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Notas de aula
Eduardo A. Sato
Julho 2019
– Stephen Hawking
Prefácio
Esta é a primeira versão das notas de aula para o curso de Cosmologia do Física nas
Férias, evento organizado pela secretaria de extensão do Instituto de Física "Gleb
Wataghin"da Universidade Estadual de Campinas. Prevejo que este conteúdo possa
ser coberto em aproximadamente 10 aulas e que possa ser acompanhado sem grandes
dificuldades por um aluno do último ano do ensino médio.
O material pretente ser apenas uma pequena introdução a Cosmologia, que é uma
grande área de pesquisa da atualidade. Os tópicos foram escolhidos por preferência
do autor e não cobrem todos os assuntos tratados pela cosmologia, além disso, evitei
tratar de alguns conceitos de relatividade geral, pois exigem matemática avançada e
fogem do objetivo do trabalho.
Espero que esta breve introdução possa encantar aos alunos, assim como eu me encanto
cada vez que aprendo algo novo em Cosmologia, despertando interesses mais pro-
fundos nesta área fascinante e mostrando que Cosmologia é uma ciência extremanete
rigorosa e que pode responder perguntas muito profundas sobre o Universo.
Eduardo A. Sato
Índice
Prefácio v
Índice vi
1 Distâncias astronômicas 1
1.1 Sobre o Sistema Solar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.2 Método da paralaxe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Medida de Cassini-Richer . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Paralaxe Estelar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Atividade Experimental: Calibração de uma câmera para medir distân-
cias via paralaxe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.3 Método das Velas Padrão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Cefeidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Supernovas Ia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2 Expansão do universo 11
2.1 Leis de Kirchhoff para espectroscopia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.2 Emissão de corpo negro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Lei de Wein . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.3 Átomo de hidrogênio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Fórmula de Rydberg . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Modelo de Bohr . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Exemplo: composição química do Sol . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2.4 Efeito Doppler . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Medindo velocidade através do redshift . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
2.5 Diagrama de Hubble . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
2.6 Relacionando distâncias ao redshift . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
2.7 Atividade Experimental: Expansão sem centro? . . . . . . . . . . . . . . 19
2.8 Energia escura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
4 Matéria Escura 31
4.1 Curvas de rotação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
4.2 Aglomerados de galáxias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
4.3 Formação de estruturas e oscilação acústica de bárions . . . . . . . . . 34
4.4 Nucleossíntese e matéria bariônica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
4.5 Qual a natureza da matéria escura? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
5 Geração de matéria 37
5.1 Quarks, léptons e bósons . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
Mar de Dirac . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Assimetria matéria-antimatéria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
5.2 Hadronização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
5.3 Nucleossíntese . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
5.4 Recombinação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
Bibliografia 43
Distâncias astronômicas 1
A Cosmologia como uma ciência que estuda o universo surge apenas 1.1 Sobre o Sistema Solar . . . . . 1
no começo do século XX, com o desenvolvimento da relatividade 1.2 Método da paralaxe . . . . . . 3
geral,proposta por A. Einstein em 1915. Já em 1917, Einstein usa a Medida de Cassini-Richer . . 3
teoria récem criada para analisar o universo. [1] Paralaxe Estelar . . . . . . . . . 4
Atividade Experimental: Cali-
Mas muito antes disso, a Astronomia já nos dava muito informação bração de uma câmera para medir
sobre o universo. Afinal, é essencial para um cosmólogo ter noção das distâncias via paralaxe . . . . . . 5
escalas de distância que compoem nosso objeto de estudo. 1.3 Método das Velas Padrão . . 8
Cefeidas . . . . . . . . . . . . . 9
Vamos começar pelo Sistema Solar. Como podemos medir a distância Supernovas Ia . . . . . . . . . 9
entre dois planetas? Com toda certeza, não será construindo uma
régua gigante entre os dois astros. Precisamos ser mais espertos, mas
como?
Planeta Semi-eixo maior da órbita (u.a) Período (dias) R3 /T 2 (10−6 u.a3 /dias2 )
Mercúrio 0.389 87.77 7.64
Vênus 0.724 224.70 7.52
Terra 1.000 365.25 7.50
Marte 1.524 686.95 7.50
Júpiter 5.2 4332.62 7.49
Saturno 9.510 10759.2 7.43
R3 = αT 2 (1.1)
Mas como estas potências foram descobertas? Será que o Kepler ficou
testando uma a uma até descobrir alguma? Claro que não. Vamos
partir de uma relação genérica:
Rn = αT m (1.2)
m 1
log(R) = log(T) + log(α) (1.3)
n n
Note que caso a equação 1.2 seja válida, então um gráfico Log(R) vs.
