PACTO DE AMOR
Toda ação genuína dirigida a Deus é uma reposta à graça, amor, e misericórdia dEle.
“Nós amamos porque Ele nos amou primeiro” (1 Jo 4:19). Acordos, votos e pactos
humanos para com Deus só são possíveis porque Deus tomou a iniciativa de fazê-los
com a humanidade. Em resposta a todas as bênçãos celestes que temos recebido Deus
espera que façamos e cumpramos nossos compromissos, acordos e pactos. As ofertas
entregues seguindo as instruções bíblicas as chamamos de pactos. Seguem os ensinos
bíblicos sobre o modo correto de ofertar e os benefícios de seguirmos o plano dos pactos.
Ofertar como presente. Ao prepararmos um presente é comum levarmos em conta: a)
A relação afetiva que temos com a pessoa; b) A posição que a pessoa que receberá o
presente ocupa; c) A capacidade do “presenteador” de dar um presente que expressa
amor, gratidão e valor. Quando ofertamos estamos presenteando o Deus do universo, o
nosso mantenedor. A qualidade da oferta deve ser levada em alta conta.
Ofertar de maneira planejada. De acordo com II Coríntios 9:5 àqueles que sinceramente
desejam fazer uma generosa oferta ao Senhor a recomendação é fazer um preparo
antecipado dessa dádiva “como expressão de generosidade”. Sem tal planejamento,
geralmente, ela se torna uma contribuição mesquinha que vem de um coração egoísta.
Ofertar de maneira regular. A regularidade de dar deve ser determinada pela
regularidade de receber (Provérbios 3:9). Como isso pode ser considerado a maneira
mais básica e fundamental de doar, qualquer outro tipo de doação deveria ser realizada
extra pacto e adicional a ele.
Ofertar de maneira regular. A regularidade de dar deve ser determinada pela
regularidade de receber (Provérbios 3:9). Como isso pode ser considerado a maneira
mais básica e fundamental de doar, qualquer outro tipo de doação deveria ser realizada
extra pacto e adicional a ele.
Ofertar de maneira sistemática. O Sistema é proporcional à entrada, ou baseado em
porcentagem (1 Cor. 16:1; Dt. 16:17). Isso quer dizer que a quantidade será alterada
conforme a entrada é modificada. Cada adorador deve escolher um percentual de oferta.
Quero ser um pactuante ou renovar ou ampliar meu pacto. Quais princípios devo ter
em mente?
a) Duração: Assim como é com o dízimo, o pacto se espera que seja durante a
vida inteira do cristão. Mas como a porcentagem pode ser ajustada ou aumentada
periodicamente, é importante estabelecer essa periodicidade.
b) Escolha da porcentagem: Em oração, peça ao Espírito Santo para guiá-lo ao decidir
a porcentagem da renda que você prometerá dar como oferta regular (pacto). Essa
decisão deve levar em conta uma resposta generosa a todas as bençãos recebidas.
c) Deus em primeiro lugar: Devolva seu Pacto imediatamente após o dízimo
(Mat.6:33; Mal.3:8-10) e antes de gastar sua renda.
Síntese dos conteúdos apresentados pela
Desafio: Muitos adoradores já alcançaram um percentual de pacto de pelo menos 10%. É EQUIPE DISTRITAL DE MORDOMIA CRISTÃ
hora de darmos uma resposta mais generosa ao Senhor e vermos a obra dEle avançando
mais rapidamente em nosso coração, à medida em que o egoísmo vai sendo removido,
e no mundo todo, por meio da pregação do evangelho. AquEle que tem sido fiel em seu
pacto de cuidar de seu povo também tem pressa de vir buscar seus filhos para uma
vida de eterna felicidade. A escolha do pacto é sua, mas que tal ser um “Adorador
Fiel 10X10”, alcançando ou ultrapassando 10% de pacto, entregando uma oferta de
qualidade nota 10 ao Senhor?

A Oferta Perfeita
1. A oferta perfeita envolve amor
Assim como “Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós como oferta e
sacrifício a Deus” (Gálatas 5: 1 e 2) e “se amamos a Jesus, gostaremos de para
Ele viver, de apresentar-lhe nossa oferta de gratidão, de trabalhar para Ele.”
(Conselhos Sobre Mordomia, p. 19).
2. A oferta perfeita envolve planejamento
Antes mesmo da fundação do mundo Deus já havia planejado a oferta, o Cordeiro
(Apoc. 13:18). Da mesma maneira, dízimos e ofertas devem ser planejados com
regularidade, pois são frutos da bênção de Deus. “Depois de ser o dízimo posto à
parte, sejam as dádivas e ofertas proporcionais: ‘conforme a sua prosperidade’. 1
Cor. 16:2.” (Review and Herald, 9 de maio de 1893).
3. A oferta perfeita envolve voluntariedade
Tal como Cristo “se entregou voluntariamente pelos nossos pecados” (Gálatas 1:3
e 4), “devemos levar nossas ofertas com alegria e gratidão, dizendo ao apresentá-
las: Das Tuas mãos voluntariamente te damos.” (Conselho Sobre Mordomia, p.
143).
4. A oferta perfeita envolve primícias
Seguindo o exemplo de Cristo, que é as “primícias dos que dormem” Com o
coração alegre levemos ao nosso Criador as primícias de toda a Sua liberalidade –
as nossas mais acariciadas posses, nosso melhor e mais santo serviço.” (Conselhos
Sobre Mordomia, 2007, p. 18). Devemos honrar aos Senhor com a primeira parte
da nossa renda (Pv 3:9).
