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PENSAMENTOS DE

SÃO VICENTE E SANTA

Rede Vicentina de Educação


INSPIRAÇÃO VICENTINA PARA A LITURGIA DAS HORAS

NOTA PRÉVIA

Lembra-nos o Papa Bento XVI, na recente Exortação Apostólica Pós-


Sinodal Verbum Domini: “Na Liturgia das Horas, enquanto oração pública da
Igreja, manifesta-se o ideal cristão de santificação do dia inteiro, ritmado pela
escuta da Palavra de Deus e pela oração dos Salmos, de modo que toda a
atividade encontre o seu ponto de referência no louvor prestado a Deus” (n.62).

Os breves pensamentos de São Vicente de Paulo aqui apresentados


poderão animar e enriquecer a celebração da Liturgia das Horas ou do Ofício
Divino das Comunidades, por parte dos membros da Família Vicentina.

A sós ou em comunidade, convém recorrer a estes pensamentos antes


e/ou depois da recitação de cada Salmo ou Cântico, como se fossem aquelas
monições que, no Breviário, se seguem aos títulos e acenam para a
interpretação cristã dos textos. Nas intuições de nosso santo fundador,
encontraremos uma pista para a meditação da Palavra de Deus, um estímulo
para a oração que dela nasce, um impulso para a contemplação da realidade e
um apelo para a caridade e a missão junto aos pobres.

Chamados a ser contemplativos na ação, como foi Vicente de Paulo,


façamos do louvor de Deus o princípio e a meta de nossa vida e missão.

Pe. Vinícius Augusto Ribeiro Teixeira, C.M.

Belo Horizonte, 7 de janeiro de 2011.


Memória da Bem-aventurada Lindalva Justo de Oliveira

“Ó Salvador, temos apenas que abrir a boca para que descubrais nossas necessidades; ouvis o
suspiro mais terno, o mínimo movimento de nossa alma e, com um doce e amoroso impulso,
obtemos de vós, incomparavelmente, mais graças e bênçãos do que com extremas violências. Oh!
Salvador, sabeis o que meu coração quer dizer; ele se dirige a vós, fonte de misericórdia; vede
seus desejos que não tendem senão a vós, não aspiram outra coisa senão a vós, não querem
senão a vós. Digamos muitas vezes: ‘doce nos orare’. Concedei-nos, Senhor, esse dom da oração;
ensinai-nos vós mesmo como devemos rezar. É o que vos pedimos, hoje e todos os dias, com
confiança, com muita confiança em vossa bondade” (SV XI,222).

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PENSAMENTOS DE SÃO VICENTE

SALMOS

Sl 1 – “A perfeição consiste em perseverar invariavelmente na aquisição das


virtudes e em progredir nelas, visto que, na vida de Deus, não avançar é
retroceder” (SV II,129).

Sl 2 – “Quanto mais nos assemelharmos a Nosso Senhor despojado, mais


tomaremos parte em seu espírito” (SV VIII,151).

Sl 3 – “Não é preciso admirar-se quando os homens com os quais mais


contamos vêm a nos faltar. É aí, sobretudo, que Deus realiza a sua obra” (SV
V,436).

Sl 4 – “Coloquemo-nos na completa dependência de Deus e tenhamos


confiança nele. Então, tudo o que os homens disserem ou fizerem contra nós
se converterá em bem” (SV IV,393).

Sl 5 – “Que a alegria transpareça em seu rosto” (SV X,489).

Sl 6 – “É pelas cruzes que Nosso Senhor santifica as almas, assim como as


resgatou por sua Cruz” (SV IV,173).

Sl 7 – “Deus nada faz senão para uma boa finalidade e o faz de modo muito
justo. É por isso que devemos nos conformar em tudo a seus desígnios e
adorar seus procedimentos sempre admiráveis” (SV XI,305).

Sl 8 – “Na medida em que estimarmos a Deus, também o amaremos. E este


amor produzirá em nós um desejo insaciável de reconhecer seus benefícios e
procurar-lhe verdadeiros adoradores” (SV XI,48).

Sl 9 – “É preciso empregar tanto tempo em agradecer a Deus por seus


benefícios quanto empregamos em pedir-lhe” (Abelly III,264).

Sl 10 – “Tenhamos cada vez mais confiança no nome de Deus. Deixemos que


ele conduza nossa pequena barca” (SV IV,349).
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Sl 11 – “É preciso a nada se apegar a não ser a Deus” (SV X,519).

Sl 12 – “A não ser as verdades eternas, nada há que seja capaz de encher-nos


o coração e conduzir-nos com segurança” (SV XI,131).

Sl 13 – “Com a ajuda da graça de Deus, despojemo-nos do velho Adão para


nos revestirmos de Jesus Cristo” (SV XI,95).

Sl 14 – “Deus pede primeiro o coração e só depois as obras” (SV I,131).

Sl 15 – “Sede bem feliz em Nosso Senhor” (SV I,361).

Sl 16 – “Lançai-vos nos braços daquele que deveis reconhecer como vosso


boníssimo Pai” (Abelly III,12).

Sl 17 – “Coloquemo-nos na completa dependência de Deus e tenhamos


confiança nele. Então, o que os homens disserem ou fizerem contra nós se
converterá em bem” (SV IV,393).

Sl 18 – “Demo-nos a Deus para ir por toda a terra levar o Santo Evangelho”


(SV XI,413).

Sl 19 – “Recordai sempre que, na vida espiritual, se produz pouco no começo.


Deve-se olhar o progresso e o fim” (SV II,129).

Sl 20 – “A perfeição consiste em perseverar invariavelmente na aquisição das


virtudes” (SV XI,129).

Sl 21 – “As tentações purificam as boas almas, santificando-as, tornando-as


humildes e aperfeiçoando-as” (SV X,17).

Sl 22 – “Deus é amor e quer que a ele se vá por amor” (SV I,86).

