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(11) 98219-9997
erivaldodejesus@hotmail.com
@prerivaldodejesus
Erivaldo de Jesus
Pr.Erivaldo de Jesus
ISBN 978-65-00-21706-3
21-63880 CDD-251.01*1
índices para catálogo sistemático:
1. Sermões bíblicos : Cristianismo 251.01
Cibele Maria Dias - Bibliotecária - CRB-8/9427
SUMARIO
INTRODUÇÃO............................................................................................................................................................................................... 11
SOBRE 0 AUTOR — ERIVALDO DE JESUS........................................................................................................................................ 12
4 I
12 DE ABRIL — VOCÊ NASCEU PARA BRILHAR DIANTE DAS PESSOAS ...... 210
13 DE ABRIL — LIÇÕES BÍBLICAS DO DIA DO B E IJO ......................................... 212
14 DE ABRIL — LIÇÕES DO DIA DA PAIXÃO DE CRISTO................................... 214
15 DE ABRIL — NÃO TEMAS, CRÊ SOMENTE! .................................................... 216
16 DE ABRIL — LIÇÕES DO DIA MUNDIAL DA V O Z ........................................... 218
17 DE ABRIL — LIÇÕES DO DOMINGO DE P ÁSC O A.......................................... 220
18 DE ABRIL — VOCÊ ALCANÇOU GRAÇA DIANTE DE D E U S .......................... 222
19 DE ABRIL — LIÇÕES BÍBLICAS DO DIA DO ÍNDIO ......................................... 224
20 DE ABRIL — SEJA UMA PESSOA SINCERA E VERDADEIRA....................... 226
21 DE ABRIL — LIÇÕES BÍBLICAS DO DIA DE TIRADENTES............................ 228
22 DE ABRIL — LIÇÕES DO DIA MUNDIAL DO PLANETA T E R R A .................... 230
23 DE ABRIL — 0 MAIOR LIVRO MISSIONÁRIO DO MUNDO ........................... 232
24 DE ABRIL — DEUS ABRIU A PORTA DA FÉ PARA TO DOS........................... 235
25 DE ABRIL — DEUS JÁ PROVOU QUE TE A M A ................................................ 237
26 DE ABRIL — HÁ UM SÓ D E U S !.......................................................................... 239
27 DE ABRIL — LIÇÕES DO DIA DA EMPREGADA DOMÉSTICA...................... 241
28 DE ABRIL — LIÇÕES DO DIA MUNDIAL DO SORRISO................................... 243
29 DE ABRIL — 0 LOUVOR QUE AGRADA A D E U S ............................................. 245
30 DE ABRIL — 0 PODER DE DEUS SE MANIFESTA EM NOSSA FRAQUEZA 247
I 5
04 DE JUNHO — NÃO SEJA IMPACIENTE NA ESTRADA DA V ID A ..................................... 317
05 DE JUNHO — TENHA UM CASAMENTO FE L IZ ................................................................. 319
06 DE JUNHO — SÓ ABRA A BOCA NA HORA C ER TA......................................................... 321
07 DE JUNHO — DESFRUTE DA PAZ PROLONGADA QUE DEUS LHE DEU ..................... 323
08 DE JUNHO — DEUS NÃO SE IMPRESSIONA COM QUANTIDADE................................. 325
09 DE JUNHO — AS LIÇÕES ESPIRITUAIS DO DIA DO P Ã O ............................................... 327
10 DE JUNHO — LIÇÕES BÍBLICAS DO DIA DO PASTOR ................................................... 329
11 DE JUNHO — O SEU CRESCIMENTO VEM DE D E U S ..................................................... 331
12 DE JUNHO — LIÇÕES PARA O DIA DOS NAM ORADOS................................................ 333
13 DE JUNHO — DEUS ESTÁ USANDO PESSOAS ANÔNIMAS PARA FAZER PROEZAS 335
14 DE JUNHO — LIÇÕES DO DIA UNIVERSAL DE D E U S ..................................................... 337
15 DE JUNHO — FAÇA AS COISAS COM HONESTIDADE E FIDELIDADE ....................... 339
16 DE JUNHO — RECONHEÇA O QUE DEUS FAZ NA SUA VIDA ...................................... 341
17 DE JUNHO — DEUS ESTATE AJUDANDO MARAVILHOSAMENTE.............................. 343
18 DE JUNHO — ESTA OBRA É PARA VOCÊ FA ZE R ........................................................... 345
20 DE JUNHO — TENHA ÂNIMO PARA TRABALHAR........................................................... 347
21 DE JUNHO — PENSE EM FAZER O BEM AS PESSOAS................................................. 349
22 DE JUNHO — A PROSPERIDADE DIVINA EM NOSSAS M Ã O S ..................................... 351
22 DE JUNHO — ESTARÁS SEGURO E NÃO TEM ERÁS...................................................... .353
23 DE JUNHO — DEUS CONTA ATÉ OS NOSSOS PASSO S............................................... .355
24 DE JUNHO — AS LIÇÕES BÍBLICAS DO DIA DO LEITE................................................... .357
25 DE JUNHO — DEUS NÃO SE ESQUECE DOS POBRES................................................... .359
26 DE JUNHO — ANDE COM PESSOAS NOTÁVEIS.............................................................. .361
27 DE JUNHO — DEUS É MAIS FORTE DO QUE OS TEUS INIM IGOS............................... .363
28 DE JUNHO — LIÇÕES DO DIA DA RENOVAÇÃO ESPIRITUAL...................................... .365
29 DE JUNHO — LIÇÕES BÍBLICAS DO DIA DO PESCADOR.............................................. .367
30 DE JUNHO — O CAMINHO DE DEUS É PERFEITO.......................................................... .369
I 7
19 DE SETEMBRO — EVÓDIA E S1NTIQUE - DUAS LÍDERES COM VISÕES DIFERENTES....... 536
20 DE SETEMBRO — LIÇÕES DA FAMÍLIA DE ESTÉFANAS........................................................... 538
21 DE SETEMBRO — LIÇÕES DO DIA DA ÁRVORE.......................................................................... 540
22 DE SETEMBRO — LIÇÕES DO DIA DO CONTADOR.................................................................... 542
23 DE SETEMBRO — FEBE - UMA AUXILIAR EFICIENTE E HOSPITALEIRA................................ 544
24 DE SETEMBRO — NICODEMOS - UM MESTRE À PROCURA DO MESTRE DOS MESTRES 546
25 DE SETEMBRO — DANIEL - UM EXEMPLO DE CARÁTER A SER SEGUIDO ......................... 548
26 DE SETEMBRO — LIÇÕES BÍBLICA DO DIA DOS PR IM O S ........................................................ 550
27 DE SETEMBRO — A DIFERENÇA ENTRE A VISÃO HUMANA E A VISÃO D IV IN A .................. 552
28 DE SETEMBRO — 0 CRESCIMENTO INTELECTUAL DA IG REJA.............................................. 554
29 DE SETEMBRO — LIÇÕES DO DIA MUNDIAL DO CORAÇÃO.................................................... 556
30 DE SETEMBRO — 0 CRESCIMENTO NA PALAVRA DE D EU S................................................... 558
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APRESENTAÇAO
Quero apresentar ao público leitor de boas obras, o livro que tem o títu
lo: “366 SERMÕES BÍBLICOS VOLUME 2”, que é uma continuação do suces
so que tem sido o livro 366 Esboços Bíblicos Volume 1. Os sermões bíblicos
e didáticos contidos neste livro contribuirão para uma melhor preparação de
suas mensagens, e certamente ajudará os obreiros na ampliação do repertório
de mensagens que Deus o tem dado para ensinar a Igreja. O próprio apóstolo
Paulo pediu a Timóteo para trazer os livros, principalmente os pergaminhos
(2Tm 4.13). Os obreiros precisam principalmente dos pergaminhos (a Bíblia), e
de outros bons livros para enriquecerem o seu conhecimento!
O autor Pastor Erivaldo de Jesus é um obreiro da nova geração, que se des
taca como escritor e pregador da Palavra de Deus, inclusive autor dos Sermões
da Bíblia do Pregador Pentecostal, já muito apreciada pelos irmãos e obreiros
em todo o Brasil; o qual já o conhecemos há muitos anos e congrega conosco na
nossa Sede da Assembléia de Deus Ministério do Belém/SP.
As experiências de seu ministério ungido na pregação do Evangelho de
Cristo somam-se a sua cultura bíblica e secular, resultando numa lavra de bons
e orientadores livros para nossa geração. Ganhar almas para o Reino de Deus
tem sido o resultado de seu brilhante ministério, os seus conhecimentos teoló
gicos alicerçados em sua fé cristã, revelam simplicidade de um pregador de boas
novas de salvação.
O livro em epígrafe ajudará a despertar o dom que está na alma dos cha
mados por Deus para pregarem acerca da vitoriosa salvação em Jesus Cristo.
Os que desejam exercer o seu ministério com sucesso, e usar o seu púlpito com
maiores conhecimentos sobre a pessoa de JESUS, e a sua OBRA, torna-se indis
pensável à leitura deste livro. Não esqueça da Bíblia Sagrada, o Livro dos livros,
que é a nossa fonte de consultas diárias, e de outros bons livros que o ajudarão a
entender melhor a Palavra de Deus.
Jo sé W ellington C osta J ú n io r
Pastor Presidente da CGADB
(Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil)
INTRODUÇÃO
366 Sermões Bíblicos, é um livro que irá impactar, não só a sua vida, como
também a vida de milhares de pessoas. Neste livro você vai encontrar um ser
mão para cada dia do ano do dia I o de Janeiro até ao dia 31 de Dezembro. O
primeiro livro 366 Esboços Bíblicos se tornou um best-seller no seguimento de
esboços bíblicos, além do livro de esboços bíblicos mais vendido do Brasil. São
inúmeros testemunhos que ouvi pessoalmente de pessoas de todo o Brasil, o
quanto o livro 366 Esboços Bíblicos mudou as suas vidas, desde obreiros, prega
dores, pastores presidentes, e pessoas de um modo geral. Um sargento da policia
militar do Estado da Paraíba contou que quando era ainda soldado, foi preso
em um presidio militar para cumprir uma pena; e, durante o período da prisão
entrou em depressão e pensou em tirar a própria vida. Por esse tempo, alguém
lhe presenteou o livro 366 Esboços Bíblicos, e cada dia ele lia um esboço, e foi
se fortalecendo a cada mensagem diária que lia, até que foi curado da depres
são lendo o livro 366 Esboços Bíblicos. Um pastor presidente de uma Igreja no
interior de São Paulo me contou que o livro 366 Esboços Bíblicos ajudou ele
alimentar o seu rebanho por alguns anos. Ele pegou o livro 366 Esboços Bíblicos
e transformou em seu sermonário pessoal, mudou a capa, colocou uma capa de
couro, e abria ele dentro de sua Bíblia de uso pessoal, e caminhava no púlpito
e no meio da igreja ministrando nos cultos cada esboço contido no livro 366
Esboços Bíblicos, abençoando a Igreja com aquelas mensagens. E, ainda relatou
que usava o livro como sermonário diário para pregar todos os dias em um pro
grama diário de rádio que ele transmitia edificando milhares de vidas através do
livro 366 Esboços Bíblicos. O livro 366 Esboços Bíblicos foi mais longe ainda,
quando de tornou a base dos sermões da Bíblia do Pregador Pentecostal lança
da pela Sociedade Bíblica do Brasil, tornando-se em uma das Bíblias de Estudo
mais vendidas do Brasil. Agora, o público leitor do livro 366 Esboços Bíblicos e
de tantas outras obras de autoria do Pastor Erivaldo de Jesus estão recebendo o
livro: 366 Sermões Bíblicos como o verdadeiro volume 2 do livro 366 Esboços
Bíblicos com um sermão para cada dia do ano, inclusive o bissexto, quando a
cada 4 anos o mês de fevereiro tem 29 dias. Neste livro você terá sermões para
pregar sobre cada data especial do ano, e o que se comemora em cada data, além
de mensagens sobre os mais diversos temas da Bíblia para você não só pregar,
como também usar como um devocional diário para o seu crescimento espiri
tual e consolo para a sua alma!
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SOBRE O AUTOR
ERIVALDO DE JESUS PINHEIRO, Servo de Jesus Cristo, Ministro do Evan
gelho, Escritor, Bacharel em Direito, Mestre em Teologia, Comentador da Bíblia
do Pregador Pentecostal e da Bíblia da Pregadora Pentecostal (SBB - Socieda
de Bíblica do Brasil), Comentador da Bíblia Para Predicacion de Avivamiento
(SBU - Sociedade Bíblica Unidas), Ganhador do Prêmio Areté como Autor
Revelação do Ano de 2017 - Selo de Excelência da Literatura Cristã no Brasil,
Membro da Comissão Apologética da CGADB - Convenção Geral das As
sembléias de Deus no Brasil. Filho de Manoel
Alves Pinheiro e Eunice Salomea de Jesus,
natural de Santa Bárbara (BA), casado com
Cristiane B.S Pinheiro, e possui dois filhos:
Erick de Jesus B.S Pinheiro e Kevin de Jesus
B.S Pinheiro, filiado a CONFRADESP: C on
venção Fraternal das Assembléias de Deus no
Estado de São Paulo e da CGADB. Fundador
da Academia de Inteligência Bíblica e Diretor
da Inteligência Bíblica Editora.
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1 DE JANEIRO JANEIRO
A N O TA Ç Õ E S
14 | ID E JANEIRO
2 DE JANEIRO
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, a Palavra de Deus nos oferece força para
viver e vencermos os desafios do dia a dia. O povo de Deus caminha de força
em força, de vitória em vitória, de fé em fé, de graça em graça, e de glória em
glória. Indo de força em força vamos progredindo a cada passo, e evoluindo a
cada dia. Saia da estagnação e prossiga a sua caminhada de força em força. Le
vante-se deste seu desânimo e receba a força do Senhor agora para prosseguir
a sua caminhada. A palavra “força” no original hebraico é “chayil” que nos traz
o sentido de “valentia”, “robustez”, e “pleno vigor”. No grego a palavra “força” é
oriunda do termo “dynamis” que nos traz a ideia de uma “energia constante”,
“um poder explosivo”, onde originou o termo “dinamite” ou uma força dinâmi
ca em constante movimento. A força não nos deixa paralisados e nem apáticos,
a força do Senhor nos impulsiona para vencermos não só os inimigos externos,
como ao nosso próprio desânimo interior.
15
Levantou-se, pois, e comeu, e bebeu, e, com a força daquela comida, caminhou
quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus.” (lR s 19.6-7).
CONCLUSÃO: Prossiga caminhando na força do Senhor e conquistando pau-
latinamente as promessas de Deus na sua vida! Pois, a vereda do justo é como
a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito (Pv 4.18). O
próprio Deus aconselhou o homem buscar forças Nele, dizendo: “Ou que se
apodere da minha força e faça paz comigo; sim, que faça paz comigo.” (Is 27.5).
A N O TA Ç Õ E S
16 | 2 DE JANEIRO
3 DE JANEIRO
A N O TA Ç Õ E S
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4 DE JANEIRO
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divina é muito mais abundante do que todos os erros humanos, e cobre todos
os nossos pecados (E f 1.7).
3. O apóstolo Paulo também recebeu a plenitude da graça do Senhor como
um lenitivo para suportar um incômodo espinho na sua carne, dizendo: “A m i
nha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza.” (2Co 12.9). Paulo
teria que caminhar de graça em graça para vencer todas as circunstâncias ad
versas que ele enfrentava!
CONCLUSÃO: Paulo declarou como a graça de Deus se manifestou salvadora
a todos os homens (Tt 2.11), e como somos salvos por esta maravilhosa graça
(Ef 2.8). A graça é aquele favor imerecido que recebemos do Senhor para ven
cermos os obstáculos e desafios que a vida nos impõe, os quais sozinhos não
conseguiriamos vencer! O Nosso Deus é chamado o “Deus de toda a graça”
(lP e 5.10).
A N O TA Ç Õ E S
20 | 4 DE JANEIRO
5 DE JANEIRO
CAMINHANDO DE FÉ EM FÉ
Romanos 1.17
21
uma vez por todas foi entregue aos santos (Jd 1.3), e chegou a chamar a nossa fé
de “fé santíssima” (Jd 1.20).
A N O TA Ç Õ E S
22 | 5 DE JANEIRO
6 DE JANEIRO
A N O TA Ç Õ E S
24 | 6 DE JANEIRO
7 DE JANEIRO
INTRODUÇÃO: O apóstolo Paulo nos fala da liberdade que deve existir na pre
sença do Espírito Santo. O termo “liberdade”, no original grego é “eleutheria”, e
nos traz a ideia de se movimentar livremente. No latim, o termo “libertas”, nos
traz o sentido de independência. A Liberdade é uma condição de independên
cia que nos traz o pleno sentido de sermos livres de quaisquer tipos de amarras
ou prisões. O dia 07 de janeiro é lembrado como o Dia da Liberdade de Cul
tos. A intolerância religiosa tem marcado a humanidade através da história. E,
ainda hoje, em pleno século 21, com todo o avanço cultural, e a interação dos
povos através do processo da globalização, a intolerância religiosa persiste, e a
liberdade de cultos é uma conquista ainda distante para muitas nações. Nações
que adotam o radicalismo islâmico, o radicalismo hinduísta na Índia, o radica
lismo comunista na China, Coréia do Norte, e tantas outras nações intolerantes
dificultam cada vez mais a liberdade de cultos. Portanto, felizes são as nações
que tem liberdade para cultuar ao Deus Vivo e Verdadeiro. Os relatórios mis
sionários mostram que, milhares de cristãos ainda morrem como mártires ao
redor do mundo, e a imprensa secular mostra pouco interesse em divulgar estas
coisas. A Bíblia diz que: “Feliz a nação cujo Deus é o Senhor, e o povo que Ele
escolheu para a sua herança” (SI 33.12). No Brasil, a nossa Constituição Federal
apregoa esta liberdade de culto no seu artigo 5o parágrafo VI, dizendo: “É invio
lável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício
dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto
e as suas liturgias;”.
A N O TA Ç Õ E S
26 | 7 DE JANEIRO
8 DE JANEIRO
27
II. TRANSFERINDO A GLÓRIA DEVIDA AO SENHOR
1. Davi foi um homem que teve muitos acertos e muitos erros também;
porém, nunca deixou de transferir a honra e glória ao Senhor da Glória (lC r
29.10-13).
2. O rei Davi se dirigiu ao Rei da Glória como a sua própria glória, dizendo:
“Porém tu, Senhor, és o meu escudo, és a minha glória e o que exaltas a minha
cabeça.” (SI 3.3). Davi soube caminhar de glória em glória porque sempre exal
tava ao Rei da Glória!
3. O Senhor Jesus Cristo, mesmo sendo Deus soube dá toda a glória devida
ao Pai, dizendo: “Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me
deste a fazer. E, agora, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela
glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.” (Jo 17.4-5).
CONCLUSÃO: Alcançar o topo do sucesso em qualquer área de nossa vida, seja
na vida profissional, financeira, ministerial ou espiritual é muito importante
para qualquer pessoa que almeja isso; entretanto, a nossa glória maior é alcan
çarmos o reino de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2Ts 2.14). A maior
glória do homem consiste em conhecer ao Senhor! (Jr 9.23-24).
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28 | 8 DE JANEIRO
9 DE JANEIRO
A N O TA Ç Õ E S
30 I 9 DE JANEIRO
10 DE JANEIRO
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dizendo: “Se projetas alguma coisa, ela te sairá bem, e a luz brilhará em teus
caminhos” (Jó 22.28).
CONCLUSÃO: Entregar o nosso caminho ao Senhor é acreditar que Ele está no
controle de todas as coisas, e firmará os nossos passos pelo caminho (SI 37.23).
Entregar o nosso caminho ao Senhor é confiar que Ele sabe o que é melhor para
cada um de nós. Ao entregarmos o nosso caminho ao Senhor não há como nos
perdermos em nossa caminhada, pois, o Senhor é o próprio Caminho (Jo 14.6).
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11 DE JANEIRO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela o momento em que o profeta Samuel fez
um balanço das grandes conquistas e vitórias que os filhos de Israel haviam alcançado
da parte do Senhor, e a conclusão que chegaram foi a seguinte: “Até aqui nos ajudou o
Senhor” (1 Sm 7.12). A palavra “ajuda” no hebraico é “azer”, que nos traz a ideia de “au
xílio” e “socorro” O Senhor é o nosso Auxílio, o nosso Socorro, e a nossa Ajuda. Sem a
ajuda do Senhor nada conseguimos; porém, com a ajuda do Senhor conseguiremos al
cançar todos os nossos objetivos. Ninguém consegue chegar a lugar nenhum sozinho;
todas as pessoas vitoriosas reconhecem que alguém contribuiu para fazê-los chegar
aonde chegaram. Assim, acreditamos que o Senhor continuará nos ajudando até o fim
(Fp 1.6). “Ajudar” é o mesmo que “auxiliar, socorrer, facilitar e promover” O Senhor é
Aquele que auxilia, socorre, promove e facilita as coisas para os seus filhos!
CONCLUSÃO: Até aqui nos ajudou o Senhor! Confiemos na sua ajuda permanente!
O Senhor prometeu continuar nos ajudando pessoalmente, dizendo: “Porque Eu, o
Senhor, teu Deus, te tomo pela tua mão direita e te digo: Não temas, que Eu te ajudo”
(Is 41.13). A Palavra de Deus ainda declara: Έ , assim, com confiança, ousemos dizer:
O Senhor é o meu Ajudador, e não temerei o que me possa fazer o homem” (Hb 13.6).
12 DE JANEIRO
TU ÉS O ABENÇOADO DO SENHOR
Gênesis 26.29
34 | 12 DE JANEIRO
renderam a prosperidade de Deus na vida de Isaque, dizendo: “Tu és agora o
abençoado do SENHOR.” (Gn 26.26-29).
3. O salmista Davi escreveu, dizendo: “Cantem de júbilo e se alegrem os que
têm prazer na minha retidão; e digam sempre: Glorificado seja o SENHOR, que
se compraz na prosperidade do seu servo!” (SI 35.27). Os verdadeiros amigos
glorificam ao Senhor quando vê a prosperidade de Deus na vida do seu seme
lhante!
A N O TA Ç Õ E S
13 DE JANEIRO
TUDO DARÁ CERTO PARA VOCÊ
Jó 22.28
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado está contido uma maravilhosa promessa de que
tudo dará certo para você. Seus projetos se concretizarão e seus objetivos se realizarão.
Todos nós experimentamos momentos de lutas, angústias e tribulações em nossas vi
das quando as coisas parecem que estão conspirando contra nós; entretanto, devemos
confiar que logo adiante uma porta se abrirá e as coisas darão certo em nossas vidas.
Pessoas pessimistas nunca enxergam uma saída para as situações difíceis que se apre
sentam diante de nós; porém, as pessoas otimistas sempre acreditarão que as coisas vão
melhorar e darão certo.
!. SEUS PROJETOS SERÃO BEM SUCEDIDOS
1.0 texto da Almeida Atualizada é muito claro em dizer: “Se projetas alguma coi
sa, ela te sabá bem” (Jó 22.28); já o texto da Almeida Corrigida diz: “Determinando tu
algum negócio, ser-te-á firme...” É necessário que estejamos determinados naquilo que
planejamos ou projetamos. Há pessoas que já desistiram de sonhar, de planejar, e de
projetar; entretanto, a Palavra de Deus nos anima, dizendo: “Se projetas alguma coisa,
elate sabá bem...”
2 .0 sábio Salomão escreveu, dizendo: “Confia ao SENHOR as tuas obras, e os teus
desígnios serão estabelecidos.” (Pv 16.3). Confiar ao Senhor as nossas obras, é entregar
nas Mãos Dele todos os nossos sonhos, planos e projetos!
3. O sábio rei Salomão ainda nos incentiva, dizendo: “Tudo quanto te vier à mão
para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque no além, para onde tu vais, não há
obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma.” (Ec 9.10). Enquanto
Deus nos der vida e saúde, devemos continuar fazendo a sua obra, e fazendo planos
que glorificam o seu Nome!
II. O PRÓPRIO DEUS GARANTIRÁ A REALIZAÇÃO DOS SEUS PROJETOS
1. O salmista declara que o próprio Senhor garante o que Ele próprio designou
para cada um de nós, dizendo: “O SENHOR aperfeiçoará o que me concerne; a tua
benignidade, ó SENHOR, é para sempre; não desampares as obras das tuas mãos.”
(SI 138.8). O que a mim concerne ninguém roubará!
2 .0 apóstolo Paulo declara que o Senhor garantirá a realização dos nossos proje
tos, dizendo: “Tendo por certo isto mesmo: que aquele que em vós começou a boa obra
a aperfeiçoará até ao Dia de Jesus Cristo.” (Fp 1.6).
3. Paulo ainda revela como o próprio Senhor realiza e efetua através de nós os nos
sos planos e projetos que são de sua vontade, dizendo: “Porque Deus é o que opera em
vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.” (Fp 2.13).
CONCLUSÃO: Devemos acreditar sempre que há um Deus nos mais altos céus que
controla todas as coisas, e trabalha para todos aqueles que Nele esperam (Is 64.4). O
patriarca Jó sabia disso, e exclamou, dizendo: “Bem sei que tudo podes, e nenhum dos
teus planos pode ser frustrado.” (Jó 42.2).
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14 DE JANEIRO
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CONCLUSÃO: O Senhor Jesus Cristo viveu como homem neste mundo em
constante perigo, e sabe muito bem o quanto estamos expostos ao mal, e, por
isso orou ao Pai pela proteção dos seus discípulos, dizendo: “Não peço que os
tires do mundo, e sim que os guardes do mal.” (Jo 17.15). Tomemos posse des
ta palavra: “Nenhum mal te sucederá, praga nenhuma chegará à tua tenda.”
(SI 91.10). Glórias a Deus!
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15 DE JANEIRO
INTRODUÇÃO: O apóstolo Paulo nos ensina que não é mais hora de sermos
meninos, é hora de atingirmos a maturidade cristã. O dia 15 de janeiro é lem
brado como o Dia dos Adultos. Apesar da vida adulta oferecer inúmeras pos
sibilidades, muitos jovens se sentem inseguros e não conseguem amadurecer
no tempo certo. Numa época em que a “eterna adolescência” é praticada e até
mesmo incentivada pela sociedade, é importante ter um dia específico para ce
lebrar e refletir sobre o que é, de fato, ser um adulto. O ciclo de vida normal de
um ser humano compreende infância, adolescência, vida adulta e velhice. Cada
etapa tem a sua importância e é fundamental que todas as fases sejam experi
mentadas em sua plenitude. Porém, alguns indivíduos se recusam passar para
a vida adulta, esse comportamento é conhecido como “Síndrome de Peter Pan”
ou “Síndrome do homem que nunca cresce”. Entretanto, a palavra de Deus nos
aconselha a reconhecermos cada faixa etária da vida humana; e nos ensina a
buscarmos sempre a maturidade cristã (E f 4.13-14).
A N O TA Ç Õ E S
40 | 15 DE JANEIRO
16 DE JANEIRO
TUDO O QUE DEUS FAZ É BOM
Gênesis 1.31
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela a avaliação final que o Senhor fez
da sua Criação, e chegou à seguinte conclusão: “Tudo que fiz é muito bom!”. Ver
dadeiramente tudo o que Deus faz é bom: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito
são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou
sombra de mudança” (Tg 1.17). Tudo o que o nosso Pai Celestial faz é bom e
perfeito. A sua vontade é boa, agradável e perfeita (Rm 12.2). Como diz aquela
conhecida frase: “Deus é bom o tempo; o tempo todo Deus é bom!”. Deus é bom
e tudo o que Ele faz sempre visa um bem maior ainda para os seus filhos.
I. DEUS SEMPRE PROMETEU 0 QUE É BOM PARA OS SEUS FILHOS
1. Moisés revelou para o seu cunhado Hobabe as coisas boas que o Senhor
havia prometido ao seu povo, dizendo: “O Senhor prometeu boas coisas a Israel”
(Nm 10.29). Na verdade, o Senhor nunca promete coisas ruins para os seus filhos!
2. Algumas previsões de castigos na Bíblia não são promessas de Deus para
o seu povo obediente; mas sim, consequências previstas para os desobedientes
(Dt 28.1 -15). O Senhor Deus prometeu dá ao seu povo “casas cheias de tudo o que
ébom ” (Dt 6.11).
3. O próprio Senhor Jesus Cristo confirmou a disposição do Pai em nos dá
coisas boas, dizendo: “Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos
vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que
lhe pedirem?” (Mt 7.11).
II. DEUS CUMPRE AS BOAS PROMESSAS FEITAS AOS SEUS FILHOS
1. Após tomar posse da boa terra que o Senhor prometeu, Josué deu o seu
testemunho, dizendo: “Nenhuma promessa falhou de todas as boas palavras
que o Senhor falara à casa de Israel; tudo se cumpriu” (Js 21.45).
2. O sábio rei Salomão também testemunhou do cumprimento das boas
coisas que o Senhor prometeu ao seu povo Israel, e glorificou ao Senhor, di
zendo: “Bendito seja o Senhor, que deu repouso ao seu povo de Israel, segundo
tudo o que prometera; nem uma só palavra falhou de todas as suas boas pro
messas, feitas por intermédio de Moisés, seu servo” (lR s 8.56).
3. O rei Davi agradeceu ao Senhor por sua bondade, dizendo: “Rendei gra
ças ao Senhor, porque Ele é Bom; porque sua misericórdia dura para sempre”
(lC r 16.34). Esta expressão que exalta o quanto Deus é Bom, é a frase mais re
petida de toda a Bíblia (SI 136.1-26).
CONCLUSÃO: Embora o homem seja falho e cheio de defeitos, Deus o criou
para fazer o que é bom aos seus olhos, e produzir o fruto da bondade (Mq 6.8 e
G15.22). A Bíblia declara que as três Pessoas da Trindade são boas. O Pai é Bom
(S.145.9). O Filho é Bom (Jo 10.11). O Espírito Santo é Bom (SI 143.10).
17 DE JANEIRO
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sumação dos séculos. Amém!” (Mt 28.20). Quando o Senhor é conosco, Ele
coopera conosco e facilita as coisas para nós (Mc 16.20).
CONCLUSÃO: A presença de Deus em nossas vidas é a garantia das nossas vitó
rias e das nossas conquistas! Jesus Cristo prometeu enviar o Espírito Santo para
estar conosco, dizendo: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador,
para que fique convosco para sempre, o Espírito da verdade, que o mundo não
pode receber, porque não o vê, nem o conhece; mas vós o conheceis, porque
habita convosco e estará em vós.” (Jo 14.16-17).
A N O TA Ç Õ E S
18 DE JANEIRO
44 | 18 DE JANEIRO
humana, dizendo: “A ansiedade no coração do homem o abate, mas a boa pa
lavra o alegra” (Pv 12.25). Somente a Palavra de Deus pode alegrar um coração
ansioso! Quantas vezes estamos ansiosos à espera de uma benção, e, ao rece
bemos uma palavra do Senhor por intermédio de alguém, o nosso coração se
alegra, e ficamos em paz!
3. O Senhor Jesus Cristo também nos aconselhou a lançarmos sob os cui
dados do Pai toda a nossa ansiedade, dizendo: “Por isso, vos digo: não andeis
cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de
beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais
do que o mantimento, e o corpo, mais do que a vestimenta? Olhai para as aves
do céu, que não semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai ce
lestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?.” (Mt 6.25-26).
CONCLUSÃO: Lancemos sobre o Senhor todas as nossas preocupações, an
siedades e inquietações. O Senhor Jesus Cristo sabia muito bem que os seres
humanos andam sobrecarregados de anseios e inquietações; por isso, Ele pro
meteu substituir o nosso pesado fardo de preocupações por um fardo mais leve
e mais suave para suportarmos! (Mt 11.28-30).
A N O TA Ç Õ E S
19 DE JANEIRO
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20 DE JANEIRO
A N O TA Ç Õ E S
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21 DE JANEIRO
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22 DE JANEIRO
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no ventre materno, eu te conhecí, e, antes que saísses da madre, te consagrei, e
te constituí profeta às nações.” (Jr 1.5).
3. O apóstolo Paulo revelou também a sua chamada desde o ventre ma
terno, dizendo: “Quando, porém, ao que me separou antes de eu nascer e me
chamou pela sua graça...” (G 11.15).
CONCLUSÃO: Você nasceu para vencer, e Deus também lhe escolheu antes
mesmo da fundação do mundo, e o apóstolo Paulo recebeu de Deus esta revela
ção e escreveu, dizendo: “Como também nos elegeu nele antes da fundação do
mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor, e nos
predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o
beneplácito de sua vontade, para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez
agradáveis a si no Amado.” (Ef 1.4-6).
A N O TA Ç Õ E S
52 | 22 DE JANEIRO
23 DE JANEIRO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado é uma injeção de ânimo divino para os que
estão abatidos e desanimados. Coisa maravilhosa é sabermos que Deus nos
acompanha por onde andamos. A presença do Senhor traz segurança para as
nossas vidas. Ter a companhia do Senhor é um privilégio somente dos crentes
fiéis (SI 101.6). Deus é a melhor companhia que o homem pode ter. O general
Josué recebeu esta garantia que Deus estaria com ele em todos os lugares. É a
presença de Deus que nos fortalece, nos encoraja, nos vivifica, e nos levanta do
chão do desânimo. O Senhor prometeu está com Josué por onde ele andasse,
mas prometeu também está conosco todos os dias (Mt 28.20). O Senhor Deus
também fez esta promessa para vários homens da Bíblia.
A N O TA Ç Õ E S
54 | 23 DE JANEIRO
24 DE JANEIRO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado deixa muito claro que o nosso Deus não fica
devendo favor pra ninguém. Ele sempre recompensa os que fazem a sua obra.
Não podemos desanimar, e nem relaxar o trabalho das nossas mãos, pois, há
um Deus no céu que tem prazer em recompensar os que trabalham com zelo
e diligência na sua obra. Há uma tendência do ser humano fazer as coisas com
desânimo ou falta de motivação quando pensa que está trabalhando de graça;
porém, sabedor disso, o nosso Deus promete recompensa para o nosso traba
lho. A “recompensa” pode ser definida como um prêmio pago, um galardão, ou
uma compensação por uma ação meritória. Todos nós gostamos de ser recom
pensados pelo nosso trabalho. Nem sempre esperamos uma recompensa mate
rial ou financeira; às vezes, queremos apenas um reconhecimento ou um gesto
de gratidão pelo nosso trabalho. Por isso, o nosso Deus nos encoraja a conti
nuarmos a trabalhar com entusiasmo, porque Dele vem a nossa recompensa.
A N O TA Ç Õ E S
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25 DE JANEIRO
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sonho; mas aquele em quem está a minha palavra fale a minha palavra com
verdade. Que tem a palha com o trigo? - Diz o Senhor” (Jr 23.28).
A N O TA Ç Õ E S
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26 DE JANEIRO
A N O TA Ç Õ E S
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27 DE JANEIRO
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, Lucas nos apresenta Apoio, um dos ora
dores mais eloquentes das Escrituras. O dia 27 de janeiro é lembrado como o
Dia do Orador. A oratória é a arte de falar em público de forma estruturada e
deliberada, com a intenção de informar, influenciar, ou entreter os ouvintes. Na
Grécia Antiga e em Roma a oratória era estudada como componente da retó
rica, ou seja, a composição e apresentação de discursos, e era considerada uma
importante habilidade na vida pública e privada. Aristóteles e Quintiliano estão
entre os mais conhecidos autores clássicos que estudaram o tema. A oratória
tem sido essencial na Religião, na Política, no Direito, e entre todos os comuni
cadores. E, para nós os cristãos, a oratória possui uma importância maior ainda.
Cada discípulo de Cristo é um orador em potencial. Cada pessoa que tinha um
encontro com Cristo, já saia falando em público do Evangelho de Cristo. Foi
assim com a Mulher Samaritana, e com tantas outras pessoas que saiam falando
em público da Pessoa de Jesus Cristo. Portanto, cada Cristão é um orador em
potencial da Doutrina Cristã (At 1.8).
A N O TA Ç Õ E S
62 | 27 DE JANEIRO
28 DE JANEIRO
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, temos a promessa que o Sol da Justiça nas
cerá trazendo salvação para os que temem o Nome do Senhor. Esta profecia
aponta para o Nascimento de Jesus Cristo - O Sol da Justiça que nos trouxe a
salvação eterna, e também fala de seu aparecimento em Glória para iluminar
o mundo inteiro (Ap 1.7). Apesar do Pai Celestial fazer o seu sol astronômico
nascer sobre todos (Mt 5.45-46), Ele prometeu através do profeta Malaquias
que o “Sol da Justiça” só nascerá para os que temem o Nome do Senhor (Ml 4.2).
E a promessa de uma visitação especial do Senhor sobre o seu povo, numa clara
referência também à Vinda do Senhor Jesus Cristo (Lc 1.78). Como “Sol da
Justiça”, Jesus Cristo é Aquele que brilha mais do que o sol tropical ao meio-dia
(Ap 1.16). O profeta Isaías afirma que: “A lua se envergonhará, e o sol se con
fundirá quando o SENHOR dos Exércitos reinar no monte Sião e em Jerusalém;
perante os seus anciãos haverá glória.” (Is 24.23).
A N O TA Ç Õ E S
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29 DE JANEIRO
A N O TA Ç Õ E S
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30 DE JANEIRO
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o Senhor Jesus Cristo nos ensina so
bre a prática da não violência, e da não resistência ao hom em perverso. O
dia 30 de janeiro foi proclam ado pela ONU com o o D ia da N ão-V iolência
em hom enagem ao pacifista indiano M ahatm a Gandhi. Trata-se de uma
iniciativa voltada à educação para a paz, a solidariedade e o respeito pe
los direitos hum anos. Gandhi, tam bém cham ado M ahatm a (que significa
“grande alma” ou “alma ilum inada”), nasceu na índia, em 1869. É con si
derado um dos principais expoentes do pacifism o e da luta pelo respeito
e realização dos direitos hum anos e da justiça. N ão-V iolência é um term o
que se refere a uma série de conceitos sobre m oralidade, poder e conflitos
que rejeitam com pletam ente o uso da violência nos esforços para a co n
quista de objetivos sociais e políticos. O term o é com um ente associado
à luta pela independência da índia, liderada por M ahatm a Gandhi, e à
luta peíos direitos civis dos negros norte-am ericanos, liderada por M artin
Luther King. Jesus Cristo, o hom em mais pacífico da história, pregou a
não-violência aos seus seguidores em várias ocasiões, à ponto de in terce
der pelos próprios algozes da sua crucificação, dizendo: “Pai, perdoa-lhes,
porque não sabem o que fazem” (Lc 23.34).
A N O TA Ç Õ E S
68 | 30 DE JANEIRO
31 DE JANEIRO
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o apóstolo Paulo nos dá uma aula de so
lidariedade. O dia 31 de janeiro é lembrado como o Dia Mundial da Solidarie
dade. A Solidariedade é definida como a cooperação ou assistência moral que
se manifesta para com alguém, em quaisquer circunstâncias (boas ou más). É
solidário quem age com o intuito de confortar, consolar, oferecer ajuda. Não se
ensina a solidariedade com palavras, pois esta nasce no íntimo de cada pessoa.
Para que a solidariedade se mostre autêntica, tem que partir da vontade real da
pessoa de ser útil a seu semelhante e à sociedade. Desde a Pré-História, o ser
humano compreendeu a necessidade da solidariedade, sem a qual não poderia
viver. “Entendo que solidariedade é enxergar no próximo às lágrimas nunca
choradas e as angústias nunca verbalizadas”. Assim definiu o grande escritor
brasileiro Augusto Cury. O Senhor Jesus Cristo não só apregoou a solidarieda
de nos seus ensinos, como definiu o conceito de solidariedade em um dos seus
mais importantes mandamentos, dizendo: “Amarás o teu próximo como a ti
mesmo” (Mt 21.39). Portanto, a solidariedade é um ato de bondade para com o
próximo ou um sentimento de compaixão e amor para com os que necessitam
de ajuda.
A N O TA Ç Õ E S
70 I 31 DE JANEIRO
1 DE FEVEREIRO FEVEREIRO
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o apóstolo Paulo nos fala sobre a necessi
dade da Palavra de Deus ser propagada. A propagação nos fala de publicidade,
notoriedade e divulgação da Palavra de Deus. O dia 01 de fevereiro é lembra
do como o Dia do Publicitário, profissional de grande importância para nossa
sociedade. O publicitário é o responsável pela publicidade ou propaganda que
diariamente vemos. Este profissional se esforça pra tentar “entrar na cabeça”
dos vários públicos e mostrar as melhores qualidades do produto, normalmente
de uma forma original e criativa. Vivemos numa sociedade publicitária, onde
cada pessoa e cada produto procura aparecer a qualquer custo, a fim de divulgar
suas idéias e conteúdos através de todos os meios de comunicações disponí
veis. E, no nosso caso religioso, o Cristianismo é uma religião que sobrevive
essencialmente da propagação do Nome de Jesus Cristo. O Evangelho precisa
de publicidade para a divulgação e propagação da Fé Cristã. Os Patriarcas e
Profetas são os maiores publicitários de Deus na Antiga Aliança; e, os Apóstolos
e Testemunhas de Cristo são os maiores publicitários de Deus na Nova Aliança.
A própria Criação faz propaganda gratuita da existência de Deus (SI 19.1).
71
II. A NOTORIEDADE DOS FEITOS DE JESUS NA NOVA ALIANÇA
1. Mateus escreveu que a fama de Jesus corria por toda a Palestina, Síria e
regiões circunvizinhas (Mt 4.24). O Ministério de Jesus foi cada vez mais alcan
çando publicidade, à medida que os seus milagres e feitos eram divulgados: “E a
fama deste acontecimento correu por toda aquela terra” (Mt 9.26). Mateus ain
da escreveu que: “Por aquele tempo, ouviu o tetrarca Herodes a fama de Jesus”
(Mt 14.1). A publicidade do Ministério de Jesus já havia alcançado a alta corte.
2. Lucas descreveu como um fato notório engrandeceu o Nome de Jesus
Cristo na cidade de Éfeso, dizendo: “Chegou este fato ao conhecimento de to
dos, assim judeus como gregos habitantes de Éfeso; veio temor sobre todos eles,
e o Nome do Senhor Jesus era engrandecido” (At 19.17). Publicidade é isso; é
um fato se tornar conhecido de todos.
3. Os publicitários são os grandes responsáveis pela popularidade das mar
cas famosas como: Nike, Coca-Cola, Adidas, Etc. O Nome de Jesus é a melhor
marca que podemos divulgar ao mundo: “E não há salvação em nenhum outro;
porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens,
pelo qual importa que sejamos salvos” (At 4.12). Na Nova Aliança, Jesus Cristo
elegeu os seus seguidores como os maiores publicitários de seu “Programa Mis
sionário” (At 1.8).
CONCLUSÃO: Neste Dia do Publicitário, que, possamos reconhecer a necessi
dade de divulgar, propagar, anunciar, publicar, e tornar conhecido o Nome de
Jesus para todos os povos. O apóstolo Paulo foi, sem dúvida, o maior propaga
dor da Fé Cristã. Usando uma linguagem atual do mercado publicitário, Paulo
foi o “garoto propaganda” do Cristianismo. Ele mesmo chegou a afirmar isso,
dizendo: “Por força de sinais e prodígios, pelo poder do Espírito Santo; de ma
neira que, desde Jerusalém e circunvizinhanças até ao Ilírico, tenho divulgado o
Evangelho de Cristo” (Rm 15.19).
A N O TA Ç Õ E S
72 | ID E FEVEREIRO
2 DE FEVEREIRO
A N O TA Ç Õ E S
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3 DE FEVEREIRO
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Jesus Cristo ainda garantiu que o Pai sabe exatamente do que necessitamos
(Mt 6.32).
3. Paulo também escreveu que “Deus é poderoso para tornar abundante em
vós toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência, supera-
bundeis em toda boa obra, conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres, a
sua justiça permanece para sempre.” (2Co 9.8-9).
CONCLUSÃO: Deus suprirá cada uma das suas necessidades meu irmão! Deus
abrirá as portas que você precisa! Deus suprirá você com bênçãos espiri
tuais, materiais e financeiras (3Jo 1.2). Deus suprirá a sua necessidade de saúde!
(At 9.34)
A N O TA Ç Õ E S
76 | 3 DE FEVEREIRO
4 DE FEVEREIRO
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o salmista declara que Deus não rejeitou a
sua oração. Me lembro de um hino evangélico que fez muito sucesso no Brasil
chamado “Muito Louvor”, cujo início diz: “Deus não rejeita a oração...”. Ouvi
um determinado pastor criticando a letra, dizendo que não havia respaldo bí
blico; pois, Deus rejeita sim a oração; entretanto, a letra possui sim respaldo
bíblico, pois, neste texto sagrado o salmista louvou ao Senhor que não rejei
tou a sua oração. Lógico que a Bíblia mostra também Deus rejeitando algumas
orações ou pedidos que lhe foram feitos; entretanto, há mais casos na Bíblia de
Deus atendendo as orações dos seus filhos do que rejeitando. A sua oração foi
aceita por Deus (SI 6.9).
78 | 5 DE FEVEREIRO
Jabez invocou o Deus de Israel, dizendo: Se me abençoares muitíssimo e meus
termos amplificares, e a tua mão for comigo, e fizeres que do mal não seja afli
to !... E Deus lhe concedeu o que lhe tinha pedido” (lC r 4.10).
2. A Bíblia mostra Deus atendendo o pedido do sacerdote Esdras, dizendo:
“Nós, pois, jejuamos e pedimos isso ao nosso Deus, e moveu-se pelas nossas
orações.” (Ed 8.23).
3. O patriarca Jó foi confortado por Deus com a promessa de ouvir as suas
orações, dizendo: “Porque, então, te deleitarás no Todo-Poderoso e levantarás
o teu rosto para Deus. Tu orarás a ele, e ele te ouvirá; e pagarás os teus votos.
Determinando tu algum negócio, ser-te-á firme, e a luz brilhará em teus cami
nhos” (Jó 22.26-28).
CONCLUSÃO: Celebremos ao nosso Bondoso Deus por sua infinita graça e m i
sericórdia em nos atender, e acatar as nossas orações! O Escritor da Carta aos
Hebreus afirma que, podemos nos achegar confiadamente junto ao trono da
graça, e obteremos o socorro que necessitamos em ocasião oportuna (Hb 4.16).
A N O TA Ç Õ E S
6 DE FEVEREIRO
INTRODUÇÃO: Não existe nada mais indigno para um ser humano do que a
rejeição. Entretanto, neste texto sagrado, o Senhor acalenta o nosso coração,
dizendo: “Tu és o meu servo, eu te escolhi e não te rejeitei” (Is 41.9). A rejeição
dentro de casa tem gerado pessoas revoltadas e infelizes, as quais abandonam
os seus lares entrando no mundo do crime e da mendicância. Porém, o Senhor
continua nos consolando, dizendo: “Não te rejeitei”. O Senhor não rejeita os
seus filhos. O nosso Deus é um Deus de amor que deseja amparar e abraçar
os seus filhos (SI 103.13). O Senhor nunca te deixará e nunca te desamparará
(Dt 31.8).
80 | 6 DE FEVEREIRO
CONCLUSÃO: O Senhor Jesus Cristo nos revelou que não descarta e nem rejei
ta os que vão a Ele, dizendo: “Tudo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a
mim de maneira nenhuma o lançarei fora.” (Jo 6.37). Não temas meu irmão! O
Senhor não te rejeitou! Esse sentimento de rejeição foi o Senhor que permitiu
para levá-lo a se humilhar na presença de Deus! “Humilhai-vos perante o Se
nhor, e ele vos exaltará.” (Tg 4.10).
A N O TA Ç Õ E S
7 DE FEVEREIRO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela que o nosso Deus é Aquele que
trabalha para os que Nele esperam. Coisa gloriosa é sabermos que há um Deus
nos céus que trabalha dia e noite a favor dos seus filhos. A Bíblia chega a di
zer que, enquanto estamos dormindo, o nosso Deus está trabalhando por nós
(SI 127.2). Mesmo sabendo da nossa obrigação de trabalhar, se possível até dia
e noite para não sermos pesados para os nossos irmãos (2Ts 3.8), sem a benção
do Senhor tudo se torna difícil e dolorido; porém, com a benção do Senhor co
meremos do trabalho de nossas mãos e seremos felizes! (SL 128.1-6).
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8 DE FEVEREIRO
A N O TA Ç Õ E S
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9 DE FEVEREIRO
A N O TA Ç Õ E S
86 I 9 DE FEVEREIRO
10 DE FEVEREIRO
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luto, não como desferindo golpes no ar” (IC o 9.26). Aqui, Paulo está falando da
luta corporal que havia entre os atletas da Grécia. O apóstolo Paulo nos declara
como “atletas” mais do que vencedores por meio de Cristo, dizendo: “Mas em
todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.”
(Rm 8.37).
3. O próprio Senhor Jesus Cristo só prometeu entregar o prêmio aos crentes
vencedores: 1) “Ao que vencer....” (Ap 2.7); 2) Ό que vencer...” (Ap 2.11); 3) “Ao
que vencer darei...” (Ap 2.17); 4) “E ao que vencer....” (Ap 2.26-28); 5) “O que
vencer...” (Ap 3.5); 6) “A quem vencer....” (Ap 3.12); e, 7) “Ao que vencer, lhe con
cederei que se assente comigo no meu trono, assim como eu venci e me assentei
com meu Pai no seu trono.” (Ap 3.21).
CONCLUSÃO: O homem aprovado por Deus é coroado pelo seu empenho na
Obra do Senhor, e receberá a coroa da vida (Tg 1.12). Por isso, devemos nos
exercitar a cada dia para apresentarmos o melhor de nós para Deus. O Senhor
Jesus Cristo prometeu entregar pessoalmente o prêmio da recompensa aos
que se esforçam no desempenho de suas tarefas, dizendo: “E eis que cedo
venho, e o meu galardão está comigo para dar a cada um segundo a sua obra.”
(Ap 22.12).
A N O TA Ç Õ E S
88 | 10 DE FEVEREIRO
It DE FEVEREIRO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado descreve o momento em que Jesus Cristo foi
notificado que seu amigo Lázaro estava enfermo. O Dia Mundial do Enfermo
é comemorado anualmente em 11 de fevereiro de cada ano. Esta data, de ori
gem religiosa, tem o objetivo de apelar para a sociedade e comunidade mundial
por melhores condições de tratamento e atenção às pessoas doentes, seja nos
hospitais, postos de saúde ou mesmo em casa. As doenças e enfermidades são
consequências que tanto os animais como os seres humanos sofrem em de
corrência de fatores tanto físicos como espirituais. É papel da ciência médica
encontrar e descobrir soluções para a cura dos enfermos atacando os sintomas
na sua própria origem. Entretanto, a Bíblia nos mostra que as causas das enfer
midades não estão apenas em fatores físicos, psicológicos ou emocionais, como
também em fatores espirituais provocados em decorrência do pecado humano.
O Senhor Jesus Cristo tanto curava o corpo como também a alma das pessoas
(Mt 9.2-6; Mc.5.34 etc..).
A N O TA Ç Õ E S
90 | 11 DE FEVEREIRO
12 DE FEVEREIRO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado revela o momento em que Deus usou a boca
de Bildade para profetizar a restauração da justiça do patriarca Jó Na verdade,
nenhum ser humano possui justiça própria para Deus restaurar a sua justiça. O
sentido aqui seria uma restauração do patriarca ao seu estado original; e, mais
do que isso, sua restauração seria tão completa que superaria o próprio estado
anterior do patriarca, o que de fato aconteceu. Deus sempre visa um bem me
lhor e maior para os seus filhos. Assim como os benefícios da graça divina su
pera todos os males causados pelo pecado (Rm 5.20); também, a benção divina
superaria todos os males e provas a que Jó foi submetido (Jó 42.10-12).
A N O TA Ç Õ E S
92 | 12 DE FEVEREIRO
13 DE FEVEREIRO
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a mulher da tua mocidade” (Pv 5.18). O sábio rei Salomão também reconheceu
a mulher como uma coisa boa para o homem (Pv 18.22).
CONCLUSÃO: Quando a Palavra de Deus aconselha ao homem gozar a vida
com a mulher que ama, cabe ao homem promover a felicidade a sua esposa, e
não permitir que o seu casamento seja monótono e sem alegria. Quando Jesus
Cristo transformou a água em vinho naquele casamento em Caná da Galiéia foi
com o objetivo da alegria nunca se acabar entre aquele casal (Jo 2.1-10).
A N O TA Ç Õ E S
94 | 13 DE FEVEREIRO
14 DE FEVEREIRO
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o apóstolo Paulo destaca o amor como a maior
de todas as virtudes existentes. O dia 14 de fevereiro é lembrado como o Dia Interna
cional do Amor. O que é o amor? O amor, para as pessoas românticas e sonhadoras
é um visitante misterioso que se apodera de você, como sensação que só existe uma
vez na vida ou de êxtase total. Para outras pessoas o amor é algo que não pode ser
entendido, é assunto estritamente do coração. Mas, exatamente, o que é o verdadeiro
amor? O amor é um sentimento tão inexplicável que você não programa alguém
para amar; você simplesmente ama; seja seus pais que lhe trouxe ao mundo ou al
guém que cuidou de você; seja seu irmão ou irmã através dos laços de sangue; seja
alguém do sexo oposto que lhe atraiu para um relacionamento afetivo; ou o amor
divino que você sente pelo Deus que lhe criou, e por seu Filho Jesus Cristo que deu a
vida por você. O mais interessante é que, todos esses sentimentos não se misturam.
O amor que você sente pelos seus pais é um; pelos seus irmãos é outro; pelos seus
amigos é diferente; e por Deus é também diferente e especial.
96 | 14 DE FEVEREIRO
15 DE FEVEREIRO
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e os livrou do que lhes era mortal” (SI 107.20). O Senhor é quem te sara neste
momento meu irmão! O Senhor está te sarando agora, acredite e tome posse da
vitória!
3. O Senhor Jesus Cristo se mostrou disposto a curar o criado de um centu-
rião, dizendo: “Eu irei e lhe darei saúde.” (Mt 8.7). Jesus Cristo sempre se mos
trou disposto a curar os enfermos. Quando o leproso lhe perguntou: “Senhor,
se quiseres, podes tornar-me limpo” (Mt 8.2), Jesus lhe respondeu: “Quero; sê
limpo. E logo ficou purificado da lepra.” (Mt 8.3).
CONCLUSÃO: O profeta Isaías escreveu que: “Certamente, Ele tomou sobre si
as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos
por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas Ele foi transpassado pelas nossas
transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz
estava sobre Ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Is 53.4-5). A obra re
dentora de Cristo na Cruz do Calvário nos trouxe salvação para a nossa alma
e também cura para o nosso corpo! Jesus Cristo é o nosso Yhaweh-Rapha - O
Senhor que nos sara!
A N O TA Ç Õ E S
98 | 15 DE FEVEREIRO
16 DE FEVEREIRO
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, Davi inspirado pelo Espírito Santo nos
aconselhou a sermos os anunciadores da glória e das maravilhas do Senhor en
tre as nações. O dia 16 de fevereiro é lembrado como o Dia do Repórter, profis
sional caçador de notícias, que nos informa a cada dia todos os fatos ocorridos
no mundo. Ser repórter é colher informações verdadeiras e prepará-las para a
divulgação, que pode ser feita através da televisão, dos jornais impressos ou de
revistas, pelo rádio e, atualmente, pela internet. Com a evolução dos meios de
comunicação, chegamos a era da informatização, onde as notícias correm de
forma bem mais rápida. A globalização e o acesso à internet possibilitam que, em
tempo real, acompanhemos um fato acontecido do outro lado do mundo. Um
repórter deve trabalhar com ética, buscando sempre a verdade sobre a notícia,
sem fazer alarde ou sensacionalismo com a mesma. A Bíblia já previa a rapidez
com que as informações correríam pelo mundo, dizendo: “Ele envia as suas or
dens à terra, e sua palavra corre velozmente” (Sl 147.15). Parecia que o salmista
estava presenciando uma transmissão via satélite de uma notícia correndo pelo
mundo afora com muita rapidez. Como anunciadores do Evangelho de Cristo,
os pregadores são os verdadeiros “repórteres da fé” que anunciam todos os dias
as notícias mais atualizadas do que Deus está fazendo ao redor do mundo.
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II. 0 VERDADEIRO REPÓRTER NÃO DIVULGA FAKE-NEWS
1. Um repórter deve trabalhar com ética, buscando sempre a verdade sobre
a notícia, sem fazer alarde ou sensacionalismo com a mesma. Infelizmente, exis
te também repórteres do mal, que até aceitam subornos para divulgar notícias
falsas. A Bíblia revela um exemplo desse com os guardas do sepulcro de Jesus,
os quais, receberam suborno para divulgarem a falsa notícia de que os discípu
los haviam roubado o corpo de Jesus do sepulcro (Mt 28.12-15). Houve duas
versões acerca da Ressurreição de Jesus: Uma verdadeira e outra falsa. A versão
de Maria Madalena foi verdadeira, e a versão dos guardas subornados pelas
autoridades religiosas foi falsa.
2. O médico e historiador Lucas investigou o fato minunciosamente, e des
mascarou a versão falsa divulgada pelos soldados subornados acerca da Ressur
reição de Jesus, dizendo: “Escrevi o primeiro livro, ó Teófilo, relatando todas as
coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar até ao dia em que, depois de haver
dado mandamentos por intermédio do Espírito Santo aos apóstolos que esco
lhera, foi elevado às alturas. A estes também, depois de ter padecido, se apresen
tou vivo, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante quarenta
dias e falando das coisas concernentes ao Reino de Deus” (At 1.1-3).
3. O apóstolo Paulo se sentiu um mensageiro devedor, e se propôs a di
vulgar incansavelmente o genuíno Evangelho de Cristo, dizendo: “Porque pri
meiramente vos entreguei o que também recebí: que Cristo morreu por nossos
pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro
dia, segundo as Escrituras,” (IC o 15.3-4). O repórter deve transmitir a mensa
gem exatamente como recebeu da fonte!
CONCLUSÃO: A Palavra do Senhor deve ser propagada e glorificada (2Ts 3.1).
Da mesma forma que o repórter deve propagar rapidamente a sua noticia, as
sim devemos propagar com rapidez a Palavra de Deus, que é a melhor notícia
para o mundo. Como um repórter que trabalha buscando informações novas
para noticiar para os seus ouvintes; assim, o pregador do Evangelho de Cristo
pesquisa e medita diariamente na Palavra de Deus, afim de sempre ter uma
mensagem nova para anunciar aos seus ouvintes.
A N O TA Ç Õ E S
100 | 16 DE FEVEREIRO
17 DE FEVEREIRO
A N O TA Ç Õ E S
102 | 17 DE FEVEREIRO
18 DE FEVEREIRO
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender como Deus toma para
si a afronta que recebemos do inimigo e peleja por nós. O rei Josafá foi afrontado
por uma confederação de três nações que se aliaram para pelejarem contra o reino
de Judá; porém, os inimigos não sabiam que a peleja deles não era contra Josafá e
Judá; mas sim, contra o próprio Deus. Deus entrou na peleja e deu grande vitória
a Josafá e Judá. Existem pessoas que começam a nos perseguir e a nos afrontar, e
acabam se dando mal porque Deus entra na nossa frente e peleja por nós.
103
CONCLUSÃO: Saiba meu irmão que você não está sozinho nesta peleja! Deus
está entrando nesta batalha pra te dá vitória! O sábio Salomão afirmou que:
“O cavalo prepara-se para o dia da batalha, mas a vitória vem do Senhor”
(Pv 20.31). O rei Davi ainda pediu ao Senhor que pelejasse por ele, dizendo:
“Contende, Senhor, com os que contendem comigo; peleja contra os que contra
mim pelejam” (SI 35.1)
A N O TA Ç Õ E S
104 I 18 DE FEVEREIRO
19 DE FEVEREIRO
DEUS NOS FAZ REPOUSAR EM SEGURANÇA
Salmo 4.8
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela como o salmista depositava a sua ple
na confiança no Senhor na hora de dormir. Davi acreditava que o Senhor o vigiava
enquanto ele dormia, e isso lhe fazia repousar em segurança. Na verdade, quem con
fia no Guarda Fiel de Israel que não dorme e nem dormitará, pode repousar na mais
perfeita segurança. Davi confiava na promessa que o Senhor fez que o seu povo dor
miría em segurança (Lv 26.6); por isso, Davi acordou do seu sono tranquilo, dizen
do: “Deito-me e pego no sono; acordo, porque o SENHOR me sustenta.” (SI 3.5). O
Senhor nos guarda enquanto dormimos, porque Ele é o Nosso Sentinela (SI 127.1-2).
I. FOI 0 PRÓPRIO SENHOR QUEM NOS PROMETEU A SUA SEGURANÇA
1. O Senhor fez uma promessa ao seu povo fiel, dizendo: “Também darei
paz na terra; e dormireis seguros, e não haverá quem vos espante; e farei cessar
os animais nocivos da terra, e pela vossa terra não passará espada” (Lv 26.6).
2. A Palavra de Deus ainda nos oferece segurança, dizendo: “E terás con
fiança, porque haverá esperança; olharás em volta e repousarás seguro, deitar -
-te-ás, e ninguém te espantará; muitos acariciarão o teu rosto.” (Jó 11.18-19).
3. O Senhor nos prometeu segurança plena e perfeita, dizendo: “Não teme
rás espanto noturno, nem seta que voe de dia, nem peste que ande na escuridão,
nem mortandade que assole ao meio-dia. Mil cairão ao teu lado, e dez mil, à tua
direita, mas tu não serás atingido.” (SI 91.5-7).
II. 0 SENHOR É 0 SENTINELA DO SEU POVO
1. O salmista descreveu a segurança que o Guarda de Israel nos oferece, di
zendo: “O SENHOR é quem te guarda; o SENHOR é a tua sombra à tua direita.
O sol não te molestará de dia, nem a lua, de noite. O SENHOR te guardará de
todo mal; ele guardará a tua alma. O SENHOR guardará a tua entrada e a tua
saída, desde agora e para sempre.” (SI 121.5-8).
2. O sábio Salomão também escreveu sobre a segurança que devemos ter
no Senhor como o nosso Sentinela, dizendo: “Quando te deitares, não temerás;
sim, tu te deitarás, e o teu sono será suave. Não temas o pavor repentino, nem a
assolação dos ímpios quando vier.” (Pv 3.24-25).
3. O Sentinela de Israel prometeu proteção diurna e noturna para a sua
vinha amada, dizendo: “Eu, o SENHOR, a guardo e, a cada momento, a regarei;
para que ninguém lhe faça dano, de noite e de dia a guardarei.” (Is 27.3).
CONCLUSÃO: O profeta Isaías previu moradas seguras para o povo do Senhor, di
zendo: Ό meu povo habitará em moradas de paz, em moradas bem seguras e em lu
gares quietos e tranquilos,” (Is 32.18). A nossa verdadeira segurança está no Senhor!
“Torre forte é o nome do SENHOR, à qual o justo se acolhe e está seguro.” (Pv 18.10).
105
20 DE FEVEREIRO
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o Senhor Jesus Cristo cita uma das suas
bem-aventuranças no seu famoso Sermão do Monte, onde declara que todos os
que tem fome e sede de justiça serão fartos. Acreditamos que um dia a justiça
será implantada em sua plenitude na terra, e não haverá mais nenhuma desi
gualdade social e nenhuma injustiça. No dia 20 de fevereiro se comemora o Dia
Mundial da Justiça Social. Quando percebemos tantas injustiças sociais existen
tes neste mundo, chegamos a pensar que a Justiça Social não passa mesmo de
uma utopia. Porém, a Palavra de Deus nos mostra que a Justiça Social ainda será
implantada em sua plenitude na terra. Os profetas clamaram por uma justiça
equânime e denunciaram toda falta de justiça social cometida pelos governantes
de suas respectivas épocas. O profeta Amós chegou a profetizar um período em
que a justiça transbordará como um ribeiro de águas correntes, dizendo: “Antes,
corra o juízo como as águas; e a justiça, como ribeiro perene.” (Am 5.24).
106 I 20 DE FEVEREIRO
para que julguem o povo com juízo de justiça. Não torcerás o juízo, não fa
rás acepção de pessoas, nem tomarás suborno, porquanto o suborno cega os
olhos dos sábios e perverte as palavras dos justos. A justiça, somente a justiça
seguirás, para que vivas e possuas em herança a terra que te dará o SENHOR,
teu Deus” (Dt 16.18-20).
2. Deus revela através da Bíblia Sagrada que o verdadeiro jejum que lhe
agrada é a solidariedade e justiça social distribuída e praticada entre as pessoas
(Is 58.6-8).
3. O profeta Jeremias previu a Vinda do Messias para estabelecer a tão so
nhada justiça na terra, dizendo: “Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que le
vantarei a Davi um Renovo justo; sendo rei, reinará, e prosperará, e praticará
o juízo e a justiça na terra.” (Jr 23.5). O apóstolo João teve a visão da vinda do
Senhor Jesus Cristo para estabelecer a Justiça Social na terra, e escreveu, dizen
do: “E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O que estava assentado sobre ele
chama-se Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça” (Ap 19.11).
CONCLUSÃO: Todos nós aspiramos por um mundo melhor onde habitará a
verdadeira justiça social. O apóstolo Pedro descreveu esta esperança que to
dos nós temos, dizendo: “Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos
céus e nova terra, em que habita a justiça.” (2Pe 3.13).
A N O TA Ç Õ ES
107
21 DE FEVEREIRO
INTRODUÇÃO: Nós aprendemos através deste texto sagrado que o nosso Deus
é Aquele que multiplica as forças do seu povo. Ele faz forte ao cansado e multi
plicas as forças ao que não tem nenhum vigor. O nosso Deus é especialista em
animar os desanimados, fortalecer os fracos, trazer esperança aos desespera
dos, encorajar os medrosos, levantar os caídos, erguer do pó os necessitados,
e levantar do monturo os pobres e miseráveis. O Senhor Jesus Cristo é Aque
le que lançou o convite universal a todos os cansados e oprimidos, dizendo:
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”
(Mt 11.28). Através deste convite para todos, o Senhor Jesus Cristo prometeu
trocar o nosso fardo pesado por um fardo mais leve, e suavizar o stress do nos
so dia a dia (Mt 11.29).
108 | 21 DE FEVEREIRO
SENHOR amparará os habitantes de Jerusalém; e o que dentre eles tropeçar,
naquele dia, será como Davi, e a casa de Davi será como Deus, como o anjo do
SENHOR diante deles.” (Zc 12.8). O mais fraco naquele dia será como Davi!
CONCLUSÃO: Deus está multiplicando as suas forças agora e renovando o seu
vigor físico e espiritual! Ele fortalece tanto o seu corpo como a sua alma! O
apóstolo Paulo nos aconselhou também, dizendo: “No demais, irmãos meus,
fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.” (Ef 6.10)
A N O TA Ç Õ ES
109
22 DE FEVEREIRO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela a época em que Agar, a serva de
Sara, em momento de aflição teve um encontro com o Senhor no deserto. O
nosso Deus não faz acepção de pessoas. Mesmo Agar sendo uma escrava egíp
cia, Deus se revelou a ela e lhe fez promessas grandiosas, atentando para a sua
humilde condição. Agar descobriu que o próprio Deus estava acompanhando o
seu sofrimento. Quantas das vezes não achamos também que Deus está alheio
ao nosso sofrimento? Chegamos a cogitar em nosso coração que existem tantas
pessoas mais importantes para Deus se preocupar do que nós; e, num entanto,
Deus acompanha de perto a nossa aflição e está pronto a nos estender a sua
generosa mão de misericórdia como fez com Agar.
110 | 22 DE FEVEREIRO
vê as coisas, dizendo: “A maldade da casa de Israel e de Judá é grandíssima, e a
terra se encheu de sangue, e a cidade se encheu de perversidade; eles dizem: O
SENHOR deixou a terra, o SENHOR não vê.” (Ez 9.9). Todas as coisas estão nuas
e patentes diante dos olhos do Deus com quem iremos prestar contas (Hb 4.13).
CONCLUSÃO: Enganam-se os que pensam que o Senhor não está vendo as injus
tiças dos homens! A justiça divina pode até parecer demorada, mas não falha (Lc
18.1-8). “Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os seus ouvidos, aten
tos às suas orações; mas o rosto do Senhor é contra os que fazem males.” (lPe 3.12).
AN O TA Ç Õ ES
23 DE FEVEREIRO
112 I 23 DE FEVEREIRO
soas a morrerem de sede. A água serve para limpar, purificar, dar vida as plantas
e matar a sede dos animais e dos seres humanos. A Bíblia revela constantes
conflitos entre os pastores de Isaque e os pastores filisteus por causa de água
(Gn 26.20-21).
2. O Senhor fez uma promessa aos sedentos e necessitados por água, dizen
do: “Os aflitos e necessitados buscam águas, e não as há, e a sua língua se seca
de sede; mas Eu, o Senhor, os ouvirei, Eu, o Deus de Israel, não os desampararei.
Abrirei rios nos altos desnudos e fontes no meio dos vales; tornarei o deserto em
açudes de águas e a terra seca, em mananciais” (Is 41.17-18)
3. Há uma promessa gloriosa no livro do profeta Isaías, dizendo: “O Senhor
te guiará continuamente, fartará a tua alma até em lugares áridos e fortificará
os teus ossos; serás como um jardim regado e como um manancial cujas águas
jamais faltam” (Is 58.11).
113
24 DE FEVEREIRO
I. A NECESSIDADE DE PURIFICAÇÃO
1. A Bíblia revela a grande e urgente necessidade que o homem tem de puri
ficação. O sábio Salomão nos desafiou a todos nós, dizendo: “Quem poderá di
zer: Purifiquei o meu coração, limpo estou de meu pecado!” (Pv 20.9). Salomão
ainda continua nos falando sobre a necessidade de purificação, dizendo: “Há
uma geração que é pura aos seus olhos e que nunca foi lavada da sua imundícia.”
(Pv 30.12).
2. O profeta Isaías exortou aos filhos de Israel, dizendo: “Lavai-vos, purifi-
cai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer
o mal” (Is 1.16).
3. O profeta Isaías também reconheceu a sua própria impureza, dizendo:
“Ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no
meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos
Exércitos!” (Is 6.5).
4. O rei Davi também implorou ao Senhor por purificação, dizendo: “La-
va-me completamente da minha iniqüidade e purifica-me do meu pecado” (SI
51.2). Davi implorou a Deus por pureza três vezes na mesma oração (SI 51.2,7,10).
114 | 24 DE FEVEREIRO
Ap 7.9 e 22.14). Os meios de purificação das nossas impurezas são providos
pelo próprio Deus!
2. A PALAVRA DE DEUS: A Palavra de Deus é comparada em várias partes
das Escrituras Sagradas como uma água cristalina que lava, limpa, purifica e
santifica o povo que se arrepende dos seus pecados (SI 119.9; Ez 36.25; fo 15.3
e Hb 10.22). O apóstolo Paulo descreveu a importância da Palavra de Deus no
processo de purificação da Igreja (Ef 5.26-27). Aqui, Paulo se se refere ao famo
so “Mikveh”, quando uma noiva judia participava do banho nupcial, para ser
purificada antes do casamento, denominado “Kiddushim” (ser separada para
Deus). Assim, a Igreja recebe o banho nupcial através da Palavra de Deus para
se apresentar pura diante do Noivo Amado Jesus Cristo!
3. A VERDADE: A verdade é santificadora porque age de forma trans
parente mostrando a realidade do pecado do homem e a sua necessidade de
purificação e santificação (SI 51.5-7). O Senhor Jesus Cristo orou ao Pai pela
santificação dos seus discípulos na verdade, dizendo: “Santifica-os na verdade;
a tua palavra é a verdade.” (Jo 17.17). O apóstolo Pedro também reconheceu a
verdade como meio de purificação, dizendo: “Purificando a vossa alma na obe
diência à verdade, para amor fraternal, não fingido, amai-vos ardentemente uns
aos outros, com um coração puro;” (lP e 1.22).
4. O ESPÍRITO SANTO: O Espírito Santo é por excelência o Espírito de
Santidade (Rm 1.4). Ele é o Espírito Purificador, Regenerador, Renovador e
Santificador (Is 4.4; Tt 3.5; 2Ts 2.13). O apóstolo Pedro também escreveu, di
zendo: “Eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito,
para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo, graça e paz vos sejam
multiplicadas.” (lP e 1.2).
CONCLUSÃO: Todos nós precisamos fazer diariamente uma reflexão, exami
nando a nós mesmos, e reconhecendo a necessidade de purificação das nossas
impurezas! Davi reconheceu isso, e orou, dizendo: “Cria em mim, ó Deus, um
coração puro e renova em mim um espírito reto” (SI 51.10).
AN O TA Ç Õ ES
25 DE FEVEREIRO
I. DEUS DE PROMESSAS
1. O Deus da Bíblia é um Deus de promessas! Mesmo o homem não mere
cendo, a Bíblia revela Deus escolhendo pessoas fracas e pecadoras e lhe fazendo
grandiosas promessas. Deus apareceu a Abraão e lhe fez sete grandiosas pro
messas (Gn 12.1-3). O Senhor apareceu a Isaque, prometeu a sua presença com
ele, prometeu abençoá-lo, prometeu confirmar o juramento feito com Abraão,
prometeu multiplicar a sua descendência como as estrelas dos céus, e prometeu
abençoar todas as nações da terra através da sua descendência (Gn 26.2-5).
2. Na grande visão que Jacó teve da escada que ligava a terra ao céu, o Se
nhor prometeu confirmar todas as promessas feitas a Abraão e Isaque, e lhe fez
as seguintes promessas pessoais: “Eis que Eu estou contigo, e te guardarei por
onde quer que fores; e te farei voltar a esta terra, porque te não desampararei, até
cumprir Eu Aquilo que te ei referido” (Gn 28.13-15).
4. O Senhor fez promessas gloriosas a Davi, e estabeleceu com ele uma
aliança eterna e incondicional de criar através dele uma dinastia eterna, e nunca
apartar dele a sua misericórdia (2Sm 7.8-16).
116 I 25 DE FEVEREIRO
numerosos do que sois e vos abençoe, como vos prometeu” (Dt 1.11). A Bíblia
afirma que “Nenhuma promessa falhou de todas as boas palavras que o Senhor
falara à casa de Israel; tudo se cumpriu” (Js 21.45). As promessas de Deus são
infalíveis! Nenhuma cai por terra!
3. O sábio rei Salomão glorificou ao Deus infalível pelo cumprimento de
suas promessas, dizendo: “Bendito seja o Senhor, que deu repouso ao seu povo
de Israel, segundo tudo o que prometera; nem uma só palavra falhou de todas
as suas boas promessas feitas por intermédio de Moisés, seu servo” (lR s 8.56).
CONCLUSÃO: Deus cumprirá meu irmão tudo aquilo que Ele te prometeu!
Acredite! Fiel é o que te prometeu (lT s 5.24). O apóstolo Paulo ainda escreveu,
dizendo: “Porque o Filho de Deus, Jesus Cristo, que entre vós foi pregado por
nós, isto é, por mim, e Silvano, e Timóteo, não foi sim e não; mas nele houve sim.
Porque todas quantas promessas há de Deus são nele sim; e por ele o Amém,
para glória de Deus, por nós.” (2Co 1.19-20). Jesus Cristo é o Sim de Deus! Ele
é a garantia do cumprimento de todas as promessas de Deus em nossas vidas!
ANOTAÇÕES
26 DE FEVEREIRO
118 I 26 DE FEVEREIRO
II. PROSPERANDO O TRABALHO DAS NOSSAS MÃOS
1. O Senhor é quem abençoa e faz prosperar o trabalho das nossas mãos. O
Senhor prometeu recompensar o trabalho das mãos daqueles que se esforçam,
dizendo: “Mas esforçai-vos, e não desfaleçam as vossas mãos, porque a vossa
obra tem uma recompensa.” (2Cr 15.7).
2. Moisés ainda pediu ao Senhor que prospere o trabalho das nossas mãos,
dizendo: “E seja sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus; e confirma sobre nós
a obra das nossas mãos; sim, confirma a obra das nossas mãos.” (SI 90.17).
3. O Senhor Deus prometeu prosperar o trabalho das mãos do homem que
teme ao Senhor, dizendo: “Pois comerás do trabalho das tuas mãos, feliz serás,
e te irá bem.” (SI 128.2).
CONCLUSÃO: Deus está abrindo o seu bom tesouro para você neste dia e pros
perando o trabalho das suas mãos! Acredite! “Portanto, meus amados irmãos,
sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o
vosso trabalho não é vão no Senhor.” (IC o 15.58).
ANOTAÇÕES
27 DE FEVEREIRO
120 | 27 DE FEVEREIRO
3. O Senhor Jesus Cristo também descreveu a recompensa de servi-lo, di
zendo: “Se alguém me serve, siga-me; e, onde eu estiver, ali estará também o
meu servo. E, se alguém me servir, meu Pai o honrará.” (Jo 12.26).
ANO TAÇÕES
28 DE FEVEREIRO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado revela o momento em que Gideão foi vi
sitado de forma especial pelo Senhor através do seu Mensageiro Celestial que
lhe disse: “Paz seja contigo! Não temas! Não morrerás!” (Jz 6.23). Havia uma
corrente teológica muito forte entre o povo de Deus de que se alguém visse a
Deus ou tivesse alguma visão da glória de Deus morrería imediatamente. O
próprio Deus havia dito a Moisés quando pediu para ver a glória do Senhor que
homem nenhum poderia ver a face de Deus e viver (Êx 33.18-20); daí o fato do
desespero de Gideão ao pensar que iria morrer por ter visto de forma real a face
do Anjo do Senhor (Jz 6.22). Porém, o Senhor acalmou o coração de Gideão, di
zendo: “Paz seja contigo! Não temas! Não morrerás!” (Jz 6.23). Vamos analisar
neste texto três coisas importantes que o Senhor disse a Gideão.
122 | 28 DE FEVEREIRO
Jesus Cristo acalmou o coração dos seus medrosos discípulos, dizendo: “Tende
bom ânimo, sou eu; não temais.” (Mt 14.27). Para os seus discípulos, e também
para todos que tem medo de fantasmas, Jesus Cristo continua dizendo: “Sou eu;
não temais”.
AN O TA Ç Õ ES
123
29 DE FEVEREIRO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado revela a forma como o povo de Deus se sau
dava entre si. Boaz saudou aos que trabalhavam na sega, dizendo: “O Senhor
seja convosco!”; e, os segadores responderam a sua saudação, dizendo: Ό Se
nhor te abençoe!”. Coisa maravilhosa é sabermos que o Senhor está conosco!
Quando o Senhor está conosco, o trabalho das nossas mãos prosperam, e so
mos abençoados por Deus! A forma que Boaz saudava os seus funcionários,
demonstra uma relação de respeito entre patrão e empregados, e ao mesmo
tempo a confirmação da benção divina sobre os negócios deste honrado e abas
tado servo de Deus chamado Boaz. Sabemos que há poder nas nossas palavras.
Quando abençoamos alguém, dizendo: Ό Senhor seja convosco!”, estamos de
sejando a presença divina na vida daquela pessoa.
124 I 29 DE FEVEREIRO
2. O próprio Senhor ordenou que Arão abençoasse os filhos de Israel, di
zendo: “Fala a Arão e a seus filhos, dizendo: Assim abençoareis os filhos de
Israel, dizendo-lhes: O SENHOR te abençoe e te guarde; o SENHOR faça res
plandecer o seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o SENHOR sobre ti
levante o seu rosto e te dê a paz.” (Nm 6.24-26).
3. A Palavra de Deus afirma que: “O SENHOR, teu Deus, te abençoará,
como te tem dito; assim, emprestarás a muitas nações, mas não tomarás em
préstimos; e dominarás sobre muitas nações, mas elas não dominarão sobre ti.”
(Dt 15.6). Moisés ainda escreveu que: Ό SENHOR mandará que a bênção esteja
contigo nos teus celeiros e em tudo que puseres a tua mão; e te abençoará na
terra que te der o SENHOR, teu Deus” (Dt 28.8).
