeito contrário ao movimento, relaxa para permitir o movimento).
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• Sinergista (estabiliza a articulação).


• Fixadores (estabiliza o membro enquanto ocorre o movimento).

Espaços do músculo

• Ventre muscular (fibras musculares).


• Tendão.
• Aponeurose.
• Bolsas sinoviais.
• Fáscia muscular.

Tipos de contração

• Fásica: isotônica (com movimento) ou isométrica (sem movimento).


• Tônica (mantém a postura).
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Concentração isotônica é concêntrica, ou seja, ocorre quando o movimento aproxima-se


do corpo; enquanto a contração isotônica é excêntrica, ou seja, ocorre quando o movimento
afasta-se do corpo.
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O exercício de Kegel, contração da bexiga para melhorar a incontinência urinária, é um


exercício isométrico por fortalecer o músculo da região pélvica.

Estímulo motor libera acetilcolina. → Acetilcolina abre os canais de cálcio. → Cálcio esti-
mula o potencial de ação do músculo. → As fibras de actina deslizam sobre as fibras de mio-
sina. → O cálcio sai do RS e cessa a contração.

ATENÇÃO
Acetilcolina, neurotransmissor liberado pelos neurônios, estimula a contração muscular.
Caso a sinapse não esteja sendo feita adequadamente, haverá a falta de movimento mus-
cular e atrofia.
Miastenia gravis é uma doença relacionada à falta de comunicação entre os sistemas ner-
voso e muscular.
Acidente (crotálico e/ou elapídico) com animal peçonhento causa ptose palpebral e face
miastênica, pois a toxicidade afeta sinapse nervo-músculo.

SISTEMA RESPIRATÓRIO

• Órgãos e suas funções

Função do nariz = filtrar, umidificar e aquecer o ar. Quando o paciente respira pela traque-
ostomia, há maior tendência a pneumonia.
Faringe = parte do sistema respiratório e do digestivo.
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– Ventilação (entrada do ar) ≠ Respiração (troca gasosa efetiva)


– Capacidades e volumes respiratórios
– Espaço pleural
– Interrelação com os outros sistemas
– Músculos da respiração

Diagrama participa da inspiração e da expiração.


Músculos intercostais internos = expiração.
Músculos intercostais externos = inspiração.
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Os músculos acessórios (serrátil, esternocleidomastoideo) são utilizados em caso de
insuficiência respiratória, apneia, síndrome respiratória aguda.

SISTEMA CARDIOVASCULAR

Estruturas do coração e dos vasos

Vasos são formados por músculos lisos.


Coração é formado por músculo estriado cardíaco.

Ciclo cardíaco

Saem do coração artérias e entram veias. A maioria das artérias carrega sangue rico em
oxigênio, mas a artéria pulmonar, saída do ventrículo direito, leva sangue pobre em oxigê-
nio. No caso das veias, as únicas que carregam sangue rico em oxigênio são as saídas do
pulmão para o átrio esquerdo.

Camadas do coração

O pericárdio fibroso é um saco que reveste o coração. Entre ele e o pericárdio seroso, res-
ponsável pela forma do coração, há um espaço para ocorrerem os batimentos cardíacos. Caso
esse espaço esteja cheio de líquido, há tamponamento e choque (cardiogênico, obstrutivo).
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Circulação do coração

Inervação cardíaca

Na arritmia da síndrome de Wolff-Parkinson-White, o impulso elétrico cardíaco não passa


pelo átrio ventricular, causando o aumento da frequência. Estímulo liberado pelo nó átrio
sinusal, passando ao nó átrio ventricular, sai do átrio direito e vai para o esquerdo, depois vai
para o átrio ventricular, e, por fim, para as fibras de Purkinje.
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Foco ectópico é quando outra parte do coração gera estímulo em vez do nó sinusal, cau-
sando baixa frequência cardíaca e bradicardia.

Sistole e diástole (4 fases de cada um)

Ciclo cardíaco

Átrio direito > Ventrículo direito > Artéria pulmonar > Pulmões (trocas gasosas) > Veias
pulmonares > Átrio esquerdo > Ventrículo esquerdo > Artéria aorta > Tecidos (trocas gaso-
sas) > Veias cavas > Átrio direito

Bomba muscular
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O gastrocnêmio (músculo da batata da perna), ao contrair, ajuda no retorno venoso. Em


caso de úlcera venosa, o retorno venoso fica prejudicado pelo acúmulo de sangue naquela
área, por deficiência nas válvulas (proximal e distal) e na musculatura.

Diferença entre artéria e veia

Veia tem válvula, mas artéria não. Além disso, artéria tem uma espessa camada muscu-
lar, mas a veia não.
Vaso de capacitância, as veias transportam 80% do sangue do corpo humano, enquanto
as artérias são responsáveis por 20%.

Direcionamento

Estímulo sai do nó sino-atrial → Propaga-se pelas fibras atriais → Estimula o nodo atrio-
ventricular → Feixe de His → Segue pelas miofibras condutoras (fibras de Purkije) → Conduz
o estímulo ao ápice e posteriormente para o restante do miocárdio

Coronárias

• Coronária direita (ramo marginal e interventricular posterior).


• Coronária esquerda (circunflexa e descendente anterior).

SISTEMA GENITAL

Estruturas do sistema genital feminino e masculino

Ciclo menstrual

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O ciclo menstrual é iniciado no hipotálamo, antes da hipófise, com a liberação do hormô-


nio gonadotrófico. É importante lembrar que os folículos estimulante e luteizante (FSH e LH)
agem no corpo lúteo.

Formação do espermatozoide

• Local de produção de espermatozoides = túbulos seminíferos.