5. .A oferta perfeita envolve continuidade
Cristo continua se “ofertando” por nós em seu papel de intercessor no Santuário
Celestial (Rom 8:34) e Ele deseja que demos regular e sistematicamente
(Conselhos Sobre Mordomia, p. 81).
6. A oferta perfeita envolve missão
A oferta de Deus foi dada para a salvação do mundo (Jo 3:16). Hoje, “no entanto,
nosso trabalho necessita de dez vezes mais meios agora do que necessitavam os
judeus. A grande comissão dada aos apóstolos foi a de irem todo o mundo pregar
o evangelho (TESTEMOINES, p. 474).
À luz do testemunho de Cristo quanto a ofertar de maneira perfeita, qual tem sido a
qualidade da nossa oferta? Aceitamos hoje o chamado de sermos e entregarmos ao
Senhor uma oferta perfeita.
FINALIDADE E APLICAÇÃO
DOS Dízimos e Ofertas
Deus é o dono de tudo (Sl 24:1, At 17:24, 25) e não precisa dos nossos recursos para o avanço
da obra evangélica nesse mundo. Qual a finalidade do estabelecimento do sistema de
entrega regular dos dízimos e ofertas? E qual a aplicação correta destes recursos?
Finalidade está associada a objetivo, propósito, fim, ou ainda a intenção ou motivação para a
realização de algo. Quando Deus estabeleceu o plano dos dízimos e ofertas Ele pretendia:
1. Ensinar que fidelidade é um princípio fundamental e indispensável da vida cristã. Está
relacionado a caráter e dependência de Deus. Não pergunte: - “O que a fidelidade pode
fazer por Deus?”, ou - “O que a fidelidade pode fazer pela igreja?” Pergunte: - “O que
a fidelidade pode fazer por mim?”
2. Demonstrar que nossa sociedade é consumista. A regra dela é: “trabalhe-gaste-
trabalhe-mais. O mundo nos mede pelo que temos. Deus nos mede pelo que Ele nos
deu: Seu Filho.
3. Levar-nos a refletir se estamos sendo guiados por uma mentalidade bíblica ou de
consumo. As lentes como vemos o mundo determinam nosso modo de agir. Tim
Jackson advertiu: “As pessoas estão sendo persuadidas a gastar o dinheiro que não
têm, em coisas que não precisam, para criar impressões que não irão durar, em
pessoas com quem não se importam.” Portanto, fuja do padrão mundano. Ele é vazio.
4. Revelar e remediar os pecados do egoísmo. Nossa natureza é má. “O remédio que
Deus propõe para os ulcerosos pecados do egoísmo e da cobiça... O dar continuamente
faz que a cobiça morra de inanição” (Lar Adventista, 371).
Há ainda quatro bênçãos que advêm de uma vida de generosidade e fidelidade:
1. Ajuda-nos a compreender nossa verdadeira identidade. Deus é o dono e nós apenas
administradores, como lembrado por Ml 3:8;
“Mas, buscai primeiro o
reino de Deus, e a sua justiça,
e todas estas coisas vos serão
acrescentadas.” Mateus 6:33
2. Ajuda-nos a compreender a liberdade da dependência. Assim como os filhos
pequenos são completamente dependentes de seus pais, o dizimar e ofertar, das
primícias da renda, não da sobra, produz crescimento da dependência de Deus
como pai e provedor. Leia Mateus 6:33;
3. Ajuda-nos a sermos capazes de receber mais para ajudar mais. Canais de
bênçãos são alargados por Deus para que possam abençoar ainda mais. Veja II
Coríntios 9:6 e Provérbios 11:25
4. Reduz a mentalidade consumista e ansiosa. A fidelidade e a generosidade
produzem cura para a mentalidade consumista e nos ajudam a alinhar nossas
prioridades com as prioridades eternas de Deus. Veja Mateus 6:19-21 e Lucas
12:15-21
E quanto à aplicação dos dízimos e ofertas?
A aplicação está relacionada com o destino e uso desses recursos para o sustento da
obra da pregação do evangelho. Tanto os dízimos como as ofertas são entregues no
mesmo lugar, a casa do tesouro, porém com utilizações distintas.
Os textos bíblicos apontam para uma separação entre dízimos e ofertas. Os dízimos
não eram dados como ofertas e nem as ofertas dadas como dízimo. O dízimo era santo
ao Senhor e objetivava manter os ministros religiosos daquele contexto, pois eles
eram nomeados para o serviço do Templo (Números 18).
De acordo com o relato bíblico, toda despesa do santuário foi feita com dinheiro de
ofertas voluntárias. Não há um único registro citando o dízimo para qualquer tipo de
despesa do santuário. Assim, o dízimo não pode ser usado como se usam as ofertas.
São recursos santos, mas distintos e separados em sua origem, natureza e aplicação.
Tirar o coração humano do que é material, comum e terreno e colocá-lo nas coisas
do Reino de Deus continua sendo a razão pela qual Deus estabeleceu o sistema dos
dízimos e ofertas, afinal “onde estiver o seu tesouro ali estará o seu coração (Mateus
6:21). E já que estamos vivendo na antessala da eternidade e as necessidades e
desafios para o avanço da obra evangélica são hoje maiores dos que no passado, não
deveríamos ser mais cuidadosos no preparo dos dízimos e ofertas que entregamos
ao Senhor?