Sl 23 – “Sirvamos a Deus, mas sirvamos como lhe agrada, permitindo-lhe fazer


o que ele quer. Ele será para nós pai e mãe, será a vossa consolação e a
vossa força e, por fim, a recompensa do vosso amor” (SV VIII,256).

Sl 24 – “A eficácia apostólica não depende da intensidade do esforço humano


ou da multiplicidade das atividades, mas unicamente da conformidade com a
vontade de Deus” (SV II,236).
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Sl 25 – “Conformar-se em todas as coisas à vontade de Deus e nele encontrar
o seu agrado. Isso significa viver na terra uma vida toda angélica e, ainda mais,
viver da vida de Jesus Cristo” (Abelly III,33).

Sl 26 – “Se vos abandonardes à condução da Providência, Deus cuidará de


vós. Ele vos conduzirá pela mão nas ocasiões mais difíceis” (SV X,506).

Sl 27 – “Toda a ciência do mundo não é senão ignorância perto daquilo que


Deus dá aos que rezam” (SV IX,422).

Sl 28 – “O que me alimenta, deleita e fortifica é fazer a vontade do meu Pai”


(SV XII,155).

Sl 29 – “O prazer de Deus, a alegria de Deus, o contentamento de Deus é estar


com os humildes e simples que se mantém no reconhecimento de sua
pequenez” (SV IX,392).

Sl 30 – “Se somos inclinados ao mal, sabei que Nosso Senhor está


incomparavelmente mais inclinado a fazer o bem e a fazê-lo em vós e por vós”
(SV V,165).

Sl 31 – “Praza a Deus conceder-nos a graça de tornar-nos semelhantes a um


bom vinhateiro, que leva uma faca em seu bolso e com ela corta tudo o que
encontra de nocivo e inútil à sua vinha” (SV XII,225).

Sl 32 – “Tenho uma devoção particular em seguir passo a passo a adorável


providência de Deus” (SV II,108).

Sl 33 – “Quão felizes seremos se nos for concedida a graça de nos


abandonarmos totalmente à condução de Deus” (SV IV,262).

Sl 34 – “Ter confiança na Providência significa esperar que Deus cuide


daqueles que o servem, como um esposo cuida de sua esposa, como um pai
de seu filho” (SV X,503).

Sl 35 – “Se nos esforçarmos em pôr-nos no estado que agrada a Nosso


Senhor, ele nos concederá tudo o que lhe pedirmos” (SV X,242).

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Sl 36 – “Na medida em que fordes fiéis a Deus, ele vos dará a graça de
perseverar” (SV X,257).

Sl 37 – “Qualquer que seja o nosso estado, ele é bom se nos acomoda ao


agrado de Deus” (SV X,46).

Sl 38 – “Devemos ter por máxima jamais nos surpreender com as dificuldades


presentes, já que são como um vento que passa. Com um pouco de paciência,
poderemos vê-las dissipadas. O tempo muda tudo” (SV III,380).

Sl 39 – “Só nos resta abandonarmo-nos à sua direção, como uma criança faz
em relação à sua mãe” (SV X,503).

Sl 40 – “Se Deus quer nos conduzir por caminhos difíceis, como os das cruzes,
doenças, tristezas, penas interiores, deixemo-lo agir, abandonando-nos com
indiferença à sua Providência” (SV X,504).

Sl 41 – “Diz-se que se busca o Reino de Deus. Buscar não é mais do que uma
palavra, mas, na verdade, quer dizer muitas coisas: buscar, buscar, isso quer
dizer cuidado, isso quer dizer ação” (SV XII,131).

Sl 42 – “Deus escuta com alegria e prazer os louvores que lhe damos” (SV
XII,340).

Sl 43 – “Algumas vezes, por razões muito justas, Deus esconde de seus


servidores os frutos de seus trabalhos, mas ele não deixa de fazê-los
prosperar” (SV V,457).

Sl 44 – “Nossa alma é honrada pela busca de Deus. Ela consente e, então, ele
a toma por sua esposa” (SV IX,269).

Sl 45 – “Devemos ter, pois, a mesma confiança na Divina Providência, vendo


como toma conta de tudo o que nos diz respeito, como uma mãe toma conta do
seu menino” (SV X,503).

Sl 46 – “Se continuardes buscando a glória de Deus e o estabelecimento do


seu Reino, nada vos faltará” (SV VII,478).

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Sl 47 – “É preciso que desejemos e procuremos que o Reino de Deus seja
levado e estendido por toda parte” (SV XII,138).

Sl 48 – “Não deixamos as riquezas da terra a não ser para ter as riquezas do


céu” (SV XII,380).

Sl 49 – “De nada valerão nossas obras, se não forem vivificadas e animadas


pela intenção de Deus” (SV XI,154).

Sl 50 – “É próprio de Deus fazer misericórdia e conceder esse espírito” (SV


XI,341).

Sl 51 – “Jamais estaremos aptos a fazer a obra de Deus, se não tivermos


profunda humildade” (SV XI,441).

Sl 52 – “O grande segredo da vida espiritual é entregar a Deus tudo o que


amamos, abandonando-nos a nós mesmos ao que ele quer, numa perfeita
confiança de que tudo caminhará melhor” (SV VIII,255).

Sl 53 – “Somos mendigos, demo-nos a Deus tal como somos” (SV XII,145).

Sl 54 – “Por mais que possamos fazer, jamais amaremos a Deus como


devemos” (SV XI,317).

Sl 55 – “É agora que se faz necessário demonstrar que temos confiança em


Deus” (SV III,13).

Sl 56 – “Aquele que se instrui da confiança em Deus sempre será favorecido


com especial proteção de sua parte” (SV XI,39).

Sl 57 – “Não devemos pedir a Deus que nos livre das tentações, mas que delas
tiremos proveito e que nos impeça de sucumbir” (SV XI,196).

Sl 58 – “Ó Deus Salvador, quem poderia atingir este amor admirável que nos
trazeis, a ponto de dar-nos, a nós miseráveis, todo o vosso sangue, do qual
uma só gota tem um valor infinito!” (SV XI,217).

