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Mevam Academy – Escola de Discípulos!

Módulo – Fim dos Tempos

1- Movidos pela Esperança de um Novo Mundo


1.1 – Ap 1 – Sendo fascinado pela revelação de Jesus

Apocalipse 1 – A Revelação de Jesus

Logo no primeiro versículo do livro de apocalipse nos deparamos com o propósito


primordial e essencial de todo o desenvolvimento escatológico. O motivo pelo qual
Deus, soberano sobre toda a história e destino da humanidade, nos revelou a
conclusão de todo o plano redentivo, por meio da visão de João na Ilha de Patmos.
Neste capitulo, iremos abordar a trajetória da esperança messiânica durante toda a
narrativa bíblica e os aspectos revelados do alvo dessa esperança, Jesus, o Messias
prometido.
Um estudo sincero sobre o fim de todas as coisas, não é um estudo recreativo para
entender tabelas, gráficos ou curiosidades sobre o anticristo e a grande tribulação,
como se fosse um livro de matemática ou ciências , mas sim para ter um panorama
mais claro da peça central da história – Aquele que é, que era e que há de vir –
MARANATA.
Toda a existência, o proposito de todas as coisas bem como o que é a igreja, ao que ela
se assemelha e como ela deveria ser, encontram seu sentido ao termos uma visão
clara de Jesus.

A Bíblia: Enredos e prosas

 As Bíblia é uma coletânea de livros fascinante. Talvez seja o conjunto de obras


de maior riqueza literária que já existiu. Nela encontramos vários gêneros
literários, como narrativas, poesias, parábolas e até mesmo distopia. Além de
todo o aparato literário, a bíblia apresenta a maior riqueza que a humanidade
poderia adquirir. O sentido da existência.

 O sentido da existência se torna uma esperança quando entendemos, por meio


do relacionamento com as Escrituras e com o Autor delas (Espirito Santo) que
somos criaturas, e por termos sidos criados, pertencemos aquele que nos criou.
Nisto consiste a nossa confiança, de que não somos de nós mesmos, mas
pertencemos de corpo e alma, na vida e na morte, a Deus e ao nosso Salvador
Jesus Cristo.

Romanos 14:7-8:”Porque nenhum de nós vive para si mesmo, nem morre para si.
Porque, se vivemos, é para o Senhor que vivemos; se morremos, é para o Senhor que
morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor.”
 Pertencemos a um messias que em breve vira reaver o que é dele totalmente
 E a Bíblia, em seus variados gêneros, nos conta a história de como tudo
começou, bem como o rumo de tudo isso.
O Plano Redentivo de Deus na Teologia Bíblica

 Dentro das vertentes de estudos teológicos, nos deparamos com um ramo que
é denominado como teologia Bíblica, que em seu cerne e base de estudos trata
a narrativa Bíblica como uma única história, com seus diversos
desdobramentos, diferente da teologia sistemática que sempre organizou sua
perspectiva em torno de tópicos e de temas. Embora haja algumas divergências
sobre a nomenclatura do termo principal, o fato é que as Escrituras nos relatam
uma origem, um proposito e um destino, e o fundamento de tudo isso se
encontra na pessoa do Messias
 Colossenses 1:15-18 – “Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de
toda a criação. Pois nele foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a
terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer
principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é
antes de todas as coisas. Nele tudo subsiste. Ele é a cabeça do corpo, que é a
igreja. Ele é o princípio, o primogênito dentre os mortos, para ter a primazia
em todas as coisas.”
 Existem 2 aspectos do plano que se desenvolvem por toda a Bíblia: o desejo de
Deus de habitar com o homem e a identidade e missão do filho prometido a
Adão (Jesus).
 Há uma diferença entre Plano e Propósito de Deus, que está totalmente ligado
a nós.
 Propósito: Original, desejo e uma vontade inicial, alvo final de Deus.
 Plano: Processo pelo qual passamos para alcançar o Propósito original.
 Deus criou a terra para ser a habitação da humanidade.
 – Gênesis 2:7 – fala da formação do homem. Deus cria o homem da substância
da terra, para haver uma harmonia entre terra e homem. E soprou uma
partícula do Seu Espirito para que o homem pudesse ter comunhão com ele.
Desde o principio o homem é formado por essas duas naturezas, Divina e
Terrena!

“Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o
fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente.”
Genesis – O inicio que aponta pro fim!

