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Publicado no Diário Oficial Estado de São Paulo - Caderno Executivo I

(Poder Executivo, Seção I), edição n° 131 (234) do dia 09/12/2021 Página: 68

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Referente ao Relatório à Diretoria nº 004/2021/I/C, de 17/11/2021 – Processo 2/2014/321/P

Relatores: Domenico Tremaroli e Glaucio Attorre Penna

DECISÃO DE DIRETORIA Nº 118/2021/I/C, de 26 de novembro de 2021.


Dispõe sobre a aprovação do “Plano de Redução de Emissão de Fontes
Estacionárias – PREFE 2021”.

A Diretoria Colegiada da CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, no uso de suas
atribuições estatutárias e regulamentares, na conformidade do disposto no Decreto nº 59.113, de
23/04/2013, especialmente em seu artigo 6º e considerando o contido no Relatório à Diretoria nº
004/2021/I/C, que acolhe, DECIDE:

Artigo 1º: APROVAR, na conformidade do estabelecido no Decreto nº 59.113, de 23/04/2013, o “Plano


de Redução de Emissão de Fontes Estacionárias – PREFE 2021”, contido no ANEXO ÚNICO que
integra a presente Decisão de Diretoria.

Artigo 2º: Esta Decisão de Diretoria entra em vigor a partir de 01/01/2022.

Publique-se no Diário Oficial do Estado de São Paulo e divulgue-se na página da CETESB na Internet.

Diretoria Colegiada da CETESB, em 26 de novembro de 2021.

ORIGINAL DEVIDAMENTE
ASSINADO

PATRÍCIA IGLECIAS
Diretora-Presidente

ORIGINAL DEVIDAMENTE ORIGINAL DEVIDAMENTE


ASSINADO ASSINADO

ARUNTHO SAVASTANO NETO GLAUCIO ATTORRE PENNA


Diretor de Gestão Corporativa Diretor de Controle e Licenciamento Ambiental
ORIGINAL DEVIDAMENTE ORIGINAL DEVIDAMENTE
ASSINADO ASSINADO

CARLOS ROBERTO DOS SANTOS


Diretor de Engenharia e Qualidade Ambiental CARLOS ROBERTO DOS SANTOS
Diretor de Avaliação de Impacto Ambiental
em exercício

Cód.: S012V16 03/06/2011 1


ANEXO ÚNICO
(a que se refere o artigo 1º da Decisão de Diretoria nº 118/2021/I/C, de 26 /11/2021)

PLANO DE REDUÇÃO DE EMISSÕES DE FONTES ESTACIONÁRIAS

PREFE - 2021

1. INTRODUÇÃO

Em 23 de abril de 2013, foi publicado o Decreto Estadual nº 59.113, que revogou as disposições dos artigos
21, 22, 25, 29 e 30 do regulamento aprovado pelo Decreto Estadual nº 8.468, de 8 de setembro de 1976, e
estabeleceu novos padrões de qualidade do ar e critérios de controle e licenciamento de fontes de poluição
atmosférica e planos de controle para o gerenciamento da qualidade do ar no Estado de São Paulo.

Os padrões de qualidade do ar definidos para o Estado de São Paulo para os parâmetros dióxido de enxofre
(SO2), partículas inaláveis (MP10), partículas inaláveis finas (MP2,5), dióxido de nitrogênio (NO2) e ozônio (O3)
foram estabelecidos para serem atendidos de forma escalonada, em quatro estágios, desde uma Meta
Intermediária 1 (MI1) até um Padrão Final (PF), conforme indicado na Tabela 1.

Tabela 1 – Padrões de qualidade do ar do Decreto Estadual n° 59.113/2013

CO SO2 MP10 MP2,5 PTS FMC Pb NO2 O3


Padrões ppm µg/m3 µg/m3 µg/m3 µg/m3 µg/m3 µg/m3 µg/m3 µg/m3
8h 24h MAA 24h MAA 24h MAA 24h MGA 24h MAA MAA 1h MAA 8h

MI 1 9 60 40 120 40 60 20 240 80 120 40 0,5 260 60 140


MI 2 9 40 30 100 35 50 17 240 80 100 35 0,5 240 50 130
MI 3 9 30 20 75 30 37 15 240 80 75 30 0,5 220 45 120
PF 9 20 - 50 20 25 10 240 80 50 20 0,5 200 40 100

MAA – Média Aritmética Anual


MGA – Média Geométrica Anual

Para os poluentes citados, os padrões de qualidade do ar vigentes no Estado de São Paulo da data da
publicação do Decreto Estadual nº 59.113 até 31/12/2021, são os estabelecidos pela Meta Intermediária 1.
Conforme Deliberação CONSEMA nº 4/2021, publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo em
26/05/2021, a partir de 01/01/2022, entra em vigor a Meta Intermediária 2 (MI2),

O referido decreto determina que a CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo estabeleça,
conforme a vigência de cada padrão de qualidade do ar e por sub-região onde o padrão não é atendido, um
Plano de Controle de Emissões Atmosféricas, composto por este Plano de Redução de Emissão de Fontes
Estacionárias (PREFE) e pelo Plano de Controle de Poluição Veicular (PCPV).

O presente PREFE objetiva dar continuidade ao PREFE 2014 aprovado pela Decisão de Diretoria da
CETESB nº 289/2014/P, de 08/10/2014, conforme previsto no Art. 6º do Decreto Estadual
nº 59.113/2013 e direcionar o planejamento de ações para atendimento aos padrões vigentes de qualidade
do ar no Estado de São Paulo.
2. DIRETRIZES DO PREFE

o
O Decreto Estadual n 59.113/2013, em seu Artigo 6º, estabelece:

“Nas sub-regiões classificadas em M3, M2, M1 e Maior que M1, a CETESB estabelecerá, conforme a
vigência de cada padrão de qualidade do ar, por sub-região, um Plano de Controle de Emissões
Atmosféricas, composto de um Plano de Redução de Emissão de Fontes Estacionárias – PREFE, em
conjunto com o Plano de Controle de Poluição Veicular – PCPV, para as fontes de poluição que se
encontrem em operação.

§ 1º- Para atingir os padrões de qualidade do ar constantes no artigo 9º deste decreto, o PREFE deverá
conter metas proporcionais à participação das fontes fixas e móveis no total das emissões da sub-região.

§ 2º- Em até um ano da publicação deste decreto, a CETESB deverá apresentar ao CONSEMA e publicar
o PREFE atualizando-o a cada 3 (três) anos.

§ 3º- O PREFE deverá conter, no mínimo, os seguintes instrumentos e diretrizes:

1. a classificação das estações de monitoramento de qualidade do ar com relação aos padrões de


qualidade do ar, nos termos do artigo 5º deste decreto;

2. o inventário de fontes fixas e móveis, com metodologias divulgadas publicamente;

3. a lista de empreendimentos integrantes do PREFE, será formada pelo conjunto de


empreendimentos que integrem a classe A da curva ABC, que será definida por sub-região e
calculada com base no inventário de fontes fixas do (s) poluente (s);

4. as metas do PREFE que serão calculadas com base na diferença entre as médias de
concentração de classificação da sub-região nos últimos 3 (três) anos e o padrão de qualidade do
ar a ser atingido;

5. a participação de redução de emissões das fontes fixas e móveis, calculada com base nos
inventários;

6. convergência com Planos, programas, ações e metas definidos para o atendimento da Política
Estadual de Mudanças Climáticas ;

7. estudos para adoção de medidas de incentivo fiscal para ações que levem à redução de emissões
de poluentes atmosféricos;

8. acompanhamento das melhores práticas nacionais ou internacionais para a melhoria da qualidade


do ar e o estudo de viabilidade de implantação dessas práticas no Estado de São Paulo;

9. planejamento da expansão da rede de monitoramento de qualidade do ar;

10. priorização para a renovação da Licença de Operação dos empreendimentos integrantes do


PREFE condicionando-os às exigências técnicas especiais, conforme a seguinte ordem de
prioridade para atingir as metas das fontes fixas:

2
a)quando se tratar de empreendimento integrante da classe A da curva ABC e com fontes sem
controle de emissões;

b)a instalação de sistemas de controle de poluição do ar baseados na melhor tecnologia prática


disponível, tanto para processos produtivos, como para equipamentos de controle propriamente
ditos;

c) quando se tratar de empreendimento integrante da classe A da curva ABC e com fontes com
controle de emissões sem representar a melhor tecnologia prática disponível;

d) a instalação de sistemas de controle de poluição do ar baseados na melhor tecnologia prática


disponível, tanto para processos produtivos, como para equipamentos de controle propriamente
ditos;

11. no caso das medidas anteriores não terem sido suficientes para atingir as metas, deverá ser
proposto um programa setorial de controle de emissões de fontes que não integrem a classe A da
curva ABC, porém que no conjunto possam representar uma redução significativa nas emissões.

§ 4º- Todos os empreendimentos industriais que integrem o inventário de fontes fixas e outros que
venham a ser designados pela CETESB serão obrigados a declarar anualmente as emissões
atmosféricas, segundo Termo de Referência estabelecido pela CETESB.

§ 5º- A elaboração do PREFE não impede que outros programas ou planos de controle de emissões
atmosféricas, inclusive para as fontes novas de emissão, sejam estabelecidos pela CETESB para atender
a problemas regionais específicos.

§ 6º- No caso de alguma sub-região não atender ao padrão final para os poluentes chumbo e monóxido
de carbono, poderão ser executadas ações de controle específicas, as quais serão definidas pela
CETESB.

Este Plano de Redução de Fontes Estacionárias, denominado doravante PREFE 21, dá continuidade ao
o
aprovado em 2014, utilizando como diretriz o estabelecido no artigo 6 , do Decreto Estadual nº 59.113/2013
e no Relatório de atividades do PREFE 14, Anexo 1, em que se concluiu que as atividades daquele plano
consistiam em ferramentas para, em uma primeira etapa, estabelecer as estratégias e ações de controle das
fontes fixas de emissão de poluição atmosférica nas áreas que não atendiam ao padrão vigente.

O PREFE 21 considerou, para o balizamento das ações de controle, a nova classificação das sub-regiões
quanto à qualidade do ar, realizada com base nos dados de monitoramento de 2015 a 2018, e, também,
abordou a adequação das fontes de poluição atmosférica que não atendem às exigências listadas no artigo
6º, item 10, do Decreto Estadual nº 59.113/2013, relativas à renovação das licenças de operação das
empresas que fazem parte do PREFE.

Na Tabela 2, a seguir, constam as atividades previstas no PREFE 14 e a sua conclusão constante do


Relatório do PREFE 14.

3
Tabela 2 – Lista de Atividades previstas no PREFE 14

Nº ATIVIDADE CONCLUSÃO DO RELATÓRIO


Considera-se esta atividade como concluída pelo sistema
Desenvolvimento e SINCET WEB, restrita, porém, à Região de Controle 01
01 implementação de (RMSP). Deve ser discutida, dentro do escopo do PREFE
sistema informatizado 21 a possibilidade de se estender a sua abrangência para
as demais regiões de controle.

Orientação de Melhor
Considera-se esta atividade como concluída, sem
Tecnologia Prática Disponível
02 pendências.
(MTPD)
Detalhamento dos Planos
Considera-se esta atividade como atendida, cabendo a
Setoriais – Setor de Indústria de
03 A verificação do atendimento das ações previstas neste plano
Pisos Cerâmicos e Mineração
dentro dos prazos estabelecidos
de Argila
Este plano setorial encontra-se em fase de elaboração.
Detalhamento dos Planos Será dada continuidade à atividade no PREFE 21, com o
03 B Setoriais – Bases de detalhamento das ações específicas para o controle das
Abastecimento de Combustíveis emissões de compostos orgânicos voláteis das bases de
combustíveis.

Considera-se esta atividade como concluída, sem


04 Pesquisa Internacional
pendências.
Revisão/Complementação do
Considera-se esta atividade como concluída, sem
05 Inventário das Emissões (a ser
pendências.
realizado pelas empresas)
Check-list para as vistorias nas
empresas listadas nos
06 Considera-se esta atividade como atendida.
municípios pertencentes ao
PREFE

Vistoria das Agências nas Esta atividade pode ser considerada atendida, cabendo
07
empresas elencadas no PREFE continuidade no PREFE 21.

Acompanhamento do Atividade de acompanhamento deverá ser continuada no


08
Desenvolvimento do PREFE PREFE 21, não havendo pendências relacionadas a ela.

Esta atividade está encerrada, sendo que este diagnóstico


09 Diagnóstico das sub-regiões
deverá ser utilizado na elaboração do PREFE 21
O PREFE 21 deverá considerar, para o balizamento das
ações de controle, a nova classificação das sub-regiões
quanto à qualidade do ar, realizada com base nos dados
de monitoramento de 2015 a 2018.
Planejamento e implantação da
10 Deverá também abordar a adequação das fontes que não
2º fase do PREFE
atendem às exigências listadas no artigo 6º, item 10, do
Decreto Estadual nº 59.113/13, relativas à renovação das
licenças de operação das empresas que fazem parte do
PREFE.

4
3. CLASSIFICAÇÃO ATUAL DA QUALIDADE DO AR

O Decreto Estadual nº 59.113/2013 estabelece o critério de classificação da qualidade do ar para as sub-


regiões, em função das metas intermediárias (MI) e o Padrão Final (PF). A classificação de uma sub-região é
realizada a partir da comparação dos dados obtidos no monitoramento da qualidade do ar com as seguintes
faixas de concentração dos poluentes: maior do que MI1 (>M1), entre MI1 e MI2 (M1), entre MI2 e MI3 (M2),
entre MI3 e PF (M3) e abaixo do PF (MF).

O §3º do Artigo 3º do Decreto Estadual n° 59.113/2013, estabelece que as sub-regiões sejam determinadas
segundo as seguintes regras:

• Para o ozônio, o território compreendido pelos municípios que, no todo ou em parte, estejam situados a
uma distância de 30 (trinta) quilômetros da estação de monitoramento de qualidade do ar;

• Para os demais poluentes, o território do município onde está localizada a estação de monitoramento
de qualidade do ar;

• Nos casos de conurbação, a CETESB pode ampliar a área compreendida pela sub-região, de modo a
incluir municípios vizinhos.

A Classificação dos Municípios relativa à Qualidade do Ar - 2019 realizada com dados de monitoramento do
período de 2015 a 2018, foi aprovada pela Deliberação CONSEMA nº 20, em 24/09/2019.

o
Considerando a entrada em vigor de novos padrões de qualidade do ar (MI2) em 1 janeiro de 2022, serão
alvo do PREFE 21 as sub-regiões em que a Meta Intermediária 1 (MI1) e a Meta Intermediária 2 (MI2) não
são atendidas, ou seja, as sub-regiões que estejam classificadas, respectivamente, como >M1 e M1, de
acordo com a Classificação dos Municípios relativa à Qualidade do Ar – 2019.

4. REGIÕES DE CONTROLE

Para o PREFE 21 foi adotado um recorte específico de áreas, que difere do recorte definido pelas 22
Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos – UGRHIs – previsto na Lei nº 9.034/1994 (SÃO PAULO,
1994) e suas alterações e, também, das Regiões de Controle de Qualidade do Ar – RCQA. Assim, para
diferenciar das terminologias anteriores, foi adotada a denominação Região de Controle (RC).

O objetivo do agrupamento dos municípios em Regiões de Controle é o de racionalizar os esforços que


serão necessários na implementação das ações de controle, de forma a reduzir a concentração de poluentes
nas regiões em que os padrões de qualidade do ar não são atendidos. Entre outras considerações, a
definição dos perímetros de cada Região de Controle leva em consideração: semelhanças da qualidade do
ar; a similaridade das fontes; a magnitude da concentração de receptores e o agrupamento de metas de
redução.

Praticamente foram mantidas as Regiões de Controle do PREFE de 2014, sendo efetuadas algumas
alterações em função da Classificação dos Municípios relativa à Qualidade do Ar - 2019.

Outro ponto a ser observado na revisão das regiões de controle, foi o fato de começar a viger, a partir de
01/01/2022, o padrão de qualidade do ar MI2, conforme Deliberação CONSEMA nº 4/2021, publicada no
Diário Oficial do Estado de São Paulo em 26/05/2021. Consequentemente, municípios classificados como M1

5
passam também a fazer parte do PREFE, sendo que, no PREFE de 2014, somente foram considerados os
municípios classificados como >M1.

A Tabela 3, a seguir, apresenta as 07 (sete) Regiões de Controle do PREFE 21, com as inclusões de
municípios, sendo que as alterações realizadas em cada região de controle serão abordadas no item 5 deste
documento. Na Tabela 3 são também sinalizados os poluentes para os quais a região foi classificada como
>MI1 ou M1.

