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b.]
:
Bacharele licenciado em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo
etli(ora álica
Editor
Jogo Guizzo
H
Produção Editorial e Gráfica
Em Pauta Assessoria e Projetos Editoriais H
Coordenação Geral e Pedagógica
Mana da Conceição T. G. Tavares
Projeto Gráfico
FláviaTavares H
Redução
Loura Tamiana e Saleta Brentan
Editoração Eletrânica
Laura Tamiana
Ilustrações
Avelino Guedes
Fotolitos
Bureau Bandeirante
ISBN85 08 05834 9
g:=1..''
EDrTORAAFlliADA
Ó
H
H
2006
Todosos direitos reservadospela Editora Ática
Av. Otaviano Alves de Lama.4400 - São Paulo.SP - CEP 02909-900
H
To1.:(11) 3990-2100 - Fax: (11) 3990-1784
internet: www.anca.com.br - www.aticaeducacional.com.br
H
[
Ameaças e preservação 9
Classificando os seres vivos
Os cetáceos
Origem e evolução 15
Os misticetos
A alimentação 23
A migração 24
Estratégiasalimentares 26
Comunicação e canções 27 /
Os odontocetos
Alimentação e estratégias. 31
A comunicação social 33
O cativeiro
Opinião. +
35
A inteligência
O encalhe
Métodos de estudo
A minha pergunta é
Misticetos/Odontocetos
O dia-a-dia da ciência
Entrevista com Salvatore Siciliano
Suplemento de atividades
Mamíferos: animais de
sangue quente, que se alimen-
tam do leite materno e respi-
ram o oxigênio do ar através
dos pulmões.
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Conceitos importantes.
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.Consulte quando necessário.
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B
Odontocetos: cetáceos
que, ao invés de barbatanas,
apresentam dentes para a-
preensão do alimento. São
cerca de 67 espécies, dentre
as quais destacam-se a arca,
o cachalotee outras, conhe-
cidas popularmente por gol-
finhos ou botas.
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Crustáceos: pequenos in-
vertebrados, que possuem per-
nas articuladas e campal de
proteção do coq)o.
ONTEM E HOJE
Commiii/om (IWC) -- que, desde 1946, passou a estipular cotas de caça O canhão-arpão,
criadoem 1868
Por isso, após alguns anos, essespaísese alguns povos, como os es-
quimós, receberam autorização para caçar baleias-minke que existem
em maior quantidade mas sem ultrapassarcotas anuais.
Representantes da IWC controlam a caça e, paralelamente a esse
controle, são realizadas pesquisas para que a população das baleias
ameaçadas de extinção se recupere. A questão da caça,a partir dos anos
90, passoua serdiscutida com muita atençãono cenáriomundial.
No Brasil, a caça desenvolveu-se desde o período colonial. Era re-
alizada em pequenaescalaaté o ano dc 1986, quando 6oi assinadaa lei
de proceção às baleias.
á&l$ii..fà
8
AMEAÇAS E PRESERVAÇÃO
campanhas de preser-
vação dos habitats
aquáticos, que abri-
gam uma infinidade
de outras Formas de
vida. A sobrevivência
desseshabitats ó mui-
to importanteparaa
sobrevivência do ho-
mem. Esse é o cami-
::::"-" ""...,
mados grupos cada vez menores de seres com características
semelhantes, até chegar em um determinado ser vivo que pos-
sui características particulares. Veja como podemos caracteri-
zar taxonomicamente a baleia-azul e a orca:
11
MAMÍFEROS, NAO PEIXES!
'+
e Pele com escamase glândulas de muco e Pele lisa, sem escamase glândulas
12
íferos exclusivamente aquáticos, de cor
po hidrodinâmico -- adaptado à água. Apresentam os membros
anteriores transformados em nadadeiras peitorais e possuem uma
nadadeira caudal horizontal.
