Você está na página 1de 21

Redes de Computadores

Estudo Dirigido

Nícolas André Meireles Reis

SUMÁRIO

1. EQUIPAMENTOS
1.1 Repetidor
1.2 Conversor
1.3 Modem……………………………………………………………………………………………………
1.4 Hub……………………………………………………………………………………………………
1.5 Switch……………………………………………………………………………………………………
1.6 Roteadores………………………………………………………………………………………………
1.7 Gateway…………………………………………………………………………………………………
1.8 Bridge……………………………………………………………………………………………………
1.9 Servidores ………………………………………………………………………………………………
2. CABEAMENTO
2.1 Cabo Par Trançado
2.2 Cabo Coaxial
2.3 Fibra Óptica
3. TECNOLOGIAS………………………………………………………………..…
3.2 Tecnologias Wireless……………………………………………………………………...
3.3 Cabeamento Estruturado
1. Equipamentos

Neste tópico abordaremos os equipamentos em redes de computadores, estes


referem-se ao dispositivos físicos que são necessários para que haja um
estabelecimento de comunicação entre os sistemas, dentre estes dispositivos iremos
falar sobre: repetidor, conversor, modem, hub, switch, roteadores, gateway,
bridge e servidores.

1.1 Repetidor

Os repetidores são equipamentos que permitem aumentar a distância entre


dois dispositivos em uma rede local (LAN). O repetidor atua na camada física do
modelo OSI e consiste basicamente em amplificar e regenerar os sinais recebidos de
uma porta para outra.
Outras funções do repetidor, além da sua função principal (amplificação de
sinal) são:
● Atenuação de sinal: os repetidores são posicionados estrategicamente
para superar a atenuação de sinal que ocorre devido à perda de
intensidade causada pela distância percorrida pelos sinais elétricos
● Transparência: diretamente ligada ao fato de trabalharem na camada
física, isso os torna transparentes pois eles simplesmente recebem a
informação repassada sem analisar seu conteúdo e transmitem.

Alguns dos principais fornecedores e fabricantes dos repetidores são TP-link,


Huawei, HPE e CISCO, e apesar existirem outras, essas são as mais notáveis dentro
do mercado.
Os preços de um repetidor podem variar dependendo da sua marca, potência e
especificidades. Nesta pesquisa, foram encontrados desde repetidores de 90 reais
até 800 reais.

Figura 1. Repetidor de sinal:


1.2 Conversor

Os conversores em redes de computadores são dispositivos projetados para


converter sinais entre diferentes tipos de meios de transmissão ou interfaces. Esses
dispositivos são utilizados quando há a necessidade de integrar componentes de redes que
operam em diferentes padrões ou tecnologias. Existem diversos tipos de conversores e sua
camada no modelo OSI varia dependendo da sua função, por exemplo os conversores de
mídia funcionam na camada física pois lidam com a conversão de sinais físicos entre
diferentes meios de transmissão. Além dos conversores de mídia, ainda existem os de
interface, protocolo, tensão vídeo e outros.
Os conversores de mídia podem converter sinal de fibra óptica para sinal
ethernet e vice-versa, além de poderem também ser usados para aumentar a extensão de
uma rede, onde suas capacidades podem ir de 500 metros até 20km e suportam desde fast
ethernet e gigabit ethernet até tecnologias superiores
Alguns dos principais fabricantes e fornecedores são a Intelbras, Netlink,
Planet, Dc World e Tp-Link e sua média de preço pode variar dependendo das suas
especificações desde R$100,00 até R$700,00.

Figura 2. Conversor da Intelbras.


1.3 Modem

Um modem, ou modulador-demodulador , é um aparelho utilizado, com o nome já


sugere para modular sinais digitais em sinais analógicos para transmissão e vice-versa. Sua
função principal é permitir a comunicação entre computadores por meio de linhas de
transmissão analógicas, como linhas telefônicas ou cabos de TV a cabo.
Os modems foram essenciais para a popularização da internet discada, e embora sua
importância tenha evoluído com a expansão das redes de banda larga, eles ainda
desempenham um papel crucial em muitas formas de conectividade.
O modem pertence às duas primeiras camadas do modelo OSI (Enlace e Física)
dependendo de suas funcionalidades adicionais, já que ele atua com transmissão de sinais
analógicos e digitais por meios físicos e alguns modelos têm serviços de detecção e
correção de erros
Além disso, estes dispositivos são utilizados em MAN e WAN, trocando informações
com o servidor e também sendo utilizados na criação de redes locais.
Alguns dos principais fabricantes e fornecedores são Intelbras, Multilaser, Cisco,
TP-link, Eminent, Pichau e D-link, e sua média de preço circula em mais ou menos
R$130,00.

Figura 3. Modem da Asus.