CONCLUSÃO: O Senhor seja contigo meu querido irmão! O Senhor seja con-
vosco Igreja amada! Inicie o seu dia desejando que o Senhor seja convosco,
invocando a presença do Senhor convosco, e recebendo de volta a benção do
Senhor em vossas vidas! O Senhor seja convosco! O Senhor te abençoe!
ANO TAÇÕES
125
1 DE MARÇO MARÇO '
126 | ID E MARÇO
3. O próprio Deus fez uma pergunta ao seu povo através do profeta Isaías
acerca de sua imensidão, dizendo: “Quem mediu com o seu punho as águas, e
tomou a medida dos céus aos palmos, e recolheu em uma medida o pó da terra,
e pesou os montes e os outeiros em balanças?” (Is 40.12). A resposta seria mais
ou menos assim: O nosso Deus é tão grande que Ele mediu as águas do mar
com os seus punhos, mediu os céus a palmos, colocou todo o pó da terra numa
simples medida, e pesou todos os montes numa balança! Dá para dimensionar
o tamanho deste Deus?
CONCLUSÃO: Deus é Maior do que o gigante que está lhe desafiando! Deus é
Maior do que todos os seus problemas! Diga para o gigante que o seu Deus é
Maior! Mostre para o gigante o tamanho do Deus a quem você serve! O profeta
Jeremias também tentou descobrir o tamanho de Deus e se rendeu a grandeza
do seu Deus, dizendo: “Ninguém há semelhante a ti, ó SENHOR; tu és grande,
e grande é o teu nome em força.” (Jr 10.6)
ANO TAÇÕES
127
2 DE MARÇO
I. DEUS É LUZ
1. João, o “apóstolo do amor” e também “apóstolo da luz”, gostava muito de
enfatizar a luz nos seus escritos, e se expressou, dizendo: “E esta é a mensagem
que dele ouvimos e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nele treva nenhu
ma” ( ljo 1.5). Deus é a fonte da luz e fonte de todo o bem!
2. Quando a terra estava sem forma, vazia e coberta de trevas, Deus orde
nou o aparecimento da luz, dizendo: “Haja luz; e houve luz” (Gn 1.1-3). Deus
é o Criador da Luz. A luz foi a primeira criação de Deus. É por isso que Tiago
chama Deus de “Pai das luzes” (Tg 1.17).
3. O salmista descreveu como o nosso Deus se veste de luz, dizendo: “Ele co
bre-se de luz como de uma veste, estende os céus como uma cortina.” (SI 104.2).
É sabido pela ciência que a velocidade da luz chega a 300.000 (trezentos mil) qui
lômetros por segundo. Portanto, não há trevas que consiga competir com a luz!
128 | 2 DE MARÇO
“Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador, e dá
luz a todos que estão na casa.” (Mt 5.15). Jesus Cristo também nos classificou
como uma candeia que deve ser colocada em destaque para iluminar outras
pessoas!
CONCLUSÃO: O Senhor é a nossa Lâmpada em lugar escuro; é a nossa Candeia
nos lugares tenebrosos; é a Luz que ilumina o mundo inteiro (Jo 1.9 e Jo.8.12). O
apóstolo Pedro descreveu a Palavra de Deus como uma candeia que brilha em
lugar escuro, dizendo: “Temos, assim, tanto mais confirmada a palavra proféti
ca, e fazeis bem em atendê-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebro
so, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vosso coração,” (2Pe 1.19).
ANO TAÇÕES
129
3 DE MARÇO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado confirma a sabedoria que Deus deu a Sa
lomão para liderar a nação de Israel. É Deus quem nos dá a capacidade para
liderar pessoas. A sabedoria é uma virtude que nos capacita para administrar,
governar pessoas, e tomarmos as decisões corretas. A Bíblia afirma que todo o
Israel passou a respeitar o rei Salomão quando perceberam que havia nele sabe
doria para julgar corretamente as coisas (lR s 3.28). O líder precisa de sabedoria
para discernir as coisas, e não cometer injustiças em suas tomadas de decisões.
Liderar pessoas não é uma tarefa fácil. É preciso ser capacitado por Deus para
liderar com eficiência.
130 | 3 DE MARÇO
dez;” (Êx 18.21). Perceba que alguns tem capacidade para liderar mil; porém,
outros só tem capacidade para liderar dez.
2. Ao ensinar sobre a Parábola dos Dez Talentos, Jesus Cristo deixou bem
claro que os talentos são repartidos de acordo com a capacidade de cada um
(Mt 25.14-15). Paulo reconheceu que a nossa capacidade vem de Deus, dizendo:
“Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mes
mos; mas a nossa capacidade vem de Deus,” (2Co 3.5).
3. Paulo ainda descreveu a maneira que Deus nos capacita, dizendo: “O
qual nos fez também capazes de ser ministros dum Novo Testamento, não da
letra, mas do Espírito; porque a letra mata, e o Espírito vivifica.” (2Co 3.6). Cada
um é capacitado de acordo com a medida da fé que Deus repartiu a cada um
(Rm 12.3).
CONCLUSÃO: Deus não nos escolheu por causa de nossa habilidade ou capa
cidade; mas sim, por causa de nossa disposição para ser capacitado por Ele.
É Deus quem nos capacita e nos habilita para sermos ministros de sua Nova
Aliança (2Co 3.6). Deus está lhe capacitando para liderar pessoas! Acredite!
A N O TAÇ ÕES
131
4 DE MARÇO
132 | 4 DE MARÇO
2. O próprio Deus deu bom testemunho de Jó diante do inimigo, dizendo:
“Observaste tu a meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele,
homem sincero, e reto, e temente a Deus, e desviando-se do mal.” (Jó 1.8).
3. O Senhor Jesus Cristo deu bom testemunho de Natanael, dizendo: “Eis
aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo.” (Jo 1.47). O Senhor Je
sus Cristo também deu bom testemunho de João Batista, dizendo: “Mas, então,
que fostes ver? Um profeta? Sim, vos digo eu, e muito mais do que profeta;”
(Mt 11.7-9). O apóstolo João também citou um obreiro de bom testemunho
chamado Demétrio (3Jo 1.12).
CONCLUSÃO: O apóstolo Paulo nos aconselhou acerca da nossa imagem como
filhos de Deus neste mundo, dizendo: “Para que sejais irrepreensíveis e sinceros,
filhos de Deus inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a
qual resplandeceis como astros no mundo;” (Fp 2.15). Que possamos transmitir
uma imagem positiva e sincera diante de Deus e dos homens! (Mt 5.16).
ANOTAÇÕES
5 DE MARÇO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela a necessidade que temos de bus
car constantemente ao Senhor. A Bíblia sempre estimula a busca incessante da
presença do Senhor. O apóstolo Paulo chegou a estimular os crentes tessaloni-
censes, dizendo: O r a i sem cessar” (lT s 5.17). Quem consegue orar 24 horas
por dia? Entretanto, estas expressões reforçam a necessidade continuada que te
mos de buscar a Deus. O nosso contato com Deus deve ser de forma constante.
Deus nunca se cansa de nossa busca por Ele. Deus quer e deseja que nos aproxi
memos Dele em constante oração. O inspirado salmista Asafe disse: “Mas, para
mim, bom é aproximar-me de Deus; pus a minha confiança no SENHOR Deus,
para anunciar todas as tuas obras.” (SI 73.28).
134 | 5 DE MARÇO
3. A Bíblia descreve como os apóstolos priorizavam as coisas de Deus, di
zendo: “Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra.” (At 6.4).
0 apóstolo Paulo nos aconselhou, dizendo: “Portanto, se já ressuscitastes com
Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de
Deus.” (Cl 3.1).
CONCLUSÃO: Devemos buscar ao Senhor em todo o tempo. O apóstolo Paulo
ainda nos aconselhou, dizendo: “Orando em todo tempo com toda oração e
súplica no Espírito e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos
os santos” (Ef 6.18). Busquemos ao Senhor constantemente!
A NO TAÇ ÕES
6 DE MARÇO
136 | 6 DE MARÇO
quebrantados de coração, dizendo: “O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que
me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do co
ração, a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade
os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor” (Lc 4.18-19).
CONCLUSÃO: Deus quer sarar a nossa alma e o nosso corpo. A obra redentora
de Cristo trouxe salvação e cura para o nosso corpo e a nossa alma! (SI 103.3-5
eis 53.5).
ANO TAÇÕES
137
7 DE MARÇO
138 | 7 DE MARÇO
II. A IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO NO NOVO TESTAMENTO
1. Na Nova Aliança não é diferente. O Ministério de Jesus Cristo foi pautado
pela oração, e a Igreja Primitiva seguiu os mesmos passos do seu Divino Mestre.
Presenciaram mortos ressuscitarem, paralíticos andarem, cegos enxergarem,
mudos falarem, surdos escutarem, pães se multiplicarem, leprosos serem puri
ficados, cadeias das prisões se abrirem automaticamente, e tantas outras coisas
através do poder da oração (Mc 1.35; M c.11.22-24; Jo.14.13-14; At 1.14; At 4.31;
At 12.5 e t c ).
2. A Oração do Pai Nosso ensinada por Jesus Cristo é conhecida em todo o
mundo. Na Oração do Pai Nosso está a maneira correta de se orar, quando Jesus
Cristo autorizou toda a humanidade a se dirigir a Deus como Pai (Mt 6.9-13).
A oração é o maior recurso do universo que Deus deixou a disposição da sua
Igreja e de cada crente individualmente. A oração feita em Nome de Jesus é um
“plus” que temos também a disposição para recebermos respostas mais rápidas
(Jo 14.13-14).
3. O médico e historiador da Igreja Cristã Lucas escreveu que: “Todos estes
perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus,
e com os irmãos dele” (At 1.14). Orar é invadir o impossível. Orar é romper a
barreira do sobrenatural. A oração possui um poder ilimitado: “E tudo quanto
pedirdes em oração, crendo, recebereis” (Mt 21.22).
CONCLUSÃO: A oração é a chave da vitória. Por meio da oração o céu se abre,
as barreiras são removidas, as muralhas de Jerico caem ao chão, o sol e a lua
param, o azeite e a farinha se multiplicam, o dinheiro é encontrado na boca do
peixe, o poder do fogo é anulado na fornalha, a boca do leão é fechava no covil,
o impossível acontece, o milagre acontece, o sonho é realizado, o desejo é cum
prido, e o pedido é atendido. Glórias a Deus!
ANO TAÇÕES
8 DE MARÇO
140 | 8 DE MARÇO
significa “labuta” ou “proveniente de Lídia”. Lídia foi a primeira cristã conver
tida através da pregação de Paulo no Continente Europeu. Lídia simboliza as
mulheres ricas e de alta posição que, apesar de possuírem muitos recursos neste
mundo, a sua alma possuem um vazio que só Cristo pode preencher (At 17.12).
2. Lídia era uma mulher de negócios, de alta posição; porém, temente a
Deus (At 16.14). O temor do Senhor é o princípio da Sabedoria (Pv 9.10). Lí
dia era uma mulher interessada em aprender a palavra de Deus; pois, escutava
atenciosamente ao que Paulo ensinava (At 16.14). É preciso dar ouvidos a voz
do Senhor para desfrutarmos do melhor desta terra (Is 1.19).
3. Lídia permitiu que o Senhor abrisse o seu coração para atender às coisas
que Paulo dizia (At 16.14). É preciso abrirmos o nosso coração para o Senhor
entrar (Ap 3.20). Lídia se converteu ao Senhor e foi batizada, e demonstrou toda
a sua hospitalidade, ao abrir sua casa para hospedar os servos do Senhor (At
16.15). À exemplo de uma mulher rica de Suném que hospedou o profeta Elizeu
(2Rs 4.8-11), Lídia ofereceu sua boa hospitalidade ao apóstolo Paulo (At 16.15).
CONCLUSÃO: A Bíblia valoriza o trabalho industrial e social da mulher, e Dor
cas era um exemplo disso (At 9.36-41). Mesmo sendo escrita numa sociedade
machista como é a sociedade oriental, a Bíblia enaltece a mulher, e é o pri
meiro livro da história a registrar e apoiar a conquista dos direitos da mulher
(Nm 27.5-8). Portanto, é leviana toda a acusação de que a Bíblia é machista.
Ela pode ter sido escrita no meio de uma sociedade machista; porém, a palavra
de Deus defende que o valor da alma feminina possui o mesmo valor da alma
masculina (G1 3.28).
ANO TAÇÕES
141
9 DE MARÇO
142 | 9 DE MARÇO
zendo: “E, tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos
foram cheios do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a palavra de Deus.”
(At 4.31). A Bíblia revela Deus se movendo pelas orações do piedoso Centurião
Romano Cornélio e provendo os meios para salvar ele e sua família! (At 10.1-4).
CONCLUSÃO: A Bíblia mostra Deus se movendo pelas orações da Igreja em
favor de Pedro que estava preso, e Deus libertou a Pedro milagrosamente da
prisão (At 12.5-11). Lucas ainda registrou Deus se movendo pelas orações de
Paulo e Silas na prisão de Filipos, e operando grandes milagres! (At 16.25-26).
Portanto, peça hoje que Deus vai lhe atender! Deus se moverá pelas suas
orações!
ANOTAÇÕES
10 DE MARÇO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos conta o momento em que Jetro, o so
gro de Moisés veio ao encontro de seu genro trazendo a esposa e os filhos de
Moisés. No dia 10 de março de cada ano se comemora também o “Dia do So
gro”. Acredito que Jetro, o sogro de Moisés, é um dos sogros mais comentados
da Bíblia. De acordo com os terapeutas familiares, sempre pela sua postura
e seus cuidados com relação aos filhos, o sogro é primeiramente visto como
uma pessoa difícil de conquistar, mas que, passando a fase inicial do conhe
cimento, torna-se um excelente companheiro para o genro e um defensor da
nora. As Escrituras revelam o excelente relacionamento e respeito que havia
entre Moisés e seu sogro Jetro. É consenso que existe bem mais conflitos entre
genro e sogra, do que entre genro e sogro; por isso a Palavra de Deus destaca
a grande importância do relacionamento entre o genro Moisés e o sogro Jetro
(Êx 18.1-27).
144 | 10 DE MARÇO
II. A HARMONIA EXISTENTE ENTRE MOISÉS E SEU SOGRO JETRO
1. A harmonia existente entre Moisés e seu sogro Jetro é notória nas Es
crituras. A Bíblia descreve Moisés trabalhando para o seu sogro, dizendo: “E
apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote em Midiã; e levou
o rebanho atrás do deserto e veio ao monte de Deus, a Elorebe.” (Êx 3.1). Daí
para frente todas as referências ao sogro de Moisés nas Escrituras são sempre
positivas!
2. Deus preparou um sogro sacerdote para Moisés que lhe fortaleceu es
piritualmente no deserto de Midiã, o qual entendeu perfeitamente a chamada
divina na vida de Moisés e o apoiou em sua missão libertadora, dizendo: “Vai
em paz” (Êx 4.18). Após Moisés tirar Israel do Egito, seu sogro Jetro veio ao
seu encontro trazendo a mulher e os filhos de Moisés, e consequentemente sua
filha e netos, os quais se alegraram com a vitória que Deus concedeu ao seu
povo Israel, libertando-os da escravidão do Egito! A palavra de benção que Jetro
disse ao seu genro Moisés se cumpriu; pois, Moisés foi em paz e voltou em paz!
(Êx 18.1-12).
3. A Bíblia registra outra grande contribuição que o sogro de Moisés lhe
deu, ao aconselhá-lo a dividir as tarefas de julgar o povo com outras pessoas
competentes a fim de aliviar a carga de seu genro (Êx 18.13-24). As Escrituras
registram o respeito e consideração que Moisés tinha pelo seu sogro quando lhe
deu ouvidos (Êx 18.24). O sogro geralmente é sempre mais velho que o genro e
possui também mais experiências para passar aos mais novos!
CONCLUSÃO: O bom relacionamento entre Jetro e Moisés serve de modelo
para o bom relacionamento que deve existir entre sogro e genro em nossos dias!
Já dizia o sábio Salomão: “Porque com conselhos prudentes tu farás a guerra; e
há vitória na multidão dos conselheiros.” (Pv 24.6). Portanto, o sogro deve ser
considerado pelo genro como um prudente e sábio conselheiro (Pv 20.18).
ANOTAÇÕES
145
11 DE MARÇO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela os próprios inimigos da obra re
conhecendo a intervenção divina em favor do seu povo. Os próprios inimigos
reconheceram que a obra é de Deus. Quando os opositores da obra se levantam
contra nós não imaginam que estão lutando contra o próprio Deus; porém,
quando percebem Deus agindo em nosso favor eles tem que se renderem ao
nosso Deus. Há momentos que tudo fica travado, e somente uma intervenção
divina pode destravar o que está travado em nossas vidas, e desbloquear o que
está broqueando as coisas em nossas vidas. Deus ainda intervém em nosso fa
vor nos dias de hoje.
146 | 11 DE MARÇO
2. O salmista celebrou a importância do Senhor está do nosso lado, dizen
do: “Se não fora o SENHOR, que esteve ao nosso lado, ora, diga Israel: Se não
fora o SENHOR, que esteve ao nosso lado, quando os homens se levantaram
contra nós, eles, então, nos teriam engolido vivos, quando a sua ira se acendeu
contra nós;” (SI 124.1-3). Quando Deus está do nosso lado o inimigo não con
segue nos atingir!
3. A Bíblia mostra Gamaliel, um prudente sábio Judeu orientando as auto
ridades a não pelejarem contra a Igreja de Deus para não correrem o risco de
estarem pelejando contra a própria obra de Deus, dizendo: Έ agora digo-vos:
Dai de mão a estes homens, e deixai-os, porque, se este conselho ou esta obra
é de homens, se desfará, mas, se é de Deus, não podereis desfazê-la, para que
não aconteça serdes também achados combatendo contra Deus. E concordaram
com ele.” (At 5.38-40). Gamaliel sabia que é perca de tempo lutar contra a obra
de Deus!
ANO TAÇÕES
147
12 DE MARÇO
148 | 12 DE MARÇO
Έ acharás graça e bom entendimento aos olhos de Deus e dos homens.” (Pv 3.4).
A graça alcançada transborda em favor alcançado diante de Deus e dos homens!
CONCLUSÃO: Quando alcançamos a graça divina, as portas se abrem também
diante dos homens; pois, é a graça de Deus que abre o coração das pessoas que
podem nos beneficiar. Deus usa pessoas para nos favorecer quando obtemos
sua graciosa beneficência, provisão e benevolência!
ANOTAÇÕES
149
13 DE MARÇO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos mostra Elifaz profetizando que Jó teria
vida longa na terra. Por causa da situação dramática que estava vivendo, o pa
triarca Jó poderia pensar que seus dias já estariam se acabando por causa da falta
de saúde física e emocional que ele estava sofrendo em consequências das ter
ríveis perdas que havia tido. Entretanto, Elifaz, estava profetizando para Jó uma
vida longa na terra, o que de fato se confirmou como verdadeiro (Jó 42.16-17).
A vontade de Deus sempre foi dá vida longa ao homem na terra. Não é por
acaso que no Jardim do Eden havia a árvore da vida (Gn 2.8-9), cujo acesso foi
vedado ao homem em decorrência de seu pecado (Gn 3.24). Entretanto, o pro
pósito original de Deus para o homem era o mesmo viver eternamente.
150 | 13 DE MARÇO
II. PROMESSAS DE LONGEVIDADE NAS ESCRITURAS
1. A primeira pessoa nas Escrituras que Deus prometeu vida longa foi
Abraão, dizendo: Έ tu irás a teus pais em paz; em boa velhice serás sepultado.”
(Gn 15.15). Esta promessa divina se cumpriu na vida de Abraão (Gn 25.7-8).
Deus incluiu a promessa de longevidade na obediência do quinto mandamento,
dizendo: “Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na
terra que o SENHOR, teu Deus, te dá.” (Êx 20.12).
2. O Senhor prometeu abençoar a longevidade dos que lhe servem, dizen
do: “E servireis ao SENHOR, vosso Deus, e ele abençoará o vosso pão e a vossa
água; e eu tirarei do meio de ti as enfermidades. Não haverá alguma que aborte,
nem estéril na tua terra; o número dos teus dias cumprirei.” (Êx 23.25-26).
3. O sábio Salomão nos revelou um dos segredos da longevidade, dizendo:
“Filho meu, não te esqueças da minha lei, e o teu coração guarde os meus man
damentos. Porque eles aumentarão os teus dias e te acrescentarão anos de vida
epaz.” (Pv 3.1-2).
CONCLUSÃO: O Senhor é quem nos prometeu vida longa na terra, e nos acom
panha desde o nosso nascimento até a nossa velhice! O próprio Senhor é quem
declara isso ao seu povo, dizendo: O uvi-m e, ó casa de Jacó e todo o resíduo
da casa de Israel; vós, a quem trouxe nos braços desde o ventre e levei desde a
madre. E até à velhice eu serei o mesmo e ainda até às cãs eu vos trarei; eu o fiz,
e eu vos levarei, e eu vos trarei e vos guardarei.” (Is 46.3-4).
ANOTAÇÕES
14 DE MARÇO
152 | 14 DE MARÇO
francês Napoleão Bonaparte: “A Bíblia não é um simples livro, senão uma Cria
tura Vivente, dotada de uma força que vence a quantos lhe opõem”.
3. O livro é um portal de conhecimento que oferece prazer, instrução, en
tendimento, e até entretenimento para todas as pessoas que fazem da leitura o
seu hábito. O próprio Deus sabia da importância do livro para a instrução do
governo de uma nação, quando aconselhou os reis de Israel, dizendo: “Também,
quando se assentar no trono do seu reino, escreverá para si um translado desta
lei num livro, do qual está diante dos levitas e sacerdotes. E o terá consigo e nele
lerá todos os dias da sua vida, para que aprenda a temer o Senhor, seu Deus,
a fim de guardar todas as palavras desta lei e estes estatutos, para os cumprir”
(Dt 17.18-19).
153
15 DE MARÇO
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, a escola é citada pela prim eira vez nas
Escrituras. O dia 15 de março é lembrado com o o Dia da Escola. A escola
é uma instituição concebida para o ensino de alunos sob a direção de pro
fessores. A m aioria dos países têm sistemas formais de educação, que geral
mente são obrigatórios. Nestes sistemas, os estudantes progridem através
de uma série de níveis escolares e sucessivos. Os nomes para esses níveis
nas escolas variam por país, mas geralmente incluem o ensino fundamental
(ensino básico) para crianças e o ensino médio (ensino secundário) para
os adolescentes que concluíram o fundamental. A escola é comumente um
lugar onde se aprende. Por isso, apesar da palavra “escola” só aparecer uma
única vez na Bíblia (At 19.9); não significa que somente em Atos dos Após
tolos passou a existir escolas na Bíblia. A escola existe desde a antiguidade;
e, as famosas “escolas de profetas” já existiam desde a época do profeta Sa
muel, e atribui-se a ele a fundação da prim eira “escola de profetas” em Israel.
No período do Antigo Testamento, a educação era praticamente informal.
As crianças eram ensinadas em casa pelos pais. No entanto, no período do
Novo Testamento, haviam sido estabelecidas escolas para ajudar os pais no
ensino de seus filhos.
154 | 15 DE MARÇO
escolas matando professores e colegas, como bem presenciamos frequentemen
te através da imprensa (Pv 22.6).
3. Já na Antiguidade, a educação infantil era uma preocupação presente
entre as várias civilizações que se firmaram. Os valores e o conhecimento eram
diretamente transmitidos dos pais para os filhos. Um filho novo permanecia
com sua mãe enquanto o pai trabalhava no campo. Portanto, a primeira fase
educativa de instrução vinha de sua mãe (Pv 31.1-19). À medida que crescia,
aumentava o envolvimento do pai na educação do filho, principalmente quando
começavam a trabalhar juntos no campo ou em seu ofício. Já a filha ficava com
a mãe e continuava a receber sua instrução (Pv 6.20).
4. Deus era o Mestre Supremo, que ensinava com palavras e por meio de
exemplos (Dt 8.2-3 e Is 30.20-21). Esperava-se que cada pai ensinasse a seu filho
um ofício. Um provérbio judaico dizia o seguinte: “Aquele que não ensina um
ofício útil a seu filho, ensina-o a ser ladrão”. Era comum um filho seguir a mes
ma profissão do pai, com suas técnicas e segredos (Pv 9.9).
A N O TA Ç Õ E S
156 | 15 DE MARÇO
16 DE MARÇO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado é uma afirmação muito clara de que Deus
cumpre mesmo os desejos dos nossos corações. Aliás, qual o pai que não fica
feliz em ver o seu filho alegre pela realização de um sonho? O próprio Senhor
Jesus Cristo usou o exemplo do esforço que os pais terrenos fazem para atender
o desejo do coração de um filho, para ilustrar a disposição muito maior do Pai
Celestial em conceder os desejos dos nossos corações, dizendo: “Se, vós, pois,
sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que
está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem?” (Mt 7.11). Com certeza, o Pai
Celestial é muito mais bondoso do que os pais terrenos. O Deus da Bíblia é um
Deus que cumpre os desejos dos nossos corações (SI 37.4).
157
3. A Bíblia mostra Deus realizando o desejo do coração de Salomão, dizen
do: “Sabedoria e conhecimento te são dados; e te darei riquezas, e fazenda, e
honra, qual nenhum rei antes de ti teve, e depois de ti tal não haverá.” (2Cr 1.12).
A Bíblia mostra Jesus Cristo realizando o desejo do cego Bartimeu, dizendo:
“Que queres que te faça? E ele disse: Senhor, que eu veja. E Jesus lhe disse: Vê; a
tua fé te salvou.” (Lc 18.41-42).
A N O TA Ç Õ E S
158 | 16 DE MARÇO
17 DE MARÇO
159
Pedro nos aconselhou, dizendo: “lançando sobre ele toda a vossa ansiedade,
porque ele tem cuidado de vós.” (lP e 5.7).
2. O salmista Davi também nos aconselhou, dizendo: “Entrega o teu cami
nho ao SENHOR; confia nele, e ele tudo fará.” (SI 37.5). O salmista revelou como
superou o excesso das preocupações e cuidados, dizendo: “Multiplicando-se
dentro de mim os meus cuidados, as tuas consolações reanimaram a minha
alma.” (SI 94.19).
3. O sábio Salomão nos aconselhou, dizendo: “Confia no SENHOR de todo
o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em
todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas.” (Pv 3.5-6). O apóstolo
Paulo também nos aconselhou, dizendo: “Não estejais inquietos por coisa al
guma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela
oração e súplicas, com ação de graças.” (Fp 4.6).
CONCLUSÃO: Entregue as suas preocupações, cuidados, inquietações, e ansie
dades ao Senhor, e Ele satisfará os desejos do teu coração, e te dará plena esta
bilidade. Ele não deixará que você seja abalado! (SI 55.22).
A N O TA Ç Õ E S
160 | 17 DE MARÇO
18 DE MARÇO
OS TEUS PLANOS SERÃO ESTABELECIDOS
Provérbios 16.3
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela o segredo dos nossos planos, pensa
mentos e desígnios serem estabelecidos. A confiança no Senhor nos dá a estabilidade
necessária, e a segurança que os nossos planos darão certos. Quando confiamos os
nossos sonhos, desejos, pensamentos e planos nas mãos do Senhor, estamos mostran
do para o Senhor o quanto dependemos de sua benção para termos êxito em nossos
objetivos. Antes de querermos fazer as coisas do nosso jeito, é preciso nos submeter
mos a vontade do Senhor. Que os nossos planos possam estarem alinhados com a
vontade do Senhor (Pv 16.1).
I. CONFIANDO OS NOSSOS PLANOS AO SENHOR
1. Precisamos confiar os nossos planos ao Senhor. A Bíblia mostra vários exem
plos de homens que tiveram êxito e prosperaram quando confiaram ao Senhor os
seus planos. A Bíblia diz que: “Davi se ia cada vez mais aumentando e crescendo,
porque o SENHOR, Deus dos Exércitos, era com ele.” (2Sm 5.10). A Bíblia sempre vai
mostrar Davi confiando os seus planos ao Senhor (SI 21.7).
2. A Bíblia mostra como Ezequias confiava os seus planos ao Senhor, dizendo: “E
em toda obra que começou no serviço da Casa de Deus, e na lei, e nos mandamentos,
para buscar a seu Deus, com todo o seu coração o fez e prosperou.” (2Cr 32.21). Tudo
o que o rei Ezequias ia fazer na obra de Deus ele confiava os seus planos ao Senhor, e
prosperava naquilo que fazia!
3 .0 salmista também descreveu a estabilidade que a confiança em Deus nos ofe
rece, dizendo: “Os que confiam no SENHOR serão como o monte Sião, que não se
abala, mas permanece para sempre.” (SL125.1).
II. DEUS FARÁ OS SEUS PLANOS DAREM CERTOS
1. Quando confiamos em Deus, Ele faz os nossos planos darem certos. A Palavra
de Deus afirma que: “Determinando tu algum negócio, ser-te-á firme, e a luz brilhará
em teus caminhos.” (Jó 22.28). O patriarca Jó reconheceu a soberania de Deus em seus
propósitos e pensamentos, dizendo: “Bem sei eu que tudo podes, e nenhum dos teus
pensamentos pode ser impedido.” (Jó 42.2).
2. O profeta Isaías declarou como Deus trabalha para os nossos planos darem
certos, dizendo: “Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se per
cebeu, nem com os olbos se viu um Deus além de ti, que trabalhe para aquele que nele
espera.” (Is 64.4).
3 .0 Senhor fala dos seus pensamentos a respeito do seu povo, dizendo: “Porque
eu bem sei os pensamentos que penso de vós, diz o SENHOR; pensamentos de paz e
não de mal, para vos dar o lim que esperais.” (Jr 29.11).
CONCLUSÃO: Devemos confiar os nossos planos, projetos, pensamentos e desígnios
ao Senhor Jesus Cristo; pois, sem Ele nada podemos fazer (Jo 15.5). Jesus Cristo é a
garantia real da realização de todos os nossos sonhos e projetos! (2Co 1.18-20)
161
19 DE MARÇO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela qual era a profissão humana de
Jesus. O termo “carpinteiro” utilizado neste texto vem de uma palavra grega
chamada “tekton”, que também pode significar “construtor”, “artesão”, ou “tra
balhador em madeira”. Jesus Cristo podería ter trabalhado com José não só na
fabricação de móveis de madeira, como também na construção de casas de ma
deira. O dia 19 de março é lembrado como o Dia do Carpinteiro. Deus escolheu
a profissão de “Carpinteiro” para o seu Filho Jesus Cristo, enquanto esteve aqui
na terra, para nos ensinar muitas lições espirituais. O “carpinteiro” é uma pro
fissão que repara, monta e constrói peças de madeira como andaimes e outras
estruturas para a construção civil. Jesus Cristo, o Carpinteiro de Nazaré tem
muitas madeiras neste mundo para reparar, consertar, montar e construir. Jesus
Cristo é o Divino Carpinteiro e Construtor que veio para reparar, consertar,
edificar e reconstruir as nossas vidas que estavam em ruínas.
162 | 19 DE MARÇO
quebrada, nem apagará a torcida que fumega, até que faça vencedor o juízo. E,
no seu Nome, esperarão os gentios” (Mt 12.20-21).
2. O apóstolo João descreveu como Jesus começou a moldar o caráter de
Pedro, dizendo: O lh and o Jesus para ele, disse: Tu és Simão, o filho de João;
tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro).” (Jo 1.42). O Dr.Russell Shedd
escreveu que: “Pedro recebeu um nome novo para acompanhar o caráter novo
que Cristo lhe deu”. Jesus Cristo, o Carpinteiro de Nazaré nos revela como des
cobria o tipo de caráter que cada pessoa possuía, dizendo: “Assim, toda árvore
boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus.” (Mt 7.17).
3. O apóstolo Paulo descreveu como Deus nos criou um novo homem em
Cristo com o nosso caráter transformado, dizendo: “Não mintais uns aos ou
tros, uma vez que vos despistes do velho homem com os seus feitos e vos re
vestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a
imagem daquele que o criou; no qual não pode haver grego nem judeu, circun
cisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, escravo, livre; porém Cristo é tudo em
todos.” (Cl 3.9-11).
CONCLUSÃO: “Jesus, o Carpinteiro Galileu - Não foi médico e cura todas as
enfermidades. Não foi advogado e explica os princípios básicos de toda lei. Não
foi escritor e inspira as maiores obras de toda a literatura mundial. Não foi poeta
nem músico e é a alma de todos os poemas e de toda a música da vida. Não foi
orador e é o intérprete de todos os corações. Não foi literato e escreveu no livro
dos séculos a mais bela página. Não foi artista e enche de luz os gênios de todos
os tempos. Não foi estadista e fundou as mais sólidas instituições da sociedade.
Não foi general e conquistou milhões de almas e países inteiros. Não foi inven
tor e inventou o elixir de perene felicidade. Não foi descobridor e descobriu aos
mortais mundos encantados de imortalidade. Jesus, o Carpinteiro Galileu....”
Humberto Rohdem - De Alma para Alma, 18a Edição - Editora Martin Claret
ANOTAÇÕES
20 DE MARÇO
164 | 20 DE MARÇO
felicidade, dizendo: “Se o ouvirem e o servirem, acabarão os seus dias em feli
cidade e os seus anos em delícias” (Jó 36.11). De fato, os dias de Jó terminaram
em felicidade (Jó 42.10-17).
ANO TAÇÕES
165
21 DE MARÇO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos mostra o equilíbrio que devemos ter
diante das situações cotidianas, e a importância de se temer a Deus. A Bíblia
destaca os inúmeros benefícios para aqueles que temem ao Senhor. O temor
do Senhor é um dos mandamentos mais presente nas páginas das Escrituras. O
sábio Salomão, apesar de ter falhado e infringido diversos mandamentos da Lei
de Deus, deu grande ênfase ao temor do Senhor como princípio da sabedoria
em seus escritos, enquanto se deixava ser inspirado por Deus; principalmente
em Provérbios, considerado o livro de sua maturidade (Pv 1.7; 9.10 etc..). O
fracasso de um homem sábio não anula seus ensinos sobre a verdade, a prudên
cia e a sabedoria. Muitas vezes as verdades ditas por um sábio se voltam contra
ele mesmo, quando o mesmo comete algum tropeço. Assim concordou o sábio
apóstolo Paulo quando escreveu, dizendo: “Porque nada podemos contra a ver
dade, senão em favor da própria verdade.” (2Co 13.8).
166 I 21 DE MARÇO
2. O salmista destacou a bem-aventurança como um benefício para o ho
mem que teme ao Senhor, dizendo: “Bem-aventurado aquele que teme ao SE
NHOR e anda nos seus caminhos!” (SI 128.1).
3. O sábio Salomão descreveu o temor do Senhor como uma fonte de vida,
dizendo: Ό temor do SENHOR é uma fonte de vida para preservar dos laços da
morte.” (Pv 14.27). Salomão ainda descreveu a proteção do mal como um dos
benefícios para aqueles que temem ao Senhor, dizendo: “O temor do SENHOR
encaminha para a vida; aquele que o tem ficará satisfeito, e não o visitará mal
nenhum.” (Pv 19.23).
4. O profeta Isaías destacou o temor do Senhor como um dos grandes
tesouros do povo de Deus, dizendo: “E haverá estabilidade nos teus tempos,
abundância de salvação, sabedoria e ciência; e o temor do SENHOR será o seu
tesouro.” (Is 33.6).
CONCLUSÃO: Abraão, o pai da fé, foi o primeiro homem elogiado pelo próprio
Deus por temer ao Senhor (Gn 22.12). Portanto, vale a pena temer ao Senhor;
pois, quem teme a Deus escapa de muitos males!
A N O TA Ç Õ ES
22 DE MARÇO
168 | 22 DE MARÇO
queces grandemente com o rio de Deus, que está cheio de água; tu lhe dás o
trigo, quando assim a tens preparada;” (SI 65.9).
169
23 DE MARÇO
170 | 23 DE MARÇO
dizendo: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa
para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem.” (Ef 4.29).
4. O sábio rei Salomão afirmou que: “A morte e a vida estão no poder da
língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto.” (Pv 18.21). Portanto, é preciso
usar de muita sabedoria e brandura no falar!
CONCLUSÃO: O apóstolo Pedro que era casado nos ensinou a maneira correta
do homem tratar a sua mulher, dizendo: “Igualmente vós, maridos, coabitai
com ela com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como
sendo vós os seus coerdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as
vossas orações.” (lP e 3.7). O homem deve falar com brandura e sabedoria com
sua esposa e elogiá-la, e da mesma forma a mulher deve falar com sabedoria e
amor com o seu esposo!
A N O TA Ç Õ ES
171
24 DE MARÇO
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, Deus faz uma promessa através da boca
do profeta Isaías de que o bem virá sobre os justos. A Bíblia está repleta de glo
riosas promessas de Deus para os justos. O bem virá sobre ti! O bem virá sobre
os que praticam a justiça. O bem pode ser definido como algo que é bom, agra
dável, e que causa alegria e felicidade. O bem é também o anseio maior de todas
as pessoas sensatas, e que anelam uma sociedade mais justa e solidária. Nessa
qualidade, o bem é aquilo que enseja as condições ideais ao equilíbrio, à manu
tenção, ao aprimoramento e ao progresso de uma pessoa ou de uma coletivida
de. O Deus da Bíblia é Aquele que faz o bem tanto a pessoas individuais, como
a toda a coletividade (Gn 12.1-3). Deus deseja o bem dos seus filhos muito mais
do que o bem que desejamos para os nossos filhos (Mt 7.9-11).
172 | 24 DE MARÇO
II. PROMESSAS DO BEM SOBRE OS SERVOS DO SENHOR
1. Existem inúmeras promessas do bem para os servos do Senhor nas Es
crituras. Moisés aconselhou ao seu cunhado Hobabe a acompanhá-los para
também desfrutar do bem que o Senhor havia prometido ao povo de Israel,
dizendo: “E será que, vindo tu conosco, e sucedendo o bem que o SENHOR nos
fizer, também nós te faremos bem.” (Nm 10.32).
2. Davi prometeu louvar ao Senhor pelo bem recebido, dizendo: “Cantarei
ao SENHOR, porquanto me tem feito muito bem.” (SI 13.6). O Senhor fez uma
promessa aos seus filhos obedientes, dizendo: “Se quiserdes, e ouvirdes, come
reis o bem desta terra.” (Is 1.19).
3. A Palavra de Deus afirma que: “Bem irá ao homem que se compadece
e empresta; disporá as suas coisas com juízo” (SI 112.5). O bem que plantamos
também colhemos; por isso, o apóstolo Paulo nos aconselhou, dizendo: “E não
nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfale
cermos.” (G1 6.9).
4. O salmista descreveu o bem que virá sobre o homem que teme ao Se
nhor, dizendo: “Bem-aventurado aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus
caminhos! Pois comerás do trabalho das tuas mãos, feliz serás, e te irá bem.”
(SI 128.1-2).
CONCLUSÃO: Acredite meus amigos e irmãos, o desejo de Deus é tão somente
lhe fazer o bem. O bem virá sobre ti! Obedeça a Palavra de Deus! O Senhor
revelou qual a sua intenção para conosco através do profeta Jeremias, dizendo:
“Porque eu bem sei os pensamentos que penso de vós, diz o SENHOR; pensa
mentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que esperais.” (Jr 29.11)
ANOTAÇÕES
173
25 DE MARÇO
174 | 25 DE MARÇO
repouso em redor.” (2Cr 20.30). As Escrituras descrevem os Judeus experimen
tando um período de estabilidade após uma época turbulenta no império persa,
dizendo: “Porque o judeu Mardoqueu foi o segundo depois do rei Assuero, e
grande para com os judeus, e agradável para com a multidão de seus irmãos,
procurando o bem do seu povo e trabalhando pela prosperidade de toda a sua
nação.” (Et 10.3).
2. No meio de muita luta e aflição, o patriarca Jó recebeu promessas de es
tabilidade, firmeza e segurança, dizendo: “Porque te esquecerás dos trabalhos
e te lembrarás deles como das águas que já passaram. E a tua vida mais clara se
levantará do que o meio-dia; ainda que haja trevas, será como a manhã. E te
rás confiança, porque haverá esperança; olharás em volta e repousarás seguro.”
(Jó 11.16-18).
3. O Senhor prometeu estabilidade e abundância de pão aos seus filhos,
dizendo: “Porque o SENHOR elegeu a Sião; desejou-a para sua habitação, di
zendo: Este é o meu repouso para sempre; aqui habitarei, pois o desejei. Aben
çoarei abundantemente o seu mantimento; fartarei de pão os seus necessitados.”
(SI 132.13-15). A presença do Senhor no meio do seu povo é quem traz a ver
dadeira estabilidade!
4. O Senhor prometeu estabilidade, segurança e fartura ao seu povo, dizen
do: “Louva, ó Jerusalém, ao SENHOR; louva, ó Sião, ao teu Deus. Porque ele
fortaleceu os ferrolhos das tuas portas; abençoa aos teus filhos dentro de ti. Ele
é quem pacifica os teus termos e da flor da farinha te farta;” (SI 147.12-14)
CONCLUSÃO: Acredite meu irmão! Deus te dará estabilidade em todas as áreas
da sua vida! As promessas de Deus para o seu povo são de estabilidade! A Bíblia
revela a estabilidade que Deus deu a sua Igreja, dizendo: “Assim, pois, as igrejas
em toda a Judeia, e Galileia, e Samaria tinham paz e eram edificadas; e se mul
tiplicavam, andando no temor do Senhor e na consolação do Espírito Santo.”
(At 9.31)
A NO TAÇ ÕES
175
26 DE MARÇO
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, Deus revela quais sãos as suas reais inten
ções para com o seu povo. As intenções de Deus para conosco são as melhores.
Deus tem o melhor para você. Os pensamentos de Deus são melhores, são mais
altos, e são mais sublimes (Is 55.8-9). Deus vai além do que imaginamos. Deus
nos surpreende com o melhor. Deus supera as nossas expectativas; Deus nos dá
muito mais além do que pedimos ou pensamos segundo o seu poder que em
nós opera (Ef 3.20).
176 | 26 DE MARÇO
2. Deus superou as expectativas de Mardoqueu e do povo Judeu, e fez além
do que eles imaginavam, quando a Palavra do Senhor confirma isso, dizendo:
“Então, Mardoqueu saiu da presença do rei com uma veste real azul celeste e
branca, como também com uma grande coroa de ouro e com uma capa de linho
fino e púrpura, e a cidade de Susã exultou e se alegrou. E para os judeus houve
luz, e alegria, e gozo, e honra.” (Et 8.15-16).
3. Jó recebeu uma promessa que Deus iria superar as suas expectativas, e
fazer além do que ele imaginava, dizendo: “Mas, se tu de madrugada buscares a
Deus e ao Todo-Poderoso pedires misericórdia, se fores puro e reto, certamen
te, logo despertará por ti e restaurará a morada da tua justiça. O teu princípio,
na verdade, terá sido pequeno, mas o teu último estado crescerá em extremo.”
(Jó 8.5-7).
4. Deus superou as expectativas de Jó, e fez além do que ele imaginava, e a
Palavra do Senhor confirma isso, dizendo: Έ , assim, abençoou o SENHOR o
último estado de Jó, mais do que o primeiro; porque teve catorze mil ovelhas, e
seis mil camelos, e mil juntas de bois, e mil jumentas. Também teve sete filhos e
três filhas.” (Jó 42.12-13).
ANOTAÇÕES
177
27 DE MARÇO
178 | 27 DE MARÇO
II. DEUS TRANSFORMA VALES EM MANANCIAIS DE BÊNÇÃOS
1. A Bíblia revela Deus transformando vales em lugares de bênçãos e m i
lagres. O salmista descreveu como o Senhor transforma o vale em manancial
de bênçãos, dizendo: “O qual, passando pelo vale de Baca, faz dele uma fonte;
a chuva também enche os tanques.” (SI 84.6). Na Almeida e Atualizada, o texto
diz que: “O qual, passando pelo vale árido, faz dele um manancial; de bênçãos o
cobre a primeira chuva.” (SI 84.6).
2. A Palavra de Deus afirma que: “Ao quarto dia, se ajuntaram no vale de
Beraca, porque ali louvaram o SENHOR; por isso, chamaram àquele lugar vale
de Beraca, até ao dia de h oje”. No texto da Almeida Atualizada é dito que: “Ao
quarto dia, se ajuntaram no vale de Bênção, onde louvaram o SENHOR; por
isso, chamaram àquele lugar vale de Bênção, até ao dia de hoje.” (2Cr 20.26). O
termo “Beraca” vem do vocábulo hebraico “Beraka” que significa “dar poder a
alguém para ser próspero” ou simplesmente “ser abençoado”. Deus transformou
o vale de guerra onde os inimigos se ajuntaram para pelejarem contra Josafá e
Judá, em “Vale de Benção”, quando foram lá só para buscarem os ricos despojos
deixados pelos seus inimigos!
3. O salmista celebrou o momento que o Senhor faz nascer fontes nos vales,
dizendo: “Tu, que nos vales fazes rebentar nascentes que correm entre os mon
tes” (SI 104.10). A Bíblia mostra como o Senhor transformou o “vale de aflição”
de Hagar em um manancial de águas para matar a sede de Ismael seu filho e
dela também! (Gn 21.15-19).
4. O Senhor prometeu transformar o vale de Acor em Porta de Esperança,
dizendo: “E lhe darei as suas vinhas dali e o vale de Acor, por porta de esperan
ça; e ali cantará, como nos dias da sua mocidade e como no dia em que subiu
da terra do Egito.” (Os 2.15). A benção do Senhor transforma lugares ruins em
lugares bons; transforma terra estéril em terra fértil; transforma fracassos em
vitórias; e transforma o vale do desespero em vale de esperança!
CONCLUSÃO: O nosso Deus fala conosco no vale; e transforma o vale árido da
nossa vida em manancial de bênçãos e vitórias! O profeta Jeremias descreveu
que até nos áridos desertos da vida o povo do Senhor encontra graça (Jr 31.2).
AN O TA Ç Õ ES
179
28 DE MARÇO
180 | 28 DE MARÇO
incomum ou inédito. O nosso Deus realiza todas estas coisas (Jó 9.10). Em Deus
faremos proezas!
2. O próprio Balaão profetizou que “Israel fará proezas.” (Nm 24.18). Mes
mo contra a sua vontade, Balaão teve que profetizar o bem de Israel; pois, o
nosso Deus transforma maldição em benção! (Js 24.9-10).
3. O salmista Davi escreveu também que: “Em Deus faremos proezas; por
que ele é que pisará os nossos inimigos.” (SI 60.12). O salmista repetiu esta mes
ma expressão, dizendo: “Em Deus faremos proezas, pois ele calcará aos pés os
nossos inimigos.” (SI 108.13).
4. O salmista Davi exaltou as proezas do Senhor, dizendo: “Nas tendas dos
justos há voz de júbilo e de salvação; a destra do SENHOR faz proezas. A destra
do SENHOR se exalta, a destra do SENHOR faz proezas.” (SI 118.15-16). O sal
mista também revelou a missão que temos de anunciar as proezas do Senhor,
dizendo: “Uma geração louvará as tuas obras à outra geração e anunciará as tuas
proezas” (SI 145.4).
CONCLUSÃO: Nós fomos chamados para falar das grandezas de Deus e anun
ciar as suas maravilhas para as futuras gerações! Não olhe para as circunstâncias
do momento; em Deus você se tornará forte e fará proezas! O profeta Joel escre
veu, dizendo: “diga o fraco: Eu sou forte.” (Jl 3.10). Seja forte e faça proezas em
Nome do Senhor Jesus Cristo (Jo 14.12-14).
AN O TA Ç Õ ES
181
29 DE MARÇO
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3. Paulo descreveu como a esperança ajudou o patriarca Abraão a superar o
período de anseio e expectativa pelo nascimento de seu filho, dizendo: Ό qual,
em esperança, creu contra a esperança que seria feito pai de muitas nações, con
forme o que lhe fora dito: Assim será a tua descendência.” (Rm 4.18). Todas as
circunstâncias físicas eram desfavoráveis para um casal de anciãos centenários
darem à luz filhos; porém, Abraão não duvidou da promessa por incredulidade,
antes, se fortaleceu na fé dando glória a Deus (Rm 4.20).
CONCLUSÃO: Nós servimos ao Deus da Esperança e depositamos Nele a nossa
Esperança (lT m 4.10). O Deus da Esperança tem uma porta de esperança aber
ta para você! Acredite! O r a , o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e
paz em crença, para que abundeis em esperança pela virtude do Espírito Santo.”
(Rm 15.13).
A N O TA Ç Õ E S
30 DE MARÇO
184 | 30 DE MARÇO
não por cauda; e só estarás em cima e não debaixo, quando obedeceres aos man
damentos do SENHOR, teu Deus, que hoje te ordeno,” (Dt 28.11-13).
3. O Senhor prometeu abençoar com abundância o seu povo e dá fartura de
pão aos necessitados, dizendo: “Abençoarei abundantemente o seu mantimen
to; fartarei de pão os seus necessitados.” (SI 132.15).
4. O Senhor prometeu abençoar ao seu povo com abundância de saúde,
abundância de paz, abundância de segurança, e abundância de verdade, dizen
do: “Eis que eu farei vir sobre ela saúde e cura, e os sararei, e lhes manifestarei
abundância de paz e de verdade.” (Jr 33.6).
CONCLUSÃO:O nosso Deus nos abençoa com toda sorte de bênçãos espiri
tuais, físicas, financeiras e materiais (Ef 1.3 e Fp 4.19). Jesus Cristo também nos
prometeu vida abundante, dizendo: “Eu vim para que tenham vida e a tenham
com abundância.” (Jo 10.10)
A N O TA Ç Õ ES
185
31 DE MARÇO
186 | 31 DE MARÇO
coração. Quanto a mim, os meus pés quase que se desviaram; pouco faltou para
que escorregassem os meus passos. Pois eu tinha inveja dos soberbos, ao ver a
prosperidade dos ímpios.” (SI 73.1-3).
3. O salmista revela o grande interesse de Deus em nos levantar do pó, di
zendo: “Quem é como o SENHOR, nosso Deus, que habita nas alturas; que se
curva para ver o que está nos céus e na terra; que do pó levanta o pequeno e, do
monturo, ergue o necessitado, para o fazer assentar com os príncipes, sim, com
os príncipes do seu povo;” (Sl 113.5-8).
4. O Senhor ordenou que nos levantemos, dizendo: “Levanta-te, resplan
dece, porque já vem a tua luz, e a glória do SENHOR vai nascendo sobre ti.”
(Is 60.1). O Senhor Jesus Cristo ordenou ao caído Saulo que se levantasse do
chão, dizendo: “Levanta-te e entra na cidade, e lá te será dito o que te convém
fazer.” (At 9.6).
A N O TA Ç Õ ES
187
SERMÕES PARA 0 MÊS DE
1 DE ABRIL ABRIL
188 I ID E ABRIL
II. ALGUNS PREFEREM UMA DOCE MENTIRA DO QUE UMA AMARGA
VERDADE
1. Recentemente ouvi uma entrevista que uma psicóloga deu para uma im
portante rádio, a qual, dizia que, a mentira faz parte tão integrante da nossa
sociedade, que, as próprias pessoas preferem ouvir uma “doce mentira” do que
uma “amarga verdade”; e, os espertalhões se aproveitam desta vulnerabilida
de das pessoas para mentirem cada vez mais. Porém, o próprio Deus mostrou
descontentamento com a sociedade dos dias do profeta Oséias em que havia a
própria ausência da verdade (Os 4.1).
2. O Senhor Jesus Cristo afirmou que: “Quem pratica a verdade aproxima-
-se da luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque feitas em Deus”
(Jo 3.21). Jesus Cristo nos revelou quem é o “pai da mentira” aos que recusaram
o seu ensino, dizendo: “Vós sois do diabo, que é o vosso pai, e quereis satisfazer-
-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verda
de, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é
próprio, porque é mentiroso e pai da mentira” (Jo 8.44).
3. O Senhor Jesus Cristo se apresentou como a verdade em pessoa, dizendo:
“Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”.
Se o diabo é o “pai da mentira”, Jesus Cristo é o “Pai da Verdade” (Jo 14.6). Jesus
Cristo prometeu nos enviar o Espírito da Verdade (Jo 16.13). Portanto, o Espíri
to Santo é o Espírito da Verdade!
4. O apóstolo Paulo nos aconselhou, dizendo: “Por isso, deixando a men
tira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns
dos outros” (Ef 4.25). Na cidade santa não entrará nem os amantes da mentira e
nem os praticantes da mentira! (Ap 22.15).
CONCLUSÃO: Nós aprendemos pela Bíblia que: Deus é a verdade (Dt 32.4);
Jesus Cristo é a verdade (Jo 14.6); o Espírito Santo é a verdade (Jo 16.13); a Pala
vra de Deus é a verdade (Jo 17.17); e, a Igreja do Deus Vivo é a coluna e firmeza
da verdade (lT m 3.15). Portanto, deixemos de lado a mentira e pratiquemos a
verdade!
189
2 DE ABRIL
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela uma promessa futura de li
vramento para o povo de Deus com o parte de tantas outras profecias acerca
de Sião, uma designação profética de Jerusalém. Entretanto, gostaria de me
ater neste termo: “Haverá livramento”. A Bíblia está repleta de promessas de
livramento para o povo de Deus. O Deus da Bíblia é por excelência o Deus
do Livramento. Deus nos livra o tempo todo. Deus nos livra do mal, nos
livra de acidentes, nos livra de doenças e enfermidades, nos livra de surtos
de vírus, de endemias, epidemias e pandemias, nos livra de animais nocivos,
nos livra do homem mau, nos livra do Maligno, e nos livra de tantos outros
perigos e males nesta vida. A palavra “livramento”, significa “salvar-se do
perigo”, “escapar do inimigo”, “soltar-se da prisão”, “libertar-se das algemas”,
“ser tirado da dificuldade”, “livrar-se da m orte”, ou ficar livre de algum pe
rigo iminente.
I. EXEMPLOS DE LIVRAMENTOS
1. As Escrituras nos revelam vários exemplos de livramentos divinos, tan
to livramentos coletivos, como livramentos individuais. A Bíblia afirma que:
“Moisés contou a seu sogro todas as coisas que o SENHOR tinha feito a Faraó
e aos egípcios por amor de Israel, e todo o trabalho que passaram no caminho,
e como o SENHOR os livrara.” (Êx 18.8). Moisés deu testemunho ao seu sogro
Jetro dos grandes livramentos que o Senhor havia dado a Israel!
2. Após ouvir o testemunho de livramento dado por Moisés, Jetro reagiu
com grande alegria, dizendo: “Bendito seja o SENHOR, que vos livrou das mãos
dos egípcios e da mão de Faraó; que livrou a este povo de debaixo da mão dos
egípcios. Agora sei que o SENHOR é maior que todos os deuses; porque na coisa
em que se ensoberbeceram, os sobrepujou.” (Êx 18.9-11). Quando testemunha
mos dos livramentos que o Senhor nos dá, as pessoas são edificadas na sua fé e
glorificam ao Senhor!
3. A Palavra de Deus afirma que: “levantou o SENHOR juizes, que os li
vraram da mão dos que os roubaram.” (Jz 2.16). O livro de Juizes nos mostra
diversos exemplos em que o Senhor livrou a Israel dos seus opressores através
de importantes líderes como Otniel, Eúde, Débora e Baraque, Gideão, Sansão e
tantos outros Juizes que lideram o povo Israelita.
4. A Bíblia afirma que: O Senhor livrou a Davi das mãos de todos os seus
inimigos e das mãos de Saul (2Sm 22.1). Davi foi um homem que enfrentou
inimigos externos, inimigos internos, e inimigos dentro da sua própria casa, e o
Senhor o livrou de todos os seus inimigos!
190 | 2 DE ABRIL
II. PROMESSAS DE LIVRAMENTO NAS ESCRITURAS
1. O mesmo Deus que livrou o seu povo no passado, continua nos livrando
até hoje. O Senhor fez uma promessa a Jó mesmo em sua provação, dizendo:
“Em seis angústias, te livrará; e, na sétima, o mal te não tocará. Na fome, te li
vrará da morte; e, na guerra, da violência da espada. Do açoite da língua estarás
abrigado; e não temerás a assolação, quando vier. Da assolação e da fome te
rirás; e os animais da terra não temerás.” (Jó 5.19-22).
2. Davi celebrou o livramento do Senhor, dizendo: “Eu te exaltarei, ó Se
nhor, porque tu me livraste e não permitiste que os meus inimigos se regozi
jassem contra mim. Senhor, meu Deus, clamei a ti por socorro, e tu me saraste.
Senhor da cova fizeste subir a minha alma; preservaste-me a vida para que não
descesse a sepultura” (SI 30.1-3).
3. O salmista Davi ainda comemorou, dizendo: “Clamou este pobre, e o
SENHOR o ouviu; e o salvou de todas as suas angústias. O anjo do SENHOR
acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra.” (SI 34.6-7).
4. A Palavra de Deus afirma que: “Muitas são as aflições do justo, mas o
SENHOR o livra de todas.” (SI 34.19). O Senhor se prontificou para nos livrar,
dizendo: “E invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás.”
(SI 50.15). O Senhor prometeu nos livrar quando clamarmos a Ele!
CONCLUSÃO: Creia meu querido irmão que haverá livramento para ti! O após
tolo Paulo também escreveu que: Deus “nos livrou e livrará de tão grande mor
te; em quem temos esperado que ainda continuará a livrar-nos” (2Co 1.10).
ANO TAÇÕES
3 DE ABRIL
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela o momento em que o profeta Jo
nas clamou ao Senhor do profundo do abismo; lá do ventre do grande peixe, e a
sua oração subiu a presença do Senhor, e ele foi socorrido. Quando já desfalecia
a sua alma, e não tinha mais nenhuma perspectiva de vida, Jonas usou o seu
último e poderoso recurso - A oração. A oração é o recurso mais poderoso do
universo que o Senhor deixou a disposição dos seus filhos. Não importa o lugar
de onde tenha sido feita e nem a hora, o nosso Deus não dorme e dá plantão 24
horas para atender os seus filhos que clamarem de qualquer parte do universo.
Portanto, creia, a sua oração subiu ao Senhor!
192 | 3 DE ABRIL
3. O anjo Gabriel disse a Zacarias: “Zacarias, não temas, porque a tua ora
ção foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho, e lhe porás o nome de
João.” (Lc 1.13). A oração de Zacarias foi aceita por Deus!
4. O apóstolo João também descreveu a disposição divina em nos atender,
dizendo: “E esta é a confiança que temos nele: que, se pedirmos alguma coisa,
segundo a sua vontade, ele nos ouve.” ( ljo 5.14). O Senhor está sempre pronto
para nos atender!
CONCLUSÃO:A sua oração subiu ao céu e foi aceita por Deus! O Senhor Jesus
Cristo garantiu a resposta das nossas orações, dizendo: “E tudo o que pedirdes
na oração, crendo, o recebereis.” (Mt 21.22).
A NO TAÇ ÕES
193
4 DE ABRIL
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado faz parte de uma extensão da profecia mes
siânica sobre o exato local do Nascimento do Messias, e revela também o Mes
sias como o Pastor do Rebanho Universal, e sua maneira ímpar de apascentar o
povo de Deus. O Senhor Jesus Cristo se apresentou como este Pastor diferencia
do, dizendo: “Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas.”
(Jo 10.11). O texto diz que: “Ele permanecerá e apascentará o povo na força do
Senhor”. Você que exerce o ministério pastoral, apascente o rebanho que Deus
lhe confiou na força do Senhor! É o Supremo Pastor da Igreja quem lhe dará
forças para cuidar do seu Rebanho (lP e 5.1-4).
194 I 4 DE ABRIL
e pessoas, se sentiu tão esgotado à frente do Rebanho do Senhor que se desa
bafou diante de Deus, dizendo: “Por que fizeste mal a teu servo, e por que não
achei graça aos teus olhos, que pusesses sobre mim a carga de todo este povo?
Concebi eu, porventura, todo este povo? Gerei-o eu para que me dissesses que
o levasse ao colo, como o aio leva o que cria, à terra que juraste a seus pais?”
(Nm 11.11-12). Deus entendeu Moisés e enviou o reforço de Setenta Anciãos
cheios do Espírito para lhe ajudar (Nm 11.24-30).
2. O pastor Moisés reconheceu o Senhor como a sua força, dizendo: “O
SENHOR é a minha força e o meu cântico; ele me foi por salvação; este é o meu
Deus; portanto, lhe farei uma habitação; ele é o Deus de meu pai; por isso, o
exaltarei.” (Êx 15.2).
3 .0 próprio Balaão teve que reconhecer a força do povo de Deus, dizendo: “Deus
o tirou do Egito; as suas forças são como as do unicórnio; consumirá as nações, seus
inimigos, e quebrará seus ossos, e com as suas setas os atravessará.” (Nm 23.22).
4. O salmista descreveu a escolha de Davi para apascentar Israel na força
e habilidade do Senhor, dizendo: “Também elegeu a Davi, seu servo, e o tirou
dos apriscos das ovelhas. De após as ovelhas pejadas o trouxe, para apascentar
a Jacó, seu povo, e a Israel, sua herança. Assim, os apascentou, segundo a inte
gridade do seu coração, e os guiou com a perícia de suas mãos.” (SI 78.70-72).
Davi reconheceu a sua dependência do Senhor e sua necessidade de também ser
pastoreado pelo Supremo Pastor (SI 23.1-6).
CONCLUSÃO: A força que o pastor recebe para apascentar as ovelhas vem do
Dono do Rebanho. O Senhor Jesus Cristo é o Dono do Rebanho (Hb 13.20).
Quando Pedro pensava que estava fracassado e sem forças, o Senhor Jesus Cris
to lhe fortaleceu e renovou a sua confiança, dizendo: “Apascenta as minhas ove
lhas.” (Jo 21.17).
ANO TAÇÕES
195
5 DE ABRIL
I. 0 SENHOR É BOM
1. A Bíblia nos deixa muito claro que somente o Senhor é absolutamente
Bom. Deus é plenamente Bom! Deus é totalmente Bom! Como dizem os perso
nagens do filme Quarto de Guerra: “Deus é bom o tempo todo; o tempo todo
Deus é bom !”. As Escrituras dizem: “E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis
que era muito bom; e foi a tarde e a manhã: o dia sexto.” (Gn 1.31). Tudo o que
Deus faz é muito bom!
2. Davi louvou ao Senhor por sua bondade e benignidade, dizendo: “Lou
vai ao SENHOR, porque é bom; pois a sua benignidade dura perpetuamente.”
(lC r 16.34). A benignidade é sinônimo de misericórdia! O salmista Davi ainda
escreveu, dizendo: “Provai e vede que o SENHOR é bom; bem-aventurado o ho
mem que nele confia.” (SI 34.8). Nós temos provado a bondade de Deus através
da história!
196 I 5 DE ABRIL
III. 0 SENHOR CONHECE OS QUE NELE CONFIAM
1. O Senhor sabe quem confia em sua proteção e provisão! É preciso o ho
mem se aproximar de Deus com confiança! O Escritor da Carta aos Hebreus
escreveu, dizendo: “Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para
que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em
tempo oportuno.” (Hb 4.16).
2. O salmista Davi nos aconselhou a confiarmos no Senhor, dizendo: “Confia
no SENHOR e faze o bem; habitarás na terra e, verdadeiramente, serás alimenta
do.” (SI 37.3). O profeta Isaías também escreveu, dizendo: “Tu conservarás em paz
aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti. Confiai no SENHOR
perpetuamente; porque o SENHOR Deus é uma rocha eterna.” (Is 26.3-4).
CONCLUSÃO: Vale a pena confiar em um Deus que é Bom e também é For
taleza no dia da angústia! O profeta Isaías confirmou esta verdade, dizendo:
“Pelo que te glorificará um povo poderoso, e a cidade das nações formidáveis te
temerá. Porque foste a fortaleza do pobre e a fortaleza do necessitado na sua an
gústia; refúgio contra a tempestade e sombra contra o calor; porque o sopro dos
opressores é como a tempestade contra o muro.” (Is 25.3-4). O Senhor é uma
Fortaleza que nunca será rompida e nem conquistada pelo inimigo! O Senhor é
uma Fortaleza Eterna e segura para o seu povo!
ANOTAÇÕES
197
6 DE ABRIL
198 I 6 DE ABRIL
para que entenda estas coisas? Prudente, para que as saiba? Porque os caminhos
do SENHOR são retos, e os justos andarão neles, mas os transgressores neles
cairão.” (Os 14.9).
CONCLUSÃO: O Caminho de Deus deve ser a nossa trilha neste mundo! Nada
pode nos desviar da nossa rota eterna! O Caminho de Deus é Eterno! O Ca
minho de Deus é Cristo (Jo 14.6). O profeta Isaías escreveu que ouviremos a
própria voz de Deus nos ensinando o reto caminho, dizendo: “E os teus ouvidos
ouvirão a palavra que está por detrás de ti, dizendo: Este é o caminho; andai
nele, sem vos desviardes nem para a direita nem para a esquerda.” (Is 30.21).
AN O TA Ç Õ ES
199
7 DE ABRIL
200 | 7 DE ABRIL
a ela saúde e cura e os sararei; e lhes revelarei abundância de paz e segurança”
(Jr 33.6).
2. A Palavra de Deus afirma que: “O povo se maravilhou ao ver que os mu
dos falavam, os aleijados recobravam saúde, os coxos andavam e os cegos viam.
Então, glorificavam ao Deus de Israel” (Mt 15.31). O Doutor Lucas escreveu que
o Pai do Filho Pródigo mandou matar o novilho cevado para celebrar uma festa,
porque recuperou o seu filho com saúde (Lc 15.27).
3. O apóstolo Pedro chegando na casa de um paralítico que jazia numa
cama havia oito anos, se dirigiu a ele, dizendo: “Enéias, Jesus Cristo te dá saú
de; levanta-te e faze a tua cama. E logo se levantou” (At 9.34). O apóstolo João
também desejou saúde plena para o seu amigo Gaio, dizendo: “Amado, acima
de tudo, faço votos por tua prosperidade e saúde, assim como é próspera a tua
alma” (3Jo 1.2).
CONCLUSÃO: Celebremos neste dia a saúde que o Senhor nos deu. “Ele é
quem perdoa todas as tuas iniquidades; quem sara todas as tuas enfermidades;
quem da cova redime a tua vida e te coroa de graça e misericórdia; quem farta
de bens a tua velhice, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia”
(SI 103.3-5).
ANO TAÇÕES
201
8 DE ABRIL
202 | 8 DE ABRIL
2. Jacó declarou como o Senhor fortaleceu e abençoou as mãos de José,
dizendo: “O seu arco, porém, susteve-se no forte, e os braços de suas mãos fo
ram fortalecidos pelas mãos do Valente de Jacó (donde é o Pastor e a Pedra de
Israel),” (Gn 49.24).
3. O Senhor prometeu abençoar o trabalho das mãos do seu povo, dizendo:
Ό SENHOR mandará que a bênção esteja contigo nos teus celeiros e em tudo
que puseres a tua mão; e te abençoará na terra que te der o SENHOR, teu Deus.”
(Dt 28.9). Enquanto os inimigos da Obra de Deus faziam de tudo para enfra
quecer as mãos de Neemias, ele orava ao Senhor, dizendo: “Agora, pois, ó Deus,
fortalece as minhas mãos.” (Ne 6.9).
4. A Bíblia determina a benção do Senhor sobre o trabalho das mãos do
homem que teme ao Senhor, dizendo: “Bem-aventurado aquele que teme ao
SENHOR e anda nos seus caminhos! Pois comerás do trabalho das tuas mãos,
feliz serás, e te irá bem.” (SI 128.1-2). O trabalho das nossas mãos nos fala de
diversas atividades que podemos fazer com as nossas mãos. Deus quer usar as
nossas mãos para fazermos também o bem para outras pessoas! (Hb 12.12-13).
CONCLUSÃO: Deus quer fortalecer as nossas mãos para fazermos a sua Obra.
Deus deseja abençoar e prosperar o trabalho das nossas mãos! Deus ainda quer
usar as nossas mãos para curar os enfermos e operar milagres extraordinários
(Mc 16.18 e At 19.11).
A N O TAÇ OES
9 DE ABRIL
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o Senhor usa o profeta Ageu para trazer à
memória do povo a presença do Espirito Santo no meio deles desde a sua saída
do Egito; e, agora, o Senhor estaria reafirmando a presença do Espírito Santo
no meio deles. Talvez muitos pensassem que o Espírito Santo os havia abando
nado no exílio babilônico; porém, o Senhor afirma que o seu Espírito estaria
habitando no meio deles. As lutas e aflições que passamos nos faz pensar em
determinados momentos que o Espírito Santo se afastou de nós; porém, a pro
messa que Jesus Cristo fez para nós não foi para o Espírito Santo passar alguns
dias conosco; mas sim, ficar conosco para sempre (Jo 14.16).
204 | 9 DE ABRIL
nosco, dizendo: O r a , o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí
há liberdade.” (2Co 3.17).
3. Os salmistas filhos de Corá já celebravam a presença do Senhor conosco,
dizendo: “O SENHOR dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso
refúgio.” (SI 46.11). O Senhor Jesus Cristo prometeu está conosco todos os dias,
dizendo: “E eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos sé
culos. Amém!” (Mt 28.20).
4. A Palavra de Deus confirma que o Senhor está conosco e sempre este
ve com os seus discípulos operando milagres através do seu Espírito, dizendo:
“Testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravi
lhas, e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade?” (Hb 2.4).
CONCLUSÃO: O Espírito Santo está em nós, habita em nós, mora em cada um
de nós individualmente, e está em nosso meio coletivamente! O Espírito Santo
habita em nosso ser individualmente, e habita no meio da comunidade cristã
quando se reuni para prestar um culto de adoração ao Senhor (At 2.1-4; 4.8;
4.31; 6.3; 13.1-2 etc..).
A N O TAÇ ÕES
205
10 DE ABRIL
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado é uma promessa divina de uma grande re
viravolta na história de Israel. Assim como os Judeus viveram dispersos entre
as nações, e foram até rechaçados como uma maldição em alguns países que
tentaram até mesmo provocar um genocídio do povo Judeu; Deus promete
uma mudança de curso e uma reversão na vida do Povo Judeu, restaurando o
propósito original dos mesmos se tornarem uma benção no meio das nações.
Um povo que foi massacrado tantas vezes por seus inimigos através da história,
e continuam prósperos e vigorosos em sua pátria, só podem ter mesmo o DNA
Divino em seu sangue. Ninguém deve duvidar que o povo Judeu seja mesmo o
povo eleito de Deus para abençoarem o mundo inteiro.
II. A IGREJA FOI VOCACIONADA PARA SER UMA BENÇÃO PARA 0 MUNDO
1. Da mesma forma que Israel foi escolhido para ser uma benção de Deus
para o mundo na Antiga Aliança; a Igreja é o “Israel de Deus” da Nova Aliança
para abençoar o mundo (G1 6.16). O apóstolo Paulo esclareceu esta verdade,
dizendo: O r a , tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé
os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações
206 j 10 DE AiBRU.
serão benditas em ti. De sorte que os que são da fé são benditos com o cren
te Abraão.” (G1 3.8-9). Se professamos a fé cristã, somos também abençoados
como Abraão!
2. Paulo ainda reforçou este argumento, dizendo: Έ , se sois de Cristo, en
tão, sois descendência de Abraão e herdeiros conforme a promessa.” (G1 3.29).
A Bíblia declara nossa missão de abençoar, dizendo: “Abençoai aos que vos per
seguem; abençoai e não amaldiçoeis.” (Rm 12.14).
3. O apóstolo Paulo descreveu o quanto o nosso Deus nos tem abençoado,
dizendo: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos aben
çoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo,” (Ef 1.3).
4. Jesus Cristo confirmou a vocação da Igreja de abençoar o mundo com
a pregação do Evangelho, dizendo: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho
a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será
condenado. E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão
demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma
coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos
e os curarão.” (Mc 16.15-18).
CONCLUSÃO: Você foi escolhido para ser uma benção para o mundo! Como
Deus elegeu Abraão e sua descendência para abençoar todas as famílias da ter
ra; também recebemos esta missão de abençoar o mundo inteiro com as mes
mas bênçãos com que somos abençoados por Cristo! (Mt 10.8).
AN O TA Ç Õ ES
207
11 DE ABRIL
208 I 11 DE ABRIL
generosa prosperará, e quem dá a beber será dessedentado.” (Pv 11.24-25). O
generoso se torna feliz por tornar também outras pessoas felizes ao repartir o
que tem com os necessitados!
3. Jesus Cristo recomendou a generosidade e revelou o efeito da reciprocida
de na vida das pessoas generosas, dizendo: “Dai, e ser-vos-á dado; boa medida,
recalcada, sacudida e transbordando vos darão; porque com a mesma medida
com que medirdes também vos medirão de novo.” (Lc 6.38).
4. Paulo reconheceu a prática da generosidade como bem-aventurada e fe
liz, dizendo: “Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessá
rio auxiliar os enfermos e recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais
bem-aventurada coisa é dar do que receber.” (At 20.35).
CONCLUSÃO: Deus nos abençoa para abençoarmos outras pessoas; e nos faz
felizes para fazermos também outras pessoas felizes! As pessoas verão a sua
felicidade, e verão também outras pessoas felizes por causa da sua generosidade
em repartir! Acredite!
A N O TA Ç Õ ES
209
12 DE ABRIL
INTRODUÇÃO: Após nos declarar como sal da terra e luz do mundo; o Senhor
Jesus Cristo nos incumbiu da responsabilidade de brilhar diante dos homens. A
nossa luz pode brilhar diante dos homens de diversas maneiras. O nosso bom
testemunho expressado através de atitudes e procedimento correto diante de
Deus e dos homens, além de glorificar ao nosso Pai Celestial, brilham como
um farol aceso diante dos homens, o qual não há como passar despercebidos.
Viemos a este mundo para brilharmos; pois, afinal de contas, ao nascermos, a
nossa mãe nos deu à luz (Is 51.2). Jesus Cristo é o nosso Astro Maior e a nossa
Estrela Maior (Ml 4.2 e Ap 22.16), e deseja que possamos brilhar diante das
pessoas através da maravilhosa luz que Dele recebemos.
210 | 12 DE ABRIL
3. O apóstolo Paulo escreveu, dizendo: “Porque, noutro tempo, éreis trevas,
mas, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz” (Ef 5.8). Paulo nova
mente declara a nossa posição como filhos da luz, dizendo: “Porque todos vós sois
filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas.” (lTs 5.5).
4. O apóstolo Pedro confirma quem de fato somos, dizendo: “Mas vós sois
a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que
anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa
luz;” (lP e 2.9).
CONCLUSÃO: Você nasceu para brilhar! Acredite! O profeta Isaías confirmou
isso, dizendo: “Levanta-te, resplandece, porque já vem a tua luz, e a glória do
SENHOR vai nascendo sobre ti.” (Is 60.1). Levante-se e resplandeça! Deixe a sua
luz brilhar diante dos homens para que eles vejam as suas boas obras e glorifi-
quem ao seu Pai Celestial!
A N O TA Ç Õ ES
211
13 DE ABRIL
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela uma declaração poética de Sa
lomão em que a Noiva anela os beijos do Noivo Amado. O dia 13 de abril é
lembrado como o Dia Internacional do Beijo. Segundo pesquisadores: os efeitos
do beijo podem ativar o funcionamento da nossa saúde orgânica, biológica e
energética. Muitas pessoas não sabem, mas existem diversos tipos de beijo, e
beijar já foi comprovado como um ato que traz benefícios para a própria saúde.
O beijo estimula o cérebro a liberar endorfina, criando uma sensação de bem-
-estar. Olhando para a Palavra de Deus, a Bíblia mostra a importância do beijo
na relação conjugal, na relação familiar, nas saudações entre parentes e amigos,
e recomenda o ósculo santo, que é o beijo da fraternidade entre os cristãos (Gn
29.11; Gn 31.55; IC o 16.20, etc..). A Bíblia revela o beijo de arrependimento
e contrição de uma mulher pecadora que beijava os pés de Jesus (Lc 7.38). O
próprio Jesus elogiou o gesto daquela mulher (Lc 7.45). A Bíblia revela o beijo
traidor de Judas, quando o próprio Jesus se dirigiu a Judas, dizendo: “Judas,
com um beijo trais o Filho do Homem?” (Lc 22.48). Anteriormente, Jesus rece
beu o beijo sincero de uma mulher pecadora; agora, recebe o beijo enganoso de
seu próprio discípulo!
212 | 13 DE ABRIL
seus irmãos, dizendo: “José beijou a todos os seus irmãos e chorou sobre eles;
depois, seus irmãos falaram com ele” (Gn 45.15). Foi também um beijo de re
conciliação e de perdão entre José e seus irmãos.
4. A Bíblia registra o beijo da saudação entre genro e sogro, dizendo: “Saiu Moi
sés ao encontro do seu sogro, inclinou-se e o beijou; e, indagando pelo bem-estar
um do outro, entraram na tenda” (Êx 18.7). Foi um beijo de saudação familiar entre
Moisés e seu sogro Jetro.
CONCLUSÃO: O beijo faz parte da vida humana desde que o homem foi criado.
Portanto, cada tipo de beijo tem o seu propósito especifico! Que possamos saber
diferenciar muito bem isso! O apóstolo Paulo recomendou o beijo sagrado entre os
irmãos em Cristo, dizendo: “Todos os irmãos vos saúdam. Saudai-vos uns aos outros
com ósculo santo” ( ICo 16.20). Naqueles dias era costume se saudarem homens com
homens e mulheres com mulheres para se evitarem malícia.
213
14 DE ABRIL
214 | 14 DE ABRIL
crucificados ao lado de Cristo, porém, nenhum dos ossos de Jesus foi quebrado,
porque Ele é o Cordeiro Pascal, profetizado antecipadamente que nenhum de
seus ossos seria quebrado (Jo 19.31-36). O adversário, ainda tentou fazer com
que a Escritura não se cumprisse, quando, um dos soldados romanos atirou
uma lança em Jesus. Todavia, a lança cortou apenas a carne ao lado de Jesus,
quando saiu sangue e água, sem ter atingido nenhum dos seus ossos. A Escritu
ra não pode falhar! Deus é Fiel!
2. O Epiteto de “Cordeiro” foi aplicado a Jesus Cristo por cerca de 30 vezes,
somente no Apocalipse, apontando Jesus Cristo como o “Cordeiro Eterno” que
liga as duas eternidades: Passada e Futura. Ele é o Cordeiro Redentor dos Evan
gelhos e o Cordeiro Escatológico do Apocalipse (Ap 5.1-14).
3. O apóstolo Pedro descreveu Jesus Cristo como o nosso Cordeiro Pascal
Perfeito, dizendo: “Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata
ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição,
recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um
cordeiro imaculado e incontaminado,” (lP e 1.18-19).
4. O apóstolo João contemplou uma multidão incontável de salvos nos céus
adorando a Deus e ao Cordeiro, dizendo: “Ao nosso Deus, que se assenta no
trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação.” (Ap 7.9-10). Somente Jesus Cristo, o
Cordeiro Pascal é digno de receber: “O poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e
honra, e glória, e louvor.” (Ap 5.12).
A N O TA Ç Õ ES
215
15 DE ABRIL
216 | 15 DE ABRIL
2. Marta havia colocado o problema maior do que a sua fé, dizendo: “Se
nhor, já cheira mal, porque é já de quatro dias.” (Jo 11.39). Porém, o Senhor
Jesus Cristo reanimou a sua fé, dizendo: “Não te hei dito que, se creres, verás a
glória de Deus?” (Jo 11.40). Ou seja, Marta precisava tão somente crê em Jesus!
3. Jesus Cristo apresentou o ilimitado poder da fé para um pai de um me
nino lunático, dizendo: “Se tu podes crer; tudo é possível ao que crê.” (Mc 9.23).
4. Paulo e Silas disseram para o carcereiro de Filipos: “Crê no Senhor Jesus
Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.” (At 16.31). Paulo também escreveu para os
Romanos, dizendo: “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois
é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e
também do grego. (Rm 1.16).
CONCLUSÃO: Jairo recebeu o milagre porque creu; e Marta também viu a ma
nifestação da glória de Deus na ressureição de seu irmão Lázaro porque creu.
Portanto, não temas, crê somente! (Mc 5.36).