Sl 59 – “É preciso aceitar ser tanto mais provado quanto mais se avança em


virtude” (SV XI,149).

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Sl 60 – “Buscai a Deus em vossa alma como em sua agradável morada” (SV
XII,131).

Sl 61 – “Temos a promessa de Nosso Senhor de que ele proverá todas as


nossas necessidades, sem colocar-nos em dificuldade” (SV XII,132).

Sl 62 – “Em que consiste a alegria de Deus? Em querer que aqueles que o


amam amem-no sem reservas” (SV XII,380).

Sl 63 – “O cristão submisso à vontade de Deus não tem mais que Deus e é


Deus quem o conduz em tudo e por toda parte” (SV XI,46).

Sl 64 – “Não é de Deus que as flores, os pássaros, os astros, a lua e o sol


recebem sua beleza” (Abelly III,51).

Sl 65 – "Foi um grande favor que Deus nos concedeu: a felicidade de imitar


Jesus Cristo. Como os ramos da videira unidos ao tronco, continuamos a
missão de Jesus Cristo" (SV XI,344).

Sl 66 – “Não há nada que ganhe tanto o coração de Deus do que o


reconhecimento por suas graças” (SV XI,317).

Sl 67 – “Não é preciso que as dificuldades nos causem medo” (SV XII,83).

Sl 68 – “Somos os Moisés que devem continuamente levantar as mãos ao Céu


em favor dos pobres (...). É entre os pobres que se conserva a verdadeira
religião, uma fé viva” (SV XI,200).

Sl 69 – “Como?! Ser cristão e ver seu irmão sofrendo sem chorar com ele?
Sem ficar doente com ele? É não ter caridade; é ser cristão de fachada; é não
ser humano, é ser pior do que os animais” (SV XII,271).

Sl 70 – “Quão felizes somos por nos acharmos no caminho da perfeição! Ó


Salvador, dai-nos a graça de caminhar direito por ele e jamais desanimar” (SV
XII,77).

Sl 71 – “Vir evangelizar os pobres não se entende só ensinar os mistérios


necessários à salvação, mas fazer as coisas preditas e figuradas pelos
profetas, tornar efetivo o Evangelho” (SV XII,84).
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Sl 72 – “Porque foi Deus quem nos chamou, não será ele que nos tirará daí.
Deus não se contradiz!” (SV XI,108).

Sl 73 – “O paraíso das comunidades é a caridade e a caridade é a alma das


virtudes” (SV XI,2).

Sl 74 – “Nada nos resta senão abandonarmo-nos à sua direção, como uma


criança faz em relação à sua mãe” (SV X,503).

Sl 75 – “É preciso ir diretamente a Deus e procurar somente o que lhe agrada”


(SV XIII,689).

Sl 76 – “As palavras da sabedoria eterna são infalíveis e sua conduta é reta e


segura” (Abelly III,67).

Sl 77 – “Demo-nos a Deus, a fim de tudo fazer convergir para o Esposo e


tenhamos sempre a intenção de tudo fazer por ele” (SV X,618).

Sl 78 – “Carregai vossa Cruz todos os dias e, sobre tal fundamento, vede se


sois capazes de seguir Nosso Senhor” (SV XII,213).

Sl 79 – “Toda alegria vos chegará quando cairdes em tentações e tribulações”


(SV XI,56).

Sl 80 – “Sabendo que recebemos nossa vida de sua mão liberal, faríamos uma
injustiça se nos recusássemos a empregá-la e consumi-la conforme seus
desígnios, à imitação de seu Filho, Nosso Senhor” (SV XII,224).

Sl 81 – “É preciso semear muito por meio de boas ações para colher muito em
recompensa” (SV XII,136).

Sl 82 – “Por que temeis o futuro? Ele não cuida dos pássaros que não
semeiam nem colhem? Quanto maior será a sua bondade em prover as
necessidades de seus servidores!” (SV VII,157).

Sl 83 – “Quão felizes seremos se nos for concedida a graça de nos


abandonarmos totalmente à condução de Deus e se as dificuldades do
caminho por onde ele nos conduz, no lugar de provocar rejeição, nos sejam

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agradáveis e se, no lugar de nos afastar do nosso soberano bem, nos
aproximem dele!” (SV IV,262).

Sl 84 – “Renovo a recomendação que já fiz, e não será demais fazer


novamente, de rezar pela paz, a fim de que praza a Deus unir os corações” (SV
XI,200).

Sl 85 – “Como Nosso Senhor, ajustemos nosso julgamento ao julgamento de


Deus” (SV XII,214).

Sl 86 – “Peço a Nosso Senhor que vos anime com seu espírito para que façais
incessantemente obras agradáveis a seu Pai e úteis à sua Igreja” (SV VIII,194).

Sl 87 – “Tudo o que tem em vista Deus e sua glória é sagrado e sublime. É


preciso pedir essa disposição a Deus todas as manhãs, é preciso pedir ao
longo do dia, é preciso rogar à tarde e não deixar jamais de pedir-lhe” (SV
IX,318).

Sl 88 – “Peço a Nosso Senhor que ele seja a vida de nossa vida e a única
pretensão de nossos corações” (SV V,564).

Sl 89 – “Toda a nossa vida não é senão um momento que se esvai e logo


desaparece” (SV XI,342).

Sl 90 – “Todo aquele que se instrui da confiança em Deus sempre será


favorecido com especial proteção de sua parte” (SV XI,39).

Sl 91 – “A glória de Deus está no paraíso e o seu Reino nas almas. Tenhamos,


pois, este desejo contínuo de que o Reino de Deus se estenda” (SV XII,138).

Sl 92 – “Se continuais a procurar a glória de Deus e a estabelecer seu Reino


nas almas, nada vos faltará” (SV VII,478).

Sl 93 – “Sejamos, pois, misericordiosos e exerçamos a misericórdia para com


todos” (SV XI,352).

