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CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO - UNIPLAN

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

Amadeo Gonçalvis da silva


Francisca Maria Vieira
Maikenia Teixeira da Silva Nascimento
Rejane Gomes da Silva
Rosimeire Vitor Dias
Tatiane Melo da Silva Oliveira

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À PACIENTE COM


DIABETES MELLITUS GESTACIONAL

BRASÍLIA
2023
ORIENTADOR: Prof. Ms. Gabriel Menezes da Cruz
COORDENADOR ACADÊMICO: Profº. Ms. Ivanor Ranzi

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À PACIENTE COM


DIABETES MELLITUS GESTACIONAL

Projeto de pesquisa apresentado ao


curso de Enfermagem do Centro
Universitário Planalto do Distrito
Federal, como requisito parcial para
obtenção de graduação.

BRASÍLIA
2023
SUMÁRIO
1. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À PACIENTE COM DIABETES MELLITUS GESTACIONAL
2. DELIMITAÇÃO DO TEMA
3. PROBLEMA DE PESQUISA
4. OBJETIVOS
4.1. Objetivo Geral
4.2. Objetivos Específicos
5. METODOLOGIA DE ESTUDO
6. JUSTIFICATIVA
7. INTRODUÇÃO
8. REVISÃO DE LITERATURA
8.1. Tópico 1
8.1.1. Subtópico 1.1
8.2. Tópico 2
9. MATERIAIS DE LEITURA
10. CITAÇÕES
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
12. ANEXOS
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1. DIABETES GESTACIONAL

De acordo com Araújo et al.(2022) o Diabetes Mellitus Gestacional


(DMG) foi notado pela primeira vez ainda na primeira metade do século XX e
se percebeu sua associação a um mau desfecho obstétrico e neonatal, quadro
esse que poderia ser prevenido através de estratégias terapêuticas. O Diabetes
Mellitus Gestacional (DMG) é definido como uma intolerância aos carboidratos
de graus e intensidades variados. O diagnóstico é feito durante a gestação, e
pode ou não prosseguir no período pós-parto. Ele é um distúrbio patológico
que, geralmente, tem grande impacto na saúde materna e fetal. Sendo uma
patologia, presente em cerca de 7% de todas as gestações mundiais. E, no
Brasil, estima-se que 2,4% a 7,2% de todas as gestantes desenvolvem DMG, o
que significa mais de 200.000 casos novos por ano (FERNANDES &
BEZERRA, 2020).
A Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) considera que o Diabetes
mellitus não é uma única doença e sim, um grupo variado de distúrbios
metabólicos que apresenta em comum a hiperglicemia. O desenvolvimento da
DMG está associada ao aumento dos hormônios contrarreguladores da
insulina, tendo como principal causa a carga de estresse proveniente das
mudanças que ocorrem no organismo durante a gravidez, além dos fatores
genéticos ou ambientais. Os hormônios responsáveis por apresentar
resistência a insulina são: o hormônio lactogênico placentário,
hiperglicemiantes como cortisol, estrógeno, progesterona e a prolactina
(SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2019).
O Diabetes Mellitus Gestacional é considerado também um problema de
saúde pública devido a seu percentual bastante relevante e riscos. Estima-se
que a cada ano haja a ocorrência de mais de 200 mil casos de DMG,
aproximadamente, que se desdobram em alguma complicação tanto para a
gestante quanto para seu bebê (Silva et al, 2016). Dentre os principais
sintomas da hiperglicemia destacam-se: poliúria, polidipsia, perda de peso,
polifagia e visão turva ou por complicações agudas. O agravamento desse
quadro pode levar a risco de morte por cetoacidose diabética e a síndrome
hiperosmolar hiperglicêmica não cetótica. A hiperglicemia crônica está
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associada a dano, disfunção e falência de vários órgãos, especialmente olhos,


rins, nervos, coração e vasos sanguíneos (FERNANDES & BEZERRA, 2020).
Mostram-se como fatores de risco mais relevante para o
desenvolvimento da doença, o ganho exagerado de peso durante o período
gestacional, além disso, a idade materna também deve ser considerada, pois
há uma relação com a gestação tardia e o desenvolvimento da DMG, sendo
que quanto mais idade tiver a gestante maiores os riscos de complicações,
entre tantas outras, temos a DMG. Assim, estudos publicados pela
Organização Pan Americana de Saúde (2017) encontraram como resultado
que aproximadamente 58% dos casos de Diabetes Mellitus diagnósticos, no
Brasil, sejam originados da obesidade (PEDRINI et al., 2020).

