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31.8.

2023
1. Resultados fiscais

O setor público
consolidado registrou
déficit primário de
R$35,8 bilhões em julho,
ante superávit de
R$20,4 bilhões em julho
de 2022. Houve déficits
de R$32,5 bilhões no
Governo Central e de
R$4,2 bilhões nos
governos regionais, e
superávit de R$904
milhões nas empresas
estatais. Nos doze meses encerrados em julho, o setor público consolidado registrou déficit de
R$80,5 bilhões, equivalente a 0,78% do PIB (0,54 p.p. superior ao déficit acumulado até junho).

O montante dos juros


nominais do setor
público consolidado,
apropriados por
competência, somou
R$46,1 bilhões em julho
de 2023,
comparativamente a
R$42,9 bilhões no
mesmo mês de 2022. No
acumulado em doze
meses, os juros
nominais alcançaram
R$641,3 bilhões (6,18% do PIB) em julho de 2023, comparativamente a R$586,4 bilhões (6,21%
do PIB) nos doze meses até julho de 2022.

O resultado nominal do setor público consolidado, que inclui o resultado primário e os juros
nominais apropriados, foi deficitário em R$81,9 bilhões em julho. No acumulado em doze
meses, o déficit nominal alcançou R$721,8 bilhões (6,96% do PIB), 0,54 p.p. do PIB superior ao
déficit acumulado até junho.

2. Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) e Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG)

Nota para a Imprensa – 31.8.2023


A DLSP atingiu 59,6% do PIB (R$6,2 trilhões) em julho, elevando-se 0,6 p.p. do PIB no mês. Essa
elevação refletiu sobretudo os impactos do déficit primário (aumento de 0,3 p.p.), dos juros
nominais apropriados (aumento de 0,4 p.p.), da valorização cambial de 1,6% no mês (aumento
de 0,2 p.p.) e do efeito da variação do PIB nominal (redução de 0,3 p.p.). No ano, o aumento de
2,6 p.p. na relação DLSP/PIB resultou das contribuições dos juros nominais apropriados
(aumento de 3,7 p.p.), do efeito da valorização cambial acumulada de 9,1% (aumento de 1,1
p.p.), do déficit primário (aumento de 0,5 p.p.), do crescimento do PIB nominal (redução de 2,5
p.p.) e do ajuste de paridade da cesta de moedas que integram a dívida externa líquida (redução
de 0,2 p.p.).

A DBGG – que
compreende Governo
Federal, INSS e governos
estaduais e municipais –
atingiu 74,1% do PIB
(R$7,7 trilhões),
elevando-se 0,5 p.p. do
PIB em relação ao mês
anterior. Contribuíram
para essa elevação os
juros nominais
apropriados (aumento
de 0,5 p.p.), as emissões
líquidas de dívida (aumento de 0,3 p.p.), o efeito da valorização cambial no mês (redução de
0,1 p.p.) e o efeito da variação do PIB nominal (redução de 0,4 p.p.). No ano, o crescimento de
1,2 p.p. na relação DBGG/PIB resultou, em especial, dos juros nominais apropriados (aumento
de 4,6 p.p.), das emissões líquidas de dívida (aumento de 0,3 p.p.), do efeito da valorização
cambial acumulada (redução de 0,4 p.p.) e do efeito da variação do PIB nominal (redução de
3,2 p.p.).

3. Elasticidades da DLSP e da DBGG

A tabela a seguir atualiza as elasticidades da DLSP e da DBGG a variações na taxa de câmbio, na


taxa de juros e nos índices de preços para o mês de julho de 2023.

Nota para a Imprensa – 31.8.2023


Nota para a Imprensa – 31.8.2023

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