AN O TA Ç Õ ES
217
16 DE ABRIL
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o próprio João Batista se define como uma voz
que clamava no deserto. O dia 16 de abril é lembrado como o Dia Mundial da Voz. O
objetivo da fixação do dia é o surgimento de debates sobre o tema da voz, estabelecen-
do-se como metas a promoção de maior conscientização da população a respeito da
importância dos cuidados com a saúde da voz humana. A voz é um dos mais impor
tantes fenômenos da comunicação humana. Por meio dela manifestamos nossos pen
samentos, intenções e emoções. Esse fenômeno é produzido pelas cordas vocais, dentro
da laringe, sujeita a doenças que culminam em alterações da voz, como a rouquidão,
cujo nome correto é disfonia. A rouquidão pode ter diversas causas como o tabagismo,
o uso inadequado ou intenso da voz; exposição à poluição ambiental, dentre outras. O
uso da voz é fundamental na profissão, na escola, na igreja, e nas interações sociais. Nós
usamos nossa voz todos os dias, no trabalho, com a família e amigos, para partilhar as
nossas emoções e sentimentos. Com a voz, nos comunicamos e nos conectamos com
todos ao nosso redor. E, no nosso caso religioso, usamos a nossa voz para glorificar a
Deus e proclamar o Evangelho de Cristo para todas as pessoas. Diversas leis são criadas
para tentar calarem a voz das pessoas: lei do silêncio, lei da mordaça etc. Entretanto,
Deus ordenou ao profeta Isaías, dizendo: “Clama em alta voz, não te detenhas, levanta a
voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão e à casa de Jacó, os seus
pecados” (Is 58.1). Daí a razão de comemorarmos esta data importante.
218 | 16 DE ABRIL
ao longo da história! A Palavra de Deus nos aconselha, dizendo: “Hoje, se ouvirdes
a sua voz, não endureçais o vosso coração” (Hb 4.7). Precisamos está com os nossos
ouvidos atentos e com os nossos corações abertos para ouvirmos a voz de Deus!
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o apóstolo Paulo declara no mesmo tom que
as mesmas Escrituras que confirmam a morte de Jesus Cristo, também confir
mam sua Ressurreição vitoriosa ao Terceiro Dia. A “Semana da Páscoa” ou “Dia
de Páscoa”, tem a sua origem na Festa da Páscoa Judaica, em que celebrava a saída
e libertação do povo israelita da escravidão do Egito. Como o cordeiro era morto
para preservar cada família israelita do anjo da morte, através da aspersão do
sangue daquele animal nos umbrais das portas de suas casas; assim, o Mundo
Cristão, celebra a Páscoa para comemorar a morte e ressurreição de Jesus Cristo,
o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, cujo sangue foi vertido na cruz
por causa dos nossos pecados, a fim de nos livrar da condenação eterna; porém,
ressuscitou ao terceiro dia rompendo os grilhões da morte (At 2.22-32). Enquanto
na Sexta-Feira da Paixão celebramos a morte redentora de Cristo; no Domingo de
Páscoa celebramos sua vitória sobre a morte quando ressuscitou ao terceiro dia.
220 | 17 DE ABRIL
26.18 e Cl 1.13-14). Se a Páscoa Judaica foi sancionada com a aspersão do sangue do
cordeiro nos umbrais das portas de suas casas; a Páscoa Cristã foi sancionada por
Cristo através de seu sangue derramado em favor de muitos (Lc 22.14-20). Apro
veitemos esta data para celebrar a nossa redenção que há em Cristo Jesus, segundo
a riqueza da sua graça (Ef 1.7). A redenção é a libertação de alguém através de um
pagamento. O Sangue de Jesus Cristo derramado na Cruz do Calvário foi o preço
que custou a nossa Redenção!
221
18 DE ABRIL
I. NÃO TEMAS
1. A primeira coisa que o anjo Gabriel disse a Maria neste texto sagrado
foi: “Não temas”. O Senhor encorajou várias pessoas nas Escrituras com estas
palavras. A primeira pessoa encorajada por Deus com estas palavras na Bíblia
foi Abraão. O Senhor disse a Abraão: “Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo, o
teu grandíssimo galardão.” (Gn 15.1).
2. O Anjo do Senhor também socorreu e fortaleceu Hagar e Ismael no de
serto, dizendo: “Que tens, Agar? Não temas, porque Deus ouviu a voz do rapaz
desde o lugar onde está.” (Gn 21.17).
3. Deus também renovou a fé de Isaque com estas palavras, dizendo: “Eu
sou o Deus de Abraão, teu pai. Não temas, porque eu sou contigo, e aben-
çoar-te-ei, e multiplicarei a tua semente por amor de Abraão, meu servo.”
(Gn 26.24)
4. O Senhor anima e fortalece a todos nós, dizendo: “Não temas, porque
eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te esforço, e te
ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça.” (Is 41.10). O anjo Gabriel já
havia também fortalecido a fé de Zacarias com estas palavras, dizendo: “Zaca
rias, não temas, porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz
um filho, e lhe porás o nome de João.” (Lc 1.13).
222 I 18 DE ABRIL
Você já imaginou o que Deus é capaz de fazer com quem acha graça aos seus
olhos?
2. O Senhor disse a Moisés: “Conheço-te por teu nome; também achaste
graça aos meus olhos.” (Êx 33.12). Não é por acaso que Moisés falava com Deus
cara a cara como um amigo fala com o outro amigo (Êx 33.11 e Nm 12.5-8). Davi
achou tanta graça diante de Deus que o próprio Senhor deu testemunho dele,
dizendo: “Achei a Davi, meu servo; com o meu santo óleo o ungi;” (SI 89.20).
3. Daniel também achou tanta graça diante de Deus que o Mensageiro de
Deus o chamou de homem muito amado e querido pelo Senhor, dizendo: “Não
temas, homem mui desejado! Paz seja contigo! Anima-te, sim, anima-te! E, fa
lando ele comigo, esforcei-me e disse: Fala, meu senhor, porque me confortaste.”
(Dn 10.19).
4. Lucas descreveu a graça transbordante que o Menino Jesus alcançou
diante de Deus e dos homens, dizendo: “E crescia Jesus em sabedoria, e em
estatura, e em graça para com Deus e os homens.” (Lc 2.52).
CONCLUSÃO: Feliz o homem e a mulher que acha graça diante de Deus! Quem
acha graça aos olhos do Senhor não precisa nada temer! Receba esta palavra de
Deus para a sua vida hoje: “Não temas, porque achaste graça diante de Deus,”
(Lc 1.30).
A N O TAÇ ÕES
223
19 DE ABRIL
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o apóstolo Paulo revela que todos os povos
são alvos do Evangelho de Cristo, e ele mesmo se sentia na obrigação de anunciar
o Evangelho também aos povos pagãos. O dia 19 de abril de cada ano se come
mora no Brasil o “Dia do índio”. De acordo com os pesquisadores: Os povos
indígenas que hoje vivem na América do Sul são originários de povos caçado
res vindos da América do Norte através do istmo do Panamá. Ainda segundo
a Enciclopédia Livre: O s povos indígenas do Brasil compreendem um grande
número de diferentes grupos étnicos que habitam o país desde milênios antes do
início da colonização portuguesa, que principiou no século XVI, fazendo parte
do grupo maior dos povos ameríndios.” O Apóstolo dos Gentios declara que
também se sentia devedor de anunciar o Evangelho de Cristo aos povos bár
baros, dos quais estão incluídos os índios, e também outros grupos étnicos que
desconhecem a Fé Cristã.
224 I 19 DE ABRIL
4. Moisés já mencionava o amor de Deus pelos povos, dizendo: “Na verda
de, amas os povos; todos os teus santos estão na tua mão; postos serão no meio,
entre os teus pés, cada um receberá das tuas palavras.” (Dt 33.3).
CONCLUSÃO: Deus ama a todos os povos, tribos, línguas e nações! A Bíblia revela
a extensão da Obra Redentora de Cristo na cruz do calvário, dizendo: “E cantavam
um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque
foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua,
e povo, e nação;” (Ap 5.9). Portanto, o Sangue de Jesus Cristo comprou também os
povos indígenas e qualquer povo independente de sua língua ou nação para Deus!
225
20 DE ABRIL
226 | 20 DE ABRIL
2. O Senhor defendeu publicamente Moisés como um homem verdadei
ro, dizendo: “Ouvi agora as minhas palavras; se entre vós houver profeta, eu, o
SENHOR, em visão a ele me farei conhecer ou em sonhos falarei com ele. Não
é assim com o meu servo Moisés, que é fiel em toda a minha casa. Boca a boca
falo com ele, e de vista, e não por figuras; pois, ele vê a semelhança do SENHOR;
por que, pois, não tivestes temor de falar contra o meu servo, contra Moisés?”
(Nm 12.6-8).
3. O Senhor também deu testemunho de Davi como um homem verdadei
ro segundo o seu próprio coração, dizendo: “Achei a Davi, filho de Jessé, varão
conforme o meu coração, que executará toda a minha vontade.” (At 13.22). Al
guém pode questionar os muitos erros de Davi; porém, ele foi muito sincero e
verdadeiro quando errou, enquanto muitos líderes não tem coragem de assumir
seus erros preocupados com a sua reputação (2Sm 12.13; 2Sm 24.7 e SI 51).
4. O próprio Deus deu testemunho público de Jó como um homem ver
dadeiro perante o Adversário, dizendo: “Observaste tu a meu servo Jó? Porque
ninguém há na terra semelhante a ele, homem sincero, e reto, e temente a Deus,
e desviando-se do mal.” (Jó 1.8).
CONCLUSÃO: Que possamos imitar o bom exemplo desses homens, cujo ca
ráter tornou-se muito raro em nossos dias. O apóstolo Paulo nos aconselha a
maneira correta dos filhos de Deus se comportarem no meio desta geração,
dizendo: “Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis
no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como
astros no mundo;” (Fp 2.15)
ANOTAÇÕES
21 DE ABRIL
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o Senhor Jesus Cristo nos revela o amor
do verdadeiro herói que morreu pelos seus amigos. Jesus Cristo morreu não
só por seus amigos, como também por homens pecadores que na ignorância o
tinha por inimigo. O dia 21 de abril é celebrado no Brasil como o “Dia de Ti-
radentes”. Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, foi um dentista, tropeiro,
minerador, comerciante, militar e ativista político que atuou no Brasil colonial,
mais especificamente nas capitanias de Minas Gerais e Rio de Janeiro. No Brasil,
é reconhecido como mártir da Inconfidência Mineira, patrono cívico do Bra
sil, e herói nacional. O dia de sua execução, 21 de abril (21.04.1792), é feriado
nacional. A cidade mineira de Tiradentes, antiga Vila de São José do Rio das
Mortes, foi renomeada em sua homenagem. Entretanto, apesar de seu esforço
pela independência do Brasil em relação a Portugal, a independência do Brasil
só foi proclamada em 1822 por Dom Pedro I. Após a sua morte, ninguém dava
importância a Tiradentes, o qual foi condenado como um desertor e traidor
de Portugal. Porém, o reconhecimento da bravura de Tiradentes só se deu em
1890. Às vésperas da Proclamação da República, o Brasil procurava um herói
nacional; então, ressurgiu a figura de Tiradentes como este “herói nacional”.
Respeitamos a história cívica de cada nação que possui um herói nacional. Po
rém, para nós os Cristãos, Jesus Cristo é o Verdadeiro Herói da Humanidade.
Ele não só deu a vida por uma causa, ou por uma nação, como deu a sua própria
vida em favor de todos nós pecadores. Jesus Cristo não é apenas uma figura de
herói, Ele é o nosso herói presente todos os dias. Ele mesmo disse: “E eis que
estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mt 28.20).
228 I 21 DE ABRIL
-se obediente até à morte, e morte de cruz. Pelo que Deus o exaltou sobremanei
ra e lhe deu o Nome que está acima de todo nome, para que ao Nome de Jesus se
dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse
que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai (Fp 2.5-11).
5. Jesus Cristo é o nosso verdadeiro Herói, porque, tendo cancelado o es
crito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era
prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz (Cl 2.14).
6. Jesus Cristo é o nosso verdadeiro Herói, porque, há um só Deus e um só
Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, Homem (2Tm 2.5). Jesus Cristo
é o nosso verdadeiro Herói, porque, naquilo que Ele mesmo sofreu, tendo sido
tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados (Hb 2.18).
7. Jesus Cristo é o nosso verdadeiro Herói, porque, embora sendo Filho,
aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu e, tendo sido aperfeiçoado, tor-
nou-se o Autor da Salvação eterna para todos os que lhe obedecem (Hb 5.8-9).
8. Jesus Cristo é o nosso verdadeiro Herói, porque, se pecarmos, temos Ad
vogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo; e Ele é a propiciação pelos nossos
pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo intei
ro (ljo 2.1-2).
CONCLUSÃO: Nenhuma outra pessoa mudou tanto a história do mundo quan
to Jesus de Nazaré. Ralph Waldo Emerson certa vez disse: “O nome de Jesus
não é somente falado, mas é cinzelado na história do mundo”. Mais livros foram
escritos sobre Ele do que sobre qualquer outra pessoa. A vida de Jesus causou
impacto em todas as áreas da existência humana. Jesus não escreveu nenhuma
poesia; entretanto, Milton, Dante e muitos outros dos melhores poetas do mun
do foram inspirados por Ele. Ele não compôs nenhuma música; mas Haendel,
Haydn, Beethoven, Bach e Mendelssahn alcançaram a mais elevada perfeição
quando compunham hinos, sinfonias e oratórios em seu louvor. Ele não pintou
quadros; mas Raphael, Michelangelo e Leonardo da Vinci foram inspirados a
grandeza retratando a vida de Jesus e seu Ministério!
ANOTAÇOES
229
22 DE ABRIL
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o Senhor adverte a terra por três vezes para
que ouça a Palavra de Deus. O dia 22 de abril é lembrado como o Dia do Planeta
Terra. A data surgiu nos Estados Unidos na década de 70 quando o senador
Gaylord Nelson organizou o primeiro protesto nacional contra a poluição. Esta
data tem por finalidade criar uma consciência comum aos problemas da con
taminação, conservação da biodiversidade e outras preocupações ambientais
para proteger a Terra. O Dia da Terra é uma festa que pertence ao povo e não
está regulada por somente uma entidade ou organismo, tampouco está relacio
nado com reivindicações políticas, nacionais, religiosas ou ideológicas. O Dia
da Terra refere-se à tomada de consciência dos recursos naturais da Terra e seu
manejo, à educação ambiental e à participação como cidadãos ambientalmente
conscientes e responsáveis. A Terra é nossa casa e a casa de todos os seres vivos.
Foi o próprio Deus quem criou a terra para ser a casa de todos os seres vivos. A
Palavra de Deus afirma que: “Os céus são os céus do Senhor, mas a terra, deu-a
Ele aos filhos dos homens” (SI 115.16). Portanto, cabe a cada ser humano cuidar
deste planeta terra que lhe foi dado como morada.
230 I 22 DE ABRIL
planeta terra, dizendo: “Ao Senhor pertence a terra e tudo o que nela se contém,
e o mundo e os que nele habitam” (SI 24.1). O salmista também nos mostrou
quem é o Rei de toda a terra, dizendo: “Pois o Senhor Altíssimo é tremendo, é o
grande Rei de toda a terra” (SI 47.2).
ANO TAÇÕES
231
23 DE ABRIL
INTRODUÇÃO: Jesus Cristo nos ensina através deste texto sagrado que as Es
crituras devem ser o nosso manual de evangelização, porque a Bíblia inteira
testifica de Jesus Cristo. A Bíblia é o maior livro missionário do mundo. Sem
a Bíblia, a evangelização do mundo seria não apenas impossível, mas também
inconcebível. A Bíblia nos dá o Mandato da evangelização do mundo. A Bíblia
nos dá a mensagem para a evangelização do mundo. A Bíblia nos dá o modelo
da evangelização do mundo. A Bíblia não apenas contém o Evangelho; ela é o
próprio Evangelho. Através da Bíblia o próprio Deus está evangelizando, isto é,
comunicando as boas Novas ao mundo. A Bíblia nos dá também o poder para
Evangelização do mundo. A Bíblia é o instrumento de evangelização do prega
dor. Como disse o missionário e teólogo Orlando Boyer: “E com o pincel que
o pintor tem destreza. É com o fuzil que o soldado é perito. Mas é a Palavra de
Deus que o crente deve manejar bem” (2Tm 2.15)
232 I 23 DE ABRIL
“Milhões de pessoas estão procurando hoje uma voz de autoridade que mereça
confiança. A Palavra de Deus é a única autoridade real que temos. Ela projeta
luz sobre a natureza humana, sobre os problemas do mundo e sobre os sofri
mentos do homem” (Billy Grahan).
5. W illiam Lyon Phelps, um dos professores universitários mais amados dos
Estados Unidos outrora presidente da Universidade de Yale declarou o seguinte:
“Creio firmemente na educação universitária, tanto para homens como para
mulheres; mas também creio que o conhecimento da Bíblia sem um curso uni
versitário tem maior valor do que um curso universitário sem a Bíblia”. O após
tolo Paulo também reconheceu a importância da Bíblia na educação cristã do
jovem Timóteo desde a sua infância (2Tm 3.14-17). “Acima de todos os livros,
deve a Bíblia merecer nosso cuidadoso estudo. Ela deve ser o grande compên
dio, a base de toda a educação; nossos filhos devem ser instruídos nas verdades
que nela se encontram” (L. Fortes Reis - Educador).
A N O TA Ç Õ E S
234 I 23 DE ABRIL
24 DE ABRIL
235
Doutrina do Senhor (At 13.6-12). Portanto, temos dois tipos de ouvintes: Um
que não crê, e outro que crê. A nossa função é pregar a Palavra de Deus; o resul
tado dependerá da recepção do ouvinte à pregação do Evangelho!
2. Em Antoquia da Pisídia, apesar do esforço de Paulo de priorizar a pre
gação do Evangelho aos Judeus, estes começaram a zombarem da pregação de
Paulo, e ele mostrou que a porta da fé também estava aberta para os gentios (At
13.46-48).
3. Lucas registrou como a porta da fé se abriu para os gentios na cidade de
Listra, dizendo: Έ estava assentado em Listra certo varão leso dos pés, coxo
desde o seu nascimento, o qual nunca tinha andado. Este ouviu falar Paulo, que,
fixando nele os olhos e vendo que tinha fé para ser curado, disse em voz alta: Le
vanta-te direito sobre teus pés. E ele saltou e andou.” (At 14.8-10). Este milagre
impactou toda a cidade de Listra á ponto dos moradores pensarem que Paulo e
Barnabé eram deuses em forma humana (At 14.11-18).
4. A Bíblia registra a última tentativa de Paulo convencer os Judeus a acei
tarem o Evangelho de Cristo em Roma; e, ao rejeitarem, Paulo se voltou total
mente para a pregação aos gentios, dizendo: “Seja-vos, pois, notório que esta
salvação de Deus é enviada aos gentios, e eles a ouvirão.” (At 28.16-28). O após
tolo Paulo descreveu a graça como a fonte, e a fé como a porta de entrada para
o homem se apropriar da salvação, dizendo: “Porque pela graça sois salvos, por
meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus.” (Ef 2.8).
CONCLUSÃO: Ao abrir a Porta da Fé aos gentios, Deus abriu também a Porta
da Salvação para todo aquele que crê; e tornou sua graça extensiva a todos os
homens; além de um mundo de grandes possibilidades, pois a fé tem a capaci
dade de tornar todas as coisas possíveis para o que crê (Mc 9.23; Tt 2.11 etc..).
A N O TA Ç Õ E S
236 I 24 DE ABRIL
25 DE ABRIL
237
descreveu como o amor supera o ódio, dizendo: “O ódio excita contendas, mas
o amor cobre todas as transgressões.” (Pv 10.12).
3. O próprio Senhor descreveu como o seu amor cobre todos os nossos pe
cados, dizendo: “Eu, eu mesmo, sou o que apaga as tuas transgressões por amor
de mim e dos teus pecados me não lembro.” (Is 43.25).
4. O apóstolo João ainda escreveu, dizendo: “E nós conhecemos e cremos
no amor que Deus nos tem. Deus é amor e quem está em amor está em Deus,
e Deus, nele.” ( ljo 4.16). Portanto, Deus é o próprio Amor em Pessoa! Por isso,
Ele nos amou primeiro e nos ensinou também a amá-lo!
CONCLUSÃO: Deus não precisa provar mais nada pra ninguém! Ele já provou
de forma prática que nos ama ao enviar o seu tesouro mais precioso para mor
rer pelos pecadores - Jesus Cristo - O seu Filho Amado (Mt 3.17 e Jo.3.16).
A N O TA Ç Õ E S
238 I 25 DE ABRIL
26 DE ABRIL
HÁ UM SÓ DEUS!
ICoríntios 8.6
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o apóstolo Paulo resume todo o credo cris
tão em poucas palavras. O ensino geral das Escrituras do Gênesis ao Apocalipse
é que existe um só Deus. Hoje em dia, há uma guerra teológica e desnecessária
entre Unicistas e Trinitaristas. Os Unicistas não distinguem a Pessoa do Pai da
Pessoa do Filho e nem também da Pessoa do Espírito Santo; já os Trinitaristas
também acreditam que há um só Deus; porém, distinguem a Pessoa do Pai da
Pessoa do Filho e da Pessoa do Espírito Santo dentro daquela Única Divindade.
Entretanto, não só neste texto sagrado, como também em vários outros textos
das Escrituras, a Bíblia sempre pregará a existência de um só Deus, um só Se
nhor e um só Espírito (Ef 4.4-6). Portanto, as Escrituras enfatizam que de fato
há um só Deus e ponto final.
239
II. DEUS É PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO
1. Quando o Senhor Jesus Cristo ordenou que os discípulos batizassem as
pessoas convertidas em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, Ele não
estava pregando o batismo cristão em nome de três deuses; pelo contrário, o
batismo cristão é feito em Nome de um só Deus que se manifesta na Pessoa do
Pai, na Pessoa do Filho, e na Pessoa do Espírito Santo (Mt 28.19).
2. O apóstolo Paulo distinguiu claramente as Pessoas da Divindade, dizen
do: “Flá um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só
Senhor, Jesus Cristo” (IC o 8.6). Portanto, Paulo, um Judeu zeloso e extrema
mente monoteísta, jamais estaria pregando a existência de dois deuses, como se
Jesus Cristo fosse um “outro Deus” à parte.
3. Paulo fazia questão de distinguir as Três Pessoas da Divindade, dizendo:
“Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de
ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o
mesmo Deus que opera tudo em todos.” (IC o 12.4-6).
4. O apóstolo Paulo também distinguiu as Três Pessoas da Divindade
na Benção Apostólica, dizendo: “A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor
de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com vós todos. Amém!”
(2Co 13.13). Paulo ainda distinguiu as Três Pessoas da Trindade dentro da
Unidade, dizendo: “Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes
chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só
fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por
todos, e em todos.” (E f 4 .4-6). Interessante é que os apóstolos não fizeram a
distinção das Três Pessoas da Trindade com o intuito de provar o argumen
to; eles apenas reafirmavam o que já era um consenso geral preconizado nas
Escrituras!
CONCLUSÃO: Portanto, o ensino geral das Escrituras, tanto do Velho como
do Novo Testamento é que existe um só Deus; e isso foi reafirmado tanto nos
ensinos do Senhor Jesus Cristo como nos ensinamentos dos seus apóstolos.
Por isso, Paulo entoou o Cântico do Deus Único, dizendo: “Assim, ao Rei
Eterno, Imortal, Invisível, Deus Único, honra e glória pelos séculos dos sécu
los. Amém !” (lT m 1.17).
240 27 DE ABRIL
27 DE ABRIL
241
II. DEUS USA PESSOAS DESPREZÍVEIS E HUMILDES
1. Deus usa as pessoas mais desprezíveis e pobres aos olhos humanos para
realizarem grandes coisas. Deus usou um desprezível egípcio, servo de um
amalequita para servir de guia para Davi alcançar os inimigos amalequitas
que haviam levado sua família e a família dos seus homens como prisioneiros!
(ISm 30.11-18).
2. Deus usou uma pobre viúva de Sarepta para sustentar o profeta Elias por
um longo período de tempo em plena fome e seca em Israel (lR s 17.8-24).
3. O salmista escreveu que: “Ainda que o SENHOR é excelso, atenta para o
humilde; mas ao soberbo, conhece-o de longe.” (SI 138.6). Mesmo sendo Gran
de, Excelso e Majestoso, Deus atenta para o humilde! O sábio rei Salomão escre
veu que: “Vindo a soberba, virá também a afronta; mas com os humildes está a
sabedoria” (Pv 11.2).
4. O apóstolo também Paulo escreveu, dizendo: “Porque vede, irmãos, a
vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os
poderosos, nem muitos os nobres que são chamados. Mas Deus escolheu as
coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas
fracas deste mundo para confundir as fortes. E Deus escolheu as coisas vis deste
mundo, e as desprezíveis, e as que não são para aniquilar as que são; para que
nenhuma carne se glorie perante ele.” (IC o 1.26-29).
CONCLUSÃO: Deus não faz acepção de pessoas e está disposto a usar todos
aqueles que se dispõe a fazerem a sua obra; independente de sua condição eco
nômica e social.
A N O TA Ç Õ E S
242 | 27 DE ABRIL
28 DE ABRIL
243
2. A Bíblia afirma que o próprio rei Artaxerxes percebeu a ausência de ale
gria no coração de seu copeiro Neemias na hora de lhe servir o vinho, e o ques
tionou o motivo de sua tristeza (Ne 2.1-2). Geralmente os copeiros deveriam
servir o vinho que é símbolo de alegria ao rei com o rosto alegre e sorridente.
3. A alegria pode ser definida como um estado emocional de júbilo, conten
tamento e prazer moral que se reflete no rosto das pessoas. A Palavra de Deus
nos incentiva, dizendo: “Servi ao SENHOR com alegria e apresentai-vos a ele
com canto.” (SI 100.2).
4. Após um período de muita tristeza e angústia, Ana se apresentou na pre
sença do Senhor com alegria, dizendo: Ό meu coração se regozija no SENHOR,
a minha força está exaltada no SENHOR; a minha boca se ri dos meus inimigos,
porquanto me alegro na tua salvação.”. Existe um ditado que diz: “Quem ri por
último ri melhor” (ISm 2.1). Antes era Penina que ria de Ana; porém, Ana deu
a volta por cima e riu dos seus inimigos! (ISm 1.6-7 e ISm 2.1).
CONCLUSÃO: O sábio Salomão nos incentiva a desfrutarmos da vida com ale
gria e prazer no coração, dizendo: “Vai, pois, come com alegria o teu pão e bebe
gostosamente o teu vinho, pois Deus já de antemão se agrada das tuas obras”
(Ec 9.7). Abra o seu coração e viva alegre e sorridente! “Este é o dia que fez o
SENHOR; regozijemo-nos e alegremo-nos nele.” (SI 118.24).
A N O TA Ç Õ E S
244 I 28 DE ABRIL
29 DE ABRIL
245
II. DEUS É 0 NOSSO PRÓPRIO LOUVOR
1. O Senhor é apresentado em várias partes das Escrituras como o nosso
próprio cântico e o nosso próprio louvor. Moisés chamou ao Senhor de seu pró
prio cântico, dizendo: “O SENHOR é a minha força e o meu cântico; ele me foi
por salvação; este é o meu Deus; portanto, lhe farei uma habitação; ele é o Deus
de meu pai; por isso, o exaltarei.” (Êx 15.2).
2. Moisés ainda descreveu Deus como o nosso próprio louvor, dizendo: “Ele
é o teu louvor e o teu Deus, que te fez estas grandes e terríveis coisas que os teus
olhos têm visto.” (Dt 10.21). O profeta Jeremias também se dirigiu ao Senhor
como o seu louvor, dizendo: “Sara-me, SENHOR, e sararei; salva-me, e serei
salvo; porque tu és o meu louvor.” (Jr 17.14).
3. O salmista se comprometeu a louvar ao Senhor durante toda a sua vida,
dizendo: “Cantarei ao SENHOR enquanto eu viver; cantarei louvores ao meu
Deus, enquanto existir.” (SI 104.33).
4. O salmista ensina o que significa para Deus o verdadeiro louvor, dizendo:
“Louvai ao SENHOR, porque é bom cantar louvores ao nosso Deus; isto é agra
dável; decoroso é o louvor.” (SI 147.1).
CONCLUSÃO: Se você serve a Deus e seus lábios professam o seu Nome, louve
ao Senhor independente de você tiver voz bonita ou não. Todos os seres vivos
são convidados a louvarem ao Senhor. “Todo ser que respira louve ao SENHOR.
Aleluia!” (SI 150.6).
A N O TA Ç Õ E S
246 | 29 DE ABRIL
30 DE ABRIL
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o apóstolo Paulo nos traz uma experiência
pessoal que ele teve com Deus, e como o Senhor confortou o seu coração, di
zendo: “A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”.
Muitas vezes pensamos que precisamos ser um super crente ou um super cris
tão para impressionarmos Deus ou para obter a sua graça; porém, é no reconhe
cimento de nossa fragilidade que a sua graça nos alcança; é no reconhecimento
de nossas fraquezas que o seu poder se manifesta; é no reconhecimento que
somos pó que Ele nos ergue e nos faz assentar entre os príncipes do seu povo.
A N O TA Ç Õ E S
248 I 30 DE ABRIL
SERMÕES PARA, 0 MÊS DE
1 DE MAIO MAIO
249
diária do trabalhador, dizendo: “Sai o homem para o seu trabalho e para o seu
encargo até à tarde” (SI 104.23). O sábio Salomão afirmou que: “Em todo traba
lho há proveito; meras palavras, levam à penúria” (Pv 14.23).
CONCLUSÃO: A Bíblia declara o nosso Deus como o Patrão mais justo do mundo,
dizendo: “Deus não é injusto para ficar esquecido do vosso trabalho...” (Hb 6.10).
Deus é o maior patrão do mundo, e sabe recompensar bem os trabalhadores. Por
tanto, muitas conquistas dos trabalhadores de hoje, é também uma resposta divina
ao clamor dos trabalhadores através da história (Tg 5.4). O trabalho foi criado por
Deus, e é fonte de renda para o bem-estar do homem e de sua família. Quem traba
lha Deus ajuda!
250 | ID E MAIO
2 DE MAIO
251
clara confrontação para libertar as pessoas da escravidão de Satanás (Mt 12.28 e
L c .ll.21-22).
2. Marcos descreveu a extraordinária libertação da escravidão de Satanás
que Jesus Cristo operou na vida do endemoninhado Gadareno (Mc 5.1-20).
Lucas descreveu o nome de várias mulheres que Jesus libertou de espíritos ma
lignos. Jesus Cristo veio para nos libertar da escravidão de Satanás e de seus
demônios (Lc 8.2-3).
3. Após ser questionado pelos fariseus acerca da libertação dramática de
uma mulher no sábado, Jesus lhes respondeu, dizendo: “E não convinha soltar
desta prisão, no dia de sábado, esta filha de Abraão, a qual há dezoito anos Sata
nás mantinha presa?” (Lc 13.16). Portanto, Jesus Cristo libertou àquela mulher
que vivia há 18 anos debaixo da escravidão de Satanás.
4. O apóstolo Pedro que foi testemunha ocular de várias pessoas libertas
por Cristo da escravidão de Satanás, testemunhou na casa de Cornélio, dizendo:
“Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual
andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus
era com ele.” (At 10.38).
CONCLUSÃO: Você já foi liberto por Cristo e não precisa temer o Diabo e nem
os seus agentes do mal. Deus já nos libertou do império do mal. O apóstolo
Paulo deixou isso bem claro, dizendo: “Ele nos tirou da potestade das trevas e
nos transportou para o Reino do Filho do seu amor, em quem temos a redenção
pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados;” (Cl 1.13-14)
A N O TA Ç O E S
252 | 2 DE MAIO
3 DE MAIO
253
do: “Mas a misericórdia do SENHOR é de eternidade a eternidade sobre aqueles
que o temem, e a sua justiça sobre os filhos dos filhos;” (SI 103.17).
3. O salmista também descreveu como a terra é contemplada pelas riquezas
do Senhor, dizendo: “Ó SENHOR, quão variadas são as tuas obras! Todas as
coisas fizeste com sabedoria; cheia está a terra das tuas riquezas.” (SL104.24). O
homem é beneficiado por muitas riquezas do Senhor na terra, e dentre elas, as
riquezas de sua misericórdia!
4. O profeta Jeremias descreveu a suprema riqueza das misericórdias do Se
nhor como uma fonte inesgotável, dizendo: “As misericórdias do SENHOR são
a causa de não sermos consumidos; porque as suas misericórdias não têm fim.
Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade.” (Lm 3.22-23).
CONCLUSÃO: O nosso Deus é tão rico em misericórdia que, o seu Nome é
Misericórdia! Davi chama Deus da própria Misericórdia em Pessoa, dizendo:
“Minha misericórdia e fortaleza minha, meu alto refúgio e meu libertador, meu
escudo, aquele em quem confio e quem me submete o meu povo.” (SI 144.2)
A N O TA Ç Õ E S
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4 DE MAIO
A N O TA Ç O E S
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5 DE MAIO
257
porta mais maridos tratando suas esposas como se fosse um coronel feudal se
dirigindo para um serviçal. O sábio Salomão falou dos benefícios da brandura
em nossas palavras, dizendo: “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra
dura suscita a ira.” (Pv 15.1). Alguns homens só sabem responder com ignorân
cia, em vez de usar palavras brandas em suas respostas!
2. O apóstolo Pedro também nos ensinou sobre a brandura e delicadeza
que o marido deve tratar a sua esposa, dizendo: “Igualmente vós, maridos, coa-
bitai com ela com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco;
como sendo vós os seus coerdeiros da graça da vida; para que não sejam impe
didas as vossas orações.” (lP e 3.7). Ao chamar a mulher de “vaso mais fraco”,
Pedro não está diminuindo a força da mulher; antes, ensinando ao homem que
um vaso fraco deve ser carregado com cuidado para não quebrá-lo!
3. O salmista comparou a esposa do homem que teme ao Senhor como
uma videira frutífera, dizendo: “A tua mulher será como a videira frutífera aos
lados da tua casa; os teus filhos, como plantas de oliveira, à roda da tua mesa.”
(SI 128.3). Todo mundo sabe que uma videira só produz o vinho que traz alegria
para o homem quando a mesma é bem tratada!
4. O sábio Salomão também enalteceu a importância da mulher na vida do
homem, dizendo: “O que acha uma mulher acha uma coisa boa e alcançou a
benevolência do SENHOR.” (Pv 18.22). Salomão ainda exaltou o valor de uma
esposa virtuosa, dizendo: “Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito
excede o de rubins.” (Pv 31.10).
CONCLUSÃO: Trate melhor a sua esposa; pois, ela é a sua companheira e não a
sua empregada. Dê a sua esposa a honra devida e trate ela com amor, delicadeza
e carinho. O apóstolo Paulo ainda aconselhou aos casais, dizendo: “O marido
pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher, ao marido.”
(IC o 7.3)
A N O TA Ç Õ E S
258 I 5 DE MAIO
6 DE MAIO
259
ça do Espírito Santo que incendeia os nossos corações para pregar a palavra do
Senhor!
3. O profeta Jeremias também se referiu a este fogo que ardeu no seu cora
ção, dizendo: “Então, disse eu: Não me lembrarei dele e não falarei mais no seu
nome; mas isso foi no meu coração como fogo ardente, encerrado nos meus
ossos; e estou fatigado de sofrer e não posso.” (Jr 20.9).
4. O apóstolo Paulo exorta a Timóteo, dizendo: “Por esta razão, pois, te
admoesto que reavives o dom de Deus que há em ti pela imposição das minhas
mãos. Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de
amor e de moderação.” (2Tm 1.6-7). O termo “reavivar” vem de uma raiz grega
que nos traz a ideia de “reatiçar o fogo” ou “fazer subir com vida o fogo”. Em
vez de apagar o fogo do Espírito, devemos reacender este fogo colocando mais
lenha pra queimar, fazendo subir com vida as chamas do Espírito Santo nos
nossos corações (Lv 6.12-13).
CONCLUSÃO: Nunca podemos deixar que a chama do Espírito Santo se apague
em nossos corações. A chama do Espírito Santo acesa dentro de nós faz o nosso
coração arder de paixão pelas almas, e nos impulsiona a servir ao Senhor com
fervor (Rm 12.11).
A N O TA Ç O E S
260 I 6 DE MAIO
7 DE MAIO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela uma promessa do Senhor que
se cumprirá quando Jerusalém se tornar um centro mundial de adoração ao
Senhor, e ninguém mais poderá calar a voz dos adoradores. No dia 07 de maio
de cada ano se comemora o Dia do Silêncio. Para os pesquisadores do assun
to, o principal objetivo desta data é conscientizar as pessoas dos males que a
poluição sonora provoca, em diversos aspectos, para a queda da qualidade de
vida das pessoas. Além de consequências físicas, o excesso de ruídos também
prejudica a concentração e eleva os níveis de stress. De fato, as pessoas que
moram nas grandes metrópoles já acostumaram tanto com o barulho que até
acham estranho quando tudo fica em silêncio. Porém, este texto sagrado, pare
ce caminhar na direção contrária deste “Dia do Silêncio” (Is 62.6), ao proibir o
próprio silêncio, dizendo: “Não haja silêncio em vós”. Entretanto, este silêncio
que a palavra de Deus proíbe não é o direito que as pessoas têm de fugirem do
barulho de uma agitada metrópole; mas sim, a leniência de calarem as suas vo
zes em defesa da justiça, e da responsabilidade de proclamarem em alto e bom
som o Nome do Senhor Jesus Cristo.
261
de 400 anos, dizendo: “Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do
Senhor, endireitai as suas veredas.” (Mt 3.3).
CONCLUSÃO: Portanto, não haja silêncio em vós! Não haja silêncio no meio da
Igreja do Senhor! Que haja um barulho santo que leve todo o povo a glorificar
ao Senhor em alto e bom som! “E, tendo eles orado, moveu-se o lugar em que
estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo e anunciavam com
ousadia a palavra de Deus.” (At 4.31).
262 I 7 DE MAIO
8 DE MAIO
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado o apóstolo Paulo nos ensina a darmos gra
ças ao nosso Deus pelas vitórias alcançadas por meio de nosso Senhor Jesus
Cristo. No dia 08 de Maio a Europa e grande parte do mundo comemora o
“Dia da Vitória”. Esta data tem origem quando a Alemanha Nazista se rendeu as
forças aliadas em 08 de Maio de 1945 por ocasião da Segunda Guerra Mundial.
Entretanto, para nós os cristãos o Dia da Vitória, foi quando o nosso Senhor
Jesus Cristo ressuscitou vitorioso após ter conquistado as chaves da morte e
do inferno e disse: “É-me dado todo o poder no céu e na terra.” (Mt 28.18). A
vitória pode ser definida como um ato ou efeito de sair-se vencedor, de triunfar
sobre um inimigo, competidor ou antagonista. A vitória é também sinônimo
de triunfo, êxito e sucesso alcançado. Todos os méritos das nossas vitórias e das
nossas conquistas se dão através de Jesus Cristo. Daí a razão de Paulo exclamar,
dizendo: “Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cris
to.” (ICo 15.57).
A N O TA Ç O E S
264 | 8 DE MAIO
9 DE MAIO
265
“Sua mãe lhe fazia uma túnica pequena e, de ano em ano, lha trazia quando,
com seu marido, subia a oferecer o sacrifício anual” (ISm 2.19).
A N O TA Ç Õ E S
266 I 9 DE MAIO
10 DE MAIO
I. 0 SENHOR É FIEL
1. O apóstolo Paulo destaca em vários dos seus escritos a Fidelidade do
Senhor. O Apóstolo dos Gentios exalta o Deus Fiel, dizendo: “Fiel é Deus, pelo
qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Se
nhor.” (IC o 1.9). Paulo reafirmou a Fidelidade Divina para com os que foram
chamados por Deus, dizendo: “Fiel é o que vos chama, o qual também o fará.”
(lTs 5.24).
2. Paulo falou da Fidelidade Divina em proteger os que são tentados, di
zendo: “Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que vos
não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o
escape, para que a possais suportar.” (1 Co 10.13).
3. Paulo ainda revelou a Fidelidade incondicional do Senhor, dizendo: “Pa
lavra fiel é esta: que, se morrermos com ele, também com ele viveremos; se so-
frermos, também com ele reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará; se
formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo.” (2Tm 2.11-13).
4. O Escritor da Carta aos Hebreus também escreveu sobre a Fidelidade do
Senhor Jesus Cristo, dizendo: “Pelo que convinha que, em tudo, fosse semelhan
te aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de
Deus, para expiar os pecados do povo.” (Hb 2.17).
267
fatizou também com muita eloquência a proteção do Senhor sobre o seu povo,
dizendo: “Não deixará vacilar o teu pé; aquele que te guarda não tosquenejará.
Eis que não tosquenejará nem dormirá o guarda de Israel. O SENHOR é quem
te guarda; o SENHOR é a tua sombra à tua direita. O sol não te molestará de
dia, nem a lua, de noite. O SENHOR te guardará de todo mal; ele guardará a
tua alma. O SENHOR guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para
sempre.” (SI 121.3-8).
2. O sábio Salomão também destacou a proteção do Senhor sobre as nossas
vidas, dizendo: “Porque o SENHOR será a tua esperança e guardará os teus pés
de serem presos.” (Pv 3.26).
3. O Senhor Jesus Cristo intercedeu pessoalmente para livrar a Pedro das
mãos do Maligno, dizendo: “Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos
cirandar como trigo. Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu,
quando te converteres, confirma teus irmãos.” (Lc 22.31-32).
4. O apóstolo Paulo demonstrou certeza de que o Senhor o guardaria de
toda obra maligna, dizendo: “E o Senhor me livrará de toda má obra e guar-
dar-me-á para o seu Reino celestial; a quem seja glória para todo o sempre.
Amém!” (2Tm 4.18).
CONCLUSÃO: O Senhor Jesus Cristo é Fiel em sua Palavra! Ele é Fiel em nos
guardar, em nos proteger e em cumprir infalivelmente todas as suas promessas!
Paulo ainda demonstrou sua inteira confiança na segurança que o Senhor lhe
oferece, dizendo: “porque eu sei em quem tenho crido e estou certo de que é
poderoso para guardar o meu depósito até àquele Dia.” (2Tm 1.12)
A N O TA Ç O E S
268 I 10 DE MAIO
11 DE MAIO
269
obteve no mesmo texto a resposta, dizendo: “Como purificará o jovem o seu
caminho? Observando-o conforme a tua palavra.” (SI 119.9).
2. Após reconhecer que fracassou no teste da pureza, Davi implorou ao Se
nhor, dizendo: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em mim um
espírito reto.” (SI 51.10).
3. O apóstolo Paulo enfatizou o nosso esforço por buscar a pureza, dizendo:
O r a , amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda imun-
dícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus.”
(2Co 7.1).
4. O apóstolo Paulo reafirmou o seu esforço e zelo para manter a pureza
cristã no meio do povo de Deus, dizendo: “Porque estou zeloso de vós com zelo
de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem
pura a um marido, a saber, a Cristo.” (2Co 11.2). O apóstolo Paulo ainda des
tacou o processo de purificação que Cristo realizou na sua Igreja (Ef 5.26-27).
CONCLUSÃO: Conservar-se a si mesmo puro deve ser um alvo buscado dia
riamente pelo cristão (1 Jo 3.3). Paulo ainda enfatizou a nossa vocação para a
pureza e a santificação, dizendo: “Porque não nos chamou Deus para a imun-
dícia, mas para a santificação.” (lT s 4.7). Portanto, não fomos chamados para a
imundícia, mas sim, para a pureza!
A N O TA Ç Õ E S
270 I n DE MAIO
12 DE MAIO
271
II. EXEMPLOS DE PESSOAS FORTALECIDAS NO NOVO TESTAMENTO
1. As páginas do Novo Testamento também estão cheias de exemplos de
pessoas que se fortaleceram e se fortificaram. Lucas escreveu acerca do menino
João Batista, dizendo: “O menino crescia e se fortalecia em espírito. E viveu
nos desertos até o dia em que havia de manifestar-se a Israel.” (Lc 1.80). Lucas
escreveu também acerca do Menino Jesus, dizendo: “O menino crescia e se for
talecia, enchendo-se de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele” (Lc 2.40).
2. O doutor Lucas também escreveu sobre o fortalecimento espiritual de
Saulo após sua conversão, dizendo: “Saulo, porém, mais e mais se fortalecia e
confundia os judeus que moravam em Damasco, demonstrando que Jesus é o
Cristo” (At 9.22).
3. O fortalecido apóstolo Paulo escreveu aos coríntios, dizendo: “Sede vigilan
tes, permanecei firmes na fé, portai-vos varonilmente, fortalecei-vos” (IC o 16.13).
4. O apóstolo Paulo nos aconselhou a buscarmos o fortalecimento direta
mente na fonte, dizendo: “No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e
na Força do seu Poder” (Ef 6.10). O próprio apóstolo Paulo nos revela de quem
ele foi fortalecido, dizendo: “Dou graças a Cristo Jesus, nosso Senhor, que me
fortaleceu e me considerou fiel, designando-me para o ministério,” (2Tm 1.12).
CONCLUSÃO: Devemos nos fortificarmos e nos fortalecermos a cada dia na
graça que há em Cristo Jesus. Acerca disso o apóstolo Pedro também escreveu,
dizendo: “E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eter
na glória, depois de haverdes padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoará,
confirmará, fortificará e fortalecerá.” (lP e 5.10)
A N O TA Ç O E S
272 I 12 DE MAIO
13 DE MAIO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado não nos deixa nenhuma dúvida que Jesus
Cristo é o Verdadeiro Libertador dos oprimidos. Libertador é aquele que liberta,
que dá liberdade e que torna livre. Deus é repetidas vezes celebrado como o Li
bertador do seu povo. No dia 13 de Maio de cada ano é celebrado no Brasil o “Dia
da Libertação dos Escravos”, cuja Lei Aurea foi assinada pela princesa Isabel no
dia 13 de Maio de 1888. Entretanto, nós celebramos também a nossa libertação
da escravidão de Satanás, a qual foi proclamada por Cristo na Cruz do Calvário.
Deus nos libertou através de Jesus Cristo do “império das trevas”, e nos trans
portou para o Reino da Luz (Cl 1.13). O regime da escravidão foi uma das gran
des consequências do pecado. O ato do ser humano explorar e escravizar o seu
semelhante sempre foi uma das grandes mazelas da sociedade. Nas sociedades
pagãs da época do Antigo Testamento, os senhores possuíam o poder absoluto
sobre seus servos, tendo o direito até mesmo de matá-los. Entretanto, a legislação
mosaica veio amenizar um pouco o sofrimento dos escravos. O escravo hebreu
alcançaria a sua liberdade ao sétimo ano, no famoso Ano da Remissão, depois de
seis anos de serviço (Êx 21.2). A escravidão humana nunca foi a vontade de Deus
para o homem; Ele apenas permitiu ao longo da história por causa do pecado e
da dureza do coração das pessoas. O apóstolo Paulo escreveu que: “Vindo, porém,
a plenitude do tempo, Deus enviou seu Lilho, nascido de mulher, nascido sob a
lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebéssemos a adoção de
filhos. E, porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o Espírito de seu
Filho, que clama: Aba, Pai! De sorte que já não és escravo, porém filho; e, sendo
filho, também herdeiro por Deus.” (G14.4-7).
273
3. Nas demais sociedades pagãs, o escravo era um simples item econômico
de seu senhor. Porém, na sociedade Israelita regida pela lei mosaica, a vida não
tem preço, o homem não é um item econômico. A Lei Mosaica determina que:
Se o dono do escravo o ferisse com violência, fazendo cair um dente do seu escra
vo, o escravo alcançava a liberdade por causa de seu dente arrancado (Êx 21.27).
4. O Senhor Deus cobrou de Israel um tratamento mais humano para com
os escravos, ao trazer à memória do povo eleito que, eles também haviam sido
escravos, dizendo: “Lembrar-te-às que foste escravo no Egito e de que o Senhor
te livrou dali; pelo que te ordeno que faças isso” (Dt 24.18). O Senhor é o Liber
tador dos escravos, e nunca aceitou a escravidão e nem a opressão das pessoas!
274 I 14 DE MAIO
14 DE MAIO
A N O TA Ç O E S
276 I 14 DE MAIO
15 DE MAIO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado não deixa dúvida de que o propósito de Deus
desde a origem da família era usar a mesma como um antídoto contra a solidão
do homem (Gn 2.18). O dia 15 de Maio é lembrado como o Dia Internacional da
Família. A verdadeira família criada por Deus é constituída de pai, mãe e filhos. A
intenção da criação desta data foi de mostrar para a sociedade civil os maiores pro
blemas que afligem a vida familiar, o seu dia a dia, ajudando as mesmas a enfrentá-
-los e resolvê-los da forma mais harmoniosa possível. Antigamente as famílias eram
patriarcais, se apresentavam como um núcleo composto por marido, mulher e filhos.
Os pais eram muito distantes dos filhos, quase não conversavam com os mesmos e
eram tidos como os chefes das famílias, tendo que ser respeitado por todos. Era um
tempo muito severo. Hoje em dia, as famílias se transformaram muito, em razão
das mudanças socioculturais, econômicas e religiosas. Os fatores que mais influen
ciaram na transformação das famílias foram às conquistas da mulher no mercado
de trabalho. Nesta data é importante que as pessoas reflitam mais sobre a harmonia
familiar, assim como os papéis de cada um dentro da família. A família é o primeiro
contato social de uma criança, onde aprende a conviver com outras pessoas, a respei
tar regras, a se comportar bem, a respeitar seu próximo, e a desenvolver sentimentos
como: afeto, carinho, amor, e proteção dentre outros. E, para isso, os pais devem ser
bons exemplos para os seus filhos imitarem. A família é uma instituição divina, e a
Palavra de Deus sempre exalta a importância da família criada por Deus.
277
viria para abençoar todas as famílias da terra (Gn 49.8-10). Deus escolheu uma
família da tribo de Levi para se tornar a família sacerdotal de Israel (Êx 6.16-26).
4. A Palavra de Deus mostra o Senhor edificando as famílias das parteiras
que preservaram os meninos hebreus em meio ao infanticídio ordenado por Fa
raó no Egito, dizendo: “Porque as parteiras temeram a Deus, Ele lhes constituiu
família” (Êx 1.21). Deus é o constituidor e construtor da família. 5. Josué e a sua
família fez a sua opção por servir ao Senhor, dizendo: “Eu e a minha casa ser
viremos ao Senhor” (Js 24.15). Esta é a minha opção, Senhor! O apóstolo Paulo
qualificou a Igreja como a Família de Deus (Ef 2.19).
278 I 15 DE MAIO
16 DE MAIO
279
a salvação de toda a sua casa, dizendo: “Hoje, veio a salvação a esta casa, pois
também este é filho de Abraão.” (Lc 19.9).
A N O TA Ç Õ E S
280 | 16 DE MAIO
17 DE MAIO
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender que Deus não é injus
to. Nós ouvimos com muita frequência pessoas reclamando de situações na vida
em que se questiona a própria justiça de Deus. Referidas vezes nos deparamos
até mesmo com crentes em Cristo questionando a justiça de Deus; quase que
indiretamente chamando Deus de injusto por permitir esta ou aquela situação
na vida de algumas pessoas. Entretanto, a Bíblia é muito clara em dizer: “Deus
não é injusto...”. Uma das coisas que as Escrituras mais celebram é a justiça e
retidão divina no trato para com o homem. O Nosso Deus é perfeito em justiça,
perfeito em retidão, perfeito em equidade, e perfeito em juízo.
281
Deus não é injusto: “Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e florescentes,
para anunciarem que o SENHOR é reto; ele é a minha rocha, e nele não há in
justiça.” (SI 92.14-15).
4. O próprio Senhor pede que o seu povo apresente alguma acusação de
injustiça praticada por Ele, dizendo: “Assim diz o SENHOR: Que injustiça acha
ram vossos pais em mim, para se afastarem de mim, indo após a vaidade e tor
nando-se levianos?” (Jr 2.5). O apóstolo Paulo nos prova que até mesmo nas
escolhas criteriosas de Deus não há injustiça, dizendo: “Que diremos, pois? Que
há injustiça da parte de Deus? De maneira nenhuma!” (Rm 9.14).
CONCLUSÃO:O nosso Deus não é injusto, pelo contrário, Ele retribui a cada
um segundo as suas obras. O próprio Senhor revela qual o critério que Ele uti
liza para recompensar a cada um, dizendo: “Enganoso é o coração, mais do que
todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá? Eu, o SENHOR, esquadrinho o
coração, eu provo os pensamentos; e isso para dar a cada um segundo os seus
caminhos e segundo o fruto das suas ações.” (Jr 17.9-10).
A N O TA Ç Õ E S
282 I 17 DE MAIO
18 DE MAIO
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o apóstolo Tiago nos ensina a sermos pra
ticantes da Palavra de Deus e não apenas ouvintes. Há um ditado que diz: “En
tre a teoria e a prática há uma grande distância”. Este ditado também se aplica
na vida do cristão que ouve com frequência a Palavra de Deus, mas não coloca
em prática. Da mesma forma se aplica ao pregador. Alguns não vivem o que
pregam; ou seja, ensinam os outros a fazerem, mas eles mesmos não fazem. En
tretanto, Jesus era um Mestre que primeiro fazia para depois ensinar os outros a
fazerem (At 1.1). Jesus Cristo praticava tudo aquilo que Ele ensinava (Jo 13.15).
283
M. OS BENEFÍCIOS d e s e r m o s p r a t ic a n t e s d a p a l a v r a d e d e u s
1. São inúmeros os benefícios que colhemos quando colocamos em prática
a palavra de Deus em nossas vidas. A Palavra de Deus afirma que a prática da
justiça é um dos requisitos para morarmos no céu (SI 15.2).
2. A Bíblia revela o privilégio dos que praticam a justiça, dizendo: “Bem-
-aventurados os que observam o direito, o que pratica a justiça em todos os
tempos.” (SI 106.3).
3. O sábio Salomão descreveu o privilégio dos que praticam o bem, dizen
do: “Porventura, não erram os que praticam o mal? Mas beneficência e fidelida
de haverá para os que praticam o bem.” (Pv 14.22). O Senhor Jesus Cristo nos
falou sobre a importância da prática da verdade, dizendo: “Mas quem pratica a
verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são
feitas em Deus.” (Jo 3.21).
4. O Senhor ensinou ao seu povo a praticarem o que é reto, dizendo: “Apren
dei a fazer o bem; praticai o que é reto; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão;
tratai da causa das viúvas.” (Is 1.17). Há uma profecia messiânica sobre o Reno
vo de Davi que praticará a justiça e o juízo na terra (Jr 23.5). Jesus Cristo é este
Renovo de Davi que virá estabelecer o seu Reino de Justiça na Terra (Is 11.1-5
e Lc.1.31-33).
CONCLUSÃO: Que possamos colocar em prática a palavra de Deus em nossas
vidas, e procurarmos viver aquilo que aprendemos e ensinamos! O apóstolo
João ainda nos advertiu, dizendo: “Se dissermos que temos comunhão com ele
e andarmos em trevas, mentimos e não praticamos a verdade.” ( ljo 1.6).
A N O TA Ç O E S
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19 DE MAIO
285
II. EXEMPLOS DE TRATAMENTO DADO ÀS PESSOAS NAS ESCRITURAS
1. Mesmo na Antiga Aliança, Deus sempre exigiu que Israel tratasse com
honra e dignidade os estrangeiros. O Senhor também ordenou que os estran
geiros tivessem o mesmo tratamento que Israel tinha, dizendo: “Quanto à con
gregação, haja apenas um estatuto, tanto para vocês como para os estrangeiros
que morarem entre vocês, por estatuto perpétuo nas suas gerações; vocês e os
estrangeiros serão iguais diante do SENHOR. A mesma lei e o mesmo rito se
aplicam a vocês e aos estrangeiros que moram com vocês.” (Nm 15.15-16).
2. O próprio salmista afirmou que o nosso Deus não nos trata segundo os
nossos pecados: “Não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos retribui
conforme as nossas iniquidades.” (SI 103.10). Se o nosso Deus assim age para
conosco, assim devemos agir para com os que falharam conosco!
3. O sábio Salomão nos ensinou que até uma árvore que tratarmos bem co
meremos do seu fruto, e ainda nos mostra a recompensa de um servo que trata
bem ao seu Senhor, dizendo: “Quem cuida da figueira comerá do seu fruto; e o
que trata bem o seu senhor será honrado.” (Pv 27.18).
4. Lucas escreveu que até uma tribo de bárbaros habitantes da Ilha de Mal
ta trataram eles com dignidade, dizendo: “Uma vez em terra, verificamos que
a ilha se chamava Malta. Os nativos nos trataram com singular humanidade,
porque, acendendo uma fogueira, acolheram a todos nós por causa da chuva
que caía e por causa do frio” (At 28.1-2). Lucas ainda descreveu sobre o bom
tratamento que receberam do chefe da Ilha de Malta (At 28.7-8).
CONCLUSÃO: Que possamos tratar todas as pessoas com dignidade, honra e
respeito; pois, o apóstolo Paulo nos aconselhou, dizendo: “Pois todos vocês são
filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus; porque todos vocês que foram ba
tizados em Cristo de Cristo se revestiram. Assim sendo, não pode haver judeu
nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos
vocês são um em Cristo Jesus.” (Gl 3.26-28)
A N O TA Ç O E S
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2. Lucas descreveu com detalhes o retorno glorioso de Jesus Cristo aos céus,
dizendo: “E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem
o recebeu, ocultando-o a seus olhos. E, estando com os olhos fitos no céu, en
quanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois varões vestidos de branco,
os quais lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse
Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o
céu o vistes ir.” (At 1.9-11).
3. Paulo descreveu em um só texto a Divindade, Humanidade, Humilhação,
Morte, Ressurreição e Ascensão Gloriosa de Jesus Cristo, dizendo: “De sorte
que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que,
sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniqui-
lou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos ho
mens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente
até à morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e
lhe deu um nome que é sobre todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre
todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua
confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.” (Fp 2.5-11).
4. O Escritor da Carta aos Hebreus também descreveu de forma magistral a
Ascensão de Jesus Cristo, dizendo: “Havendo Deus, antigamente, falado, muitas
vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últi
mos dias, pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também
o mundo. O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua
pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito
por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da Majes
tade, nas alturas; feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto herdou mais
excelente nome do que eles.” (Hb 1.1-4).
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INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela como o Senhor livra da provação
os piedosos. Na verdade, a Bíblia revela o Senhor livrando do juízo por vá
rias vezes os homens piedosos. A preservação de Noé e sua família do Dilúvio
(Gn7.1); e de Ló e sua família da destruição de Sodoma e Gomorra são apenas
dois exemplos claros de como Deus livra da provação e do juízo os homens
piedosos (Gn 19.15-29). Vale a pena ser piedoso e fiel a Deus no meio de uma
geração corrompida e perversa.
289
o mal te não tocará. Na fome, te livrará da morte; e, na guerra, da violência da
espada.” (Jó 5.19-20).
2. O salmista Davi escreveu, dizendo: Έ o SENHOR os ajudará e os livrará;
ele os livrará dos ímpios e os salvará, porquanto confiam nele.” (SI 37.40).
3. Davi ainda orou ao Senhor, dizendo: “Digna-te, SENHOR, livrar-me; SE
NHOR, apressa-te em meu auxílio.” (SI 40.13). Foram inúmeras as vezes que o
Senhor livrou a Davi!
4. A Bíblia descreve os benefícios que o homem piedoso e generoso recebe,
dizendo: “Bem-aventurado é aquele que atende ao pobre; o SENHOR o livrará
no dia do mal. O SENHOR o livrará e o conservará em vida; será abençoado na
terra, e tu não o entregarás à vontade de seus inimigos.” (SI 41.1-2). O Senhor
nos faz uma promessa, dizendo: “E invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei,
e tu me glorificarás.” (SI 50.15).
A N O TA Ç Õ E S
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e, abraçando-os, saiu para a Macedonia.” (At 20.1). Lucas também registra Pau
lo abraçando um jovem chamado Êutico que havia sofrido uma queda mortal,
dizendo: “Paulo, porém, descendo, inclinou-se sobre ele e, abraçando-o, disse:
Não vos perturbeis, que a sua alma nele está.” (At 28.10).
A N O TA Ç O E S
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2. Davi também teve a mesma certeza da resposta de suas orações, quando
disse: “O SENHOR já ouviu a minha súplica; o SENHOR aceitará a minha ora
ção.” (SI 6.9).
3. O Senhor Jesus Cristo disse: “Por isso, vos digo que tudo o que pedirdes,
orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis.” (Mc 11.24). Que coisa maravilhosa!
Jesus disse: “tê-lo-ei”. Ou seja, no momento da oração você já pode ter o que está
pedindo! Glórias a Deus!
4. O anjo Gabriel disse a Zacarias: “Zacarias, não temas, porque a tua ora
ção foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho, e lhe porás o nome de
João.” (Lc 1.13). O apóstolo João ainda escreveu, dizendo: “E qualquer coisa que
lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos e
fazemos o que é agradável à sua vista.” ( ljo 3.22).
CONCLUSÃO: Tenha a plena certeza meu irmão que Deus responderá as suas
orações! Deus já deu um sim para as suas orações! Deus já acatou o seu pedido e
atendeu a sua solicitação! Agradeça a Deus pela resposta e permaneça fiel a Ele!
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díssimo galardão. O Senhor fez uma promessa a Abraão: “Não temas, Abrão, eu
sou o teu escudo, o teu grandíssimo galardão.” (Gn 15.1).
2. O profeta Isaías descreveu o Senhor vindo com completo galardão para
os seus filhos, dizendo: “Eis que o Senhor Jeová virá como o forte, e o seu braço
dominará; eis que o seu galardão vem com ele, e o seu salário, diante da sua
face.” (Is 40.10).
3. O Senhor Jesus Cristo mostra a futilidade das conquistas humanas diante
do seu galardão, dizendo: “Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo intei
ro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?
Porque o Filho do Homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e, então,
dará a cada um segundo as suas obras.” (Mt 16.26-27).
4. O Escritor da Carta aos Hebreus nos aconselhou, dizendo: “Não rejeiteis,
pois, a vossa confiança, que tem grande e avultado galardão.” (Hb 10.35). O
Senhor Jesus Cristo revelou o seu desejo de nos oferecer o seu inteiro galardão,
dizendo: “E eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo para dar a cada
um segundo a sua obra.” (Ap 22.12).
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25 DE MAIO
I. A IMPORTÂNCIA DO VIGILANTE
1. Tecnicamente falando, o vigilante executa atividade de vigilância patri
monial bem como a segurança de pessoas, realiza transporte de valores ou de
qualquer tipo de carga. O vigilante tem a responsabilidade de vigiar a si mesmo
e também os outros. Espiritualmente falando, o vigilante tem a mesma respon
sabilidade de vigiar a si mesmo, e vigiar outras pessoas que lhe são confiadas.
No caso dos pais, os mesmos devem vigiar os seus filhos (Pv 22.6); e no caso
do pastor, o mesmo deve vigiar também as suas ovelhas e protegê-las dos lobos
(Hb 13.17).
2. Assim como o vigilante guarda valores patrimoniais, o cristão deve guar
dar os valores espirituais que recebeu do Senhor. Paulo mesmo disse a Timóteo:
“Guarda o bom depósito pelo Espírito Santo que habita em nós.” (lT m 1.14).
3. A Bíblia descreve o Senhor como o nosso Vigilante e Sentinela Fiel, di
zendo: “Eis que não tosquenejará nem dormirá o guarda de Israel. O SENHOR é
quem te guarda; o SENHOR é a tua sombra à tua direita. O sol não te molestará
de dia, nem a lua, de noite. O SENHOR te guardará de todo mal; ele guardará a
tua alma. O SENHOR guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para
sempre.” (SI 121.4-5).
4. O Senhor também prometeu ser vigilante com a sua vinha durante o dia e
também a noite (Is 27.3). O Senhor Jesus Cristo nos convidou a sermos vigilan
tes, dizendo: “Vigiai, pois, porque não sabeis o Dia nem a hora em que o Filho
do Homem há de vir.” (Mt 25.13).
297
2. Jesus Cristo nos aconselhou a sermos vigilantes o tempo todo, dizendo:
“Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o senhor da casa; se à tarde, se à
meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã, para que, vindo de improviso,
não vos ache dormindo.” (Mc 13.35-36). Jesus Cristo ordenou que todos nós
sejamos vigilantes, dizendo: “E as coisas que vos digo digo-as a todos: Vigiai.”
(Mc 13.37). A vigilância não é obrigação apenas de alguns; mas de todos nós!
3. Paulo também nos aconselhou a sermos vigilantes, dizendo: “E isto digo,
conhecendo o tempo, que é já hora de despertarmos do sono; porque a nossa
salvação está, agora, mais perto de nós do que quando aceitamos a fé. A noite é
passada, e o dia é chegado. Rejeitemos, pois, as obras das trevas e vistamo-nos
das armas da luz.” (Rm 13.11-12). Só os vigilantes conseguem ficarem atentos
em todo o momento, e por isso conhecem bem o tempo!
4. Paulo ainda nos falou da vigilância constante que devemos ter, dizendo:
“Orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito e vigiando nisso
com toda perseverança e súplica por todos os santos” (Ef 6.18).
CONCLUSÃO: Todos nós devemos ser vigilantes. O apóstolo Pedro também
nos advertiu e nos instruiu acerca da vigilância, dizendo: “Sede sóbrios, vigiai,
porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, bus
cando a quem possa tragar; ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas
aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo.” (lP e 5.8-9). Sejamos
lúcidos e vigilantes em todo o tempo!
A N O TA Ç Õ E S
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26 DE MAIO
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por nós é um santo homem de Deus.” (2Rs 4.9). O próprio Jesus Cristo deu tes
temunho do bom obreiro Natanael, dizendo: “Eis aqui um verdadeiro israelita,
em quem não há dolo.” (Jo 1.47).
4. O apóstolo Paulo deu testemunho do bom obreiro Epafras, dizendo:
“Saúda-vos Epafras, que é dos vossos, servo de Cristo, combatendo sempre por
vós em orações, para que vos conserveis firmes, perfeitos e consumados em
toda a vontade de Deus. Pois eu lhe dou testemunho de que tem grande zelo
por vós, e pelos que estão em Laodiceia, e pelos que estão em Hierápolis.” (Cl
4.12-13).
A N O TA Ç Õ E S
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27 DE MAIO
A N O TA Ç Õ E S
302 | 27 DE MAIO
28 DE MAIO
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o Senhor Jesus Cristo exorta aos crentes
da Igreja de Éfeso que voltem ao primeiro amor. O que é o primeiro amor? O
primeiro amor a que Jesus se referiu significa o período inicial de fervor e dedi
cação que todo novo convertido demonstra no princípio de sua fé. Quando nos
convertemos ao Senhor nos encantamos com a nova fé que abraçamos e tudo
passa a ser novidade para nós; entretanto, com o passar do tempo, começamos
a relaxar um pouco em relação ao compromisso que assumimos com o Senhor,
e permitimos que a frieza espiritual tome conta de nossas vidas, daí a razão de
buscarmos urgente uma renovação do nosso compromisso com Deus e voltar
mos a ter uma devoção maior pelo seu amor e pela sua maravilhosa graça. Para
voltarmos ao primeiro amor, é preciso tomar algumas posições em nossa vida
cristã.
303
II. É PRECISO ARREPENDIMENTO E CONVERSÃO GENUÍNA
1. Para voltarmos ao primeiro amor, é preciso arrependimento de nossa
parte e conversão genuína. Às vezes pregamos o arrependimento e conversão só
para os ímpios; porém, a maioria das mensagens de arrependimento e conver
são são dirigidas para o próprio povo de Deus. Precisamos nos converter dia
riamente ao Senhor com arrependimento sincero e quebrantamento espiritual.
O Senhor pediu a conversão do seu próprio povo, dizendo: “E se o meu povo,
que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se
converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os
seus pecados, e sararei a sua terra.” (2Cr 7.14).
2. Deus reclamou da própria recusa de Israel em se converter, dizendo:
“Porque assim diz o Senhor Jeová, o Santo de Israel: Em vos converterdes e em
repousardes, estaria a vossa salvação; no sossego e na confiança, estaria a vossa
força, mas não a quisestes.” (Is 30.15).
3. O Senhor continuou cobrando arrependimento e conversão genuína do
seu povo, dizendo: “Ainda assim, agora mesmo diz o SENHOR: Convertei-vos
a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto.
E rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao SENHOR,
vosso Deus; porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e
grande em beneficência e se arrepende do mal.” (Jl 2.12-13).
4. O apóstolo Pedro falou dos tempos de refrigério que acompanha os que
se arrependem e se convertem de forma genuína, dizendo: “Arrependei-vos,
pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham,
assim, os tempos do refrigério pela presença do Senhor.” (At 3.19).
CONCLUSÃO: Para mantermos o nosso amor sempre aceso e ardente pelo nos
so Deus e pela sua causa, é preciso mantermos uma vida devocional diária re
gada com muita oração e leitura da sua Palavra (At 6.4).
A N O TA Ç O E S
304 I 28 DE MAIO
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seada na igualdade de direitos e na solidariedade coletiva. Em termos de desen
volvimento, a justiça social é vista como o cruzamento entre o pilar econômico
e o pilar social.
2. A legislação mosaica já estabelecia a indenização por tempo de serviço
na sociedade israelita, dizendo: “Quando teu irmão hebreu ou irmã hebreia se
vender a ti, seis anos te servirá, mas, no sétimo ano, o despedirás forro de ti. E,
quando o despedires de ti forro, não o despedirás vazio. Liberalmente o forne
cerás do teu rebanho, e da tua eira, e do teu lagar; daquilo com que o SENHOR,
teu Deus, te tiver abençoado lhe darás” (Dt 15.12-14). Aqui temos já a previsão
de indenização por tempo de serviço. Um grande avanço em legislação traba
lhista daquela sociedade remota. Nisso percebemos quanto o legislador hebreu
estava avançado, para os seus dias.
3. A Bíblia revela as palavras da mãe de um governante lhe aconselhando a
praticar a justiça social entre os pobres e necessitados, dizendo: “Abre a tua boca
a favor do mudo, pelo direito de todos os que se acham em desolação. Abre a
tua boca, julga retamente e faze justiça aos pobres e aos necessitados.” (Pv 31.8-
9). A Bíblia apregoa a estabilidade de um governo que pratica a justiça social,
dizendo: “O rei, que julga os pobres conforme a verdade, firmará o seu trono
para sempre.” (Pv 29.14).
4. O profeta Isaías trouxe esperança de justiça social a todos nós quando
profetizou o surgimento de um Rei que estabelecerá a justiça social na terra, di
zendo: “Reinará um rei com justiça, e dominarão os príncipes segundo o juízo.
E será aquele varão como um esconderijo contra o vento, e como um refúgio
contra a tempestade, e como ribeiros de águas em lugares secos, e como a som
bra de uma grande rocha em terra sedenta” (Is 32.1-2). O Senhor Jesus Cristo é
esse Rei Justo e solidário que aguardamos (Is 11.1-10).
CONCLUSÃO: Todos os homens sonham com uma sociedade mais justa e mais
solidária. A Palavra de Deus apregoa um período de Justiça Social na terra,
dizendo: “Naqueles dias e naquele tempo, farei que brote a Davi um Renovo de
justiça, e ele fará juízo e justiça na terra. Naqueles dias, Judá será salvo, e Jeru
salém habitará seguramente; e este é o nome que lhe chamarão: O SENHOR É
Nossa Justiça.” (Jr 33.15-16). Esse Rei que ainda julgará o mundo com justiça é
Jesus Cristo (At 17.31).
306 I 29 DE MAIO
30 DE MAIO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela o momento em que Deus atentou
para ouvir o clamor dos aflitos. Deus resolveu acompanhar de perto a condição
real do seu povo, e decidiu dá uma atenção especial para os filhos de Israel em
momento de grande angústia e opressão. Há momentos em nossas vidas que
chegamos a pensar que Deus nos esqueceu e nos perdeu de vista em nosso
sofrimento. Porém, quando Deus resolve nos dar atenção, Ele faz de tudo para
nos tirar daquele sofrimento e nos dá a vitória. Deus resolveu te dar atenção
meu irmão, e te socorrerá neste momento de grande aflição que você enfrenta.
307
de Satanás há 18 anos, quando se dirigiu a ela, dizendo: “Mulher, estás livre da
tua enfermidade. E impôs as mãos sobre ela, e logo se endireitou e glorificava a
Deus.” (Lc 13.10-17).
4. Jesus Cristo resolveu dá atenção para um publicano odiado pelos Judeus,
quando se dirigiu a ele, dizendo: “Zaqueu, desce depressa, porque, hoje, me
convém pousar em tua casa.” (Lc 19.1-10). Jesus Cristo resolveu dá atenção para
um homem paralítico que esperava há 38 anos por um milagre, quando se di
rigiu a ele, dizendo: “Levanta-te, toma tua cama e anda. Logo, aquele homem
ficou são, e tomou a sua cama, e partiu.” (Jo 5.1-9).
CONCLUSÃO: Deus resolveu também dá atenção para você! Ele resolveu dá
atenção ao seu problema e resolvê-lo! Acredite nisso e tome posse da sua vitó
ria! (Lc 18.7-8).
A N O TA Ç Õ E S
308 | 30 DE MAIO
31 DE MAIO
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado o Senhor Jesus Cristo apresenta o Espírito San
to aos seus discípulos como o Consolador. O dia 31 de Maio é lembrado como o Dia
do Espírito Santo. Essa data em que comemora o Dia do Espírito Santo tem origem
nas celebrações ocorridas em Portugal, desde o século XIV, quando a terceira pes
soa da Santíssima Trindade era festejada com grandes banquetes coletivos, com o
objetivo de distribuir comida e esmolas aos pobres. Porém, a data oficial da vinda
do Espírito Santo sobre a Igreja, é celebrada cinquenta dias após a Páscoa, e, segun
do consta na Bíblia, foi quando o Espírito Santo desceu do céu sobre os discípulos
de Jesus reunidos no Cenáculo acompanhado de manifestações sobrenaturais no
Dia de Pentecostes (At 2.1-4). Na verdade, devemos celebrar a nossa comunhão
com o Espírito Santo todos os dias do ano; entretanto, já que existe uma data espe
cial no nosso calendário para que as pessoas se lembrem do Espírito Santo, vamos
celebrar nesta data ao doce e amado Espírito Santo de Deus. O Espírito Santo é
a terceira Pessoa da Santíssima Trindade (Mt 28.19). Esta definição foi dada pelo
próprio Jesus, ao citar o Espírito Santo como uma Pessoa co-existente com o Pai e
com o Filho. O Espírito Santo não é uma energia cósmica ou uma força impessoal
como muitas seitas ensinam. O Espírito Santo não é um mero poder ou influência
iluminadora, como alguns ensinam, mas sim, uma Pessoa dotada de Inteligência,
vontade e emoções que somente uma pessoa pode ter e sentir. O Espírito Santo tan
to foi enviado para capacitar com poder os discípulos para a evangelização mundial,
como também para consolar e confortar a Igreja na terra diante das tribulações e
aflições da vida presente. Por isso, o Espírito Santo é o Consolador por excelência!
309
O vocábulo “parakletos” utilizado por Jesus Cristo para se referir ao Espírito Santo,
pode ser traduzido ainda como: Consolador, Fortalecedor, Conselheiro, Socorro,
Advogado, Companheiro, Intercessor, Ajudador, Aliado e Amigo (Rm 8.26).
3. O Senhor Jesus Cristo chama o Espírito Santo de Consolador pela tercei
ra vez, dizendo: “Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei
de enviar, aquele Espírito da verdade, que procede do Pai, testificará de mim.”
(Jo 15.26). Jesus Cristo chamou o Espírito Santo de Consolador pela quarta vez,
dizendo: “Todavia, digo-vos a verdade: que vos convém que eu vá, porque, se eu
não for, o Consolador não virá a vós; mas, se eu for, enviar-vo-lo-ei.” (Jo 16.7).
4. Lucas registrou a atividade consoladora do Espírito Santo na Igreja, di
zendo: “Assim, pois, as igrejas em toda a Judeia, e Galileia, e Samaria tinham
paz e eram edificadas; e se multiplicavam, andando no temor do Senhor e na
consolação do Espírito Santo.” (At 9.31).
310 I 31 DE MAIO
SERMÕES PARA 0 MÊS DE
1 DE JUNHO JU N H O
I. A HABILIDADE DE BEZALEL
1. Bezalel, esse ilustre personagem bíblico, filho de Uri, filho de Elur, da
tribo de Judá, foi escolhido por Deus como uma espécie de engenheiro ou ar
quiteto do Tabernáculo de Moisés no deserto. O nome “Bezalel”, significa “na
sombra de Deus” (Êx 31.1-5).
2. Para ser bem sucedido em sua missão, Bezalel, realmente vivia na “sombra
de Deus”; pois, coube a ele fabricar e desenhar o modelo de todas as peças do
Tabernáculo que foi mostrada por Deus a Moisés no monte (Êx 25.8-9 e 25.40).
3. Moisés escreveu que Bezalel contou com o auxílio de outro perito esco
lhido por Deus chamado Aoliabe, os quais também ensinaram o oficio a outros
homens e foram capacitados para fazerem toda a obra de mestre, até a mais
engenhosa (Êx 35.34-35).
4. A Palavra de Deus afirma que: “Assim, trabalharam Bezalel, e Aoliabe, e
todo homem sábio de coração a quem o SENHOR dera sabedoria e inteligência,
para saberem como haviam de fazer toda obra para o serviço do santuário, con
forme tudo o que o SENHOR tinha ordenado.” (Êx 36.1). Cada um trabalhava
em sua especialidade; alguns em desenhos, uns em bordados, outros em lapi
dação de pedras, ainda outros em trabalhos de ourives e toda sorte de lavores.
II. DEUS POSSUI HOMENS HÁBEIS PARA REALIZAREM TODA BOA OBRA
1. Deus sempre tem o homem certo para a obra certa. José foi o grande
“Ministro da Fazenda” de Faraó que soube administrar com eficiência a econo
mia do Egito, tanto na época da bonança como na época da escassez, a ponto
de Faraó perguntar para os demais ministros do seu governo: “Acharíamos um
varão como este, em quem haja o Espírito de Deus?” (Gn 41.38).
2. A Bíblia revela que Salomão aceitou a experiência e habilidade de um
engenheiro internacional enviado pelo rei de Tiro para liderar a construção do
Templo, dizendo: “Agora, pois, envio um homem sábio de grande entendimento,
a saber, Hirão-Abi, filho de uma mulher das filhas de Dã e cujo pai foi homem
de Tiro; este sabe lavrar em ouro, e em prata, em bronze, em ferro, em pedras, e
em madeira, e em púrpura, e em pano azul, e em linho fino, e em carmesim; e
é hábil para toda obra de buril e para todas as engenhosas invenções, qualquer
coisa que se lhe propuser, juntamente com os teus sábios e os sábios de Davi,
meu senhor, teu pai.” (2Cr 2.13-14).
3. A Bíblia descreve a perícia e habilidade de Davi em liderar o povo de
Israel, dizendo: “Também elegeu a Davi, seu servo, e o tirou dos apriscos das
ovelhas. De após as ovelhas pejadas o trouxe, para apascentar a Jacó, seu povo, e
a Israel, sua herança. Assim, os apascentou, segundo a integridade do seu cora
ção, e os guiou com a perícia de suas mãos.” (SI 78.70-72).
4. A Palavra de Deus descreve a habilidade dos filhos de Asafe, Hemã e
Jedutum no ministério do louvor (2Cr 25.1). A Bíblia também descreve a habi
lidade de Apoio na arte da oratória, dizendo: “E chegou a Éfeso um certo judeu
chamado Apoio, natural de Alexandria, varão eloquente e poderoso nas Escri
turas.” (At 18.24-25). Deus distribui os dons e talentos aos seus filhos visando
sempre o aperfeiçoamento dos santos (Ef 4.11-13).
CONCLUSÃO: Como vaso que somos dentro da Grande Casa de Deus que é a sua
Igreja, devemos usar toda a habilidade que Deus nos deu para o exercício da sua
obra. Como bem disse Paulo: “De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça
que nos é dada: se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; se é ministério, seja em
ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; ou o que exorta, use esse dom em
exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que
exercita misericórdia, com alegria.” (Rm 12.6-8).