É o assunto mais amplo, que engloba e possibilita diversas delimitações diferentes.


Exemplos:

● Atividade física para populações especiais

● Modalidades Esportivas

2. DELIMITAÇÃO DO TEMA

Após definir a área do tema geral, é preciso especificar o que será trabalhado dentro deste
tema.
Exemplos:

● Pilates para idosos

● Musculação como tratamento auxiliar da depressão

3. PROBLEMA DE PESQUISA
Como podemos melhorar?
Como enfermeiro pode ajudar a melhorar?
A diabete gestacional nem sempre pode ser prevenida porque está relacionada às alterações
hormonais típicas da gestação.
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O enfermeiro deve orientar a gestante com diabete gestacional,a prática de exercício é


importante para promover a saúde da gestante e manter os níveis da glicose circulante
equilibrada,está no peso ideal,alimenta de forma saudável,aumenta o peso de forma lenta e
gradual,fazer o pré natal.

O que grupo deseja investigar a respeito do assunto abordado? Qual é a pergunta de


pesquisa?

4. OBJETIVOS

4.1. Objetivo Geral


Diante do exposto, esta pesquisa tem como objetivo geral descrever a
assistência do enfermeiro para prevenção e diagnóstico precoce a
gestante portadora do Diabetes Mellitus Gestacional.

4.2. Objetivos Específicos

Tem como objetivos específicos: analisar as intervenções para o cuidado de


enfermagem com a paciente portadora de Diabetes Mellitus Gestacional.
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Autor e ano Tipo de Metodologia Resultados Conclusão


estudo

Figueira ALG, Artigo Pesquisa de avaliação, do tipo Existiu melhora significativa do As intervenções educativas
Gomes-Villas Boas “antes e depois” desenvolvido conhecimento da doença parecem ter contribuído
LC, Coelho ACM, em amostra de 82 pessoas (p<0,001), adesão ao tratamento positivamente no conhecimento
Foss-Freitas MC, com diabetes mellitus tipo 2. medicamentoso (antidiabéticos sobre o diabetes mellitus, adesão
Pace AE. 2017 orais) (p=0,0318) e nas taxas de ao tratamento medicamentoso e
hemoglobina glicada (p=0,0321). nas taxas de hemoglobina glicada
dos participantes

Schmalfuss, Joice Revisão Trata-se de uma revisão A coleta de dados foi realizada nas O número restrito de publicações
Moreira. 2014 de integrativa da literatura que bases de dados LILACS e BDENF, sobre a temática indica a
literatura objetivou identificar os utilizando os descritores “diabetes necessidade de investimento em
cuidados de enfermagem gestacional”, “cuidado pré-natal” e produções voltadas para esse
prestados às mulheres com “enfermagem”. segmento populacional.
diabetes melito gestacional
durante a atenção pré-natal,
evidenciados na literatura
científica, entre os anos de
2004 e 2013
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Bolognani, C V, Artigo de Diante da ausência de um O mais recente protocolo é o da A intenção deste protocolo é
Souza, S S, Revisão consenso universal para o Associação Americana de identificar as gestantes que se
rastreamento e diagnóstico do Diabetes, com mudanças que se beneficiariam do controle da
Calderon, I M P. DMG, esta revisão teve como justificam pelo aumento alarmante hiperglicemia, melhorando o
2011. objetivos, elencar os variados da obesidade mundial e, em prognóstico destas gestações e
protocolos que foram decorrência, o potencial prevenindo complicações futuras
propostos, bem como ressaltar incremento na ocorrência do para as mães e seus filhos.
os fatores de risco associados diabetes mellitus tipo 2, nem
ao DMG e suas complicações. sempre diagnosticado antes do
período gestacional.

