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DOUTRINA OPERACIONAL
TEN PM DIRCEU
CBMP 2023.26
DEFINIÇÕES DE MOTOCICLETA
“Veículo motorizado, maior e mais pesado que uma
bicicleta, mas semelhante a esta por possuir duas rodas
alinhadas uma atrás da outra e transportar somente mais
uma pessoa além do motociclista; moto. Substantivo
feminino.”
Veículo destinado ao transporte de pessoas, dotado de
duas rodas e motor, que propicia sua movimentação; sua
roda anterior se encarrega da direção e a posterior se ocupa
da tração; moto, motoca.”
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DEFINIÇÕES DE MOTOCICLETA
Anexo I do CTB – Dos Conceitos e Definições:
Motocicleta – veículo automotor de duas rodas, com ou sem side-car,
dirigido por condutor em posição montada.
Motoneta – veículo automotor de duas rodas, dirigido por condutor em
posição sentada.
Ciclomotor – veículo de duas ou três rodas, provido de um motor de
combustão interna, cuja cilindrada não exceda a cinquenta centímetros
cúbicos (3,05 polegadas cúbicas) e cuja velocidade máxima de
fabricação não exceda a cinquenta quilômetros por hora.
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UNIFORME
O uniforme pode ser considerado como a própria
representação da ostensividade. Contudo, no que
tange ao uniforme do motociclista policial militar,
desdobra-se em outras características peculiares.
Desta maneira, o uniforme provê a proteção do
motociclista, tanto em relação às intempéries
climáticas, quanto aos maiores riscos de acidente.
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OUTROS EQUIPAMENTOS
O MMPM ao apregoar a uniformidade, assevera
que é plausível que sejam adquiridas cotoveleiras e
joelheiras já adequadas para uso interno.
OUTROS EQUIPAMENTOS
Levando em consideração o Projeto EPI (Equipamento de
Proteção Individual) [Motopatrulhamento] (2019),
desenvolvido pelo Esquadrão de Motociclistas Falcão, a UOE
não coaduna com esse posicionamento defendido no MMPM,
asseverando que é necessário que o policial militar
empregado nas atividades de escolta, motopatrulhamento ou
motopatrulhamento tático esteja devidamente equipado com
vistas a minimizar as consequências de um possível
incidente ou acidente de trânsito durante o seu turno de
serviço, fundamentado em ampla pesquisa e bibliografia
especializada nesse campo científico.
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OUTROS EQUIPAMENTOS
É oportuno referendar que a Doutrina Nacional do
Policiamento com Motocicletas – SNSP/MJ/DPPP
(2010) menciona que “nas atividades de
policiamento com motos, equipamentos de
proteção individual são indispensáveis para
salvaguarda da integridade física dos profissionais
de segurança pública, devendo cada policial,
possuir o mínimo de EPIs para o desenvolvimento
de suas atividades de policiamento ostensivo.”
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OUTROS EQUIPAMENTOS
Verdadeiramente é salutar mencionar que o maior
patrimônio do Esquadrão de Motociclistas Falcão é o nosso
policial.
TIPOS DE VIAS
As vias se diferenciam uma das outras por questões de
segurança no trânsito, algumas vias, por exemplo, permitem
maior velocidade que outras, há vias em que são utilizadas
como acesso à residência e que portanto não possuem uma
grande movimentação de veículos e outras que e
contrapartida a movimentação é mais alta, e por isso é que
se resolveu classificar cada uma destas vias para que então
tivessem um maior controle, tanto os condutores como os
fiscalizadores e órgãos responsáveis pelo trânsito.
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Subclassificações da vias:
URBANA:
Trânsito rápido;
Arterial;
Coletora;
Local.
RURAL:
Rodovia;
Estrada.
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URBANA
Trânsito rápido: segundo o CTB é “aquela caracterizada por acessos
especiais com trânsito livre, sem interseções em nível, sem acessibilidade
direta aos lotes lindeiros e sem travessia de PEDESTRES em nível”. Uma
grande característica das vias de trânsito rápido é que elas não possuem
semáforos, cruzamento ou retornos. Limite de 80 km/h.
Arterial: Segundo o CTB é “aquela caracterizada por interseções em nível,
geralmente controlada por semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros
e às vias secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da
cidade”. Elas se caracterizam por fazer a ligação de um bairro á outro, por
exemplo, em uma cidade. Limite de 60 km/h.
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URBANA
Coletora: segundo o CTB é “aquela destinada a coletar e distribuir o
trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito
rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade”.
