Você está na página 1de 2

Romanos 8:26-30

I. Hermenêutica
De igual modo,
(Porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora. E não somente ela, mas também nós, que
temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo.
(22,23))

(C) o Espirito¹ também, nos ajuda² em nossas3 fraquezas4.


(P¹) Pois (nós) não sabemos a maneira certa de orar¹,
(P²) porém, o próprio Espirito intercede¹ por nós com gemidos inexpressáveis²;
(P³) todas as coisas, Deus coopera¹ para o bem daqueles que o amam² e que são
chamados³ conforme o seu propósito.
(P4) Pois os que (Deus) de antemão conheceu, também predestinou à semelhança da
imagem do seu Filho, para ser o primogênito de muitos irmãos.
(P5) E aos que (Deus) predestinou, também os chamou; os que chamou, também os
justificou; os que justificou, também glorificou.

II. Esboço
Introdução:
1. Historicamente romanos tem uma importância imensa para a história da igreja.
 Agostinho foi convertido em 386 d.C., lendo Romanos 13: 13-14.
 A compreensão de Martinho Lutero da salvação foi radicalmente alterada
em 1513 d.C., quando ele comparou Sl. 31: 1 a Rom. 1:17 (cf. Hab. 2: 4).
 É a base teológica das disputas soteriológica do século XVI entre
calvinistas e arminianos.
 John Wesley, passando por uma reunião menonita em Londres em 1738
d.C., converteu-se depois de ouvir a leitura de um sermão de Lutero sobre
Romanos, porque o pregador designado não apareceu!

2. Objetivo do livro é unir gentios e judeus na igreja romana, mostrando que ambos
são igualmente pecadores. (Rm 3.23)

Tese:
1. Não sabemos orar
a) Porque olhamos só o agora.
b) Porque somos egoístas em nossas orações.
c) Porque nossa comunhão com Deus é, ainda, afetada pelo pecado.
2. Mas o Espirito Santo intercede por nós.
a) Temos segurança que o que pedirmos será direcionado ao Pai, e a resposta
voltará em benção e não em maldição.
b) Tudo que pedimos Deus nos dar, mas sempre Ele nos dar o que deveríamos
pedir e não o que pedimos. (Mt 7.7)
3. Deus conhece os planos do Espirito.
a) Há uma mutua cooperação entre as pessoas da trindade para que nossa oração
seja atendida.
 Ela é feita no nome de Jesus
 Regulada e redirecionada pelo Espirito
 Atendida e respondida pelo Pai
4. Deus faz cooperar todas as coisas para o bem dos que o amam.***
a) A dor da aflição não pode nos levar ao desespero e a desesperança. Pois em
todas as coisas somos mais que vencedores. (v.37)
b) Assim como Deus transformou a maldição da cruz em benção, Ele
transformará nosso pranto em benção.
c) Deus transforma a maldição do pecado em benção.
5. Dos que são chamados segundo o seu propósito.
a) Nossas falhas não escapam à onisciência divina, elas fazem parte do plano
divino. E é por isso que sofremos a consequências de nossos pecados.
b) Nada pode nos separar.
c) Mas precisamos responder à dadiva divina, como nos instrui o apostolo João:

Se Deus de tal maneira nos amou, devemos nós


também amar uns aos outros (...) João 4:11

6. O Pai que garante que as dores não afetarão nossa entrada triunfal no céu.
a) Se o próprio Cristo sofreu, por que nós seus servos não deveríamos sofrer?
b) A certeza de que passaremos pela pandemia repousa unicamente em Jesus
Cristo.
Conclusão
O Espirito* também, nos ajuda* em nossas fraquezas*.
A ajuda nos faz descansar e não agir sem responsabilidades.
a) Devemos responder à graça divina com piedade e devoção.
b) Devemos responder com amor mútuo.
A nossa fraqueza se transveste em força.
a) Cristo, apesar de sido um homem de dor, sujeito as mesmas aflições, venceu
todas e nos capacitou a vence-las também.
b) A nossa franqueza nos mostra que não estamos sozinhos.

***
Há o perigo de pensar nesse trecho como um argumento a favor da trocadas de favores entre Deus e o
homem.

Você também pode gostar