1.4 HUB

Hub – Repetidor com múltiplas portas. Dispositivo de rede de camada 1 do


modelo OSI responsável por repetir as mensagens em todas as portas, pertencentes
ao mesmo segmento de rede.
Um hub é um repetidor com múltiplas portas. Um sinal recebido em uma
porta é repetido para todas as demais portas. Tipicamente o hub é o elemento
central de uma topologia estrela. Assim como o repetidor, o hub atua na camada
física do modelo OSI e pode dispor de portas de mídias diferentes (par
trançado, coaxial e fibra ótica) porém a velocidade e os protocolos de enlace
devem ser idênticos.
Hub passivo: um hub passivo é simplesmente um conector. Ele conecta os
cabos provenientes de diferentes ramificações. Em uma Lan Ethernet com topologia
estrela, um hub passivo é simplesmente um ponto onde os sinais provenientes de
diferentes estações colidem; é o ponto de colisão. Esse tipo de Hub faz parte dos
meios de transmissão; sua posição na arquitetura TCP/IP é abaixo da camada física.
Hub ativo: um hub ativo é, na verdade, um repetidor multiportas. Normalmente
é usado para criar conexões entre estações em uma topologia física em estrelas.
Entretanto, os hubs também podem ser usados para criar níveis de hierarquia.
Aqui estão algumas das características que diferem mais objetivamente os
dois:
HUB ATIVO:
● Amplifica e regenera sinais
● Requer fonte de alimentação externa
● Pode ter várias portas
● Mais eficiente em redes maiores

HUB PASSIVO:
● Apenas distribui sinais
● Não requer alimentação externa
● Também pode ter várias portas
● Mais eficiente em redes menores

Cascateamento: no cascateamento há a interligação entre dois ou mais hubs


pelas portas de interface de rede com a finalidade de aumentar o tamanho da rede.
As desvantagens desta estrutura é que as portas de interface de rede são
ocupadas reduzindo a quantidade possível de aparelhos a serem conectados em
cada hub, além disso, quanto maior o número de hubs e dispositivos, maior o tráfego
de dados na rede.
Empilhamento: o empilhamento utiliza portas específicas para o empilhamento,
conhecidas como portas up-link que possuem velocidade de transmissão maior que
as portas padrão. A grande vantagem do empilhamento sobre o cascateamento é que
não ocupa as portas frontais e cada hub possui seu próprio domínio de colisão, isso
inclusive já foi estudado no início do semestre
Alguns dos principais fabricantes e fornecedores de hubs são TP-LINK,
NETGEAR, D-LINK e Black Box e sua média de preço é mais ou menos R$130,00,
mas obviamente varia dependendo das especificações.

Figura 4. Hub da TP-LINK.

1.5 Switch

Switch (Comutador) – Dispositivo de rede de camada 2 do modelo OSI


responsável por encaminhar mensagens para o segmento onde está o destinatário.
Ele transmite mensagem apenas para dispositivos diretamente conectados. Um
switch é uma bridge com várias portas para interligar vários segmentos de rede. A
função do switch é encaminhar a mensagem apenas para o segmento onde o
destinatário se encontra.
Ao ligar um switch ele inicia o modo de aprendizado, colocando o endereço
de origem de cada mensagem recebida em cada porta. Ao receber uma mensagem
para este endereço de destino ele envia para a porta associada. Se o endereço de
destino não for encontrado na tabela é realizado uma difusão (broadcast) em todas as
portas do dispositivo para identificar a porta a ser utilizada.
Switch Gerenciável: O switch gerenciável permite que o usuário faça
configurações para que o dispositivo possa dar prioridade no tráfego de informações.
Dessa maneira, informações mais importantes serão transmitidas e processadas
primeiro, agilizando esse compartilhamento. O switch gerenciável trabalha com a
utilização do protocolo SNMP, que permite o compartilhamento e gerenciamento das
informações entre os equipamentos. O SNMP ainda fornece indicadores de
desempenho e monitoramento de rede. Com o switch gerenciável é possível adicionar
mais loops e elevar os níveis de segurança na LAN.
Switch Não Gerenciável: O switch não gerenciável não consegue fazer a
distinção de informações como o gerenciável e não permite nenhum tipo de
personalização no tráfego de dados. Para exemplificar, o switch não gerenciável
funciona como os dispositivos de plug and play e basicamente só faz a conexão entre
todos os dispositivos conectados à rede. Isso torna-o mais plausível para quem busca
uma rede mais simples e de finalidades mais práticas.
Modos de Trabalho: o switch possui três diferentes modos de trabalho: store
and forward, cut-through e fragment free. No store and forward toda a frame é
copiada para a memória interna. É validado se existem erros e só depois é
encaminhada para a respectiva interface. Caso a frame tenha erro esta é descartada;
no cut-through assim que recebe o endereço físico de destino o switch começa a
transmitir a frame. Com este processo de encaminhamento consegue-se reduzir a
latência, mas está mais suscetível a erros; Por fim, no fragment free é uma versão
modificada do Cut-through. Neste caso, o switch só começa a transmitir após ter
recebido os primeiros 64 bytes. De referir, no entanto, que o switch continua a não
conseguir validar se existem erros antes de enviar a frame, uma vez que o campo
FCS se encontra no fim da frame;
Tabela MAC: A Tabela MAC (Media Access Control) em um switch é um
componente fundamental para o funcionamento eficiente de uma rede local (LAN). A
tabela MAC é uma representação interna mantida pelo switch para associar
endereços MAC (controle de acesso de mídia) aos portos físicos do switch. A
finalidade da Tabela MAC é registrar os endereços MAC dos dispositivos conectados
a cada porta do switch. O endereço MAC é físico, único e inalterável e fica gravado na
placa de rede da maioria dos dispositivos de rede.
Empilhamento: Quando falamos de empilhamento ou stacking de switches
Cisco estamos fazendo muito além de um simples cascateamento, na realidade a
pilha é como se fosse um switch só formado por todos que estão interconectados
através do cabo de empilhamento (stacking cable). Atrás do empilhamento existe um
protocolo que garante o funcionamento da pilha e o gerenciamento simplificado
desses dispositivos, por isso não é qualquer switch que suporta essa facilidade,
switches específicos como os 3750-X e alguns modelos de 3560-X e 2960 suportam
essa facilidade.
Cascateamento: A forma mais simples e usual de conectar switches é
fazer o cascateamento, em inglês “Daisy Chain”, que nada mais é que conectar um
switch a outro para formar um conjunto de switches utilizando portas de LAN, muitas
vezes chamadas de Uplink. Utilizamos um cabo entre cada switch, mas por questões
de redundância podem ser conectados dois ou mais cabos entre eles. Essas
conexões podem ser feitas também com cabos de fibra e módulos SFP.
Vlans: Uma Vlan (abreviação para Virtual local area network) é uma rede de
computadores local feita de maneira virtualizada e dentro de um switch gerenciável,
isto é, é uma rede lógica que pode ser criada em uma rede física, fazendo com que a
divisão dessa rede ocorra de forma independente. Esses segmentos virtuais podem
incluir um ou mais dispositivos e possuem como critérios as portas de switch,
endereço mac, protocolos ou sub-redes.
Alguns dos principais fabricantes e fornecedores de switches TP-LINK, Gigabit,
Dell e Amazon e seus preços podem variar absurdamente entre switches de
R$150,00 e até mesmo R$30,000, tudo isso dependendo das suas funções e
especificações.

