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Auditorias, Laudos e Perícias

O Direito reconhece como meios de prova a oral e a material:


Confissão; Depoimento das partes; Documentos; Presunções
e Indício; Testemunhas e; Laudo Pericial. A prova pericial
consiste em exame, vistoria e avaliação elaborada por
profissional (Perito) habilitado no assunto em que a perícia está
envolvida e nomeado pelo Juiz do processo.

A perícia é o processo de emissão do Laudo Pericial que analisa as


situações e/ou fatos acontecidos na demanda judicial e sumariza um
parecer com base nas normas, regulamentos, leis, práticas profissionais
e procedimentos aplicáveis. 

Periciar é esclarecer, verificar ou apurar causas a partir da alegação de


direitos para auxiliar o Juiz na tomada de decisão já que este não é
conhecedor de todas as técnicas disponíveis.

Existem vários tipos de perícias onde podemos destacar: Perícia


contábil; Perícia médica; Perícia grafotécnica; Avaliação; Vistoria;
Exame; Perícia econômica e; Perícia trabalhista (e segurança).

O perito judicial é o técnico, ou especialista que opina sobre questões


que lhe são submetidas pelas partes, ou pelo juiz, a fim de esclarecer
fatos que auxiliem o julgador a formar sua convicção. O perito judicial é
nomeado pelo juiz do processo e normalmente está cadastrado no
Tribunal de Justiça na especialidade objeto da demanda. O assistente
técnico assiste uma das partes do processo em todas as investigações 6

e operações que são executadas para a emissão do Laudo Técnico.  A


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escolha do assistente técnico é de responsabilidade da parte, ou seja,


um consultor dela. O assistente técnico emite o Parecer Técnico que é
uma análise crítica do Laudo Pericial emitido pelo Perito e pode ou não
ser acatado pelo juiz uma vez que é contratado por uma das partes.

As perícias têm fases determinadas pelo processo Civil. São fases do


processo pericial:

• Homologação do Perito (pelo juiz).

• Planejamento (pelo perito).

• Pericia Local e/ou Documental (pelo perito com as partes).

• Elaboração do Laudo Técnico (pelo perito).

• Apresentação do Laudo Pericial (pelo perito).

• Apresentação do Parecer Técnico (pelo assistente técnico).

• Manifestação sobre o Laudo Pericial (pelo perito).

• Análise do Juiz do laudo judicial, parecer técnico e manifestações para


elaboração da sentença.

Cabe ao perito fazer o planejamento da perícia. As principais ações


nessa fase são: a) Identificar na inicial os motivos que resultaram no
processo e consequentemente na necessidade da perícia; b)
Levantamento de todo o embasamento técnico (normas, regulamentos,
leis, práticas profissionais e procedimentos aplicáveis) pertinentes a
demanda; c) Preparação de quesitos técnicos e administrativos sobre o
ocorrido e que serão objeto de esclarecimento na perícia com as

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devidas evidências e; d) Agendamento da perícia presencial através do


Juiz.

Para a realização da perícia o perito deve conhecer cada um dos


procedimentos de trabalho estabelecidos pela empresa e os métodos
adotados pelos funcionários, certificar que os procedimentos
estabelecidos estão de acordo com o embasamento técnico, verificar se
os métodos adotados pelos funcionários são condizentes os
procedimentos, entender os motivos pelos quais os métodos adotados
não estão de acordo com os procedimentos, obter as evidências para
todas as verificações e solicitar/providenciar a realização de exames
complementares se necessário.

Quanto a parte a ser periciada (tipicamente a empresa) cabem garantir


que os profissionais que acompanham as perícias sejam capacitados,
orientados e convictos da tese defendida pela empresa. cuidar para que
os envolvidos na perícia não estejam diretamente ligadas as causas
que levaram ao litigio, facilitar o trabalho do perito de forma “inteligente”
e é fundamental que as informações e fatos utilizados na tese de defesa
tenham sido previamente confirmados quanto a sua veracidade.

O ato dos trabalhos de campo do processo pericial envolve, por parte


do perito, levantar as informações e conhecer a empresa ou a outra
parte, verificar a veracidade das informações e fatos da parte que está
assistindo, analisar criticamente todos os documentos e fatos para ser
consistente com suas colocações para evitar contradições e preparar
quesitos que devem ser respondidos pelo Perito.