312 I 1 DE JUNHO
2 DE JUNHO
313
opostos entre si; o mal às vezes se apresenta com aparência de bem; por isso é
preciso buscar do Senhor o discernimento para sabermos distinguir o bem do
mal. O apóstolo Paulo também escreveu sobre isso, dizendo: “E não é de admi
rar, porque o próprio Satanás se disfarça de anjo de luz. Portanto, não deveria
surpreender que os seus próprios ministros se disfarcem em ministros de justi
ça. O fim deles será conforme as suas obras.” (2Co 11.14-15).
2. O profeta Isaías já denunciava a falta de distinção entre o bem e o mal,
dizendo: “Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuri-
dade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce, por amargo!”
(Is 5.20).
3. O profeta Amós advertiu ao povo de Deus, dizendo: “Buscai o bem e não
o mal, para que vivais; e, assim, o SENHOR, o Deus dos Exércitos, estará con-
vosco, como dizeis.” (Am 5.14).
4. Paulo também nos ensinou a sermos cautelosos para sabermos distinguir
o bem do mal, dizendo: “Julgai todas as coisas, retende o que é bom; abstende-
-vos de toda forma de mal.” (lT s 5.21-22).
CONCLUSÃO: Salomão pediu a Deus sabedoria para saber distinguir o bem do
mal. A sabedoria e a prudência são duas virtudes importantes que devemos ter
para sabermos fazer a diferença entre o que é certo e o que é errado; entre o que
é bem e o que é mal, e entre o que é lícito e o que é ilícito, e entre o que é con
veniente e o que é inconveniente. Jesus Cristo nos deu a receita, dizendo: “Eis
que eu vos envio como ovelhas para o meio de lobos; sede, portanto, prudentes
como as serpentes e símplices como as pombas.” (Mt 10.16)
A N O TA Ç O E S
314 | 2 DE JUNHO
3 DE JUNHO
LIÇÕES DO DIA DE PENTECOSTES
Atos 2.1-4
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela a descida do Espírito Santo sobre a Igreja
no Dia de Pentecostes. O dia 3 de Junho aparece em nosso calendário como o Dia de
Pentecostes. No Calendário Judaico havia três festas importantes: A Festa da Páscoa,
a Festa do Pentecostes, e a Festa dos Tabernáculos. Na Festa da Páscoa, as primícias
eram um cordeiro, na Festa de Pentecostes, as primícias eram os grãos da colheita, e na
Festa dos Tabernáculos, as primícias eram os frutos da colheita. A Festa de Pentecostes
é também conhecida como: “Festas das Semanas”, “Festa das Primícias” e “Festa da
Colheita”. O termo “Pentecostes” surgiu após a tradução do hebraico para o grego, e
significa “cinquenta” numa alusão ao número de dias que existe entre a Festa da Pás
coa e a Festa de Pentecostes. É desta expressão: “Pentecostes” que originou os termos:
“Pentecostal” ou “Pentecostalismo”. De acordo com o teólogo Arthur Wood: “Em certo
sentido, o Pentecoste nunca mais poderá acontecer de novo. Em outro sentido, ele po
derá estar sempre acontecendo, visto que estamos vivendo na era do Espírito Santo” A
Bíblia revela a continuidade do fervor pentecostal entre os cristãos primitivos, dizendo:
Έ , tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios
do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a palavra de Deus.” (At 4.31).
1.0 FATO MAIS MARCANTE DO DIA DE PENTECOSTES
1 .0 fato mais marcante do Dia de Pentecostes foi sem dúvida a descida do Espí
rito Santo sobre a Igreja Primitiva (At 2.1 -4). O próprio Deus aproveitou as delegações
oriundas de diversas nações da terra para celebrar a Festa de Pentecostes em Jerusa
lém para enviar o seu Espírito Santo e transformar aquele Dia memorável em uma
verdadeira Conferência Mundial Pentecostal (At 2.7-12).
2. Nos dias de hoje, todas as Igrejas Cristãs que dão ênfase ao Batismo com o
Espírito Santo com a evidência inicial do falar em novas línguas são chamadas de
Igrejas Pentecostais. Os Pentecostais defendem a atualidade do falar em línguas e da
operação vigente dos dons espirituais com base no que o apóstolo Pedro pregou no
Dia de Pentecostes, dizendo: “Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos
e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar.” (At 2.39).
3. Embora as Igrejas Evangélicas estejam divididas entre: Pentecostais e Tradicio
nais, cada um deve respeitar a crença do outro; pois, o próprio apóstolo Paulo afirma
que: “A fé não é de todos.” (2Ts 3.2). Tanto os Pentecostais como os Tradicionais serão
salvos pela fé em Jesus Cristo e não por um grupo ser superior ou inferior ao outro
(At 16.31 e E f 2.8).
4 .0 apóstolo Pedro declara que o Dia de Pentecostes marcou para sempre a pro
messa de uma efusão mundial do Espírito Santo vaticinado pelo profeta Joel, dizendo:
“Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel: E nos últimos dias acontecerá, diz Deus,
que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas
profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos; e tam-
bém do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e minhas servas, naqueles dias,
e profetizarão;” (At 2.16-17).
316 I 3 DE JUNHO
4 DE JUNHO
A N O TA Ç Õ E S
318 | 4 DE JUNHO
5 DE JUNHO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela uma norma divina que favorece
os cônjuges recém-casados. O homem recém-casado deveria se alegrar com a
sua esposa, ficando isento das obrigações militares durante um ano. Na cultura
judaica, o casamento sempre ocupou um destaque especial, e as Escrituras re
forçam sempre o amor e a estabilidade permanente no matrimônio. De acordo
com este texto, a “lua de mel” de um casal deveria durar um ano inteiro, nos
mostrando o quanto Deus valoriza e abençoa a nossa vida conjugal. O próprio
Deus se alegra com a felicidade existente entre um noivo e uma noiva no dia do
seu casamento (Is 62.5).
319
afirma que: “Isaque estava brincando com Rebeca, sua mulher.” (Gn 26.8). Que
exemplo maravilhoso a ser seguido pelos casais dos nossos dias!
2. O salmista fez uma alegoria sobre a mulher do homem que teme ao Se
nhor, dizendo: “A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa;
os teus filhos, como plantas de oliveira, à roda da tua mesa.” (SI 128.3). Para os
Judeus, a videira de onde se extrai o vinho é fonte de alegria para eles; assim, a
esposa deve ser uma fonte de alegria para o seu esposo!
3. A Palavra de Deus reforça a alegria dentro do casamento, dizendo: “Seja
bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade,” (Pv 5.18).
O sábio rei Salomão valorizou a mulher casada, dizendo: “O que acha uma mu
lher acha uma coisa boa e alcançou a benevolência do SENHOR.” (Pv 18.22).
4. O sábio Salomão ainda reforçou a alegria entre o homem e a mulher,
dizendo: “Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias de vida da tua vai
dade; os quais Deus te deu debaixo do sol, todos os dias da tua vaidade; porque
esta é a tua porção nesta vida e do teu trabalho que tu fizeste debaixo do sol.”
(Ec 9.9).
A N O TA Ç O E S
320 I 5 DE JUNHO
6 DE JUNHO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela as estratégias que o Senhor deu
a Josué para conquistar a cidade de Jericó. Uma das orientações que o Senhor
passou a Josué para transmitir aos filhos de Israel era só abrir a boca na hora
certa. Ou seja, só no sétimo dia eles deveríam abrir bem a boca e dá o grito da
vitória. Acredito que nos dias em que eles deram as voltas pelas muralhas da
cidade foram alvos de provocações pelos inimigos enfileirados nos muros da
cidade; porém, Israel não poderia dá ouvidos às provocações e só abrirem a
boca no sétimo dia. Isso é uma lição para todos nós; não podemos cair na pilha
das provocações dos inimigos; e nem muito menos abrir a boca antes da hora,
mesmo que seja para contar uma benção.
321
o SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito; abre bem a tua boca, e ta
encherei.” (SI 81.10).
3. O salmista nos mandou abrir a boca para cantar e contar as maravilhas
do Senhor, dizendo: “Cantai-lhe, cantai-lhe salmos; falai de todas as suas mara
vilhas.” (SI 105.2).
4. O salmista celebrou o tempo certo de abrir a boca, dizendo: “Então, a
nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua, de cânticos; então, se dizia entre
as nações: Grandes coisas fez o SENHOR a estes.” (SI 126.2).
CONCLUSÃO: A palavra de Deus sempre nos aconselha moderação no nosso
falar, e precisamos falar só o necessário. Acerca disso, o sábio Salomão também
nos aconselhou, dizendo: “Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração
se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus; porque Deus está nos
céus, e tu estás sobre a terra; pelo que sejam poucas as tuas palavras.” (Ec 5.2).
A N O TA Ç Õ E S
322 I 6 DE JUNHO
7 DE JUNHO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela o maior tempo de paz da história dos
Juizes de Israel. O período médio que Israel desfrutava de paz após se libertarem de
algum inimigo opressor era de 40 anos (Jz 3.11; 5.32; 8.28); porém, após a libertação
de Israel do jugo de Moabe através de Eúde, o canhoto de Deus, a terra de Israel pas
sou a gozar de uma paz prolongada de 80 anos. Todos nós enfrentamos períodos de
lutas e aflições em nossas vidas; entretanto, após passarmos por um período de an
gústias e perturbações, o Senhor sempre nos concede uma época de paz e sossego.
A N O TA Ç Õ E S
324 | 7 DE JUNHO
8 DE JUNHO
A N O TA Ç Õ E S
326 I 8 DE JUNHO
9 DE JUNHO
327
provou para o mundo que Ele é quem supre o alimento para o corpo humano e
também para a alma humana ao se apresentar também como o Pão da Vida (Mt
14.16-21 ejo.6.48).
3. Jesus Cristo deu um novo significado ao pão, dizendo: “Isto é o meu
corpo, que é dado por vocês; façam isto em memória de mim.” (Lc 22.19). Je
sus Cristo revelou aos Judeus que somente o Pai pode nos dá o verdadeiro Pão
do Céu (Jo 6.32-33). Jesus Cristo é o Verdadeiro Pão do céu que o Pai deu ao
mundo!
4. Jesus Cristo se revela como o Pão Eterno, dizendo: “Eu sou o pão da vida.
Quem vem a mim jamais terá fome, e quem crê em mim jamais terá sede.” (Jo
6.35). Lucas registra como o pão passou a fazer parte da celebração da comu
nhão entre os primeiros cristãos, dizendo: “E perseveravam na doutrina dos
apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações.” (At 2.42).
CONCLUSÃO: O apóstolo Paulo destacou o pão como símbolo da comunhão
e da unidade da Igreja como corpo de Cristo (IC o 10.16-17). O pão simbo
liza muitas coisas boas. Simboliza a palavra de Deus que nutre a nossa alma;
simboliza as nossas conquistas através do trabalho; simboliza a comunhão da
Igreja como corpo de Cristo, e simboliza o próprio Cristo, o único e verdadeiro
alimento que satisfaz a alma humana (Jo 6.54-58 e IC o 11.23-28)
A N O TA Ç Õ E S
328 I 9 DE JUNHO
10 DE JUNHO
329
tor, dizendo: “Eu sou o Bom Pastor. O Bom Pastor dá a vida pelas ovelhas” (Jo
10.11). Jesus Cristo revelou seu desejo de agregar Judeus e Gentios em um só
rebanho (Jo 10.16).
3. O apóstolo Paulo exortou os líderes de Éfeso a cuidarem bem do Reba
nho de Deus, dizendo: “Olhai, pois, por vós e por todo o rebanho sobre o qual
o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a Igreja de Deus, que
Ele resgatou com seu próprio sangue” (At 20.28).
4. Paulo também revelou o propósito de Deus ter dado os dons ministeriais
a sua Igreja, dizendo: “E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para
profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao
aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edifica
ção do corpo de Cristo,” (E f4 .11-12). O apóstolo Pedro também nos apresentou
Jesus Cristo como Pastor e Bispo da nossa alma (lP e 2.25). O apóstolo Pedro
ainda nos apresenta Jesus Cristo como o nosso Sumo Pastor (lP e 5.4).
CONCLUSÃO: O pastor é aquele que exerce várias funções ao mesmo tempo:
Uma hora ele é médico, porque cura os enfermos; outra hora é advogado, por
que defende a igreja; em outro momento é construtor, porque constrói igrejas;
outra hora é psicólogo, porque aconselha as pessoas; num outro momento é
juiz, porque julga litígios entre irmãos; em outra hora é professor, porque en
sina o povo; e, ainda poderia citar muitas outras funções que o pastor exerce
em favor do rebanho! A Palavra do Senhor ensina o povo de Deus a prestarem
obediência aos pastores (Hb 13.17).
A N O TA Ç Õ E S
330 I 10 DE JUNHO
11 DE JUNHO
A N O TA Ç Õ E S
332 I 11 DE JUNHO
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Deus e a moralidade cristã. O apóstolo Paulo aconselhou ao jovem Timóteo, di
zendo: “Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor
e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor” (2Tm 2.22).
4. Há um famoso ditado que diz: “Quem ama espera”. Portanto, jovens que
servem a Cristo, saibam esperar o momento certo; pois, há tempo para todo o
propósito debaixo do céu (Ec 3.1).
334 12 DE JUNHO
13 DE JUNHO
335
Cristo os cinco pães e dois peixes para o Senhor realizar a proeza de alimentar
mais de 5 mil pessoas com o lanche daquele garoto (Jo 6.8-14).
4. Paulo citou uma galeria extensa de pessoas anônimas que realizavam
muitas coisas na obra do Senhor na Igreja de Roma (Rm 16.1-23), e dentre es
tas pessoas anônimas, Paulo destaca um obreiro chamado Apeles como sendo
“aprovado em Cristo” (Rm 16.10).
CONCLUSÃO: Deus está usando pessoas anônimas em todo o mundo para rea
lizar proezas. Pessoas cuja mídia não mostra e nem valoriza estão empreenden
do grandes coisas para Deus ao redor do mundo, e somente naquele “Grande
Dia” será revelado. A Palavra de Deus afirma que: “Em Deus faremos proezas;
porque ele é que pisará os nossos inimigos.” (SI 60.12)
A N O TA Ç Õ E S
14 DE JUNHO
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, Moisés adverte o povo para não se esque
cerem de Deus na hora de suas conquistas e de seu sucesso. O dia 14 de junho é
lembrado como o Dia Universal de Deus. Na verdade, Deus precisa ser lembrado
em todos os momentos e em todos os instantes das nossas vidas. Entretanto, se
existe dias no ano para se lembrarem de tantas coisas, porque não existir um dia
especial para toda a humanidade se lembrar de Deus? Nos Estados Unidos existe
o famoso “Dia de Ações de Graças” comemorado na última quinta-feira do mês
de novembro. O Dia de Ação de Graças, é um feriado celebrado nos Estados Uni
dos e no Canadá, observado como um dia de gratidão, geralmente a Deus, pelos
bons acontecimentos ocorridos durante o ano. Entretanto, como se pode celebrar
datas como: “Dia de Tiradentes”, “Dia de Aparecida”, “Dia de São João”, “Dia de
São Pedro”, etc.., e deixar que a principal data passe em branco? Como em um
país de maioria Cristã se lembra tão timidamente desta data, e alguns nem sabe
que existe esta celebração do Dia Universal de Deus? Ou, o nosso povo ainda está
como os gregos nos dias de Paulo em busca do “Deus Desconhecido”? (At 17.23).
Na verdade, o “Dia Universal de Deus”, deveria ser feriado não apenas nacional,
mas feriado mundial; onde todos os povos deveríam fazer uma profunda reflexão
espiritual. Devemos celebrar esta data como um dia de agradecimento; pois, é o
Senhor, nosso Deus que nos dá força para trabalhar e adquirimos riquezas.
CONCLUSÃO: Que possamos refletir mais sobre a nossa espiritualidade neste dia, e
nos lembrar do nosso Criador - O Deus Vivo e Verdadeiro que nos dá a vida, a respi
ração e tudo mais (At 17.25). Ao contrário de nós que nos esquecemos Dele, o nosso
Deus promete nunca se esquecer de nós: “Acaso, pode uma mulher esquecer-se do fi
lho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ain
da que esta viesse a se esquecer dele, Eu, todavia, não me esquecerei de ti” (Is 49.15).
338 I 14 DE JUNHO
15 DE JUNHO
I. A IMPORTÂNCIA DA HONESTIDADE
1. A honestidade deveria ser parte integrante de todas as pessoas, e não uma
virtude para poucas pessoas. A “honestidade” é uma qualidade ou característica
de quem possui um caráter decente e moralmente irrepreensível, é também um
atributo de quem mostra probidade, honradez, e lisura naquilo que faz. Paulo
nos aconselhou a termos “uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e
honestidade” (lT m 2.20
2. Jesus Cristo afirmou que a semente que caiu em boa terra simboliza “os
que, ouvindo a palavra, a conservam num coração honesto e bom e dão fruto
com perseverança.” (Lc 8.15). Devemos nos esforçar para sermos honestos com
Deus, consigo mesmo e com as pessoas que lidamos. O apóstolo Paulo afirma
que “zelamos o que é honesto, não só diante do Senhor, mas também diante dos
homens” (2Co 8.21).
3. A Palavra de Deus nos aconselha a termos pensamentos honestos, dizen
do: “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto,
tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa
fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.” (Fp 4.8).
4. O apóstolo Paulo ainda nos apresentou a honestidade como uma das
qualificações dos ministros de Deus, dizendo: “Convém, pois, que o bispo seja
irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro,
apto para ensinar;” (lT m 3.2).
339
outrem. A Bíblia revela também os homens administrando com fidelidade o
dinheiro da Casa do Senhor nos dias do rei Josias, dizendo: “Porém com eles se
não fez conta do dinheiro que se lhes entregara nas suas mãos, porquanto pro
cediam com fidelidade.” (2Rs 22.7).
2. O rei Josafá também aconselhou aos homens, dizendo: “Assim, andai no
temor do SENHOR com fidelidade e com coração inteiro.” (2Cr 19.9). A Palavra
de Deus nos mostra que os levitas agiam com fidelidade na distribuição das
porções a seus irmãos, segundo os seus turnos, tanto aos pequenos como aos
grandes (2Cr 31.15).
3. O sábio Salomão mostrou os benefícios da fidelidade e o erro dos que pro
cedem de forma errada, dizendo: “Porventura, não erram os que praticam o mal?
Mas beneficência e fidelidade haverá para os que praticam o bem.” (Pv 14.22).
4. Paulo aconselhou aos servos, e também a todos nós servos do Senhor dos
senhores, dizendo: “não defraudando; antes, mostrando toda a boa lealdade, para
que, em tudo, sejam ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador.” (Tt 2.10).
CONCLUSÃO: Que possamos fazer as coisas com fidelidade e honestidade; por
que o Senhor vê todas as coisas e observa de que maneira estamos lhe servindo
(Cl 3.23-24)
A N O TA Ç Õ E S
340 I 15 DE JUNHO
16 DE JUNHO
A N O TA Ç O E S
342 I 16 DE JUNHO
17 DE JUNHO
A N O TA Ç O E S
344 | 17 DE JUNHO
18 DE JUNHO
I. LEVANTA-TE
1. Os líderes disseram a Esdras: “Levanta-te...” (Ed 10.4). A inércia de algu
mas pessoas tem causado grandes prejuízos para a obra de Deus. Para vencer a
inércia, é preciso nos levantarmos urgente para fazermos o que precisa ser feito
(Ec 9.10).
2. O Senhor também disse a Josué: “Levanta-te! Por que estás prostrado
assim sobre o teu rosto?” (Js 7.10). Há momentos de clamar, mas há momentos
que é preciso marchar e não ficar prostrado no chão clamando (Êx 14.15).
3. O profeta Miquéias nos advertiu, dizendo: “Levantai-vos e andai, porque
não será aqui o vosso descanso; por causa da corrupção que destrói, sim, que
destrói grandemente.” (Mq 2.10).
4. O Senhor ainda animou a Josué, dizendo: “Não to mandei eu? Esfor
ça-te e tem bom ânimo; não pasmes, nem te espantes, porque o SENHOR,
teu Deus, é contigo, por onde quer que andares.” (Js 1.9). Portanto, esta obra
é para você fazer e Deus é contigo! O Senhor Deus também animou o desa
nimado Elias, dizendo: “Levanta-te e come, porque mui comprido te será o
caminho.” (lR s 19.7).
A N O TA Ç O E S
346 I 18 DE JUNHO
19 DE JUNHO
347
corações desanimados, dizendo: “Espera no SENHOR, anima-te, e ele fortalece
rá o teu coração; espera, pois, no SENHOR.” (SI 27.14).
A N O TA Ç Õ E S
348 I 19 DE JUNHO
20 DE JUNHO
349
2. A Palavra de Deus nos revela o sogro de Moisés se alegrando com o bem
que o Senhor fez a Israel (Êx 18.9). Ao contrário de Sambalate e Tobias que não
queriam que alguém fizesse o bem a Israel, Jetro se alegrou pelo bem que o
Senhor fez a Israel. O Senhor só faz o bem ao seu povo, pois, o Senhor é conhe
cido em toda a Bíblia pela sua Benignidade (SI 136.1-26). Deus sempre quis que
Israel repartisse o bem que recebeu do Senhor com as demais nações (SI 96.2-3).
3. Moisés ainda escreveu, dizendo: “E te alegrarás por todo o bem que o
SENHOR, teu Deus, te tem dado a ti e a tua casa, tu, e o levita, e o estrangeiro
que está no meio de ti.” (Dt 30.11). Deus já havia prometido a Abraão que todas
as famílias da terra seriam abençoadas pelo bem que o Senhor faria aos seus
descendentes (Gn 12.3).
4. O salmista Davi celebrou o bem recebido do Senhor, dizendo: “Cantarei
ao SENHOR, porquanto me tem feito muito bem.” (SI 13.6). Davi considerava
o Senhor como o seu maior Bem (SI 16.2). A Bíblia afirma que: “Também o
SENHOR dará o bem, e a nossa terra dará o seu fruto.” (SI 85.12). O Senhor nos
dará o bem e devemos repartir com os outros o bem que recebemos do Senhor!
CONCLUSÃO: Da mesma forma que Mardoqueu usou a sua posição para fazer
o bem ao seu povo, devemos usar o bem que recebemos do Senhor para repartir
com os outros. A Palavra de Deus nos aconselha, dizendo: “Aprendei a fazer o
bem; praticai o que é reto; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da
causa das viúvas.” (Is 1.17)
A N O TA Ç Õ E S
350 | 20 DE JUNHO
21 DE JUNHO
351
III. 0 PODER DE TRANSFERÊNCIA DE UNÇÃO EM NOSSAS MÃOS
1. A Bíblia revela o poder de transferência de unção que havia nas mãos dos
apóstolos, dizendo: “Então, lhes impuseram as mãos, e receberam o Espírito
Santo.” (At 8.17).
2. A Palavra de Deus ainda nos mostra o poder de Deus que havia nas mãos
do apóstolo Paulo para fazer milagres, dizendo: “E Deus, pelas mãos de Paulo,
fazia maravilhas extraordinárias,” (At 19.11).
CONCLUSÃO: Que possamos aprender a usar as nossas mãos para a glória de
Deus. Deus nos deu mãos para abençoar e não para subtrair alguma coisa das
pessoas. A Bíblia mostra a prosperidade de Deus nas mãos de José (Gn 39.3-4).
A N O TA Ç Õ E S
352 I 21 DE JUNHO
22 DE JUNHO
INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado sobre a firme
za e segurança daqueles que servem ao Senhor com fidelidade. Levantar o rosto
sem mácula significa erguer a cabeça com a consciência tranquila e olhar com
sinceridade dentro dos olhos de outra pessoa. Agindo desta maneira, estaremos
firmes e seguros, não temendo mal algum. Somente o Senhor garante a firmeza
dos nossos pés e a segurança da nossa alma. Tendo o Senhor como a nossa se
gurança não temeremos enfrentar qualquer que seja o gigante.
I. ESTARÁS SEGURO
1. Estando seguro, estaremos firmes na batalha. Aqui neste texto, temos
Zofar, um dos amigos de Jó profetizando uma reviravolta na vida do sofrido pa
triarca, a qual se confirmou mais adiante como verdade (Jó 11.15 e Jó 42.10-17).
2. O Senhor já havia feito esta promessa aos que guardam os seus manda
mentos, dizendo: Έ fazei os meus estatutos, e guardai os meus juízos, e fazei-os;
assim, habitareis seguros na terra. E a terra dará o seu fruto, e comereis a fartar
e nela habitareis seguros.” (Lv 25.18-19).
3. O Senhor confirmou mais uma vez esta promessa aos obedientes, dizen
do: “Também darei paz na terra; e dormireis seguros, e não haverá quem vos
espante; e farei cessar os animais nocivos da terra, e pela vossa terra não passará
espada.” (Lv 26.6).
4. O Senhor prometeu uma morada segura ao seu povo, dizendo: “Mas passa
reis o Jordão e habitareis na terra que vos fará herdar o SENHOR, vosso Deus; e vos
dará repouso de todos os vossos inimigos em redor, e morareis seguros.” (Dt 12.10).
353
3. O sábio Salomão também profetizou esta segurança aos filhos de Deus,
dizendo: “Quando te deitares, não temerás; sim, tu te deitarás, e o teu sono será
suave. Não temas o pavor repentino, nem a assolação dos ímpios quando vier.
Porque o SENHOR será a tua esperança e guardará os teus pés de serem presos”
(Pv 3.24-26).
4. O Senhor prometeu segurança ao seu povo mesmo em meio a tempes
tades e guerras, dizendo: “E o meu povo habitará em morada de paz, e em m o
radas bem seguras, e em lugares quietos de descanso, ainda que caia saraiva, e
caia o bosque, e a cidade seja inteiramente abatida.” (Is 32.18-19). O Senhor pro
meteu segurança e livramento ao profeta Jeremias, dizendo: “Não temas diante
deles, porque eu sou contigo para te livrar, diz o SENHOR.” (Js 1.8).
CONCLUSÃO: Somente em Deus temos verdadeira segurança e firmeza. Como
disse o salmista: “Pelo que não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda
que os montes se transportem para o meio dos mares. Ainda que as águas rujam
e se perturbem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza. Há um rio
cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altís
simo. Deus está no meio dela; não será abalada; Deus a ajudará ao romper da
manhã.” (SI 46.2-5).
A N O TA Ç Õ E S
354 | 22 DE JUNHO
23 DE JUNHO
INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado que Deus sabe
de todos os nossos caminhos e conta até os nossos passos. Vivemos em uma
sociedade onde as pessoas insistem que são donas de seus próprios narizes e
que não devem satisfação a ninguém, e nem mesmo ao Criador. Boa parte dos
pensadores e filósofos modernos defendem que Deus não existe, e se existe,
simplesmente abandonou o mundo e nada interfere no comportamento e deci
sões dos seres humanos. Entretanto, não é isso o que diz a Palavra de Deus. A
Bíblia sempre mostra Deus como o maior interessado nas decisões dos homens,
e o acompanhando em todos os seus passos.
355
2. O patriarca Jó sentia Deus contando os seus passos, e se desabafou, di
zendo: “Mas agora contas os meus passos; não estás tu vigilante sobre o meu
pecado?” (Jó 34.16). A Palavra de Deus ainda declara que: “Os olhos de Deus
estão sobre os caminhos de cada um, e ele vê todos os seus passos.” (Jó 34.21).
3. O rei Davi orou ao Senhor pedindo direção para os seus passos, dizendo:
“Dirige os meus passos nos teus caminhos, para que as minhas pegadas não
vacilem.” (SI 17.5).
4. O salmista Davi ainda mostrou Deus firmando os passos do homem
bom, dizendo: “Os passos de um homem bom são confirmados pelo SENHOR,
e ele deleita-se no seu caminho.” (SI 37.23).
CONCLUSÃO: Deus acompanha de perto os nossos caminhos e conta todos os
nossos passos. O próprio Davi se sentia vigiado o tempo todo pelo Senhor quan
do escreveu, dizendo: “SENHOR, tu me sondaste e me conheces. Tu conheces
o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento. Cercas
o meu andar e o meu deitar; e conheces todos os meus caminhos.” (SI 139.1-3)
A N O TA Ç Õ E S
356 | 23 DE JUNHO
24 DE JUNHO
357
grandes nações. Grande parte da riqueza dos Estados Unidos estão nas mãos
de Judeus.
3. O apóstolo Paulo também usou a figura do leite como um alimento de
recém-nascidos (IC o 3.2). Assim, os crentes de Corinto ainda eram “bebês” na
fé. O Escritor da Carta aos Hebreus também chamou os seus leitores de neces
sitados de leite, devido a sua inexperiência na fé (Hb 5.12).
4. O Autor da Carta aos Hebreus chamou novamente os crentes hebreus de
inexperientes na fé, dizendo: “Todo aquele que se alimenta de leite, é inexpe
riente na palavra da justiça, porque é criança” (Hb 5.13). Os cristãos hebreus se
achavam maduros; porém, se comportavam como imaturos (Hb 5.14).
CONCLUSÃO: O leite também é usado simbolicamente na Bíblia para repre
sentar fartura e abundância (Êx 3.17 e Dt 26.15). Assim, o Cristão bem nutrido
do leite espiritual pode desfrutar da plenitude da benção de Deus em sua vida.
A N O TA Ç Õ E S
358 | 24 DE JUNHO
25 DE JUNHO
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o salmista pede ao Senhor que não se es
queça dos necessitados. O Deus da Bíblia é um Deus que não se esquece nem
dos pobres e nem dos necessitados. Embora o pobre seja necessariamente um
necessitado, há uma diferença entre ambos. Existe o paupérrimo que é aquele
que vive abaixo da própria linha da pobreza, e o pobre trabalhador que ganha
um salário modesto, porém, se alimenta adequadamente, veste modestamente e
desfruta de uma simples moradia; e, ainda o pobre espiritual, aquele que neces
sita de Deus. Porém, o necessitado é aquele que precisa ser suprido de alguma
coisa essencial. Neste caso, mesmo um rico pode está necessitando de algo que
os seus recursos materiais não são capazes de suprir, e acaba também sendo
um necessitado. Daí o fato de Davi, mesmo sendo o rei de Israel se dirigiu ao
Senhor, dizendo: “Eu sou pobre e necessitado; mas o Senhor cuida de mim: tu
és o meu auxílio e o meu libertador; não te detenhas, ó meu Deus.” (SI 40.17).
359
II. DEUS SEMPRE SE LEMBROU DOS POBRES
1. A Bíblia sempre mostra Deus se lembrando dos pobres e defendendo a
sua causa. Deus proibiu emprestar dinheiro a juros ao pobre, dizendo: “Se em
prestares dinheiro ao meu povo, ao pobre que está contigo, não te haverás com
ele como um usurário; não lhe imporás usura.” (Êx 22.25).
2. Deus considerou a alma do rico e a alma do pobre como tendo o mesmo
valor, dizendo: “O rico não aumentará, e o pobre não diminuirá da metade do
siclo, quando derem a oferta ao SENHOR, para fazer expiação por vossas al
mas.” (Dt 30.15).
3. Deus nos ensinou a sermos solidários com os pobres, dizendo: “Quando
entre ti houver algum pobre de teus irmãos, em alguma das tuas portas, na tua
terra que o SENHOR, teu Deus, te dá, não endurecerás o teu coração, nem fe
charás a tua mão a teu irmão que for pobre” (Dt 15.7).
4. A Bíblia revela a soberania de Deus sobre o rico e o pobre, dizendo: Ό
SENHOR empobrece e enriquece; abaixa e também exalta. Levanta o pobre do
pó e, desde o esterco, exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os prínci
pes, para o fazer herdar o trono de glória; porque do SENHOR são os alicerces
da terra, e assentou sobre eles o mundo.” (ISm 2.7-8).
CONCLUSÃO: O Senhor Jesus Cristo colocou os pobres como o público prio
ritário a serem alcançados pelo seu Evangelho, dizendo: “Os cegos veem, e os
coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são res
suscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho.” (Mt 11.5). Apesar de Alto
e Sublime, Deus sempre se voltou para os pobres, necessitados e contritos de
coração (Is 57.15).
A N O TA Ç Õ E S
360 I 25 DE JUNHO
26 DE JUNHO
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, Davi revela o prazer que ele tinha em pes
soas ilustres e notáveis. O salmista considerava os santos como as pessoas ilus
tres e notáveis que estão na terra. Todo governante que assume o poder elege
as pessoas ilustres e notáveis para fazerem parte de seu governo. Os grandes
monarcas da história sempre se acercavam dos notáveis do império. Entretanto,
para Deus, os notáveis da terra não são os intelectuais e sábios segundo o curso
deste mundo, mas sim, os santos que fazem a sua vontade e se deleitam na sua
Palavra. Davi gostava de andar com conselheiros sábios que podiam acrescen
tar algo espiritual à sua vida. Por isso, ande com pessoas sábias, prudentes, e
tementes a Deus, e que podem contribuir para o seu crescimento espiritual.
361
car de pessoas ilustres e notáveis na sua corte quando deu uma ordem, dizendo:
“E disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos, que trouxesse alguns dos filhos
de Israel, e da linhagem real, e dos nobres, jovens em quem não houvesse defeito
algum, formosos de aparência, e instruídos em toda a sabedoria, e sábios em
ciência, e entendidos no conhecimento, e que tivessem habilidade para viver no
palácio do rei, a fim de que fossem ensinados nas letras e na língua dos caldeus.”
(Dt 1.3-4).
3. O apóstolo Paulo também chamou os crentes de Corinto de ilustres, di
zendo: “Nós somos loucos por amor de Cristo, e vós, sábios em Cristo; nós,
fracos, e vós, fortes; vós, ilustres, e nós, vis.” (IC o 4.10). Embora um dos mais
ilustres apóstolos, Paulo se considerava vil para que os crentes fossem ilustres!
4. O salmista também chamou o Senhor de ilustre e glorioso, dizendo: “Tu
és ilustre e mais glorioso do que os montes eternos.” (SI 76.4). Jesus Cristo, o
mais Ilustre de todos os homens, um dia tornou-se pobre para que fossemos
ricos! (2Co 8.9).
CONCLUSÃO: Ande com pessoas sábias e serás sábio. Ande com pessoas ilus
tres e serás ilustre. Ande com Jesus Cristo - A Pessoa mas Ilustre que já pisou
nesta terra (Hb 8.6)
A N O TA Ç Õ E S
362 I 26 DE JUNHO
27 DE JUNHO
363
3. O Senhor deu vitória a Josafá contra uma confederação de fortes inimi
gos quando ele recorreu a Deus, dizendo: “Ah! SENHOR, Deus de nossos pais,
porventura, não és tu Deus nos céus? Pois tu és dominador sobre todos os rei
nos das gentes, e na tua mão há força e poder, e não há quem te possa resistir.”
(2Cr 20.6-29).
4. O rei Ezequias venceu o forte exército de Senaqueribe, rei da Assíria
quando reconheceu seu Deus como Maior do que os seus inimigos (2Cr 32.7-
8). A Palavra de Deus nos mostra como o Senhor Jesus Cristo nos libertou da
opressão do diabo, o nosso maior inimigo, dizendo: “Como Deus ungiu a Jesus
de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e
curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele.” (At 10.38).
O Senhor Jesus Cristo enfrentou uma confederação satânica para nos libertar e
nos dá a vitória contra inimigos mais fortes do que nós (Cl 2.14-15).
CONCLUSÃO: O Senhor Jesus Cristo é mais forte do que Satanás. O próprio Se
nhor Jesus Cristo afirmou que: “Quando o valente guarda, armado, a sua casa,
em segurança está tudo quanto tem. Mas, sobrevindo outro mais valente do que
ele e vencendo-o, tira-lhe toda a armadura em que confiava e reparte os seus
despojos.” (Lc 11.21-22). Foi isso o que Jesus Cristo fez, Ele sendo mais valente
do que Satanás, o desarmou na Cruz do Calvário e nos libertou do império das
trevas (Cl 1.13-14; Cl 2.14-15; Hb 2.14 eA p 1.17-18).
A N O TA Ç Õ E S
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28 DE JUNHO
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diz o SENHOR, em que levantarei a Davi um Renovo justo; e, como rei que é,
reinará, agirá com sabedoria e executará o juízo e a justiça na terra.” (Jr 23.5).
2. O salmista descreveu a importância do Espírito de Deus no processo de
renovação da terra, dizendo: “Envias o teu Espírito, eles são criados, e, assim,
renovas a face da terra” (SI 104.30). O profeta Isaías também nos falou da reno
vação das nossas forças pelo Senhor (Is 40.31).
3. O Senhor dos Exércitos nos apresentou o Renovador que ainda virá, di
zendo: “Eis aqui o homem cujo nome é Renovo; ele brotará do seu lugar e edi-
ficará o templo do Senhor” (Zc 6.12). Zorobabel naqueles dias era uma figura
do Messias Renovador que Deus enviaria ao mundo. Jesus Cristo é o verdadeiro
Renovo que necessitamos (Rm 13.14).
4. O apóstolo Paulo escreveu sobre a renovação da nossa mentalidade es
piritual (Rm 12.2). O mesmo apóstolo Paulo escreveu sobre a necessidade de
renovação do nosso homem interior, dizendo: “Mesmo que o nosso homem
exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em
dia” (2Co 4.16). O sábio Apóstolo dos Gentios também nos falou sobre a neces
sidade de renovação do nosso entendimento (Ef 4.23).
CONCLUSÃO: Renovação espiritual é sinônimo de avivamento. O cristão pre
cisa buscar renovação todos os dias. A busca por renovação espiritual traz de
volta o primeiro amor, e uma devoção maior por Cristo. O apóstolo Paulo ainda
escreveu sobre a renovação realizada pelo Espírito Santo no processo regenera-
dor do homem (Tt 3.5).
A N O TA Ç Õ E S
366 | 28 DE JUNHO
29 DE JUNHO
367
2. Paulo nos revelou o seu comprometimento com a pregação do Evangelho
de Cristo, dizendo: “Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois
sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho”
(IC o 9.16). Cada crente salvo é um potencial ganhador de almas e deve levar
isso muito a sério!
3. Deus havia ordenado ao profeta Jonas que fosse pregar na cidade de Níni-
ve; porém, Jonas desobedeceu a ordem de Deus e pegou um navio e foi para Tá-
rsis (Jn 1.11-17). Entretanto, em vez de Jonas assumir sua missão de pescador de
almas, ele é que foi pescado por um grande peixe que o engoliu vivo e o manteve
três dias e três noite no seu ventre, até que Deus ouviu o seu clamor e ordenou
que o peixe o vomitasse na praia. Jonas recebeu uma segunda oportunidade que
Deus lhe deu para pregar em Nínive e o resultado de sua pregação foi extraor
dinário levando toda a população da cidade a se converterem ao Senhor e se
arrependerem no pó e na cinza (Jn 3.1-10).
4. Paulo revelou sua disposição em pescar almas em todos os lugares, di
zendo: “Eu sou devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a
ignorantes. E assim, quanto está em mim, estou pronto para também vos anun
ciar o evangelho, a vós que estais em Roma. Porque não me envergonho do
evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que
crê, primeiro do judeu e também do grego.” (Rm 1.14-16). Se Jonas tivesse este
entendimento de Paulo não precisaria passar por todo o processo que passou
para ir pregar aos ninivitas.
CONCLUSÃO: O apóstolo Judas pede que tenhamos compaixão das almas que
estão cambaleando na dúvida a caminho do inferno (Jd 1.22-23). Precisamos
nos esforçar para ganhar o maior número possível de almas para o Reino de
Deus. Foi para isso que Cristo nos chamou. Ele nos escolheu como pescadores
de almas! Esta foi a ordem que Ele nos deu: “Ide por todo o mundo e pregai o
evangelho a toda a criatura” (Mc 16.15).
A N O TA Ç O E S
368 I 29 DE JUNHO
30 DE JUNHO
INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado que o cami
nho de Deus é perfeito. Um Deus Perfeito só faz o que é perfeito. Deus é um Ser
absolutamente perfeito. O seu caminho é perfeito, a sua sabedoria é perfeita, as
suas obras são perfeitas, e a sua Palavra é perfeita. Por mais que não entendamos
muitas vezes o caminho que o Senhor nos leva, ao final de tudo Ele acaba nos
dando o fim que desejamos (Jr 29.11). A palavra “perfeito” no original hebraico
é “tamim”, que nos traz a ideia de algo inteiro, conclusivo, completo, íntegro. O
caminho de Deus é íntegro, completo, perfeito e conclusivo. Ou seja, Deus não
faz as coisas pela metade, sua obra é perfeita, inteira e conclusiva (Fp 1.6).
369
lavra grega para “perfeito” aqui é “teleios”, que nos traz a ideia de “maturidade”
e “integridade”.
4. Paulo também exigiu a perfeição da Igreja de Deus, dizendo: “Quan
to ao mais, irmãos, regozijai-vos, sede perfeitos, sede consolados, sede de um
mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz será convosco.” (2Co
13.11). Paulo ainda escreveu aos efésios sobre a necessidade do aperfeiçoamen
to dos santos até nos tornarmos varões perfeitos na mesma estatura de Cristo
(Ef 4.12-13).
CONCLUSÃO: O Caminho de Deus é Perfeito e Jesus Cristo, seu Filho Amado
é o próprio Caminho Perfeito que nos leva até o Pai (Jo 14.6). O Escritor da
Carta aos Hebreus descreveu a perfeição de Jesus Cristo, o Filho de Deus, di
zendo: “Porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens fracos, mas a palavra
do juramento, que veio depois da lei, constitui ao Filho, perfeito para sempre.”
(Hb 7.28).
A N O TA Ç Õ E S
370 | 30 DE JUNHO
SERMÕES PARA 0 MÊS DE
1 DE JULHO JULHO
DEUS CONCEDERÁ OS DESEJOS DO TEU CORAÇÃO
Salmo 20.4
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado o salmista orou para que o Senhor conce
da o desejo do teu coração e confirme os teus projetos. Os desejos do nosso co
ração podem ser lícitos ou ilícitos; os desejos que não contrariam a Palavra de
Deus são perfeitamente lícitos; porém, os que desagradam a Deus são ilícitos.
O desejo do coração dos ímpios é fazer o mal às pessoas; já o desejo do coração
dos justos é fazer o bem as pessoas. Há desejos em nossos corações que são
colocados pelo próprio Deus, e Ele mesmo torna isso possível em nossas vidas
(Fp 2.13). Vamos dividir esta mensagem em dois tópicos:
371
3. O salmista Davi falou dos desígnios que o Senhor realiza e cumpre em
nossas vidas, dizendo: “São muitas, SENHOR, Deus meu, as maravilhas que
tens operado e também os teus desígnios para conosco; ninguém há que se pos
sa igualar contigo. Eu quisera anunciá-los e deles falar, mas são mais do que se
pode contar.” (SI 40.5).
4. O sábio rei Salomão ainda escreveu que: “Muitos propósitos há no co
ração do homem, mas o desígnio do SENHOR permanecerá.” (Pv 19.21). O
apóstolo Paulo também declarou que o Senhor manifestará os desígnios dos
corações de todos os homens no Dia de sua Vinda (1 Co 4.5). Tudo o que faze
mos para o Senhor de bom ou ruim será criteriosamente avaliado no Grande
Dia do Senhor!
CONCLUSÃO: Que todos os nossos desejos, sonhos, projetos, propósitos e de
sígnios sejam para glorificar ao Senhor. Que nenhum desígnio do nosso cora
ção seja para satisfação de nosso ego ou para prejudicar as pessoas, mas sim,
para a promoção do Reino de Deus na terra e glorificação do Nome de Nosso
Senhor e Salvador Jesus Cristo! (Cl 3.23-24).
A N O TA Ç Õ E S
372 | ID E JULHO
2 DE JULHO
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado o salmista Davi expressa toda a sua angústia
e pede ao Senhor que traga alívio para o seu coração e lhe tire dos seus apertos.
Quando o homem está sofrendo alguma dor física ou angústia na alma, o que
mais lhe interessa naquele momento é um alivio para a sua dor. Deus nunca pro
meteu isentar-nos de angústias e tribulações neste mundo; porém, nos mandou
ter bom ânimo para superarmos as aflições desta vida (Jo 16.33). Vivemos em
uma sociedade angustiada e deprimida em busca de alivio para a sua dor nas
farmácias. A indústria farmacêutica fatura bilhões de dólares oferecendo pílulas
para aliviar a dor das pessoas que se veem cada vez mais reféns dos comprimi
dos antidepressivos. Entretanto, tudo isso não passa de paliativos momentâneos
que só duram até o próximo comprimido, tornando as pessoas cada vez mais
dependentes destas drogas disfarçadas de remédios. Somente Jesus Cristo é o
verdadeiro alivio para os cansados e oprimidos (Mt 11.28). Deus também nos
tirará dos nossos apertos. Existe um velho ditado que diz: “Cada um sabe onde o
seu sapato aperta”. Porém, Deus também nos tira dos nossos apertos!
CONCLUSÃO: Deus está pronto para nos aliviar das nossas angústias e nos tirar dos
nossos apertos. Davi ainda revela um momento dramático em que o Senhor o tirou
de grande aperto, dizendo: “Cordéis de morte me cercaram, e torrentes de impiedade
me assombraram. Cordas do inferno me cingiram, laços de morte me surpreende
ram. Na angústia, invoquei ao SENHOR e clamei ao meu Deus; desde o seu templo
ouviu a minha voz e aos seus ouvidos chegou o meu clamor perante a sua face.” (SI
18.4-6).
374 I 2 DE JULHO
3 DE JULHO
375
Voz do Senhor que criou todas as coisas! A Palavra de Deus afirma que: “Com
a sua voz troveja Deus maravilhosamente; faz grandes coisas que nós não com
preendemos” (Jó 37.5).
2. O próprio Senhor fez uma pergunta ao homem, dizendo: “Ou tens braço
como Deus, ou podes trovejar com voz como a sua?” (Jó 40.9). O homem pode
gritar bem alto ou mesmo usar a tecnologia para ecoar a sua voz mais alta; po
rém, somente Deus pode trovejar com a sua Majestosa Voz!
3. O profeta Ezequiel também descreveu o Poder e Majestade da Voz do
Senhor, dizendo: “E eis que a glória do Deus de Israel vinha do caminho do
oriente; e a sua voz era como a voz de muitas águas, e a terra resplandeceu por
causa da sua glória.” (Ez 43.2).
4. O profeta Joel descreveu a Autoridade e Majestade da Voz do Senhor no
comando do seu Exército, dizendo: “E o SENHOR levanta a sua voz diante do
seu exército; porque muitíssimos são os seus arraiais; porque poderoso é, execu
tando a sua palavra; porque o dia do SENHOR é grande e mui terrível, e quem
o poderá sofrer?” (J1 2.11). A voz de muitos generais como Alexandre Magno,
Napoleão Bonaparte, e tantos outros generais e imperadores fazia os seus solda
dos tremerem, mas nenhuma se compara com a Majestosa Voz do Senhor dos
Exércitos!
CONCLUSÃO: A Voz do Senhor é Poderosa e Inconfundível! Nada se compara
com aquela Voz Inconfundível que ecoou dos céus após o Batismo de Jesus
Cristo, o Filho de Deus, dizendo: “Este é o meu Filho amado, em quem me
comprazo.” (Mt 3.17). E mais tarde no Monte da Transfiguração, esta Voz Ma
jestosa novamente ecoou, dizendo: “Este é o meu Filho amado, em quem me
comprazo; escutai-o.” (Mt 17.5).
A N O TA Ç Õ E S
376 | 3 DE JULHO
4 DE JULHO
377
povo (2Cr 32.8). Um líder com ânimo renovado consegue animar e encorajar
também o seu povo!
A N O TA Ç Õ E S
378 I 4 DE JULHO
5 DE JULHO
INTRODUÇÃO: Esta expressão bíblica citada por Paulo tem sido utilizada atra
vés dos séculos como um grito de força e superação diante dos desafios e adver-
sidades que o cristão enfrenta nesta vida. É a própria fraqueza humana tirando
força para vencer. Embora, muitos queiram usar inadequadamente esta frase
como uma espécie de amuleto para cometer loucuras em nome de sua suposta
fé, Paulo não pronunciou esta expressão como uma pedrinha mágica, mas sim,
acreditando que na força do Senhor ele saberia lidar com qualquer situação que
ele vivesse, seja na escassez ou na abundância, seja na tempestade ou na bonan
ça. Assim, fortalecido pelo Senhor podemos vencer todos os “Golias” que nos
desafiarem.
A N O TA Ç Õ E S
380 | 5 DE JULHO
6 DE JULHO
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, Paulo nos chama de “mais que vencedo
res”. Pessoas normais são apenas vencedoras. Um atleta, seja de qualquer moda
lidade esportiva pode se tornar um vencedor; porém, “mais que vencedores” é
privilégio somente de quem ama a Cristo e é amado por Ele. Por meio e através
de Cristo somos mais do que vencedores. Por meio de Cristo nós somos vito
riosos. Por meio de Cristo nós sempre triunfamos (IC o 15.57 e 2Cr 2.14). A
expressão no original grego nos traz a ideia de “super-vencedores”, “super-cam-
peões” ou mesmo “campeão dos campeões”. Somente em Jesus Cristo somos
verdadeiros campeões de Deus!
381
vitória por meio de Cristo, dizendo: “Graças a Deus, que nos dá a vitória por
intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo” (IC o 15.57). Somos mais do que ven
cedores através de Cristo Jesus!
3. Paulo ainda nos convida para vivermos uma vida de triunfo por meio
Daquele que nos amou, dizendo: “Graças, porém, a Deus, que, em Cristo, sem
pre nos conduz em triunfo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar a fra-
grância do seu conhecimento.” (2Co 2.14).
4. O apóstolo João também nos ensinou quais as condições para sermos
mais do que vencedores, dizendo: “Porque todo o que é nascido de Deus vence
o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.” ( ljo 5.4).
CONCLUSÃO: O apóstolo João ainda descreveu quem são os mais do que ven
cedores, dizendo: “Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus
é o Filho de Deus?” ( ljo 5.5). Se você acreditar que Jesus foi apenas um grande
líder religioso considere-se um derrotado; porém, se você crê que Jesus Cristo é
verdadeiramente o Filho de Deus considere-se mais do que vencedor! O cristão
é estimulado pela Palavra de Deus a deixar de lado toda mentalidade de derro
tas e fracassos, e assumir sua condição de mais do que vencedor por meio de
Jesus Cristo (IC o 15.57).
A N O TA Ç Õ E S
382 | 6 DE JULHO
7 DE JULHO
I. “SE QUISERDES”
1. “Você quer ser abençoado?”. Isso poderia parecer uma pergunta óbvia,
afinal de contas, quem não quer ser abençoado? Entretanto, alguns parecem
não quererem a benção. O salmista disse: “Amou a maldição; ela o apanhe; não
quis a bênção; aparte-se dele.” (SI 109.17). Algumas pessoas parecem amarem
mais a maldição do que a benção! Querer ser abençoado é a primeira condição
para desfrutarmos o melhor desta terra!
2. O Senhor advertiu os que não querem a benção, dizendo: “Porque assim
diz o SENEIOR Deus, o Santo de Israel: Em vos converterdes e em sossegardes,
está a vossa salvação; na tranqüilidade e na confiança, a vossa força, mas não o
quisestes.” (Is 30.15). O Senhor deixa o homem livre para fazer a sua escolha (Dt
30.19). O próprio Jesus Cristo denunciou que Jerusalém não quis ser amparada
por Ele (Mt 23.37).
II. “E ME OUVIRDES”
1. Dar ouvidos à voz do Senhor, é a segunda condição para desfrutarmos do
melhor desta terra (Êx 15.26). O Senhor falou com o povo através de Moisés, di
zendo: “Se ouvires a voz do SENHOR, teu Deus, virão sobre ti e te alcançarão todas
estas bênçãos:” (Dt 28.2). O Senhor nos falou com amor, dizendo: “Ouve, filho
meu, e aceita as minhas palavras, e se te multiplicarão os anos de vida” (Pv 4.10).
2. O Senhor advertiu aos que não quiseram ouvir a sua voz, dizendo: “Mas
isto lhes ordenei, dizendo: Daí ouvidos à minha voz, e eu serei o vosso Deus, e
vós sereis o meu povo; e andai em todo o caminho que eu vos mandar, para que
vos vá bem. Mas não ouviram, nem inclinaram os ouvidos, mas andaram nos
seus próprios conselhos, no propósito do seu coração malvado; e andaram para
trás e não para diante.” (Jr 7.23-24).
383
III. “COMEREIS O MELHOR DESTA TERRA”
1. Deus sempre abençoou os fiéis com o melhor da terra. O patriarca Isaque
abençoou seu filho Jacó com o melhor da terra, dizendo: “Deus te dê do orva
lho do céu, e da exuberância da terra, e fartura de trigo e de mosto.” (Gn 27.28).
Deus havia prometido aos filhos de Israel “uma terra boa e ampla, terra que
mana leite e mel” (Êx 3.8). Esta expressão: “Terra que mana leite e mel”, significa
um lugar de fartura e abundância.
2. Deus prometeu fazer o seu povo comer o melhor da terra, dizendo: “Co
mereis abundantemente, e vos fartareis, e louvareis o nome do SENHOR, vosso
Deus, que se houve maravilhosamente convosco; e o meu povo jamais será en
vergonhado.” (Jl 2.26). O Senhor sempre promete o melhor da terra para o seu
povo obediente (Zc 8.12).
CONCLUSÃO: Deus sempre tem o melhor para os seus filhos. O Senhor já ha
via prometido paz e tranquilidade ao seu povo, dizendo: “Estabelecerei paz na
terra; deitar-vos-eis, e não haverá quem vos espante; farei cessar os animais no
civos da terra, e pela vossa terra não passará espada.” (Lv 26.6). A História Bí
blica mostra que Israel comeu mesmo o melhor da terra enquanto viviam em
comunhão com Deus (lR s 4.25; 2Cr 1.15; 2Cr 20.30 etc..).
A N O TA Ç Õ E S
384 | 7 DE JULHO
8 DE JULHO
A N O TA Ç O E S
386 I 8 DE JULHO
9 DE JULHO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos mostra que Deus viu algo diferente em
Daniel para que o mesmo fosse reconhecido até pelos anjos como um homem
muito amado no céu. O caráter firme de Daniel chamava atenção de Deus e dos
seus próprios inimigos que procuravam falha na sua conduta e não encontra
vam (Dn 6.4). O caráter pode ser definido como um aspecto da personalidade
humana que é responsável pela forma habitual e constante de agir peculiar a
cada pessoa. O termo “caráter” procede do grego “charakter” e significa literal
mente “estampa”, “impressão”, “gravação”, “sinal”, “marca” ou “reprodução exata”.
Traduzindo isso para o lado moral e espiritual das pessoas, o caráter é a marca
de impressão que cada indivíduo revela em sua personalidade. Quanto mais
você convive com uma pessoa, mais se descobre de sua personalidade se é boa
ou má. Pessoas de mau caráter não escondem por muito tempo este sinal es
tampado em sua personalidade, e quem tem bom caráter deixa também como
legado esta marca na vida de quem convive em sua volta. O bom caráter de
Cristo ficou tão imprimido na mente dos seus discípulos que serve de padrão
para todos nós imitarmos (lP e 2.21-23).
387
que aplicaste o teu coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus,
são ouvidas as tuas palavras; e eu vim por causa das tuas palavras.” (Dn 10.12).
A N O TA Ç Õ E S
388 | 9 DE JULHO
10 DE JULHO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela o momento em que Deus convidou
Moisés para subir ao Monte Sinai a fim de receber das mãos do próprio Senhor as
Tábuas da Lei com os respectivos mandamentos escritos pelo próprio Dedo de Deus.
No dia 10 de Julho de cada ano se comemora o Dia Mundial da Lei com a intenção de
lembrar a importância do cumprimento do Direito. A palavra lei vem do latim “liga-
re” o mesmo que “ligar” Efetivamente, a lei liga, obriga, submete as pessoas, pela es
perança de recompensas ou pelo temor de castigos, ao cumprimento de seus deveres.
Lei é o preceito racional dirigido ao bem-comum e promulgado por aquele que tem a
seu cargo o cuidado da comunidade. Portanto, o objetivo original da Lei é regular os
atos e condutas do ser humano visando o bem comum das pessoas. Da mesma forma,
a Lei de Deus visa o bem comum de toda a humanidade ao estabelecer princípios
morais e éticos para que o homem viva em paz com Deus, consigo mesmo e com seus
semelhantes. A Palavra “lei” no hebraico é “Torah”, que nos traz a ideia de “preceito”
ou “mandamento”; já no grego é “nómos”, que nos traz o sentido de “norma”.
390 I 10 DE JULHO
11 DE JULHO
391
Abraão olhar para cima, dizendo: “Olha para os céus e conta as estrelas, se é que
o podes. E lhe disse: Será assim a tua posteridade” (Pv 15.5). O foco do crente
salvo deve ser as coisas do alto e não da terra! (Cl 3.1-2).
2. O rei Josafá contou para Deus em quem estava posto os olhos do povo
de Judá, dizendo: “Ah! Deus nosso, porventura, não os julgarás? Porque em nós
não há força perante esta grande multidão que vem contra nós, e não sabemos
nós o que faremos; porém os nossos olhos estão postos em ti.” (2Cr 20.12).
3. O salmista revela que mantinha os seus olhos no Senhor, dizendo: “Para
ti, que habitas nos céus, levanto os meus olhos. Eis que, como os olhos dos ser
vos atentam para as mãos do seu senhor, e os olhos da serva, para as mãos de
sua senhora, assim os nossos olhos atentam para o SENHOR, nosso Deus, até
que tenha piedade de nós.” (SI 123.1-2).
4. O profeta Isaías escreveu que: “Naquele dia, olhará o homem para o seu
Criador, e os seus olhos atentarão para o Santo de Israel” (Is 17.7). O Senhor
ainda nos aconselhou, dizendo: O lh a i para mim e sereis salvos, vós, todos os
termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro.” (Is 45.22).
CONCLUSÃO: Conta -se a história de um atleta famoso do Suriname que o seu
pai vendeu seus bens e apostou com alguém que seu filho ganharia aquela ma
ratona em disputa; o seu filho arrancou bem e liderava com folga a maratona,
quando os seus adversários começaram a jogar moedas de ouro no chão para
desviar o seu olhar para aquelas moedas; porém, em determinado momento
ele não só desviou o foco de sua corrida como olhou para as moedas de ouro e
abaixou-se para pegá-las pensando que ainda se manteria a frente dos seus con
correntes, quando foi ultrapassado por outro maratonista e não deu mais tempo
alcançá-lo, levando ele a perder a maratona e o seu pai perder também todo o
investimento feito nele. Portanto, não se distraia com outras coisas, mantenha o
foco em Jesus Cristo, o nosso Verdadeiro Alvo! (Hb 12.2)
A N O TA Ç Õ E S
392 I 11 DE JULHO
12 DE JULHO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos ensina sobre a Pessoa de Jesus Cristo
nos três tempos: Passado, Presente e Futuro. Além de revelar a Imutabilidade
de Cristo, esta passagem bíblica nos ensina sobre a estabilidade da Pessoa de
Cristo em qualquer época da história. Muda-se as pessoas, muda-se as estações,
muda-se os tempos, muda-se os governos, muda-se os conceitos, muda-se os
comportamentos, muda-se as teorias, mas Jesus Cristo permanece o mesmo.
Ele permanece em seu trono majestoso de forma inabalável. Impérios caem,
governos passam, políticos caem, artistas e famosos caem, mas Jesus Cristo per
manece em seu trono eternamente!
393
temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas;
porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.” (Hb 4.14-15).
3. O apóstolo Pedro descreveu qual a posição que Jesus Cristo se encontra
hoje, dizendo: Ό qual está à destra de Deus, tendo subido ao céu, havendo-se-
-lhe sujeitado os anjos, e as autoridades, e as potências.” (lP e 3.22). O apóstolo
João ainda descreveu o que Jesus Cristo faz por todos nós pecadores hoje, dizen
do: “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e, se alguém
pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo.” ( ljo 2.1).
394 | 12 DE JULHO
13 DE JULHO
395
amam a boa música clássica e sacra. Porém, a Bíblia revela que o Senhor deve ser
o motivo e a essência de cada canção, dizendo: “Ele é o teu louvor e o teu Deus,
que te fez estas grandes e terríveis coisas que os teus olhos têm visto.” (Dt 10.20).
2. O salmista Davi disse: “Cantarei ao SENHOR, porquanto me tem feito
muito bem.” (SI 13.6). Temos milhões de motivos para oferecer o nosso cântico
ao Senhor que nos deu a vida, a respiração e tudo mais! O salmista ainda pro
meteu cantar ao Senhor por toda a sua vida, dizendo: “Cantarei ao SENHOR en
quanto eu viver; cantarei louvores ao meu Deus, enquanto existir” (SI 104.33).
3. Davi já mostrava o desejo de ser um cantor sacro internacional, dizendo:
“Louvar-te-ei entre os povos, SENHOR, e a ti cantarei salmos entre as nações.”
(SI 108.1). Davi ainda prometeu ao Senhor renovar o seu repertório musical,
dizendo: “A ti, ó Deus, cantarei um cântico novo; com o saltério e com o instru
mento de dez cordas te cantarei louvores.” (SI 144.9).
4. O profeta e cantor Habacuque prometeu que o Senhor será sempre o mo
tivo de seu louvor independente da situação do momento, dizendo: “Porquanto,
ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira
minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam
arrebatadas, e nos currais não haja vacas, todavia, eu me alegrarei no SENHOR,
exultarei no Deus da minha salvação.” (Hc 3.17-18).
CONCLUSÃO: O primeiro cântico mencionado da Bíblia sempre será lembrado
ao lado do Cântico do Cordeiro como o Cântico da Redenção no Céu (Êx 15.1-
2 2 Ap 15.3-4). Através de Moisés Israel foi redimido do Egito, e através de Jesus
Cristo, o Cordeiro de Deus, pessoas do mundo inteiro que creu em sua obra
redentora irão entoar o Cântico da Salvação! Que os nossos cantores e cantoras
nunca aceitem outro motivo maior para as suas canções do que oferecerem ao
Senhor Jesus Cristo o perfeito louvor (Hb 13.15).
A N O TA Ç O E S
396 | 13 DE JULHO
14 DE JULHO
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só é compatível com a palavra de Deus, quando usada para o bem, e em submis
são à Cristo (G1 5.13).
A N O TA Ç O E S
398 I 14 DE JULHO
15 DE JULHO
LIÇÕES DO DIA INTERNACIONAL DO HOMEM
Salmo 8.4
I. 0 CORPO HUMANO
1. O corpo humano é a composição física e material do homem, e foi fei
to de forma apropriada para viver no planeta terra. O homem foi formado do
pó da terra (Gn 2.7). Portanto, com um sopro divino, aquilo que era barro se
tornou ossos, articulações, tendões, músculos, nervos, vasos sanguíneos, olhos,
ouvidos, etc, gerando um ser vivo e inteligente. O químico Dr.Edwin Emery
Slosson (1865-1929), ficou fascinado ao constatar a coerência da afirmação bí
blica ao encontrar uma precisão química entre os elementos presentes no barro
e no corpo humano: “No pó da terra há dezesseis elementos químicos diferen
tes, e no corpo humano há esses mesmos dezesseis elementos químicos!”. O
pesquisador fez essa afirmação, destacando que havia ainda outros elementos a
serem descobertos. Alguns anos depois a ciência confirmou que existem cerca
de 92 elementos químicos que se encontram naturalmente na Terra, e cerca de
18 desses elementos químicos são encontrados no corpo humano, alguns em
quantidades maiores; outros encontrados em percentuais menores.
399
2. O homem é a coroa da criação de Deus. O homem foi feito à imagem e
semelhança de Deus (Gn 1.26-27). Dizer que o homem veio do macaco, é uma
blasfêmia contra o próprio Deus; pois, o homem foi feito à imagem de Deus, e não
à imagem do macaco. E muito melhor crer na Palavra de Deus, que é a verdade (Jo
17.17), do que crer na mentira da Teoria da Evolução de Charles Darwin.
3. Dos cerca de 18 elementos químicos encontrados no corpo humano, seis
são responsáveis por cerca de 99% da massa do corpo humano: Oxigênio (65%),
Carbono (18%), Hidrogênio (10%), Nitrogênio (3%), Cálcio (1,5%), e Fósforo
(1,2%). Ainda podem ser encontrados mesmo em quantidades menores os se
guintes elementos químicos: Potássio (0,2%); Enxofre (0,2%), Cloro (0,2%), Só
dio (0,1%), Magnésio (0,05%); Ferro (0,05%), Cobalto (0,05%), Cobre (0,05%),
Zinco (0,05%), Iodo (0,05%), Selênio (0,01%) e Flúor (0,01%).
4. A ciência ainda não criou uma máquina que tenha um mecanismo tão
perfeito como o corpo humano. O Corpo humano possui uma dimensão gigan
tesca em vários dos seus aspectos. Calcula-se que o cérebro humano é composto
por cerca de 9 milhões de células nervosas, e todo o corpo humano é formado
por cerca de 1 trilhão de células. O valor físico do homem não tem preço. Alguém
foi calcular o valor físico do corpo humano, e descobriu que ultrapassava 6 mi
lhões de dólares, se fossem vendidos todos os elementos químicos que compõem
o corpo humano. O homem possui um valor incalculável para Deus (SI 49.7-8).
5. O apóstolo Paulo confirmou o grande tesouro que Deus depositou neste
vaso de barro feito do pó da terra chamado homem, dizendo: “Temos, porém,
esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e
não de nós.” (2Co 4.7). No hebraico a palavra “corpo” é “basar”; e no original gre
go é “somma”. O corpo humano é apenas a parte tangível, visível e temporal do
homem; porém, criado por Deus com elementos valiosíssimos extraídos da pró
pria terra (Lv 17.11; lRs.21.27; SI 38.3; P v4.22; SI 119.120; Gn 2.24; lCo.15.47-
49; 2Co.4.7). Entretanto, o conteúdo depositado por Deus neste vaso de barro é
muito mais precioso do que os valiosos elementos químicos que compõe o corpo
humano. Deus depositou em nós o seu Bom Espírito Santo (2Tm 1.14).
400 I 15 DE JULHO
2. Se o corpo material do homem vale tanto assim como ficou mostrado
cientificamente através da composição química do corpo humano, imagine o
seu valor intelectual e espiritual? É simplesmente incalculável. Nenhum valor
monetário no mundo seria capaz de pagar o resgate da alma humana. A Pala
vra de Deus revela isso, dizendo: “Ao irmão, verdadeiramente, ninguém o pode
remir, nem pagar por ele a Deus o seu resgate. Pois a redenção da alma deles é
caríssima...” (SI 49.6-8). Nem toda a prata e o ouro deste mundo serviría para
pagar o valor da alma humana (lP e 1.18). Só o Precioso Sangue de Jesus Cristo
(lP e 1.19 e ICo 6.20).
3. Para Deus a alma do rico possui o mesmo valor da alma do pobre (Êx
30.15). O Senhor Jesus descreveu o grande valor da alma humana, dizendo:
“Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, e perder a sua alma? Ou
que dará o homem em recompensa da sua alma?” (Mt 16.26).
4. A alma é a sede dos desejos e emoções do ser humano que podem se
manifestar em órgãos e membros do corpo humano: no coração, no cérebro,
nos rins e outras partes sensíveis. A alma pode desejar coisas boas ou tam
bém coisas más. A alma se apaixona pelas pessoas (Gn 34.3); a alma sente an
gústia (Gn 42.21; Jó 7.11; SI 13.2; Mt 26.38, etc..); a alma se apega às pessoas
(ISm 18.1-3); a alma sente tédio (Jó 10.1); a alma sente necessidade de Deus
(SI 42.1-2); a alma se abate (SI 42.5); a alma espera (SI 62.1); a alma absolve a
sabedoria e o conhecim ento (Pv 1.10; Pv 24.10 etc,); a alma goza dos praze
res da vida (Ec 2.24); a alma ama (Ct 3.1-4); a alma que rejeita a Deus pode
perecer no inferno (Mt 10.28); a alma pode desfrutar do descanso oferecido
por Cristo (Mt 11.29); alma salva teme a Deus (At 2.43); a alma pode ser san
tificada por Deus (lT s 5.23); a alma pode alcançar a salvação final (lP e 1.9);
o desejo de Deus é que a nossa alma esteja bem (3Jo 1.2). O desejo de Deus
é que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da
verdade (lT m 2.4).
5. A Bíblia estabelece uma distinção entre a alma e o espírito (Hb 4.12).
Certo autor cristão escreveu que “corpo, alma e espírito não são outra coisa que
a base real dos três elementos do homem: consciência do mundo externo, cons
ciência própria e consciência de Deus”.
402 | 15 DE JULHO
16 DE JULHO
HAJA LUZ
Gênesis 1.3
403
bita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver” (lTm
6.16). Não sabemos de onde vêm 80% de toda a luz do Universo. Entretanto,
não é preciso ser cientista e nem astrônomo para descobrir a origem da luz. Bas
ta crê nestas palavras que ainda hoje ecoam no Universo: “Haja Luz!” (Gn 1.3).
A N O TA Ç Õ E S
404 I 16 DE JULHO
17 DE JULHO
ONDE ESTÁS?
Gênesis 3.9
405
4. Deus iniciou uma série de interrogatórios sobre a sua criação a Jó e ao mes
mo tempo prometeu lhe responder o questionário (Jó 38.3-11). Jó reconheceu
que nada sabia, e respondeu ao Senhor, dizendo: “Bem sei que tudo podes, e
nenhum dos teus planos pode ser frustrado... Na verdade, falei do que não en
tendia; coisas maravilhosas demais para mim, coisas que eu não conhecia. Es
cuta-me, pois, havias dito, e eu falarei; eu te perguntarei, e tu me ensinarás. Eu
te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem. Por isso, me abomino
e me arrependo no pó e na cinza.” (Jó 42.2-6). Jó chegou ao ponto que Deus
queria e teve sua sorte mudada (Jó 42.10-17).
406 | 17 DE JULHO
18 DE JULHO
A N O TA Ç Õ E S
408 | 18 DE JULHO
19 DE JULHO
410 I 20 DE JULHO
20 DE JULHO
CONCLUSÃO: Salomão também afirma que, o rico tem muitos amigos (Pv 14.20).
Quanto mais a pessoa tem dinheiro e influência, mais “amigos” ele atrai. Porém, é
na dificuldade que se conhece o amigo. Pois, o amigo ama em todo tempo: Ama na
alegria e na tristeza; ama na escassez e na fartura; ama na pobreza e na riqueza. Deus
é o nosso Verdadeiro Amigo que nos ama em todo o tempo!
A N O TA Ç O E S
412 | 20 DE JULHO
21 DE JULHO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado revela o momento em que Noé achou graça
aos olhos de Deus. Achar graça aos olhos de alguém significa alcançar o favor
e a generosidade daquela pessoa. Há pessoas que conseguem cativar o nosso
coração para ajudá-las, já outras não. Às vezes não escolhemos amar alguém,
simplesmente amamos. Também não escolhemos ser amado por alguém, sim
plesmente somos amados. Assim é a graça, não escolhemos alcançá-la como se
dependesse apenas de nós para alcançá-la, dependemos da Soberania Daquele
que poderá nos favorecer ou não. Ainda bem que Noé alcançou o favor do Se
nhor (Gn 6.8). A Bíblia revela outras pessoas alcançando graça aos olhos do
Senhor, e algumas não eram necessariamente perfeitas; pois, afinal de contas, a
graça dispensa qualquer mérito humano.
A N O TA Ç Õ E S
414 | 21 DE JULHO
22 DE JULHO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado revela como Noé foi obediente ao Senhor
e fez exatamente como Deus lhe mandou. O segredo da vitória de Noé e sua
família foi fazer exatamente o que Deus mandou. Muitos não prosperam e não
são abençoados porque não fazem da maneira que Deus manda. Há exemplos
de muitos homens na Bíblia que fracassaram e foram até rejeitados pelo Senhor
por deixarem de fazer como o Senhor mandou. Sejamos, pois, obedientes ao
Senhor e façamos o que Ele nos mandou fazer.
416 | 22 DE JULHO
23 DE JULHO
417
séculos antes de Jesus nascer esta posição de honra do Messias glorificado, di
zendo: “Disse o SENHOR ao meu Senhor: Assenta-te à minha mão direita, até
que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés” (SI 110.1).
2. O próprio Jesus Cristo respondeu a pergunta do sumo sacerdote se Ele
era o Filho de Deus, dizendo: “Eu o sou, e vereis o Filho do Homem assentado à
direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu.” (Mc 14.62). O mes
mo Evangelista Marcos descreveu o cumprimento da profecia, dizendo: “Ora, o
Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à direita de
Deus.” (Mc 16.19).
3. O apóstolo Pedro descreveu com autoridade em sua pregação como a
Destra de Deus havia exaltado a Cristo, dizendo: “Deus, com a sua destra, o
elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e remissão dos
pecados.” (At 5.31).
4. A Bíblia descreve a grande visão que Estevão teve da posição que Cristo
ocupa atualmente no céu, dizendo: “Mas ele, estando cheio do Espírito Santo
e fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus e Jesus, que estava à direita de
Deus, e disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, que está em pé
à mão direita de Deus.” (At 7.55-56).
CONCLUSÃO: A Destra ou Mão Direita é o lado da honra e do bem. Na crucifi
cação de Cristo, o ladrão da direita foi salvo e o ladrão da esquerda se perdeu (Lc
23.39-43). O Escritor da Carta aos Hebreus confirma a posição de honra em que
Jesus Cristo se encontra à Destra de Deus, dizendo: O lhando para Jesus, autor
e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz,
desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.” (Hb 12.2).
A N O TA Ç O E S
418 I 23 DE JULHO
24 DE JULHO
419
CONCLUSÃO: O sábio Salomão ainda descreveu o grande valor do temor do
Senhor e os benefícios oriundos dele, dizendo: “O temor do SENHOR é o prin
cípio da sabedoria, e a ciência do Santo, a prudência. Porque, por mim, se mul
tiplicam os teus dias, e anos de vida se te acrescentarão.” (Pv 9.10-11)
A N O TA Ç Õ E S
420 I 24 DE JULHO
25 DE JULHO
I. A RESPONSABILIDADE DO ESCRITOR
1. O sábio Salomão revela o compromisso do escritor com a verdade, di
zendo: “Procurou o Pregador achar palavras agradáveis; e o escrito é a retidão,
palavras de verdade” (Ec 12.10).
2. Salomão também revela como os escritos dos mestres fixam na mente
das pessoas, dizendo: “As palavras dos sábios são como aguilhões e como pregos
bem-fixados pelos mestres das congregações, que nos foram dadas pelo único
Pastor.” (Ec 12.11).
3. Salomão ainda previu uma farta literatura no mundo e deixou aberta a
porta para novos escritores, dizendo: “E, de mais disso, filho meu, atenta: não há
limite para fazer livros, e o muito estudar enfado é da carne.” (Ec 12.12).
4. O patriarca Jó já alimentava o sonho de lançar um livro, dizendo: “Quem
me dera, agora, que as minhas palavras se escrevessem! Quem me dera que
se gravassem num livro!” (Jó 9.23). A Palavra de Deus revela Moisés como o
primeiro Escritor da Bíblia escrevendo um diário das suas jornadas (Nm 33.2).
Moisés escreveu conforme o mandato do Senhor. Aí está à responsabilidade do
escritor sagrado só escrever o que Deus manda!
421
inspirados de forma especial pelo Espírito de Deus para escrever as palavras da
Bíblia - O Livro dos livros e também único livro no mundo chamado de Palavra
de Deus! O apóstolo Pedro afirmou que “Nenhuma profecia da Escritura é de
particular interpretação; porque a profecia nunca foi produzida por vontade de
homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito
Santo.” (2Pe 1.20-21).
2. A Inspiração é o conceito teológico segundo o qual obras e feitos de seres
humanos intimamente ligados a Deus, sobretudo as Escrituras do Antigo e do
Novo Testamento, receberam uma supervisão especial do Espírito Santo, de tal
sorte que as palavras ali registradas expressam, de alguma maneira, a revelação
de Deus. Em resumo, a inspiração é a influência sobrenatural do Espírito San
to que capacitou os Escritores Sagrados a escreverem exatamente o que Deus
queria que eles escrevessem! Davi, autor de vários Salmos da Bíblia reconheceu
esta verdade, dizendo: “O Espírito do SENEIOR falou por mim, e a sua palavra
esteve em minha boca” (2Sm 23.2). Isso é comprovado pelo cumprimento de
inúmeras profecias messiânicas que Davi jamais falaria se não fosse inspirado
pelo Espírito Santo (SI 2; SI 22; SI 110 etc...).
3. O profeta Isaías descreveu a inspiração que recebia do Senhor todas as
manhãs, dizendo: Ό Senhor Jeová me deu uma língua erudita, para que eu
saiba dizer, a seu tempo, uma boa palavra ao que está cansado. Ele desperta-me
todas as manhãs, desperta-me o ouvido para que ouça como aqueles que apren
dem” (Is 50.4).
4. Jesus Cristo revelou para os Judeus que Moisés foi um dos autores sa
grados que escreveu acerca dele, dizendo: “Porque, se vós crésseis em Moisés,
crerieis em mim, porque de mim escreveu ele.” (Jo 5.46).
CONCLUSÃO: Louvamos a Deus neste dia pela vida dos Escritores Sagrados
que presentearam ao mundo com a Bíblia Sagrada - O Livro dos livros, e pela
vida de tantos escritores que moldaram e influenciaram sociedades inteiras
através dos seus escritos, e, pelos escritores que ainda hoje continuam produ
zindo uma literatura sadia para a alma e salutar para o crescimento espiritual
das nossas vidas!
A N O TA Ç Õ E S
422 I 25 DE JULHO
26 DE JULHO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela a influência espiritual que Loide,
a avó de Timóteo exerceu em sua vida. No dia 26 de Julho também se comemo
ra o Dia dos Avós. Existe um velho ditado que diz que: “A avó é mãe duas vezes”.
Isso é mesmo uma verdade, pois uma avó é mãe dos filhos e dos netos também
por tabela; e, o avô por sua vez, também é pai duas vezes. De acordo com a
educadora Suely Buriasco: “O relacionamento entre avós e netos além de gos
toso é muito salutar tanto para o bom desenvolvimento da criança, como para
a satisfação do idoso. O papel dos avós é de grande importância na vida das
crianças; eles representam uma referência familiar, fonte de histórias, relatos
e anedotas que incrementam o desenvolvimento social e intelectual das crian
ças. Além disso, os avós representam uma forma especial de amor, diferente da
dos pais” Portanto, as experiências dos avós podem contribuírem muito para o
amadurecimento dos seus netos.
423
II. 0 LEGADO QUE OS AVÓS DEIXAM PARA OS SEUS NETOS
1. O grande legado que os avós deixam para os netos é enfatizado nas Escri
turas Sagradas. Alguns deixam um exemplo negativo para os seus descenden
tes, porém, outros deixam um legado positivo para ser imitado pelas gerações
futuras. A Palavra de Deus afirma que: “Asa fez o que era reto aos olhos do
SENHOR, como Davi, seu pai,” (lR s 15.11). Na verdade, Asa era tataraneto de
Davi, entretanto a Bíblia chama Davi de pai de Asa, o que é verdade do ponto de
vista de sua árvore genealógica. Ainda bem que Asa herdou o legado espiritual
de seu ancestral Davi e não de sua idólatra avó Maaca (lR s 15.13).
2. A Palavra de Deus também afirma que Josias “fez o que era reto aos olhos
do SENHOR e andou nos caminhos de Davi, seu pai, sem se desviar deles nem
para a direita nem para a esquerda.” (2Cr 34.2). O avô de Josias foi Manas-
sés, classificado como o pior de todos os reis de Judá (2Cr 33.9); e seu pai era
Amom, outro idólatra rei de Judá (2Cr 33.21-25), mas em vez de seguir o mau
legado de seu avô Manassés, preferiu seguir o bom legado de seu ancestral mais
distante Davi!