Tabela 3 – Listagem de municípios que compõem cada Região de Controle e o poluente para o qual a
região foi classificada como >MI1 ou M1.

Região de Parâmetros
Municípios
Controle MP O3 SO2

Araçariguama, Arujá, Barueri, Bom Jesus dos Perdões,


Caieiras, Cajamar, Carapicuíba, Cotia, Diadema, Embu
das Artes, Embu-Guaçu, Ferraz de Vasconcelos,
Francisco Morato, Franco da Rocha, Guararema,
Guarulhos, Ibiúna, Itapecerica da Serra, Itapevi,
Itaquaquecetuba, Jandira, Juquitiba, Mairiporã, Mauá,
01 – São Paulo X X
Mogi das Cruzes, Nazaré Paulista, Osasco, Pirapora do
Bom Jesus, Poá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra,
Santa Isabel, Santana de Parnaíba, Santo André, São
Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São
Lourenço da Serra, São Paulo, São Roque, Suzano,
Taboão da Serra e Vargem Grande Paulista

Atibaia, Bragança Paulista, Cabreúva, Campo Limpo


02 – Jundiaí X
Paulista, Itu, Jarinu, Jundiaí, Louveira, Várzea Paulista

Amparo, Artur Nogueira, Campinas, Capivari,


Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Holambra,
Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Itupeva, Jaguariúna,
X
Mogi-Mirim, Monte Mor, Morungaba, Nova Odessa,
03 – Paulínia Pedreira, Santa Bárbara D'Oeste, Santo Antônio de
Posse, Sumaré, Valinhos, Vinhedo

Paulínia X X

Caçapava, Igaratá, Jacareí, Jambeiro, Monteiro Lobato,


04 – São José
Paraibuna, Redenção da Serra, Santa Branca, São José
dos Campos
dos Campos, Taubaté

05 – Cubatão Cubatão X X

Araras, Conchal, Charqueada, Ipeúna, Iracemápolis,


X
06 – Santa Limeira
Gertrudes
Cordeirópolis, Rio Claro e Santa Gertrudes X X

Águas de São Pedro, Laranjal Paulista, Mombuca,


07 – Piracicaba X
Piracicaba, Rio das Pedras, Saltinho, São Pedro e Tietê

6
A Figura 1 apresenta as RCs consideradas no PREFE 21.

7
Figura 1 – Regiões de Controle

5. METAS PARA A QUALIDADE DO AR

A magnitude da ultrapassagem (%), calculada conforme uma das equações abaixo indicadas, mostra quanto
a concentração atual de determinado parâmetro (avaliada pelas estações de monitoramento da qualidade do
ar) deve ser reduzida para que haja o atendimento ao padrão de qualidade do ar vigente:

Exposição de longo prazo:


Magnitude da ultrapassagem (%) = (MA - PQArLp) / (MA) X 100
onde,
MA = Média aritmética das médias anuais dos últimos 3 anos representativos
PQArLp = padrão de qualidade do ar de longo prazo (MI2)

Exposição de curto prazo:


Magnitude da ultrapassagem (%) = (M4VD - PQArCp) / (M4VD) X 100
onde,
M4VD = Média do 4° maior valor diário de cada um dos últimos 3 anos
PQArCp = padrão de qualidade do ar de curto prazo (MI2)

8
A partir do documento Classificação dos Municípios relativa à Qualidade do Ar - 2019 (Deliberação
CONSEMA nº 20 de 24/09/2019), foram preparadas as tabelas a seguir, que mostram as concentrações
observadas para as estações classificadas como >M1 e M1 (por parâmetro) e os percentuais de redução que
são necessários para o atendimento ao novo padrão de qualidade do ar (MI2).

Nos casos em que o poluente possuía padrão para exposição de longo prazo e para exposição de curto
prazo, considerou-se como percentagem de redução o valor mais elevado.
Essas estações também foram utilizadas para a definição das Regiões de Controle (ver item 4 deste
documento) para as quais deverão ser apresentados um Plano de Controle de Emissões Atmosféricas.

Tabela 4 – Resultados do monitoramento e percentual (%) das reduções para MI2 de Material
Particulado - MP10
MP10
4ª Maior Valor Diário - 24h
Média Anual (µg/m 3) MA Cat. M4VD Cat. Redução (%)
RC Estação NR (µg/m 3) Classificação
(µg/m 3) LP (µg/m 3) CP
2015 2016 2017 2018 2016 2017 2018 LP CP Final
3 Paulínia-Sul 36 43 37 -- 39 3 M1 109 86 30 75 M3 M1 10,3 - 10,3
5 Cubatão-Vale do Mogi 56 39 39 35 38 4 M1 109 100 93 101 M1 M1 7,9 1,0 7,9
5 Cubatão-Vila Parisi 94 82 68 68 73 4 >M1 238 169 189 199 >M1 >M1 52,1 49,7 52,1
6 Cordeirópolis - Módolo (M) 36 39 34 39 37 4 M1 68 76 81 75 M3 M1 5,4 - 5,4
6 Rio Claro - Jd Guanabara (M) 48 46 43 -- 46 3 >M1 90 86 86 87 M2 >M1 23,9 - 23,9
6 Santa Gertrudes 58 47 52 55 51 4 >M1 105 135 177 139 >M1 >M1 31,4 28,1 31,4
6 Santa Gertrudes - Jd. Luciana (M) 82 80 97 78 85 4 >M1 137 162 128 142 >M1 >M1 58,8 29,6 58,8
RC = Região de Controle
MA = Média aritmética das médias anuais dos últimos 3 anos representativos
NR = Número de anos representativos
M4VD = Média do 4° maior valor diário de cada um dos últimos 3 anos
Cat. LP = categoria de longo prazo
Cat. CP = categoria de curto prazo
(M) = Estação manual
PQAr anual (MI2) = 35 µg/m³
PQAr diário (MI2) = 100 µg/m³

Tabela 5 – Resultados do Monitoramento e percentual (%) das reduções para MI2 de Material
Particulado - MP2,5
c
4ª Maior Valor Diário - 24h
Média Anual (µg/m 3) MA Cat. M4VD Cat. Redução (%)
RC Estação NR (µg/m 3) Classificação
(µg/m 3) LP (µg/m 3) CP
2015 2016 2017 2018 2016 2017 2018 LP CP Final
Guarulhos-Pimentas -- -- 18 21 -- 2 -- 48 53 71 57 M1 M1 - 12,3 12,3
1
São Caetano do Sul (M+A) 20 17 18 18 18 4 M1 34 37 55 42 M2 M1 5,6 - 5,6
RC = Região de Controle
MA = Média aritmética das médias anuais dos últimos 3 anos representativos
NR = Número de anos representativos
M4VD = Média do 4° maior valor diário de cada um dos últimos 3 anos
Cat. LP = categoria de longo prazo
Cat. CP = categoria de curto prazo
(M+A) = Estações manual e automática
PQAr anual (MI2) = 17 µg/m³
PQAr diário (MI2) = 50 µg/m³

Tabela 6 – Resultados do Monitoramento e percentual (%) das reduções para MI2 de dióxido de
enxofre – SO2
SO2
3 4ª Maior Valor Diário - 24h
Média Anual (µg/m ) MA Cat. M4VD Cat. Redução (%)
RC Estação NR (µg/m3) Classificação
(µg/m3) LP (µg/m3) CP
2015 2016 2017 2018 2016 2017 2018 LP CP Final
5 Cubatão-Vila Parisi 14 11 14 11 12 4 M3 62 56 44 54 M1 M1 - 25,9 25,9
RC = Região de Controle
MA = Média aritmética das médias anuais dos últimos 3 anos representativos
NR = Número de anos representativos
M4VD = Média do 4° maior valor diário de cada um dos últimos 3 anos
Cat. LP = categoria de longo prazo
Cat. CP = categoria de curto prazo
PQAr anual (MI2) = 30 µg/m³
PQAr diário (MI2) = 40 µg/m³

9
Tabela 7 – Resultados do Monitoramento e percentual (%) das reduções para MI2 de ozônio – O3

O3

4ª Maior Valor Diário -


M4VD Redução (%)
RC Estação 8h (µg/m3) Classificação
(µg/m3)
2016 2017 2018 Final
Capão Redondo 137 143 123 134 M1 3,0
Carapicuíba 125 147 128 133 M1 2,3
Cid.Universitária-USP-
152 137 130 140 M1 7,1
Ipen
Diadema 146 120 137 134 M1 3,0
Grajaú-Parelheiros 136 134 124 131 M1 0,8
Guarulhos-Paço Municipal 135 140 132 136 M1 4,4
Ibirapuera 150 154 142 149 >M1 12,8
Interlagos 144 139 138 140 M1 7,1
1
Itaim Paulista 134 139 124 132 M1 1,5
Itaquera 142 115 146 134 M1 3,0
Parque D.Pedro II 140 148 121 136 M1 4,4
Pico do Jaraguá 144 159 135 146 >M1 11,0
S.André-Capuava 159 138 139 145 >M1 10,3
S.Bernardo-Centro 164 159 156 160 >M1 18,8
Santana 151 139 138 143 >M1 9,1
São Caetano do Sul 139 150 150 146 >M1 11,0
2 Jundiaí 137 152 139 143 >M1 9,1
3 Campinas-Taquaral 142 151 133 142 >M1 8,5
3 Paulínia 137 159 152 149 >M1 12,8
6 Limeira 117 142 144 134 M1 3,0
7 Piracicaba 127 138 133 133 M1 2,3

RC = Região de Controle
M4VD = Média do 4° maior valor diário de cada um dos últimos 3 anos
PQAr (8 horas) = MI2 = 130 µg/m³

A seguir serão apresentadas as metas de enquadramento ao padrão de qualidade do ar MI2 por


região de controle e o mapa de cada uma delas. As metas foram calculadas por estações, sendo
que nas Regiões de Controle onde existe mais de uma estação de monitoramento de qualidade do
ar instalada, foi conduzida uma análise para a escolha da meta a ser considerada.

No caso da Região de Controle 01, houve uma expansão da área a partir dos dados da estação de
monitoramento de Guarulhos-Pimentas e São Caetano do Sul de modo que a área de trabalho
para redução das emissões de material particulado e precursores de ozônio coincida
aproximadamente com os limites da Região Metropolitana de São Paulo, tendo em vista os
fenômenos de transporte de poluentes que ocorrem nessa região.

Assim, conforme os critérios estabelecidos no item 6 deste documento, foi realizada uma seleção
de empreendimentos que serão alvos deste plano. O Anexo 2 com a relação desses
10
empreendimentos encontra-se disponibilizada no site da CETESB, com os demais documentos do
PREFE (https://cetesb.sp.gov.br/ar/plano-de-reducao-de-emissao-de-fontes-estacionarias-prefe/).

5.1 – Região de Controle 01 – RC01

A região passou a ser composta agora pelos seguintes municípios: Araçariguama, Arujá, Barueri, Bom Jesus
dos Perdões, Caieiras, Cajamar, Carapicuíba, Cotia, Diadema, Embu das Artes, Embu-Guaçu, Ferraz de
Vasconcelos, Francisco Morato, Franco da Rocha, Guararema, Guarulhos, Ibiúna, Itapecerica da Serra,
Itapevi, Itaquaquecetuba, Jandira, Juquitiba, Mairiporã, Mauá, Mogi das Cruzes, Nazaré Paulista, Osasco,
Pirapora do Bom Jesus, Poá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santa Isabel, Santana de Parnaíba, Santo
André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São Lourenço da Serra, São Paulo, São Roque,
Suzano, Taboão da Serra e Vargem Grande Paulista. (Figura 2).

Figura 2 – Região de Controle 01 – São Paulo

O contorno da Região de Controle 01 foi determinado basicamente por um grupo de municípios da Região
Metropolitana de São Paulo (RMSP) situado no entorno da cidade de São Paulo. O município de Guararema,
que fazia parte do RC04 no PREFE 14, passou a fazer parte da RC01, uma vez que está na área de
abrangência para ozônio da estação do Itaim Paulista, localizada na cidade de São Paulo.

As características similares de urbanização, abrangência do impacto das fontes de poluição e a proximidade


dos municípios desta região, muitas vezes conurbados, indicam a necessidade de adoção de ações de
controle de emissão muito semelhantes nesses municípios, o que justifica esse agrupamento.

No caso do ozônio, é necessário adotar ações de controle para reduzir as emissões de seus precursores,
que são os compostos orgânicos voláteis e óxidos de nitrogênio. Quanto ao material particulado, embora a
classificação M1 tenha sido observada apenas nas estações de monitoramento de qualidade do ar de São
Caetano do Sul e Guarulhos-Pimentas, a CETESB considerou que as ações de controle de emissão de
material particulado deveriam abranger todos os municípios da RC01 para se alcançar um resultado efetivo

11
na melhoria da qualidade do ar da região e, consequentemente, na saúde da maior concentração
populacional do Estado de São Paulo.

Esta Região de Controle apresentou, para o período de avaliação considerado neste PREFE, várias estações
de monitoramento em que a MI2 não foi atendida. Considerando a densidade populacional, semelhança das
fontes de poluição e necessidade da busca de um denominador comum, foi escolhida a maior meta de
redução para toda a Região de Controle, conforme apresentado na Tabela 8.

Tabela 8 – Metas de Redução de Emissão da Região de Controle 01 – SÃO PAULO

Parâmetro Redução (%) Estação Referência

Ozônio 18,8 São Bernardo – Centro

Material Particulado 12,3 Guarulhos – Pimentas

No caso das fontes móveis, a redução das emissões deverá acompanhar as ações previstas no PCPV.
Quanto às fontes estacionárias, o atingimento da nova meta está vinculado às ações e estratégias a serem
implantadas pela CETESB.

5.2 REGIÃO DE CONTROLE 02 – JUNDIAÍ

A Região de Controle 02 – JUNDIAÍ é composta pelos municípios de: Atibaia, Bragança Paulista, Cabreúva,
Campo Limpo Paulista, Itu, Jarinu, Jundiaí, Louveira, Várzea Paulista.(Figura 03).

FIGURA 3 – Região de Controle 02 – Jundiaí

12
Esta região tem sua parte principal situada no Aglomerado Urbano de Jundiaí, que fica entre as duas mais
importantes regiões metropolitanas (São Paulo e Campinas) e vem crescendo, principalmente, pela
existência de uma boa malha viária e uma localização estratégica. Na Região de Controle 02, o poluente a
ser reduzido é o ozônio, portanto, é necessário adotar ações de controle para reduzir as emissões de seus
precursores, que são os compostos orgânicos voláteis e óxidos de nitrogênio. A Tabela 9 apresenta a meta
de redução que deve ser buscada.

Tabela 9 – Metas de Redução para Região de Controle 02 - JUNDIAÍ

Parâmetro Redução (%) Estação Referência

Ozônio 9,1 Jundiai

Embora algumas estações de monitoramento de qualidade do ar localizadas na RMSP e a estação de


Campinas tenham abrangência em parte dessa região, optou-se por utilizar a estação de monitoramento de
Jundiaí como referência para o cálculo da meta, em função das características do relevo e da ocupação
urbana local.

No caso das fontes móveis, a redução das emissões deverá acompanhar as ações previstas no PCPV.
Quanto às fontes estacionárias, o objetivo de atingir a meta está vinculado às ações e estratégias do PREFE
21.

5.3 REGIÃO DE CONTROLE 03 – PAULÍNIA

A Região de Controle 03 (Figura 4) é composta pelos municípios de: Amparo, Artur Nogueira, Campinas,
Capivari, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Itupeva, Jaguariúna,
Mogi-Mirim, Monte Mor, Morungaba, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara D'Oeste, Santo
Antônio de Posse, Sumaré, Valinhos, Vinhedo. No PREFE 21, Limeira deixa de pertencer à RC03 e passa a
compor a RC06. Observa-se que o município de Americana não integra essa região devido à classificação
obtida na estação localizada neste município.

A região caracteriza-se por uma intensa atividade industrial, com destaque ao Polo Petroquímico de Paulínia,
e uma urbanização crescente. Em função da maior abrangência espacial do monitoramento realizado em
Paulínia, optou-se por utilizar os dados desta estação para balizar a meta de redução de ozônio.

Na Região de Controle 03, o poluente a ser reduzido é o ozônio, portanto, é necessário adotar ações de
controle para diminuir as emissões de seus precursores, que são os compostos orgânicos voláteis e óxidos
de nitrogênio. Nesta mesma região, o município de Paulínia deverá ter ações específicas para o controle de
emissões de material particulado.

