TRATAMENTO DE ÁGUAS

DE ABASTECIMENTO
 TRATAMENTO CONVENCIONAL DE ÁGUAS
DE ABASTECIMENTO

Manancial Coagulação Floculação Sedimentação

Polímero Agente oxidante

Correção de pH Fluoretação Desinfecção Filtração

Alcalinizante

Água Final
▪ Definição: processo de remoção, de modo
econômico, dos microrganismos patogênicos
presentes na fase líquida.

▪ Esterilização: Processo de destruição de todas as formas

de vida microscópica
 No manancial:
Redução pela escolha do manancial
Redução pela proteção do manancial

Análise das
Na estação de barreiras múltiplas:
tratamento: Redução do risco
Reducão por de catástrofe
remoção

Na estação de No sistema de
tratamento: distribuição:
Reducão por inativação Redução por proteção
 SISTEMAS PÚBLICOS DE
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Figura 1 - Sistema Público de Abastecimento de Água

▪ Proteção da qualidade PERDAS DE FATURAMENTO

da água tratada!!
▪ Manutenção de
RESERVAÇÃO

concentrações de Ramal
DIST RIBUIÇÃO

agentes desinfetantes PERDAS FÍSICAS ADUÇÃO

no sistema de T RAT AMENTO

M
TANQUE DE

distribuição de água!! CONTATO MACROMEDIDOR

CAPT AÇÃO
ETA

BOMBA
MANANCIAL
 EFICÁCIA DO PROCESSO DE DESINFECÇÃO
Avaliação do Processo
▪ Monitoramento da concentração de microrganismos
patogênicos
 GRUPOS DE MICRORGANISMOS
PATOGÊNICOS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA

Bacteria Virus Protozoarios

Campylobacter Hepatitis A Giardia
Escherichia coli Reovirus Cryptosporidum
Salmonella Calicivirus Entameoba
Yersinia Enterovirus Microsporidium
Vibrio Coxsackievirus
Legionella Adenovirus
Aeromonas Echovirus
Mycobacterium Poliovirus
Shigella
Pseudomonas
 EFICÁCIA DO PROCESSO DE DESINFECÇÃO
Avaliação do Processo
▪ Monitoramento da concentração de microrganismos
patogênicos
▪ Monitoramento da concentração de microrganismos
indicadores
 MICRORGANISMOS INDICADORES EM
ENGENHARIA AMBIENTAL
▪ Grupos coliformes totais
▪ Grupos coliformes fecais ou
termotolerantes

▪ Contagem de bactérias heterotróficas

AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA, SOMENTE, NÃO É CAPAZ

DE GARANTIR A SEGURANÇA DA ÁGUA TRATADA!!!
 PADRÃO MICROBIOLÓGICO DE POTABILIDADE
DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO
PARÂMETRO VALOR MAIS PROVÁVEL
Água para consumo humano
Coliformes termotolerantes Ausência em 100 mL
Água na saída do tratamento
Coliformes totais Ausência em 100 mL
Água tratada no sistema de distribuição (Reservatórios e Rede)
Coliformes termotolerantes Ausência em 100 mL
Sistemas que analisam 40 ou mais amostras/mês:
- Ausência em 100 mL em 95% das amostras examinadas/mês
Coliformes totais Sistemas que analisam menos de 40 amostras/mês:
- Apenas 1 amostra poderá apresentar, por mês, resultado
positivo em 100 mL
 AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE DESINFECÇÃO

Microrganismos Parâmetros Cinética

Vírus (origem fecal, com 99,99% de
Log (No/N) = 4
patogenicidade) inativação
99,9% de
Cistos de Giardia muris Log (No/N) = 3
inativação

𝑪. 𝑻 = 𝑪𝒓𝒆𝒔𝒊𝒅𝒖𝒂𝒍 . 𝑻𝟏𝟎

N: concentração de microrganismos indicadores ou patogênicos

 AGENTES DESINFETANTES

▪ Agentes físicos ▪ Agentes químicos

❑ Temperatura ❑ Fenóis
❑ Radiação ❑ Álcoois
❑ Filtração ❑ Halogênios
❑ Metais pesados
❑ Ácidos e bases
 CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DE UM
AGENTE DESINFETANTE

▪ Atividade antimicrobiana

▪ Solubilidade

▪ Estabilidade

▪ Inocuidade para o homem e os animais

▪ Ausência de combinação com material orgânico estranho

 CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DE UM
AGENTE DESINFETANTE
▪ Apresentar toxicidade para os microrganismos em
temperatura ambiente