Figura 5. Switch Comutador de vídeo.

1.6 Roteadores

Dispositivo de rede de camada 3 do modelo OSI (Rede) responsável por


encaminhar mensagens para o destinatário mesmo que ele não esteja conectado
diretamente, tomando como referência uma tabela de rotas.
Sistemas autônomos: A Internet é uma conjunto de redes interconectadas, e
os pontos de ligação dessas redes são os roteadores. As redes são organizadas de
forma hierárquica e agrupadas sob a mesma autoridade administrativa. Alguns
roteadores são utilizados para trocar dados entre redes controladas pela mesma
autoridade administrativa, enquanto outros fazem também a comunicação entre redes
de diferentes autoridades administrativas. Esse agrupamento de redes controladas
por uma mesma autoridade administrativa é chamado de Sistema Autônomo.
Podemos dizer que a Internet é constituída por sistemas autônomos interconectados.
A função de encaminhar os pacotes IP para seus respectivos destinos (redes) é
chamado roteamento e são executados pelos equipamentos roteadores.
Roteamento Estático: A função de roteamento utiliza tabelas de roteamento
que contém endereços
de possíveis destinos e a maneira de alcançá-los. A Internet é uma rede de
comutação por pacotes com roteamento descentralizado. O roteamento estático
consiste em criar tabelas de roteamento fixas (estáticas) em cada roteador
pertencente à rede. Em uma rede pequena e com poucas mudanças o roteamento
estático é eficiente pela sua simplicidade e segurança, entretanto, com redes
maiores e com mudanças frequentes a administração pode se tornar difícil.
Roteamento Dinâmico: O roteamento estático é confiável e seguro, e foi
largamente utilizado no início da Internet. Porém com o crescimento da rede a
administração tornou-se difícil exigindo a criação de mecanismos de roteamento
dinâmico, onde a alteração de uma rota não exigisse a modificação de todas as rotas
individualmente em cada equipamento da rede.
Roteamento Interno: O roteamento interno, ou roteamento interior está ligado à
troca de informações de roteamento entre os roteadores dentro de um único sistema
autônomo. O roteamento interno utiliza protocolos para compartilhar informações
dentro do AS e o principal objetivo do roteamento interno é otimizar a comunicação
dentro de uma organização ou provedor de serviços, através da facilitação do
encaminhamento de pacotes dentro da sua própria infraestrutura.
Roteamento Externo: Enquanto o roteamento interno visa o compartilhamento
de informações dentro de um único AS, o roteamento externo tem a função de prover
a troca de informações entre diferentes Sistemas Autônomos. Isso mostra que o
roteamento externo visa também facilitar a comunicação entre diferentes
organizações.
Protocolos de roteamento: Existem MUITOS protocolos de roteamento, então
como é impossível citar todos, destaca-se a seguir o RIP e BGP. O protocolo RIP é
um protocolo de roteamento dinâmico que implementa o algoritmo vetor-distância. Em
seu método os equipamentos são classificados em ativos e passivos(silenciosos).
Roteadores ativos informam suas rotas para outros e os passivos apenas escutam e
atualizam suas rotas baseadas nas informações recebidas, mas não informam.
Tipicamente, os roteadores usam RIP em modo ativo, enquanto as estações (hosts)
usam em modo passivo. O BGP, ou Border Gateway Protocol, é um protocolo de
roteamento interessado em fornecer a troca de informações entre diferentes sistemas
autônomos, o que o torna um protocolo de roteamento externo. Além disso, ele é um
protocolo de roteamento de vetor de distância avançado, comumente caracterizado
como um protocolo de “encaminhamento de caminhos” ou de “curto caminho”, devido
às decisões que ele toma.
Os protocolos de roteamento são caracterizados em diferentes tipos pois tudo
depende do seu modus operandi e de qual tipo de roteamento eles trabalham. Assim
temos as seguintes classificações para protocolos: Baseado em algoritmos: Vetor de
distância (RIP), Estado de Link (OSPF); Uso em Redes: Protocolos internos (OSPF),
Protocolos Externos (BGP); Convergência: Convergência Rápida (EIGRP),
Convergência Lenta (RIP); Métricas de Roteamento: Métricas de Distância (RIP),
Métricas de Largura de Bandas (EIGRP); Escalabilidade: Protocolos de Escala
Grande (BGP), Protocolos de Escala Pequena (RIP).
Tabela de Rotas: Para decidir a rota, o roteador consulta uma tabela de
roteamento que contém a informação de todos os destinos alcançáveis. Essas
tabelas podem ser estáticas, configuradas pelo operador da rede, ou dinâmica,
através dos protocolos RIP ou OSPF. Por essa razão os roteadores requerem maior
poder computacional (CPU e memória) que os switches, além de serem
implementados basicamente em software. Uma tabela de rotas é uma lista de
destinos possíveis conhecidos por um roteador. Contém informações cruciais para
encaminhar pacotes, incluindo endereços de rede, métricas (custo) e interfaces de
saída. O principal objetivo da tabela de rotas é permitir que o roteador tome decisões
mais inteligentes no momento de decisão do encaminhamento de pacotes,
fornecendo assim o melhor caminho para o percurso do pacote.
Tabela de Vizinhos: A tabela de vizinhos é uma parte importante da
configuração e monitoramento em protocolos de roteamento, especialmente em
protocolos como o OSPF (Open Shortest Path First) e o EIGRP (Enhanced Interior
Gateway Routing Protocol). Essas tabelas são essenciais para monitorar e garantir o
correto estabelecimento de adjacências entre roteadores.
Alguns dos principais fabricantes e fornecedores de roteadores são a CISCO,
TP-LINK, HPE e Juniper Networks, e sua variação de preços depende muito das suas
especificações, mas existem desde simples roteadores que custam entre 100 e 400
reais até mesmo roteadores que custam milhares.