Log(T) será representado por uma reta, e o coeficiente angular dará a
razão entre os expoentes m e n.
Exercício 1 A tabela 1.2 mostra os dados atuais dos planetas do Sis-
tema Solar.
Tabela 1.2: Dados sobre os planetas do Planeta Semi-eixo maior da órbita (u.a) Período (dias)
Sistema Solar. Fonte: Wolfram Alpha
Knowledgebase Mercúrio 0.38710 87.9693
Vênus 0.72333 224.7008
Terra 1.000 365.2564
Marte 1.52366 686.9796
Júpiter 5.20336 4332.8201
Saturno 9.53707 10775.599
Urano 19.1913 30687.153
Netuno 30.0690 60190.03
Perceba que apesar da terceira lei de Kepler dar uma medida relativa
de distância, sem saber a distância do semi-eixo maior da orbita Terra-
Sol, não temos uma escala bem definida para o Sistema Solar. Além
disso, como podemos medir nossa distância em relação a objetos fora
do Sistema Solar, como por exemplo, outra estrela?
Medida de Cassini-Richer
Estique seu braço com o polegar para cima, olhando para ele com
somente um dos olhos abertos e vendo sua posição aparente em relação
a algo bem distante. Agora, troque o olho aberto e faça novamente esta
observação. Percebe que houve uma mudança aparente na posição do
polegar em relação ao fundo distante? Este efeito é chamado paralaxe,
e ocorre devido a mudança de posição do observador. Podemos usar
essa mudança aparente para medir a distância de objetos!
Este método foi usado por G. A. Cassini e J. Richer para fazer uma Figura 1.2: Testando o efeito da paralaxe
usando os olhos como observadores di-
das primeiras medidas precisas em escala solar. Entre 1671 e 1673, eles ferentes.
fizeram medidas simultâneas da posição de Marte no céu durante o
perigeo, Cassini na França e Richer na Guiana-Francesa. Com isto, foi
possível medir a distãncia Terra-Marte e a partir desta outras distân-
cias que tinham sido determinadas de forma comparativa puderam
ser determinadas. Isto é, descobrimos qual a escala de tamanhos do
Sistema Solar! Fonte: https://spaceplace.nasa.gov/dr-
marc-planet-distances/en/
Para Cassini, 1 u.a era equivalente a 140 milhões de kilometros. Atual-
mente definimos este valor como 149.597.870.700 metros.
Considere a figura 1.3:
D
d= (1.4)
2 tan(p)
D
d= (1.5)
2p
Paralaxe Estelar
D
Ω = 2 arctan (1.6)
2h
38
Ω = 2 arctan = 68.12o (1.7)
2 × 28.1
2.68 cm × 68.12o
2p = ⇒ p = 2.25o (1.8)
45.05 cm
1.2 Método da paralaxe 7
Figura 1.8: Fotografias de uma mesma árvore onde a câmera foi deslocada em 5 metros.Os valores numéricos apresentados foram
medidos em uma tela de computador e serão diferentes dos apresentados em papel ou em outra tela com dimensões diferentes.
8 1 Distâncias astronômicas
5m
d= ≈ 63.6m (1.9)
2 tan(2.25o )
Como pode ser visto na figura 1.9, a distância real é algo entorno de
66.15 metros, assim nosso erro é menor que 4%!
I0
I= (1.10)
r2
Cefeidas
A primeira vela padrão foi descoberta por H.S. Leavitt, são as cha-
madas estrelas cefeidas. Cefeidas são estrelas pulsam radialmente,
alterando seu brilho de forma periódica. Além disso, a magnitude
do brilho de uma cefeida está diretamente ligada ao periodo destes
pulsos, assim, para saber a luminosidade desta estrela basta analisar a
periodicidade do pulso.
Figura 1.11: Magnitude absoluta do brilho de uma cefeida em relação ao seu período.
Supernovas Ia
Figura 1.13: Subrahmanyan Chandra- Existem alguns outros métodos de medidas de distância astronômicas,
sekhar (1910-1995) aqui apresentei alguns dos métodos mais utilizados. Caso se interesse
pelo assunto procure por "Cosmic Distance Ladder".