Acredita-se que, anualmente, existam cerca dc 78 espécies vi-
ventes de cetáceos.Vivem principalmente nos mares mas também po-
dem ser encontrados em rios e estuários -- regiões de
1 bato-cor-de-rosa e bato-tucuxi
2 golfinho-da-Índia
3 golinho-do-Rio-Ganges
4 baiji
13
O tamanho do corpo dos cetáceosna idade adulta pode variar de
um até 33 metros de comprimento. O maior animal existenteatual-
mente na Terra é um cetáceo, a baleia-azul.Acredita-se que ela seja
maior do que os extintos dinossauros
Os cetáceosestãosubdividi-
dos em três subordens:
e ,4rcÃaeoref/ ou arqueocetos: já
extintos;
iWyíf/ref/ ou misticetos: cetáceos
com barbatanas;
e OZomforef/ ou odontocetos: ce-
O comprimento
táceos com dentes.
desta baleia equivale
a quatro ânibus Hoje, os misticetos são re-
se principalmente na estrutura
que misticetos e odontocetos
apresentam na boca para a
apreensão de alimento. Os
misticetos possuembarbata-
nas e os odontocetos, como o
Outra diferençamar-
cante entre essasduas subor-
15
ADAPTAÇÕES AO AMBIENTE
OS MERGULHOS
baleia-azul
baleia-sei
baleia-de-Bryd
baleia-franc;-do-Hemisfério-Norte
baleia-han;1lo-Hemisfério-Sul
a baleia-jubarte
baleia-da-Groenlândia
baleia-franca-pigméia
21
AALIMENIACAO .9
maxila barbatanas
Os principais alimentos das grandesbaleiassão o zooplâncton e
os pequenos peixes.
Pode-sedizer que os maiores animais do planeta alimentam-se ba-
sicamente dos menores organismos vivos do mar. Portanto, para suprir
suasnecessidadesvitais, os misticetos devem ingerir uma grande quan-
tidade deles. Parase ter uma ideia, o estomago de uma baleia-azul pode
Esquemada boca de um misticeto
i conter até cerca de uma tonelada de alimentos
O processo de deslocamento em
grandes distâncias para suprir as neces-
sidadesvitais de alimentação e de repro-
dução é conhecido como migração.
As maiores fontes de alimento dos
se principalmente de peixes
Em certoscasos,alguma
baleias podem passar o inverno
nos pólos. Outras podem mi-
grar para os trópicos um pou-
co antes do que o previsto
Por isso, o que 6oi descrito re-
presenta uma . forma ge-
neralizada de se apresentar o
processo de migração das
[)ateias
ESTRATEGIAS ALIMENTARES
+
''3ã As baleias-francas deslizam com a boca aberta na superfície ou
..abaixo da superHcie da água. Assim, elas capturam os organismos en-
contrados à frente. As baleias-cinzentas. coletam o lodo do fiando
27
OSODONTOCETOS
Os odontocetossãocetáceoscom dentesparaa
apreensãode alimento. Apresentam apenas um orifí-
cio respiratório no topo da cabeçae habitam todos os
mares do planeta, podendo também ser encontrados
em rios.
.+-
Narval
28
Há muitas espéciesde odon-
tocetos nas águasbrasileiras. As Baleias-bicadas: os cetáceos menos conhecidos
pesqueiros,
4Zg w/ZJ-
cor-de-rosa
franciscana
rotador
Herói ou vilão?
30
ALIMENTAÇÃO E ESTRATEGIAS
aros de comprimento
32
A COMUNICACAO
3 SOCIAL
33
OCATIVEIRO
parque aquático.
Inúmeras tentativas foram fei-
tas no sentido de se manterem as mais
HHIHH P'.P2gB% !4B i #l :U-i&3a:aÀn ll por dia, passarampara três, quatro, cinco.