Após os trabalhos de campo cabe ao perito elaborar o Laudo Técnico e


nessa fase deve explicitar os objetivos da perícia, qualificar os
envolvidos; tabular as informações sobre as funções, períodos e locais
de trabalho de forma cronológica; comparar a descrição cargo e função

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com as atividades efetivamente realizadas, comparar as descrições de


atividades do PPRA (Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais),
PCMSO (Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional), PPP
(Perfil Profissiográfico Previdenciário), LTCAT  (Laudo Técnico das
Condições Ambientais de Trabalho) e Ordem de Serviço com a
descrição de cargo e função para garantir que não haverá contradições;
comparar os riscos reconhecidos no PPRA (Programa de Prevenção
dos Riscos Ambientais), LTCAT  (Laudo Técnico das Condições
Ambientais de Trabalho) e PCMSO (Programa de Controle Médico e
Saúde Ocupacional) com os riscos do PPP (Perfil Profissiográfico
Previdenciário); comparar os períodos e funções apontados no PPP
com os registros do Setor de Recursos Humanos; evidenciar se os
Equipamentos de Proteção Individual fornecidos foram adequados aos
riscos e se a entrega foi eficaz e legalmente reconhecida e, por fim;
fundamentar de forma legal e técnica todas as respostas aos quesitos e
ao Parecer Técnico.

Um laudo pericial pode ser impugnado pelas partes do processo. São


razões para a impugnação se as conclusões não forem embasadas na
regulamentação, práticas de engenharia ou em evidências; se os
equipamentos de medição não tiverem calibração pelo INMETRO; se o
perito não tem qualificação para emissão do laudo e/ou não foi
imparcial; se há divergências entre as conclusões e as evidências; se
não foram respondidos quesitos formulados e; se há desvio dos
objetivos iniciais.

Feito essa introdução sobre o rito processual das perícias podemos


analisar alguns casos específicos envolvendo a Segurança do
Trabalho.

Perícias de Insalubridade

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  Perícias de Insalubridade tem foco na comprovação do exercício de


trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância
estabelecidos pelo Ministério do Trabalho. Principais Laudos elaborados
pela perícia de insalubridade são com os correspondentes anexos da
NR15 (norma disponível em
https://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/
15-atualizada-2019.pdf):

• Laudo de Exposição ao Ruídos (Anexo 1 e 2).

• Laudo de Exposição as Vibrações (Anexo 8).

• Laudo de Exposição ao Calor (Anexo 3).

• Laudo de Exposição a Radiações Ionizantes (Anexo 5).

• Laudo de Exposição a Agentes Químicos (Anexo 11).

• Laudo de Exposição a Poeiras (Anexo 12).

• Laudo de Exposição a Radiações Não Ionizantes (Anexo 7).

• Laudo de Exposição ao Frio (Anexo 9).

• Laudo de Exposição a Umidade (Anexo 10).

• Laudo de Exposição a Pressões Anormais (Anexo 6).

• Laudo de Exposição a Agentes Químicos (Anexo 13).

• Laudo de Exposição a Agentes Biológicos (Anexo 14).

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São consideradas atividades ou operações insalubres as que se


desenvolvem acima dos limites de tolerância previstos nos anexos
à NR-15:

• Anexo 1: Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente.

• Anexo 2: Limites de Tolerância para Ruídos de Impacto.

• Anexo 3: Limites de Tolerância para Exposição ao Calor.

• Anexo 5: Limites de Tolerância para Radiações Ionizantes.

• Anexo 11: Agentes Químicos cuja Insalubridade é caracterizada por


Limite de Tolerância e Inspeção no Local de Trabalho.

• Anexo 12: Limites de Tolerância para Poeiras Minerais. 

São consideradas atividades ou operações insalubres desde que


comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho
previstos nos anexos à NR-15: 

• Anexo 7: Radiações Não Ionizantes.

• Anexo 8: Vibrações.

• Anexo 9: Frio.

• Anexo 10: Umidade.

São consideradas atividades ou operações insalubres desde que


comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho
previstos nos anexos à NR-15: 

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• Anexo 7: Radiações Não Ionizantes.

• Anexo 8: Vibrações.

• Anexo 9: Frio.

• Anexo 10: Umidade.

Os laudos servem para atestar exatamente a existências dessas


condições e assim definir o percentual de adicional no salário que
tipicamente atendem a tabela 1.

