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Chegando ao campo de Boaz

Revisado em 2 anos atrás

“Chegando ao campo de Boaz” é um artigo baseado em meditações nos


versículos 6 a 22  do livro de Rute. Tomamos por referência os livros: “Estudos
sobre o livro de Rute” de H. L. Heijkoop e “União com Cristo: Um vislumbre do livro
de Rute” de Christian Chen.

***

“Tinha Noemi um parente de seu marido, senhor de muitos bens, da família de


Elimeleque, o qual se chamava Boaz. Rute, a moabita, disse a Noemi: Deixa-me ir
ao campo, e apanharei espigas atrás daquele que mo favorecer. Ela lhe disse: Vai,
minha filha! Ela se foi, chegou ao campo e apanhava após os segadores; por
casualidade entrou na parte que pertencia a Boaz, o qual era da família de
Elimeleque. Eis que Boaz veio de Belém e disse aos segadores: O SENHOR seja
convosco! Responderam-lhe eles: O SENHOR te abençoe! Depois, perguntou
Boaz ao servo encarregado dos segadores: De quem é esta moça? Respondeu-
lhe o servo: Esta é a moça moabita que veio com Noemi da terra de Moabe. Disse-
me ela: Deixa-me rebuscar espigas e ajuntá-las entre as gavelas após os
segadores. Assim, ela veio; desde pela manhã até agora está aqui, menos um
pouco que esteve na choça” (Rute 2:1-7).

Rute tomou a iniciativa, e isso a conduziu diretamente ao campo de Boaz, assim


ela o conheceu. Como Rute se ajustou e se submeteu às circunstâncias
ordenadas para sua vida, Deus a dirigiu na direção da Sua abundância e do
Redentor.

Mas percebemos que antes mesmo de ir aos campos, o Senhor já vinha


trabalhando em nós, gerando o “querer e o realizar” (Fp 2:13).

Mas é necessário da nossa parte ter um coração aberto e que reage diante da
Palavra do Senhor. Rute se dispôs. 

Tudo que lemos no Antigo Testamento é uma figura da realidade do Novo. Por que
deixar as espigas para trás? Como isso se aplica a nós? 

Vemos que na Lei, o Senhor deixou uma provisão para os estrangeiros, os pobres,
órfãos e viúvas. Aqueles que recebiam da riqueza vinda de Deus e eram donos
dos campos e vinhedos, deveriam demonstrar a bondade e misericórdia do Senhor
àqueles que não tinham direito algum. Dessa forma, os servos do Senhor
deixavam alimento para os necessitados.

“Quando, no teu campo, segares a messe e, nele, esqueceres um feixe de


espigas, não voltarás a tomá-lo; para o estrangeiro, para o órfão e para a viúva
será; para que o SENHOR, teu Deus, te abençoe em toda obra das tuas mãos.
Quando sacudires a tua oliveira, não voltarás a colher o fruto dos ramos; para o
estrangeiro, para o órfão e para a viúva será. Quando vindimares a tua vinha, não
tornarás a rebuscá-la; para o estrangeiro, para o órfão e para a viúva será o
restante” (Dt 24:19-21, veja também Lv 19:9,10 e 23:22). 

Nós devemos ter fé e desejar buscar nos campos, colhendo aquilo que foi
deixado para nós, por aqueles irmãos mais maduros que vieram antes de nós.
Também devemos deixar parte das espigas que colhemos no campo para os mais
novos, e aqueles que são de fora. 

Como é precioso podermos nós hoje colher espigas de tantos homens que
deixaram um legado tão tremendo para nós! Muitos irmãos, que viveram há muito
tempo, colheram em abundância e deixaram suas espigas, para que nos, até hoje,
pudéssemos desfrutar das riquezas deixadas por eles. Para nós, isso é um
chamado a cavarmos do alimento do Senhor, a ponto de poder me alimentar e
deixar espigas dessa abundância colhida, que poderão alimentar outros irmãos. 

Um ponto importante é que aquilo que foi deixado para Rute não foi entregue a ela
de mão beijada, em uma banca, para ela retirasse quando quisesse. Rute deveria
trabalhar, e ela mesma deveria colher a porção que tinha sido deixada. 