Figura 6. Roteador Intelbras.

1.7 Gateways

O gateway é responsável pela organização da troca de informações entre a internet e


um dispositivo além de prover recursos de segurança e traduzir informações entre redes
distintas. Um gateway atua em todas as camadas do modelo OSI e tem como objetivo
permitir a comunicação entre redes com arquiteturas distintas. Alguns dos problemas dessa
integração são tamanho máximo de pacotes, formas de endereçamento, técnicas de
roteamento, controle de acesso, temporizações, etc. Um exemplo de gateway é interligação
de redes TCP/IP com redes SNA, permitindo o acesso de mainframe através de emulação
de terminal.
Existem gateways de hardware e software, sendo os de software aplicativos utilizados
em servidores e os de hardware dispositivos projetados para a execução de funções
gateway. Alguns exemplos de gateway de software são Vat e Vpn, e exemplos de gateways
de hardware são os firewalls e os roteadores.
Alguns dos principais fabricantes e fornecedores de gateways são Cisco, Fortinet e
Huawei. E sua média de preço circula em torno dos R$ 2000,00
Figura 7. Roteador Gateway

1.8 Bridge

Dispositivo de rede de camada 2 do modelo OSI responsável por filtrar a passagem


de mensagens entre dois segmentos de rede. Uma bridge é um dispositivo que isola
segmentos de redes locais. Ela manipula mensagens ao invés de repetir o sinal elétrico,
como no caso do repetidor, por isso é um dispositivo da camada 2 do modelo OSI (Enlace).
Uma bridge dispõe de duas portas e suas funções são: filtrar as mensagens de acordo com
o endereço de destino, repetindo para outra porta apenas as mensagens referentes a este
segmento de rede e armazenar as mensagens se o segmento de destino estiver ocupado.
Outra função é verificar o estado das mensagens e descartar se ela contém algum erro,
possibilitando assim que uma mensagem com erro não precise viajar até o destinatário para
ter o erro identificado.Como atua na camada 2 uma bridge pode interligar redes com
velocidades diferentes, por exemplo, Ethernet 10 MBPS e Fast-Ethernet 100 MBPS.
Assim como os gateways, os bridges podem ser de software ou de hardware, um
bridge de software é um dispositivo virtual que opera em nível de software para conectar e
encaminhar o tráfego entre diferentes segmentos de rede em um ambiente de computador.
Ela desempenha funções semelhantes às de uma bridge de hardware, mas é implementada
por meio de software em um sistema operacional, em vez de ser um dispositivo físico
separado. Isso é útil para segmentar e gerenciar o tráfego em redes locais virtuais (VLANs)
ou para conectar redes virtuais em ambientes de virtualização, como máquinas virtuais.
Alguns dos principais fornecedores e fabricantes de Bridges no mercado são a
Amazon, TP-LINK, Dell e CISCO, e a sua média de preço é mais ou menos R$160,00.
Figura 8. Bridge

.
1.9 Servidores

Os servidores têm como principal função executar programas de forma centralizada,