▪ Ausência de poderes corrosivos e tintoriais

▪ Disponibilidade
 MODO DE AÇÃO DOS AGENTES DESINFETANTES

▪ Alteração da permeabilidade celular

▪ Lesão da parede celular

▪ Inibição da ação enzimática

▪ Alterações das moléculas de proteínas e de ácidos

nucleicos
 APLICAÇÃO DE AGENTE
OXIDANTE E DESINFETANTE

Oxidação de compostos inorgânicos em estado

reduzido (Fe+2, Mn+2, Sulfetos, etc...)
Desinfecção
Auxiliar no processo de coagulação e floculação
Controle microbiológico das unidades componentes
das ETA´s
 APLICAÇÃO DE AGENTE
OXIDANTE E DESINFETANTE

Remoção de cor real

Controle de gosto e odor
Oxidação de compostos orgânicos sintéticos
Minimização da formação de subprodutos da
desinfecção
 FATORES QUE AFETAM A AÇÃO DE
AGENTES OXIDANTES E DESINFETANTES

• Tempo de contato
• Concentração e tipo do agente químico
• Intensidade e natureza do agente físico (luz e calor)
• Temperatura
• Número de organismos
• Tipo de organismos
 TRATAMENTO CONVENCIONAL DE ÁGUAS
DE ABASTECIMENTO

Manancial Coagulação Floculação Sedimentação

Polímero Agente oxidante

Correção de pH Fluoretação Desinfecção Filtração

Alcalinizante

Água Final
PRÉ-CLORAÇÃO
PRÉ-CLORAÇÃO

PROGRAMA DE
MONITORAMENTO RIGOROSO
DA QUALIDADE DA ÁGUA
BRUTA E TRATADA!!!
 TRATAMENTO CONVENCIONAL DE ÁGUAS
DE ABASTECIMENTO

Manancial Coagulação Floculação Sedimentação

Polímero Agente oxidante

Correção de pH Fluoretação Desinfecção Filtração

Alcalinizante

Água Final
 PRINCIPAIS AGENTES OXIDANTES E DESINFETANTES
UTILIZADOS NO TRATAMENTO DE ÁGUA

▪ Cloro (Cloro gasoso, Hipoclorito de Sódio e

Hipoclorito de cálcio)

▪ Cloraminas
▪ Dióxido de cloro

▪ Ozônio
▪ Permanganato de potássio
 HISTÓRICO DO PROCESSO DE DESINFECÇÃO

▪ Primeiras aplicações do cloro como agente

regular no processo de desinfecção de águas de
abastecimento:
▪ Alemanha (1890)
▪ Inglaterra - Lincon - (1905)
▪ Estados Unidos - Chicago - (1908)
 APLICAÇÃO DO CLORO NO TRATAMENTO
DE ÁGUAS DE ABASTECIMENTO
Gás venenoso e
▪ Cloro gasoso (Gás –Líquido) corrosivo

▪ Hipoclorito de sódio (Solução líquida)

▪ Hipoclorito de cálcio (Sólido)
 APLICAÇÃO DO CLORO EM ETA’S
CLORO GASOSO

▪ Cilindros de 45 kg (Retirada de gás)

▪ Cilindros de 90 kg (Retirada de gás)
▪ Cilindros de 900 kg (Gás ou Líquido)
▪ Carretas de 18 toneladas a 20 toneladas (Líquido)
▪ Tanque estacionário de 50 toneladas

Consumo: ~180 kg/dia (gás)

~ 900 kg/dia (líquido)
* Observação: Retirada de cloro gasoso é limitado
a 1% de sua capacidade mássica por hora
 APLICAÇÃO DO CLORO EM ETA’S
CLORO GASOSO
CILINDROS DE 90 kg CILINDROS DE 900 kg
 APLICAÇÃO DO CLORO EM ETA’S
CLORO GASOSO