Tabela 1: Percentual de Adicional de Insalubridade por Agente


de Risco

Esses laudos têm particularidades dependendo de cada agente. Assim


temos:

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•a.
Laudo de Exposição ao Ruídos (Anexo 1 e 2):


Medição e avaliação de Ruído Ambiental (pressão sonora), deve ser
realizado de acordo com a Resolução CONAMA 001/90 (documento
disponível no site
http://www2.mma.gov.br/port/conama/res/res90/res0190.html) e ABNT
NBR 10.151:2020 (disponível em
https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=441496), com a
utilização sonômetros calibrados pela INMETRO. 


Deve ser verificado o tempo de exposição do empregado e a descrição
das medidas preventivas e corretivas eventualmente existentes e
indicação das necessárias, bem como a comprovação de sua eficácia.

•b.
Laudo de Exposição as Vibrações (Anexo 8):


O Laudo de Vibrações deve ser baseado na NHO 10 - Procedimento
Técnico - Avaliação da Exposição Ocupacional a Vibração em Mãos e
Braços da FUNDACENTRO (disponível em
http://antigo.fundacentro.gov.br/biblioteca/normas-de-higiene-
ocupacional/publicacao/detalhe/2013/4/nho-10-procedimento-tecnico-
avaliacao-da-exposicao-ocupacional-a-vibracao-em-maos-e).


A avaliação da insalubridade é baseada na superação dos valores
limites: a) valor da aceleração resultante de exposição normalizada

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(aren) de 1,1 m/s2; b) valor da dose de vibração resultante (VDVR) de


21,0 m/s.


Deve ser verificado as circunstâncias específicas que envolveram a
aplicação bem como a descrição das medidas preventivas e corretivas
eventualmente existentes e indicação das necessárias, bem como a
comprovação de sua eficácia.

•c.
Laudo de Exposição ao Calor (Anexo 3)


O Laudo de Exposição ao Calor deve ser baseado na NHO 06 -
Avaliação da exposição ocupacional ao calor da FUNDACENTRO
(norma disponível em http://antigo.fundacentro.gov.br/biblioteca/normas-
de-higiene-ocupacional/publicacao/detalhe/2018/1/nho-06-avaliacao-
da-exposicao-ocuacional-ao-calor).


São caracterizadas como insalubres as atividades ou operações
realizadas em ambientes fechados ou ambientes com fonte artificial de
calor sempre que o IBUTG (médio) medido ultrapassar os limites de
exposição ocupacional estabelecidos com base no Índice de Bulbo
Úmido Termômetro de Globo apresentados no Quadro 1 e
determinados a partir da taxa metabólica das atividades, apresentadas
no Quadro 2, ambos da NR15.


Deve ser feito a descrição e avaliação de medidas de controle
eventualmente já adotadas e a comprovação de sua eficácia.

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•d.
Laudo de Exposição a Radiações Ionizantes (Anexo 5)


O Laudo de Radiações Ionizantes deve ser baseado na Norma CNEN-
NN-3.01: Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica, aprovada pela
aprovada pela Resolução CNEN n.º 164/2014 (norma disponível em
http://comptonconsultoria.com.br/wp-
content/uploads/2013/07/NN301.pdf).


São caracterizadas como insalubres as atividades ou operações
realizadas com limites superiores aos previstos nessa regulamentação.


Deve ser feito a descrição e avaliação de medidas de controle
eventualmente já adotadas e a comprovação de sua eficácia.

•e.
Laudo de Exposição a Agentes Químicos (Anexo 11)


O Laudo de Exposição a Agentes Químicos deve ser baseado na
realização de análises químicas em pelo menos 10 (dez) amostragens,
para cada ponto - ao nível respiratório do trabalhador e verificam-se os
produtos de acordo com a listagem prevista na NR16 (norma disponível
em
https://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/
16-atualizada-2019.pdf).

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São caracterizadas como insalubres as atividades ou operações


realizadas com limites superiores aos previstos nessa regulamentação,
porém observar que a norma especifica valores para contato
respiratório e se houver contato na pele já caracteriza a insalubridade.


Deve ser feito a descrição e avaliação de medidas de controle
eventualmente já adotadas e a comprovação de sua eficácia

•f.
Laudo de Exposição a Poeiras (Anexo 12)


O Laudo de Exposição a Poeiras deve ser feito mediante avaliação
ambiental realizada pelo método do filtro de membrana, utilizando-se
aumentos de 400 a 500x, com iluminação de contraste de fase.


