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OBJETIVO

Proporcionar ao motociclista policial conhecimentos


teóricos básicos para capacitá-lo a realizar uma
pilotagem técnica, eficaz e segura.
SUMÁRIO
TIPOS DE FREIO DA MOTOCICLETA
TÉCNICA DE FRENAGEM
TÉCNICA PUNTA TACO OU BOMBADINHA
TIPOS DE CURVA
TÉCNICAS DE CURVA
FASES DE REALIZAÇÃO DE CURVAS
ELEVAÇÃO DA MOTOCICLETA DO SOLO
POSTURA CORRETA DO PILOTO E DO GARUPA
GESTOS UTILIZADOS DURANTE DESLOCAMENTO
PARADA EM SEMÁFORO
FORMAÇÕES DO MOTOPATRULHAMENTO
TIPOS DE FREIO DA MOTOCICLETA
Os 4 (quatro) freios da motocicleta:
Freio Dianteiro
Freio Traseiro
Freio Motor
Prudência
TÉCNICA DE FRENAGEM – 70%X30%
O freio dianteiro é o que segura a moto (veja que em vários modelos de
motos na frente há dois discos e na traseira um). É claro que nunca se deve
"alicatar" (ainda que a moto tenha ABS) ou a conhecida.
Portanto, o que para a motocicleta efetivamente é o dianteiro, e o traseiro
serve para estabilizá-la e como auxiliar da frenagem.
Cuidado especial em curvas - aí o freio dianteiro pode ser perigoso.
Normalmente usa-se o traseiro para corrigir a trajetória, quando necessário
(ele "endireita" a moto). Mas veremos que na curva a frenagem ideal deve
ocorrer na fase de preparação/tomada.
Importante: se sua moto tiver freio combinado, freando um, aciona ambos, na
proporção adequada.
TÉCNICA DE FRENAGEM – 70%X30%
Dessa maneira, recomenda-se sempre usar os dois freios, com um
pouco mais de intensidade no dianteiro (algo como 70x30), ou seja,
70% do freio dianteiro e 30% do freio traseiro.
Usar o freio dianteiro com brutalidade em curvas ou em manobras
em baixa velocidade poderá causar quedas, porquê a transferência
de massas não faz curvas junto com a moto. Por inércia, o peso se
desloca para frente e não para os lados. Dessa forma há o
desequilíbrio da moto ou a derrapagem dianteira, dependendo da
velocidade.
TÉCNICA DE FRENAGEM – 70%X30%
TÉCNICA PUNTA TACO OU BOMBADINHA
Com essa técnica a redução e o aumento de marcha ficam muito mais
sutis, fazendo que o giro do motor trabalhe sempre na faixa de rotação
quase exata nesse momento, evitando dar um tranco no motor.
Propicia que o motor continue em alta rotação e, consequentemente, se
for necessário, que o motociclista recupere a velocidade mais
rapidamente.
São realizados três movimentos ao mesmo tempo, simultaneamente, ao
passo que o motociclista estará acionando o acelerador, a embreagem e
passando a marcha (reduzindo ou aumentando).
TÉCNICA PUNTA TACO OU BOMBADINHA
Por conseguinte, a seguinte dinâmica motora irá propiciar ao
motociclista a memória muscular para realizar os três movimentos dessa
técnica:
Mão direita realiza um movimento de punho, de cima para baixo e
retornando rapidamente para cima.
Mão esquerda realiza um movimento fechando e abrindo
rapidamente.
O pé esquerdo (na alavanca de marcha) realiza um movimento para
baixo (reduzindo a marcha) e para cima (aumentando a marcha).
TIPOS DE CURVA
Existem 3 (três) tipos de curva:
Curva Aberta e Rápida – A. R.
Curva Fechada e Rápida – F. R.
Curva Fechada e Lenta – F. L.
TIPOS DE CURVA
Curva Aberta e Rápida – A. R.
TIPOS DE CURVA
Curva Fechada e Rápida – F. R.
TIPOS DE CURVA
Curva Fechada e Lenta – F. L.
FASES DE REALIZAÇÃO DE CURVA
São 3 (três) as fases ou passos básicos para realização de
curva:
Tomada / Preparação / Entrada;
Execução / Cabeça;
Retomada / Saída.
TOMADA / PREPARAÇÃO / ENTRADA
Acontece a adequação da curva em função das variáveis raio
da curva, aderência do piso, o ponto médio e a saída da curva.
A redução da velocidade e a frenagem deve ocorrer antes de
se entrar na curva.
Escolher a melhor trajetória e direcionar o olhar para o final
da curva, fazendo uma varredura de toda sua extensão.
EXECUÇÃO / CABEÇA
Deve avaliar corretamente e freiar no momento certo para não
entrar muito rápido na curva, sob pena de não consegui-la vencê-la.
Os erros na avaliação de tomada são os princípios responsáveis por
acidentes em curva.
Mesmo em curva, existe uma pequena capacidade de frenagem, desde
que não esteja realizando uma curva extremamente inclinada,
podendo usar os freios de maneira bastante suave para não
derrapar, pois a motocicleta estará inclinada e as chances de queda
são grandes.
EXECUÇÃO / CABEÇA
Na execução: mais inclinado; aceleração constante (ponto médio); olhar
voltado para o final da curva; deve-se fazer a curva, preferencialmente, sem
freiar.
É relevante ressaltar a importância da aceleração correta. Ao acelerar na
curva, permitimos que a motocicleta se acomode na curva e permaneça
equilibrada à medida que completamos a curva suavemente.
Acionar os freios ou soltar o acelerador tornará a curva instável,
desequilibrada e exigirá muito esforço do piloto para conseguir realizar a
curva corretamente. Se a velocidade de entrada estiver correta, o
motociclista poderá realizar a curva com uma velocidade uniforme e
contínua.
RETOMADA / SAÍDA
Só aumentar a aceleração quando tiver completado a curva.