Expansão do universo 2
Para entender a expansão do universo não basta saber medir a distân- 2.1 Leis de Kirchhoff para espec-
cia entre os objetos como apresentado no capítulo anterior, precisamos troscopia . . . . . . . . . . . . . . 11
de informações sobre a velocidade dos astros. Não podemos simples- 2.2 Emissão de corpo negro . . 12
mente acompanhar a variação da distância em relação ao tempo, pois Lei de Wein . . . . . . . . . . 12
2.3 Átomo de hidrogênio . . . . 13
assim apenas teriamos uma velocidade média sobre um longo período
Fórmula de Rydberg . . . . 13
de observação, então como podemos obter outras informações sobre
Modelo de Bohr . . . . . . . 13
estrelas e como estas levam a hipótese do universo em expansão? É Exemplo: composição química
sobre isto que tratamos neste capítulo. do Sol . . . . . . . . . . . . . . . 15
Vamos começar falando de algo que aparentemente nada tem a ver com 2.4 Efeito Doppler . . . . . . . . 16
Medindo velocidade através do
o estudo de Cosmologia: como objetos quentes emitem luz quando
redshift . . . . . . . . . . . . . . 17
submetidos a altas temperaturas.
2.5 Diagrama de Hubble . . . . 18
2.6 Relacionando distâncias ao
redshift . . . . . . . . . . . . . . 18
2.1 Leis de Kirchhoff para espectroscopia 2.7 Atividade Experimental: Expan-
são sem centro? . . . . . . . . . 19
2.8 Energia escura . . . . . . . . 22
Espectroscopia é a área da Física que estuda como a matéria emite
e interage com a radiação eletromagnética. Dois dos pioneiros nesta
área são G. Kirchhoff e R. Bunsen, que estudaram como a composição
química do corpo quente afeta o espectro de radiação eletromagnética
3 emitido por este corpo.
3: Um espectro eletromagnético é um
gráfico de intensidade da luz em função
A grande vantagem do aparato experimental de Kirchhoff e Bunsen do comprimento de onda
foi o avanço na produção de chamas em laboratório, usando um equi-
pamento que atualmente é conhecido como bico de Bunsen, bastante
comum em laboratórios de Química.
Analisando diversos elementos químicos, eles chegaram nas chama-
mas três leis de Kirchhoff para a espectroscopia:
2hc2 1
B(λ, T) = (2.1)
λ e λkT − 1
5 hc
Lei de Wein
Fórmula de Rydberg
!
1 1 1
= RH 2 − 2 (2.3)
λ n1 n2
Como esta fórmula foi descoberta de forma empirica, não havia uma
explicação teórica para seu sucesso. Isto mudou quando Bohr desen-
volveu seu modelo de atômico.
Modelo de Bohr
hc
Eγ = (2.4)
λ
E0
En = − (2.5)
n2
! !
1 1 1 1
Eγ = En2 − En1 = −E0 − = E0 2 − 2 (2.6)
n22 n12 n1 n2
2.3 Átomo de hidrogênio 15
!
1 E0 1 1
= − 2 (2.7)
λ 2
hc n1 n2
O que tudo isso tem a ver com medidas de velocidade? Tudo! Pois é
essencial saber um comprimento de onda emitido a priori por uma
estrela para conseguir medir a velocidade desta através do método
que descrevo nesta sessão, a medida através de efeito Doppler.
O efeito Doppler acontece quando uma fonte emissora de ondas se
move em relação a um observador. Devido ao movimento relativo,
o observador vai detectar uma frequência diferente da emitida pela
fonte, pois receberá mais ou menos frentes de onda em função do
tempo.
Você já deve ter notado este efeito com ondas sonoras, quando vemos
um carro de formula 1 ou uma sirene de uma ambulância ouvimos
um som característico que é bastante agudo quando a fonte está se
aproximando de você e torna-se grave quando a fonte passa a se
distanciar. O som de uma sirene quanto a ambulancia está parada é
praticamente constante, então esta mudança de frequência aparente é
devido ao efeito Doppler.
A luz é uma onda eletromagnética e por tanto também pode sofrer
efeito Doppler. Lembrando que frequência (ν) e comprimento de onda
(λ) estão conectados pela relação v = λν e que a velocidade da luz
é constante (v = c ≈ 3 × 108 m/s), concluímos que o efeito Doppler
altera também o comprimento de onda da luz, isto é, as cores do seu
espectro, modificando o espectro de emissão de uma estrela!
A relação entre o comprimento de onda observado (λobs ) e o emitido
pela fonte (λe é:
s
1± β
λobs = λe (2.8)
1∓ β
λobs − λe
z= (2.9)
λe
s
1+ β
1+z = (2.10)
1− β
s
1+ β 1 1 3
= 1 + β + β2 + β3 + β4 + (. . . ) (2.11)
1− β 2 2 8
v
z≈ (2.12)
c
Outro fato notado por Hubble, é que além das estrelas estarem se
afastando, a velocidade aumenta quanto mais longe a estrela está.
