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Igreja Oriental Questionário2
Igreja Oriental Questionário2
QUESTIONÁRIO
Rio de Janeiro/RJ
2017
QUESTIONÁRIO
Rio de Janeiro/RJ
2017
1
QUESTIONÁRIO
1
Sacramentário era um livro que continha as orações que deveriam ser recitadas pelo
sacerdote no culto.
2
Lecionário é um livro ou uma lista deles que contém uma coleção de leituras recomendadas
para o culto cristão ou judaico de um determinado dia ou ocasião.
2
igrejas independentes sob Jacobo Baradai (+ 578) e por este motivo foram
chamados jacobitas.
Rito Copta-Egípcio
Os Coptas são os cristãos do Egito, que no século V adotaram o monofisismo
condenado pelo Concilio de Calcedônia (451). No século XVI uma parte da
população copta reuniu-se à Igreja Católica, reconhecendo o primado de Pedro. Os
dissidentes já não professam a heresia que lhes ocasionou a origem. Estenderam
sua pregação até a Etiópia, onde também existem comunidades coptas.
A liturgia da Jerusalém exerceu influência sobre a liturgia copta como mostra
a coincidência de um documento do início do século XIV, «A lâmpada das trevas»,
de Abul Barakat (falecido entre 1320-1327).
O rito copta é um rito de língua grega nascido no Egito, e mais especialmente
em Alexandria, sendo traduzido para a língua copta, após o Concílio de Calcedônia,
tornando-se a Liturgia própria dos coptas.
O rito dos fiéis, que permaneceu ortodoxo após o grande Cisma de 1054,
sofreu influência bizantina. É seguido hoje pelos fiéis copta-católicos e copta-
ortodoxos.
A língua usada pela Liturgia alexandrina era inicialmente o grego, sendo
substituída mais tarde pela língua copta (derivada da última fase da língua faraônica
do século II).
Com a invasão islâmica de 641, a sociedade sofreu uma progressiva
“arabização”. No século XIII, não se escreveu mais nada em língua copta e no
século XVII o copta desapareceu da vida ordinária do país. Também na Liturgia, a o
desfecho é idêntico: hoje os textos litúrgicos apresentam um texto bilíngue copta e
árabe, com uma prevalência do árabe.
Rito Bizantino-Constantinoplano
Obra de São Basílio, o Grande (329-379) Arcebispo de Cesaréia da
Capadócia, que fez um trabalho de revisão da liturgia celebrada em Jerusalém e
Antioquia, creditada ao apóstolo São Tiago.
Essa Liturgia de São Basílio foi, depois, revisada e abreviada, especialmente
nas orações feitas em particular pelos Sacerdotes, por São João “Crisóstomo”
(“boca de ouro” – 347-407), Arcebispo de Constantinopla, daí ser conhecida, até
nossos dias, como “A Divina Liturgia de São João Crisóstomo”.
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Niceia I
Em 325 foi convocado um Concílio Ecumênico na cidade de Nicéia.
Constantino tinha grande interesse na unidade da Igreja que, para ele, significava a
unidade do Império. A maioria dos bispos veio do Oriente, o que vale para os quatro
primeiros Concílios. Motivo: facilidade de participação e maior interesse teológico da
parte oriental.
O Concílio de Nicéia estabeleceu as bases da crença cristã ortodoxa,
especialmente com a definição do Credo de Niceia.
A grande discussão girou em torno da questão ariana sobre a divindade de
Jesus, porém outros assuntos também foram abordados, a celebração da Páscoa, o
cisma de Milécio, o batismos dos heréticos, o estatuto dos prisioneiros na
perseguição de Licínio.
Constantinopla I
Na cidade de Constantinopla, em 351, o concílio reconfirmou o credo niceno,
como uma verdadeira exposição de fé ortodoxa, e desenvolveu uma declaração de
fé que incluía a linguagem de Niceia, ampliando a discussão sobre o Espírito Santo
para combater a heresia dos macedonianos, definiu o Espírito Santo Deus
verdadeiro, da mesma substância divina do Pai, de quem procede. A unidade divina
estava assim definida: um Deus e três Pessoas divinas: o Pai, o Filho e o Espírito
Santo. Permanecia outro problema, cristológico: Jesus Cristo é Deus e é Homem.
Como afirmar as duas naturezas sem enfraquecer a divindade ou a humanidade?
Éfeso
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