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TRADUÇÃO

REPÚBLICA DE ANGOLA
ASSEMBLEIA NACIONAL

LEI Nº 16/03

DE 25 DE JULHO DE 2003

A arbitragem é um mecanismo extrajudicial privilegiado não só pelos operadores privados como também
pelo próprio Estado para dirimir eventuais conflitos sobre direitos patrimoniais previstos na lei, face às
enormes vantagens que lhe são reconhecidas, nomeadamente a sua celeridade e flexibilidade, bem como
a a liberdade das partes no processo de escolha e nomeação dos árbitros, aliada ao seu caráter sigiloso
e transacional.

Face ao inevitável processo de abertura política e económica do nosso País e, consequentemente, à


multiplicação das relações económicas, comerciais e industriais tanto no plano nacional como
internacional, é conveniente e necessário conferir maior segurança jurídica, segurança e previsibilidade
quanto à resolução de eventuais conflitos decorrentes dessas relações domésticas e internacionais.

Enquanto meio extrajudicial privado de resolução de litígios, a arbitragem constitui um complemento útil
e necessário aos tribunais estatais, uma vez que contribui, em última instância, para uma maior eficácia,
eficiência e dignidade da administração geral da justiça.

Impõe-se, assim, neste domínio, dotar o nosso País e o nosso ordenamento jurídico de legislação
pertinente, mais moderna e adequada às dinâmicas e transformações do mundo actual.

Assim, nos termos da alínea b) do artigo 88.º da Lei Constitucional, o


Assembleia aprova o seguinte:

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LEI DE ARBITRAGEM VOLUNTÁRIA

CAPÍTULO I
O Acordo de Arbitragem

ARTIGO 1
(O Acordo de Arbitragem)

1. Nos termos da presente lei, todos os que possuam capacidade contratual podem recorrer ao Tribunal
Arbitral para resolver os litígios relativos a direitos disponíveis, por meio de convenção de arbitragem,
desde que por lei especial tais litígios não sejam exclusivamente sujeitos a Tribunal Judicial ou
arbitragem compulsória.

2. Os menores, interditos ou inabilitados não podem celebrar convenções de arbitragem, ainda que por
intermédio dos seus representantes legais, mas, tratando-se de sucessão, os litígios em que tenham
interesse podem ser dirimidos pelo Tribunal Arbitral nos termos e nos termos do disposto no termos da
Convenção de Arbitragem celebrada pelos seus sucessores.

3. O Estado e, em geral, as pessoas colectivas de direito público, só podem celebrar convenções de


arbitragem nos seguintes casos:

(a) dirimir questões relativas a relações de direito privado; (b) nos Contratos
Administrativos; (c) nos casos
especialmente previstos na lei.

ARTIGO 2
(Tipos de convenção de arbitragem)

1. A convenção de arbitragem pode revestir a forma de cláusula compromissória ou de convenção de


arbitragem.

2. A cláusula compromissória é o acordo pelo qual as partes se obrigam a resolver, por intermédio de
árbitros, os litígios que decorram de determinada relação jurídica contratual ou extracontratual.

3. A convenção de arbitragem é o acordo pelo qual as partes se comprometem a resolver, por intermédio
de árbitros, um litígio existente, independentemente de o litígio já ter sido submetido ou não a um
Tribunal Judicial.

4. As partes podem, na Convenção de Arbitragem, alargar o seu âmbito a outras questões relacionadas
com o litígio, conferindo aos árbitros, designadamente, a

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poder para definir, completar, atualizar e até mesmo revisar os contratos ou as relações
jurídicas que determinaram a convenção de arbitragem.

ARTIGO 3
(Requisitos do Acordo de Arbitragem)

1. Sujeito a lei especial que exija forma mais solene, a convenção de arbitragem deverá
ser feita por escrito.

2. O contrato considera-se celebrado por escrito se constar de qualquer documento


assinado pelas partes ou de qualquer correspondência trocada entre elas de que exista
prova escrita, nomeadamente meios de telecomunicações, quer quando estes
instrumentos cubram directamente o contrato celebrado ou quando se referirem a
outro documento escrito ou onde houver prova escrita que contenha Convenção de
Arbitragem.

3. As partes devem, na cláusula compromissória, especificar as relações conflituosas


ou os factos jurídicos de que possam derivar e, na convenção de arbitragem, definir
com a maior precisão possível o objecto do litígio.

4. As partes poderão, mediante acordo escrito, revogar a Convenção de Arbitragem


antes da prolação da sentença arbitral.