 Genesis trata da narrativa da criação. Logo no início nos deparamos com os


sublimes feitos de Deus e com o proposito de tudo.
 Por causa do amor transbordante da trindade e da soberana vontade de Deus,
o ser humano é criado, segundo a imagem e semelhança do Altissimo, afim de
se multiplicar e correger sobre toda a criação. Deus compartilha seu governo
com o homem, para que a realidade do Éden se estendesse por toda a terra.
 Infelizmente, pela influencia da serpente, o homem desobedece a Deus,
perdendo assim esse governo e entregando a influência e o domínio desta era
para Satanás
2 Coríntios 4:3-4 – “Mas, se o nosso evangelho ainda está encoberto, é para os
que se perdem que ele está encoberto, nos quais o deus deste mundo cegou o
entendimento dos descrentes, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho
da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus.

 Mas, aquilo que todos pensaram que fosse um “castigo” era, na verdade, a
promessa de redenção
Genesis 3:14-15 - Então o Senhor Deus disse à serpente: — Por causa do que você
fez, você é maldita entre todos os animais domésticos e entre todos os animais
selvagens. Você rastejará sobre o seu ventre e comerá pó todos os dias da sua
vida. Porei inimizade entre você e a mulher, entre a sua descendência e o
descendente dela. Este lhe ferirá a cabeça, e você lhe ferirá o calcanhar.

 Aqui começa a jornada da Esperança, a semente da Mulher, a menção do


Messias que reverteria as condições caídas da humanidade, entra na história e
desde então começou a se aguardar com muitas expectativas Aquele que
concretizaria essa reversão.
 A partir da promessa da Semente, iniciou-se gradativamente, um espécie de
revelação messiânica por toda a narrativa bíblica. Como seria esse Salvador e
de onde ele viria.
 Noé – Deus habitaria nas tendas de Sem (Gn 9:25-27)
 Abraão – Por meio da descendência (do descendente) de Abraão, todas as
famílias da terra seriam abençoadas
 Jacó quando abençoa Juda;
 Gênesis 49:8-12 - Judá, os seus irmãos o louvarão; a sua mão estará sobre o
pescoço dos seus inimigos; os filhos de seu pai se inclinarão diante de você.
Judá é um leãozinho; da presa você subiu, meu filho. Ele se agacha e se deita
como leão e como leoa; quem o despertará? O cetro não se afastará de Judá,
nem o bastão sairá de entre os seus pés, até que venha Siló; e a ele
obedecerão os povos. Ele amarrará o seu jumentinho à vide e o filho da sua
jumenta, à videira mais excelente; lavará as suas roupas no vinho e a sua
capa, em sangue de uvas. Os seus olhos serão cintilantes de vinho, e os seus
dentes serão brancos de leite.

Um Padrão inalcançável:
 A Lei de Deus – Que veio pra reafirmar o estrago da desobediência e a
necessidade de um Messias.
Romanos 7:7 – “Que diremos, então? Que a lei é pecado? De modo nenhum! Mas eu
não teria conhecido o pecado, a não ser por meio da lei. Porque eu não teria
conhecido a cobiça, se a lei não tivesse dito: “Não cobice.”

Precisa-se de um Rei

 A idéia de Deus sempre foi governar sobre o Seu povo.


1 Samuel 8:7 – “E o Senhor disse a Samuel: — Atenda à voz do povo em tudo o que
lhe pedem. Porque não foi a você que rejeitaram, mas a mim, para que eu não reine
sobre eles.”

 Josué e posteriormente os Juizes – Que mostrou que o povo necessita de uma


liderança, haja vista a decadência moral que ciclicamente a humanidade vivia.
Os Juizes seriam uma espécie de intermediários, onde Deus governaria por
meio da obediência e relacionamento deles com a voz de Deus.

Um Rei Segundo o Meu coração: Dinastia Davídica.