CAMINHÃO TANQUE DE 18 TON

TANQUES ESTACIONÁRIOS DE 50 TON
 APLICAÇÃO DO CLORO EM ETA’S
CLORO GASOSO
𝐂𝐥𝟐(𝐠á𝐬) ⇔ 𝐂𝐥𝟐(𝐚𝐪𝐮𝐨𝐬𝐨)
Hidrolisa rapidamente:
𝐂𝐥𝟐(𝐚𝐪) + 𝐇𝟐 𝐎 ⇔ 𝐇𝐎𝐂𝐥 + 𝐇 + + 𝐂𝐥−
Ácido hipocloroso
Ácido fraco - dissocia rapidamente:
HOCl ↔ H+ + OCl-
Íon
pH entre 6,5 e 8,5: dissociação incompleta hipoclorito
pH < 6,5: não ocorre dissociação
pH > 8,5: dissociação completa

Poder germicida de HOCl é maior que de OCl-

 APLICAÇÃO DO CLORO EM ETA’S
CLORO GASOSO
Fatores que afetam a eficiência da desinfecção do cloro
 APLICAÇÃO DO CLORO NO TRATAMENTO
DE ÁGUAS DE ABASTECIMENTO

▪ Cloro gasoso (Líquido – Gás)

▪ Hipoclorito de sódio (Solução líquida)
▪ Hipoclorito de cálcio (Sólido)
 APLICAÇÃO DO CLORO EM ETA’S
HIPOCLORITO DE SÓDIO

𝟐𝐍𝐚𝐎𝐇 + 𝐂𝐥𝟐 ⟶ 𝐍𝐚𝐎𝐂𝐥 + 𝐍𝐚𝐂𝐥 + 𝐇𝟐 𝐎 + 𝐜𝐚𝐥𝐨𝐫

Produto adquirido na forma líquida

Pureza: 10% a 16%

Massa Específica: 1.220 kg/m3

pH da solução igual a 12
 APLICAÇÃO DO CLORO EM ETA’S
HIPOCLORITO DE SÓDIO GERADO “IN LOCO”
 APLICAÇÃO DO CLORO EM ETA’S
HIPOCLORITO DE SÓDIO GERADO “IN LOCO”

 Concentração de cloro: 0,5% a 0,8% (como Cl2)

 Consumo de sal: 3,0 a 4,0 kg NaCl por kg Cl2 produzido
 Consumo de energia: 0,9 a 1,0 kWh por kg Cl2 produzido
 APLICAÇÃO DO CLORO NO TRATAMENTO
DE ÁGUAS DE ABASTECIMENTO

▪ Cloro gasoso (Líquido – Gás)

▪ Hipoclorito de sódio (Solução líquida)
▪ Hipoclorito de cálcio (Sólido)
 APLICAÇÃO DO CLORO EM ETA’S
HIPOCLORITO DE CÁLCIO
𝟐𝐂𝐚 𝐎𝐇 𝟐 + 𝟐𝐂𝐥𝟐 ⟶ 𝐂𝐚 𝐎𝐂𝐥 𝟐 + 𝐂𝐚𝐂𝐥𝟐 + 𝟐𝐇𝟐 𝐎

Produto adquirido na forma sólida

Pureza: 60% a 65%
Massa Específica: 1.900 kg/m3
Solubilidade: 40 g/L
 APLICAÇÕES DO CLORO E
DOSAGENS TÍPICAS
Tempo de
Aplicação Dosagem típica pH ótimo Efetividade
Reação
Oxidação de
0,62 mg/mg Fe 7,0 < 1,0 hora Bom
ferro
Oxidação de 7,5 a 8,5 1 a 3 horas Razoável,
0,77 mg/mg Mn
manganês 9,5 Minutos função do pH
Controle de Não
1 mg/L a 2 mg/L 6,0 a 8,0 Boa
biofilmes Disponível
Controle de
Variável 6,0 a 8,0 Variável Variável
gosto e odor
Remoção de cor Variável 4,0 a 7,0 Minutos Boa
 CARACTERÍSTICAS DE PROJETO:
CLORAÇÃO

O tempo que a água deve ficar em contato com o cloro

depende de diversos fatores, entre os quais, são muito
importantes:

a) a forma química em que o cloro estiver presente na

água;
b) o pH da água.
 CARACTERÍSTICAS DE PROJETO:
CLORAÇÃO
A química mostra que, em valores mais baixos de pH, haverá mais
ácido hipocloroso do que íon hipoclorito (quanto mais baixo o pH,
maior a concentração de ácido hipocloroso, que desinfeta melhor
que o íon hipoclorito).

Por este motivo, é melhor deixar para corrigir o pH da água de

tratamento a jusante do tanque de contato, após a desinfecção.