armazenar e compartilhar arquivos e são aplicados quando se necessita de agilidade,
segurança e facilidade de manutenção. Pode-se dizer que um servidor é um computador
assim como todos os outros mas que possui uma capacidade bem maior de armazenamento
e processamento, além de gerenciar todo o sistema em que está relacionado. Os servidores
estão na sétima camada do modelo OSI, a camada de aplicação e são usados para
gerenciar redes.
Hardware Específico: Os servidores, em termos de hardware, são computadores
projetados especificamente para executar funções de rede e armazenar dados de forma
eficiente e confiável, desta forma, Possuem: Processador, que é geralmente mais potente e
possui múltiplos núcleos para gerenciar cargas de trabalho intensivo; Memória RAM:
memórias RAM de grandes quantidades para melhoria no gerenciamento de múltiplas
solicitações de maneira simultânea e execução de aplicativos em memória; Armazenamento:
Utilizam unidades de armazenamento em disco rígido ou de estado sólido definidas em
RAID para maior redundância e capacidade de recuperação de dados; Cartões de rede:
Múltiplas interfaces de rede para garantir uma conectividade confiável e redundante; Fonte
de alimentação redundante: com o objetivo de minimizar o tempo de inatividade;
Gerenciamento remoto: Para permissão de administrá-los mesmo que não seja fisicamente;
Refrigeração e design sem ventilador: Projetados para serem executados de forma contínua,
possuem um sistema de refrigeramento avançado; Cartões aceleradores em servidores de
renderização ou aprendizado.
Servidor de Aplicações: Um servidor de aplicações é um software ou hardware
responsável por fornecer um ambiente para executar aplicações empresariais. Ele atua
como uma plataforma intermediária entre os clientes (geralmente navegadores da web) e os
servidores de banco de dados, facilitando a execução e o gerenciamento eficiente de
aplicações complexas. Um servidor de aplicações desempenha várias funções críticas para
o desenvolvimento, implementação e gerenciamento de aplicações empresariais. Isso inclui
gerenciamento de conexões, transações, segurança, escalabilidade e controle de recursos.
Servidor de Arquivos: Os arquivos de servidor são referenciados aos arquivos
armazenados e gerenciados em um servidor. Esses arquivos podem ser de vários tipos,
como documentos, imagens, vídeos, bases de dados, programas, configurações e muito
mais. Os servidores armazenam e fornecem acesso a esses arquivos através de
uma rede, como Internet ou rede local. Os arquivos de servidor são essenciais para o
funcionamento de sites web, aplicativos on-line, sistemas de correio eletrônico,
armazenamento na nuvem e muitos outros aplicativos e serviços on-line.
Servidor FTP: O FTP é o protocolo de transferência de arquivos da Arquitetura
Internet. Trata- se de um utilitário de uso interativo que pode ser chamado por programas
para efetuar transferência de arquivos. Os seus principais objetivos são:
● motivar a utilização de computadores remotos;
● tornar transparentes ao usuário diferenças existentes entre sistemas de
arquivos associados a estações de uma rede;
● transferir dados de maneira eficiente e confiável entre dois sistemas;
● promover o compartilhamento de arquivos, sejam programas ou dados.
O FTP não se preocupa em definir um sistema de arquivos virtual e sim em definir uma
interface com os sistemas de arquivos nativos. Podemos dividir o entendimento do protocolo
em quatro partes:
1. Modelo
2. Sistema de Arquivos
3. Processo de Transferência de Arquivos
4. Comandos
Desta forma, os servidores FTP (File Transfer Protocol) são sistemas que permitem a
transferência de arquivos entre dispositivos através de uma rede, como a Internet. Os
servidores FTP armazenam e gerenciam arquivos, e os usuários podem acessá-los para
carregar ou baixar arquivos dependendo de suas permissões.
Servidor de Impressão: Os servidores de impressão desempenham um papel vital em
ambientes de rede, facilitando o gerenciamento centralizado de impressoras e permitindo
que vários usuários compartilhem recursos de impressão. Um servidor de impressão é um
dispositivo ou software responsável por gerenciar as tarefas de impressão e facilitar a
comunicação entre os computadores da rede e as impressoras conectadas a ele.
Servidor Proxy: Os servidores proxy são intermediários que atuam como passagens
entre seu dispositivo e a rede para quem você está tentando acessar, o que pode ajudar a
melhorar a privacidade, a segurança e a velocidade da conexão.
Alguns dos principais fornecedores e fabricantes de servidores são DELL, Lenovo,
IBM, CISCO e Supermicro, e a média de preço varia entre o desempenho, servidores de
baixo desempenho variam entre R$100,00 e R$500,00, os servidores intermediários variam
entre R$ 1000,00 e R$ 5000,00, enquanto os de alto desempenho podem chegar a custar
dezenas de milhares de dólares.
Figura 8. Servidor

2.0 Cabeamento

Neste tópico será abordado o tema cabeamento, onde falaremos sobre cabo par trançado,
cabo coaxial e fibra ótica e entender o seu funcionamento mais a fundo.

