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MODELO PARA PEDIDO DE ANULAÇÃO DO CERTAME – CONCURSO PMERJ

Senhor Presidente do IBADE,

(nome), (número de inscrição), Sou candidato inscrito no certame para o cargo


de Soldado da PMERJ, tendo realizado a prova no lugar xxxx, no bairro xxxx, no
Município xxxx, do Estado do Rio de Janeiro, onde inúmeras irregularidades foram
constatadas e que podem ser facilmente comprovadas acessando as imagens das
câmeras dos locais de prova, bem como das inúmeras provas que estão sendo
vinculadas nas redes sociais.

Nesse sentido, importa dizer que um concurso público deve ser orientado pela
busca em igualdade de condições, daqueles melhor capacitados e qualificados
para o desempenho das relevantes funções estatais.

Assim, o certame deve ser realizado de maneira a permitir o livre e igualitário


acesso a todos aqueles que preencham os requisitos legais para a disputa, sem
benesses e favorecimentos indevidos, de maneira que os cargos públicos sejam
ocupados sob o prisma impessoal, sem qualquer tipo de favorecimento a
qualquer um dos candidatos do certame.

Entretanto, a prova objetiva do concurso público foi realizada e publicado o


gabarito preliminar oficial da prova escrita objetiva e as respectivas provas no
site desta banca organizadora.

Afirma a banca organizadora que o IBADE e a comissão do concurso que os


candidatos que deixaram de cumprir as normas dispostas no edital de abertura
do concurso público serão devidamente eliminados do certame quando da
divulgação do resultado preliminar da prova escrita objetiva, fato que não ocorreu
até o presente, tendo em vista ser impossível para a banca organizadora
identificar todos os candidatos que deixaram de cumprir as normas dispostas no
edital do concurso.
Ocorre, que iminente nomeação e posse dos aprovados neste concurso, diga-se,
altamente contestado e suspeito, ante evidentes indícios de fraude e nenhuma
cautela com sua lisura e transparência, com desobediência flagrante ao princípio
da moralidade administrativa, trará sérios prejuízos ao Poder Público,
notadamente ao erário do Estado.

Consequentemente, provado está o “fumus boni juris”, haja vista que as


irregularidades supramencionadas e veiculadas nos mais diversos meios de
comunicação comprovam de maneira segura, ainda que forma indiciária, a forte
probabilidade de que o concurso público tenha sido fraudado e manipulado,
beneficiando inúmeros candidatos que podem não ser devidamente identificados
pela banca organizadora e comissão do concurso.

Não anular o concurso público é corroborar que candidatos fraudadores do


certame sejam beneficiados em sua aprovação, em detrimento da igualdade de
acesso e livre disputa que deveriam ser observados em um concurso público
moralmente correto e transparente.

Desta forma, a fim de se evitar danos ao patrimônio público estadual,


cautelarmente deve a banca organizadora suspender os efeitos do concurso até
que as investigações internas e externas identifiquem todos os candidatos que
fraudaram o referido concurso público, não havendo a suspensão cautelar, deve
a banca organizadora anular o concurso público para o cargo de Soldado da
PMERJ, ante as inúmeras comprovações de fraude no certame.

Datem e assinem.

Encaminhem cópia para o Ministério Público e Governo do Estado.

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