Agressões entre os cetáceos e dos cetáceos com seus treinadores
começaram a ocorrer. Estresse?Raiva? Desconforto? THvez a pergunta
não tenha respostadurante os próximos anos. O que se conhece sobre
a inteligência dessesanimais ainda é pouco para podermos decifrar seu
comportamento
34
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Dizem que os golfinhos sãoos animais mais inteligentes do pla-
neta. Será que eles podem ser consideradosmais inteligentes do quc o
próprio ser humano?
As primeiras pesquisas a respeito de inteligência relacionavam
complexidade do cérebro com o grau de inteligência.
Após a análise comparativa entre cérebrosde cachorros, gatos,
macacos,sereshumanos e golfinhos, descobriu-seque os humanos per'
diam para os golfinhos. Sendo assim, essahipótese 6oi dcscartada pela
maioria dos pesquisadores.
A análise passou então para o número de áreas de associação do
cérebro. Essasáreassão primordiais para o desenvolvimento das fun-
çõesvitais dos animais. O resultado foi o mesmo que o anterior.
A partir daí, a inteligência humana passoua ser comparada
com a capacidade manipuladora. Com o uso das mãos, o homem
constrói coisas que ele julga necessáriaspara a sua sobrevivência.
Para algumas pessoas,isso comprovada uma inteligência superior à
das outras espécies.
Seráque é esseo caminho de comparação?
Através das mãoshu-
manas foram construídos armas de fogo, arpões, moto-serras, bombas
atómicas e usinas nucleares que, aos poucos, devastam nu-
merosasformas de vida existentesno planeta, incluin-
do o próprio ser humano.
No casodos cetáceos,não Eazsentido que o
grau de inteligência seja relacionado com ca-
pacidademanipuladora. Quem sabecom a
produção e emissão de sons sem cordas vocais?
Quem sabecom seuscomplexospadrõesde
comportamento? Ou até p9r safem os mamífe-
ros mais adaptados à vida em ambiente aquá.rico?
Certamente, sereshumanos e cetáceosapresen-
tam graus de inteligência particulares. Cada um está adap-
tado ao seu modo de vida. Cada um relaciona-se com o meio onde
vive à sua maneira
37
O ENCALHE
e fuga de predadores;
e perseguição de presas;
e distúrbios no sistema de eco-localização,geralmentecausadospor
parasitasque invadem o ouvido médio dos cetáceos;
e debilitação causadapor doençasnaturais, como viroses;
© outras debilitações causadas por prisão em redes dc pesca, colisão
com embarcações ou ingestão de plásticos. Nessescasos, muitas vezes,
os cetáceos já chegam mortos.
Cada caso de encalhe é particular. Para entender por que deter-
minado cetáceoencalhou, é importante verificar as condições do tem-
po nos dias anterioresé a presençade predadoresou presasna região,
além de Éter uma análise detalhada do animal encontrado.
38
l MÉTODOS DE ESTUDO
Antigamente, o estudo dos cetáceosbaseava-se
no conhecimento
de animais que apareciam mortos nas praias. Muitas informações a res-
peito da anatomia sistemasdigestivo, respiratório, circulatório, re-
produtivo c cxcretor --, da fisiologia e de parasitismos coram obtidas
atravésdo estudode cetáceosencontrados mortos em praias.
Com a caça, mais informações coram, e ainda são, obti-
das. Porém, essemétodo é cruel, levando inúmeros animais à
morte.
= =
0 >
d O tempo de vida tanto de uma baleiaquanto de um golfinho pode variar de espé-
'u
lu cie para espécie,entre indivíduosde mesmaespécie,e tambémde acordocom as
condiçõesem que elesvivem. A partir de estudoscomparativose de técnicasrecentesde In
a. pesquisa, chegou-se à conclusão de que as grandes baleias de barbatanas podem viver H
< cerca de 30 a 80 anos. Já os odontocetos podem atingir entre 15 e 80 anos de vida.