Simon CY, Marques Artigo Foram revisados os Das 408 gestantes atendidas, 105 A glicemia de jejum do primeiro
MC, Farhat HL. prontuários das gestantes tinham diagnóstico de Diabetes trimestre, tendo como ponto de
2013 acompanhadas no ambulatório Melito Gestacional (DMG). Houve corte o valor 85 mg/dL,
de Pré-Natal de Alto Risco maior frequência da necessidade de isoladamente, ou associado a
(PNAR) no período de janeiro controle com insulina nas pacientes fatores de risco, não seria bom
de 2011 a março de 2012 e do grupo DMG-jejum >85. Não preditor isolado de repercussões
selecionadas aquelas com houve diferença significativa materno-fetais do DMG.
diagnóstico de DMG para quanto às repercussões fetais e via
contato e verificação do cartão de parto entre os grupos.
de pré-natal.
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5. METODOLOGIA DE ESTUDO
Diabetes Mellitus; Gestacional; Gravidez; Mulher; Enfermeiro .

Para elaboração do artigo de revisão foi realizado uma avaliação narrativa, a


partir de base de dados como: SCIELO (Scientific Eletronic Library Online),
Livro de Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, Google Acadêmico
entre outros sites de pesquisa. Durante a busca de dados, foram utilizados
como os descritores: Diabete Mellitus Gestacional, Gravidez, diagnósticos,
Diabete Mellitus tipo 1 e Diabete Mellitus tipo 2. Foram selecionados estudos
publicados desde 2013 até os dias atuais, relevando-se aqueles que
contivessem maior valor informativo, contribuindo para os objetivos do presente
trabalho.

6. JUSTIFICATIVA

O tema foi escolhido para orientar mulheres portadoras da doença (DMG), pois
é evidente que na presente sociedade, ainda há gestantes desinformadas em
relação a doença. Sendo assim, este trabalho contribui para futuros estudos
desta doença, para que perante a isso, o enfermeiro se torne um profissional
capacitado e proporcione um ambiente favorável para a gestante e o seu filho
durante o acompanhamento.

7. INTRODUÇÃO

O diabetes mellitus é um distúrbio no qual a concentração de glicose no


sangue encontra-se elevada, pois o organismo não libera ou não utiliza a
glicose de modo adequado. Essa concentração sérica de açúcar (glicose) varia
durante o dia, aumentando após uma refeição e retornando ao normal
em 2 horas. As morbidades que se desenvolvem em pacientes acometidos de
diabetes mellitus (DM) são, geralmente, consequência da falta de
acompanhamento adequado por um período de longa duração da doença
com o mau controle glicêmico. (Brutti et al. 2019). Após o estabelecimento do
diagnóstico do DM, o controle glicêmico é o objetivo principal do tratamento
para a prevenção ou retardo das suas complicações agudas e crônicas,
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promovendo a qualidade de vida e reduzindo a mortalidade (Figueira et


al., 2017)
O Diabetes Gestacional é uma das principais complicações da gravidez,
onde acomete o desenvolvimento da criança e a saúde da mãe, de acordo com
estudos, essa doença aumentou consideravelmente nos últimos anos. O
diabetes tem como característica principal o aumento da taxa de glicose no
sangue da mãe que aumenta a glicose que é oferecida para o feto e tem
portanto vários efeitos negativos dessa hiperglicemia fetal. Existem alguns
fatores de risco para o diabetes gestacional, ou seja, algumas mulheres são
mais propensas a apresentar essa doença.
As mulheres mais acometidas geralmente possuem histórico familiar de
diabetes, histórico de gestações problemáticas, maus hábitos alimentares onde
engravidaram acima do peso e principalmente que ganharam muito peso
durante a gestação.
O diagnóstico do diabetes traz consigo riscos ainda maiores ao feto,
afetando diretamente no desenvolvimento do bebe e trazendo complicações
neonatais, como; malformações congenitas, aborto espontâneo e até caso de
natimorto.(livro cuidados obstétricos, 2021)
O controle do diabetes é uma tarefa de fundamental importância para
impedir sequelas ao feto, sendo de suma importância que a mãe ao receber o
diagnóstico inicie o tratamento de imediato, para que assim proporcione melhor
qualidade de vida a ela e ao seu filho.
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8. REVISÃO DE LITERATURA

