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TEOLOGIA FEMINISTA
Rio de Janeiro/RJ
2018
TEOLOGIA FEMINISTA
Rio de Janeiro/RJ
2018
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INTRODUÇÃO
posterior. Na vida cotidiana, parece que o panorama era bastante diferente 2. Alguns
casos:
Abraão é pressionado por Sara para expulsar sua serva / concubina Agar,
junto com Ismael, filho que tivera com Abraão. O patriarca consulta Deus e ouve a
afirmação: “[...] tudo o que te disser Sara, escuta em sua voz”. (Gn 21.12)
Respeitada e com liderança espiritual e moral, vemos a juíza e profetiza
Débora que comandou, lado a lado com seu general Baraque, o exército que venceu
os cananeus, utilizando-se de uma estratégia, revelada a ela por Deus. (Jz 4; 5).
A profetiza Hulda é citada como contemporânea de Jeremias. Muitas de suas
profecias são semelhantes às dele. Considerada sábia e muito respeitada, foi
consultada pelo rei Josias e fez duras repreensões e advertências pelos desvios do
povo. (2 Rs 22.14-26).
A filha de Saul e uma das esposas de David, denominada Mical, representa
um exemplo de mulher ativa e dinâmica, com forte personalidade, tendo se chocado
com David; certamente não se tratava de uma mulher submissa e obediente a seu
poderoso e respeitado marido. (2 Sm 6.20-23).
A presença de mulheres em espaços públicos é constatada em inúmeros
casos e exemplos.
Eliezer e Rebeca (Gn 24) ou entre Moisés e Séfora (Êx 2). A singela história
de Ana e Elcana mostra a presença de mulheres nos cultos públicos em Silo. (1 Sm
1) A participação das mulheres nos cultos é constatada em inúmeros exemplos: elas
cantam e dançam nas festas e comemorações, seja no Tabernáculo, seja no
Templo. A exclusão das mulheres do espaço público não é o ideal da sociedade
judaica do período do Primeiro Templo.
Vemos, na construção do Tabernáculo, no deserto do Sinai, a presença de
mulheres em várias tarefas e atribuições, não sendo impedidas de frequentá-lo ou
controladas de alguma maneira. (Êx 35.22; Dt 31.22 e Js 8.35). Elas muitas vezes
foram incluídas em funções públicas tribais ou nacionais, tomando parte em
instituições e exercendo funções políticas (Jz 4.4-8; 2 Sm 14.2-4; 1 Rs 19.2 e 21.8).
Os textos bíblicos refletem um enorme respeito pela mulher, quando
comparam o amor de Deus por seu povo, ao amor de um marido por sua esposa.
2
FELDMAN, Sérgio Alberto. A mulher na religião judaica (período bíblico: primeiro e
segundo Templos). MÉTIS: história & cultura – v. 5, n. 10, p. 251-272, jul./dez. 2006. Disponível
em: <http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/metis/article/download/810/573 >. Acesso em: 16 jun
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povo santo. (Lv 19). Surgem novas leis ou se adotam com mais rigor antigas leis. A
ética e a moralidade do povo santo exigiam um elevado grau de pureza: alimentos
proibidos (Lv 11ss); a preocupação social com os órfãos e as viúvas; o código da
guerra. (Dt 20ss).
As doutrinas escatológicas são fortemente influenciadas pelas doutrinas orientais
e um rígido legalismo passou a impregnar toda a sociedade e inicia uma forte
tendência ao controle social dentro da comunidade judaica pós-exílica. Tudo isso
altera o status feminino nesse período em que se inicia a ter uma visão da mulher
como um ser tentador: esta deve ser controlada. Para prevenir riscos para a moral
pública, deve ser retirada de espaços públicos. O trecho dos Provérbios, conhecido
como “a mulher virtuosa” (Pv 31.0-31), se tornou um símbolo do modelo feminino.
A exclusão das mulheres dos cultos é processual, lenta e definitiva. Cria-se, no
período do segundo Templo, um espaço feminino diferenciado para presenciar os
sacrifícios rituais de animais no pátio do santuário. Há divergências entre os
pensadores: alguns acreditam que esse espaço sempre existiu; já outros
consideram que foi criado na reforma do Templo feita por Herodes, numa época
bem tardia. Aparentemente, a separação tem como precedente nesse período, a
festa de Sucot (Tabernáculos) na qual se fazia uma celebração relativa à água, que
era tumultuada, e, na opinião dos contemporâneos, levava à imoralidade.