3. O próprio Deus aconselhou os descendentes de Israel a olharem para o
bom exemplo de seus ancestrais Abraão e Sara, dizendo: “Olhai para Abraão,
vosso pai, e para Sara, que vos deu à luz; porque, sendo ele só, eu o chamei, e o
abençoei, e o multipliquei.” (Is 51.2).
4. O apóstolo Paulo elogiou o grande legado espiritual que a avó de Timóteo
havia deixado para ele, dizendo: “Trazendo à memória a fé não fingida que em
ti há, a qual habitou primeiro em tua avó Loide e em tua mãe Eunice, e estou
certo de que também habita em ti.” (2Tm 1.5).
CONCLUSÃO: Que possamos agradecer a Deus neste dia pelos nossos avós ma
ternos e paternos, e aprender com seus erros e acertos. A Palavra de Deus asse
gura que o homem que teme ao Senhor será avô e até bisavô, dizendo: “Eis que
assim será abençoado o homem que teme ao SENHOR! O SENHOR te aben
çoará desde Sião, e tu verás o bem de Jerusalém em todos os dias da tua vida. E
verás os filhos de teus filhos e a paz sobre Israel.” (SI 128.4-6).
A N O TA Ç O E S
424 I 26 DE JULHO
27 DE JULHO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos ensina sobre seis tipos de exemplo que o obrei
ro deve dar. O exemplo pode ser definido como tudo aquilo que se pode imitar, seguir,
e servir de modelo. Vivemos nestes dias numa crise de liderança e de maus exemplos a
serem seguidos. Entretanto, Deus levantou os líderes espirituais para serem exemplos
de boas obras para os seus liderados. Deus sempre cobrou o bom exemplo dos líderes
do povo. Devemos nos esforçar diariamente para não darmos motivo de escândalo e
para que o nosso ministério não venha ser censurado (2Co 6.3).
I. EXEMPLO NA PALAVRA
1. Sê exemplo na “palavra”, aqui neste texto não se refere ao conhecimento
da Palavra de Deus. Ou seja, Paulo não está cobrando de Timóteo um grande
conhecimento da Palavra de Deus, isso ele faz em outra ocasião (2Tm 2.15).
Sê exemplo na “palavra” aqui significa ter uma linguagem sadia, evitando uma
linguagem chula e de baixo calão. Paulo também aconselhou a Tito, dizendo:
“Linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo
nenhum mal que dizer de nós” (Tt 2.8).
2. O apóstolo Paulo já havia nos aconselhado, dizendo: “Não saia da vossa
boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação,
para que dê graça aos que a ouvem” (Ef 4.29).
V. SÊ EXEMPLO NA FÉ
1. Sê exemplo dos fiéis na “fé” neste texto sagrado significa manter-se firme e ina
balável diante do rebanho mesmo nas circunstâncias mais adversas. Significa tomar a
firme posição de Josué e Calebe de confiarem em Deus diante dos gigantes que desa
fiam o povo de Deus (Nm 14.6-9). Paulo ainda aconselhou Timóteo a militar na fé, di
zendo: “Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste
chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas.” (lTm 6.12).
2. O apóstolo Judas também nos falou da verdadeira fé que devemos ser
exemplo, dizendo: “Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência
acerca da comum salvação, tive por necessidade escrever-vos e exortar-vos a
batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.” (Jd 1.3).
426 I 27 DE JULHO
28 DE JULHO
427
o que plantou. O apóstolo Tiago destacou a paciência do agricultor (Tg 5.7).
As plantações não nascem e crescem da noite para o dia; é preciso paciência e
perseverança até o momento da colheita. Da mesma forma, as coisas não acon
tecem da noite para o dia; é preciso compreendermos que tudo tem o seu tempo
determinado debaixo dos céus (Ec 3.1).
2. Jesus Cristo nos revelou a paciência do Vinhateiro Misericordioso em
investir na figueira estéril para produzir frutos, dizendo: “Senhor, deixa-a este
ano, até que eu a escave e a esterque; e, se der fruto, ficará; e, se não, depois a
mandarás cortar.” (Lc 13.6-9). O Deus da Bíblia é também o Deus da Paciência
(Rm 15.5).
3. A agricultura inclui a preparação do solo, pois nem todo solo é original
mente fértil, e o agricultor é quem prepara todo o solo para o plantio. O após
tolo Paulo afirmou que Deus Pai é quem opera em nós tanto o querer como o
efetuar segundo a sua vontade (Fp 2.13). Deus é o Divino Agricultor que investe
em nós para produzirmos muitos frutos (Jo 15.8).
4. O trabalho do agricultor ainda envolve analisar o solo, preparar e arar a
terra, plantar, irrigar, fertilizar, combater as pragas, colher e preservar a colhei
ta. É Deus quem cuida da sua lavoura. Paulo afirmou que o principal trabalho
quem realiza é Deus e não nós, dizendo: “Eu plantei, Apoio regou; mas Deus
deu o crescimento. Pelo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega,
mas Deus, que dá o crescimento. Ora, o que planta e o que rega são um; mas
cada um receberá o seu galardão, segundo o seu trabalho. Porque nós somos
cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus.” (IC o 3.6-9).
CONCLUSÃO: Que possamos aprender com o trabalho, a paciência, e a espe
rança do agricultor para termos grandes colheitas em nossa vida espiritual (Cl
1 . 10 - 12 ).
A N O TA Ç O E S
428 I 28 DE JULHO
29 DE JULHO
A N O TA Ç O E S
430 | 29 DE JULHO
30 DE JULHO
CONCLUSÃO: Com exceção de seu erro cometido com Bate-Seba, Davi serviu de
parâmetro de integridade para todos os reis que o sucederam (lRs 15.11; 2Cr 17.3; 2Cr
29.2; 2Cr 34.2 etc..). As Escrituras confirmam isso, dizendo: “Porquanto Davi tinha
feito o que era reto aos olhos do SENHOR e não se tinha desviado de tudo o que lhe
ordenara em todos os dias da sua vida, senão só no caso de Urias, o heteu.” (lRs 15.5).
A N O TA Ç O E S
432 I 30 DE JULHO
31 DE JULHO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado revela o cuidado que Ana tinha com o seu filho
Samuel, quando levava a cada ano uma túnica para o menino de acordo com o seu
tamanho e na exata medida que o mesmo crescia. Através desta lição de Ana apren
demos que cada um de nós deve usar a túnica na medida certa. A túnica nos fala da
posição de honra que Samuel ocupava na Casa de Deus à medida que crescia no mi
nistério. Alguns estão colocando a túnica sacerdotal em seus filhos antes do tempo,
colocando um peso ministerial que os mesmos ainda não podem suportar. É preciso
deixar o menino crescer e pegar corpo para usar a túnica no seu tamanho normal.
A N O TA Ç Õ E S
434 | 31 DE JULHO
SERMÕES PARA 0 MÊS DE
1 DE A G O S T O AGOSTO
PLANTADO POR DEUS PARA FRUTIFICAR
Jeremias 17.8
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o profeta Jeremias procura destacar a importância
do homem confiar e esperar no Senhor (Jr 17.7). O homem que confia no Senhor e cuja
esperança é o Senhor é comparado como uma importante árvore plantada junto às águas
que suas folhas ficam verde em plena sequidão e continua produzindo frutos mesmo em
épocas difíceis. A confiança e esperança do homem no Senhor lhe oferece a segurança de
produzir frutos mesmo em épocas de crises. Quem confia no Senhor caminha por cima
da crise e não debaixo da crise; e quem deposita a sua esperança no Senhor consegue
prosperar em plena crise econômica (Hc 3.17-19). O homem que confia no Senhor e
cuja esperança é o Senhor é plantado por Deus em terra fértil. O homem que confia em
Deus e deposita no Senhor a sua esperança possui seis comparações neste texto sagrado:
i. PRIMEIRA: “É COMO ÁRVORE PLANTADO JUNTO ÀS ÁGUAS...”.
1. Todos nós sabemos da importância de uma árvore plantada junto as águas. A
água é fonte de vida para o reino animal e também vegetal. Na Benção Patriarcal de
Jacó, José foi comparado como um ramo frutífero junto a fonte! (Gn 49.22). O segredo
é permanecer junto a fonte! Você quer ser frutífero? Permaneça junto a fonte!
2. O patriarca Jó descreve a importância da água para ressuscitar e revitalizar até
mesmo uma árvore morta, dizendo: “Porque há esperança para a árvore, que, se for cor
tada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos. Se envelhecer na terra a sua raiz,
e morrer o seu tronco no pó, ao cheiro das águas, brotará e dará ramos como a planta.”
(Jó 14.7-9). O homem que medita dia e noite na Lei do Senhor e não segue o conselho
dos ímpios “será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto
na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará.” (SI 1.3).
II. SEGUNDA: “SUAS RAÍZES SE ESTENDEM PARA O RIBEIRO...”
1.0 homem que confia no Senhor e cuja esperança é o Senhor procura aprofundar
suas bases! O salmista descreve como Deus plantou Israel na terra e aprofundou as suas
raízes, dizendo: “Preparaste-lhe lugar, e fizeste com que ela aprofundasse raízes; e, assim,
encheu a terra” (SI 80.9-11). O Senhor prometeu que: “Dias virão em que Jacó lançará
raízes, e florescerá e brotará Israel, e encherão de fruto a face do mundo” (Is 27.6).
2 .0 Senhor ainda fez uma promessa ao seu povo, dizendo: “Serei para Israel como
orvalho, ele florescerá como o lírio e lançará as suas raízes como o cedro do Líbano.
Estender-se-ão os seus ramos, o seu esplendor será como o da oliveira, e sua fragrância,
como a do Líbano.” (Os 14.5-7).
435
Não fique com receio nem do calor, nem do frio, nem da chuva, e nem da falta de chu
va, confie no Deus que domina sobre todas estas coisas! (Dn 2.21).
2. O Senhor prometeu abençoar o seu povo, dizendo: “Porque haverá sementeira
de paz; a vide dará o seu fruto, a terra, a sua novidade, e os céus, o seu orvalho; e farei
que o resto deste povo herde tudo isto.” (Zc 8.12).
IV. QUARTA: “SUA FOLHA FICA VERDE...”
1. As raízes estendidas para o ribeiro conseguem manter suas folhas verdes em
plena seca! Davi declarou: “Mas eu sou como a oliveira verde na Casa de Deus; confio
na misericórdia de Deus para sempre, eternamente.” (SI 52.8). O Senhor advertiu a
Efraim que não confiasse nos ídolos e prometeu ser para o seu povo como um cipreste
verde, dizendo: “Ó Efraim, que tenho eu com os ídolos? Eu te ouvirei e cuidarei de ti;
sou como o cipreste verde; de mim procede o teu fruto.” (Os 14.8).
2 .0 Senhor ainda fez uma promessa ao seu povo, dizendo: “Não temais, animais
do campo, porque os pastos do deserto reverdecerão, porque o arvoredo dará o seu
fruto, a vide e a figueira darão a sua força.” (Jl 2.22).
V. QUINTA: “NO ANO DE SEQUIDÃO NÃO SE PERTURBA...”
1.0 homem que confia no Senhor e cuja esperança é o Senhor sabe fortalecer suas
raízes na época das águas abundantes e cria reserva para atravessar com segurança o
ano da crise e da sequidão! O salmista afirmou que o justo: “Não temerá maus rumo
res; o seu coração está firme, confiando no SENHOR.” (SI 112.7).
2 .0 profeta Habacuque mostrou segurança em Deus mesmo em época de escas
sez, dizendo: “Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da
oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas
do aprisco, e nos currais não haja gado, todavia, eu me alegro no SENHOR, exulto no
Deus da minha salvação.” (Hc 3.17-18).
VI. SEXTA: “NÃO DEIXA DE DAR FRUTO”
1. O homem que confia no Senhor e cuja esperança é o Senhor consegue conti
nuar dando fruto em qualquer estação e em qualquer idade. O salmista afirmou que:
“O justo florescerá como a palmeira, crescerá como o cedro no Líbano. Plantados na
Casa do SENHOR, florescerão nos átrios do nosso Deus. Na velhice darão ainda frutos,
serão cheios de seiva e de verdor, para anunciar que o SENHOR é reto. Ele é a minha
rocha, e nele não há injustiça.” (SI 92.12-15).
2. Jesus Cristo nos chamou para darmos frutos permanentes, dizendo: “Não me
escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fru
to, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai
ele vos conceda.” (Jo 15.16). O apóstolo Paulo afirmou que devemos ser “cheios do fru
to de justiça, o qual é mediante Jesus Cristo, para a glória e louvor de Deus.” (Fp 1.11).
CONCLUSÃO: Deus lhe plantou juntos das águas! Procure absolver o máximo destas
águas e aprofunde suas raízes para o ribeiro, não fique com medo da crise, pois o calor
vem e passa, mantenha-se firme e não se perturbe com o momento difícil que você
está atravessando, pois logo vai passar, e continue produzindo frutos para Deus! Seja
abençoado com esta palavra!
436 | ID E AGOSTO
2 DE AGOSTO
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado o apóstolo Pedro nos ensina sobre quatro
ações divinas para o aprimoramento da nossa vida cristã. Estas quatro ações de
Deus podem ser conjugadas nestes quatro verbos: Aperfeiçoar, Confirmar, Fortifi
car e Fortalecer. O texto nos deixa bem claro que é Deus quem aperfeiçoa, é Deus
quem confirma, é Deus quem fortifica, e é Deus quem fortalece. Ao nos aperfei
çoar Deus procura nos melhorar a cada dia; ao nos confirmar Deus procura nos dá
um voto de confiança a cada dia; ao nos fortificar Deus procura nos guardar a cada
dia, e ao nos fortalecer Deus procura renovar as nossas forças a cada dia!
I. APERFEIÇOARÁ
1. A primeira ação divina naqueles que são chamados é o aperfeiçoamento. O
termo “aperfeiçoar” é um verbo transitivo direto que significa: melhorar, tornar per
feito, aprimorar, ou tornar algo melhor. Daí surge expressões como: Aperfeiçoar o
trabalho, elevar a qualidade do trabalho ou tornar algo mais excelente. A Palavra de
Deus diz que: “edificaram a casa e a aperfeiçoaram conforme o mandado do Deus
de Israel...” (Ed 6.13). O Senhor é quem aperfeiçoará o que nos concerne (SI 138.8).
2. O apóstolo Paulo afirmou que Deus quer “O aperfeiçoamento dos santos,
para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo, até que todos che
guemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito,
à medida da estatura completa de Cristo” (Ef 4.12-13). O apóstolo Paulo ainda
escreveu que: “Aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao Dia
de Jesus Cristo.” (Fp 1.6). O trabalho de Deus é perfeito e completo (Gn 1.31).
II. CONFIRMARÁ
1. A segunda ação divina naqueles que são chamados é a confirmação. Este
termo significa: Tornar mais certo, mais firme, mais seguro, comprovar a vera
cidade, certificar, afirmar e aprovar. A confirmação de Deus em nós é como um
selo de autenticação divina em nossas vidas. O Senhor fez uma promessa ao seu
povo, dizendo: “E para vós olharei, e vos farei frutificar, e vos multiplicarei, e
confirmarei o meu concerto convosco.” (Lv 26.9).
2. A Bíblia afirma que: “Deus não é homem, para que minta; nem filho de
homem, para que se arrependa; porventura, diria ele e não o faria? Ou falaria e
não o confirmaria?” (Nm 23.19). É Deus quem confirma, e o que Ele confirma
está confirmado e ninguém desautoriza o que Deus autorizou! O apóstolo Paulo
também escreveu que o próprio Cristo é quem nos confirmará até o fim, dizendo:
437
“O qual vos confirmará também até ao fim, para serdes irrepreensíveis no Dia de
nosso Senhor Jesus Cristo.” (IC o 1.8).
III. FORTIFICARÁ
1. A terceira ação divina naqueles que são chamados é fortificar. Este verbo
significa: Tornar mais forte, mais vigoroso, mais protegido ou cercá-lo de forti
ficações. Os reis da antiguidade procuravam construir grandes fortificações em
torno da cidade para protegê-la dos ataques dos inimigos (2Cr 26.9). A Palavra
de Deus ainda afirma que: “Salomão se assentou no trono de Davi, seu pai, e o
seu reino se fortificou sobremaneira.” (lR s 2.12). Foi Deus quem fortificou o
reinado de Salomão (2Cr 1.1).
2. Há uma promessa gloriosa do Senhor, dizendo: Έ o SENHOR te guiará
continuamente, e fartará a tua alma em lugares secos, e fortificará teus ossos; e
serás como um jardim regado e como um manancial cujas águas nunca faltam.” (Is
58.11). Até nossos ossos são fortificados pelo Senhor! O apóstolo Paulo aconselhou
a Timóteo, dizendo: “Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo
Jesus.” (2Tm 2.1). A graça de Cristo é o maior fortificante para Deus aperfeiçoar o
seu poder em nossas fraquezas (2Co 12.9-10).
IV. FORTALECERÁ
1. A quarta ação de Deus neste texto sagrado em nossas vidas é nos fortalecer.
Este termo significa: Encorajar, corroborar, animar, dar força, robustecer, reforçar
e incrementar (2Cr 24.13). O salmista Davi nos aconselhou, dizendo: “Espera no
SENHOR, anima-te, e ele fortalecerá o teu coração; espera, pois, no SENHOR.” (SI
27.14).
2. A Palavra de Deus também exige um esforço de nossa parte para sermos
fortalecidos, dizendo: “Esforçai-vos, e ele fortalecerá o vosso coração, vós todos
os que esperais no SENHOR.” (SI 31.24). O apóstolo Paulo também escreveu,
dizendo: “Posso todas as coisas naquele que me fortalece.” (Fp 4.13). Este texto
sagrado é uma vitamina de Deus para fortalecer o nosso espirito, alma e corpo!
CONCLUSÃO: O Deus de toda a graça nos aperfeiçoará, nos confirmará, nos forti
ficará e nos fortalecerá. Ele tornará o nosso trabalho melhor, aprovará o nosso tra
balho, protegerá as nossas vidas, e nos revestirá de forças para vencermos todas as
batalhas! “No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu po
der.” (Efó.lO).
438 | 2 DE AGOSTO
3 DE AGOSTO
A N O TA Ç Õ E S
440 | 3 DE AGOSTO
4 DE AGOSTO
441
II. A IMPORTÂNCIA DO SACERDOTE NA NOVA ALIANÇA
1. Israel e os seus sacerdotes falharam na sua missão sacerdotal, ao terem
rejeitado a Jesus Cristo como o seu Messias, inclusive aprovando sua crucifica
ção (Mt 26.59-66). Então, o próprio Deus quebrou o monopólio sacerdotal de
Arão, elegendo ao Senhor Jesus Cristo como Sumo Sacerdote Eterno, segundo a
ordem de Melquisedeque (Hb 7.11-28).
2. Na Nova Aliança, Jesus Cristo é o Nosso Sumo Sacerdote Fiel e Miseri
cordioso: “Por isso mesmo, convinha que, em todas as coisas, se tornasse se
melhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas
referentes a Deus e para fazer propiciação pelos pecados do povo” (Hb 2.18).
3. O sacerdócio de Cristo é bem mais eficaz e superior ao sacerdócio de
Arão; pois, enquanto Arão entrava no Santo dos Santos uma vez por ano para
fazer expiação por si e pelo povo, com o sangue de animais (Hb 9.11-14); Jesus
Cristo realizou de uma vez por todas o sacrifício perfeito pelos nossos pecados,
entrando no Santo dos Santos com o seu próprio Sangue e inaugurando um Novo
e Vivo Caminho para que todos nós tenhamos acesso a Deus (Hb 10.19-22).
4. Havendo quebrado o monopólio sacerdotal de Israel, Deus constituiu a
sua Igreja como um Reino Sacerdotal, dizendo: “Vós, porém, sois raça eleita, sa
cerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de pro
clamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa
luz” (lP e 2.9). Jesus Cristo nos constituiu na Nova Aliança como reino sacerdotal
(Ap 1.6). Portanto, todos os Cristão são considerados sacerdotes para Deus.
CONCLUSÃO: A figura do pastor, bispo, ou ministro de confissão religiosa é
o que mais se aproxima da função do sacerdote da Antiga Aliança. Porém, o
trabalho ministerial da Igreja na Nova Aliança, não é mais o de mediação entre
Deus e os homens; mas sim, o trabalho de aperfeiçoamento e instrução dos san
tos (Ef 4.11-14). Só temos um Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo,
Homem (lT m 2.5). Na Antiga Aliança, somente o sumo sacerdote podia entrar
no Santo dos Santos uma vez por ano (Hb 9.7). Porém, na Nova Aliança, todos
nós temos “intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus”
(Hb 10.19). Não necessitamos de mediadores ou mediadoras para falar com
Deus, podemos nos dirigir diretamente ao Pai em Nome de Jesus Cristo.
A N O TA Ç O E S
442 I 4 DE AGOSTO
5 DE AGOSTO
443
consomem.” (SI 31.10).
4. Jesus Cristo atribuiu também a Satanás a origem de algumas enfermidades (Lc
13.16 e Lc.8.1-3 etc..). Portanto, as doenças tem origem nos alimentos prejudiciais que
ingerimos, no pecado humano que trouxe deterioração no corpo pelo homem ter troca
do a árvore da vida pela árvore do conhecimento do bem e do mal, e também nos espíri
tos malignos causadores de enfermidades. Porém, a Palavra de Deus afirma que: “Deus
ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o
bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele.” (At 10.38).
CONCLUSÃO: Jesus Cristo te dá saúde! Receba esta palavra de Deus para a sua vida
hoje! Mateus escreveu, dizendo: “E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas
suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades
e moléstias entre o povo. E a sua fama correu por toda a Síria; e traziam-lhe todos os
que padeciam acometidos de várias enfermidades e tormentos, os endemoninhados,
os lunáticos e os paralíticos, e ele os curava.” (Mt 4.23-24).
444 | 5 DE AGOSTO
6 DE AGOSTO
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o apóstolo Pedro nos revela qual o tipo
de semente que nós fomos gerados, e nos assegura que fomos gerados pela se
mente incorruptível da Palavra de Deus. A Bíblia nos apresenta uma grande
conexão entre a semente e a Palavra de Deus (Is 55.10-11). Da mesma forma
que o tipo de semente plantada determina o tipo de árvore que nasce; a Palavra
de Deus plantada em nossos corações determinará o tipo de pessoas que somos.
O Senhor Jesus Cristo afirma que a semente germinada em boa terra consegue
produzir a 30 (trinta), a 60 (sessenta) e a 100 (cem) por um (Mc 4.20). Nós não
fomos gerados por nenhuma ideologia filosófica ou cientifica, mas sim pela
Palavra de Deus.
A N O TA Ç O E S
446 I 6 DE AGOSTO
7 DE AGOSTO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela o privilégio daquele que é nascido
de Deus. Os nascidos de Deus vencem o mundo. Os nascidos de Deus vencem o
Maligno ( ljo 2.14). Os nascidos de Deus vencem a carne (2Co 10.3-6). Os nas
cidos de Deus vencem o pecado ( ljo 3.9). Nós somos nascidos de Deus porque
Ele nos gerou pela palavra da verdade (Tg 1.18). Nós somos nascidos de Deus
porque Ele nos gerou de novo para uma viva esperança (lP e 1.3). A Palavra
de Deus nos declara vencedores do mundo, dizendo: “Filhinhos, sois de Deus
e já os tendes vencido, porque maior é o que está em vós do que o que está no
mundo” ( ljo 4.4).
447
mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experi
menteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Rm 12.2).
A N O TA Ç Õ E S
448 I 7 DE AGOSTO
8 DE AGOSTO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado ensina os filhos a obedecerem aos seus pais.
Todo o 2 ° Domingo de Agosto se comemora aqui no Brasil o “Dia dos Pais”.
Assim como as mães são tão reverenciadas e lembradas merecidamente no 2o
Domingo de Maio, os pais também merecem ser honrados e lembrados neste
dia tão importante. Segundo os estudiosos, o “Dia dos Pais” teve a sua origem
na Babilônia, onde, há mais de 4 mil anos, um jovem chamado Elmesu teria
moldado em argila o primeiro cartão, onde desejava sorte, saúde e vida longa
ao seu pai. Entretanto, a institucionalização dessa data é bem mais recente. Em
1909, uma filha de um importante cidadão americano chamada Sonora Luise,
resolveu criar um dia dedicado aos pais, motivada pela admiração que sentia
pelo seu pai, Wiliam Jackson Smart. O interesse pela data difundiu-se da cidade
de Spokane para todo o estado de Washington, e daí tornou-se uma festa nacio
nal. Em 1972, o presidente americano Richard Nixon oficializou o “Dia do Pai”.
Entretanto, nos Estados Unidos e em boa parte do mundo é comemorado no
terceiro domingo de Junho; e, em Portugal, no dia 19 de Março. Não importa
qual seja a data, o mais importante é cada filho honrar aos seus pais todos os
dias; e, em especial neste dia tão importante. As promessas de saúde, vida longa
e bem-estar em todas as áreas da vida acompanham os filhos que honram os
seus pais.
449
II. A IMPORTÂNCIA DO PAI DIVINO NAS ESCRITURAS
1. Assim como temos um pai humano, também temos um Pai Divino que
devemos honrá-lo. O próprio Deus cobra essa honra dos seus filhos, dizendo:
“O filho honra o pai, e o servo, ao seu senhor. Se eu sou pai, onde está a minha
honra?...” (Ml 1.6). Devemos transmitir todos os dias ao nosso Pai celestial toda
a honra e toda a glória!
2. O salmista comparou a compaixão que um pai tem por seus filhos com a
compaixão que o Senhor demonstra para conosco, dizendo: “Como um pai se com
padece de seus filhos, assim o Senhor se compadece dos que o temem” (SI 103.13).
3. Pela primeira vez na história, Jesus Cristo ensinou o homem a se dirigir a
Deus como o seu Pai, dizendo: “Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o
teu Nome...” (Mt 6.13). O Senhor Jesus Cristo nos ensinou a imitarmos o caráter
do nosso Pai Celestial, dizendo: “Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o
vosso Pai celeste.” (Mt 5.48).
4. O Senhor Jesus Cristo nos apresentou o Pai Celestial bem mais disposto
ainda de nos atender do que nossos pais humanos, dizendo: “Ou qual dentre vós
é o homem que, se porventura o filho lhe pedir pão, lhe dará pedra? Ou, se lhe
pedir um peixe, lhe dará uma cobra? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas
dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas
coisas aos que lhe pedirem?” (Mt 7.9-11). O apóstolo Tiago também escreveu
sobre a grande generosidade de nosso Pai Celestial, dizendo: “Toda boa dádiva e
todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode
existir variação ou sombra de mudança.” (Tg 1.17).
CONCLUSÃO: Lembrar-se do pai neste dia tão importante; além, de ser honroso e
recompensador para os filhos; é um mandamento expresso da Palavra de Deus. E,
acima de tudo, honrar o pai, é honrar o próprio Deus, o nosso Bondoso Pai Celestial.
A própria Palavra de Deus nos ensina a darmos maior honra, respeito e submissão
ao nosso Pai Celestial, dizendo: “Além disso, tínhamos os nossos pais segundo a car
ne, que nos corrigiam, e os respeitavamos; não havemos de estar em muito maior
submissão ao Pai espiritual e, então, viveremos?” (Hb 12.9).
A N O TA Ç O E S
450 I 8 DE AGOSTO
9 DE AGOSTO
451
importantes trabalhos missionários entre os índios, onde tem dado muito fruto
e muitos povos indígenas tem se convertido ao Senhor Jesus Cristo. O apóstolo
Paulo já havia pregado sobre a união indiscriminada de todos os povos em tor
no da Pessoa de Cristo tornando um só povo no Reino de Deus (G13.26-28).
452 I 9 DE AGOSTO
10 DE AGOSTO
453
proclamar ao mundo a sua salvação, dizendo: “Cantai ao SENHOR, todas as
terras; proclamai a sua salvação, dia após dia. Anunciai entre as nações a sua
glória, entre todos os povos, as suas maravilhas, porque grande é o SENHOR e
mui digno de ser louvado, temível mais do que todos os deuses.” (lC r 16.23-25).
O profeta Zacarias previu um dia em que os próprios povos gentios implorarão
aos judeus para buscarem juntamente com eles o Deus de Israel (Zc 8.22-23).
454 I 10 DE AGOSTO
11 DE AGOSTO
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o apóstolo João nos apresenta Jesus Cristo
- O Maior Advogado do Universo. O Dia do Advogado é comemorado em 11
de Agosto de cada ano. Esta data teve origem em 1827, quando foram criados
os primeiros cursos de Direito no Brasil, em Olinda-PE; e no mosteiro de São
Bento no Largo de São Francisco em São Paulo. O Direito é a ciência das nor
mas que regulam as relações entre os indivíduos na sociedade; porém, quando
essas relações não funcionam dentro das normas estabelecidas, entra o trabalho
do advogado, que é o de nortear e representar clientes em qualquer instância,
juízo ou tribunal. O advogado é indispensável à Justiça, e merece ser lembrado
neste importante dia. A Bíblia menciona o Maior de todos os advogados - Jesus
Cristo. Jesus Cristo é o Maior Advogado do Mundo. Ele é o Advogado dos ad
vogados. Ele é o Advogado dos pecadores; Advogados dos oprimidos; Advoga
do dos fracos e indefesos; Advogado dos pobres e injustiçados. Jesus Cristo é o
Maior Advogado que existe! É a própria palavra de Deus quem afirma: “Temos
Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo” ( ljo 2.1). O Diabo atua como uma
espécie de “promotor” que apresenta acusações contra nós de dia e de noite (Ap
12.10); porém, Jesus Cristo é o nosso Advogado Fiel que nos defende diante de
Deus Pai que é o Juiz de toda a terra (Gn 18.25). Além disso, o nosso Juiz é m i
sericordioso e não nos julga segundo os nossos pecados, pois conhece as nossas
fraquezas e sabe que somos pó (SI 103.10-14).
455
sofrer a pena pelo delito cometido, e, terá o direito assegurado por lei, a um Advo
gado para defendê-lo das acusações, vindo a ser condenado ou absolvido. E isso é,
justamente, o que mais observamos o Mestre de Nazaré fazer em prol dos conde
nados e oprimidos pela sociedade de seus dias. Foi assim para com a mulher pega
em flagrante de adultério, a qual, o Advogado dos pecadores conseguiu absolvê-la
de seus acusadores (Jo 8.1-11); foi assim para com o homicida Barrabás, que, até
mesmo na hora de sua morte, o Mestre Galileu, o Advogado dos advogados, foi
condenado, a fim de que o condenado fosse absolvido (Mt 27.16-26).
456 I 11 DE AGOSTO
12 DE AGOSTO
458 | 12 DE AGOSTO
13 DE AGOSTO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela o momento em que José foi coloca
do como o mordomo e administrador de todos os bens de Potifar, Chefe da guar
da de Faraó. No dia 13 de agosto de cada ano se comemora o Dia do Economista.
O economista é o profissional que compreende a forma como as sociedades usam
seus recursos materiais, visando produzir e distribuir bens e serviços. A figura
que mais representa a função do economista nas Escrituras é a do mordomo.
O termo “mordomo” no original grego é “oikonomos”, que significa “mordomo”,
“administrador”, “despenseiro” ou “economista”. O economista moderno orienta
o planejamento econômico e financeiro do negócio, controlando gastos e custos
e fazendo previsões sobre os nichos do mercado. O mordomo antigo orientava
todo o planejamento econômico e financeiro de uma casa ou fazenda, cuidan
do da despensa e distribuindo bens e serviços aos empregados de seu senhor. A
sabedoria e competência de José na administração da casa de Potifar e sua as
censão como ministro da fazenda de Faraó, o credencia como um dos maiores
economistas da Bíblia. Através de sua competência, José administrou a economia
egípcia com previdência na fartura e muita prudência na escassez de recursos.
459
liberdade. Constituiu-o senhor de sua casa e mordomo de tudo o que possuía,
para, a seu talante, sujeitar os seus príncipes e aos seus anciãos ensinar a sabe
doria.” (SI 105.20-21).
460 I 13 DE AGOSTO
14 DE AGOSTO
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o sábio Salomão nos traz lições importantes
acerca do duplo estado emocional do coração humano. No dia 14 de Agosto de
cada ano se comemora o Dia do Cardiologista. O cardiologista é um profissional
da especialidade médica que atua no diagnóstico e tratamento de doenças e disfun-
ções do nosso sistema cardiovascular. O cardiologista pode atuar no diagnóstico
das doenças, na realização de exames físicos e clínicos e na interpretação de exa
mes cardíacos como eletrocardiograma, ecocardiograma e exames relacionados
a doenças do coração. Para esses especialistas do coração, uma boa alimentação
rica em frutas e verduras, a prática de exercícios físicos sempre com orientação de
um profissional, dormir em torno de 8 horas por noite, são recomendações bási
cas para se manter um coração sadio. De acordo com a Palavra de Deus, o estado
emocional do coração humano se reflete no próprio rosto das pessoas (Pv 15.13).
461
2. O próprio Neemias revela como a tristeza de seu coração também se re
fletiu no seu próprio rosto, quando o próprio rei da Pérsia notou isso, dizendo:
“Por que está triste o teu rosto, pois não estás doente? Não é isso senão tristeza
de coração. Então, temi muito em grande maneira” (Ne 2.2).
3. Davi ainda revelou as ânsias do seu coração, e pediu ao Senhor que lhe ti
rasse dos seus apertos, dizendo: “As ânsias do meu coração se têm multiplicado;
tira-me dos meus apertos.” (SI 25.17).
4. Davi também revelou como a inquietação de seu coração lhe deixou aba
tido, dizendo: “Estou fraco e mui quebrantado; tenho rugido por causa do de-
sassossego do meu coração.” (SI 38.9). O estimado rei Davi já se apresenta agora
com o seu coração curado, dizendo: “Preparado está o meu coração, ó Deus,
preparado está o meu coração; cantarei e salmodiarei.” (SI 57.7).
CONCLUSÃO: Que possamos cuidar melhor do nosso coração a cada dia, e
poder dizer como Davi: “Preparado está o meu coração, ó Deus; cantarei e sal
modiarei com toda a minha alma.” (SI 108.1).
A N O TA Ç Õ E S
452 | 14 DE AGOSTO
15 DE AGOSTO
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender que o próprio Deus
reprova a solidão humana. Dia 15 de agosto de cada ano se comemora o Dia dos
Solteiros. No capítulo primeiro de Gênesis é repetida por várias vezes a seguinte
frase: Έ viu Deus que era bom.” (Gn 1.10; 1.112; 1.18; 1.21; 1.25 e 1.31); porém,
neste segundo capítulo de Gênesis, uma coisa Deus viu que não era bom: “Não
é bom que o homem esteja só” (Gn 2.18). Deus não quer que o homem ou a
mulher viva em solidão. De acordo com o famoso poeta Jonh Milton: “A solidão
foi a primeira coisa que os olhos de Deus declararam não ser boa”. O homem
não se completava afetivamente com a companhia dos animais, nem mesmo
com as belezas do Jardim do Éden. Evidentemente Deus podería ter feito outro
homem como irmão, amigo e companheiro de Adão, mas não o fez. Em lugar
disto, Deus fez uma mulher e lha deu como esposa e companheira com um cor
po anatomicamente diferente do corpo do homem para que os sexos opostos
pudessem se atraírem (Gn 2.22-24).
I. DEUS NÃO DESEJA A SOLIDÃO NEM PARA O HOMEM E NEM PARA A MULHER
1. Este texto sagrado declara que: “Não é bom que o homem esteja só” (Gn
2.18). Entretanto, Deus também não vê com bons olhos a mulher solitária; pois,
as Escrituras também afirmam que Deus “faz com que a mulher estéril habite
em família e seja alegre mãe de filhos? Louvai ao SENHOR!” (SI 113.9). O texto
não só fala da situação estéril da mulher, como também Deus lhe tira da solidão
para fazê-la habitar em família!
2. A Bíblia descreve como Deus resgatou o seu povo de um deserto so
litário, dizendo: “Achou-o na terra do deserto e num ermo solitário cheio de
uivos; trouxe-o ao redor, instruiu-o, guardou-o como a menina do seu olho.”
(Dt 32.10).
3. Davi também se sentiu solitário em um momento de sua vida e clamou
por socorro ao Senhor, dizendo: O lh a para mim e tem piedade de mim, porque
estou solitário e aflito.” (SI 25.16). O salmista Davi também afirmou que: “Deus
faz que o solitário viva em família; liberta aqueles que estão presos em grilhões;
mas os rebeldes habitam em terra seca.” (SI 68.6).
4. O Senhor prometeu que Josué nunca estaria sozinho, dizendo: “Não to
mandei eu? Esforça-te e tem bom ânimo; não pasmes, nem te espantes, porque
o SENHOR, teu Deus, é contigo, por onde quer que andares.” (Js 1.9). Onde quer
que Josué fosse estaria acompanhado pelo Senhor!
463
II. A IMPORTÂNCIA DE NÃO ESTÁ SÓ
1. A Bíblia sempre destaca a importância do homem não está só. O sábio
Salomão falou da importância do homem não está só, dizendo: “Melhor é serem
dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque, se um cair,
o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não
haverá outro que o levante.” (Ec 4.9-10).
2. Salomão ainda destacou a importância da pessoa não está só, dizendo:
“Também se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se
aquentará? E, se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o
cordão de três dobras não se quebra tão depressa.” (Ec 4.11-12).
3. O próprio Jesus Cristo reconheceu a importância de ser dois e não um só,
dizendo: “Também vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de
qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus.”
(Mt 18.19). As orações feitas em concordância por um casal unidos em oração
tem muito efeito! (lP e 3.7).
4. O apóstolo Paulo, embora tenha optado por permanecer solteiro, acon
selhou ao homem e a mulher que evitem ficarem sozinhos, dizendo: “Mas, por
causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o
seu próprio marido.” (IC o 7.2). A união conjugal se torna um antídoto não só
contra a solidão, como também se evita a promiscuidade! O sábio Salomão ain
da classificou o achado de uma mulher como algo muito bom para o homem,
dizendo: “O que acha uma mulher acha uma coisa boa e alcançou a benevolên
cia do SENHOR.” (Pv 18.22).
CONCLUSÃO: Dentre todas as coisas feitas pelo Senhor no princípio da criação,
apenas uma Ele achou que não era boa - A solidão do homem (Gn 2.18). De
acordo com Thomas Adams: “Assim como pela criação Deus de um fez dois,
pelo casamento, Ele de dois fez um”. O Senhor Jesus Cristo referendou a união
conjugal, dizendo: “Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que
Deus ajuntou não separe o homem.” (Mt 19.6)
A N O TA Ç Õ E S
464 I 15 DE AGOSTO
16 DE AGOSTO
LIÇÕES BÍBLICAS DO DIA DO FILÓSOFO
Atos 17.18
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, Lucas cita a discussão que Paulo teve com dois
grupos de filósofos que ele encontrou em Atenas, na Grécia, conhecida como a “Capital
Mundial da Filosofia”. O dia 16 de Agosto é lembrado como o Dia do Filósofo. A palavra
“filosofia”, significa “amor a sabedoria” O filósofo é tido como uma pessoa que está aci
ma das paixões, dos acidentes da vida, um incrédulo, um livre-pensador, vive meio afas
tado da sociedade e é indiferente às coisas do mundo, é praticamente um ser excêntrico,
está mais próximo do saber e da ciência. A Filosofia estuda o conhecimento racional da
natureza, do ser humano, do universo e suas transformações. Embora Tales de Mileto
seja considerado o primeiro filósofo; Sócrates é considerado o pai da filosofia. Ele se
tornou o divisor de águas da Filosofia Grega. Para tanto, a filosofia é dividida entre os
pré-socráticos e os pós-socráticos. Dedicou sua vida ao ensino e conhecimento da vir
tude, visando libertar a consciência da opinião errada e da opinião alheia, estimulando a
descoberta por si mesmo da verdade. Sócrates, Platão, e Aristóteles formam o tripé dos
maiores nomes da Filosofia Grega. Orígenes, Clemente, Tertuliano e Agostinho, são os
grandes filósofos cristãos da Patristica. Tomás de Aquino e Anselmo de Cantuária, são
os grandes filósofos cristãos da Escolástica na Idade Média. Thomas Hobbes, Jonh Lo
cke, Descartes, Hegel e Kant, foram os filósofos que mais contribuíram na construção
dos alicerces da Filosofia Moderna. Estudiosos de Filosofia contemporâneos falam que
a humanidade vive um processo acelerado de mudança, o qual tem deixado o mundo
sem memória, onde as opiniões são consideradas móveis e frágeis. O filósofo encarna a
figura do “inquiridor deste século” que o apóstolo Paulo se referiu aos coríntios e tenta
explicar todas as coisas pela razão, e, ao mesmo tempo mostra-se cético diante das ques
tões pontuais da vida (ICo 1.20)
465
3. O apóstolo Paulo nos apresentou uma sabedoria muito superior da que os gregos
conheciam, dizendo: “Mas nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus,
loucura para os gentios; mas para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, pre
gamos a Cristo, poder de Deus e Sabedoria de Deus” (ICo 23-24). O sábio apóstolo Paulo
está dizendo para os filósofos que: “Sem a loucura e a fraqueza da crucificação, não podería
ter havido a sabedoria e o poder da ressurreição de Jesus Cristo e os inúmeros benefícios
oriundos dela” O sábio apóstolo Paulo ainda afirmou que: ‘Ά loucura de Deus é mais sábia
do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens” (ICo 1.25).
4. O grande embate entre teólogos e filósofos é que, os filósofos não aceitam as
respostas prontas dos teólogos. Enquanto os filósofos perguntam: O que é isso? Os teó
logos respondem a pergunta de forma simples e objetiva baseada na Palavra de Deus,
o que os filósofos não aceitam. A raiva dos filósofos é porque Deus não revelou a sa
bedoria da salvação para os grandes sábios e entendidos deste mundo, mas sim, para
os pequeninos, conforme o próprio Jesus Cristo exclamou, dizendo: “Graças te dou, ó
Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as
revelastes aos pequeninos” (Mt 11.25).
II. JESUS CRISTO É A VERDADEIRA SABEDORIA QUE OS GREGOS PROCURAM
1. Um grupo de gregos, ao ouvirem falar da fama da sabedoria de Jesus Cristo, su
biram para Jerusalém, e se dirigiram a Filipe, dizendo: “Queremos ver Jesus” (Jo 12.20-
21). Jesus Cristo ensinou, pregou e curou os enfermos num Ministério ativo de apenas
três anos de duração, enquanto muitos dos mais famosos “Filósofos” do mundo ensina
ram por muito mais tempo: Sócrates ensinou durante 40 anos; Platão, durante 50 anos,
Aristóteles, 40 anos. Mesmo assim, os ensinamentos de Jesus Cristo ultrapassaram o
impacto causado pelos 130 anos de ensino desses três grandes filósofos da Antiguidade.
2. O sábio Apóstolo dos Gentios declarou que nós: “Falamos a sabedoria de Deus
em mistério, outrora oculta, a qual Deus preordenou desde a eternidade para a nossa
glória; sabedoria essa que nenhum dos poderosos deste século conheceu; porque, se a
tivessem conhecido, jamais teriam crucificado o Senhor da glória” (ICo 2.7-8).
3. O apóstolo Paulo também colocou o conhecimento de Deus acima de todos os
sofismas defendidos pelos inquiridores deste século, dizendo: “As armas da nossa mi
lícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós
sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo
todo pensamento à obediência de Cristo” (2Co 10.4-5).
4. O grande teólogo Paulo, o mais sábio dos apóstolos de Jesus Cristo, ainda es
creveu que em Jesus Cristo “todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão
escondidos” (Cl 2.3). Tiago, o irmão carnal de Jesus Cristo também descreveu a supe
rioridade da Sabedoria Divina, dizendo: “A sabedoria, porém lá do alto é, primeiramen
te, pura; depois, pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos,
imparcial, sem fingimento” (Tg 3.17). A sabedoria do alto é bem superior a sabedoria
de todos os filósofos gregos!
CONCLUSÃO: Os gregos são um povo amante da sabedoria; e se orgulham de seus
grandes filósofos. Entretanto, nenhum deles lhes apresentaram uma mensagem de sal
vação. Somente Jesus Cristo é a verdadeira luz que ilumina a todo o homem (Jo 1.9).
466 | 16 DE AGOSTO
17 DE AGOSTO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela como Cristo destruiu o muro da inimi
zade que separava o homem de Deus e como promoveu por meio da cruz a reconci
liação do homem com Deus. Dentre as várias conquistas de Cristo na cruz, podemos
destacar pelo menos sete principais conquistas: 1aA salvação da nossa alma (1 Co 1.18);
2aA reconciliação do homem com Deus (Ef 2.16); 3aUm Nome acima de todos os no
mes (Fp 2.8-11); 4aA paz universal (Cl 1.20); 5aO pagamento da nossa dívida (Cl 2.14);
6a O triunfo sobre os principados e potestades (Cl 2.15); e 7a A vitória sobre Satanás e
sobre a morte (Hb 2.14 e Ap 1.18).
467
III. UM NOME ACIMA DE TODOS OS NOMES
1. A terceira conquista de Cristo na cruz foi um Nome acima de todos os nomes. O
apóstolo Paulo descreveu em forma de “V” a humilhação e exaltação de Cristo, dizendo:
“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que,
sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a
si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na
forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz.
Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o
nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra,
e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus
Pai.” (Fp 2.8-11). Na descrição de Paulo, Cristo vai descendo do topo de sua glória e vai até
o fundo do poço morrendo numa humilhante cruz, para depois ir subindo de novo até o
topo de sua glória recebendo um Nome que está acima de todos os nomes.
2. Paulo ainda descreveu como Deus colocou o Nome de Jesus acima de nomes
do presente século e do século vindouro, dizendo: “Acima de todo principado, e po
der, e potestade, e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só neste século, mas
também no vindouro.” (Ef 1.21). O Escritor da Carta aos Hebreus também descreveu
esta conquista de Cristo, dizendo: Ό qual, sendo o resplendor da sua glória, e a ex
pressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder,
havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da
Majestade, nas alturas; feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto herdou mais
excelente nome do que eles.” (Hb 1.3-4).
IV. A PAZ UNIVERSAL
1. A quarta conquista de Cristo na cruz foi a Paz Universal. O apóstolo Paulo escre
veu, dizendo: “E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele
reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que
estão nos céus” (Cl 1.20). Jesus Cristo trouxe a paz pelo sangue da sua cruz. Jesus Cristo
restabeleceu a ordem universal através de seu sacrifício expiatório (Jo 1.29).
2. Um dos maiores legados que Jesus Cristo nos deixou foi a sua paz: “Deixo-vos
a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso
coração, nem se atemorize” (Jo 14.27). O apóstolo Paulo também declarou que Jesus
Cristo restaurou a “Paz Judicial” entre o homem e Deus, dizendo: “Sendo, pois, justifi
cados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo;” (Rm 5.1).
V. O PAGAMENTO DAS NOSSAS DÍVIDAS
1. A quinta conquista de Cristo na cruz foi o Pagamento das nossas Dívidas. O
apóstolo Paulo afirmou que: “Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas
ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós,
cravando-a na cruz.” (Cl 2.14). Havia uma cédula de dívida ou uma “duplicata” impa
gável pelo homem; porém, Jesus Cristo quitou de forma integral o valor da nossa dívida
quando clamou: “Está consumado” (Jo 19.30). O apóstolo Paulo ainda explicou como
se deu isso, dizendo: “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por
nós, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro; para que
a bênção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo e para que, pela fé, nós rece
468 | 17 DE AGOSTO
bamos a promessa do Espírito.” (G13.13-14). A Lei nos declarava malditos quando fa-
lhávamos em um só mandamento (G13.10); porém, Cristo assumiu a nossa maldição
e transformou a maldição da cruz em benção para todos nós! Deus é especialista em
trocar maldição por benção! (Ne 13.2).
2. O apóstolo Paulo declarou como se deu o processo de pagamento de nossa dí
vida, dizendo: ‘Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele,
fôssemos feitos justiça de Deus.” (2Co 5.21). A nossa dívida para com Deus é o pecado;
porém, Cristo assumiu os nossos próprios pecados e pagou integralmente a nossa dí
vida para com Deus!
VI. O TRIUNFO SOBRE OS PRINCIPADOS E POTESTADES
1. A sexta conquista de Cristo na cruz foi o Triunfo sobre os principados e po-
testades. O apóstolo Paulo explicou isso, dizendo: “E, despojando os principados e as
potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz.” (Cl 2.15).
Quando Paulo chegou na Grécia pregando a mensagem da cruz, os gregos começaram
a escarnecer de uma divindade que havia morrido de forma tão humilhante numa
cruz; entretanto, é na humilhação de Cristo na cruz que Ele estava derrotando todos os
principados e potestades do mal!
2 .0 Autor da Carta aos Eíebreus descreveu como Cristo foi elevado acima de todos
após o sofrimento na Cruz do Calvário, dizendo: “Olhando para Jesus, autor e consu-
mador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a
afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.” (Hb 12.2). O apóstolo Pedro também
confirmou como Jesus Cristo foi elevado acima de todos os principados e potestades
após a sua morte e ressurreição, dizendo: “O qual está à destra de Deus, tendo subido
ao céu, havendo-se-lhe sujeitado os anjos, e as autoridades, e as potências.” (lPe 3.22).
VII. A VITÓRIA SOBRE SATANÁS E SOBRE A MORTE
1. A sétima conquista de Cristo na cruz foi a Vitória sobre Satanás e sobre a morte.
O Autor da Carta aos Hebreus explicou isso, dizendo: “E, visto como os filhos partici
pam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que, pela
morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo, e livrasse todos os
que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão” (Elb 2.14).
2. O apóstolo Paulo declarou como Cristo aboliu e destruiu a morte mediante sua
obra expiatória na cruz, dizendo: “Que nos salvou e chamou com uma santa vocação; não
segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada
em Cristo Jesus, antes dos tempos dos séculos, e que é manifesta, agora, pela aparição de
nosso Salvador Jesus Cristo, o qual aboliu a morte e trouxe à luz a vida e a incorrupção,
pelo evangelho,” (2Tm 1.9-10). Deus nos resgatou através de Cristo da potestade de Sata
nás para Deus, e das trevas para a luz (At 26.18). O próprio Cristo Vitorioso se apresentou
a João na Ilha de Patmos como o vencedor de Satanás, da morte e do inferno, dizendo:
“Não temas; eu sou o Primeiro e o Último e o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo
para todo o sempre. Amém! E tenho as chaves da morte e do inferno.” (Ap 1.17-18).
CONCLUSÃO: A Cruz foi o instrumento de maldição que Deus transformou em ben
ção; o instrumento de morte que Deus transformou em vida; e o instrumento de hu
milhação que Deus transformou em glorificação (Fp 2.5-11).
469
18 DE AGOSTO
470 | 18 DE AGOSTO
II. JESUS CRISTO É O LIBERTADOR DOS OPRIMIDOS
1. Na Nova Aliança é Jesus Cristo quem assume a função de Libertador por
excelência dos pobres e oprimidos. Jesus Cristo se levantou como o Libertador
dos oprimidos, dizendo: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me un
giu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos
e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos” (Lc 4.18).
2. Jesus Cristo comprovou sua autoridade de Libertador dos oprimidos por
meio da libertação dramática que operou na vida do endemoninhado gadare-
no (Mc 5.1-20). O Senhor Jesus Cristo novamente comprovou sua autoridade
libertadora através da extraordinária libertação de uma mulher encurvada que
vivia 18 anos debaixo da escravidão de Satanás (Lc 13.10-16).
3. O Senhor Jesus Cristo nos apresentou o conhecimento da verdade como
uma ação libertadora, dizendo: “e conhecereis a verdade, e a verdade vos liber
tará.” (Jo 8.32). O Senhor Jesus Cristo nos revelou a sua eficácia libertadora,
dizendo: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente, sereis livres.” (Jo 8.36).
4. O apóstolo Paulo declarou a ação libertadora operada conjuntamente en
tre o Pai e o Filho, dizendo: “Ele nos libertou do império das trevas e nos trans
portou para o reino do Filho do seu amor, no qual temos a redenção, a remissão
dos pecados.” (Cl 1.13-14).
CONCLUSÃO: O propósito final de Deus para o homem é libertá-lo do jugo
de Satanás. Libertar, salvar, redimir, resgatar, e restaurar são prerrogativas ex
clusivas do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Lc 4.18-19; At 26.18; 2Co 3.17; Cl
1.13-14 e Ap 1.5). Ele veio libertar os cativos. Ele é o Libertador por excelência:
“Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8.36).
A N O TA Ç Õ E S
19 DE AGOSTO
472 I 19 DE AGOSTO
com Cristo, também nos tornamos parecidos com Deus, o nosso Pai. O apósto
lo Paulo nos revela que chegaremos a esse nível de sermos a imagem de Cristo
(Ef 4.12-13).
A N O TA Ç Õ E S
20 DE AGOSTO
474 I 20 DE AGOSTO
II. JESUS CRISTO É A SABEDORIA INCOMPARÁVEL
1. O sábio rei Salomão afirma que nada pode se comparar com a sabedoria
(Pv 8.11). O sábio apóstolo Paulo chamou Jesus Cristo da própria Sabedoria de
Deus, dizendo: “Mas, para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes
pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus.” (IC o 1.24). Jesus Cristo
é incomparável!
2. O apóstolo Paulo declarou como Jesus Cristo se tornou Sabedoria, di
zendo: “Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus
sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção;” (IC o 1.30).
3. O apóstolo Paulo declarou como Deus em Cristo derramou sobre nós
sabedoria e prudência abundantemente, dizendo: “Ele tornou abundante para
conosco em toda a sabedoria e prudência” (Ef 1.8).
4. O sábio apóstolo Paulo revelou com quem estão os tesouros da sabedoria
e do conhecimento, dizendo: “Para que os seus corações sejam consolados, e
estejam unidos em amor e enriquecidos da plenitude da inteligência, para co
nhecimento do mistério de Deus — Cristo, em quem estão escondidos todos os
tesouros da sabedoria e da ciência.” (Cl 2.2-3).
CONCLUSÃO: Jesus Cristo é o Arquiteto da Sabedoria Divina que desenhou a
Planta do Universo (Pv 8.22-31 e Jo. 1.1-3). Foi Ele quem criou todo o Universo
pela sua Sabedoria. Por isso, somente Ele é Digno de receber: Poder, Riqueza,
Sabedoria, Força, Honra, Glória e Adoração (Ap 5.12).
A N O TA Ç Õ E S
475
21 DE AGOSTO
476 | 21 DE AGOSTO
II. 0 GRANDE VALOR DA PRUDÊNCIA NAS ESCRITURAS
1. O sábio Salomão exaltou em extremo a prudência, a sabedoria, a inteli
gência, o entendimento, e o conhecimento nos seus escritos. A Bíblia explica o
motivo de Salomão escrever os seus provérbios, dizendo: “Provérbios de Salo
mão, filho de Davi, rei de Israel. Para se conhecer a sabedoria e a instrução; para
se entenderem as palavras da prudência” (Pv 1.1-2).
2. Salomão nos orientou a buscarmos a sabedoria e a prudência para ven
cermos o pecado, dizendo: “Dize à Sabedoria: Tu és minha irmã; e à prudência
chama tua parenta; para te guardarem da mulher alheia, da estranha que lison-
jeia com as suas palavras.” (Pv 7.4-5).
3. Salomão exaltou o grande valor da prudência, dizendo: “Quanto melhor
é adquirir a sabedoria do que o ouro! E quanto mais excelente, adquirir a pru
dência do que a prata!” (Pv 16.16).
4. O Senhor Jesus Cristo exaltou a estabilidade que a prudência oferece ao
homem, dizendo: “Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pra
tica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha.
E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela
casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha” (Mt 7.23-24). O após
tolo Paulo também nos revelou como Deus derramou sobre nós abundância de
sabedoria e prudência por meio de Cristo (Ef 1.8).
CONCLUSÃO: A Sabedoria possui quatro virtudes que a completam: prudên
cia, inteligência, entendimento e conhecimento. A prudência é a filha prática
da sabedoria; a inteligência é a filha intelectual da sabedoria; o entendimento é
o filho compreensivo da sabedoria, e o conhecimento é o filho teórico da sabe
doria. A prudência nos faz praticar a sabedoria, a inteligência nos faz estudar a
sabedoria, o entendimento nos faz compreender a sabedoria, e o conhecimento
nos faz divulgar a sabedoria!
ANOTAÇÕES
22 DE AGOSTO
478 | 22 DE AGOSTO
lomão nos revelou como a inteligência nos conserva e nos guarda do perigo,
dizendo: Ό bom siso te guardará, e a inteligência te conservará;” (Pv 2.11).
2. Salomão ainda nos revela como Deus fez o uso de sua sabedoria e de sua
inteligência na elaboração dos céus e da terra, dizendo: Ό SENHOR, com sabe
doria, fundou a terra; preparou os céus com inteligência.” (Pv 3.19).
3. O Senhor prometeu dar ao seu povo pastores inteligentes, dizendo: Έ
vos darei pastores segundo o meu coração, que vos apascentem com ciência
e com inteligência.” (Jr 3.15). A Bíblia descreve a grande inteligência de Jesus
desde criança, dizendo: “E todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência
e respostas.” (Lc 2.47). A Inteligência de Jesus era muito elevada!
4. Paulo, o mais sábio apóstolo do Cristianismo revela como orava para que
os crentes de Colossos fossem cheios de sabedoria e inteligência, dizendo: “Por
esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar
por vós e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a
sabedoria e inteligência espiritual;” (Cl 1.9).
CONCLUSÃO: Que possamos nos esforçar a cada dia para buscarmos a inteli
gência de Cristo. O apóstolo Paulo ainda revela como lutava para que os corações
dos crentes fossem enriquecidos pela inteligência de Cristo, dizendo: “Para que
os seus corações sejam consolados, e estejam unidos em amor e enriquecidos da
plenitude da inteligência, para conhecimento do mistério de Deus — Cristo, em
quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência.” (Cl 2.2-3).
A N O TA Ç Õ E S
479
23 DE AGOSTO
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o sábio Salomão nos revela que o Senhor
é a fonte da sabedoria, do conhecimento e do entendimento. O verbo hebraico
“bin” e o substantivo “bináh” são mais freqüentemente relacionados com enten
dimento, e significa primariamente “discernir com os sentidos’”, “perceber dife
renças”, e “prestar detida atenção a algo”. A palavra “entendimento” no original
grego é “dianoia” que significa “pensamento profundo”; e do latim “intendere”,
que significa “entender”, “reforçar” ou “compreender”. Em sentido teológico, o
entendimento é a capacidade de compreender de forma racional um determi
nado assunto aparentemente complexo. Embora se confunda o entendimento
com a sabedoria e o conhecimento, a Palavra de Deus faz questão de diferenciar
os três termos no presente texto sagrado. O nosso Deus possui a fonte do en
tendimento (Jó 12.13)
480 I 23 DE AGOSTO
II. A IMPORTÂNCIA DO ENTENDIMENTO PARA O HOMEM
1. A Bíblia nos revela em suas páginas o grande valor do entendimento e
sua importância para o homem viver. A Bíblia nos mostra o grandíssimo enten
dimento que Deus deu a Salomão, dizendo: “E deu Deus a Salomão sabedoria, e
muitíssimo entendimento, e largueza de coração, como a areia que está na praia
do mar.” (lR s 4.29).
2. A Palavra de Deus exorta o homem falto de entendimento, dizendo: “Não
sejais como o cavalo, nem como a mula, que não têm entendimento, cuja boca
precisa de cabresto e freio, para que se não atirem a ti.” (SI 32.9). O salmista
rogou a Deus por entendimento, dizendo: “Dá-me entendimento, e guardarei a
tua lei e observá-la-ei de todo o coração.” (SI 119.34).
3. O homem reconhece a sua ignorância e falta de entendimento, dizendo:
“Na verdade, que eu sou mais bruto do que ninguém; não tenho o entendimen
to do homem, nem aprendi a sabedoria, nem tenho o conhecimento do Santo.”
(Pv 30.2-3).
4. Jesus Cristo nos ensinou a amar a Deus com todo o nosso entendimento,
dizendo: “Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua
alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento e ao teu próximo
como a ti mesmo.” (Lc 10.27).
ANOTAÇÕES
24 DE AGOSTO
482 I 24 DE AGOSTO
4. O conhecimento de Deus traz vida e paz para o homem (Dt 30.15-20); o
conhecimento oferecido pelo Maligno traz a falsa sensação de liberdade e inde
pendência, e no final o leva a escravidão e a opressão (Gn 3.4-5 e Rm 1.28). Só o
verdadeiro conhecimento de Deus liberta o homem (Os 6.3). O Sábio Salomão
afirmou que: “Os justos são libertados pelo conhecimento.” (Pv 11.9); e, Jesus
Cristo disse: Έ conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (Jo 8.32).
483
25 DE AGOSTO
A N O TA Ç Õ E S
26 DE AGOSTO
I. A RESPONSABILIDADE DA ESPOSA
1. A responsabilidade da esposa e do esposo é sempre recíproca. A esposa
deve cumprir o seu papel instituído pelo próprio Deus dentro da família que é
a submissão ao seu marido, e administrar com sabedoria o seu lar (Ef 5.22-24 e
Pv 14.1). A esposa prudente e responsável edifica com sabedoria o seu lar!
2. A esposa tem a responsabilidade de exercer a sua missão de mãe com
modéstia na fé, no amor, e na santificação (lT m 2.15). A esposa tem a respon
sabilidade de serem sérias no seu viver, não caluniadoras, não escravas de vicio
algum, educadoras, prudentes, amorosas como esposas e como mães, modera
das, castas, e boas donas de casa para que a palavra de Deus não seja difamada
(Tt 2.3-5).
486 I 26 DE AGOSTO
III. A RESPONSABILIDADES DOS FILHOS
1. Os filhos tem a responsabilidade de honrarem os seus pais (Êx 20.12). Os
filhos que honram pai e mãe serão bem sucedidos e terão vida longa na terra
(Ef 6.2-3).
2. Os filhos tem a responsabilidade de obedecerem aos seus pais; pois, a
obediência é o segredo de uma vida abençoada por Deus (Ef 6.1). Os filhos de
vem aceitar a correção para que sejam sábios, trazendo alegria e contentamento
para os seus pais (Pv 10.1).
A N O TA Ç Õ E S
27 DE AGOSTO
488 I 27 DE AGOSTO
angústias e o equilíbrio emocional do indivíduo. Ninguém conhece tão bem o
interior do ser humano como o nosso Deus (ISm 16.7).
3. Carl Gustav Jung foi um psiquiatra e psicoterapeuta suíço, de família
protestante e filho de pastor, que fundou a psicologia analítica. Jung propôs e
desenvolveu os conceitos da personalidade extrovertida e introvertida, arquéti
pos, e o inconsciente coletivo. Seu trabalho tem sido influente na psiquiatria e
no estudo da religião, literatura e áreas afins. Já Sigmund Freud, foi um médico
neurologista e criador da Psicanálise. Freud nasceu em uma família judaica, na
Áustria. Freud iniciou seus estudos pela utilização da técnica da hipnose como
forma de acesso aos conteúdos mentais no tratamento de pacientes com histe
ria. Ao observar a melhoria de alguns pacientes, elaborou a hipótese de que a
causa da doença era psicológica, não orgânica. Essa hipótese serviu de base para
seus outros conceitos, como o do inconsciente. Acredita-se que, a ascendên
cia religiosa de ambos: Jung, protestante; e, Freud, judeu, tenha influenciando
grandemente a interpretação que eles deram da religião na psique humana. En
tretanto, o profeta Jeremias, dezenas de séculos antes destes dois grandes ícones
da Psicologia e Psiquiatria mundial já revelava onde está a fonte de todos os
problemas humanos (Jr 17.9-10).
4. Jesus Cristo, mesmo sem ter estudado Psicologia na acepção moderna
do termo, deu enorme contribuição ao estudo das angústias e aflições do ser
humano, como nenhum outro psicólogo moderno já deu. A ansiedade pode
ser definida como o estado de inquietação, impaciência, angústia, aflição, dese
jo excessivo, e preocupação. Jesus Cristo mostrou que a origem de todas estas
angústias do homem está na ansiedade e preocupações com as coisas materiais
(Mt 6.27-32). Em uma sociedade tão materialista e capitalista em que vivemos,
estas preocupações do ser humano apresentadas por Jesus Cristo são as que
mais afligem as pessoas nos nossos dias. Entretanto, Jesus Cristo apresentou a
solução, dizendo: “Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas
estas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6.33). Na Psicologia de Jesus Cristo, o
corpo vale mais do que o seu vestuário, a vida vale mais do que o alimento que
a sustenta, e acima destas preocupações terrenas está a nossa comunhão espiri
tual com Deus, de onde vem a nossa provisão e sustento.
489
mundo” (Jo 16.33). Qual o trabalho dos psicólogos na hora de aconselhar algum
paciente em opressão, angústia, decepção, ou aflição, não é tentar animá-lo ou
tentar elevar a sua autoestima? Jesus Cristo já havia detectado isso há milhares
de anos atrás. Se o homem não tiver ânimo e não se mostrar forte na hora da
angústia, não terá forças para superar as suas aflições.
2. O apóstolo Paulo nos ensinou a sermos psicologicamente renovados e
fortes, dizendo: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos
pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradá
vel e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.2).
3. O apóstolo Paulo fortaleceu ainda mais a Psicologia Cristã, ao firmar que:
“Temos a mente de Cristo” (IC o 2.16). Ter a mente de Cristo significa olhar
para cada problema como Cristo olharia, e enfrentar cada situação como Cristo
enfrentaria!
4. O apóstolo Paulo também nos apresentou a solução para a ansiedade hu
mana e ainda ora pela proteção da nossa mente, dizendo: “Não andeis ansiosos
de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas
petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que
excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo
Jesus” (Fp 4.6-7).
CONCLUSÃO: A ansiedade, e a busca excessiva pelo ter; e não pelo ser, é um dos
problemas que mais afligem as pessoas em nossos dias. Acredito que, os psicólo
gos cristãos, reunindo o conhecimento científico com o conhecimento da palavra de
Deus no tratamento dos distúrbios do comportamento humano, poderá ser eficaz
no aconselhamento e cura das doenças psíquicas que tanto afligem as pessoas. O
apóstolo Pedro não foi psicólogo, mas nos deixou um conselho primordial e impor
tante, dizendo: “Lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado
de vós” (lPe 5.7). Jesus Cristo, o Maior Psicólogo que existe, é especialista em curar
pessoas deprimidas pelos seus problemas e angústias; e libertar pessoas oprimidas
pelo Diabo (At 10.38).
A N O TA Ç Õ E S
490 I 27 DE AGOSTO
28 DE AGOSTO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela a capacidade das abelhas pro
duzirem mel até em carcaça de leão (Jz 14.8). Na NASA (Agência Espacial
Americana), existe um pôster pendurado em uma das paredes onde se lê: “Ae-
rodinamicamente o corpo de uma abelha não é feito pra voar; o bom é que ela
não sabe disso”. A Lei da física diz que uma abelha não pode voar; o princípio
aerodinâmico diz que a amplitude de suas asas é muito pequena para conservar
seu corpo em voo, mas ela não sabe; ela não conhece nada sobre física e nem
sua lógica, ela simplesmente voa, não só voa, mas é produtiva, produz mel e
contribui para fertilização das plantas, isso é o que devemos fazer: voar e su
perar nossos desafios diários mesmo sem saber do grande poder que em nós
opera (Ef 3.20). Sejamos como as abelhas, não importando o tamanho das asas,
ou o tamanho das nossas limitações, alcemos voo e desfrutemos do melhor que
Deus tem para as nossas vidas.
491
conhecida no ocidente da Europa. Quase 50 espécies de vespas e vespões têm
sido obtidas no Sinai e em sítios circunvizinhos do Egito e da Arábia.
5. O salmista Davi descreveu como foi cercado pelos inimigos como abe
lhas e obteve vitória, dizendo: “Como abelhas me cercaram, porém como fogo
em espinhos foram queimadas; em nome do SENHOR as destruí.” (SI 118.12).
6. A Bíblia revela a capacidade que as abelhas têm de produzirem mel até
em carcaça de leão, dizendo: “Depois de alguns dias, voltou ele para a tomar;
e, apartando-se do caminho para ver o corpo do leão morto, eis que, neste,
havia um enxame de abelhas com mel.” (Jz 14.8). Sansão tirou mel da carcaça
do próprio leão que queria matá-lo! O nosso Deus pode nos ensinar a extrair
coisas positivas até mesmo daquilo que veio tentar nos destruir. O nosso Deus é
especialista em transformar o mal em bem (Gn 50.20).
7. A abelha é especialista em produzir mel, e isso nos fala de doçura. Como
a abelha o crente deve deixar de lado toda a tristeza e amargura e desfrutar das
doçuras do Senhor, pois, a alegria do Senhor é a nossa força (Ne 8.10).
8. O salmista descreveu a Palavra do Senhor sendo mais doce do que o mel,
dizendo: O h ! Quão doces são as tuas palavras ao meu paladar! Mais doces do
que o mel à minha boca.” (SI 119.103).
CONCLUSÃO: Que possamos aprender a superar as nossas limitações como as
abelhas, e também deixar de lado toda a raiz de amargura e produzir coisas que
trazem alegria, assim como as pessoas apreciam o doce mel produzido pelas
abelhas (Hb 12.14-15)
A N O TA Ç Õ E S
492 | 28 DE AGOSTO
29 DE AGOSTO
A COSMOVISÃO DA TRANSFORMAÇÃO
Romanos 12.2
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o apóstolo Paulo nos apresenta uma nova
maneira de ver o mundo em que vivemos. A cosmovisão é entendida como
um modo particular de vermos o mundo, os papéis de cada indivíduo nas rela
ções humanas e o nosso próprio papel individual dentro da sociedade em que
vivemos. A cosmovisão bíblica para a Igreja atual, é uma cosmovisão de trans
formação. A metamorfose é vista como uma transformação completa de uma
coisa. O termo “metamorfose” provém do latim “metamorphosis” que, por sua
vez, deriva de um vocábulo grego chamado “metanóia” que significa “mudança
de mentalidade” ou “transformação espiritual”. O sentido mais preciso da pala
vra, por conseguinte, diz respeito à transformação de algo em outra coisa. De
acordo com esta cosmovisão paulina, nós podemos sim, transformar este mun
do através da renovação de nosso entendimento. Não é pelo entendimento do
mundo, como querem fazer os que defendem a contextualização do Evangelho.
Não é o Evangelho que deve se adequar às necessidades das pessoas deste mun
do; as pessoas é que devem se adequar ao Evangelho transformador de Cristo.
493
ou atualização. Ela já é uma cosmovisão atualizada. Os anseios, problemas e pe
cados dos homens da época em que foi escrito a Bíblia, são os mesmos anseios,
problemas e pecados do homem moderno (Lm 3.39).
CONCLUSÃO: Somente Deus, o nosso Pai, com base na obra expiatória de Cristo, é que
pode transformar por meio da obra regeneradora do Espírito Santo o mais vil pecador
numa nova criatura (Tt 3.4-5). É com base nesta mensagem transformadora do Evangelho
que podemos transformar também o mundo pela renovação do nosso entendimento!
494 | 29 DE AGOSTO
30 DE AGOSTO
496 | 30 DE AGOSTO
31 DE AGOSTO
AS QUATRO DIMENSÕES DO AMOR DE DEUS
Efésios 3.17-19
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela as quatro dimensões do amor de
Deus. O profeta Zacarias havia visto um homem misterioso com um cordel para
medir a largura e o comprimento de Jerusalém (Zc 2.2); porém, ninguém con
segue medir e nem calcular qual a largura, qual o comprimento, qual a altura, e
qual a profundidade do amor de Deus. O apóstolo Paulo declarou que o amor de
Deus é largo, comprido, alto e profundo. Por largura, entendemos que o amor de
Deus abraça o mundo inteiro; por comprimento, entendemos que o amor de Deus
alcança o mais distante de todos os pecadores; por altura, entendemos que o amor
de Deus é elevado e sublime; e por profundidade, entendemos que o amor de Deus
é insondável, imensurável e inexplicável (Jo 3.16 e Rm 5.8).
I. A LARGURA DO AMOR DE DEUS
1. Segundo a ciência a Terra têm um diâmetro de 12.756 km. Portanto, é pos
sível medir a largura da terra. Porém, ninguém consegue medir a largura do amor
de Deus. Quando falamos de largura do amor de Deus, a imagem que aparece em
nossa mente é a de um Pai com os dois braços bem abertos para nos abraçar com
o seu extenso e grandioso amor. O próprio Jesus Cristo descreveu a incalculável
extensão deste amor do Pai pelo mundo (Jo 3.16). O apóstolo Paulo também des
creveu a extensão deste amor, dizendo que: “Se manifestou a benignidade de Deus,
nosso Salvador, e o seu amor para com todos,” (Tt 3.4). O texto não diz que o seu
amor se manifestou apenas para alguns; mas sim, “para com todos”.
2. O apóstolo João nos revela a grandeza do amor de Deus pelos seus filhos,
dizendo: “Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai: que fôssemos cha
mados filhos de Deus. Por isso, o mundo não nos conhece, porque não conhece
a ele” ( ljo 3.1). O Senhor fez uma pergunta a Jó, dizendo: “Tens ideia nítida da
largura da terra? Dize-mo, se o sabes.” (Jó 38.18). A largura do amor de Deus al
cança toda a largura da terra e abraça a todos os povos! (Mc 16.15).
II. 0 COMPRIMENTO DO AMOR DE DEUS
1. Segundo os estudiosos, o telescópio Hubble já conseguiu detectar o ponto
mais distante do Universo já alcançado pelo homem, e fica há cerca de 12 bilhões de
anos-luz da terra. Embora o homem tenha conseguido medidas inimagináveis de
comprimento entre um ponto e outro do Universo, jamais conseguiu medir o com
primento do amor de Deus. Quando falamos do comprimento do amor de Deus,
nos referimos ao amor de um Pai que alcança os seus filhos mais distantes. O amor
de Deus é tão comprido que alcança o passado, presente e futuro. O Senhor prome
teu resgatar o seu povo levado em cativeiro com base numa aliança de amor que ele
tinha feito com os patriarcas em um passado distante (Lv 26.45). O amor de Deus é
tão comprido que se estende a todas as gerações! (SI 100.5 e Lc.1.50).
2. A Bíblia revela o comprimento do amor de Deus em proteger os seus filhos
mesmo quando andavam errantes de nação em nação, dizendo: “Andavam de
| 497
nação em nação e de um reino para outro povo. A ninguém permitiu que os opri
misse e, por amor deles, repreendeu reis, dizendo: Não toqueis os meus ungidos
e aos meus profetas não façais mal” (lC r 16.20-22). O profeta Jeremias declarou
que o amor de Deus é tão comprido que alcança a própria eternidade, dizendo:
“Há muito que o SENHOR me apareceu, dizendo: Com amor eterno te amei;
também com amável benignidade te atraí.” (Jr 31.3).
III. A ALTURA DO AMOR DE DEUS
1. O Monte Everest é uma montanha onde se encontra o ponto mais alto do
mundo, com 8.848 metros de altura em relação ao nível do mar. Portanto, é possível
medir o lugar mais alto da terra. Porém, ninguém consegue medir a altura do amor de
Deus. Quando nos referimos a altura do amor de Deus, estamos falando do sublime
e elevado amor de Deus pelos seus filhos. O Senhor nos revelou a altura de sua gran
deza e também a altura de seu amor pelos quebrantados de coração, dizendo: “Porque
assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade e cujo nome é Santo: Em um
alto e santo lugar habito e também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar
o espírito dos abatidos e para vivificar o coração dos contritos.” (Is 57.15).
2. O apóstolo João nos aconselhou a alcançarmos a altura do amor de Deus,
dizendo: “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e deve
mos dar nossa vida pelos irmãos.” ( ljo 3.16). O rei Davi reconheceu que o co
nhecimento de Deus é tão elevado e tão alto que ele não conseguia alcançar e
reconheceu a sua limitação, dizendo: “Tal ciência é para mim maravilhosíssima;
tão alta, que não a posso atingir.” (SI 139.6).
IV. A PROFUNDIDADE DO AMOR DE DEUS
1. Segundo os estudiosos, o lugar mais fundo que já se mediu no oceano atingiu
cerca de 11.500 km de profundidade. Porém, ninguém consegue medir a profun
didade do amor de Deus. Quando falamos da profundidade do amor de Deus, nos
referimos ao amor que brota do próprio coração de Deus pelos seus filhos. O salmista
descreveu o profundo e compassivo amor de Deus pelos filhos, dizendo: “Como um
pai se compadece de seus filhos, assim o SENHOR se compadece daqueles que o te
mem.” (SI 103.13). O apóstolo Paulo também descreveu a profundidade do amor de
Deus por miseráveis pecadores, dizendo: “Mas Deus prova o seu amor para conosco
em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.” (Rm 5.8).
2. A Palavra de Deus ainda descreve a profundidade do amor de Cristo por nós,
dizendo: “Porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por
amor de vós se fez pobre, para que, pela sua pobreza, enriquecésseis” (2Co 8.9). À
exemplo do rei Davi, Paulo declarou que os arcanos de Deus são tão profundos e
insondáveis que ele reconheceu suas limitações em compreendê-los, dizendo: “Ó pro
fundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondá
veis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos!” (Rm 11.33).
CONCLUSÃO: Não existe medidas humanas que consiga delimitarem o imen
surável amor de Deus. O ser humano nunca conseguirá medir a largura, o com
primento, a altura e a profundidade do amor de Deus, porque ultrapassa toda a
nossa compreensão humana e excede a todo o nosso entendimento!
498 | 31 DE AGOSTO
SERMÕES PARA 0 MÊS DE
1 DE SETEMBRO SETEMBRO
I. VASOS DE OURO
1. Vasos de ouro é o primeiro tipo de vasos citados por Paulo neste texto
sagrado. O ouro é o mais nobre dos metais. Um vaso de ouro possui um valor
inestimável. A primeira menção a “vaso de ouro” na Bíblia se dá quando o mor
domo de Abraão deu vasos de prata, vasos de ouro, e vestes a Rebeca, a noiva
que ele havia ido buscar para se casar com Isaque (Gn 24.53).
2. Moisés ordenou aos filhos de Israel que pedissem aos egípcios vasos de
prata e vasos de ouro antes de saírem do Egito (Êx 11.2) Deus havia escolhido
Israel para brilhar como um vaso de ouro neste mundo! Os soldados que vence
ram a guerra contra os midianitas também ofertaram ao Senhor vasos de ouro
(Nm 24.50). O ouro nos fala de excelência! Devemos sempre oferecer o melhor
que temos ao Senhor!
3. Davi também consagrou para a Casa do Senhor vasos de ouro e vasos de
prata oriundos de suas conquistas militares (2Sm 8.10-11). O próprio Davi foi
um vaso de ouro que Deus levantou para brilhar na terra, e até depois de morto
o seu legado continuou brilhando (lR s 11.31-34; Jr 23.5-6; Lc.1.69-75; Lc.2.10-
11; Ap 5.5 e Ap 22.16). Os vasos de ouro também estavam relacionados entre os
presentes trazidos ao rei Salomão pelos reis da terra que vinha de longe ouvir
a sua sabedoria (2Cr 9.24). Como vaso de ouro, algumas pessoas conseguem
brilhar mais do que outras. Salomão foi um vaso de ouro que brilhou no mundo
inteiro através de sua sabedoria (2Cr 9.22-23).
499
II. VASOS DE PRATA
1. Vasos de prata é o segundo tipo de vasos citados por Paulo neste texto
sagrado. A prata é sempre mencionada na Bíblia ao lado do ouro (Ag 2.8). En
quanto o ouro é o mais nobre dos metais, a prata era a moeda corrente entre
os comerciantes, vendedores e mercadores (Gn 23.16). Os vasos de prata tam
bém estavam entre os presentes que Rebeca recebeu do mordomo de Abraão
(Gn 24.53).
2. Os vasos de prata também estavam entre os presentes trazidos pelos reis
da terra a Salomão (lR s 10.25). Algumas pessoas brilham como o ouro e outros
como a prata. O sábio apóstolo Paulo nos ensina que: “Uma é a glória do sol,
outra, a glória da lua, e outra, a das estrelas; porque até entre estrela e estrela há
diferenças de esplendor.” (IC o 15.41).