O estudo da longevidade dos cetáceos-- quantos anos podem viver -- é relativa-
Q
= mente complicado. É muito difícil acompanharo nascimento,o crescimentoe a morte G
Z de um cetáceo em ambiente natural. São necessárias gerações de pesquisadores par' que
Z
g
se chegue a alguma conclusão. Muitos estudos já duram mais de 20 anos contínuos. E o
E caso do estudo das orcas no noroeste dos Estados Unidos e no sudoeste do Canadá.
< cativeiro, as condições são totalmente diferentes com relação ao ambiente natural dos
cetáceos.Não existem predadores,correntes de água e necessidadede captu'a de presas
KIU vivas para a alimentação. Por outro lado, os animais estão confinados a um cercado, que
g g
muitas vezesacabapor estressá-los,podendo até leva-los à morte.
Z Z
= =
U Acredita-se que os cetáceosrealizem períodos de descansodurante o dia ou durante
a noite. Não é um período longo e contínuo, como no casodos sereshumanos. São
>
d períodos em que os cetáceos reduzem todas as suas atividades e permanecem descansan- 'u
lu do próximos à superHcie da água. A respiração torna-se bem pausada e os batimentos do In
a. coração diminuem.
H
< Em alguns golfinhos estudadoscm cativeiro, 6oiobservadoque, durante um perío-
do de descanso,as espéciesestudadaschegavama apresentaratividade em apenasum
a
= dos dois hcmisRrios cerebrais.Em outro período de descanso,era utilizado o outro, C
Z havendo um revezamentoentre os dois:hemisténos.
Z
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A E A MINHA PERGUNTAE A
Í
= Por que razão os cetáceos saltam?
0
d Existem muitas explicações para os
'u
lu saltos dos cetáceos. Tudo dependerá da
E.
Z
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servir para a comunicação entre indivíduos de
um mesmo grupo, l) lra atordoar presase tam-
bém para se livrar de alguma irritação.
g
43
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ÁAÉAMINHAP ERGUNTA E A
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< problema quando os animais são considerados como sendo de regiões diferentes.
Em vários países,ou em um mesmopaís, estadoou cidade, as pessoaspodem uti-
= lizar essesdiferentes termos.
Z Em muitos locais,essestermos coram tão utilizados que não há como mudar a de-
signação que as pessoas dão às espécies ali encontradas.
E A orca pode até ser chamada de baleia. O cachalote também. Assim como acontece
com as baleias-bicudase as belugas.Os termos golfinho e boro também irão variar de
< acordo com as diferentes regiões. Porém, o mais importante é saber caracterizar essesan-
imais dentro das categorias taxonâmicas já vistas.'Orcas, cachalotes, baleias-bicudas,
belugas e narvais são da classedos mamíferos, da ordem dos cetáceose da subordem dos
odontocetos. Isso não muda entre regiõesdiferentes.
g
Z
Caso os animais considerados sejam estudados cm maiores detalhes, pode-se
chegar à caracterizaçãoao nível de espécie.AÍ vem o mais importante. Como Jávisto,
quando sefalar em Orc/nz/i arfa, no Brasil, no Japão, nos EstadosUnidos ou na Europa,
H
< O que são aquele
Q
= na cabeça di G
Z Z
g
Alguns organismosvivos podem ser observadosnão só na região da cabeçamas
'u
lu causeuma irritação na pele delas. Os piolhos-de-baleia apresentamgarraspontiagu-
In
a. das para se fixar. Sua alimentação baseia-sena própria pele da baleia, que é renovada
constantes.lente.
H
< Q
= O tubarão-baleia é um peixe ou um cetáceo?
C
Z Apesardo nome sugestivoe de atingir até cercade 13 metros de comprimento na Z
g
idade .adulta, o tubarão-baleia é um peixe. Ele sé alimenta de plâncton e é um animal
E muito pacato. Embora seu tamanho possa impressionar, ele não representa uma ameaça
às pessoas.Sua nadadêira caudal está orientada na vertical e ele respira pelas brânquias.