13
FIGURA 4 – Região de Controle 03 - Paulínia

A Tabela 10 apresenta, em termos percentuais, as metas a serem atingidas para o enquadramento da região
aos padrões de qualidade do ar.

Tabela 10 – Metas de Redução para Região de Controle 03 - PAULÍNIA

Parâmetro Redução (%) Estação Referência

Ozônio 12,8 Paulínia

Material Particulado Paulínia 10,3 Paulínia-Sul

No caso das fontes móveis, a redução das emissões deverá acompanhar as ações previstas no PCPV.
Quanto às fontes estacionárias, o objetivo de atingir a meta está vinculado à continuidade das ações e
estratégias implantadas pela CETESB

5.4 REGIÃO 04 – SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

A Região 04 é composta pelos municípios de: Caçapava, Igaratá, Jacareí, Jambeiro, Monteiro Lobato,
Paraibuna, Redenção da Serra, Santa Branca, São José dos Campos, Taubaté. O município de Guararema
passou a fazer parte da RC01, conforme esclarecido no item 5.1.

Esta Região de Controle tem a cidade de São José dos Campos como o polo principal e um processo de
industrialização no eixo instalado ao longo do Rio Paraíba e da Rodovia Presidente Dutra.

Os dados de monitoramento da qualidade do ar da região mostraram o enquadramento com os padrões de


qualidade do ar tanto para MI1 quanto para MI2, portanto, não haverá meta de enquadramento para esta
região.
14
Com o intuito de uma melhoria contínua da qualidade do ar da Região de Controle 04, algumas ações de
controle serão mantidas para reduzir as emissões de empreendimentos que já integravam o PREFE 14.

5.5 - REGIÃO DE CONTROLE 05 – CUBATÃO

A Região 05 inicialmente era composta no PREFE 14 pelos municípios de: Bertioga, Cubatão, Guarujá,
Itanhaém, Mongaguá, Praia Grande, Santos, São Vicente. Em função dos dados do monitoramento de
qualidade do ar efetuado no período de 2015 a 2018, passa a fazer parte dessa região somente o município
de Cubatão ( Figura 5).

Esta Região de Controle 05 engloba o polo industrial de Cubatão, com grandes potenciais emissores de
poluentes atmosféricos. Além disso, a região apresenta um grande potencial para o desenvolvimento
industrial devido à proximidade com o Porto de Santos e a exploração de petróleo do Pré-Sal.

FIGURA 5 – Região de Controle 05 - Cubatão

Neste PREFE, a Região de Controle compreenderá somente o município de Cubatão, sendo necessário
implementar ações para redução de emissão de material particulado e dióxido de enxofre. A Tabela 11
apresenta as metas de redução de emissões de poluentes.

Tabela 11 – Metas de Redução de Emissão da Região de Controle 05 – CUBATÃO

Parâmetro Redução (%) Estação Referência

Material Particulado 52,1 Cubatão – Vila Parisi


Dióxido de Enxofre 25,9 Cubatão – Vila Parisi

15
No caso das fontes móveis, a redução das emissões deverá acompanhar as ações previstas no PCPV.
Quanto às fontes estacionárias, o objetivo de atingir a meta está vinculado à continuidade das ações e
estratégias a serem implementadas pelo PREFE 21.

5.6 REGIÃO DE CONTROLE 06 –SANTA GERTRUDES

A Região de Controle 06 foi ampliada e passa a ser composta pelo município de Araras, Conchal,
Charqueada, Ipeúna, Iracemápolis, Limeira, Cordeirópolis, Rio Claro e Santa Gertrudes, considerando não só
a atividade do Polo Cerâmico, mas também a abrangência do monitoramento de ozônio realizado em
Limeira. (Figura 6).

FIGURA 6 – Região de Controle 06 – Santa Gertrudes

A Região de Controle 06 destaca-se pela concentração da atividade de extração e secagem de argila e a


fabricação de pisos cerâmicos. As atividades de extração, beneficiamento, transporte e manipulação de
matéria prima constituem-se nas principais fontes de poluição de emissão de material particulado,
notadamente por emissões fugitivas.

Nesse caso, as ações setoriais sobre as indústrias da região estão descritas no “Plano de Redução de
Emissão de Fontes Estacionárias – Setor das Indústrias de Pisos Cerâmicos e Mineração de Argila” – Região
de Controle 06 do PREFE 2014” publicado em 2016 e suas atualizações, que serão abordadas no item 8.1
desse documento.

16
As demais tipologias de fontes industriais presentes nessa região de controle, presentes na listagem de
empresas disponíveis no site da CETESB ((https://cetesb.sp.gov.br/ar/plano-de-reducao-de-emissao-de-
fontes-estacionarias-prefe/), deverão atender aos critérios e exigências contidos no item 7 deste documento.

A Tabela 12 mostra a redução das emissões de material particulado e ozônio para esta Região de Controle.

Tabela 12 – Meta de Redução de Emissão da Região de Controle 06 – SANTA GERTRUDES

Parâmetro Redução (%) Estação Referência

Ozônio 3,0 Limeira

Cordeirópolis 5,4 Cordeirópolis – Módolo


Material
Rio Claro 23,9 Rio Claro - Jardim Guanabara
Particulado
Santa Gertrudes 58,8 Santa Gertrudes - Jd. Luciana

Para o caso do ozônio serão adotadas ações de controle para reduzir as emissões de seus precursores, que
são os compostos orgânicos voláteis e óxidos de nitrogênio. Assim, conforme os critérios estabelecidos no
item 06, foi realizada uma seleção de empreendimentos que serão alvos deste plano. No caso das fontes
móveis, a redução das emissões deverá acompanhar as ações previstas no PCPV.

REGIÃO DE CONTROLE 07 – PIRACICABA

A RC07, anteriormente composta somente pelo município de Piracicaba devido ao não atendimento do
padrão de qualidade do ar para material particulado, passa agora a ser composta por outros 7 municípios,
além de Piracicaba, em função do não atendimento à MI2 para ozônio.

Dessa forma, a Região de Controle 07 foi ampliada e passa a ser composta pelos municípios de: Águas de
São Pedro, Laranjal Paulista, Mombuca, Piracicaba, Rio das Pedras, Saltinho, São Pedro e Tietê. (Figura 8).

FIGURA 7 – Região de Controle 07

17
A Região de Controle 7 possui uma atividade industrial regional importante, com a presença da indústria
automobilística, metalúrgica e de produção de açúcar e álcool, sendo também encontrado nessa região
atividades ceramistas, e que conforme informado na Região de Controle 6, deverão se adequar ao Plano
Setorial, a ser abordado no item 8.1 desse documento.

Na Região de Controle 07 o poluente a ser reduzido é o ozônio. A Tabela 13 apresenta a meta de redução de
emissão de poluentes a ser buscada.

Tabela 13 – Metas de Redução de Emissão da Região de Controle 07 – PIRACICABA

Parâmetro Redução (%) Estação Referência

Ozônio 2,3 Piracicaba

No caso das fontes móveis, a redução das emissões deverá acompanhar as ações previstas no PCPV.
Quanto às fontes estacionárias, serão adotadas ações de controle para reduzir as emissões de seus
precursores, que são os compostos orgânicos voláteis e óxidos de nitrogênio.

6. EMPRESAS INTEGRANTES DO PREFE 21

As empresas instaladas nas regiões de controle e passíveis de atendimento aos planos de redução do item 7
deste documento foram agrupadas em três grupos, listados a seguir, em função das medidas e ações a
serem realizadas.

 Grupo 1: empresas que já se encontravam nas regiões de controle RC01, RC02, RC03, RC05,
RC06, RC07 do PREFE 14 e que, atualmente, se encontram em operação.

 Grupo 2: empresas que serão acrescentadas à listagem de empresas do PREFE 14 nas Regiões de
Controle RC01, RC02, RC03, RC05, RC06 e RC07, de acordo com os seguintes critérios:

 Empresas cuja somatória da emissão remanescente, informada no processo do


licenciamento, apresente valores acima das linhas de corte do Artigo 12, do Decreto
Estadual nº 59.113/13 para qualquer um dos poluentes: material particulado (MP), óxidos de
nitrogênio (NOx) e/ou compostos orgânicos voláteis (COVs) expressos como
hidrocarbonetos totais não metanos (HCTNM);

 Empresas que fazem aplicação de revestimentos (tintas e/ou vernizes) em superfícies


metálicas e/ou plásticas, por exemplo: pintura de para-choque, latas de bebidas e alimentos,
desodorantes, inseticidas e aerossóis, e com a estimativa de emissão acima de 40 t/ano de
COVs;

 Empreendimentos que a Agência Ambiental, independentemente da emissão remanescente


declarada no processo de licenciamento, julgue necessário incluir no PREFE 21, devido à
sua contribuição nas emissões da região.

18
 Grupo 3: empresas constantes da listagem de empresas do PREFE 14 e instaladas nos seguintes
municípios: Caçapava, Igaratá, Jacareí, Jambeiro, Monteiro Lobato, Paraibuna, Redenção da Serra,
Santa Branca, São José dos Campos, Taubaté, Bertioga, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Praia
Grande, Santos e São Vicente.

A relação de empreendimentos elencadas nesse plano, encontra-se disponibilizada no site da


CETESB, com os demais documentos do PREFE (https://cetesb.sp.gov.br/ar/plano-de-reducao-de-
emissao-de-fontes-estacionarias-prefe/).

Cabe ressaltar que as empresas do Setor de Pisos Cerâmicos e Mineração de Argila, bem como do Setor de
Unidades de Armazenamento de Combustíveis e Produtos Químicos, não fazem parte desse agrupamento
uma vez que fazem parte de planos setoriais que serão abordados no item 8 deste documento,
respectivamente.

7. EXIGÊNCIAS PARA AS EMPRESAS QUE FAZEM PARTE DO PREFE

As exigências a serem atendidas pelas empresas integrantes do PREFE 21 tomaram como base os critérios
estabelecidos no artigo 6º, § 3º , itens 8 e 10 do Decreto Estadual 59.113/13 e serão discriminadas a seguir,
em função do grupo de empresas citados no item 6 deste documento. Cabe ressaltar que os prazos para a
renovação das licenças de operação dos empreendimentos não serão alterados.

7.1 – Empresas Grupo 1

 Implantar equipamentos de controle de poluentes baseados na Melhor Tecnologia Prática Disponível


- MTPD nas fontes de poluição que ainda não tenham equipamento de controle de poluentes - ECP,
excluindo caldeiras com capacidade nominal inferior a 5 t/h de vapor, aquecedor de fluído térmico,
geradores de emergência ou outra fonte de pequeno porte, desde que tecnicamente justificado pela
empresa e devidamente acordado com a CETESB;

 Realizar amostragem em chaminé (depois de ECP), em um prazo não superior ao prazo equivalente
à vigência de uma licença de operação, de todas as fontes de emissões atmosféricas passíveis de
amostragem, a fim de se comprovar o atendimento aos limites de emissão constantes das
Resoluções CONAMA nº 382/2006 ou nº 436/2011, ou valores mais restritos estabelecidos no seu
licenciamento, com exceção das fontes que já realizaram amostragem há menos de dois anos e
comprovaram o atendimentos aos citados limites de emissão;

 As fontes consideradas como significativas e que não estiverem englobadas nas resoluções
CONAMA citadas acima deverão atender aos limites de emissão estabelecidos no licenciamento.
Caso não constem no seu licenciamento limites de emissão, estes deverão ser fixados pelas
Agências da CETESB, consultando a área de apoio, caso necessário;

 Os geradores de energia de emergência deverão atender ao artigo 31 do Regulamento da Lei nº


997/76, aprovado pelo Decreto nº 8468/76;

19
 As empresas que declararam uma emissão superior a 40 t/ano de NOx gerada por fontes de
poluição que utilizem Gás Natural (GN) ou óleo combustível deverão instalar, no prazo de 03 anos, a
contar da convocação, maçaricos LOW NOx ou outro ECP com eficiência igual ou superior ao LOW
NOx para o poluente NOx;

 As empresas com emissões remanescentes superiores a 100 t/ano de MP, 40 t/ano de NOx e/ou 40
t/ano de COVs, expresso como HCTNM, deverão, em um prazo de 180 dias, a contar da convocação
da empresa, apresentar um plano de redução das emissões dos poluentes que ultrapassarem os
citados valores.

 As empresas que declararam, nas planilhas apresentadas quando do PREFE 14, possuir fontes de
combustão sem medidores de combustível deverão, em 12 meses, a partir da convocação, instalar
um equipamento de quantificação do combustível utilizado na fonte;

 Empresas que declararam, nas planilhas apresentadas quando do PREFE 14, que possuem
armazenamento de matérias primas ou produtos fragmentados ou particulados a céu aberto deverão
implantar medidas de controle, de forma que não haja emissões fugitivas durante as operações de
carga, manuseio e descarga dessas matérias primas ou produtos, sendo que o prazo máximo de
implantação dessas adequações não deverá ser superior a 03 anos, a partir da data de convocação
da empresa;

 Atualizar os levantamentos das emissões de poluentes atmosféricos das empresas, conforme termo
de referência da CETESB, a ser disponibilizado no site da CETESB, junto aos demais documentos
do PREFE.

7.2 – Empresas Grupo 2

 Preencher as planilhas com as identificações das fontes, a fim de realizar o diagnóstico, conforme
termo de referência da CETESB a ser disponibilizado no site da CETESB, junto aos demais
documentos do PREFE.

 Implantar equipamentos de controle de poluentes baseados na MTPD nas fontes de poluição que
ainda não tenham ECP, excluindo caldeiras com capacidade nominal inferior a 5 t/h de vapor,
aquecedor de fluído térmico, geradores de emergência ou outra fonte de pequeno porte, desde que
tecnicamente justificado pela empresa e devidamente acordada com a CETESB;

 Realizar amostragem em chaminé (depois de ECP) de todas as fontes de emissões atmosféricas


passíveis de amostragem, em um prazo não superior ao prazo equivalente à vigência de uma licença
de operação, a fim de se comprovar o atendimento aos limites de emissão constantes das
Resoluções CONAMA nº 382/2006 ou nº 436/2011, ou valores mais restritos estabelecidos no seu
licenciamento, com exceção das fontes que já realizaram amostragem há menos de dois anos e
comprovaram o atendimento aos citados limites de emissão;

 As fontes consideradas como significativas e que não estiverem englobadas nas resoluções citadas
acima, deverão atender aos limites de emissão estabelecidos no licenciamento. Caso não constem
no seu licenciamento limites de emissão, estes deverão ser fixados pelas Agências da CETESB,
consultando a área de apoio caso necessário;

20
 Os geradores de energia de emergência deverão atender ao artigo 31 do Regulamento da Lei nº
997/76, aprovado pelo Decreto nº 8468/76;

 As empresas que declararam uma emissão superior a 40 t/ano de NOx gerada por fontes que
utilizem Gás Natural (GN) ou óleo combustível deverão instalar, no prazo de 03 anos, a contar da
validação das emissões, maçaricos LOW NOx ou outro ECP com eficiência igual ou superior ao LOW
NOx para o poluente NOx;

 As empresas com emissões superior a 100 t/ano de MP, 40 t/ano de NOx e/ou 40 t/ano de COVs,
expressos como HCTNM, deverão, em um prazo de 180 dias, a contar da validação das emissões,
apresentar um plano de redução das emissões dos poluentes que ultrapassarem os citados valores.

7.3 – Empresas Grupo 3

 Implantar equipamentos de controle de poluentes baseados na MTPD nas fontes de poluição que
ainda não tenham ECP, excluindo caldeiras com capacidade nominal inferior a 5 t/h de vapor,
aquecedor de fluído térmico, geradores de emergência ou outra fonte de pequeno porte, desde que
tecnicamente justificado pela empresa e devidamente acordada com a CETESB;

 Realizar amostragem em chaminé (depois de ECP) de todas as fontes de emissões atmosféricas


passíveis de amostragem, em um prazo não superior ao prazo equivalente à vigência de uma
licença de operação, a fim de se comprovar o atendimento aos limites de emissão constantes das
Resoluções CONAMA nº 382/2006 ou nº 436/2011, ou valores mais restritos estabelecidos no seu
licenciamento, com exceção das fontes que já realizaram amostragem há menos de dois anos e
comprovaram o atendimento aos citados limites de emissão;

 As fontes consideradas como significativas e que não estiverem englobadas nas resoluções citadas
acima deverão atender aos limites de emissão estabelecidos no licenciamento. Caso não constem no
seu licenciamento limites de emissão, estes deverão ser fixados pelas Agências da CETESB,
consultando a área de apoio, caso necessário;

 Os geradores de energia de emergência deverão atender ao artigo 31, do Regulamento da Lei nº


997/76, aprovado pelo Decreto nº 8468/76.