Voltando a posição do corpo e da motocicleta para a vertical.


USO DOS FREIOS NO MEIO DA CURVA
Em princípio, não se deve frear no meio de uma curva. A redução
de velocidade ou frenagem deve ocorrer antes de se entrar nela, na
fase de “tomada”, quando a moto ainda está na vertical. Por isso,
você deve avaliar corretamente e frear no momento certo para não
entrar muito rápido na curva, sob pena de não conseguir vencê-la
(os erros de avaliação na fase de “tomada” são os principais
responsáveis por acidentes em curvas). Mesmo em curva, nós
temos uma pequena capacidade de frenagem, desde que não
estejamos fazendo curvas extremamente inclinadas.
USO DOS FREIOS NO MEIO DA CURVA
Numa emergência, se sentir que passou dos limites e não
conseguirá contorná-la, então use os freios de forma bastante
suave para não derrapar, pois a motocicleta estará inclinada e as
chances de um tombo são grandes. Portanto, preferencialmente
deve-se fazer a curva sem frear, manter a aceleração
constante (fase do “ponto médio”) e só aumentar a aceleração
quando tiver completado a curva, voltando à posição do corpo e da
moto para a vertical (fase de “saída”).
TÉCNICAS DE CURVA
Existem 4 (quatro) técnicas de curva para ser empregada
na fase de execução/cabeça:
Contra-Esterço.
Inclinação com a motocicleta/Posição neutra.
Contra-Peso.
Pêndulo.
CONTRA-ESTERÇO
Esterçar é sinônimo de virar, girar. Logo, contraesterçar é girar o guidão
para um lado fazendo com que a moto incline no sentido contrário. Virou para
a direita e ela pendeu para a esquerda, simples. Ou seja, Quer fazer a curva
para a direita? Então EMPURRE o guidão com a mão direita (do acelerador).
Quer fazer à esquerda? Então empurre o guidão com a mão esquerda.
INCLINAÇÃO COM A MOTOCICLETA
A técnica da “posição neutra” consiste em inclinar o corpo e a motocicleta
igualmente, no mesmo grau e no mesmo sentido. Observe a figura acima. O
motociclista está inclinado e perfeitamente alinhado com a motocicleta. A
força da gravidade e a força centrífuga estão em perfeito equilíbrio. Esta
técnica é a mais fácil, a mais estável, a mais segura, a mais recomendada.
Incline o corpo juntamente com a moto na mesma medida.
INCLINAÇÃO COM A MOTOCICLETA
O grau de inclinação vai depender do estilo e do tamanho da moto, da
velocidade, do raio da curva e da aderência da pista. Quanto maior for a
velocidade e o grau da curva, maior será a inclinação requerida do conjunto
(moto e motociclista).
Cada moto possui o seu limite e cabe ao piloto conhecê-lo, além do seu
próprio.
O piloto deve iniciar o movimento de inclinação em velocidade constante. A
aceleração deve ocorrer na saída da curva. Na técnica da “posição neutra”, a
mais recomendada como já dissemos, muito embora o corpo do piloto esteja
inclinado, durante a curva, a cabeça deverá permanecer ereta, fixando o
olhar para o ponto mais adiante possível, visando antecipar-se a surpresas.
CONTRA-PESO
Em relação à posição do corpo do piloto nas curva, existe uma outra técnica
chamada de “contra-peso” a qual consiste em inclinar o corpo para o lado
oposto ao da inclinação da moto. Esta técnica deve ser usada em situações
específicas, por exemplo, no caso onde o piloto necessita fazer curvas
extremamente fechadas em baixíssima velocidade (Zerinho). E assim você faz
raios extremamente pequenos de uma forma bastante rápida.
PÊNDULO
Nos circuitos, os pilotos de competição usam uma técnica chamada “Hanging-
Off” ou “pêndulo”, onde praticamente “saem da moto” (colocam o corpo para
fora e para baixo da moto, diminuindo assim o centro de gravidade do
conjunto; chegam a tocar o joelho no solo; concentram o peso sobre a
pedaleira interna à curva).
Com esta técnica eles conseguem fazer a curva inclinando menos a moto, se