DIABETES MELLITUS

O Diabetes Mellitus (DM) trata-se de uma Doença Crônica Não


Transmissível (DCNT) com presente crescimento em todo o mundo. O DM
consiste em um distúrbio metabólico que gera um quadro de hiperglicemia
devido à perda da ação da insulina total ou parcial levando a complicações em
longo prazo. Essas complicações apresentam à diminuição da qualidade de
vida, taxas de mortalidade e aumento da morbidade. (SBD, 2019). As causas
da doença ainda não são bem definidas, porém pesquisas apontam que podem
ser biológicas, ambientais e genéticas. Sua classificação é baseada em sua
proveniência, e os tipos mais comuns são: Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) e tipo
2 (DM2) (SBD,2019).

O Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) é uma doença autoimune onde destrói ou


danifica as células que produzem a insulina, as células B pancreáticas, onde
causa a deficiência desse hormônio ou uma dependência permanente de
insulina exógena. (CHIANG et al, 2014). Já o DM2 possui diversos fatores e
uma etiologia complexa, envolvida diretamente no estilo de vida, como
alimentação inadequada e sedentarismo, além dos fatores genéticos. (SBD,
2019; ADA, 2021).

DIABETES GESTACIONAL

Além das classes mais comuns citadas encontra-se o Diabetes Mellitus


Gestacional (DMG) no qual é definido como qualquer grau de intolerância à
glicose que começa ou é detectado durante a gravidez. Esta definição se aplica
quando o tratamento é baseado em dieta ou terapia com insulina. Esta
condição pode persistir ou não após a gravidez. Deve-se notar, entretanto, que
esta definição não exclui o fato de que uma intolerância à glicose não
detectada já está presente antes da gravidez (Moreira et. AL, 2015).
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O Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) ocorre geralmente no segundo


ou terceiro trimestre de gestação. A prevalência desta condição varia entre 1 e
14% das gestações. O fator de risco principal para o desenvolvimento desta
doença é o ganho excessivo de peso na gestação, podendo acarretar
problemas tanto para a mãe quanto para o feto (SOCIEDADE BRASILEIRA DE
DIABETES, 2020)

Em grande parte das mulheres brasileiras diagnosticadas com O


Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) foi evidenciado fatores de riscos
pertinentes, dentre eles são: deposição central excessiva de gordura corporal,
hipertensão arterial, histórico de diabetes na família, idade materna avançada,
antecedentes obstétricos de abortamentos de repetição, malformações, morte
fetal ou neonatal, macrossomia ou DMG. Também foram descritos como
fatores de risco a baixa estatura da gestante (<151 cm) e a Síndrome de
Ovários Policísticos. (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2020).

As recomendações mais aceitas internacionalmente para o diagnóstico


do DMG sugere-se investigar o DM preexistente por meio dos exames
habituais e o Teste Oral de Tolerância a Glicose (TOTG), é importante ressaltar
que o valor de corte da glicemia em jejum durante a gestação difere do
considerado normal para não gestantes, sendo < 92 mg/dL em qualquer fase
da gestação. Valores entre 92 e 126 mg/dL são diagnósticos de DMG em
qualquer fase da gestação. Sugere-se que toda mulher sem diagnóstico
reconhecido de DM francamente manifesto ou DMG seja submetida ao TOTG
com 75 g de glicose após jejum calórico mínimo de 8 horas, entre 24 e 28
semanas de gestação, com coleta de glicose em jejum, 1 e 2 horas após
sobrecarga, conforme recomendação da OMS. (SOCIEDADE BRASILEIRA DE
DIABETES, 2020).
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Toda mulher em sua gestação com o diagnóstico de DMG reage de