ARTIGO 4
(Nulidade da Convenção de Arbitragem)

1. A Convenção de Arbitragem será nula e sem efeito quando:

(a) não for feita na forma exigida por lei; (b) for
celebrado em desacordo com as regras imperativas do Artigo 1º deste
Estatuto Social; (c) a cláusula compromissória não especificar os fatos jurídicos
dos quais decorrerá a relação
conflituosa; (d) o acordo de arbitragem não define o objeto da disputa e não é
possível prosseguir com a definição do mesmo.

2. A nulidade do contrato não implica a nulidade da convenção de arbitragem, salvo se


ficar demonstrado que tal contrato não teria sido celebrado sem a referida convenção.

ARTIGO 5
(Caducidade do Acordo de Arbitragem)

1. A convenção de arbitragem caducará e a cláusula compromissória deixará de vigorar


em relação à controvérsia submetida à decisão do Tribunal Arbitral quando:

(a) algum dos árbitros falecer, recusar-se a atuar ou tornar-se permanentemente


incapaz de atuar como árbitro, ou sua nomeação deixar de ter validade

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efeito, e, em qualquer desses casos, o árbitro não for substituído nos termos do Artigo 11
deste Estatuto Social;
(b) quando o tribunal for formado por vários árbitros, a maioria dos
votos não podem ser obtidos em suas decisões;
(c) a sentença não for proferida dentro dos prazos estabelecidos, no
de acordo com o artigo 25 deste Estatuto.

2. Salvo disposição em contrário, a Convenção de Arbitragem não caduca e o procedimento arbitral não
cessa por morte ou extinção, tratando-se de pessoa colectiva, de qualquer das partes.

CAPÍTULO II
O Tribunal

ARTIGO 6
(A composição do Tribunal)

1. O Tribunal Arbitral pode ser composto por um único árbitro ou por vários árbitros, mas sempre em
número ímpar de árbitros.

2. Se o número de árbitros não estiver determinado na Convenção de Arbitragem ou em documento


posterior assinado pelas partes, nem tal número resultar desses documentos, o tribunal será constituído
por três árbitros.

ARTIGO 7
(Nomeação de Árbitros)

1. As partes podem, na convenção de arbitragem ou em documento posterior por elas assinado, nomear
o árbitro ou árbitros que comporão o tribunal, ou fixar a forma como serão nomeados.

2. Se as partes não tiverem nomeado o árbitro ou árbitros, nem fixado a forma como serão nomeados, e
não houver acordo entre elas sobre essa nomeação, cada parte indicará um árbitro, a menos que seja
acordado que cada um deles indique , em igual número, mais de um, cabendo aos árbitros assim
indicados escolher e indicar o árbitro que completará a composição do Tribunal.

ARTIGO 8
(Requisitos dos Árbitros)

Podem ser nomeados árbitros todos os indivíduos no pleno gozo e exercício da sua capacidade civil.

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ARTIGO 9
(Liberdade de Aceitação)

1. A aceitação da designação de árbitro é inteiramente gratuita, mas, havendo sido


aceite, a destituição só é admissível quando fundada em circunstâncias supervenientes
que impossibilitem o exercício das funções do árbitro nomeado.

2. Considera-se aceite o cargo sempre que o nomeado demonstre inequivocamente a


intenção de exercer as funções de árbitro ou não declare em documento escrito
dirigido a qualquer das partes, no prazo de oito dias a contar da recepção da notificação
da nomeação, que não deseja desempenhar a função.

3. Aceito o cargo, o árbitro que se retirar injustificadamente do exercício das suas


funções responderá civilmente pelos prejuízos que causar.

ARTIGO 10
(Desafiante)

1. Quem for convidado a exercer a função de árbitro tem o dever de revelar de imediato
todas as circunstâncias que possam suscitar dúvidas quanto à sua imparcialidade e
independência. Este dever de informar ambas as partes continua durante todo o
procedimento arbitral.

2. O árbitro nomeado só pode ser impugnado quando se verifique circunstância


susceptível de suscitar fundadas dúvidas quanto à sua imparcialidade e independência,
ou se manifestamente não possuir as qualificações previamente convencionadas pelas
partes.

3. Uma parte só pode impugnar um árbitro por ela designado, ou em cuja nomeação
tenha participado, por motivos de que só teve conhecimento após a nomeação.

4. Na falta de acordo, a parte que pretende impugnar o árbitro deverá expor por escrito
ao Tribunal Arbitral as razões da impugnação no prazo de oito dias a contar da data do
conhecimento da constituição do Tribunal Arbitral ou da data em que tal parte tomou
conhecimento de qualquer circunstância relevante, nos termos do número anterior. Se
o árbitro impugnado não renunciar ou renunciar, ou se a outra parte não aceitar a
impugnação, caberá ao Tribunal Arbitral decidir sobre a impugnação.