Elas estão caracterizadas por facilitar movimentação de uma região a outra
em uma cidade por estarem ligadas as vias arteriais e de trânsito rápido.
Limite de 40 km/h.
Local: Segundo o CTB é “aquela caracterizada por interseções em nível não
semaforizadas, destinada apenas ao acesso local ou a áreas restritas”.
Estas têm como característica não possuir nenhum tipo de ligação, sendo
usadas apenas por veículos restritos ou com algum interesse, as ruas de
um condomínio fechado, por exemplo. Limite de 30 km/h.
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URBANA
Cada via dispõe de cuidados próprios para a manutenção da segurança e do
fluxo de movimentação:
Nas vias de trânsito rápido: normalmente projetadas para veículos somente, é
necessário que haja cuidado e prudência com velocidades, ultrapassagens e
respeito as normas de trânsito vigentes.
Nas vias de trânsito rápido: estas fazem ligação entre bairros e já contam com a
incidência de pedestres, e portanto o cuidado deve ser redobrado para evitar
acidentes.
Nas vias coletoras e locais: estas podem estar presentes em bairros residenciais
e necessitam de um cuidado especial, já que em alguns casos, embora
desaconselhado possam haver crianças e animais brincando na rua, o que
potencializa e muito o risco de acidentes.
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RURAL
Rodovia: são as vias rurais que tem pavimentação, independentemente da qualidade
desta pavimentação, da quantidade de faixas e outras características comuns nas
rodovias. Neste tipo de via o limite de velocidade pode variar da seguinte forma:
Rodovias de pista dupla:
AUTORIDADE DE TRÂNSITO
INFRAÇÃO DE TRÂNSITO
Constitui infração de trânsito a inobservância a qualquer preceito do
Código de Trânsito Brasileiro (CTB) ou da legislação complementar.
O infrator está sujeito às penalidades e medidas administrativas previstas
no CTB.
As infrações classificam-se, de acordo com sua gravidade, em quatro
categorias, computados, ainda, os seguintes números de pontos e valores:
I - infração de natureza GRAVÍSSIMA, 7 pontos (R$ 293,47);
II - infração de natureza GRAVE, 5 pontos (R$ 195,23);
III - infração de natureza MÉDIA, 4 pontos (R$ 130,16);
IV - infração de natureza LEVE, 3 pontos (R$ 88,38).
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AUTUAÇÃO
A autuação é ato administrativo, vinculado na forma da lei, da autoridade
de trânsito ou seus agentes quando da constatação do cometimento de
infração de trânsito, devendo ser formalizado por meio da lavratura do Auto
de Infração de Trânsito (AIT).
Para fins do contido no § 3º do art. 280 e no § 6º-A do art. 282, ambos do
CTB, considera-se em flagrante quem está cometendo a infração de
trânsito ou acaba de cometê-la, com ou sem abordagem.
O AIT é peça informativa que dá início ao processo administrativo e
subsidia a autoridade de trânsito para aplicação das penalidades, devendo
ser preenchido de acordo com as disposições contidas no artigo 280 do
CTB e demais normas regulamentares, com o registro do fato que
fundamentou sua lavratura.
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INFRAÇÕES SIMULTÂNEAS
As infrações simultâneas podem ser concorrentes ou concomitantes:
1. INFRAÇÕES CONCORRENTES
São aquelas em que o cometimento de uma infração implica
necessariamente o cometimento de outra. Nesses casos, será lavrado
um único AIT.
Exemplos: a) ultrapassar pelo acostamento (art. 202), implica
necessariamente a prática da infração de transitar com o veículo pelo
acostamento (art. 193). Neste caso, autuar apenas no art. 202; b) veículo
novo, sem registro (art. 230, V) e sem ambas as placas (art. 230, IV).
Neste caso, autuar apenas no art. 230, V; c) passageiro excedente em
veículo (art. 231, VII) e sem usar o cinto de segurança (art.167). Neste
caso, autuar apenas no art. 231, VII.
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INFRAÇÕES SIMULTÂNEAS
2. INFRAÇÕES CONCOMITANTES
São concomitantes aquelas infrações que ocorrem de maneira
independente umas da outras. Nesses casos, será lavrado AIT para cada
infração constatada, na forma dos arts. 266 e 280 do CTB.