Sl 94 – “Escutai a voz de Deus que palpita em nosso coração” (SV IV,259).

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Sl 95 – “O primeiro ato de religião é reconhecer a Deus conforme seus próprios
atributos e perfeições” (SV XII,84).

Sl 96 – “Eis o que temos que fazer: desejar a propagação da glória de Deus e


trabalhar por ela” (SV XII,138).

Sl 97 – “Os santos louvam a Deus no céu com os anjos. Também nós


estaremos eternamente ocupados em cantar os louvores de Deus” (SV
XII,329).

Sl 98 – “Estejamos bem com Deus. Ele será tudo para nós e com ele teremos
tudo” (SV III,465).

Sl 99 – “Deus escuta com alegria e prazer os louvores que lhe damos” (SV
XII,340).

Sl 100 – “Quando Deus começa a fazer o bem a uma criatura, ele não cessa
de fazê-lo até o fim” (Abelly III, 18).

Sl 101 – “Nosso Senhor considera como feito a si o que se faz pelos pobres, já
que eles são seus membros” (SV IX,324).

Sl 102 – “Façamos as coisas de Nosso Senhor e ele fará as nossas” (SV


XII,139).

Sl 103 – “Deus não tem o que fazer com as nossas obras se o nosso coração
não lhe pertencer” (SV VII,467).

Sl 104 – “As obras de Deus não se fazem quando queremos, mas quando lhe
apraz” (SV III,626).

Sl 105 – “Pediremos a Deus que nos dê este espírito de renovação e que, com
a ajuda de sua graça, nos despojemos do velho Adão para nos revestirmos de
Jesus Cristo, a fim de que em tudo cumpramos sua santíssima vontade” (SV
XI,94-95).

Sl 106 – “Esperar em paz os momentos de Deus para acolhê-los com alegria


quando eles chegarem” (SV XV,172).

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Sl 107 – “O primeiro ato de religião é louvar a Deus. É, portanto, para isso que
devemos tender e fazer este ato com a maior perfeição possível” (SV XII,326-
327).

Sl 108 – “Mesmo que as coisas não caminhem segundo os nossos gostos e


pensamentos, não duvidemos que a Providência nos conduzirá ao lugar exato,
para nosso maior bem” (SV III,149).

Sl 109 – “Se sois fraco, Deus será vossa força” (SV X,506).

Sl 110 – “Deus é um abismo de perfeição, um ser eterno, santíssimo,


puríssimo, perfeitíssimo e infinitamente glorioso, um bem infinito que abarca
todos os bens” (SV XI,48).

Sl 111 – “Como somos felizes por nos encontrar no caminho da perfeição! Ó


Salvador, dai-nos a graça de nele caminhar, sem desanimar” (SV XII,77).

Sl 112 – “Relembremo-nos de nossas condições e descobriremos que temos


motivo para louvar a Deus” (SV X,342).

Sl 113 – “Deixemos Deus agir! A Providência não nos faltará jamais, enquanto
não faltarmos a seu serviço” (SV IV,282).

Sl 114 – “Desde que um coração esteja vazio de si mesmo, Deus o


preencherá” (SV XI,321).

Sl 115 – “A gratidão é uma disposição para nova graça” (SV XI,256).

Sl 116 – “Se alguém se encontra na resolução de ser fiel a Deus, é preciso


agradecer a Deus e dar-lhe toda glória por isso” (SV IX,688).

Sl 117 – “Cada um se empenhará em preferir as coisas espirituais às


temporais, a honra de Deus àquela do mundo” (SV XII,158).

Sl 118 (I) – “E o que faremos, se não fizermos a vontade de Deus?” (SV


IV,270).

Sl 118 (II) – “Esta bela semente da Palavra de Deus é lançada nos corações
dos que a escutam” (SV IX,398).

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Sl 118 (III) – “Meu maior desejo é o de não desejar senão o cumprimento de
sua santa vontade” (SV I,587).

Sl 118 (IV) – “Deixemo-nos conduzir por nosso Pai” (SV VIII,152).

Sl 118 (V) – “Empenhemo-nos na terra em ter um só querer com Deus” (SV


VIII,152).

Sl 118 (VI) – “Consolai-vos na aquiescência ao adorável agrado de Deus” (SV


I,559).

Sl 118 (VII) – “Deus é soberanamente glorificado com o nosso abandono à sua


vontade” (SV I,559).

Sl 118 (VIII) – “Nosso Senhor é uma constante comunicação com aqueles que
estão unidos a seu querer e não querer” (SV I,233).

Sl 118 (IX) – “Todas as palavras de cada versículo da Escritura são como


tratados do amor de Deus” (SV XII,328).

Sl 118 (X) – “Se o Filho de Deus passou pelo sofrimento, quem pretenderá
ficar isento dele?” (SV IX,185).

Sl 118 (XI) – “Nada como acostumar-se a fazer tudo o que é preciso para não
achar nada difícil” (SV IX,308).

Sl 118 (XII) – “Esta bela palavra de Deus, esta santa e vivificante palavra serve
de alimento a todas as almas” (SV IX,398).

Sl 118 (XIII) – “Que Deus vos dê o seu Espírito para que possais agir no seu
Espírito” (SV II,296).

Sl 118 (XIV) – “Quanto mais obedecerdes, tanto mais fareis a vontade de


Deus” (SV X,516).

Sl 118 (XV) – “O prazer de Deus é conviver com os simples” (SV XII,170).

Sl 118 (XVI) – “Que Deus nos dê participar da santa tranquilidade de seu


Espírito” (SV I,40).

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Sl 118 (XVII) – “Acostumai-vos a guardar o vosso coração nas sagradas
chagas de Jesus Cristo. É um asilo inacessível ao inimigo” (SV VIII,428).

Sl 118 (XVIII) – “Uma ação de pequeno valor torna-se grande aos olhos de
Deus pela reta e boa intenção” (SV IX,223).

Sl 118 (XIX) – “Deus é amor e quer que a ele se vá por amor” (SV I,86).