< Essepeixe já foi visto em águas brasileiras.
45
O período de ges-
tação pode variar
entre 10 e 12 meses
presentar de dois
a sete metros de
comprimento.
S.S. -- Essa pesquisa é muito recente. Até S.S. -- Boa parte delesconta com o apoio
meados da década de 70, existiam poucos tra- de universidades ou estão vinculados a uma or-
mação dos primeiros núcleos de pesquisa em poucos recursos. Eventualmente, chega uma
mamíferos aquáticos do país. Eles estudam, por contribuição de empresasprivadas ou de orga-
exemplo, a franciscana -- um golfinho ameaça- nizações estrangeiras. Esse tipo de suporte tem
míferos Aquáticos da Fundação Brasileira para a pouco sobre a grande maioria das espécies de
assunto. Hoje, no Brasil, temos 14 grupos dedi- las capturas acidentais de golfinhos em redes de
cados ao estudo dos cetáceos. pesca. Em alguns locais, os pescadorescolaboram
54
trazendo os golfinhos mortos nas redes para os eficiente e largamente utilizada no estudo de
pesquisadores, que realizam trabalhos sobre alimen- mamíferos marinhos. Num período de cinco
tação, reprodução e crescimento dessesanimais. anos de trabalho em Abrolhos, 6oi possívelre-
conhecere foto-identificarcercade 90 indiví-
P -- Mas e o estudo de golfinhos em seu duos da população das baleias-jubarte. Através
ambiente natural? dessa técnica, é possível fazer o acompanha-
S.S. -- Já na década de 70, pesquisadores mento das baleias em diferentes estações e tam-
baleias-jubarte é usada a coloração existente na poluição dos mares e o molestamento por bar-
nadadeira caudal. Como as impressões digitais, cos de turismo, além de seremvítimas de redes
essacoloração nunca é rigorosamente igual en- de espera. Mas, apesar desses problemas, algu-
55
S.S.-- Alguns projetos trabalham de forma rar com a pesquisae a conservação
dos ma-
intensiva com educação ambiental. Acredita- míferos aquáticos.Uma dessasformas é comu-
mos que essaseja uma boa forma de integrar o nicar aos pesquisadoresse você encontrar uma
pesquisadorcom a comunidade e de transfor- baleia ou golfinho. Exemplares encalhados são
mar as atitudes da comunidade em beneHcio uma importante conte de estudo. Você também
das espécies. Mas essa transformação não acon- pode mudar como voluntário nos diversos pro'
tece da noite para o dia. Pode levar anos até que )etos de pesquisa espalhados pelo país. Dc uma
se consiga uma mudança de atitude. Hoje, co- maneira geral, essesprojetos não dispõem de re-
nhecemos algumas histórias bem-sucedidas. cursospara contratar muitos fiincionários e, no
Em Aclara, no litoral norte do Rio de Janeiro, entanto, existe muito para ser feito. Como vo-
funciona uma base do Projeto Cetáceosda luntário, você estará aprendendo sobre essesan-
FBCN, desde 1988. Com a participação da co- imais e contribuindo para sua preservação.Se
munidade nas pesquisas e as diversas atividades cada vez mais as pessoasestiverem dispostas a
realizadascom as crianças, a população local participar, os projetos terão um raio de ação
aprendeu a respeitar os golfinhos. Todos sabem ainda maior. A participação da sociedadeé im-
quc é proibido mata-los e, quando um delesé portante na manutenção das atividades dc
capturado nas redes, é libertado em seguida. pesquisa e educação ambiental.
56
Marcos Césarde Oliveira Santos editoras(ica
Suplemento de Atívídades
Nome: Data
Escola: Série
REUNIÃO DA IWC
Organizem uma simulação de como seria uma reunião anual da IWC. Cada grupo de alunos
Euá a sua colocação perante os outros grupos, explicando por que é a favor ou contra a caça. Após
cadaapresentação,que poderá durar de cinco a 10 minutos, os intermediadoresda IWC deverão
iniciar uma discussão aberta para se alcançarem alternativas que atendam às diversas necessidades.