maneira diferente. Assim, é imprescindível que o enfermeiro elabore um
cuidado diferenciado de acordo com a realidade e a cultura de cada gestante,
tendo em consideração suas dificuldades e necessidades. Durante a consulta
de enfermagem, o enfermeiro deve fazer a identificação, implementação de
ações para recuperação, prevenção e promoção de saúde da gestante. Em
relação ao Diabetes Mellitus Gestacional é essencial que o enfermeiro tenha
conhecimento dos sintomas relacionados como, grande eliminação de urina,
sede excessiva, fome excessiva e perda de peso repentino. A partir desses
sintomas, é necessário que a gestante seja avaliada criteriosamente e com
agilidade a fim de apurar demais manifestações de repetição (PITTA, 2019).

Portanto, o enfermeiro durante a consulta de avaliação das gestantes


em risco de desenvolver o Diabetes Mellitus Gestacional (DMG), terá a
oportunidade de analisar o perfil clínico e o nível de conhecimento das
pacientes sobre a doença, além de realizar a orientação sobre os riscos e a
importância da mudança de estilo de vida e sanar suas dúvidas. (BATISTA et
al., 2021)

9. MATERIAIS DE LEITURA

Figueira ALG, Gomes-Villas Boas LC, Coelho ACM, Foss-Freitas MC, Pace AE.
Intervenções educativas para o conhecimento da doença, adesão ao
tratamento e controle do diabetes mellitus. In: São Paulo (FAPESP).

Schmalfuss, M, Prates, L A, Azevedo, M e Schneider, V. DIABETES MELITO


GESTACIONAL E AS IMPLICAÇÕES PARA O CUIDADO DE ENFERMAGEM
NO PRÉ-NATAL . In: Chapecó-SC-Brasil. Universidade Federal da Fronteira
Sul.

Simon, C Y, Marques, M C C e Farhat, H, L. Glicemia de jejum do primeiro


trimestre e fatores de risco de gestantes com diagnóstico de diabetes melito
gestacional. In: Brasília (DF), Brasil. Trabalho realizado no Serviço de
Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Regional da Asa Norte – HRAN –
Secretaria de Estado da Saúde – SES.
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10. CITAÇÕES
As morbidades associadas ao diabetes mellitus (DM) são, geralmente,
consequentes da associação do longo tempo de duração da doença com o
mau controle glicêmico. Após o estabelecimento do diagnóstico do DM, o
controle glicêmico é o objetivo principal do tratamento para a prevenção ou
retardo das suas complicações agudas e crônicas, promovendo a qualidade de
vida e reduzindo a mortalidade. (Figueira et al., 2017).

Considerando-se o que é agregado ao diagnóstico da doença, que


costuma ser feito no final do segundo ou no início do terceiro trimestre da
gravidez, quando Intervenções educativas para o conhecimento da doença,
adesão ao tratamento e controle do diabetes mellitus. Figueira et al. (2017)(In:
São Paulo (FAPESP)). A resistência à insulina aumenta, é fundamental que o
cuidado prestado à mulher com DMG seja rigoroso, tendo em vista todas as
complicações e efeitos adversos que a patologia pode acarretar à saúde
materno-infantil. (Schmalfuss, et al., 2014).