O limite de tolerância para fibras respiráveis é de f/cm3 entendendo-se
por fibras respiráveis" aquelas com diâmetro inferior a 3 micrômetros,
comprimento maior que 5 micrômetros e relação entre comprimento e
diâmetro superior a 3:1.


São caracterizadas como insalubres as atividades ou operações
realizadas com limites superiores aos previstos nessa regulamentação
e deve ser feito a descrição e avaliação de medidas de controle
eventualmente já adotadas e sua eficácia

•g.
Laudo de Exposição a Radiações Não Ionizantes (Anexo 7)

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O Laudo de Exposição a Radiações Não Ionizantes deve considerar
apenas micro-ondas, ultravioletas e laser.


Somente são consideradas insalubres se não houver a proteção
adequada.


As atividades ou operações que exponham os trabalhadores às
radiações da luz negra (ultravioleta na faixa - 400-320 nanômetros) não
serão consideradas insalubres.


Deve ser feito a descrição e avaliação de medidas de controle
eventualmente já adotadas e a comprovação de sua eficácia.

•h.
Laudo de Exposição ao Frio (Anexo 9)


O Laudo de Exposição ao Frio deve considerar insalubridade apenas
se não houver a proteção adequada do trabalhador.


Deve ser feito a descrição e avaliação de medidas de controle
eventualmente já adotadas e a comprovação de sua eficácia.

•i.
Laudo de Exposição a Umidade (Anexo 10)


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O Laudo de Exposição a Umidade deve considerar insalubridade


apenas em casos de operações executadas em locais alagados ou
encharcados, com umidade excessiva.


Deve ser feito a descrição e avaliação de medidas de controle
eventualmente já adotadas e a comprovação de sua eficácia.

•j.
Laudo de Exposição a Pressões Anormais (Anexo 6)


O Laudo de Exposição a Pressões Anormais deve considerar que
todas as atividades realizadas em condições hiperbáricas são
insalubres no grau máximo independentemente de qualquer analise
complementar.


Observar que as atividades de aviação (hipobárica) não tem direito a
adicional de insalubridade.


Deve ser feito a descrição e avaliação de medidas de controle
eventualmente já adotadas e a comprovação de sua eficácia apenas
para caracterização de dolo.

•k.
Laudo de Exposição a Agentes Químicos (Anexo 13)


O Laudo de Exposição aos Agentes Químicos Arsênico, Carvão,
Chumbo, Cromo, Fósforo, Hidrocarbonetos, Mercúrio, Silicatos.
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Substâncias Cancerígenas e Benzeno são sempre insalubres e o grau


deve ser atestado considerando os locais de instalação previstos na
NR15 (norma disponível em
https://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/
15-atualizada-2019.pdf).


Deve ser feito a descrição e avaliação de medidas de controle
eventualmente já adotadas e a comprovação de sua eficácia apenas
para caracterização de dolo.


Laudo de Exposição a Agentes Biológicos (Anexo 14)


O Laudo de Exposição aos Agentes Biológicos são sempre insalubres e
o grau deve ser atestado considerando os locais de instalação previstos
na NR15 (norma disponível em
https://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/
15-atualizada-2019.pdf).


Deve ser feito a descrição e avaliação de medidas de controle
eventualmente já adotadas e a comprovação de sua eficácia apenas
para caracterização de dolo.

Pericias de Periculosidade

As pericias de periculosidade tem foco na verificar a execução das


atividades e se elas estão sendo realizadas dentro da área de risco
prevista na NR16 (norma disponível em
https://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/
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16-atualizada-2019.pdf). Deve ser feito a descrição e avaliação de


medidas de controle eventualmente já adotadas e a comprovação de
sua eficácia apenas para caracterização de dolo.

São consideradas atividades perigosas:


Anexo 1 - Atividades e Operações Perigosas com Explosivos.


Anexo 2 - Atividades e Operações Perigosas com Inflamáveis.


Anexo (*) - Atividades e Operações Perigosas com Radiações
Ionizantes ou Substâncias Radioativas.


Anexo 3 - Atividades e Operações Perigosas com Exposição a Roubos
ou Outras Espécies de Violência Física nas Atividades Profissionais de
Segurança Pessoal ou Patrimonial.


