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24.10.

2019
1. Balanço de pagamentos

Em setembro de 2019, o déficit em


Transações correntes - acumulado em 12 meses
transações correntes totalizou
0
-0,1 US$3,5 bilhões, ante déficit de
-0,3 US$194 milhões em setembro de
-7
-0,5 2018, influenciado pela redução no
-0,7
-14 superávit da balança comercial de
-0,9
-1,1
bens, de US$4,7 bilhões para
-21 -1,3 US$1,7 bilhões no mesmo período.
-1,5 O déficit em transações correntes
-28 -1,7 somou US$37,4 bilhões (2,05% do
-1,9 PIB) nos 12 meses encerrados em
-35 -2,1 setembro, ante déficit de US$34,1
-2,3 bilhões (1,86% do PIB) no período
-42 -2,5
equivalente, até agosto.
jan-18

jul-18

jan-19

jul-19
dez-18
fev-18

nov-18

fev-19
mai-18

mai-19
abr-18

abr-19
jun-18

jun-19
mar-18

mar-19
out-18
set-18

set-19
ago-18

ago-19

As exportações de bens totalizaram


US$ bilhões (esq.) % do PIB (dir.) US$18,8 bilhões em setembro de
2019, recuo de 2,1% ante o mês
Transações correntes
correspondente de 2018. Na
Balança comercial mesma base de comparação, as
importações de bens aumentaram
Viagens 18,0%, alcançando US$17,1
bilhões. Foram estimados US$1,5
Aluguel de equipamentos
bilhão de exportações e US$1,7
Transportes bilhão de importações em
operações no âmbito do Repetro
Lucros
em setembro de 2019. Não há
Juros registro de operação relativas ao
Repetro em setembro de 2018.
Demais contas Desconsideradas essas operações
-24 -16 -8 0 8 16 24 32 40
do Repetro, as exportações teriam
recuado 10,0%, enquanto as
Jan-set 18 Jan-set 19 US$ bilhões importações, cresceriam 6,2%. No
acumulado do ano, as exportações
reduziram 5,5%, e as importações 0,2%, resultando em superávit comercial de US$28,6 bilhões, abaixo
dos US$38,1 bilhões observados em período correspondente de 2018.

O déficit na conta de serviços atingiu US$2,7 bilhões no mês, 9,5% superior ao de setembro de 2018,
US$2,5 bilhões. Destaquem-se aumentos nas despesas líquidas de viagens, de US$ 1,2 bilhão para US$1,3
bilhão; de transportes, de US$412 milhões para US$505 milhões, e de telecomunicação, computação e
informações, de US$132 milhões para US$220 milhões. Apesar do aumento do déficit em serviços no mês,
o acumulado do ano, até setembro, situou-se no mesmo patamar de período equivalente do ano anterior.

Nota para a Imprensa – 24.10.2019


No mês de setembro, o déficit em renda primária atingiu US$2,7 bilhões, comparativamente a déficit de
US$2,5 bilhões no mesmo mês do ano anterior. A elevação decorreu, principalmente, do aumento das
despesas líquidas de juros, de US$1,4 bilhão para US$2,0 bilhões, na mesma base de comparação. No
acumulado do ano, o déficit em renda primária totalizou US$37,8 bilhões, 25,0% superior ao observado
em período correspondente de 2018.

Os ingressos líquidos em
Investimentos Diretos no País (IDP) - ingresso líquido investimentos diretos no país (IDP)
acumulado em 12 meses somaram US$6,3 bilhões no mês,
100 5,0
resultado de ingressos líquidos de
90
US$8,7 bilhões em participação no
80 4,0
capital, e amortizações líquidas de
70
60 3,0
US$2,4 bilhões em operações
50
intercompanhia. No acumulado do
40 2,0 ano, os ingressos líquidos de IDP
30 somaram US$47,5 bilhões, 11,9%
20 1,0 inferiores aos US$54,0 bilhões
10 observados no mesmo período de
0 0,0 2018. No acumulado em 12 meses
até setembro, os ingressos líquidos
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abr-18

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jun-18

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out-18
set-18

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de IDP totalizaram US$70,4 bilhões,


equivalentes a 3,85% do PIB
US$ bilhões (esq.) % do PIB (dir.) (US$72,0 bilhões e 3,93% do PIB no
acumulado em 12 meses até agosto).

Em setembro, houve saídas líquidas


Investimentos em portfólio no mercado doméstico -
de US$4,9 bilhões em instrumentos
ingresso líquido
12 de portfólio negociados no mercado
doméstico, dos quais US$1,5 bilhão
6 em ações e fundos de investimento,
e US$3,4 bilhões em títulos de
US$ bilhões

0 dívida. No ano, até setembro, as


entradas líquidas de US$2,6 bilhões
-6 em instrumentos negociados no
mercado doméstico decorreram dos
-12 ingressos líquidos de US$4,6 bilhões
em títulos de dívida, que superaram
-18 as saídas líquidas de US$2,0 bilhões
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em ações e fundos de investimento.

Acumulado em 12 meses Mensal

Nota para a Imprensa – 24.10.2019


2. Reservas internacionais

O estoque de reservas internacionais atingiu US$376,4 bilhões em setembro de 2019, correspondendo a


115,0% do estoque da dívida externa bruta. A redução de US$10,0 bilhões no estoque de reservas,
relativamente à posição de agosto, decorreu principalmente da liquidação de US$11,2 bilhões de vendas
no mercado à vista. A variação por preços contribuiu para reduzir o estoque de reservas em US$1,5 bilhão,
enquanto os retornos líquidos de operações de linhas com recompra e a receita de juros contribuíram
para elevar o estoque em US$2,3 bilhões e US$621 milhões, na ordem.

3. Revisões nas estatísticas de balanço de pagamentos e posição de investimento internacional

De acordo com a Política de Revisão das Estatísticas Econômicas Oficiais Compiladas pelo Departamento
de Estatísticas (DSTAT) do Banco Central do Brasil, de outubro de 2019, disponível no link
https://www.bcb.gov.br/content/estatisticas/Documents/notas_metodologicas/Politica_de_Revisoes_de_Estatist
icas.pdf, as estatísticas de balanço de pagamentos e de posição de investimento internacional (PII) sofrem revisão
ordinária anual nos meses de julho e novembro. Essas revisões se destinam a incorporar nessas estatísticas os
resultados das pesquisas anuais Capitais Brasileiros no Exterior (CBE), no mês de julho, e Censo de Capitais
Estrangeiros no País, em novembro. As rubricas afetadas serão os lucros e dividendos, nas transações correntes, e
os investimentos diretos, na conta financeira do balanço de pagamentos e na PII.

A divulgação antecipada do calendário das revisões estatísticas faz parte da necessária transparência do processo
de disseminação das estatísticas e segue as melhores práticas internacionais.

Nota para a Imprensa – 24.10.2019

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