5. Rejeitada a impugnação, o impugnante pode, no prazo de 15 dias a contar da


notificação da rejeição, requerer ao tribunal ou à autoridade ou entidade referida no
artigo 14.º a decisão sobre a impugnação, cuja decisão não fica sujeita apelar. Na
pendência desse requerimento, o Tribunal Arbitral, inclusive o árbitro impugnado,
poderá prosseguir com o procedimento arbitral e proferir decisões, exceto a sentença
final.

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ARTIGO 11
(Substituição de Árbitros)

Se algum dos árbitros falecer, renunciar, for impugnado ou ficar permanentemente incapacitado para o
exercício das suas funções ou se a sua nomeação ou designação deixar de produzir efeitos, tal árbitro
será substituído de acordo com as regras aplicáveis à nomeação ou designação , adaptado conforme
necessário.

ARTIGO 12
(Presidente do Tribunal)

1. Se o Tribunal for composto por mais de um árbitro, os árbitros escolherão entre si o Presidente, a
menos que as partes tenham acordado de outra forma por escrito antes da aceitação do primeiro árbitro.

2. Se, nos termos do número anterior, não for possível escolher e designar o Presidente, a escolha e
nomeação far-se-á na forma prevista no artigo 14.º da presente lei.

3. Salvo convenção em contrário, caberá ao Presidente do Tribunal Arbitral preparar os procedimentos,


proceder à produção de provas, conduzir os trabalhos das audiências e controlar a discussão.

ARTIGO 13
(Processo de Constituição do Tribunal)

1. Salvo acordo em contrário entre as partes ou disposto em quaisquer normas aplicáveis, a parte que
pretender submeter a controvérsia ao Tribunal Arbitral deverá notificar a outra parte de tal intenção.

2. A notificação de arbitragem pode ser feita por qualquer meio, desde que seja possível provar a sua
receção pelo destinatário.

3. O aviso deve conter as seguintes informações:

(a) identificação das partes; (b) intenção


de que a controvérsia seja submetida à arbitragem; (c) indicação da
Convenção de Arbitragem; (d) objeto da disputa, se
isso já não resultar do
Acordo de Arbitragem.

4. Se couber às partes a designação de um ou mais árbitros, a convocação incluirá a indicação do árbitro


ou árbitros pela parte notificante, bem como o convite dirigido à outra parte para nomear o árbitro ou
árbitros a que tem direito nomear.

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5. Se o árbitro único for nomeado por acordo das partes, a notificação deverá conter a indicação do
árbitro proposto e o convite à outra parte para aceitar tal árbitro.

6. Se a designação for feita por terceiro e esta ainda não tiver sido feita, a parte deve notificar o terceiro
para que o faça e notificar a ambas as partes da designação efectuada.

ARTIGO 14
(Nomeação de Árbitros)

1. Sempre que não tenha sido nomeado árbitro ou árbitros pelas partes ou pelos árbitros ou terceiros,
nos termos previstos nos artigos anteriores, tal nomeação será feita pelo Presidente do Tribunal
Provincial do local designado para a arbitragem ou , não havendo lugar fixado, o do domicílio do
requerente, ou o Tribunal Provincial de Luanda se o domicílio do requerente for no estrangeiro.

2. A nomeação poderá ser requerida após decorridos 30 dias contados da notificação prevista no artigo
13.2, nos casos previstos nos artigos 13.4 e 13.5, ou no mesmo prazo contado a partir da nomeação do
último dos árbitros responsáveis por fazer a escolha e nomeação, nos casos referidos nos artigos 6.2 e
7.2 deste Estatuto Social.

3. A autoridade judiciária a que se refere o n.º 1 deste artigo decidirá, no prazo de 30 dias e sem recurso,
sobre a nomeação ou nomeações solicitadas, ouvidas previamente as partes, mas tendo sempre presente
a necessidade de nomear árbitros que são independentes e imparciais e possuem as qualificações
previamente acordadas pelas partes.

4. Se por acordo escrito as partes tiverem designado outra autoridade ou entidade para a designação de
árbitros nos termos deste artigo, aplica-se o disposto nos números anteriores com as devidas
adaptações, mas na falta de designação por tal autoridade ou entidade, poderá ser requerida intervenção
judicial nos termos deste artigo.