Anexo 4 - Atividades e Operações Perigosas com Energia Elétrica.


Anexo 5 - Atividades Perigosas em Motocicletas.

Pericias de Acidentes de Trabalho

As pericias de acidentes de trabalho tem como foco encontrar as relações


causais e o acidente e assim analisa os seguintes aspectos:
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Aspectos relacionados a Recursos Humanos.


Aspectos relacionados ao Ambiente de Trabalho.


Aspectos relacionados as Máquinas, Equipamentos e Acessórios de
Proteção.


Aspectos relacionados a condição médica da vítima.


Aspectos relacionados aos procedimentos de trabalho estabelecidos
pela empresa e os métodos adotados pelos funcionários – sua
adequação à legislação e sua execução.

Auditorias

Já as auditorias são o processo de conferência que visa descobrir se as


ações, procedimentos e a documentação de uma empresa estão de
acordo com aquilo que foi planejado, com as regras estabelecidas
anteriormente ou em conformidade com a legislação.

Tipos de Auditoria: a) Auditorias de 1a. Parte:  É uma Ferramenta


gerencial de monitoramento das operações; b) Auditorias de 2a. Parte:
Avaliação de fornecedores; c) Auditorias de 3a. Parte: Certificação e
credenciamentos externos.

Temos os seguintes princípios da auditoria relacionados ao auditor:


Conduta ética (confiança, integridade e discrição); Apresentação justa

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(reportar com veracidade e exatidão) e; devido cuidado profissional


(aplicação e competência).

Quanto ao processo da auditoria temos os seguintes princípios:


independência (imparcialidade e objetividade nas conclusões) e uma
abordagem baseada em evidência (método para alcançar conclusões de
auditorias confiáveis).

Toda organização deve estabelecer e manter um programa e


procedimentos para auditorias periódicas do Sistema de Gestão da SST
para verificar se a conformidade do sistema com as disposições
planejadas pelas normas aplicáveis; se o sistema foi devidamente
implementado e está sendo mantido e se o sistema é eficaz no
atendimento à política e aos objetivos da organização.

O programa de auditoria da organização deve basear-se nos resultados


das avaliações de riscos das suas atividades e nos resultados de
auditorias anteriores.  Os procedimentos de auditorias devem considerar o
escopo da auditoria, a frequência, as metodologias e as competências,
bem como as responsabilidades e requisitos relativos à condução de
auditorias e à apresentação dos resultados.  Sempre que possível, as
auditorias devem ser conduzidas por pessoal independente daquele que
tem responsabilidade direta pela atividade que está sendo examinada.

Atividade Extra

Ver o vídeo sobre os instrumentos utilizados nas perícias trabalhistas para


análise de agentes físicos de riscos e que é disponibilizado no site:

https://www.youtube.com/watch?v=ab8xfZJWYTk

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Referência Bibliográfica

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ISBN: 978-8597023497, 2020.

NUNES, Flavio de Oliveira. Segurança e Saúde no Trabalho –


Esquematizada. Método, 3° Ed., ISBN: 978-8530969783, 2016.

MATTOS, Ubirajara. Higiene e segurança do trabalho. GEN LTC, 2°


Ed., ISBN: 978-8535291766, 2019.

LIDA, Itiro e BUARQUE, Lia. Ergonomia: Projeto e Produção. Blucher,


3° Ed., ISBN: 978-8521209331, 2016.

PEINADO, Hugo Sefrian e MORI, Luci. Segurança do Trabalho na


Construção Civil. Pini, 12° Ed., ASIN: B07KWB4ST6, 2018.

ASSI, Marcos. Governança, Riscos e Compliance: Mudando a Conduta


nos Negócios. Saint Paul, 1° Ed., ASIN: B07MG7V8MC, 2018.

MARK. Robert, GALAI, D. e Crough. Fundamentos Da Gestão De


Risco. Qualitymark, 1° Ed., ISBN: 978-857303755, 2008.

SANTOS, Junior, JUNIOR, Joubert e BENATTI, Andre. Gestão e


Indicadores em Segurança do Trabalho. Érica, 1° Ed., ISBN:
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KAERCHER, Adil e LUZ, Daniel. Gerenciamento de Riscos. Do Ponto


de Vista da Gestão da Produção. Interciência, 1° Ed., ISBN: 978-
8571933958 2017

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