“Deus escondeu tudo o que é precioso, de modo que se torna uma recompensa
para os diligentes, um prêmio para os fervorosos, mas uma decepção para a alma
preguiçosa. Toda a natureza está disposta contra o indolente e o preguiçoso. A
noz está escondida em sua casca espinhosa; a pérola está enterrada debaixo das
ondas do oceano; o ouro é aprisionado no seio rochoso das montanhas; a pedra
preciosa é encontrada somente depois que você esmaga a rocha que a cerca; o
próprio solo dá sua colheita como recompensa ao esforçado lavrador. Assim, a
verdade e Deus devem ser buscados com seriedade” (A. B. Simpson).

Outra característica desse fato de deixar para trás espigas era que parecia não ter
sido um ato intencional. Como isso difere da nossa natureza! Como costumamos
nos vangloriar por participar da alimentação dos mais fracos, como gostamos de
contar o quanto fomos usados por Deus para alimentar outros e assim roubamos
da glória do Senhor Jesus. 

Como poderemos ajudar os irmãos? O segredo está em primeiro nos


alimentarmos e enchermos a nossa despensa. No momento de necessidade, de
fome, tanto minha como de outros, terei abundância para repartir. Certamente
muitos dos irmãos, que deixaram um legado maravilhoso para nós, sequer
imaginavam que aquelas espigas iriam nos alcançar ainda hoje. 

Devemos lembrar também que a simples presença de uma pessoa cheia do


Espírito Santo já causa um impacto na vida das demais. 

Buscar o alimento na Palavra do Senhor é um trabalho de colheita árduo. Não é


fácil. Por que é importante ler diversas vezes o mesmo texto? Porque assim nossa
despensa vai enchendo. 

“Devemos ler nossas Bíblias como homens que procuram tesouros escondidos” (J
C Ryle).

Permanecendo no campo de Boaz


“Então, disse Boaz a Rute: Ouve, filha minha, não vás colher em outro campo,
nem tampouco passes daqui; porém aqui ficarás com as minhas servas” (Rt 2:8).

Não vá para outro campo! Cristo é tudo, não precisamos de mais nada. Ele precisa
ser suficiente em nossa vida. Algumas vezes queremos Cristo e outras coisas
“para complementar”. Mas Ele deve ser tudo! Em Mateus 12:39 e 16:4, Jesus fala
com os fariseus, quando eles Lhe pedem um sinal: “Geração Adúltera! Nenhum
sinal será dado…”. Se pensarmos nisso, qual é a raiz do problema da mulher
adúltera? Ela sempre anda em busca novas emoções, e não se satisfaz com o seu
marido. Que tipo de noiva somos? “Apenas” a presença do noivo não é suficiente?
Precisamos de algo mais?

Não devemos buscar em outros campos, pois esse caminho leva à morte.
Devemos colher nos campos de Boaz.

“Para te livrar da mulher adúltera, da estrangeira, que lisonjeia com palavras, a


qual deixa o amigo da sua mocidade e se esquece da aliança do seu Deus; porque
a sua casa se inclina para a morte, e as suas veredas, para o reino das sombras
da morte; todos os que se dirigem a essa mulher não voltarão e não atinarão com
as veredas da vida” (Pv 2:16-19).

O que é o princípio da igreja? Quando encontramos com os irmãos, independente


da situação, a verdade que nos importa é se estamos em torno do Senhor Jesus.
Ele nos satisfaz. A nossa identidade com os irmãos é o objetivo de encontrar com
o Senhor. 

“O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os
nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam, com
respeito ao Verbo da vida (e a vida se manifestou, e nós a temos visto, e dela
damos testemunho, e vo-la anunciamos, a vida eterna, a qual estava com o Pai e
nos foi manifestada),  o que temos visto e ouvido anunciamos também a vós
outros, para que vós, igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa
comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo” (1Jo 1:1-3).

O propósito de compartilhar é manter comunhão, e a nossa comunhão é com o Pai


e com o Filho. 