3. Os vasos de prata estavam também entre os utensílios valiosos que Davi
conquistou na guerra e consagrou para a Casa do Senhor (lC r 18.9). Não im
porta se você é vaso de ouro ou de prata, o importante é ser consagrado ao
Senhor! O próprio sábio Salomão escreveu o seguinte acerca do vaso de prata,
dizendo: “Tira da prata as escórias, e sairá vaso para o fundidor.” (Pv 25.4). Se
purificar destas coisas é exatamente isso, tirar de nossas vidas toda a escória e
tudo aquilo que esteja impedindo o nosso brilho e o nosso valor como vaso nas
mãos do Senhor!
500 I ID E SETEMBRO
IV. VASOS DE BARRO
1. Vasos de barro é o quarto tipo de vasos citados por Paulo neste texto sa
grado. O barro é a matéria prima do oleiro para a fabricação de vasos. O próprio
Deus ensinou esta verdade ao profeta Jeremias, dizendo: “Dispõe-te, e desce à
casa do oleiro, e lá ouvirás as minhas palavras. Desci à casa do oleiro, e eis que
ele estava entregue à sua obra sobre as rodas. Como o vaso que o oleiro fazia de
barro se lhe estragou na mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe
pareceu.” (Jr 18.2-6).
2. O patriarca Jó reconheceu que o barro foi a matéria prima que Deus usou
para formar o homem, e no seu sofrimento se desabafou diante de Deus, di
zendo: “As tuas mãos me plasmaram e me aperfeiçoaram, porém, agora, queres
devorar-me. Lembra-te de que me formaste como em barro; e queres, agora,
reduzir-me a pó?” (Jó 10.8-9). Também Eliú, o amigo de Jó reconheceu isso,
dizendo: “Eis que diante de Deus sou como tu és; também eu sou formado do
barro.” (Jó 33.6).
3. A Palavra de Deus nos ensina a reconhecermos quem realmente somos,
dizendo: “Mas agora, ó SENHOR, tu és nosso Pai, nós somos o barro, e tu, o nos
so oleiro; e todos nós, obra das tuas mãos.” (Is 64.8). O profeta Jeremias revela
que tipo de vaso os filhos de Sião haviam se tornado, dizendo: “Os preciosos
filhos de Sião, comparáveis a puro ouro, como são, agora, reputados por vasos
de barro, obra das mãos do oleiro!” (Lm 4.2).
CONCLUSÃO: Embora alguns vasos brilhem como ouro, outros como a prata, e
ainda outros como o verniz sobre a madeira, todos indistintamente são feitos do
barro. O ouro e a prata eram apenas uma camada brilhosa para cobrirem as peças
de madeira do tabernáculo; porém, a natureza das peças era a madeira. Da mesma
forma, o brilho que temos diante dos homens são apenas o reflexo da Glória do Se
nhor que habita em nós, mas fomos feitos do barro. Entretanto, o que nos consola
como disse Paulo é que: “Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a
excelência do poder seja de Deus e não de nós” (2Co 4.7).
A N O TA Ç Õ E S
501
2 DE SETEMBRO
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o apóstolo Paulo nos revela que fomos
aprovados por Deus, a ponto de nos confiar Ele o Evangelho. Em todas as áreas
da vida humana, as pessoas precisam passar no teste para serem aprovadas. Os
estudantes precisam tirar boas notas nas provas para serem aprovados, os can
didatos a uma vaga de emprego precisam passar no teste de seleção para serem
aprovados, os funcionários públicos precisam passarem no concurso público
para serem aprovados, os Bacharéis em Direito precisam passar no Exame da
OAB para serem advogados aprovados, os atletas que disputam uma vaga olím
pica precisam atingir o índice olímpico para terem o direito de disputar os jogos
olímpicos; e da mesma forma, os que são chamados por Deus são testados pelo
Senhor para serem aprovados.
502 | 2 DE SETEMBRO
11). Jesus foi provado e aprovado por Deus quando em tudo foi tentado e nunca
pecou e nem engano algum se achou na sua boca (lP e 2.22).
CONCLUSÃO: Temos o exemplo de vários homens nas Escrituras que foram apro
vados por Deus. Deus aprovou a oferta de Abel (Hb 11.4); Deus aprovou o testemu
nho de Enoque (Hb 11.5); Deus aprovou a retidão de Noé (Gn 7.1); Deus aprovou a
fé de Abraão e achou o seu coração fiel perante Ele (Gn 15.6 e Ne 9.7-8); Deus apro
vou Moisés e o achou fiel em toda a sua casa (Nm 12.6-8); Deus aprovou Davi e o
ungiu com o seu santo óleo (SI 89.20); Deus aprovou a integridade e retidão de Jó (Jó
1.8 e Jó 42.7); Deus aprovou Daniel ao lhe declarar como um homem muito amado
no céu (Dn 10.19); Jesus Cristo também aprovou o caráter de Natanael (Jo 1.47)
A N O TA Ç Õ E S
503
3 DE SETEMBRO
504 I 3 DE SETEMBRO
II. DEUS É A FONTE DA VIDA ETERNA
1. Além de ser a fonte da vida humana na terra; Deus também é a fonte da
vida eterna no céu. Deus criou o homem para viver para sempre sem pecado. É
tanto que no Jardim do Éden havia a árvore do conhecimento do bem e do mal
e a árvore da vida (Gn 2.16-17 e Gn 3.22-24). Entretanto, o homem preferiu co
mer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal que trouxe a morte a
todos os homens, do que comer do fruto da árvore da vida que traria vida eterna
a todos os homens. Porém, Deus não desistiu do homem e já tinha um plano
elaborado desde a eternidade para oferecer vida eterna ao homem por meio de
Jesus Cristo (Jo 3.16 e Ef 1.3-7).
2. O profeta Daniel já havia previsto a Doutrina da Vida Eterna quando
escreveu, dizendo: “Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns
para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno.” (Dn 12.2). A Bíblia
nos revela a preocupação das pessoas com a vida eterna, dizendo: “E eis que
alguém, aproximando-se, lhe perguntou: Mestre, que farei eu de bom, para al
cançar a vida eterna?” (Mt 19.16).
3. Jesus Cristo apresentou Deus como a fonte da vida eterna, dizendo: “Por
que Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para
que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (Jo 3.16). O Senhor
Jesus Cristo ainda nos revelou o que é a vida eterna, dizendo: Έ a vida eterna
é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem
enviaste.” (Jo 17.3).
4. O apóstolo Paulo nos revela como Deus, o Autor da Vida Eterna opera
o processo de ressurreição espiritual do pecador que havia sido morto em seus
delitos e pecados, dizendo: “Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do
grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu
vida juntamente com Cristo, — pela graça sois salvos, e, juntamente com ele, nos
ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus;” (Ef 2.4-6).
CONCLUSÃO: Deus é fonte da vida humana e da vida eterna; e Jesus Cristo é o meio
de obtermos a vida eterna. O apóstolo João nos confirmou esta verdade, dizendo: “E o
testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho.” (ljo
5.11). O próprio Jesus Cristo já havia nos revelado esta Doutrina, dizendo: “Eu sou o
caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” (Jo 14.6).
A N O TA Ç Õ E S
505
4 DE SETEMBRO
506 | 4 DE SETEMBRO
II. OBREIROS QUE PAULO ELOGIOU PUBLICAMENTE A SUA FIDELIDADE
1. O Apóstolo Paulo era muito sincero e coerente naquilo que fazia e acredi
tava como estilo de vida Cristã. Quando não concordava com alguma coisa, ele
não hesitava em falar na cara da pessoa o que pensava, doessem a quem does-
sem, gostassem a quem gostassem e fosse quem fossem (G1 2.11-12). Entretan
to, se ele reprendia publicamente quem fosse passível de repreensão, também
elogiava publicamente quem merecesse elogios (Fp 4.1-4).
2. Paulo elogiou a fidelidade de Timóteo perante a Igreja de Corinto, di
zendo: “Por esta causa, vos mandei Timóteo, que é meu filho amado e fiel no
Senhor, o qual vos lembrará os meus caminhos em Cristo Jesus, como, por toda
parte, ensino em cada igreja.” (1 Co 4.17).
3. Paulo elogiou a fidelidade de Epafras perante a Igreja de Colossos, dizen
do: “Segundo fostes instruídos por Epafras, nosso amado conservo e, quanto a
vós outros, fiel ministro de Cristo,” (Cl 1.7).
4. Paulo também elogiou a fidelidade de Onésimo, dizendo: “Em sua com
panhia, vos envio Onésimo, o fiel e amado irmão, que é do vosso meio. Eles vos
farão saber tudo o que por aqui ocorre.” (Cl 4.9).
CONCLUSÃO: Que possamos permanecer como fiéis ministros de Cristo assim
como Tíquico que perseverou fiel até o fim ao ministério que havia recebido do
Senhor. “Assim, pois, importa que os homens nos considerem como ministros
de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus. Ora, além disso, o que se requer
dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel.” (IC o 4.1-2).
A N O TA Ç Õ E S
507
5 DE SETEMBRO
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o apóstolo Tiago, o irmão carnal de Jesus Cris
to nos ensina a tratarmos todos por igual, e não fazermos acepção de pessoas. No dia
05 de Setembro se comemora o Dia do Irmão. O Senhor Jesus Cristo, nosso Irmão
Maior, nos ensinou um mandamento universal que se fosse praticado por todos
os homens não havería guerras, nem contendas, nem brigas, nem confusões, nem
roubos, e nem assassinatos, dizendo: “O meu mandamento é este: que vos ameis
uns aos outros, assim como eu vos amei.” (Jo 15.12). O “irmão” é definido como
aquele que é filho do mesmo pai e da mesma mãe, biológica ou adotiva. Aquele que
só é filho do mesmo pai ou só filho da mesma mãe é denominado de meio-irmão.
Pode-se chamar de irmão também aquele que se tem laço forte de amizade, tendo
o mesmo significado de amigo. Pode ser usado também para aquele que possui a
mesma crença religiosa; daí o fato de chamarmos uns aos outros de irmãos.
508 | 5 DE SETEMBRO
psicológicos às vítimas. Certamente esse é um dos grandes motivos de desenten
dimento entre irmãos, quando um começa chamar o outro de feio, molenga, etc...
4. A Bíblia revela a grande rivalidade existente desde o ventre da mãe entre
os irmãos de sangue Esaú e Jacó (Gn 25.22-26). A Bíblia também revela a par
cela de culpa que os pais tiveram na rivalidade existentes entre os irmãos Esaú
e Jacó, dizendo: “Cresceram os meninos. Esaú saiu perito caçador, homem do
campo; Jacó, porém, homem pacato, habitava em tendas. Isaque amava a Esaú,
porque se saboreava de sua caça; Rebeca, porém, amava a Jacó.” (Gn 25.27-28).
O favoritismo dos pais por cada filho, certamente contribuíam para que os âni
mos dos irmãos Esaú e Jacó fossem mais acirrados ainda!
CONCLUSÃO: Que neste Dia do Irmão reine a paz, a harmonia, o amor, e que sem
pre seja liberado o perdão para que haja verdadeira união fraternal entre os irmãos.
A Bíblia descreve a importância da união entre os irmãos, dizendo: “Oh! Quão bom
e quão suave é que os irmãos vivam em união!” (SI 133.1). Somente o verdadeiro
amor e o perdão podem restaurar e manter o relacionamento fraterno entre irmãos.
6 DE SETEMBRO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela o momento em que Jacó fez para
seu filho José uma túnica de várias cores. No dia 06 de Setembro se comemora
também o Dia do Alfaiate. O Alfaiate é um profissional especializado que exerce
o ofício da alfaiataria, uma arte que consiste na criação de roupas masculinas de
forma artesanal e sob medida. De acordo com as Escrituras, Deus foi o primei
ro Alfaiate da história quando confeccionou roupas de peles de animais para
Adão e Eva (Gn 3.21). A túnica de várias cores que Jacó fez para José era uma
vestimenta de honra que gerou ciúmes e inveja por parte dos irmãos de José
(Gn 37.4). Quando o nosso Deus nos veste com uma vestimenta de honra, isso
provoca também ciúmes e invejas por parte dos nossos próprios irmãos, seja
irmãos de sangue ou mesmo irmãos de fé. Entretanto, o nosso Deus é Aquele
que faz para cada um de nós as vestimentas sob medida.
510 | 6 DE SETEMBRO
132.9). A Bíblia descreve a unção divina sobre as vestes de Arão, dizendo: “É
como o óleo precioso sobre a cabeça, o qual desce para a barba, a barba de Arão,
e desce para a gola de suas vestes.” (SI 132.2). A Bíblia descreve o poder que ha
via nas vestes de Jesus Cristo - O Sumo Sacerdote Eterno (Mt 9.19-22).
CONCLUSÃO: O Senhor Deus é o nosso Divino Alfaiate que faz para cada um de
nós vestimentas limpas e apropriadas. Os que vencerem o pecado e as tentações deste
mundo andarão com vestimentas de honra na sua santa presença (Ap 3.5). O Senhor
Jesus Cristo também nos exortou a guardarmos as vestes apropriadas que recebemos
de Deus para cobrir as nossas vergonhas, para que não venhamos nos achar nus no
dia de sua Vinda (Ap 16.15).
7 DE SETEMBRO
512 | 7 DE SETEMBRO
2. Dom Pedro I declarou: “Independência ou morte”. Porém, Jesus Cristo
declarou: “Independência e Vida”. Paulo declara que o nosso Salvador Cristo
Jesus, não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade, me
diante o evangelho (2Tm 1.10).
3. Jesus Cristo, o nosso Libertador do império das trevas proclamou nossa
verdadeira libertação do império do mal, dizendo: “Se, pois, o Filho vos libertar,
verdadeiramente sereis livres” (Jo 8.36). O apóstolo Pedro declarou que Deus
ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder para nos libertar do
inimigo opressor (At 10.38).
4. Solon Lopes é celebrado como o libertador do Paraguai; San Martin é
celebrado como o libertador da Argentina; Simom Bolívar é celebrado como
o libertador da Venezuela; Francisco Pizzarro é celebrado como o libertador
do Peru; Hernan Cortez é celebrado como o libertador do México; George
Washington é celebrado como o conquistador da Independência Americana;
Dom Pedro I é celebrado como o conquistador da Independência do Brasil.
E, Jesus Cristo é celebrado como o Conquistador da Independência da Huma
nidade! Todas as pessoas que o aceitarem como o seu Salvador e Libertador,
podem declarar a sua independência do império do mal.
CONCLUSÃO: Celebramos pois, a nossa independência do império de Satanás.
Pois, “Para isto se manifestou o Filho de Deus; para destruir as obras do diabo”
(1 Jo 3.8). Jesus Cristo é o Imperador do Universo que veio proclamar a liber
tação de todos os escravos do pecado, e a nossa independência do império de
Satanás (Lc 4.18-19 e At 26.18).
A N O TA Ç Õ E S
513
8 DE SETEMBRO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela um alto oficial da rainha da Etiópia
lendo uma parte das Escrituras, porém, não entendendo o que estava lendo. Entre
tanto, Deus enviou o Evangelista Filipe para explicar a passagem bíblica que o Eunu-
co da Etiópia estava lendo. No dia 08 de Setembro também se comemora o Dia da
Alfabetização. A alfabetização é definida como o processo de aprendizagem onde
se desenvolve a habilidade de ler e escrever de maneira adequada. Entretanto, esse
processo não se resume apenas na aquisição da habilidade de ler, mas na capacidade
de interpretar, compreender, criticar, e produzir conhecimento. O Eunuco da Etiópia
sabia lê; porém, não conseguia entender e nem interpretar o texto. Existem muitas
pessoas que consegue lê a Bíbba, mas não conseguem entender o que está lendo. Es
tas pessoas precisam de uma alfabetização bíblica que consiste em saber interpretar,
compreender e produzir o conhecimento das Escrituras para outras pessoas.
514 | 8 DE SETEMBRO
dizendo: “Quando eu era filho em companhia de meu pai, tenro e único diante de mi
nha mãe, então, ele me ensinava e me dizia: Retenha o teu coração as minhas palavras;
guarda os meus mandamentos e vive; adquire a sabedoria, adquire o entendimento e
não te esqueças das palavras da minha boca, nem delas te apartes. Não desampares
a sabedoria, e ela te guardará; ama-a, e ela te protegerá.” (Pv 4.3-6). O profeta Isaías
nos incentivou o hábito da leitura do Livro do Senhor, dizendo: “Buscai no livro do
SENHOR e lede; nenhuma dessas coisas falhará, nem uma nem outra faltará; porque
a sua própria boca o ordenou, e o seu espírito mesmo as ajuntará.” (Is 34.16).
CONCLUSÃO: A simples leitura das Escrituras tem dado uma grande contribuição a
alfabetização de grande parte das pessoas em todo o mundo. E estudo das Escrituras
traz instrução, luz e conhecimento as pessoas. Horace Greeley, jornafista americano
e fundador do Partido Repubbcano afirmou que “É impossível escravizar mental ou
socialmente um povo que lê a Bíbha. Os princípios bíblicos são os fundamentos da
liberdade humana”.
515
9 DE SETEMBRO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela que havia vários administradores
da fazenda do rei Davi. No dia 09 de Setembro de cada ano se comemora tam
bém o Dia do Administrador. Os administradores modernos são profissionais
que organizam, planejam e orientam o uso dos recursos financeiros, físicos,
tecnológicos e humanos das empresas, buscando soluções para todos os tipos
de problemas administrativos. Na antiguidade, os administradores seriam os
mordomos, os servos de confiança, e despenseiros encarregados de gerenciar
os bens a eles confiados. Administrar não é uma tarefa tão fácil, principalmen
te quando se administra os bens públicos e alheios. Entretanto, devemos nos
esforçar para administrar com eficiência não só os bens dos outros, como tam
bém os nossos próprios bens; pois, todos nós somos em última análise apenas
mordomos neste mundo. Deus confiou ao homem a administração de si mes
mo, da família, dos recursos, e do tempo. A Bíblia revela a história de excelentes
administradores, como também de maus administradores.
516 | 9 DE SETEMBRO
pe de administradores em seu governo, dizendo: “Então, Davi convocou para
Jerusalém todos os príncipes de Israel, os príncipes das tribos, os capitães dos
turnos que serviam o rei, os capitães de mil e os de cem, os administradores de
toda a fazenda e possessões do rei e de seus filhos, como também os oficiais, os
poderosos e todo homem valente.” (lC r 28.1).
II. DEVEMOS ADMINISTRAR COM FIDELIDADE AQUILO QUE DEUS NOS CONFIOU
1. O Senhor Jesus Cristo nos mostrou a recompensa daqueles que admi
nistram com fidelidade as pequenas coisas, dizendo: “Quem é fiel no pouco
também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também é injusto no muito.”
(Lc 16.1-10).
2. O apóstolo Paulo nos falou da honestidade que devemos ter na adminis
tração dos recursos oriundos das contribuições da Igreja, dizendo: “Evitando,
assim, que alguém nos acuse em face desta generosa dádiva administrada por
nós; pois o que nos preocupa é procedermos honestamente, não só perante o
Senhor, como também diante dos homens.” (2Co 8.20-21).
3. O apóstolo Paulo declarou que a eficiência do obreiro em administrar a
sua casa serve de parâmetro para ele mostrar capacidade para administrar tam
bém a Casa de Deus, dizendo: “Que governe bem a sua própria casa, tendo seus
filhos em sujeição, com toda a modéstia (porque, se alguém não sabe governar
a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?);” (lT m 3.4-5).
4. O apóstolo Pedro nos aconselhou a submetermos a nossa administração
ao poder de Deus, dizendo: “Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus;
se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá, para que em
tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o poder
para todo o sempre. Amém!” (lP e 4.10).
CONCLUSÃO: A Bíblia descreve como Deus administra o mundo com eficiên
cia e justiça, dizendo: “Ele mesmo julga o mundo com justiça; administra os
povos com retidão.” (SI 9.8). Deus é o Administrador por excelência do Univer
so. Que possamos buscar sempre a direção de Deus na administração de tudo
aquilo que Ele nos confiou. Deus procura administradores leais e fiéis, e que
saibam administrar com diligência e sabedoria à sua Casa!
A N O TA Ç O E S
517
10 DE SETEMBRO
518 I 10 DE SETEMBRO
multidão de gregos piedosos e muitas distintas mulheres (At 17.1-4). Silvano,
também chamado Silas ainda é mencionado ao lado de Paulo como os funda
dores da nobre Igreja de Beréia (At 17.10-12).
CONCLUSÃO: Que Deus possa levantar mais obreiros em nossos dias com a efi
ciência e fidelidade de Silas, também chamado de Silvano. Numa época de escassez
de homens fiéis (SI 12.1), Deus está à procura de homens fiéis para servi-lo (SI 101.6)
A N O TA Ç Õ E S
519
11 DE SETEMBRO
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o apóstolo Paulo nos revela o seu extraor
dinário comprometimento em anunciar o Evangelho de Cristo. No segundo
domingo do mês de Setembro de cada ano, é celebrado em todas as Igrejas
Assembléias de Deus no Brasil o Dia Nacional de Missões. As Assembléias de
Deus no Brasil nasceram como fruto da chegada de dois missionários suecos:
Daniel Berg e Gunan Vingren. Por isso, nunca deve esquecer sua vocação e
origem missionária. Da mesma forma aconteceu com as Igrejas Históricas
oriundas da Reforma Protestante, quando chegaram ao Brasil através de mis
sionários enviados para a nossa pátria. Devemos ter um comprometimento sé
rio em anunciar o Evangelho de Cristo para as pessoas. Para Paulo, o maior
missionário do Cristianismo, pregar o evangelho não era apenas um direito,
era uma obrigação a ele imposta por Deus. Portanto, devemos ter esta mesma
conscientização missionária.
520 | 11 DE SETEMBRO
samaritanos vindo ao seu encontro para conhecê-lo, disse aos seus discípulos:
“Não dizeis vós que ainda há quatro meses até à ceifa? Eu, porém, vos digo: er
guei os olhos e vede os campos, pois já branquejam para a ceifa.” (Jo 4.35).
2. O livro de Atos dos Apóstolos menciona os grandes feitos dos Apóstolos
no início do Cristianismo em Jerusalém. Porém, nós sabemos que os discípulos
não fariam nada sem o poder do Espírito Santo. Jesus Cristo jamais enviaria os
seus discípulos para evangelizar o mundo sozinhos. Por isso, prometeu para
eles enviar o Espírito Santo para capacitá-los com poder para realizarem a obra
da evangelização mundial (At 1.8). Jesus Cristo envia e prepara as condições
necessárias para a realização de sua obra.
3. Após os discípulos serem cheios do Espírito Santo, o mundo naquela épo
ca foi alcançado pela pregação do Evangelho; e, isso se deve ao grande propaga
dor de Missões - O Espírito Santo. O Espírito Santo é o maior incentivador da
obra missionária. Ele impulsiona, encoraja e chama os missionários (At 13.1-4).
4. A Palavra de Deus nos mostra como o Espírito Santo guiava os missio
nários para as regiões que Ele priorizava a Evangelização, dizendo: “E, percor
rendo a região frígio-gálata, tendo sido impedidos pelo Espírito Santo de pregar
a palavra na Ásia, defrontando Mísia, tentavam ir para Bitínia, mas o Espírito
de Jesus não o permitiu. E, tendo contornado Mísia, desceram a Trôade. À noi
te, sobreveio a Paulo uma visão na qual um varão macedônio estava em pé e
lhe rogava, dizendo: Passa à Macedonia e ajuda-nos. Assim que teve a visão,
imediatamente, procuramos partir para aquele destino, concluindo que Deus
nos havia chamado para lhes anunciar o evangelho.” (At 16.6-10). O Espírito
Santo tanto chama os missionários, como guia até as regiões mais necessitadas
de evangelização, como também convence o mundo do pecado, da justiça e do
juízo (At 13.1-3 e Jo. 16.8). Esta é a grande Missão do Espírito Santo.
CONCLUSÃO: Despertemos neste Dia Nacional de Missões para a urgência da
evangelização dos povos. O Departamento de Missões deve ser um dos depar
tamentos mais fortes da igreja, e toda a igreja deve participar do evangelismo
pessoal e de massa, e sempre investindo na salvação dos pecadores, seja contri
buindo, orando, ou testemunhando de Cristo para as pessoas.
A N O TA Ç Õ E S
521
12 DE SETEMBRO
522 I 12 DE SETEMBRO
conservo teu, dos teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste
livro. Adora a Deus.” (Ap 22.9). O anjo se identificou a João como um conservo
que igualmente serve a Deus como todos nós!
2. Além de alguém que servia juntamente com Paulo a Cristo, Epafras era um
conservo amado. Ou seja, alguém que servia com amor. Paulo nos aconselhou, di
zendo: “Todos os vossos atos sejam feitos com amor.” (IC o 16.14). Epafras servia
com amor, e por isso era amado por todos. Paulo ainda nos revelou a dedicação
e preocupação de Epafras pelo crescimento espiritual dos crentes de Colossos,
dizendo: “Saúda-vos Epafras, que é dentre vós, servo de Cristo Jesus, o qual se es
força sobremaneira, continuamente, por vós nas orações, para que vos conserveis
perfeitos e plenamente convictos em toda a vontade de Deus.” (Cl 4.12).
CONCLUSÃO: Que o Senhor possa levantar obreiros fiéis como Epafras que ma
neja bem a Palavra da Verdade (2Tm 2.15). Que o Senhor levante conservos como
Epafras que servia a Igreja de Cristo com amor e dedicação. O Escritor Sagrado nos
mostra qual é a recompensa de servir com amor aos santos, dizendo: “Porque Deus
não é injusto para ficar esquecido do vosso trabalho e do amor que evidenciastes
para com o seu nome, pois servistes e ainda servis aos santos.” (Hb 6.10). O trabalho
feito com amor por Epafras certamente não ficou esquecido por Deus!
13 DE SETEMBRO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado revela a primeira vez em que Paulo reco
mendou o jovem obreiro Timóteo como o seu amado filho na fé. Timóteo foi
um fiel discípulo de Cristo em que o apóstolo Paulo abraçou e investiu muito
no seu ministério para torná-lo no símbolo de uma nova geração de obreiros
que Deus estaria levantando após o período apostólico. O nome “Timóteo” sig
nifica “que honra a Deus”. De fato, Timóteo honrou a Deus no seu ministério,
e da mesma forma, todos os obreiros da Seara do Senhor, independentemente
de sua idade, jovem ou velho, devem honrar ao Deus que os chamou até ao fim.
Podemos extrair muitas lições importantes deste jovem obreiro que as Escritu
ras o colocam num elevado padrão de liderança cristã.
524 I 13 DE SETEMBRO
II. TIMÓTEO - UM OBREIRO DE SÓLIDA FORMAÇÃO MINISTERIAL
1. Além da sólida formação bíblica e espiritual que recebeu desde a infância,
Timóteo teve uma sólida formação ministerial que poucos tiveram. O privilégio
de trabalhar ao lado do maior e mais influente Apóstolo do Cristianismo, e vi-
venciando ao seu lado as grandes experiências que o Ministério Cristão oferece,
trouxe a Timóteo uma bagagem espiritual e ministerial extraordinária. Timóteo
é mencionado ainda novo exercendo o ministério pastoral ao lado de Silas na
Igreja de Tessalônica (At 17.14-15).
2. A Bíblia revela Timóteo e Silas ajudando Paulo a exercer plenamente o
seu ministério na cidade de Corinto (At 18.5). Lucas ainda escreve que Tim ó
teo permaneceu algum tempo na Àsia acompanhado de outro obreiro chama
do Erasto (At 19.22). Lucas ainda mencionou Timóteo fazendo parte de uma
grande equipe de missionários que acompanhavam o Apóstolo dos Gentios.
Certamente foram muitas as experiências nestas difíceis viagens missionárias
(At 20.4).
3. Paulo já apresenta Timóteo à igreja de Corinto como seu filho amado e
fiel (IC o 4.17). Paulo confere elevada autoridade eclesiástica à Timóteo perante
a Igreja de Corinto, dizendo: “Paulo, apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de
Deus, e o irmão Timóteo, à igreja de Deus que está em Corinto e a todos os
santos em toda a Acaia,” (2Co 1.1). Embora chame Timóteo apenas de irmão na
introdução desta Epístola aos Coríntios, Paulo o coloca ao lado dele no topo da
Carta para lhe respaldar ministerialmente perante à Igreja.
4. Paulo respaldou Tim óteo e também Silvano perante à igreja de Tessa
lônica, em suas duas Epístolas aos Tessalonicenses (lT s 1.1 e 2Ts 1.1). C er
tamente honrando o trabalho que os dois haviam feito em Tessalônica (At
17.14-15). Paulo também apresentou Tim óteo à Igreja de Tessalônica como
Ministro do Evangelho de Cristo (lT s 3.2). Paulo já eleva Tim óteo ao status
de homem de Deus, dizendo: “Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas coi
sas; antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão.”
( l T m 6 .l l ) .
CONCLUSÃO: Na última menção de Timóteo nas Escrituras é dito que ele havia
sido “posto em liberdade” (Hb 13.23). Que Deus possa levantar uma nova geração
cheia do Espírito Santo e compromissada com a Palavra de Deus para se apresenta
rem diante de Deus como obreiros aprovados, e que como Timóteo tenham liberda
de para manejarem bem a Palavra da Verdade! (2Tm 2.15).
525
14 DE SETEMBRO
526 I 14 DE SETEMBRO
negação, de tortura e de morte. Entretanto, o único caminho para a auto realiza
ção é a negação de si mesmo; o único caminho para a nossa auto realização plena
é torturar o nosso ego e renunciar os nossos desejos que não glorificam a Deus; e o
único caminho para a auto realização plena de nossas vidas é justamente morrer
mos a cada dia para o pecado e o mundo e vivermos para Deus (G12.20 e G16.14).
527
15 DE SETEMBRO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela como Paulo ficou feliz com a che
gada de Tito, bem como toda a Igreja foi consolada com a sua chegada na cida
de de Corinto. O nome “Tito” significa “honrado” ou “respeitável”. Realmente
Tito foi um ministro do Senhor Jesus Cristo que era honrado onde chegava
e respeitado em todas as cidades que pastoreava. Segundo a Tradição Cristã:
“Tito estava com Paulo e Barnabé em Antioquia e os acompanhou no Concilio
de Jerusalém, embora seu nome não seja citado nos Atos dos Apóstolos. Ele
está listado como um dos Setenta Discípulos.” Tito fazia parte do círculo dos
companheiros mais próximos do Apóstolo Paulo. Tito, Timóteo, Silas/Silvano,
e Lucas, faziam parte do quarteto de obreiros mais influentes da equipe missio
nária liderada por Paulo, embora também muitos outros nomes sejam citados
em submissão à liderança de Paulo como Epafras, Trófimo, Epafrodito, Tíquico,
Marcos, etc. (At 17.14; At 20.4; E f 6.21; Fp 4.18; Cl 1.7; 2Tm 4.10-12 etc..).
528 I 15 DE SETEMBRO
nham paz e eram edificadas; e se multiplicavam, andando no temor do Senhor
e na consolação do Espírito Santo.” (At 9.31).
CONCLUSÃO: Que Deus possa levantar pastores como Tito que seja padrão de boas
obras perante o rebanho do Senhor (Tt 2.7). O profeta Jeremias nos revela uma glo
riosa promessa que o Senhor fez ao seu povo, dizendo: “Dar-vos-ei pastores segundo
o meu coração, que vos apascentem com conhecimento e com inteligência.” (Jr 3.15).
Que Deus possa presentear a sua Igreja nestes dias atuais com pastores honestos que
apascentam o rebanho do Senhor com conhecimento e inteligência!
529
16 DE SETEMBRO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela o momento em que Apoio atraves
sa o palco da história bíblica de forma brilhosa como um pregador eloquente e
poderoso nas Escrituras. O nome “Apoio”, significa “belo, elegante, e que possui
harmonia, sendo sinônimo de beleza”. O significado de Apoio está diretamente
ligado com a mitologia grega na qual Apoio é um dos deuses do olimpo, sendo fi
lho de Zeus, o “deus” maior do panteão grego, e tido também como o mensageiro
principal dos deuses. Entretanto, o Apoio da Bíblia era um mensageiro fervoroso
do Deus Vivo, que pregava com ousadia a Palavra de Deus (At 18.24-28). Era na
tural de Alexandria, no Egito, considerada a “Atenas” do Egito, por sua avidez pelo
conhecimento, principalmente por causa de sua grandiosa biblioteca, o que certa
mente contribuiu muito para a formação intelectual de Apoio. Podemos aprender
muitas lições importantes acerca deste virtuoso pregador chamado Apoio.
530 I 16 DE SETEMBRO
apóstolos, sendo o próprio Jesus Cristo e Paulo os dois maiores pregadores
itinerantes da Bíblia.
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos fala de um discípulo do Senhor que mo
rava em Damasco chamado Ananias. Este Ananias foi o cristão que orou por
Saulo por ordem do Senhor logo após a conversão daquele que teve o nome mu
dado para Paulo, o mais influente Apóstolo do Cristianismo. Ananias é um nome
de origem hebraica, que quer dizer: “Yahweh é Gracioso”. Um significado muito
apropriado para quem presenciou como Deus foi tão gracioso e misericordioso
com o perseguidor e outrora blasfemador Saulo de Tarso (lTm 1.12-14). Este fiel
discípulo que orou pela conversão de Paulo faz parte de um grupo de milhares de
outros discípulos anônimos que às vezes são poucos citados nas Escrituras; entre
tanto, estão realizando grandes coisas para Deus (lR s 18.3-4). Existiram outros
personagens com este nome tanto no Antigo como no Novo Testamento (Ne 7.2;
Dn.1.6-7; At 9.10-17; At 24.1 etc...). Lucas cita no livro de Atos dos Apóstolos três
Ananias; sendo dois “maus Ananias” e um “bom Ananias”. O primeiro “mau”
Ananias foi aquele que em concordância com sua esposa Safira foram punidos na
Igreja Primitiva por causa do engano e da mentira (At 5.1-11); o segundo “mau”
Ananias foi o sumo sacerdote que mandou bater na boca de Paulo no Sinédrio (At
23.1-3); e o bom Ananias é este que orou pelo novo convertido Saulo por ordem
do próprio Senhor Jesus Cristo em Damasco (At 9.10-18).
532 I 17 DE SETEMBRO
II. ANANIAS - UM DISCÍPULO PIEDOSO E DE BOM TESTEMUNHO
1. Ananias foi agraciado por Deus por ter sido escolhido pelo Senhor para
orar por Paulo, o maior vulto do Novo Testamento depois de Jesus Cristo (At
9.17). Ananias foi um homem piedoso e de bom testemunho. Mas adiante o
próprio Apóstolo Paulo deu testemunho da vida piedosa de Ananias, dizendo:
“Um homem, chamado Ananias, piedoso conforme a lei, tendo bom testemu
nho de todos os judeus que ali moravam, veio procurar-me e, pondo-se junto a
mim, disse: Saulo, irmão, recebe novamente a vista. Nessa mesma hora, recobrei
a vista e olhei para ele.” (At 22.12-13).
2. Lucas também descreveu um outro homem piedoso chamado Cornélio,
dizendo: “E havia em Cesareia um varão por nome Cornélio, centurião da coor-
te chamada Italiana, piedoso e temente a Deus, com toda a sua casa, o qual fazia
muitas esmolas ao povo e, de contínuo, orava a Deus.” (At 10.1-2).
3 .0 apóstolo Pedro nos falou do privilégio e da proteção que os homens pie
dosos tem do Senhor, dizendo: “Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os pie
dosos e reservar os injustos para o Dia de Juízo, para serem castigados” (2Pe 2.9).
4. Paulo também declarou que Ananias, além de piedoso, tinha “bom teste
munho de todos os judeus que ali moravam” (At 22.12). Lucas também descre
veu o bom testemunho que Timóteo tinha onde morava, dizendo: “E chegou a
Derbe e Listra. E eis que estava ali um certo discípulo por nome Timóteo, filho
de uma judia que era crente, mas de pai grego, do qual davam bom testemunho
os irmãos que estavam em Listra e em Icônio.” (At 16.1-2).
CONCLUSÃO: O Apóstolo Paulo declara que ter bom testemunho dos que estão
de fora é um dos requisitos para ser um ministro do Senhor (lT m 3.7). Por
tanto, Ananias atendia os requisitos para ser um fiel e qualificado ministro de
Cristo. Deus está à procura de homens piedosos e de bom testemunho como
Ananias. Deus procura também homens de prontidão e dispostos a obedece
rem a sua voz e atenderem o seu chamado para ganhar almas para o seu reino!
A N O TA Ç Õ E S
533
18 DE SETEMBRO
534 I 18 DE SETEMBRO
Paulo levando Áquila e Priscila em sua companhia para a conquista de novos
desafios missionários (At 18.18). Áquila e Priscila eram também excelentes dis-
cipuladores quando instruíram melhor o famoso pregador Apoio no caminho
do Senhor (At 18.24-26).
A N O TA Ç Õ E S
19 DE SETEMBRO
536 | 19 DE SETEMBRO
Cristo Jesus. Precisamos vencer a síndrome do “Eu estou com a razão”, e abrir mão
de nossas preferências para o próprio bem da obra de Deus e da boa convivência!
CONCLUSÃO: A história de Evódia e Síntique nos ensina que, mesmo entre pessoas
envolvidas na obra de Deus e trabalhadores do Evangelho de Cristo, podem surgir
contendas, desavenças e desentendimento, mas que podem ser superados pelo amor,
pela paz, pelo perdão e pela concordância entre si. Um acordo amigável vale muito
mais do que uma desgastante demanda judicial, algo que sequer pode existir entre
cristãos. A Palavra de Deus celebra a união entre os irmãos, dizendo: “Oh! Quão
bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!” (SI 133.1)
20 DE SETEMBRO
538 | 20 DE SETEMBRO
as primícias de toda a tua renda; e se encherão os teus celeiros abundantemente,
e trasbordarão de mosto os teus lagares.” (Pv 3.9-10).
4. Paulo ainda menciona uma família também como primícias da Àsia, di
zendo: “Saudai também a igreja que está em sua casa. Saudai a Epêneto, meu
amado, que é as primícias da Ásia em Cristo” (Rm 16.5). O apóstolo Tiago tam
bém nos descreveu como primícias de Deus (Tg 1.18). O apóstolo João também
nos falou dos homens eleitos como as primícias de Deus e do Cordeiro (Ap 14.4).
540 I 21 DE SETEMBRO
II. A ÁRVORE É TAMBÉM SÍMBOLO DO JUSTO NAS ESCRITURAS
1. A Palavra de Deus compara o justo como uma palmeira e um cedro, di
zendo: “O justo florescerá como a palmeira, crescerá como o cedro no Líbano.
Plantados na Casa do Senhor, florescerão nos átrios do nosso Deus. Na velhice
darão ainda frutos, serão cheiros de seiva e de verdor, para anunciar que o Se
nhor é reto. Ele é a minha rocha, e nele não há injustiça” (SI 92.12-15).
2. Davi se sentia como uma árvore verdejante, e exclamou, dizendo: “Quan
to a mim, porém, sou como oliveira verdejante, na Casa de Deus; confio na
misericórdia de Deus para todo o sempre” (SI 52.8). O povo do Senhor será cha
mado de “carvalho de justiça, plantados pelo Senhor para a sua glória” (Is 61.3).
3. O profeta Jeremias comparou o homem que confia no Senhor e cuja es
perança é o Senhor: “como a árvore plantada junto as águas, que estende as suas
raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde;
e, no ano de sequidão, não se perturba, nem deixa de dar fruto” (Jr 17.7-8).
4. O Senhor Jesus Cristo usou bastante exemplos de árvores como metá
foras para nos ensinar lições espirituais importantes (Mt 7.17). O Senhor Jesus
Cristo comparou o caráter do ser humano com a espécie de fruto que uma ár
vore produz (Mt 12.33). O próprio Jesus Cristo se identificou como uma árvore,
dizendo: “Eu sou a Videira Verdadeira, e meu Pai é o Agricultor” (Jo 15.1). O
Senhor já havia também se identificado para Israel como um Cipreste Verde
(Os 14.8). Nós somos os ramos ligados no tronco central da Videira Verdadeira
que é Cristo, e somos totalmente dependentes Dele!
CONCLUSÃO: As árvores são muito importantes para a preservação do meio
ambiente, e sobrevivência do homem. Através das árvores, podemos extrair
muitas lições importantes para o nosso crescimento espiritual. O Senhor Jesus
Cristo fez uma promessa aos vencedores, dizendo: “Ao vencedor, dar-lhe-ei que
se alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus.” (Ap 2.7). O
apóstolo João contemplou a Árvore da Vida no meio da Cidade Santa (Ap 22.2)
A N O TA Ç Õ E S
22 DE SETEMBRO
542 | 22 DE SETEMBRO
funções do contador nos dias atuais é elaborar o holerite ou folha de pagamento
de salários dos trabalhadores de uma determinada empresa.
CONCLUSÃO: Que possamos ser honestos e fiéis em tudo aquilo que fazemos para
Deus e para o nosso próximo. O Senhor Jesus Cristo nos deixou como legado o se
guinte ensinamento sobre a fidelidade e honestidade nas mínimas coisas, dizendo:
“Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também
é injusto no muito.” (Lc 16.10).
23 DE SETEMBRO
544 | 23 DE SETEMBRO
II. FEBE- UMA AUXILIAR HOSPITALEIRA
1. Febe era uma auxiliar eficiente tanto para a Igreja de Cencreia como para
o ministério do apóstolo Paulo (Rm 16.2). Febe tinha hospedado em sua casa
muitos irmãos, inclusive o próprio Paulo!
2. A Palavra de Deus sempre recomenda a boa hospitalidade exercida entre os
irmãos. O Senhor Jesus Cristo declarou como uma dignidade a hospitalidade entre
as pessoas, dizendo: “E, em qualquer cidade ou aldeia em que entrardes, procurai
saber quem nela seja digno e hospedai-vos aí até que vos retireis.” (Mt 10.11).
3. O apóstolo Paulo já havia recomendado a pratica da hospitalidade e com
partilhamento das necessidades aos irmãos de Roma, dizendo: “Compartilhai
as necessidades dos santos; praticai a hospitalidade;” (Rm 12.13).
4. O próprio Paulo coloca a pratica da hospitalidade como uma das quali
ficações dos candidatos ao ministério, dizendo: “Antes, hospitaleiro, amigo do
bem, sóbrio, justo, piedoso, que tenha domínio de si,” (Tt 1.8). A Bíblia desta
ca os benefícios da hospitalidade, dizendo: “Não negligencieis a hospitalidade,
pois alguns, praticando-a, sem o saber acolheram anjos.” (Hb 13.2).
CONCLUSÃO: Que Deus possa levantar mulheres como Febe que servia a Igre
ja de Cencreia com muito amor e determinação. Há espaço de sobra para as
mulheres trabalharem na obra de Deus. Deus quer usar as Déboras, as Raabes,
as Rutes, as Anas, as Marias, as Martas, as Madalenas, as Priscilas, e as Febes que
se disponham a fazerem a Obra do Senhor!
A N O TA Ç Õ E S
545
24 DE SETEMBRO
546 | 24 DE SETEMBRO
homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, voltar ao ventre materno e nas
cer segunda vez?” (Jo 3.4). Depois de ter recebido uma aula de Novo Nascimento
e de Regeneração, Nicodemos continuou como um aprendiz diante do Mestre
dos mestres, e admitiu sua ignorância, dizendo: “Como pode ser isso?” (Jo 3.9).
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela uma investigação profunda que
as autoridades babilônicas fizeram na vida de Daniel, e nada acharam para o
acusar. Usando uma linguagem moderna, fizeram uma “CPI”, na vida de Da
niel, uma devassa em sua vida pública e privada e não encontraram nele ne
nhum vício e nenhuma culpa. Hoje em dia, a coisa mais difícil é encontrar um
governante honesto ou algum agente público que não esteja envolvido direta
ou indiretamente em algum esquema de corrupção. Entretanto, Daniel é um
exemplo de caráter a ser seguido por todos nós, e a demonstração de que é
possível viver no meio de uma geração corrompida sem precisar se corromper.
548 | 25 DE SETEMBRO
“Disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos, que trouxesse alguns dos filhos
de Israel, tanto da linhagem real como dos nobres, jovens sem nenhum defeito,
de boa aparência, instruídos em toda a sabedoria, doutos em ciência, versados
no conhecimento e que fossem competentes para assistirem no palácio do rei e
lhes ensinasse a cultura e a língua dos caldeus.” (Dn 1.3-4). Daniel era um desses
nobres (Dn 1.6). Além de sua origem nobre, seu caráter e suas atitudes eram
mais nobres ainda!
3. O profeta Isaías escreveu, dizendo: “Mas o nobre projeta coisas nobres e
na sua nobreza perseverará.” (Is 32.8). Pessoas verdadeiramente nobres de cará
ter permanecerão em sua nobreza até o fim!
4. Até o pagão rei Belsazar ouvia falar da fama de Daniel como um homem
de nobre caráter e se dirigiu a ele, dizendo: “És tu aquele Daniel, dos cativos de
Judá, que o rei, meu pai, trouxe de Judá? Tenho ouvido dizer a teu respeito que
o espírito dos deuses está em ti, e que em ti se acham luz, inteligência e excelente
sabedoria.” (Dn 5.13-14).
CONCLUSÃO: Jesus Cristo também viu nobreza de caráter em Natanael, e o
referendou, dizendo: “Eis um verdadeiro israelita, em quem não há dolo!” (Jo
1.47). Que possamos imitar homens de caráter e integridade como Daniel e tan
tos outros homens de Deus que servem de modelo para imitarmos. “Lembrai-
-vos dos vossos guias, os quais vos pregaram a palavra de Deus; e, considerando
atentamente o fim da sua vida, imitai a fé que tiveram.” (Hb 13.7).
ANOTAÇÕES
26 DE SETEMBRO
INTRODUÇÃO: Paulo menciona neste texto sagrado que, Marcos, era primo de
Barnabé. No dia 26 de Setembro de cada ano se comemora o Dia dos Primos.
São considerados primos nossos os filhos de nossos tios e de nossas tias. Para o
Direito, os primos são considerados parentes colaterais de quarto grau, ou seja,
não possuem relações familiares diretas. De acordo com o parentesco colateral,
todo o primo é de quarto grau. Ao contrário do que muitos pensam, não exis
tem primos de “segundo grau” ou “terceiro grau”. Ou seja, a partir de um ponto
de vista jurídico, os filhos dos nossos primos já não são considerados membros
da família, apenas, claro, por consideração e afeto. Entretanto, sabemos que os
primos são muito importantes e são considerados nossos irmãos, até mesmo
pelo fato da maioria conviverem juntos e brincarem juntos desde a infância até
se tornarem adultos. A Bíblia nos conta a história de muitos primos de pessoas
importantes e sua influência nas páginas das Escrituras.
550 I 26 DE SETEMBRO
dizendo: “Marcos, Aristarco, Demas e Lucas, meus cooperadores.” (Fm 1.24). O
apóstolo Pedro também reconheceu a grande utilidade de Marcos no ministério
(lP e 5.13).
ANOTAÇÕES
27 DE SETEMBRO
I. VISÃO HUMANA
1. A visão natural e humana do homem pode conter vários desvios e distúr
bios oculares: ASTIGMATISMO: É a visão embaralhada e embaçada. O obreiro
precisa enxergar bem (Mc 8.24). ESTRABISMO: É a visão desviada de um dos
olhos. São os chamados zarolhos. Cada olho fixa um alvo diferente. Não pode
mos perder o nosso alvo principal (Fp 3.14 e Hb 12.2).
2. MIOPIA: É a chamada visão curta. Só consegue ver perto e não longe. Ló
só via o que estava perto (Gn 13.10-11), porém, Abraão viu longe, viu abenção
total (Gn 13.14-17). Jó também enxergava a vitória ao longe (Jó 19.25-26).
3. HIPERMETROPIA: É a visão que não vê perto, só vê longe. A hipermetro-
pia é o contrário da miopia. Agar só enxergava o deserto longo, e não a fonte de
água que estava tão perto (Gn 21.14-19). Deus está perto, e o inimigo longe (Fp 4.5;
SI 34.7 e lPe 5.7). DALTONISMO: É a visão incapaz de distinguir perfeitamente
as cores. O obreiro precisa saber distinguir bem as cores, para que saiba a hora de
parar (sinal vermelho), esperar (sinal amarelo) e prosseguir (sinal verde).
4. PRESBIOPIA: É a visão cansada. Fenômeno que ocorre nas pessoas que
vão chegando na idade. Entretanto, isso pode ser resolvido com lentes oculares de
descanso. Porém, o mais grave é ter a visão espiritual cansada. O sacerdote Eli ti
nha este problema (ISm 3.2); porém, o profeta Aias, ao contrário, tinha a visão fí
sica cansada, mas a sua visão espiritual continuava enxergando bem (lR s 14.4-6).
552 I 27 DE SETEMBRO
5. ABLEPSIA: É a perda e a falta completa da visão. Deus reclamou dos ata
laias cegos (Is 56.10). O pastor da Igreja de Laodicéia estava cego (Ap 3.17), po
rém, a cura para a cegueira espiritual é o colírio divino (Ap 3.18), que é a unção
divina. EMETROPIA É a visão normal. Nossos olhos precisam serem bem cui
dados para ninguém arrancar os nossos olhos e perderemos a visão. Naás, que
significa “serpente” quis arrancar os olhos dos israelitas (ISm 11.2). Sansão não
vigiou e perdeu a sua visão (Jz 16.21). Jó perdeu os seus bens, mas não perdeu a
visão espiritual (Jó 31.1 e 42.5). Que Deus possa sempre guardar a nossa visão.
553
28 DE SETEMBRO
554 | 28 DE SETEMBRO
crescerá em entendimento.” (Pv 9.9). A Palavra de Deus é o nosso Manual de
Instrução (2Tm 3.16-17). A Bíblia também registra o crescimento intelectual da
Igreja Primitiva em Antioquia (At 13.1). A Igreja é um lugar de homens prepa
rados e capacitados por Deus!
ANOTAÇÕES
29 DE SETEMBRO
556 I 29 DE SETEMBRO
souro do coração tira o bem, e o mau do mau tesouro tira o mal; porque a boca
fala do que está cheio o coração” (Lc 6.45).
ANOTAÇÕES
557
30 DE SETEMBRO
INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado sobre o crescimen
to da Igreja na Palavra de Deus. O crescimento na Palavra de Deus é o verdadeiro
crescimento sustentado da Igreja de Cristo. A Palavra de Deus ocupava o primeiro
lugar na Igreja Primitiva. Quando a Palavra de Deus ocupa a primazia em nossas
vidas, o nosso crescimento é sólido, pleno e permanente. Muitas Igrejas já transfor
maram o culto em apresentações teatrais, em concertos musicais, e em encontros
sociais. Muitos pastores se tornaram apenas motoristas de culto, e preenchem o
horário do culto com apresentações de jograis e outras atrações afins por não ter
uma Palavra nova a cada culto para entregar ao povo. Precisamos urgente retornar
ao modelo original da Igreja Cristã que priorizava a Palavra de Deus nos seus cultos.
558 | 30 DE SETEMBRO
ao crescimento numérico da Igreja Primitiva. Entretanto, esse crescimento numé
rico se deu exatamente em virtude do crescimento da Palavra de Deus no meio
dos primeiros cristãos. A Palavra de Deus afirma que: “crescia mais e mais a mul
tidão de crentes, tanto homens como mulheres, agregados ao Senhor,” (At 5.14).
2. Lucas ainda escreveu que: “A igreja, na verdade, tinha paz por toda a Ju-
déia, Galiléia e Samaria, edificando-se e caminhando no temor do Senhor, e, no
conforto do Espírito Santo, crescia em número” (At 9.31).
3. O Senhor Jesus Cristo explica o efeito da semente geradora do cresci
mento, dizendo: O s que foram semeados em boa terra são aqueles que ouvem a
palavra e a recebem, frutificando a trinta, a sessenta e a cem por um.” (Mc 4.20).
O efeito do crescimento da Palavra de Deus em nossos corações é progressivo!
4. O apóstolo Paulo nos revelou a origem do crescimento numérico da Igre
ja, dizendo: “Eu plantei, Apoio regou; mas o crescimento veio de Deus” (IC o
3.6). Deus é a fonte do crescimento, e a sua Palavra é a semente que cabe aos
pregadores plantarem! A Bíblia ainda nos revela o crescimento pleno que Deus
deseja para a sua Igreja, dizendo: “A fim de viverdes de modo digno do Senhor,
para o seu inteiro agrado, frutificando em toda boa obra e crescendo no pleno
conhecimento de Deus;” (Cl 1.10).
CONCLUSÃO: O crescimento da Palavra do Senhor em nossos corações gera o
crescimento pleno no conhecimento de Deus. Crescendo na Palavra de Deus é
o segredo para o crescimento na fé, no amor, na graça, e no conhecimento de
nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2Co 10.15; lTs 3.12; 2Pe 3.18)
ANOTAÇÕES
559
SERMÕES PARA 0 MÊS D£
1 DE OUTUBRO OUTUBRO
LIÇÕES ESPIRITUAIS DO DIA DO IDOSO
2Somuel 19.32
560 I ID E OUTUBRO
ouve-o e medita nisso para teu bem” (Jó 5.26-27). Esta promessa se cumpriu
integralmente na vida de Jó (Jó 42.17).
2. A Palavra de Deus promete que o justo ainda dará frutos na velhice, di
zendo: “O justo florescerá como a palmeira, crescerá como cedro no Líbano.
Plantados na Casa do Senhor, florescerão nos átrios do nosso Deus. Na velhice
darão ainda frutos, serão cheios de seiva e de verdor, para anunciar que o Se
nhor é reto. Ele é a minha Rocha, e Nele não há injustiça” (SI 92.12-15).
3. O salmista descreveu como o Senhor abençoa a nossa velhice, dizendo:
“Ele é quem perdoa todas as tuas iniquidades; quem sara todas as tuas enfer
midades; quem da cova redime a tua vida e te coroa de graça e misericórdia;
quem farta de bens a tua velhice, de sorte que a tua mocidade se renova como
a da águia” (SI 103.3-5). O sábio Salomão também descreveu a vida longa que a
sabedoria nos oferece, dizendo: “O alongar-se da vida está na sua mão direita,
na sua esquerda, riquezas e honra” (Pv 3.16).
4. O Senhor consola os idosos e prometeu a sua presença com eles, dizendo:
“Até à vossa velhice, Eu serei o mesmo e, até às cãs, Eu vos carregarei; já o tenho
feito; levar-vos-ei, pois, carregar-vos-ei e vos salvarei” (Is 46.4). O profeta Joel
ainda escreveu que “os vossos velhos terão sonhos” (J12.28). A velhice não pode
impedir que as pessoas idosas continuem sonhando e tendo os seus sonhos rea
lizados (SI 37.4).
CONCLUSÃO: Celebremos este importante Dia do idoso, e honremos os nos
sos anciãos, e todas as pessoas da terceira idade. Pois, assim o singular idoso
apóstolo São João desejou para o seu amigo Gaio, dizendo: “Amado, acima de
tudo, faço votos por tua prosperidade e saúde, assim como é próspera a tua
alma” (3Jo 1.2).
ANOTAÇÕES
2 DE OUTUBRO
A COSMOVISÃO DO CRESCIMENTO
Efésios 4.15-16
I. CRESCIMENTO NA VERDADE
1. A Igreja Cristã nunca pode abrir mão da verdade bíblica. Precisamos
crescer na verdade, porque ninguém se sustenta por muito tempo na m en
tira. Jesus Cristo declarou que só o conhecim ento da verdade pode libertar
o homem (Jo 8.32). Paulo considerou a Igreja como a coluna e firmeza da
verdade neste mundo: “Mas, se tardar, para que saibas como convém andar
na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade.”
(lT m 3.15).
2. O apóstolo Paulo advertiu aos crentes da Galácia, dizendo: “Vós corríeis
bem; quem vos impediu de continuardes a obedecer à verdade?” (G1 5.7). Em
outras palavras, Paulo está dizendo: “Vocês estavam caminhando tão bem?
Quem foi que desviou vocês da verdade?” Não podemos andar para trás, mas
sim caminhar para a frente (Jr 7.23-24).
562 | 2 DE OUTUBRO
os outros e para com todos, como também nós para convosco,” (lT s 3.12). Paulo
elogiou pela segunda o crescimento da fé e do amor dos crentes de Tessalônica
(2Ts 1.3).
ANOTAÇÕES
3 DE OUTUBRO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela que Deus havia abençoado Abraão
em tudo. Nenhum homem na história foi tão abençoado por Deus como Abraão.
Abraão foi o único homem na história que o próprio Deus o constituiu para ser
a própria “Benção em Pessoa”, quando lhe disse: “E tu serás uma bênção” ou “Sê
tu uma bênção” (Gn 12.1). Abençoar o homem faz parte da própria essência de
Deus. No hebraico, a palavra bênção, é oriunda do vocábulo “baarah”, e vem de
uma raiz “barakeh ” que significa, abençoar, exaltar, agradecer, felicitar, saudar.
A palavra grega para “benção” é “eulalia”, e nos traz também a ideia não só de
bens materiais como também de bens espirituais. Tanto no hebraico como no
grego apresenta um sentido de concessão de alguma coisa material. A benção de
Deus é plena e contempla os seus filhos com benefícios físicos, materiais, sociais
e espirituais. Não houve nada na vida de Abraão que Deus não abençoasse. Até
os erros de Abraão Deus consertou para se transformar em benção (Gn 17.20)
564 | 3 DE OUTUBRO
da terra.” (Gn 12.3). O propósito maior de Deus era tornar Abraão uma fonte de
bênçãos para toda a humanidade!
2. O apóstolo Paulo considerou o momento que Deus pronunciou esta sé
tima benção sobre Abraão como uma pregação do Evangelho, dizendo: “Ora,
tendo a Escritura previsto que Deus justificaria pela fé os gentios, preanunciou
o evangelho a Abraão: Em ti, serão abençoados todos os povos.” (G13.8). O ideal
de Deus, ao contrário do que o exclusivismo judeu pensa, sempre foi abençoar
todos os demais povos por meio de Abraão e seus descendentes!
3. O salmista teve esta visão missionária que Deus sempre quis que Israel
tivesse, dizendo: “Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as na
ções a tua salvação. Louvem-te a ti, ó Deus, os povos; louvem-te os povos todos.
Alegrem-se e regozijem-se as nações, pois julgarás os povos com equidade, e go
vernarás as nações sobre a terra. Louvem-te a ti, ó Deus, os povos, louvem-te os
povos todos. Então, a terra dará o seu fruto; e Deus, o nosso Deus, nos abençoa
rá. Deus nos abençoará, e todas as extremidades da terra o temerão.” (SI 67.2-7).
O plano de Deus sempre foi abençoar todos os povos através do povo eleito!
4. Nesta última frase: “Em ti serão benditas todas as famílias da terra”, é que
se cumpre o que Paulo escreveu aos Gálatas, dizendo: “Para que a benção de
Abraão chegasse aos gentios, em Jesus Cristo, a fim de que recebéssemos pela
fé o Espírito prometido” (G1 3.14). O apóstolo Paulo foi o judeu que mais com
preendeu o propósito Divino de alcançar todos os povos através da benção de
Abraão e seus descendentes (G1 3.28-29).
CONCLUSÃO: As primeiras palavras pronunciadas por Deus ao homem foram
de bênçãos (Gn 1.28). A Bíblia é o Livro da Benção do Senhor. Todas as suas
páginas estão permeadas da Benção do Senhor. Cada Promessa do Senhor nas
Escrituras constitui-se numa Benção Divina para o Cristão. O prazer de Deus é
abençoar os seus filhos. A benção do Senhor não contempla só provisões mate
riais e financeiras, a benção do Senhor nos contempla também com toda sorte
de benefícios espirituais em Cristo Jesus, nosso Senhor (E f 1.3)
ANOTAÇÕES
565
4 DE OUTUBRO
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o próprio Criador declarou que são seus
todos os animais do campo, e as alimárias sobre as montanhas. Tudo o que
existe no Universo é do Senhor (SI 24.1). O nosso Deus criou tudo para deter
minados fins, e os animais foram também criados por Deus com propósitos
que glorifiquem o seu Nome. O Dia Mundial dos Animais é comemorado todos
os anos em 4 de outubro. Neste dia, a vida animal em todas as suas formas é
celebrada, e eventos especiais são planejados em locais por todo o mundo. Um
adágio judaico diz haver quatro coisas que tem proeminência no mundo: “O
homem entre as criaturas, a águia entre os pássaros, o boi entre o gado e o leão
entre as feras”. Deus nos ensina muitas lições importantes através do próprio
comportamento e natureza dos animais que Ele criou. Tanto as qualidades posi
tivas, como as qualidades negativas dos animais ensinam muito sobre a própria
natureza do homem e da própria Divindade.
566 | 4 DE OUTUBRO
II. OS ANIMAIS NOS ENSINAM ASPECTOS SOBRE A NATUREZA DIVINA
1. A Bíblia também usa alguns animais como metáforas para nos ensinar
lições importantes sobre a natureza divina. O próprio Deus comparou o seu
trabalho de resgate de Israel do Egito como o trabalho que a águia faz com os
seus filhotes (Êx 19.4).
2. A Bíblia descreve a pomba como um dos símbolos do Espírito Santo (Mt
3.16). O Senhor Jesus Cristo citou o nome de quatro animais para nos ensinar
verdades espirituais, dizendo: “Eis que eu vos envio como ovelhas para o meio
de lobos; sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices como as pom
bas.” (Mt 10.16).
3. O próprio Jesus Cristo comparou o seu desejo de amparar Jerusalém
como uma galinha ampara e protege os seus pintinhos (Mt 23.37). João Batista
chamou Jesus de Cordeiro Redentor do Universo (Jo 1.29). O apóstolo Paulo
confirmou que Jesus Cristo, nosso Cordeiro Pascal foi imolado (IC o 5.7).
4. A Palavra de Deus também comparou o Senhor Jesus Cristo como Cor
deiro e Leão ao mesmo tempo (Ap 5.5-6). O apóstolo Pedro descreveu o Diabo
como um leão que ruge procurando alguém para devorar (lP e 5.8); porém, o
apóstolo João já descreveu Jesus Cristo como o Leão da Tribo de Judá que ven
ceu todos os seus oponentes e reinará sobre todo o Universo (Ap 5.5-12 e Ap
19.11-16).
CONCLUSÃO: A Palavra de Deus nos ensina verdades eternas acerca dos ani
mais. Todos os animais foram criados por Deus. Mesmo os dois animais que a
Bíblia utiliza para ilustrar a ação do Diabo contra as nossas vidas: A serpente
e o leão (Gn 3.1-1; SI 91.13 e 1 Pd.5.8); mostra também qualidades positivas
nestes dois animais (Nm 21.4-9; Jo.3.14 e Ap 5.5). Salomão nos ensinou sobre
a intrepidez do justo como o leão (Pv 28.1); e Jesus elogiou a prudência da ser
pente (Mt 10.16). Deus transforma o mal em bem, e a maldição em benção. No
Milênio, Deus tirará toda a hostilidade do leão, da serpente e de tantos outros
animais nocivos para mostrar que Ele é Senhor sobre todas as coisas (Is 11.6-9).
ANOTAÇÕES
5 DE OUTUBRO
VISÃO CELESTIAL
Atos 26.19
568 | 5 DE OUTUBRO
do seu rebanho, mostra que o seu sucesso não dependia da esperteza humana de
conseguir as coisas, mas sim, das promessas divinas em sua vida (Gn 31.11-13).
569
6 DE OUTUBRO
570 | 6 DE OUTUBRO
(ISm 7.14 e ISm 31.7). Precisamos ter a valentia de Samá para enfrentarmos os
inimigos e defendermos o campo do Senhor (2Sm 23.11-12).
2. Jabez pediu a Deus que ampliasse a sua visão longitudinal, dizendo: “Se
me abençoares muitíssimo e meus termos amplificares, e a tua mão for comigo,
e fizeres que do mal não seja aflito!... E Deus lhe concedeu o que lhe tinha pe
dido.” (1 Cr 4.10). Deus atendeu Jabez e ampliou as suas fronteiras!
3. Ter a visão longitudinal é ter visão de águia, e enxergar longe o nosso
alvo. O próprio Deus fez menção a Jó da visão longitudinal da águia, dizendo:
“Ou é pelo teu mandado que se remonta a águia e faz alto o seu ninho? Habita
no penhasco onde faz a sua morada, sobre o cimo do penhasco, em lugar segu
ro. Dali, descobre a presa; seus olhos a avistam de longe.” (Jó 39.27-29). Deus
quer ampliar a nossa visão e nos fazer enxergar longe como a águia!
4. Jesus Cristo nos ofereceu uma visão ampla e urgente da Obra Missioná
ria, dizendo: “Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa?
Eis que eu vos digo: levantai os vossos olhos e vede as terras, que já estão bran
cas para a ceifa.” (Jo 4.35). Ter a visão longitudinal é ter uma visão do reino de
Deus ampliado e estendido pelos quatro cantos da terra. A visão missionária
que Jesus Cristo teve da sua Igreja foi uma visão que alcançava “até os confins
da terra” (At 1.8).
ANOTAÇÕES
7 DE OUTUBRO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela Deus prometendo fazer uma
aliança perpétua conosco baseada nas misericórdias prometidas a Davi. O Deus
da Bíblia é também um Deus de Aliança. Ele é “Yhaweh-Berit” - “O Senhor
da Aliança”, ou “El-Berit” - “O Deus de aliança”. A “aliança”, pode ser definida
como: um pacto, um acordo, uma coligação, uma união ou um concerto. Deus
estabeleceu aliança com vários dos seus servos através da História Sagrada. A
Bíblia revela a Aliança Edênica, Aliança Adâmica, a Aliança Noética, a Aliança
Abraâmica, a Aliança Mosaica, a Aliança Davídica, e a Nova Aliança. Se você
olhar para o círculo que uma aliança de ouro forma, você verá que não tem co
meço e nem fim. Assim é a nossa aliança com Deus. É uma aliança eterna. Ele
mesmo disse: “Com amor eterno Eu te amei; por isso, com benignidade te atraí”
(Jr 31.3). Por isso Ele prometeu fazer conosco uma aliança perpétua.
572 | 7 DE OUTUBRO
II. AS BASES DA ALIANÇA DE DEUS CONOSCO
1. A aliança que Deus prometeu fazer conosco possui os mesmos fundamen
tos da aliança feita com Davi; e para ter validade, teria que ser através do descen
dente de Davi (Is 9.6-7). O profeta Jeremias também se referiu a esse descendente
de Davi, dizendo: “Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que levantarei a Davi um
Renovo justo; sendo rei, reinará, e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na ter
ra.” (Jr 23.5). Deus prometeu fazer uma aliança eterna com o seu povo, dizendo:
“Farei com eles aliança eterna, segundo a qual não deixarei de lhes fazer o bem; e
porei o meu temor no seu coração, para que nunca se apartem de mim” (Jr 32.40).
2. O anjo Gabriel anunciou a Maria o nascimento deste descendente de Davi,
dizendo: “E eis que em teu ventre conceberás, e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás
o nome de Jesus. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; e o Senhor
Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai, e reinará eternamente na casa de Jacó, e o
seu Reino não terá fim.” (Lc 1.31-33). Jesus Cristo, o descendente de Davi estabe
leceu a Nova Aliança conosco, dizendo: “Isto é o meu sangue, o sangue da Nova
Aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados” (Mt 28.28).
3. O apóstolo Paulo também falou da misericórdia como base da aliança de
Deus conosco, dizendo: “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu
muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas,
nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou
juntamente com ele, e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus;
para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça, pela
sua benignidade para conosco em Cristo Jesus” (Ef 2.4-7).
4 .0 apóstolo Pedro também confirmou que não tínhamos alcançado misericór
dia, mas, agora, alcançamos misericórdia (lPe 2.10). O Escritor da Carta aos Hebreus
falou da superioridade da Nova Aliança que Cristo fez conosco, dizendo: “Agora,
com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é Ele também Me
diador de Superior Aliança instituída com base em superiores promessas” (Hb 8.6).
CONCLUSÃO: Além da misericórdia, outra grande base da aliança feita entre Deus
e Davi é a perpetuidade. O Autor da Carta aos Hebreus também confirmou a perpe-
tuidade da aliança do Senhor Deus conosco por intermédio de Jesus Cristo, o Gran
de Pastor das Ovelhas pelo Sangue da Eterna Aliança (Hb 13.20-21). Toda aliança
é marcada e ratificada pela fidelidade entre as partes. Deus sempre faz a sua parte
permanecendo fiel à sua aliança. Assim, devemos permanecer fiéis a aliança de que
fizemos de servir ao Senhor com todo o nosso coração e com toda a nossa alma!
573
8 DE OUTUBRO
0 ESCONDERIJO DO ALTÍSSIMO
Salmo 91.1
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela a proteção daquele que habita
no esconderijo do Altíssimo e a segurança daquele que descansa à sombra
do Deus Onipotente. O Salmo 91, é sem dúvida um dos Salmos mais lidos e
conhecidos de toda a Bíblia. Algumas pessoas até deixam a Bíblia aberta no
Salmo 91, e usam isso como um amuleto de sorte ou proteção para o seu lar.
Entretanto, melhor mesmo é conhecer o Deus Altíssimo e Onipotente do Sal
mo 91. O “Deus Altíssimo”, que em hebraico significa “EL-Elyon”, é um dos
títulos divinos de mais rara ocorrência nas Escrituras. O Altíssimo é Aquele
que é Excelso, Sublime e Supremo. Ele é “ELOHIM MAROM, DEUS DAS AL
TURA S” (Mq 6.6). O Deus Altíssimo é o Deus Alto e Sublime (Is 57.15). Ele é
o Deus Insuperável e Inigualável (Is 46.5). O Nome “Altíssimo” é o superlativo
de “Alto”, e significa alguém que é muito alto e elevado. Sendo assim, o Nos
so Deus é mais Alto e mais Sublime do que todas as coisas. Nada está acima
Dele. Ele é Superior a tudo e está acima de tudo e de todos! Glórias e Honras
ao Nosso Deus Altíssimo! O esconderijo do Altíssimo é um lugar inalcançável
pelo inimigo.
574 | 8 DE OUTUBRO
II. 0 DEUS ALTÍSSIMO NOS ESCONDE DOS HOMENS MAUS
1. O salmista Davi descreveu como o Altíssimo nos esconde das contendas
dos homens maus, dizendo: “Tu os esconderás, no secreto da tua presença, das
intrigas dos homens; ocultá-los-ás, em um pavilhão, da contenda das línguas.”
(SI 31.20). O salmista ainda pediu ao Senhor que o escondesse do conselho dos
homens maus (SI 64.2).
2. O profeta Isaías nos falou de um esconderijo preparado pelo Altíssimo
Deus, dizendo: “E haverá um tabernáculo para sombra contra o calor do dia, e
para refúgio e esconderijo contra a tempestade e contra a chuva.” (Is 4.6).
3. A Palavra de Deus também nos fala de um Rei Glorioso que reinará e
servirá de esconderijo para o seu povo, dizendo: “Reinará um rei com justiça, e
dominarão os príncipes segundo o juízo. E será aquele varão como um escon
derijo contra o vento, e como um refúgio contra a tempestade, e como ribeiros
de águas em lugares secos, e como a sombra de uma grande rocha em terra
sedenta” (Is 32.1-2). Jesus Cristo é o Filho do Altíssimo que reinará e servirá de
esconderijo para o seu povo (Lc 1.32).
4. O profeta Habacuque também descreveu onde se encontra o esconderi
jo do Altíssimo, dizendo: “E o seu resplendor era como a luz, raios brilhantes
saíam da sua mão, e ali estava o esconderijo da sua força” (Hb 3.4).
CONCLUSÃO: O próprio Deus Altíssimo se dirigiu ao seu povo, dizendo: “Sou
eu apenas Deus de perto, diz o SENHOR, e não também Deus de longe? Es-
conder-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja? — diz o
SENHOR. Porventura, não encho eu os céus e a terra? — diz o SENHOR” (Jr
23.23-24). O único esconderijo que nos deixa verdadeiramente seguro é o Es
conderijo do Altíssimo!
ANOTAÇÕES
9 DE OUTUBRO
I. MESMO PENSAMENTO
1. A primeira característica da perfeita unidade da Igreja é termos um mes
mo pensamento (Fp 2.2). Pensar a mesma coisa, é deixar de lado as divergências
de opiniões, e desenvolver um só pensamento no sentido de manter o nosso
único foco em Cristo (Fp 3.12-14). A Bíblia revela a unidade de pensamento
que havia em Judá nos dias do rei Ezequias, dizendo: “E em Judá esteve a mão
de Deus, dando-lhes um só coração, para fazerem o mandado do rei e dos prín
cipes, conforme a palavra do SENHOR.” (2Cr 30.12).
2. O Senhor prometeu operar nos corações dos seus filhos para que todos
tenham um só coração, dizendo: “Dar-lhes-ei um só coração e um só caminho,
para que me temam todos os dias, para seu bem e bem de seus filhos.” (Jr 32.29).
Paulo ainda nos falou desta unidade de pensamento, dizendo: “Todos, pois, que
somos perfeitos, tenhamos este sentimento; e, se, porventura, pensais doutro
modo, também isto Deus vos esclarecerá.” (Fp 3.15).
576 | 9 DE OUTUBRO
multiplicação deste amor afetivo entre os irmãos, dizendo: “E o Senhor vos faça
crescer e aumentar no amor uns para com os outros e para com todos, como
também nós para convosco,” (lT s 3.12).
578 I 10 DE OUTUBRO
I. JESUS CRISTO - O MISSIONÁRIO ENVIADO POR DEUS AO MUNDO
1. Em João 3.16, encontramos o plano de Deus se concretizando, ao enviar
o seu Único Filho ao mundo, para construir a mais linda história, da redenção
numa inexplicável expressão de amor, a ponto do “Apóstolo do Amor”, que sabe
tão bem descrever a cena apoteótica do Amor de Deus, usar a expressão “de tal
maneira”, como uma forma incompreensível para sintetizar a profundidade do
Amor de Deus ao mundo.
2. O Amor de Deus ultrapassa as fronteiras culturais, raciais e linguísticas.
O Amor de Deus não se restringe a uma raça nação ou grupo cultural. Ele ama a
todos os povos. Deus deseja que todos os homens se arrependam e sejam salvos,
mediante a obra realizada por Jesus Cristo (lT m 2.4-6).
3. Mateus descreve o começo do trabalho evangelizador de Jesus Cristo,
dizendo: “Daí em diante Jesus começou a pregar e a dizer: — Arrependam-se,
porque está próximo o Reino dos Céus.” (Mt 4.17). A Bíblia ainda descreve a
paixão do Missionário Jesus Cristo pelas almas, e o seu desejo do Pai enviar
obreiros para a sua Seara em caráter de urgência (Mt 9.35-38).
580 | 11 DE OUTUBRO
descreveu a forma simbólica que o cálice representa para nós, dizendo: “Seme
lhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o Novo Testa
mento no meu sangue, que é derramado por vós.” (Lc 22.20). A Bíblia descreve
como a Igreja foi comprada pelo sangue de Cristo, (At 20.28).
2. Paulo nos falou da comunhão que o cálice da benção nos traz, dizendo:
“Não é fato que o cálice da bênção que abençoamos é a comunhão do sangue de
Cristo? E não é fato que o pão que partimos é a comunhão do corpo de Cristo?”
(IC o 10.16).
3. O salmista declarou o Senhor como o seu próprio cálice, dizendo: “O SE
NHOR é a porção da minha herança e o meu cálice; tu sustentas a minha sorte.” (SI
16.5). Davi ainda disse: “Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus
inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.” (SI 23.5).
4. O salmista jubiloso se expressou, dizendo: “Tomarei o cálice da salvação
e invocarei o nome do SENHOR.” (Sl 116.13). A expressão no original hebraico
traduziría esse texto assim: “Erguerei o cálice da salvação” ou “Levantarei o cá
lice da salvação”. Para os Judeus, erguer o cálice da salvação ou levantar o cálice
da salvação é proclamar a vitória do Senhor ou proclamar o livramento do Se
nhor. Quando Jesus Cristo levantou o cálice, Ele estava proclamando sua vitória
e também nossa vitória sobre Satanás, sobre a morte, e sobre o inferno através
do seu precioso sangue! (Rm 5.9; E f 1.7; E f 2.13; Cl 1.3-14; 2Tm 1.10; Hb 2.14;
lPe 1.18-19; 1 Jo.l.7;A p 1.5; Ap 1.17-18; Ap 5.9; Ap 12.11; Ap 22.14).
A N O TA Ç Õ E S
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12 DE OUTUBRO
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colhidos como reis de Judá quando ainda eram crianças (2Rs 11.21 e 2Cr 34.1).
Samuel e Jeremias foram escolhidos como profetas por Deus, ainda crianças
(ISm 2.18 e Jr 1.4-8).
A N O TA Ç Õ E S
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13 DE OUTUBRO
584 | 13 DE OUTUBRO
4. O profeta Ezequiel já havia previsto uma purificação espiritual através da
água pura, seguida de uma grande transformação nas pessoas, dizendo: “Então,
aspergirei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imun-
dícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei. Dar-vos-ei coração novo e
porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei
coração de carne.” (Ez 36.25-26)
CONCLUSÃO: Paulo afirmou que estas foram as palavras que ele ouviu de Ana
nias quando foi orar por ele após seu encontro com Jesus Cristo no caminho
de Damasco: “E agora, por que te demoras? Levanta-te, recebe o batismo e lava
os teus pecados, invocando o nome dele.” (At 22.16). Paulo também empregou
uma figura de linguagem envolvendo a água e a palavra para retratar a santifi
cação da Igreja (Ef 5.25-27). Portanto, o batismo nas águas é um ritual essencial
para todos aqueles que se convertem a Cristo!
14 DE OUTUBRO
586 | 14 DE OUTUBRO
4. Após ensinar os crentes de Corinto sobre a organização que deve existir
na liturgia do culto de Santa Ceia e no culto público, o apóstolo Paulo exortou
a terem organização na liturgia do culto, dizendo: “Tudo, porém, seja feito com
decência e ordem.” (IC o 14.40). O apóstolo Paulo ainda ensinou a Igreja de
Colossos como deve ser a liturgia de um culto, dizendo: “Habite, ricamente,
em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda
a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com
gratidão, em vosso coração.” (Cl 3.16).
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15 DE OUTUBRO
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3. O Sábio Salomão continuou nos instruindo, dizendo: “Dá instrução ao
sábio, e ele se fará mais sábio ainda; ensina ao justo, e ele crescerá em prudência”
(Pv 9.9). A história revela que cada príncipe ou filho da nobreza, possuía um
instrutor e educador que contribuía para a sua educação. Alexandre Magno, o
grande general grego-macedônio, tinha nada menos que o grande filósofo Aris
tóteles como o seu mentor e instrutor intelectual. Desde os primórdios, o alto
ensino sempre foi privilégio mesmo da nobreza.
4. Antigamente, não só os pais eram responsáveis pela educação da crian
ça; como também, os professores influenciavam na formação intelectual, moral
e até religiosa da criança. Porém, hoje, com a visão puramente mercantilista
do mundo, os professores se preocupam apenas com a formação intelectual e
profissional dos seus alunos, deixando de lados muitos valores morais e espiri
tuais, que contribuem tão bem para a formação do caráter das pessoas. A con
sequência deste descuido, é o surgimento de alunos revoltados, desafeiçoados,
desobedientes aos pais como o sábio apóstolo Paulo já havia previsto há muitos
séculos atrás (2Tm 3.1-5). Esse é o grande desafio dos educadores. O desafio de
não apenas formar profissionais para o mercado de trabalho; mas sim, formar
pessoas humanas e respeitadoras.
589
4. Jesus Cristo ainda afirmou que: “Todo escriba versado no reino dos céus
é semelhante a um pai de família que tira do seu depósito coisas novas e coisas
velhas” (Mt 13.52). Os escribas eram os professores da época, os quais tinham a
chave do conhecimento. Neste texto, Jesus Cristo quis dizer que, o escriba ver
sado, preparado, e bem exercitado na palavra de Deus, é semelhante a um pai de
família que tem armazenado em seu depósito muitas coisas. Da mesma forma,
o professor precisa ter um bom acervo cultural em sua casa, onde possa tirar
coisas novas, velhas, e boas para instruir melhor os seus alunos.