ARTIGO 15
(Conduta dos Árbitros)

No exercício de sua função de solução de conflitos, os árbitros devem demonstrar estar à altura da
honra e das responsabilidades inerentes ao cargo, não podendo representar ou agir no interesse das
partes, devendo-se decidir com independência, imparcialidade, lealdade e boa-fé e contribuir para
assegurar procedimentos céleres e justos.

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CAPÍTULO III
O Procedimento Arbitral

ARTIGO 16
(Normas Processuais)

1. As partes poderão acordar as regras processuais a observar no procedimento arbitral, quer na


Convenção de Arbitragem, quer em documento escrito posterior.

2. Se o acordo referido no número anterior não tiver sido celebrado até à aceitação pelo primeiro árbitro,
caberá aos árbitros definir as regras a observar.

3. O acordo das partes pode resultar da escolha das regras de arbitragem de um órgão arbitral
institucional ou da escolha deste órgão para conduzir a arbitragem.

ARTIGO 17
(Local da Arbitragem)

1. O local da arbitragem será determinado por acordo entre as partes no Termo de Arbitragem ou em
documento escrito posterior e, na falta de acordo até o momento da aceitação do primeiro árbitro, será
fixado pelos árbitros.

2. Salvo convenção das partes em contrário, o disposto no n.º 1 não obsta a que o Tribunal Arbitral se
reúna em qualquer local que considere adequado à consulta dos seus membros ou à prática de quaisquer
atos processuais.

ARTIGO 18
(Princípios)

O procedimento arbitral observará os seguintes princípios:

(a) as partes serão tratadas com absoluta igualdade; (b) em todas as


fases do processo, será garantido o contraditório, devendo o réu ser notificado para se defender; (c)
ambas as partes serão ouvidas, oralmente ou por escrito, antes
que a sentença final seja proferida.

ARTIGO 19
(Representação das Partes)

As partes poderão ser representadas ou assistidas por procurador constituído.

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ARTIGO 20
(Início e Término de Procedimentos Arbitrais)

1. Salvo o disposto no artigo 13.1, o processo arbitral inicia-se na data em que o requerido é
notificado da arbitragem, mas só avança perante o Tribunal a partir do momento em que as
partes são notificadas da nomeação de todos os árbitros, nos termos dos artigos 13 e 14 deste
Estatuto.

2. O processo extingue-se com o depósito da sentença arbitral ou, no caso referido no n.º 4
infra, com o trânsito em julgado da sentença homologadora da desistência .

3. A desistência total ou parcial da reclamação é gratuita em qualquer fase do processo.

4. A desistência da audiência do procedimento arbitral só é admitida se a outra parte não se


opuser no prazo previsto no n.º 3 do artigo 29.º da presente lei.

ARTIGO 21
(Evidência)

1. Todas as provas legalmente admitidas poderão ser produzidas perante o Tribunal Arbitral, a
requerimento das partes ou do Tribunal.

2. Sempre que a prova a produzir depender da vontade de uma das partes ou de terceiro e esta
recusar a necessária colaboração, o próprio Tribunal Arbitral ou o interessado na divulgação
da prova, com autorização do Tribunal, poderá requerer ao Juízo Judicial do lugar onde deva
ocorrer a produção da prova a produção da prova perante aquele Juízo.

3. O Tribunal Judicial prossegue a diligência solicitada nos limites da sua competência e com
observância das normas de produção de prova a que está vinculado, submetendo os seus
resultados ao Tribunal Arbitral.

ARTIGO 22
(Medidas interinas)

1. Salvo convenção das partes em contrário, o Tribunal Arbitral pode, a pedido de qualquer das
partes, ordenar a providência cautelar relacionada com o objecto do litígio, designadamente
para a prestação de quaisquer garantias que entenda necessárias.

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2. O disposto no número anterior não obsta a que as partes requeiram ao Tribunal Judicial competente,
nos termos das normas processuais civis aplicáveis, as diligências que se afigurem adequadas à
prevenção ou salvaguarda dos seus direitos.

ARTIGO 23
(Tarifas)

Os honorários dos árbitros e demais intervenientes no processo, bem como a sua repartição entre as
partes, serão objecto de acordo entre as partes e os árbitros, salvo se tais honorários decorrerem das
regras de arbitragem escolhidas nos termos do artigo 16.º deste Estatuto.

CAPÍTULO IV
(Fazendo o Prêmio)

ARTIGO 24
(Lei aplicável)

1. As partes poderão acordar, na Convenção de Arbitragem ou em documento escrito posterior, que o


Tribunal Arbitral decida segundo a equidade ou determinados usos e costumes, tanto nacionais como
internacionais.