O Judaísmo passa a definir para a mulher espaços privados, em função das
tendências já formuladas: conceitos de pureza ritual, visão misógina da mulher como
um ser perigoso e tentador, conceito do povo santo em espera pela redenção
(escatologia), a forte moralidade surgida no período do segundo Templo e dos
contatos com os gregos ou povos helenizados. Em alguns casos, o contato com
certas culturas cria tensões e em outros acelera tendências. A sexualidade e o
desejo se tornam pecado. É preciso impedir a fornicação, o adultério, a tentação e a
volúpia carnal, as mulheres são retiradas dos espaços públicos, são excluídas de
cerimônias religiosas e limitadas na sua atuação. As suas funções educacionais e
religiosas se resumem ao espaço do lar, da família e da vida privada.
A condição social da mulher no NT
O apóstolo Paulo é criticado pela descrição supostamente negativa das
mulheres. Embora a teoria paulina de que “já não há mais o homem e a
mulher...em Cristo” (G13.8) seja aclamada como revolucionária, ele é visto de
modo oposto como produto de sua cultura em outros textos nos quais parece
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HAWTHORNE, Gerald F.; MARTIN, Ralph P.; REID. Daniel G. (Orgs.). DICIONÁRIO
DE PAULO E SUAS CARTAS. Tradução de Barbara Theodoto Lambert. 2 ed.,São Paulo: Loyola,
2008. P. 636.
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cabelos) era usado para isso, mas em alguns lugares também eram usados véus
que cobriam o rosto.
Provavelmente a recomendação de Paulo era questão cultural que simbolizavam
valores. No mundo mediterrâneo antigo, o cabelo das mulheres era objeto
fundamental da concupiscência masculina assim, as sociedades que usavam
coberturas na cabeça consideravam as mulheres de cabeça descobertas infiéis aos
maridos, isto é, em busca de outro homem, de modo inverso, esperava-se que
virgens e prostitutas não cobrissem a cabeça, pois procuravam homens. Desse
modo, as mulheres que cobriam a cabeça consideravam as que não o faziam uma
ameaça; entretanto, as mulheres de cabeça descoberta, sem dúvida, consideravam
restritivo o costume de cobri-la e achavam que o modo como enfeitavam o cabelo
era só da conta delas4. É significativo que entre as mulheres de cabeça descoberta
incluíam-se, provavelmente, as cultas e de posição superior, das famílias que
acolhiam a maioria das Igrejas domésticas, e poderiam causar controvérsias de
conflito de classes, já que usavam penteados elegantes e cabeças descobertas.
O propósito paulino ao aconselhar a cobertura da cabeça era a unidade da
Igreja, mas seus argumentos são os que melhor persuadiriam os leitores. Ele
apresenta alguns argumentos principais em favor de sua posição:
Valores de família – A cabeça da mulher é o homem, por isso, se ela desonra a
cabeça, descobrindo-a em uma cultura onde isso é desonroso, ela desonra o marido
(1 Co 11.26) a ordem da criação, o exemplo da natureza e o do decoro conforme
prescrevia o costume. Paulo reforça esse sentimento de vergonha; quando o cabelo
de uma mulher era cortado curto ou raspado, isso era uma grande desonra e
simbolizava a perda da feminilidade.
A ordem da criação – (1 Co 11.7-12); em essência, Paulo diz: “Adão foi criado
antes de Eva, portanto as mulheres devem cobrir a cabeça”. Apesar de Gênesis
1.26-27 que o homem e a mulher juntos representavam a imagem de Deus.
A autoridade do marido reflete a posição das mulheres em uma sociedade na
qual elas já estão subordinadas aos maridos e modifica essa posição em uma
direção mais progressiva. Paulo afirma que a mulher, formada do homem, também
reflete a glória do homem (1 Co 11.7), mas também é verdade que os homens se
originam das mulheres; na verdade, ambos são inseparáveis diante do Senhor (1 Co
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HAWTHORNE, Gerald F.; MARTIN, Ralph P.; REID. Daniel G. (Orgs.). DICIONÁRIO DE
PAULO E SUAS CARTAS. Tradução de Barbara Theodoto Lambert. 2 ed.,São Paulo: Loyola, 2008.
P. 637.
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11.11-12). Embora em defesa de seu ponto de vista baste que a mulher proceda do
homem, Paulo modifica seu argumento para que ninguém lhe atribua mais sentido
do que ele pretende, ele usa isso apenas como argumento para coberturas de
cabeça, não para tudo que alguém possa extrapolar a partir dele.
A natureza, a ordem natural das coisas – (1 Co 11.13-15). Paulo argumenta a
partir do costume grego e romano presente, ou pode ser que ele argumente que os
cabelos da mulher crescem naturalmente mais que os dos homens.