comparado com a técnica da “posição neutra”, ou seja, ganha-se altura de
inclinação para a mesma velocidade. Dessa forma eles conseguem dar
potência na roda traseira mais cedo. Por estar a moto menos inclinada ela
tem mais capacidade de tração.
PÊNDULO
PÊNDULO
Mas isto não é coisa para os motociclistas “normais” do dia a dia.
Nas ruas, o pêndulo não deve ser usado, pois quando o piloto
desloca o centro de gravidade para fora do perímetro da moto, ele
não consegue alterar rapidamente a trajetória da moto para desviar
de um obstáculo que pode surgir repentinamente na estrada. Por
isso, esta técnica só deve ser utilizada em circuitos fechados de
competição.
ELEVAÇÃO DA MOTOCICLETA DO SOLO
Existem 3 (três) técnica para levantar a motocicleta depois
de uma queda:
De costas para a motocicleta (Manopla e apoio do
garupa);
De frente para a motocicleta (Manopla e apoio do
garupa);
De frente para a motocicleta (Manopla).
ELEVAÇÃO DA MOTOCICLETA DO SOLO
Alguns passos iniciais devem ser realizados para se
levantar a motocicleta, independentemente da técnica que
será empregada:
Desligar a motocicleta na chave de ignição (o sensor que
queda corta a corrente desligando o seu funcionamento,
mas a parte elétrica continua operando).
ELEVAÇÃO DA MOTOCICLETA DO SOLO
Verificar se a motocicleta está engatada (geralmente, ela
estará nessa condição na queda).
Alinhar o pneu dianteiro, conforme a técnica que será
utilizada para levanta a motocicleta.
Verificar se o pneu traseiro está encostado no solo.
Observar se a motocicleta caiu do lado direito, pois nessa
situação deverá ser acionado o descanso lateral (macaco)
da motocicleta.
DE COSTAS PARA A MOTOCICLETA
(MANOPLA E APOIO DO GARUPA)
Aproxima-se de costas da motocicleta, encostando a parte do
glúteo e da coluna lombar no local do assento do piloto,
permanecendo em uma posição de agachamento.
Segura com uma mão no apoio de mão do garupa e a outra mão na
manopla, ambas as mão do lado da motocicleta que está mais
próxima do solo.
Desloca os pés o mais próximo possível da motocicleta.
Realiza um impulso para cima, utilizando a flexão de perna e
mantendo as constas encostadas no banco da motocicleta.
DE FRENTE PARA A MOTOCICLETA
(MANOPLA E APOIO DO GARUPA)
Aproxima-se de frente para a motocicleta, com a perna esquerda à
frente semiflexionada e apoiando o joelho no local do assento do piloto.
A outra perna estará semiflexionada, mais afastada da motocicleta,
servindo como alavanca.
Segura com uma mão no apoio de mão do garupa e a outra mão na
manopla, ambas as mão do lado da motocicleta que está mais próxima
do solo.
Jogar o peso do seu corpo contra a motocicleta e empurrando ao
mesmo tempo.
DE FRENTE PARA A MOTOCICLETA
(MANOPLA E APOIO DO GARUPA)
Ao passo que a motocicleta vai sendo levantada, o corpo do
motociclista vai encostando e pressionando a motocicleta
Em todas as técnicas apresentadas, com relação a percepção
corporal depreende-se que a força utilizada deve ser proveniente
das pernas, mediante o posicionamento correto das mesmas.
Essa técnica é a mais recomendada em terreno arenoso, devido os
pés do motociclista ter uma mais tração em relação ao solo.
DE FRENTE PARA A MOTOCICLETA
(MANOPLA)
Girar o seu guidão para o lado do sentido oposto ao da queda, até
encostar no limitado de curva do guidão.
Aproximar da linha do guidão, tendo como referência a manopla que
está mais próxima do solo, sendo que está manopla irá ficar entre os
dois joelhos do motociclista
Flexionar as pernas, mantendo a coluna ereta e permanecendo em uma
posição de agachamento.
Apoiar com as duas mãos em baixo da manopla que está mais próxima
do solo, com os braços estendidos.
DE FRENTE PARA A MOTOCICLETA
(MANOPLA)
Aproximar as pernas da linha vertical da manopla que está