De modo geral, e observadas as condições anteriores, 15 minutos

constituem tempo de contato adequado.
 CARACTERÍSTICAS DE PROJETO:
CLORAÇÃO
Fator CT

Produto da Concentração residual do desinfetante (mg·L-¹)

pelo tempo de contato (min) desse produto com a água.

Utilizado para conhecer eficiência germicida de um desinfetante.

 CARACTERÍSTICAS DE PROJETO:
CLORAÇÃO
Fator CT

Percentual de Inativação
Desinfetante Unidade
99,0% 99,90% 99,99%
Cloro 3 4 6
Cloramina 643 1067 1491
mg·min·L-¹
Dióxido de cloro 4,2 12,8 25,1
Ozônio 0,5 0,8 1,0
UV mW·min·L-¹ 21 36 ̶
 CARACTERÍSTICAS DE PROJETO:
CLORAÇÃO
Deve ser observado que, com o objetivo de assegurar a
adequada proteção à água contra eventuais contaminações no
sistema distribuidor, mantém-se um residual de cloro na água
tratada.

“Art. 32 É obrigatória a manutenção de, no mínimo, 0,2 mg/L de

cloro residual livre ou 2 mg/L de cloro residual combinado ou
de 0,2 mg/L de dióxido de cloro em toda a extensão do sistema
de distribuição (reservatório e rede) e nos pontos de consumo.”

PORTARIA GM/MS Nº 888, DE 4 DE MAIO DE 2021

 CARACTERÍSTICAS DE PROJETO:
CLORAÇÃO

◼ Concentração mínima de cloro residual livre após a

desinfecção: 0,5 mg/L

◼ Concentração mínima de cloro residual livre na rede

de distribuição: 0,2 mg/L

◼ Concentração máxima de cloro residual livre na rede

de distribuição: 2,0 mg/L
 CARACTERÍSTICAS DE PROJETO:
CLORAÇÃO
Assim sendo, distingue-se duas formas de cloro
disponível na água tratada:

a) o cloro residual livre, em que o cloro está presente sob forma de

ácido hipocloroso e íons hipoclorito, com maior eficiência
desinfetante. Dessa forma, é indispensável o conhecimento do tipo
de residual obtido por determinada cloração.

𝐶𝑅𝐿 = 𝐻𝑂𝐶𝑙 + 𝑂𝐶𝑙 −

 CARACTERÍSTICAS DE PROJETO:
CLORAÇÃO
Assim sendo, distingue-se duas formas de cloro
disponível na água tratada:
b) o cloro residual combinado, em que o cloro está presente
combinado com a amônia ou outros compostos de nitrogênio. Em
tais condições, ele mantém sua capacidade de destruir
microrganismos patogênicos, porém, com menor eficiência.

𝐶𝑅𝐶 = 𝑁𝐻2 𝐶𝑙 + 𝑁𝐻𝐶𝑙2 + 𝑁𝐶𝑙3

 CLORO E SUAS REAÇÕES
DEMANDA DE CLORO

▪ Cloro Residual Total

CRT = CRL + CRC

 CLORO E SUAS REAÇÕES
DEMANDA DE CLORO

▪Demanda de Cloro

𝑫 𝒕 = 𝑪𝒍𝒐𝒓𝒐 𝒂𝒑𝒍𝒊𝒄𝒂𝒅𝒐 − 𝑪𝑹𝑳(𝒕)

𝑫 𝒕 = 𝑪𝒍𝒐𝒓𝒐 𝒂𝒑𝒍𝒊𝒄𝒂𝒅𝒐 − 𝑪𝑹𝑻(𝒕)

 VANTAGENS DO USO DO CLORO COMO
AGENTE OXIDANTE E DESINFETANTE

▪ Apresenta baixo custo

▪ Grande disponibilidade no mercado
▪ Apresenta propriedades oxidantes e desinfetantes
▪ Apresenta estabilidade na fase líquida
▪ Pode ser empregado como agente desinfetante
secundário
 DESVANTAGENS DO USO DO CLORO COMO
AGENTE OXIDANTE E DESINFETANTE

▪ Apresenta capacidade de formação de subprodutos

da desinfecção
▪ Apresenta riscos com relação ao seu manuseio
▪ Ação desinfetante do cloro depende do pH
▪ Perda de estabilidade do cloro na forma de
hipoclorito de sódio
 PRINCIPAIS AGENTES OXIDANTES E DESINFETANTES
UTILIZADOS NO TRATAMENTO DE ÁGUA