2. Na falta de acordo escrito, o Tribunal Arbitral decidirá de acordo com a lei substantiva.

3. Sempre que se pronuncie com base nos usos e costumes, o Tribunal Arbitral está obrigado a observar
os princípios de ordem pública do direito substantivo angolano.

ARTIGO 25
(Prazo para Premiação)

1. A menos que seja determinado de outra forma na Convenção de Arbitragem ou em documento escrito
posterior até a aceitação pelo primeiro árbitro, a sentença arbitral deverá ser proferida no prazo de seis
meses a partir da data de aceitação pelo último árbitro.

2. As partes podem, mediante acordo escrito, prorrogar o prazo convencionado ou, na falta de acordo, o
prazo previsto no número anterior.

3. O árbitro que, injustificadamente, impedir a prolação da sentença arbitral no prazo estabelecido,


responderá, nos termos da lei, pelos prejuízos causados.

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ARTIGO 26
(Decisões)

1. Quando existam vários árbitros, as decisões são tomadas com a presença de todos e por
maioria simples, salvo se as partes tiverem convencionado que é necessário maior número de
votos.

2. As partes podem acordar, não havendo a maioria necessária, que as decisões sejam tomadas
pelo árbitro-presidente ou que o litígio seja resolvido pelo voto expresso por esse árbitro.

3. As partes podem acordar, ou os árbitros podem decidir por unanimidade, que as questões
processuais suscitadas durante a arbitragem sejam decididas pelo árbitro presidente.

ARTIGO 27
(Conteúdo da Sentença Arbitral)

1. A sentença do Tribunal Arbitral será feita por escrito e deverá estabelecer:

(a) a identidade das partes; (b)


uma referência à Convenção de Arbitragem; (c) o
objeto da disputa; (d) a identidade de cada
árbitro; (e) o local da arbitragem e o
local e data em que a sentença foi proferida; (f) a decisão tomada e os respectivos
fundamentos;
(g) as assinaturas dos árbitros;

2. A sentença não carece de fundamentação sempre que assim convenham as partes, ou quando
as partes, no decurso do processo, cheguem a acordo sobre a solução do litígio, e no caso de
desistência.

3. Considerar-se-ão suficientes as alegações dos factos julgados provados sempre que a


sentença for proferida com base na equidade.

4. O número de assinaturas deve ser, no mínimo, igual ao da maioria dos árbitros, devendo ser
sempre indicada a razão pela qual os demais não assinaram, bem como os que votaram contra
a sentença.

5. A sentença final fixará as custas do processo e sua repartição entre as partes.

ARTIGO 28
(Sentença de Liquidação e Homologação)

1. Se as partes decidirem transigir, deverão submeter ao Tribunal Arbitral, por requerimento


escrito, os termos do acordo por elas celebrado para pôr fim

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ao litígio ou anexar o acordo celebrado, requerendo a sua homologação e o


correspondente encerramento do procedimento arbitral.

2. O requerimento, no primeiro caso, ou o contrato celebrado deve ser assinado pelas


partes, sendo as assinaturas reconhecidas perante notário público, ou subscritas por
procurador com poderes para a representação de litígios.

3. Desde que nada haja contra a transacção, bastará que a sentença arbitral se limite,
quanto à sua parte resolutiva, a reproduzir os termos e cláusulas pactuados e a
homologá-los.

ARTIGO 29
(Prêmio Retirada e Homologação)

1. Quando a parte que requereu a arbitragem dela se retirar e estando livre para fazê-
lo, deverá notificar sua decisão ao Tribunal Arbitral por meio de requerimento por ela
assinado, com firma reconhecida perante tabelião. público, ou subscrito por
procurador com poderes de representação para esse fim.

2. No caso previsto no número anterior, o Tribunal Arbitral, verificado o cumprimento


das condições previstas nos artigos 20.3 ou 20.4 desta Resolução, limitar-se-á a
intervir para homologar a desistência e decidir sobre ela.

3. Caso a desistência não seja gratuita, o pedido do denunciante é notificado à outra


parte, que se pode opor no prazo de 10 dias.

4. Não havendo oposição, aplica-se à sentença homologatória o disposto na parte


final do n.º 2 deste artigo.

5. Se, não obstante a oposição da outra parte, o Tribunal Arbitral decidir homologar a
desistência nos termos do artigo 20.6 desta Resolução, a sentença homologatória
deverá especificar os fundamentos da decisão tomada.

ARTIGO 30
(Aviso e Depósito do Prêmio)

1. O Presidente do Tribunal Arbitral ordenará a notificação das partes da sentença


arbitral, por carta registrada ou por qualquer outro meio de comunicação que permita
a comprovação de recebimento, anexando cópia integral da sentença proferida.

