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Maria, tendo preenchido os requisitos exigidos para o ingresso em curso de nível

superior da Universidade Estadual do Estado Sigma, foi informada que deveria


providenciar o pagamento da taxa de matrícula para que sua inscrição pudesse ser
efetivada.
Irresignada com a informação, Maria manejou todos os recursos administrativos
existentes, esgotando a via administrativa, mas não obteve êxito no reconhecimento de
que o pagamento era indevido, embora tivesse argumentado com a existência de
súmula vinculante em sentido diverso.

A) A taxa de matrícula cobrada pela Universidade Estadual do Estado Sigma é


materialmente compatível com a CRFB/88? Justifique.

Resposta: A taxa de matrícula cobrada pela Universidade Estadual do Estado Sigma


deve ser analisada à luz da Constituição Federal de 1988 (CRFB/88). Para ser
considerada materialmente compatível, a cobrança precisa atender aos requisitos
constitucionais. De acordo com a CRFB/88, as taxas devem estar previstas em lei
específica, observando o princípio da legalidade. Além disso, a lei que institui a taxa
deve definir claramente a hipótese de incidência que justifica sua cobrança.

B) A questão pode ser diretamente submetida à apreciação do Supremo Tribunal


Federal? Justifique.

Não é possível submeter a questão diretamente à apreciação do Supremo Tribunal


Federal (STF). Antes de chegar ao STF, é necessário que a questão tenha percorrido
todas as instâncias inferiores, respeitando o princípio do duplo grau de jurisdição.
Isso significa que Maria deve esgotar todas as possibilidades de recurso na esfera
judicial antes de recorrer ao STF. Além disso, a matéria deve ser relevante do ponto
de vista constitucional e ter repercussão geral reconhecida pelo STF para que a
Corte possa julgá-la. Portanto, é necessário seguir as etapas previstas no processo
judicial antes de recorrer ao STF.

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