▪ Cloro (Cloro gasoso, Hipoclorito de Sódio e

Hipoclorito de cálcio)

▪ Cloraminas
▪ Dióxido de cloro

▪ Ozônio
▪ Permanganato de potássio
 COMPORTAMENTO QUÍMICO DAS
CLORAMINAS EM MEIO AQUOSO
▪ Reações com nitrogênio amoniacal

𝐍𝐇𝟒+ + 𝐇𝐎𝐂𝐥 ⇔ 𝐍𝐇𝟐 𝐂𝐥 + 𝐇𝟐 𝐎 + 𝐇 +

Monocloramina

𝐍𝐇𝟐 𝐂𝐥 + 𝐇𝐎𝐂𝐥 ⇔ 𝐍𝐇𝐂𝐥𝟐 + 𝐇𝟐 𝐎

Dicloramina
 VANTAGENS DO USO DAS CLORAMINAS COMO
AGENTE OXIDANTE E DESINFETANTE
▪ Apresenta baixo custo em relação aos demais
agentes desinfetantes
▪ Possibilita a minimização da formação de
subprodutos da desinfecção
▪ Apresenta estabilidade na fase líquida
▪ Pode ser empregado como agente desinfetante
secundário
 DESVANTAGENS DO USO DAS CLORAMINAS
COMO AGENTE OXIDANTE E DESINFETANTE

▪ Necessidade de produção local

▪ Menor poder desinfetante em relação ao cloro
▪ Ausência de poder oxidante
▪ Requer um controle rigoroso do pH e da relação
Cl2/NH3
 PRINCIPAIS AGENTES OXIDANTES E DESINFETANTES
UTILIZADOS NO TRATAMENTO DE ÁGUA

▪ Cloro (Cloro gasoso, Hipoclorito de Sódio e

Hipoclorito de cálcio)

▪ Cloraminas
▪ Dióxido de cloro

▪ Ozônio
▪ Permanganato de potássio
 COMPORTAMENTO QUÍMICO DO
DIÓXIDO DE CLORO EM MEIO AQUOSO
▪ Produção do dióxido de cloro a partir do clorito de sódio

2𝑁𝑎𝐶𝑙𝑂2 + 𝐶𝑙2 → 2𝐶𝑙𝑂2 + 2𝑁𝑎𝐶𝑙

5𝑁𝑎𝐶𝑙𝑂2 + 4𝐻𝐶𝑙 → 4𝐶𝑙𝑂2 + 5𝑁𝑎𝐶𝑙 + 2𝐻2 𝑂

 COMPORTAMENTO QUÍMICO DO
DIÓXIDO DE CLORO EM MEIO AQUOSO
▪ Produção do dióxido de cloro a partir do clorato de sódio

2𝑁𝑎𝐶𝑙𝑂3 + 𝐻2 𝑆𝑂4 + 𝐻2 𝑂2 → 2𝐶𝑙𝑂2 + 𝑂2 + 𝑁𝑎2 𝑆𝑂4 + 2𝐻2 𝑂

 VANTAGENS DO USO DO DIÓXIDO DE CLORO
COMO AGENTE OXIDANTE E DESINFETANTE
▪ Apresenta alto poder oxidante e desinfetante
▪ Possui grande versatilidade
▪ Apresenta estabilidade na fase líquida
▪ Possibilita a minimização da formação de
subprodutos da desinfecção
▪ Pode ser empregado como agente desinfetante
secundário
DESVANTAGENS DO USO DO DIÓXIDO DE CLORO
COMO AGENTE OXIDANTE E DESINFETANTE

▪ Necessidade de geração “in loco”

▪ Alto custo de produção
▪ Maior custo de operação e manutenção
▪ Dificuldades analíticas
▪ Formação de subprodutos da desinfecção
(clorito e clorato)
 PRINCIPAIS AGENTES OXIDANTES E DESINFETANTES
UTILIZADOS NO TRATAMENTO DE ÁGUA

▪ Cloro (Cloro gasoso, Hipoclorito de Sódio e

Hipoclorito de cálcio)

▪ Cloraminas
▪ Dióxido de cloro

▪ Ozônio
▪ Permanganato de potássio
COMPORTAMENTO QUÍMICO DO
OZÔNIO EM MEIO AQUOSO
𝟑𝑶𝟐 + 𝑬𝒏𝒆𝒓𝒈𝒊𝒂 ⟶ 𝟐𝑶𝟑