2. Dentro de 10 dias do recebimento da notificação, qualquer das partes poderá solicitar


ao Tribunal Arbitral a retificação de qualquer cálculo, cópia, digitação ou erros
semelhantes, ou o esclarecimento de qualquer imprecisão ou dúvida a respeito da sentença arbitral e o pra

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o recurso só começa a correr depois de notificadas às partes a decisão tomada sobre o pedido
de retificação ou esclarecimento.

3. Se o Tribunal Arbitral julgar procedente o pedido, a retificação ou esclarecimento deve ser


feito no prazo de 30 dias a contar da receção do pedido, devendo a decisão sobre o mesmo fazer
parte integrante da sentença arbitral.

4. Salvo convenção das partes em contrário, uma vez transitada em julgado a sentença arbitral ,
será depositada na Secretaria do Tribunal Provincial do lugar da arbitragem.

5. As sentenças que homologam a desistência do procedimento arbitral não serão depositadas.

6. As partes serão notificadas do depósito da sentença.

7. O Presidente do Tribunal Provincial outorga a um dos secretários poderes para o depósito das
sentenças arbitrais proferidas na área sob jurisdição.

ARTIGO 31
(Decisão sobre Jurisdição)

1. O Tribunal Arbitral terá competência para decidir sobre sua própria jurisdição, ainda que, para
tanto, seja necessário examinar tanto os vícios da Convenção de Arbitragem ou do contrato em
que tal convenção se insere quanto a aplicabilidade de tal convenção à disputa.

2. As partes somente poderão alegar a incompetência do Tribunal, bem como a incompetência


do Tribunal, até a apresentação da contestação de mérito ou juntamente com ela, ou na primeira
oportunidade disponível após o conhecimento de circunstância superveniente dando origem a
um dos defeitos acima mencionados.

3. A decisão do Tribunal Arbitral em que se declare competente para decidir sobre a matéria só
poderá ser revista pelo Tribunal Judicial depois de proferida a sentença arbitral, por meio de
impugnação ou impugnação recursal ou por meio de oposição à execução, nos termos dos
artigos 34.º e 39.º desta Lei.

ARTIGO 32
(Rescisão de Jurisdição)

1. A jurisdição do Tribunal Arbitral cessará quando a sentença arbitral ou a decisão proferida


nos termos do artigo 30.3 passar a vigorar como coisa julgada.

2. A competência do Tribunal Arbitral extingue-se também sempre que a sentença homologatória


da desistência do processo arbitral transitar em julgado .

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ARTIGO 33
(Efeitos da Sentença Arbitral)

A sentença arbitral produz entre as partes os mesmos efeitos das sentenças judiciais e, se contiver
condenação, é executória.

CAPÍTULO V
(Desafio do Prêmio)

ARTIGO 34
(Anulação do Prêmio)

1. A sentença arbitral pode ser anulada pelo Tribunal Judicial por qualquer dos seguintes fundamentos:

(a) a disputa não for suscetível de resolução por arbitragem; (b) foi
proferida por um tribunal incompetente; (c) a convenção de
arbitragem caducou; (d) foi proferida por um tribunal
constituído indevidamente; (e) não contém os seus fundamentos; (f)
houve violação dos princípios previstos
no Artigo 18 deste Estatuto Social e tal violação teve influência decisiva na solução da controvérsia;
(g) o tribunal considerou questões que não poderia considerar ou não

considerar assuntos que deveria ter considerado;


(h) ao decidir com base na equidade ou segundo os usos e costumes, nos termos do artigo 24.º
desta Lei, o Tribunal não tiver observado os princípios de ordem pública da ordem jurídica
angolana.

2. Os fundamentos previstos na alínea b) do n.º 1 só podem ser invocados nos casos em que o Tribunal
Arbitral tenha, nos termos do artigo 31.º, declarado competente ou, arguida a sua incompetência, o
Tribunal não tomou nenhuma decisão em tempo hábil.

3. A causa de anulação prevista na alínea d) do n.º 1 só pode ser apreciada se o seu invocador tiver
impugnado a constituição imprópria até ao termo do prazo previsto no n.º 2 do artigo 31.º e a referida
constituição imprópria tiver sido influência decisiva na resolução do litígio.

4. No caso do fundamento previsto na primeira parte do subparágrafo 1 (g) acima, a anulação não afeta
a validade da sentença sobre os assuntos que o Tribunal poderia considerar.

5. No caso dos fundamentos previstos na segunda parte da alínea g) do n.º 1, a anulação só é admissível
quando a falta de consideração das matérias em causa tenha tido influência decisiva na resolução do
litígio.