 Na Aliança davidica, Deus vai além e revela mais do Seu plano, trazendo um
novo aspecto dele á nação de Israel – O Reino!
 Aqui a revelação de Jesus começa a ficar mais clara. Ele não seria apenas
alguém que reverteria a condição pecaminosa do homem, mas seria um
representante político e militar, seria um legitimo Rei.
1 Crônicas 17: 3-14 - Porém, naquela mesma noite, a palavra de Deus veio a Natã,
dizendo:— Vá e diga a Davi, meu servo: Assim diz o Senhor: “Não será você quem
edificará um templo para minha habitação. Desde o dia em que tirei Israel do Egito até
o dia de hoje, não habitei em nenhum templo, mas tenho andado de tenda em tenda,
de tabernáculo em tabernáculo. Em todos os lugares em que andei com todo o Israel,
por acaso falei alguma palavra com algum dos seus juízes, a quem mandei apascentar
o meu povo, dizendo: ‘Por que vocês não construíram um templo de cedro para
mim?”Agora diga ao meu servo Davi: Assim diz o Senhor dos Exércitos: “Eu tirei você
das pastagens e do trabalho de andar atrás das ovelhas, para que você fosse príncipe
sobre o meu povo de Israel. Estive com você por onde quer que você andou e eliminei
todos os seus inimigos diante de você. Engrandecerei o seu nome, como só os grandes
têm na terra. Prepararei um lugar para o meu povo de Israel e o plantarei para que
habite no seu lugar e não seja mais perturbado. E jamais os filhos da perversidade o
afligirão, como no passado, desde os dias em que mandei que houvesse juízes sobre o
meu povo de Israel. Subjugarei todos os seus inimigos. Também lhe faço saber que o
Senhor fará uma casa para você. Quando se cumprirem os seus dias e você for para
junto de seus pais, então farei surgir depois de você o seu descendente, um dos seus
filhos, e estabelecerei o seu reino. Este edificará um templo para mim, e eu
estabelecerei para sempre o seu trono. Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho.
Não tirarei dele a minha misericórdia, como a retirei daquele que foi rei antes de você.
Mas eu o confirmarei na minha casa e no meu reino para sempre, e o seu trono será
estabelecido para sempre.”
 Na apostila sobre as sete alianças escritas por Joao Walker, encontramos a
seguinte afirmação;
Na Aliança Davidica, Deus uniu a descendência de Davi com a sua própria
descendência: prometeu a Davi um filho que reinaria para sempre sobre o seu trono
em Israel. Interessante é que esse filho também seria o filho de Deus[...] Apesar de
Salomão, o descendente imediato de Davi, ter ocupado o seu lugar no trono e
construído o templo em Jerusalém, essa promessa refere-se a um cumprimento
futuro. Esse descendente de Davi que ira reinar para sempre é a esperança da nação
de Israel [e de todas as nações da Terra]. Pois o seu reino será absoluto e
indestrutível, ele estabelecerá a justiça e a paz permanentemente[...] A segunda
parte da Bíblia, o Novo Testamento, foi escrito para dar testemunho de que a
identidade do “Messias”já foi manifestada a Israel na pessoa de Jesus. Ele é o filho
prometido a Davi, que reinará para sempre sobre o seu trono, conforme as palavras
anunciadas pelo anjo a Maria;
Lucas 1:30-33 – “Mas o anjo lhe disse: — Não tenha medo, Maria; porque você foi
abençoada por Deus. Você ficará grávida e dará à luz um filho, a quem chamará pelo
nome de Jesus. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo. Deus, o Senhor,
lhe dará o trono de Davi, seu pai. Ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o
seu reinado não terá fim.”

Oráculos do Cordeiro e do Leão

 As profecias messiânicas do antigo testamento, em grande parte, nos


apresentam características do messias que a um olhar superficial, parece se
tratar de coisas distintas
 Em uma mesma profecia podemos encontrar aspectos da primeira e da
segunda vinda de Jesus, o que tornou a interpretação dessas profecias, um
tanto confusas para os religiosos do período intertestamentário.
 Muitas vezes o mesmo profeta que se refere a Jesus como o servo sofredor é
aquele que demonstra em suas palavras o Rei que regerá todas as nações
quando voltar!

Isaías 52:13-15“Eis que o meu Servo procederá com prudência; será exaltado e
elevado, e será mui sublime. Como muitos pasmaram à vista dele — pois o seu
aspecto estava tão desfigurado, mais do que o de outro qualquer, e a sua aparência,
mais do que a dos outros filhos dos homens —, assim causará admiração às nações, e
os reis fecharão a sua boca por causa dele. Porque verão aquilo que não lhes foi
anunciado, e entenderão aquilo que não tinham ouvido.”

Isaias 53 – “Quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do


Senhor? Porque foi subindo como um renovo diante dele e como raiz de uma terra
seca. Não tinha boa aparência nem formosura; olhamos para ele, mas não havia
nenhuma beleza que nos agradasse. Era desprezado e o mais rejeitado entre os
homens, homem de dores e que sabe o que é padecer. E, como um de quem os
homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso. Certamente ele
tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o
considerávamos como aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado por
causa das nossas transgressões e esmagado por causa das nossas iniquidades; o
castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos sarados. Todos
nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu próprio
caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós. Ele foi oprimido
e humilhado, mas não abriu a boca. Como cordeiro foi levado ao matadouro e, como
ovelha muda diante dos seus tosquiadores, ele não abriu a boca. Pela opressão e
pelo juízo, ele foi levado, e de sua linhagem, quem se preocupou com ela? Porque
ele foi cortado da terra dos viventes; foi ferido por causa da transgressão do meu
povo. Designaram-lhe a sepultura com os ímpios, mas com o rico esteve na sua
morte, embora não tivesse feito injustiça, e nenhum engano fosse encontrado em
sua boca. Todavia, ao Senhor agradou esmagá-lo, fazendo-o sofrer. Quando ele der a
sua alma como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade e prolongará os seus dias;
e a vontade do Senhor prosperará nas suas mãos. Ele verá o fruto do trabalho de sua
alma e ficará satisfeito. O meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento justificará a
muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si. Por isso, eu lhe darei a sua parte
com os grandes, e com os poderosos ele repartirá o despojo, pois derramou a sua
alma na morte e foi contado com os transgressores. Contudo, levou sobre si o
pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu.