8. PLANOS SETORIAIS

8.1 Polo Cerâmico de Santa Gertrudes

O Plano Setorial do Polo Cerâmico de Santa Gertrudes foi regulamentado pela Decisão de Diretoria da
CETESB nº 192/2016/C de 30/08/2016, com o título de “O Plano de Redução de Emissões de Fontes
Estacionárias – Setor de Indústrias de Pisos Cerâmicos e Mineração de Argila”, e é aplicável aos
empreendimentos desse setor instalados nos municípios de Santa Gertrudes, Rio Claro, Ipeúna,
Cordeirópolis, Limeira e Piracicaba.

Considerando que algumas ações de minimização de emissões de material particulado, constantes da


Decisão citada acima, continuam em implantação, o plano setorial será mantido.

21
Em função da expansão do Polo Cerâmico , dos dados de monitoramento de qualidade do ar e vigência da
MI2 como padrão de qualidade do ar a partir de 01 de janeiro de 2022, este plano setorial será expandido
para os empreendimentos do Setor de Indústrias de Pisos Cerâmicos e Mineração de Argila instalados paras
os demais municípios da RC06 e RC07. Ou seja, o Plano Setorial será aplicável aos empreendimentos desse
setor instalados nos municípios de: Araras, Conchal, Charqueada, Ipeúna, Iracemápolis, Limeira,
Cordeirópolis, Rio Claro, Santa Gertrudes, Águas de São Pedro, Laranjal Paulista, Mombuca, Piracicaba, Rio
das Pedras, Saltinho, São Pedro e Tietê.

Assim, conforme os critérios estabelecidos no item 6 deste documento, foi realizada uma seleção
de empreendimentos que serão alvos deste plano. A relação desses empreendimentos encontra-se
no Anexo 3 e disponibilizada no site da CETESB, com os demais documentos do PREFE
(https://cetesb.sp.gov.br/ar/plano-de-reducao-de-emissao-de-fontes-estacionarias-prefe/).

Empresas que se enquadram nesta tipologia de fonte e instaladas nos municípios citados anteriormente, e
que não constem da listagem do Anexo 3 desse plano deverão também atender às exigências contidas
neste, cabendo às Agências Ambientais da CETESB comunicar a empresa e a Diretoria de Controle e
Licenciamento Ambiental para que sejam realizadas as adequações da citada listagem.

Cabe ressaltar que, em função das metas de enquadramento ao padrão de qualidade do ar para ozônio nas
Regiões de Controle 06 e 07, as empresas com fontes de combustão presentes neste plano setorial deverão
atender às exigências técnicas respectivas ao enquadramento da empresa, conforme o item 7 deste
documento.

8.2 Bases de Abastecimento de Combustíveis

Entre as tarefas do PREFE 14 constava o desenvolvimento do plano setorial de controle de emissão de


compostos orgânicos voláteis (COVs) provenientes das unidades de armazenamento e comércio atacadista
de combustíveis situados nas regiões de controle em não conformidade ao padrão de qualidade do ar de
ozônio.

Os empreendimentos inicialmente listados para o desenvolvimento desse plano setorial eram as


denominadas bases de armazenamento e comércio atacadista de combustíveis existentes nas regiões de
controle para o poluente ozônio, (Anexo H do Anexo Único da Decisão de Diretoria nº 289/2014/P).

Para a primeira fase do plano setorial, optou-se pelo controle das unidades de armazenamento e distribuição
de combustíveis, sendo que os empreendimentos do comércio varejista de combustíveis (postos de
combustíveis) serão objeto de ação em etapa posterior.

Desta forma, o Plano Setorial previsto no PREFE 14 será doravante denominado PLANO SETORIAL DE
CONTROLE DE EMISSÃO DE COMPOSTOS ORGÂNICOS VOLÁTEIS E SEMI-VOLÁTEIS
PROVENIENTES DE UNIDADES DE ARMAZENAMENTO, DISTRIBUIÇÃO E COMÉRCIO ATACADISTA DE
COMBUSTÍVEIS INSTALADOS NO ESTADO DE SÃO PAULO.

Considerando que o PREFE possui um caráter não só corretivo, mas também preventivo, e considerando os
critérios de melhor tecnologia prática disponível, optou-se por ampliar a sua abrangência para todos os
empreendimentos desse setor no Estado de São Paulo, de modo a uniformizar as ações de controle.

22
O Plano Setorial aprovado mediante uma Decisão de Diretoria da CETESB, será devidamente
disponibilizada no site da CETESB, com os demais documentos do PREFE, incluindo a listagem de
empreendimentos integrantes desse plano setorial.

9. INVENTÁRIO

O Relatório Final do PREFE 14, Anexo 1, considerou a Atividade 01 - Desenvolvimento e Implementação de


Sistema Informatizado prevista no PREFE 14, como concluída pelo sistema SINCET WEB. Porém, conforme
colocado no item 3 desse documento, esta atividade deve ser discutida, dentro do escopo do PREFE 21.

O SINCET WEB é uma ferramenta que permite agregar vários bancos de dados das fontes de emissão e
projetá-las em ambiente georreferenciado, porém, não envolve a coleta ou atualização de dados, portanto,
entende-se que ele deverá ser alimentado com os dados atuais informados pelos interessados por meio do
sistema SIEFEESP, se possível.

Além disso, o SINCET WEB cobre apenas os 39 municípios da Região Metropolitana de São Paulo, devendo
ser discutida a possibilidade de se estender a sua abrangência para as demais regiões de controle definidas
no PREFE 21.

A inexistência de um sistema de inventário inviabiliza o atendimento ao artigo 6º, § 3°, sub-item 2, que
estabelece que o PREFE deverá conter, um inventário de fontes fixas e móveis, com metodologias
divulgadas publicamente.

Diante do exposto são propostas as seguintes ações:

 Continuidade da atividade de coleta e processamento e gerenciamento dos dados de inventário, por


área técnica específica na Companhia;

 Uso e melhoria do SIEFEESP para o levantamento e coleta das informações, e a migração de dados
para processamento no SINCETWEB;

 Atualização do inventário para o ano base 2022, a partir da declaração das empresas selecionadas
pela CETESB, e

 Extensão da abrangência do SINCETWEB para todo o território do Estado de São Paulo.

Até a implantação desse sistema, a CETESB irá divulgar procedimento para a atualização dos dados das
empresas elencadas no PREFE, bem como das empresas participantes dos planos setoriais no site da
CETESB, junto a demais informações do PREFE.

Serão encaminhados comunicados às empresas elencadas, com os prazos a serem atendidos, em


conformidade ao Decreto Estadual nº 59.113/13, artigo 6º, § 4°, que estabelece que todos os
empreendimentos industriais que integrem o inventário de fontes fixas e outros que venham a ser designados
pela CETESB serão obrigados a declarar anualmente as emissões atmosféricas, segundo Termo de
Referência estabelecido pela CETESB.

10. INCENTIVOS FISCAIS


23
No Artigo 6º, § 3°, item 7, do Decreto Estadual nº 59.113/2013 está colocado que o PREFE deverá conter
estudos para a adoção de medidas de incentivo fiscal para ações que levem à redução de emissões de
poluentes atmosféricos.

Considerando que a CETESB não possui poder decisório sobre incentivos fiscais e considerando que
reduções tarifárias são ações complexas e que envolvem negociações entre os setores produtivos e órgãos
competentes do governo estadual e nacional, propomos que seja criado um grupo de trabalho com
participantes dos principais atores, entre eles, Secretaria da Fazenda, Secretaria de Infraestrutura e Meio
Ambiente, Secretaria de Desenvolvimento, INVEST SP – Agência Paulista de Promoção de Investimentos e
Competividade e demais órgãos e entidades correlacionadas ao assunto, para que sejam avaliados e
estudados os seguintes pontos:

 Linhas de economia verde;


 Linhas de incentivos para a implantação de mudanças de processos produtivos com emissões
atmosféricas menores;
 Outras formas de incentivos como treinamentos e desenvolvimento tecnológicos.

11. PLANEJAMENTO DA REDE DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO AR

No Artigo 6º, § 3°, item P, do Decreto Estadual nº 59.113/2013 está colocado que o PREFE deverá conter o
planejamento da expansão da rede de monitoramento de qualidade do ar.

Esse assunto é abordado no documento “ PLANEJAMENTO DA REDE DE MONITORAMENTO DA


QUALIDADE DO AR DO ESTADO DE SÃO PAULO - Proposta Orientativa” constante do Anexo 4 deste
documento.

12. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O PREFE é um plano de ação contínuo de poluição de fontes fixas, devendo ser atualizado a cada 03 anos,
conforme estabelecido no seu artigo 6º, § 2° do Decreto Estadual nº 59.113/13. Observe-se que a
elaboração do PREFE não impede que outros programas ou planos de controle de emissões atmosféricas,
inclusive para as fontes novas de emissão, sejam estabelecidos pela CETESB para atender a problemas
regionais específicos, e convergência com Planos, programas, ações e metas definidos para o atendimento
da Política Estadual de Mudanças Climáticas.

Portanto, entende-se que após o período de 03 anos, uma reavaliação dos critérios e medidas propostas
neste documento deverá ser realizada, visando à sua adequação e acompanhamento das melhores práticas
nacionais ou internacionais para a melhoria da qualidade do ar e o estudo de viabilidade de implantação
dessas práticas no Estado de São Paulo.

24
ANEXO 1

PLANO DE REDUÇÃO DE FONTES ESTACIONÁRIAS


PREFE – 2014
RELATÓRIO DE ATIVIDADES

25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
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43
44
45
46
47
48
49
ANEXO 2

EMPRESAS ELENCADAS POR REGIÃO DE CONTROLE

50
REGIÃO DE CONTROLE 1

EMPRESAS GRUPO 01

EMPRESA MUNICÍPIO MP NOx HC


AGCO DO BRASIL MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
MOGI DAS CRUZES X
AGRICOLAS
BIOSINTÉTICA FARMACÊUTICA LTDA SÃO PAULO X X

BRASKEM S/A - UNIDADE CRACKER SANTO ANDRÉ X X X


BRASKEM S/A - UNIDADE INTERMEDIÁRIOS (RUA
MAUÁ X X
DA UNIÃO, 765)
BRASKEM S/A - UNIDADE PP-4 MAUÁ X X
BRIDGESTONE DO BRASIL INDÚSTRIA E
SANTO ANDRÉ X X
COMERCIO LTDA
CABOT BRASIL INDÚSTRIA E COMERCIO LTDA MAUÁ X X X

CAIEIRAS IND. COM. DE PAPEIS ESPECIAIS CAIEIRAS X


CERÂMICA E VELAS DE IGNIÇÃO NGK DO BRASIL
MOGI DAS CRUZES X
LTDA
CRISTÁLIA PRODUTOS QUÍMICOS E
SÃO PAULO X
FARMACÊUTICOS LTDA
DIATOM MINERAÇÃO LTDA MOGI DAS CRUZES X

FIRMENICH & COMPANHIA LTDA COTIA X


GENERAL MOTORS DO BRASIL LTDA(UNIDADE -
SÃO CAETANO DO SUL X X
AV GOIÁS, 1805)
GENERAL MOTORS DO BRASIL LTDA(UNIDADE -
SÃO CAETANO DO SUL X
AV PROSPERIDADE, 774
GERDAU AÇOS LONGOS AS ARAÇARIGUAMA X X

GERDAU AS MOGI DAS CRUZES X

INAPEL EMBALAGENS LTDA GUARULHOS X

INDUSTRIAL E COMERCIAL GUARULHOS LTDA GUARULHOS X


INTERNATIONAL INDÚSTRIA AUTOMOTIVA DA
SÃO PAULO X
AMERICA DO SUL LTDA
KOMATSU DO BRASIL LTDA SUZANO X

LEPE INDÚSTRIA E COMERCIO LTDA GUARULHOS X

MAHLE METAL LEVE AS SÃO BERNARDO DO CAMPO X

MERCEDES-BENZ DO BRASIL LTDA SÃO BERNARDO DO CAMPO X


MERITOR DO BRASIL SISTEMAS AUTOMOTIVOS
OSASCO X
LTDA
METALUR BRASIL INDÚSTRIA E COMERCIO DE
ARAÇARIGUAMA X
METAIS LTDA
MINERAÇÃO TABOCA AS PIRAPORA DO BOM JESUS X

NADIR FIGUEIREDO INDÚSTRIA E COMÉRCIO S/A SUZANO X

NUTRIPLANT INDÚSTRIA E COMÉRCIO SA BARUERI X

51
EMPRESA MUNICÍPIO MP NOX HC

OWENS ILLINOIS DO BRASIL IND. E COM. S/A SÃO PAULO X X

OXITENO SA INDÚSTRIA E COMÉRCIO - DIV


MAUÁ X
PETROQUÍMICA

PETROLEO BRASILEIRO SA – RECAP MAUÁ X X X

RANDON IMPLEMENTOS PARA O TRANSPORTE


GUARULHOS X X
LTDA

RHODIA POLIAMIDA E ESPECIALIDADES LTDA SANTO ANDRÉ X

SANOFI AVENTIS FARMACÊUTICA LTDA SUZANO X

SCANIA LATIN AMERICA LTDA SÃO BERNARDO DO CAMPO X

SOLVI ESSENCIS AMBIENTAL CAIEIRAS X

SUZANO PAPEL E CELULOSE AS (UNIDADE - RUA


SUZANO X X
DR PRUDENTE DE MORAES, 4006)
SUZANO PAPEL E CELULOSE AS (UNIDADE - RUA
SUZANO X
MIGUEL BADRA, 4000 - RIO ABAIXO)

TERMOVERDE CAIEIRAS LTDA CAIEIRAS X

TITAN PNEUS DO BRASIL LTDA SÃO PAULO X X

UNA PROSIL USINA NOVA AMÉRICA IND. E COM.


CAJAMAR X
LTDA

UNIPAR INDUPA DO BRASIL S/A SANTO ANDRÉ X X X

VOLKSWAGEN DO BRASIL IND DE VEÍCULO


SÃO BERNARDO DO CAMPO X
AUTOMOTIVO LTDA

WHEATON BRASIL VIDROS LTDA SÃO BERNARDO DO CAMPO X X

WYETH INDÚSTRIA FARMACEUTICA LTDA ITAPEVI X X X

EMPRESAS GRUPO 02

EMPRESA MUNICÍPIO MP NOx HC

AKZO NOBEL SÃO BERNARDO DO CAMPO X X

ALUZINCO IND. E COM. DE METAIS LTDA ARAÇARIGUAMA X

BASF S.A. SÃO BERNARDO DO CAMPO X X

BIOGAS ENERGIA AMBIENTAL S/A SÃO PAULO X

BOEHRINGER INGELHEIM DO BRASIL QUÍMICA E


ITA[ECERICA DA SERRA X X
FARMACÊUTICA LTDA
CDR PEDREIRA - CENTRO DE DISPOSIÇÃO DE
SÃO PAULO X
RESÍDUOS LTDA

MELHORAMENTOS CMPC LTDA CAIEIRAS X

SHERWIN-WILLIAMS DO BRASIL IND. E COM. LTDA. SÃO BERNARDO DO CAMPO X X

52
REGIÃO DE CONTROLE 2

EMPRESAS GRUPO 01

EMPRESA MUNICÍPIO MP NOx HC

AIR LIQUIDE BRASIL LTDA JUNDIAÍ X

CROWN EMBALAGENS METÁLICAS DA AMAZÔNIA


CABREÚVA X
S/A

ELEKEIROZ AS VÁRZEA PAULISTA X

EMPRESAS GRUPO 02

EMPRESA MUNICÍPIO MP NOx HC

AMVIAN INDUSTRIA E COMÉRCIO DE PEÇAS


ATIBAIA X
AUTOMOTIVAS LTDA
FALUB INDUSTRIA E COMERCIO DE
ITU X X
LUBRIFICANTES LTDA

GRAMMER DO BRASIL LTDA. ATIBAIA X

HNK BR INDUSTRIA DE BEBIDAS LTDA ITU X X

SALMERON AMBIENTAL LTDA BRAGANÇA PAULISTA X X

SINTO BRASIL PRODUTOS LTDA ATIBAIA X X

SMP AUTOMOTIVE PRODUTOS AUTOMOTIVOS DO


ATIBAIA X
BRASIL LTDA.

