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Processamento de Sinais

Relatório: Atividade 6 – MUX e DMUX

Nome: Diego Ferreira dos Santos TURMA: MECA/EAD


Nome: Lenivaldo Da Silva TURMA: MECA/EAD

Professor: Hermom Moreira

São Paulo
10 de Dezembro de 2022
SUMÁRIO

Introdução ..................................................................3

Mux e Dmux ..............................................................4

Parte pratica (Testes) ................................................ 8

Conclusão ...................................................................11

Referências. ................................................................12
Introdução

Esse relatório tem por objetivo, apresentar as análises e os estudos


feitos em laboratório, em relação as ligações lógicas associadas, o
MUX e o DMUX.
Será abordado a parte teórica desses tipos de sistemas, mostrando
de como as portas lógicas podem ser associadas, e como podemos
distribuir em um sistema variação de projetos com mais saídas ou
mais entradas.
Assim como também será apresentado os dados levantados na aula
presencial no laboratório de eletrônica (SENAI).
Portanto, será explicado a parte teórica de cada ocasião, de modo
que o leitor deste, saiba compreender os fundamentos de cada um,
de maneira técnica e objetiva.
MUX- DMUX Aplicação
MUX
Multiplexadores (Mux) são utilizados nos casos em que necessitamos enviar
um certo número de informações, contidas em vários canais, a uma só saída.
Os sinais aplicados às entradas de controle determinam qual entrada vai ser
conectada à saída, transferindo assim seus sinais. Em outras palavras, com
um MUX é possível selecionar qual entrada vai ser conectada a saída, isso
simplesmente por meio de comandos lógicos. Sendo muito utilizados para
sistemas TDM (Multiplexação por divisão no tempo)
e FDM (Multiplexação por divisão de frequência) A diferença comum
entre TDM e FDM é que o TDM compartilha a escala de tempo dos
diferentes sinais; enquanto o FDM compartilha a escala de frequência dos
diferentes sinais.
DMUX
Os demultiplexadores pegam as transmissões e as dividem em seus
componentes designados. Eles desempenham a função inversa dos
multiplexadores. De modo geral, multiplexadores são dispositivos ou
programas que consolidam várias entradas em uma única saída. Por exemplo,
se um arquivo de vídeo precisa de áudio estéreo adicionado a ele, ele pode
ser multiplexado (mixado) com os canais de áudio direito e esquerdo.
Inversamente, se o áudio precisar ser extraído de um arquivo de vídeo, a
demultiplexação (desmultiplexação) do arquivo de origem geraria arquivos
de áudio e vídeo separados.

Funcionamento do TDM
. Os dois canais são levados a um circuito de chaveamento ou porta de canal.
Esses circuitos consistem em chaveadores que abrem e fecham a passagem
do sinal de modo alternado. Quando o circuito abre para o canal A por um
instante, seu sinal passa e pode ser transmitido.

Funcionamento do FDM
Cada um dos canais pode ser usado individualmente como se fossem uma
linha separada. Neste tipo de técnica os terminais não precisam estar
geograficamente próximos. Todos sinais são enviados ao mesmo tempo,
porém cada um ocupando uma diferente porção da largura de banda. Uma
desvantagem da FDM é a dificuldade de expansão.
Multiplexador é um circuito lógico que tendo diversas entradas de dados,
permite que apenas uma delas atinja a saída por vez. O multiplexador tem
como principais aplicações: seleção de dados, encaminhamento de dados,
operações sequenciais, etc.

De acordo com o valor de C1 e C0, alguma entrada (E0 – E3) é ligada


diretamente à saída (S) enquanto as outras entradas ficam desconectadas.

A tabela-verdade deste MUX pode ser representada como:

Um MUX é um arranjo de portas AND, cada uma ligada a uma entrada


específica, e todas ligadas às entradas de controle. Além das portas AND, há
também uma porta OR para interligar as saídas das portas AND.
Demultiplexadores (Dmux) são circuitos lógicos que executam a operação
inversa do multiplexador, ou seja, recebe os dados de uma única entrada e os
distribui separadamente para uma das diversas saídas.
O demultiplexador é muito utilizado na recepção de dados do multiplexador
e em transmissão síncrona de dados.
Da mesma forma que o MUX, no DEMUX o número de entradas está
relacionado com o número de variáveis de seleção, ou seja: N = 2m

N: Número de Canais de Saída


M: Número de Variáveis de Seleção

Como nos Multiplexadores, vários circuitos demultiplexadores podem ser


associados também para ampliar o número de canais de saída para uma única
entrada ou ampliar o número de entradas para se obter mais de um canal de
saída ativos simultaneamente.

Como nas imagem acima se aplica a associação de entre mux-dmux para a


obtenção de mais saídas dentro de um sistema.
A ideia é que um dispositivo é selecionado para transmitir (E0-E3), com isto
seu sinal é transferido da entrada do MUX para a saída. Seguindo esta
sequência, na outra ponta do fio/canal, uma saída correspondente ao sinal do
dispositivo que transmitiu é selecionada pelo DEMUX.
Por exemplo, imagine que seja um sistema de telefonia: de um lado temos
várias casas de um certo bairro ligadas a uma central, e do outro lado casas
de outro bairro ligadas também à central. Todas as casas compartilham o
mesmo fio para falar no telefone, por isto é preciso
multiplexar/demultiplexar os telefones um por vez para todos conseguirem
utilizar o canal. E também, por meio deste esquema, os telefones da esquerda
conseguem se comunicar com qualquer telefone da direita apenas mudando
a seleção desejada.
Se mais de um telefone precisar ser utilizado por vez é possível ir mandando
os dados de voz de forma rápida e intercalada. Ou seja, durante um instante
pequeno, o telefone E0 manda e, durante outro instante pequeno, o telefone
E1 manda. Mas isto é só uma ideia de como o sistema mux-dmux pode se
aplicar na pratica em um sistema de telefonia.
Parte pratica (Testes)
Em laboratório foi realizado os testes com os kits de eletrônica nos módulos
de MUX e DMUX para entender a aplicação das lógicas em um sistema.

Foi montado um sistema no qual na esquerda podemos ver um led vermelho


aceso, ao lado está a entrada do circuito com o cabo verde.

Conforme as combinações do sistema, ligamos as saídas localizadas na


direita do circuito. Então podemos imaginar esse sistema como se fosse um
cofre ou senha, já que para cada tipo de saída, ira depender da combinação
do sistema e com isso ascenderá os leds localizados na parte inferior direita
da imagem.
Conclusão
Este documento se finaliza, com a conclusão de que os temas
abordados nele foram de extrema importância, com um conteúdo
rico de conhecimento, sendo explicados de maneira clara e
objetiva. Portanto, o estudo dos sistemas MUX e DMUX com os
seus tipos, juntamente com os experimentos nas aulas de
laboratório verificando a parte prática, nos permite entender a
aplicação de saídas e entradas logicas em sistemas eletrônicos, os
circuitos Mux e Dmux, permite uma variação de sistemas com
diferentes tipos de controle, podemos considerar que esse conceito
amplia a possibilidade de integração de dispositivos em sistemas
automatizados.
Os exercícios propostos para o tema, obtivemos resultados
almejados a esse desafio. Sendo de grande valia o conhecimento
absorvido de modo geral.
Referências

https://definirtec.com/demultiplexador-dmux/
Livro didático “Processamento de sinais” SENAI

https://embarcados.com.br/mux/

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