6. O direito de requerer a anulação da sentença arbitral é irrenunciável.

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ARTIGO 35
(Procedimento)

1. A acção de anulação da sentença arbitral é intentada perante o Supremo Tribunal no prazo de 20 dias
a contar da data da notificação da sentença arbitral.

2. Se a sentença arbitral for suscetível de recurso, a anulação só pode ser apreciada e decidida em sede
de recurso.

3. A petição inicial na ação de anulação da sentença deve conter os fundamentos da pretensão, aplicando-
se subsidiariamente as regras do agravo previstas no Código de Processo Civil.

ARTIGO 36
(Apelações)

1. Se as partes não tiverem renunciado previamente a esta prerrogativa, a sentença arbitral está sujeita
aos mesmos recursos que caberiam se tivesse sido proferida pelo Tribunal Provincial.

2. Os recursos são interpostos para o Tribunal Supremo e tramitados nos termos do Código de Processo
Civil, com as devidas adaptações, mas o prazo de interposição é de 15 dias.

3. A competência conferida ao Tribunal Arbitral para decidir com base na equidade implica a dispensa de
recursos.

CAPÍTULO VI
(Execução da Sentença)

ARTIGO 37
(Execução)

1. As partes observarão a sentença arbitral nos exatos termos determinados pelo Tribunal Arbitral.

2. Decorrido o prazo fixado pelo Tribunal Arbitral para o cumprimento voluntário da sentença ou, na falta
de prazo, até 30 dias após a notificação da sentença, e esta não for cumprida, o interessado a parte pode
requerer a sua execução ao Tribunal Provincial, nos termos da Lei de Processo Civil.

ARTIGO 38
(Processo de Execução)

1. A execução segue os termos da execução sumária, independentemente do valor da acção.

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2. O pedido de execução deve ser instruído com cópias autenticadas dos seguintes documentos:

(a) sentença arbitral, sua retificação ou esclarecimento; (b) prova


da notificação e depósito da sentença.

ARTIGO 39
(Oposição à Execução)

1. A oposição à execução é admitida pelos fundamentos previstos nos artigos 813.º e 814.º do Código de
Processo Civil, sempre que seja alegada causa de anulação ou esteja pendente a correspondente acção de
anulação.

2. A oposição deve ser apresentada no prazo de oito dias a contar da data da citação do executado para o
processo.

3. Da decisão judicial que decida sobre a oposição à execução não cabe recurso.

CAPÍTULO VII
Arbitragem Internacional

ARTIGO 40
(Definição)

1. A arbitragem é considerada internacional sempre que interesses de comércio internacional sejam


em jogo, especialmente quando:

(a) as partes em uma convenção de arbitragem tiverem seus estabelecimentos em Estados


diferentes no momento da celebração do acordo; (b) o local da arbitragem, o
local do cumprimento de parte substancial das obrigações resultantes da relação jurídica de que
provém o litígio, ou o local com o qual o objeto do litígio tenha um vínculo mais estreito,
esteja situado fora o Estado em que as partes têm seus estabelecimentos; (c) as partes
concordaram expressamente que o escopo da Arbitragem

O acordo está relacionado com mais de um Estado.

2. Para efeitos do disposto no número anterior, considera-se que:

(a) havendo uma parte com mais de um estabelecimento, será considerado aquele que tiver maior
vínculo com a Convenção de Arbitragem; (b) Se uma parte não tiver instalações, seu local de
residência habitual será

considerado.

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TRADUÇÃO

ARTIGO 41
(Regime Subsidiário)

Salvo estipulação expressa das partes em contrário, aplica-se à arbitragem internacional


o disposto nesta lei, com as devidas adaptações e sem prejuízo do disposto neste
capítulo.

ARTIGO 42
(Linguagem)

1. As partes podem, por acordo, escolher livremente a língua ou línguas a utilizar no


processo arbitral. Na ausência de tal acordo, o Tribunal Arbitral determinará o idioma
ou idiomas a serem utilizados no processo.

2. O acordo ou deliberação a que se refere o número anterior aplica-se a qualquer


declaração escrita de uma das partes, a qualquer processo oral e a qualquer sentença,
decisão ou notificação do Tribunal Arbitral, salvo disposição em contrário.

3. O Tribunal Arbitral poderá determinar que qualquer peça processual seja


acompanhada de tradução no idioma ou idiomas convencionados pelas partes ou
escolhidos pelo Tribunal Arbitral.