ZARAPLAST S/A CABREÚVA X

53
REGIÃO DE CONTROLE 3

EMPRESAS GRUPO 01

EMPRESA MUNICÍPIO MP NOx HC

3M DO BRASIL LTDA SUMARÉ X

AFA SUMARE ABRASIVOS E ADESIVOS LTDA SUMARÉ X

AKZO NOBEL LTDA ITUPEVA X

BIO SOJA IND. QUÍMICA E BIOLÓGICAS LTDA. ARTUR NOGUEIRA X

BRASKEM S/A PAULÍNIA X

CLOROETIL SOLVENTES ACÉTICOS SA MOGI-MIRIM X

FERNANDEZ SOCIEDADE ANONIMA IND. DE PAPEL AMPARO X

FUNDIÇÃO REGALI BRASIL LTDA MOGI-MIRIM X

HONDA AUTOMÓVEIS DO BRASIL LTDA SUMARÉ X

KLABIN S.A PAULÍNIA X

LOUIS DREYFUS COMMODITIES AGRO. S/A ENGENHEIRO COELHO X

ORION ENGINEERED CARBONS LTDA PAULÍNIA X

PETRÓLEO BRASILEIRO S A PAULÍNIA X X X

RHODIA POLIAMIDA E ESPECIALIDADES LTDA PAULÍNIA X X

TOYOTA DO BRASIL LTDA INDAIATUBA X

UNILEVER BRASIL INDUSTRIAL LTDA VALINHOS X

USINA AÇUCAREIRA ESTER AS COSMÓPOLIS X

VILLARES METALS AS SUMARÉ X

YARA FERTILIZANTES S.A PAULÍNIA X

EMPRESAS GRUPO 02

EMPRESA MUNICÍPIO MP NOx HC

ADERE PRODUTOS AUTO ADESIVOS LTDA SUMARÉ X X

ANTIBIÓTICOS DO BRASIL LTDA. COSMÓPOLIS X X

BALL AEROSOL PACKAGING BRASIL LTDA. ITUPEVA X

CARTONIFICIO VALINHOS S/A VALINHOS X


TRIVIUM PACKAGING BRASIL FABRICAÇÃO DE
ITUPEVA X
EMBALAGENS DE ALUMÍNIO LTDA.

54
REGIÃO DE CONTROLE 4

EMPRESAS GRUPO 03

EMPRESA MUNICÍPIO MP NOx HC

CEBRACE CRISTAL PLANO LTDA. JACAREÍ X

CEBRACE CRISTAL PLANO LTDA. CAÇAPAVA X

FIBRIA CELULOSE S.A. JACAREÍ X

GENERAL MOTORS DO BRASIL LTDA. SÃO JOSÉ DOS CAMPOS X

JOHNSON & JOHNSON INDUSTRIAL LTDA. SÃO JOSÉ DOS CAMPOS X

PETROLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS –


SÃO JOSÉ DOS CAMPOS X X
REVAP

RADICIFIBRAS INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. SÃO JOSÉ DOS CAMPOS X

VIAPOL LTDA. CAÇAPAVA X

VOLKSWAGEN DO BRASIL IND. DE VEÍCULO


TAUBATÉ X
AUTOMOTIVO LTDA.

FORD DO BRASIL COMPANY LTDA TAUBATÉ X

55
REGIÃO DE CONTROLE 5

EMPRESAS GRUPO 01

EMPRESA MUNICÍPIO MP NOx HC

BRASKEM QPAR S.A. CUBATÃO X

BIRLA CARBON BRASIL LTDA. CUBATÃO X

COMPANHIA BRASILEIRA DE ESTIRENO (UNIGEL) CUBATÃO X

PETROCOQUE S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO. CUBATÃO X

PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - REFINARIA


CUBATÃO X X X
PRESIDENTE BERNARDES CUBATÃO

UNIPAR CARBOCLORO S.A. CUBATÃO X

USINAS SIDERÚRGICAS DE MINAS GERAIS S.A. -


CUBATÃO X X
USIMINAS DE CUBATÃO
YARA FERTILIZANTES 2 (UNIDADE - AV. ENGENHEIRO
CUBATÃO X X
PLÍNIO DE QUEIROZ, S/Nº - JARDIM SÃO MARCOS).
YARA FERTILIZANTES 1 (UNIDADE - RUA BERNARDO
CUBATÃO X
GEISEL FILHO, S/Nº - RAIZ DA SERRA).

EMPRESAS GRUPO 02

EMPRESA MUNICÍPIO MP NOx HC

YARA FERTILIZANTES 3 CUBATÃO X

EMPRESAS GRUPO 03

EMPRESA MUNICÍPIO MP NOx HC

BLUE CLUB BRASIL - OLIN COMPORATION GUARUJÁ X X

COMPANHIA BRASILEIRA DE ESTIRENO (UNIGEL) GUARUJÁ X

DOW BRASIL SUDESTE INDUSTRIAL LTDA. GUARUJÁ X X

STOLTHAVEN SANTOS LTDA. SANTOS X

TERMINAL QUÍMICO DE ARATU S.A. - TEQUIMAR SANTOS X

56
REGIÃO DE CONTROLE 6

EMPRESAS GRUPO 01

EMPRESA MUNICÍPIO MP NOx HC

AJINOMOTO DO BRASIL INDÚSTRIA E


LIMEIRA X
COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA

ARTEC PISOS E REVESTIMENTOS LTDA CORDEIRÓPOLIS X X

CEDASA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PISOS


SANTA GERTRUDES X X
LTDA.
CERÂMICA ALFAGRÊS INDÚSTRIA E COMÉRCIO
IPEÚNA X X
LTDA

CERÂMICA ALMEIDA LTDA. SANTA GERTRUDES X X

CERÂMICA ALMEIDA LTDA. – FILIAL SANTA GERTRUDES X X

CERÂMICA CARMELO FIOR LTDA (FABRICA 2) CORDEIRÓPOLIS X X

CERÂMICA CARMELO FIOR LTDA. CORDEIRÓPOLIS X X

CERÂMICA CRISTOFOLETTI LTDA RIO CLARO X X

CERÂMICA FORMIGRES LTDA. SANTA GERTRUDES X X

CERÂMICA RAMOS LTDA CORDEIRÓPOLIS X X

CERAMICA SAVANE LTDA RIO CLARO X X

CERÂMICA VILLAGRES LTDA. SANTA GERTRUDES X X


DELTA INDÚSTRIA CERÂMICA LTDA - RODOVIA
FAUSTO SANTAMOURO - RIO CLARO – RIO CLARO X X
PIRACICABA KM 7
DELTA INDÚSTRIA CERÂMICA LTDA - RODOVIA
FAUSTO SANTOMAURO - RIO CLARO RIO CLARO X X
PIRACICABA KM 6
EMBRAMACO EMPRESA BRASILEIRA DE
SANTA GERTRUDES X X
MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO S.A.
IMERYS DO BRASIL COMÉRCIO DE EXTRAÇÃO
LIMEIRA X
DE MINÉRIOS LTDA
INCOPISOS INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PISOS
SANTA GERTRUDES X X
LTDA

INDUSTRIA CERAMICA FRAGNANI LTDA CORDEIRÓPOLIS X X

KARINA PISOS E REVESTIMENTOS CERAMICOS


CORDEIRÓPOLIS X X
LTDA.

LUME CERAMICA LTDA LIMEIRA X X

NARDINI PISOS E REVESTIMENTOS LTDA SANTA GERTRUDES X X

NOVAPORCELANATO INDUSTRIA E COMERCIO


SANTA GERTRUDES X X
DE PORCELANATO LTDA.

57
OURO GRES REVESTIMENTOS CERÂMICOS
SANTA GERTRUDES X X
LTDA.

EMPRESA MUNICÍPIO MP NOx HC

RUY R. DA ROCHA PRODUTOS CERÂMICOS


CORDEIRÓPOLIS X X
LTDA.

SSB ENERGIA RENOVÁVEL LTDA LIMEIRA X

SUZANO PAPEL E CELULOSE AS LIMEIRA X X

UNIGRES CERÂMICA LTDA LIMEIRA X X

VIVA PISOS E REVESTIMENTOS LTDA. CORDEIRÓPOLIS X X

VIVA PISOS E REVESTIMENTOS LTDA SANTA GERTRUDES X X

EMPRESAS GRUPO 02

EMPRESA MUNICÍPIO MP NOx HC

ECOGEN BRASIL SOLUÇÕES ENERGÉTICAS


LIMEIRA X X
S.A.

INDUSTRIA DE PAPEL R. RAMENZONI S.A. CORDEIRÓPOLIS X X

ISOTERM INDUSTRIA E COMERCIO DE


SANTA GERTRUDES X X
EMBALAGENS LTDA.

MD PAPEIS LTDA. LIMEIRA X X

MERCEDES-BENZ CARS & VANS BRASIL - IND. E


IRACEMÁPOLIS X
COM. DE VEÍCULOS LTDA.

NESTLÉ BRASIL LTDA ARARAS X X

NEWPOP INDÚSTRIA QUÍMICA LTDA. SANTA GERTRUDES X X

OWENS CORNING FIBERGLAS A.S. LTDA. RIO CLARO X

PAPIRUS INDUSTRIA DE PAPEL S.A LIMEIRA X X

SÃO MARTINHO S/A - USINA DE AÇÚCAR E


IRACEMÁPOLIS X X
ÁLCOOL

SI GROUP CRIOS RESINAS S/A RIO CLARO X X

SUCOCÍTRICO CUTRALE LTDA. CONCHAL X

USINA SANTA LÚCIA S/A ARARAS X X

USJ AÇÚCAR E ÁLCOOL S/A ARARAS X X

WHIRLPOOL S/A RIO CLARO X

58
REGIÃO DE CONTROLE 7

EMPRESAS GRUPO 01

EMPRESA MUNICÍPIO MP NOx HC

ARCELORMITTAL BRASIL AS PIRACICABA X X

BIOMIN DO BRASIL NUTRIÇÃO ANIMAL LTDA PIRACICABA X

CERBA DESTILARIA DE ÁLCOOL LTDA PIRACICABA X

DEDINI SA INDUSTRIAS DE BASE PIRACICABA X

HYUNDAI MOTOR BRASIL MONTADORA DE


PIRACICABA X X
AUTOMÓVEIS LTDA

RAÍZEN ENERGIA SA - FILIAL COSTA PINTO PIRACICABA X X

LEF PISOS E REVESTIMENTOS LTDA. PIRACICABA X X

EMPRESAS GRUPO 02

EMPRESA MUNICÍPIO MP NOx HC

OJI PAPÉIS ESPECIAIS LTDA PIRACICABA X

USINA SÃO JOSÉ S/A AÇÚCAR E ÁLCOOL RIO DAS PEDRAS X X

RAIZEN ENERGIA S/A- FILIAL SANTA HELENA RIO DAS PEDRAS X X

AJINOMOTO DO BRASIL INDÚSTRIA E


LARANJAL PAULISTA X
COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA

ZAMBIANCO AÇÚCAR E ÁLCOOL LTDA. TIETÊ X X

59
ANEXO 3

EMPRESAS ELENCADAS NO PLANO SETORIAL – POLO CERÂMICO DE SANTA


GERTRUDES.

RC EMPRESA ATIVIDADE MUNICÍPIO


6 ABÍLIO PEDRO INDUSTRIA E COMÉRCIO LTDA Extração de Argila LIMEIRA
SANTA
6 Extração de Argila
ANDRÉ L. RAMOS ARGILEIRA FI GERTRUDES
7 ARGIMAXI COMÉRCIO DE MINÉRIOS LTDA. Extração de Argila PIRACICABA
6 ARGIMINAS COMERCIAL E MINERADORA LTDA Extração de Argila RIO CLARO
6 ARGIMINAS COMERCIAL E MINERADORA LTDA Extração de Argila RIO CLARO
Beneficiamento de
6 ARGIPAR ARGILA PARTEZANI LTDA Argila
RIO CLARO

6 ARGISOLO MINERAÇÃO E COM. DE ARGILA LTDA Extração de Argila CORDEIRÓPOLIS


6 AURORA MINERAÇÃO LTDA Extração de Argila IPEÚNA
Extração e
BARRA DO TIETÊ COMERCIAL E SERVIÇOS LTDA. –
6 beneficiamento de RIO CLARO
CAMPO DO COCHO Argila
Extração e
BARRA DO TIETÊ COMERCIAL E SERVIÇOS LTDA. –
6 beneficiamento de RIO CLARO
SÍTIO ESPERANÇA – BAIRRO ASSISTÊNCIA Argila
Extração e
BARRA DO TIETÊ COMERCIAL E SERVIÇOS LTDA. –
6 beneficiamento de RIO CLARO
SÍTIO SÃO LUIZ – BAIRRO ASSISTÊNCIA Argila
Extração e
BARRA DO TIETÊ COMÉRCIAL E SERVIÇOS LTDA. –
6 beneficiamento de RIO CLARO
ROD. FAUSTO SANTOMAURO, KM 6,7 Argila
BOA VISTA EXTRAÇÃO BENEFICIAMENTO E SANTA
6 Extração de Argila
COMÉRCIO DE ARGILA LTDA. ME GERTRUDES
7 CALCÁRIO DIAMANTE Extração de Argila SALTINHO
7 CALCÁRIO DIAMANTE Extração de Argila RIO DAS PEDRAS
6 CALCÁRIO SARTORI LTDA. – SÍTIO SANTO ANTÔNIO Extração de Argila RIO CLARO
6 CARMEM SILVIA OUTEIRO PINTO SANTORO ME Extração de Argila RIO CLARO
CERÂMICA ALFAGRES INDÚSTRIA E COMÉRCIO
6 Extração de Argila RIO CLARO
LTDA – CAMPO DO COCHO
CERÂMICA ALFAGRÊS INDÚSTRIA E COMÉRCIO
6 Extração de Argila RIO CLARO
LTDA
CERÂMICA ALFAGRÊS INDÚSTRIA E COMÉRCIO
6 Extração de Argila CHARQUEADA
LTDA
6 CERÂMICA BATISTELLA LTDA Extração de Argila LIMEIRA
7 CERÂMICA BRIOSCHI LTDA. - EPP Extração de Argila PIRACICABA
SANTA
6 Extração de Argila
CERÂMICA CARMELO FIOR LTDA GERTRUDES
Beneficiamento de
6 CERÂMICA CRISTOFOLETTI LTDA Argila
RIO CLARO

6 CERÂMICA NOVA TOMAZELLA CORUMBATAI LTDA Extração de Argila RIO CLARO


7 CERÂMICA PAINEIRAS LTDA - ME Extração de Argila SALTINHO
6 CERÂMICA ROCHEDO LTDA Extração de Argila CHARQUEADA

60
RC EMPRESA ATIVIDADE MUNICÍPIO
Beneficiamento de
6 CERAMICA SAVANE LTDA – SÍTIO DUAS MARIAS Argila
RIO CLARO

6 CERÂMICA SAVANE LTDA – SÍTIO CHARQUEADA Extração de Argila CHARQUEADA


6 CERAMICA THOMAZELLA SANTA MARTA Extração de Argila RIO CLARO
6 CERÂMICA VERDI LTDA. - ME Extração de Argila CHARQUEADA
7 CERÂMICA ZAMPAULO LTDA ME Extração de Argila PIRACICABA
COMÉRCIO E EXPLORAÇÃO DE ARGILA ESTRELA Beneficiamento de
6 Argila
RIO CLARO
D'ALVA LTDA EPP
COMÉRCIO E EXPLORAÇÃO DE ARGILA ESTRELA
6 Extração de Argila RIO CLARO
D`ALVA LTDA – BAIRRO ASSISTÊNCIA
Extração e
SANTA
6 DUAS MATAS AGRÍCOLA LTDA beneficiamento de
Argila GERTRUDES
6 EMPRESA DE MINERAÇÃO JOSÉ EMANOEL LTDA. Extração de Argila RIO CLARO
ENGEPAC BRITAGEM E COMÉRCIO DE PEDRAS
6 Extração de Argila RIO CLARO
LTDA
ESMALTÊS COMÉRCIO E MINERAÇÃO LTDA ME –
6 Extração de Argila RIO CLARO
BAIRRO ASSISTÊNCIA
ESMALTÊS COMÉRCIO E MINERAÇÃO LTDA ME –
6 Extração de Argila RIO CLARO
FAZENDA VELHA
ESMALTÊS COMÉRCIO E MINERAÇÃO LTDA ME –
6 Extração de Argila RIO CLARO
SÍTIO CONCEIÇÃO
ESMALTÊS COMÉRCIO E MINERAÇÃO LTDA ME –
6 Extração de Argila RIO CLARO
PASSA CINCO
ESMALTÊS COMÉRCIO E MINERAÇÃO LTDA ME –
6 Extração de Argila RIO CLARO
SÍTIO PALMEIRAS
Extração e
6 EXTRAÇÃO DE ARGILA VAC LTDA – BAIRRO PINHAL beneficiamento de RIO CLARO
Argila
Extração e
EXTRAÇÃO DE ARGILA VAC LTDA – ESTRADA VELHA
6 beneficiamento de RIO CLARO
DE BROTAS Argila
EXTRAÇÃO DE ARGILA VAC LTDA – SÍTIO
6 Extração de Argila RIO CLARO
BEBEDOURO
6 EXTRAÇÃO JACUTINGA LTDA - ME Extração de Argila RIO CLARO
Beneficiamento de
6 EXTRAÇÃO JACUTINGA LTDA - ME Argila
RIO CLARO