Sl 118 (XX) – “Os toques do Alto são sempre salutares” (SV III,394).

Sl 119 – “Não apontemos os defeitos dos outros, nem julguemos mal as


intenções de nossos irmãos” (SV XI,122).

Sl 120 – “Compete-nos adorar os desígnios de Deus e confiar-nos à sua


bondade” (SV V,443).

Sl 121 – “É preciso tender à vida interior. Se se falta a isso, falta-se a tudo” (SV
XII,131).

Sl 122 – “Firmemo-nos na confiança em Deus, que é a força dos fracos e a


vista dos cegos” (SV III,149).

Sl 123 – “Três fazem mais do que dez quando Nosso Senhor põe a mão” (SV
IV,113).

Sl 124 – “É preciso que tenhamos uma perfeita confiança na misericórdia de


Deus, sem desesperar, sem nos inquietar, sem jamais perder a coragem” (SV
XI,292).

Sl 125 – “Sede o mais alegre que vos for possível” (SV I,56).

Sl 126 – “A maior necessidade é ter homens evangélicos” (SV III,202).

Sl 127 – “Na casa de Deus, não há pequenos ofícios” (SV V,629).

Sl 128 – “A paz vale muito mais do que tudo que vos possam roubar” (SV
III,625).

Sl 129 – “A esperança consiste em esperar da bondade de Deus o


cumprimento das promessas que ele nos fez” (SV X,503).

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Sl 130 – “É preciso deixar Deus agir, pois ele é nosso Pai” (SV X,504).

Sl 131 – “A simplicidade, eu a chamo meu Evangelho” (SV IX,606).

Sl 132 – “É melhor exceder-se em caridade do que faltar a ela” (SV XI,95).

Sl 133 – “Ser Cartuxo em casa e apóstolo nos campos” (Abelly I,100).

Sl 134 – “O respeito e a mansidão alimentam a paz. Onde há paz, Deus aí


está” (SV IX,262).

Sl 135 – “Não é verdade que a maior felicidade que podemos ter é a de ser
amados por Deus?” (SV IX,40).

Sl 136 – “Mantenhamo-nos fortes e caminhemos sempre nos caminhos de


Deus, sem nos deter” (SV III,146).

Sl 137 – “Senhor, dai-nos esta graça de conhecer o valor e o mérito das ações
feitas em união com as vossas” (SV X,133).

Sl 138 – “Deus não só está em toda parte, mas também numa boa alma
particularmente cheia de seu amor” (SV X,587).

Sl 139 – “Mesmo que as coisas não caminhem segundo os nossos gostos e


pensamentos, não duvidemos que a Providência nos conduzirá ao lugar exato,
para nosso maior bem” (SV III,149).

Sl 140 – “Firmemo-nos na confiança em Deus, que é a força dos fracos e a


vista dos cegos” (SV III,149).

Sl 141 – “Aquele que provê as criancinhas e as flores dos campos não nos
faltará. Nisso, ele empenhou sua palavra e suas palavras são verdadeiras” (SV
IX,88).

Sl 142 – “É preciso enternecer nossos corações e torná-los sensíveis aos


sofrimentos e misérias do próximo e pedir a Deus que nos dê o verdadeiro
espírito de misericórdia” (SV XI,341).

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Sl 143 – “A Missão tudo pode, pois temos em nós o germe da onipotência de
Jesus Cristo. Eis porque nada é escusável sob o pretexto da incapacidade.
Teremos sempre mais força do que o necessário” (SV XI,204).

Sl 144 – “Não é verdade que a maior felicidade que podemos ter é a de ser
amados por Deus?” (SV IX,40).

Sl 145 – “Ó meu Salvador, Jesus Cristo, fazei que vosso Pai reine em nós e
reinai vós mesmo, fazendo-nos reinar em vós pela fé, esperança e amor” (SV
XII,147).

Sl 146 – “Deus tudo ordena para o melhor” (SV VIII,376).

Sl 147 – “Por um pai, uma mãe e qualquer casa que tiverdes deixado,
encontrareis muitos outros e tereis mais irmãos do que em qualquer outro lugar
do mundo” (SV X,68).

Sl 148 – “Deus escuta com alegria e prazer os louvores que lhe damos” (SV
XII,340).

Sl 149 – “Que a alegria transpareça em seu rosto” (SV X,489).

Sl 150 – “Ó bondade de Deus, como sois admirável! Ó conduta de Deus, como


sois digna de amor!” (SV XII,148).

CÂNTICOS

I – Do Antigo Testamento

Ex 15,1-4,8-13.17-18 – “A esperança consiste em esperar da bondade de Deus


o cumprimento das promessas que ele nos fez” (SV X,503).

Dt 32,1-12 – “A recordação da Presença Divina vai crescendo pouco a pouco


em nós e, por sua graça, torna-se habitual. Somos, por assim dizer,
constantemente animados pela Divina Presença” (SV XII,163).

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1Sm 2,1-10 – “Quantas doçuras, quantas consolações interiores recebe uma
alma escondida aos homens e feliz de ser conhecida só por Deus” (SV IX,680).

1Cr 29,10-13 – “Eis o que temos de fazer: desejar a propagação da glória de


Deus e trabalhar por isso” (SV XII,138).

Tb 13,2-8 – “Se estamos empenhados em buscar a glória de Deus, estejamos


certos de que o restante se seguirá” (SV XII,132).

Tb 13,8-11.13-16 – “Estejamos dispostos a expor nossas vidas pela glória de


Nosso Senhor” (SV XI,371).

Jt 16,1-15 – “Apliquemo-nos em conceber uma grande estima da majestade e


da santidade de Deus” (SV XI,48).

Sb 9,1-11 – “Nosso Senhor é uma contínua comunhão com aqueles que estão
unidos ao seu querer e não querer” (SV I,233).

Eclo 36 – “Peçamos a Deus que nos dê seu espírito de compaixão e


misericórdia, que nos encha dele e no-lo conserve” (SV XI,341).