▪ Sistema de preparação do gás

▪ Gerador de ozônio

▪ Reator de contato

▪ Sistema de destruição do
ozônio (fase gasosa)
COMPORTAMENTO QUÍMICO DO
OZÔNIO EM MEIO AQUOSO
 VANTAGENS DO USO DO OZÔNIO COMO
AGENTE OXIDANTE E DESINFETANTE

▪ Apresenta alto poder oxidante

▪ Excelente desinfetante
▪ Possibilita a minimização da formação de
subprodutos da desinfecção
▪ Efetivo no controle de problemas de gosto e odor
em águas de abastecimento
 DESVANTAGENS DO USO DO OZÔNIO COMO
AGENTE OXIDANTE E DESINFETANTE
▪ Necessidade de produção “in loco”
▪ Alto custo de implantação
▪ Alto custo operacional
▪ Não permite concentrações residuais em meio
aquoso
▪ Possibilita a formação de subprodutos da
desinfecção específicos
DESVANTAGENS DO USO DO OZÔNIO COMO
AGENTE OXIDANTE E DESINFETANTE
Subprodutos da desinfecção com ozônio de águas
contendo material orgânico

Alguns são conhecidos como potencialmente

carcinogênicos, mutagênicos, genotóxicos ou teratogênicos.
 PRINCIPAIS AGENTES OXIDANTES E DESINFETANTES
UTILIZADOS NO TRATAMENTO DE ÁGUA

▪ Cloro (Cloro gasoso, Hipoclorito de Sódio e

Hipoclorito de cálcio)

▪ Cloraminas
▪ Dióxido de cloro

▪ Ozônio
▪ Permanganato de potássio
 COMPORTAMENTO QUÍMICO DO
PERMANGANATO DE POTÁSSIO EM MEIO AQUOSO
𝐾𝑀𝑛𝑂4 ⟶ 𝐾 + + 𝑀𝑛𝑂4−

▪ O permanganato de potássio é comercializado na

forma sólida
 COMPORTAMENTO QUÍMICO DO
PERMANGANATO DE POTÁSSIO EM MEIO AQUOSO

▪ A sua aplicação é efetuada na fase líquida, a partir

de uma solução preparada com concentração não
superior a 40 g/L
 VANTAGENS DO USO DO PERMANGANATO
DE POTÁSSIO COMO AGENTE OXIDANTE

▪ Apresenta alto poder oxidante

▪ Possui grande versatilidade
▪ Facilidade de manuseio e transporte
▪ Possibilita a minimização da formação de
subprodutos da desinfecção
 DESVANTAGENS DO USO DO PERMANGANATO
DE POTÁSSIO COMO AGENTE OXIDANTE
▪ A reatividade do
▪ Alto custo de aquisição
KMnO4 é menor do que
▪ Disponibilidade restrita
a do cloro!!!
▪ Ausência de poder desinfetante
▪ Aplicação restrita na forma de pré-oxidação
▪ Necessidade de controle rigoroso da sua
dosagem efetuada em ETAs
 PROCESSO DE DESINFECÇÃO

▪ As ETAs e ETEs são dotadas de tanques de

contato !!
 PARÂMETRO CT
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
4,0 mg Cl2/L 2,0 mg Cl2/L
40 minutos 2 minutos 20 minutos

Adutora de
Manancial Coagulação Floculação
água bruta

3,0 mg Cl2/L 0,5 mg Cl2/L

25 minutos

Reservação Filtração Decantadores

5 minutos
120 minutos

Rede de
distribuição 𝐶. 𝑇 = 𝐶𝑟𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙 . 𝑇10
 PARÂMETRO CT
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
Cr=0,3 mg Cl2/L
4,0 mg Cl2/L pH=6,0
40 minutos 2 minutos 20 minutos

Adutora de
Manancial Coagulação Floculação
água bruta
Cr=0,5 mg Cl2/L
2,0 mg Cl2/L pH=6,5
25 minutos

Reservação Filtração Decantadores

Cr=1,8 mg Cl2/L 5 minutos

3,0 mg Cl2/L 0,5 mg Cl2/L 120 minutos
pH=8,5
Rede de
distribuição 𝐶. 𝑇 = 𝐶𝑟𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙 . 𝑇10