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SVR
Documento destinado às entidades supervisionadas
a) a data de reabertura do sistema para novas consultas e resgate dos saldos existentes; e
3) Qual era o passo a passo informado ao usuário para consultar o Valores a Receber e
como resgatá-lo?
Passo 1: Faça a consulta para saber se você ou sua empresa têm valores a receber do Sistema
Financeiro.
Dados necessários:
- Se não tiver valores a receber, volte na data informada pelo sistema, quando as instituições terão
enviado novos dados ao Banco Central.
Passo 2: Verifique a data informada pelo sistema para você consultar o valor e solicitar a
devolução. Fique atento também ao horário do seu agendamento (4h às 13h59 ou 14h às 23h59).-
Se sua data e horário são agora, siga para o passo 3.
E fique tranquilo! Não há risco de perder o direito a esses valores. Eles continuarão guardados
pelas instituições financeiras, esperando que você solicite a devolução.
Passo 4: Faça login com sua Conta gov.br(nível prata ou ouro). Se ainda não tem, faça uma em
https://www.gov.br/pt-br/servicos/criar-sua-conta-gov.br e volte aqui dentro de sua data e horário.
Passo 7: No sistema, clique em uma das duas opções e siga as orientações indicadas:
-Selecione uma das suas chaves Pix e informe seus dados pessoais;
-Entre em contato pelo telefone ou e-mail informado pela instituição para combinar a forma de
devolução. Pronto! Solicitação efetuada.
A regulação não define o conceito de valor a devolver. Mas, de forma geral, podemos
caracterizá-lo como o valor:
Observação 2: Valores que podem ser devolvidos por crédito ou estorno em conta de cliente
no curto prazo, a exemplo de estorno na fatura de cartão de crédito seguinte, não estão no
escopo do SVR.
São exibidos os dados de e-mail e telefones informados pela instituição no Unicad. Para
atualizar os dados de contato, acesse Dados do Unicad.
Não é possível inserir informações sobre sites ou aplicativos da própria instituição destinados
à devolução de valores.
7) Como devem ser tratados os CPFs/CNPJs em não conformidade, mas que possuem
saldo residual nas instituições? E o valor que esteja na instituição por conta de bloqueio
do recurso motivado por cumprimento de alguma regra de sanção (Lei 13.810/19 e
Resolução 44/20).
Após transitar pelo STA, o documento é transferido para avaliação automática da aderência
do documento remetido ao leiaute previsto. Essa verificação ocorre no Sistema de Controle
de Remessa de Documentos (CRD).
Uma vez aprovado pelo CRD, o documento é remetido para o SVR. Se estiver apto para ser
incluído na base de dados, o SVR retransmite a mensagem “aceito pelo sistema de negócios”.
Ainda não há data definida para a remessa de informações de valores a devolver relativos a:
contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas com saldo disponível; contas de registro
mantidas por sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários e por sociedades
distribuidoras de títulos e valores mobiliários para registro de operações de clientes encerradas
com saldo disponível; e outras situações que ensejam valores a devolver reconhecidas pelas
instituições.
O envio da informação pelas entidades supervisionadas pode ser realizado tanto pela
instituição líder do conglomerado, quanto diretamente pelo CNPJ que abriga os valores a
devolver. De toda forma, deve ser enviado um arquivo por CNPJ de acordo com o arquivo
leiaute.
10) As instituições que atualmente não ofertem produtos ou que não tenham valores a
devolver devem, mesmo assim, solicitar dispensa?
É possível deixar a “Data-base fim” sem preenchimento nestes casos. Isso permite que quando
houver documentos a enviar, a instituição financeira “feche” a dispensa e passe a enviar os
documentos.
Não há tabela de motivos padronizada para o CRD. Cada instituição deve indicar o motivo
pelo qual solicitou a dispensa de remessa de documento em caráter pontual ou por prazo
indeterminado, em conformidade com o disposto na Resolução BCB nº 98, de 2021.
Alternativamente, as entidades podem enviar os documentos 9800 e 9805, via STA, com a
marcação da Tag <semValores/>, exclusiva para esse caso.
Atenção! Os valores que não constaram do documento 9800 e que foram devolvidos não
devem constar do documento 9805.