6 FRANCISCO RAPHAEL DE ARAUJO RIBEIRO Extração de Argila LIMEIRA


6 GERALDO DE JESUS TOMAZELLI ME Extração de Argila RIO CLARO
SANTA
6 Extração de Argila
HORIZONTE MINERAÇÃO TRANSPORTES LTDA GERTRUDES
IMOBILIÁRIA PARAMIRIM S.A. – FAZENDA SÃO
6 Extração de Argila IRACEMÁPOLIS
PEDRO
IMOBILIÁRIA PARAMIRIM S.A. – FAZENDA SANTA
6 Extração de Argila IRACEMÁPOLIS
LÚCIA
IMOBILIÁRIA PARAMIRIM S.A. – SÍTIO SANTA SANTA
6 Extração de Argila
FILOMENA GERTRUDES
SANTA
6 Extração de Argila
IMOBILIÁRIA PARAMIRIM S/A – FAZENDA GÓES GERTRUDES
IMOBILIÁRIA PARAMIRIM S/A – FAZENDA MORRO SANTA
6 Extração de Argila
ALTO GERTRUDES
SANTA
6 Extração de Argila
IMOBILIÁRIA PARAMIRIM S/A – SÍTIO MOMBUCA GERTRUDES
6 IMOBILIÁRIA PARAMIRIM S/A Extração de Argila RIO CLARO

61
RC EMPRESA ATIVIDADE MUNICÍPIO
6 IMOGES IMÓVEIS E GETÃO LTDA Extração de Argila IRACEMÁPOLIS
SANTA
6 Extração de Argila
INCOPISOS INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PISOS LTDA GERTRUDES
6 INDÚSTRIA CERÂMICA FRAGNANI LTDA Extração de Argila CORDEIRÓPOLIS
7 IRMÃOS DEZEN LTDA Extração de Argila PIRACICABA
SANTA
6 Extração de Argila
IRMÃOS GRANUSSO SANTA GERTRUDES LTDA GERTRUDES
7 IRMÃOS PENATI LTDA. - ME Extração de Argila PIRACICABA
7 IRMÃOS RODRIGUES PEREIRA LTDA. - ME Extração de Argila SALTINHO
6 IRMÃOS THOMAZELLA LTDA - ME Extração de Argila RIO CLARO
6 JVN AGRICOLA E TRANSPORTE LTDA Extração de Argila RIO CLARO
6 JVN SERVIÇOS AGRICOLA E TRASPORTE LTDA Extração de Argila RIO CLARO
KARINA PISOS E REVESTIMENTOS CERÂMICOS Beneficiamento de
6 Argila
RIO CLARO
LTDA
6 LEF PISOS E REVESTIMENTOS LTDA. Extração de Argila CHARQUEADA
6 MAGMA BOA VISTA LTDA ME Extração de Argila RIO CLARO
SANTA
6 Extração de Argila
MARCELLO NOGUEIRA FILHO - EPP GERTRUDES
SANTA
6 Extração de Argila
MARCELO RAMOS - MINERADORA GERTRUDES
6 MARLEI AUGUSTO DE CAMPOS - ME Extração de Argila IPEÚNA
Beneficiamento de
6 MCM MINERADORA LTDA – EPP – SÍTIO JARAGUÁ Argila
RIO CLARO
Beneficiamento de
6 MCM MINERADORA LTDA – EPP – RODOVIA SP 191 Argila
RIO CLARO
MCM MINERADORA LTDA-EPP – ESTRADA VELHA Beneficiamento de
6 Argila
RIO CLARO
RIO CLARO-IPEÚNA
7 MELEGA OLARIA LTDA. EPP Extração de Argila PIRACICABA
Extração e
6 MINERAÇÃO ALFAGRÊS LTDA - BAIRRO QUILOMBO beneficiamento de RIO CLARO
Argila
MINERAÇÃO ALFAGRÊS LTDA – SÍTIO RIBEIRÃO DA
6 Extração de Argila RIO CLARO
CABEÇA
6 MINERAÇÃO ALFAGRÊS LTDA – ROD. SP 191, KM 3,3 Extração de Argila RIO CLARO
6 MINERAÇÃO ALFAGRÊS LTDA Extração de Argila IPEÚNA
6 MINERAÇÃO ALMEIDA LTDA Extração de Argila RIO CLARO
SANTA
6 Extração de Argila
MINERAÇÃO ALMEIDA LTDA – FAZENDA ITAÚNA GERTRUDES
MINERAÇÃO ALMEIDA LTDA – FAZENDA SANTO SANTA
6 Extração de Argila
ELIAS GERTRUDES
MINERAÇÃO ALMEIDA LTDA – ESTRADA MUNICIPAL SANTA
6 Extração de Argila
IRACEMÁPOLIS – SANTA GERTRUDES GERTRUDES
Extração e
6 beneficiamento de CORDEIRÓPOLIS
MINERAÇÃO CLS LTDA – EPP Argila
6 MINERAÇÃO FIGUEIRA LTDA. Extração de Argila CORDEIRÓPOLIS
MINERAÇÃO FORMIGRÊS LTDA – SÍTIO SÃO SANTA
6 Extração de Argila
MARCOS (GLEMA A) GERTRUDES
MINERAÇÃO FORMIGRÊS LTDA – SÍTIO SÃO SANTA
6 Extração de Argila
MARCOS (GLEMA B) GERTRUDES

62
RC EMPRESA ATIVIDADE MUNICÍPIO
Beneficiamento de SANTA
6
MINERAÇÃO FORMIGRÊS LTDA – FAZENDA ITAÚNA Argila GERTRUDES
MINERAÇÃO FORMIGRÊS LTDA – FAZENDA SANTA Beneficiamento de SANTA
6 Argila
FILOMENA GERTRUDES
6 MINERAÇÃO FORMIGRÊS LTDA EPP Extração de Argila RIO CLARO
6 MINERAÇÃO PEDROSO EIRELI Extração de Argila RIO CLARO
6 MINERAÇÃO PIERONI LTDA. EPP Extração de Argila RIO CLARO
Extração e
SANTA
6 beneficiamento de
MINERAÇÃO RELVA CANDIDA LTDA Argila GERTRUDES
6 MINERAÇÃO SANTA CLARA LTDA Extração de Argila RIO CLARO
6 MINERAÇÃO STARGRÊS LTDA Extração de Argila RIO CLARO
SANTA
6 Extração de Argila
MINERAÇÃO STARGRES LTDA. GERTRUDES
Beneficiamento de
6 MINERADORA ÁGUA BRANCA LTDA. Argila
CORDEIRÓPOLIS
Extração e
MINERADORA BARREIRO RICO LTDA – BAIRRO
6 beneficiamento de RIO CLARO
ASSISTÊNCIA Argila
MINERADORA BARREIRO RICO LTDA – BAIRRO DO Beneficiamento de
6 Argila
RIO CLARO
QUILOMBO
SANTA
6 Extração de Argila
MINERADORA DOIS IRMÃOS LTDA GERTRUDES
6 MINERADORA INCOPISOS LTDA Extração de Argila RIO CLARO
Extração e
SANTA
6 beneficiamento de
MINERADORA INCOPISOS LTDA. Argila GERTRUDES
Beneficiamento de
6 MINERADORA JOR LTDA Argila
CORDEIRÓPOLIS

6 MINERADORA SÃO MATHEUS LTDA ME Extração de Argila RIO CLARO


Beneficiamento de
6 MINERADORA TOMASELLA LTDA. ME Argila
RIO CLARO
MINERCAPI MINERAÇÃO E COMÉRCIO DE MINERAIS SANTA
6 Extração de Argila
LTDA. GERTRUDES
6 NIVALDO JOSÉ DEGLI ESPOSTI ME Extração de Argila RIO CLARO
6 NOAH MINERACAO - EIRELI Extração de Argila RIO CLARO
7 OLARIA DA RETA LTDA. - ME Extração de Argila PIRACICABA
7 OLARIA IRMÃOS BERNO LTDA. - ME Extração de Argila SALTINHO
7 OLARIA ROSADA LTDA ME Extração de Argila PIRACICABA
OLARIA SANTO AGOSTINHO DE PIRACICABA LTDA. -
7 Extração de Argila PIRACICABA
ME
7 OSVALDO AIRTON SCHIAVOLIN - EPP Extração de Argila PIRACICABA
PARTECAL PARTEZANI CALCARIOS LTDA – ROD.
6 Extração de Argila RIO CLARO
PIRACICABA – RIO CLARO, KM 10
PARTECAL PARTEZANI CALCARIOS LTDA – BAIRRO
6 Extração de Argila RIO CLARO
QUILOMBO
PARTECAL PARTEZANI CALCARIOS LTDA – ROD.
6 Extração de Argila RIO CLARO
PIRACICABA – RIO CLARO, KM 11
PESSOTI INDUSTRIA E COMÉRCIO DE MATERIAIS
6 Extração de Argila CHARQUEADA
CERÂMICOS LTDA. - ME
7 PIRACICABA TIJOLOS LTDA. ME Extração de Argila PIRACICABA

63
RC EMPRESA ATIVIDADE MUNICÍPIO
6 R M CASTELANO LTDA Extração de Argila RIO CLARO
Extração e
6 R. M. CASTELLANO MINERAÇÃO LTDA beneficiamento de RIO CLARO
Argila
6 R.D.O. MINERAÇÃO E COMÉRCIO LTDA Extração de Argila RIO CLARO
6 ROCHOSA MINERAÇÃO E COMERCIO LTDA Extração de Argila RIO CLARO
Extração e
6 ROCHOSA MINERAÇÃO E COMÉRCIO LTDA beneficiamento de IPEÚNA
Argila
ROCHOSA MINERAÇÃO E COMÉRCIO LTDA – RUA
6 O Extração de Argila RIO CLARO
ANTONELO S/N
6 RUI R DA ROCHA PRODUTOS CERAMICOS LTDA Extração de Argila RIO CLARO
6 RUY R. DA ROCHA PRODUTOS CERAMICOS LTDA. Extração de Argila IPEÚNA
S.G. SOCIEDADE AGRÍCOLA DE SANTA GERTRUDES SANTA
6 Extração de Argila
LTDA GERTRUDES
S.G. SOCIEDADE AGRÍCOLA DE SANTA GERTRUDES Beneficiamento de SANTA
6 Argila
LTDA GERTRUDES
SANTA AMABILE AGROPECUARIA E MINERAÇÃO
6 Extração de Argila RIO CLARO
LTDA
Extração e
SANTO ANTONIO AGROPECUÁRIA LTDA – FAZENDA SANTA
6 beneficiamento de
BOA VISTA Argila GERTRUDES
SANTO ANTONIO AGROPECUÁRIA LTDA – FAZENDA SANTA
6 Extração de Argila
SÃO JOSÉ DO GOIAPÁ GERTRUDES
7 SÃO MARTINHO S.A. Extração de Argila PIRACICABA
6 SÃO MARTINHO S.A. Extração de Argila IRACEMÁPOLIS
SÃO SEBASTIÃO INDÚSTRIA DE PRODUTOS Beneficiamento de
6 Argila
RIO CLARO
MINERAIS NÃO METALICOS LTDA - ME
6 SIDINÉIA APARECIDA MOREIRA WOLF - ME Extração de Argila RIO CLARO
THASA COMÉRCIO DE PRODUTOS CERÂMICOS LTDA Beneficiamento de
6 Argila
RIO CLARO
- EPP
6 TUTE MINERACAO LTDA – FAZENDA CHAPADÃO Extração de Argila RIO CLARO
TUTE MINERAÇÃO LTDA – ESTRADA VELHA IPEÚNA
6 Extração de Argila RIO CLARO
– RIO CLARO
6 TUTE MINERAÇÃO LTDA – CAMPO DO COCHO Extração de Argila RIO CLARO
6 USJ MINERAÇÃO E COMÉRCIO LTDA Extração de Argila CORDEIRÓPOLIS
6 VALDIR DEGLI ESPOSTI ME Extração de Argila RIO CLARO

64
RC EMPRESA ATIVIDADE MUNICÍPIO
Produção de Pisos
6
ARTEC PISOS E REVESTIMENTOS LTDA cerâmicos CORDEIRÓPOLIS
Produção de Pisos SANTA
6
CEDASA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PISOS LTDA. cerâmicos GERTRUDES
CERÂMICA ALFAGRÊS INDÚSTRIA E COMÉRCIO Produção de Pisos
6 IPEÚNA
LTDA cerâmicos
Produção de Pisos SANTA
6
CERÂMICA ALMEIDA LTDA. cerâmicos GERTRUDES
Produção de Pisos SANTA
6
CERÂMICA ALMEIDA LTDA. – FILIAL cerâmicos GERTRUDES
Produção de Pisos
6
CERÂMICA CARMELO FIOR LTDA (FABRICA 2) cerâmicos CORDEIRÓPOLIS
Produção de Pisos
6
CERÂMICA CARMELO FIOR LTDA. cerâmicos CORDEIRÓPOLIS
Produção de Pisos
6 CERÂMICA CRISTOFOLETTI LTDA RIO CLARO
cerâmicos
Produção de Pisos SANTA
6
CERÂMICA FORMIGRES LTDA. cerâmicos GERTRUDES
Produção de Pisos
6
CERÂMICA RAMOS LTDA cerâmicos CORDEIRÓPOLIS
Produção de Pisos
6 CERAMICA SAVANE LTDA RIO CLARO
cerâmicos
Produção de Pisos SANTA
6
CERÂMICA VILLAGRES LTDA. cerâmicos GERTRUDES
DELTA INDÚSTRIA CERÂMICA LTDA - RODOVIA Produção de Pisos
6 FAUSTO SANTAMOURO - RIO CLARO – PIRACICABA cerâmicos RIO CLARO
KM 7
DELTA INDÚSTRIA CERÂMICA LTDA - RODOVIA Produção de Pisos
6 FAUSTO SANTOMAURO - RIO CLARO PIRACICABA cerâmicos RIO CLARO
KM 6
EMBRAMACO EMPRESA BRASILEIRA DE MATERIAIS Produção de Pisos SANTA
6
PARA CONSTRUÇÃO S.A. cerâmicos GERTRUDES
INCOPISOS INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PISOS Produção de Pisos SANTA
6
LTDA cerâmicos GERTRUDES
Produção de Pisos
6
INDUSTRIA CERAMICA FRAGNANI LTDA cerâmicos CORDEIRÓPOLIS
KARINA PISOS E REVESTIMENTOS CERAMICOS Produção de Pisos
6
LTDA. cerâmicos CORDEIRÓPOLIS
Produção de Pisos
7 LEF PISOS E REVESTIMENTOS LTDA. PIRACICABA
cerâmicos
Produção de Pisos
6
LUME CERAMICA LTDA cerâmicos LIMEIRA
Produção de Pisos SANTA
6
NARDINI PISOS E REVESTIMENTOS LTDA cerâmicos GERTRUDES
NOVAPORCELANATO INDUSTRIA E COMERCIO DE Produção de Pisos SANTA
6
PORCELANATO LTDA. cerâmicos GERTRUDES
Produção de Pisos SANTA
6
OURO GRES REVESTIMENTOS CERÂMICOS LTDA. cerâmicos GERTRUDES
Produção de Pisos
6
RUY R. DA ROCHA PRODUTOS CERÂMICOS LTDA. cerâmicos CORDEIRÓPOLIS
Produção de Pisos
6
UNIGRES CERÂMICA LTDA cerâmicos LIMEIRA
Produção de Pisos
6
VIVA PISOS E REVESTIMENTOS LTDA. cerâmicos CORDEIRÓPOLIS
Produção de Pisos SANTA
6
VIVA PISOS E REVESTIMENTOS LTDA cerâmicos GERTRUDES