sendo segurada, com o intuito de aproveitar o impulso da
alavanca promovida pelas pernas.
Erguer a motocicleta e ao mesmo tempo empurrando a
mesma.
Ao passo que quando a motocicleta está sendo levantada, o
motociclista irá se aproximando da motocicleta, apoiando a
lateral do seu corpo no tanque da motocicleta.
POSTURA CORRETA DO PILOTO E DO GARUPA
Para pilotar com conforto e segurança, o motociclista policial deve
posicionar-se de forma mais adequada possível na motocicleta.
Independente do estilo da motocicleta, o motociclista policial deve
manter a coluna mais reta possível.
Quanto melhor for o preparo físico do motociclista policial, melhor
será o seu conforto, na medida que irá cansar menos, terá menos
dores nas costas, etc.
POSTURA CORRETA DO PILOTO E DO GARUPA
A fixação do motociclista policial na motocicleta se dá pelos joelhos e pés,
sendo que os braços e o guidão não devem sofrer o esforço e são utilizados
apenas para direcionar a condução.
Os pontos de fixação do motociclista policial na motocicleta são o quadril, os
joelhos, pontas dos pés e calcanhares: 1- deve posicionar o quadril o mais
próximo do tanque para obter melhor apoio e fixação; 2 - os joelhos devem
pressionar levemente a lateral do tanque, tirando proveito do formato
ergonômico da motocicleta; 3 - as pontas dos pés nas pedaleiras; 4 - os
calcanhares irão apoiar firmemente no protetor ao lado da balança.
POSTURA CORRETA DO PILOTO E DO GARUPA
Ao se posicionar na motocicleta com o meio do pé na pedaleira (pé de
borboleta), além de não se conseguir fazer uma fixação pressionando
a motocicleta entre os calcanhares, as pontas dos pés ficam bem
próximas ao solo, podendo raspar os dedos em uma curva ou mesmo
batê-los em algum obstáculo.
Os pés devem estar posicionados o mais paralelamente possível em
relação ao solo e próximos aos pedais de câmbio e freio (mas não em
cima deles).
POSTURA CORRETA DO PILOTO E DO GARUPA
As pedaleiras e comandos (câmbio e freio) devem ser alcançados
naturalmente, sem grande esforço, de forma automática e sem
precisar olhar para eles.
A visão deve estar voltada para a frente, na direção onde se deseja
seguir, pois na condução da motocicleta, onde você olha, você vai.
Não se deve fixar o olhar para o obstáculo (cone), mas sim, no
traçado onde a motocicleta deve seguir.
POSTURA CORRETA DO PILOTO E DO GARUPA
A cabeça deve sempre estar na vertical com a visão mais a frente
possível para que o motociclista policial possa prever a sua ação e
aumentar a distância de reação.
O motociclista policial deve sentar-se a uma distância do guidão de
forma que seus braços fiquem completamente relaxados e levemente
flexionados.
Os braços compõem o sistema de amortecedores da sua motocicleta
e precisam estar flexionados para absorver a trepidação e reduzir a
transferência do impacto para o tronco.
POSTURA CORRETA DO PILOTO E DO GARUPA
Com relação ao garupa, quando este intencionar embarcar na motocicleta,
deve sinalizar para o piloto essa sua ação, batendo algumas vezes com a sua
mão esquerda nas costas do piloto (pois a sua mão direita estará
empunhando a arma portátil).
No embarque, o garupa deve estar atento para não varrer as costas do piloto
com a sua arma.
O garupa deve sentar-se o mais próximo possível do piloto, utilizando as suas
pernas para manter contato com piloto, ao passo que irá propiciar que o
garupa realize as mesmas manobras corporais do piloto.
POSTURA CORRETA DO PILOTO E DO GARUPA
Os punhos devem estar sempre paralelos em relação aos braços,
nunca para baixo ou para cima.
As mãos devem estar firmes no centro da manopla com os polegares
para baixo.
Utilizar os dedos indicador e médio para acionar as manetes de
embreagem e de freio, sendo que a manopla será envolvida com os
dedos polegar, anelar e mínimo.