Is 2,2-5 – “Devemos nos conformar em tudo aos desígnios de Deus e adorar


seus procedimentos sempre admiráveis, ainda que desconhecidos aos
homens, porque só conhecidos no Céu” (SV XI,305).

Is 12,1-6 – “Que felicidade ter uma Providência tão paterna de Deus sobre si!
Isso deve aumentar a fé, a confiança em Deus e incentivar a amá-lo cada vez
mais!” (SV III,232).

Is 26,1-12 – “Se nada podemos por nós mesmos, tudo podemos com Deus.
Sim, a Missão pode tudo, porque temos em nós o germe da onipotência de
Jesus Cristo” (SV XI,203).

Is 33,13-16 – “Sereis duplamente felizes se exercerdes a justiça com


suavidade, em espírito de caridade e nunca por paixão” (SV V,30).

Is 38,10-14,17-20 – “A Missão do Céu é uma missão de amor que durará


eternamente” (SV XI,148).
17
Is 40,10-17 – “Fazer com que Deus seja conhecido entre os pobres, anunciar-
lhes Jesus Cristo, dizer-lhes que o Reino dos Céus está próximo e que ele é
para os pobres” (SV XII,80).

Is 45,15-25 – “É preciso a nada se apegar a não ser a Deus” (SV X,519).

Is 61-62 – “É preciso seguir sempre em frente. Se, pela manhã, estamos no


sexto degrau, que, à tarde, estejamos no sétimo...” (SV XII,77).

Is 66,10-14 – “Somos os intermediários para reconciliar os homens com Deus”


(SV XII,78).

Jr 14,17-21 – “Ó Salvador, é vosso interesse que sejamos vencedores, visto


que combatemos vosso inimigo. Socorrei-nos!” (SV XII,234).

Jr 31,10-14 – “O Reino de Deus é a paz no Espírito Santo. Ele reinará em vós,


se vosso coração estiver em paz” (SV I,114).

Ez 36,24-28 – “As leis estão baseadas na ordem da natureza e Deus mesmo


as escreveu com sua mão para o povo de Israel. Ele queria que sua lei
permanecesse sempre diante dos olhos de seu povo” (SV IX,114).

Dn 3,26-41 – “Deus é infinitamente superior a todo conhecimento e


entendimento criado. Isso deve ser suficiente para fazer-nos amá-lo
infinitamente” (SV XI,48).

Dn 3,52-57 – “Deus seja louvado e glorificado para sempre” (SV XI,182).

Dn 3,57-88 – “Há, por acaso, algo que se possa comparar com a beleza de
Deus, que é o princípio de toda beleza e perfeição das criaturas? Não é dele
que as flores, os pássaros, os astros, a lua e o sol recebem seu brilho e sua
beleza?” (SV XIII,143).

Hab 3,2-19 – “Não é uma grande misericórdia de Deus acolher-nos em sua


graça depois de nos termos revoltado contra ele?” (SV XI,130).

18
II – Do Novo Testamento

Cl 1,12-20 – “É preciso que Jesus Cristo esteja unido a nós e nós a ele, que
trabalhemos nele e ele em nós” (SV XI,343).

Ef 1 – “Cabe somente a Deus escolher aqueles que ele quer chamar à Missão
e ao serviço dos pobres” (SV VIII,287).

Fl 2,6-11 – “Somos servidores dos pobres” (SV X,266).

1Tm 3,16 – “Nada me agrada a não ser Jesus Cristo” (Abelly I,78).

1Pe 2 – “Quanto mais nos assemelharmos a Nosso Senhor despojado, mais


tomaremos parte em seu espírito” (SV VIII,151).

Ap 4-5 – “Qual a lei dos santos no Céu? Não é outra senão amar a Deus
perfeitamente, abismar-se na consideração de sua essência divina, de sua
beleza, de sua bondade, de sua sabedoria e de outras de suas perfeições” (SV
X,474).

Ap 11-12 – “As almas humildes estão sempre contentes e sua alegria se


irradia de sua face, porque o Espírito Santo que nelas habita enche-as de paz”
(SV XI,55).

Ap 15 – “Alegrar-se por toda glória e perfeição que Deus tem em si” (SV
XII,147).

Ap 19,1-7 – “Como Filho de Deus, Nosso Senhor é o esplendor e a beleza de


Deus seu Pai” (SV X,138).

CÂNTICOS EVANGÉLICOS

Benedictus (Lc 1,68-79)

a.“Pensemos um pouco na necessidade que temos de misericórdia, nós que


devemos exercê-la para com os outros, levá-la a todos os lugares e sofrer
pela misericórdia” (SV XI,341).
19
b.“A misericórdia de Deus quer salvar os homens por meio dos homens” (SV
VII,341).
c.“Somos chamados a reconciliar as almas com Deus e os homens entre si”
(SV XI,6).

Magnificat (Lc 1,46-55)

a.“Destes à Santíssima Virgem, Senhor, uma abundante humildade. Por


ela, nós vos pedimos fazer-nos participar dessa humildade” (SV IX,68).
b.“Os humildes reconhecem que tudo quanto fazem vem de Deus” (SV
I,182).
c.“A humildade é a marca de um Missionário” (SV XII,206).
d.“A humildade! Seja esta a nossa palavra de ordem” (SV XII,206).
e.“Recorramos à Mãe de Misericórdia, a Santíssima Virgem, nossa grande
patrona” (SV X,623).

Nunc dimittis (Lc 2,29-32)

a.“A Missão do Céu é uma missão de amor que durará eternamente” (SV
XI,148).
b.“Felizes os que morrem com as armas nas mãos” (SV X,551).

Para o Natal

“Nada temos de novo, a não ser o mistério que se aproxima e que nos fará ver
o Salvador do mundo como que reduzido à forma de uma criança. E espero
que nos encontremos juntos aos pés de seu Presépio, a fim de pedir-lhe que
nos atraia para junto de si em seu rebaixamento” (SV VI,150).