Paulo se ocupa de problemas com os quais a congregação luta, inclusive
problemas de sexos originários da cultura. Ele também defende a importância da
unidade da família e da Igrejas cristãs; além disso, enquanto fornece argumentos em
defesa do decoro no trajar para manter a Igreja unida, ele busca persuadir a mulher
que ouve a leitura da carta na Igreja a se lembrar desses argumentos sem
questionar o direito que ela tem de se vestir como quer (1Cor 11.10), em nenhum
lugar deste texto Paulo subjuga a mulher.
3 – Paulo e a submissão das esposas
Embora diversas passagens paulinas abordem a subordinação das mulheres no
lar (Ef 5.22-33; Cl 3.18; 1 Tm 5.14; Tt 2.4-5). É preciso fazer uma análise da situação
social e cultural da mulher, em nenhum lugar elas gozavam da liberdade social hoje
reconhecida como direito seu. Influentes atitudes masculinas antigas em relação às
mulheres muitas vezes soam rudes para ouvidos modernos; para alguns mestres
judaicos primitivos, as mulheres eram inerentemente más; Josefo proclamou que a
Lei prescrevia a subordinação para o próprio bem delas; Fílon reclama que as
mulheres não têm senso e louva a exceção, a imperatriz Lívia, por se tomar
“intelectualmente masculina”; Plutarco, um dos mais progressistas autores a respeito
do assunto, sugere positivamente que as mulheres podem aprender filosofia com os
maridos — mas negativamente baseia isso no dado de que, se deixadas à própria
conta, elas farão tolices. Tais atitudes naturalmente afetaram a forma como eram
tratadas nos lares antigos, onde os homens sempre tinham o poder. A lei romana
conferia completa autoridade sobre mulher, filhos e escravos ao chefe masculino da
casa, conhecido como páter-famílias. A discreta submissão da mulher era
considerada uma de suas maiores virtudes em toda a Antiguidade greco-romana.
4 – Paulo e o ministério das mulheres
Paulo aprova o ministério das mulheres. Em uma sociedade na qual, em sua
maioria, as pessoas eram semianalfabetas, e as funções didáticas competiam,
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naturalmente, àqueles que sabiam ler e falar bem. Com exceções, essas funções se
limitavam aos homens. Embora inscrições de sinagogas antigas indiquem que em
algumas mulheres desempenhavam papel proeminente, as mesmas inscrições
indicam que isso era exceção em vez de norma.
Embora os papéis das mulheres variassem de região para região, certas
passagens paulinas deixam claro que ele estava entre os autores mais
progressistas. Em uma breve carta de recomendação no final de Romanos, Paulo
recomenda a portadora da carta, em quem os romanos podem confiar, para explicá-
la a eles (Rm 16.1-2). Febe é “diaconisa” da Igreja de Cencréia, a cidade portuária
de Corinto; a palavra (diakonos) refere-se aparentemente a uma pessoa com
responsabilidades administrativas na Igreja primitiva, mas que, nas cartas de Paulo,
em geral refere-se a um ministro da palavra de Deus, tal como ele próprio. Ele
também a chama de “protetora” de muita gente, palavra que na Antiguidade se
referia normalmente a patronos, alguns dos quais eram mulheres. Como patrona, ela
era a dona da casa onde a Igreja se encontrava e ocupava uma posição de honra.
Nas saudações paulinas seguintes (Rm 16.3-16), o apóstolo relaciona um
número cerca de duas vezes maior de homens que de mulheres, mas elogia um
número mais de duas vezes maior de mulheres que de homens. Isso talvez indique
sua sensibilidade à oposição de alguns setores que, sem dúvida, as mulheres
enfrentavam em seu ministério. Entre os ministros mais importantes que ele
relaciona está Prisca (diminutivo de Priscila), possivelmente mencionada antes do
marido, Aquila, por ter uma posição social mais elevada (Rm 16.3-4). Lucas também
a descreve como coministro com o marido, ao qual se junta na instrução de outro
ministro, (At 18.26). Paulo também relaciona dois companheiros apóstolos (este é o
jeito mais natural de interpretar “apóstolos eminentes”, pois em nenhuma outra
passagem Paulo apela a elogios dos “apóstolos”), Andrônico e Júnias. O nome
“Júnias” é claramente feminino, mas autores inclinados a duvidar que Paulo se
referisse a um apóstolo do sexo feminino sugerem que seja uma abreviação do
nome masculino “Juniano”. Mas essa abreviação não ocorre em nossas inscrições
oriundas de Roma e é, de qualquer modo, muito rara comparada ao nome feminino,
que é comum; a sugestão baseia-se na suposição de que uma mulher não podia ser
apóstolo, não em nenhum indício inerente ao texto em si. Em outra carta, Paulo se
refere ao ministério de duas mulheres em Filipos, mulheres que, como seus muitos
coministros do sexo masculino, participavam de seu trabalho pelo Evangelho ali (Fl
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4.2-3). A Macedônia era uma das regiões onde eram designados papéis mais
proeminentes para as mulheres, e isso pode ter facilitado para as colegas de Paulo
assumirem uma posição de destaque (At 16.14-15). Paulo, que classifica os profetas
em segundo lugar, depois dos apóstolos (1 Co 12.28), pressupõe a existência de
profetisas e só exige que elas, como outras mulheres da congregação, cubram a
cabeça (1 Cor 11.5). Nesse ponto, ele segue a tradição do AT (onde as mulheres
preenchiam a função profética muito menos que os homens, mas, mesmo assim,
assumiam posições de proeminência e autoridade; exemplo, Ex 15.20; Jz 4.4; 2 Rs
22.13-14) e outros elementos do cristianismo primitivo (At 2.17-18, 21-29).