Isaias 11:1-4 - Do tronco de Jessé sairá um rebento, e das suas raízes brotará um
renovo. Repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o Espírito de sabedoria e de
entendimento, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimento e de
temor do Senhor. Ele terá o seu prazer no temor do Senhor. Não julgará segundo a
aparência, nem decidirá pelo que ouviu dizer, mas julgará com justiça os pobres e
decidirá com equidade a favor dos mansos da terra. Castigará a terra com a vara de
sua boca e com o sopro dos seus lábios matará o perverso.

Apocalipse 5:5-8 - Então um dos anciãos me disse: — Não chore! Eis que o Leão da
tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para quebrar os sete selos e abrir o livro. Então
vi, no meio do trono e dos quatro seres viventes e entre os anciãos, em pé, um
Cordeiro que parecia que tinha sido morto. Ele tinha sete chifres, bem como sete
olhos, que são os sete espíritos de Deus enviados por toda a terra. O Cordeiro foi e
pegou o livro da mão direita daquele que estava sentado no trono. E, quando ele
pegou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos se prostraram
diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de
incenso, que são as orações dos santos,

Enfim, nasceu o Salvador

 O primeiro advento de Jesus, cumpre parte das profecias, o que deixa o seu
próprio povo descrente que Ele seria de fato o Messias esperado, a semente da
mulher.
Mateus 21:1-9 - Quando se aproximaram de Jerusalém e chegaram a Betfagé, ao
monte das Oliveiras, Jesus enviou dois discípulos, dizendo-lhes: — Vão até a aldeia
que está diante de vocês e logo encontrarão presa uma jumenta e, com ela, um
jumentinho. Desprendam e tragam para mim. E, se alguém disser alguma coisa,
respondam: “O Senhor precisa deles.” E logo ele deixará que vocês tragam os
animais. Ora, isto aconteceu para se cumprir o que foi dito por meio do profeta:
“Digam à filha de Sião: Eis que o seu Rei vem até você, humilde, montado em
jumenta, e num jumentinho, cria de animal de carga.” Indo os discípulos e tendo
feito como Jesus lhes havia ordenado, trouxeram a jumenta e o jumentinho. Então
puseram em cima deles as suas capas, e sobre elas Jesus montou. E a maior parte da
multidão estendeu as suas capas no caminho, e outros cortavam ramos de árvores,
espalhando-os pelo caminho. E as multidões, tanto as que iam adiante dele como as
que o seguiam, clamavam: “Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do
Senhor! Hosana nas maiores alturas!”

 Não se esperava um Rei que morresse, mas um que governasse!


 O fato é que a morte e ressurreição, não cumpriram totalmente as promessas,
mas garantiram seu cumprimento. Um exemplo disso são as enfermidades. Ele
levou sobre si todas as nossas enfermidades, isso é um fato, mas também é
verdade que ficamos doentes. O ponto é que vai haver um dia em que não
haverá mais nenhuma enfermidade, nem dor, nem morte. Da mesma forma um
governo justo e reto sobre toda a Terra. A cruz e a ressureição de Jesus
garantiram isso.
 O período que vivemos (dentro da nova aliança) talvez seja o período
estabelecido por Deus para conhecermos de fato aquele que irá nos governar e
que nos chama a participar desse governo.

 Jesus é a Glória de Deus, e vai chegar um dia, no milênio, em que toda a Terra
será creia do conhecimento dessa Gloria.
Habacuque 2:14 – “Porque a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor,
como as águas cobrem o mar.”

Cristoplatonismo

 Talvez a maior missão de um cristão nesses dias seja embarcar numa jornada
de descoberta de quem de fato Jesus é, e se aprofundar nEle e em Suas
características.
 Por muito tempo, muitos acabaram desconfigurando a imagem de Cristo
diante das pessoas, sincretizando seu ensinos sobre Jesus com filosofias
grego/romano.
 A teologia e a filosofia vem a anos compondo o pensamento e a crença do
cristianismo. A isso chamamos de cosmovisão – a maneira que enxergamos o
mundo ao nosso redor e como interpretamos a Bíblia, por exemplo. Muito da
forma como se desenvolveu o estudo e a interpretação da Bíblia,
principalmente nas passagens que se referem a Jesus, veio dessa mistura da
teologia com a filosofia grega. Por isso temos muitos conceitos errados ou
parciais incompletos acerca do Cristo.
 Por conta de toda essa influência dentro do cristianismo, acabamos por
receber uma imagem romântica de um Messias que por muitas vezes é
tratado como alguém enviado por Deus para satisfazer nossas vontades. O
deus garçom.
 Infelizmente, toda essa imagem distorcida acerca de Jesus, tem resultado em
um evangelho cada vez mais humanista, subjetivo e relativo, como se Deus
fosse um ser democrático em suas decisões e desígnios.
 Por isso, há a enorme necessidade de termos uma revelação clara acerca de
Jesus, seus aspectos e suas vontades, para que não nos escandalizemos com a
Sua vinda e com o seu governo.
 Por meio de Sua Palavra, Deus revela progressivamente a pessoa de Seu filho
no desenvolvimento de Seu plano, concluindo (pelo menos, o necessário) em
Apocalipse essa revelação, para que pudéssemos conhece-Lo em plenitude e
então desfrutá-lo.