2.1 Cabo Par Trançado

O Cabo de Par Trançado foi inicialmente projetado para tráfego telefônico analógico.
Pode ser de três tipos, variando a sua velocidade de 10 mbps a 100 mbps, de acordo com a
sua amperagem. Como principais vantagens, o Cabo de Par Trançado apresenta baixo
custo e alta flexibilidade, bem como pouca dificuldade de conexão e transmissão. Como
desvantagens, podemos citar sua vulnerabilidade a interferências eletromagnéticas e
radiofreqüência.
Foi originalmente projetado para tráfego telefônico analógico. Os cabos de par
trançado possuem dois ou mais fios entrelaçados em forma de espiral, sendo que cada par é
isolado do outro por material isolante, que normalmente são recobertos por uma proteção de
PVC (Poly Vinyl Chloride). O objetivo desse entrelaçamento é reduzir a indução de ruídos e
manter as propriedades elétricas constantes do meio, em todo o seu comprimento. Os
cabos, ao serem dispostos como estão, geram um campo eletromagnético que faz o papel
de barreira contra interferências externas ("Cross Talk"), reduzindo a diafonia (ruídos
provocados pelos sinais elétricos que trafegam em sentidos opostos).Cada par constitui um
condutor positivo (normalmente um fio de cor laranja, verde, azul ou marrom) e negativo
(normalmente de cor branca). Muitos tipos de cabos de par trançado, como os usados na
telefonia, não são protegidos por uma blindagem externa. Esses cabos são chamados de
Cabos de Par Trançado Sem Blindagem (UTP - Unshielded Twisted Pair), mas não devem
ser utilizados em redes de computadores. Como já foi dito, a maioria dos Cabos de Par
Trançado Blindado (STP - Shielded Twisted Pair) utilizam um encapsulamento de PVC , o
que, no entanto, não é indicado em instalações próximas à dutos de ar, já que este material
emite gases tóxicos quando é inflamado (nesses casos outro material deve ser utilizado,
normalmente teflon). O conector utilizado em redes de computadores baseadas no cabo de
par trançado é o RJ-45 (similar ao conector RJ-11, de aparelhos telefônicos), macho para os
segmentos de par trançado e fêmea para as placas de rede.
As normas 568A e 568B são especificações para a disposição dos fios em conectores
de cabo par trançado. Essas normas são utilizadas principalmente em redes de
computadores para garantir a consistência na configuração dos cabos, facilitando a
identificação e a conectividade adequada. Ambas as normas são referentes ao padrão
TIA/EIA-568, desenvolvido pela Telecommunications Industry Association (TIA) e pela
Electronic Industries Alliance (EIA). Na 568 A- Temos uma organização de cores que se
dispõe da seguinte forma: Par 1: azul e azul/branco: 1 e 2; Par 2: Laranja e laranja/branco: 3
e 6; Par 3: verde e verde/branco: 4 e 5; Par 4: Marrom e marrom/branco: 7 e 8. Enquanto na
568-b segue: Par 1: azul e azul/branco (4 e 5); Par 2: laranja e laranja e branco (3 e 6); Par
3: verde e verde/branco (1 e 2); Par 4: marrom e marrom/branco (7 e 8).
Atualmente a lista de principais fornecedores de cabos par trançados inclui: Eletrônica
Lamboglia, COFIBAM, NortelMateriais Elétricos e suprimentos industriais, Tecnolatina-Minas
Indústria e Comércio, CCABOS Condutores elétricos,Confio Fios e Cabos Elétricos, DNC
ELÉTRICA MateriaisElétricos e Automação Industrial, Kitflex ConecteTelemática e UT
Cabos. Enquanto a lista de principais fabricantes de cabos par trançados das categorias 5 e
6 compõem as seguintes empresas: Furukawa, AMP, Nexans,Prysmian e Condutti.
A média de preço dos cabos par trançado depende do seu modelo. Cat5: vendido
sobretudo com comprimento de 305 metros, que tem preço médio de R$ 170 (cerca de R$
0,55 por metro) Cat5e: Uma versão de 1 metro pode ser comprada por aproximadamente R$
1,80; já o cabo de 305 metros sai por R$ 280, o que dá em torno de R$ 0,91 por metro.
Cat6: a caixa de 305 metros de cabo custa a partir de R$ 500, ou seja, R$ 1,63 por metro.
Cat6a: Difíceis de encontrar no Brasil, os cabos RJ-45 Cat6a de 305 metros têm preço entre
R$ 2 mil e R$ 3.500.