Todos os grupos poderão dar sugestões, sendo a decisão final tomada pelos representantes da IWC.
Portanto, além de estar atentos a todas asapresentações,essesrepresentantesdeverão ser imparci-
ais para chegar a uma conclusão o mais coerente possível.
À'
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ui,.i:l;=:ii;;;;iil;'i;iÃilBi"" l
durante o outono c o interna pam sc
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reproduzir e dar à luz seusfilhotes
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apresenta barbatanas para a
apreensão de alimento l
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njustamente chamado l
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de "baleia usassina'
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AS MIGRAÇÕES
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Como você viu neste livro, algumas baleias realizam longas viagens denominadas
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migrações.Elas viajam das áreasde alimentação,onde encontram alimento em abun-
l
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dância, para as áreas de reprodução e cria, onde se acasalame dão à luz seus filhotes, em
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um período de cerca de 12 meses.
l
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Leia os quadrinhos abaixo sobre a migração de duas espéciesde misticetos.
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l alimenta-se nas águas
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proximidades
reproduz-se em águas
Ai-dentina e ao suIdo B
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Marque as intruções a seguir no ma- . did..Üi
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pa. Utécze lápis de cores diferentes para ca' $iliild SgRASIL
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l A. Marque a letra A, no mapa, no local onde cada
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espécie se alimenta.
l
l
l B. Marque a letra R, no mapa, no local onde cada
l
espécie se reproduz.
l
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l
1 . Quando vãose reproduzir, essasespéciesmigram parao norte ou para o sul?
l
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2. Quando vão se alimentar, essasespéciesmigram para o norte ou para o sul?
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l 3. Qual espécie apresenta a área de alimentação mais ao sul?
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l 4. Qud espécieapresentaárea de reprodução mais ao sul?
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Muitos pesquisadores
conseguemdistinguir baleia e golfinhos individualmente l
l
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dentro de uma determinada região estudada,de acordo com ascaracterísticasespecí- l
l
l
ficasde cadaum. Essascaracterísticassãocomo "impressõesdigitais". l
l
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l
Após quatro anosde pesquisa,dois grupos de pesquisadoresbrasileiros reuniram um grande l
l
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acervo de fotografias, atravésda metodologia de foto-identificação. Um grupo reuniu cotos da l
l
l
nadadeira caudal de baleias-jubarte em Abrolhos e o outro reuniu cotos da nadadeira dorsal de gol- l
duos fotogrdados. Abaixo de cada desenho, escrevao nome que você duia ao cetáceo Gotogrúado. l
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NADADEIRAS CAUDAIS DE BALEIAS-JUBARTE l
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MROt.TIOS. l
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q991 l
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lqdDADEIRAS DORSAIS DE GOLFINHOS-NARIZ-DE-bARRAm.
«GOH 00S
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PROCURANDO RESPOSTAS l
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VOCÊ É O PESQUISADOR! l
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Você é um pesquisador. Sua equipe realizou uma tarefa bem agradávelde pesquisa:viajou para l
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o Arquipélago de Abrolhos durante oito anos e fotografou a porção ventral da nadadeira caudal de l
l
várias baleias-jubarte. A tabela de dados encontra-se na página seguinte. Nela, você encontrará in- l
l
formações sobre os nomes de algumas baleias avistadas e sobre as datas de nascimento e morte de l
l
l
algumas delas. Utilize a tabela para responder a algumas questões. l
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l Desde quando Rosalina tem sido avistado? 6 Com quantos anos Bárbara deu à luz seu l
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primeiro filhote? l
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8 Qual é o menor intervalo entre o nascimento l
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de filhotes para as baleias estudadas? l
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4 Quem é a mãede Rocky? l
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9 Quais baleias foram avistadas durante todos l
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5> Quantos anos viveu Teimoso? os anosdo estudo em Abrolhos? l
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VI
1 0 Qual fêmea ainda não teve âlhote? 1 3. Meia-lua não é avistadodesde 1993. O que
pode ter acontecido?