Guia os humildes na justiça


“Guia os humildes na justiça e ensina aos mansos o seu caminho” (Sl 25:9).

“Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus” (Mt


5:3).

“Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração” (Jr


29:13).

“Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que


pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á” (Mt 7:7,8).
Por que a ideia de colher as espigas não foi de Noemi? Era ela quem conhecia
toda a cultura judaica. Ela sabia da lei que dizia para deixar as espigas para o
pobre. Por que a ideia foi de Rute? O coração de Rute era simples, e por isso ela
se dispôs a buscar. O orgulho muitas vezes nos atrapalha de nos lançarmos nas
coisas de Deus.

A fome de Rute a conduziu ao Senhor, e a levou a trabalhar nos campos, colher, e


além disso, laborar grandemente no fruto de sua colheita. 

Tudo que Rute colheu foi devido à bondade de Boaz, sua graça, mas ela teve a
iniciativa e esforço de colher o máximo que pôde. Ela tinha um coração simples,
ensinável e obediente. 

O desenvolvimento da intimidade de Rute e Boaz 


Podemos perceber três pontos importantes relacionados com a intimidade de
Rute e Boaz, e como ela progrediu enquanto estava ali trabalhando nos seus
campos:

1. “Não vás colher a outro campo” (Rt 2:8) – Rute inicialmente estava junto
com as servas de Boaz.
1. “Vai às vasilhas e bebe do que os servos tiraram” (Rt 2:9) – ela bebeu da
água que ele lhe ofereceu.
1. “Achega-te para aqui, e come do pão, e molha no vinho o teu bocado” (Rt
2:14) – ali ela já estava na presença de Boaz, comendo junto com ele. 

“Conheçamos e prossigamos em conhecer ao SENHOR; como a alva, a sua vinda


é certa” (Os 6:3).

Boaz teve confiança em Rute, e Rute teve segurança em Boaz.

Boaz e o servo encarregado


“Eis que Boaz veio de Belém e disse aos segadores: O Senhor seja convosco!
Responderam-lhe eles: O Senhor te abençoe!” (Rt 2:4).

Ver Boaz cumprimentando seus servos nos remete imediatamente à cena em que
Jesus fala com os discípulos, depois de ressuscitar: “Paz seja convosco” [Jo
20:19]. A alegria dos discípulos quando viram Jesus remete a essa alegria
vislumbrada nos segadores, quando viram Boaz. Eles estavam diante da presença
do dono da terra, mas que era amado pelos servos. 

O papel do Espírito Santo é nos revelar a vontade do Senhor Jesus e nos levar a
ter comunhão com Ele. O Senhor também quer nos ensinar a colher e comer da
Sua comida.

“Para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida,


agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais” (Efésios 3:10).
A sabedoria de Deus é multiforme e, se quisermos conhecer “a largura, e o
comprimento, e a altura, e a profundidade”, somente poderemos fazer isso com
todos os santos – “a fim de poderdes compreender, com todos os santos” (Ef
3:18). Sozinhos nunca teremos toda a revelação.

Como num grande “junta pratos” – cada um com sua porção, teremos o banquete
completo.

Rute colhia diariamente, pouco a pouco, e ia se alimentando. Assim como nós, que
absorvemos as verdades com o tempo. 

“Filhinhos, eu vos escrevo, porque os vossos pecados são perdoados, por causa
do seu nome. Pais, eu vos escrevo, porque conheceis aquele que existe desde o
princípio. Jovens, eu vos escrevo, porque tendes vencido o Maligno. Filhinhos, eu
vos escrevi, porque conheceis o Pai. Pais, eu vos escrevi, porque conheceis
aquele que existe desde o princípio. Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes, e a
palavra de Deus permanece em vós, e tendes vencido o Maligno” (1João 2:2-14)

Temos diversos estágios de compreensão entre nós: filhinhos, pais e jovens. 

Filhinhos – precisam do Pai em tudo, e toda hora precisam aprender que o amor
do Pai não muda, independente das circunstâncias.