CONCLUSÃO: Os próprios opositores reconheciam Jesus Cristo como um Mes
tre que só ensinava o caminho correto as pessoas (Mt 22.16). O sábio Salomão
escreveu sobre a importância do professor, dizendo: “O ensino do sábio é fonte
de vida, para que se evitem os laços da morte.” (Pv 13.14). Que os trabalhos dos
professores sejam reconhecidos e valorizados por todos nós a cada dia, pois
educam as pessoas no caminho do bem. O profeta Daniel descreveu qual será a
recompensa dos que ensinam o bem às pessoas, dizendo: “Os que forem sábios,
pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos condu
zirem à justiça, como as estrelas, sempre e eternamente” (Dn 12.2). A função
primordial do sábio é conduzir as pessoas ao caminho da justiça.
A N O TA Ç Õ E S
590 | 15 DE OUTUBRO
16 DE OUTUBRO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela que o nosso Deus é quem provê
o alimento para toda a humanidade através da abundância de recursos naturais
que Ele criou para o homem. O dia 16 de Outubro é lembrado como o Dia
Mundial da Alimentação. Esta comemoração, que teve início em 1981, é na
atualidade celebrada em mais de 150 países como importante data para cons
cientizar a opinião pública sobre a questões da nutrição e alimentação. O Nosso
Deus é quem alimenta toda a humanidade. Na verdade, o Bondoso Pai Celestial
nos colocou para habitar em um planeta com muita fartura e diversidade de
alimentos. O alimento é definido como toda a substância que serve para a nu
trição dos seres vivos. As Escrituras mencionam alimentos vegetais como: ce
reais, verduras, legumes e frutas; como também alimentos animais da terra, das
águas, e dos ares. Inicialmente os homens se alimentavam de produtos vegetais
(Gn 1.29). Depois do Dilúvio, Deus deu-lhes permissão para comerem dos pro
dutos alimentícios de origem animal (Gn 9.3). Deus criou tudo com fartura e
abundância, sendo até incompatível com a abundância que Deus criou, pessoas
passando fome e sofrendo desnutrição ao redor do mundo.
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17 DE OUTUBRO
594 | 17 DE OUTUBRO
18 DE OUTUBRO
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o apóstolo Paulo envia uma saudação de Lu
cas, o médico amado. O dia 18 de outubro é comemorado o Dia do Médico no
Brasil e em vários outros países. Esta data foi escolhida por ser o dia consagrado
a São Lucas, o “amado médico”. Segundo os estudiosos, Lucas teria estudado me
dicina em Antioquia, além de ser pintor, músico e historiador; um dos mais inte
lectuais discípulos de Cristo. A tradição de ter Lucas como o patrono dos médicos
se iniciou por volta do século XV. O Doutor Lucas, o Evangelista, teria nascido no
início do século I, na cidade de Antioquia-Orontes (Antakya/Turquia). Teria sido
um médico bondoso, abnegado e dedicado aos pacientes. Tornou-se discípulo dos
apóstolos e teria seguido o apóstolo Paulo até seu martírio. Lucas escreveu um dos
Quatro Evangelhos, e também o livro de Atos dos Apóstolos e teria morrido aos
84 anos. O médico é um dos mais importantes profissionais presentes em nossa
sociedade. Sua função está ligada à manutenção e restauração da saúde. Este pro
fissional utiliza o saber específico, técnicas e abordagens que lhe permitem promo
ver a saúde e o bem-estar físico, mental e social dos indivíduos. A Bíblia faz muitas
referências ao médico, e também apresenta Deus como o Médico dos médicos.
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19 DE OUTUBRO
A N O TA Ç Õ E S
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20 DE OUTUBRO
II. DEVEMOS TER A MESMA PAIXÃO QUE JESUS TINHA PELAS ALMAS
1. A Bíblia revela a incansável atividade missionária de Jesus Cristo (Mt
9.35). A Bíblia ainda revela a paixão de Jesus Cristo pelas almas, dizendo: “Ven
do ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas
como ovelhas que não tem pastor” (Mt 9.36). As chamas da compaixão divina
ardiam no coração de Jesus pelas almas perdidas.
2. Após ser incendiado com o fogo do Espírito Santo no Dia de Pentecos-
tes, Pedro ganhou quase três mil almas para Cristo em apenas um dia (At 2.1-
41). O apóstolo Paulo nos revelou seu compromisso inadiável em anunciar o
Evangelho de Cristo, dizendo: “Eu sou devedor tanto a gregos como a bárbaros,
tanto a sábios como a ignorantes. E assim, quanto está em mim, estou pronto
para também vos anunciar o evangelho, a vós que estais em Roma. Porque não
me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação
de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego.” (Rm 1.14-16).
3. O apóstolo Tiago também nos falou da importância de ganharmos os
desviados para Cristo, dizendo: “Irmãos, se algum de entre vós se tem desviado
da verdade, e alguém o converter, saiba que aquele que fizer converter do erro
do seu caminho um pecador salvará da morte uma alma e cobrirá uma multi
dão de pecados.” (Tg 5.20).
4. O apóstolo Judas Tadeu da mesma forma nos incentivou a termos com
paixão e misericórdia das almas que estão na dúvida, dizendo: “E apiedai-vos de
alguns que estão duvidosos; e salvai alguns, arrebatando-os do fogo; tende deles
misericórdia com temor, aborrecendo até a roupa manchada da carne.” (Jd 1.23).
CONCLUSÃO: “Da mesma forma como os bombeiros têm pressa em apagar as cha
mas de um grande fogo para salvar as vidas, deveriamos ter pressa em incendiar o
mundo com o fogo do Espírito Santo para realmente salvar as vidas.” (Marvyo Dar-
ley). Tiago e João quiseram fazer descer fogo do céu para destruir os samaritanos que
não quiseram recebê-los (Lc 9.51-56). Entretanto, eles incendiaram Samaria com o
fogo do Espírito Santo para confirmar a salvação de vidas! (At 8.14-15). Assim deve
mos incendiar o mundo com as chamas do amor de Deus pelos pecadores! (Jo 3.17).
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21 DE OUTUBRO
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22 DE OUTUBRO
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o salmista pede para que todos possamos
bendizer ao Senhor nas horas que passamos assistindo ao culto na Casa do Senhor.
Sabemos que o principal objetivo de nos reunir na Casa do Senhor é para adorar
mos e bendizermos ao seu Santo Nome. Entretanto, podemos adorar ao Senhor
orando, louvando, contribuindo e proclamando a sua Santa Palavra. Os quatro
principais elementos que encontramos em um culto de adoração a Deus é: Ora
ção, Louvor, Contribuição e Palavra. Os três primeiros elementos apresentam o
homem se dirigindo a Deus; porém, no quarto elemento, que é a Palavra, é Deus se
dirigindo a nós. Na oração falamos com Deus, nos louvores cantamos para Deus,
na contribuição ofertamos para Deus; e na Palavra Deus fala conosco. Quatro coi
sas básicas formam a liturgia de um culto: Oração, Louvor, Contribuição e Palavra.
I. ORAÇÃO
1. Todo culto deve começar com oração. É na oração que iniciamos o nosso
dialogo com Deus. Se o culto é algo que oferecemos a Deus, a primeira coisa que
devemos fazer é se dirigir ao dono do culto, o único Deus que merece ser ado
rado. Após Salomão concluir o templo ajoelhou-se na presença de toda a con
gregação de Israel e iniciou o culto com uma fervorosa oração (2Cr 6.13-20).
2. A Bíblia registra como Deus respondeu com poder à oração de Salomão,
dizendo: “Tendo Salomão acabado de orar, desceu fogo do céu e consumiu o
holocausto e os sacrifícios; e a glória do SENHOR encheu a casa.” (2Cr 7.1).
Quando iniciamos o culto com oração sincera acompanhada de quebrantamen-
to espiritual, a resposta de Deus com poder não tarda acontecer!
3. Lucas registrou a oração como o primeiro elemento presente nos cultos
da Igreja Primitiva (At 1.13-14). Lucas ainda registrou um culto fervoroso na
Igreja Primitiva após orarem, dizendo: “Tendo eles orado, tremeu o lugar onde
estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez,
anunciavam a palavra de Deus.” (At 4.31).
II. LOUVOR
1. Todo culto a Deus começa com oração e prossegue com louvores oferecidos
a Deus. O salmista já havia nos ensinado, dizendo: “Servi ao SENHOR com alegria,
apresentai-vos diante dele com cântico.” (SI 100.2). A Bíblia revela como Davi or
ganizou o louvor na Casa do Senhor através de músicos competentes (lC r 25.1-6).
2. Lucas ainda registrou a presença do louvor em todos os cultos da Igreja
Primitiva, dizendo: “Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam
pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de cora-
603
ção, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso,
acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos.” (At 2.46-47).
3. O Autor da Carta aos Hebreus nos revela a qualidade de louvor que deve
mos oferecer ao Senhor nos cultos, dizendo: “Por meio de Jesus, pois, ofereça
mos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam
o seu nome.” (Hb 13.15).
III. CONTRIBUIÇÃO
1. A contribuição também faz parte da nossa adoração a Deus com os bens
que possuímos. Desde os primórdios da humanidade não havia culto sem ofer
tas e sacrifícios oferecidos sobre o altar (Gn 4.3-5; Gn 8.20-21; Gn 12.7-8; etc...).
Moisés escreveu sobre a importância das contribuições nos cultos, dizendo:
“Cada um oferecerá na proporção em que possa dar, segundo a bênção que o
SENHOR, seu Deus, lhe houver concedido.” (Dt 16.16-17).
2. Lucas descreveu a existência de contribuição nos cultos da Igreja Pri
mitiva, dizendo: “Pois nenhum necessitado havia entre eles, porquanto os que
possuíam terras ou casas, vendendo-as, traziam os valores correspondentes e
depositavam aos pés dos apóstolos; então, se distribuía a qualquer um à medida
que alguém tinha necessidade.” (At 4.33-35).
3. O apóstolo Paulo também descreveu a importância da contribuição na Igreja
de Corinto, dizendo: “Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não
com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria.” (2Co 9.7).
IV. PALAVRA
1. Depois que oramos, louvamos e ofertamos através das nossas contribui
ções, chega o momento da Palavra. É através da Palavra que Deus fala conosco e
a fé nasce nos corações. O apóstolo Paulo escreveu sobre a importância da pre
gação da Palavra de Deus no culto, dizendo: “E, assim, a fé vem pela pregação, e
a pregação, pela palavra de Cristo.” (Rm 10.17).
2. O apóstolo Paulo falou da prioridade da Palavra de Deus no culto, dizen
do: “Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos
mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e
cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração.” (Cl 3.16).
3. Lucas escreveu como os apóstolos priorizavam o ministério da Palavra
nos cultos, dizendo: “E, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao minis
tério da palavra.” (At 6.4). Lucas ainda escreveu, dizendo: “Assim, a palavra do
Senhor crescia e prevalecia poderosamente.” (At 19.20).
CONCLUSÃO: Oração, Louvor, Contribuição e Palavra, são quatro coisas fun
damentais que não podem faltarem em um culto. Na oração pedimos, no lou
vor agradecemos, na contribuição entregamos, e na Palavra recebemos. Cada
etapa do culto é importante; mas na hora da Palavra é Deus se dirigindo para
falar conosco e nos abençoar!
604 | 22 DE OUTUBRO
23 DE OUTUBRO
AS QUALIDADES DE UM PASTOR
1Pedro 5.2-3
I. APASCENTADOR
1. A primeira qualidade que o pastor precisa ter é ser apascentador (lPe
5.2). A palavra “pastor” no original grego é “poimén”, e significa “aquele que
apascenta”. Apascentar é cuidar, alimentar, pacificar e proteger as ovelhas dos
animais predadores.
2. O Senhor fez uma promessa ao seu povo, dizendo: “Dar-vos-ei pastores
segundo o meu coração, que vos apascentem com conhecimento e com inte
ligência.” (Jr 3.15). O apóstolo Paulo se dirigiu aos líderes de Éfeso, dizendo:
O lh a i, pois, por vós e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos cons
tituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu
próprio sangue.” (At 20.28). Mais adiante, Paulo incluiu o pastor na lista dos
dons ministeriais (Ef 4.11).
II. CUIDADOSO
1. A segunda qualidade que o pastor precisa ter é ser cuidadoso (lP e 5.2).
O pastor precisa ser cuidadoso com o rebanho de Deus, pois há de prestar con
tas de cada ovelha que lhe foi entregue (Hb 13.17). Jacó se mostrou um pastor
cuidadoso com o rebanho que lhe foi confiado quando se desabafou diante de
seu sogro Labão revelando seu esforço para proteger o rebanho (Gn 31.38-40).
2. A Bíblia descreve o cuidado de Davi para com as ovelhas que lhe foi en
tregue, dizendo: “Davi, porém, ia e voltava de Saul, para apascentar as ovelhas
de seu pai, em Belém.” (ISm 17.15). Quando precisava se ausentar, Davi entre
gava as ovelhas a um guarda (ISm 17.20); e também protegia as ovelhas dos
animais predadores arriscando sua própria vida (ISm 17.34-35).
III. VOLUNTARIOSO
1. A terceira qualidade que um pastor precisa ter é ser voluntarioso (lPe
5.2). O pastor não pode fazer as coisas por constrangimento, como se estivesse
sendo forçado a fazer as coisas; mas de forma espontânea e voluntária. O pró
prio Davi orou pedindo a Deus para ter um espírito voluntário (SI 51.10). Davi
também mencionou os voluntários que existiam na obra do Senhor em seus
dias (lC r 28.21).
2. Paulo descreveu com que espírito devemos fazer a obra do Senhor, dizen
do: “E, tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor e não
aos homens, sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque
a Cristo, o Senhor, servis.” (Cl 3.23-24). Deus saberá recompensar todos os que
fazem voluntariamente à obra do Senhor (Hb 6.10).
V. ANIMADO
1. A quinta qualidade exigida na vida do pastor é que o mesmo seja anima
do (lP e 5.2). Um pastor desanimado também desanimará o povo; porém, um
pastor animado conseguirá animar o povo diante dos grandes desafios. Mesmo
diante da afronta de Senaqueribe, o rei Ezequias animou o povo (2Cr 32.7). O
resultado não podería ser diferente: “O povo cobrou ânimo com as palavras de
Ezequias, rei de Judá.” (2Cr 32.8).
2. Jesus Cristo foi realista ao nos mostrar os desafios que iriamos enfrentar
no mundo, mas nos animou, dizendo: “Tenho-vos dito isso, para que em mim
tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mun
do.” (Jo 16.33). O apóstolo Paulo pregou ânimo e fervor a todos nós, dizendo:
“Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Se
nhor;” (Rm 12.11).
606 I 23 DE OUTUBRO
rogante. Deus não deu igrejas a pastores; pelo contrário, Deus deu pastores às
igrejas. A Igreja é de Deus e não do pastor, pois custou o precioso sangue divino
de Cristo (At 20.28). O apóstolo João denunciou o mau exemplo de Diótrefes
como um obreiro que exercia domínio sobre o rebanho de Deus (3Jo 1.9-10).
2. O apóstolo Paulo se dirigiu a Igreja que ele fundou não como dominador,
mas rogando aos crentes pela mansidão de Cristo (2Co 10.1). O apóstolo Paulo
ainda orientou a Timóteo como o líder deve tratar o povo sendo manso para
com todos (2Tm 2.24-25). A palavra de Deus recomenda ao pastor que trate a
todos com mansidão e não com dominação!
A N O TA Ç Õ E S
24 DE OUTUBRO
AS QUALIDADES DE UM EVANGELISTA
2Timóteo4.5
608 | 24 DE OUTUBRO
divina lhe deu forças em meio ao sofrimento, dizendo: “Pelo que sinto prazer
nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias,
por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte.” (2Co
12.9-10). O apóstolo Paulo ainda nos ensinou sobre a resistência que o obreiro
deve ter no sofrimento, nas privações e em todas as circunstâncias (Fp 4.11-13).
III. DISPOSIÇÃO
1. A terceira qualidade que o evangelista precisa ter é disposição (2Tm 4.5).
Paulo pede a Timóteo disposição para fazer a obra de evangelização. A Bíblia
descreve a disposição de Jesus Cristo para fazer a obra de um evangelista, dizen
do: “Percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando o evan
gelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades entre o povo.”
(Mt 4.23). Lucas também descreveu a disposição de Jesus para fazer a obra de
um evangelista nas cidades ainda não alcançadas (Lc 4.43).
2. A Bíblia revela a disposição de Filipe para fazer a obra do evangelista, di
zendo: “Filipe, descendo à cidade de Samaria, anunciava-lhes a Cristo. As multi
dões atendiam, unânimes, às coisas que Filipe dizia, ouvindo-as e vendo os sinais
que ele operava. Pois os espíritos imundos de muitos possessos saíam gritando
em alta voz; e muitos paralíticos e coxos foram curados. E houve grande alegria
naquela cidade.” (At 8.5-8). O apóstolo Paulo também havia revelado aos crentes
de Roma a sua disposição de fazer a obra de um evangelista (Rm 1.14-16).
IV. DETERMINAÇÃO
1. A quarta qualidade que o evangelista precisa ter é determinação (2Tm
4.5). Ao pedir a Timóteo que cumpra o seu ministério, Paulo está lhe pedindo
mais determinação para exercer o ministério recebido do Senhor. Paulo ainda
advertiu Timóteo a deixar de lado toda negligência e indisposição para cumprir
o seu ministério (lT m 4.14). Paulo também cobrou determinação de Arquipo
para cumprir o seu ministério, dizendo: “Atenta para o ministério que recebeste
no Senhor, para o cumprires.” (Cl 4.17).
2. O apóstolo Paulo ainda despertou Timóteo a exercer com determinação
o seu ministério, dizendo: “Por esta razão, pois, te admoesto que reavives o dom
de Deus que há em ti pela imposição das minhas mãos. Porque Deus não nos
tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação.” (2Tm
1.6-7). Paulo também reconheceu a determinação e utilidade de Marcos para
cumprir o ministério, dizendo: “Toma contigo Marcos e traze-o, pois me é útil
para o ministério.” (2Tm 4.11).
CONCLUSÃO: O evangelista precisa ser sóbrio, resistente em meio ao sofrimen
to, disposto e determinado para fazer a obra de Deus. O apóstolo Paulo orien
tou Tito a apoiar Zenas e Apoio a fazerem o trabalho do evangelista, dizendo:
“Encaminha com diligência Zenas, o intérprete da lei, e Apoio, a fim de que
não lhes falte coisa alguma.” (Tt 3.13). Enquanto alguns pastores não apoiam e
nem reconhecem o ministério do evangelista, Paulo ordenou ao pastor Tito que
desse o apoio necessário para Zenas e Apoio exercerem o ministério itinerante
que os mesmos realizavam (At 18.24-28).
609
25 DE OUTUBRO
AS QUALIFICAÇÕES DE UM PRESBÍTERO
Tito 1.5-6
610 I 25 DE OUTUBRO
III. “QUE TENHA FILHOS CRENTES QUE NÃO SÃO ACUSADOS DE
DISSOLUÇÃO, NEM SÃO INSUBORDINADOS.” (Tt 1.6).
1. É importante observar que o obreiro é avaliado não só de forma indivi
dual, como também de forma familiar. O apóstolo Paulo exigiu que os filhos
dos pastores, bispos ou presbíteros sejam filhos exemplares e não dissolutos e
insubordinados. A Bíblia revela como os filhos do sacerdote Eli eram dissolutos
e insubordinados e sofreram terríveis consequências (ISm 2.22-23).
2. A Bíblia continua revelando como os filhos do sacerdote Eli eram insu
bordinados, dizendo: “Não, filhos meus, porque não é boa fama esta que ouço;
estais fazendo transgredir o povo do SENHOR. Pecando o homem contra o pró
ximo, Deus lhe será o árbitro; pecando, porém, contra o SENHOR, quem inter
cederá por ele? Entretanto, não ouviram a voz de seu pai, porque o SENHOR os
queria matar.” (ISm 2.24-25). O apóstolo Paulo aconselhou aos filhos, dizendo:
“Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo. Honra a teu pai e a
tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e
sejas de longa vida sobre a terra.” (E f 6.1-3).
CONCLUSÃO: A função do presbítero é muito importante para a Igreja de Cris
to, e por isso, a Palavra de Deus exigia que o bispo, pastor, presbítero ou diácono
tivessem também uma vida familiar exemplar (lT m 4.12 e Tt 2.7-8)
A N O TA Ç Õ E S
26 DE OUTUBRO
AS QUALIDADES DE UM DIÁCONO
ITim óteo 3.8-9
I. HONESTIDADE
1. A primeira qualidade exigida aos diáconos nesta lista de Paulo é a ho
nestidade (lT m 3.8). Numa época de tanta desonestidade nos vários setores da
sociedade; a honestidade deve ser algo indispensável ao cristão; principalmente
nos candidatos a ocupar qualquer função no ministério da Igreja (At 6.3).
2. A palavra “honestidade” origina-se do latim “honos” que designa aquilo
que é digno e honroso. Honestidade é não fraudar, não mentir e não enganar
ninguém. É ser decente e fiel aos princípios morais e éticos. Os irmãos de José
se apresentaram no Egito, dizendo: “Somos todos filhos de um mesmo homem;
somos homens honestos; os teus servos não são espiões.” (Gn 42.11). O sábio
Salomão escreveu que: “Tortuoso é o caminho do homem carregado de culpa,
mas reto, o proceder do honesto.” (Pv 21.8).
III. SOBRIEDADE
1. A terceira qualificação exigida de um diácono neste texto é a sobriedade
(lT m 3.8). Pessoas dadas a muito vinho acabam perdendo a sobriedade e a luci-
612 I 26 DE OUTUBRO
dez. Todos nós conhecemos as consequências que a embriaguez traz às pessoas
(Pv 20.1 e Pv 23.30-31). O apóstolo Paulo ainda nos aconselhou, dizendo: “E
não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Es
pírito,” (Ef 5.18).
2. O apóstolo Paulo transmitiu esta mesma recomendação a Tito, dizendo:
“Porque é indispensável que o bispo seja irrepreensível como despenseiro de
Deus, não arrogante, não irascível, não dado ao vinho, nem violento, nem cobi
çoso de torpe ganância;” (Tt 1.7).
IV. NÃO GANANCIOSO
1. A quarta qualidade de um diácono é não ser ganancioso (lTm 3.8). Uma
pessoa gananciosa é dominada pela cobiça e pela avareza. A torpe ganância leva
às pessoas a praticarem todo jogo sujo para obterem ganhos desonestos. O Senhor
Jesus Cristo já havia nos advertido do perigo da avareza e da ganância (Lc 12.15).
2. O Escritor da Carta aos Hebreus também nos aconselhou, dizendo: “Seja a
vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as coisas que tendes; porque ele tem
dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei.” (Hb 13.5).
V. QUE GUARDE A FÉ
1. A sexta qualificação exigida do diácono neste texto sagrado é que guarde
a fé (lT m 3.9). Guardar o mistério da fé significa manter a fé cristã genuína. O
próprio Paulo deixou o exemplo de ter guardado sua fé até o fim (2Tm 4.7). O
apóstolo João também escreveu, dizendo: “Porque todo o que é nascido de Deus
vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.” (1 Jo 5.4).
2. O apóstolo Judas Tadeu escreveu, dizendo: “Vós, porém, amados, edi-
ficando-vos na vossa fé santíssima, orando no Espírito Santo, guardai-vos no
amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a
vida eterna.” (Jd 1.20-21).
VI. QUE TENHA UMA CONSCIÊNCIA PURA
1. A sexta qualificação do diácono neste texto é ter uma consciência pura
(lT m 3.9). Não existe nada melhor do que o homem deitar a sua cabeça no
travesseiro com uma consciência limpa. O patriarca Jó deu o testemunho de
sua consciência, dizendo: “À minha justiça me apegarei e não a largarei; não me
reprova a minha consciência por qualquer dia da minha vida.” (Jó 27.6).
2. O apóstolo Paulo também deu testemunho a Timóteo de sua consciência
pura, dizendo: “Dou graças a Deus, a quem, desde os meus antepassados, sirvo
com consciência pura, porque, sem cessar, me lembro de ti nas minhas orações,
noite e dia.” (2Tm 1.3).
CONCLUSÃO: Os diáconos exercem uma função muito importante na igreja,
cuja responsabilidade exige que sejam honestos, que tenham uma só palavra,
que sejam sóbrios, que não sejam gananciosos, que guardem a fé e que tenham
uma consciência pura diante de Deus e dos homens!
613
27 DE OUTUBRO
AS QUALIDADES DE UM COOPERADOR
Romanos 16.9
614 I 27 DE OUTUBRO
2. O apóstolo Paulo se soma a Apoio como cooperadores de Deus, dizendo:
“Porque de Deus somos cooperadores; lavoura de Deus, edifício de Deus sois
vós.” (IC o 3.9). O apóstolo Paulo se apresenta como um cooperador do Evan
gelho de Cristo, dizendo: “Tudo faço por causa do evangelho, com o fim de me
tornar cooperador com ele.” (IC o 9.23).
3. O apóstolo Paulo ainda se apresentou como um dos cooperadores ao
lado de Cristo, dizendo: Έ nós, na qualidade de cooperadores com ele, também
vos exortamos a que não recebais em vão a graça de Deus” (2Co 6.1).
4. O apóstolo Paulo citou outros cooperadores que juntamente com ele se
esforçavam na obra de Deus, dizendo: “A ti, fiel companheiro de jugo, também
peço que as auxilies, pois juntas se esforçaram comigo no evangelho, também
com Clemente e com os demais cooperadores meus, cujos nomes se encontram
no Livro da Vida.” (Fp 4.3).
CONCLUSÃO: O apóstolo João nos aconselhou a sermos cooperadores da ver
dade, dizendo: “Portanto, devemos acolher esses irmãos, para nos tornarmos
cooperadores da verdade.” (3Jo 1.8). Cada cristão é um cooperador na obra
do Senhor. Todas as pessoas que se convertiam a Cristo imediatamente saiam
cooperando com Cristo na expansão do seu evangelho (Jo 4.28-39). O próprio
Jesus Cristo, mesmo depois de ter subido ao céu, continuou cooperando com
os seus discípulos e “confirmando a palavra por meio de sinais, que se seguiam.”
(Mc 16.20)
ANOTAÇÕES
28 DE OUTUBRO
616 I 28 DE OUTUBRO
que havemos de fazer? Respondeu-lhes: Não cobreis mais do que o estipulado.”
(Lc 3.12-13).
ANOTAÇÕES
29 DE OUTUBRO
618 | 29 DE OUTUBRO
sária a morte de vários animais. O papel como conhecemos surgiu na China no
início do século 2, através de um oficial da corte chinesa. O papel é considerado
o principal suporte para divulgação das informações e conhecimento humano.
Por isso, já dizia o sábio Salomão: “Demais, filho meu, atenta: não há limite para
fazer livros, e o muito estudar é enfado da carne” (Ec 12.12).
4. A Bíblia é um livro insuperável e incomparável. Por mais que os homens
zombem da Bíblia e deixem de crer nela, ela continua sendo a inconfundível e
inerrante Palavra de Deus (Mt 24.35). Da mesma forma que Deus continua sen
do Deus independente dos ateus crerem ou não; a Bíblia continua sendo o Livro
dos livros, independente dos críticos aceitarem ou não (Jo 5.39 e 2Tm 3.16).
619
30 DE OUTUBRO
A UNIDADE DA FÉ
Efésios 4.13
INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado sobre a uni
dade da fé. A palavra unidade tem origem no termo latim “unitas” e designa a
qualidade do que é único ou indivisível. No hebraico, o termo é “yahad” que
nos traz a ideia de unanimidade de sentimento, afeição, ou conduta existente
no meio do povo de Deus (SI 133.1); já na língua grega, o vocábulo é “henotes”
que aponta para uma unanimidade cristã nas verdades da palavra de Deus. A
unidade da fé se refere a união do povo de Deus na crença em uma só doutri
na, e em um só evangelho. A nossa crença nunca esteve tão dividida como nos
dias atuais. Cada igreja cristã parece ter um evangelho particular só para aquele
determinado seguimento. Entretanto, todos nós que professamos a fé cristã pre
cisamos ser unânimes naquilo que acreditamos.
I. UNIDADE DOUTRINÁRIA
1. A Igreja do Senhor Jesus Cristo necessita de unidade doutrinária. Porque
possuímos um só livro - a Bíblia Sagrada, e somos tão diferentes uns dos outros
na Doutrina? A unidade da fé tem o objetivo de promover uma unidade doutri
nária entre o povo de Deus. O apóstolo Paulo defendeu esta unidade, dizendo:
“Vivei, acima de tudo, por modo digno do evangelho de Cristo, para que, ou indo
ver-vos ou estando ausente, ouça, no tocante a vós outros, que estais firmes em
um só espírito, como uma só alma, lutando juntos pela fé evangélica;” (Fp 1.27).
2. O apóstolo Paulo já alertava a Igreja de Corinto sobre o perigo da falta
de unidade doutrinária, dizendo: “Mas receio que, assim como a serpente enga
nou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se
aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo. Se, na verdade, vindo alguém,
prega outro Jesus que não temos pregado, ou se aceitais espírito diferente que
não tendes recebido, ou evangelho diferente que não tendes abraçado, a esse, de
boa mente, o tolerais.” (2Co 11.3-4).
3. O apóstolo Paulo também advertiu os crentes da Galácia sobre o perigo
da falta de unidade doutrinária, dizendo: “Admira-me que estejais passando tão
depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho, o
qual não é outro, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o
evangelho de Cristo.” (G1 1.6-7).
4. O apóstolo Paulo pediu a Timóteo que ensinasse ao povo a unidade dou
trinária (lT m 4.6). O Apóstolo Judas Tadeu no exorta a batalharmos diligente
mente pela unidade doutrinária que aprendemos, dizendo: “Amados, quando
empregava toda a diligência em escrever-vos acerca da nossa comum salvação,
foi que me senti obrigado a corresponder-me convosco, exortando-vos a bata-
620 I 30 DE OUTUBRO
lhardes, diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos.”
(Jd 1.3).
ANOTAÇÕES
31 DE OUTUBRO
622 | 31 DE OUTUBRO
eclesiástico (At 6.4). Somente a Escritura é o grito dos reformadores para que
voltemos a examinar diariamente as Escrituras (Jo 5.39).
3. Somente a Escritura é o grito dos reformadores para que não corramos o
erro de não conhecer as Escrituras e nem o poder de Deus (Mt 22.29). Somente a
Escritura é o grito dos reformadores para que aceitemos a Escritura como a inspira
da Palavra de Deus e única regra de fé e prática para as nossas vidas (2Tm 3.16-17).
623
IV. SOLA FIDE (SOMENTE A FÉ).
1. A palavra “fé” vem do vocábulo latim “fides” que se traduz também pôr
fidelidade; no original grego o termo é “pistis” que se traduz por crença e no
hebraico, o termo é “emunah”, que se traduz por fidelidade e confiança plena.
Porém, segundo os estudiosos do assunto: “Existem diferença entre fé e crença.
Você pode crer em qualquer coisa, mas a fé só pode ser no Senhor, pois a fé vem
somente de uma maneira e é ouvindo a palavra do Eterno”.
2. Somente a Fé é o grito dos reformadores de que a justificação é recebida
somente pela fé, sem qualquer interferência ou necessidade de boas obras, em
bora na teologia protestante clássica, a fé salvadora é sempre evidenciada, mas
não determinada pelas boas obras (Rm 5.1). Somente a Fé é o ensinamento de
que embora a salvação seja por exclusiva obra da graça divina, a fé é o único
meio de obtê-la (Ef 2.8).
3. Somente a Fé é o ensinamento de que Jesus Cristo é o autor e consuma-
dor da nossa fé (Hb 12.2). Somente a Fé é o ensinamento de que o fim da nossa
fé é a salvação da nossa alma (lP e 1.9). Somente a Fé é o ensinamento de que a
nossa vitória sobre o mundo se dá através da nossa fé (1 Jo 5.4). Somente a Fé é o
ensinamento de que devemos batalhar diligentemente pela fé que uma vez por
todas foi entregue aos santos (Jd 1.3).
624 | 31 DE OUTUBRO
SERMÕES PARA O MÊS DE
1 DE NOVEMBRO NOVEMBRO
A UNIDADE DO ESPÍRITO
Efésios 4.3
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o apóstolo Paulo nos fala sobre a preser
vação da unidade do Espírito. O Espírito Santo é o Espírito da unidade cristã.
As pessoas que promovem divisões são carnais e não tem o Espírito (Jd 1.19).
Os que tem o Espírito Santo promovem harmonia, união e são pacificadores. A
preservação da unidade do Espírito não é uma tarefa fácil; por isso, Paulo afir
ma que deve haver um esforço de forma bem diligente para que esta unidade
seja mantida entre o povo de Deus. É possível e perfeitamente normal que haja
discordância por parte daqueles que não concordam com algumas decisões ar
bitrárias de alguns líderes; porém, tanto os líderes como seus liderados devem
se esforçarem para chegarem em um acordo que seja o melhor para a obra de
Deus, e não apenas para seus interesses pessoais ou de um determinado grupo.
A unidade do Espírito existe para promover a união do povo de Deus e promo
ção do crescimento do Reino de Deus na terra.
625
II. A PAZ É 0 VÍNCULO QUE PROMOVE A UNIDADE DO ESPÍRITO
1 .0 apóstolo Paulo afirma que a paz é o vínculo responsável pela preserva
ção da unidade do Espírito (Ef 4.3). Jesus Cristo nos aconselhou, dizendo: “Bom
é o sal; mas, se o sal vier a tornar-se insípido, como lhe restaurar o sabor? Tende
sal em vós mesmos e paz uns com os outros.” (Mc 9.50). O sal da harmonia, da
comunhão e da paz não pode perder o sabor!
2. Lucas registrou um período de paz e harmonia na Igreja Primitiva, dizen
do: “A igreja, na verdade, tinha paz por toda a Judéia, Galiléia e Samaria, edifi-
cando-se e caminhando no temor do Senhor, e, no conforto do Espírito Santo,
crescia em número.” (At 9.31).
3. O apóstolo Paulo escreveu, dizendo: “Se possível, quanto depender de
vós, tende paz com todos os homens;” (Rm 12.18). O apóstolo Paulo escreveu
novamente, dizendo: “Porque Deus não é de confusão, e sim de paz. Como em
todas as igrejas dos santos,” (IC o 14.33).
4. O apóstolo Paulo pediu aos crentes de Colossos que a paz de Cristo seja
o próprio árbitro para balizar suas decisões, dizendo: “Seja a paz de Cristo o
árbitro em vosso coração, à qual, também, fostes chamados em um só corpo; e
sede agradecidos.” (Cl 3.15).
CONCLUSÃO: Que possamos nos esforçar todos os dias para promovermos a
paz, a harmonia, e a união entre o povo de Deus. Nós somos pela paz e não pela
confusão; nós somos pela concórdia e não pela discórdia; somos pela unidade
do Espírito através do vínculo da paz!
ANOTAÇÕES
626 I ID E NOVEMBRO
2 DE NOVEMBRO
0 ESPÍRITO DE VIDA
Romanos 8.2
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o apóstolo Paulo declara que a lei do Espí
rito da vida nos livrou da lei do pecado e da morte por meio de Jesus Cristo. O
dia 02 de novembro é lembrado no Brasil como o “Dia de Finados”, uma cria
ção da Igreja Católica que reza pelos mortos neste dia. Entretanto, os cristãos
evangélicos não celebram o “dia de finados” ou “dia dos mortos”; pois, o próprio
Senhor Jesus Cristo afirma que já passamos da morte para a vida (Jo 5.24). A
nossa celebração deve ser da vida, e não da morte. O Espírito Santo que habita
em nós é por excelência o Espírito de Vida. A Bíblia diz que, por causa do pe
cado, a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram (Rm 5.12). De
certa forma, não há nada de errado em se lembrar de um ente querido que dei
xou muita saudade; porém, não é certo orar ou rezar por mortos; pois, a Bíblia
diz que “aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o
juízo” (Hb 9.27). Portanto, orar ou rezar pelos mortos não irá alterar em nada o
seu curso ou destino. As pessoas devem se entregarem a Cristo enquanto estão
vivas. Assim, o crente salvo em Cristo, tem a esperança de que: “O Espírito Da
quele que ressuscitou a Jesus dos mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo
Jesus dentre os mortos vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do
seu Espírito, que em vós habita” (Rm 8.11).
ANOTAÇÕES
628 | 2 DE NOVEMBRO
3 DE NOVEMBRO
629
do e idôneo para uso do Senhor e preparado para toda boa obra.” (2Tm 2.21).
Existe uma condicional para o vaso se tornar vaso de honra!
2. O sábio Salomão escreveu, dizendo: “Tira da prata a escória, e sairá vaso
para o ourives;” Pv 25.2). O vaso de honra precisa ser purificado de toda escó
ria. O profeta Isaías menciona os filhos de Israel trazendo ofertas “Em vasos
puros à Casa do SENHOR.” (Is 66.20).
3. Davi era um vaso de honra; porém, precisou clamar a Deus por purifica
ção, dizendo: “Purifica-me com hissopo, e ficarei limpo; lava-me, e ficarei mais
alvo que a neve.” (SI 51.7). Na mesma oração Davi novamente implorou a Deus
por purificação, dizendo: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova
dentro de mim um espírito inabalável.” (SI 51.10).
4. O apóstolo Paulo exortou a todos nós, dizendo: “Tendo, pois, ó amados,
tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do
espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus.” (2Co 7.1). Pau
lo ainda reforçou a necessidade de possuirmos o nosso vaso em santificação
e honra, dizendo: “Cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e
honra,” (lT s 4.4).
CONCLUSÃO: Que possamos nos purificarmos a cada dia para sermos vasos
de honra na Casa do Senhor. O apóstolo João ainda nos falou desta necessidade
que temos de nos mantermos puros, dizendo: “E a si mesmo se purifica todo o
que nele tem esta esperança, assim como ele é puro.” ( ljo 3.3).
ANOTAÇÕES
630 | 3 DE NOVEMBRO
4 DE NOVEMBRO
ANOTAÇÕES
632 | 4 DE NOVEMBRO
5 DE NOVEMBRO
ANOTAÇÕES
634 | 5 DE NOVEMBRO
6 DE NOVEMBRO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela o poder ilimitado do nosso Deus.
O poder do nosso Deus é tão grandioso que é inalcançável, infinito, inigualável,
inexplicável e imensurável. O Nome Divino nas Escrituras que mais exprime o
grande poder do Deus Onipotente é este: Todo Poderoso. Entre os seres espiri
tuais criados por Deus podem até existirem anjos poderosos (SI 103.20); porém,
Todo Poderoso é somente o nosso Deus (Gn 17.1). Entre os seres humanos cria
dos por Deus na terra podem até existirem homens poderosos, porém, Todo
Poderoso é somente o nosso Deus (Dn 4.37). Somente o nosso Deus é Onipo
tente, Onipresente e Onisciente. Somente o nosso Deus é o Todo poderoso.
ANOTAÇÕES
636 I 6 DE NOVEMBRO
7 DE NOVEMBRO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela sobre as diversas formas de Deus
falar com o homem. É preciso termos sensibilidade espiritual para ouvirmos a
voz de Deus. A Bíblia nos revela Deus falando com o homem de acordo com
o grau de intimidade que cada um tinha com Ele. Para alguns, Deus só falava
através de sonhos, outros através de visões, e outros tinham o privilégio de ou
vir a voz audível de Deus. O Deus da Bíblia não é como as supostas “divindades”
pagãs adoradas pelas nações idólatras que nada lhes falavam e nem lhes respon
diam, porque não passavam de ídolos e estátuas que precisavam ser carregadas
pelos seus adeptos. O povo de Israel teve o privilégio de ouvir a voz audível de
Deus no Monte Sinal e exclamaram, dizendo: “Eis aqui o SENHOR, nosso Deus,
nos fez ver a sua glória e a sua grandeza, e ouvimos a sua voz do meio do fogo;
hoje, vimos que Deus fala com o homem e que o homem fica vivo.” (Dt 5.24).
CONCLUSÃO: Deus continua falando conosco ainda hoje através da sua Palavra,
através dos seus mensageiros, através do seu Filho Jesus Cristo, e através do seu Espí
rito Santo (Rm 10.17; At 3.21; Hb 1.1-3; e Ap 3.6).
638 I 7 DE NOVEMBRO
8 DE NOVEMBRO
A ETERNIDADE DE DEUS
Salmo 90.2
640 I 8 DE NOVEMBRO
9 DE NOVEMBRO
0 DEUS DA PROVISÃO
Salmo 65.9
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado descreve como Deus visita a terra para re
frescar o solo para o plantio do trigo para alimentar e abastecer a humanidade
que nela habita. O Deus da Bíblia é o Deus da provisão. Deus é quem provi
dencia o alimento para os homens, e até para o filho do corvo (Jó 38.41). As
páginas da Bíblia estão cheias de exemplos da provisão divina para o seu povo.
Deus cuida de todos os seres vivos que Ele criou, vestindo os lírios do campo,
provendo o alimento para as aves, e o pão que sustém as forças do homem. Se
existe alguém passando fome ou necessidade neste mundo não é culpa de Deus;
mas sim, do próprio homem que promoveu as desigualdades sociais, e Deus
pela sua misericórdia e graça supre as necessidades de cada um de nós, e ainda
nos oferece a oportunidade de socorrer os necessitados.
641
Filipos, o apóstolo Paulo abençoou os crentes filipenses pelo Deus da provisão,
dizendo: Ό meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas neces
sidades em glória, por Cristo Jesus.” (Fp 4.19).
2. O Senhor Jesus Cristo nos mostrou como o Deus da provisão cuida de
nós quando priorizamos o seu reino, dizendo: “Mas buscai primeiro o Reino
de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.” (Mt 6.33).
3. A Bíblia revela o Deus da provisão suprindo as necessidades do profeta
Elias (lR s 17.3-6). Neemias relembrou como o Deus da provisão supria as ne
cessidades do povo de Israel no deserto, dizendo: “Pão dos céus lhes deste na sua
fome e água da rocha lhes fizeste brotar na sua sede; e lhes disseste que entrassem
para possuírem a terra que, com mão levantada, lhes juraste dar.” (Ne 9.5).
4. O salmista também retratou como Deus supria com amor as necessida
des do povo de Israel no deserto, dizendo: “Fez chover maná sobre eles, para
alimentá-los, e lhes deu cereal do céu. Comeu cada qual o pão dos anjos; en-
viou-lhes ele comida a fartar.” (SI 78.24-25).
CONCLUSÃO: Acredite meu amigo e irmão. O Deus da provisão está neste mo
mento enviando um grande suprimento para você! A dispensa de Deus está
cheia e os seus celeiros nunca se esgotam! Veja o que a Palavra de Deus lhe
pergunta, e ao mesmo tempo lhe responde, dizendo: “Há ainda semente no ce
leiro? Nem a videira, nem a figueira, nem a romeira, nem a oliveira têm dado os
seus frutos; mas desde este dia vos abençoarei.” (Ag 2.19). O Deus da provisão
promete encher o teu celeiro a partir de hoje!
ANOTAÇÕES
642 | 9 DE NOVEMBRO
10 DE NOVEMBRO
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, Isaque abençoa seu filho Jacó desejando-
-lhe muita prosperidade e abundância de trigo e de mosto. No dia 10 de no
vembro de cada ano se comemora o Dia do Trigo. O trigo é sem dúvida um
dos alimentos mais consumidos pelo homem em todo o mundo. O uso do pão
branco, de massa fermentada, é atribuído aos egípcios, 20 a 30 séculos a.C.
Com o passar dos tempos, a técnica de fabricação foi aperfeiçoada, permitindo
controlar melhor a fermentação. Devido à seleção dos produtores e, mais re
centemente, ao trabalho de pesquisas científicas, a cultura do trigo ampliou-se,
ocupando áreas cada vez maiores e alcançando produtividade maior. A origem
do precioso grão mistura-se com as lendas de quase todas as religiões: Os egíp
cios atribuíam o seu aparecimento à deusa Isis; os fenícios à Dagon; os hindus à
Brama; os árabes à São Miguel; os cristãos à Deus. O trigo foi criado por Deus
e é sempre mostrado nas Escrituras Sagradas como uma benção de Deus para o
homem, e nos traz lições espirituais importantes.
643
lugar de malhar o trigo é na eira; porém, Gideão queria se despistar do inimigo
malhando o trigo no lagar, um lugar de pisar uvas.
ANOTAÇÕES
644 | 10 DE NOVEMBRO
11 DE NOVEMBRO
645
bases ele havia lançado a fundação da Igreja de Corinto, dizendo: “Segundo a
graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e
outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele. Porque nin
guém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cris
to.” (IC o 3.10-11). O apóstolo Paulo prometeu retornar brevemente a Corinto e
repreender os crentes orgulhosos (IC o 4.19-21). O apóstolo Paulo relembrou aos
crentes de Corinto quais foram as credenciais de seu apostolado quando chegou
em Corinto, dizendo: “Os sinais do meu apostolado foram manifestados entre
vós, com toda a paciência, por sinais, prodígios e maravilhas.” (2Co 12.12).
II. IMPORTÂNCIA DOUTRINÁRIA DA IGREJA DE CORINTO
1. A Igreja de Corinto teve uma grande importância no ministério de Paulo
e para todo o Cristianismo por causa das duas Epístolas de Paulo endereçadas
aos coríntios que possui farto ensinamento teológico para a formação Cristã em
todas as áreas do conhecimento (1 Co 1.5).
2. Paulo lembrou aos crentes de Corinto que Cristo, e somente Cristo era o
conteúdo principal de sua mensagem (IC o 2.2). Paulo era o cristão mais culto e
intelectual de sua época, e podería esbanjar conhecimento filosófico e acadêmi
co entre os coríntios; porém, evitou expor o conhecimento humano, dando lugar
à obra do Espírito Santo em seu ministério, para que a fé dos crentes de Corinto
não se apoiasse em sabedoria humana, mas no poder de Deus (IC o 2.1-8).
3 .0 apóstolo Paulo estabeleceu um contraste entre o templo de Afrodite (su
posta deusa grega do amor) onde as pessoas ofereciam seus corpos em prostitui
ção cultuai; com o nosso corpo comprado por Cristo que é o próprio templo do
verdadeiro Deus onde o Espírito Santo habita, o qual não foi criado para a prosti
tuição; mas para ser a morava aprazível de Deus no Espírito (IC o 3.16 e 6.19-20).
4. Como capital da Província da Acaia, Corinto abrigava os principais tribunais
de justiça, e isso incentivava muitos crentes a recorrerem à justiça com frequência
contra os seus próprios irmãos; e isso levou Paulo a exortá-los (IC o 6.1-2). O após
tolo Paulo respondeu várias perguntas acerca da moralidade cristã, principalmente
numa sociedade tão imoral como a de Corinto, e revelou a grande importância do
casamento como um antídoto contra uma vida promíscua (IC o 7.1-39).
CONCLUSÃO: O apóstolo Paulo também nos deu uma aula profunda acerca
da Doutrina Pentecostal, quando trata com maestria acerca do correto uso dos
dons espirituais na Igreja de Corinto (IC o 12.1-11 e IC o 14.1-40). O apóstolo
Paulo ainda escreveu o mais lindo capítulo de todos os seus escritos ao descre
ver a sublimidade do amor de Deus, e elevá-lo acima de todas as demais virtu
des cristãs (IC o 13.1-13). O Apóstolo dos Gentios tratou também com muita
profundidade o tema da Ressurreição de Cristo e nos ofereceu uma aula sobre
a ressurreição escatológica aos crentes de Corinto (IC o 15.1-56). A Igreja de
Corinto trouxe para nós os cristãos do século 21 lições extraordinárias sobre
diversos assuntos doutrinários; cujos ensinamentos recebidos pelos coríntios
através de Paulo continuam ecoando aos nossos ouvidos, principalmente no
que tange aos dons espirituais e a excelência do amor cristão!
646 I 11 DE NOVEMBRO
12 DE NOVEMBRO
647
chegarei com a plenitude da bênção do evangelho de Cristo.” (Rm 15.29). Isso de
monstra que a Carta aos Romanos foi escrita antes de Paulo chegar em Roma.
648 I 12 DE NOVEMBRO
13 DE NOVEMBRO
649
(ISm 30.1-24). A Palavra de Deus também nos mostra como um gesto de de
licadeza por parte de Davi foi mal interpretado pelo rei de Amom provocando
uma grande guerra envolvendo várias nações (2Sm 10.1-19).
ANOTAÇÕES
650 | 13 DE NOVEMBRO
14 DE NOVEMBRO
651
assim clamou aos ouvidos deles para que dessem ouvidos à sua voz de amor,
dizendo: “Portanto, ó meretriz, ouve a palavra do SENHOR.” (Ez 16.35).
II. EXEMPLOS DE INSENSATEZ DO POVO DE DEUS NA NOVA ALIANÇA
1. A Bíblia também revela vários momentos em que Jesus Cristo e seus
apóstolos se dirigiram com dureza ao povo na Nova Aliança. João Batista, o pre
cursor de Jesus Cristo se dirigiu com dureza aos seus ouvintes, dizendo: “Raça
de víboras, quem vos induziu a fugir da ira vindoura? Produzi, pois, frutos dig
nos de arrependimento;” (Mt 3.7-8).
2. Após os seus discípulos fracassarem em uma missão de libertar um menino
endemoninhado, Jesus Cristo se dirigiu a eles com dureza, dizendo: “Ó geração
incrédula e perversa! Até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei? Tra
zei-me aqui o menino.” (Mt 17.14-17). Jesus Cristo pegou pesado contra os líderes
religiosos de sua época, dizendo: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque
sois semelhantes aos sepulcros caiados, que, por fora, se mostram belos, mas inte
riormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia!” (Mt 23.27).
3. O apóstolo Paulo também pegou pesado contra os maus obreiros de
sua época, dizendo: “Acautelai-vos dos cães! Acautelai-vos dos maus obreiros!
Acautelai-vos da falsa circuncisão!” (Fp 3.2). O próprio Senhor Jesus Cristo pe
gou pesado contra os soberbos crentes de Laodiceia quando chamou o seu pró
prio líder de desgraçado, miserável, pobre, cego e nu (Ap 3.15-17).
III. CONSELHOS BÍBLICOS PARA OS INSENSATOS
1. A Bíblia nos apresenta vários conselhos aos insensatos e apregoa o retor
no dos mesmos a sensatez. Insensato é aquele que não está em seu juízo, cujos
atos são contrários ao bom senso, à justa medida; insano, doido ou delirante. O
Senhor advertiu aos insensatos, dizendo: “Atendei, ó estúpidos dentre o povo; e
vós, insensatos, quando sereis prudentes?” (SI 94.8).
2. A própria sabedoria nos aconselha deixar de lado o insensato, dizendo: “Dei
xai os insensatos e vivei; andai pelo caminho do entendimento.” (Pv 9.6). Jesus Cristo
também chamou os líderes religiosos de sua época de insensatos, dizendo: “Insensa
tos e cegos! Pois qual é maior: o ouro ou o santuário que santifica o ouro?” (Mt 23.17).
3 .0 apóstolo Paulo aconselhou os crentes de Éfeso a serem sábios e não insensa
tos, dizendo: “Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim
como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus. Por esta razão, não vos tor
neis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor.” (Ef 5.15-17).
CONCLUSÃO: Os crentes gálatas que já estavam se afastando do genuíno Evan
gelho de Cristo e retrocedendo em sua fé, nos ensina que todo aquele que deixa
de seguir à verdade de Cristo, é considerado como alguém insensato, e será
advertido severamente pelo próprio Cristo para que retorne urgentemente ao
primeiro amor, e a prática das primeiras obras, sob pena de ser removido da
própria presença de Deus (Ap 2.4-5). Entretanto, o propósito de Deus é sempre
o retorno dos rebeldes arrependidos à sua comunhão (Os 14.1 e Ap 3.20)
652 | 15 DE NOVEMBRO
15 DE NOVEMBRO
ANOTAÇOES
654 | 15 DE NOVEMBRO
16 DE NOVEMBRO
CONCLUSÃO: Aprendemos através da Igreja de Éfeso que Jesus Cristo sempre co
brará amor de uma Igreja que recebeu muito amor, e que também foi muito instruí
da acerca do amor. O Senhor Jesus Cristo já havia nos aconselhado, dizendo: “Como
o Pai me amou, também eu vos amei; permanecei no meu amor.” (Jo 15.9)
ANOTAÇÕES
656 | 16 DE NOVEMBRO
17 DE NOVEMBRO
657
tação da Igreja naquela região, dizendo: “Porque vós, irmãos, sabeis, pessoal
mente, que a nossa estada entre vós não se tornou infrutífera; mas, apesar de
maltratados e ultrajados em Filipos, como é do vosso conhecimento, tivemos
ousada confiança em nosso Deus, para vos anunciar o evangelho de Deus, em
meio a muita luta.” (lT s 2.1-2). Por duas vezes a Bíblia registra o Apóstolo Paulo
visitando a cidade de Filipos, animando e fortalecendo a fé da igreja ali estabe
lecida, a qual, segundo alguns estudiosos esteve por muitos anos sob o cuidado
de Lucas, o médico amado (At 16.11-12; At 20.1-6 e Cl 4.14).
658 I 17 DE NOVEMBRO
18 DE NOVEMBRO
660 I 19 DE NOVEMBRO
19 DE NOVEMBRO
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4. O Noivo Amado comparou a sua Noiva Amada com a beleza de um exér
cito com bandeiras (Ct 6.4). Mais uma vez o Noivo elogiou a beleza formidável
da Noiva como um exército com bandeiras, dizendo: “Quem é esta que aparece
como a alva do dia, formosa como a lua, pura como o sol, formidável como um
exército com bandeiras?” (Ct 6.10).
ANOTAÇÕES
662 I 19 DE NOVEMBRO
20 DE NOVEMBRO
663
II. É NA AFLIÇÃO QUE TIRAMOS FORÇA DA NOSSA PRÓPRIA FRAQUEZA
1. Muitas pessoas conseguiram tomar uma atitude na aflição e conseguiram
da sua própria fraqueza tirarem forças (Hb 11.34). Após sofrer muita humilha
ção e frustração por não poder ter um filho, Ana se despertou para mudar aque
la situação quando tomou uma atitude de orar com insistência e fez um voto ao
Senhor de forma determinada até alcançar a benção (ISm 1.9-18).
2. O Senhor despertou o profeta Elias de seu desânimo e melancolia, quan
do enviou um anjo para alimentá-lo e fortalecê-lo em seu estado de depressão
(lR s 19.5-8). O sacerdote Esdras foi despertado a tomar uma atitude quando
um grupo de pessoas lhe animou, dizendo: “Levanta-te, pois, porque te perten
ce este negócio, e nós seremos contigo; esforça-te e faze assim.” (Ed 10.4).
3. Neemias foi despertado para mudar a desgraça social que se encontrava o
seu povo em Jerusalém após ter notícia de que o povo que havia ficado em Jeru
salém estavam “em grande miséria e desprezo, e o muro de Jerusalém, fendido,
e as suas portas, queimadas a fogo.” (Ne 1.1-11).
4. A Bíblia revela que Neemias tomou uma atitude para mudar aquela si
tuação quando pediu ao rei autorização para reconstruir Jerusalém, e confiou
no Senhor, dizendo aos opositores da obra: “O Deus dos céus é o que nos fará
prosperar; e nós, seus servos, nos levantaremos e edificaremos; mas vós não
tendes parte, nem justiça, nem memória em Jerusalém.” (Ne 2.1-20).
CONCLUSÃO: Deus animou o apóstolo Paulo a não se mostrar frouxo diante
dos desafios e perseguições para anunciar o Evangelho, dizendo: “Não temas;
pelo contrário, fala e não te cales; porquanto eu estou contigo, e ninguém ousa
rá fazer-te mal, pois tenho muito povo nesta cidade. E ali permaneceu um ano
e seis meses, ensinando entre eles a palavra de Deus.” (At 18.9-11). Por mais
difícil que seja o problema que você esteja enfrentando, tome uma atitude, faça
alguma coisa, e quando não tiver mais nada para fazer, tenha ânimo ao menos
para orar, pois sua oração provocará uma reação dos céus ao seu favor (Ed 8.23).
ANOTAÇÕES
664 I 20 DE NOVEMBRO
21 DE NOVEMBRO
666 I 21 DE NOVEMBRO
22 DE NOVEMBRO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela o grande interesse que Davi tinha
pela música ao ordenar aos príncipes levitas que constituíssem seus irmãos can
tores com instrumentos musicais na direção dos louvores dirigidos ao Senhor por
ocasião do transporte na Arca da Aliança para Jerusalém. Davi, apesar de grande
guerreiro, era tão ligado à música, que não só oficializou o ministério da música
sacra na Casa do Senhor, como também era inventor de instrumentos musicais
(lC r 25.1 e Am.6.5). No dia 22 de novembro de cada ano se comemora o Dia do
Músico. A palavra música, do grego “mousike”, que quer dizer a arte das musas, é
uma referência à mitologia grega e sua origem não é clara. Muitos acreditam que
a música já existia na pré-história em caráter religioso, como forma de agradeci
mento pela caça, pela pesca, pelos frutos plantados ou em cultos ritualísticos. Exis
tem várias lendas sobre a origem da música. Na Grécia antiga, acreditava-se que
a música havia se originado em um passado remoto, a partir dos deuses míticos.
Apoio era considerado o deus da música e as Musas eram deusas que utilizavam
seu canto e dança para encantar os deuses; já Hermes era tido como o criador da
lira (instrumento musical de corda). Lendas à parte, nós que conhecemos as Es
crituras sabemos muito bem que a origem da música é divina, e foi criada para os
seres humanos louvarem e glorificarem o seu Criador (Sl 150.1-6). Com o passar
dos anos a música foi se evoluindo e aperfeiçoada pelas chamadas notas musicais.
Notas musicais são sinais que representam a altura do som musical. Apesar de se
rem inúmeros os sons empregados na música, para representá-los bastam apenas
sete notas: DÓ, RÉ, MI, FÁ, SOL, LÁ, SI, inventadas pelo músico Guido dArezzo,
um monge italiano e regente do coro da Catedral de Arezzo na cidade italiana da
Toscana onde nasceu e viveu por volta do século X, o que comprova mais ainda a
associação da música desde a sua origem com o que é sagrado.
668 I 22 DE NOVEMBRO
soltos. O salmista disse: “Cantai ao SENHOR um cântico novo, porque ele tem fei
to maravilhas; a sua destra e o seu braço santo lhe alcançaram a vitória.” (SI 98.1).
4. Ainda de acordo com relatos históricos, quando Handel apresentou o seu
oratório Messias em Londres, houve o mesmo impacto, e a capital inglesa foi
abalada com a imensa espiritualidade da música, e quando a orquestra e o coro
começaram a cantar “Halleluiah” o rei George II se pós em pé. Perguntaram se
ele estava cansado; mas ele disse que era em reverência ao Rei maior de todos
que estava sendo exaltado naquele momento. O oratório do Messias mudou a
vida de Handel, e tornou-se o musico mais querido da Inglaterra. Era o músico
preferido do rei e de toda a corte, recebeu cidadania inglesa, pagou suas dívidas,
foi coroado de honrarias, sua música viajou o mundo, e se tornou o maior com
positor de todos os tempos, mesmo já velho para os padrões da época.
CONCLUSÃO: Ainda hoje temos muitos músicos na Igreja do Senhor que mar
caram épocas com os seus louvores, e há músicas como: “Cem ovelhas”, “Quão
Grande és tu”, “Tu és Fiel”, “Estou contigo”, “Porque Ele vive”, “O Rei está vol
tando”, “Alma cansada”, “Foi na cruz”, “Se isto não for amor”, “Tocou-me”, e tan
tas outras músicas que se tornaram um clássico e nunca estarão ultrapassadas.
“Servi ao SENHOR com alegria, apresentai-vos diante dele com cântico.” (Sl
100.2). A Palavra de Deus nos aconselha, dizendo: “Por meio de Jesus, pois,
ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que con
fessam o seu nome.” (Hb 13.15). Que possamos valorizar todos os bons músicos
que servem a Deus fielmente e contribuem de maneira extraordinária para pre
servar a genuína música sacra que nunca se perderá no tempo!
ANOTAÇÕES
23 DE NOVEMBRO
670 I 23 DE NOVEMBRO
4. Nas sinagogas, os judeus da dispersão, assim como os prosélitos e sim
patizantes dentre os gentios, disseminavam, com grande ardor, a esperança
messiânica, colaborando para a familiarização do mundo greco-romano com a
mensagem apostólica, que anunciava a Jesus Cristo como o Messias prometido
das Escrituras judaicas (At 13.14-53). Lucas escreveu que: “Em Icônio, Paulo e
Barnabé entraram juntos na sinagoga judaica e falaram de tal modo, que veio a
crer grande multidão, tanto de judeus como de gregos.” (At 14.1).
672 I 24 DE NOVEMBRO
também.” (Jo 13.13-15). O Senhor Jesus Cristo ainda nos revelou qual a condi
ção para sermos um cristão verdadeiro, dizendo: “Nisto todos conhecerão que
sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.” (Jo 13.35).
ANOTAÇÕES
25 DE NOVEMBRO
674 | 25 DE NOVEMBRO
o reconhecimento por parte da Igreja-Matriz em Jerusalém (At 8.14-16). Assim
que Paulo se converteu ao Senhor no caminho de Damasco procurou o apoio da
Igreja-Sede em Jerusalém (At 9.26-28). Lucas também revelou que a nova con
gregação de Antioquia precisou do reconhecimento e assistência da Igreja-Mãe
em Jerusalém que empossou a Barnabé como pastor daquela Igreja (At 11.22-23).
675
26 DE NOVEMBRO
676 | 26 DE NOVEMBRO
para agradecê-lo, abrindo caminho para uma aproximação de Jesus com o povo
samaritano (Lc 17.11-19).
4. O apóstolo João fez o seguinte registro: “E era-lhe necessário passar por
Samaria.” (Jo 4.4). Mesmo não sendo bem recebido na primeira vez, Jesus Cristo
não desistiu do povo samaritano, e quebrou um protocolo da época, ao iniciar
um diálogo com uma mulher samaritana na cidade de Sicar, e que resultou na
salvação daquela pobre alma, e de uma multidão de samaritanos que receberam
a Jesus Cristo como o Salvador do Mundo (Jo 4.5-42).
II. FUNDAÇÃO DA IGREJA EM SAMARIA
1. Antes de sua ascensão aos céus, o Senhor Jesus Cristo fez uma promessa
missionária aos seus discípulos e incluiu Samaria no projeto evangelístico (At
1.8). Lucas registrou como Deus usou o Evangelista Filipe para fundar a Igreja
em Samaria, dizendo: “E, descendo Filipe à cidade de Samaria, lhes pregava a
Cristo.” Cristo deve ser o tema central da nossa pregação (At 8.5).
2. Filipe anunciou Jesus Cristo ao povo samaritano acompanhado de m i
lagres sobrenaturais, e o resultado foi extraordinário: “E havia grande alegria
naquela cidade.” (At 8.6-8). O povo samaritano aderiu ao Evangelho de Cristo
em massa. Lucas mostrou o povo samaritano sendo iludido pelas mágicas de
Simão, à ponto de chamá-lo de “poder de Deus” (At 8.9-13). Porém, quando Fi
lipe anunciou Cristo, o verdadeiro Poder de Deus (IC o 1.24), a cidade foi toma
da de alegria com os milagres que Deus fazia através do ministério de Filipe, à
ponto de Simão Mágico ficar espantado com o poder de Deus na vida de Filipe.
3. Lucas revelou como os apóstolos deixaram de lado as diferenças étnicas e re
ligiosas entre judeus e samaritanos e foram confirmar a Igreja do Senhor em Sama
ria, dizendo: “Os apóstolos, pois, que estavam em Jerusalém, ouvindo que Samaria
recebera a palavra de Deus, enviaram para lá Pedro e João, os quais, tendo descido,
oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo.” (At 8.14-15). Lembra que
João havia pedido a Jesus permissão pra mandar descer fogo do céu e consumir os
samaritanos por recusarem receber Jesus em seu território? (Lc 9.51-56). Pois é,
agora João é enviado a Samaria para pôr fogo do Espírito Santo nos samaritanos!
4. Lucas também registrou o progresso espiritual da Igreja do Senhor em
vária cidades, inclusive Samaria, dizendo: “Assim, pois, as igrejas em toda a Ju
deia, e Galileia, e Samaria tinham paz e eram edificadas; e se multiplicavam,
andando no temor do Senhor e na consolação do Espírito Santo.” (At 9.31).
Lucas ainda registrou Paulo e Barnabé testemunhando na Igreja de Samaria e
trazendo grande alegria para o povo (At 15.3).
CONCLUSÃO: Ao observar a multidão de samaritanos vindo ao seu encontro
atraídos pelo testemunho da mulher que encontrou junto a fonte, Jesus Cristo
disse aos seus discípulos: “Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que
venha a ceifa? Eis que eu vos digo: levantai os vossos olhos e vede as terras, que
já estão brancas para a ceifa.” (Jo 4.35). O Senhor Jesus Cristo já havia previsto
uma grande colheita de almas entre o povo samaritano, e abriu caminho para o
surgimento de uma Igreja forte em Samaria.
27 DE NOVEMBRO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela o envio de uma Carta de Jesus
Cristo à Igreja localizada na cidade de Esmirna. A Igreja de Esmirna estava
sofrendo terríveis perseguições por causa do Evangelho de Cristo trazendo con
sigo um histórico de muitos mártires, inclusive o próprio Policarpo que havia
sido discípulo do apóstolo João e posteriormente bispo de Esmirna foi martiri-
zado cerca de 70 anos após o envio desta Carta na época do Imperador Romano
Marco Aurélio. Esmirna era uma cidade onde ocorreu diversos fatos históricos
importantes. Para uma Igreja sofredora enfrentando o martírio, Jesus Cristo
se apresenta como o Primeiro e o Último, o que esteve morto e tornou a viver.
Além de revelar que com Ele está a primeira e última palavra sobre todos os
acontecimentos da história. Ele também havia enfrentado a morte e reviveu.
Podemos aprender lições importantes sobre a Igreja de Esmirna.
678 I 27 DE NOVEMBRO
presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade,
nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em
Cristo Jesus, nosso Senhor.” (Rm 8.37-39).
ANOTAÇÕES
679
28 DE NOVEMBRO
680 | 28 DE NOVEMBRO
le dia: Dai graças ao SENHOR, invocai o seu nome, tornai manifestos os seus
feitos entre os povos e contai quão excelso é o seu nome. Cantai ao SENHOR,
porque fez coisas grandiosas; saiba-se isso em toda a terra.” (Is 12.4-5).
ANOTAÇÕES
29 DE NOVEMBRO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela a mensagem que Jesus Cristo en
viou à sua Igreja localizada na cidade de Pérgamo por meio de uma Carta. Além
de ser a terceira das Sete Igrejas da Ásia em que Cristo enviou uma mensagem
através do apóstolo João no livro do Apocalipse, Pérgamo era uma cidade notó
ria e abrigava uma das maiores indústrias de pergaminho, uma espécie de couro
polido de animais que estava substituindo o papiro como material de escrita por
ser mais resistente e duradouro; o próprio nome da cidade está associado a este
material empregado na escrita. A cidade de Pérgamo abrigava uma das maiores
bibliotecas do mundo naquela época, só ficando atrás da grande biblioteca de
Alexandria no Egito. Pérgamo, foi uma antiga cidade grega rica e poderosa loca
lizada a 26 quilômetros da costa do mar Egeu, e a noroeste da moderna cidade de
Bergama (Turquia). Durante o período helenístico, tornou-se a capital do Reino
de Pérgamo entre 281-133 a.C., e foi transformada em um dos principais centros
culturais do mundo grego. Para uma cidade que fabricava pergaminhos, e tinha
muitos livros Jesus Cristo se apresenta como “Aquele que tem a espada aguda de
dois fios” (Ap 2.12). No meio de milhares de livros que havia na famosa biblio
teca de Pérgamo, somente a Bíblia é o Livro dos livros, a verdadeira Espada do
Espírito que penetra até a divisão da alma e do espírito, das juntas e medulas e é
apta para discernir os pensamentos e intenções dos corações (Hb 4.12).
682 I 29 DE NOVEMBRO
ne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo
tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes.” (Ef 6.11-12).
4. Jesus Cristo descreveu o trabalho que Ele veio fazer para nos libertar do
domínio de Satanás, dizendo: “Se, porém, eu expulso os demônios pelo dedo de
Deus, certamente, é chegado o reino de Deus sobre vós. Quando o valente, bem
armado, guarda a sua própria casa, ficam em segurança todos os seus bens. So
brevindo, porém, um mais valente do que ele, vence-o, tira-lhe a armadura em
que confiava e lhe divide os despojos.” (Lc 11.21-22). Jesus Cristo outorgou aos
seus discípulos poder sobre o Maligno (Lc 10.19-20). O apóstolo João descreveu
o trabalho que Jesus Cristo veio fazer neste mundo, dizendo: “Para isto se mani
festou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo.” ( ljo 3.8).
684 | 30 DE NOVEMBRO
da Educação. Os teólogos estão cada vez mais se tornando fonte de consulta
para os problemas existenciais da vida humana. A pergunta que Pilatos fez a Je
sus Cristo é uma pergunta que não se cala: “Que é a verdade?” (Jo 18.38). Tanto
filósofos como teólogos tentam explicar Deus.
3. Para o filósofo grego Platão: “Ele é o começo, meio e fim de todas as coi
sas. É a metade ou a razão suprema; a causa eficiente de todas as coisas; eterno,
imutável, onisciente, onipotente. Tudo permeia e tudo controla. É justo, santo,
sábio e bom; o absolutamente perfeito, começo de toda a verdade, a fonte de
toda a lei e justiça, a origem de toda a ordem e beleza e, especialmente, a causa
de todo o bem”. Essa descrição foi aceita por muitos teólogos.
4. Já o teólogo cristão Anselmo de Cantuária, o Pai da Escolástica definiu
Deus da seguinte forma: “Deus é o princípio e o fim de todas as coisas, Ele existe
antes, durante e depois de todas as coisas, pois Ele criou tudo, mantêm tudo e
permanecerá eterno e imutável depois que todas as coisas tiverem seu fim. Em
tudo se pode notar Deus, pois em cada criatura está uma inscrição de seu Cria
dor. Ele criou todas as coisas existentes à nossas realidades sensíveis a também
aquelas que nossa limitação sensitiva não é capaz de perceber somente sofrer suas
consequências. Tu estás inteiro por toda a parte e a tua eternidade é inteira e im-
perecível. Tu estás de tal maneira fora do espaço que não há em ti nem meio, nem
metade, nem parte alguma. Tu és misericordioso porque é sumamente bom, e és
sumamente bom porque sumamente justo, deve-se admitir que és verdadeira
mente misericordioso porque és sumamente justo. Portanto, tu és justo conforme
a tua natureza, ó Deus justo e benigno, tanto ao castigar como ao perdoar. Tu não
és apenas aquilo de que não é possível pensar nada maior, mas és, também, tão
Grande que superas a nossa possibilidade de pensar-te”. Já dizia o profeta Isaías:
“Verdadeiramente, tu és Deus misterioso, ó Deus de Israel, ó Salvador” (Is 45.15).
5. O termo “teologia” foi usado pela primeira vez por Platão, no diálogo “A
República”, para referir-se à compreensão da natureza divina de forma racional,
em oposição à compreensão literária própria da poesia, tal como era conduzida
pelos seus conterrâneos. O teólogo protestante suíço Karl Barth definiu a Teolo
gia como um “falar a partir de Deus”. O Cristianismo produziu grandes teólogos
através da História. O apóstolo Paulo foi sem dúvida o maior teólogo da Histó
ria Cristã. A Igreja Cristã, em seus quase dois mil anos de história, foi riquíssima
pelo número de teólogos que despontaram em seu meio, eminentes em santi
dade e sabedoria, e faltaria espaço para descrever todos os nomes importantes.
686 | 30 DE NOVEMBRO
1 DE DEZEMBRO DEZEMBRO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela a mensagem que o Senhor Jesus
Cristo endereçou a sua Igreja na cidade de Tiatira. Foi um importante centro co
mercial da Ásia Menor, na fronteira entre a Lídia e a Mísia. Antes de ser refunda-
da como um posto militar por Seleuco I Nicátor, um dos generais de Alexandre,
o Grande, em 280 a.C., chamava-se Pelópia. Tiatira foi destruída por um grande
terremoto durante o reino de Augusto (27 a .C .-14 d.C.), mas foi reconstruída
com a ajuda do Império Romano. A cidade em si dava a impressão de “fraca
tornada forte”. Tiatira também era conhecida pelas suas corporações de ofício
conhecidas como guildas comerciais. Para poder trabalhar no comércio era ne
cessário que o cidadão pertencesse a alguma delas, sendo muito comum que os
seus membros participassem de festas dedicadas às divindades pagãs. Tiatira era
famosa pelo seu comércio e pela sua produção de tecidos variados (At 16.14). O
Senhor Jesus Cristo se identificou para a Igreja de Tiatira como o Filho de Deus,
que tem os olhos como chama de fogo e os pés semelhantes ao latão reluzente,
uma cena muito forte para despertar uma Igreja que já duvidava da Divindade do
Filho de Deus, dando mais valor a uma suposta profetisa que lembrava a ímpia
rainha Jezabel do que o próprio Cristo - O Senhor da Igreja (Ap 2.18-29).
688 I ID E DEZEMBRO
2 DE DEZEMBRO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela a forma como Cristo se identifi
cou à sua Igreja localizada na cidade de Sardes. Estava localizada a cerca de 17
km ao sul da cidade de Tiatira. A cidade estava posicionada no cruzamento de
algumas das mais importantes estradas na Ásia. Ela estava localizada no sopé
do Monte Tmolo, no vale do Rio Hermo, um corredor natural que liga o mar
Egeu e Anatólia. A antiga cidade de Sardes era considerada inexpugnável, por
estar localizada a aproximadamente uns 500 metros acima do vale, no topo de
penhascos praticamente verticais. Nos tempos antigos, o rei Creso da Lídia es
colheu Sardes como capital do seu reino, por imaginar que ali os seus tesouros
estariam seguros. Entretanto, a auto suficiência dos seus moradores e a sensa
ção de segurança que eles sentiram sabendo que nenhum exército havería para
escalar tais penhascos fez com que ficassem despreocupados e adormecidos.
Numa certa noite um dos soldados do exército de Ciro escalou o penhasco e
vendo que os guardas não estavam nos seus postos de vigília, entrou na cidade
e abriu as portas para os persas naquela noite. Em idênticas circunstâncias, a ci
dade de Sardes foi tomada por diversas vezes por exércitos inimigos. Daí a razão
da advertência de Jesus acerca da vigilância ao relembrar a eles de tais episódios
na história da cidade, dizendo: “Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido,
e guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e
não saberás a que hora sobre ti virei.” (Ap 3.3).
689
II. UMA IGREJA DE OBRAS IMPERFEITAS
1. Sardes era uma igreja de obras imperfeitas. Deus não achava íntegra as
obras da Igreja de Sardes. Jesus Cristo disse: “Porque não achei as tuas obras
perfeitas diante de Deus.” (Ap 3.2). Deus cobrou perfeição até das obras pratica
das pelo seu amigo Abraão, dizendo: “Eu sou o Deus Todo-Poderoso; anda na
minha presença e sê perfeito.” (Gn 17.1).
2. Jesus Cristo nos aconselhou a imitarmos as obras perfeitas do Nosso Pai
Celestial, dizendo: “Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai
Celeste.” (Mt 5.48).
3. O apóstolo Paulo afirma que: “Manifesta se tornará a obra de cada um;
pois o Dia a demonstrará, porque está sendo revelada pelo fogo; e qual seja a
obra de cada um o próprio fogo o provará.” (IC o 3.13). Paulo ainda afirmou que
“Somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de
antemão preparou para que andássemos nelas.” (E f 2.10).
ANOTAÇÕES
690 | 2 DE DEZEMBRO
3 DE DEZEMBRO
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o Senhor Jesus Cristo introduziu sua mensa
gem a Igreja de Filadélfia e se identificou como o Santo e Verdadeiro, o que tem a
chave de Davi que abre e ninguém, e fecha e ninguém abre. A Igreja de Filadélfia
era uma igreja sadia espiritualmente, e por isso, Jesus Cristo não lhe fez nenhuma
exortação ou repreensão severa como havia feito às igrejas anteriores; pelo con
trário, só lhe fez elogios e promessas. A cidade estava localizada a aproximada
mente 45 km a leste de Esmirna, 15 km a sudoeste de Sardes e 20 km a noroeste
de Laodiceia. De acordo com um relato, foi originalmente criada pelo Rei Átalo II
Filadelfo de Pérgamo em 189 A.C, já um outro relato atribui sua fundação a Ptolo-
meu Filadelfo. Nos tempos do Novo Testamento, Filadélfia fazia parte da província
Romana da Ásia. A cidade foi devastada por um terremoto em 17 d.C. e por um
tempo as pessoas viveram com medo de tremores. Filadélfia foi reconstruída com
ajuda do imperador Tibério. O nome Filadélfia significa amor fraternal; e isto faz
jus ao amor fraterno existente na Comunidade Cristã de Filadélfia. Apesar de não
ter a fama de Éfeso, nem a cultura de Pérgamo, nem as grandes obras de Tiatira, e
nem a riqueza de Laodiceia, Filadélfia abrigava uma Igreja Cristã que priorizava a
Palavra de Deus, e não negava o Nome de Jesus (Ap 3.8-10). Para uma Igreja dessa,
nunca haverá portas fechadas; o Senhor Jesus Cristo sempre colocará uma porta
aberta diante de uma Igreja que assim procede (Ap 3.8).
692 | 3 DE DEZEMBRO
4 DE DEZEMBRO
693
melhor água: “Quem beber desta água tornará a ter sede; aquele, porém, que
beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu
lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna.” (Jo 4.13-14). Enquanto
Laodiceia só tinha água morna para oferecer a Jesus, Ele oferece o pão da vida e
água viva para os sedentos (Jo 6.35). Somente o Senhor Jesus Cristo providencia
a água que mata a nossa sede tanto física como espiritual (Jo 7.37-38).
694 | 4 DE DEZEMBRO
mento e convertei-vos ao SENHOR; dizei-lhe: Perdoa toda iniquidade, aceita
o que é bom e, em vez de novilhos, os sacrifícios dos nossos lábios.” (Os 14.1).
3. A Palavra de Deus nos mostra o segredo para o homem ter a sua comunhão
com Deus restaurada, dizendo: “Reconcilia-te, pois, com ele e tem paz, e assim te
sobrevirá o bem.” (Jó 22.21). O apóstolo Paulo também escreveu o desejo do próprio
Deus em promover a nossa comunhão com o seu Filho Jesus Cristo, dizendo: “Fiel
é Deus, pelo qual fostes chamados à comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso
Senhor.” (1 Co 1.9).
CONCLUSÃO: A Igreja de Faodiceia nos ensina que a nossa apatia espiritual
causa náuseas em Cristo, e que nenhuma riqueza material supre a ausência de
Deus em nossas vidas; como também, a nossa comunhão com Cristo vale mais
do que todos os tesouros deste mundo (Hb 11.24-26)
ANOTAÇÕES
5 DE DEZEMBRO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela o apóstolo Paulo lembrando ao pas
tor Tito o motivo pelo qual o havia deixado em Creta para presidir a Igreja do
Senhor naquela Ilha Grega. Paulo havia deixado Tito em Creta para organizar as
coisas naquele lugar. Creta é a maior ilha localizada ao sul da Grécia, no mar Egeu.