g
NOMES
DAS g g E g.g REGISTOS DEAylSTAGEM DAS 8AEIAS
® Q q- iO
® 0
BALEIAS
g g Z
Pegada 1989
? ? Cometa
Rosalina' Chocolate
1992
1995 X X X X X X X X
Abacaxi ? }
X X X X X
Brancade 1989
Meia.lua ? 2
1992 X X X X X
Teimoso
Branca de Meia-lua
Neve
1989
X X X X X X
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chocotatê 1995 Rosalina
X
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Pegada Ó 1989 Rosalina
X XXX X X X
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l Bárbara 1988
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Peninha } 1994 }
Rocky 1992 X X X X X X
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t Encontrado morto em Caravelas-- sul da Bacia --, em 21
l
l de agosto de 1994. Apresentavauma rede de pescaenvol-
l
l :macho (11):íõm.a vendo a cabeça e as nadadeiras peitorais.
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Avistadas e fotogrdadas juntas na An- Encontrada morta em uma praia do Rio de Janeiro, em l l
l t
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tártida em janeiro de 1995, por uma ex- de junho de 1994. Apresentavaperfiirações no corpo pro-
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l pedição de pesquisadoresbrasileiros. vocadas por hélices de uma grande embarcação.
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MOSTREQUEM E QUEM
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Como você imagina ser a porção central das nadadeiras caudais de Rosalina, l
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Agora que você já teú uma grande experiência, monte a sua tabela de dados de uma pesquisa l
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de cetáceosem que você foi o coordenador. Crie nomes para eles e entregue a sua tabelaao seu l
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professor para que ele possa analisar se você já pode ser o coordenador da sua própria pesquisa com l
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cetáceos.
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HARRISON, Richard; BRYDEN. i»lichael M. \UZ«&i,do/pAzi a z/parpr9;íff.Faceson File Inc., 1988
PALAZZO, Nlíriam; PALAZZO J R.. José Truda. SOS Ba&/a.r ,4 /#i/ór/ú .zb /l,áz;«r /y/az,;/,zr«/a Come,'p'rr;o/,
Todasai Xrlnpof. Porco Alegre, Editora Salina, 1989
NORRIS, Kenneth S. Z)a/pA;/zs/ Cr;i;s. Nãtioniü Geographic, vo1. !82, setembro, 1992
~Jâ\\os b.u\o\es. Wbaks ActLuities Pasta on Researc} Ftom the Cetttür Fo} Cantai StbLdl Nova lorquc
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ProHessionalBooks, 1992.
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SERIE
INVEST:leANDO
Esteé um dos numerosos volumes da série Investigando.
Umasérie inovadora.
Livros com linguagem clara, precisa. direta. Jornalística. Com boxes,
entrevistas,textos de jornais e revistastrazendo as últimas novidades
sobre o assunto. Adaptados à sua realidade.
Seuconteúdo é desenvolvidodentro de um encadeamentológi
co, que facilita a compreensão. Mesmo quem nunca estudou o
assunto agora pode entende-lo. E quem já o estudou vai ficar ainda
maisbem informado.
E os livros são muito bem produzidos. Bastadar uma olhada
Modernos, atraentes...
Fique de olho nesta série: ela vai trazer muitas novidades. Veja os
títulos jó publicados ou em vias de lançamento:
+ Baleiase golfinhos
+ O sangue
Audição e fala
+ A história da eletricidade
+ A eletricidade e suas aplicações
+ Os metais e o homem
+ Genética
ISBN a5-0B-0583q-q
9 ii79ã5tjgutj'58 s'4:Í