Jovem – já sabe que o Pai ama, sabe o que Lhe agrada e o que Lhe desagrada. 

Pai – já passou pelos estágios de filhinho e jovem, já tem capacidade para


assimilar alimentos mais sólidos, e já pode deixar as espigas para os outros. 

Esse colher da Rute está relacionado com isso. Os segadores mais antigos
deixavam algo para trás para os filhinhos colherem. 

Nosso amadurecimento permite que cooperemos com o amadurecimento dos


nossos irmãos. 

De quem é essa moça?


No verso 5, vemos a conversa de Boaz com o chefe dos segadores:

É uma figura do Senhor Jesus e o Espírito Santo falando a nosso respeito, a


respeito do nosso coração. 

“De quem é essa moça?”. Ele não pergunta “Quem é essa moça?” Isso porque Ele
já nos conhece, sabe de onde viemos, afinal, foi Ele quem nos tirou de onde
vivíamos.

Mas o Senhor agora pergunta ao Espírito Santo: “De quem é essa moça?” – será
que, de fato, o nosso coração pertence ao Senhor incondicionalmente? Onde está
o nosso coração? Essa é a pergunta que o Senhor está fazendo para o Espírito
Santo. 
Deus dirigiu o registro da palavra para trazer isso para nós. Essa lição é valiosa!
Que possamos guardá-la no nosso coração.

“Toda vez que consideramos ou estudamos a Bíblia, estamos, necessariamente,


adorando” (D. Martyn Lloyd-Jones).

***

1. Compreender a Bíblia demanda esforço – precisamos trabalhar no estudo


das Escrituras.
2. Compreender a Bíblia toma tempo – não entenderemos tudo
imediatamente.
3. Compreender a Bíblia depende que o Espírito Santo trabalhe em nossos
corações e mentes para compreendermos as Escrituras.
4. Compreender a Bíblia só acontecerá se estivermos dispostos a obedecê-la.
5. Compreender a Bíblia é uma obra sem fim – sempre poderemos aprender
mais. 

6. Rute Nos Campos de Boaz

7.
8.

"O Senhor retribua o teu feito; e te seja concedido pleno galardão da


parte do Senhor Deus de Israel em cujas asas te vieste
abrigar" Rt 2:12.
9.
10. A história de Rute, se passa aproximadamente entre 1350 à 1100 a.c. Conta a vida de
uma familia de emigrantes que fugindo da seca, deixa Belém da Judéia e seguem
em direção aos campos de Moabe. Poucas
pessoas, Noemi (esposa), Elimeleque (esposo), Malon e Quiliom (filhos). Elimeleque,
já não acreditava que Deus visitaria o lugar curando a terra
e proporcionando abundância. Instou com Noemi, até convencê-la do novo destino
que envolvia sonhos e expectativas de mudanças.
11.
12. Noemi, sempre fora confiante no Deus de Israel, em qualquer lugar e situação que
estivesse. Partiu em oração, com poucas roupas e objetos na bagagem e com o
coração repleto de saudades e fé. Dez anos se passaram. Em Moabe, dor e sofrimento
para Noemi. Perdeu esposo e filhos. Ganhou duas noras, trabalhadoras e bondosas:
Rute e Orfa. Noemi, não quer atrapalhar o futuro das jovens, por isso, decide voltar
para Belém, ouviu falar que "O Senhor tinha visitado o seu povo" (Rt 1:6). Orfa,
retorna para sua família, Rute, porém, demonstra um grande amor e apego a Noemi:

13.