Exemplos: a) deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma compatível
com a segurança do trânsito ao ultrapassar ciclista (art. 220, XIII) e não
manter a distância de 1,50m ao ultrapassar bicicleta (art. 201); b) condutor
que não usa o cinto de segurança (art.167) e que está segurando telefone
celular (art. 252, parágrafo único); c) veículo que avança o sinal vermelho do
semáforo (art. 208) e que excede o limite de velocidade em menos de 20%
(art. 218, I); d) veículo que está sem um equipamento obrigatório (art. 230,
IX) e com outro equipamento obrigatório em desacordo (art. 230, X).
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INFRAÇÕES CONTINUADAS
Caracterizam-se por uma conduta única, inalterada e ininterrupta,
observada por mais de uma vez em momentos distintos e
sequenciais.
A abordagem do condutor faz cessar a infração continuada.
Nesse caso, deverá ser lavrado um único AIT.
Exemplos: a) condutor ou passageiro sem utilizar o cinto de
segurança (art. 167); b) condutor ou passageiro de motocicleta
flagrado sem utilizar o capacete (art. 244, I ou II); c) veículo
estacionado em local proibido que não possa ser removido e
permaneça estacionado no mesmo lugar.
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INFRAÇÕES SUCESSIVAS
Caracterizam-se pelo cometimento de repetidas condutas idênticas,
ao longo de um percurso, de forma reiterada e intermitente.
Nesses casos, será lavrado AIT para cada infração constatada, na
forma dos arts. 266 e 280 do CTB.
Exemplos: a) duas ou mais ultrapassagens pela contramão onde
houver marcação viária longitudinal de divisão de fluxos opostos do
tipo linha dupla contínua ou simples contínua amarela (art. 203, V); b)
dois ou mais excessos de velocidade superior à máxima permitida,
flagradas por medidores de velocidade em pontos distintos, ao longo
do percurso (art. 218, I, II ou III); c) dois ou mais avanços de sinal
vermelho do semáforo ou o de parada obrigatória (art. 208).
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MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
Previstas no Capítulo XVII, a partir do art. 269, são providências de caráter
complementar, exigidas para a regularização de situações infracionais, sendo, em
grande parte, de aplicação momentânea, e têm como objetivo prioritário impedir
a continuidade da prática infracional, garantindo a proteção à vida e à
incolumidade física das pessoas e não se confundem com penalidades.
Compete à autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via e seus agentes
aplicar as medidas administrativas, considerando a necessidade de segurança e
fluidez do trânsito.
A ausência de registro no AIT da medida administrativa adotada ou a
impossibilidade de sua aplicação ou conclusão não invalidam a autuação pela
infração de trânsito, ao passo que a eventual invalidação, anulação ou
arquivamento do AIT não prejudicará, necessariamente, a medida administrativa
aplicada pelo agente da autoridade de trânsito.
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1. Retenção do Veículo
Consiste na imobilização do veículo, pelo tempo necessário, no local da
abordagem ou em local que seja garantida a segurança viária, para sanar
determinada irregularidade, aplicável nas infrações em que esteja prevista
esta medida administrativa.
Quando a irregularidade for sanada, o veículo será liberado tão logo seja
regularizada a situação.
Na impossibilidade de sanar a falha no local da infração, o veículo poderá
ser retirado por condutor regularmente habilitado, desde que ofereça
condições de segurança para circulação e esteja devidamente licenciado,
assinalando-se ao condutor prazo razoável, não superior a 30 (trinta) dias,
para sua regularização, mediante registro no Renavam.
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Remoção do Veículo
A remoção do veículo tem por finalidade restabelecer as condições de
segurança e fluidez da via ou garantir a boa ordem administrativa.
Consiste em deslocar o veículo do local onde é verificada a infração
para depósito fixado pela autoridade de trânsito com circunscrição
sobre a via.
Quando a irregularidade puder ser sanada no local onde for constatada
a infração, o veículo será liberado tão logo seja regularizada a situação.
Na impossibilidade de sanar a irregularidade no local da infração,
desde que o veículo ofereça condições de segurança para circulação e
esteja devidamente licenciado, poderá ser retirado por condutor
regularmente habilitado, mediante recolhimento do CRLV-e.
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HABILITAÇÃO
Para a condução de veículos automotores é obrigatório o
porte do documento de habilitação, apresentado no original
e dentro da data de validade.
O porte do documento de habilitação será dispensado
quando, no momento da fiscalização, for possível ter acesso
ao sistema informatizado para verificar se o condutor está
habilitado.
O documento de habilitação não pode estar plastificado para
que sua autenticidade possa ser verificada.
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