GESTOS UTILIZADOS DURANTE DESLOCAMENTOS
Formação em coluna por um. Presença de lombada.
Formação em coluna por dois Mantendo contato próximo.
(Intervalada). Reduzir a velocidade.
Formação em coluna por três. Desligar sirene ou sistema de
iluminação.
Animais na pista.
Dobrar a esquerda.
Obstáculo na pista. Dobrar a direita.
Pista escorregadia. Abordagem.
PARADA EM SEMÁFORO
Antes de realizar paradas em vias de trânsito, quer seja em
semáforos ou devido a outras necessidades, deve-se antes observar,
por meio dos espelhos retrovisores, se não há veículos à retaguarda
próximos.
Mesmo em casos que o semáforo esteja aberto, é importante nos
cruzamentos reduzir a velocidade e observar todo o perímetro, a fim
de se certificar que não tenham veículos circulando em sentido que
possam colidir.
PARADA EM SEMÁFORO
A guarnição deverá se antecipar na visão e decidir sobre a
velocidade segura em direção ao semáforo de forma que fique o
menor tempo possível parada.
A guarnição deverá se antecipar na visão e decidir sobre a
velocidade segura em direção ao semáforo de forma que fique o
menor tempo possível parada.
PARADA EM SEMÁFORO
Durante a parada, os motociclistas poderão empunhar a pistola,
contudo sem retirá-las do coldre, para situação de pronto emprego.
Quando o semáforo estiver aberto, o comandante acionará a buzina
de forma breve, para que a guarnição reinicie o deslocamento. Assim,
cabe aos motociclistas ficarem atentos, utilizando os espelhos
retrovisores, para se certificarem que o motociclista à sua
retaguarda notou o reinício do deslocamento.
FORMAÇÕES DO MOTOPATRULHAMENTO
São equipes que poderão ser formadas para realização do
policiamento, podendo ser elas, com duas, três, quatro ou mais
motocicletas, as quais se posicionarão na via de acordo seu efetivo.
Por questões de segurança, o motopatrulhamento com dois
motociclistas, cada um montado em uma motocicleta (Guarnição Tipo
A), não é recomendado para realizar abordagens em deslocamento,
visto que a aproximação aos suspeitos traz a impossibilidade de
pilotagem e o enquadramento do armamento com a devida segurança
para a dupla.
FORMAÇÕES DO MOTOPATRULHAMENTO
Assim, a menor fração de tropa recomendada pelo Manual Básico de
Abordagem Policial da PMBA para o motopatrulhamento é composta
por 02 (duas) motocicletas e 03 (três) policiais.
Portanto, as formações de motopatrulhamento recomendada pelo Manual
Básico de Abordagem Policial da PMBA é composta por:
Guarnição Tipo B: 02 (duas) motocicletas e 03 (três) policiais – 1
(Comandante) / 2 (Piloto e Garupa);
FORMAÇÕES DO MOTOPATRULHAMENTO
Guarnição Tipo C: 03 (três) motocicletas e 04 (quatro) policiais – 1
(Comandante) / 2 (Piloto e Garupa) / 3 – Subcomandante;
Guarnição Tipo D: 04 (quatro) motocicletas e 05 (cinco) policiais –
1 (Comandante) / 2 (Piloto e Garupa) / 3 Subcomandante / 4
(Auxiliar).

A formação da equipe de motopatrulhamento tático (GARRA) padrão


é a guarnição tipo C e a equipe excepcional é a guarnição tipo D.
REFERÊNCIAS
Caderno de Requisitos Técnicos para as motocicletas empregadas na PMBA
(2020).

Contraesterço: o quinto (e sutil) segredo para fazer curvas de moto. Site:


Motonline.

DP001 – Postura de pilotagem.

Manual Básico de Abordagem Policial da PMBA (2018).

Manual de Motopatrulhamento Tático da PMBA (2022).


REFERÊNCIAS
Manual do Motociclista Policial Militar (2018).

Motociclista, fazendo curvas – Site: Por vias Seguras.

Motociclista: postura ao pilotar – Site: Por vias seguras.

Técnica de Redução com Bombadinnha / Punta Taco. YouTube: Wellington Nunes.

Três formas de levantar a moto depois de uma queda. Site: Expedição Moto Tour.
“QUE NUNCA NOS FALTE:
ESTRADA,
GASOLINA E
BONS MOMENTOS
PARA DESFRUTAR.”

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