Caso o documento tenha sido recusado no STA, é provável que o arquivo esteja em formato
incompatível. Nesses casos, orientamos que a instituição consulte a página do STA e, se
necessário, abra uma requisição na Central de Atendimento de TI do BC pelo e-mail
suporte.ti@bcb.gov.br.
Caso o documento tenha sido recusado no CRD, é provável que o arquivo esteja fora do
padrão de leiaute. Nesses casos, orientamos consultar a última versão do leiaute na página do
Valores a Receber.
Caso o arquivo tenha sido recusado pelo sistema de negócio (SVR), a mensagem “rejeitado
pelo sistema de negócio” normalmente está associada a registro duplicado no arquivo para a
Tag <id> referente ao código identificador do valor.
Sim. Mas, o BC, para incentivar a adesão ao Termo e permitir às instituições avaliarem a
adequação para recebimento do documento, oferece o ambiente de homologação para
realização de testes para o recebimento do 9810, sem nenhum compromisso de assinatura do
termo. Basta que a instituição envie o documento 9800 no ambiente de homologação.
Caso o usuário não tenha indicado a chave Pix, a forma de pagamento é acordada entre as
partes.
17) E se a minha instituição firmou o Termo de Adesão e não receber o documento 9810?
O documento 9810 somente pode ser baixado via STA quando houver solicitação de usuário
para a efetiva devolução.
18) Com a inclusão da obrigatoriedade de informação de uma chave Pix para solicitar a
devolução, como o usuário que não tem Pix poderá solicitar a devolução do valor?
Com essa mudança, haverá duas opções ao usuário que não tiver chaves Pix:
Se for exibido o botão , o sistema informará que ele não possui uma chave pix
e por isso não conseguirá solicitar a devolução via sistema. Como alternativa, o sistema
indicará para a pessoa consultar os dados de contato da instituição portadora do valor para
combinar a forma de pagamento do valor ou criar uma chave Pix para solicitar a devolução
pelo SVR.
19) Como o usuário deve proceder nos casos em que solicitou o valor, mas ainda não o
recebeu?
20) O valor a receber que aparece para o usuário no Sistema Valores a Receber pode
mudar com o tempo?
Sim. Os valores podem variar ao longo dos meses porque as informações são relativas à
determinada data-base (trimestral, no caso de consórcios, e mensal, nos demais casos). Assim,
desde o envio do 9800 na data-base de referência ou captura do 2080 na base do SAG para
Administradoras de Consórcios até a solicitação final pelo usuário, podem ocorrer correções
e deduções previstas em lei, em regulamentação do Conselho Monetário Nacional – CMN ou
do BC, ou ainda em contrato firmado com a instituição. Informamos no sistema e no termo de
ciência assinado pelos usuários essas mesmas informações.
A configuração atual do SVR não permite a solicitação de valores por terceiros. Por meio dele,
as pessoas conseguem consultar e solicitar o resgate apenas de valores de sua titularidade ou
de suas empresas. Para isso, elas precisam ter Conta gov.br de nível ouro ou prata a fim de
resguardar o sigilo dos dados. As informações constantes do SVR estão protegidas pelo direito
à intimidade e à privacidade, nos termos do art. 5º, inciso X, da Constituição da República, e
do art. 31 da Lei 12.257, de 2011, e o valores estão resguardados pelo sigilo bancário,
consoante disposições da Lei Complementar 105, de 2001.
Infelizmente ainda não é possível atender a demanda de empresas sem certificado digital
associado ao CPF na Conta gov.br. O acesso de informações do Sistema de Valores a Receber
atualmente só é possível por usuário pessoa física com Conta gov.br a qual tenha sido
vinculado, por meio de certificado digital de pessoa jurídica, o CNPJ da empresa.
O Valores a Receber não informa valores em instituições que não são supervisionadas pelo
BC. Nesses casos, recomendamos ao usuário buscar as informações no Poder Judiciário, na
Junta Comercial ou na Receita Federal.
Mas, atenção! Isso não se confunde com o caso de grupos de consórcios que, antes de a
administradora falir ou entrar em processo de falência, foram transferidos para uma outra
administradora em atividade. Nessa situação, os valores a receber aparecem no SVR, pois
cabe à atual administradora enviar informações acerca de recursos não procurados de grupos
de consórcio encerrados e, que antes da referida transferência, foram originariamente
administrados pela administradora falida ou em processo de falência.