Sendo fascinado pela revelação de Jesus

O propósito central do livro de apocalipse já nos é revelado logo no primeiro capitulo


do livro onde nos deparamos com cerca de 17 descrições de Jesus. Diante disso, somos
chamados a desenvolver um profundo conhecimento de tudo o que foi revelado
acerca de Cristo, pois essa compreensão nos conduzirá nesta jornada de
relacionamento e intimidade, essenciais para percorrermos os dias que estão por vir.

Apocalipse 1:1 - Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus
servos as coisas que em breve devem acontecer e que ele, enviando por intermédio do
seu anjo, notificou ao seu Servo João.

O Livro de apocalipse (tirado do véu, ou da sombra) também pode ser chamado livro
da revelação. É comum o conceito de "apocalipse", se tratar da revelação divina de
coisas e acontecimentos que até então permaneciam secretas. Entretanto, não se trata
apenas de coisas e acontecimentos que nos foram revelados de antemão, mas sim da
Revelação do próprio Jesus, e nisto precisa consistir o foco principal dos estudos sobre
o fim dos Tempos.

Deus deseja fazer com que conheçamos aquele que Virá para governar sobre tudo e
todos, com o objetivo de nos adequarmos a quem Ele é para que não sejamos
enganados com aqueles que irão se levantar se auto denominando cristos. Fato que
ocorrerá frequentemente nos últimos dias.

O primeiro capitulo do livro de apocalipse nos trás uma riqueza de detalhes acerca de
Jesus, afim de que possamos conhece-Lo de acordo com a Sua própria Palavra. Ser
fascinado por Cristo deveria ser o objetivo e meta de todo cristão genuíno.

Abaixo procuramos detalhar as descrições de Jesus em apocalipse 1. Desejamos


profundamente que o entendimento disto nos leve a um elevado nível de
relacionamento com Ele, afinal, só desfrutamos daquilo que conhecemos.
ALFA E ÔMEGA

“Eu sou o Alfa e o Ômega”, diz o Senhor Deus, “aquele que é, que era e que há de vir,
o Todo-Poderoso.”

Essa expressão se refere a Divindade com integridade absoluta na sabedoria, no amor


e em todos os aspectos da existência O alfabeto grego inicia-se com a letra “alfa” e
termina com a letra “ômega”. A frase Alfa e Ômega significa a primeira e a última letra,
incluindo todas as outras letras no meio, que indica inteireza. Este título revela Jesus
como o Senhor soberano sobre tudo que acontece no curso inteiro da história. Jesus
estabeleceu um plano eterno para nós, sem nada a faltar.
Podemos entender o significado da expressão “Alfa e Ômega” à luz das Escrituras da
seguinte forma:

 Como o Alfa, significa que Ele é o Criador de todas as coisas. Ele é único que
possui o conhecimento da origem de tudo que existe.
 Como o Ômega, significa que Ele é o Consumador de todas as coisas. Ele é
Aquele que possui o poder e o controle de tudo e todos. Ele conduz a História
segundo os seus propósitos.

Em Apocalipse 1:8 Deus o Pai se apresenta como “o Alfa e o Ômega”. Ainda no mesmo
capítulo, Jesus se apresenta como sendo “o Primeiro e o Último”. No último capítulo do
livro que traz sua conclusão, Jesus se identifica explicitamente como sendo “o Alfa e o
Ômega” novamente.
Cristo utiliza as mesmas palavras de identificação que o Pai utiliza. Isso significa que ao
se auto-declarar como o Alfa e o Ômega, Cristo afirma a sua divindade e natureza.
Temos uma clareza maior disso ao ler o texto de Colossenses e João conforme abaixo:

Colossenses 1:15-18 – “Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a


criação. Pois nele foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e
as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades.
Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele tudo
subsiste. Ele é a cabeça do corpo, que é a igreja. Ele é o princípio, o primogênito
dentre os mortos, para ter a primazia em todas as coisas.”