65
ANEXO 4

PLANEJAMENTO DA REDE DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO AR


DO ESTADO DE SÃO PAULO
Proposta Orientativa

66
DIRETORIA DE ENGENHARIA E QUALIDADE AMBIENTAL
DEPARTAMENTO DE QUALIDADE AMBIENTAL
DIVISÃO DE QUALIDADE DO AR
EQQA / EQQM / EQQT

PLANEJAMENTO DA REDE DE
MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO AR
DO ESTADO DE SÃO PAULO
Proposta Orientativa

(em atendimento ao Item 9 do Parágrafo 3º do Artigo


6º do Decreto Estadual nº 59.113/2013)

67
2021

68
69
COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

LISTA DE TABELAS

Tabela 1– Configuração atual e proposta da rede automática da RMSP, apresentando poluentes e


parâmetros meteorológicos .............................................................................................................. 6
Tabela 2 – Configuração atual e proposta da rede automática do Interior e Litoral, apresentando os
poluentes e parâmetros meteorológicos ........................................................................................... 8
Tabela 3 – Configuração da Rede Manual de monitoramento da qualidade do ar na RMSP .......... 11
Tabela 4 – Configuração atual e proposta da Rede Manual de monitoramento da qualidade do ar no
Interior e Litoral .............................................................................................................................. 12

LISTA DE MAPAS

Mapa 1 – Configuração atual e proposta da rede automática – RMSP ............................................. 7


Mapa 2 – Configuração atual e proposta da rede automática – Interior e Litoral .............................. 9
Mapa 3 – Configuração da rede manual – RMSP ........................................................................... 11
Mapa 4 – Configuração da rede manual – Interior e Litoral ............................................................ 12
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo


UGRHI – Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos
RMSP – Região Metropolitana de São Paulo
USEPA – Environmental Protection Agency
OMS – Organização Mundial da Saúde

LISTA DE SÍMBOLOS

BTEX – Benzeno – Tolueno – Etil-Benzeno – Xileno


CO – Monóxido de Carbono
COV – Compostos Orgânicos Voláteis
C.O./C.E. – Carbono Orgânico e Carbono Elementar
ERT – Enxofre Reduzido Total
FMC – Fumaça
HF – Ácido Fluorídrico
MP10 – Partículas Inaláveis
MP2,5 – Partículas Inaláveis Finas
PTS – Partículas Totais em Suspensão
NO2 – Dióxido de Nitrogênio
NOx – Óxidos de Nitrogênio
NO – Monóxido de Nitrogênio
O3 – Ozônio
SO2 – Dióxido de Enxofre
T – Temperatura do Ar
UR – Umidade Relativa do Ar
DV – Direção do Vento
VV – Velocidade do Vento
P – Pressão Atmosférica
RAD – Radiação Solar Total e Ultravioleta

71
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 2
2 OBJETIVO ................................................................................................................................ 2
3 ESCOPO .................................................................................................................................. 3
4 PLANEJAMENTO ..................................................................................................................... 3
5 ESTRATÉGIA ADOTADA PARA O PLANEJAMENTO.............................................................. 4
5.1 REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO ....................................................................... 4
5.2 INTERIOR E LITORAL ........................................................................................................... 5
6 PROPOSTAS ............................................................................................................................ 5
6.1 REDE AUTOMÁTICA ............................................................................................................. 5
6.1.1 Região Metropolitana de São Paulo ................................................................................. 5
6.1.2 Interior e Litoral ................................................................................................................ 7
6.2 REDE MANUAL ................................................................................................................ 10
6.2.1 Região Metropolitana de São Paulo ............................................................................... 10
6.2.2 Interior e Litoral .............................................................................................................. 11
7 CONCLUSÃO ......................................................................................................................... 13
8 BIBLIOGRAFIA ....................................................................................................................... 13
9 EQUIPE DE TRABALHO ........................................................................................................ 14
10 ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO: ....................................................................................... 14

72
73
1 INTRODUÇÃO
Desde a década de 1970, a CETESB mantém redes de monitoramento da qualidade do ar para
avaliação das concentrações dos principais poluentes do ar ambiente em diversos municípios do
Estado de São Paulo. O monitoramento é realizado por uma rede de monitoramento automático e
uma rede manual. A implantação de cada uma destas redes foi feita com base nas informações
disponíveis à época, que serviram para definição da configuração das redes em termos de
quantidade e de características das estações e analisadores.
Com a rede manual de monitoramento são medidos os teores de dióxido de enxofre e fumaça na
Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) desde 1973 e no Interior desde 1986, além das
partículas totais em suspensão na RMSP, desde 1983. Posteriormente, passaram a ser monitoradas
também as partículas inaláveis e as partículas inaláveis finas. Realizam-se também estudos
especiais, para avaliação de poluentes não regulamentados, como: metais, fluoreto, aldeídos,
compostos orgânicos voláteis e material carbonáceo nas partículas inaláveis.
O início de operação da rede automática ocorreu em 1981, com 22 estações fixas na RMSP e 3 em
Cubatão, que passaram a monitorar os seguintes parâmetros: dióxido de enxofre, partículas
inaláveis, ozônio, óxidos de nitrogênio, monóxido de carbono e hidrocarbonetos totais menos
metano, além de parâmetros meteorológicos. Além de ampliar a gama de poluentes avaliados, a
implantação dessa rede possibilitou o acompanhamento dos dados em tempo real.
Em 1996, a rede automática passou pela primeira modernização, com a aquisição de novos
equipamentos e atualização do sistema de gerenciamento de dados. Em 2000, o monitoramento
automático foi ampliado para os municípios de Campinas, Paulínia, Sorocaba e São José dos
Campos.
No ano de 2008, foi feita nova atualização do sistema central de aquisição, gerenciamento e
processamento de dados e ampliação do monitoramento automático, com a inclusão de mais 11
cidades do interior do Estado.
Em 2016 as estações a RMSP passaram por processo de modernização.
Além de estudos anteriores para a implantação das redes de monitoramento, nos anos de 2008,
2010, 2014 e 2018, foram elaborados relatórios de planejamento das redes da RMSP e do Litoral e
Interior, respectivamente, levando-se em conta uma série de critérios técnicos, tendo a expansão das
redes se baseado nos mesmos, na medida do possível.
Desde a implantação, foram feitas muitas alterações na configuração das redes de monitoramento,
como substituição de analisadores e de tecnologias, medição de novos poluentes, instalação de
novas estações. Atualmente a rede de avaliação da qualidade do ar da CETESB conta com 63
estações automáticas, sendo 29 estações na RMSP e 34 no Interior e Litoral e 24 estações de
monitoramento manual, 10 na Região Metropolitana de São Paulo e 14 no Interior e Litoral do
Estado.
Este relatório apresenta o planejamento das redes automática e manual de avaliação da qualidade
do ar da CETESB. Estas redes efetuam o monitoramento de rotina e medem preferencialmente os
parâmetros estabelecidos em legislação. Entretanto, a CETESB também realiza campanhas
específicas, quer automáticas ou manuais, para o monitoramento de outros parâmetros que possam
ser relevantes, bem como estudos em outros locais de interesse.

2 OBJETIVO
Apresentar uma atualização da proposta orientativa para expansão e reestruturação das redes de
avaliação da qualidade do ar e de parâmetros meteorológicos na Região Metropolitana de São Paulo
e Interior/Litoral do Estado, buscando sua otimização e o atendimento aos objetivos do
monitoramento.

2
Esta proposta visa também atender ao Item 9 do Parágrafo 3º do Artigo 6º do Decreto Estadual
nº 59.113/2013, que estabelece que o Plano de Redução de Emissão de Fontes Estacionárias
(PREFE), deverá conter o planejamento da expansão da rede de monitoramento de qualidade do ar.

3 ESCOPO
Esta proposta abrange mudanças na quantidade, localização e características das estações e
equipamentos das redes automática e manual de monitoramento da qualidade do ar e de avaliação
de parâmetros meteorológicos da CETESB, de modo a adequar o monitoramento às necessidades
atuais e futuras.

4 PLANEJAMENTO
Para a elaboração de quaisquer propostas de alteração nas redes de monitoramento, devem ser
considerados aspectos técnicos, econômicos e operacionais. A rede deve ser planejada para
atender, fundamentalmente, aos seguintes objetivos:
• Prover dados de poluição do ar para informar ao público em geral;
• Fornecer informações que permitam avaliar tendências de poluição;
• Avaliar o atendimento aos padrões de qualidade do ar e a evolução de programas e estratégias de
controle, avaliando os níveis atuais de concentração e tendências ao longo do tempo para cada
poluente, além de identificar a necessidade de monitoramento de novos poluentes. O monitoramento
da qualidade do ar também deve detectar episódios agudos de poluição, permitindo que se ativem
ações emergenciais;
• Fornecer subsídios para a realização de estudos científicos que permitam avaliar impactos da
poluição à saúde e ao bem-estar ou outros estudos sobre processos atmosféricos. O monitoramento
também pode fornecer subsídios para estudos que identifiquem a necessidade/pertinência de
alteração dos padrões da qualidade do ar.
Visando permitir o atendimento a estes objetivos básicos, o planejamento da rede de monitoramento
deve prever a inclusão de diferentes tipos de estação com características tais que permitam
oferecer informações sobre níveis máximos de poluição do ar, níveis típicos de concentrações em
áreas habitadas, transporte de poluentes entre regiões e níveis de poluição perto de fontes
específicas.
Para tanto, devem ser considerados aspectos específicos, como:
- aspectos locais, geográficos, demográficos, socioambientais;
- expansão e característica da ocupação urbana;
- população que está exposta às concentrações medidas;
- estratificação social e fontes de poluição associadas;
- localização das estações com relação às fontes e com relação à área urbana;
- condições de relevo, dispersão e transporte dos poluentes;
- características das estações em termos de abrangência espacial, uso do solo, etc.;
- proximidade de fontes, edificações, árvores, viadutos, etc.

Além dos seguintes recursos:


- custo de aquisição e manutenção dos analisadores;
- novas tecnologias disponíveis;
- características físicas das estações: tamanho, material, mobilidade, etc.;
- demandas operacionais e de treinamento;
3
- recursos humanos disponíveis/ necessários;
- infraestrutura do local (segurança, energia elétrica, telefone, etc.).

5 ESTRATÉGIA ADOTADA PARA O PLANEJAMENTO


A seguir, é descrita a estratégia geral do planejamento e, em seguida, as estratégias específicas para
cada região.
O planejamento da rede de monitoramento da CETESB é realizado segundo os critérios descritos
anteriormente, além de outros critérios aceitos internacionalmente. Desta forma, foram também
avaliadas informações sobre estudos e critérios adotados por entidades internacionais, como
Environmental Protection Agency (USEPA), Organização Mundial da Saúde (OMS) e diretivas do
Parlamento Europeu.
O planejamento deve também levar sempre em conta a otimização dos recursos físicos e humanos
disponíveis. Além disso, são considerados, para a definição dos locais para a instalação das
estações, os dados e informações atuais sobre qualidade do ar, informações sobre fontes móveis e
fixas, sobre a dispersão e transporte de poluentes, mapas de densidade populacional e indicadores
socioeconômicos, a experiência técnica no monitoramento, entre outros.
Com base nos dados da rede existente, consolidados na série relatórios “Qualidade do Ar no
Estado de São Paulo”, foi realizado o diagnóstico da situação atual e uma análise de tendência.
Também os relatórios CETESB “Caracterização da Rede Automática” forneceram informações
importantes para avaliar a adequação das estações da rede atual, em termos de localização e de
parâmetros monitorados.
Visando avaliar a possibilidade de remanejamento de algumas estações e otimização da rede, são
utilizadas ferramentas estatísticas para identificar quais estações realizam, eventualmente, medições
semelhantes. Essas ferramentas incluem análise de coeficientes de divergência (COD) e coeficiente
de correlação (r). A aplicação destas ferramentas e o embasamento de seu uso na avaliação de uma
rede de monitoramento estão detalhados no relatório CETESB “Abrangência Espacial das Estações
de Monitoramento de Ozônio”. Também são avaliados os valores medidos em cada local, em relação
aos padrões vigentes e às metas intermediárias e padrões finais previstos no Decreto Estadual nº
59.113/2013 (SÃO PAULO, 2013).

5.1 REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO


A região de interesse (RMSP) foi dividida em sub-regiões e, com base nas informações levantadas
na fase de diagnóstico e nas necessidades identificadas, bem como em critérios técnicos específicos
para cada tipo de poluente, foram selecionadas as áreas para a instalação dos analisadores,
configurando-se o novo desenho da rede.
No planejamento foram também considerados vários parâmetros, descritos a seguir:
• Objetivo do monitoramento: os objetivos foram divididos em três grupos principais: controle, saúde
e fundo (background).
• Representatividade espacial: designa a área no entorno da estação cujas concentrações são
similares às registradas na estação. Classificada, de acordo com o Decreto Estadual nº 59.113/2013,
como: micro, média, bairro e urbana.
• Uso do solo: representa o perfil principal de uso do solo no entorno da estação. Não varia em
função da abrangência da estação. Pode ser comercial, residencial, industrial, via de tráfego ou rural.
• Área: indicador de localização geográfica da estação em relação à área urbanizada. Pode ser
urbana ou periférica.
• Fontes: indicação das fontes que mais contribuem para as concentrações medidas na
estação. Podem ser veiculares, industriais, etc.
• Região: localização da estação em termos de quadrantes na RMSP.
• Município.
4
• Bairro/Distrito.
• Altitude: indicação da altitude do local da estação em relação ao entorno. Pode ser topo ou vale.
• Topografia: pode ser plana ou complexa.

5.2 INTERIOR E LITORAL


O planejamento da nova configuração da rede de monitoramento do Interior/Litoral considerou as
características vocacionais das diversas regiões do Estado, além dos aspectos específicos de cada
município. Para facilitar a sistematização, foi agrupado de acordo com Unidades de Gerenciamento
dos Recursos Hídricos (UGRHI) do Estado de São Paulo.
Com base na estrutura atual da rede de monitoramento do Interior e Litoral e nas necessidades
identificadas para cada região, bem como em critérios técnicos específicos para cada tipo de
poluente, definiu-se a proposta para o novo desenho da rede.
No caso da rede de monitoramento do Interior/Litoral, a ênfase é dada ao monitoramento de áreas
urbanas, com população expressiva, e com potencial de emissão de poluentes atmosféricos por
múltiplas fontes, isto é, áreas com frota de veículos significativa, nas quais há fontes industriais, ou
em áreas com emissão significativa de poluentes atmosféricos por fontes industriais. Para seleção
dos locais de instalação das estações também foram considerados os monitoramentos efetuados
anteriormente e a distribuição geográfica no Estado, com vistas ao levantamento de dados para
classificação das sub-regiões, conforme preconizado no Decreto Estadual nº 59.113/2013.
Finalmente, as informações das estações existentes foram avaliadas estatisticamente e em relação
aos padrões de qualidade, conforme descrito no item 5.

6 PROPOSTAS
As informações relativas à reestruturação das redes automática e manual foram organizadas em
tabelas e figuras, apresentando-se a configuração das redes, referente a 2021, incluindo as
alterações propostas.

6.1 REDE AUTOMÁTICA

6.1.1 Região Metropolitana de São Paulo


A configuração proposta para a rede de monitoramento automático da RMSP pode ser visualizada
na Tabela 1, sendo que os atuais monitores são representados por um “x” em preto; os novos
parâmetros a serem monitorados nas estações existentes são apresentados com um “+” em vermelho, e
estações ou parâmetros a serem desativados são indicados por um (*) e um “o” em azul,
respectivamente.
A proposta contempla alterações na rede de material particulado, especialmente pela ampliação do
monitoramento de MP2,5, em função da importância deste parâmetro para a saúde e da
preponderância desta fração no particulado MP10, observada na Região Metropolitana de São Paulo
como um todo. A proposta contempla ainda a ampliação do número de estações com monitoramento
de parâmetros meteorológicos.