• Local de armazenamento de espermatozoides = epidídimo.
• Local de produção do líquido constituinte do esperma = próstata.
• Local de produção do hormônio sexual masculino = células intersticiais do testículo
(Leydig).
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Tanto na mulher como no homem, o hormônio gonadotrófico (GnRH), liberado pelo hipo-
tálamo, estimula a hipófise a profuzir o FSH e o LH. Na mulher, o folículo estimulante (FSH)
estimula os folículos do ovário, e o LH estimula a ovulação. No homem, o FSH estimula a pro-
dução de espermatozoides, e o LH estimula as células de Leyding a produzir testosterona.

SISTEMA NERVOSO

• Sinapse
• Neurônio
• Sistema nervoso central e periférico

Apenas o encéfalo e a medula fazem parte do sistema nervoso central.


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As áreas de Wernicke e de Broca são relacionadas à fala, por isso, quando sofrem lesões,
ocorrem tipos diversos de afasia.
Área de Brodmann, também conhecida como corteza somatossensorial primaria, comanda
a área sensitiva do corpo. Já a corteza motora primaria é responsável pela parte motora do
corpo, e a parte occipital do cérebro pelo entedimento da visão. O tronco cerebral articula os
sistemas circulatório e respiratório.
Lesões no cerebelo podem causar alterações de movimento e ataxia.
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SNC – Sistema Nervoso Central


SNP – Sistema Nervoso Periférico
Bulbo é responsável pelo sistema cardiorrespiratório e estimula o aumento ou a diminui-
ção da frequência cardíaca mediante neurotransmissores, mas não faz o estímulo inicial para
os batimentos cardíacos. Além disso, conecta o tecido encefálico à medula.
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Forame magno é uma cavidade na qual a medula se interliga ao encéfalo.


Quando há aumento da pressão intracraniana, pode haver herniação cerebral, em que o
tecido encefálico é deslocado em direção à medula. Como a compressão do bulbo compro-
mete a respiração, o paciente se encontraria em situação grave, possivelmente fatal.

Aspecto interno da base do crânio

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Conexão da medula com a enervação do corpo

Quando há lesão acima do segmento T6, há a disreflexia e a disautonomia do sistema


nervoso simpático, aumento da pressão, bradicardia. Ademais, um paciente com lesão medu-
lar baixa tem comprometimento de incontinência urinária e fecal.
O plexo braquial origina os nervos dos membros superiores, e o lombar os nervos dos
membros inferiores. A parte sacral irriga a região da bexiga e do intestino.

Pares de nervos cranianos

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Número e nome do nervo Tipos de axônios Funções


I.Olfativo Sensorial especial Sentido do olfato
II.Óptico Sensorial especial Sentido de visão
Motor somático Movimentos ocular e palpebral
III.Oculomotor
Motor visceral Controle parassimpático do tamanho da pupila
IV.Troclear Motor somático Movimentos oculares
Somatossensorial Tato da face
V.Trigêmeo
Motor somático Movimentos dos músculos da mastigação (mastigar)
VI.Abducente Motor somático Movimentos oculares
Somatossensorial Movimentos dos músculos da expressão facial
VII.Facial
Motor somático Gustação nos dois terços anteriores da língua
VIII.Vestibulococlear Sensorial especial Sentidos da audição e do equilíbrio
Movimentos dos músculos faríngeos e laríngeos
Motor somático
(orofaringe)
IX.Glossofaríngeo Motor visceral
Controle parassimpático das glândulas salivares
Somatossensorial
Gustação do terço posterior da língua
Controle parassimpático de coração, pulmões e
Motor visceral órgãos abdominais
X.Vago Somatossensorial Dor visceral
Motor somático Movimentos dos músculos faríngeos e laríngeos
(orofaringe)
Movimentos dos músculos faríngeos e da região cer-
XI.Espinhal acessório Motor somático
vical (garganta e pescoço)
XII.Hipoglosso Motor somático Movimentos da língua

Sistema Nervoso Visceral

O sistema nervoso autônomo aderente, composto de fibras sensitivas, conduz aos cen-
tros nervosos impulsos originados em receptores periféricos. Já o sistema nervoso autônomo
eferente, composto de fibras motoras, se divide em simpático e parassimpático.
O sistema simpático se relaciona à luta e fuga, e o seu neurotransmissor é a adrenalina.
Por outro lado, o sistema parassimpático exerce a função vegetativa, e o seu neurotransmis-
sor é a acetilcolina. Geralmente, esses dois sistemas atuam de forma antagônica, exceto na
ereção e na ejaculação, em que ambos estão presentes.
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Intoxicações por drogas, como heroína e anfetamina, são síndromes simpáticas.
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SISTEMA RENAL

• Córtex e medula renal


• Formação da urina
• Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona (SRAA)
• Músculo da bexiga

Produção de células vermelhas pelo hormônio eritropoietina

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SISTEMA DIGESTÓRIO

• Órgãos
• Digestão mecânica
• Digestão química
• Sucos digestivos

SISTEMA HEMATOLÓGICO

• Tipos de células sanguíneas


• Produção das células sanguíneas
• Funções
• Eritropoiese
• Plaquetas
• Coagulação sanguínea
• Imunidade inespecífica e específica

SISTEMA LINFÁTICO

• Órgãos primário e secundário


• Funções do sistema

Reabsorção → capilares linfáticos.


Filtragem → gânglios.
Devolução do líquido ao sistema venoso → ductos.
Imunidade → linfonodos (linfócitos Be T).
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• Composição da linfa

É formada por linfócitos, macrófago, proteína e gordura.


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SISTEMA ENDÓCRINO

Seus órgãos são hipotálamo, hipófise, tireoide e glândulas suprarrenais.


O pâncreas produz os hormônios insulina e glucagon.
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�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pela professora Fernanda Andrade Toneto Barboza.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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