ARTIGO 43
(Lei aplicável)

1. O Tribunal Arbitral decidirá sobre a controvérsia de acordo com a lei escolhida pelas
partes para ser aplicada ao mérito da controvérsia.

2. Qualquer designação da lei ou sistema jurídico de um determinado Estado será


considerada, salvo indicação expressa em contrário, como designando directamente
as normas jurídicas substantivas desse Estado e não as suas normas de conflito de leis.

3. Na falta de designação pelas partes, o tribunal aplicará a lei resultante da aplicação


das normas de conflito de leis que considere aplicáveis ao caso concreto.

4. O Tribunal só pode decidir segundo a equidade ou proceder à composição amigável


sempre que expressamente autorizado pelas partes.

5. Em qualquer hipótese, o Tribunal Arbitral levará em consideração os usos e costumes


do comércio internacional aplicáveis ao âmbito da Convenção de Arbitragem.

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TRADUÇÃO

ARTIGO 44
(Apelações)

Da sentença do Tribunal Arbitral não cabe recurso, salvo se as partes tiverem convencionado a
possibilidade de recurso e regulado os seus termos.

CAPÍTULO VII
(Disposições Finais e Provisórias)

ARTIGO 45
(Arbitragem Institucionalizada)

O Governo estabelecerá por decreto o regime de atribuição de poderes a determinadas pessoas


colectivas para a prática de arbitragens voluntárias institucionalizadas, especificando caso a caso o
carácter geral ou pericial dessas arbitragens, bem como as regras de reexame e eventual revogação das
autorizações concedidas, sempre que assim se justifique.

ARTIGO 46
(Alterações ao Código de Processo Civil)

Ficam alterados e revogados os seguintes dispositivos do Código de Processo Civil:

«ARTIGO 90º
(Jurisdição para Execução da Sentença)

1. […].

2. Quando a sentença tiver sido proferida por árbitro em arbitragem que tenha ocorrido em território
angolano, é competente para a sua execução o Tribunal Provincial do lugar da arbitragem.

ARTIGO 814
(Execução baseada em Sentença Arbitral)

1. São fundamentos de oposição à execução de sentença arbitral não só os previstos no artigo anterior,
mas também aqueles em que pode assentar a anulação judicial dessa sentença.

2. O tribunal rejeita de ofício o pedido de execução quando reconhecer que o litígio não pode ser
submetido a decisão por árbitros, quer porque o litígio se encontre, por lei especial, exclusivamente
submetido a um tribunal judicial ou a arbitragem obrigatória, quer porque o direito controvertido não é
descartável pelo seu titular.»

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TRADUÇÃO

ARTIGO 47
(Remessas Legais)

As remissões legais previstas nos artigos 1525.º a 1528.º do Código de Processo Civil às disposições
do regime do Tribunal Arbitral Voluntário entendem-se doravante feitas ao presente diploma, com as
necessárias adaptações.

ARTIGO 48
(Revogação)

1. Fica revogado o Título I do Livro IV - O Tribunal Arbitral Voluntário - do Código de Processo Civil.

2. É revogado o artigo 36.º do Código das Custas Judiciais.

ARTIGO 49
(Custas devidas nos Tribunais Judiciais)

1. A taxa de justiça sobre os recursos interpostos, nos termos do artigo 36.º, nas petições e
impugnações em processos executivos nos termos dos artigos 37.º a 39.º da presente lei, é a prevista
no Código das Custas Judiciais para os respectivos autos, com as adaptações que se fizerem
necessárias.

2. A taxa de justiça devida nas acções de anulação de sentenças arbitrais, nos termos da presente lei,
nos Tribunais Provinciais, é a fixada para processos cíveis de igual valor, reduzida a metade.

3. Pela nomeação de árbitros e depósito de sentenças arbitrais é devida a taxa mínima de justiça
prevista no Código das Custas Judiciais por qualquer acto praticado perante os Tribunais Provinciais.

ARTIGO 50
(Dúvidas e Omissões)

As dúvidas e omissões que possam surgir da interpretação e aplicação da presente lei são resolvidas
pela Assembleia Nacional.

ARTIGO 51
(Regulamentos)

A presente lei será regulamentada no prazo de 90 dias a contar da data da sua entrada em vigor.

ARTIGO 52
(Eficácia)

Esta lei entra em vigor 60 dias após a sua publicação.

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TRADUÇÃO

Visto e aprovado pela Assembleia Nacional, em Luanda, a 3 de Abril de 2003.

O Presidente da Assembleia Nacional, Roberto António Víctor Francisco de Almeida.

Promulgado em 23 de maio de 2003.

Seja Publicado.

O Presidente da República, JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS.

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