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David Kozis Comentario
David Kozis Comentario
Rio de Janeiro/RJ
2017
RELATÓRIO DE LEITURA DO LIVRO: "VISÕES E ILUSÕES POLITICAS –
LIBERALISMO E CONSERVADORISMO"
AUTOR: DAVID T. KOZIS
Rio de Janeiro/RJ
2017
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INTRODUÇÃO
Liberalismo
O liberalismo se baseia na liberdade do indivíduo, "a soberania do indivíduo"
ou sua “autonomia humana”. O liberalismo entende o Estado como fruto de um
contrato social à serviço das necessidades do indivíduo. Koyzis desenvolve sua
argumentação identificando esta perspectiva, sua própria visão de mundo e de
realidade, na pretensão de explicar o todo.
Demonstra a expansão do conceito de liberdade em cinco estágios: 1)
comunidade política hobbesiana ou direto da autopreservação; 2) Estado guarda-
noturno ou da propriedade; 3) Estado regulatório; 4) Estado da igualdade de
oportunidades e 5) Estado de apoio a escolha.
Koyzis passa a analisar as alternativas cristãs para a explicação da
realidade, expõe conceitos e ideias com referências históricas. Sua conclusão é de
que existe uma legitima expressão do estado por meio de governantes que recebem
a responsabilidade básica de promover a justiça. Esta, porém, é uma
responsabilidade de todo discípulo de Jesus Cristo. O cristão não espera tudo do
estado, mas, assume sua parte de reponsabilidade no mundo em prol da justiça.
Vive e age como cidadão neste mundo sem deixar-se cooptar pelas ideologias
reinantes, mas, procura ser fiel no serviço ao único e verdadeiro Senhor da história
cujo reino se manifestará plenamente em novo céu e nova terra.
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Conservadorismo
O conservadorismo é a tentativa de manter o passado. Mesmo que nem todos
os conservadores concordem com seus princípios, o coração do conservadorismo,
seja ele manifestado em Edmund Burke, Russell Kirk, ou Ronald Reagan, é o
ceticismo sobre a novidade.
No conservadorismo a tradição também possui aspectos transitórios, seu
conteúdo muda com o passar do tempo, o que dificulta uma análise histórica.
Essa visão de mundo cautelosa. Lincoln equiparou o conservadorismo com
"adesão ao antigo e tentou, contra o novo e não experimentado" é ligeiramente
difundida por Koyzis, que acredita que muitas vezes se opõe não apenas ao
liberalismo, mas também ao cosmopolitismo e abordagens globalistas. Este capítulo
não é tão abrangente em sua análise quanto a crítica do liberalismo. Embora
certamente correto em sua conclusão, que o conservadorismo secular é inadequado
para uma teoria política duradoura.
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BIBLIOGRAFIA