Figura 9. Cabo Par Trançado


2.1 Cabo Par Trançado

O Cabo Coaxial é composto por dois fios colocados axialmente, separados entre si e
envoltos por material isolante. Assumindo-se como exemplo um Cabo Coaxial de banda
larga, a velocidade pode chegar a 10 mbps à frequência de 10 gigahertz. Como principais
vantagens, o Cabo Coaxial é bem mais eficiente que o Par Trançado, tendo boa imunidade a
interferências externas. Como desvantagens, o Cabo Coaxial é menos flexível que o Par
Trançado e possui instalação complicada e de custo elevado.
Foi inventado pelo engenheiro e matemático inglês Oliver Heaviside, que o patenteou
em 1880. É basicamente constituído por um fio de cobre revestido por um material isolante
circundado por uma blindagem metálica,cercado por uma camada isolante, uma malha
metálica e uma capa externa, tendo uma impedância característica de 75 ohms.Os cabos
coaxiais são mais baratos e mais fáceis de instalar do que a fibra ótica, mas podem ser mais
suscetíveis a interferências eletromagnéticas Os cabos coaxiais são comumente usados
para transmitir sinal de TV a cabo.
O cabo coaxial é constituído de dois condutores dispostos axialmente (sob o mesmo
eixo), separados entre si e envoltos por material isolante. O condutor interno, mais rígido, é
feito de cobre e pode ser torcido ou sólido (o condutor sólido é mais indicado em redes
locais, já que os dados fluem com mais facilidade num meio homogêneo). O condutor
externo é uma malha metálica que, além de atuar como a segunda metade do circuito
elétrico, também protege o condutor interno contra interferências externas (campos
eletromagnéticos estranhos). Suas características elétricas são bastante favoráveis à
transmissão de sinais de alta freqüência, uma vez que possui boa imunidade a interferências
externas. Existem cinco tipos de conectores para serem utilizados com cabos coaxiais em
redes de computadores:
● conector BNC, padrão macho para as pontas do cabo
coaxial e fêmea para as placas de rede (que, ao serem
instaladas, atrelam as estações de trabalho à rede);
● conector BNC tipo "T", liga dois conectores BNC macho
(dois segmentos de cabo coaxial, cada um com destino a
uma outra estação) ao conector BNC fêmea da placa de
rede, logo é formado de duas entradas (BNC fêmea) e
uma saída (BNC macho);
● conector BNC tipo "I", que serve para ligar as
extremidades de dois segmentos de cabo coaxial, muito
utilizado para aumentar a distância entre um nó e outro;
● conector Transceiver (ou conector "Vampiro") que serve
para ligar um cabo coaxial grosso à estação;
● conector BNC de terminação, ou simplesmente terminador,
que deve ser colocado na extremidade final localizada no
último segmento de rede.
Sua capacidade de transmissão é bem mais alta e, usando-se multiplexação por
divisão de freqüência, é possível subdividi-lo em subcanais, cada um com uma transmissão
independente. Quando a malha externa é feita de alumínio o cabo coaxial é dito cabo coaxial
grosso (especificação RG-213 A/U), ou de banda larga, pois possui uma resistência de 75
ohms, transmitindo dados numa velocidade de até 10 mbps (megabits por segundo) à
freqüência de 10 gigahertz. Os cabos coaxiais de banda larga obedecem ao padrão
10Base5, e são muito utilizados em circuitos internos de TV. Este tipo de cabo é indicado
para instalações externas, como aquelas que fazem a conexão de redes de computadores
situadas em diferentes prédios num mesmo campus universitário. Cada segmento da rede
pode ter até 500 metros de comprimento e comporta até 100 nós. A distância mínima de 2,5
metros entre cada nó da rede deve ser mantida. Se a malha externa for de cobre a
resistência obtida é de 50 ohms, o que permite a transmissão de dados à velocidade de 10
mbps a uma freqüência de 2 ghz. Este cabo é chamado de cabo coaxial fino (especificação
RG-58 A/U), ou cabo coaxial de banda base. Este tipo de cabo obedece ao padrão 10Base2,
sendo utilizado em redes padrão Ethernet com baixo escopo de atuação. Cada segmento da
rede pode ter no máximo 185 metros de comprimento e até 30 nós. A distância mínima entre
cada nó da rede é de 0,5 metro.
Alguns dos principais fabricantes do cabo coaxial são a CommScope, Belden,
Corning Incorporated e Coleman Cable e no Brasil temos fornecedores como a FibraNet,
KOMLUX e MEDTEC. O preço médio do cabo coaxial pode variar dependendo da sua
qualidade, comprimento e fabricante, mas varia entre R$1,00 e R$5,00 por metro.

Figura 10. Cabo Coaxial.


2.3 Fibra Ótica

A fibra óptica é um meio de transmissão de dados que utiliza fios de vidro ou plástico
para transmitir informações por meio de pulsos de luz. É amplamente utilizada em redes de
comunicação de alta velocidade devido às suas vantagens em relação aos meios de
transmissão tradicionais, como cabos de cobre.
O termo fibra óptica surgiu somente em 1951 quando o holandês Heel e os ingleses
Kapany e Hopkins criaram algumas fibras de vidro com revestimentos para guiar luz e
imagens em um equipamento utilizado pela medicina para iluminar e observar órgãos no
interior do corpo humano chamado Fiberscope.
As fibras óticas apresentam características próprias que tornam um meio de
transmissão bastante vantajoso em relação aos outros meios de transmissão. Entre as
vantagens podemos citar:
● 1. Banda passante larga. A transmissão em fibras óticas é realizada na
faixa de 100 à 1.000 THz o que significa capacidade de transmissão
muito grande. É comum fibras óticas comerciais com capacidade de
transmitir 20 Gbits muito em breve deverá ser atingida taxas na ordem
de Tbits.
● 2. Atenuação baixa. Curiosamente a atenuação foi o principal problema
para utilização das fibras óticas, porém atualmente consegue-se
atenuações menores de 0.1 dB/Km, que permitem a colocação de
repetidores com intervalos de 50 a 100 Km.
● 3. Isolação elétrica, Imunidade e interferências a ruídos. Por ser
construída utilizando apenas materiais dielétricos (silício) as fibras óticas
não sofrem interferência eletromagnética. Além disso não existe
problema de aterramento no interfaceamento dos transceptores. O
rompimento de uma fibra ótica não provoca faísca, permitindo sua
utilização em ambientes explosivos, como indústria de petróleo e
mineração. Como não sofre interferência eletromagnética não sofre com
a proximidade de motores elétricos, descargas atmosféricas,
possibilitando sua instalação junto às linhas de transmissão de energia
elétrica ou leito de ferrovias. O excelente confinamento do sinal
luminoso permite a construção de cabos com múltiplas fibras sem haver
interferências entre elas. Peso e tamanho reduzidos.
● 4. O pequeno peso e a grande banda passante possibilita a construção
de cabos significativa

As normas relacionadas à fibra óptica incluem várias especificações do setor, como


as normas da TIA (Telecommunications Industry Association) e ISO/IEC. Além disso,
existem padrões específicos para diferentes tipos de cabos e conectores, como os padrões
para cabos de fibra óptica OM1, OM2, OM3, OM4, e OS2.
Diferentes tipos de conectores são usados em cabos de fibra óptica, incluindo SC,
LC, ST, MTP/MPO, e outros. A escolha do conector depende da aplicação específica e da
preferência do usuário.
As fibras ópticas podem ser multimodo ou monomodo, sendo as multimodo mais
almejadas para curta distância e as monomodo para longas distâncias. Além disso,
diferentes tipos de conectores são usados em cabos de fibra óptica, incluindo SC, LC, ST,
MTP/MPO, e outros. A escolha do conector depende da aplicação específica e da
preferência do usuário.
Alguns dos principais fabricantes de fibra óptica incluem Corning, Prysmian Group,
AFL, Fujikura, Sumitomo Electric, OFS, e CommScope. Fornecedores como Anixter,
Graybar, e Belden também oferecem produtos relacionados à fibra óptica. Os preços dos
cabos de fibra óptica variam amplamente dependendo do tipo de fibra, distância de
transmissão, conectores utilizados e outras características específicas do projeto. Cabos de
fibra óptica multimodo para aplicações em curta distância podem ter preços mais acessíveis,
enquanto cabos de fibra monomodo de alta performance podem ser mais caros.