João 1:1-3 - “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era
Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e, sem
ele, nada do que foi feito se fez.”
Além disso, a expressão “Alfa e Ômega” aplicada a Cristo também enfatiza seu poder
absoluto sobre a vida, a morte e a ressurreição, bem como sua soberania
no julgamento final (conforme João 5:21-29).

VOZ COMO TROMBETA


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 Achei-me no Espírito, no dia do Senhor, e ouvi atrás de mim uma voz forte, como
de trombeta,

Essa característica afirma que Ele é a testemunha que avisa fielmente as pessoas
sobre a vinda de juízo. Ele é a Testemunha Fiel e Verdadeira, nos dizendo a toda a
verdade (Ap 1:5; 3:14).
Deus nunca deixou de se comunicar com Seu povo. Mesmo sendo um Deus excelso e
soberano Ele é um Deus de perto que se relaciona com seus filhos e comunica a eles
os seus desígnios.

Há uma promessa, do próprio Jesus, de que ele não deixaria seus amigos sem ouvir
sua voz, portanto sem direção.

Joao 15:14-15 – “Vocês serão meus amigos se fizerem o que eu ordeno. Já não os
chamo de escravos, pois o senhor não faz confidências a seus escravos. Agora vocês
são meus amigos, pois eu lhes disse tudo que o Pai me disse.”
Ninguém será pego desprevenido, Jesus anunciou tudo o que é necessário para nos
prepararmos para a Sua Vinda. Se mantermos um relacionamento sincero com Ele,
atentos a Sua voz instrutiva, estaremos guardados e preparados para passarmos
pelos dias que estão por vir.
CAMINHA EM MEIO AOS CANDELABROS

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 e, no meio dos candelabros, um semelhante a um filho de homem, com vestes
talares e cingido, à altura do peito, com um cinto de ouro.

Um dos simbolismos em relação ao candelabro nas escrituras se trata da própria Igreja


(Ap 1:20).
Quando Jesus afirma que Ele anda no meio dos candelabros, Ele está se referindo a sua
presença, por meio do Espirito Santo, em Sua Igreja. Ele se envolve profundamente
conosco. Ele anda junto a nós, e está sempre ciente das nossas necessidades,
fragilidades e pressões.
Há uma promessa de que sempre que estivéssemos reunidos em nome Dele, ele
estaria presente. É nesta verdade que como Igreja precisamos nos firmar. Cada vez
que nos ajuntamos ao redor do Nome de Jesus, onde Ele é o centro, então certamente
estaremos em sua audiência. A presença de Jesus é a verdade mais importante e
relevante para a Sua Igreja. Isso deve ser inegociável.
O FILHO DO HOMEM

Esta expressão vemos repetidamente no evangelho de Mateus, diz respeito ao Deus-


Homem que governará todas as nações da terra como o Rei dos reis, conforme
prometido a Davi em 2 Samuel 7 e visto em Daniel 7:13-14.
Dn 7:13-14 … eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e
dirigiu-se ao Ancião de Dias…Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os
povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio
eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído.
Jesus ser retratado como o Filho do Homem, reflete sua essência, caráter e humildade.
Ele não usou a sua posição e sua divindade para abrir mão da humanidade, muito pelo
contrário, em humildade Ele se despe de toda a Sua Glória, de forma a se esvaziar para
que pudesse se tornar como um de nós, seres humanos (Fp 2:2-8). Jesus foi passível de
toda a humanidade possível, teve necessidades como qualquer outro homem, foi
sujeito ao pecado, mas não pecou. Somente alguém que fosse cem por cento homem
e ao mesmo tempo cem por cento Deus poderia reverter a desobediência da
humanidade.
E um dia esse Homem irá voltar e reinar sobre tudo e todos, com Seu Reino de Paz,
Justiça e Alegria no Espirito.

VESTIDO DE UMA VESTE DE TALAR E CINGIDO A ALTURA DO PEITO COM CINTO DE


OURO

Ao usar a vestimenta de um Sumo Sacerdote, Jesus se mostra como tal, que se


compadece por nós e que é favorável a nós, e que nos preparou um caminho para
vivermos na presença de Deus (Hb 10:19-22) e (Hb 4:14-16).

O sumo sacerdote era alguém que intermediava o relacionamento entre Deus Pai e
toda uma nação. Era o trabalho do sumo sacerdote entrar na presença do Senhor, por
meio do Santos dos Santos, uma vez ao ano e ali oferecer sacrifícios e ofertas em favor
das pessoas. Jesus, foi o ultimo e para sempre atuante sumo sacerdote, por Ele habitar
na presença do Pai e seu sacrifício foi oferecido de forma perpétua se fazendo assim o
Eterno mediador entre Deus e os Homens, não há necessidade de nenhum outro
mediador humano, Todos temos livre acesso a presença de Deus por conta do
poderoso sangue de Jesus, vertido na cruz em nosso favor. Todos os sumos sacerdotes
que vieram antes Dele, eram figuras tipológicas daquilo que um dia viria a ser
perpétuo.