14. "Não insistas para que te abandone, e deixe de seguir-te, porque aonde quer que fores irei eu, e onde quer
que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus" Rt 1:16.
15.
16. Rute e Noemi, deixam os campos de Moabe, que tanta dor e sofrimento lhes
causaram. A partir de então começa uma nova história na vida de ambas. Um novo
romance para Rute, e a revelação de uma intensa história de amor entre Deus e os
homens. A mais pura, verdadeira e rica história que poderia ser contada pelos séculos
dos séculos, eternamente. Minha alma, se regozijou ao ver no livro de Rute, a
simbologia entre Cristo e a Igreja, entre o Deus misericordioso e o pecador.
17.
18. Não Foi Obra do Acaso:  "E caiu-lhe por sorte uma parte do campo de Boaz que era da
família de Elimeleque" Rt 2:3. Para ajudar Noemi e também se manter, Rute vai
apanhar espigas. Deus, já estava conduzindo a vida de ambas. Elas eram tementes,
obedientes a cheias de fé. Deus, ouviu as orações das duas. Rute, orava por Noemi,
que por sua vez, clamava a Deus pela nora. Quando quisermos atribuir à "sorte", ao
"acaso", a "coincidência", as dádivas diárias lembremos: "Não foi obra do acaso".
19.
20. "Não Vá Colher em Outro Campo" Rt 2:8- Boaz, estava pretenso a ajudar Rute, se ela
fosse colher em outros campos, a beneficência, não se completaria. Ele, se agradou
de Rute: "Por que achei graça em teus olhos, para que faças caso de mim sendo eu
uma estrangeira?" Rt 2:10. É assim conosco. Deus, se compadece de nós, quando
somos ainda pecadores" Rm 5:8. Rute, era moabita e Moabe, representava as
vontades humanas, contrárias às Divinas. Uma estrangeira, abrigada em Cristo
(campos de Boaz). Existem muitos "moabitas" desfrutando da graça Divina, mesmo
sem se aliançar com ela, sem fazer um compromisso de fidelidade. Deus, não faz
acepção de pessoas, sua vontade, porém, é de que "os estrangeiros" se tornem
cidadãos do Reino, naturalizados filhos, herdeiros, isto, só se torna possível quando
"abandonamos os outros campos", e nos abrigamos nos campos de Boaz. E é o próprio
Cristo quem diz: "Não vá colher em outro campo".
21.
22. O Remidor, figura de Cristo: Boaz, era da família de Elimeleque, uma esperança para
Rute e Noemi: "este homem, é nosso parente chegado, um dentre os nossos
remidores". Remir, significa: Tirar do cativeiro, do poder alheio, resgatar, compensar,
expiar, salvar. Boaz, representava tudo isto para elas. Havia outro remidor com
parentesco mais próximo. Tinha prioridade. Ao ser consultado disse: "Não a poderei
redimir". Este, jamais poderia fazê-lo, porque Rute, agora, estava nos campos
de Boaz. Boaz, representa Cristo, Único, Verdadeiro Remidor da humanidade.
23.
24. O Resgate: Boaz, resgata Rute, casa-se com ela e suscita a descendência que parecia
ter sido perdida. Este É O Deus Todo Poderoso!! Quando tudo parece estar perdido,
sem vida, Ele torna tudo novo! Somente Ele, pode ser este Remidor.
25.
26. Saindo dos Campos de Moabe, para os Campos de Boaz: Você já peregrinou em Moabe? Eu
já. Se hoje, tenho vida abundante e certeza da salvação, é porque Deus me deixou
"colher molhos de espigas nos campos de Boaz" : "E deixai cair alguns punhados, e
deixai-os ficar para que os colha, e não a repreendas" Rt 2:16. Boaz, ordenou que
Rute colhesse livremente as espigas, inclusive as que caissem propositadamente ao
chão. Ela sequer havia sido remida! Já desfrutava da graça, da bondade Divina.
Aquele campo, se tornou agradável para Rute. Ela se sentiu segura, amada, livre!
Assim me senti, ao olhar para a cruz. Vi o meu Remidor! Ele É para mim, como os
campos de Boaz!
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28. A maravilhosa história se encerra com a genealogia de Davi. "Boaz, gerou a Obede que
gerou Jessé, que gerou Davi" Rt 4:22. Um triste começo de peregrinação nos campos
de Moabe, transformado com a estadia gloriosa de Rute, nos campos de Boaz,
representando a redenção, a graça salvadora. Deixe de peregrinar nos campos
de Moabe e se abrigue nos campos de Boaz e verás, a maravilhosa graça que redime a
todo e qualquer homem do pecado. Que Deus nos abençoe! A Ele nossa gratidão.

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