Para o Ano Novo

“Peço a Nosso Senhor que, neste novo ano, renove nossos corações em seu
espírito e nos una eternamente nele” (SV VIII,215).

20
Para a Páscoa

“Vivei de uma vida toda nova e toda divina em Jesus Cristo Ressuscitado.
Pedi-lhe esta graça para todos nós, a fim de que busquemos e aspiremos, sem
cessar, as coisas do alto e para lá caminhemos, com as obras de nossa
vocação, para atrair muitos outros para o Céu” (SV VIII,278-279).

PENSAMENTOS DE SANTA LUÍSA DE MARILLAC

1. “Quisera que amenizásseis vossas penas pensando sempre que vos


encontrais no estado em que Deus vos quer.” (C.31, p.47).

2. “Rejeite todos esses pensamentos que vos impedem de ser totalmente


segundo o coração de nosso bom Deus.” (C.31, p.47).

3. “Tratemos, porém, de conquistar os corações pela nossa tolerância e


cordialidade.” (C.116, p.136).

4. “Eu sei quão difícil é cumprir bem os nossos cargos, porém, Deus, que
no-los confiou, não nos recusará sua graça e, para obtê-la, humilhemo-
nos profundamente.” (C.116, p.137).

5. “Adverti as Irmãs de seus erros com caridade e em ocasião oportuna.”


(C.118, p.139).

6. “Não basta estar a serviço dos pobres. É preciso ter verdadeiras e


sólidas virtudes que sabeis deveis possuir para levar a cabo essa obra

21
na qual tendes a felicidade de estar. Sem isso vosso trabalho vos será
quase inútil.” (C.129, p.151).

7. “Asseguro-vos de que se não formos fortemente sustentadas pelo bom


Deus e pelas pessoas que se interessam por nós teremos a temer de
nossas infidelidades.” (C.200, p.236).

8. “Se andarmos na presença de Deus, ficaremos livres de muitas penas


que nós mesmas procuramos pela busca e amor desordenado de
nossas próprias satisfações.” (C.226, p.266).

9. “Rogo-vos, sede alegres!” (C.246, p.286).

10. “Sobretudo, suplico-vos pelo amor de Deus, que tenhais grande


mansidão para com os pobres e grande empenho por sua salvação.”
(C.304, p.345).

11. “Procurai ser reconhecidas, praticando as virtudes que Ele vos pede,
sobretudo, grande cordialidade e bom entendimento.” (C.316, p.357).

12. “Sede muito afáveis e bondosas com vossos pobres. Sabeis que os
pobres são nossos mestres a quem devemos amar com ternura e
respeitar profundamente. Não basta termos isso na memória, mas
devemos demonstrá-los por nossos serviços caridosos e afáveis”
(C.322, p.365).

13. “Onde quer que estejamos temos Deus conosco.” (C.325, p.368).

22
14. “Permanecei, pois, em paz e na confiança que deveis ter no amor de
Nosso Senhor.” (C.426, p.469).

15. “Sede corajosas a cada momento, avançando no caminho no qual Deus


vos colocou para ir até Ele.” (C.426, p.469).

16. “Temos de submeter-nos a tudo o que Deus quiser de nós e dos nossos,
por isso, entregai-vos de novo a Ele para estar inteiramente, com tudo o
que vos pertence, sob o governo da Divina Providência.” (C.427, p.488).

17. “Tenho certeza que já experimentastes que onde os homens nos faltam,
Deus se comunica conosco mais copiosamente.” (C.441, p.488).

18. “Nada de precipitação! As coisas feitas lentamente são feitas com


solidez.” (C.475, p.520).

19. “Quanto desejo que o povo vos ame! Isso é absolutamente necessário
para poderdes fazer o bem nos lugares onde a Divina Providência vos
chama!” (C.488, p.534).

20. “Conseguireis muito mais com uma palavra de bondade do que com
suas ameaças.” (C.488, p.535).

21. “Admiro em vós a obra da Divina Providência que me faz crer que seu
amor quer que o ameis única e inteiramente desprendida, para não ter
outra satisfação nem outro interesse senão os de Deus e do próximo.”
(C.502, p.547).

23
22. “Muito nos enganamos quando nos acreditamos capazes de buscar uma
maior perfeição e mais ainda, quando pensamos poder adquiri-la por
nossos próprios meios e com um olhar ou atenção contínua em
reconhecer todos os movimentos e disposições de nossa alma.” (C.549,
p.591).

23. “O puro amor de Deus é a pedra filosofal que converte tudo em ouro.”
(C.565, p.609).

24. “A amizade não se pode pagar nem reconhecer-se senão mais do que
com amizade.” (C.604, p.645).

25. “Nosso Senhor vos fará gozar da suavidade que experimentam as


pessoas cheias de seu santo amor, mesmo no meio dos sofrimentos e
angústias desta vida.” (C.604, p.646).

26. “Faremos todas as nossas ações, apesar da tentação, pura e


simplesmente por amor a Deus.” (C.609, p.651).

27. “Deveis alegrar-vos no pensamento de que é a vontade de Deus que


vos coloca no estado em que vos encontrais, seja por ordem de sua
Providência, seja permitindo que as criaturas o façam.” (C.609, p.651).

28. “Que consolo quando uma alma se vê assim inteiramente dependente


da direção particular de Deus!” (C.609, p.651).

29. “Convém que seja firme e não se acredite nas boas promessas das
jovens que afirmam querer ficar na Companhia, mas sim em suas
atitudes e ações contrárias que possam deixar transparecer nas várias e
longas experiências feitas com elas.” (C.281, p.321).
24
30. “Tratemos de superar as contradições e repugnâncias que tivermos em
nossos trabalhos, pois tudo isso torna nossas ações mais agradáveis a
Deus.” (C.376, p.413).

31. “Lembrai-vos: quanto mais nos faltam a assistência e consolação


humanas, tanto mais as divinas superabundam nas almas que a elas se
confiam e se abandonam, como creio que fizestes e fazeis todos os
dias.” (C.383, p.420).