Figura 11. Fibra Óptica monomodo.

3.0 Tecnologias

3.1 Tecnologias Wireless

A primeira tecnologia wireless desenvolvida foi a transmissão de rádio no final do


século XIX e início do XX, sendo a partir desse período que outras dessas tecnologias
começaram a desenvolver-se. A maioria das tecnologias wireless utilizam de ondas de rádio
e dispositivos que tenham antenas embutidas capazes de receber e enviar sinais de rádio
que passam pelo processo de modulação, que é a conversão de dados em sinais. Tais
tecnologias operam em diferentes faixas de frequência, podem ter uma conexão direta um
com o outro ou por meio de uma rede, utilizam protocolos, variam nos quesitos de alcance e
velocidade e fazem uso de ferramentas de segurança.
As wireless não requerem cabos para transmitir sinais; elas utilizam ondas de rádio
ou infravermelho, como citado anteriormente, para enviar pacotes através do ar. Os sinais de
radiofrequência (RF) e de infravermelho são os tipos mais utilizados para a transmissão sem
fio. A maioria das redes WLAN utiliza tecnologia de espectro distribuído. Sua largura de
banda é limitada (geralmente inferior a 11 Mbps) e os usuários compartilham a largura de
banda com outros dispositivos do espectro; no entanto, os usuários podem operar
dispositivos de espectro distribuído sem autorização da FCC (Comissão Federal de
Comunicações).
As tecnologias wireless mais conhecidas são WI-FI, Bluetooth, NFC, Redes
Móveis,satélites de comunicação, redes de sensores sem fio, RFID (Radio-Frequency
Identification) e WAN sem fio. Além disso, elas funcionam em quase todos os dispositivos de
redes atuais, como modem, roteadores e servidores.

3.2 Cabeamento Estruturado

O cabeamento estruturado é um sistema padronizado de cabos e conectores que


permite a infraestrutura de telecomunicações em um edifício ou campus. Ele oferece
flexibilidade e suporte para diversas aplicações, como voz, dados, vídeo e outros serviços. O
funcionamento do cabeamento estruturado é organizado em subsistemas interconectados
para garantir eficiência, escalabilidade e facilidade de manutenção. O cabeamento
estruturado proporciona uma plataforma única para a transmissão de dados e voz,
suportando diferentes tecnologias e aplicações. Ele é projetado para facilitar a adição,
movimentação e alteração de equipamentos de forma fácil e econômica.
Dentro dos subsistemas do cabeamento estruturado temos a área de trabalho (work
area), ela representa o ponto final da rede, onde os dispositivos finais (computadores,
telefones, impressoras) são conectados ao cabeamento estruturado. Normalmente, utiliza
tomadas RJ-45 para conexão. Há também o cabeamento horizonte que conecta a área de
trabalho ao armário de telecomunicações (também conhecido como sala de
telecomunicações). Este subsistema abrange a maior parte do cabeamento estruturado e
utiliza cabos de par trançado ou fibra óptica.
Armário de Telecomunicações: É o local onde os cabos horizontais são
interconectados com os equipamentos de rede, como switches e painéis de conexão.
Também serve como ponto de transição entre os cabos horizontais e os cabos verticais.
Cabeamento vertical: Interconecta os diversos armários de telecomunicações
distribuídos em um edifício ou entre edifícios. Pode incluir cabos de fibra óptica ou cabos de
par trançado, dependendo das distâncias e das necessidades de largura de banda.
Sala de equipamentos: Abriga os equipamentos de conectividade e ativos de rede,
como servidores, switches principais e roteadores. Geralmente, é o ponto central para os
cabos verticais.
Área de entrada: É o ponto onde o cabeamento externo, vindo de provedores de
serviços, entra no edifício. Envolve dispositivos de proteção e transição para garantir a
integridade do sinal.
Zona de distribuição: Pode ser implementada para facilitar a administração do
cabeamento, dividindo a infraestrutura em zonas gerenciáveis. Cada zona pode servir a um
determinado número de usuários ou espaços.
Em resumo, o cabeamento estruturado é um elemento fundamental para a
infraestrutura de comunicação em edifícios e ambientes empresariais. Seu funcionamento é
baseado em subsistemas interconectados que oferecem flexibilidade, escalabilidade e
facilidade de gerenciamento. O uso de padrões e normas contribui para garantir a eficiência
e a interoperabilidade do sistema.

Referências:

Boque, V. (Universidade Luterana do Brasil). (Ano não disponível). Cabo de Par Trançado e Cabo
Coaxial.
Fey, A.F. (Ano não disponível). Cabeamento Estruturado, da Teoria à Prática.
Gauer, P. R., & Fey, A. F. Desvendando Vlans (Ano não disponível).
Fernandez, M. P. (UECE). (2015). Rede de Computadores.
Forouzan, B.A. (Ano não disponível). Comunicação de Dados e Redes de Computadores.

Você também pode gostar