Ele possui o peitoral de um sumo sacerdote Judeu, sendo o nosso mediador eterno e
definitivo. O Ouro fala de pureza e intimidade (Ex 25:7; Lv 16:4).

CABEÇA E CABELOS BRANCOS COMO A NEVE

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 A cabeça e os cabelos dele eram brancos como alva lã, como neve. Os olhos eram
como chama de fogo.

Assim como o Deus Pai (Dn 7:9), Jesus possui cabelos brancos. Significa a preexistência
eterna de Jesus, com pura e perfeita sabedoria e dignidade (Lv 19:32; Pv 16:31), assim
como o Pai. Novamente encontramos a singularidades entre o Pai e o Filho sendo
reafirmados por um relacionamento trinitário.

OLHOS COMO CHAMA DE FOGO


O olhar de Jesus busca e penetra todas as coisas, semelhantemente ao fogo que
penetra o metal. Ele é Deus, com olhos como de fogo que transfere o amor santo e
remove tudo aquilo que resiste a este amor. Ele possui olhos de amor e zelo por Seu
povo, como um Noivo apaixonado (Ap 2:18-23). O mesmo fogo que purifica a Sua
Igreja, o fogo da Sua paixão, é o fogo que condena a iniquidade e a impiedade.

PÉS SEMELHANTES AO BRONZE POLIDO

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 Os seus pés eram semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa
fornalha. A voz era como som de muitas águas.

Jesus é Aquele que pisará sobre o largar da ira de Deus administrando Seus juízos,
julgando o pecado. O Seus pés são semelhantes a latão reluzente, que julgam todos os
Seus inimigos. como um poderoso guerreiro. Jesus está comprometido em pisar
vitoriosamente sobre Jezabel (que prefigura, manipulação, controle e imoralidade). Ele
colocará todos os Seus inimigos debaixo de Seus pés (Sl 110).
Ele é aquele que irá cessar toda a maldade, corrupção e injustiça de toda a Terra.

VOZ COMO O SOM DE MUITAS ÁGUAS

Quando se é comparado a Voz de Jesus como o som de muitas o paralelo que Deus
oferece está no sentido de ressaltar a intensidade da voz divina. Assim como em
quedas d’água, cachoeiras, cataratas, ou até mesmo as chuvas tempestuosas (Ez 43.2,
Ez 1.24, Jr 51.16)
Quando nos aproximamos de quedas de águas, por exemplo, as Cataratas do Iguaçu,
podemos observar que quanto maior o volume de água, maior será o ruído que
ouviremos. O ruído de muitas águas é, em outras palavras, um ruído que encobre os
outros ruídos. Assim também é a voz do Senhor: UMA VOZ QUE ENCOBRE AS OUTRAS
VOZES! E aqui deparamo-nos com um princípio poderoso: Deus quer que sua voz
chegue com tamanha intensidade em nossas vidas a ponto de não ouvir mais nenhuma
outra voz. Ele quer que sua Palavra PREVALEÇA sobre toda e qualquer voz neste
mundo, a da mesma forma como aconteceu em Éfeso: “Assim a palavra do Senhor
crescia poderosamente, e prevalecia.” (At. 19.20.)

TEM EM SUA MÃO DIREITA SETE ESTRELAS

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 Na mão direita ele tinha sete estrelas, e da sua boca saía uma afiada espada de
dois gumes. O seu rosto brilhava como o sol na sua força.

Jesus é o sustentador de todas as coisas. Da mesma forma que Ele sustenta tudo o que
existe Ele segura na sua mão as nossas vidas, com a promessa de dar-nos unção,
direção e proteção.
Ele demonstra ternura para conosco, mesmo quando nos sentimos inadequados ou
quando falharmos. Jesus segura os seus em Suas mãos, enquanto nos capacita a
realizar o que Ele nos ordenou.
ESPADA DE DOIS GUMES QUE SAI DE SUA BOCA

Ele libera o poder do Espírito Santo e Seus juízos. Com zelo, Ele peleja por nós com a
espada de Sua boca, contra todo aquele que se opõe a vontade dEle em nossas vidas.
O fôlego de Sua boca é outra forma de expressar o poder de Suas palavras. (Ef 6:17) …
a espada do Espírito, que é a palavra de Deus. Ele governará, de forma justa e perfeita
as nações da Terra, por meio de uma liderança firme e segura, com certo de ferro
regerá todos os povos (Ap 19:15). Por meio de suas Palavras, decretos são
estabelecidos conforme Sua soberana vontade.