32. “É preciso pôr mãos à obra, sem pensar estardes aí só de passagem.”


(C.204, p.240).

33. “A pura intenção que devem sempre renovar, de fazer todas as suas
ações por amor de Deus, lhes servirá de ajuda para se conservarem no
espírito que as verdadeiras Filhas da Caridade devem ter.” (C.447,
p.493).

34. “Escolho tua santa e divina vontade para ser o guia absoluto de minha
vida.” (E.21, p.806).

35. “Poderei chegar a conhecer a tua vontade através desta regra que á
vida de teu amado Filho na terra, com a qual desejo configurar a minha.”
(E.21, p.806).

36. “Não mais vontade própria: somente a tua reine em mim.” (E.21, p.807).

37. “Colocar-me na disposição de fazer tudo o que a mesma Providência


permitir me aconteça.” (E.21, p.807).

25
38. “Para evitar o pecado devo unir-me fortemente a Jesus mediante a santa
imitação de sua vida.” (E.22, p.808).

39. “O orgulho e todos os seus efeitos são, na alma, os maiores


impedimentos para que nela se cumpram as obras e desígnios de
Deus.” (E.22, p.808).

40. “Tratarei de conservar a alegria produzida em mim ao ver o desejo de


Jesus de fazer com que cada um de nós sejamos seus bem-amados.”
(E.22, p.808).

41. “Senti consolo em reconhecer-me tão feliz de ser aceita por Jesus a fim
de viver toda a minha vida em seguimento dele.” (E.22, p.808).

42. “Abandonar-me-ei por completo nas mãos de Deus, em agradecimento


pelo grande amor que o levou a manifestar-se aos homens.” (E.22,
p.809).

43. “O exemplo do Filho de Deus deve infundir-me grande coragem e


confiança para empreender tudo o que me pedir, pois, o que não puder,
seja por minha incapacidade, seja pelos outros obstáculos existentes em
mim, Deus o fará por sua onipotência e bondade.” (E.22, p. 809).

44. “Hei de fazer todo o possível para abster-me do pecado, esperando


também que Deus, só por sua bondade, me fará participar das virtudes
que estão nele essencialmente.” (E.22, p.809).

26
45. “Terei grande confiança em Deus e certeza de que sua graça me basta
para cumprir sua santa vontade, ainda que se me apresente em coisa
difícil.” (E.22, p.810).

46. “Os desígnios de Deus se cumprirão em mim, qualquer que seja o


caminho por onde me conduza, desde que eu me deixe guiar.” (E.22,
p.810).

47. “Devo perseverar na espera do Espírito Santo, mesmo não sabendo o


momento de sua vinda; e, aceitando essa ignorância assim como a dos
caminhos pelos quais Deus quer que o sirva.” (E.22, p. 810).

48. “Hei de abandonar-me, inteiramente, às suas disposições para ser toda


sua e, para preparar minha alma para isso, hei de, livremente, renunciar
a tudo para segui-lo.” (E.22, p.810).

49. “Aprenderei a manter-me oculta em Deus, com o desejo de servi-lo sem


buscar para coisa alguma, o testemunho dos homens, contentando-me
com que Deus veja o que quero ser para Ele.” (E.23, p.812).

50. “Ao nascer em pobreza e abandono dos homens, Nosso Senhor ensina-
me a pureza de seu amor, não o manifestando às criaturas, porém, se
contentando em fazer por elas tudo quanto for necessário.” (E.23, p.
812).

51. “Como é verdade que as almas que procuram a Deus o encontram por
toda parte e, principalmente, nos pobres!” (C.446, p.492).

52. “Jesus Cristo é um juiz ao qual não se pode subornar e enganar, porém,
conquistar-se por um verdadeiro amor.” (E. 10, p.792).
27
53. “A humildade é o conhecimento da verdade.” (E.10, p.793).

54. “Deus quer que, assim como o Filho deixou pessoalmente o céu para
unir-se à terra, deixemos nós, voluntariamente, a terra de nossas
sensualidades para unir-nos à essência de sua Divindade.” (E.10,
p.793).

55. “Deus jamais testemunhará maior amor ao homem do que quando


resolveu encarnar-se, pois daí dependiam todas as outras graças que
desde então, nos tem concedido.” (E.10, p.793).

56. “Não basta começar bem, é preciso perseverar” (C. 354, p. 392).

57. “Na busca da perfeição, segundo os desígnios de Deus, todas as ações


de vossa vida podem servir-vos, até mesmo as que aparentemente vos
afastariam dessa íntima união com Deus, na qual tanto fervor colocais”
(C. 542, p. 584).

58. “Nada tolerar em nossa vontade que se oponha à vontade de Deus; dar-
nos inteiramente a Ele por todas as práticas que nos são aconselhadas,
desapegando-nos de nossa vontade própria e trabalhando na
mortificação de nossas inclinações” (C. 542, p. 584).

59. “Acredito que vos lembrais que, para que o serviço que prestamos a
Deus lhe seja agradável, é necessário partir de um coração bom” (C.
565, p. 609).

28
60. “Crede-me, se às vezes o mundo nos censura por abster-nos de certos
gostos que não lhes devemos dar, depois, se edifica ao reconhecer que
agimos assim por um princípio de virtudes e percebe muito bem as que
se deixam ganhar por seus aplausos” (C. 567, p. 611).

61. “Sou toda vossa, Santíssima Virgem, para ser mais perfeitamente de
Deus” (E. 5, p. 784).

62. “Gloriosa seja sempre essa alma eleita entre milhares e milhões, pela
adesão que deu ao desígnio de Deus” (E. 6, p. 785).

63. “Gostaria que pudésseis ver meu coração e vos désseis conta de que a
distância, em vez de diminuir, aumenta a estreita amizade que Deus
aprouve estabelecer há muito tempo em nossas almas” (C. 335, p. 379).

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