A ilha tem uns 250 km de comprimento e varia em largura de 13 a 56 km. Creta
está situada na extremidade meridional do mar Egeu, a uns 100 km ao Sudeste
da Grécia, sendo considerada a quinta maior Ilha do Mediterrâneo. Os cretenses
destacaram-se no comércio marítimo, principalmente com ilhas próximas e com
a Grécia continental, exportando azeite, objetos de cerâmica, jóias, lã e artigos de
metal. Portanto, a economia de Creta era baseada quase que exclusivamente nas
atividades marítimas. Na religião, os cretenses eram muito ligados à figura da
mulher. Imagens femininas aparecem em afrescos e esculturas ligadas a práticas
religiosas. O Cristianismo havia sido introduzido em Creta provavelmente por
cretenses prosélitos ou judeus residentes na Ilha que havia ido visitar Jerusalém
naquele memorável Dia de Pentecostes e retornaram pra sua terra convertidos
a Fé Cristã (At 2.5,11). De acordo com a narrativa histórica em Atos dos Após
tolos, Paulo, em caminho a Roma para ser julgado, passou por Creta a bordo de
um navio graneleiro de Alexandria para ser julgado aproximadamente no outono
do ano 58 depois de Cristo (At 27.1-8). Para alguns eruditos bíblicos, depois de
dois anos de encarceramento em Roma, Paulo visitou Creta e exerceu ali grande
atividade cristã durante o período final do seu ministério; e, ao retornar a Roma
deixou Tito em Creta organizando melhor aquele campo eclesiástico (Tt 1.5).
696 | 5 DE DEZEMBRO
3. Marcos descreveu como Jesus mandou as multidões se organizarem em
grupos para operar o milagre da multiplicação, dizendo: “E ordenou-lhes que
fizessem assentar a todos, em grupos, sobre a erva verde. E assentaram-se re
partidos de cem em cem e de cinquenta em cinquenta.” (Mc 6.39-40). Depois de
tudo organizado o milagre aconteceu (Mc 6.41).
4. Lucas também descreveu o apóstolo Pedro fazendo uma exposição por
ordem, dizendo: “Mas Pedro começou a fazer-lhes uma exposição por ordem”
(At 1.14) Um sermão deve seguir também uma ordem com introdução, expla
nação e conclusão. O apóstolo Paulo também pediu organização a Timóteo na
administração da Casa de Deus (lT m 3.15).
697
6 DE DEZEMBRO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela que a opressão dos pobres e o gemi
do dos necessitados faz Deus se levantar do seu trono para agir em benefício dos
menos favorecidos. Infelizmente, a tendência dos que são ricos e poderosos é cada
vez mais explorar o pobre como se fosse um burro de carga, muitas vezes a troco
de um péssimo salário ou apenas em troca de um prato de comida. Os homens
poderosos deste mundo esquecem que acima deles existe um Deus Todo Pode
roso que não resiste ao clamor dos pobres e gemido dos necessitados. Os menos
favorecidos não têm ninguém por eles a não ser Deus. De vez em quando vemos
na imprensa muitos destes poderosos presos na cadeia e punidos exemplarmente
por desonestidade e falta de integridade, os quais estão sendo punidos por já te
rem enchido a medida da tolerância divina; e por já terem oprimido tantos pobres
e necessitados. Além disso, existe o próprio sistema opressor de governos que só
exigem impostos dos seus cidadãos, e até mesmo sistemas religiosos opressores
que exigem dos fiéis cargas tão pesadas que nem mesmo seus líderes conseguem
carregarem, quanto menos o povo (Mt 23.4). Deus prometeu se levantar agora
mesmo em favor dos pobres afligidos e do gemido dos necessitados.
698 | 6 DE DEZEMBRO
por efeito do desassossego do meu coração.” (SI 38.8). Como Davi, muitos estão
desassossegados e aflitos clamando por socorro! Mas o nosso Deus prometeu
se levantar agora mesmo para socorrê-los! O apóstolo Pedro nos mostrou que
Jesus Cristo também se levantou em favor dos que vivem debaixo do regime
opressor do diabo para libertá-los (At 10.38).
CONCLUSÃO: Deus Pai se levanta em favor dos pobres e necessitados para socorrê-
-los em seu gemido; Deus Filho se levantou do trono e desceu até esta terra para so
correr os que vivem debaixo do jugo dos seus opressores; e o Espírito Santo também
geme conosco com gemidos inexprimíveis para nos socorrer em nossas fraquezas!
7 DE DEZEMBRO
0 MAGNÍFICO EU SOU
Levítico 18.2
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o Magnífico Eu Sou deixa bem claro para
os filhos de Israel quem é o seu verdadeiro Deus, dizendo: “Eu sou o SENHOR,
vosso Deus”. Esse Nome de Deus que já havia sido revelado a Moisés na sarça
ardente, era tão sagrado e reverenciado pelos rabinos Judeus, que, muitos deles
recusavam-se a proferi-lo, de tão Santo que esse Nome é para eles. Alguns se
limitavam a chamá-lo apenas de “HASHEM”, que quer dizer: “O NOME”, ou
“ADONAY”, que quer dizer: “SENHOR”. O verbo “EU SOU” que originou o
Nome “YHAWEH”, produz o passado, o presente e futuro ao mesmo tempo, in
dicando o caráter imutável de Deus, e demonstra a superioridade do seu Nome
acima de qualquer outro nome de divindades locais conhecidas pelos israelitas
e outros povos. “EU SOU”, indica que ELE É. Somente ELE É, mais ninguém.
Traduções que utilizam o pretérito e o futuro para indicar que “Ele era e será”,
não estão dando o sentido perfeito ao termo. Na verdade, passado, presente e
futuro, para Ele são a mesma coisa; ELE É no passado, ELE E no presente, e ELE
É no futuro. ELE sempre É. O “EU SOU” está presente por todas as páginas das
Escrituras Sagradas, como que sempre dizendo a todos nós que confiamos Nele:
“EU SOU o sempre presente meu filho; Eu sempre estarei contigo”. Os estudio
sos das línguas originais da Bíblia o chamam de “EHYEH-ASHER-EHYEH -
EU SOU O QUE SOU” (Êx 3.14). Glórias a Deus!
I. 0 MAGNÍFICO EU SOU NO ANTIGO TESTAMENTO
1. Embora o Magnífico EU SOU só tenha revelado sua identidade a Moisés na
sarça ardente com este Nome (Êx 3.14), Ele já havia se apresentado a Abraão como
EU SOU, dizendo: “EU SOU o teu Escudo, o teu galardão será sobremodo grande”
(Gn 15.1). Ele se apresentou novamente a Abraão como EU SOU, dizendo: “EU
SOU o Deus Todo-Poderoso; anda na minha presença e sê perfeito” (Gn 17.1).
2. Deus também se apresentou a Isaque como EU SOU, dizendo: “EU SOU
o Deus de Abraão, teu pai. Não temas, porque EU SOU contigo; abençoar-te-ei
e multiplicarei a tua descendência por amor de Abraão, meu servo” (Gn 26.25)
3. Ele também disse a Jacó: “EU SOU o Deus de Betei, onde ungiste uma
coluna, onde me fizeste um voto...” (Gn 31.13). Ele novamente disse a Jacó: “EU
SOU o Deus Todo-Poderoso; sê fecundo e multiplica-te; uma nação e multidão
de nações sairão de ti, e reis procederão de ti” (Gn 35.11). Ele disse a Moisés:
“EU SOU o Deus, de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de
Jacó. Moisés escondeu o rosto, porque temeu olhar para Deus” (Êx 3.6).
4. O EU SOU prometeu ser o nosso Médico, dizendo: “EU SOU O SENHOR
QUE TE SARA” (Ex 15.26). Aleluia! Glórias a Deus! O EU SOU ainda nos acal
ma, dizendo: “Aquietai-vos e sabei que EU SOU Deus; sou exaltado entre as
nações, sou exaltado na terra” (SI 46.10).
700 | 7 DE DEZEMBRO
5 .0 EU SOU promete nos ajudar, dizendo: “Não temas, porque EU SOU con
tigo; não te assombres, porque EU SOU o teu Deus; Eu te fortaleço, e te ajudo, e
te sustento com a minha destra fiel” (Is 41.10). O EU SOU ainda reafirma a sua
pré-existência, dizendo: “Ainda antes que houvesse dia, EU SOU; e nenhum há que
possa livrar alguém das minhas mãos; agindo EU, quem o impedirá?” (Is 43.13).
II. O MAGNÍFICO EU SOU NO NOVO TESTAMENTO
1. No Novo Testamento o Magnífico EU SOU se encarnou e veio morar
pessoalmente com os homens (Jo 1.14). Ficamos sabendo que Jesus Cristo é o
mesmo EU SOU em Pessoa que apareceu a Moisés na sarça ardente, quando
confirmou ser o Messias para a Mulher Samaritana, dizendo: “EU o SOU, EU
que falo contigo” (Jo 4.26). Jesus Cristo continuou se manifestando ao mundo
como o EU SOU, dizendo: “EU SOU o pão da vida; o que vem a mim jamais terá
fome; e o que crê em mim jamais terá sede.” (Jo 6.48). Jesus Cristo continuou se
revelando como o EU SOU, dizendo: “EU SOU a luz do mundo; quem me segue
não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida.” (Jo 8.12).
2 . 0 EU SOU que se fez carne e habitou entre nós reafirmou a sua pré-existên-
cia, dizendo: “Em verdade, em verdade vos digo: Antes que Abraão existisse, EU
SOU” (Jo 8.58). Jesus Cristo, o Magnífico EU SOU também diz: “EU SOU a porta.
Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará, e sairá, e achará pastagem.” (Jo 10.7).
3. Jesus Cristo ainda se revela, dizendo: “EU SOU o bom pastor. O bom
pastor dá a vida pelas ovelhas.” (Jo 10.11). O EU SOU se identifica quem é nas
horas mais difíceis de nossas vidas, dizendo: “EU SOU a ressurreição e a vida.
Quem crê em mim, ainda que morra, viverá;” (Jo 11.25). O EU SOU também se
apresentou como: Único Caminho, Única Verdade, e Única Vida, dizendo: “EU
SOU o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” (Jo
14.6). O EU SOU continuou se revelando, dizendo: “EU SOU a videira verda
deira, e meu Pai é o agricultor.” (Jo 15.1).
4. O EU SOU revelou sua identidade a Saulo no caminho de Damasco, di
zendo: “EU SOU Jesus, a quem tu persegues” (At 9.5). Jesus Cristo se apresenta
no Apocalipse como o mesmo EU SOU que havia se revelado a Abraão lá no
passado distante, e Senhor de toda a História, dizendo: “Eu sou o Alfa e Ômega,
diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso.” (Ap
1.8 eG n 17.1).
5. O EU SOU se apresentou a João na Ilha de Patmos, dizendo: “Não Temas;
EU SOU o Primeiro e o Último e Aquele que vive; estive morto, mas eis que es
tou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno” (Ap
1.17-18). O EU SOU nos mostra ser a conclusão de tudo, dizendo: “EU SOU o
Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim” (Ap 22.13).
CONCLUSÃO: O EU SOU mostra a sua Carteira de Identidade a João, dizendo:
“EU, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas às igrejas. EU SOU a
Raiz e a Geração de Davi, a Resplandecente Estrela da manhã” (Ap 22.16). A Bíblia
é uniforme e harmônica. Só existe um Único Deus! O Magnífico EU SOU que se
revelou a Israel na Antiga Aliança, e a todo o mundo na Nova Aliança! (1 Jo 5.20).
701
8 DE DEZEMBRO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela o amor de Deus pela justiça. O
dia 08 de dezembro é lembrado como o Dia da Justiça. Para os advogados, o
Dia da Justiça é simbólico porque representa a aspiração de um sentimento e de
um valor que diariamente todos procuram; embora na prática, os mesmos exis
tem para lutarem pela defesa de direitos de seus clientes, e não necessariamente
para fazerem justiça. As petições iniciais começam invocando uma autoridade
judiciária e terminam pedindo Justiça. O símbolo da Justiça é uma mulher de
olhos vendados com uma espada e uma balança nas mãos, que simboliza a im
parcialidade com a qual a justiça trata os indivíduos em litígio: sem diferenças
entre ricos e pobres, poderosos ou humildes, grandes ou pequenos. A espada
representa a força, prudência, ordem, regra e aquilo que a consciência e a razão
ditam. A balança simboliza a equidade, o equilíbrio, a ponderação, a justeza das
decisões na aplicação da lei, embora, na prática a justiça humana não seja tão
imparcial assim. Entretanto, deixando de lado a mitologia, o verdadeiro Deus
da Justiça é o Deus Todo-Poderoso, o Juiz de toda a terra (Gn 18.25), e não The
mis - a Deusa da justiça para os gregos. Deus é Justo e ama a Justiça (SI 11.7).
O Todo-Poderoso não perverte o direito e nem a justiça. Deus defende a causa
dos pobres e dos injustiçados. Ele promete saciar todos os que têm fome e sede
de justiça (Mt 5.6). A justiça é irmã gêmea da verdade (Pv 12.17). Dessa forma,
a justiça é a manifestação da verdade.
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela o testemunho pessoal que Davi
deu a Saul acerca do Deus do livramento. Davi mostrou perante Saul a fé pura
de um novo convertido diante de um crente velho que já não acreditava mais
na ação divina para livrá-lo do inimigo. Davi acreditava que o Deus que o havia
livrado das garras do urso e do leão, também lhe livraria do gigante Golias. As
coisas que o Senhor já fez por nós em outras ocasiões, serve de curriculum para
acreditarmos que o nosso Deus continuará fazer o que sempre fez por nós. A
palavra “livramento” no hebraico é “yeshua”, e, significa “salvar-se do perigo”,
“escapar do inimigo”, “soltar-se da prisão”, “libertar-se das algemas”, “ser tirado
da dificuldade”, “livrar-se da morte”, ou ficar livre de algum perigo iminente, e
este termo é também o mesmo aplicado para “salvação”. O livramento de certa
forma é uma salvação de algo ou de alguém. O Nosso Deus é Aquele que tanto
nos livra dos perigos nesta vida, como nos salva da condenação eterna. Ele nos
salva e nos livra nesta vida, e também nos livra da tirania de Satanás e nos salva
para a outra vida. O Senhor nos livrará de todos os nossos inimigos.
704 I 9 DE DEZEMBRO
comprovam isso! A Palavra de Deus confirma que o Senhor nos livra de todos os
nossos inimigos, dizendo: “Falou Davi ao SENHOR as palavras deste cântico, no dia
em que o SENHOR o livrou das mãos de todos os seus inimigos e das mãos de Saul.”
(2Sm 22.1).
CONCLUSÃO: O Nosso Deus é Aquele que nos livra de inimigos visíveis e invisíveis,
de inimigos humanos e espirituais. Deus sempre livrou a Israel dos inimigos opres
sores na Antiga Aliança, e continua livrando a Igreja das portas do inferno na Nova
Aliança (Mt 16.18). O Escritor da Carta aos Hebreus afirmou que o Senhor Jesus
Cristo se manifestou para que: “Livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam
sujeitos a escravidão por toda a vida” (Hb 2.15).
10 DE DEZEMBRO
INTRODUÇÃO: Moisés escreveu neste texto sagrado que o nosso Deus é o nosso
louvor, o motivo maior de nossas canções, porque Ele tem feito coisas grandes
e tremendas em nosso favor. Infelizmente, hoje em dia as motivações de mui
tos cantores e compositores para louvarem a Deus têm sido muito distorcidas, e
exaltam a promoção do ser humano, em vez de exaltar o Deus que faz maravi
lhas diante dos nossos olhos. Porém, ao mesmo tempo exaltamos os cantores e
compositores que procuram exaltar a Deus em suas canções, e colocá-lo como o
centro de suas composições. O presente texto enfatiza muito mais ainda do que
compor ou apresentar um louvor ao Senhor, é reconhecer a Deus como o nosso
próprio louvor em pessoa. Deus é o nosso novo louvor, o nosso novo cântico, e
a nossa maior alegria.
706 | 10 DE DEZEMBRO
Deus como o nosso louvor, dizendo: “Louvai ao Senhor, porque é bom e amável
cantar louvores ao nosso Deus; fica-lhe bem o cântico de louvor” (SI 147.1).
708 I 11 DE DEZEMBRO
jamais descarta àqueles que estudam e se especializam no conhecimento cientí
fico e tecnológico para auxiliar na sua grandiosa Obra. Assim como Bezalel foi o
engenheiro do Tabernáculo, Hirão-Abi foi o engenheiro do Templo de Salomão.
3. O primeiro engenheiro civil conhecido pelo nome foi Imhotep. Como
um dos funcionários do faraó Djoser, Imhotep provavelmente projetou e su
pervisionou a construção da Pirâmide de Djoser, uma pirâmide de degraus em
Saqqara, por volta de 2630-2611 a.C. Ele pode também ter sido o responsável
pelo primeiro uso da coluna na arquitetura.
4. A engenharia é a arte de aplicar conhecimentos científicos à criação,
construção, instalação ou aperfeiçoamento de estruturas, máquinas e equi
pamentos para atender às necessidades humanas. Esta arte é adquirida, tanto
pelos estudos, como por inspiração divina. Existem pessoas que já nasceram
com uma determinada aptidão. “Assim, trabalharam Bezalel, e Aoliabe, e todo
homem hábil a quem o Senhor dera habilidade e inteligência para saberem fa
zer toda obra para o serviço do santuário, segundo tudo o que o Senhor havia
ordenado” (Êx 36.1).
709
ção Industrial e que ainda são amplamente utilizadas na atualidade, em diversos
campos como a robótica e a engenharia automóvel. O Farol de Alexandria, as
Pirâmides do Egito, os Jardins Suspensos da Babilônia, a Acrópole de Atenas,
o Parténon, os antigos Aquedutos Romanos, a Via Ápia, o Coliseu de Roma, as
cidades e pirâmides dos antigos Maias, Incas e Astecas, a Grande Muralha da
China, entre muitas outras obras, mantêm-se como um testamento do engenho
e habilidade dos antigos engenheiros militares e civis. O salmista começou a m e
ditar no trabalho humano, e louvou ao Senhor pelas variedades das suas obras (SI
104.23-24). Portanto, Deus deixou tudo à disposição para facilitar a vida huma
na. Mas, infelizmente, alguns usam a engenharia para fazer o mal, e para destruir
a si mesmos, como as invenções de armas nucleares de destruição em massa.
4. A engenharia moderna tem crescido muito, e não se restringe apenas ao
campo civil e militar. Temos engenharia em todos os campos do conhecimento:
engenharia civil, engenharia militar, engenharia mecânica, engenharia eletrôni
ca, engenharia elétrica, engenharia química, engenharia aeroespacial, engenharia
da computação, engenharia da informática, engenharia quântica, e tantos outros
campos da engenharia. A palavra de Deus já havia previsto que: “A ciência se mul
tiplicará” (Dn 12.4). O salmista Davi falou do acompanhamento que o Senhor faz
das obras dos homens, dizendo: “O Senhor olha dos céus; vê todos os filhos dos
homens; do lugar de sua morada, observa todos os moradores da terra, Ele, que
forma o coração de todos eles, que contempla todas as suas obras” (SI 32.13-15).
ANOTAÇÕES
710 | 11 DE DEZEMBRO
12 DE DEZEMBRO
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado o salmista celebra ao Único Deus que opera
maravilhas. Deus é totalmente Maravilhoso. Deus é maravilhoso em sua forma
de criar as coisas no Universo, é Maravilhoso em sua forma de operar milagres,
é Maravilhoso em sua forma de redimir e libertar o seu povo, é Maravilhoso em
sua forma peculiar de trabalhar em favor dos seus filhos. A palavra “maravilha”
no hebraico é “tamah”, e significa “maravilhar-se”; “admirar-se”, ou aquilo que
causa “espanto” ou “admiração”. Outra palavra é “Pala”, que pode ser traduzida
como: “prodígio”, “milagre”, “maravilhas”, “grandezas” e “grandes obras”. Ainda
outro vocábulo é “mophet”, que também significa “prodígio” ou “milagre”. É
usada principalmente para relembrar os poderosos feitos de Deus no Egito com
o propósito de livrar seu povo da escravidão (Êx 15.11). No grego é “semeion”
que nos traz a ideia de um “prodígio” ou um “sinal milagroso”. O que o nosso
Deus faz verdadeiramente causa espanto e admiração às pessoas (At 2.12).
714 I 13 DE DEZEMBRO
14 DE DEZEMBRO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela o momento glorioso em que o Li
vro dos livros foi achado na Casa do Senhor nos dias de Josias, rei de Judá. C e
lebrado no segundo domingo de dezembro, o Dia da Bíblia foi criado em 1549,
na Grã-Bretanha pelo Bispo Cranmer, que incluiu a data no livro de orações do
Rei Eduardo VI. O Dia da Bíblia é um dia especial, e foi criado para que a popu
lação intercedesse em favor da leitura da Bíblia. No Brasil a data começou a ser
celebrada em 1850, quando chegaram da Europa e EUA os primeiros Missio
nários Cristãos Evangélicos. Porém, a primeira manifestação pública aconteceu
quando foi fundada a Sociedade Bíblica do Brasil, em 1948, no Monumento do
Ipiranga, em São Paulo. Nesta data o Brasil inteiro celebra a Palavra de Deus
com várias passeatas, gincanas bíblicas, e leitura pública das Escrituras Sagra
das. A Bíblia foi escrita num período de aproximadamente 1600 anos, por mais
de 40 autores, sendo pessoas das mais variadas profissões e posições sociais,
desde reis e príncipes, médico e advogado, poeta e filósofo, profetas e estadistas,
pastores e agricultores, funcionário público e pescadores, sacerdotes e generais,
juizes e músicos, pecuarista e teólogo, boiadeiro e cientista, etc. Tudo isto para
que a Bíblia se tornasse o Livro de todas as classes sociais e amado por todos,
tendo uma completa harmonia e unidade.
716 I 14 DE DEZEMBRO
tível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente. Pois toda carne é
como a erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva, e cai a sua
flor; a palavra do Senhor, porém, permanece eternamente. Ora, esta é a palavra
que vos foi evangelizada.” (lP e 1.23-25).
5. O apóstolo João ainda descreveu que a força da juventude para vencer
o Maligno se encontra na Palavra de Deus, dizendo: “Jovens, eu vos escreví,
porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e tendes vencido o
Maligno.” ( ljo 2.14). Jesus Cristo conhece a Igreja que prioriza a sua Palavra e
prometeu abrir grandes portas para uma igreja que guarda a sua Palavra, dizen
do: “Conheço as tuas obras — eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta,
a qual ninguém pode fechar — que tens pouca força, entretanto, guardaste a
minha palavra e não negaste o meu nome.” (Ap 3.8).
CONCLUSÃO: O apóstolo João descobriu que Jesus Cristo é a própria Palavra
de Deus em Pessoa e descreveu isso em uma visão, dizendo: “E vi o céu aber
to, e eis um cavalo branco. O que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e
Verdadeiro e julga e peleja com justiça. E os seus olhos eram como chama de
fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito que
ninguém sabia, senão ele mesmo. E estava vestido de uma veste salpicada de
sangue, e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus.” (Ap 19.11-13).
ANOTAÇÕES
717
15 DE DEZEMBRO
718 I 15 DE DEZEMBRO
filhos de Deus? Ou quem encerrou o mar com portas, quando irrompeu da ma
dre; quando eu lhe pus as nuvens por vestidura e a escuridão por fraldas? Quan
do eu lhe tracei os limites, e lhe pus ferrolhos e portas, e disse: até aqui virás e
não mais adiante, e aqui se quebrará o orgulho das tuas ondas?” (Jó 38.4-11).
3. O patriarca Jó descreveu o Senhor como um Arquiteto que conhece
minunciosamente o seu projeto, dizendo: “Porque Ele perscruta até as extre
midades da terra, vê tudo o que há debaixo dos céus. Quando regulou o peso
do vento e fixou a medida das águas; quando determinou leis para a chuva e
caminho para o relâmpago dos trovões, então, viu Ele a sabedoria e a m ani
festou; estabeleceu-a e também a esquadrinhou. E disse ao homem: Eis que o
temor do Senhor é a sabedoria, e o apartar-se do mal é o entendimento” (Jó
28.24-28).
4. Deus é o Arquiteto do Tabernáculo Celestial. Ele desenhou cada peça
do Tabernáculo e entregou a planta a Moisés no Monte Sinai, e lhe ordenou,
dizendo: “Atenta, pois, que o faças conforme o seu modelo, que te foi mostrado
no monte.” (Êx 25.40). Deus elegeu a Bezalel como o arquiteto e engenheiro do
Tabernáculo Terreno e o encheu de habilidade e sabedoria para executar toda
obra (Êx 31.2-5).
5. Foi o próprio Deus quem deu a Davi a planta do Templo do Senhor com
todo o material calculado milimetricamente, o qual entregou a Salomão para
executar a construção do Templo (lC r 28.11-19).
ANOTAÇÕES
720 I 15 DE DEZEMBRO
16 DE DEZEMBRO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado do Salmo 103 nos revela o salmista com toda a
gratidão da sua alma bendizendo ao Senhor por todos os benefícios recebidos, e nes
te versículo especifico somos informados que o Deus que servimos é quem perdoa
todas as nossas iniquidades e sara todas as nossas enfermidades. Ao nos perdoar de
todas as nossas iniquidades, Deus sara a nossa alma, e ao nos curar de todas as nos
sas enfermidades, Deus sara o nosso corpo. Deus é especialista em sarar as doenças
da alma e as doenças do corpo. Vivemos em uma sociedade afetada pelo stress, pela
depressão, pela opressão, pela culpa, e por outros tipos de sintomas de ordem física
e psíquica que afetam tanto o corpo como a alma e o bem estar das pessoas. Entre
tanto, o nosso Deus nos sara das enfermidades físicas, psicossomáticas, patológicas e
espirituais. É o Senhor quem te sara hoje de todas as tuas enfermidades.
CONCLUSÃO: O nosso Deus é quem perdoa todas as nossas iniquidades e sara to
das as nossas enfermidades. Ele é quem da cova redime a nossa vida e nos coroa de
graça e misericórdia. Ele é quem farta de bens a nossa velhice e renova a nossa moci
dade e o nosso vigor físico e espiritual como a águia (SI 103.3-5).
722 | 16 DE DEZEMBRO
17 DE DEZEMBRO
724 I 17 DE DEZEMBRO
18 DE DEZEMBRO
725
sua condução na antiguidade, dizendo: “Em toda a angústia deles, foi ele angus
tiado, e o Anjo da sua presença os salvou; pelo seu amor e pela sua compaixão,
ele os remiu, os tomou e os conduziu todos os dias da antiguidade.” (Is 63.9).
5 .0 Senhor se moveu novamente de compaixão para com o seu povo e pro
meteu não rejeitar para sempre os filhos dos homens, dizendo: “O Senhor não
rejeitará para sempre; pois, ainda que entristeça a alguém, usará de compaixão
segundo a grandeza das suas misericórdias; porque não aflige, nem entristece
de bom grado os filhos dos homens.” (Lm 3.31-33).
726 | 18 DE DEZEMBRO
19 DE DEZEMBRO
ANOTAÇÕES
728 I 19 DE DEZEMBRO
20 DE DEZEMBRO
CONCLUSÃO: Que possamos agradecer ao Senhor a cada dia pela sua bondade
para conosco, e usar também de bondade para com o nosso próximo. O Senhor pro
meteu nos saciar com a sua bondade, dizendo: “Saciarei de gordura a alma dos sa
cerdotes, e o meu povo se fartará com a minha bondade, diz o SENHOR.” (Jr 31.14)
730 | 20 DE DEZEMBRO
21 DE DEZEMBRO
732 | 21 DE DEZEMBRO
22 DE DEZEMBRO
IV. PODEROSO
1. Uma pessoa poderosa é alguém que tem muito poder em suas mãos.
734 | 22 DE DEZEMBRO
Entretanto, o nosso Deus é ainda mais do que Poderoso, Ele é o Deus Todo
Poderoso. Ele mesmo se identificou a Abraão, dizendo: “Eu sou o Deus Todo-
-Poderoso; anda na minha presença e sê perfeito.” (Gn 17.1).
2. O Patriarca Jacó já havia abençoado seu filho José através desta Divinda
de Poderosa, dizendo: “0 seu arco, porém, permanece firme, e os seus braços
são feitos ativos pelas mãos do Poderoso de Jacó, sim, pelo Pastor e pela Pedra
de Israel, pelo Deus de teu pai, o qual te ajudará, e pelo Todo-Poderoso, o qual
te abençoará com bênçãos dos altos céus, com bênçãos das profundezas, com
bênçãos dos seios e da madre...” (Gn 49.24-26).
3. O salmista Davi também nos revelou quem é esse Poderoso Deus, di
zendo: “Quem é o Rei da Glória? O SENHOR, forte e poderoso, o SENHOR,
poderoso nas batalhas.” (SI 24.8). O apóstolo Paulo ainda nos revelou a capaci
dade infinita desse Poderoso Deus fazer coisas grandes, dizendo: “Ora, àquele
que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou
pensamos, conforme o seu poder que opera em nós, a ele seja a glória, na igreja
e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém!” (Ef 3.20).
V. TEMÍVEL
1. Uma pessoa temível é alguém que impõe respeito não só pelo poder que
possui, como também pela autoridade moral que exerce. O nosso Deus é Temí
vel tanto pelo seu imensurável poder, como também pela sua pureza e santidade
(Is 6.1-8). Só a presença de Deus no lugar já causa temor nas pessoas. O próprio
Jacó teve esta sensação após a visão da grande escada celestial, dizendo: “Na
verdade, o SENHOR está neste lugar, e eu não o sabia. E, temendo, disse: Quão
temível é este lugar! É a Casa de Deus, a porta dos céus.” (Gn 28.16-17).
2. Moisés revela o Deus Temível que impõe temor em todos os inimigos de
Israel, dizendo: “Não te espantes diante deles, porque o SENHOR, teu Deus, está
no meio de ti, Deus grande e temível.” (Dt 7.21).
3. A Bíblia revela que, além de ser Temível, Deus fez até o rei Davi também
temível pelos seus inimigos, dizendo: “Assim se espalhou o renome de Davi por
todas aquelas terras; pois o SENHOR o fez temível a todas aquelas gentes.” (lC r
14.17). Davi devolveu a honra ao único Deus Temível, dizendo: “Porque grande
é o SENHOR e mui digno de ser louvado, temível mais do que todos os deuses.”
(lC r 16.25).
CONCLUSÃO: O Nosso Deus é o Deus dos deuses, o Senhor dos senhores, o
Rei dos reis, o Grande Deus, o Poderoso Deus, e o Temível Deus. Não temas! Se
aquiete, porque Ele é Deus! Neemias encorajou o povo contra os seus inimigos
pelo Deus Temível, dizendo: “Não os temais; lembrai-vos do Senhor, grande e
temível, e pelejai pelos vossos irmãos, vossos filhos, vossas filhas, vossa mulher
e vossa casa.” (Ne 4.14).
23 DE DEZEMBRO
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o grande monoteísta Moisés deixa bem cla
ro para os filhos de Israel que não há outro semelhante a Deus. Israel foi uma
nação que se formou no meio do politeísmo egípcio, onde se adorava diversos
deuses, e acreditavam existir um “deus” para cada situação da vida. Essa ideia
foi passando para os demais povos pagãos, já era assim na Babilônia, na Grécia,
em Roma, e ainda hoje existe esta falsa ideia em muitas nações. Infelizmente, até
numa parte do Cristianismo se acredita que haja um tipo de “santo” para cada
situação da vida, o que não deixa de ser uma reprodução disfarçada do que acon
tece no paganismo. Entretanto, a Bíblia deixa muito claro em suas páginas sagra
das que não há outro deus além do nosso Deus. Em vez de pedir a São Judas, o
“santo das causas impossíveis”, porque não pedir diretamente ao Deus que faz o
impossível? (Mt 19.26); em vez de pedir a “santo” Expedito, o “santo das causas
urgentes”, porque não pedir ao Pai em Nome de Jesus Cristo? (Jo 14.13-14). Não
precisamos de “santos” intermediários e nem muito menos de “divindades” me
nores para conseguir as coisas, se já temos Jesus Cristo, o Único Mediador entre
Deus e o homem (lT m 2.5).
736 I 23 DE DEZEMBRO
que disser blasfêmia contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego seja
despedaçado, e as suas casas sejam feitas em monturo; porque não há outro
deus que possa livrar como este.” (Dn 3.29).
CONCLUSÃO: Não há outro deus além do nosso Deus. Deus é Único, e quando se
diz Único, se exclui naturalmente qualquer outro. Israel foi tentado por várias vezes
a abandonar o Único Deus, e sofreu quase a sua eliminação de debaixo dos céus, se
não fosse a aliança incondicional, irrevogável e irretratável feita com os patriarcas
(2Rs 13.23). O apóstolo Judas escreveu uma das mais lindas doxologias sobre o Úni
co Deus, dizendo: “Ao único Deus, nosso Salvador, mediante Jesus Cristo, Senhor
nosso, glória, majestade, império e soberania, antes de todas as eras, e agora, e por
todos os séculos. Amém!” (Jd 1.25)
24 DE DEZEMBRO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela o momento que nasceu os dois
filhos de José: Manassés e Efraim, e como cada filho que nasceu lhe trouxe im
portantes lições espirituais. Quando Manassés nasceu, José disse: “Deus me fez
esquecer de todo o meu trabalho e de toda a casa de meu pai”; e, quando Efraim
nasceu, José disse: “Deus me fez crescer na terra da minha aflição” Manassés
significa: “Esquecimento” ou “O que me faz esquecer”, e Efraim, significa “Fru
tífero” ou “Duplamente Frutífero”. Porém, José sempre colocou Deus na frente:
Deus me fez esquecer, e Deus me fez crescer. Com o nascimento de Manassés,
Deus fez José esquecer do seu sofrimento; e com o nascimento de Efraim, Deus
fez José prosperar na terra da sua aflição. O Deus que servimos é especialista
em transformar o mal em bem, e em converter maldição em benção. Os irmãos
de José venderam ele como escravo para o Egito desejando seu mal e sua mal
dição; porém, o Deus de José transformou todas as coisas desfavoráveis a José
em bênçãos e prosperidade.
738 | 24 DE DEZEMBRO
3.13). Como diz um velho ditado: “Quem vive de passado é museu”. Precisamos
esquecer das coisas que para traz ficam e prosseguir para o nosso alvo maior
que é Jesus Cristo (Hb 12.2).
ANOTAÇÕES
25 DE DEZEMBRO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela o momento em que o anjo do Se
nhor anunciou com alegria e entusiasmo o Nascimento de Jesus Cristo - O Sal
vador do mundo. O “Natal” celebra o nascimento de Cristo em todo o mundo.
Para alguns historiadores, a data comemorada deveria ser no dia 14 de abril e
não no dia 25 de dezembro. Entretanto, o foco não está em qual dia, ou em qual
mês; mas sim, no Aniversariante. O Natal é a Festa mais importante do Calen
dário Mundial, principalmente, o Calendário Ocidental. O Natal é a “Festa das
Luzes”, bilhões de lâmpadas são acesas no mundo inteiro iluminando as casas,
as ruas, as avenidas, e os shopping centers das cidades. Tudo isso combina com
Jesus Cristo, a Verdadeira Luz que ilumina a todo homem (Jo 1.9).
740 | 25 DE DEZEMBRO
5. A postura dos Cristãos nesta data deve ser a mesma que o Anjo do Se
nhor comunicou aos pastores de Belém: “Não temais, porque eis aqui vos trago
novas de grande alegria, que será para todo o povo, pois, na cidade de Davi, vos
nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor. (Lc 2.10-11). Portanto, o Natal
celebra a Jesus Cristo, o Salvador, e não o Papai Noel.
II. A IMPORTÂNCIA DO NATAL PARA O MUNDO CRISTÃO
1. No Natal, todas as pessoas ficam mais solidárias e generosas. Esse “espí
rito natalino” combina com a generosidade de Jesus Cristo para com todas as
pessoas. A própria prática de se distribuir presentes e receber presentes tem sua
origem na visita que os Magos fizeram ao Menino Jesus, lhe dando três tipos de
presentes: Ouro, Incenso e Mirra (Mt 2.11). O Ouro simbolizava a sua Glória
e Realeza; o Incenso simbolizava a sua Divindade; e a Mirra simbolizava o seu
sofrimento por todos os pecadores.
2. Portanto, o Natal celebra o Nascimento de Cristo, o Salvador do Mundo, a
Luz do Mundo, e a Paz que o mundo precisa. “Glória a Deus nas maiores alturas,
e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem.” (Lc 2.14). O profeta Isaías
havia previsto o nascimento miraculoso de Jesus Cristo através de uma virgem,
dizendo: “Portanto, o Senhor mesmo lhes dará um sinal: eis que a virgem con
ceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel.” (Is 7.14). “Emanuel” quer
dizer: “Deus Conosco”. O nascimento de Jesus Cristo marcou a chegada da pre
sença do próprio Deus em Pessoa no seio da humanidade (Mt 1.18-23).
3. O profeta Messiânico ainda mencionou os títulos divinos do Menino-
-Deus, o Emanuel, dizendo: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos
deu. O governo está sobre os seus ombros, e o seu nome será: “Maravilhoso
Conselheiro”, “Deus Forte”, “Pai da Eternidade”, “Príncipe da Paz” (Is 9.6).
4. O profeta Miquéias já havia profetizado o exato local do nascimento de
Jesus Cristo, o Emanuel, dizendo: “E você, Belém-Efrata, que é pequena demais
para figurar como grupo de milhares de Judá, de você me sairá aquele que há de
reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da
eternidade.” (Mq 5.2).
5. O anjo do Senhor foi muito claro em revelar o exato local que Cristo
nasceu, dizendo: “Não tenham medo! Estou aqui para lhes trazer boa-nova de
grande alegria, que será para todo o povo: é que hoje, na cidade de Davi, lhes
nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2.10-11). A cidade de Davi, todo o
mundo sabe que é Belém (ISm 16.18). Além, de revelar que Jesus Cristo nasceu
em Belém, o anjo do Senhor ainda nos trouxe três revelações acerca do Menino
Jesus que havia acabado de nascer: I a- Ele é o Salvador (Veio salvar o mundo);
2a- Ele é o Cristo (O Messias de Israel); e, 3a- Ele é o Senhor (YHAWEH - O
Senhor do Universo!).
CONCLUSÃO: Celebremos, pois, esta bonita festa com muita Paz, Alegria,
Amor, Fraternidade, Luz, e Generosidade para com os menos favorecidos. E,
não esqueçamos que Jesus Cristo é o Verdadeiro sentido do Natal. Ele é o m o
tivo maior da nossa Alegria.
26 DE DEZEMBRO
742 | 26 DE DEZEMBRO
pois com mão forte o SENHOR vos tirou de lá; portanto, não comereis pão
levedado.” (Êx 13.3). Israel é aconselhado a lembrar-se do dia de sua libertação
da escravidão do Egito. Da mesma forma, Jesus Cristo estabeleceu o memorial
da Santa Ceia para que sempre possamos nos recordar de sua obra redentora
na Cruz do Calvário para nos redimir dos nossos pecados (Lc 22.19-20 e 1 Co
11.23-26).
2. Moisés escreveu que devemos nos lembrar de que o Senhor é quem nos
dá forças para adquirimos riquezas e prosperarmos em tudo o que fazemos (Dt
8.18). Israel também deveria se lembrar que haviam sido escravos na terra do
Egito, e isso levaria eles a respeitarem os estrangeiros (Dt 15.15).
4. O sábio Salomão nos aconselhou, dizendo: “Lembra-te do teu Criador
nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos
dos quais dirás: Não tenho neles prazer;” (Ec 12.1). O profeta Malaquias tam
bém aconselhou aos filhos de Israel, dizendo: “Lembrai-vos da Lei de Moisés,
meu servo, a qual lhe prescreví em Horebe para todo o Israel, a saber, estatutos
e juízos.” (Ml 4.4).
5. O apóstolo Paulo aconselhou a Timóteo e a todos nós, dizendo: “Lem
bra-te de Jesus Cristo, ressuscitado de entre os mortos, descendente de Davi,
segundo o meu evangelho;” (2Tm 2.8).
ANOTAÇÕES
27 DE DEZEMBRO
EU ESTOU CONTIGO
Gênesis 28.15
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado revela o momento marcante em que Jacó
teve a sua primeira experiência pessoal com Deus. Jacó havia se apartado de
seus pais para fugir de seu irmão Esaú para uma terra distante onde morava os
seus avós maternos. Entretanto, Deus se revelou a Jacó naquela famosa visão da
grande escada que ligava a terra ao céu e anjos de Deus subiam e desciam por
ela e perto dele estava o Senhor que se apresentou como o Deus de seus pais
e lhe fez grandiosas promessas. Em momento de solidão e fuga, quando Jacó
pensava que estava sozinho, o Senhor lhe assegurou a sua presença. O Senhor
prometeu a Jacó sua presença, sua proteção, o retorno a sua terra, sua assistên
cia e sua garantia no cumprimento das suas promessas. Deus é maravilhoso e se
revela a nós nos momentos mais cruciais das nossas vidas.
I. SUA PRESENÇA
1. A primeira coisa que o Senhor garantiu a Jacó neste texto foi a sua presença
pessoal, dizendo: “Eis que eu estou contigo...” (Gn 28.15). Não existe consolo maior
para o peregrino que caminha por este mundo do que a presença do Deus Vivo. Jacó
pensava que estava sozinho, mas Deus lhe assegurou a sua própria presença pessoal.
2. O texto sagrado não deixa dúvida da presença pessoal do Senhor com Jacó,
dizendo: “Perto dele estava o SENHOR...” (Gn 28.13). Jacó viu anjos de Deus su
bindo e descendo pela escada, mas perto dele estava o Senhor. O Senhor está perto
de nós (Fp 4.5). O Senhor também garantiu sua presença pessoal a Paulo, dizendo:
“Não temas; pelo contrário, fala e não te cales; porquanto eu estou contigo, e nin
guém ousará fazer-te mal, pois tenho muito povo nesta cidade.” (At 18.9-10).
II. SUA PROTEÇÃO
1. A segunda coisa que o Senhor prometeu a Jacó neste texto foi a sua pro
teção, dizendo: “te guardarei por onde quer que fores...” (Gn 28.15). Sem a pro
teção divina o homem não chega a lugar nenhum.
2. Só a proteção do Senhor nos faz chegar ao porto seguro. O salmista nos
revela isso, dizendo: “Então, se alegram com a bonança; e ele, assim, os leva ao
porto desejado.” (SI 107.30). O Senhor também assegurou a sua proteção ao
profeta Jeremias, dizendo: “Pelejarão contra ti, mas não prevalecerão; porque eu
sou contigo, diz o SENHOR, para te livrar.” (Jr 1.19).
III. O RETORNO A SUA TERRA
1. A terceira coisa que o Senhor assegurou a Jacó foi o retorno à sua terra,
dizendo: “e te farei voltar a esta terra...” (Gn 28.15). Talvez Jacó tivesse medo de
nunca mais voltar a terra de seus pais. Entretanto, Deus lhe garantiu o retorno. A
Bíblia revela o momento que o próprio Senhor ordenou que Jacó retornasse a sua
744 I 27 DE DEZEMBRO
terra, dizendo: “Torna à terra de teus pais e à tua parentela; e eu serei contigo.”
(Gn 31.3). Tudo tem o seu tempo determinado por Deus (Ec 3.1). Após 20 anos
servindo ao seu desonesto tio e sogro Labão, Jacó recebeu a orientação de Deus
para retornar a sua terra a fim de trazer estabilidade a sua família (Gn 31.38-42).
2. Deus foi tão fiel e maravilhoso para com Jacó que o fez retornar para a
sua terra cheio de riquezas (Gn 30.43). A benção do Senhor é que enriquece
(Pv 10.22). A habilidade de Jacó para gerar riquezas foi importante; porém, a
benção do Senhor foi determinante para a prosperidade de Jacó (Gn 30.37-43
e Gn 31.6-13). A Bíblia ainda nos revela que Jacó estava bem acompanhado no
retorno à sua terra (Gn 32.1-2).
IV. SUA ASSISTÊNCIA
1. A quarta coisa que o Senhor assegurou a Jacó neste texto foi a sua as
sistência permanente, dizendo: “porque te não desampararei...” (Gn 28.15). O
nosso Deus prometeu sua assistência o tempo todo. Nunca estamos desampa
rados. O Senhor prometeu sua assistência permanente ao seu povo, dizendo:
“O SENHOR é quem vai adiante de ti; ele será contigo, não te deixará, nem te
desamparará; não temas, nem te atemorizes.” (Dt 31.8).
2. O apóstolo Paulo testemunhou da assistência que recebeu do Senhor, dizen
do: “Na minha primeira defesa, ninguém foi a meu favor; antes, todos me aban
donaram. Que isto não lhes seja posto em conta! Mas o Senhor me assistiu e me
revestiu de forças, para que, por meu intermédio, a pregação fosse plenamente cum
prida, e todos os gentios a ouvissem; e fui libertado da boca do leão.” (2Tm 4.16-17).
V. SUA GARANTIA NO CUMPRIMENTO DAS PROMESSAS
1. A quinta coisa que o Senhor garantiu a Jacó neste texto sagrado foi o cum
primento fiel das suas promessas, dizendo: “até cumprir eu aquilo que te hei re
ferido.” (Gn 28.15). Deus deu a Jacó a certeza de cumprir todas as promessas que
lhe fez. Deus não só nos faz as promessas, como também assegura o cumprimento
das suas promessas. Deus sempre estava renovando às suas promessas a Jacó (Gn
35.9). Deus está outra vez renovando às suas promessas em nossas vidas!
2. O Senhor garantiu infalivelmente o cumprimento das suas promessas, di
zendo: “Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se
arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o
cumprirá?” (Nm 23.19). O Senhor ainda assegurou o cumprimento infalível de suas
promessas, dizendo: “Assim diz o SENHOR Deus: Não será retardada nenhuma das
minhas palavras; e a palavra que falei se cumprirá, diz o SENHOR Deus.” (Ez 12.23).
CONCLUSÃO: O Deus de Jacó é o nosso Refúgio (SI 46.11). Todos nós de certa
maneira nos identificamos com Jacó, e contamos com a presença pessoal do
Senhor conosco, com sua proteção, com sua assistência, e com a garantia do
cumprimento de todas as suas promessas em nossas vidas. “Bem-aventurado
aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio, cuja esperança está no SENHOR,
seu Deus,” (SI 146.5).
28 DE DEZEMBRO
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado nos revela o momento em que Jesus Cristo
elogiou o caráter de Natanael. Uma pessoa que tem caráter é exatamente uma
pessoa que tem a marca da sinceridade em sua vida. Uma pessoa de caráter é
alguém que anda sem máscara, porque não tem nada para esconder. É uma
pessoa transparente e leal com as demais pessoas em sua volta. Jesus Cristo não
se ilude com a aparência externa das pessoas; Ele olha para a beleza interior das
pessoas. Ele olhou para Natanael e seus olhos fizeram rapidamente um Raio X
do caráter de Natanael, e o resultado foi um diagnóstico positivo de um homem
sincero em que não havia engano.
746 | 28 DE DEZEMBRO
ficava o ardil, a fraude, o engano, a astúcia, as malícias, as artimanhas e as más
ações. O oposto de “dolus”, temos “alethéia”, que é a verdade, a qual se opõe a
“apate”, o engano, e a “pseudeia”, a mentira (2Co 13.8).
2. Na mitologia grega, “apate” era um espírito que personificava o engano,
o dolo e a fraude; e, foi junto com o seu correspondente masculino “dolos” (o
espírito das ardilosidades), um dos espíritos que saíram da famosa “Caixa de
Pandora”. O primeiro personagem a agir com engano na Bíblia foi a serpente
quando a própria mulher respondeu ao Senhor, dizendo: “A serpente me enga
nou, e eu comi.” (Gn 3.13).
3. Esaú declarou ao seu pai Isaque que seu irmão Jacó já o havia enganado
duas vezes (Gn 27.36). Por causa de sua astúcia, Jacó ficou negativamente marca
do nas Escrituras como enganador, em parte, devido também ao próprio signifi
cado de seu nome “Jacó”, que significa “suplantador” ou “enganador”. O próprio
Jacó declarou as suas mulheres que Labão, o seu sogro já o havia enganado dez
vezes mudando o seu salário. Pra enganar Jacó tinha que ser “mestre” na arte de
enganar; e Labão era “mestre” na arte de enganar às pessoas (Gn 31.7).
4. O patriarca Jó defendeu a sua sinceridade, dizendo: “Se andei com vai
dade, e se o meu pé se apressou para o engano (pese-me em balanças fiéis, e
saberá Deus a minha sinceridade);” (JÓ31.5-6). O rei Davi descreve a felicidade
do homem sem engano que: “Bem-aventurado o homem a quem o SENHOR
não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano.” (SI 32.2).
5. A Palavra de Deus afirma que: “O que usa de engano não ficará dentro
da minha casa; o que profere mentiras não estará firme perante os meus olhos.”
(SI 101.7). O profeta Jeremias descreveu o verdadeiro Raio X que o Senhor rea
liza no coração das pessoas, dizendo: “Enganoso é o coração, mais do que to
das as coisas, e perverso; quem o conhecerá? Eu, o SENHOR, esquadrinho o
coração, eu provo os pensamentos; e isso para dar a cada um segundo os seus
caminhos e segundo o fruto das suas ações.” (Jr 17.9-10).
CONCLUSÃO: Aprendemos através da vida de Natanael a sermos pessoas de
caráter e integridade, abandonando toda a malícia e todo o engano, e seguirmos
o exemplo de Cristo que nunca pecou e nem se achou engano na sua boca.
ANOTAÇÕES
29 DE DEZEMBRO
TE VI EU DEBAIXO DA FIGUEIRA
João 1.48
I. A IMPORTÂNCIA DA FIGUEIRA
1. A figueira é uma árvore originária do Oriente, e muito abundante na
Ásia e na Europa. Sua altura chega a atingir cerca de 9 metros, de acordo com
a espécie. Se for bem cuidada, uma figueira chega a durar muitos séculos. A
figueira em algumas culturas é também símbolo do conhecimento; é tanto que,
para alguns estudiosos a árvore do conhecimento lá no Jardim do Éden era uma
figueira, onde Adão e Eva fizeram vestimentas de folhas de figueira para cobri
rem a sua nudez (Gn 3.7).
2. Moisés escreveu que a terra que o Senhor havia prometido aos filhos de
Israel era “terra de trigo e cevada, de vides, figueiras e romeiras; terra de olivei
ras, abundante de azeite e mel;” (Dt 7.8). Jotão, o filho de Gideão citou a figueira
como uma árvore conhecida pela doçura e pelo seu bom fruto (Jz 9.10-11).
3. A Bíblia afirma que: “Judá e Israel habitavam seguros, cada um debaixo da
sua videira e debaixo da sua figueira, desde Dã até Berseba, todos os dias de Salo
mão” (lR s 4.25). Esta expressão revela um período de muita paz e prosperidade
no reinado de Salomão. O sábio Salomão afirmou também que: “O que guarda a
figueira comerá do seu fruto; e o que vela pelo seu senhor será honrado.” (Pv 27.8).
4. O Senhor prometeu um novo tempo de paz e prosperidade ao seu povo
restaurado, dizendo: “Mas assentar-se-á cada um debaixo da sua videira e de-
748 | 29 DE DEZEMBRO
baixo da sua figueira, e não haverá quem os espante, porque a boca do SENHOR
dos Exércitos o disse.” (Mq 4.4).
5. O profeta Ageu mostra que o período da escassez econômica já passou,
dizendo: “Há ainda semente no celeiro? Nem a videira, nem a figueira, nem a
romeira, nem a oliveira têm dado os seus frutos; mas desde este dia vos aben
çoarei.” (Ag 2.19). O Senhor confirmou um novo tempo de paz e prosperidade
para o seu povo, dizendo: “Naquele dia, diz o SENHOR dos Exércitos, cada um
de vós convidará o seu companheiro para debaixo da videira e para debaixo da
figueira.” (Zc 3.10). Jesus Cristo nos aconselhou, dizendo: O lh a i para a figueira
e para todas as árvores.” (Lc 21.29).
A NECESSIDADE DO DESPERTAMENTO
Juizes 5.12
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado faz parte de uma das citações do belo
Cântico de Débora. O que nos chama atenção são as quatro vezes em que
ela utiliza a expressão: “Desperta”. A palavra “despertar” significa sair do
sono, do estado dormente; acordar, espertar, sair do estado de torpor ou de
inércia; readquirir força ou atividade. Existem alguns tipos de sonolências
que devemos despertar: O sono da imprudência: A sonolência de Sansão
(Jz 16.19). “Tal sono lhe custou a moral, honra, força e pôr fim a própria vida”.
O sono da indiferença: A sonolência de Jonas (Jn 1.5). “Tal sono lhe custou
tensas tempestades e terríveis prejuízo aos que estavam em sua companhia”.
O sono da displicência: A sonolência dos apóstolos (Lc 22.43-46). “Tal sono
lhe custaram o privilégio de contemplarem uma visão celestial e angelical”. O
sono da distração: A sonolências de Êutico (At 20.09). “Tal sono lhe custou
uma horrível queda e consequentemente sua própria vida”. Deus quer que
acordemos do sono do comodismo e nos despertemos para fazermos algo
para o seu reino aqui na terra. Podemos experimentar um despertamento
pessoal, social e espiritual.
750 | 30 DE DEZEMBRO
celebrou o seu doce sono, dizendo: “Sobre isto despertei e olhei, e o meu sono
foi doce para mim.” (Jr 31.26).
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o apóstolo Paulo nos estimula a termos ou
sadia para falar do Evangelho de Cristo por causa dos fundamentos da nossa es
perança. No dia 31 de dezembro de cada ano se comemora o Dia da Esperança.
Nada melhor do que celebrar a esperança no último dia do ano para continuarmos
na expectativa de dias melhores em um novo ano que se aproxima. A esperança é
uma das três virtudes mais importantes do Cristianismo em que a Palavra de Deus
coloca ao lado da fé e do amor (2Co 13.13). A palavra “esperança” no hebraico é
“tikvah” que pode ser interpretada como um “Olhar esperançosamente em uma di
reção particular”; e isto para o cristão aponta para um olhar em direção ao Senhor
Jesus Cristo, a nossa esperança (SI 39.7 e Cl 1.27). Já na língua grega o vocábulo
“elpis”, que nos traz a ideia de “permanecermos confiantes em uma promessa”. A
esperança do cristão está fundamentada nas promessas que o Senhor Jesus Cristo
nos fez através da sua Santa Palavra. Paulo chama a nossa esperança em Cristo de
“boa” (2Ts 2.16) e “bendita” (Tt 2.13). O Escritor da Carta aos Hebreus chama esta
esperança de “âncora da alma” (Hb 6.17-18), e de “esperança superior” (Hb 7.19);
e o apóstolo Pedro chama de “viva esperança” (lPe 1.3). A grande questão é em
quem está fundamentada a nossa esperança. A mensagem central tanto da Antiga
como da Nova Aliança aponta para o Senhor Deus como a nossa Ünica Esperança.
752 | 31 DE DEZEMBRO
dizendo: “Bendito o homem que confia no SENHOR e cuja esperança é o SE
NHOR.” (Jr 17.7). Portanto, o Senhor é a Fonte da Esperança do seu povo desde
a Antiga Aliança (Jr 14.8 e Jr 17.13).
754 |
Eclesiastes 10 .1 9.............................243 Marcos 6 .3 ...................................... 162 1 Coríntios 1 5 .3 -4 .............................220
Eclesiastes 1 1 ,9 ............................... 457 Lucas 1 .3 0 ........................................ 222 1 Coríntios 1 5 .5 7 ............................ 263
Eclesiastes 1 2 ,1 2 .............................618 Lucas 1 5 .2 0 ......................................291 1 Coríntios 1 6 .1 3 ..............................297
Eclesiastes 7 .1 8 ............................... 164 Lucas 2 .1 1 ........................................ 740 1 Coríntios 1 6 .1 5 ..............................538
Eclesiastes 9 .9 .................................... 93 Lucas 4 . 8 .......................................... 586 1 Coríntios 1 6 .9 ................................... 59
Cântico dos Cânticos 1 .2 ............... 212 Lucas 5 .1 0 ........................................367 1 Coríntios 4 .1 -2 ............................... 439
Cântico dos Cânticos 4 .7 ............... 170 João 1 .1 6 ............................................. 19 1 Coríntios 4 .1 7 .................................524
isaías 1 .1 9 ......................................... 383 João 1 .4 7 ...........................................746 1 Coríntios 5 .7 ................................... 214
Isaías 2 1 .1 4 .......................................168 João 1 .4 8 ...........................................748 1 Coríntios 8 .6 ................................... 239
Isaías 3 .1 0 ......................................... 172 João 1 0 .1 1 ........................................ 329 1 Coríntios 9 .1 6 ................................ 520
Isaías 3 3 .6 ......................................... 174 João 1 1 .3 .............................................89 2Coríntios 1 2 .9 .................................247
Isaías 4 0 .2 9 ..................................... 108 João 1 4 .1 6 ........................................ 309 2Coríntios 3 .1 2 ................................ 752
Isaías 4 1 .9 ............................................80 João 1 5 .1 ...........................................427 2Coríntios 3 .1 7 ................................... 25
Isaías 4 9 .1 ............................................51 João 1 5 .1 3 ........................................ 228 2Coríntios 3 .1 8 ................................... 27
Isaías 5 5 ,3 ......................................... 572 João 1 6 .3 3 ....................................... 377 2Coríntios 7 ,6 ...................................528
Isaías 5 9 .2 0 .......................................661 João 5 .3 9 ......................................... 234 Gálatas 3 .1 ........................................ 651
Isaías 6 2 .6 ......................................... 261 João 7.50-51 ................................... 546 Gálatas 5 .1 ........................................ 251
Isaías 6 4 .4 ............................................82 João 8 .3 6 ......................................... 273 Gálatas 5 .1 ........................................ 397
Jeremias 1 7 .8 ..................................435 Atos 1 2 .2 4 ........................................ 558 Gálatas 5 ,1 6 ........................................85
Jeremias 2 . 2 .................................... 742 Atos 1 4 .2 7 ........................................ 235 Gálatas 6 .1 4 ......................................524
Jeremias 2 2 .2 9 ............................... 230 Atos 1 6 .1 4 ........................................ 140 Gálatas 6 .6 ........................................ 588
Jeremias 2 9 .1 1 ............................... 176 Atos 1 7 .1 ...........................................670 Efésios 1 . 1 ........................................ 655
Jeremias 3 3 ,1 3 ............................... 542 Atos 1 7 .1 8 ........................................ 465 Efésios 2 . 1 6 ..................................... 467
Jeremias 3 3 .6 .................................... 29 Atos 1 7 .2 5 ........................................ 504 Efésios 2 . 1 9 ..................................... 486
Lamentações 5 .2 1 .......................... 365 Atos 1 7 .2 6 ........................................ 672 Efésios 2 . 4 ........................................253
Ezequiel 3 .2 2 .................................... 178 Atos 1 8 .1 ...........................................645 Efésios 3 .1 7 -1 9 ............................... 497
Daniel 1 0 .1 9 ..................................... 387 Atos 1 8 .2 -3 .......................................534 Efésios 4 , 1 3 ..................................... 620
Daniel 1 1 .3 2 ......................................180 Atos 1 8 .2 4 ...........................................61 Efésios 4 .1 5 -1 6 ............................... 562
Daniel 6 .4 .......................................... 548 Atos 1 8 .2 4 ........................................ 530 Efésios 4 . 2 5 ......................................188
Oseias 2 .1 5 .......................................182 Atos 1 9 .9 ...........................................154 Efésios 4 . 3 ........................................625
Joel 2 ,2 6 ............................................184 Atos 2 .1 -4 ......................................... 315 Efésios 6 . 1 ........................................449
Amós 9 .1 1 ......................................... 186 Atos 2 6 .1 9 ........................................ 568 Fílipenses 1 . 1 ................................... 657
Jonas 2 . 7 ...........................................192 Atos 6 . 7 .............................................554 Filípenses 2 . 2 ................................... 576
Miqueias 5 .4 ......................................194 Atos 6 . 7 .............................................674 Fílipenses 3 .1 4 ................................ 255
Miqueias 7 ,7 ........................................65 Atos 8 .1 4 ...........................................676 Fílipenses 4 .1 3 ................................ 379
Naum 1 .7 .......................................... 196 Atos 8 .3 0 -3 1 .................................... 514 Fílipenses 4 .1 9 ...................................75
Habacuque 3 . 6 .................................198 Atos 9 . 1 0 ...........................................532 Fílipenses 4 . 2 ...................................536
Obadias 1 .1 7 .................................... 190 Atos 9 . 3 4 .......................................... 443 Fílipenses 4 . 7 ...................................488
Sofonias 3 .1 6 ................................... 202 Romanos 1 .1 4 ..................................224 Colossenses 1 .1 3 ........................... 512
Ageu 2 . 4 ............................................204 Romanos 1 .1 5 ..................................647 Colossenses 1 .1 5 ........................... 472
Zacarias 8 .1 3 ................................... 206 Romanos 1 .1 7 .................................... 21 Colossenses 1 . 2 ..............................659
Malaquias 3 .1 2 ................................ 208 Romanos 1 1 .2 6 ............................... 470 Colossenses 1 .7 -8 .......................... 522
Malaquias 4 .2 ......................................63 Romanos 1 2 ,1 0 ............................... 649 Colossenses 3 .1 5 ........................... 680
Romanos 1 2 .2 ..................................493 Colossenses 3 .1 9 ............................257
Mateus 1 0 .1 6 ................................... 476 Romanos 1 2 .2 0 ..................................69 Colossenses 4 .1 0 ............................550
Mateus 3 .3 ........................................ 218 Romanos 1 6 .1 -2 .............................. 544 Colossenses 4 . 1 4 ........................... 595
Mateus 5 .1 6 ..................................... 210 Romanos 1 6 .2 3 b .............................616 Colossenses 4 . 2 .............................. 138
Mateus 5 .3 9 ........................................ 67 Romanos 1 6 .9 ..................................614 Colossenses 4 . 2 1 ........................... 665
Mateus 5 .6 ........................................ 102 Romanos 5 .8 .................................... 237 Colossenses 4 . 9 .............................. 502
Mateus 6 ,1 4 ..................................... 495 Romanos 8 . 2 .................................... 627 Uessalonicenses 2 .4 ..................... 502
Mateus 2 8 .1 9 ...................................578 Romanos 8 .3 7 ..................................381 ITessalonicenses 5 ,1 8 ..................... 23
Marcos 1 6 .1 5 ...................................599 1 Coríntios 1 .5 ................................... 482 1 Tessalonicenses 5 .1 9 ...................259
Marcos 1 6 .1 6 ...................................584 1 Coríntios 1 1 .2 6 .............................. 580 2Tessalonicenses 3 .1 ........................71
Marcos 1 6 .1 9 ...................................287 1 Coríntios 1 3 .1 1 .................................39 2T essalonicenses 3 .3 ..................... 267
Marcos 5 .3 6 ..................................... 216 1 Coríntios 1 3 .1 3 .................................95 1Timóteo 3 .8 -9 ...............................612
...4 2 5 Hebreus 6 .1 0 .................... ..............281 U o ã o 3 .1 7 ...................................... 409
.... 269 Tiago 1 .2 5 ......................... ..............283 U o ã o 5 .1 5 ...................................... 293
...6 8 4 Tiago 1 .2 7 ......................... ................49 U o ã o 5 .4 ........................................ 447
...4 2 3 Tiago 2 .1 ........................... ..............508 2João 1 .8 ......................................... 295
,..2 7 1 Tiago 4 .1 0 ......................... ................46 3 João 1 .1 1 ...................................... 299
,..4 9 9 Tiago 5 .4 ........................... ..............249 3João 1 .2 ......................................... 191
,..6 2 9 1 Pedro 1 .1 4 -1 6 ............... ..............727 Judas 1 .2 2 ...................................... 301
,..4 8 4 1 Pedro 1 .2 3 ................................... 445 Judas 1 .3 ......................................... 622
......87 1 Pedro 2 .1 7 ................................... 285 Apocalipse 2 ,1 2 .............................. 682
,..5 9 7 1 Pedro 2 . 2 ....................... .............. 357 Apocalipse 2 .1 8 .............................. 687
,,6 0 8 1 Pedro 3 .2 2 ....................................417 Apocalipse 2 ,4 ................................ 303
,,6 9 6 1 Pedro 5 .1 0 ....................................437 Apocalipse 2 .8 ................................ 678
.... 610 1 Pedro 5 .1 2 ....................................518 Apocalipse 3 .1 ................................ 689
, , 275 1 Pedro 5 .2 -3 ...................................605 Apocalipse 3 .1 4 ............................. 693
,,2 7 9 1 Pedro 5 . 7 ....................... ................. 44 Apocalipse 3 .7 ................................ 691
.... 391 2Pedro 2 . 9 ....................... ...............289
,,3 9 3 1 João 2 .1 .........................................455
Homilética
e Hermenêutica
para Pregadores
HOMILÉTICA E HERMENÊUTICA
PARA P R E G A D O R E S
INTRODUÇÃO:
O pregador precisa ter um conhecimento mínimo de homilética e hermenêu
tica para ser bem-sucedido no ministério da pregação e do ensino. A homilética
é a arte de pregar; enquanto a hermenêutica é a arte de interpretar textos. Um
bom pregador se apresentará melhor perante o público conhecendo as principais
regras da homilética, e será um bom intérprete do texto sagrado se conhecer as
principais regras da hermenêutica bíblica. A palavra “homilética”, é originada da
palavra grega “homiletiké”, que significa ciência e arte da pregação, que por sua
vez derivou de “homília”, que significa “ensino em tom familiar”. A homilética é
a ciência que aperfeiçoa o pregador, orador, palestrante, conferencista, congres
sista, evangelista ou missionário na transmissão da mensagem aos seus ouvintes.
A Homilética utiliza os princípios da retórica e da oratória com a finalidade es
pecífica de aperfeiçoar o pregador na arte de falar em público. Os estudos da ho
milética são importantes para os pregadores aprenderem a preparar e apresentar
os sermões bíblicos de maneira mais eficaz e interessante para cativar o público.
Quando os princípios da homilética são aplicados corretamente, ajudam o ora
dor, preletor, palestrante ou pregador a serem mais eficazes no ministério da pre
gação e do ensino. A homilética está também intrinsecamente relacionada com as
regras da hermenêutica, que consiste na técnica de explicar e interpretar um texto
ou discurso proporcionando uma melhor compreensão da mensagem pelo ou
vinte. A palavra “hermenêutica” é originada do verbo grego “herméneuein”, que
significa “declarar”, “anunciar”, “interpretar”, “esclarecer” e, por último, “traduzir o
que o texto original quer dizer”. O termo grego deriva do nome do suposto “deus”
da mitologia grega “Hermes”, o mensageiro de Zeus, a quem os gregos atribuíam a
origem da linguagem e da escrita, sendo ainda considerado o patrono da comuni
cação e do entendimento humano. O certo é que este termo originalmente expri
mia a compreensão e a exposição de uma sentença “dos deuses”, a qual precisava
de uma interpretação para ser entendida corretamente. Neste caso, “Hermes”, era
o mensageiro de Zeus, e ao mesmo tempo o intérprete das mensagens. Por causa
disso, o apóstolo Paulo foi confundido com o “deus” Mercúrio (Hermes para os
gregos e Mercúrio para os romanos) na cidade de Listra, pelo fato de Paulo ser o
mensageiro do Deus Vivo, à ponto de quererem venerar Paulo como Hermes e
Barnabé como Júpiter (Zeus para os gregos e Júpiter para os romanos), os quais
com muito custo impediram os sacerdotes pagãos de sacrificarem holocaustos
para eles (At 14.12-18). Portanto, no caso do Cristianismo, o pregador do Evan
gelho de Cristo é o mensageiro divino encarregado de entregar ao pecador uma
mensagem de Deus, e o Espírito Santo é o intérprete por excelência dos oráculos
divinos expressos no texto sagrado (2Pe 1.20-21).
NOÇÕES BÁSICAS DE HOMILÉTICA
O principal tripé da homilética é a oratória, a retórica e a eloquência. Ora
tória e Retórica por vezes se confundem entre si como se fossem a mesma coisa.
Muitas pessoas podem fazer a mesma coisa, porém, cada um tem o seu segre
do de fazer a coisa. Muitas pessoas fazem comida; porém, nem todos os pratos
têm o mesmo paladar. O segredo está no preparo do alimento. Muitas pessoas
falam em público; mas nem todos se expressam bem em público. A oratória é a
arte de falar em público; já a retórica é a arte de falar bem utilizando técnicas de
linguagem e estilo de comunicação eficaz, persuasiva e convincente; enquanto a
eloquência é a arte de comover e transmitir com intrepidez e ousadia a mensa
gem pregada. Na arte da oratória, o pregador aprende falar em público; na arte
da retórica, o pregador aprender a ser eficaz, e na arte da eloquência, o pregador
aprende a ser intrépido e destemido na transmissão da mensagem. Já para alguns
eruditos a retórica é a mesma oratória para os gregos, e a oratória é a mesma retó
rica para os romanos. Para mim, a oratória é o exercício de falar em público, a re
tórica é a técnica de falar em público, e a eloquência é o estilo de falar em público.
ORATÓRIA
Na arte da oratória, o pregador aprende a falar em público melhorando a
sua apresentação. Isócrates (436-338 a.C.), não confundir com Sócrates, o pai
da filosofia ocidental, é considerado o “pai da oratória”, porque foi o primeiro
a escrever discursos, que serviam de modelo a seus discípulos. Era ateniense, e
destacou-se muito em sua filosofia e retórica. Dedicou-se ao ensino e fundou
sua escola de retórica, contemporânea e rival da Academia Platônica. Em sua
primeira obra, “Contra os Sofistas”, atacava a retórica meramente formalista e
erística praticada pelos sofistas, mas defendia a retórica como núcleo essencial
de uma formação. Combateu a filosofia platônica, que julgava inapta para a
formação ética e política do homem grego. Isócrates conseguiu implantar a re
tórica no currículo escolar de Atenas. Os oradores foram os primeiros grandes
advogados, porque, o poder da fala produzia muito mais convencimento do
que as peças processuais dos dias atuais. Uma boa oratória carregada de fun
damentos criveis produzem um poder de persuasão muito grande entre os ou
vintes dentro de um tribunal, inclusive no próprio juiz da causa. Entrou para a
história como um orador e retórico ateniense de grande capacidade intelectual.
O apóstolo Paulo foi um orador tão eficaz que foi convidado para pregar no
areópago de Atenas pelos exigentes filósofos gregos da escola dos estoicos e dos
epicureus, uma tribuna importante da capital da filosofia que poucos oradores
tinham o privilégio de se dirigir ao exigente público ateniense (At 17.16-34).
RETÓRICA
Na arte da retórica, o pregador aprende a ser eficaz utilizando as técnicas
da oratória, pois, os grandes oradores da história não nasceram prontos; foram
aperfeiçoados com muito treinamento, persistência e perseverança. Demóste-
nes (384-322 a .C ), foi considerado o “príncipe dos oradores” gregos; e para
alguns eruditos mereceu o título de primeiro advogado da Grécia, pela sua ex
traordinária dedicação ao estudo das leis, demonstrando uma vocação fora do
comum para a interpretação e a comparação de textos de leis da época. Segundo
o historiador Plutarco, Demóstenes tornou-se um dos mais famosos oradores
do mundo antigo depois de exercitar-se duramente nas artes da retórica: como
era gago, para superar o defeito colocava pedrinhas na boca durante os exercí
cios, à beira-mar, em que fazia a voz sobressair sobre o barulho das ondas. Sua
oratória constitui uma importante expressão da capacidade intelectual da Ate
nas antiga, e despertam um olhar sobre a política e a cultura grega, e seu colossal
legado intelectual para a Sociedade Ocidental. Demóstenes aprendeu retórica
estudando os discursos dos grandes oradores antigos. Aos sete anos de idade,
Demóstenes perdeu o pai e teve sua herança roubada por seus tutores. Poste
riormente, abriu processo para recuperar os bens roubados. Ganhou o proces
so, mas não recuperou todos os bens que lhe pertenciam. Com vinte e sete anos
iniciou sua carreira de orador e logo conseguiu destaque. Ainda muito jovem,
Demóstenes assistiu a um julgamento no qual um orador chamado Calístrato
teve um desempenho brilhante e, com sua eloquente retórica, mudou um ve
redicto que parecia perdido. Demóstenes invejou a glória de Calístrato ao ver
a multidão escoltá-lo e felicitá-lo, mas ficou ainda mais impressionado com o
poder da palavra, que parecia capaz de vencer todos os argumentos contrários.
Jesus Cristo, o maior orador que o mundo já conheceu arrebatava as multidões
com sua retórica refinada, à ponto dos seus adversários se renderem dizendo:
“Nunca homem algum falou assim como este homem.” (Jo 7.46).
ELOQUÊNCIA
Na arte da eloquência, o pregador aprende a ser intrépido e destemido na
transmissão da mensagem. Antifon (479-411 a.C.), foi um grande orador atenien
se conhecido por sua eloquência arrebatadora e de uma personalidade de grande
argúcia e talento. O estilo de Antifon era apurado e um tanto rebuscado, mas alta
mente eloquente; ele recorria em geral a antíteses para dar relevo às idéias e argu
mentos. Incluído na desprezível categoria de pré-socrático, foi um sofista (filosofia
baseada em uma falácia que pressupõe uma refutação aparente), quesito este em
que Antifon era mestre da retórica e da persuasão. É interessante notar que os so
fistas eram exímios mestres da oratória e do convencimento, habilidades essas que
certamente facilitaram muito o trabalho deles. Antifon foi um estadista que fez da
retórica sua profissão. Esteve sempre presente em assuntos políticos de Atenas, e,
como defensor zeloso do partido oligárquico, foi o grande responsável pela criação
do golpe de Estado em 411 a.C.; por ocasião da restauração da democracia ate
niense. Pouco tempo depois, Antifon foi acusado de traição e condenado à morte.
Segundo Tucídides, um grande historiador da Grécia Antiga (460 a 400 a.C.), o
discurso pronunciado por Antifon em 411 a.C., em sua própria defesa, foi o mais
brilhante jamais apresentado diante da Assembléia. O grande orador alexandrino
Apoio era também um pregador tão eloquente e convincente que o Doutor Lucas
o descreveu da seguinte maneira: “E chegou a Éfeso um certo judeu chamado Apo-
lo, natural de Alexandria, varão eloquente e poderoso nas Escrituras.” (At 18.24).
Apoio era tão convincente em sua oratória que Lucas também qualificou esta habi
lidade de Apoio, dizendo: “Porque com grande veemência convencia publicamente
os judeus, mostrando pelas Escrituras que Jesus era o Cristo.” (At 18.28).
SERMÃO TEMÁTICO
Acredito que o sermão temático é o tipo mais usado pelos pregadores. Pois, afi
nal de contas, quando alguém prepara um sermão, a primeira coisa que se preocupa
é com o tema. Todo evento, seja congresso, conferência, escola bíblica ou convenção
geralmente se trabalha um tema escolhido como base daquele determinado concla
ve. Porém, o pregador que gosta de sermões temáticos deve se esforçar para pregar
dentro do tema do começo ao fim da mensagem; pois, do contrário será criticado
pelos ouvintes por ter pregado fora do tema. Exemplo: se você escolher pregar sobre
amor, deve se esforçar para falar de amor do começo ao fim. É preciso dominar
bem o tema escolhido para não esgotar o assunto no meio da mensagem, e querer
preencher o horário com outros assuntos que fogem do tema como alguns fazem.
SERMÃO TEXTUAL
O sermão textual é indicado para quem está começando no ministério da
pregação pelo fato de abrir um leque mais amplo na pregação. Quando esgo
tar os argumentos sobre um ponto do texto, você já pode pular para outro as
sunto no mesmo texto. O sermão textual dá a possibilidade de discorrer sobre
vários temas dentro de um mesmo sermão. Por exemplo: O texto bíblico de
IC o 13.13, diz o seguinte: “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor,
estes três; mas o maior destes é o amor.”. Você pode pregar sobre as três virtudes
mais importantes do Cristianismo: Fé, Esperança e Amor. Três temas com uma
amplitude muito grande nas Escrituras.
SERMÃO EXPOSITIVO
O sermão expositivo está muito em moda atualmente; sendo muito aconse
lhado por quem é adepto deste tipo de sermão. É um tipo de sermão que explora
todo o conteúdo de um capítulo ou livro da Bíblia. Usando o mesmo exemplo
anterior, caso alguém pregasse um sermão expositivo em 1 Coríntios 13, deveria
explorar todas as características do amor ensinadas por Paulo naquele capítulo.
O erro das pessoas adeptas do sermão expositivo é faltarem com a sinceridade
intelectual ao venderem a ideia de que este é o verdadeiro tipo de sermão como se
os demais não fossem verdadeiros ou mesmo incorretos. Não posso usar minha
preferência pessoal como uma espécie de doutrina para convencer todas as pes
soas a gostar do mesmo tipo de sermão que uso. Cada pregador possui seu estilo,
e cada pregador se adequa melhor com um determinado tipo de sermão. Minha
preferência pessoal é o sermão temático, nem por isso devo achar que esse é o
melhor tipo de sermão; por isso, na Bíblia do Pregador Pentecostal você encontra
sermões de todos os quatro tipos: temático, textual, expositivo e biográfico.
SERMÃO BIOGRÁFICO
O sermão biográfico é quando você extrai lições pessoais de um
determinado personagem bíblico masculino ou feminino. Do Gênesis ao
Apocalipse a Bíblia apresenta uma lista extensa de pessoas que servem como
exemplos negativos ou positivos. Os exemplos negativos são para nos ensinar
o que não devemos fazer e nem muito menos imitar; já os exemplos positivos
são para nos ensinar o que devemos fazer e imitar. Jesus Cristo é sempre o
nosso Maior exemplo a ser seguido (Jo 13.15 e lPe 2.21). O próprio apóstolo
Paulo escreveu, dizendo: “Sede meus imitadores, como também eu, de Cristo.”
(IC o 11.1). Alguns personagens bíblicos foram tipos de Cristo no Antigo Tes
tamento como Enoque, Noé, Abraão, Isaque, José, Moisés, Josué, Samuel, Elias,
Elizeu, Neemias, Esdras, Jó, Daniel e tantos outros homens piedosos que sem
pre inspiram a todos nós a vivermos eticamente e caminhar em justiça diante
de Deus e dos homens.
766
7. O intérprete deve consultar o credo ortodoxo;
8. Um verso deve ser estudado em seu contexto, e não isolado dos versos
que o cercam;
9. Se o significado de um texto é obscuro, nada na passagem pode consti
tuir-se matéria de fé ortodoxa;
10. O Espírito Santo não toma o lugar do aprendizado necessário para se
entender as Escrituras. O intérprete deve conhecer Hebraico, Grego,
Geografia Bíblica e outros assuntos;
11. A passagem obscura deve dar preferência à passagem clara:
12. O intérprete deve levar em consideração que a revelação é progressiva.
CONCLUSÃO
Jesus Cristo foi o maior Pregador Itinerante que o mundo já conheceu. A
pregação é a forma mais expressiva de disseminar o Evangelho de Cristo, e ocu
pou lugar central no Ministério terreno de Jesus Cristo. Seu púlpito era quase
sempre improvisado: Um monte, a popa de um barco, o alto de uma pedra, a
casa de amigos, ou mesmo o púlpito de uma Sinagoga. Não tinha um lugar fixo
ou uma sede. Ele ia de vila em vila, de aldeia em aldeia, e de cidade em cidade.
Seu estilo eletrizante arrastava após si multidões para ouvir seus sermões cheios
de graça e autoridade divina; à ponto dos próprios oponentes se renderem a
Ele, dizendo: “Jamais alguém falou como este Homem” (Jo 7.46). Ninguém na
história foi tão perfeito na arte de pregar como Jesus Cristo. Ele usou todos os
recursos oferecidos pela Homilética para alcançar os seus ouvintes. Ele utilizou
da oratória, da eloquência, e da retórica como mais ninguém usou tão bem na
história. Jesus Cristo também se valeu das regras da hermenêutica bíblica para
neutralizar a interpretação equivocada que o Diabo quis dar ao texto sagrado
no momento da sua tentação no deserto ao rejeitar toda interpretação bíblica
fora do contexto (Mt 4.1-11). Além disso Jesus Cristo nos ensinou um princípio
básico para compreender e interpretar o texto sagrado, dizendo: “Examinais
as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim
testificam.” (Jo 5.39). Examinar é muito mais do que lê, é utilizar uma lupa es
piritual para descobrir as minúcias do texto sagrado, e descobrir Jesus Cristo,
o eixo central da Bíblia, em cada parte das Escrituras Canônicas (Lc 24.44-45).