SEU ROSTO É COMO O SOL

Ele traz fascinação à Sua Igreja capturando sua atenção, e o Seu rosto é uma arma
contra os Seus inimigos, uma vez que é impossível olhar diretamente ao sol por
ofuscar devido a intensidade que irradia. Ele é a Estrela da Manhã, que nos enche de
brilho. Seu esplendor será o motivo da aniquilação do Iniquo, aquele que se levanta
contra Deus e tudo o que provem Dele. (2 Ts 2:8). A Bíblia usa o Sol, para tentar trazer
um pouco de clareza e magnetude acerca da gloria de Cristo. Assim como o Sol, Ele é
totalmente singular e indescritível, mais que o sol na sua forma é a Sua de Jesus.

ELE É O PRIMEIRO E O ÚLTIMO

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 Ao vê-lo, caí aos seus pés como morto. Porém ele pôs sobre mim a mão direita,
dizendo: — Não tenha medo. Eu sou o primeiro e o último

Esta afirmação remete a Sua humanidade e obra. Ele é o primeiro ressurreto dentre os
mortos (1 Co 15:20) e o primeiro em autoridade (Cl 1:15, 18; Ap 5:12). Este é a
descrição de Jesus mais utilizada em Apocalipse (Ap 1:11, 17; 2:8; 22:13). Ele fez esta
citação no contexto de Sua morte e ressurreição, e chama-nos a resistir o medo,
mesmo diante do martírio. (Ap 2:8-10). Todo o crente, discípulo de Cristo, é chamado a
uma vida de martírio. Ainda que não morra como um, devesse viver como tal e o fato
de Jesus afirmar Ser o Primeiro e o Último deve nos trazer tamanha confiança a ponto
de entregarmos totalmente o curso das nossas vidas a Ele. Por ter sido o Primeiro a
morrer, mas também o Primeiro a Ressuscitar Ele nos garantes que se morreremos
com Ele, com Ele também ressuscitaremos.
E como sacrifício agradável a Deus, por nós, fazendo expiação por nossos pecados, Ele
foi o Último e perpetuo, e isso nos garante comunhão com o Pai.

AQUELE QUE VIVE

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 e aquele que vive. Estive morto, mas eis que estou vivo para todo o sempre e
tenho as chaves da morte e do inferno.

Ele entende a nossa humanidade e o nosso sofrimento, possui poder sobre a morte e
conhece o caminho da vitória. Ele voltou à vida. Ele tem poder sobre a morte e dá a
vida eterna. Ele “foi morto, mas agora vive” depois que experimentou o sofrimento de
uma morte cruel. Nossa visão da morte é diferente da dEle, porque Ele está enraizado
na eternidade. O alvo da nossa adoração não é um deus de pedra ou de madeira como
o de outras religiões. Tem olhos, mas não veem, tem ouvidos, mas não ouvem, tem
boca, mas não falam. Adoramos Aquele que vive Eternamente e que corresponde a
nos.

ELE TEM AS CHAVES DO REINO

Ele possui a autoridade sobre o Inferno e a Morte, e a chave de Davi para implantar e
estabelecer o Reino.
A promessa de um Reino é o combustível da nossa esperança, um Reino de Paz, Justiça
e Alegria no Espirito é o que nos aguarda e Jesus tem as chaves dessa realidade que
em breve será estabelecida.
Na Sua primeira vinda, Jesus reivindica aquilo que um dia foi entregue a serpente por
meio da desobediência, cumprindo assim a promessa de Deus em Genesis 3:15 e
garantindo que as demais promessas fitas por Deus serão cumpridas cabalmente na
ocasião de Seu Retorno.

CONCLUSÃO

A Bíblia fala que o Conhecimento da Verdade é o que liberta uma pessoa das amarras
do pecado e da ignorância (João 8:32). Sabemos que Jesus é a Verdade (João 14:6) e
essa Verdade nos foi revelada por meio das Escrituras. Com isso entendemos que a
verdadeira liberdade esta em conhece-Lo e se deixar ser fascinado por quem Ele é.
Quando Jesus nos instruí a se “alimentar” Dele por meio do sacramento da santa ceia,
Ele esta apontado para o fato de que podemos desfrutar do conhecimento Dele. Cada
vez que participarmos desse ato, de comer do Seu Corpo e Beber de Seu sangue,
somos convidados a trazer a memória quem de fato Ele é (Lucas 22:19). Varias vezes,
comemos do que o mundo nos oferece, por não conhecermos o banquete de Graça e
Amor que Jesus nos apresenta, por meio da Sua Palavra. Que possamos crescer em
amor, devoção e obsessão por Ele. abrir e fechar todas as portas necessárias.

Só desfrutamos daquilo que conhecemos.


Somos libertos por conhecer a verdade, Jesus é a verdade.

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