Paulo parece restringir o ministério das mulheres (1 Co 14.34-35), mas no
mundo antigo era comum os ouvintes interromperem os mestres com perguntas,
mas isso era considerado rude se as perguntas refletissem ignorância do assunto,
como as mulheres eram normalmente consideradas menos instruídas que os
homens, Paulo sugere uma solução de curto prazo e uma de longo prazo para o
problema. A solução de curto prazo é que as mulheres parassem de fazer as
perguntas desconcertantes; a solução de longo prazo é que elas deviam ser
instruídas e ter aulas particulares com os maridos. Na época, muitos maridos
duvidavam do potencial intelectual das mulheres, mas Paulo era um dos autores
antigos mais progressistas quanto a esse assunto. A solução paulina de longo prazo
confirma a capacidade das mulheres para aprender e as coloca em pé de igualdade
com os homens. Primeiro, Paulo claramente não impõe às mulheres o silêncio total,
pois antes, na mesma carta, ele espera que elas rezem e profetizem publicamente
junto com os homens (1 Co 11.4-5); assim, ele deve querer apenas silenciar uma
forma específica de falar. Segundo, no contexto não há nada que apoie a ideia de
que aqui Paulo se refira a mulheres que ensinavam a Bíblia. A única passagem em
toda a Bíblia que poderia ser aduzida em favor dessa posição é 1 Timóteo 2,11-14.
força que isso e talvez signifique “apoderar-se da autoridade”; nessa interpretação,
Paulo apenas proíbe as mulheres de assumir autoridade com arrogância, do mesmo
modo que teria proibido os homens de fazê-lo. Outras passagens em Paulo que
demonstram claramente que ele aprova que as mulheres exerçam o ministério da
palavra de Deus (acima) indicam que 1 Timóteo 2.9-15 não proíbe o ministério das
mulheres em todas as situações, mas limita-se à situação em Éfeso e talvez em
algumas outras congregações que enfrentam crises semelhantes nesse período da
história da Igreja. Os textos paulinos que abordam os papéis das mulheres na Igreja
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e no lar sugerem que Paulo seja classificado entre os autores antigos mais
progressistas.
Perfil da igreja cristã brasileira
Um ponto interessante e não menos importante é a influência da teologia
feminista na igreja brasileira hoje, já que no último censo feito pelo IBGE os dados
demonstram a presença significativa da mulher na igreja, conforme demonstrado
abaixo:
1 – Distribuição por gênero e cor
Fonte: IBGE tabela 1.4.5 População residente, por cor ou raça, segundo o sexo e os grandes grupos de religião – 2010 (adaptado)
Fonte: IBGE tabela 1.4.5 População residente, por cor ou raça, segundo o sexo e os grandes grupos de religião - 2010(adaptado)
Fonte: IBGE tabela 1.4.9 Pessoas de 25 anos ou mais de idade, por nível de instrução, segundo o sexo e os grandes grupos de
religião – 2010(adaptado)
Fonte: IBGE tabela 1.4.9 Pessoas de 25 anos ou mais de idade, por nível de instrução, segundo o sexo e os grandes grupos de religião –
2010(adaptado)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HAWTHORNE, Gerald F.; MARTIN, Ralph P.; REID. Daniel G. (Orgs.). DICIONÁRIO
DE PAULO E SUAS CARTAS. Tradução de Barbara Theodoto Lambert. 2 ed.,São
Paulo: Loyola, 2008.
BÍBLIA. Português. A Bíblia de Jerusalém. Nova edição rev. e ampl. São Paulo:
Paulus, 2002.
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ANEXOS
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