Os principais fatores de risco reconhecidos até o momento para DMG,


presentes na maioria das mulheres brasileiras, que evoluem ou não para
DMG6, são: história de diabetes em familiar de primeiro grau, obesidade, idade
superior a 25 anos, hipertensão arterial sistêmica, mau passado obstétrico
(antecedentes obstétricos de morte fetal ou neonatal, história de macrossomia
fetal ou diabetes gestacional prévios, abortos de repetição e malformações
congênitas fetais) e macrossomia, polidrâmnio, Doença Hipertensiva Específica
da Gestação (DHEG) ou ganho de peso excessivo na gestação em curso.
Simon CY, et al.,2013).
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11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AMERICAN DIABETES ASSOCIATION. Standards of Medical Care in


Diabetes—2021: Summary of Revisions. Diabetes Care, v. 44, n. Supplement
1, JAN 2021. Disponível em: . Acesso em: 09 abril. 2021

ARAÚJO, B.; et al. Diabetes Gestacional: Evolução dos Critérios de


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53, 2022.

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Development 2020 ;7 (1): 1981-95. Disponível em:
https://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/2276 4.

Brutti B., Flores J., Hermes J., Martelli G., Porto D. da S., Anversa E. T, R.
Diabete Mellitus: definição, diagnóstico, tratamento e mortalidade no Brasil, Rio
Grande do Sul e Santa Maria, no período de 2010 a 2014. Brazilian Journal of
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· BRASIL. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2019-2020.


Brasília: Sociedade Brasileira de Diabetes, 2019. 491 p. ISBN: 978-85-93746-
02-4

FERNANDES, Camila Nunes; BEZERRA, Martha Maria Macedo. O diabetes


mellitus gestacional: causa e tratamento. Revista Multidisciplinar de Psicologia,
v. 14, n. 49, p. 127-39, 2020.

Figueira ALG, Gomes-Villas Boas LC, Coelho ACM, Foss-Freitas MC, Pace AE.
Educational interventions for knowledge on the disease, treatment adherence
and control of diabetes mellitus. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2017; 25: e
2863

· Moreira CA, Barreto FC, Dempster DW. Novos conceitos em diabetes e


metabolismo ósseo. J Bras Nefrol. 2015; 37(4):490-5
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· MIRANDA, Alexandra et al. Diabetes Gestacional: Avaliação dos


Desfechos Maternos, Fetais e Neonatais, Rev Port Endocrinol Diabetes Metab.
2017;12(1):36-44. Disponível em:
https://www.spedmjournal.com/files/section/e8_s107_diabetes_gestacional_ava
lia_o _dos_desfechos_maternos_fetais_e_neonatais_file.pdf.

PEDRINI, D.B. et al. Estado nutricional materno no diabetes mellitus e


características neonatais ao nascimento. Revista Brasileira de Enfermagem,
vol.73, 2020.

· PITTA LM. Descrevendo a atuação de enfermeiras nos cuidados à


gestante com diabetes gestacional. [Trabalho de Conclusão de Curso]
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Santo Antônio de Jesus, 2019.
54f. Repositório digital UFRB. Disponível:
https://www.repositoriodigital.ufrb.edu.br/handle/123456789/1493..

SILVA, J.J.R. et al. Diabetes mellitus gestacional: importância da produção de


conhecimento. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, 2016.

· SIMON C. Y., MARQUES M. C. C., FARHAT H. L. Glicemia de jejum do


primeiro trimestre e fatores de risco de gestantes com diagnóstico de diabetes
melito gestacional. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. vol.35 no.11 Rio de Janeiro
Nov. 2013. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S0100- 72032013001100006&lang=pt.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Tratamento do diabetes mellitus


gestacional no Brasil. BRASIL: 2019. Disponível em: https://diabetes.org.br/wp-
content/uploads/2021/06/Consenso_Brasileiro_Manejo_DMG_2019.pdf Acesso
em: 13 de Ago. de 2023.

12. ANEXOS

Deve constar o cronograma de execução do projeto


16

Outros anexos são opcionais e devem ser apresentados por ordem de aparição no texto

Exemplo de cronograma

1/2023 2/2023
Atividades AB MA SE
FEV MAR JUN AGO OUT NOV
R I T
Definição do Tema X
Definição dos Objetivos X
Elaboração do Projeto X X X X
Execução da Pesquisa
X X
Bibliográfica
Etc...

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