Fazendo um gráfico da relação entre velocidade radial e distância, ele
obteu algo similar a 2.9.
Este gráfico ficou conhecido como diagrama de Hubble. Note que a
velocidade (v) cresce linearmente com a distância (d), esta é a chamada
lei de Hubble-Lemaitre:
v = H0 d (2.13)
cz
d= (2.14)
H0
Faça uma tabela com esses dados, realizando este experimento ob-
tive a tabela 2.1. (Dica: escolha um ponto de referência no clipe para
padronizar as medidas, por exemplo a ponta direita do clipe)
Agora solte a ponta de uma das extremidades, estique o sistema e
prenda a ponta na nova posição. Isto simula uma passagem de tempo,
aonde o universo expandiu e as distâncias entre estrelas aumentou.
Assim, seja r®(t) o vetor distância real entre dois pontos no espaço físico
e ®(x) a coordenada do vetor no espaço comóvel, podemos escrever:
Onde x,y,z são as três coordenadas do espaço. Note que é preciso então
saber o fator de escala para medir distâncias. Esta expressão é uma
pequena modificação em relação a medida de distância euclideana,
onde usamos o teorema de pitágoras (∆r 2 = [∆x 2 + ∆y 2 + ∆z2 ]). Caso
o universo seja curvo, a expressão fica mais complicada e precisamos
usar geometria diferencial para calcular essa distância.
A velocidade instantânea do objeto devido a expansão do universo
é:
Û
a(t) Û
a(t)
|®v | = r| =
|® r®d (3.5)
a(t) a(t)
Û
a(t)
H(t) = (3.6)
a(t)
Cosmologia Newtoniana
6: ∆U = mgh é um caso especial onde Considere a energia potencial gravitacional na teoria newtoniana 6 :
consideramos o campo gravitacional cons-
tante g = G M
2
r Mm
U = −G (3.7)
r
Exercício 5 Mostre que ∆U = mgh, considerando g = GM
r2
, onde r é o
raio da Terra e h é a altura do objeto acima da Terra.
Dica: A aproximação 1
1+x ≈ 1 − x é valida quando x << 1.
3.1 Equação de Friedmann 25
mv 2 4πGρr 2 m
E= − (3.9)
2 3
1 2 2 4π
E= maÛ x − Gρa2 x 2 m (3.10) Figura 3.2: Por teorema, sabemos que
2 3 apenas a região cinza contribui na ener-
gia potencial gravitacional. Contribui-
Ou rearranjando os termos: ções das outras regiões se cancelam.
2
aÛ 8πGρ kc2
H =
2
= − 2 (3.11)
a 3 a
ρ = ρm + ρ R (3.13)
Λc2
ρΛ = (3.14)
8πG
8πG
H2 = (ρm + ρR + ρΛ ) (3.15)
3
3H 2
ρc (t) = (3.16)
8πG
ρX
ΩX = (3.17)
ρc
Ω m + Ω R + ΩΛ = 1 (3.18)
Matéria
Radiação
Energia Escura
Idade do Universo
mv 2 mM(r)
=G (4.1)
R R2
r
GM(R)
v(R) = (4.2)
R
Figura 4.5: Duas detecções do aglomerado Abell 2029, em raio-x podemos ver o gás quente e difuso e no visivel vemos as galáxias que
compõem o aglomerado.
Mar de Dirac
Assimetria matéria-antimatéria
5.2 Hadronização
Neutrons e prótons são bárions e por tanto se formam nesta época. Pró-
tons tem composição uud e neutrons são formados pela combinação
udd.
5.3 Nucleossíntese
5.4 Recombinação
−13.6 eV
En = (5.1)
n2
[1] Albert Einstein. Collected Papers of Albert Einstein, Volume 6: The Berlin Years: Writings, 1914-1917.
(English Translation Supplement). Princeton University Press, 1997 (ver p. 1).
[2] Francisco Catelli, Odilon Giovannini e Paula Hoffmann. «Um problema didático: como determinar
ângulos de paralaxe trigonométrica». pt. Em: Revista Brasileira de Ensino de Física 40 ( de 2018) (ver
p. 5).
[3] R. L. Kurucz et al. Solar flux atlas from 296 to 1300 nm. 1984 (ver p. 15).
[4] Andrew R. Liddle. An introduction to modern cosmology. 1998 (ver p. 23).
[5] N. Aghanim et al. «Planck 2018 results. VI. Cosmological parameters». Em: (2018) (ver p. 26).
[6] A. V. Zasov et al. «Dark matter in galaxies». Em: Physics Uspekhi 60.1 (abr. de 2017), p. 3. DOI:
10.3367/UFNe.2016.03.037751 (ver p. 32).