5
Tabela 1– Configuração atual e proposta da rede automática da RMSP, apresentando
poluentes e parâmetros meteorológicos
UGRHI Nom e da Estação MP2 , 5 MP10 SO2 NOx CO O3 BTEX ERT UR T VV DV P RAD
Capão Redondo + o x x x x x x x
Carapicuíba + o x x x x x x x x
Cerqueira César + x x x x
Cid. Universitária - USP - IPEN x x x x
Congonhas x x x x x
Diadema o x
Grajaú-Parelheiros x x x x x x + + + +
Guarulhos - Paço Municipal x o x x x x x x x
Guarulhos - Pimentas x x x x x x x x x x
Ibirapuera x x x x
Interlagos + o x x x x x x x
Itaim Paulista x o x x + + x x
Itaquera x + +
Marg.Tietê - Ponte dos Remédios x x x x x + x x x x x
6 Mauá x x x + +
Mooca x x x x x
N. Senhora do Ó + o x x x
Osasco x x x x x + + x x
Perus x x + x + + + + + +
Pico do Jaraguá x x x x x x x
Pinheiros x x x x x x x x x x
Pq. D. Pedro II x x x x x x x x x x x
S.Bernardo do Campo – Centro x x x x x x x x
S.Bernardo-Paulicéia* o o o
Santana x x x x
Santo Amaro + o + x x x x
Santo André - Capuava + x x x x x x x
São Caetano do Sul x o x x x x x x x x x
Taboão da Serra + o x x x
Total de Monitores da RMSP - Atual 18 22 8 14 15 23 2 1 14 14 19 19 5 4
Total de Monitores da RMSP - Proposto 26 11 8 16 15 23 3 1 19 19 20 20 7 6

MP2,5 - Partículas inaláveis finas UR - Umidade relativa do ar


MP10 - Partículas inaláveis T - Temperatura do ar (*) - Estações a desativar
SO2 - Dióxido de enxofre VV - Velocidade do vento (x) - Monitores existentes
NOX - Óxidos de nitrogênio (NO e NO2) DV - Direção do vento (+) - Monitores novos
CO - Monóxido de carbono P - Pressão atmosférica (o) - Monitores a desativar
O3 - Ozônio RAD - Radiação total e ultra-violeta
BTEX - Benzeno, tolueno, etil-benzeno, xileno
ERT - Compostos de enxofre reduzido total

6
O Mapa 1 apresenta a proposta para a rede automática na RMSP, utilizando o mesmo padrão da
Tabela 1: estações existentes em preto, novas estações propostas em vermelho e pontos a serem
descontinuados em azul.

Mapa 1 – Configuração atual e proposta da rede automática – RMSP

Com base nos critérios descritos anteriormente, será desativada a estação São Bernardo – Paulicéia.

6.1.2 Interior e Litoral


A seguir é apresentada a configuração proposta da rede automática para o Interior e Litoral, na
Tabela 2 e no Mapa 2. Estações e parâmetros existentes são apresentados em preto e os
parâmetros novos são apresentados em vermelho. A proposta contempla alterações na rede de
material particulado, com ampliação do monitoramento de MP2,5 em algumas estações, em razão da
importância desse parâmetro para a saúde e do aumento de focos de queimadas urbanas/rurais em
cidades do interior do Estado. A proposta também contempla a ampliação do número de estações
com monitoramento de pressão (P) e radiação solar (RAD).

7
Tabela 2 – Configuração atual e proposta da rede automática do Interior e Litoral,
apresentando os poluentes e parâmetros meteorológicos

SODAR
UGRHI

BTEX
ESTAÇÕES MP2,5 MP10 SO2 NOX CO O3 ERT UR T VV DV P RAD

Guaratinguetá x x x x x x x x x x
Jacareí + x x x x x x x x x
S.José dos Campos x x x x x x x x x x
2
S.José dos Campos - Jd Satelite x x x x x x x x x x x
São Jose dos Campos - Vista Verde x x x x x x x
Taubaté x x x x x x x x x x
Americana x x x x x x x x +
Campinas - Centro x x x x
Campinas - Taquaral + x x x x x x x x x
Campinas - V.Uniao x x x x x x x x
Jundiaí x x x x x x x x + +
5 Limeira x x x x x x x x x x
Paulínia x x x x x x x x x x x
Paulínia - Sta Terezinha x x x x x x x x x x
Piracicaba x x x x x x x x + +
Rio Claro x x x x x x x x x
S. Gertrudes x x x x x x x + +
Cubatão - Centro + x x x x x x x x x x x
Cubatão - Vila Parisi x x x x x
7 Cubatão - Vale Mogi x x x x x x x x x
Santos x x x x x x x x
Santos Ponta da Praia x x x x x x x x x x x
Sorocaba + x x x x x x x
10
Tatuí + x x x x x x x x x
4 Ribeirão Preto-Centro x x x x x x x x x x x
Araraquara + x x x x x x x +
13 Bauru + x x x x x x x x x
Jaú + x x x x x x x
3 São Sebastião x x x x x x x x x
Catanduva + x x x x x x x x x
15
S.José do Rio Preto x x x x x x x x x x
19 Araçatuba + x x x x x x x x
21 Marília + x x x x x x x x x
22 Presidente Prudente + x x x x x x x x x
Total de Monitores do Interior e Litoral - Atual 14 32 7 25 3 30 4 1 33 33 33 33 23 23 3
Total de Monitores do Interior e Litoral - Proposto 26 32 7 25 3 30 4 1 33 33 33 33 26 28 3

MP2,5 - Partículas inaláveis finas UR - Umidade relativa do ar


MP10 - Partículas inaláveis T - Temperatura do ar
SO2 - Dióxido de enxofre VV - Velocidade do vento (x) - Monitores existentes
NOX - Óxidos de nitrogênio (NO e NO2) DV - Direção do vento (+) - Monitores novos
CO - Monóxido de carbono P - Pressão atmosférica
O3 - Ozônio RAD - Radiação total e ultra-violeta
BTEX - Benzeno, tolueno, etil-benzeno, xileno SODAR - Perfilador vertical do vento (radar acústico)
ERT - Compostos de enxofre reduzido total

8
Mapa 2 – Configuração atual e proposta da rede automática – Interior e Litoral

9
6.2 REDE MANUAL

6.2.1 Região Metropolitana de São Paulo


As configurações propostas para a rede de monitoramento manual da RMSP e do Interior/Litoral
podem ser visualizadas nas Tabelas 3 e 4, respectivamente, sendo que os atuais monitores são
representados por um “x” em preto.
A configuração proposta para a rede de monitoramento da RMSP mantém as atuais estações,
conforme apresentado na Tabelas 3.
A partir de janeiro de 2020 houve alterações no monitoramento de material particulado e de
compostos orgânicos voláteis, sendo em parte transferido das estações do município de São Paulo
para as estações da região do Grande ABC e Osasco.
Para a especiação do material particulado e determinação dos COVs foram adotadas as seguintes
premissas:

 Especiação de Material Particulado

- Atualmente os padrões de qualidade do ar se baseiam na concentração mássica, mas os


conhecimentos científicos mostram que os efeitos à saúde também estão ligados à
composição do material particulado. Desta forma, realiza-se a especiação das partículas
inaláveis finas (MP2,5), com a determinação de 15 parâmetros, a saber:
Ni/As/Cd/Pb/V/Cr/Fe/Ca/Al/Si/ Carbono Orgânico/Carbono Elementar/NO31-/SO42-/Cl1-.

A seleção dos parâmetros baseou-se em critérios de toxicidade e também na possibilidade de


servirem como traçadores de fontes de emissão.
 Compostos Orgânicos Voláteis

- Análise de 15 parâmetros, definidos a partir de considerações a respeito de toxicidade,


potencial de formação de ozônio, além de possibilidade de correlação com fontes de emissão:
BTEX/ formaldeído/ acetaldeido/ 1,3-butadieno/ CCl4/ CHCl3/ tetracloroetileno/ tricloroetileno/
1,2,4 e 1,3,5-TMB/ estireno/ cis e trans dicloropropeno/ metilisobutilcetona/ propeno.
A configuração das 10 estações da rede de monitoramento manual da RMSP é apresentada
na Tabela 3 e no Mapa 3.

10
Tabela 3 – Configuração da Rede Manual de monitoramento da qualidade do ar na RMSP
Especiação
UGRHI ESTAÇÃO MP2 ,5 FMC PTS SO2 COV CO/CE
no MP2,5
Campos Elíseos x x
Cerqueira César x x x x x x
Ibirapuera x
Osasco x x x
Pinheiros x x x
6
Santo André - Capuava x x x x x
São Bernardo – Pauliceia x
São Caetano do Sul x x
Santo Amaro x x x x
Tatuapé x x
Total de Monitores da RMSP 3 5 6 4 1 5 5

MP2,5 Partículas inaláveis finas COV Compostos Orgânicos Voláteis


FMC Fumaça CO/CE Carbono orgânico, carbono elementar
PTS Partículas totais em suspensão
SO2 Dióxido de enxofre (x) amostradores existentes

Mapa 3 – Configuração da rede manual – RMSP

6.2.2 Interior e Litoral


A configuração das 14 estações da rede manual de monitoramento da qualidade do ar no Interior e
Litoral é apresentada na Tabela 4 e no Mapa 4, sendo que os atuais monitores são representados por
um “x” em preto e os novos parâmetros a serem monitorados nas estações existentes são apresentados
com um “+” e em vermelho.
A configuração proposta para as redes de monitoramento do Interior/Litoral inclui o monitoramento de
MP10 na estação São Carlos.

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Tabela 4 – Configuração atual e proposta da Rede Manual de monitoramento da qualidade do
ar no Interior e Litoral
UGRHI ESTAÇÃO MP10 FMC PTS SO2
Cordeirópolis – Módolo x
Jundiaí – Centro x
Paulínia – Bairro Cascata x
5 Paulínia – João Aranha x
Piracicaba – Algodoal x
Salto – Centro x x
Santa Gertrudes - Jd. Luciana x
Cubatão – Vila Parisi x
7
Guarujá-Vicente Carvalho x
Itu – Centro x
10
Sorocaba – Centro x
8 Franca - Cidade Nova x
9 Jaboticabal - Jd. Kennedy x
13 São Carlos – Centro +
Total de Monitores do Interior e Litoral - Atual 6 4 1 3
Total de Monitores do Interior e Litoral - Proposto 7 4 1 3

MP10 Partículas Inaláveis finas (x) amostradores existentes


FMC Fumaça (+) amostrador novo
PTS Partículas Totais em Suspensão
SO2 Dióxido de Enxofre

Mapa 4 – Configuração da rede manual – Interior e Litoral

12
7 CONCLUSÃO
A proposta apresentada procura aprimorar a resposta da rede de monitoramento, tanto em termos de
área atendida quanto em termos de parâmetros monitorados, melhorando o diagnóstico ambiental do
Estado e permitindo, através dos critérios preconizados pelo Decreto Estadual nº 59.113/2013, a
identificação de áreas críticas para o controle da poluição atmosférica.
É contemplada nessa proposta uma maior ênfase no monitoramento de MP2,5, tanto na RMSP quanto
no interior do Estado devido a seus efeitos à saúde. No interior, a proposta prioriza regiões onde já
há indícios de problemas de poluição atmosférica detectados e áreas onde a população já é
significativa e há a presença de fontes potenciais de emissão.
Além do monitoramento de rotina, a CETESB também efetua campanhas para monitoramento de
outros parâmetros de interesse e estudos específicos visando complementar e aprimorar o
diagnóstico ambiental.
Deve-se destacar que esta é apenas uma proposta orientativa para o planejamento da rede de
avaliação da qualidade do ar, e que as redes de avaliação são dinâmicas e podem ter revisões em
função de uma série de fatores, como: a identificação de novas necessidades de monitoramento, a
alteração do perfil das fontes de emissão de poluentes, da dinâmica urbana, das novas tecnologias
de controle das fontes de emissão, da alteração das tecnologias de medição, de estudos
científicos indicando a necessidade de medição de novos parâmetros, entre outros.

Finalmente, é importante considerar que a efetivação desta proposta depende de viabilização de


recursos financeiros e humanos para esta implantação e operação. Entretanto, o planejamento
apresentado é importante, pois indica as necessidades atuais para aprimoramento do monitoramento
no Estado de São Paulo e serve como uma diretriz geral para a otimização da rede de avaliação da
qualidade do ar.

8 BIBLIOGRAFIA
CETESB. Proposta de Reestruturação da Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar da
RMSP. São Paulo, 2008.
CETESB. Proposta de Reestruturação da Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar no
Estado de São Paulo – Litoral e Interior. São Paulo, 2010.
CETESB. Planejamento da Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar no Estado de São
Paulo – Proposta Orientativa (em atendimento ao Item 9 do Parágrafo 3º do Artigo 6º do
Decreto Estadual nº 59.113/2013). São Paulo, 2014.
CETESB. Qualidade do Ar no Estado de São Paulo – 2020. São Paulo, 2021. Disponível em:
<https://cetesb.sp.gov.br/ar/publicacoes-relatorios/>. Acesso em: set. 2021.
CETESB. Caracterização da Rede Automática de Monitoramento da Qualidade do Ar.
Disponíveis em: <https://cetesb.sp.gov.br/ar/publicacoes-relatorios/>. Acesso em: set. 2021.
CETESB. Abrangência Espacial das Estações de Monitoramento de Ozônio (referente ao item I
do Artigo 14 do Decreto Estadual n° 59.113/2013). São Paulo, 2014. Disponível em:
<https://cetesb.sp.gov.br/ar/publicacoes-relatorios/>. Acesso em: set. 2021.
CETESB. Plano de Redução de Emissão de Fontes Estacionárias – PREFE 2014. São Paulo,
2014. Disponível em: <https://cetesb.sp.gov.br/ar/plano-de-reducao-de-emissao-de-fontes-
estacionarias-prefe/>. Acesso em: set. 2021.
EUA. CFR - Code of Federal Regulation. Network Design Criteria for Ambient Air Quality Monitoring.
Title 40, Appendix D to Part 58.
EUA. Nebraska Department of Environmental Quality. Technical Basis for a TRS Ambient Air.
EUROPA. European Parliament; Council of the European Union. Directiva 2008/50/CE do Parlamento
Europeu e do Conselho, de 21 de Maio de 2008, relativa à qualidade do ar ambiente e a um ar mais
limpo na Europa. Edição em Português. Jornal Oficial da União Europeia, L 152, 16.06.2008, p.1-
13
44. Disponível em: < https://eur-lex.europa.eu/legal-
content/PT/TXT/?uri=uriserv%3AOJ.L_.2008.152.01.0001.01.POR&toc=OJ%3AL%3A2008%3A152%
3ATOC>. Acesso em: set. 2021.
FIERRO, M. A. Adverse health effects of exposure to ambient carbon monoxide. The University
of Arizona, College of Public Health.
MURAMOTO, C.A., LOPES, C.F.F., LACAVA, C.I.V. – Study of Tropospheric Ozone in São Paulo
Metropolitan Region. I n : A&WMA´s 96th Annual Conference & Exhibition Energy, Economic and
Global Challenges. San Diego/USA, June 2003. Paper # 69894.
SÃO PAULO (Estado). Decreto n° 59.113, de 23 de abril de 2013. Estabelece novos padrões de
qualidade do ar e dá providências correlatas. Com retificações posteriores. Disponível em:
<https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/2013/decreto-59113-23.04.2013.html>.
Acesso em: set. 2021.
USEPA. Ambient Air Quality Monitoring Program Quality System Development. Quality Assurance
Handbook for Air Pollution Measurement Systems. Vol. II, Part 1, August 1998.
WHO. World Health Organization. Guidelines for Concentration and Exposure Response
Measurement of Fine and Ultrafine Particulate Matter for Use in Epidemiological Studies. 2002.
Disponível em: <https://publications.europa.eu/en/publication-detail/-/publication/1753977c-5f1e-
49d0-8679-3b225801eb57/language-em>. Acesso em: set. 2021.
WHO. World Health Organization. WHO Air Quality Guidelines Global Update 2005. Report on a
working group meeting, Bonn/Germany, 18-20 october 2005, 2005. Disponível em:
<http://www.euro.who.int/__data/assets/pdf_file/0008/147851/E87950.pdf>. Acesso em: set. 2021.
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WHO/SDE/PHE/OEH/06.02. Disponível em:
<http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/69477/1/WHO_SDE_PHE_OEH_06.02_eng.pdf>. Acesso
em: set. 2021.

9 EQUIPE DE TRABALHO
EQQ – Divisão de Qualidade do Ar
EQQA – Setor de Amostragem e Análise do Ar
EQQM – Setor de Meteorologia
EQQT – Setor de Telemetria

10 ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO:
Met. Dirce Maria Pellegatti Franco - EQQM
Tec. Elet. Daniel Silveira Lopes – EQQT
Engº. Almir Oliveira da Silva – EQQT
Quím. Cristiane F. Fernandes Lopes– EQQA
Quím. Maria Lucia Gonçalves Guardani – EQQ (Coordenação)
Est. Rosana Curilov – EQQM
Fís. Thiago De Russi Collela – EQQM

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